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ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

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ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

CURSO: ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS Palestrante: João Geraldo Cardoso Campos Currículo Resumido:

Mestre em Administração – Gestão Estratégica pela UNISUL – Universidade do Sul de

Santa Catarina, Especialista em Gestão de Eventos Culturais pela Scuola Internacionale

di Ravello na Itália, Bacharel em Educação Física e Esportes pela UDESC – Universidade

do Estado de Santa Catarina. Atualmente é Coordenador de Eventos da UNISUL da

Grande Florianópolis, Sócio-consultor do Studio Sapienza e docente dos Cursos de

Graduação em Educação Física e Esportes, Turismo da UNISUL e nos Cursos de Pós-

graduação em Administração, Moda, Turismo e Eventos da UNISUL e da

IEDUCORP/FURB. Desenvolve também palestras, cursos e consultorias em parceria com

diversas empresas e instituições públicas e privadas.

Tem se dedicado aos estudos da Gestão Estratégica de Eventos por meio de

pesquisas, consultoria e na Coordenação da Escola de Eventos do Studio Sapienza. Com

experiências em eventos locais, regionais, nacionais e internacionais, no Brasil, Portugal e

Itália.

Contato:

[email protected] 

PROMOÇÃO APOIO EXECUÇÃO

ESCOLA DE GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL - EGEM

A estrutura de organização de cursos, capacitações e eventos

promovidos pela FECAM e pelas associações microrregionais estão

sob a responsabilidade da Escola de Gestão Pública Municipal –

EGEM. Como a presente proposta trata da realização de

capacitação de técnicos municipais, entende-se que, por isso, a

operacionalização das etapas é de responsabilidade da EGEM. A

entidade realiza trabalho direto junto às associações de

municípios, o que oportuniza uma execução uniforme, com

redução de custos e acesso mais ágil ao público-alvo.

FEDERAÇÃO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS – FECAM

ASSOCIAÇÕES DE MUNICÍPIOS DE SANTA CATARINA

A Federação Catarinense de Municípios – FECAM trabalha há 30 anos em prol

do fortalecimento das administrações públicas municipais. Juntamente com as

associações de municípios de Santa Catarina, promove, periodicamente, ações

que visem fomentar o desenvolvimento dos municípios. As duas entidades

estão presentes na organização de mobilizações e eventos que visem atender

às reivindicações municipais.

CONTATOS DA EGEM: Telefone: (48) 3221.8800

E-mail: [email protected]

Acesse a programação de cursos e eventos: www.egem.org.br

PROGRAMAÇÃO DO CURSO ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

Dia 25 de outubro (terça-feira)

8h30 às 12h

Eventos, Fases, Fluxos e Processos: Conceitos e tipos de eventos; pré-evento, execução e pós-evento; desenhando fluxos e processos para setores de eventos e empresas organizadoras. Processos de trabalho. Concepção e Dimensionamento de Eventos: Eventos não nascem de uma ideia; identificação das necessidade e desejos; criação de mapas de recursos; definição do target; ferramentas de gestão (briefings, mapas, brainstorming etc.). Elaboração de Projetos: Desenvolvendo projetos textuais, apresentações comerciais e resumos executivos; ferramentas para elaboração de planilhas financeiras com base em briefings e mapas de recursos. Definindo Planos de Ações e Mapas de Produção: Desenhando planos de ações de acordo com as fases de desenvolvimento da gestão de eventos; definição de papéis e criação de organogramas de trabalho; criação de mapas de produção por áreas de ação; gestão de vários eventos ao mesmo tempo.

13h30 às 17h30

Captação de Recursos, Patrocínios e Apoios: Diferenciação entre patrocínios, apoios e outras formas de captar recursos; possibilidades de captação de recursos públicos e privados; técnicas de negociação e mapas de prospects. Comunicação e Marketing de Eventos: Possibildiades de comunicação e promoção de eventos nos modelos adove the line e bellow the line; definindo conceitos e ferramentas de comunicação e marketing para eventos; eventos como ferramenta de marketing institucional; B2B e B2C; utilização das redes sociais e mídia digital.

Pré-produção: Utilizando mapas de produção e recursos; análise de recursos internos e contratações externas; controle de tempo de execução e recebimento de materiais, equipamentos e contratações de equipes de trabalho; saindo do escritório para a sede do evento.

Execução de Eventos: Montagem dos espaços de trabalho na sede do evento; supervisão de montagens e equipes terceirizadas; fidelidade da produção ao projeto; metodologias de ativação e aplicação do plano de ação; estratégias de comunicação entre a equipe de trabalho; 5,4,3,2,1 começou. Desprodução

Dia 26 de outubro (Quarta-feira)

8h30 às 12h

Pós-evento: avaliações e relatórios: Qual o papel da avaliação? Gêneros de avalições; retorno sobre o investimento – ROI; elaboração de relatórios.

Cerimonial e Protocolo: Conceitos básicos, ordem de precedência; posicionamento de bandeiras; montagem de mesas diretivas; mestre de cerimônias; cerimoniais de aberturas e encerramentos.

Postura do Profissional de Eventos: Postura e perfil profissional; serviço de receptivo e secretaria; competências necessárias; prestação de serviços de eventos.

 

 

INDÍCE

1 GESTÃO DE EVENTOS ......................................................................................... 8

1.1 Objetivo do Curso ............................................................................................... 8

1.2 Metodologia ......................................................................................................... 8

2 CONCEITOS E VARIÁVEIS DE GESTÃO ............................................................. 9

3 EVENTOS COMO NEGÓCIOS ............................................................................. 12

4 IMPACTO DOS EVENTOS ................................................................................... 14

5 CLASSIFICAÇÃO DE EVENTOS ......................................................................... 15

6 ESPAÇOS E LOCAIS PARA EVENTOS .............................................................. 24

7 MOTAGENS DE ESPAÇOS DE EVENTOS ......................................................... 25

8 FASES, FLUXOS E PROCESSOS DA GESTÃO DE EVENTOS ........................ 26

8.1 Fase de Concepção e Dimensionamento ......................................................... 27

8.1.1 Fase de Criação do Produto Evento ................................................................. 28

8.1.2 Fase de Comercialização .................................................................................. 30

8.1.3 Fase de Adesão ................................................................................................ 32

8.1.4 Fase de Pré-produção ...................................................................................... 36

8.1.5 Fase de Produção – Infra estrutura .................................................................. 39

8.1.6 Fase de Produção – Serviços Profissionais ...................................................... 40

8.1.7 Fase de Produção – Supervisão e Controle ..................................................... 42

8.1.8 Fase de Produção – Desmontagem ................................................................. 42

8.1.9 Fase de Pós-evento .......................................................................................... 43

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 44

10 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 45

 

 

1 GESTÃO DE EVENTOS

1.1 Objetivo do Curso

O Curso tem por objetivo “formar e capacitar profissionais qualificados para

conceber, administrar e realizar operações nas diferentes áreas que compõem a

produção de eventos, visando contribuir para a qualificação do mercado em sintonia

com suas demandas de profissionalização, bem como produzir e disseminar o

conhecimento acadêmico em eventos”.

1.2 Metodologia

O Curso de Gestão de Eventos tem uma metodologia focada em conteúdos e

unidades de aprendizagem convergentes ao desenvolvimento de competências

técnico-científicias, sócio-técnicas e sócio-culturais, por meio de atividades

expositivas, interativas, estudos de casos, análises de vídeos e fotos de eventos,

trabalhos em equipes, com base em ferramentas de gestão delineando fases, fluxos,

processos, análises de cenários e viabilidades, bem como na gestão e formação de

equipes de trabalho.

 

2 CONCEITOS E VARIÁVEIS DE GESTÃO

A palavra evento possui diversos significados e sentidos principalmente porque

esta mesma pode exprimir em cada área de conhecimento ou profissional, significados

diferentes quanto sua utilização.

Se iniciarmos a definição pela origem da palavra esta tem seu radical em e-

ventum de e-evenire, sendo o resultado de retorno, um movimento, uma dinâmica na

qual exprime a manifestação de algum tipo de acontecimento público ou privado, que

para Argano et al (2005) “esta manifestação requer uma integração entre sujeito e

objeto”, ou seja, o target (público-alvo, patrocinadores, apoiadores, fornecedores e

outros) é os sujeitos, sendo o evento o objeto de ação.

Desta forma um evento como uma manifestação ou acontecimento possibilita a

aproximação entre sujeito e objeto com base em um objetivo previamente

estabelecido, planificado, mensurado e avaliado.

No tocante aos objetivos estabelecidos, os eventos podem ser um meio ou um

fim, ou seja, como um meio os eventos podem se apresentar como uma ferramenta de

transformação, de apresentação, de relacionamento, de lançamento, de geração de

valor, possibilitando resultados posteriores ao evento; possibilitando assim o inicio de

uma nova etapa de ações por intermédio dos resultados obtidos. Se o evento for

compreendido como um fim, este por sua vez será um acontecimento de

encerramento, finalizando um ciclo de ações.

Sempre um evento realizar-se-á em função de algo ou alguém, na busca da

exteriorização aberta ou fechada de uma determinada ação: mercadológica, social,

cultural, esportiva, informativa, religiosa e política.

A geração de um conceito técnico que possa exprimir de forma fiel o que

realmente um evento representa pode ser algo que venha a restringir suas

potencialidades. Dentre os conceitos apresentados pelas literaturas brasileiras

especializadas, Matias (2002) pode ser o mais adequado para o que este livro propõe,

na qual a autora conceitua eventos como:

Ação do profissional mediante pesquisa, planejamento,

organização, coordenação, controle e implantação de um

projeto, visando atingir seu público-alvo com medidas concretas

e resultados projetados...

O conceito acima contempla os processos que devem ser pensados pelos

profissionais no momento da gestão de um evento, focando ao profissional a

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incumbência da gestão. Além das ações previstas e desenvolvidas pelos profissionais

que o gerencia, o evento por si só após sua concepção se veste de uma alma, ou seja,

cria no imaginário comum uma determinada expectativa.

Esta alma deve ser compreendida pela equipe gestora, na qual esta variável

por hora subjetiva deve ser incorporada por toda a equipe de trabalho, já que todas as

etapas de gestão estarão envoltas deste espírito.

A produção do espírito do evento é composta por seus objetivos, mas

principalmente pelos aspectos intangíveis daqueles que o promovem, ou seja, se for

proposto por uma empresa, os organizadores devem estar atentos a missão, visão,

valores e cultura organizacional da empresa, aos seus desejos e suas necessidades,

suas peculiaridades regionais ou globais, possibilitando desta forma a transposição

para o evento dos valores, da cultura organizacional, do seu portfólio de produtos e

serviços e das variáveis que agregam valor ao negócio.

Pensar em eventos é pensar em: estratégias, pessoas, serviços, comunicação,

logística, cultura, conhecimento, alimentação, custos, impactos, resultados e sucesso;

e, estas macro-variáveis estão ligadas diretamente ao formato na qual o evento será

desenvolvido, pois este determinará seu dimensionamento, recursos e targets a serem

desenvolvidos e resultados almejados.

Considerando estas variáveis se faz necessário compreender e analisar o

ambiente interno e externo da organização na qual o evento ou programa de eventos

será desenvolvido, visto que uma reflexão sobre seu posicionamento estratégico, bem

como as forças de mercado, os fatores críticos de sucesso e análises de feedback

fazem parte de um conceito de evento maximizando-o não apenas como um

acontecimento, ou uma ação pontual, mas sim, com uma relação estratégica

relacionada ao negócio principal da organização agregando valor a produtos, serviços

e competências essenciais, possibilitando uma maior vantagem competitiva.

Quando Phillips, Myhill e Donough (2008) descrevem evento quanto um item

estratégico nas organizações se faz necessário identificar e analisar o ambiente,

entender ou definir qual o propósito do evento e como será mensurado o sucesso do

mesmo, bem como, estes ainda entendem que o processo básico se apresenta em

cinco macro-etapas, que estão vinculadas a identificação dos stakeholders, o

estabelecimento de objetivos mensuráveis, o desenho de ferramentas de mensuração

relacionadas aos objetivos definidos, o desenho, desenvolvimento e entrega de

conteúdo e uma experiência de eventos que suporte os objetivos, como também,

demonstrar o ROI – retorno sobre o investimento pela análise dos dados e pela

demonstração dos resultados.

11 

 

Na busca de uma maior amplitude no desenvolvimento não somente do

conceito de evento, mas principalmente em sua potencialidade quanto gerador de

valor a figura abaixo traz contribuições de diversos autores, como Kotler (2000), Serra

et al (2003), Watt (2004) e Paiva e Neves (2008).

Relações de Análise para a composição e gestão de eventos.

Fonte: o autor adaptadode Kotler (2002), Ferreira e Wada (2010)

A figura busca apresentar as dimensões que o gestor de evento deve analisar

quando visa transformar sua ação em uma proposição estratégica e que tenha como

foco o desenvolvimento do negócio na qual o evento estará vinculado.

Desta forma Kotler (2000) apresenta que uma seqüência determinando os

procedimentos estratégicos e seus possíveis passos, na qual se origina na missão e

finaliza na implementação. Este olhar independe se o evento será realizado por uma

empresa ou por uma pessoa física, já que independentemente destas variáveis

estarem explicitadas em um documento formalizado, estas existem mesmo que seja

em um pensamento, manifestando então um desejo, uma necessidade, e/ou

expectativa.

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3 EVENTOS COMO NEGÓCIOS

O mercado de eventos e a percepção de gestores quanto à utilização de eventos vêm crescendo significativamente nos últimos anos, principalmente por que os eventos possibilitam uma maior aproximação e comunicação entre as empresas e o público consumidor.

Neste sentido, o desenvolvimento do mercado brasileiro nestes últimos 10 anos tem crescido substancialmente segundo dados da ICCA – Associação Internacional de Congressos e Convenções. Muitos são as contribuições institucionais para que o setor venha crescendo e ganhando força. Entidades com os Visitors and Convetion Bureau das diversas regiões brasileiras, juntamente com organizações específicas do setor de eventos como a ABEOC – Associação Brasileira de Eventos, bem como, com entidades do trade turístico e os governos locais, estaduais e nacionais, tem possibilitado o desenvolvimento da área de eventos no país.

Entendendo a importância destes agentes contribuintes o mercado de eventos busca a cada dia a segmentação do mercado, buscando a personalização das suas ações para que desta forma possa atender de maneira mais fidedigna as necessidades e desejos de seus clientes. Com base nisto, empresas de eventos estão estabelecidas e se estabelecem no mercado buscando identificar o segmentos/nichos de mercado que possam agregar valor por meio dos eventos.

Neste cenário muitas empresas de eventos nasceram de setores de empresas de comunicação, bem como nascem as organizadoras de eventos que visam atuar apenas com a gestão do evento. Prestadoras de serviços são implementadas na intenção de atuar com áreas de especificidade técnica pontuais.

Estruturas como centros de eventos são idealizadas com o objetivo de atender as demandas de clientes e buscar agregar valor a negócios, satisfazer desejos e potencializar destinos turísticos ou infra-estruturas existentes que recebem turistas de eventos ou a negócios.

Algumas empresas e instituições entenderam que a área de eventos poderia ser um setor ou departamento, criando desta forma uma ação um pouco mais personalizada, visto que os colaboradores especializados neste segmento possuem um conhecimento maior do negócio, das realidades, dos clientes e do segmento na qual a empresa atua no mercado.

Watt afirma (2007) que embora os eventos possam variar, a maioria deles

segue as mesmas etapas fundamentais em sua organização, as quais são

progressivas. É importante que esteja claro, pois qualquer deficiência na definição da

natureza da empresa poderá acarretar problemas mais tarde, na identificação do que

ser feito e onde deve ser desenvolvido.

As ameaças para o setor de eventos são: falta de apoio comercial,

concorrência de promoções semelhantes, tendências econômicas e mudanças nas

prioridades de financiamento. Já as oportunidades para o setor de eventos são:

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aumento da divulgação entre o público, desenvolvimento de parcerias, retorno

financeiro, mudança de atitude e oferta de novas possibilidades de eventos.

Para minimizar as ameaças e potencializar as oportunidades Ferreira e Wada

(2010) afirma que é importante procurar profissionais que tenham conhecimento em

viagens e cultura corporativa; e, essa possibilidade existe em gestão de eventos

empresariais, visto que eventos têm grande valor em investimentos de recursos e

precisam ser compreendidos e trabalhados como um setor estratégico que alavanca

negócios.

Em algumas empresas a gestão estratégica de eventos é uma nova

abordagem, mas em outras organizações já são utilizados a mais de 10 anos.

Segundo a MPI – Meeting Professionals International (2005, p.10) afirma que

“programas de gestão estratégica de eventos facilitam a transição de encontros que

seriam simples commodities para soluções com valor agregado.”

O desenvolvimento de um Programa de Gestão Estratégica de Eventos, assim

como outro projeto, deve conter a elaboração de um plano estratégico e de

implantação. Etapas a cumprir e designar responsáveis são bases para se iniciar. Os

passos que devem ser seguidos são: definir, mensurar, analisar, construir e implantar.

(FERREIRA e WADA, 2010)

Uma vez que a empresa já esteja familiarizada com os conceitos de um

programa de gestão de eventos, algumas fases se tornam importantes para que se

possa organizar um planejamento de gestão de eventos. Fases essas que são:

. Registro de eventos: tem o propósito de conhecer detalhadamente um evento

programado, o principal componente dessa etapa é o orçamento detalhado;

. Contratação e aquisição: que nada mais é que a contratação de fornecedores

necessários. Esse componente prevê 3 etapas: identificação e seleção do fornecedor,

negociação, contratação e gestão de risco;

. Planejamento e execução: essa etapa de planejamento deve estar presente em todo

o processo. Essa função de planejar pode ser delegada a um gerente ou a uma

pessoa que não esteja exclusivamente ligada ao evento;

. Pagamento e conciliação: dados precisos e fornecidos de forma automática, com

rapidez são vitais para que não aconteçam erros em valores;

. Relatórios: a análise de dados e a formação de um histórico depende de relatórios

compreensíveis e precisos. Itens importantes que devem conter em relatórios são: os

serviços, finanças, volumes e recursos;

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. Tecnologia e política: esses são fatores que unem os demais citados. Eles permitem

que se automatizem processos, reduzindo o trabalho burocrático e gerando eficiência.

Algumas das funcionalidades são: captura de dados do evento, fluxo automático, base

de dados dos fornecedores, gestão de comunicação e registro dos participantes,

gestão do orçamento do evento. Com relação à política podemos citar como principais

tópicos: critérios ou princípios para registro e aprovação de eventos, acomodações,

passagens aéreas, processos e meios de pagamento, ética relacionada a eventos

(programa de fidelidades, viagens de inspeção e de familiarização, mimos de

fornecedores), normas de envio e segurança. O mais importante, quando se fala de

política de eventos é ter em mente a cultura da empresa e o uso prudente de itens

mandatórios ou absolutos.

4 IMPACTO DOS EVENTOS

Segundo Sá e Sá (2009) os impactos que os eventos exercem sobre o meio

independe da sua dimensão, mas é seguro afirmar que a dimensão poderá interferir

na proporção do impacto, principalmente ao nível social, cultural, ambiental, político e

econômico.

Impacto dos eventos Impactos Positivos Impactos Negativos

Social e Cultural

- Vivência compartilhada

- Revitalização das tradições

-Fortalecimento do orgulho comunitário

- Legitimação de grupos

- Aumento da participação da comunidade

- Apresentação de idéias novas e desafiadoras

-Expansão de perspectivas culturais

- Alienação da comunidade

-Manipulação da comunidade

- Imagem negativa da comunidade

-Comportamento destrutivo

-Abuso de drogas e alcool

-Deslocamento social

-Perda do conforto

Físico e Ambiental

-Exposição do meio ambiente

-Fortalecimento de exemplos para melhores hábitos

-Aumento da consciência ambiental

-Legado de Infra - estrutura

- Melhoria de Transporte e comunicação

-Transformação e renovação

-Danos ao meio ambiente

-Poluição

-Destruição do patrimônio

-Perturbação acústica

-Engarrafamentos

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urbana

Político

-Prestígio internacional

-Melhora do perfil

-Promoção de investimentos

-Coesão social

-Desenvolvimento de capacidades administrativas

-Riscos de insucesso do evento

-Desvio de fundos

-Falta de responsabilidade

-Propaganda enganosa

-Perda do controle comunitário

-Legitimação de Ideologia

Turístico e Econômico

-Promoção do destino e incremento do turismo

-Aumento do tempo de permanência

-Maior lucratividade

-Aumento da renda de impostos

-Oportunidades de negócios

-Atividade comercial

-Geração de empregos

-Resistência da comunidade ao turismo

-Perda de autenticidade

-Danos a reputação

-Exploração

-Preços inflacionados

-Custos de oportunidade

-Ma gestão financeira

-Perda Financeira

Fonte: Allen (2008)

5 CLASSIFICAÇÃO DE EVENTOS

As diversas transformações dos eventos durante os períodos históricos,

civilizações e culturas possibilitaram o desenvolvimento de diversas formas de

execução. Formatos que ao longo do estudo científico de eventos foram classificadas

de acordo com as sua abrangência, dimensionamento e formatos, complexidade e

públicos.

Quanto a ABRANGÊNCIA dos eventos estes podem relacionar-se ao espaço

geográfico, sendo definidos, como:

. Eventos internacionais com sede fixa: eventos que acontecem em uma determinada

cidade, mas que abrange um público participante de vários lugares do mundo, ou

mesmo que tenham atrações de outros países;

. Eventos internacionais itinerante: evento que não possui uma sede fixa; e, que

dependendo da sua periodicidade, este se realiza em cidades de países diferentes a

cada edição, reunindo públicos de diversos países;

. Eventos nacionais com sede fixa: eventos que acontecem geograficamente em

apenas um país, com público participante de várias regiões e estados;

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. Eventos nacionais itinerante: evento que não possui uma sede fixa, e que

dependendo da sua periodicidade, este se realiza em cidades do mesmo país,

reunindo públicos e atrações de diversas regiões e estados;

. Eventos regionais: eventos que acontecem em determinada região do país ou

estado. Geralmente o público freqüentador é oriundo da região onde o evento

acontece;

. Eventos locais: são eventos que acontecem em uma cidade de forma localizada e

que abrange geograficamente um público restrito geograficamente;

. Eventos virtuais: eventos desenvolvidos tendo como ambiente a internet, na qual a

possibilidade de abrangência amplia-se a todos que possuem o acesso a esta

ferramenta.

Com base na DATA sua classificação pode ser pensada na ótica de Brito e

Fontes (2002) na qual apresentam, como:

. Evento com data fixa: data invariável, na qual pode estar relacionada as datas

temáticas, cívicas, religiosas, sendo realizados independente de calendários ou

intervenções;

. Eventos com datas variáveis: evento realizado de acordo com o desejo, necessidade

ou demanda daqueles que promovem o evento, na qual sua periodicidade e

freqüência podem variar de acordo com as estratégias estabelecidas;

. Eventos com datas únicas: são ações desenvolvidas com base em um fenômeno que

pode ser temporário, uma tendência, um lançamento, uma turnê artística, uma

manifestação ou outra causa que sua data seja determinada e não repetida;

Neste foco se faz necessário pensarmos na PERIODICIDADE como uma

forma de classificação, como:

. Eventos anuais: eventos que acontecem uma vez a cada ano;

. Eventos Poli-anuais: eventos que acontecem a cada dois, três ou quatro anos ou

mais;

. Eventos Semestrais: ações desenvolvidas semestralmente com datas e locais pré-

estabelecidas ou não;

. Eventos Trimestrais: desenvolvidos a cada três meses, como reuniões empresariais

e outras manifestações;

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. Eventos Mensais: realizados mensalmente, na qual suas datas, períodos e locais

geralmente são pré-estabelecidos e publicados nas agendas dos envolvidos.

Os eventos podem ser classificados também pela FORMA DE ADESÃO na

qual o publico participante, sendo:

. Eventos Públicos: eventos aberto ao publico sem nenhuma forma de pagamento para

a participação, podendo ser realizado em espaços públicos, como: ruas, praças,

parques, praias, estádios e outras instalações;

. Eventos Privados: oferecidos ao publico interessado requerendo o pagamento para o

acesso ao evento. Geralmente são desenvolvidos em espaços fechados e privados,

como: clubes, estádios, casas de espetáculos, teatros, centros de

eventos/convenções, e outros espaços;

. Eventos Fechados: eventos na qual o publico participante é convidado, havendo uma

listagem prévia de pessoas a serem convidadas para a participação;

Além de pensar nos eventos se faz necessário pensar na adesão em si, visto

que outras formas de adesão podem ser utilizadas para a participação em

determinado evento, como: convites, cortesias, subsídios públicos ou privados,

mobilizadores e celebridades e outras formas de aceite ao evento.

O PORTE do evento também pode ser uma forma de classificação, na qual

esta se relaciona ao tamanho de publico esperado. Esta classificação esta muito

centralizada no universo e nas realidades do organizador de evento, pois um evento

pequeno para determinadas organizações ou regiões podem ser um grande evento

para outras. De forma genérica quanto ao porte pode-se classificar como:

. Mega eventos: eventos que congregam diversas variáveis de grande porte, como:

público de massa, ações midiáticas nacionais e internacionais; diversos números de

locais de realização do mesmo evento; vários dias de realização. Os Jogos Olímpicos,

Copas Mundiais Esportivas e outros;

Para Hall (19921) megaeventos são eventos “especialmente direcionados para

o mercado de turismo internacional, visto a sua grandiosidade de público, mercado-

alvo, nível de envolvimento financeiro do setor público, extensão de cobertura

televisiva, construção de instalações e impacto sobre o sistema econômico e social da

comunidade anfitriã”.

Podem-se classificar os eventos como: grande, médio e pequeno porte.

                                                            1 HALL, C.M.  Hallmark tourist events – impacts management and planning. Belhaven Press: Londres, 1992. 

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O TARGET E PÚBLICO ALVO também deve ser uma forma de classificação

com base no perfil dos participantes. Neste caso pode ser:

. Público em Geral: organizado para atender a qualquer tipo de público independente

do gênero, faixa etária, classe social, região;

. Público Dirigido: evento desenvolvido especificamente a um determinado perfil e

especificidade, na qual a especialidade e o interesse definirão a participação. Pode

relacionar-se nichos de mercado, tipologias e gêneros musicais e outros formas de

manifestação;

. Publico Específico: evento com foco em determinada área de atuação profissional,

pesquisa, formação na qual os conteúdos são restritos as temáticas e programações

que serão desenvolvidas;

Os GÊNEROS também podem definir a classificação, na qual esta forma de

definição não se torna excludente na grande parte dos eventos, neste caso os eventos

possuem uma maior predominância ao gênero masculino (eventos esportivos); ao

gênero feminino e ao público GLBT (paradas gays). Para o organizador este tipo de

classificação se torna extremamente importante visto a necessidade de atendimento

das necessidades e desejos, que são diferentes para cada gênero, bem como as

características dos serviços a serem prestados.

Tipos de Eventos por INTERESSES:

. Sociais: os eventos sociais buscam satisfazer os desejos e necessidades dos

encontros interpessoais, das celebrações, dos acontecimentos familiares, nas

comemorações de datas temáticas, festivas ou representativas;

. Culturais: têm por foco o desenvolvimento de ações que envolvam os sentimentos,

as sensações, as emoções, na qual grande parte das suas manifestações está

vinculada as manifestações artísticas. Envolvem dança, literatura, música, folclore,

gastronomia, cinema, teatro, artes visuais e outras manifestações que compõem o

universo da cultura;

. Profissionais: são eventos destinados ao desenvolvimento de competências técnicas

e comportamentais voltadas no que se refere à capacitação e formação de pessoas

em uma organização ou fora dela. Mas podem ser desenvolvidos também com foco no

mercado, gerando visibilidade a empresas ou a produtos, network, negócios,

parcerias, vendas, feiras, convenções e outras possibilidades que possam gerar

resultados tangíveis e intangíveis as organizações;

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. Esportivos: são acontecimentos que envolvem competições esportivas no âmbito do

rendimento esportivo, em níveis regionais, nacionais e internacionais. Podem vincular-

se também a eventos voltados ao esporte de participação como uma ação de lazer e

recreação;

. Gastronomia: eventos que possibilitam o desenvolvimento do mercado de alimentos

e bebidas, bem como capacitação de mão-de-obra especializada, ou mesmo para

interessados nos prazeres da boa mesa, na degustação de novos sabores, texturas,

aromas, gostos, bebidas e harmonizações. Ainda conta com possibilidades de eventos

voltados a equipamentos e utensílios para aqueles que gostam da prática da

gastronomia;

. Religioso: eventos que acontecem por intermédio da fé, das crenças e da

religiosidade, podendo estar relacionado a datas religiosas específicas, peregrinações,

retiros espirituais, canonizações, concílios, romarias, eventos musicais de louvores e

outras manifestações que movem as pessoas para os locais de cultos;

. Educacional: são eventos destinados a públicos estudantis, na qual seus objetivos

estão na capacitação e formação profissional futura, sendo gerador de informações

técnicas-científicas e mercadológicas, humanas e filosóficas visando o

desenvolvimento integral do educando;

. Promocional: eventos que buscam apresentar um produto, serviço ou empresa a

sociedade em geral ou a determinados segmentos de públicos, na qual a preocupação

esta na disseminação de informações, captação de dados dos futuros clientes, na

geração de receita por intermédio de vendas, no posicionamento de mercado

possibilitando o conhecimento da marca, do modelo, da qualidade, das especificações

técnicas e da usabilidade daquilo que esta sendo promovido.

. Político: são ações que se realizam no foco das ideologias políticas partidárias por

intermédios de comícios, passeatas, carreatas, visitas a empreendimentos,

pronunciamentos. Podem estar relacionamentos também a eventos governamentais

na qual o caráter institucional gera cerimônias, condecorações, premiações,

comendas, honras, visitas, protocolos.

. Network: eventos sociais de relacionamento que se desenvolvem em âmbito

empresarial, na qual coqueteis, rodadas de negócios, brunchs, roadshows gerando

uma rede de contatos.

. Entretenimento: possuem o foco do divertimento, da satisfação, do bem-estar, da

recreação.

20 

 

Tipos de Eventos com definidos por seu FORMATO:

. Assembléia – reunião da qual participam delegações

representantes de grupos, estados, países etc. Sua

principal característica é debater assuntos de grande

interesse de classes profissionais, países, regiões ou estados;

. Brainstorming ou Tempestade de Idéias – reunião desenvolvida para estimular a

produção de idéias. É uma reunião dividida em 2 etapas: criativa e avaliativa. Na

primeira etapa uma pessoa do grupo fica responsável pela anotação das idéias que

são expostas sem censuras e preconceitos. Na segunda parte, o grupo discute as

idéias que foram coletadas, avaliando o que pode contribuir

para o objetivo final do encontro. Este tipo de evento é

bastante utilizado pelas agências de publicidade para a

criação de campanhas e organizadoras de eventos para

caracterização dos mesmos;

. Brunch – evento recentemente importado dos EUA, onde o nome mesmo já

caracteriza a junção de breakfast (café da manhã) com lunch (almoço). Bastante

utilizado em hotéis, seu sucesso está ligado a forma equilibrada como são servidos

doces, salgados, sucos e bebidas alcoólicas leves;

. Colóquio – reunião fechada que busca esclarecer determinado tema ou alguma

tomada de decisão. Geralmente há um moderador que estabelece subtemas para o

tema central, ao mesmo tempo em que conduz as discussões;

. Concílio – reuniões católicas, na qual são tratados assuntos dogmáticos, doutrinários;

. Conclave – evento de caráter religioso em que são

discutidos temas de ordem ética e moral. Os expositores

são, na sua maioria, religiosos e a organização é

semelhante a dos congressos;

. Concurso – sua principal característica é a competição,

podendo ser aplicado a diversas áreas e coordenado por

uma comissão que estabelece o regulamento, a premiação e o júri;

. Conferência – caracteriza-se pela apresentação de um tema informativo (geral,

técnico ou científico) por autoridade em determinado assunto para um grande número

de pessoas. É uma reunião bastante formal, exigindo a presença de um presidente de

mesa que coordena os trabalhos. Não são permitidas interrupções e as perguntas são

feitas por escrito no final da apresentação;

21 

 

. Congresso - reuniões promovidas por entidades associativas que visam debater

assuntos de interesse de determinado ramo profissional, como por exemplo; médicos,

engenheiros, professores, economistas etc. As sessões de trabalho dos congressos

são divididas em vários outros tipos de evento: mesa-redonda, conferência, palestras.

Um documento conhecido como “Anais do Congresso” registra as conclusões dos

trabalhos apresentados;

. Convenção – é uma reunião promovida por empresas,

setores industriais, e partidos políticos; que busca a integração

de pessoas pertencentes a uma determinada empresa ou

partido político, sendo oferecidos certos estímulos coletivos a

fim de que essas pessoas possam agir em defesa dos interesses da referida empresa

ou partido;

. Coquetel – reunião de pessoas cujo objetivo é a comemoração de alguma data ou

acontecimento. É um evento de curta duração, não deve ultrapassar uma hora e meia;

. Debate – discussão entre dois ou mais oradores, cada um defendendo um ponto de

vista, com a presença de um moderador para coordenação. Pode ser aberto ao

público ou transmitido por veículo de mídia, entretanto, a platéia nunca participa com

perguntas;

. Desfile – evento que se classifica na categoria promocional e

geralmente é promovido por confecções para apresentação de

seus produtos;

. Encontro – reunião de pessoas de uma categoria para

debater sobre temas antagônicos, apresentados por representantes de grupos

participantes, necessitando de um coordenador para resumir e apresentar as

conclusões aos diversos grupos;

. Entrevista Coletiva – tipo de evento no qual um representante de empresa, entidade

ou governo se coloca à disposição para responder sobre determinado assunto de seu

conhecimento, sendo os questionadores a imprensa;

. Exposição – exibição pública de produção artística, industrial, técnica ou científica.

Pode haver ou não vendas dos produtos expostos;

. Feiras – exibição pública com o objetivo de venda direta ou indireta, constituída de

vários estandes, montados em lugares especiais, na qual se colocam produtos ou

serviços;

22 

 

. Fórum – reunião que visa conseguir efetiva participação de um

público numeroso, a fim de obter mais informações sobre

determinado tema proposto. Os temas, previamente definidos

são expostos por oradores indicados pelos grupos participantes

– geralmente entidades representativas de segmentos da

sociedade – e apresentados à mesa de trabalhos, constituída por autoridades ou

especialistas convidados. Para tanto, deve contar com regras de apresentação

definidas por um orador;

. Happy Hour – reunião de fim de tarde promovida com a finalidade de confraternizar

pessoas ou promover algum produto;

. Jornada – encontros promovidos por entidades de classes (grupos profissionais), de

âmbito regional com o intuito de discutir assuntos de interesse comum, na qual as

conclusões podem servir de diretrizes para o segmento;

. Megaevento - eventos de lazer e turismo em larga escala, como os Jogos Olímpicos

ou as Feiras Mundiais. Geralmente é de curta duração, mas seus resultados

permanecem por bastante tempo nas cidades-sede;

.Mesa-Redonda – reunião questionadora de um grupo de quatro a oito pessoas,

sentadas em semicírculo, as quais debatem um assunto controvertido de interesse

público. Um moderador coordena os trabalhos, e o plenário pode ou não participar por

meio de perguntas;

. Mostra – exposição itinerante;

. Oficina / Workshop – reunião de especialistas para apresentação de novas técnicas,

desenvolvimento de novos temas. Oficina está ligada à área educacional, uma vez que

proporciona a construção do conhecimento, enquanto Workshop destina-se mais à

área empresarial, visando a demonstração de produtos;

. Painel – reunião derivada da mesa redonda, que tem por objetivo reproduzir as

informações de um pequeno grupo para um grande grupo assistente. É formado por

quatro painelistas e um moderador, que podem apresentar um ou vários temas e a

participação do grande grupo assistente ocorre por meio de perguntas, no final das

apresentações;

. Palestra – menos formal que a conferência, caracteriza-se pela apresentação de um

tema pré-determinado por uma autoridade no assunto a um grupo pequeno, que já

possui noções sobre o assunto. É coordenada por um moderador e permite a

intervenção dos participantes durante a exposição;

23 

 

.Rodada de negócios – reunião que tem por objetivo

aproximar empresas para realizar parcerias e negociar seus

produtos e serviços, ou concluir uma negociação político-

econômica;

. Roadshow – consiste na demonstração itinerante, com o objetivo de informar e

mostrar o potencial de uma organização, governo ou entidade; visando conquistar

novos clientes, associados ou parceiros;

. Salão – destinado a promover e divulgar produtos e informar sobre eles, com o intuito

de criar para os consumidores uma imagem positiva da instituição promotora;

. Semana – reunião de pessoas pertencentes a uma categorial profissional que visam

discutir temas de interesse comum. Segue o mesmo esquema do congresso, com

palestras, conferências e painéis. É necessário uma comissão organizadora e a

produção de anais para distribuir aos participantes; Seminário – consiste em uma

exposição verbal feita para pessoas colocadas no mesmo plano, cujos participantes

possuem conhecimento prévio do assunto a ser exposto. Seu propósito é fornecer e

somar informações de temas já pesquisados;

. Showcasing – evento lançado recentemente no Brasil, como uma alternativa para

feiras. Insere um conceito de vitrine interativa. A comunicação é feita através de

telefones instalados nas cabines;

. Simpósio – reunião derivada da mesa-redonda cuja diferença funcional é que os

expositores não debatem entre si. As perguntas são efetuadas pelo público-assistente,

que participa ativamente dos trabalhos;

. Vídeo conferência ou Teleconferência - novo meio de

organizar um evento por uma linha de satélites e um espaço

físico adequado, que permitem a interação entre os

participantes, que estão em locais diferentes e distantes;

. Visita ou Open Day – visita de um dia utilizada pelas

empresas para demonstrar sistemas, métodos e/ou produtos para um público

segmentado;

. Outros eventos – inaugurações, shows, lançamentos, sorteios, rodeios, leilões,

comícios, jantares, etc.

24 

 

6 ESPAÇOS E LOCAIS PARA EVENTOS

Para Nichols (1989), os locais para eventos apresentam-se nas seguintes

configurações:

. Centro de Conferência: pode ser definido como um espaço especialmente construído

para eventos. Fornece um espaço dedicado 24 horas por dia para o organizador de

evento utilizar se necessário;

. Centro de Convenções: é projetado para a utilização de grupos e propósitos

múltiplos. Eles podem acomodar eventos de grande porte, que não cabem num hotel

ou centro de conferência;

. Hotéis de Aeroporto: oferecem um excelente espaço para rápidas reuniões de comitê

e sessões de um dia. A maioria dessas propriedades são bastante novas e possuem

locais de serviços de convenções para eventos curtos;

. Hotéis Suburbanos: muitas áreas suburbanas são novas e da moda. Tem aparecido

boutiques chiques, hotéis de luxo e restaurantes badalados. Os grandes hotéis

suburbanos são raros, limitando o espaço disponível para exposições e outras facetas

de eventos;

. Hotéis Urbanos: zonas centrais geralmente oferecem uma alta concentração de

hotéis de qualidade, com grandes espaços para congressos e jantares;

. Hotéis Resorts: oferece uma atmosfera de relaxamento, no qual o participante sente-

se liberto da pressão do dia-a-dia.

Já para Martin (2003, p. 88), apresentam outros espaços para eventos:

. Buffet e Restaurantes: as características de suas instalações fazem desse espaço o

local ideal para os eventos sociais. Existe uma infinidade de espaços diferenciados,

para inúmeras opções de entretenimento especializadas em nichos de mercado cada

vez mais específicos;

. Clube, Estádio e Ginásio: são vários os formatos de locação disponíveis: apenas o

local, ficando a cargo do locatário a responsabilidade pelos serviços e equipamentos

necessários, ou tudo por conta do clube. Entre as tipologias mais utilizadas nesses

locais destacam-se os eventos sociais e os esportivos. Nos clubes ainda acontecem

banquetes, festas, formaturas, comemorações, etc.;

. Espaços Culturais: são espaços que podem ser locados para eventos temporários.

Dentro desta categoria se encaixam os teatros e auditórios, cujas locações incluem

também a infra-estrutura de som e iluminação e algumas funções;

25 

 

. Espaços Empresariais: são espaços direcionados a atender a demanda executiva,

oferecendo uma infra-estrutura de eventos similares a dos meios de hospedagem,

porém em menos escala;

. Pavilhão de Exposição: pela elevada demanda que as feiras e exposições recebem,

esta estrutura gera grande atividade econômica para a cidade onde se instala. São

espaços que interessam sobremaneira para os poderes públicos locais.

Conforme Zanella (2003) os espaços para eventos devem oferecer instalações

que possibilitem a realização de atividades diversificadas, espaços amplos, facilidade

de acesso e locomoção das pessoas e dos veículos, meios de comunicação, áreas

com segurança e muitos outros tópicos que devem ser considerados em relação aos

espaços para eventos.

7 MOTAGENS DE ESPAÇOS DE EVENTOS

Brito e Fontes (2002) apresentam diversos tipos de montagens para eventos

técnicos científicos na qual estes possibilitam uma melhor adequação do espaço a

determinado tipo de formato na qual o evento será realizado.

Montagem em Auditório Montagem Escolar

Montagem em Espinha de Peixe Montagem em Mesa

26 

 

Montagem em Banquete Montagem em “U”

Montagem em Anfiteatro Montagem em Arena

8 FASES, FLUXOS E PROCESSOS DA GESTÃO DE EVENTOS

Grande parte das literaturas abordam o planejamento em 3 fases: Pré-evento,

Trans/execução; Pós-evento. Estende-se que um estudo mais aprofundado deve ser

desenvolvido, visto que grande parte das ações contidas nos processos de gestão

devem ser explicitadas para uma melhor compreensão da execução.

Neste sentido para Campos (2010) as fases dos eventos são definidas com o

seguinte formato:

27 

 

8.1 Fase de Concepção e Dimensionamento

Na fase de concepção e dimensionamento, a identificação das necessidades e

desejos, por meio de ações de brainstorming junto aos proponentes gera como

resultado a tipologia do evento. Já o mapa de recursos utilizando-se de check list ou

de brienfings de recursos fornece ao gestor a dimensão ou escopo do evento.

Estes dados criam o conceito do evento possibilitando os seus

desdobramentos nos demais níveis de ações e fluxos de trabalhos. Em mega-eventos

estes dados juntamente com marcos regulatórios e cadernos de exigências definem os

Master Plan, ou o planejamento estratégico que será o balizador das demais ações.

A definição de target deve mensurar e dimensionar o público-alvo a ser

atingido, bem como os fornecedores, os parceiros de negócio, os patrocinadores e

apoiadores, a comunidade do entorno, suas características, necessidades,

especificações e formas de relações. Isto define muito mais que o público alvo a ser

atingido com o evento, mas principalmente os players que se relacionarão antes,

durante e depois do evento.

A criação de ambientes que possibilitem a integração entre sujeito e atividade,

ao mesmo tempo em que possibilite uma imersão em uma nova atmosfera faz com

que os aspectos subjetivos e racionais sejam aflorados, gerando novas experiências.

Para tal, necessita-se pensar qual o conceito que se deseja ao evento e como

chegar até isto. Uma das formas é definir valores com base em palavras-chaves. Esta

definição possibilita de forma clara os direcionadores das ações, bem com o perfil do

target, dos espaços, as atrações e outras variáveis que compõe o evento.

Cada gestor em cada empresa ou em cada projeto necessita criar uma

metodologia de trabalho ou adotar metodologias existentes, utilizando-se de sistemas

de informações e formulários para registros das ações que deverão ser desenvolvidas.

Mapas arquitetônicos, fotos e visitas aos locais do evento facilitam a visualização e o

planejamento das ações que serão desenvolvidas nas próximas fases da gestão, bem

como referencias de eventos ou projetos já realizados, pois isto possibilita o start da

concepção ou mesmo a convergência dos elementos de referencia para a criação do

conceito. Todas estas variáveis são importantes, pois subsidiam o desenvolvimento

dos projetos, as previsões orçamentárias, o mapa de target e as ações posteriores.

Conceber, identificar, planejar e desenvolver conceitos são as principais atuações do

profissional nesta etapa, sempre focado nos objetivos estratégicos e no mercado.

28 

 

Fase Macro Ações Ferramentas Resultados Esperados

Concepção e

Dimensionamento

Identificação das Necessidades e

Desejos Brainstorming Tipologia do Evento

Mapa de Recursos Briefing Dimensão

Definição de Target Mapa de Target Foco de Atuação.

8.1.1 Fase de Criação do Produto Evento

Pensar em projeto é refletir sobre o passado, presente e futuro principalmente

por que os projetos auxiliam organizadores e clientes na compreensão das variáveis e

etapas que o evento terá, bem como suas especificações.

Quando se pensa em projetos de eventos deve-se pensar na utilização dos

dados obtidos pela concepção e dimensionamento, visto que estes darão as

condições basilares para o desenvolvimento de propostas, projetos e programas. Os

mapeamentos das necessidades, desejos, expectativas, recursos e target são

fundamentais para a composição textual e para o desenvolvimento orçamentário e

financeiro do projeto do evento.

É o projeto apresentado ao cliente que especificará tudo aquilo que será

realizado no evento, bem como nos aspectos de custos e investimentos. Um gestor de

eventos deve refletir que grande parte do sucesso do evento está no projeto e como

as ações são detalhadas, visto que isto possibilita pensar e aproximar o futuro no

presente.

Outra necessidade de entendimento por parte do organizador de evento é que

para cada projeto se faz necessário o desenvolvimento de uma análise de ambiente,

que pode ser desenvolvida por meio de uma SWOT (forças, fraquezas, oportunidades

e ameaças) ou de outras ferramentas de maior complexidade, bem como de

pesquisas de mercado. Isto determinará quais as condições necessárias para o

desenvolvimento do evento por seus gestores, ao mesmo tempo que sinaliza

oportunidades e ameaças que devem ser monitoradas diminuindo os riscos.

Pensar em projeto requer um pensamento holístico na questão de seu escopo,

ou seja, requer pensar em função de sua dimensão e categorias, na qual: tempo,

custo e qualidade, juntamente com a comunicação, integração e riscos; aliado aos

29 

 

recursos humanos e aquisições são constantes no processo de reflexão e de

elaboração de projetos.

Projetar além de prever é mapear e informar, tanto as necessidades e desejos

dos clientes, como as etapas de realização que serão necessárias; e, ainda as

possibilidades cênicas, audiovisuais, decorativas, de figurinos e outras manifestações

expressas no briefing de recursos.

A composição de 2 ou 3 cenários se faz importante para que o cliente possa

refletir sobre as possibilidades existentes, visto que nem tudo que é possível pode ser

viável. As análises dos cenários e apresentação destas possibilitam escolhas ao

invés de apresentar apenas uma opção e uma possível obtenção de uma resposta sim

ou não por parte do cliente.

Desta forma, os projetos em eventos são as ferramentas que possibilitam

tornar tangível ao cliente as possibilidades e ideias que são intangíveis e conceituais,

bem como centraliza as possibilidades minimizando erros e riscos na execução e a

variabilidade de ideias, muito comum durante o período do pré-evento.

Projetos devem ser flexíveis até assinatura final de seu aceite, já que o aceite

faz o acordo entre as partes e deflagra o inicio da fase de efetivação das contratações

e aquisições junto a fornecedores e mão-de-obra especializada.

Diminua os riscos fazendo um projeto detalhado, já que a subjetividade é um

dos maiores problemas enfrentados por organizadores e por seus clientes, pergunte

se houver dúvidas, informe das possibilidades e em casos extremos interfira nas

ideias variáveis para que a tomada de decisão seja de acordo com aquilo que é

necessário, viável e eficaz.

Fase Macro Ações Ferramentas Resultados Esperados

Criação do Produto Evento

Desenvolvimento do Projeto

Resultado da Fase Anterior

Projeto

Levantamento de Custos

Planilha de Custos Investimento

Proposta Comercial Apresentação

Executiva Produto Comercial

30 

 

8.1.2 Fase de Comercialização

A fase de comercialização do evento é um passo anterior a disseminação do

evento, visto que este momento determina a viabilidade necessária para a execução

do evento, ou mesmo suas ações de pré-produção e produção, visto que grande parte

dos eventos necessita de financiamentos para que estes possam acontecer, pois

poucos são os tipos de eventos que são totalmente viabilizados pela adesão daqueles

que participarão na condição de público alvo.

Desta forma, antes de comunicar o evento e gerar demanda se faz necessário

a captação de recursos, pois estes determinarão inclusive uma possível alteração no

dimensionamento do evento, podendo aumentar ou diminuir o escopo, alterar o

conceito ou mesmo encerrar as atividades antes mesmo de iniciá-las.

Para que o evento possa ser alavancado os gestores em sua grande maioria

necessitam captar recursos para o seu desenvolvimento, podendo estes serem

públicos, privados, mistos ou assumirem o risco da adesão ou de investimentos

próprios.

Uma das formas de captação de recursos se dá por intermédio de patrocínios

sendo é uma contribuição (em dinheiro e/ou serviços) de instituição ou entidade para

determinado projeto, geralmente com contrapartidas publicitárias.

Os apoios também são muito conhecidos no mercado de eventos e podem ser

oriundos de instituição ou personalidades que colaboram com o evento cedendo

recursos (pessoas, instalações, equipamentos, materiais).

Então, a captação de recursos é um processo na qual os organizadores de

eventos buscam por intermédio de projetos elaborados e adequados as políticas

institucionais de marketing e promocionais das empresas de empresas de diversas

áreas de atuação, bem como subvenções governamentais fomentar e dar viabilidade

as suas ações.

Desta forma o gestor deve ter em mente uma tríade importante no momento do

desenho de seu projeto e das contrapartidas a serem oferecidas aos patrocinadores e

apoiadores, como mostra a figura abaixo.

31 

 

A relação evento – patrocinador – target é fundamental, visto que o evento se

transforma no veículo para a exposição institucional ou de produto do patrocinador ao

target, bem como o patrocinador e o target são fundamental para a realização do

evento. Desta forma, esta relação de negócio deve ser desenvolvida com base em

questões comuns e convergentes, na busca dos objetivos de ambos os envolvidos.

Estes objetivos estão focados na busca pela notoriedade, imagem da marca,

valorização do produto, globalização, networking e na geração de novos negócios.

Para que estes objetivos possam ser alcançados juntamente com os objetivos do

evento e daqueles que irão participar das ações o planejador deve possuir um fluxo de

trabalho que possa mensurar metodologicamente as empresas que possivelmente

serão parceiras e ao mesmo tempo suas necessidades para a execução das ações.

Desta forma a figura abaixo apresenta um modelo de fluxo de ações para a captação

de recursos.

32 

 

Este passo-a-passo auxilia no processo de captação de recursos, visto que

suas etapas seqüenciadas possibilitam um melhor esclarecimento das atividades a

serem desenvolvidas.

Fase Macro Ações Ferramentas Resultados Esperados

Comercialização Captação de

Recursos

Aproximação Contato

Apresentação Conhecimento do Produto

Negociação Alinhamento

8.1.3 Fase de Adesão

A fase de adesão foi dividida em duas etapas distintas visto que o mercado de

eventos nos últimos anos está em constante transformação, principalmente nas

formas de relacionamentos entre o evento e seu target, já que a ampliação do

mercado como um negócio fez com que houvesse um grande aumento no número de

eventos e de destinos sedes, criando uma maior oferta ao consumidor.

Esta oferta ampliada por vezes requer um maior planejamento e habilidade do

gestor quanto à forma de comunicar o evento, visto que para atrair os participantes se

faz necessário a utilização de instrumentos que possibilitem a decisão da compra e da

participação. Sendo assim, o papel do marketing na diferenciação das propostas de

eventos ao mercado consumidor é de fundamental importância, visto a necessidade

da captação de participantes, patrocinadores, apoiadores e parceiros de negócios.

Pensando o evento como uma variável que agrega valor a negócios e que

geram negócios, os eventos podem ser um fim, mas também podem ser um meio,

assumindo um papel fundamental na obtenção dos objetivos de empresas

proponentes. Neste viés o marketing necessita ser pensado como um dos pilares da

gestão do evento, sendo analisado e gerido durante todas as fases.

Na fase de concepção e dimensionamento do evento, a definição do conceito

do evento possibilita os briefings necessários para o desenvolvimento da criação do

conceito de marketing; e, isto ajudará a determinar o perfil que será proposto em fases

posteriores. Se houver o entendimento que um evento nasce de um composto entre

desejos, necessidades, recursos e target, pensar no marketing apenas quando o

projeto do evento estiver formatado, pode gerar um desalinhamento entre quem

propõe e quem produz.

A criação do conceito possibilita para a equipe de concepção o

desenvolvimento da identidade visual do evento, como: a criação de logomarcas,

ícones de identidade, determinação de cores, fontes, layouts e outras. Além disto,

estar presente na fase de concepção e dimensionamento do evento possibilita a

33 

 

geração de dados para o desenvolvimento do plano de marketing e comunicação do

evento, na qual estes além de determinar as estratégias que serão utilizadas definirão

as ferramentas necessárias para alcançar o target que é proposto pelo proponente.

Na fase de Criação do Evento como Produto, na qual o gestor fará a

quantificação e qualificação das necessidades para a composição do projeto, das

planilhas de recursos e das propostas comerciais, na qual dará viabilidade e

tangibilidade ao evento que foi concebido na fase anterior, o marketing de eventos irá

auxiliar na construção de bonecos (peças modelos), juntamente com o plano de

marketing para apresentar ao proponente do evento.

No momento da construção deste plano o gestor deve pensar nas diversas

possibilidades existentes e suas aplicabilidades e eficácias para o perfil de target e

evento na qual está inserido. Tendo uma visão estratégica e inovadora ao mesmo

tempo o CMO – Chief Marketing Officer segundo Rossister e Danaher (1998), tem

como maior desafio determinar as formas e ferramentas de marketing e comunicação

e adequá-las as diversas tipologias de eventos requerendo uma determinada

habilidade, um conhecimento refinado das especificidades e necessidades daqueles

que serão envolvidos no evento, de forma direta ou indireta.

A figura abaixo mostra de forma segmentada a complexidade das ferramentas de

marketing desde o CMO até as ferramentas que geram o mecanismo de ação para

que as informações cheguem a quem o evento se destina.

Complexidade do Marketing

Fonte: Jhon R. Rossiter and Peter J. Danaher. Advanced Media Planning. Kluwer

Academic Plublishers, 1998, BCG analysis.

34 

 

Se fizermos uma leitura de dentro para fora, ou seja, do CMO para as

ferramentas poderemos constatar que a decisão de utilização deste ou de outro

instrumento esta na tomada de decisão da equipe gestora ou mesmo apenas no CMO.

No foco de fora para dentro poderemos ter uma visão baseada nos resultados ou nas

aplicações que determinadas ferramentas podem ter tido em determinados eventos

por histórico, criando um determinado padrão a determinado tipo de target.

O conhecimento deste composto de marketing e comunicação se faz

importante, pois auxiliará no desenvolvimento das proposições que serão

apresentadas ao proponente do evento. A utilização das ferramentas também está

vinculada aos tipos de recursos disponíveis, sendo os recursos um limitador das

possibilidades definidas anteriormente.

Na fase de comercialização do evento é o momento que a marketing de evento

é ativado de forma que possa atender ao target, visto que até então suas ações

encontravam-se em nível de planejamento e aprovações do proponente. Agora inicia o

processo que definirá o sucesso ou o fracasso da ação, já que será posto a prova e ao

público consumidor ou convidado o conteúdo do evento e seu poder de atratividade.

Neste momento a adesão seja por inscrições, convites, RSVPs, compra direta,

pacotes, promoções relâmpagos, cortesias e outras formas de adesão fazem com que

tenhamos o reflexo das ações de marketing que possibilitaram a relação comercial

entre o proponente e seu target.

Mas, apenas as ações que visam à adesão não são suficientes para que o

evento seja conhecido por todos e comprado por aqueles que se interessa por seu

conteúdo. Uma ação institucional também se faz necessária, pois pode gerar uma

maior possibilidade de ações espontâneas ampliando os meios de veiculação. É na

fase de comercialização que se intensifica as reuniões de status, já que são elas que

indicarão os números de adesão e ações emergentes de marketing que possam

melhorar o números. Números, gráficos, pesquisas de expectativa pré-evento,

visualizações da marca, quantidade de acessos, ligações e e-mails fazem com que

tenhamos um retrato dos resultados das ações de marketing realizadas.

As comunicações junto àqueles que já aderiram ao evento se fazem

extremamente importantes, pois estes devem receber informações atualizadas dos

conteúdos, fazendo com que o interesse e as expectativas aumentem até a chegada

do dia do evento.

No período de pré-produção do evento quando o evento esta saindo do

escritório para sua sede, chega o momento de preparar para a viagem todos os

materiais de participantes, quando houver; os materiais de comunicação visual; e, de

veicular as últimas ações, pois geralmente restam poucos dias para a execução.

35 

 

Na fase de produção do evento acontecem as montagens necessárias para a

realização, sendo a comunicação visual do evento uma das últimas etapas a ser

montada. Isto se refere a sinalizadores, banners, displays, faixas, totens, telas de

apresentações, vídeos institucionais, stands no caso de feiras, brindes, materiais de

participantes, até chegarmos ao detalhe do detalhe, como uma carta de boas vindas,

ou uma mensagem SMS agradecendo a presença no evento.

Então, as montagens destes materiais é que darão visibilidade a todos aqueles

que investiram no evento, ao mesmo tempo que comunica de forma estática ou

dinâmica as relações entre os stakeholders do evento e seu target, seja no foco

institucional, de produto ou serviço.

Na execução do evento tudo gera marketing, ou seja, a relação entre sujeito e

evento se dá desde quando ele se dirige ao evento materializando suas expectativas e

saciando suas ansiedades. Os recepcionistas comunicam, o material comunica, o

lugar, a decoração, a entonação de voz dos palestrantes; e, principalmente a

atmosfera que o evento gera faz com que as pessoas se sintam acolhidas, seguras e

bem recebidas.

Quando as luzes diminuem e o evento começa o alinhamento de todas as

esferas anteriores e todas as “entradas” e “saídas” devem estar extremamente

sincronizadas, pois o expectador estará atento a tudo e a todas as marcas,

merchandisings, vídeos e conteúdos que aparecerem.

O entendimento que o evento termina quando sua ação de execução é

finalizada é um entendimento amador e que não compreende a importância das

relações de marketing e comunicação no contexto do retorno sobre o investimento

daqueles que investiram para o evento se realizar.

Desta forma, o pós-evento requer um cuidado e refinamento aos dados

obtidos nos períodos que antecederam e na execução do evento, pois relatórios de

marketing e comunicação são de extrema importância para o desenvolvimento de

novas relações e negócios por aquelas organizações investidoras e o target, bem

como de quanto foi o resultado de intangível que se torna tangível quando se calcula

as veiculações que o evento proporcionou. Estes dados apresentados ao target, além

das avaliações respondidas pelos participantes, pelos expositores compõem

juntamente com os relatórios financeiros e de network os resultados finais do evento.

Marketing de eventos gera resultados extraordinários para empresas e para

organizadores de eventos se bem trabalho em todas as suas fases, visto que quanto

mais próximo estivermos daqueles que aderem aos eventos, aos produtos e serviços

dos patrocinadores e apoiadores –investidores, tendo como principio o face-to-face , a

geração de novas experiências e a degustação daquilo que cada player propõem,

certamente os eventos se transformarão em uma valiosa ferramenta de marketing, ou

o marketing agregando valor aos eventos.

36 

 

Já a adesão efetivada por intermédio de inscrições, convites, cortesias ou pela

compra direta de ingressos por parte do target gera a adesão efetiva do público alvo a

proposta concebida convergindo aos objetivos propostos no planejamento do evento.

Fase Macro Ações Ferramentas Resultados Esperados

Adesão

Comunicação

Aproximação Contato

Promoção Conhecimento do

Produto

Inscrições

Venda Direta Maior Lucro

Venda Pacote Maior Volume

Indução de Preço Antecipação de Receita

Convites Mobilizadores

Pré-feedback Expectativas

8.1.4 Fase de Pré-produção

A pré-produção é uma fase anterior a produção ou execução do evento

propriamente dito, sendo o momento onde os planos de ações, recursos são ativados.

Cada evento deve possuir um plano de ação detalhado e com ações e

responsabilidades definidas, prazos onde este será o balizador das atividades

desenvolvidas por cada integrante da equipe ou fornecedores e prestadores de

serviços. Ainda devem conter informações referentes a contratos, logísticas e

representantes das empresas prestadoras de serviços, fornecedores, local do evento,

bem como informações úteis da cidade onde o evento estará sendo realizado,

servindo como dados de orientações a equipe de trabalho.

A utilização de software ou ferramentas on line de gestão de projetos facilitam

o desenvolvimento dos planos de ações, porém em determinados momentos não

permite a visualização de cada tarefa e do seu status de andamento. A criação de

painéis de visualização com as fases e planos de ações, possibilitando em apenas um

local a observação das tarefas que foram superadas e daquelas que ainda estão por

vir é uma prática desenvolvida em algumas empresas de organização de eventos.

Os mapas de recursos e planilhas orçamentárias são ativados também neste

período, pois neste momento as contratações são efetivadas com base nos

orçamentos apresentados nas fases de planificação. Esta ativação deve considerar

37 

 

inclusive o fluxo de caixa da empresa e o cronograma de desembolso dos planos e

cotas de patrocínios, pois farão a composição financeira do evento e o plano de

desembolso da empresa organizadora de eventos junto aos seus fornecedores.

A etapa de montagem de materiais em sua grande maioria se manifesta nos

materiais de comunicação e marketing do evento, tanto em seu processo de promoção

como de manutenção de imagem, possibilitando o desenvolvimento da imagem do

evento tangibilizando seus conceitos propostos, além dos materiais necessários para a

fase de comercialização e adesão, ou mesmo para o target específico, visto que os

materiais daqueles que participarão de forma efetiva do evento são montados

antecipadamente.

Equipes e materiais de saúde, segurança, entorno e equipes de trabalho além

dos demais itens de montagem devem ser preparados antes de montar o espaço de

trabalho no local onde o evento será realizado. Estas ações em sua grande maioria

são desenvolvidas no escritório da empresa organizadora ou em seus fornecedores,

pois em muitos momentos o local onde será realizado o evento não possui uma

disponibilidade de espaço antes da data de execução.

38 

 

Fase Macro Ações Ferramentas Resultados Esperados

Pré-Produção - Montagem de Planos

Plano de ações

Mapa Logístico Utilização dos Recursos

Internos

Mapa Funcional Utilização das Pessoas

Cronograma de Desembolso

Fluxo de Caixa

Painel Sujeito- Ação

Visualização da Tarefa

Plano de Recursos

Locação Produto/Serviço

Aquisição Investimento

Contratação de RH

Aquisição de know how

Indicação Infra estrutura de

Suporte

Pré-Produção

Montagem de Materiais

Kit Comercial Agilidade

Kit de Comunicação

Identidade

Kit Target Resposta

Kit Saúde Segurança

Estas fases são conhecida como pré-evento, na qual organizar um evento é

executar todas as providências preparatórias necessárias para assegurar as melhores

condições à sua realização, sem problemas administrativos, disciplinares e estruturais.

Para que isto ocorra, trabalhar com antecedência é uma das principais atitudes que

devemos tomar. (POIT, 2006)

A figura abaixo apresenta os fluxos e processos do período de produção ou

execução do evento ao pós-evento.

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8.1.5 FasedeProdução–Infraestrutura

Nesta fase as ações começam a ser desenvolvidas no sentido da execução do

evento e no local onde este será realizado. Uma exceção aos mega eventos na qual

suas estruturas são produzidas e montadas com um tempo maior de antecedência,

visto que estes impactam nos destinos onde serão realizados.

A construção de toda a infra estrutura necessária é neste momento que inicia

sua alocação ou montagem, que pode ser dividida em infra estrutura do evento e infra

estrutura de suporte. A primeira se relaciona ao espaço, local, entorno da realização,

ambientação, audiovisual, som e luz e outras necessidades que geram impacto nas

questões estruturais do evento. Já a infra estrutura de suporte se relaciona na grande

parte das vezes aos serviços e espaços do destino que recebe o evento, como:

transporte, segurança, alimentos e bebidas, hospedagem, taxi, serviços de saúde,

bem como o fornecimento ao evento por intermédio de prestadores de serviços

previamente contratados.

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Fase Macro Ações Ferramentas Resultados Esperados

Produção

Infra estrutura de Suporte

Transporte Acesso

Hospedagem Acolhida

Segurança Tranqüilidade

Alimentação Conforto

Infra estrutura do Evento

Montagem de Estrutura

Espaço Físico

Montagem do Entorno

Segurança

Montagem Decorativa

Humanização/ Estética

Montagem Audiovisual

Acesso a Informação

Montagem de Som e Luz

Amplificação/ Destaque

8.1.6 Fase de Produção – Serviços Profissionais

Diversas são os serviços necessários para o desenvolvimento de um evento na

qual cada tipologia irá necessitar de um ou outro tipo de serviço específico.

Independente do ramo de atuação todos os serviços e fornecedores devem estar

alinhados aos objetivos, espírito e ações do evento, pois mesmo sendo terceiros estes

compõem o evento e desta forma fazem parte da equipe que desenvolverá todas as

ações.

Reuniões de alinhamentos, cronogramas de tarefas, visita técnicas e

identificação entre prestadores de serviços e coordenadores de áreas são

fundamentais para o bom andamento do evento e para a obtenção das necessidades,

desejos, expectativas do target, bem como dos objetivos de patrocinadores,

promotores e parceiros de negócios.

Foto, filmagem, alimentação, segurança, transportes, tecnologia da informação,

engenharia, serviços gerais, cerimonial, equipamentos e outros são alguns exemplos.

. Fase de Produção – Atividades Artísticas e Técnico-científicias

Dentre as diversas especificações de conteúdos que podem incluir as

tipologias de eventos e suas formatações as atividades artísticas possuem

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características diferenciadas quanto a sua produção, visto que grande parte das ações

necessitam de uma infra estrutura especifica sendo singular.

Os riders que determinam as necessidades técnicas e de estrutura de palco,

back stage, equipamentos e necessidades pessoais dos artistas são instrumentos

valiosos para o organizador de eventos. Com o delineamento das tarefas a serem

desenvolvidas a produção deve se ocupar das montagens necessárias quanto

cenários, iluminação e sonorização, ajuste de estruturas leves como: instrumentos

musicais, estantes, retornos sem fio, TPs, etc. Outra preocupação está na estrutura de

back stage como, camarins, banheiros, espaços de imprensa autorizadas, ambientes

de alimentação, relaxamento, que possibilitam um maior conforto aos artistas.

O roteiro artístico e a programação, juntamente com os testes e passagens de

som e luz devem ser entregues e ajustados de acordo com a produção das atividades

e com o artista em momentos anteriores do inicio do evento. Uma rigorosa supervisão

e controle das ações devem ser desenvolvida pela coordenação de produção junto as

demais áreas para que o evento possa iniciar e para que todas as suas interfaces

possam ser executadas com sucesso.

Fase Macro Ações Ferramentas Resultados Esperados

Produção Eventos Artísticos

Ajuste Estrutura Leve

Acomodação

Roteiro Artístico Programa

Passagem de Som e Luz

Alinhamento

Preparação Back stage

Condições ao Artista

Preparação do Stage

Local da Ação

Abertura Inicio

Execução e Supervisão

Controle

Já os eventos técnico-científicos possuem de maneira geral uma menor

complexibilidade, já que o número de variáveis é menor. No âmbito da execução a

equipe de produção deve estar atenta as necessidades dos palestrantes, visto que a

infra estrutura tende a ser a mesma para todas as apresentações. A atenção está nos

cerimoniais de abertura e encerramentos, no cumprimento fiel do programa e dos

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horários pré estabelecidos e aderidos pelos participantes, ao mesmo tempo que

devem criar um ambiente de segurança e conforto tanto aos palestrantes como aos

participantes.

Supervisionar mesas diretivas, serviços de alimentos e bebidas, traduções e

interpretes, cerimonial e mestre de cerimônias, equipes de áudio-visual, som e

iluminação, imprensa são fundamentais para aqueles que organizam eventos desta

natureza.

Fase Macro Ações Ferramentas Resultados Esperados

Produção Eventos Técnico-

Científicos

Receptivo Acolhida

Passagem de audiovisual

Alinhamento

Ajuste de Cerimonial

Alinhamento do Programa

Apresentação Anúncio Público

Execução e Supervisão

Controle

8.1.7 Fase de Produção – Supervisão e Controle

O processo de execução passa por uma rigorosa atividade de supervisão e

controle, pois o momento da execução não há espaço para erros, atrasos ou falta de

informações. A comunicação entre as equipes e setores do evento deve ser sinérgica

e alinhada aos objetivos, tarefas e prazos a serem cumpridos.

8.1.8 Fase de Produção – Desmontagem

A desmontagem é o processo final da produção ou execução do evento onde

todas as áreas envolvidas são responsáveis pelas desmontagens, sendo

supervisionada pela equipe de produção, visto que deve seguir o plano de

desmontagem detalhado no plano de ações.

Grande parte dos equipamentos e materiais na grande maioria das vezes é

oriunda de prestadores de serviços, porém outros podem ser da empresa

organizadora do evento, por este motivo deve ser criado um procedimento de

desmontagem.

Grande parte dos prestadores de serviços encaminha notas fiscais, boletos

bancários ou outros tipos de documentos no final de seus serviços no local do evento.

43 

 

Para que estes documentos não sejam extraviados se faz necessário destinar um

colaborador da equipe para sejas responsável pelo recebimento e agrupamento

destes documentos, portando-os para que ao chegar ao escritório da empresa

organizadora todos possam ser encaminhados ao setor financeiro e

encaminhamentos.

8.1.9 Fase de Pós-evento

 

Grande parte dos organizadores profissionais de eventos entende o pós-evento

com uma das fases mais importantes, pois devem ser efetuadas medidas finais e

necessárias, que auxiliarão nos processos administrativos finais do evento, bem como

servirão de base para relatórios, avaliações e benchmark para outras edições do

evento.

Neste sentido uma das ações importantes e que deve ser desenvolvida durante

todas as fases dos eventos, já que o pós-evento inicia na concepção e

dimensionamento, pois apresenta conteúdos que serão utilizados na fase final. Os

processos de feedbacks são muito importantes e um destes pode ser realizado ao final

de cada evento, ou em cada dia de eventos. Uma reunião de status e avaliação deve

ser realizada com os membros da equipe e com os coordenadores de setores ou

áreas, pois muitos dos problemas que possam ter ocorridos necessitam uma ação

imediata. Ao mesmo tempo em que o momento de feedback no dia do evento pode

fazer ajustes, este auxilia na manunteção das informações, visto que uma reunião de

avaliação pode acontecer dias após o evento e neste ínterim dados podem ser

esquecidos ou perdidos.

De volta ao espaço da empresa a desmontagem dos materiais que foram

levados ao local do evento retornam e serão novamente organizados na empresa ou

em seu local de armazenagem.

É nesta fase que aqueles vencimentos que não foram realizados

antecipadamente ao evento são realizados pelo financeiro da empresa. Os

pagamentos são registrados no histórico do evento, uma etapa importante do pós-

evento, que além de armazenar os dados financeiros, agrupa todo o processo do

evento, bem como, o registro dos participantes, os arquivos midiáticos, e os relatórios.

A etapa da avaliação é um momento onde converge o feedback do dia do

evento realizado pela equipe que trabalhou no evento, as avaliações de participantes,

da equipe de trabalho posteriormente ao evento, análise das expectativas pré-eventos,

do target envolvido e do intangível.

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Desta forma os dados obtidos são suficientes para o desenvolvimento dos

relatórios de avaliação qualitativa e quantitativa, do ROI – retorno sobre o

investimento, dos clippings, dos relatórios de imagens institucionais, de redes sociais e

acessos de internet e dos recursos utilizados durante o evento.

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Muito mais que fazer um evento o gestor deve pensar que atua com pessoas

para pessoas, que cada objetivo, necessidade, expectativa ou desejo deve ser uma

realização tanto de seu trabalho, quando de sua existência e que fazer para alguém é

fazer para si mesmo.

Muito mais que planejar projetos, analisar cenários e projetar com base em

fluxos, processos e ferramentas o gestor de eventos devem possuir um modelo mental

inspirador, inovador e empreendedor, podendo transcender a gestão como

conhecimento e aplicá-la para resolver problemas sociais, econômicos, ambientais e

de comunicação entre aqueles que desejam e aqueles que executam.

Ao mesmo tempo em que deve estimular seus colaboradores a busca

constante da excelência em todas as variáveis da vida, conduzindo-os no

entendimento que a vida precisa ser plena e que a cada instante a mudança e a

transformação é a única certeza que nos resta e ao mesmo tempo em que aquele de

deixou de aprender começou a morrer.

Que a paixão pelos eventos oriunda do radical Pathos que significa sentir

possa transformar-se em amor do latin a-mor, que significa algo eterno e que a vossa

animação que é oriunda de anima, que significa alma possa a cada dia e-venir, ou seja

voltar, radical da palavra evento.

Que a paixão e o amor por aquilo que fazemos nos tragam a cada evento uma

animação de retornar aos eventos e buscar a satisfação das pessoas que estão

conosco.

Que os Deuses estejam com você e desejo saúde e boa sorte.

45 

 

10 REFERÊNCIAS

 

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turismo. São Paulo: Aleph, 2002

CAMPOS, J. G. C. Gestão de Eventos. Florianópolis, TVCOM, 2011.

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que implantar PEGE. São Paulo: Aleph, 2010

KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2000.

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edição brasileira, tradução da 2ª edição americana (1989). Fortaleza, ABC Fortaleza,

1989.

PAIVA, H. A. B. de. Planejamento estratégico: como organizar um plano estratégico

para eventos turísticos e empresas de eventos. São Paulo: Atlas, 2008

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eventos: como e porque medir ROI. São Paulo: Aleph, 2008

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SÁ, D.; SÁ, D. de. Sports Marketing: as novas regras do jogo. Porto: IPAM, 2009

SERRA, F. A. R. Administração estratégica: conceitos, roteiro prático e casos. Rio

de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2003

WATT, D. C. Gestão de eventos em lazer e turismo. Porto Alegre: Bookman, 2007

ZANELLA, L. C. Manual de organização de eventos: planejamento e

operacionalização. São Paulo: Atlas, 2003.