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    Carta aberta

    Dilogo e Ao Aluno1

    SALMOSVIVOS

    Vamosiniciarosegundotrimestreejcomeamosanosconhe-cerumpoucomelhor.NossarevistaumaportaparadialogarmossobreavontadedeDeus,nossotempo,avidanaadolescncia.

    Estudaremos sobre o livro de Salmos e, por mais distante,temporalmente,queosescritosestejamdens,suaproximidadenas relaescomocotidianoofazprofundamentevivo.Ento,entremosemcontatodiretocomaspoesias,oraesecanesquecompemestegrande livroedesvendemosrealidades toprximasdensnasliesqueseseguem.

    NaDivisodeCrescimentoCristo(DCC),deparamoscomte-masbematuaiseque,muitasvezes,fazempartedanossabatalhadiria.Aproveiteaoportunidadeparareetireencontrarrespostaseparaasquestesdestenossotempo.

    Nossa revista vem passando por transformaes para caraindamaisprximadevocedaquiloqueoSenhornosquerfa-lar.Aproveiteesteoportunidade,desfrutedetodasasseesdaDilogoeAoedsuaopinio,crticaesugesto.Queremosacertar,porisso,estamosabertosparaodilogo.

    Tenhamosum trimestreabenoadoeenriquecedor.Escrevanoscontandocomoestindootrimestre.

    Umabrao.

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    2 Dilogo e Ao Aluno

    Dilogoeao

    ISSN1984-8595

    LiteraturaBatista

    AnoLXXXIIIN334

    DilogoeAoalunoumarevistadestinada

    aadolescentes(12a17anos),contendolies

    paraaEscolaBblicaDominical eestudospara

    aUniodeadolescentes(DivisodeCresci-

    mentoCristo),passatemposbblicoseoutras

    matriasquefavorecemocrescimentodo

    adolescentenasmaisdiferentesreas

    Todososdireitosreservados.

    Copyright2015daJuntadeEducao

    ReligiosaePublicaesdaConveno

    BatistaBrasileira

    Proibidaareproduodestetextototalou

    parcialporquaisquermeios(mecnicos,

    eletrnicos,fotogrcos,gravao,estocagem

    embancodedadosetc.),anoserembreves

    citaes,comexplcitainformaodafont

    e

    Publicadocomautorizao

    porConvicoEditora

    CNPJ(MF):08.714.454/0001-36

    Endereos

    CaixaPostal,13333CEP:20270-972

    RiodeJaneiro,RJ

    TelegrcoBATISTAS

    [email protected]

    Editor

    ScratesOliveiradeSouza

    CoordenaoEditorial

    SolangeCardosodeAbreudAlmeida

    (RP/16897)

    Redao

    CarlosDanieldeCampos

    ProduoEditorial

    OliverarteLucas

    ProduoeDistribuio

    ConvicoEditora

    Tel.:(21)2157-5567

    RuaJosHigino,416Prdio16

    Sala21Andar

    TijucaRiodeJaneiro,RJ

    CEP20510-412

    [email protected]

    Expediente

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    4 Dilogo e Ao Aluno

    Soltando o verbo

    Neste espao, voc tem a chance de dizer para o Brasil o que pen-sa. Adolescentes, como voc, iro reetir sobre o que voc diz e emitir,tambm, a sua opinio. Querido adolescente, envie sua carta para: CaixaPostal 13333, Rio de Janeiro, RJ CEP 20270-972 ou seu e-mail [email protected]

    Oie, graa e paz, meu nome Bruna Moura eu sou adolescente da PIB (Pri-meira Igreja Batista) de Campo-Maior, PI e me sinto muito feliz em est es-

    crevendo paa vocs, e eu gostaria de dizer que eu amo de corao as lies daDialogo e ao que chegam em nossas igrejas. Esta a minha turma.

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    Reflexo

    Dize-me comquem andas

    Pois onde estiver o cadver, ali

    os abutres tambm se ajuntaro

    (Mt 24.28)

    Vamos comear nossa conversacom uma histria.

    Conta uma lenda que alguns ju-deus, muito zelosos no cumprimen-to da lei, encontraram, casualmen-te, num bosque um lhote de uma

    ave desconhecida.No sabendo o que fazer com

    ela e, depois de acaloradas discus-

    ses sobre o inesperado achado,resolvem, nalmente, levar a ave,ainda implume, ao rabino da co-munidade a m de que ele des-zesse a dvida que pairava entre

    eles, isto , se a ave esquisita de-veria ser considerada limpa ouimpura (Lv 10.10).

    O rabino, atnito, aps algu-mas consideraes, tambm noconseguiu determinar a que classepertencia tal ave, aconselhando,contudo, a seus proslitos que acolocassem no telhado de sua casa,

    como um meio de vericar a que

    tipo de aves ela se associaria. Depoisdessa providncia, todos passarama observar distncia a conduta daavezinha.

    Decorrido certo tempo, os piospungentes da ave atraram algunscorvos dos arredores, que dela seacercaram, mostrando sinais evi-dentes de carinho e proteo.

    Diante do episdio, o rabinochegou concluso de que a ave

    encontrada por seus escrupulososcorreligionrios deveria ser consi-derada imunda eis que os corvosque a ela se incorporaram eram avesclassicadas como imundas.

    Moral da histria? Nem precisadizer porque voc um adolescenteesperto, com uns 12 a 18 anos de es-

    trada j vividos. Entretanto, pra nodeixar nossa conversa no ar, querodestacar alguns ensinos que consi-dero bem interessantes para a vidade todos ns (criana, adolescentes,

    jovens, adultos e da terceira idade).

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    Clarence E. Macartney

    Cuidado com a aparncia inocente de determinados fatos ou pessoas.

    Devemos trazer pra dentro da nossa vida e desfrutar da nossaintimidade aqueles que j demonstraram seu carter. No se pode

    arriscar nem brincar com o perigo.

    Nem todo achado o tesouro que estvamos procurando. Pode serum entrave em nossa vida.

    Mais cedo ou mais tarde, as mscaras que muitos carregam voescorregando do rosto e acabam mostrando quem so na sua essncia.

    Assim, mais sensato e prudente submenter prova os que faro parteda nossa vida.

    As companhias so o reflexo de ns mesmos e ns refletimos, tambm,o que somos pelas nossas escolhas. Escolher a dedo com quemandamos torna-se decisivo para a nossa segurana no presente

    e no futuro.

    Fazer sempre esta pergunta: posso ajudar o meu amigo e minha amigaa ser cada vez melhor?

    Estou crescendo como pessoa na companhia dos meus amigos?

    Jesus escolheria estes mesmos amigos para cear com ele?

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    Para pensar

    Como passar o diacom Deus

    Sono Controle o tempo do seusono apropriadamente, de modoque voc no desperdice as pre-ciosas horas da manh preguiosa-mente em sua cama. O tempo do

    seu sono deve ser determinado pelasua sade e labor, e no pelo prazer

    da preguia.

    Primeiros pensamentos Diri-ja a Deus os seus primeiros pen-samentos ao acordar, eleve a ele ocorao com reverncia e gratido

    pelo descanso desfrutado durantea noite e cone a ele no dia que

    inicia. Familiarize-se to consis-

    tentemente com isto, at que asua conscincia venha a acus-loquando pensamentos ordinriosqueiram insurgir em primeiro lu-gar. Pense na misericrdia de uma

    noite de descanso. Pense tambmem quantas almas foram separa-das dos seus corpos nesta noite,aterrorizadas por terem que seapresentar diante de Deus, e emquo rapidamente os dias e noitesesto passando. Quo rapidamen-

    te a sua ltima noite e dia viro!Considere o que est faltando nopreparo da sua alma para tal mo-mento e busque isso sem demora.

    Orao Acostume-se a orarsozinho antes da orao coletivaem famlia. Se possvel, que istoseja feito antes de qualquer outraocupao.

    Culto familiar Realize o cultofamiliar consistentemente e em umahora em que mais provvel que afamlia no sofra interrupes.

    Portanto, quer comais, quer bebais, ou faais outra coisa qualquer, fazei

    tudo para a glria de Deus (1Co 10.30)

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    6 Voc poder esperar bn-os da parte de Deus e provisesconfortveis para voc e para a suafamlia.

    7 Isto tambm pode exercitaro seu corpo, o que poder habilit-lo mais para o servio da alma.

    Tentaes e coisas que cor-

    rompem Esteja perfeitamente fa-miliarizado com as tentaes e coi-

    sas que tendem a corromper voc,e seja vigilante o dia todo contraisso. Voc deve estar alerta espe-cialmente para as tentaes quetm se mostrado mais perigosase cuja presena ou emprego sejaminevitveis. Esteja alerta contra os

    pecados mestres da incredulidade:hipocrisia, autossucincia, orgu-lho, agradar a carne e o prazer ex-cessivo nas coisas terrenas. Tenhacuidado para no se deixar atrairpara uma mente mundana, e paraos cuidados excessivos ou desejoscobiosos pela abastana, sob a

    pretenso de serem diligentes noseu trabalho.

    Se tiver que negociar com ou-tras pessoas, tenha cuidado con-tra o egosmo ou qualquer coisa quese assemelhe injustia ou falta decaridade. Ao lidar com as pessoas,

    esteja alerta para no usar de pala-vras vs e desocupadas. Seja vigilan-te tambm com relao s pessoasque tentam voc ira (ou a qualquertipo de pecado). Mantenha a mods-tia e a clareza no falar que as leis da

    pureza requerem. Se tiver que con-viver com bajuladores, seja vigilantepara no se deixar inchar de orgulho.

    Se tiver de conviver com pes-soas que desprezam ou injuriem

    voc, resista contra a impacincia eo orgulho vingativo.

    No incio, estas coisas seromuito difceis, enquanto o pecadofor forte em voc. Mas to logo tiveradquirido profunda compreensodo perigoso veneno de qualquer

    destes pecados, o seu corao irpronta e facilmente evit-los.

    Meditao Quando estiver so-zinho nas suas ocupaes, apren-da a remir o tempo em meditaesprticas e bencas. Medite na in-nita bondade e perfeies de Deus,

    em Cristo e na obra da redeno,nos cus e em quo indigno de irpara l e em como voc merece amisria eterna do inferno.

    Remindo o tempo Valorize oseu tempo. Seja mais cuidadoso em

    No realize nenhumaatividade que nopossa consideraragradvel a Deus,

    e que no possaverdadeiramenteafrmar que Deus

    a aprova

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    No faa pouco caso das suasfalhas habituais, mas confesse-ase esforce-se diariamente contraelas, tendo cuidado para no agra-v-las pela falta de arrependimento

    e pelo descaso.

    Relacionamentos Atente dia-riamente para os deveres especiaisrelativos aos vrios relacionamen-tos seus, seja na condio de lho,

    irmo, estudante, cidado. Lembre-se que cada relao tem seus de-

    veres especiais e seus proveitosda realizao de algum bem. Deusrequer de voc delidade nesses

    relacionamentos, bem como emquaisquer outros deveres.

    Ao fnal do dia Antes de dor-

    mir, sbio e necessrio relembraras nossas atitudes e misericrdiasrecebidas durante o dia que termi-na, de maneira que seja agradeci-do por todas as misericrdias re-cebidas e humilhado por todos ospecados cometidos.

    Isto necessrio a m de que

    voc possa renovar o arrependi-mento bem como ser mais resolutona obedincia a m de que exami-ne a si mesmo, para ver se a sua

    alma progrediu ou piorou, para verse o pecado foi diminudo e a gra-a aumentada; e para avaliar sevoc est mais preparado para osofrimento, para a morte e para eeternidade.

    CONCLUSOQue estas instrues sejam gra-

    vadas na sua mente e se tornemprtica diria na sua vida. Se vocobservar sinceramente estas instru-es, elas conduziro voc santida-de, fruticao, tranquilidade na

    vida e, certamente, a uma vida feliz.

    Richard Baxter(1615-1691)E texto do autor ingls que viveu em

    Londres no sculo XVII. Foi uma dasmaiores guras do protestantismo da

    Inglaterra

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    Lazer

    Caa-palavrasAleluia! Louvai a Deus no seu santurio; louvai-o no rmamento, obra

    do seu poder! Louvai-o por seus atos poderosos; louvai-o segundo a exce-lncia da sua grandeza! Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com salt-rios e harpas! Louvai-o com danas e tamborins; louvai-o com instrumentos

    de cordas e com autas! Louvai-o com cmbalos sonoros; louvai-o com cm-

    balos retumbantes! Todo ser que respira louve o SENHOR. Aleluia!Quando nos referimos aos salmos, logo os associamos adorao, lou-

    vor e orao. Por isso, vamos encontrar dez palavras que fazem refernciaao livro e aos estudos deste trimestre.

    P Z S A L T E R I O C

    A M R R R K O J H M A

    L L R A V U O L B Z M

    A T W H I K N Q J I I

    V L U E X W E Z C V N

    R U A V O U S M K O H

    A Z D T R V W T O L O

    U P E R D A O P Q P U

    B U R K O I J V K M B

    J B A E X S B C O E K

    J L R I C A T O G X S

    H A R P A L D M I E C

    W L V U C V I A M Z A

    N T R A R O D A N X M

    R E O N N D Y N T C LO X M O S O H H R D A

    A L E G R I A E I T O

    Respostas:ADORARALEGRIACAMINHODANAHARPALOUVARLUZPALAVRAPERDAO

    SALTERIO

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    Abertura do trimestre EBD

    Salmos vivos

    ObjetivosEntender o valor dos salmos, seu contedo atual e aplic-lo vida crist nos

    dias atuais. Incentivar o adolescente a desfrutar a alegria da presena de Deus, o regozijoda comunho com ele, o blsamo do perdo divino e a viver uma vida de adorao elouvor.

    Estudos da EBD

    EBD 1 Caminhos e companhias

    EBD 2 Deus e os meus problemasEBD 3 Alegria isso a

    EBD 4 Sede de Deus

    EBD 5 A dor do pecado e a alegria do perdo

    EBD 6 Fortaleza indestrutvel

    EBD 7 Deus nos faz cantar

    EBD 8 tempo de louvar

    EBD 9 Muito mais que palavras

    EBD 10 A palavra que liberta

    EBD 11 Luz no nal do tnel

    EBD 12 Diminuir para crescer

    EBD 13 De mos dadas

    Autor das lies

    Neste trimestre, temos a oportunidade de estudar Salmos vivos pela viso do Pr.Cleinton R. R. Souza, formado em Teologia pelo Seminrio Teolgico Batista do Suldo Brasil. Ele socilogo e mestre em Sociologia e Direito pela Universidade FederalFluminense. pastor-colaborador da Segunda Igreja Batista em Mag, RJ e da CCC Comunidade Crist de Cuiab, MT.

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    Voc, com certeza,j deveterouvidoafraseDependendodocaminho,encontraremosde-terminadascompanhias;depen-dendodascompanhias,traare-mosdeterminadoscaminhos.

    OSalmo1,quetidocomoum Salmo de sabedoria as-sim como todo o livro de Pro-vrbiosddicassimples,masmuitoprofundas,paraqueeuevocconsigamosalcanaraqui-loqueosonhodetodosquequeremviverbem;afelicidade.

    EBD1

    Leituras dirias

    Segunda Provrbios 3Tera Salmo 2

    Quarta Filipenses 3

    Quinta Josu 24.19-28Sexta Jeremias 17.1-17Sbado Hebreus 12.1-6

    Domingo Salmo 1

    Caminhos ecompanhias

    (Texto bblico: Salmo 1)

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    Ter dois caminhos diante dosolhos algo que acontece a todosem vrios momentos da vida. A esco-lha, portanto, algo que lhe acompa-nhar sempre, queira voc ou no. O

    importante, ento, escolher bem ealcanar essa tal felicidade. E issoque voc aprender com o Salmo 1.

    A FELICIDADE ABRE OLIVRO DE SALMOS

    O professor Derek Kidner, umgrande estudioso dos salmos, dizque esse primeiro funciona comoum porteiro el de todo o saltrio

    Conjunto do livro de Salmos. Paraesse estudioso, o Salmo 1 tem afuno de confrontar aqueles quequerem participar da congregao

    dos justos (v. 5) com a nica esco-lha bsica que d realidade ado-rao, com a verdade divina (v. 2)e com o juzo nal (v. 5,6). Assim,

    podemos dizer que estamos diantede um salmo de vida ou de morte.

    O caminho da vida aquele que

    conduz verdadeira felicidade, ne-gando o caminho de morte, que sconduz ao juzo. Para ser feliz, vocprecisar caminhar rme, seguindo

    a Lei do Senhor (v. 2), e sem dimi-nuir a velocidade, pois isso pode-r lhe roubar a felicidade. Para serfeliz, o salmista defende que voc

    no deve vacilar durante a cami-nhada, e voc deve ter notado queesse vacilo tem ligao direta coma velocidade que usamos para pas-sar perto do que poder nos des-viar dos caminhos da Lei do Senhor.

    OS TRS ESTGIOSDA QUEDA

    O texto fala que feliz aquele queno anda no conselho dos mpios

    est ainda caminhando nem se de-tm no caminho dos pecadores pa-rou de caminhar nem se assenta naroda dos escarnecedores sentou-se e comeou a compartilhar.

    Atentar para essa diminuio develocidade, na caminhada na Lei do

    Senhor, importante, pois sempreteremos coisas e pessoas que noschamaro a ateno, no ?

    E ns falhamos; eu e voc ain-da somos pecadores e poderemosser seduzidos pelo que os nossosolhos enxergarem e pelo que osnossos ouvidos ouvirem. Tambm,

    pode ser que paremos, vez por ou-tra, com o argumento; no faoparte, s olho.

    E, com concesses graduais eperda do foco no Caminho,podere-mos perder a felicidade, assentan-do-nos e fazendo parte da roda dosescarnecedores, que so os peca-dores mais distantes do arrependi-mento, pois zombam do Senhor (Pv3.34).

    UMA COMPARAOINSPIRADORA

    O oposto disso tudo o cami-nho da felicidade meditar naLei do Senhor.A Palavra de Deusse ope aos conselhos dos mpios, seduo de um mundo pecadore zombaria dos que escarne-

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    quase nada, exceto palhas, que ovento levar ou o fogo queimar. a imagem daquele que escarnecede Deus; homem leviano e atrevido,como diz Juzes 9.

    Essas pessoas so compara-das palha, porque no ato de jo-eirar peneirar os cereais, jogan-do-os para o alto, a m de que o

    vento leve a palha e s caiam osgros elas sero lanadas fora,longe da congregao dos justos o povo de Deus.

    No dia do julgamento, essaspessoas no tero argumentos,pois zombaram do Deus nico,

    aquele que lhes poderia dar umlugar no povo dele.

    PARA REFLETIR

    Ser que alguns conselhos eideias propagadas como verda-des tm conseguido tirar voc dofoco?

    O que voc v e o que voc ouvetem substitudo os conselhos bbli-cos e a Bblia em seu viver?

    Existe alguma prtica na suavida que no digna de um segui-dor de Jesus? Da congregao dos

    justos?

    cem dos caminhos do Senhor (Sl2). Lembre-se que esse meditar mais do que conhecer; preocu-par-se com, identicar-se com,como quer o termo no original.

    A comparao que o salmistafaz da pessoa feliz com uma r-vore plantada junto s correntes deguas lembre-se que o ambientede vida do salmista, provavelmen-te, era um lugar bastante rido, eonde as correntes de guas simbo-lizavam a bno e a vida.

    O autor do Salmo diz que essarvore a pessoa que anda e me-dita na Lei do Senhor d o seufruto no tempo certo, isto , semacidentes de percurso. Ele diz,tambm, que sua folhagem nomurcha,o que no quer dizer que

    tal rvore viva de forma indepen-dente das estaes, mas que calivre dos danos das secas e daspragas, que atacam quase sem-pre.

    Pensando em uma comparaoentre uma rvore frutfera e um ar-busto do deserto (Jr 17.6-8), voc

    poder perceber o caminho da con-denao e infelicidade como o deuma rvore sem razes profundas,distante das guas, e produtora de

    No se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita neledia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo

    quanto nele est escrito; porque ento irs prosperar o teucaminho, e sers bem-sucedido Josu 1.8

    Para guardar no corao

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    Leituras dirias

    EBD2

    Aocontrriodoquevocdeveestarouvindo

    por a, dapartedemuitasnovas igrejas,a vidacristumavidaque,tambm, experimentapro-

    blemas. Seassimnofosse,Jesusnoteriadito

    aosseusdiscpulosnomundotereisafies,no

    mesmo?Aquesto,ento, noterproblemas,

    mascomolidarcomelesecomosolucion-los.

    Segunda Salmo 27.1-3Tera Salmo 27.4-6

    Quarta Salmo 27.7-14

    Quinta Salmo 28.1-5Sexta Salmo 28.6-9

    Sbado Salmo 25.15-22Domingo Salmo 23

    Deus e os meus problemas(Salmo 27)

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    18 Dilogo e Ao Aluno

    O Salmo 27, que atribudo aorei Davi, fala sobre a proteo deDeus aos que passam por diculda-des, fala, tambm, sobre a alegriada Casa do Senhore sobre a lealda-

    de e a conana daqueles que es-peram nele.

    A LUZ QUE VENCEO MEDO

    O medo um daqueles problemas

    que fazem parte da vida de todo serhumano. Alguns tm medo de coisasque, para outros, parecem to simples,mas cada um sabe o medo que tem.

    Curiosamente, o medo est qua-se sempre ligado ao desconhecido,ao obscuro, ao que estno escuro.Mas, o Salmo 27 comea usando a

    luz como gura de linguagem, e issopara representar o que positivo,como a verdade, a bondade e a ale-gria. essa mesma luz, apresen-tada no incio do Salmo, que podenos ajudar na luta contra o medo econtra as foras do mal.

    Embora o versculo 2 apresente

    o inimigo como uma alcateia de lo-bos, voc no tem como negar que,saber que esse inimigo quem tro-pear e cair,traz uma certa segu-rana, j no incio do salmo, certo?Ainda assim, as ameaas apresen-tadas no versculo 3 nos tocam

    seriamente, fazendo lembrar as si-tuaes de Davi em 1Samuel 23 eEliseu em 2Reis 6.

    Diferente desses momentos deescurido o mostrado em xodo14, onde o Senhor Deus no era

    apenas a luz que iluminava o ca-minho, mas tambm uma barreiraprotetora contra os inimigos.

    A CASA DO SENHOR

    O REFGIO

    Do versculo 4-6 podemos en-contrar o salmista chegando a umlugar seguro em relao ao medo e ameaa do mal: a Casa do Senhor.Ao contrrio do que se pode pen-

    sar, no se trata de uma ambiosacerdotal em estar no templo,masde uma genuna vontade do salmis-ta em meditar e contemplar o Deusdo refgio, naquilo que a essn-cia da adorao. Note que h umdesejo profundo do salmista quan-do diz: uma coisa pedi e a buscarei.

    O termo que indica o local daadorao pode ser traduzido comouma residncia divina ou real,mas, longe de estar ligado cons-truo em si, tal termo quer signi-car a Casa do Senhor,lugar ondese pode ach-lo como um Deuspessoal, que quer mesmo um con-

    tato direto com seus adoradores.O versculo 5 traz, ainda, mais in-timidade para quem quer estar notemplo, pois o trata com termosque podem ser traduzidos comorecndito, caverna lugar ntimode um palcio onde se pode fugir

    e se esconder do mal. J no vers-culo 6, aparece o termo tabern-culo,signicando um local de pro-teo para um hspede especial.A rochacitada aqui, provavelmen-te, faz meno aos refgios de

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    ESPERANDO E CRENDOEM VEREDAS PLANAS

    O salmista completa seu textopedindo por veredas mais planas.

    No entanto, o termo original nosignica que ele quer uma vida

    mansa, mas que ele busca um pro-gresso certo; aquilo que direito ereto, em termos morais.

    O versculo 13 traz o reconhe-cimento de que sem o Senhor pe-receramos certamente com todosos problemas e maldades dessemundo, mas o ltimo versculo traz

    o salmista dirigindo-se diretamente note o singular teuusado aqui a uma pessoa, que pode ser eu ouvoc, com nossas diculdades. Ou

    pode ser, ainda, uma resposta dire-

    ta do Senhor, um orculo de Deus.Seja como for, a certeza de quevale a pena esperar nele.

    PARA REFLETIR

    Nos momentos de total escuridoe pecado, voc se lembra da Luz?

    Se voc pudesse pedir s umacoisa, seria estar na presena deDeus?

    Como voc tem retribudo a umamor que supera o de uma meque amamenta?

    Davi nas montanhas, fugindo dosproblemas e perigos. Mas o me-lhor que se pode tirar disso tudo que, ao contrrio de se fecharem casa, afastando-se da igreja,

    a casa de Deus o espao maisadequado para se viver tanto mo-mentos bons como momentos dediculdades, sejam quais forem.

    A FACE DO SENHOR ARESPOSTA

    Ao pedido de ajuda, no verscu-lo 7, segue uma resposta do sal-mista que reconhece que a iniciati-va partiu do prprio Deus: quandodisseste buscai o meu rosto, o

    meu corao te disse, buscarei o

    teu rosto, Senhor(v. 8). O que po-

    demos perceber que Deus norequerer o nosso amor sem nosdar o dele. Anal, ns o amamos

    porque ele nos amou primeiro, no assim? E esse amor dele to gran-de que vai alm de onde se esgota oamor humano, uma vez que at umpai e uma me poderiam chegar aabandonar um lho, mas o Senhor

    jamais o faria (v. 10). Mais radicalainda Isaas, que diz que mesmoque uma me que amamenta se

    esquea do lho, o Senhor no se

    esquecer de ns(Is 49.15).

    Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graa, paraque recebamos misericrdia e achemos graa, afim de sermos

    socorridos no momento oportuno Hebreus 4.16

    Para guardar no corao

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    EBD3

    Leituras dirias

    Segunda Isaas 10.15-23Tera Jeremias 27.4-11

    Quarta Salmo 34

    Quinta Romanos 5.1-8Sexta xodo 34.1-9

    Sbado 1Reis 8.22-30Domingo Salmo 33

    Alegria isso a(Texto bblico: Salmo 33)

    NaletradeumadasmaisbelasmsicasdanossaMPB,vocen-contrarasentenatristezanotemm;felicidade,sim.Estafrase,umtantodepressiva,expressaavivnciaemummundocheiodeamar-guras,intercaladasporbrevesmomentosdealegria.Ummundotipi-camentetriste.E,emborasejaatbonitaefaamuitosucessonasnoitesmundoafora,averdadedessaletranosdeveriafazerreetirseriamente,seaconfrontarmoscomaquiloquepodenosdaroutrotipodeesperana.

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    do, tem um m sempre muito rpi-do, pois so apenas passageiros.

    JULGAMENTO OUSALVAO?

    Dos versculos 13 ao 19, o salmoapresenta um domnio divino quefoge da tirania apresentada por muitosreis e lderes que dirigiram povos. Issopor que o domnio de Deus se baseiaem um conhecimento perfeito (v. 13-

    15), em um controle perfeito (v. 16,17) eem um amor perfeito (v. 18,19).A repetio da palavra todos,

    nestes versculos, tem por objeti-vo mostrar uma uniformidade naignorncia e nos preconceitos doshomens e mulheres, contrastan-do-os com o discernimento e os

    conhecimentos sbios de Deus.Em um mundo que apela quase

    sempre para a corrupo e para afora de guerra apresentada, aqui,por exrcitos e cavalos o salmistamostra que at essa fora domi-nada, uma vez que ela s prevalece quando prevalece pelo decretodivino (Is 10.15; Jr 27.4,5).

    AOS QUE ESPERAMNELE

    Mas ns esperamos no Senhor,no ? E isso tudo! S que essa

    esperana no deve ser algo comouma ansiedade desenfreada. Pelocontrrio, a esperana dos que con-am no Senhor deve levar em conta

    que os momentos de tristeza quesero temporrios. uma esperan-

    Para nossa opo, e na contra-mo do pensamento do compositorpopular, encontramos o Salmo 33;um texto que expressa jbilo e ale-grias constantes. E to forte a fe-

    licidade apresentada neste salmo,que o Exultai,na abertura do texto, da mesma raiz que cantos de livra-mento, cantos em voz alta ou atmesmo gritos de alegria.Alm dofervor, porm, encontramos no ver-sculo 3 uma chamada de atenopara tocarmos bem e com alegria,essa a ideia que devemos colocarem prtica em nossos perodos delouvor e adorao.

    A RAZO DO LOUVOR

    Essa alegria, no entanto, no

    algo gratuito e vazio. O salmista, apartir do versculo 4, apresenta asrazes para tal felicidade. O proce-der de Deus, em palavras e obras, reconhecido como algo que sempretraz um resultado positivo e admira-do por todos os que, humildemente,

    o reconhecem. Tanto assim que osalmista, confrontado com a gran-diosidade da criao do Senhor, opercebe no mais como apenas oCriadorde tudo mas, tambm, comoosustentadorde tudo e de todos (v.10-15).

    Alm do mais, o contraste en-

    tre o que as naes pensam e ospensamentos do Senhor, so togritantes que s o que do Senhoratravessar o tempo, deixando snaes lampejos de alegria que,segundo a prpria poesia do mun-

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    22 Dilogo e Ao Aluno

    a tranquila. Anal, para mim e para

    voc o ditado sempre ser:A alegriano tem m; e infelicidade, sim.

    Porm, tal como o autor do Sal-mo 33, importantssimo que essanossa esperana venha na sua for-ma mais acertada e completa; umaesperana pacienciosa (v. 20a), con-ante (v. 20b), eufrica (v. 21a), bem

    informada (v. 21b) e, sobretudo, sem-

    pre focada no Senhor, pois s assimexperimentaremos a nica esperan-

    a que no decepciona jamais,como est dito em Romanos 5.5.

    Esta , pois, a alegria exaltadaque toma conta dos que temem ao

    Senhor; uma alegria que no acaba,

    pois resultado da conana no cui-

    dado de um Deus zeloso e protetor.

    Ao mesmo tempo em que nos

    faz gritar de jbilo, porm, a espe -

    rana no Senhor nos deve, tam-bm, fazer vigiar e orar, pois sem

    a humildade pedida pelo salmis-

    ta no versculo 22, ser imposs-

    vel no sermos contagiados pela

    tristeza de um mundo que jaz no

    maligno. Assim, o que sempre nosalegrar ser saber que disputa-

    mos batalhas j ganhas, pois o

    Senhor dos Exrcitos quem vai

    nossa frente e nos faz cantar bemalto, j que a nossa alegria que

    no ter m!

    PARA REFLETIR

    O que voc pode fazer na pr-

    tica, e j hoje mesmo para conta-

    giar esse mundo depressivo?

    Quando as pessoas olham pra

    voc, enxergam e comentam a dife-rena que deve haver, ou voc em

    nada se diferencia dos outros?

    Como voc poder harmonizar

    uma esperana paciente, eufrica

    conante e bem informada?

    Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as douras, eenviai pores aos que no tm nada preparado para si; porque

    este dia consagrado ao nosso Senhor. Portanto no entristeais,pois a alegria do Senhor a vossa fora Neemias 8.10

    Para guardar no corao

    O que sempre nosalegrar ser saber

    que disputamos

    batalhas j ganhas,pois o Senhordos Exrcitos quemvai nossa frentee nos faz cantar

    bem alto, j que a nossa alegria que

    no ter fm

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    Quiz

    Caa-palavrasOs mandamentos tratam de duas reas bsicas da vida humana; os quatro

    primeiros dizem respeito ao relacionamento com Deus e os seis ltimos ao rela-cionamento entre os seres humanos.

    Encontre as palavras-chave que compem estes mandamentos: adorar,Deus, nome, guardar o sbado, honrar pai e me, no matar, no adulterar,no roubar, testemunho, no cobiar.

    (Educolorir.com)

    N O M E R F P B Q Q P A M

    A R R K O S H M U S T N R

    O E N Z H U B G A L E A B

    C H A K N E J U S B S O I

    O E O W E D C A D D T A X

    B V M U S M K R A K E D O

    I T A V A D E D R R M U R

    S T R D P Q A D W U L S

    A K A I O A K R V J N T O

    R E R S R D O O B N H E X

    B I C A A O G S B T O R C

    W G T L R R I A O S H A T

    V U C V I A M B D P K R C

    H O N R A R P A I E M A E

    O N N D Y N T D L O J Z N

    M O S O H H R O Y Z N G S

    R A B U O R O A N H T E E

    N E L Q I I M V D O A P L

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    54 Dilogo e Ao Aluno

    O nosso crebro

    Curiosidade

    De acordo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlesa, no ipomtraem qaul odrem as lteras de uma plravaa etso.

    A ncia csioa iprotmatne que a piremria e tmlia lteras etejasm no lgaur

    crteo.O rseto pdoe ser uma bguana ttaol, que vco anida pdoe ler sem pobrl-

    mea.Itso poqrue ns no lmeos cdaa ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um

    tdoo.Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que sua mente leia corretamente

    o que est escrito.

    35T3 P3QU3NO T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4

    MO5TR4R COMO NO554 C4B34 CONS3GU3

    F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35!

    R3P4R3 NI55O!

    NO COM3O E5T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45

    N35T4 L1NH4 5U4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O

    COD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, 53M

    PR3C154R P3N54R MU1TO, C3RTO?

    POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O!

    5U4 C4P4C1D4D3 M3R3C3!

    P4R4B3N5!

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    DCC

    Abertura do trimestre

    Unidade 1 Firmes no mundo em crise

    1o Domingo Planejamento do trimestre

    2o Domingo Estudo 1 Uma viso equilibrada do sexo

    3o Domingo Estudo 2 Drogas, nem morto

    4o Domingo Estudo 3 Nem tudo que lcito convm

    4o Domingo Estudo 4 Se beber, no dirija

    Unidade 2 Crises que a famlia enfrenta

    5o

    Domingo Estudo 5 Conito entre geraes6o Domingo Estudo 6 Disciplina, eu quero

    7o Domingo Estudo 7 Meus se separaram, e agora?

    8o Domingo Estudo 8 Me, quero um iphone

    Unidade 3 Seitas do nosso tempo

    9o Domingo Estudo 9 Seitas e heresias: t fora

    10o Domingo Estudo 10 {A velha} nova era, o que tenho a vercom isso?

    12o Domingo Estudo 11 A teologia da prosperidade

    13o Domingo Estudo 12 Testemunhas de Jeov

    Autor dos estudos da DCC

    Os estudos deste trimestre foram preparados pelo Pr. Diego Nunes de Arajo, Rio de

    Janeiro, RJ.

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    56 Dilogo e Ao Aluno

    DCC1

    Uma viso equilibradado sexo

    O que sexo? o relacionamento ntimo entre um homem e uma mu-lher que se amam e desejam experimentar a vida a dois. Acho bacana co-mearmos pelo conceito, pois sem conceituar, tudo valer, tudo ser per-mitido, tudo ser bem-vindo. Quando discutimos qualquer assunto semanalisarmos o sentido original, o signicado presente e a ideia desenvol -vida a respeito do tema durante a histria, perdemos muita informao

    positiva.

    Sabemos todos que nossa von-tade livre no pode ser entendidacomo oportunidade para fazermosaquilo que d na telha. As consequ-

    ncias por nossos atos nos levam alugares sequer imaginados e expe-rincias tristssimas.

    O SEXO X A BBLIA

    Olhando a forma de viver dehoje, vemos que a garotada est

    bem animada quanto ao sexo, nos-sos amigos, colegas, primos etc.Parece tambm que o sexo estmesmo em conito com a Bblia,

    como est proposto acima. Noque esteja realmente, mas pelas

    ideias de sexo que tanto so prega-das. O sexo irresponsvel de umanoite e nada mais est por fora enada tem de compromisso com avida.

    O que mais vemos e somos in-centivados ao sexo casual, a tro-ca de parceiros, as variadas formasde sexo, ao poliamor, nas diversasocasies do dia a dia.

    Paulo vai dizer que o homemvai deixar pai e me e se unir coma mulher para viver a experinciado sexo, mas por meio do casa-mento.

    A ideia que o sexo seja umaviagem prazerosa, por isso, esperea partida da sua casa para viver aexperincia bendita do sexo.

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    SEXO RAPIDINHO

    O sexo casual de experinciasegostas no o sugerido e reco-mendado nesse ensino de Paulo,

    uma vez que o sexo est ligado acompromisso de duas vidas unidaspor laos de amor e lealdade e node aventuras que apenas e, simples-mente apenas, atendem aos nossosdesejos pessoais.

    EU X RELAO SEXUAL

    Quando o assunto, por exemplo, virgindade, h uma grande polmi-ca, e isso acontece por causa de umenfraquecimento de valores caros etradicionais sobre o sexo. Doenassexualmente transmissveis, ensinosdo pai e da me, preparao emo-

    cional so olhados por muitos comopalavras ultrapassadas. A caracters-tica mais presente em nosso tempo a incapacidade de esperar e aguar-dar o momento para tal. Meninos emeninas a cada dia esto tendo aexperincia do sexo de qualquer ma-neira como se fosse algo to simples

    e apenas prazeroso.A nossa gerao para tudo diz:

    nada a ver. Proibies, reexes eanlises de ps e contras so situ-aes que muitos sequer desejam.Pensar antes de executar demons-tra sabedoria. Sexo uma realidadecomo muita outras, que se no sou-

    bermos usar, seremos aniquiladospor ele. Sexo uma beno paratodos, ainda que muitos assim nopensem, no entanto, h tantos queperderam muita coisa porque nosouberam lidar com ele.

    Sabemos todos que o sexo uma realidade bacana para todos,mas no tempo certo! A, sim, tudo

    a ver. Se soubermos viver o tempopara o sexo, ser prazeroso e bomtanto para ns quanto para o outro.

    Sexo comea com conscinciae responsabilidade e no somen-te pelo prazer. A relao envolvemuito mais coisas do que podemosimaginar.

    ENFIM

    Cuidado com o sexo. Ele de-vastador quando mal usado! Cuida-do com as facilidades. Nem sempreelas nos levam a lugares facilmenteretornveis!

    Seja prudente. Voc sempre sairganhando! Seja coerente. Todas asescolhas tm o seu preo! V deva-gar. Quem tem pressa, come cru!

    Nunca se esquea que a ma-neira mais segura para viver a rea-

    A nossa geraopara tudo diz: nadaa ver. Proibies,

    reexes e anlisesde ps e contras so

    situaes que muitossequer desejam.Pensar antes de

    executar demonstrasabedoria

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    58 Dilogo e Ao Aluno

    lidade do sexo quando se vive comparceria, delidade e amor e que

    esse seja o ambiente de todos os ca-samentos, inclusive o seu no futuro.

    Pea sabedoria a Deus paraque voc viva as experincias dosexo com a pessoa que escolheupara passar todos os momentos davida. Existem experincias reserva-das que so somente suas para um

    momento somente seu.Certamente voc sabe bem que

    tem toda a potncia para exercere fazer sexo, mas isso no quer di-zer que seja o momento certo ou ahora para faz-lo. Gosto de ilustrarda seguinte forma: Um carro novoao sair da loja est todo completoe tem toda a potncia e potenciali-dade de sair dali e colocar toda for-a pra funcionar, porm, seu dono,se for um cara esperto e sabedordas coisas, saber que no podersair da loja dando tudo e forando

    seu carro a toda potncia, pois seassim o zer destruir boas peas,

    queimar outras, e por a vai. En-to, o que ele faz? Sai da loja comtodo cuidado, amaciando e testan-do o carro, aconstumando-se com omesmo e fazendo o carro se acostu-mar tambm a uma nova rotina deuso. Essa apenas uma ideia paraque voc possa perceber que ape-

    sar de ter em sua constituio todaa potncia para exercer a vida sexu-al, voc ainda no est preparadopra ela. Esse momento chegar,mas dever ser com o amadureci-mento, com a conscientizao deuma vida plena e satisfatria comalgum muito especial que Deus co-locar na sua vida. E o mais impor-tante, no momento e na hora certa.Mas preciso saber esperar.

    Seja feliz em todos os sentidoscom a pessoa que Deus abenoarcruzando o seu caminho.

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    DCC2

    Drogas, nem morto

    Voc sabe bem que as drogas tm matado muitas pessoas. O pior tem

    matado muitos adolescentes e jovens, devido a sua facilidade de escravizarseus usurios. Na dcada de 60, as drogas tomaram grande proporo. Ouso da herona pelos msicos dos EUA, sobretudo de jazz. Na mesma dca-da, foi a maconha que passou a ser usada principalmente pelos jovens emnosso Brasil. Surgiu tambm nesse momento as drogas que eram chamadasde alucingenos. A mais conhecida era o LSD.

    AS DROGAS DE HOJE

    Hoje, as drogas do momentoso a cocana e o ckack que des-troem a vida das pessoas quea usam. Drogas que sustentamo crime e os bandidos, que aca-

    bam com famlias estruturadas earrunam a vida das pessoas. Te-mos ainda outras drogas, como ocigarro e o lcool, chamadas dedrogas lcitas. Temos vrios casosde relacionamentos desfeitos porcausa do lcito. Pessoas que tro-cam o dia pela noite em bares e

    boates usando as drogas lcitas.Outras, que deixam de trazer o ali-mento pra dentro de casa a m de

    alimentar seus vcios. So lcitas,mas viciam, prejudicam e matamaos poucos. Basta para muitos o

    primeiro trago ou o primeiro copo.Cuidado, muito cuidado.

    As drogas lcitas so substnciasque podem ser produzidas, comer-cializadas e consumidas sem pro-blema algum. Apesar de trazeremprejuzos aos rgos do corpo soliberadas por lei e aceitas pela so-ciedade. considerada droga lcitaqualquer substncia que contenhalcool, nicotina, cafena, medicamen-tos sem prescrio mdica, anorex-genos, anabolizantes e outros.

    So drogas ilcitas: maconha, co-cana, crack, ecstasy, LSD, inalantes,

    herona, barbitricos, morna, skank,ch de cogumelo, anfetaminas, clo-rofrmio, pio e outras.

    Dentre as consequncias que asdrogas ilcitas trazem pode-se darnfase violncia gerada por elas

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    em todas as fases de produo ato consumidor nal. As demais con-sequncias so: arritmia cardaca,trombose, AVC, necrose cerebral, in-sucincia renal e cardaca, depres-

    so, disforia, alteraes nas funesmotoras, perda de memria, disfun-es no sistema reprodutor e respi-ratrio, cncer, espinhas, convulses,desidratao, nuseas e exausto.

    O Brasil um mercado consumidorcrescente de anfetaminas e ecstasy, aschamadas drogas sintticas, Segundodocumento da ONU, o Brasil hoje j opas que mais consome ecstasy dentreas naes do Cone Sul.

    POR QUE VAMOSS DROGAS?

    As drogas para muitos se torna-ram uma espcie de fuga da reali-dade vivida e experimentada. Mui-tos adolescentes e jovens procuramas drogas porque desejam esque-cer as lutas que enfrentam; outrosdesejam esquecer as perdas, as

    desiluses amorosas, as decepescom pessoas que andavam lado alado, abandonos, abusos na infn-cia etc.

    Para esses, as drogas se torna-ram a soluo para os problemas,o consolo para as lutas e perdas, oremdio para os desencontros exis-

    tenciais. As drogas nunca aparecemquando estamos bem conosco mes-mo, com o outro e com Deus. Elasganham mais e mais espao quando

    julgamos estar em falta de algo oude algum.

    AS DROGAS E A BBLIA

    A sugesto bblica nos afastar-mos das drogas. Paulo disse: Por-tanto, no deixem que o pecadodomine o corpo mortal de vocs efaa com que vocs obedeam aosdesejos pecaminosos da natureza

    humana (Rm 6.12).

    Quem usa drogas no domina oseu prprio corpo, mas dominado

    por ela. As drogas so uma droga.Suas consequncias completamen-te autodestrutivas. No h ningumque tenha sada ileso das drogas eque no tenha experimentado s-rios problemas.

    Muitos adolescentese jovens procuramas drogas porque

    desejam esquecer aslutas que enfrentam;outros desejam

    esquecer as perdas,as desilusesamorosas, as

    decepes compessoas que

    andavam lado alado, abandonos,

    abusos na

    infncia

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    No podemos ser dominadospor algo menor que ns. Da mesmaforma que dizemos no a outrascoisas que julgamos inconvenien-

    tes, devemos tambm dizer no sdrogas e sim a tudo aquilo que edi-ca e liberta.

    Somos animais racionais, o quesignica que podemos domar nos-so corpo e inclinaes. Se formos

    dominados por nossos desejos e

    vontades, seremos facilmente des-trudos pelas propostas que nossaprpria mente produz em algunsmomentos difceis.

    urgente a necessidade de dis-tanciarmos da drogas cada vez mais,

    ainda que seja para experimentar.Nem tudo que nos oferecem bome produz equilbrio. Existem pesso-as extremamente viciadas que um

    dia foram convidadas a experimen-tar. Se arrependem amargamente,mas agora tarde. Precisam lutarcom esse vcio degradante.

    DECIDA FUGIR DASDROGAS

    O poder de Jesus nos liberta dasdrogas e dos desejos. Decida se dis-tanciar a cada dia dos que usam parano ser tentado, e da prpria drogaem si. Quem anda com porco, farelo

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    62 Dilogo e Ao Aluno

    come. Cuidado com a proximidadedas drogas. Com fogo, geralmenteno se brinca. As drogas, sejam elasquais forem, mexem com o nosso sis-tema nervoso central, atacam nossos

    sentidos e, por causa disso, depoisnos resta chorar.

    H muitos que j decidiram lar-gar, no entanto, falta-lhes fora.Mantenha distncia de qualquertipo de drogas, sejam lcitas ouno. No brinque com suas fragi-lidades.

    ENFIM

    A droga forte. Jesus dono detoda fora.

    Os amigos oferecem. Sintonize

    sua conexo no sinal de Jesus.A carne est falando mais alto?

    Faa um propsito de orao exclu-

    sivamente sobre isso.

    Sinto-me cansado de guerrearcontra a droga. Aprenda com Jesus

    quando foi tentado.

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    DCC3

    Nem tudo que lcitoconvm

    No estudo anterior reetimos sobre as drogas de uma maneira geral,

    mas o que precisamos analisar tambm sobre as drogas lcitas: o cigarro.

    interessante perceber como muitos no se atentam para a real causado problema. O problema, querido adolescente, bem mais amplo quantoparece; no ser ou no permitido por lei, mas ser prejudicial sade, ser

    prejudicial casa de Deus como o nosso corpo e criar dependncia devidoas suas substncias.

    O cigarro um mal que tem as-

    solado muitas casas com essa suti-leza de ser lcito e no proibido. Ocigarro tem sido para muitos comotomar banho, escovar os dentes ebeber gua. como se fosse umanecessidade bsica que no podedeixar de acontecer.

    FACILIDADES PARA TER

    Qualquer um pode comprar e dum trago. O problema que depoisdo primeiro, vem o segundo, vem oterceiro, o quarto e o quinto, e a jera. Pessoas se tornam viciadas e se

    esquecem da primeira tragada. Noh nenhuma diculdade em com-prar um cigarro, seja em unidade oucartela. Sei que a lei proibe a vendapara menores, mas nem sempre issofunciona. H tamanha aceitao das

    empresas do ramo e na sociedade

    que virou paixo nacional e smbolomuitas vezes de status.

    ONDE EST OPROBLEMA?

    O problema est exatamente

    onde tudo comeou. Quando com-pramos para algum o primeiro ci-garro. Quando acendemos para al-gum. Quando, por curiosidade, expe-rimentamos. Quando, para ser acei-to entre os colegas, passamos ausar. Quando achamos que os pro-blemas se resolvero num cigarro

    ou num mao inteiro. Os problemasno se resolvem criando outros pro-blemas.

    Esquea essa ideia de experi-mentar tudo para saber como . Hsituaes que gostaremos e depois

  • 7/26/2019 0000 Dialogoeacao Aluno 2t15

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    nos tornaremos refns? Lute con-tra o cigarro. No faz mal somentea voc, mas a outros tambm. Pen-se nisso!

    SOBRE OS FUMANTES

    Os usurios de cigarro perdem45 minutos de sua vida por dia fu-mando. A chance de viver at os 73anos de 42% em fumantes e 78%em no-fumantes. Muitos no acre-

    ditam nessas pesquisas. H muitosque pensam: sou fumante e estouvivendo, tem gente que no fuma eest morrendo. No podemos tra-tar de uma situao por outra.

    A nossa atitude deve ser deafastamento daquilo que faz mal.Se h pessoas que morrem por ou-

    tras situaes, isso no dependede mim, mas usar o lcito, o cigarro,isso, sim, depende nica e exclusi-vamente de mim.

    Sim, h pessoas que fumamdesde sempre e esto vivendo suasvidas apesar dos pesares. Na ver-

    dade, esto se matando aos pou-cos, porque fazem conscientes deque aquilo no bom para a sa-de em nenhum aspecto. Fumantesacham que esto procurando a sa-da para os problemas, no entanto,precisam de libertao.

    APAGUE ESSA IDEIA

    Fuja do cigarro. No aceite a pri-

    caia no conto do vigrio. Existempessoas que precisam saber sevoc o que diz ser. Seja para pro-var o que for, onde for e como for.No comprometa sua sade a m

    de mostrar a quem quer que sejaaquilo que somente voc precisasaber.

    Apague a ideia do cigarro, seno ele apagar voc. Existem mui-tas e muitas pessoas completa-mente apagadas no vigor, na espe-

    rana, no saber, nos relacionamen-tos justamente por causa da nico-tina e do alcatro. Esquea essaideia.

    ENFIM

    Est difcil? Pea ajuda a Deusno poder do Senhor Jesus Cristo.

    Est fazendo escondido e noconsegue mais se libertar? Con-verse com seus pais ou seu lderou amigo.

    No creio que haja sada paramim! Jesus o caminho para cons-

    truirmos pontes melhores. Nuncasubestime o poder de quem ven-ceu a morte.

    Encontra-se preso e sem ao?Lembre-se: E conhecereis a verda-de, e a verdade vos libertar.

    Em Cristo, temos poder para ser

    libertos de todo tipo de amarras evcios que maltratam nossa vida.Ningum poder impedir que vo-

    c encontre o seu potencial mxi-