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A América Latina - Por Guilene Matos e Samanta Leandro Página 5 1. A AMÉRICA LATINA A América Latina compreende aos países que fazem parte da América Central, e do Sul. Da América do Norte, apenas, o México. Este nome se dá por causa dos países que a colonizaram terem a língua oficial derivadas do latim. De acordo com o site Geocities [s.d], o Latin é uma língua indo-européia, originalmente falada na cidade de Lácia antiga, onde hoje é Roma, capital da Itália. Essas foram os primeiros latinos. A língua disseminou por toda a Europa, ganhando força em outros países, como na Espanha, França, Portugal e Romênia. Em Portugal a língua era oficial até 1296, e no Brasil, o Latin era, obrigatoriamente, ensinado nas escolas. A Lei 4061/61 extinguiu esse ensino. O Latin morreu no Brasil, e diminuiu muito em todo mundo. O único lugar que essa língua, ainda é oficial, é no Vaticano. E alguns dialéticos italianos também conservam palavras latinas. Em toda América Latina encontramos cinco línguas oficiais: espanhol, português, holandês, francês e inglês, bem como, milhões dialetos indígenas e idiomas derivados do crioulo, língua originária da na África (inventada pelos próprios escravos). A américa anglo-saxônica (EUA e Canadá) foram colonizados, pela Inglaterra, país que sofreu domínio germânico-ocidental (anglo-saxão). Segundo a enciclopédia online Wikipédia [s.d], a America Latina tem aproximadamente 548 milhões de habitantes (censo de 2006), distribuídos: na America do Sul (67%), América Central (26%) e Caribe (7%). Este vasto território é formado por 36 países, 10 dos quais são pequenas ilhas no Caribe. Atualmente, a população da América Latina é duas vezes a população dos Estados Unidos e seis vezes a população da Alemanha. (EUA - 303.007.997 e Alemanha – 83.438.000 habitantes, segundo censo de 2007). Para Belatto [s.d], outra possibilidade para a divisão das Américas é a de que no lado de cima os países anglo-saxônicos, EUA e Canadá, fazem parte dos ricos e

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1. A AMÉRICA LATINA

A América Latina compreende aos países que fazem parte da América

Central, e do Sul. Da América do Norte, apenas, o México. Este nome se dá por

causa dos países que a colonizaram terem a língua oficial derivadas do latim.

De acordo com o site Geocities [s.d], o Latin é uma língua indo-européia,

originalmente falada na cidade de Lácia antiga, onde hoje é Roma, capital da Itália.

Essas foram os primeiros latinos. A língua disseminou por toda a Europa, ganhando

força em outros países, como na Espanha, França, Portugal e Romênia.

Em Portugal a língua era oficial até 1296, e no Brasil, o Latin era,

obrigatoriamente, ensinado nas escolas. A Lei 4061/61 extinguiu esse ensino. O

Latin morreu no Brasil, e diminuiu muito em todo mundo. O único lugar que essa

língua, ainda é oficial, é no Vaticano. E alguns dialéticos italianos também

conservam palavras latinas.

Em toda América Latina encontramos cinco línguas oficiais: espanhol,

português, holandês, francês e inglês, bem como, milhões dialetos indígenas e

idiomas derivados do crioulo, língua originária da na África (inventada pelos próprios

escravos).

A américa anglo-saxônica (EUA e Canadá) foram colonizados, pela Inglaterra,

país que sofreu domínio germânico-ocidental (anglo-saxão).

Segundo a enciclopédia online Wikipédia [s.d], a America Latina tem

aproximadamente 548 milhões de habitantes (censo de 2006), distribuídos: na

America do Sul (67%), América Central (26%) e Caribe (7%). Este vasto território é

formado por 36 países, 10 dos quais são pequenas ilhas no Caribe.

Atualmente, a população da América Latina é duas vezes a população dos

Estados Unidos e seis vezes a população da Alemanha. (EUA - 303.007.997 e

Alemanha – 83.438.000 habitantes, segundo censo de 2007).

Para Belatto [s.d], outra possibilidade para a divisão das Américas é a de que

no lado de cima os países anglo-saxônicos, EUA e Canadá, fazem parte dos ricos e

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desenvolvidos. Do lado de baixo da América Latina ficam os pobres e

subdesenvolvidos.

Segundo Belatto [s.d], Simón Bolívar (1783 – 1830), “apesar de fazer parte do

século XIX, é impossível falar de América Latina sem se falar dele. Conhecido como

El Gran Libertador, Bolívar foi o primeiro líder a defender e buscar uma unidade

latino-americana”.

Bolívar é considerado o responsável pela libertação de cinco países sul-

americanos do domínio espanhol: Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru e Equador.

Seu sonho, agora, era expandir a liberdade para todo o

continente. Para tanto, formou novos exércitos e aliou-se a militares que já promoviam movimentos de libertação em outras comarcas, como o uruguaio José Artigas e o argentino José de San Martín. Recrutando populares como soldados e dividindo as áreas de atuação, os três generais gradualmente proclamaram a independência dos territórios, até a expulsão definitiva dos espanhóis. (BELATTO, [s.d]).

De acordo com Belatto [s.d], os esforços de Bolívar, no entanto, terminaram

nessas lutas de libertação. “Consciente de que somente uma América unida poderia

fazer frente às grandes potências européias e aos EUA, o general tentou unificar

todos os territórios libertados”.

Bolívar morreu em 1830, acometido pela tuberculose. Reconhecera que cada elite latino-americana se identificou com sua luta apenas para se libertar da tutela política espanhola, mas não para formar um novo país. Desiludido, profetizou o que a história do continente, marcada por ditadores, mortes e submissão econômica, comprovou: "A América cairá infalivelmente nas mãos de um bando desenfreado de tiranos mesquinhos de todas as raças e cores, que não merecem consideração". (BELATTO, [s.d]).

As grandes cidades, em população, de países latino-americanos:

CIDADE PAÍS POPULAÇÃO Cidade do México México + de 20 milhões São Paulo Brasil 39,8 milhões Buenos Aires Argentina 15 milhões Rio de Janeiro Brasil 14,3 milhões

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Lima Peru 8.4 milhões Bogotá Colômbia 7.4 milhões Santiago Chile 6 milhões Caracas Venezuela 3,9 milhões

1.1 Mapa da América Latina

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2. O JORNAL FOLHA DE S. PAULO

Fundada em 1921, tornou-se na década de 80 o jornal mais vendido no país

(no ano passado, a circulação média foi de 299 mil exemplares em dias úteis e 370

mil aos domingos). O crescimento foi calcado nos

princípios editoriais do Projeto Folha: pluralismo,

apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Organizado em cadernos temáticos diários e suplementos,

tem circulação nacional. Foi o primeiro veículo de

comunicação do Brasil a adotar a figura do ombudsman e

a oferecer conteúdo on-line a seus leitores.

A Folha Mundo publica diariamente

as principais notícias

internacionais, sempre

acompanhadas de análises precisas e enfoque didático. O

leitor também tem acesso ao que é publicado nos mais

influentes meios de comunicação do planeta.

O maior jornal brasileiro, a Folha é hoje o jornal

brasileiro de maior tiragem e circulação. Os números

auditados pelo IVC (Instituto Verificador de Circulação) podem ser conferidos

abaixo.

A Folha circula aos domingos com 370.185 exemplares e nos dias úteis com

299.249. O jornal se consolidou nessa posição durante a campanha pela

redemocratização do país, em 1984, quando empunhou a bandeira das eleições

diretas para presidente.

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A América Latina - Por Guilene Matos e Samanta Leandro Página 9

3. DESCRIÇÃO DO MATERIAL CLIPADO

O clipping foi realizado no período de uma semana, de 18 a 22 de agosto de

2008. O veículo escolhido para a análise foi o jornal Folha dê S. Paulo, o caderno

Mundo.

3.1 Segunda-feira, 18/08/2008

Data da publicação: 18 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Chávez promete a Lugo petróleo “até a última gota”

Jornalista (Nome): Da redação

Fontes utilizadas: Presidente da (Venezuela) Hugo Chávez, departamento de

energia dos EUA, presidente do (Paraguai) Fernando Lugo

Breve descrição do conteúdo da matéria

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, prometeu fornecer ao Paraguai todo

petróleo que o país necessitar e aproveitou para pedir ingresso no Mercosul.

Em visita ao departamento de San Pedro (Paraguai), Chávez assinou em conjunto

com Fernando Lugo 12 acordos de cooperação nas áreas de energia, agricultura,

educação e indústria. Um dos acordos eleva de 16,8 mil para 25 mil barris por dia e

exportação do produto.

Data da publicação: 18 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Argentina – Ruralistas retomam protestos hoje

Jornalista (Nome): Adriana Küchler de Buenos Aires (Argentina)

Fontes utilizadas: Eduardo Buzzi, presidente da Federação Agrária Argentina

Breve descrição do conteúdo da matéria

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Produtores agropecuários argentinos reiniciaram em 18/08 protestos nas estradas

do país reivindicando respostas do governo ao setor.

As manifestações reiniciaram um mês depois de o senado ter derrubado o projeto do

governo que aumentava os impostos sobre as exportações de grãos. Esta decisão,

pois fim a crise entre governo e produtores que já durava quatro meses.

3.2 Terça-feira, 19/08/2008

Data da publicação: 19 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Cuba estuda reforma de rede de bem-estar social

Jornalista (Nome): Do “Financial Time” tradução Paulo Migliacci

Fontes utilizadas: Alfredo Jam, diretor de análise macroeconômica do Ministério da

Economia Cubano

Breve descrição do conteúdo da matéria

Após 50 anos, Cuba planeja acabar com o sistema de bem-estar social que vigorá

no país. De acordo com Alfredo Jam. Os cubanos são protegidos com um sistema

que subsidia os custos da comida e limita os salários que as pessoas podem ganhar

o que gera escassez de mão-de-obra.

Segundo Jam é possível das as pessoas igualdade de acesso à educação e saúde,

sem afetar sua disposição para o trabalho, sem igualdade de renda.

Data da publicação: 19 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Venezuela decide expropriar fábricas de mexicana Cemex

Jornalista (Nome): Fabiano de Maisonnave de Caracas

Fontes utilizadas: Presidente e vice-presidente da Venezuela, Hugo Chávez e

Ramón Carrizalez, Jornal mexicano “El Universal” e Javier Santiso, economista para

revista Cepal (Comissão Econômica para América Latina e o Caribe)

Breve descrição do conteúdo da matéria

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O governo venezuelano anunciou que expropriaria na madrugada de terça-feira a

fábrica multinacional de cimento mexicana Cemex do país devido à falta de acordo

sobre o preço de venda.

A Cemex produz sozinha 50% do cimento consumido na Venezuela. Suas três

fábricas tem produção anual de cerca de 4,6 milhões de toneladas.

As empresas Lafarge (francesa) e Holcim (Suíça) também do setor tiveram em abril

a nacionalização decretada, mas entraram em um acordo.

Como as três empresas representam 90% do mercado venezuelano, agora o

abastecimento ficará sob controle quase total do Estado.

Data da publicação: 19 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: América Central: Tempestade Fay deixa pelo menos 14 mortos no Caribe

Jornalista (Nome): Da redação

Fontes utilizadas: Fred Blaise, porta-voz da missão da ONU, Silveira Guillaume,

coordenador do departamento Raitiano de defesa civil da região atingida, Centro

Nacional de furacões dos EUA.

Breve descrição do conteúdo da matéria

A tempestade tropical Fay deixou no dia 18 de agosto pelo menos dez vitimas no

Haiti e quatro na Republica Dominicana. Dois bebês morreram no Haiti com o

tombamento de um ônibus lotado que tentava atravessar as águas transbordadas do

rio Glace, no oeste do país.

Fay é a sexta tempestade tropical ou furação na temporada de furacões de 2008 no

Atlântico, que vai de 1º de junho a 30 de novembro.

Data da publicação: 19 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Argentina – Ruralistas voltam a protestar para cobrar ações de Cristina

Jornalista (Nome): Adriana Küchler de Buenos Aires (Argentina)

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Fontes utilizadas: Eduardo Buzzi, presidente da Federação Agrária Argentina,

Alfredo de Angeli, presidente da Federação Agrária de entre Ríos

Breve descrição do conteúdo da matéria

Um mês depois do fim do conflito com o governo, produtores agropecuários voltaram

a protestar em dois atos em estradas argentinas e ameaçaram voltar ao locaute se o

governo de Cristina Kirchner não atender as reivindicações do setor.

Data da publicação: 19 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Direitos iguais: Argentina concede direito à pensão a homossexuais

Jornalista (Nome): Da Associated Press

Fontes utilizadas: Pedro Paradiso Sottile, da Ong Comunidade Gay Argentina

Breve descrição do conteúdo da matéria

A Argentina anunciou ontem (18/08) que casais homossexuais terão direito a pedir

pensão de seus parceiros mortos. A medida é o primeiro decreto nacional a garantir

direitos a casais do mesmo sexo no país.

Para receber o beneficio é necessário comprovar união estável por meio de provas

documentais.

O próximo foco do ativista, Pedro Paradiso é nacionalizar a união civil entre

homossexuais. Ela já é legalizada em cinco estados argentinos entre eles Buenos

Aires desde 2004.

Data da publicação: 19 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Bolívia – Partido de oposição a Morales perde prazo e fica sem registro

Jornalista (Nome): Da EFE, agências internacionais

Fontes utilizadas: Sem fontes

Breve descrição do conteúdo da matéria

A Corte Nacional Eleitoral (CNE) da Bolívia arquivou o pedido de registro do partido

de oposição “Podemos” por que a legenda não entregou no prazo as ao menos 57

mil assinaturas requeridas.

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A América Latina - Por Guilene Matos e Samanta Leandro Página 13

A maior força opositora na Bolívia são os governadores e não o partido. Mas a

legenda controla o Senado, do qual Morales depende para aprovar seus projetos.

Data da publicação: 19 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Paraguai – Diretor assume Itaipu e diz que demitirá “fantasmas”

Jornalista (Nome): Da redação

Fontes utilizadas: Diretor – geral pelo Paraguai da Usina binacional de Itaipu,

Carlos Balmelli

Breve descrição do conteúdo da matéria

Carlos Balmelli, diretor-geral assumiu o cargo ontem (19/08) e prometeu cortar em

30% os gastos da Usina de Itaipu no país e demitir 300 funcionários fantasmas,

além de divulgar lista de fornecedores.

Os anúncios fazem parte de um pacote de medidas para dar maior transparência à

gestão da usina, acordados entre Brasil e Paraguai. Nos dois lados da fronteira a

usina foi alvo de corrupção.

O anúncio foi feito durante posse de Fernando Lugo, presidente do Paraguai. Uma

das bandeiras de Lugo é a renegociação do tratado de Itaipu com o Brasil e o

combate a corrupção.

3.3 Quarta-feira, 20/08/2008

Data da publicação: 20 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Incêndio em boate – Começa julgamento em Buenos Aires

Jornalista (Nome): Sem assinatura

Fontes utilizadas: Sem fontes

Breve descrição do conteúdo da matéria

Começou ontem o julgamento dos 15 acusados pelo incêndio da boate República

Cromanõn, que provocou a morte de 194 pessoas em um show de rock em 30 de

dezembro de 2004.

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A América Latina - Por Guilene Matos e Samanta Leandro Página 14

Entre os acusados estão o gerente da discoteca, ex-funcionários da área de

fiscalização do governo de Buenos Aires, ex-chefes de polícia e os integrantes da

banda Callejeros.

O julgamento deve levar sete meses para ser concluído.

Data da publicação: 20 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Equador – Bispo crítico a Correa vira alvo de investigação

Jornalista (Nome): Da EFE

Fontes utilizadas: Conferência Episcopal Equatoriana (CEE)

Breve descrição do conteúdo da matéria

O arcebispo Antonio Arregui, presidente da CEE, Serpa investigado por suposta

violação de tratado de 1937 entre Equador e Vaticano que proíbe a participação da

Igreja Católica em atividades políticas.

Arregui foi acusado por um ativista pró-presidente Rafael Correa de defender um

voto contra a nova constituição equatoriana no referendo que será realizado em 28

de setembro.

Data da publicação: 20 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Colômbia: Ministro de Uribe é chamado a depor

Jornalista (Nome): Sem assinatura

Fontes utilizadas: Sem fontes

Breve descrição do conteúdo da matéria

O Ministério Público da Colômbia convocou o ministro da Segurança Social, Diego

Palacio, o secretário-geral da presidência, Bernardo Moreno e seu antecessor no

cargo, Alberto Velásquez para depor nas investigações sobre a compra de votos de

parlamentares para a aprovação da emenda constitucional que permitiu a reeleição

do presidente Álvaro Uribe.

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A América Latina - Por Guilene Matos e Samanta Leandro Página 15

Data da publicação: 20 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Expropriação de cimenteira mexicana tem hino e festa

Jornalista (Nome): Fabiano Maisonnave de Caracas

Fontes utilizadas: Ministro das Energias e Petróleo, Rafael Ramirez, Embaixador

mexicano em Caracas, Jesus Mario Chacón.

Breve descrição do conteúdo da matéria

Com festa militantes, Guarda Nacional e governo venezuelano liderado por Rafael

Ramirez expropriaram na madrugada de ontem as instalações da multinacional

cimenteira mexicana Cemex, após o fim do prazo de 60 dias fixado pelo presidente

Hugo Chávez para que os dois lados chegassem a um acordo sobre o preço da

reestatização.

Data da publicação: 20 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Governo Chávez apreende arroz e o vende mais barato

Jornalista (Nome): Fabiano Maisonnave de Caracas

Fontes utilizadas: Eduardo Samán, presidente do Instituto para a Defesa das

pessoas no Acesso aos Bens e serviços (Indepabis) e José Vicente Urbaneta, porta-

voz do supermercado Excelsior, Pablo Baraybar, presidente da Câmara

Venezuelana da Indústria de Alimentos.

Breve descrição do conteúdo da matéria

Funcionários do governo venezuelano, encabeçados pelo presidente do Indepabis,

Eduardo Samán, entraram no supermercado Excelsior, um dos maiores de Caracas,

e apreenderam cerca de 1,6 toneladas de arroz para logo em seguida vendê-lo na

rua, diante do próprio estabelecimento.

A ação ocorrida na tarde de 18/08, foi criticada por setores empresariais da

Venezuela. Ela foi baseada na legislação recém-promulgada pelo presidente Hugo

Chávez, que aumenta o poder do Executivo para intervir na cadeia alimentar.

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A América Latina - Por Guilene Matos e Samanta Leandro Página 16

Data da publicação: 20 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Opositores voltam a parar regiões em ato anti-Morales

Jornalista (Nome): Flávia Morreiro da redação

Fontes utilizadas: União Juvenil Cruzenha (UJC), Branko Marinkovic, empresário

do Comitê Cívico de Santa Cruz, analista Oscar Veja, o governo.

Breve descrição do conteúdo da matéria

Os governos, o comércio e as principais empresas das capitais de cinco

departamentos controlados pela oposição da Bolívia paralisaram atividades ontem

em protesto contra o presidente Evo Morales. A mobilização de 24 horas provocou

cancelamento de vôos de La Paz às regiões e houve enfrentamentos entre grupos

pró e contra a greve em um bairro na periferia da cidade de Santa Cruz. Os

opositores prometem bloquear hoje as principais estradas.

Data da publicação: 20 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Rival de presidente critica papel de Lula em referendo revogatório

Jornalista (Nome): Clóvis Rossi, enviado especial a Santander

Fontes utilizadas: Jorge Quiroga, ex-presidente boliviano (2001/02) e líder do

partido conservador Podemos

Breve descrição do conteúdo da matéria

A oposição boliviana não gostou que Lula tenha comparecido em julho a um ato com

Evo Morales no departamento de Bene, cujo governante (Ernesto Suárez) é um dos

que querem a autonomia e faz oposição a Morales. O ex-presidente Jorge Quiroga

disse que Chávez usou Lula como escudo e que a política boliviana não deve mudar

com o referendo revogatório.

3.4 Quinta-feira, 21/08/2008

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A América Latina - Por Guilene Matos e Samanta Leandro Página 17

Data da publicação: 21 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Senado brasileiro investigara suspeita sobre missão no Haiti

Jornalista (Nome): Da sucursal Brasília

Fontes utilizadas: Ministério da Defesa, Eduardo Suplicy (PT-SP)

Breve descrição do conteúdo da matéria

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado decidiu ontem, solicitar aos

Ministérios de Relações Exteriores e da Defesa, informações sobre as operações

das Nações Unidas no Haiti, cujo comando é exercido pelo Exército Brasileiro.

O presidente da comissão, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) marcou uma

reunião ontem com o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, para discutir o assunto.

O senador Eduardo Suplicy na reunião da CRE apresentou vídeo feito por jornalistas

do Haiti com imagens de haitianos mortos e feridos nas ruas do país.

A violência é creditada as tropas da ONU, porém nas imagens não aparecem

soldados das Nações Unidas atirando ou agredindo as pessoas.

Data da publicação: 21 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Lula insta Morales a começar dialogo com a oposição

Jornalista (Nome): Fábio Guibu – da Agência Folha de São Paulo, em São Gonçalo

do Amarante (CE)

Fontes utilizadas: Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil e Evo Moralez,

presidente da Bolívia

Breve descrição do conteúdo da matéria

Durante participação do lançamento do terminal de gás natural liquefeito (GNL) no

porto de Pecém, o presidente Lula afirmou que o presidente da Bolívia, Evo Morales,

obteve uma vitória extraordinária no referendo revogatório e conclamou o colega a

tomar iniciativa de dialogar com a oposição.

3.5 Sexta-feira, 22/08/2008

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A América Latina - Por Guilene Matos e Samanta Leandro Página 18

Data da publicação: 22 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo 1

Título: Chile –Falso Cônsul inclui agente da Dina entre mortos

Jornalista (Nome): Sem assinatura

Fontes utilizadas: Agência de notícias EFE

Breve descrição do conteúdo da matéria

Um homem identificou-se como Carlos Montenegro e dizendo se Cônsul do Chile

em Madri, comunicou a um canal de TV chileno a morte de um cidadão do país no

maios grave acidente aéreo da Espanha em 25 anos.

A vítima era Juan José Soto Vargas.

A chancelaria do Chile divulgou que o tal Montenegro não existe, nem tampouco

houve a morte do chileno.

Quem existe é Soto Vargas, ele foi membro da Dina, o serviço secreto da ditadura

de Pinochet (1973-1990). Ele esteve exilado na Alemanha e nos últimos anos fez

vários trotes.

Data da publicação: 22 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Paraguai – Lugo muda comando militar e prefere policiais para escolta

Jornalista (Nome): Da redação

Fontes utilizadas: Sem fontes

Breve descrição do conteúdo da matéria

O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, nomeou ontem novos comandantes para

Marinha, Exército e Aeronáutica e também trocou a maioria dos demais postos

militares.

Data da publicação: 22 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo

Título: Pecuaristas anunciam locaute em protesto contra Morales

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A América Latina - Por Guilene Matos e Samanta Leandro Página 19

Jornalista (Nome): Com agências internacionais

Fontes utilizadas: Evo Morales, presidente da Bolívia

Breve descrição do conteúdo da matéria

Pecuaristas de Beni e Santa Cruz, departamentos governados pela oposição,

anunciaram ontem a suspensão do envio de carne à capital La Paz e à vizinha El

Alto, e a mais duas regiões do Altiplano em protesto contra o presidente Evo

Morales.

Os departamentos respondem por 70% da carne consumida no país.

O locaute visa apoiar governadores e empresários de cinco dos nove departamentos

da Bolívia que traçam ferrenha disputa com o governo nacional.

Data da publicação: 22 de agosto de 2008

Caderno/Pág.: Mundo A22

Título: Chávez ataca governador que rompeu com governo

Jornalista (Nome): Fabiano Maisonnave, de Caracas

Fontes utilizadas: Hugo Chávez, presidente da Venezuela- Eduardo Manuitt,

governador de Guárico (Venezuela) e Andrés Cañizález, pesquisador da CIC da

Universidade Católica Andrés Bello (Ucab)

Breve descrição do conteúdo da matéria

Hugo Chávez fechou nesta semana duas emissoras de rádio e ameaçou uma

intervenção militar no Estado de Guárico (centro) controlado por Eduardo Manuitt,

ex-aliado do governo chavista.

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A América Latina - Por Guilene Matos e Samanta Leandro Página 20

OBS: Todos os recortes, originais, das matérias clipadas e analisadas desse trabalho se encontram nos anexos a partir da página 33.

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A América Latina - Por Guilene Matos e Samanta Leandro Página 21

4. TEORIA DO GATEKEEPER

A metáfora de gatekeeper refere-se à pessoa que tem o poder de decidir se

deixa ou não a informação passar. Neste caso o jornalista que é

porteiro/selecionador (o gatekeeper) decide dentre as muitas informações que

recebe o que passará pelo portão (gate em inglês) para se transformar em notícia.

O conceito de gatekeeper foi utilizado pela primeira vez em 1947 pelo

psicólogo Kurt Lewin durante suas análises dos processos de tomada de decisões

dos grupos sociais na modificação de seus hábitos alimentares.

Seu estudo analisou se uma campanha publicitária de massa que visava

mudar os costumes alimentares em época de guerra deveria dirigir-se a toda

população ou apenas, às pessoas-chaves.

O estudo apontou que o pai era responsável pelos alimentos produzidos pela

própria família, enquanto que a mãe ou a empregada doméstica eram responsáveis

pelos alimentos comprados.

“Com esse resultado, o termo gatekeeper aplica-se às pessoas dentro do “canal” pelo qual fluem os resultados alimentares, àquele que decide a respeito dos bens que vão entrar em casa e ser consumido. Lewin (1958, p.199) conclui que o conceito de gatekeeper era apropriado também para a análise do fluxo de comunicações dentro de um grupo, noutras palavras, empregou o termo no sentido de um líder de opinião. Os “seletores de notícias” abarcam os grupos e as redes de comunicação com esse perfil. Segundo Lewin (1951, p.186), as comportas são controladas por regras impessoais ou por indivíduos”. (KUCINSKI, 2002:234).

O conceito foi utilizado pela primeira vez no jornalismo em 1950 por David

Manning White. “Ele estudou o fluxo de notícias dentro dos canais de organização

dos jornais com o objetivo de individualizar os pontos que funcionam como

cancelas”. (PENNA, 2005:134).

Durante uma semana, White analisou o trabalho de um editor telegráfico com

25 anos de experiência profissional, morador da cidade norte-americana do Midwest

de cem mil habitantes, cuja função era determinar as notícias que deveriam ser

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selecionadas dentre as muitas informações que chegavam todos os dias das

agências de notícias.

White concluiu que as decisões que levaram seu pesquisado chamado de Mr.

Gates, a decidir por uma notícia e não por outra foram subjetivas e arbitrárias,

dependentes de juízos de valor baseados em suas experiências, atitudes e

expectativas.

Cerca de 90% das notícias que chegavam pelo telégrafo não eram utilizadas.

Quando questionado o motivo o Mr. Gates alegava que: a informação não merecia

uma matéria e que escolhia-se apenas uma matéria em cada três disponíveis sobre

o fato.

De cada dez despachos, nove foram rejeitados. Das 1.333 explicações para recusa de uma notícia, cerca de oitocentas referiam-se à falta de espaço, trezentas foram consideradas repetidas (sobrepostas a outras histórias já selecionadas) ou não tinham interesse jornalístico, e 76 não estavam dentro da área de interesse do jornal. Além disso, o pesquisador também concluiu que o fator tempo teve uma importância significativa. (PENNA, 2005:134).

De acordo com Kunczik (2002) o conceito de gatekeeper foi utilizado muito

antes de 1950 pelo autor Levin Schucking em Die Soziologi der Literarischen

Geschmacksbildung (A Sociologia da Formação de Gostos Literários) no ano de

1913. “Já a primeira admissão, por parte dos guardiões dos portões externos do

templo da fama literária, depende de certas condições. Esses guardiões poderiam

ser os diretores de teatro ou os editores. Conquanto dependam do público, boa parte

do poder do destino repousa em sua discrição pessoal”. (KUNCSIK, 2002: 234).

O processo de seleção da notícia pode ocorrer várias vezes até que ela seja

publicada, passando pelo pauteiro, repórter, editor e até pelo dono do veículo.

Da riqueza desse material, grande parte do qual se apresenta na forma de piada, vale a pena mencionar um exemplo particularmente impressionante de seleção de notícias na revista Time, em que toda informação apresentada pelos correspondentes era totalmente redigida de novo na sala de redação do escritório central. Isso garantia que as notícias refletissem os interesses da empresa. Teddy White, correspondente na China, tinha o seguinte aviso em sua sala: “Qualquer semelhança entre o que se imprime na revista Time é mera coincidência”. (KUNCZIK, 2002:236).

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A deficiência do conceito de gatekeeper consiste na hipótese de que somente

o jornalista tem poder sobre o que é publicado ou televisionado, quando há indícios

fortes de que a empresa jornalística em que ele atua tem forte influência no que é

publicado.

Os estudos sobre a seleção de notícias funciona de acordo com o seguinte pressuposto: o jornalista escolhe ativamente entre as informações recebidas, e as fontes de informações são na maioria passivas, o que quer dizer que não influem de maneira manipuladora na seleção de notícias (por exemplo, forjando pseudo-eventos) e muito menos estruturam ativamente (por exemplo, mediante relações públicas). Mas essa noção de coleta de notícias é demasiado simplista. (KUNCZIK, 2002:240).

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5. TEORIA ORGANIZACIONAL

Muitos jovens que ingressam no jornalismo vêem na profissão um ideal de

liberdade, muitos acreditam que serão livres para escrever o que bem entenderem,

sem cortes ou qualquer tipo de edição.

A grande maioria pensa que o trabalho jornalístico não tem regras ou normas,

muito menos mesmice. O dia de uma jornalista é normal, têm regras, normas e

horários, como qualquer trabalhador assalariado.

De acordo com Kunczik (2002), a essência da ilusão da “profissão livre”

consiste no seguinte: como os jornalistas participam continuamente dos últimos

acontecimentos, tendem a adquirir um senso de superioridade. Seu contato com as

pessoas importantes intensifica essa tendência.

A Teoria Organizacional reforça estes preceitos determinando que o trabalho

jornalístico é dependente dos meios utilizados pela organização.

De acordo com esta hipótese o jornalismo é um dos componentes da uma

empresa de comunicação. Como toda empresa precisa de grandes lucros, para se

manter uma empresa jornalística não poderia ser diferente, sem lucros há falência.

O grande captador de recursos dos jornais são os anúncios, sem eles a edição de

amanhã provavelmente não chegará às bancas.

Sendo os anúncios os grandes responsáveis pela produção dos jornais é

previsível pensar que o espaço para publicidade é reservado nas páginas antes

mesmo das notícias, elas só preenchem o espaço que ficou vazio. Caso apareça no

último minuto uma anúncio a notícia deixará de ser publicada.

Na televisão a lógica é a mesma, embora os anúncios sejam determinados

pelos intervalos dos programas, eles influenciam sim no curso da programação. Isto

por que se o programa vai mal, os anunciantes não iram anunciar seus produtos nos

intervalos daquele programa de baixa audiência.

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Diante deste quadro podemos pensar que o trabalho jornalístico sofre grande

influência de suas organizações, daí o conceito de que o jornalismo não é tão livre

quanto parece.

Estudos de Warren Breed, realizados em 1955 sobre o controle social nas redações

mostram com clareza isto.

Para Breed, o contexto profissional-organizativo-burocrático exerce influência decisiva nas escolhas do jornalista. Sua principal fonte de expectativas, orientações e valores profissionais não é o público, mas o grupo de referências constituído pelos colegas e pelos superiores. O jornalista, então, acaba socializado na política editorial da organização através de uma lógica de recompensas e punições. Em outras palavras,, ele se conforma com as normas editoriais, que passam a ser mais importantes do que as crenças individuais. (PENNA, 2005:136).

De acordo com Breed, este conformismo é causado por seis fatores:

• A autoridade institucional e as sanções – o chefe tem o poder de decidir

quem fará a reportagem, artigo ou matéria. Ele pode não publicar o material,

ordenar que seja reescrito ou até mesmo não dar os créditos do autor da

matéria;

• Os sentimentos de dever e estima para com os chefes – laços de

afetividade e respeito para com os superiores acabam sendo transferidos

para a relação com a empresa;

• Aspirações de ascensão profissional – o jornalista deseja outro cargo e

para alcançar o objetivo não discorda das normas da organização para não

correr o risco de ser lembrado como o “arruaceiro” no momento da promoção;

• A homogeneidade dos grupos nas redações – as redações jornalísticas

são ambientes normalmente pacíficos, em que prevalece um senso comum e

uma cultura própria, com poucos confrontos de classe ou interferência

sindical;

• Jornalismo: atividade prazerosa – os jornalistas consideram a atividade que

exercem algo bastante prazeroso, já que convivem com pessoas importantes

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e são sempre os primeiros a tomar conhecimento das informações. Além

disso, acreditam que dentro das redações há um ambiente de cooperação.

• As notícias são o que há de mais importantes – Ao invés de perder tempo

contestando a linha editorial do veículo em que atuam os jornalistas investem

todo seu tempo na captação de notícias. A harmonia entre jornalistas e

superiores existe por que ambos tem a mesma preocupação: captar notícias.

Para Breed, embora esses seis fatores promovam o conformismo com a

política editorial da organização, dão também ao jornalista a idéia de autonomia

profissional.

Segundo ele, há outros cinco fatores que ajudam a fugir do controle social da

empresa.

A falta de clareza de grande parte das normas presentes na política editorial, que costuma ser vaga e pouco estruturada. As rotinas de produção da notícia, muitas vezes, escapam ao controle dos chefes, que não estão presentes durante a coleta e redação das informações. O jornalista pode privilegiar determinado entrevistado ou dar enfoque especifico a um assunto. Geralmente, o jornalista acaba se tornando especialista em uma determinada área. E o chefe vai pensar suas vezes antes de interferir na reportagem dele. Principalmente se a pauta foi sugerida pelo próprio repórter. O jornalista pode ameaçar a chefia com a pressão do furo, alegando que o jornal concorrente deve publicar a matéria. O “estatuto de jornalista”, que é uma espécie de star system da profissão. Aqueles que têm estatuto de estrela, como colunistas, ou repórteres especiais, podem transgredir com mais facilidade a política editorial. (PENNA, 2005: 138).

Breed, conclui afirmando que a linha editorial das organizações é quase

sempre seguida, mas existem brechas que permitem as transgressões descritas.

De acordo com Kunczik (2002), as normas das organizações podem nem

sempre ser dribladas pelos novatos, mas sim pelos veteranos, dos quais se espera

um comportamento “inovador e excêntrico” graças ao longo tempo de experiência.

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6. ANÁLISE DO JORNAL FOLHA DE S. PAULO

O objeto desta análise é o caderno Mundo do jornal Folha de São Paulo.

Foram analisadas as matérias e pequenas notas publicadas, durante o período de

18 a 22 de agosto.

Com base nas Teorias de gatekeeper e organizacional, ambas expostas

nesta analise podemos determinar que a Folha de São Paulo fez uma cobertura

mais ampla dos conflitos ocorridos no Oriente Médio e das eleições presidenciais

nos Estados Unidos do que das notícias referentes aos países da América Latina.

Dentre as 22 matérias clipadas somente nove delas leva a assinatura de um

jornalista, enquanto que o material restante é resultado do trabalho das agências de

notícias ou da redação do jornal.

Se considerarmos o conceito de Gatekeeper podemos afirmar que o

jornalista, responsável pelo filtro privilegiou as notícias sobre a Ásia e América do

Norte em detrimento as notícias da América Latina, e quando o fez, deu maior

destaque a Venezuela, Bolívia, Argentina, Paraguai, com destaque menor para

outros países, sendo que alguns não foram nem mesmo citados.

Se considerarmos que notícia é algo novo, relevante, de interesse comum e

que nos afeta diretamente, já está muito próximo de nossa realidade, podemos

acreditar que o jornalista responsável pela seleção de notícias falhou, quando

privilegiou a cobertura de fatos que estão ocorrendo a quilômetros de distância de

nosso país. Assim ele deveria ter dado a ambos os temas, Oriente Médio, Estados

Unidos e América Latina o mesmo espaço editorial.

No entanto se consideramos que o jornalista tem bastante autonomia para

decidir, mas não é ele o único seletor do que é publicado podemos afirmar que a

organização em que ele atua influenciou na publicação destas matérias.

A teoria Organizacional apregoa o conceito de que o jornalista não é o único

filtro na redação, ele é limitado por procedimentos, normas e regras estabelecidas

pelas empresas em que atuam.

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Com base nisso podemos definir que a organização privilegiou as notícias do

Oriente Médio e Estados Unidos, pois os temas recorrentes a estas nações rendem

mais vendas aos jornais.

Uma pesquisa feita por Nazareth Ferreira, apud Barbosa (2005) comprova

brilhantemente, por meio de dados concretos [...] que a América Latina perde

espaço para Europa e EUA no noticiário. A autora estabelece como causas dessa

problemática a influência neoliberal e a ideologia capitalista das empresas

detentoras dos veículos.

De acordo com Wolf (2003:242), o processo de seleção de notícias pode ser

comparado a um funil dentro do qual se colocam inúmeros dados de que apenas um

número restrito consegue ser filtrado. Trazendo para análise das matérias esse funil

tende para o lado da América Latina, pois as matérias ficaram totalmente restritas,

peneiradas a ponto do espaço dado ao jornal à elas ser em média aproximadamente

2%.

Segundo Golding-Eliott, (1979:1) apud Wolf (2003:188), esse critério de

importância e noticiabilidade se dá devido a como é associada essa imagem às

exigências quotidianas da produção de noticias, nos organismos radiotelevisivos.

Portanto, se a os telejornais dão à América Latina um espaço pequeno em seu

noticiário, conseqüentemente os jornais darão o mesmo.

Uma forma de estabelecer o que realmente é notícia foi feita por Tuchman

(1977:45) apud Wolf (2003:189), em que ele esclarece que o objetivo declarado de

qualquer órgão de informação é fornecer relatos dos acontecimentos significativos e

interessantes. Para ele a vida cotidiana é constituída por uma superabundância de

acontecimentos, desses acontecimentos tem de extrair os factuais, impactantes,

dignos de virar notícias,mas como fazer isso?

Essas exigências, que são devidas a superabundância dos fatos que acontecem, indicam que os órgão de informação, para produzirem notícias, devem cumprir três obrigações: 1. Devem tornar possível o reconhecimento de um fato desconhecido (inclusive os que são excepcionais), como acontecimento notável; 2. Devem elaborar formas de relatar os acontecimentos que tenham em conta a pretensão de cada fato ocorrido a um tratamento idiossincrásico;

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3. Devem organizar, temporal e espacialmente, o trabalho de modo que os acontecimentos noticiáveis possam afluir a ser trabalhadores de uma forma planificada. (TUCHMAN, 1977:45 apud WOLF, 2003:189).

Com essas medidas, “Estabelece-se, assim, um conjunto de critérios, de

relevância que definem a noticabilidade (newsworthiness) de cada acontecimento,

isto é, a sua, <<aptidão>> para ser transformado em notícia.” (WOLF, 2003:189).

Obrigações essas, que a Folha de S. Paulo não demonstrou ter no período

analisado.

É inacreditável que a América Latina, que abrange duas Américas (Central e

do Sul), nesses cinco dias tenham tido em seus países um número de notícias

insignificante. Levando em conta, que há países que nem ao menos foram

mencionados. Ou nada acontece nesses países, ou há um preconceito midiático. Já

que, se trata de países pobres e subdesenvolvidos, inferiormente menores, no que

diz respeito a economia, política e geopolítica de países que ganham maior

destaque como os Estados Unidos, alguns países da Europa e poucos do Oriente

médio e Ásia.

O que acontece também é que nesses países não há correspondentes

brasileiros, o que prova o desinteresse não só do jornal pesquisado mas de toda a

mídia brasileira,em relação as notícias sobre a maioria dos países da América

Latina. Para Barbosa (2008), esse drama de solidão da América Latina, não ter

correspondentes, não ser considerada "próxima", apenas reforça o quanto a região

não é considerada significativa para a indústria jornalística.

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7. UM PROBLEMA ALÉM DA FOLHA DE S. PAULO

Segundo Callado (1974) apud Corrêa (2006:27) dissertou num seminário em

74, que a censura e a repressão são noções familiares para os cidadãos latino-

americanos. Ou seja, o que ele falou se estende até hoje. Afinal, enfrentar essas

barreiras fazem parte da vida na América Latina, por elas ainda existirem.

Quanto ao tratamento que os meios de comunicação em geraldão as notícias

da América Latina, Barbosa (2005) cita dois aspectos importantes:

O primeiro está no fato de que essas correntes de pensamento se misturam – ou são meras transposições e adaptações – das teorias, temas e modas vigentes na Europa e nos Estamos Unidos. “É comum verificar que o que foi moda em Paris, Londres e Nova Iorque torna-se moda depois, de modo caricato, aqui e ali, na América Latina”. Se o processo acontece em todos os campos do pensamento, na Comunicação Social ele é ainda mais forte.

O segundo aspecto é que a América Latina é demasiado heterogênea para se fazer um pensamento universalizante. Essa heterogeneidade não é só de países e histórias, mas diz respeito, principalmente à interpretação do que é a nação latino-americana [...]. Uma é a nação burguesa, oficial, dominante. Outra é a popular, camponesa e operária, indígena e negra. Neste caso, a problemática das análises é saber a qual América Latina se referem... (BARBOSA, 2005).

É por isso que o problema atravessa séculos. “Pessoalmente eu me encontro

numa situação apropriada para ser pessimista em relação a América Latina, sem

deixar de levar em conta nenhum país”. (CALLADO, 1974 apud CORRÊA, 2006:28).

Essa expressão de mais de 30 anos é confirmada por, Arbex apud Barbosa (2005),

ele cita América Latina, atualmente, como sendo um mais grave.

Pois, segundo ele, durante pesquisas constatou que na mídia há um “deserto

de informação sobre a vida nacional dos povos, em benefício da notícia que

privilegia o jogo das potências políticas e econômicas (...) os países latino-

americanos simplesmente não interessam.

Uma das coisas que mais me abalaram foi saber que certas notícias serão censuradas ou descartadas não por afetaram interesses políticos ou econômicos, mas simplesmente serão

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consideradas desinteressantes a priori, mesmo se fascinantes. Serão descartadas por um processo de pura exclusão cultural. [...] Para os editores dos jornais pesquisados, a “América Latina, enquanto região significativa do ponto de vista da notícia-mercadoria, é nula, pois quase todos os jornalistas confirmaram que ela não vende jornal”. Espaços reduzidos, ausência de correspondentes e uso de do material das agências internacionais, sediadas nos EUA e na Europa são fatos comuns a todos os veículos. (BARBOSA, 2005).

O problema da leitura crítica dos jornais latino-americanos é de acordo com

Ferreira apud Barbosa (2005) a visível predominância de assuntos que envolvem

notícias de escândalos, violência, catástrofes. Ou seja, quando esses países

ocupam espaço nos jornais, “estão relacionados com notícias sensacionalistas.”

“Entre os temas preferidos estão o narcotráfico, o futebol e os desastres naturais”.

(BARBOSA, 2005).

De acordo com a autora, as causas para esse cenário podem ser encontradas dentro do jornalismo. Nazareth Ferreira fez entrevistas com jornalistas dos principais veículos de comunicação impressa. A resposta foi quase sempre “isso não interessa ao meu público”.

“Como sabem o que é de interesse dos leitores?” pergunta Nazareth. “O que se sabe sobre o gosto do público, sobre a ideologia do público, tem sido usado como desculpa enganosa para encobrir uma política conservadora de manutenção das massas na sua inconsciência. (FERREIRA apud Barbosa, 2005).

Fato é que para, Callado (1974) apud Corrêa (2006:35) a própria América

Latina tem culpa nisso, pois seus próprios escritórios não a favorecem em seus

relatos.

A literatura latino-americana me parece bastante fraca no que diz respeito a livros sobre pobres. Ou, por falar nisso, em obras sobre os escravos. A escravidão no Brasil durou desde o primeiro século de sua existência – o século XVI – até o ano de 1888, mas nunca produziu nem mesmo algo como,digamos, A cabana do pai Tomás. [...] exceção de um jovem poeta Castro Alves. (CALLADO, 1974 apud CORRÊA, 2006:35).

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8. CONCLUSÃO

Ao estudar por uma semana o espaço em que o jornal Folha de S. Paulo deu

as matérias de países latino-americanos, concluímos que existe ainda hoje uma

classe chamada “os excluídos”. E, infelizmente, a América Latina, inclusive o próprio

Brasil faz parte dela. Como o emissor excluído e como o receptor que excluí.

Se por um lado adotamos fielmente um modelo de jornalismo norte-

americano, com ele absorvermos a imponência de um país capitalista e

preconceituoso, que valoriza da onde vem a notícia, mais do que sua importância. E

partir daí decide se é conveniente ou não sua publicação.

Essa conveniência depende de uma série de fatores, políticos, econômicos,

religiosos, e principalmente corporativos. Já que, há um manual a se seguir dentro

das empresas de comunicação. Ainda que prevaleça o bom senso do profissional

esse sensor empresarial existe, e o não seguimento dele, assim como da vetação de

superiores hierárquicos é fatal para a exclusão do jornalista do rol dessa entidade.

Essa censura dos dias atuais se apropria do grande número de jornalistas

que se formam a cada ano. Assim quem está no ofício teme uma represália, agindo

como um gatekeeper em favor dos interesses da empresa e não da população, que

afinal merece a informação independente do país que ela venha, se ela é importante

deveria ser dada.

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ANEXO

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) Livros

CORRÊA, Villas Boas. Censura e outros problemas de escritores latino-americano. 1 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

KUNCZIK, Michael. Conceitos de jornalismo: Norte e Sul: Manual de Comunicação/

Michael Kunczik, tradução Rafael Varela Jr.- 2 ed. 1. reimpr. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.

PENNA, Felipe. Teoria do Jornalismo. 1 ed. Rio de Janeiro: Contexto, 2005.

WOLF, Mauro. Teoria da Comunicação. 8 ed. São Paulo: Presença, 2003. b) Artigos BARBOSA, Alexandre. Indústria jornalística prioriza os EUA e joga a América Latina nas sombras na cobertura sobre furacões, Artigos. Disponível: http://www.latinoamericano.jor.br/, (15 de outubro de 2008). BELATTO, Luís Fernando B. América Latina: 100 anos de opressão e utopia revolucionária, Klepsidra, Online. História. Disponível: http://www.klepsidra.net/klepsidra5/america.html, (24 de outubro de 2008). OS LATINOS a terra e o povo. Geocities. Online. Disponível: http://www.geocities.com/Athens/Agora/1417/Latim2.html, (24 de outubro de 2008).

c) Enciclopédia on-line AMÉRICA Latina. Wikipédia, enciclopédia livre. Disponível: http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_Latina, (18 de outubro de 2008). d) Tese, dissertação e trabalho de graduação BARBOSA, Alexandre. A solidão da América Latina na grande imprensa brasileira. Escola de Comunicação e Artes (ECA), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, Tese de Mestrado. 2005. 237 p. Online. Disponível: http://www.latinoamericano.jor.br/docs/MESTRADO_ALEXANDRE.pdf, (15 de outubro de 2008).