1. Cinemática - s3-sa-east-1.amazonaws.com · 545 FÍSICA APLICADA PERÍCIA DE ACIDENTES...
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1. CinemáticaÉ o campo da física que estuda os movimentos
realizados pelos corpos.
Cinemática EscalarPonto Material
É um corpo cujas dimensões podem ser despre-zadas, levando-se em conta um referencial.
Ex�: Uma pessoa no deserto.
Corpo ExtensoÉ um corpo cujas dimensões são levadas em con-
ta de acordo com o referencial.Ex�: Uma pessoa numa sala.
Referencial, Repouso e MovimentoReferencial é o que se toma por base para avaliar se
um corpo está em repouso ou em movimento. Quan-do a distância entre o referencial e o corpo aumenta (ou diminue), diz-se que há movimento, mas quando a distância entre eles fica inalterada, então há repouso.
Ex�: Uma pessoa caminhando (referencial = ár-vore) = movimento.Ex�: Duas pessoas dentro de um mesmo carro (referencial = próprias pessoas) = repouso.
FIQUE LIGADO
Não existem repouso e movimento absoluto, pois tudo depende do referencial adotado.
Trajetória
É uma linha que une todas as posições ocupadas por um corpo durante o seu movimento. A trajetó-ria também depende do referencial adotado. Resu-mindo, trajetória é o caminho feito pelo corpo em relação ao referencial adotado.
Ex�: Objeto lançado de um avião. Para uma pes-soa que observa a queda de dentro do avião, o ob-jeto cairá em linha, mas para uma pessoa que ob-serva do solo, o objeto terá uma trajetória oblíqua�
Espaço
É a medida algébrica, ao longo de uma trajetória, da distância do ponto onde se encontra o corpo ao ponto de referência adotado como origem.
Deslocamento Escalar
É a variação do espaço, ou seja, diferença entre o espaço final e o espaço inicial. Em outras palavras, é a distância entre as posições inicial e final.
Distância PercorridaÉ a soma dos valores dos deslocamentos parciais.
Velocidade EscalarÉ a relação entre o deslocamento de um corpo em
determinado tempo. Em outras palavras, é a rapidez com que o corpo se desloca. Divide-se em velocida-de escalar média e velocidade escalar instantânea. Matematicamente, a velocidade média é representa-da pela equação:
Vm
Em que:Vm = velocidade média;ΔS = variação do espaço = espaço final (S) – espaço inicial (So);Δt = variação do tempo = tempo final (t) – tempo inicial (to).
A velocidade instantânea é dada em um momen-to específico, no qual não há variações para o tempo.
A medida da velocidade pode ser expressa tanto em Km/h (quilômetro por hora) como em m/s (me-tro por segundo). Para transformar de uma unidade para outra, basta multiplicar ou dividir por 3,6.
Ex�: 90Km/h → 25m/s (de Km/h para m/s divide-se por 3,6)Ex�: 30m/s → 108Km/h (de m/s para Km/h mul-tiplica-se por 3,6)
Velocidade RelativaExistem duas regras práticas para se chegar ao
módulo de uma velocidade escalar relativa entre dois corpos:
˃ Quando dois ou mais corpos vão para o mesmo sentido, a velocidade escalar relativa (Vrel) é dada pelas diferenças entre as velocidades desses corpos�
˃ Quando dois ou mais corpos estão em sentidos contrários, a velocidade escalar relativa (Vrel) é dada pelas somas entre as velocidades desses corpos�
Movimento Uniforme (MU)É quando um corpo se desloca com velocidade
constante durante todo o percurso.
FIQUE LIGADO
No movimento uniforme, a velocidade instantânea do corpo será igual à velocidade média, pois não haverá va-riação na velocidade em nenhum momento do percurso.
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Para calcular a posição do corpo no decorrer do tempo, usa-se a seguinte equação:
Em que: S = espaço final;So = espaço inicial;v = velocidade;t = tempo.
Acompanhe-me: quando o corpo se desloca no mesmo sentido da orientação da trajetória indicada (v > 0 e ΔS > 0), diz-se que ele está em movimento progressivo. Já quando o corpo se desloca no sen-tido contrário da orientação da trajetória indicada (v < 0 e ΔS < 0), diz-se que ele está em movimento retrógrado.
Gráficos do Movimento Uniforme
São dois os gráficos do movimento uniforme, um do Espaço X tempo e outro da Velocidade X tempo.
Gráfico: espaço X tempo:
s
t
FIQUE LIGADO
A tangente do ângulo formado é igual à medida da velocidade.
Gráfico: Velocidade X tempo:
s
t
FIQUE LIGADO
A área formada entre dois tempos é igual ao deslo-camento (variação do espaço).
Movimento Uniformemente Variado (MUV)É quando um corpo se desloca com velocidade
variada durante o percurso, existindo, nesse deslo-camento, uma aceleração que produz essa variação de velocidade. É também conhecido como movi-mento acelerado (ou retardado).
Para calcular a aceleração média do corpo no movimento, usa-se a seguinte fórmula:
Em que:αm = velocidade média;ΔV = variação da velocidade = velocidade final (V) – velocidade inicial (Vo);Δt = variação do tempo = tempo final (t) – tempo inicial (to).
A aceleração instantânea é dada em um momen-to específico, no qual não há variações para o tempo.
A medida da aceleração deve ser expressa em m/s2 (metro por segundo ao quadrado).
Para calcular a velocidade do corpo no decorrer do tempo, usa-se a seguinte equação:
Em que:V = velocidade final;Vo = velocidade inicial;a = aceleração;t = tempo.
FIQUE LIGADO
No MUV, a velocidade escalar média pode ser cal-culada por meio do já conhecido Vm
, como tam-
bém através da média aritmética entre as velocidades escalares, final e inicial.
Já, para calcular o deslocamento (variação do es-paço), usa-se outra equação:
at2
Em que:S = espaço final;So = espaço inicial;Vo = velocidade inicial;a = aceleração;t = tempo.
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Existe outra equação, usada tanto para encontrar a velocidade, como para o deslocamento, que não necessita do tempo (observe que todas as equações anteriores usam o tempo), é a chamada equação de TORRICELLI:
s
Em que:V = velocidade final;Vo = velocidade inicial;a = aceleração;ΔS = variação do espaço = espaço final (V) – espaço inicial (Vo).Gráficos do Movimento Uniformemente Variado
São três os gráficos do movimento uniforme-mente variado, um do Espaço X tempo, outro da Velocidade X tempo e um da Aceleração X tempo.
Gráfico: espaço X tempo:
s
t
Gráfico: Velocidade X tempo:
v
tα
A tangente do ângulo formado é igual à medida da aceleração, e a área formada entre dois tempos é igual ao deslocamento (variação do espaço).
Gráfico: Aceleração X tempo:
a
t
Obs�: A área formada entre dois tempos é igual à variação da velocidade.
Movimento VerticalÉ uma variação do MUV quando os corpos são
lançados para cima ou para baixo.
Obs.: no movimento vertical, deve-se desprezar a re-sistência do ar.
As equações são as mesmas do MUV, devendo apenas trocar a aceleração “a” pela aceleração da gravidade “g”, que tem valor de g = 9,80m/s2 (na maioria dos cálculos, usa-se o valor de 10m/s2 – por aproximação), e o espaço “S” pela altura “h”.
Obs.: Deve-se também atentar para quando um cor-po é lançado para cima ou para baixo. Quando for para cima, o valor de “g” será negativo; quando for para baixo, o valor de “g” será positivo.
As equações são:
± gt
gt2
2g∆h
Em que:V = velocidade final;Vo = velocidade inicial;g = aceleração da gravidade;t = tempo;h = altura final;ho = altura inicial;Δh = variação da altura = altura final (V) - altura ini-cial (Vo).
Cinemática VetorialGrandezas físicas que não ficam totalmente deter-
minadas com um valor e uma unidade são chamadas de grandezas vetoriais. Os vetores têm, além do valor numérico, a direção e o sentido determinados.
Um vetor pode ser representado da seguinte for-ma: com uma seta acima da letra que o representa para indicar que se trata de uma grandeza vetorial.
Graficamente, um vetor é representado por um segmento orientado de reta.
˃ Cálculos com vetores�Alguns cálculos com vetores necessitarão do co-
nhecimento sobre trigonometria.
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˃ Adição de vetores�Quando é feita uma operação com vetores, cha-
ma-se o seu resultado de resultante . Dado dois ve-tores e , a resultante é obtida graficamente traçan-do-se pelas extremidades de cada um deles uma paralela ao outro.
A C
B
R
b
a
O
Em que é o vetor soma.
Como a figura formada é um paralelogramo, este método é denominado método do paralelogramo.
A intensidade do vetor é dada por:
Quando temos um caso particular, no qual os vetores estão em posições ortogonais entre si, basta aplicar o teorema de Pitágoras.
Ra
b
˃ Subtração entre dois vetoresDados dois vetores e , o vetor resultante é da-
do por , em que A é a extremidade e B é a origem.
R
B
a
bO
Analiticamente, o vetor é dado por: » Módulo: » Direção: da reta AB » Sentido: de B para A
˃ Produto de um número por um vetor:O produto de um número a por um vetor resul-
tará em outro vetor dado por:
Módulo: | | = a .
Direção: a mesma de ;
Sentido:
˃ se a > 0 - o mesmo sentido de
˃ se a < 0 - contrário de �
˃ Vetor Oposto
Denomina-se vetor oposto de um vetor o vetor - com as seguintes características:
Direção de é a mesma de Sentido de é contrário ao de
a
-a
A figura representa o vetor e o seu oposto - .
Preste atenção para dois detalhes:
˃ Quando dois vetores tiverem a mesma direção e o mesmo sentido (a = 0º), o vetor resultante será:
Intensidade: R = a + bDireção: Mesma de e Sentido: Mesmo de e
˃ Quando dois vetores tiverem a mesma direção e os sentidos opostos (a = 180º), o vetor resultante será:
Intensidade: R = a - bDireção: Mesma de e Sentido: Mesmo do vetor de maior módulo
˃ Decomposição de um vetor
São dados um vetor e um sistema de dois eixos ortogonais x e y:
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y
P”
ay
O axP’ x
P
Projeta-se ortogonalmente as extremidades do vetor nos eixos x e y, obtendo-se suas componen-tes retangulares ax e ay.
Analiticamente, temos: o triângulo OP’P é retân-gulo, portanto:
˃ Adição de mais de dois vetores (método do polígono):
Neste método, o objetivo é formar um polígono com os vetores que se deseja somar. O vetor soma ou resultante será aquele que tem origem na origem do primeiro e extremidade do último.
Note que:
Quando a extremidade do último vetor coincidir com a origem do primeiro, isto é, quando o polígo-no for fechado, o vetor resultante será nulo. (R = 0)
˃ Vetor soma de mais de dois vetores:
Quando um sistema é formado por mais de dois vetores concorrentes e coplanares, a solução analíti-ca é possível. Para tanto, deve-se empregar o método das projeções de cada vetor em dois eixos perpendi-culares. Neste item, vamos considerar o ângulo que o vetor forma com o eixo de referência como sendo um ângulo menor ou igual a 90˚. O eixo de referên-cia será sempre o eixo x. De acordo com essa con-venção, observa-se o ângulo que cada vetor da figura forma com o eixo x.
gf
e
d
c
b
a
30°
60°
45°
45°
h
y
x
Movimento em Duas Direções
Também conhecido como Principio de Galileu, diz que se um corpo realiza um movimento em vá-rias direções ao mesmo tempo, pode-se estudar o movimento de cada direção em separado.
Ex�: Um barquinho se movimentando em um rio.Observe que se não houvesse correnteza, a velo-
cidade do barquinho em relação a um observador parado na margem seria VB, porém, com a corren-teza, o movimento do barco em relação a este ob-servador seria uma composição do movimento do rio e do próprio barco, de forma que em relação a este observador, o barco apresentaria uma velocida-de resultante diferente da velocidade do barco, o que pode ser observado nos exemplos abaixo.
˃ Barco se movimentando a favor da corren-teza:
Vc
VB
Sendo a velocidade do barco em relação ao obser-vador parado na margem, B a velocidade do barco e C a velocidade da correnteza, podemos observar que a velocidade é resultante de B e C, e conforme a teo-ria, quando vetores atuam na mesma direção e mes-mo sentido, o módulo do vetor resultante é dado pela soma dos módulos dos vetores, então: V = VB + VC (o barco desce o rio mais rapidamente do que desce-ria se não existisse a correnteza).
˃ Barco se movimenta contra a correnteza:
Vc
VB
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Agora, B e C possuem sentidos opostos, sen-do assim, o módulo da velocidade resultante será: V = VB – VC (o barco gastará mais tempo para subir o rio do que para descer).
˃ Barco se movimentando perpendicular-mente às margens�
Trajetória doBarco
A
B
Vc
VB V
Neste caso, B e C são perpendiculares entre si. O barco deslocar-se-á na trajetória AB, como mostra a figura. O módulo da velocidade resultante será de-terminado pelo Teorema de Pitágoras.
Pode-se, então, observar que a velocidade do bar-co e a velocidade da correnteza são perpendiculares entre si, e que a velocidade do barco B não tem com-ponente na direção de C, ou seja, a correnteza não terá nenhuma influência no tempo em que o barco gasta para atravessar o rio; haja ou não correnteza, o tempo de travessia será o mesmo, pois o efeito da correnteza é unicamente o de deslocar o barco rio abaixo. Do mesmo modo, sendo nula a componente de B na direção da correnteza, a velocidade do bar-co não terá influência no seu movimento rio abaixo. É essa independência de dois movimentos simultâ-neos que constitui o princípio da independência dos movimentos de Galileu.
Movimento Oblíquo
É um movimento que une uma parte vertical e uma parte horizontal.
Ex�: O lançamento de uma bola.
g
Trajetóriado corpo
X
y
0
45°
O que interessa aqui são as medidas da altura máxima atingida e do alcance máximo.
Para calcular a altura máxima, usa-se a seguinte fórmula:
=
Em que:Vo = velocidade inicial;g = aceleração da gravidade;θ = ângulo formado com o eixo “x”.
Para calcular o alcance máximo, usa-se a seguin-te fórmula:
=
Em que:Vo = velocidade inicial;g = aceleração da gravidade;θ = ângulo formado com o eixo “x”.
Movimento Circular
Define-se o Movimento Circular e Uuniforme (MCU) como sendo um movimento em círculos (podendo ser uma circunferência ou um arco de cir-cunferência) e com velocidade constante.
Parece que não, mas é um movimento bastante usual, presente nos ventiladores, liquidificadores, rodas gigantes, etc.
Um corpo descreve um movimento circular uni-forme quando passa, de tempo em tempo, no mes-mo ponto da trajetória, sempre com a mesma velo-cidade. Assim, podemos dizer que esse movimento é repetitivo e pode ser chamado de movimento pe-riódico. Nos movimentos periódicos, existem dois conceitos muito importantes que são o período e a frequência.
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Período (T): é o tempo gasto para se completar uma volta.
=
A unidade do período é o segundo (s).Frequência (f): é o número de voltas que o corpo
efetua em um determinado tempo.
f =
A unidade da frequência é o Hertz (Hz).Já quando um corpo descreve uma trajetória cir-
cular, mas sua velocidade não é constante, ele está realizando um movimento Circular Uniformemen-te Variado (MCUV).
Equações do Movimento Circular As equações que determinam o movimento cir-
cular são as seguintes:
˃ Posição (deslocamento) angular: S = Ɵ � REm que:S = espaço percorrido;Ɵ = ângulo;R = raio de circunferência.
˃ Velocidade angular média:
Em que:ω = velocidade angular;∆Ɵ = variação de ângulo;∆t = variação de tempo.
A velocidade angular é medida em radianos por segundo (rad/s).
FIQUE LIGADO
A relação entre ângulos em grau e em radianos é:2ϖ rad. = 360° graus.
˃ Relação entre velocidade escalar “v” e velo-cidade angular “ω”:
˃ Aceleração centrípeta (ac):
ac = ou ac = 2 · R
Em que:V = velocidade escalar;
ω = velocidade angular;R = raio de circunferência.
˃ Aceleração angular:
Em que:γ = aceleração angular;∆ω = variação de velocidade;∆t = variação do tempo.
A aceleração angular é medida em radianos por segundo ao quadrado (rad/s²).
˃ Relação entre aceleração escalar α e acele-ração angular γ:
Outras equações do Movimento Circular são:
Em que:θ = ângulo final;θ0 = ângulo inicial;ω = velocidade angular final;ω0 = velocidade angular inicial;γ = aceleração angular;t = tempo;∆θ = variação de ângulo.Para o MCUV, ainda há a seguinte fórmula:
r
t
Em que:ar = aceleração resultante;at = aceleração tangencial;ac = aceleração centrípeta.
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Transmissão de movimento circular
Ra Rb
Na transmissão de movimento circular, a velocida-de linear é a mesma em todos os pontos e, por isso, vale a seguinte relação entre raios e frequência de rotação.
Em que:R = raio da circunferência;f = frequência da circunferência.
EXERCÍCIO COMENTADO
01. Durante uma viagem, um passageiro observou que o ônibus passou por cinco marcos de qui-lometragem, consecutivos, no intervalo de 16 minutos. Sabendo-se que os marcos de quilome-tragem estão separados regularmente de uma distância igual a 5,0 km, a velocidade escalar média do ônibus, medida pelo passageiro, em km/h, foi de:a) 75b) 80c) 90d) 95e) 100
RESPOSTA: A. Se ele passou por 5 marcos, então ele percorreu 20 km (entre cada marco há 5 km e entre os 5 marcos há 4 espaços). Agora, para calcular a veloci-dade média do ônibus, basta fazer:
˃ Vm = Δs/Δt ˃ Vm = 20/0,2666 (16 min� correspon-
dem a 0,2666 da hora) ˃ Vm = 75Km/h
VAMOS PRATICAR
01. Se um veículo, trafegando em uma rodovia, percorrer 225 km em 2 horas e 15 minutos, então, nesse percurso, a sua velocidade média será de 100 km/h�
Certo ( ) Errado ( )02. Um corpo em movimento circular uniforme
é submetido a uma aceleração centrípeta tan-gencial à sua trajetória�
Certo ( ) Errado ( )
As grandezas físicas escalares são perfeitamen-te definidas uma vez dado o seu valor numérico ou módulo (juntamente com a respectiva unidade). Entretanto, muitas são as grandezas físicas que, para serem definidas, necessitam, alem de módulo, de di-reção e sentido. Essas grandezas são chamadas gran-dezas vetoriais. Com relação à teoria matemática dos vetores e escalares, julgue os itens. 03. É possível que a soma de três vetores não nulos
de mesmo módulo seja também nula, bastando, para isso, que, pelo menos, dois dos vetores tenham direção idêntica e sentidos opostos�
Certo ( ) Errado ( )04. No movimento circular uniforme, o vetor
que representa a força centrípeta é sempre perpendicular ao vetor velocidade instantâ-nea e paralelo ao vetor aceleração centrípeta�
Certo ( ) Errado ( )05. Um helicóptero H se movimenta na descen-
dente com velocidade inicial , de módulo 10 m/s, formando um ângulo de 3˚ com a hori-zontal, conforme mostra a figura abaixo� A aceleração do helicóptero é constante, hori-zontal e contrária ao movimento� Quando o helicóptero atinge o ponto P, 50 m abaixo da posição inicial, o seu movimento passa a ser vertical com aceleração zero�
H 3°
X P
50m
06. Qual é, aproximadamente, em m, o desloca-mento horizontal X do helicóptero?
Dados: ˃ cos 3˚ = 1 ˃ sen 3˚ = 0,05a) 32b) 50c) 167d) 500e) 1�000
07. Um caminhão passou no quilômetro 100 de uma rodovia com velocidade de 50,0 km/h,
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manteve essa velocidade até o quilômetro 110, quando freou uniformemente e parou em uma placa que indicava 120,0 km� No instante em que o caminhão passou no qui-lômetro 100, uma motocicleta que se encon-trava parada nesse local partiu com movi-mento uniformemente acelerado durante parte do percurso e uniformemente retarda-do em seguida, até parar no quilômetro 120, chegando junto com o caminhão� Nessas con-dições, a velocidade máxima da motocicleta, em km/h, foi, aproximadamente, igual a:a) 70b) 69c) 67d) 65e) 60
08. Um corpo que cai a partir do repouso em queda livre no vácuo, depois de percorrer uma altura h, chega ao solo com velocidade v� Abandonado do repouso, de uma altura 4h, o corpo atinge o solo com velocidade:a) Nulab) 2vc) 3vd) 4ve) 5v
Em uma pista de atletismo, dois atletas correm em raias diferentes, com velocidades iguais em módulo, como mostra a figura abaixo.
Q
N
10m
30mC
PM
40mRaia 2
Raia 1
09. O primeiro atleta passa pelo ponto M ao mesmo tempo em que o segundo passa pelo ponto P e, em seguida, chegam simultanea-mente aos pontos N e Q� Os arcos PQ e MN são trajetórias em semicírculos concêntricos de centro em C e de raios 30 m e 40 m, respec-tivamente� Se os pontos P, C, Q e N são coli-neares, o ângulo Ɵ mede, aproximadamente:a) 13ºb) 35ºc) 45º
d) 60ºe) 75º
10. Um objeto, na superfície da Terra, é lançado verticalmente para cima com velocidade inicial de 40 m/s� O tempo necessário para que o objeto atinja a altura máxima é de:
a) 10s�b) 8s�c) 6s�d) 4s�e) 2s�
11. Ao longo de uma estrada retilínea, um carro passa pelo posto policial da cidade A, no km 223, às 9h 30min e 20s, conforme registra o relógio da cabine de vigilância� Ao chegar à cidade B, no km 379, o relógio do posto policial daquela cidade registra 10h 20min e 40s� O chefe do policiamento da cidade A verifica junto ao chefe do posto da cidade B que o seu relógio está adiantado em relação àquele em 3min e 10s� Admitindo-se que o veículo, ao passar no ponto exato de cada posto policial, apresenta velocidade dentro dos limites permitidos pela rodovia, o que se pode afirmar com relação à transposição do percurso pelo veículo, entre os postos, saben-do-se que, neste trecho, o limite de velocida-de permitida é de 110 km/h?
a) Trafegou com velocidade média ACIMA do limite de velocidade�
b) Trafegou com velocidade sempre ABAIXO do limite de velocidade�
c) Trafegou com velocidade média ABAIXO do limite de velocidade�
d) Trafegou com velocidade sempre ACIMA do limite de velocidade
e) Trafegou com aceleração média DENTRO do limite permitido para o trecho�
01 CERTO 06 C
02 ERRADO 07 B
03 ERRADO 08 C
04 CERTO 09 D
05 D 10 A
GABARITO
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2. DinâmicaÉ o estudo do movimento com a força, e força é a
interação entre dois corpos.Associado ao conceito de força, tem-se outros
três conceitos:Aceleração: faz com que o corpo altere a sua ve-
locidade quando uma força é aplicada.Deformação: faz com que o corpo mude seu for-
mato quando sofre a ação de uma força.Força Resultante: É a força que produz o mesmo
efeito que todas as outras aplicadas a um corpo.
Leis de Newton e suas AplicaçõesA 1ª lei de Newton, também conhecida como
Princípio da Inércia, diz:“Um corpo em repouso tende a permanecer em
repouso, e um corpo em movimento tende a perma-necer em movimento.”
Ex�: você dentro de um veículo.A 2ª lei de Newton, também conhecida como
Princípio Fundamental da Dinâmica, diz:“A força é sempre diretamente proporcional
ao produto da aceleração de um corpo pela sua massa.”
Em outras palavras, pode ser também: a acelera-ção que um corpo adquire é diretamente proporcio-nal à força que atua sobre ele.
Ou seja:
Em que: ˃ F = resultante de todas as forças que agem
sobre o corpo (em N); ˃ m = massa do corpo no qual as forças atuam
(em kg); ˃ a = aceleração adquirida (em m/s²)�
A unidade de força é o N (Newton).Ex�: empurrar um carro.
A 3ª lei de Newton, também conhecida como Princípio da Ação e Reação, diz:
“As forças atuam sempre em pares; para toda força de ação, existe uma força de reação, de igual intensidade, mesma direção e sentido contrário.”
Ex�: para se deslocar, o nadador empurra a água para trás, e esta, por sua vez, empurra-o para frente.
Força de Tração
T F
Dado um sistema no qual um corpo é puxado por um fio ideal, ou seja, que seja inextensível, flexí-vel e tem massa desprezível, podemos considerar que a força é aplicada no fio, que, por sua vez, aplica uma força no corpo, a qual se chama Força de Tra-ção , que faz com que o corpo se mova.
Força Peso
Ocorre quando a aceleração que um corpo assume é a aceleração da gravidade. É uma força vertical.
Em que: ˃ P = força Peso (em N); ˃ m = massa do corpo no qual as forças atuam
(em kg); ˃ g = aceleração da gravidade (em m/s²)�
O Peso de um corpo é a força com que a Terra o atrai, podendo ser variável, quando a gravidade va-riar, mas a massa do corpo, por sua vez, é constante, ou seja, não varia.
Uma das unidades da Força Peso é o kilograma-força, que por definição é:
1 kgf é o peso de um corpo de massa 1kg subme-tido à aceleração da gravidade de 9,8 m/s².
A sua relação com o Newton é:
P = mg1 Kgf = 1 kg . 9,8 m/s2
1 Kgf = 9,8 Kg . m/s2 = 9,8 N
Existe outra força que também é vertical, a Força Normal, porém, essa é vertical na perpendicular ao plano em que o corpo está. Trata-se de uma força de reação do plano ao corpo.
Quando as forças que atuam na vertical se anu-lam e o corpo se encontra em equilíbrio, diz-se que o Peso é igual a Normal.
Força de Atrito
É uma força que se opõe ao movimento.