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10/11/2009 15:07:3610/11/200915:07:36 terraço_ed01.indd 1terraço_ed01.indd1 10/11/2009 15:07:4010/11/200915:07:40 terraço_ed01.indd 2terraço_ed01.indd2 Estar perto e contar com todas as facilidades da capital, Flávio Torres e equipe terraço_ed01.indd 3terraço_ed01.indd3 10/11/2009 15:07:4110/11/200915:07:41 33 Flávio Torres Fo to d e C a p a: Carollina L auriano (Divulgação) Ano 1 • n. 1 • nov/2009A1 1 /2009 Luciano Trevisan

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Estar perto e contar com todas as facilidades da capital, com o privilégio de poder sentir cheiro de mato, fazer as coisas com tranquilidade, andar com os pés no chão, alimentar-se de forma sau-dável, praticar esportes e desfrutar dos sabores da infância. Estar no interior do estado de São Paulo é sinônimo de tudo isso e muito mais, afi nal, os negócios também afl oram por aqui.

Para quem não abre mão de curtir as boas coisas da vida, criamos a revista Terraço, cujo principal objetivo é ser original e fonte de ins-piração em todos os momentos. Com personalidade própria, quere-mos ser diferentes na forma e também no conteúdo. Nosso desejo de identifi cação é latente, por isso, esta edição foi cuidadosamente preparada para você, respeitando seu estilo, seus gostos e conceitos.

Nos rendemos, por exemplo, ao sucesso profi ssional de grandes empresários e preparamos reportagens sobre diferentes nichos de mercado: do Sorvetes Rochinha, passando pela grife de óculos Ven-tura e descansando no que promete ser um dos principais resorts do País, o Dois Santos.

Assinada por Mauro Soares, a matéria especial traz uma entre-vista exclusiva com o jornalista canadense Declan Hill, conhecido por suas investigações de casos polêmicos de corrupção no futebol internacional e que lançou recentemente o livro ‘The Fix: Soccer & Organized Crime’.

Convidamos, ainda, o jornalista Paulo Campo Grande, editor da revista Quatro Rodas (Ed. Abril), para estrear a coluna “Terraço convi-da”, que vai falar sobre sua experiência na internet ao interagir com o público sobre os mais diversos assuntos automobilísticos.

Quando alguém faz uma viagem exótica, sempre almejamos acompanhá-lo, nem que seja por meio da leitura de um ‘diário de bordo’. Nossa seção de turismo traz um resumão dos dias vivencia-dos pela pesquisadora Juliana Galvão, que, como os antigos vikings, desbravou as terras da Islândia.

Esperamos que aprecie também as novidades em moda, beleza, decoração, tecnologia, cultura, lazer e fotografi a – afi nal, a edição foi feita para você!

Boa leitura!

editorial

Essencial é ser diferente

Flávio Torres e equipe

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expediente

Ano 1 • n. 1 • nov/2009A 1 1 /2009

De propriedade da Agência Fotomídia, a Re-vista Terraço é uma publicação de periodici-dade mensal, distribuída gratuitamente nos condomínios residenciais das cidades de Boi-tuva, Cerquilho, Itu, Porto Feliz, Salto, Sorocaba e Tietê; e em pontos credenciados da Grande São Paulo. DIRETORES: Flávio Torres e José Eud Antunes. EDIÇÃO E REDAÇÃO: Clube Editorial. EDITORAS: Maria Cláudia Aravecchia Klein (MTB 34447) e Mônica Luz (MTB 45650).EDITOR DE ARTE E PROJETO GRÁFICO: Nilson Araujo. FOTOGRAFIA: Flávio Torres e Luciano Trevisan. COLABORADORES: Cris Negrão, Guta Raeder, Juliana Galvão, Mauro Soares e Paulo Campo Grande. CIRCULAÇÃO: José Eud Antunes. COMERCIAL: Angelo de Bernardes Neto e Kayth Quagliato. IM-PRESSÃO: Intergraf - Rua André Rosa Cop-pini, 90 - São Bernardo do Campo/SP - (11) 4391-9797 TIRAGEM: 10.000 exemplares AGÊNCIA FOTOMÍDIA Ltda ME - Av. Getú-lio Vargas, 100 - Porto Feliz / SP REDAÇÃO E PUBLICIDADE: (15) 3261-3145 E-MAIL: [email protected]. É proibida a reprodução de qualquer conteúdo sem pré-via autorização de seus editores. A editora não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias inclu-sos nesta edição.

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Especial 06

Entrevista 10

Perfi l 14

Diário de Bordo 18

Capa 22

Bastidores 26

Terraço Convida 50

Tecnologia 39

Decoração 32

Beleza e Moda 40

Consumo 42

Roteiro 44

Por dentro da máfi a e do crime organizado: entrevista com o jornalista canadense Declan Hill, que investiga casos de corrupção no futebol internacional.

Conheça a história de um ex-pedreiro que, após comprar a marca de Sorvetes Rochinha, deu uma guinada na própria vida e no mercado de picolés. Tudo isso em menos de duas décadas!

Nosso ensaio comprova o talento de um dos fl oristas mais requisitados pelos megacasamentos de São Paulo. As fl ores de Vic Meirelles estão presentes nos eventos mais luxuosos.

Paulo Campo Grande, editor da revista Quatro Rodas (Ed. Abril), relata um pouco das experiências vivenciadas no comando do seu blog sobre carros.

Os últimos lançamentos hi-tech para facilitar o dia-a-dia.

O conceito de ‘morar com estilo’ está sempre em alta. Queridinhos na hora de decorar, os papéis, tecidos e revestimentos de paredes conferem mais criatividade aos projetos.

As frutas colorem e servem de base para os produtos de beleza da estação e, na moda, o jeans mostra porque mantém sua supremacia, até nos dias mais quentes.

Cultura: o que há de mais recente e melhor em termos de livros, CDs, DVDs, fi lmes...

A melhor seleção de restaurantes, bares e spas nas cidades de Itu, Porto Feliz, Sorocaba, Boituva, Salto, Tiete e Cerquilho.

André Bittar, Marcelo Checon e Marcos Mion fugiram do lugar comum e montaram um Lodge Resort no interior paulista que faz inveja aos maiores investidores hoteleiros.

Ventura tornou-se a marca mais renomada no Brasil no quesito óculos. Descubra o que está por trás de tamanho sucesso.

Acompanhe a trajetória da pesquisadora Juliana Galvão nas terras da cantora Bjork. Ela relata, com muito bom humor e sensibilidade, os acontecimentos que marcaram sua estadia na Islândia.

sumário

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especial

POR DENTRO DA

MÁFIASubornos, denúncias e depoimentos reveladores são alguns dos ingredientes do apimentado jornalismo investigati-vo produzido pelo canadense Declan Hill. Sempre pautada na investigação minuciosa de fatos ligados ao futebol mundial, sua carreira lhe rendeu várias ameaças de morte, o que nunca o impediu de perseguir, pelo tempo que fosse necessário, todos os personagens envolvidos em determinada história para eluci-dar os vários meandros. Para sacudir ainda mais os alicerces do mundo dos gramados, ele lançou o livro ‘The Fix: Soccer & Orga-nized Crime’ (ainda não traduzido para o português, mas algo como “O atravessador – Futebol e crime organizado”), que traz casos polêmicos de corrupção nesse fascinante universo e que já virou best-seller em dez idiomas. Na obra, o jornalista relata os bastidores da manipulação dos jogos no Campeonato Europeu, no Asiático, nas Copas do Mundo e outras ligas internacionais. Segundo o autor, foram cinco anos de pesquisas e centenas de entrevistas para que ele reunisse relatos, histórias sobre juízes, técnicos, jogadores e cartolas que se venderam para a máfi a, combinando os placares dos jogos, por exemplo. Corajoso, Declan, que é doutor na Universidade de Oxford, na Inglaterra, numa cadeira sobre futebol, trabalhou na BBC, na CBC e em jor-nais importantes como The Guardian e Sunday Telegraph. Em entrevista exclusiva à Terraço, o jornalista surpreende mais uma vez ao revelar outros segredos do futebol. Fl

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“The Fix: Soccer & Organized Crime” envolveu muita pesquisa e investigação. Fale-nos sobre a criação dessa obra.O livro levou cerca de cinco anos para fi car pronto. Tive muita sorte porque, na metade da minha carreira como jornalista investigativo, ganhei uma bolsa de estudos para meu doutorado na Universidade de Oxford. Isso me deu tempo para pesquisar. Hoje em dia, muitos jornalistas já se sentem sortudos se lhes dão algumas horas ou até mesmo alguns dias para pesquisar uma história. Eu tive vários anos e meses para fazer o mesmo.

O que o levou a escrever sobre a máfi a no futebol?Por muito tempo, tive interesse nas conexões entre o crime organizado e os esportes. Antes desse livro, tra-balhei em um documentário sobre as ligações entre a máfi a russa e algumas equipes da liga principal de Hóquei no gelo na América do Norte. Durante a pes-quisa, conversei com um chefão russo que me falou sobre seu amor pelo futebol e sobre ele ter assistido ao fi nal da copa do mundo entre Brasil e Itália no ca-marote do presidente da FIFA. Quando ele me contou isso, pensei: ‘essa é uma história extraordinária que precisa ser melhor examinada’.

Cite algo que o surpreendeu nas investigações.Muitas coisas realmente me surpreenderam. Algumas coisas são absurdas, continuam a acontecer e nin-

guém parece querer fazer algo a respeito delas. Por exemplo: fi z descobertas sobre a vida sexual de alguns juízes da liga dos Campões da Europa. Havia uma cul-tura, estabelecida desde muito tempo, de alguns times providenciarem, por sua conta, prostitutas para os juí-zes antes da partida. Isso não aconteceu com todos os clubes ou juízes, mas aconteceu o número sufi ciente para que todo mundo soubesse e efetivamente pudes-se parar com essa prática. Surpreendeu-me que, mes-mo após a publicação do livro, com entrevistas com-probatórias feitas com importantes fontes da FIFA e da UEFA, ninguém fez nada ou discutiu uma solução para o caso das ‘prostitutas e dos juízes’.

E sobre os apostadores?Uma das histórias mais chocantes que relato é sobre a presença de apostadores de altíssimo nível nas com-petições internacionais. Nós sabemos que eles come-çaram a agir nos torneios internacionais desde 1991. Nós sabemos também que eles se aproximaram de vários times e jogadoras da Liga da Copa do Mundo Feminina, da Sub-17, da Sub-20, do torneio Olímpico e da Copa do Mundo. Nós sabemos tudo isso porque os próprios jogadores e fontes da FIFA confi rmaram. Mui-tas dessas entrevistas são mencionadas no livro.

Os placares chegam a ser combinados?Com um gravador escondido, fui a um encontro entre

Declan Hill jornalista canadense investiga o crime organizado nas ligas internacionais de futebol

Por Mauro Soares

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especial

alguns negociadores e um técnico da seleção de Gana. Eu tive informações sobre o placar dos jogos, antes da sua re-alização na Copa do Mundo. Eu monitorei esse técnico e foi fácil achá-lo. Ele tinha acabado de ser mandado embora porque haviam descoberto uma tentativa de falcatrua para um jogo entre Gana e Irã. Eu tenho as transcrições do encontro secreto entre ele, os jogadores e a associação nacional de futebol onde ele falou do seu trabalho com os negociadores por dez anos. Eu tenho todas essas evidên-cias, mas, por enquanto, nenhuma autoridade no mundo do futebol se encarregou de criar algum tipo de proteção adequada para o esporte com relação a essa questão.

Durante as investigações, você recebeu ameaças de morte?Não consigo me lembrar de uma única pessoa na Ásia que não tenha me advertido pelo o que eu estava fa-zendo ou sobre os riscos que isso me acarretava. Eles são muito, mas muito perigosos.

Dá para acreditar na redução da corrupção?Surpreende-me pelo fato da maioria das autoridades não fazer nada sobre esses problemas. Uma solução? Eles poderiam criar uma força tarefa na América do Norte, por exemplo, específi ca para o futebol, com um departamento formado por profi ssionais fi rmes, poli-ciais experientes em casos de crime organizado. Isso não signifi cará que nunca mais haverá corrupção, isso é parte da natureza humana, mas reduziria bastante.

Mesmo assim, você consegue torcer por algum time de futebol?Torço pelo time inglês do Arsenal. Eu relato no livro que eu escolhi esse time ainda criança porque ele era um time meio vira-lata. Com o tempo, aprendi que eles não eram vira-latas. Eram ricos e agressivos em cam-po, algo bem típico do futebol inglês. No entanto, o abençoado técnico Arsene Wenge mudou tudo e ago-ra eles quase jogam como os brasileiros. Eu ainda amo jogar futebol, então, quando posso, estou em campo.

Quais os problemas que você enfrentou após a publicação do livro?Curiosamente, muitas das ameaças que sofri aconte-ceram antes da publicação do livro. Como se dizia an-tigamente no jornalismo: “se você quer escrever um livro polêmico, publique noventa por cento do que sabe e deixe 10 por cento de fora. Se houver algum problema, poderá dizer: ‘se você fi zer algo eu publi-carei o material comprometedor que deixei de fora’.” Nesse caso, eu publiquei sessenta por cento e segurei os outros quarenta. Esse resto de material está com meus advogados. Se surgir algum problema comigo ou com minha família, ele será publicado.

A corrupção domina os times europeus?Há uma cultura de corrupção enraizada na Itália, Espanha e Portugal. Eles serão os próximos países a perderem credibilidade nas ligas esportivas. Mui-tos dos países do leste europeu – República Checa, Eslováquia, Bulgária, Polônia e os Bálcãs já a per-deram. Muitos dos jogos desses times são assistidos por pouco mais de 100 espectadores, atualmente. Na Polônia, o governo estimou que oitenta por cen-to dos jogos devam ter algum tipo de manipulação. Isso não acontecerá da noite para o dia na Itália, Espanha e Portugal, mas eles estão a caminho, até que alguma coisa muito drástica possa interromper esse processo.

O que você sabe sobre o futebol brasileiro?Sei muito pouco sobre o futebol de vocês. O pouco que sei descobri quando jogava numa liga de futebol bra-sileiro no Canadá. Eu era um dos poucos canadenses que jogavam ali. Isso era fantástico. A paixão, as técni-cas... eu aprendi muito e a descontração também era algo fantástico.

Sobre o que vai tratar seu próximo livro?Não posso falar abertamente sobre ele ainda, mas será sobre outro assunto muito polêmico.

“Há uma cultura de corrupção enraizada na Itália, Espanha e Portugal”

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entrevista

DE OLHOS

Marília Gabriela, Adriane Galisteu, Dona Marisa (sim, a primeira dama!), Ana Maria Braga, a cantora Wanessa, Luana Piovani... Além da fama, elas têm outra coisa em comum: todas usam óculos das lojas Ventura. Descubra por que a marca, de Francisco Ventura Junior, é uma das mais badaladas do País

O paulistano Francisco Ventura Junior, 48 anos, é o cara. Pelo menos, no mundo dos óculos. Sua rede de óticas, a Ventura, é uma das mais renomadas do País e oferece cerca de 3.500 variedades, entre solares e de grau, para anônimos e famosos. E eles compram muito: mensalmente, as lojas comercializam cerca de duas mil peças, seja da marca própria, seja com a assi-natura Chanel, Armani, Bulgari, Valentino, Dior...

Por trás de todo esse sucesso, muito trabalho e uma atitude de vanguarda. Nas peças, nada de caretice! Ventura é antenado e, principalmente, na coleção própria – que tem cerca de 280 modelos – sabe valorizar a personalidade dos clientes. Esse é um dos principais motivos que o tornaram o guru dos clientes-celebridades.

Pai do adolescente Felipe e marido de Déborah Sollito Ventura – sua com-panheira também em muitas criações –, aprendeu o ofício com o pai, Fran-cisco Muniz Ventura, que há mais de cinco décadas já se destacava como “o designer” dos óculos no Brasil, em um tempo em que nem se usava a palavra designer. Dono da Foto Ótica Elegante, no centro de São Paulo, quebrou pa-drões, apostou em armações exóticas e soube explorar a mídia.

Adivinha quem esteve boa parte do tempo ao lado dele no balcão? O fi lho, que herdou todas essas virtudes do pai. Conheça um pouco mais sobre o papa dos ócu-los na entrevista que ele deu à Terraço, na elegante loja dos Jardins, em São Paulo.

Ventura, com um de seus 45 modelos de óculos

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Por Mauro Soares

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