06 aula - Meios de contraste em RM - Protocolo de crânio

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Meios de Contraste em RM Prof. Esp. Gustavo Pires

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Meios de Contraste em RM

Prof. Esp. Gustavo Pires

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Meio de contraste utilizado em RM

Gd-DTPA (Gadolínio Ácido Dietileno

Triamino Penta Acético).

Administrado 0,2 ml/kg com a velocidade

de injeção não excedendo 10 ml/min.

Durante a injeção o paciente pode

apresentar desconforto, apesar deste

contraste apresentar baixa toxidade o

paciente deve ser observado durante e

após a injeção do contraste.

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Gd-DTPA

Após a injeção, um nível

suficiente de contraste

permanece no organismo

por aproximadamente 60

minutos.

A principal via de excreção

é a renal.

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Contra indicações para o uso de Gd-

DTPA

É contra indicado para

pacientes com insuficiência

renal e gestantes.

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Gadolínio

É um agente paramagnético e

diminui o tempo de relaxamento

T1 e T2 de prótons de água.

O Gd-DTPA acelera a velocidade

com que os prótons da água se

alinha ao campo magnético

principal, resultando em um

maior sinal e contraste em RM.

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Analisando a Imagem

RM axial T1 pré-contraste (A) evidencia lesão parietotemporal direita, com

componentes de hipersinal (hemorrágicos).

B,C: Axial e coronal T1 após contraste demonstram impregnação periférica

pelo contraste e moderado edema vasogênico perilesional. O componente

central hipocaptante corresponde à necrose.

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Riscos em RM

Devido ao alto campo magnético e à RF utilizada, são

necessários alguns cuidados na realização do exame,

pois podem ocorrer:

Interferência elétrica em implantes;

Atração de objetos metálicos, podendo ser

transformados em projéteis;

Aquecimento de tecidos e objetos metálicos;

Neuroestimulação de células nervosas.

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Sinalização de advertência

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Realizando o Exame de RM

1.Preparação da Sala: escolha a

bobina de superfície

apropriada ao exame.

2.Registro do paciente: inserção

dos dados pessoais do

paciente. Ex.: nome completo,

gênero, idade, exame

realizado etc.

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Realizando o Exame de RM

3. Posição do paciente: feet first, head first, supine, prone. Também é realizado o posicionamento da bobina apropriada.

4. Definição do protocolo: qual é o exame a se realizado. Também define-se as sequências utilizadas (T1,T2, Flair, TE, TR, FOV, Espessura, Espaçamento, numero de cortes e etc.

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Um Pouco de Anatomia do

Encéfalo

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Neurônio

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Tipos de Neurônios

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Divisão do Sistema Nervoso

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Divisão do Sistema Nervoso

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Divisão do Sistema Nervoso

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Divisão do Sistema Nervoso

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Divisão do Sistema Nervoso

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Divisão do Sistema Nervoso

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Anatomia do Telencéfalo

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Anatomia do Telencéfalo

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Anatomia do Telencéfalo

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Anatomia do Telencéfalo

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Ventrículos

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Ventrículos

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Ventrículos

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Ventrículos

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Ventrículos

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Ventrículos

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Meninges

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Protocolo de Crânio

É um protocolo muito realizado,

feito em sequencias anatômicas

em 2D e 3D.

Através da avaliação do histórico

do paciente, pode-se verificar se a

necessidade de contraste, neste

caso é preciso realizar a punção

antes de posicionar o paciente.

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Protocolo de Crânio

O paciente deve entrar em Supine, Head First, a bobina utilizada é a Head Coil.

Recomenda-se a orientar o paciente manter a posição da cabeça e respiração suave.

Deve se avaliar as condições da parte do paciente a realização do exame.

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Planejamento do Estudo de Crânio –

Difusão em Axial

Após a realização dos localizadores e da calibração a primeira sequência a ser feita é a Difusão em Axial.

A difusão é a representação gráfica da distribuição de água no parênquima cerebral, ideal para a avaliação de isquemias.

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Planejamento do Estudo de Crânio –

Difusão em Axial

Cortes: 5mm de espessura

0 de espaçamento.

Planejamento dos cortes:

deve ser do forame

magno até o ápice do

crânio.

FOV de aquisição: deve

ser ajustado com forme o

tamanho da cabeça.

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Planejamento do Estudo de Crânio –

Sagital T1

Planejamento dos cortes: da esquerda para a

direita sempre

acompanhando a linha

média.

Pode ser feito o ajuste dos

cortes no planos axial e

coronal.

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Planejamento do Estudo de Crânio –

Sagital T1

Para pacientes com

lordose cervical muito

acentuada, pode ser feito

os ajuste pelo próprio

plano sagital.

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Planejamento do Estudo de Crânio – Axial

Flair – Axial T2* - Axial Propeller – Axial T1

A seguir é feito a Axial

Flair, Axial T2*, Axial

Propeller e Axial T1.

Essas séries são

planejadas da mesma

forma.

Cortes: 5mm de

espessura com 1mm de

espaçamento.

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Planejamento do Estudo de Crânio – Axial

Flair – Axial T2* - Axial Propeller – Axial T1

FOV: deverá ser ajustado

conforme o tamanho da

cabeça do paciente.

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Planejamento do Estudo de Crânio – Axial

Flair – Axial T2* - Axial Propeller – Axial T1

O planejamento pelo plano

sagital das imagens axiais deve

ser paralelas ao longo eixo do

corpo caloso.

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Planejamento do Estudo de Crânio – Axial

Flair – Axial T2* - Axial Propeller – Axial T1

Ajustando as imagens pelo

plano coronal essas devem ser

perpendiculares a linha média.

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Planejamento do Estudo de Crânio – Axial

Flair – Axial T2* - Axial Propeller – Axial T1

É possível fazer ajustes pelo

próprio plano axial caso a

cabeça da paciente esteja

rodada.

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Planejamento do Estudo de Crânio –

Coronal T2 Fat

Planejamento: deve ser

desde o cerebelo até o

lobo frontal.

Cortes: 5mm de espessura

com 1mm de

espaçamento

Ajustes devem ser feitos

pelo Axial e pelo próprio

plano coronal.

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Planejamento do Estudo de Crânio –

Coronal T2 Fat

No caso de pacientes

com aparelhos

ortodôntico que

geram muito artefato

é possível minimizar

esse efeito sem a

supressão de gordura.

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Planejamento do Estudo de Crânio – Axial

Volumétrica 3D

Ponderada

em T1 e sem

a supressão

de gordura.

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Planejamento do Estudo de Crânio – Axial

Volumétrica 3D

Estas imagens devem

ser programadas

pelo plano sagital e

mostrando toda a

cabeça seguindo

paralelamente ao

longo eixo do corpo

caloso.

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Planejamento do Estudo de Crânio – Axial

Volumétrica 3D

Deve-se ajustar esse

planejamento nos

demais planos de

imagem movendo o

voxel.

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Planejamento do Estudo de Crânio – Axial

Volumétrica 3D

Caso precise injetar contraste

deve-se repetir o Volume com

Supressão de Gordura e ainda

uma série Axial e outra Coronal

em T1 também com supressão

do sinal de gordura.

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Obrigado!