ESTUDO EM GRUPO – SERVIÇO X ESTRELATO

Serviço X Estrelato

O desejo de ser servido surge com mais facilidade em nós que o desejo de servir. Gostamos de nos sentir um pouco mais especiais. Nossa sociedade tem a tendência de colocar num pedestal qualquer pessoa que tenha talento. Transformamos os artistas mais bem sucedidos em superestrelas e elas se tornam ricas e famosas.

Vamos ser realistas: o serviço cristão vai contra a natureza humana. Todos preferimos ser servidos. Queremos estar aparecendo em vez de estar nos bastidores. Mas Bíblia diz que é importante que os homens nos considerem como ministros (servos) de Cristo (1 Co 4.1).

As pessoas na igreja te vêem como servo(a) ou como estrela?

Existem 3 coisas que impedem o serviço cristão verdadeiro:

1. Atitudes de superioridade

A primeira barreira é ter atitude de superioridade. Nem sempre nos sentimos superior só quando dizemos que nos achamos melhores que os outros. Poucos fazem isso. Mas através de nossas atitudes demonstramos esse sentimento. O modo como tratamos os outros revela se pensamos ser melhores que eles. As ações falam mais do que as palavras.

Orgulho é um desejo oculto de ser exaltado. É um pecado muito perigoso para nós! O orgulho também é um daqueles pecados que é tão fácil de ver nos outros, mas não em nós.

Onde está o pecado do orgulho em nossos corações? A Bíblia diz que se você quer se gloriar em alguém glorie-se em Deus (2 Co 10.17). Podemos nos sentir seguros sobre nós mesmos, mas não devemos nos exaltar orgulhosamente para isso.

Devemos lembrar que somos um só corpo e por isso não podemos nos considerar menos ou mais importante que os outros (1 Co 12.12-31). Mesmo que em um mesmo corpo existem várias funções todas as partes são importantes e fazem parte do mesmo corpo (Rm 12.4-5).

2. Segundas intenções egoístas

Ter segundas intenções egoístas é a segunda barreira. Devemos sempre estar vigiando nossas motivações. O coração humano é “enganoso” e “desesperadamente corrupto” (Jr 17.9). Em At 8.17-24 vemos um exemplo de segundas intenções.

Devemos nos arrepender de segundas intenções. Se não fizermos isso vamos achar que estamos servindo a Deus, mas na verdade estamos servindo a nós mesmos. As vezes, no nosso íntimos, nossa real motivação é recebermos atenção e sermos

ESTUDO EM GRUPO – SERVIÇO X ESTRELATO

notados. Queremos ser aplaudidos e reconhecidos. Isso acontece quando dirigimos as conversas para girar em torno do nosso talento e não de Deus. Acontece quando falamos do que já fizemos para nos mostrar capazes. Isso é ter segundas intenções egoístas.

3. Confiança só no nosso dom

A terceira barreira ao serviço cristão é colocarmos nossa confiança nas nossas habilidades, nosso talento natural. Paulo diz que não devemos confiar na nossa carne (Fp 3.3). As vezes subimos no palco com uma confiança humana, em vez de uma confiança que depende de Deus. Uma das coisas que impedem as bênçãos de Deus para nossas vidas é a nossa auto-suficiência.

Quando artistas têm mais confiança em seus dons que no Senhor, deixam o palco mais preocupados com a impressão que causaram ou o som que produziram do que se Deus os usou. Estão mais interessados na técnica do que na substância.

Você se acha mais importante que alguém de outro ministério?O que te move para ministrar: ser reconhecido ou ser usado por Deus?Quando você ministra você se avalia em como tocou (cantou) ou em como as pessoas foram tocadas por Deus?

Cristo é o nosso exemplo supremo em tudo. A Palavra diz que Ele veio para servir e não ser servido (Mc 10.45). Diz também que ele se esvaziou e assumiu a forma de servo e se tornou obediente (Fp 2.7-8). Seu modelo de serviço vai contra a natureza da história humana, que líderes sempre governaram por meio da dominação. Liderar por meio do serviço é contra a natureza humana. Jesus, o Filho de Deus, se dispôs a lavar pés sujos (Jo 13.1-20). Trata-se de um conceito revolucionário para líderes e pessoas em lugar de destaque servir, em vez de ser servido.

Como Jesus se comportaria no seu lugar?Em quem você tem buscado exemplo para sua vida?

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Em que fui confrontado(a) e posso mudar minha atitude?