01 junho%202011

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VEJA NA INTERNET Pe n te co st S p ec ia l Da y O er in g / w w w.d isc ip le s m ission fu n d.org Código Florestal MEIO AMBIENTE Batalha na Câmara dos Deputados, entre representantes do agronegócio e ecologistas, é vencida pelos primeiros. Veja o que pode mudar na legislação ambiental. Página 4 Trindade finaliza preparativos da maior manifestação religiosa do Centro-Oeste, a Romaria do Divino Pai Eterno. Confira a programação oficial. Página 8 Suplemento de Igreja - Ano XXVII, Nº 523, junho de 2011 Online: Jornal mensal da Arquidiocese de Goiânia Acesse: www.arquidiocesedegoiania.org.br Espírito Santo: graça que desperta na fé Data celebra descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, a Virgem Maria e discípulos Marina Sant’Anna POLÍTICA Em entrevista ao Brasil Central, a deputada fala de sua trajetória – que tem passagem pela Arquidiocese – e de assuntos polêmicos, como a volta ao PT de Delúbio Soares, marcado pelo escândalo do mensalão. Páginas 6 e 7 PENTECOSTES NOIVAS Festa de Trindade PE. ANTÔNIO DONIZETH GUIMARÃES O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trinda- de. É o amor de Deus. Amor que procede da união entre o Pai e o Filho. “Eu estou no Pai e o Pai está em mim” ( Jo 14,11). Jesus o chama tam- bém de Espírito Paráclito, consolador, advogado e Es- pírito da Verdade. O novo Testamento o chama tam- bém de Espírito de Cristo, do Senhor, de Deus, Espírito da glória, da promessa. O Espírito Santo é esta força, este amor invisível, mas nós o conhecemos por sua ação quando nos revela o Verbo e age na Igreja. Uma das passagens que representam a mani- festação do Espírito é Atos dos Apóstolos, capítulo 2. Narra o episódio de Pen- tecostes. A palavra vem do grego pentekosté e significa quinquagésimo. A festa de Pentecostes acontece 50 dias após o domingo de Páscoa. Inicialmente, Pentecostes era uma festa agrícola cha- mada “Festa da Colheita”. Mais tarde, foi relacionada com o Êxodo, para come- morar a proclamação da Lei no Monte Sinai. Para os cristãos, o Pente- costes celebra a descida do Espírito sobre os apóstolos, a Virgem Maria e seguido- res de Cristo, que estavam reunidos em oração. A força do Espírito levou os apósto- los a tomarem a palavra e proclamarem à multidão o anúncio de Jesus Cristo. Foi nesse momento que a Igre- ja começou sua missão de evangelizar o mundo. Foi na Europa, a partir da Baixa Idade Média, por volta dos anos 1200 que o culto ao Espírito Santo to- mou forma de festividade. A origem da Festa de Pen- tecostes, chamada popular- mente de Festa do Divino como se conhece hoje, vem de Portugal no século XIV. Foi instituída pela Rainha Isabel, que depois foi ca- nonizada como Santa Isa- bel. A festa chegou ao Brasil com os primeiros portugue- ses, sobretudo com os Jesuí- tas, e a partir do século XVII se espalhou. O sentido da festa é celebrar a memória da vinda do Espírito sobre a Igreja e também pedir suas bênçãos sobre o povo. Pentecostes é a plenifi- cação do mistério pascal: a comunhão com o Ressus- citado é completada, leva- da à plenitude, pelo dom do Espírito, que continua em nós a obra do Cristo e sua presença gloriosa. Este acontecimento na vida da Igreja nos faz lembrar que o Espírito Santo está na base de toda comunidade cristã. É o amor universal de Deus que reúne todos, provocan- do relações fraternas e o ver- dadeiro entendimento. O Espírito é dado a todos. Ninguém fica sem ele, e nin- guém o possui plenamente. É ele que leva a humanidade a formar uma só família, no amor e para o amor. Ele é quem nos faz ser Igreja: aber- ta, acolhedora, missionária, profética, transformadora e geradora de vida. Segundo a teologia da Igreja, toda pes- soa recebe o Espírito Santo por ocasião do batismo, por isso a Igreja não define a ne- cessidade de um segundo batismo, conforme a profis- são de fé do Credo Niceno: “Professo um só batismo para remissão dos pecados”. A expressão “batismo no Espírito” é usada com frequência no contexto da Renovação Carismática Ca- tólica, mas não se trata de um sacramento e sim de um auxílio para uma vivência da fé segundo a mensagem do Evangelho. Existe uma orien- tação da CNBB em relação a esse assunto. A expressão batismo no Espírito é ambí- gua por sugerir uma espécie de sacramento, por isso deve ser evitada (cf. doc. 53 CNBB, nº 55). Os bispos aconselham a utilização do termo efusão do Espírito Santo em vez de batismo no Espírito. Vários símbolos repre- sentam o Espírito Santo. A água, símbolo da ação do Espírito no batismo; a unção com óleo, que é sinal sacra- mental da confirmação; o fogo, que transforma aquilo que toca, significa a energia transformadora dos atos do Espírito; a nuvem e a luz, sím- bolos inseparáveis nas mani- festações e na revelação da glória divina; a imposição das mãos, sinal que tem profundo significado no sacramento da ordem; a pomba, que des- ce sobre Cristo e permanece sobre ele no batismo. Ainda temos o selo, símbolo próxi- mo da unção e que indica o efeito indelével da unção do Espírito nos sacramentos do batismo, da confirmação e da ordem. O Espírito Santo age em comunhão com Cristo, na Igreja, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo. Pelos sacramentos, Cristo comunica aos membros de seu corpo o seu Espírito e a graça de Deus que produz os frutos de vida nova, segundo o Espírito, que constrói, ani- ma e santifica a Igreja. Ele age no coração dos homens preparando-os para atraí- los a Cristo. Ele é quem nos desperta na fé e nos inicia na vida nova. Ele age na vida dos fiéis, defendendo-os de perder a vida e a salvação eterna. É por ele que chega- mos à compreensão do gran- de mistério de amor: o misté- rio de Cristo.

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VEJA NA INTErNET

Pentecost Special Day O� ering / www.disciplesmissionfund.org

Código florestal MEIO AMBIENTE

Batalha na Câmara dos Deputados, entre representantes do agronegócio e ecologistas, é vencida pelos primeiros. Veja o que pode mudar na legislação ambiental. página 4

Trindade fi naliza preparativos da maior manifestação religiosa do Centro-Oeste, a Romaria do Divino Pai Eterno. Confi ra a programação ofi cial. página 8

Suplemento de Igreja - Ano XXVII, Nº 523, junho de 2011 Online: Jornal mensal da Arquidiocese de Goiânia

Acesse: www.arquidiocesedegoiania.org.br

Espírito Santo: graça que desperta na féData celebra descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, a Virgem Maria e discípulos

Marina Sant’Anna POlÍTICA

Em entrevista ao Brasil Central, a deputada fala de sua trajetória – que tem passagem pela Arquidiocese – e de assuntos polêmicos, como a volta ao PT de Delúbio Soares, marcado pelo escândalo do mensalão. páginas 6 e 7

PENTECOSTES

NOIVASfesta de Trindade

pE. ANTÔNIO dONIzETH guIMARÃES

O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trinda-

de. É o amor de Deus. Amor que procede da união entre o Pai e o Filho. “Eu estou no Pai e o Pai está em mim” ( Jo 14,11). Jesus o chama tam-bém de Espírito Paráclito, consolador, advogado e Es-pírito da Verdade. O novo Testamento o chama tam-bém de Espírito de Cristo, do Senhor, de Deus, Espírito da glória, da promessa. O Espírito Santo é esta força, este amor invisível, mas nós o conhecemos por sua ação quando nos revela o Verbo e age na Igreja.

Uma das passagens que representam a mani-festação do Espírito é Atos dos Apóstolos, capítulo 2. Narra o episódio de Pen-tecostes. A palavra vem do grego pentekosté e signifi ca quinquagésimo. A festa de Pentecostes acontece 50 dias após o domingo de Páscoa. Inicialmente, Pentecostes era uma festa agrícola cha-mada “Festa da Colheita”. Mais tarde, foi relacionada com o Êxodo, para come-morar a proclamação da Lei no Monte Sinai.

Para os cristãos, o Pente-costes celebra a descida do Espírito sobre os apóstolos, a Virgem Maria e seguido-res de Cristo, que estavam

reunidos em oração. A força do Espírito levou os apósto-los a tomarem a palavra e proclamarem à multidão o anúncio de Jesus Cristo. Foi nesse momento que a Igre-ja começou sua missão de evangelizar o mundo.

Foi na Europa, a partir da Baixa Idade Média, por volta dos anos 1200 que o culto ao Espírito Santo to-mou forma de festividade. A origem da Festa de Pen-tecostes, chamada popular-mente de Festa do Divino como se conhece hoje, vem de Portugal no século XIV. Foi instituída pela Rainha Isabel, que depois foi ca-nonizada como Santa Isa-bel. A festa chegou ao Brasil com os primeiros portugue-ses, sobretudo com os Jesuí-tas, e a partir do século XVII se espalhou. O sentido da festa é celebrar a memória da vinda do Espírito sobre a Igreja e também pedir suas bênçãos sobre o povo.

Pentecostes é a plenifi -cação do mistério pascal: a comunhão com o Ressus-citado é completada, leva-da à plenitude, pelo dom do Espírito, que continua em nós a obra do Cristo e sua presença gloriosa. Este acontecimento na vida da Igreja nos faz lembrar que o Espírito Santo está na base de toda comunidade cristã. É o amor universal de Deus que reúne todos, provocan-do relações fraternas e o ver-dadeiro entendimento.

O Espírito é dado a todos. Ninguém fi ca sem ele, e nin-guém o possui plenamente. É ele que leva a humanidade a formar uma só família, no amor e para o amor. Ele é quem nos faz ser Igreja: aber-ta, acolhedora, missionária, profética, transformadora e geradora de vida. Segundo a teologia da Igreja, toda pes-soa recebe o Espírito Santo por ocasião do batismo, por isso a Igreja não defi ne a ne-cessidade de um segundo batismo, conforme a profi s-são de fé do Credo Niceno: “Professo um só batismo para remissão dos pecados”.

A expressão “batismo no Espírito” é usada com frequência no contexto da Renovação Carismática Ca-tólica, mas não se trata de um sacramento e sim de um auxílio para uma vivência da fé segundo a mensagem do Evangelho. Existe uma orien-tação da CNBB em relação a esse assunto. A expressão batismo no Espírito é ambí-gua por sugerir uma espécie de sacramento, por isso deve ser evitada (cf. doc. 53 CNBB, nº 55). Os bispos aconselham a utilização do termo efusão do Espírito Santo em vez de batismo no Espírito.

Vários símbolos repre-sentam o Espírito Santo. A água, símbolo da ação do Espírito no batismo; a unção com óleo, que é sinal sacra-mental da confi rmação; o fogo, que transforma aquilo que toca, signifi ca a energia transformadora dos atos do Espírito; a nuvem e a luz, sím-bolos inseparáveis nas mani-festações e na revelação da glória divina; a imposição das mãos, sinal que tem profundo signifi cado no sacramento da ordem; a pomba, que des-ce sobre Cristo e permanece sobre ele no batismo. Ainda temos o selo, símbolo próxi-mo da unção e que indica o efeito indelével da unção do Espírito nos sacramentos do batismo, da confi rmação e da ordem.

O Espírito Santo age em comunhão com Cristo, na Igreja, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo. Pelos sacramentos, Cristo comunica aos membros de seu corpo o seu Espírito e a graça de Deus que produz os frutos de vida nova, segundo o Espírito, que constrói, ani-ma e santifi ca a Igreja. Ele age no coração dos homens preparando-os para atraí-los a Cristo. Ele é quem nos desperta na fé e nos inicia na vida nova. Ele age na vida dos fi éis, defendendo-os de perder a vida e a salvação eterna. É por ele que chega-mos à compreensão do gran-de mistério de amor: o misté-rio de Cristo.

A r q u i d i o c e s e d e G o i â n i aCO M U N I D A D E S

Lugares & Pessoas

“A arte e a vida nasceram de um mesmo amor e de uma mesma paixão.” Ir. Maria Ruth.

“Com esse pensamento, que mistura o nasci-mento de uma vida com amor e paixão, quisemos retribuir esse amor e essa paixão de Deus para to-das as pessoas que ainda respiram a arte na vida”. Essa declaração, de Edna do Carmo, apresenta a Oficina de Artes da Paróquia Santo Antônio,

Criado há quatro anos, pela inspiração de Lourdes Jardim, o projeto foi crescendo e se trans-formando em um espaço de acolhimento, de tra-balho e de oração. Hoje o local integra em média 50 oficinistas, que se reúnem às quartas-feiras para fazer arte de muitas formas, mas também, para fazer da arte um motivo de louvor ao Criador. Há muitas histórias de vidas que passaram pela Ofi-cina de Artes e que foram transformadas em sua alegria de viver. O ato de transformar retalhos em colchas, os cacos em mosaicos, bem como o mate-

rial reciclável em algo artístico, acaba também por transformar a vida em arte de saber viver.

Com esse pensamento comunitário, a Oficina de Artes também se uniu à Pastoral da Criança, criada por Zilda Arns, que faleceu em 2010, no ter-remoto do Haiti. A Oficina de Artes colabora com essa Pastoral doando parte de sua renda. Edna do Carmo lembra Mt 25,40: “Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos ir-mãos, a mim o fizestes. “Desejamos a todos que tão espontaneamente ajudam esse trabalho, começar sempre em paz para terminar bem. Paz e bem!”

P E r f I l A importante religiosidade popular por meio dos santos juninos

“Já se passaram 53 anos de nossa Paróquia Santo Antônio. A exemplo de Caná da Galileia, em que Jesus não permitiu acabar o vinho da alegria da vida, também queremos nos alegrar com o vinho novo que é servido por último! Desejamos ‘nos enamorar’ de sua pessoa, nos alimentar do seu vinho e pão e celebrar a vida do nosso padroeiro, Santo Antônio! Assim, 13 de junho é data importante em nosso calendário, mas gostaria de olhar para o dia12: nada melhor que nos ‘enamorarmos’ de Jesus como Santo Antônio”, diz o coordenador do CPP.

A Paróquia São João Batista de Colina Azul, com suas 18 comunidades, é ponto de referência para uma região de 80 mil moradores. A Matriz tem só 20 anos, mas uma longa história de padres, irmãs e leigos que se puseram a serviço do Reino de Deus no meio de um povo necessitado. No Centro de Formação, a cada dia, há cursos de teologia missionária, de alfabetização,computação,violão. As portas estão abertas para a caridade, a escuta, a assistência. E os próximos festejos juninos serão, como sempre, momentos inesquecíveis de união e de paz”, diz a religiosa.

Aproxima-se a solenidade de São Pedro e São Paulo. No Setor Finsocial, preparamos uma linda festa, com a presença iluminadora dessas duas colunas da Igreja. Esperamos continuar a bela caminhada de uma Igreja comprometida com a causa dos preferidos do Reino. Os exemplos de São Pedro e São Paulo têm sido para essa comunidade algo de destaque. Um povo simples com uma fé arraigada na devoção popular. Como tem sido bom para mim e todos os agentes pastorais redescobrir esse novo jeito de ser Igreja com essa comunidade.”

KLEBER SANTOS MARTINS IR. EMANuELA MELzI pE. ROdRIgO dE cASTRO

Oficina de Artes da Paróquia Santo Antônio

Em 1º de junho de 1985 a Arquidiocese de Goiânia perdia seu primeiro arcebispo: morria Dom Fernando Gomes dos Santos, um dos maiores líderes da Igreja no Brasil e um das maiores referências da sociedade goiana. Ele tinha 75 anos e foi sucedido por Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, que havia sido seu bispo auxiliar na década de 1960. Natural de Patos (PB), Dom Fernando foi presença emblemática na história da Igreja, não só em Goiás, mas no Brasil e no mundo. Participou das quatro sessões do Concílio Vaticano II (1962 – 1965) e fez seis intervenções – quatro escritas e duas orais. Também esteve ao lado dos oprimidos durante a ditadura militar e defendeu pessoas perseguidas pelo regime. Na comunicação, Dom Fernando Gomes foi o responsável pela fundação do jornal Brasil Central, revitalizado pelo arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, além de ter adquirido a Rádio Difusora de Goiânia e criado a Revista da Arquidiocese. Na educação, seu legado é a Universidade Católica de Goiânia (UCG), hoje Pontifícia Universidade Católica. Com Dom Fernando, a Igreja teve ainda a experiência piloto de reforma agrária na Fazenda Nossa Senhora da Conceição, de propriedade da Arquidiocese.

M E M ó r I A

Pr e s e n ça d o s Pa s t o r e sAções de Dom Washington e Dom Waldemar pela Igreja

EM REVERÊNcIA À VIRgEM AuXILIAdORA – Dom Washington Cruz preside e seu bispo auxiliar, Dom Waldemar Passini Dalbello, concelebra, na Catedral Metropolitana, a Solenidade de Nossa Senhora Auxiliadora, dia 24 de maio. Mesmo com feriado prolongado na capital, a igreja estava lotada.

Fotos: Weslley Cruz

Novo cd – No intuito de arrecadar fundos para a reforma da sede da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, o padre Marcos Rogério de Oliveira lança o CD Escolhido por Ti. Com 10 faixas, o disco está à venda por 15 reais. Mais informações pelo telefone (62) 3205-1989.

26 anos da morte do primeiro arcebispo de Goiânia

dom Fernando gomes dos Santos

Arquivo da Paróquia

Arquivo

Brasil Central Junho de 20112i

EXPEDIENTE

A r q u i d i o c e s e d e G o i â n i a AG E N D A

Anote

Audiência Geral do Sínodo 2011

Escola de Ministérios

dia Mundial das comunicações – A data, sempre lembrada em mensagem do papa Bento XVI, será comemorada no dia 5 de junho (domingo), na celebração da Ascensão do Senhor. Dom Washington Cruz celebra na Catedral, às 11h30. O dia também é dedicado à luta mundial em defesa do meio ambiente.

Uma só celebração vai reunir a comunidade arquidiocesana para celebrar a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo na Arquidiocese de Goiânia. Os � éis dos 27 municípios da Igreja local se encontrarão na Praça Cívica, no Centro de Goiânia, para a celebração, no dia 23 de junho. Nessa celebração, a Igreja proclama em praça pública a fé na Eucaristia. A concentração está marcada para as 16 horas e a missa começa às 17 horas. Devem participar autoridades eclesiásticas e civis. Após a missa, os � éis seguirão em procissão pelas ruas próximas à praça: Avenida Araguaia, Rua 2 e Avenida Tocantins. Os trechos das ruas estarão ornamentados com mais de 200 tapetes confeccionados com serragens e outros materiais. A preparação dos tapetes será feita na manhã do dia 23, das 8 horas ao meio-dia. Tradicionais nessa celebração, os tapetes enfeitam o trajeto por onde o ostensório é conduzido com a Eucaristia e seguido pelos � éis que entoam cantos devocionais ao Santíssimo Sacramento. Mais informações podem ser obtidas na Coordenação Arquidiocesana de Pastoral, pelo telefone (62) 3223-0758.

11 de junho

18 de junho

Os integrantes da Rede de Animadores Paroquiais (RAP) – e os Conselhos dos Vicariatos participam da Audiência Geral de conclusão da preparação para o Sínodo sobre o tema Caridade. A reunião acontecerá no dia 11 de junho, no CPDF e será assessorada pela Coordenação e Secretaria Executiva Preparatória do Sínodo 2012.

A Coordenação de Pastoral promove dia 18 de junho a última edição da Escola de Ministérios deste semestre, com o tema “Catequese e iniciação cristã”. O encontro será realizado das 8 às 16 horas, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF) e é destinado a catequistas de criança, adolescente, jovem e adulto. Inscrições até dia 15 de junho, no valor de 15 reais. Mais informações pelo telefone (62) 3223-0756.

1º/6 – Aniversário da morte de Dom Fernando Gomes dos Santos. Missa na Catedral, 19h5/6 – Solenidade da Ascensão do Senhor Jesus Dia Mundial das Comunicações Sociais5 a 12/6 – Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos10/6 – Aniversário natalício de Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, arcebispo emérito de Goiânia11/6 – Audiência geral com a Rede de Animadores do Sínodo. CPDF, das 8h às 16h12/6 – Solenidade de Pentecostes12 a 19/6 – Semana Nacional dos Migrantes. Pastoral do Migrante16/6 – Aniversário de instalação da Arquidiocese de Goiânia e posse de seu 1º arcebispo, D. Fernando Gomes 18/6 – Formação Jovem. Encontro Mensal. Centro Vocacional, 16h Escola de Ministérios. Tema: Catequese e Iniciação Cristã. Público: catequistas (de criança, adolescente, jovem e adulto). CPDF, das 8h às 16h Escola Catequética para Catequistas de Crisma. CPDF, das 8h às 16h19/6 – Solenidade da Santíssima Trindade Dia Nacional do Migrante23/6 – Solenidade de Corpus Christi. Praça Cívica, 17h Jornada Eucarística com a Juventude, 15h24/6 – Solenidade da Natividade de São João Batista Início da novena em preparação à festa do Divino Pai Eterno25/6 – 8º Romaria Arquidiocesana a Trindade, com mobilização dos vicariatos, 15h

* Em função da agenda do Sínodo, não haverá reunião mensal este mês. O próximo encontro está marcado para 11 de agosto.

1º/5 – 3/6 – Missa no Ides. Empresa Moreira Ortence, 8h Visita pastoral a hospital, 15h 5/6 – Encontro com Movimento dos Focolares. Área II da PUC, 9h Missa. Catedral, 11h30 Crisma - Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, 19h8/6 – Reunião da Diaconia da Educação. Colégio Marista, 10h9/6 – Festa do Padroeiro. Comunidade Santo Antônio da Paróquia São Miguel Arcanjo, 19h3010/6 – Crisma. Paróquia Divino Pai Eterno (Trindade), 19h3011/6 – Audiência geral com animadores do Sínodo. CPDF, 8h Missa. Paróquia Santo Antônio (St. Antônio de Goiás), 19h12/6 – Crisma. Comunidade N. Sra. Perpétuo Socorro (Vila Brasília), 8h Crisma. Catedral, 11h30 Crisma. Paróquia N. Sra. de Fátima (Taquaral), 19h3015/6 – Conselho de Curadores. Fundação Aroeira, 10h. 17/6 – Crisma. Paróquia Divino Pai Eterno (Trindade), 19h3018/6 – Missa pelos 96 anos das Paulinas. Livraria Paulinas, 10h Crisma. Comunidade da Gameleira (Silvânia), 19h3019/6 – Crisma em Silvânia. Paróquia. N.Sra. do Bon� m, 7h30 Missa. Catedral, 11h30 Crisma. Par. N. Sra. de Fátima, 18h20/6 – Crisma. Paróquia Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, 19h3023/6 – Solenidade de Corpus Christi. Praça Cívica, 17h24/6 – Visita pastoral ao Hospital Santa Catarina (Centro), 15h25/6 – 8ª Romaria Arquidiocesana, 15h26/6 – Missa. Catedral, 11h30

Outras datas

Agenda do Arcebispo

Romaria Arquidiocesana25 de junho

Evento já tradicional da Festa do Divino Pai Eterno, a Arquidiocese de Goiânia realizada a 8ª Romaria a Trindade no dia 25 de junho, sábado, a partir das 15 horas. O grupo se reúne no trevo da saída de Goiânia a Trindade, próximo ao Terminal Padre Pelágio, na GO-060. O arcebispo metropolitano de Goiânia, Dom Washington Cruz, presente desde a primeira edição, vai caminhar com os devotos os quase 20 quilômetros do trecho.

23 de junho

Pelo segundo ano consecutivo, o Setor de Juventude e Vocação promove, durante a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, a Jornada Eucarística com Jovens, a partir das 15 horas, na Praça Cívica.

Jornada Eucarística com a Juventude

No dia 21 de abril, Sexta-Feira San-ta, a emissora de televisão italiana RAI Uno convidou o papa Bento XVI a participar do programa À Sua Imagem, respondendo a perguntas feitas por te-lespectadores de vários países. A primeira foi dirigida por uma menina japonesa de 7 anos que, diante do terror so-frido ante terremotos e tsunamis, perguntou ao Papa: “Te-nho muito medo, porque a casa onde eu me sentia segura, desabou. Muitas crianças da minha idade morreram. Por que as crianças precisam passar por tamanha tristeza?”

Bento XVI reconheceu que “não temos respostas, mas sabemos que Jesus sofreu com vocês. Nestes momentos, é importante lembrar que Deus nos ama, ainda que pareça que se esqueça de nós”. Recordando a solidariedade e a ajuda manifestadas por pessoas do mundo inteiro, acres-centou: “Um dia, eu compreenderei que esse sofrimento não é vazio, não é inútil, mas, pelo contrário, atrás dele, há sempre um projeto de amor. Nada acontece por acaso”.

A segunda pergunta foi formulada por uma mulher italiana, cujo fi lho está em estado vegetativo há um ano: “Santidade, a alma do meu fi lho abandonou o seu corpo – visto que ele está totalmente inconsciente – ou ainda con-tinua nele?”. Bento XVI respondeu com uma comparação: “A situação é semelhante à de um violão que, por ter as cordas rompidas, não pode ser tocado. Da mesma forma, por assim dizer, o instrumento do corpo é frágil e vulne-rável, e a alma não pode tocar, mas fi ca sempre presente”.

Jovens de Bagdá interpelaram o papa sobre a persegui-ção dos cristãos no Iraque: “Como podemos ajudar a nos-sa comunidade cristã a reconsiderar a vontade de ir para outros países e convencê-la de que emigrar não é a única solução?”. Renovando seu apoio aos cristãos e muçulma-nos do país, o Santo Padre afi rmou que a raiz do problema é “uma sociedade em profundo estado de dilaceração. É preciso reconstruir a consciência de que, na diversidade, todos têm uma história e um projeto comum”.

No mesmo dia, Frei Raniero Cantalamessa, pregador pontifício, assim se referiu à resposta do Sumo Pontífi ce à menina japonesa: “Terremotos, furacões e outros desas-tres que atingem inocentes e culpados não são castigo de Deus. Eles nos lembram que não são sufi cientes a ciência e a técnica para nos salvar. Se não nos impusermos limites, nós mesmos nos tornamos – e é o que está acontecendo hoje – a ameaça mais grave. Mas os terremotos podem ser benéfi cos, como aconteceu na ressurreição de Jesus: ‘Eis que houve um violento tremor de terra: um anjo do Se-nhor desceu do céu, rolou a pedra e sentou-se sobre ela’ (Mt 28, 2). É sempre assim: a cada terremoto de morte su-cede um terremoto de ressurreição e de vida!”.

Pelo menos uma vez preciso dar razão a Nietz sche e ci-tar uma sua sentença lapidar: “Quem tem ‘por que’ viver, suporta quase qualquer ‘como’”. É a maneira como nos posicionamos diante do sofrimento que divide os seres humanos em “vitoriosos” ou “perdedores”. Viktor Frankl, no livro Em busca de sentido, após três anos num campo de extermínio nazista, pondera: “Conhecemos o ser humano como, talvez, nenhuma geração humana antes de nós. O que é, então, um ser humano? É o ser que sempre decide o que ele é. É o ser que inventou as câmaras de gás; mas é também aquele ser que entrou nas câmaras de gás, ereto, com uma oração nos lábios”.

Se deus é bom, por que...? dOM REdOVINO RIzzARdO, cSBispo de Dourados (MS)

ArTIGO

Corpus Christi

Junho de 2011 Brasil Central 3i

Jornalista responsável e coordenador editorial: Pe. Rafael Vieira – DRT-GO 1078JP Edição: Elder Dias; Redação: Elder Dias, Janaína Fidélis, Karina Santos, Maria Amélia Saad e Talita Salgado; Revisão: Jane Greco; projeto gráfi co©: Edson de Melo Alves; diagramação: Maykell Guimarães; colaboração: Natasha Xavier e Sergio Bernardoni; departamento comercial: Renatho Melo; Editoração eletrônica: Agência Cerrado - (62) 3582-0193; Fotolito, impressão e tiragem: Gráfi ca UCG / 20.000; correspondên-cias: Vicariato para a Comunicação - Praça Dom Emanuel, s/n - Centro / Caixa Postal 174 - Goiâ-nia - GO / CEP 74001-970, Fones: (62) 3229-2673 / 3229-2683 / E-mail: arquidiocesedegoiania@ gmail.comAcesse o conteúdo do jornal também pelo site www.arquidiocesedegoiania.org.br

Jornal mensal da Arquidiocese de Goiânia

1º/6 – Dom Afonso Fioreze,CP 1º/6 – Pe. Clóvis da Silva Santos, SPadV2/6 – Ir. Terezinha de Jesus Oliveira 2/6 – Pe. Claudinei Bourguignon Mascarelo, SDB2/6 – Pe. José de Oliveira Silva6/6 – Dom Waldemar Passini Dalbello6/6 – Ir. Vera Lúcia6/6 – Pe. José Rodrigues da Silva Jr.9/6 – Pe. Alcides de Lima Júnior, CSsR 10/6 – Dom Antonio Ribeiro de Oliveira12/6 – Ir. Tânia Maria Ribeiro Machado12/6 – Pe. Thomas Joseph Antony, OMI13/6 – Ir. Antônia Cintra13/6 – Pe. Antônio Luiz Pedrotti, CSsR 14/6 – Pe. Cidimar Antônio Rodrigues, SPadV 15/6 – Ir. Maria do Socorro Soares 16/6 – Ir. Rita Kallabis 18/6 – Pe. Antônio Martins da Silva 19/6 – Ir. Waldeci Maria Jacinta Mota 23/6 – Pe. João Batista de Lima24/6 – Mons. Leônidas Rodrigues Pereira24/6 – Pe. João Batista Irias dos Santos, CSS 24/6 – Pe. João Paulo Santos de Souza, CSsR25/6 – Pe. Enoques Martins da Rocha, MSF26/6 – Pe. Fábio Bento da Costa, CSsR 28/6 – Fr. João Rodrigues Filho, OFMcap30/6 – Mons. João Daiber30/6 – Pe. Maroun Saliba

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