^1 Correio da Manhã - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02866.pdf · entre o seu coração...

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^!^^f^^53PS?HSS^SBSí^BH6 Correio da Manhã ^^^HI^i^Pl^lP^pIf^^^^^^^^^^^^^^^^^^F """"^1 mül nas machinas rotativas de M4RINON* Direetor EDMUNDO, BITTENCOURT Impresso em papel da casa P, PRIOVX W C, P^rfa. ANNO VIM-N. 2.866 RIO DE JANEIRO—SEXTA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 1909 Redacçâo— Rua do Ouvidor n. 147 O rriaríqheiro Para todas as actividades, para todos os officios, ainda os mais technicos, podem-se, ás vezes, como não raramente suecede, im- provizar servidores: nunca, porem, para a profissão de marinheiro, essencialmente te- clinica, a mais teclmica dc todas, constituin- do absoluta excepção entre as demais. Come- çam as suas difficuldadcs, especializações _c características incgualaveis pelo próprio meio cm que essa profissão sc desdobra o mar. Ko mar, ninguém que nelle entre c sobre cilc ande, pela primeira vez, pôde sentir-se sereno, integro, senhor de si, como na-terra cm que pisa. O homem, mesmo o mais são e mais forte, ao ver-sc pela primeira vez embarcado, sente-se logo em desequilíbrio, quasi doente, impossibilitado da sua pleni- tilde de acção, embora passageiramente, ape- tias por dias, até ir pouco a pouco habituan- do-se, af fazendo-se a esse hovoe estranho meio. Quemfnao experimentou ao fa- zer, pela primeira vez, ainda que houvesse sido sfrüente um curto percurso no oceano ,i.costa á costa o terrível "mal do mar , o enjôo, flagello maior dos que se est rea» .'.cm viagens desse gênero ?,St6e-sé,t$nWfW que um tal incommodo rouba quast-Vtotal. mcijte.a alegria, o bem-estar, o sabor a vida aquelles* que a elle sc expõem inicialmente. Esse^iàl é de tal ordem, que nem as ventu- ras c*(Íelicias da riqueza ou dc um noivado logram attenual-o 1 E' um horror, um ver-, dàdeiro horror. E ha pessoas que jamais sc habituam ao mar. Por isso os que se destt- nam á vida marítima têm, cm regra, dc se lhe votar muito cedo, de meninos. Além dis- sp, o navio é um apparelho, um mecanis- mo especial, differente, bem differcnte dos de terra. Fórina um todo harmônico c com- pleto. Tudo nelle é perfeito c preciso. Cada uma de suas partes tem um logar determi- nado e apropriado, cada uma dellas par- ticularmente o pòliámc c cabos-de-laboraf^— tem a sua designação inconfundível, que fór- iria um conjunto dc milhares de vocábulos a chamada terminologia ou technicà de tiordo e todas essas partes com funeções próprias, indefectíveis, mas mui relacionadas entre si, dc onde oexito dc todos os movi- mentos c manobras, ou evoluções do navio nas viagens, em luta incessante, titanica e incomparavel com o oceano, ás bonanças ou ás borrascas. Quem entra, pois, em um na- vio, pela primeira vez, jamais poderá enten- der-se, conheça embora de cór a sua te- clinica. Para movel-o c manobral-o é pre- ciso ir para elle creança, crescer e viver a seu bordo, estudal-o c conhecel-o profunda- mente, ponto por ponto, minúcia por minu- cia, e, sobretudo, coino que "identificar-se" com elle, si assim podemos exprimir-nos tudo isso em viagens continuas, longamente, por annos c annos... Na profissão, na actividade, na vida do mar, o homem disciplina-se, torna-se forte e grande, physica c moralmente, como cm nenhuma outra. Raro, rarissimo, o marinhei- ro que não é robusto, q'ue não é verdadeira- mente um hércules, As suas virtudes varonis são em geral salientes. As qualidades, os sen- timentos moraes mais altos o exornam com- nntmmentc a bravura, a honra, a bondade, a generosidade, a magnanimidade, a piedade e caridade pelas dores, as desgraças c fraquezas alheias, o affecto c respeito a todqs, a tudo que é digno, elevado c bom, a humildade, a modéstia, a tenacidade, a lo- lerancia, a paciência, a abnegação, a írater- nidade. As próprias qualidades intellectuaes são mais vivas e brilhantes nos marujos que em outras quaesquer classes do povo. Entre os phenicios c os gregos corria como prolo- quio: "E's marinheiro, não precisas dizer mais: são leus o nosso coração e o nosso lar." O acolhimento' franco,, affavel e c.ari- nhoso ao marinheiro é'dé iodos os tempos e de todas as paragens, que os rcpcllein' cx- ccpcionalmcutc. Os casos dc Magalhães c Cook ficaram quasi imicos c sc deram entre representantes ínfimos da raça humana, quaes os papúas, ainda assim depois dc ameaças c actos violentos da parte daquelles iíáycgátitcs. A chegada de Cabral a estas plagas como fôra .1 dc Colombo nas Au- tilhas c uma prova disso, c o nosso índio salvo um 011 outro caso de pura e brutal anthropophagia em desforra a hostili- dades recebidas, repellia ou massacrava os marinheiros da época dos descobrimentos marítimos neste continente. Hoje, nem mes- mo isso mais sc dú, cm parte alguma selva- gem do globo. O Mar é uma grande escola, é talvez a primeira c melhor de todas as escolas. O Mar é o supremo educador, para o homem, para as nacionalidades. Antes de conlicccr-se o Mar, stilcal-o e ex- ploral-o, a civilização, os conhecimentos e o progresso permaneciam estacionarios, na sua phasc primitiva, inicial, elementar. Os povos viviam isolados, presos e restrictos ás suas ilhas e grandes massas continctitacs. Por muito tempo a terra foi conhecida apenas numa dc suas partes a Ásia: depois, e com esta, as regiões littoracs Üa Europa c da África, sobre o Mediterrâneo e o Atlântico; mas, permanecendo, a principio, as suas po- pulações estacadas e perplexas deante do Alar. Anteriormente aos phenicios temos dito freqüentemente c não será demais rc- petil-o ainda a navegação era quasi nada, c a que existia, ainda assim exclusivamente fluvial c lacustre, oceânica apenas ao longo e rente ás costas, em minúsculas c rudimen- tares embarcações como as jangadas c ca- noas que desde então ate hoje cruzam cruzarão eternamente junto ás praias, cm pequeninas viagens dc trafico. os phc- nicios observaram, coiiiprchciidernni o grau- de valor do Mar, e a elle sc arrojaram afoti- tamente cm dilatadas viagens, creando a cou- strucção naval mãe c rainha dc todas as industrias estabelecendo estreitas c con- tintias relações tle commercio entre os povos, incrementando e propagando a civilização por toda parte, com o Alphabeto c a troca de mercadorias, de onde vem principal c, dc certo, unicamente, exclusivamente, a consti- tuição, cm todo o planeta, dos grandes orga- iiismos sociaes as nações... •Mas voltemos ao marinheiro, ao filho, ha- bitante, povoador o heróe ¦&•> Mar. Todos os grandes homens do pcnsatucii- to, phitosophos, scieiitistas, poeta**, prosado- res, estadistas, políticos, parlamentares, his- toriadores, chroiiistas, jornalistas e outros tíni-se oecupado do mar c da vida do mar. "Não ha, geralmente; numa sociedade, typo mais completo que o do marinheiro of firmou alRiircs Hkrhkiit Spknciír —¦ pois sc destaca, entre todos, pela robustez, a calma, ¦1 coragem, .1 bondade, a affabilidadc, a ma- unanimidade, a xoeiiiliiliilndv, 11 intcll licii- ria. E Spenccr, com a sua enorme geniali- dado, conheceu c estudou perfeitamente o marítimo, filho, como era, do paiz mais fun- da c typlcameiito naval, qual a Inglaterra. Hai.íac escreveu que "faltaria sempre tuna corda á lyra do um poeta que porven- furo desconhecesse o Mar. Taixk, o celebre critico francez, 110 seu estudo .«obre nlilcro- tura Ingleza, fala ila gramle influencia do mar solire o estro dos gênios dn poesia bri- taiiiuca, e encarece casa mesma influencia «orno a causa maior, preponderante, da cx- ccpclonhl c admirável constituição do povo «lc All.ii.it. Vimos Já, nqul mesmo, tm artigos nnlcrio- res, conto trataram do mar Miciim.r.T, Rus- kin c muitíssimos outros escriptores, cMliç7* ins, pensadores. Na Rússia, na Allriiiiuiha, na Áustria, nn linlin, ua Succln, un Noruega, 11:1 Dinamarca, \\;\ llollnnilit, nn Itclglcn e em Portugal, sobretudo nestes seis ultluios peque* iiiii.-)." pal;:c. •amplilliios, c mnis ainda no tlcrrn- deiro delles, Iodos os escriptores Invariável- mente sc h.lo ucctipiidú, e oeeiipniii-io sem- pre,.ntsiin.i obras, do mngno.nsstimiito em nucJlUo. Camôi:. compôs uni nociiin inteiro, os l,nsiiiilits~si mnior poctilft épico do intitulo tendo pur cupim! c soberbo nillimpto o Mnr ç. n viiln tle bordo, eniitnnilo ile principio n fim nltiloqtm e liiiitiorinltncnlc o descobri* iiiiiii.i ih* cnnilithti marítimo tln Indln, a via* Item de Vnsco tia G.itn,., de Lisboa a Calccut. O1.IVÍI.A Martins eòiiimitiemeiilé esttiõavu !• descrevia o Mnr a o marinheiro, coniu na lilltsiriti de i vtttijjtil, do lli atil t ai talo. nias portuguesas, nos Lusíadas e a Renasceu- ça, nos Filhos de D. João I, na Inglaterra de Hoje, e, mais quCcpi todos esses notáveis livros, no Portugal nos Mares. Neste ultimo, estudando ps tres maiores marinheiros do planeta, assim se exprime o sábio historia- dor,luso: "Colombo, Vasco da Gama e Ma- galhães são os tres nomes eminentes da his- toria das navegações. A descoberta da Ame- rica, a do caminho marítimo da índia, c a passagem do Atlântico para o Pacifico, pa- tenteando cm volta ós mares do mundo eis ahi os tres momentos famosos que encer- ram o cyclo verdadeiramente épico da anda- cia è da curiosidade humanas." Ramai.ho Ortigao, um dos maiores chronistas c au- tores dc viagens da raça latina neste século, diz da inegualavel vis marítima dos portu- guezes, naquelle est}* Io' tâo peculiarmente seu: "Do elemento propriamente marcante ficou e persiste, como flor immarcessivel da nossa raça, o embarcadiço de toda a oceiden- tal praia lusitana. Ao minimo contra-fempo vida elle recorre ao Mar como á religião de seus.paes, c mette o Oceano de permeio entre o seu coração c a sua dor, emigrando da choupana paterna, purificando-se e re- baptizando-se nas águas do seu pequeno e ignorado Rcstcllo, para ir ao encontro do \,scu destino, ao cumprimento do.seu.fado, le- ' yadí>vpeló arfar da aventurai na çalpitação dc'uma vela branca, através do infinito azul, ao acaso da expatriação, para ó Rio da Pra- ta, para as ilhas de Sandwich, para S. Fran- cisco da Califórnia, c mais especialmente para esse vasto e portentoso Brasil, onde um secreto instineto, um como grito do san- guc lhe diz que, com o estabelecimento da sua bellà e incomparavel lingua, existe a mais alta, a mais pura, a unica_ indestrtictivel c immórtal conquista do gênio da sua raça. Esse emigrado, minhoto 011 açoriano, attentae* nelle e amae-o. Elle é o mais legitimo repre- sentante dos aventurosos heróes da renasceu- ça portugueza. No fundo da sua rude natu- reza, elle, que nunca emigra por terra, ncrit de aldeia para aldeia, elle, mais que ninguém fiel ao campanário da sua freguezia natal, obedece ao impulso de atavismo, é mole- cularmente o marinheiro incurável na sua paixão incxprimiila pelo envolvente, pelo allucinante mysterio da vaga..." Smii.es, que consagrou num dos seus me- 'mores livros O Dever todo um magni- fico e completissiino capitulo á vida mariti- ma, analysando documentalmente o valor .individual e social dos grandes marinheiros, expõe com grande observação e verdade, num dos trechos desse capitulo: "O mari- nheiro é sempre leal ao seu navio. Na hora do perigo, o capitão é o ultimo a abando- ual-o. Seja qual for o risco, o fogo ou a tempestade, o capitão trata de salvar, cm primeiro logar, as mulheres c as ereanças, em seguida os passageiros, após estes a tri- polação, c cm ultimo logar a si próprio. Em taes casos a coragem,* como a virtude, en- cerra em si mesma a recompensa. Cumpriu o seu dever, eis o melhor elogio do mari- nheiro. O perigo proporciona ao marinhei- ro o ensejo de patentear as suas mais nobres qualidades. Quando muitas vidas estão ein risco, a honra lhe obriga a empregar todos os meios para as salvar. Embora o marinhei- ro reconheça todo o perigo que o ameaça, não o teme, antes o affronta com todo o de- nodo viril: encara a vida e a morte com se- renidade egual." E menciona um facto em que o chefe de um navio mercante inglez, o capitão Knowles, como todo o verdadeiro niariijo, soube morrer 110 seu posto, com uma abnegação e desprendimento quasi so- brc-humános, uma calma e valentia de ver- dadeiro heróe. Desse humilde, mas glorioso marujo, disse o grande Glaiistone, da tri- biuia do parlamento inglez, fazendo-llie o elogio funebre: "Knowles foi maior heróe que Napoleão, pois a sua vida nunca fôra manchada pela filaueia..." O facto mencionado por Smh.es é o sc- guinte: "O navio '!sTõi'tnfleelí cómmítndàdó por Knowles'; .iicliftva-si; atiebrado cm Dtiu- gctiess e prompto a partir, tendo a seu bordo grande numero dc immigrantes. Acabavam de soar onze horas da noite e a escuridão era completa. Os pharóes do navio estavam accesos, indicando claramente o logar em que elle se achava. Inesperadamente, o va- por hespanhol Murilléf abalroott o Nortliflcct, fazendo-lhe um grande rombo no casco. Este ultimo começou logo a metter agita c a afim- dar-se. O vapor hespanhol safou c, dando atrás, afastou-se a toda força das suas ma- chinas para longe do logar do sinistro, dei- xando cm perigo seisccnlas vidas, sem lhes offercccr o minimo soccorro. O capilão Knowles, vendo o seu navio ir a pique, deu ordem para que trabalhassem as bombas, c fez todos os signaes de navio cm perigo... Espalhou-se a confusão entre os passageiros, e as_ mulheres possuiram-se de indcscriptivcl pânico ao perceberem que o navio afundava. Todos os botes dc bordo foram lançados ao mar, c o capitão ordenou que primeiro cm- barcassemas mulheres c ereanças. Os ho- meus, porém, precipitaram-se logo para as embarcações; mas o capitão Knowles, de rc- volver cm punho, declarou que atiraria sobre o primeiro que ousasse infringir as suas or- dens. Uni delles adeantou-se: o capitão met- teu-lhc uma bala na perna, impossibilitando- o dc dar mais um passo, Então os botes cn- cheram-se dc mulheres c ereanças, depois de homens. Mas o navio afundava-se rápida- mente, e, cm pouco, desapparccia no seio das ondas... O heroicoi coiumandante, sem tem- po de salvar-se. foi levado com elle mor- reu 110 seu posto. Sua mulher, ou antes, sua noiva, pois havia pouco tempo que casara, foi salva com todos os passageiros." Eis o que produz a escola do Mar nos indi- vidlios: produz'o, mesmo nas nações. Não ha outra mais alta, nem mais nobre. O mesmo autor cita tambem as condições prescriptas pelo rei dc Inglaterra para se obter o premio que sua majestade confere aos aprendizes marinheiros. Taes condições são aa seguintes: Submissão, sem conslran- pimenta, aos seus superiores; pttnilonor e in- dependência de caracter; benevolência e'pro- D. Guioniar de Alvarenga, ás 9 horas, na egreja de S. José; D. Firmina Garcia, ás o A2 horas, na egreja dc S. Francisco dc Paula; Dr. Antônio Peixoto Leite, ís gi|a horas, na malriz do Sacramento. A' tarde a 4 noite Lyrico Viuva alegre. Palace-Thçatre Tres zarzuelas. Recreio Contas do Porto. S. Pedro Dowiu das Camelias. Carlos Gomes —Tia Lcontina. Apollo Guerrilha da pátria. S. José Historia de um pierrot. Pavilhão Internacional Novidades e at- tracções. Cinematographo Rio Branco Esplendido programma. •Cincma-Palace Programma extraordina- rio. Cinematographo Parisiense —¦ Progranima novo. Moulin-Rouge Novidades. _ Cinematographo Paris Sensacional pro- gramma.' " ¦ Estiveram hontem no. palácio "do. governo, em conferência com o presidente da Repii- blica, os ministros da Marinha e do Inte- rior e Justiça e o deputado Galeão Car- valhal.__________ No -expediente' do Seritfâo foram lidos, hontem, dois pareceres da commissão de po- lieia: um opinando pela concesão de licença ao sr. Joaquim Murtinho, c outro favorável á indicação, ha dias apresentada p.elo sr. Aze- redo, 110 sentido de ser alterado o regimen- to interno, para que a sessão comece á 1 hora da tarde. . Devem ser. assignados hoje os seguintes decretos da Marinha: Exonerando do cartro dc commandante da flotilha de Matto Grosso o capitão de fra- gata Rodolplio Ramos Fontes e nomeando o capitão dc mar e guerra Luiz de Azevedo Cadaval; exonerando do cargo de capitão do porto do Maranhão o capitão dc fragata dr. Jono Ferouse Pontes e nomeando o capitão mar e guerra Miguel A. Fiúza Junior; exonerando do cargo de commandante da flotilha do Amazonas o capitão de fraenta Jeronymo de Lamare e nomeando o capitão dc mar e guerra Raymundo Kiappe Rubim; exonerando do cargo de capitão do porto do Amazonas o capitão dc -fragata Rodolpho Ribeiro Pcnná c nomeando o' capitão de fragata Jeronymo de Lamare; è exonerando do cargo de direetor da Bi- bliothcca da Marinha o capitão dc fragata Henrique Thcdim Costa. Ficam assim confirmados os nossos constas. Partiu hontem de Santos, com destino ao Rio, o navio-escola Primeiro de Março. O tenente-coronel Cândido Rondon, chefe da commissão construetora da linha telcgra- phica de Matto Grosso ad Amazonas, tele- graphoii hontem, de S. Luiz de Caceres, em Matto Grosso, ao ministro da Industria c Viação, dr. Miguel Calmon, communicando as. ex. haver sido inaugurado o trafego de caminhão-automovel do.porto Tapirapoan ao Juruena, estando a funecionar .1 1* secção, dc 24 kilometros, do Tapirapoan ao Salto, ambos á margem direita do rio Sa- poyuba. Aquella distancia foi vencida em 59 minutos. tecção aos fracos; promptiilno em perdoar us uffcnsas; desejo de conciliar as iiesavcn- (as dos outros: e, acima tle tildo, cora joso dedicação ao dever e sinceridade a tudo prova. Semelhantes palavras merecem andar em grandes quadros pnrietncs pelas nossas Es- colas dc Aprendizes Marinheiros. O illus- tre almirante Alexandrino de Alencar, gran- dc c esforçado reformador da nossa mari- nha dc guerra,, que sc .digne mandar pór ciji pratica, si nssim e entender, esta nossa respeitosa lembrança. Virgílio Variea Tópicos j[ Noticias o Ttmpc Din ciar», radloso de sol, o dc liotilein, Temperatura: máxima, ,|t"K; nilnlmn, ju".., O boletim tele. raphicn dn KcpartMn da Carta Marítima rritlsiroti ns seguintes oliservu- ções: Parahyba. 28,0; Aracaju. a;,o: S. Salvii- dor, -*5.s: Cnelité, so,i| llltcos, ij,o'| Uberaba, 31,3; Victorla, !},$; Dnrbncciia, 18,0; Capitai lUioi, ii,i', S. r.iulo, 3t),ti; Guarapuava, 15,61 Curltyli.t, ini.n; 1'itr.iiiamui, l'9,5 j Ploriaitopoili*, .'i,u; Posadas, a •>.»»: ('orrlitms, ii,.|: luiqul, 14,0; Santa Marln, 15,1; língé, 11.0: llln Gr.ttiile, 8,0i Rosário, ;,n, v Montevidéu, .8,0. **** + .+1— hoje: Missas K,*/.iii|.»i* na tn-iiiiiti'.*-., por nlmn tle: D, Juseplilun dc Atitlrndc Castello, tis n W rns, 11:1 mui ti/ du 9 ncHimciiiilot Mario liiisto/n d" Andrade, iis 8i|j liorns, nn lillilrli dc S. Joaéj Jojé (.'iirios ITguelrn Juitlor, ns o liorns, un mrrj.ii de S. Pranelsco dc Paula; Am..ni.. José lli uni., i'is ui|j horas, n.i ck*rcjii de S. Franclico de Paulo; lliit.ii*io lt.mi.fl, tt» ii Imr.ií, nn Cutliedrnl dc Nictlieroy) Aiiifii'11 tlernniilii de PASSOS, bs o lui, -, nn i*eiij 1 de 9. 1'rancisco d-- l'.n*i. . A111.1I.I.1 Marlins, »s 8i|a livrai, oa igreja do Uosario «. No despacho de hoje será assignado o decreto que reforma a Inspecção Geral das Obras Publicas.f' .- Para o preenchimento das vagas dc in- tendentes de 5" classe fez o governo abrir um concurso, que sc realizou em novembro do anno findo, com o fim de conhecer da capacidade e aptidão dos candidatos que sc haviam inscripto nas differentes guarnições. Para examinar çfjjftj, provas nomeou o marechal HcrmeS úma (fohunissão, afim dc apurar c rever a classificação feita pelas mesas examinadoras; mas, não lhe parecendo justo nem cquitativo que esse fosc o crite- rio a sc adoptar na distribuição do único accesso creado para a classe dos inferiores, organizou s. cx. duas outras relações para a promoção dos inferiores ao posto de te- nente intendente de 5" classe. Essas relações attendem á antigüidade dc praça e serviços cspeciacsc de guerra c á condueta dos candidatos classificados. De accordo com estes requisitos, que, aliás, se tornam tão necessários para uma justa classificação, procurou o marechal Hermes fazer a apuração dos candidatos, sem conhe- cer-lhcs os nomes. E, dahi, a organização das relações a que acima nos referimos, as quaes attendem: unia ao merecimento 110 concurso, segundo a_ classificação da com- missão; outra, á antigüidade c serviços cs- peciacs dos concorrentes; c a ultima & con- dticta dos mesmos. Organizadas as relações, foi destas ex- traída ,1 classificação final do único accesso a que podem aspirar os inferiores do Exer- cito. Nessas relações foram, preliminarmente, excluídos todos os inferiores que obtiveram no concurso gráo inferior a 2, todos os que contam niciios de 6 annos dc praça e os que têm mais de 20 prisões ou 10 rebaixamentos c mais de 36 annos dc cdade. O ministro da Industria c Viação, dr. Mi- Rttel Calmon, recebeu hontem, do direetor da Colônia Militar do Alto Uruguay, coro* nel José Luiz, o seguinte telegramma: "Jubiloso, comniunico a v. cx. a inaugu- raçno, hoje, da estação telcgraphicn desta co- lonia, pnra cujo acontecimento, dc impor- lancin estratégica, tanto concorreram a so- licitude e patriotismo de v. cx. Respeitosas saudações. No Externato do Gymnasio Nacional fize- min hontem prova oral do concurso de lo- gica os candidatos monsenhor Fernando Ran- gel e drs. Roberto Gomes c Augusto Xavier, que desertaram sobre a Lógica da inatltc- inatica. Hoje farão provas oraes os drs. Raymttn- do de Farias Uritto, Adricn Dclpcch e Gco- nisio de Mendonça, qtte falarão sobre A lógica da sociologia; c tirarão ponto para a prclccção dc amanhil os drs. Ovidio Ma nnya, Novaes Carvalho c Ribeiro dc Al incida, Artigos parn viagem c malas patent, o que lin dc tu.-ils leve e solido. Bazar Japão, Avenida Central, nS. A sessão de honleni 110 Senado foi pre- sitliila pelo sr. Nilo Peçanha. Constou o expediente de cinco pareceres, sendo tros da commissão dc policia e dois da comiuilsSó dc poderes. Eorain reconhecidos e proclamados sena- dores, tnmniulo assento nas suas respeeli- vas bancadas, os srs. Leopoldo de Bulhões e Wnlfredo i.eal. A propósito da eleição deste ultimo, fn- lon o sr. Severino Vieira, fazendo conside- rnepei dc ordem política, Rcspdiiilflii-lhe o sr. Castro Pinto, repre- tnute dn Pnrnhyhn, Por fim o sr, Urbano Gouvcn requereu (-obteve que fosse incluído nn ordem do din pnrn a sessão ile hoje o parecer dn com- iissAii de policia referente á nomeação dc funecionarios dn secretaria. Sobreltiiloa e capas, . rande cxposkfio e a tudo prcijo nus nrmnacns dn Casa Culuiubo, A' AssociaçRo tle Imprensa foi honleni dirigido .1 scatlliitc tclegraimun*. PALMAS, jo 0 novo, cm gramle comi- cio un praça publica, resolveu constituir n «onn contestada cm Estndo dn PcdcraçSo Hrnsllelrn, afim de evitar doinluln do yo* veriin tle Sanla Cnlliurlnn. Confiante no Inexpti. iinvel vnliir dn imprensa, defensora da soberania popular, conta que c.iu o vosso li.1tiii.tUni.. nfio rectisnrels prestigio A cntisn dn liberdade neclninntln pelu cominlssAo po* pular. Os reiireseiilnntcs dos municípios v&ti tllrl_lr npncllti nos poderei consllltildos, Vfvn a Republica I Pela còmmlssío popular: Ainasonns de Anulo Marcondes, dr, Ber. nurdo Ribeiro ritiuutt, Joti Julio Cleto da .Vi/ia c ••liiffHii» ilatitllino 1'onlts, Lagrimas de crocodilo A propósito ia reisao fla tarifa Continua a fazer-se a campanha man- sa e cuidadosa contra a indispensável modificação na taxa cambial cm uso na Alfândega, e contra a unificação nas actuacs quotas oitro dc 35 o|o e 50 ojo. quem andar muito arredado dos processos' jornalísticos c quem" não ti- ver profundado as manhas ardilosas dos defensores dos niáos pri.ncipios economi- cos sc deixará levar pelas affirmaqões que fazem aquelles a quem convém o cs- tado actual de coisas, para gáudio dos indnstrialistas e;de quem os apoia. Os proteccionisiás viraram agora para outra folha que ítiqs ptíssa servir os iti- tentos e foram bater'á porta áo Jornal do Conitttcrcio, qué é de commercio próprio, aliás. •¦•; Baseando-se em cálculos infantis, co- mo aqui demonstrámos, pretendem oS proteccioriistas 'plróyar que. a unificação . das quotas ouro, coincidindo com a eleva- çãò da taxa de 12 d. para 15 d,, produ- zirá decrescimento, das rendas publicas cm cerca de 16 o|p. E chorando sobre as ruinas do Thesouro, dizem elles : "Já por ahi se pôde ver que será muito diffi- cil, sinão inexequivel, fazer a remodela- ção das nossas tarifas alfandegárias sob essa-base." Ora, nós vamos demonstrar, tambem com algarismos, o contrario do que af ür- mara os senhores proteccionistas, isto é, que, feita a revisão da tarifa, COMO ELLA DEVE SER FEITA, apezar de elevada a taxa cambial para 15 d. e de unificadas as quotas ouro, o Thesouro terá augmento dc renda. Temos aqui defronte dos olhos os se- guintes algarismos officiacs : a impor- tação feita ricí segundo semestre de 1907 attingiu ao valor òfficial de'. 111.060:996$2Ó7,. cabendo ao Estado, de direitos de consumo, 36.989:298$65i. Mas 110 mesmo semestre foram despachados ISENTOS DE DIREITOS *. 29.525 :Ò5i$680 de*mercadorias, dos quaes o Thesouro publico deixou dc receber 8.864:2i8$i7o; Si desta verba excluirmos 4.807 :i()7$400 dc isenções de mercadorias importadas pelo governo geral e pelo corpo diplomático estrangeiro, únicas que são justificáveis, temos que o Thesouro publico perdeu '4.057:1101770 de isen- ções concedidas sem nenhuma justifica- ção, pois que ellás foram beneficiar asso- ciações, empresas, companhias, partícula- res, municipalidades e governos ne Esta- dos, aue têm cgtialmcnte o dever de con- tribuir liara as despesas do governo geral do pais. Temos assim que, cumprida a lei, elinii- nando-se absolutamente o systema dc isenções dc que tanto :c tem abusado, ap- parecem imniediatamentc 11 ojo a me- lhorar a cobrança das rendas publicas. Mas, dizem os senhores proteccionistas, a differcnça para menos é de 16 o|o. Não discutimos si é essa ou outra a dif fc- rença. Admittindò. que seja de 16 o|o, c tendo sido encontrada dentro da lei e dos interesses (lo paiz nina compensação dc li o|o, os restantes 5 o|o, e seguramente .verba maior, surgirão da melhor c mais completa classificação das mercadorias, das altas óu-r')j'aixas que possam ser ad- optadas nas razões, e do trabalho con- seiencioso e perfeito dc que a tarifa está absolutamente carecendo. O que affligc os adversários do alvítre apresentado para a elevação da taxa c unificação da quota ouro não é a hy- pothetica diminuição das rendas publicas, mas o beneficio que o pobre.e explorado povo possa obter daquella justa c neces- saria modificação lembrada. gem grande ponderação e longo exame. D? resto, sabe-se, no Estado do Paraná, que o governo estuda com a" maior attenção o assumpto,. não sendo licito pôr em duvida que, com seu patriotismo e competência, lhe dará a melhor solução pratica. Não ha, nem podia haver, como suppon- des, sr. redactor; o propósito da adminis- tração do Paraná em hostilizai* a praça do •Rio de Janeiro, para favorecer ás de S. Pau- lo e Santa Catharina, porquanto o imposto de'que se trata está precisamente servindo dc pretexto a infundadas reclamações por par- te do commercio de Santa Catharina, con- forme têm noticiado os jornaes desta ca- pitai. "A diminuição das exportações desta praça pára* o nosso Estado não deve ser atrribui- da ao referido imposto, que, como dissemos, existe ha cerca dc vinte annos, mas a outra causa de mais recente origem, e que vem a ser o rápido desenvolvimento da impor- tação européa, excepcionalmente favorecida, pela navegação direcla, pela grande' colonização. Não ha absolutamente ninguém, no Pa- raná, que ponha cm duvida a honorabili- dade do governo do dr. Xavier da Silva. A differença que encontraes enlre o valor das mercadorias transportadas pela Estrada dc Eerro do Paraná e o produeto do imposto de patente explica-se naturalmente pelo fa- cto de não estarem a elle sujeitas muitas mercadorias que transitam pela mesma cs- trada de ferro, avultando entre estas todo o material destinado á construcção c tra- fego da S. Paulo-Rio Grande. Não ha, pois, criminosos desvios da ren- da publica 110 Estado do Paraná. Ali o go- verno, honrado, digno e exemplar, é justa- mente a antithese desses a que attribuis a deserção daquellas noções dc brio adminis- trativo, que lão essenciaes são cm quem ad- ministra. Muito tios obrigarcis, sr. redactor, publi- cando estas linhas." * . Os nossos commcnlarios! Refcrimo-nos ao governo paranaense, e não,' pessoalmente, ao presidente do Estado; Referimo-uos a factos e a numeros, c não argumentámos sem cllcs; Á evidencia da gravidade da situação creada pelo governo do Paraná á praça do Rio de Janeiro não foi contestada pela rc- presentaçâo paranaense. PERFUMARIAò FINAS-Casas Her- manny. Gonçalves Dias 63 c avenida Cen* trai 12Ú. Pnwi lnfluenza ou resfriado o Elixir ds Mastruço é infallivel. Portugal LISBOA, 20. Sabe-se dc fonte autoriza- da que o governo portuguez tem quasi a certeza de chegar a completo accordo com a China, a respeito da delimitação da f ron- teira de Macau. —A bordo do paquete Cap- Vilano partiu hofe para a Republica Argentina o conhe- cido escriptor hespanhol Blasco Ibaftcz, a quem o Centro Acadêmico desta cidade fez uma affcctuosa despedida. «SMMwwoMWWMWSMMwaaaaasMSMW Brinquedos finos; especial CM Japtlo.— Avenida Central, 118. Bazar J.tpio. Chegou hontem a esla capital o navio- escola Bciijamiii Constant. tendo o comman- dante sc apresentado ás altas autoridades da Marinha. Esse navio, breve, partirá para a Europa, levando a bordo uma turma de ,10 guarda- marinhas, que regressarão, provavelmente, 110 couraçado Minas Geraes. Em Toulon o Benjamin Constant soffrerá radicaes concertos e, cm março do anno viu- douro, iniciará uma viagem > dc circttmna- vegação, cm sentido opposto á' que realizou. 8 o nosso commercio Escreve-nos a representação da Paraná no Congresso Federal: "Sob a cpigrnphc acima, edita o Correio da Manhã, dc hoje, uma serio dc considera- ções tendentes a dcnionslrnr que o governo do Estado que temos n honra de represou- lar "preparou para esla praça c para a pro* pria praça paranaense uma crise desastrosa, qne elle mantcni, apcznr dc todas as tecla* inações que lhe lèm sido apresentada?, com o mais justo fundamento.' Em principio, contestamos formalmente que o governo do venerando dr, Francisco Xavier da* Silva, acatado, por quantos o co. nhcceiu, como probo, devotado no bem de sua terra c zeloso dc seu futuro, pedesse, por descaso 011 imprevidenein, preparar e manter qualquer crise de effeitos desastro* sos para o commercio paranaense, üo qna! sabe fazer justiça, dispcnsaudo-llie. dentro da orbita dc am competência constitucional, toda a protecção dc que elle carece c c ra- zoavelmcntc credor. O imposto denominado " Patente comnicr- ciai", n que sc refere vosso jornal, e cuja so* branca condcinua, não foi creado durante n actual administração do Estado, r sim lin longos mmos, lendo sido nrrecntlndo desde o primeiro orçamento tio regimen rcpubll* cano, como renda legitima do tliesouro cs* tn.ltial, aliás com plena acquicsccncia do commercio tributado. A acçSo qne ora sc desenvolve, cumpre confessar, mio c dc molde a tra/cr lima solução propicia nos interesses cm jugo, tanto mais quanto, no cnw, esses interesses, por mnis respellnvcls nue sejniii, collltlcin com ii Interesse mnis nlto do Estndo, O governo, ikíde que esse imposto fl- gura nn receita orçamentaria, c fui decre- Indo regularmente pelo poder competente, devo c c obrigado n fnaer n respectiva cn* branca, nfim tle nctidir ás necessidades da nilmiiilstrnção publica, nüo podendo, de fúr* mn alguma, 110 Inicrreum- legislativo dn Ks* tndo, alterai .1 de ímiiln lan profundo que possa levar o desequilíbrio A mcnelminda rc* celta e 11 miarchla ao systema tributário cm vigor. Em regra, lodns ns miesICrs qne sc relaclo* natu com as finanças ila mu E«tndo, pnr Isso mesmo que i4q de iiature» coini>lcx«. «d* õ novo sultão da Jítrquia CONSTANTINOPLA, 20. - No discur- so que hoje proferiu, por ocçasião da inau- guração dos trabalhos parlamentares, o no- vo sultão, Mohatnmcd V, exprimiu o desejo de apertar, cada vez mais, as relações da Turquia com as demais potências, e lasti- mou profundamente as desordens que se estão dando em Adana e outras cidades do império. Ao terminar o seu discurso, Mo- hammcd V repetiu o juramento de respei- tar sempre a Constituição. CONSTANTINOPLA, 20. Deve par- tir, brevemente, desta capital, a missão cn- carregada de notificar ás potências da as- censâo de Mohatnmcd V ao throno da Tur- quia. ____w___™_ PEBECO, o melhor dentifricio do mundo.— Bazac.Japão, Avenida Central, 118.' Devido ao elevado numero de alumnos que se matricularam, este anno, no Intcrnato e Externato do Gymnasio Nacional, o mi- nistro do Interior resolveu crear turma.: supplementares dc inspectores de alumnor,. Tara os logares dc inspecluieseslraitii; merarios foram nomeados: Francisco José Gonçalves, João Paulo dos Santos Barreto, Ezequiel Filgueiras, Hildebrando Babe, José Faria de Oliveira, Sérgio Pereira Cabral, José Calazans de Brito Guerra, João Ba- plisla Torres, Sataniel Peregrino Duarte da Fonseca, Leão' Vieira Machado, João Es- tevão Baptista, Francisco Bragança, Emi- liano Lopes da Silveira, José F. de Castro, Francisco da Fonseca c Silva, Augusto Ta- vares Pinheiro. Paulo Pinto Gomes, Octa- viano Franca, Miguel Caldas c Jacintho Ana- cleto do Nascimento. FORMICIDA PASCHOAL - E' o maior amigo da lavoura. Escriptorio. ma do Hospício n. 75. Tendo o direetor da secretaria do Se- nado, dr. Serra Belfort, solicitado aposen- tadoria, a commissão dc policia lavrou um parecer, que foi lido no expediente da ses- são de hontem, propondo as seguintes no- meações: para direetor, o actual viec-dire- ctor, sr. Antônio dc Salles Belfort Vieira; para viec-director, o òfficial dr. Luiz Olym- pio Giiillon Ribeiro, c para òfficial, o cidadão Julio Barbosa Corrca du Mattos. Este parecer deve ser discutido c votado na sessão de hoje. JOGO DIABOLO Variedade, preço dc 500 rs. para cima, ar- tigo superior, Bazar Francez, Carioca 17 (único). Para cura da tuberculose usem o podero- so Èljxir de •Mastruço. Pingos e Respingos —-Como é Isso ? O Kuy não'quiz o Seabra para .senador... Sim. Mas n razão agora c clara: adiara que .1 cadeira do Senado era muito pouco. O que cilc queria para o Seabra cm "nada me- nos que n presidência da Republica... NSo lia nada conto um dia depois i'.o outro para ua coisas ficarem claras 1 * * O sr. Álvaro Machado pódc respirar tran- quillo. Até hn pouco, com o caso de monsenhor Wiilfrido, estava cora uni olho uo padre c ou- tro na missa. De S. Paulo tclcfjrapltaram o seguinte ú Noticiai "Hostilizaremos a candidatura do marechal Hermes c sufragaremos a do dr. Wcncesláo llraz á presidência da Republica. licpMi- canos," Essa assignatura .Republicanos é tlrli- ciosa. não bastava o a polido dus jornus: tentos o o pedida lelfijraiihico. Mas o nome do sr. Weiiccstáo conto ban- deira dc guerra contra n eatiilidnturn do ma- rceli.il —é coisa aiml.i maia interessante que n assignatura do telcnramina... Olhem que bandeira foram arranjar os republicanos do iclruraiiiina I CANDIDATURAS O polltlqulsiuo arde, Vc que n sorte ac lhe entorta. Quer ter planos, nina é tarde; Igttc: c monu... Ao que sc diiln liontem, rcservndaittenle, i provável que os sra, Jusé Marceliino c Araújo Pinho n8o cítejatu de Inteiro accordo com o conselheiro Uuy Barbosa na IneliisAo dn nome do sr. Severino na lista dos presidentes da Republica que seliíiill nptlllioa. * » * O Ocrvaslo citava honleni furioso: —Vejam vocês I U Ruy itun me Incluiu nn liei., dns civis que podem ser presidentes de Republica..* Cyrono & V, OOLOHA8 Colcha» t_r.iii.Ics D.,«3)900 Cobertores.....,.,..*afuoo " avdludados D••<j.oou Lcnçécs D.il..«" o tantos artigos que ninguém pôde campe- tir com a I'ADRICA C0N'I'1AN*ÇA 1)0 DKAüll,, ottti|t) Sj JRu* dl Carioci, fe . Foi hontem, afinal, publicada a famosa carta do sr. Ruy Barbosa manifestando-se contrario á candidatura Hermes. Reprodu- zimol-a, mais adeante, para que os leitores conheçam esse novo e interessante docttmen- to da vaidade ferida, do vencedor de Haya. E' peor do que imaginávamos a missiva tão annunciada. Antes de pronunciar-sc contra a escolha do marechal, desmancha-se o sr. Ruy cm elogios ao mesmo. Remonta aos tempos do governo provisório, conla que entre os pa- rentes e amigos de Deodoro via destacar- sc alguém que lhe «chamava a attenção e lhe captivava a sympathia "pela sua dedicação, pela sua modéstia, pelo seu desinteresse, pela sua severidade precoce, pela correcção de sua attitude civil c dc seu porte militar". Quem era ? Era o actual ministro da Gticr- ia. E vae por ahi, morcego de processo in- vertido, soprando antes de morder. Não ha quem reprima um sorriso. Acha depois que a farda não constitue objecção para o exercício da suprema iria- gistratura. Ahi a aza sc torna frouxa e o dente sc aguça. Vem afinal a mordedura. Porque o sr, Ruy não acceita a cândida- tura Hermes? Porque o marechal não saiu do Congrcs- so, do seio de um partido, porque não é um político, porque ê um militar, porque "no Brasil c no estrangeiro todo o mundo olharia a sua indicação como a inauguração do regimen militar", c isso abalaria o nosso credito no estrangeiro, passando o Brasil a ser considerado, pelas nações européas, co- mo uma das republicas hcspanholas dc nota... ¦ Ahi estão as suas razões fortes. A farda que o candidato veste não constitue uma objecção para a sua escolha. Mas é a'farda, e tão somente esta, por fim, qtte faz com que o sr. Ruy não o possa suppoçtar. Viesse o marechal do Congresso, fosse se- nador ou deputado, viesse dc uni partido e nâo haveria inconveniente algum na sua candidatura. Indicado, entretanto, pelos che- fes políticos, não foram militares que procuraram o sr. Ruy para o ouvir —, c o marechal não serve porque é militar. Apoiado por um partido, o sr. Ruy o acò- lheria com applausos. Feita a sua apresen- tação por uma assemblea de representantes dos Estados, não o pôde acceitar o sr. Ruy... Quem deseja então para presidente ? Rio Branco, que toda gente sabe que recusou a candidatura, que a recusará sempre. Es- sc, como não quer, c quem elle quer... lllas lia outros nomes que aponta, como sendo qualquer delles superior ao do ma- rechal para o primeiro cargo da nação. Por exemplo: o sr. Lauro Muller, o sr. Campos Salles, o sr. Bernárdino de Cam- posi que elle, Ruy, considerou indigno, co- mo Campos Salles, de sueceder ao sr. Ro- drigue3 Alves; o sr. Giycerio; o sr.Fran- cisco Salles; o sr. Severino; o sr. Seabra; o sr. Nilo... Com Giycerio ou com Severino acha o sr. Ruy que o credito do Brasil não soffre- ria abalo. Com o marechal Hermes, sim, é que tem a respeito as maiores apprehcn- sões... A carta do sr. Ruy 6 um desastre. Põe deante dos olhos dc todos os brasileiros o que seria deste paiz si, em vez do militar Hermes, o viesse governar o anti-niilitaris- ta general do governo provisório. A carta do sr. Ruy Barbosa é a seguinte: Rio— 19-5-09—Srs. senadores F. Giycerio e A. Azeredo. Meus caros amigos. Considerei toda esta noite no assumpto que hontem, de tarde, me vieram submetter c sobre o qual lhes requeri essas horas dc reflexão. Um grupo dos nossos mais eminentes chcfc3 politicos, depois dc uma deliberação celebrada nntc-hontcin.of- fcrcccra ao illusire marechal Hermes da Fon- seca a presidência da Republica; e a. ex. re- spondera, declarando que acceitaria, sob a con- diçáo de «anuírem o barão do Rio Branco c cu. Sobremodo me honram os termos, em que o honrado marechal poz a questão. Mas a natu- reaa delia exige que eu lhe responda, aobre- ponilo-inc ás impressões do meu desvaneci- mento. Nem de outro modo guardarin á con- fiança, com que fui distingr,ido, a lealdade que lhe devo. Bem antigas são aa relações de mutuo affe- cto enlre mim e o marechal Hermes. Datam cilas da fundação da Republica no Brasil. Na- 3ue1l.i época, naturalmente nssignnlada pelo esequilibrio e pelas ambições, vi sempre des- tacar-se, entre oa parentes c amigos dc Dco- doro, um typo, que me chamava a attenção c nte captivava a sympathia pela sua discrição, pela aua modéstia, pelo sen dcstnteressf, pela sua severidade precoce,, pela correcção da sua altitude civil c do seu porte militar. Era o jo- ven òfficial a quem não conheci nunca uma pre- tenção, nem soube jamais envolvido numa intri- ga, Dir-se-ia que da sua consangüinidade proxi- - ma com o chefe do Estado sc não lembravn elle, sinão parn sec o typo de virtudes não com- ntuns. Elias attrahirnm e fixaram até hoje a minha estima, que as auas manifestações de apoio, cm tnomentoa de grave perigo meu, du- rante os períodos tumultuosos dn regimen, elevaram ao gráo de amizade verdadeira c re- conhecida. Muito me prezava e prezo de a cultivar. A nha consideração com que agora mesmo me obsequin dá-nie um aignal maia da sua benevolência para cotnmigo c niinincnta para com elle o debito da minha gratidão. A' luz, pois, doa meus sentimentos pessoaes, a aua presidência serin o governo do paiz por tnn nmlgo dc provada affelçlo o inqucbraniavel firmeza, A fariln, que elle veste, não constitue olye- cção no exercicio dessa magistratura suprema. Nndn exclue entre nós o militar dc servir ao pniz nesse posto, uma vez que cilc ac nãn con- fim ao militar, mas no cidadão. Ila, c teni ha- vido, nas duaa cnmnrns do Congresso, officiaes do nosso Exercito, que professam nclivaiucn- lc a política de um tiietlo muls ou menos bri* lli.iiv.i'. Habilitados assim com o tirocin'S) e n experiência de homens dc Uslntlo, nada sc op- porln a que occtipnssein n direcção do governo, onde entrariam até, n certos respeitos^ com vantagens sobre nós outros, pelo conliccinicn* 10 ntiiTs direeto de um servivo, n cuja perfeição está ligado um dos maiores interesses dn nn- ção: o dn etta respeitabilidade c defesa niili* tar. Assim que, sl o honrado rr.arcclinl saísse do Congresso, do aclo de um ginrtlilo, 011 dc 11111 passado politico parn n situação de chefe do poder executivo, o fnclo seria natural, c 11 sun cnniliilnturn teria sido acolhida com o meu iiu- nirdlato nsseniitiienlo, Mas bem diversas me parecem ns clrctim- stnnclns que a caracterizam, e cu nüo a posso apreciar, sem rcmcmornl-ns. A situação nctual, onde essn candidatura Um origem, resulta tio nflncn tln sr, presidente dn Republica 110 aeu erro de dezembro du anuo passado. Eu lli'.. de* ministrei então nu itiluli.i ciirl.i dc ifi desse im*.*, que s, cx, me agradeceu cnm caprcssAca captlvnntea; dcmoiiBtrcl*lh'o cum palavras e predicçíics, que os suecessos dc neurn aciibatn tle confirmar pomo pnr nomo, Exclulndo-me do numero dos pretendentes, e discutindo na* alm a mau tln com u mnior IscnçAo, «tiiuilliiiicl, i'ii|iiclle n quem tlcrn sobejas provas dn iniiihii multado, qua deixasse livre ao pala a escolha do chofo da naçiiti, obscrvando-lhc n&o falta* retu A Republico bonitos itloneoi psra suect* # PílIÍTIfA 1 ULII lun der na cadeira presidencial. Terminava eu es- se documento, assegurando que dc tal erro at seus autores colheriam "contratempos o decepções incalculáveis". Aconselhando, epi- fim, a s. ex. que sc abstivesse "dessa rcçpon- sabtlidade inútil e funesta", terminava cu di- *',! zendo-lhe: "Ella lhe amargurará os seus doi» últimos annos dc administração, reservando ao ' seu suecessor dias ainda pcores, depois do semear 1:03 costumes do regimen um exemplo, cujas conseqüências desacreditarão c arruina- rão irremediavelmente o nosso systema de fo- verno". Si o d». Affonso Penna reler lioje a minha carta de 16 de dczemC/}, e comparar aa suas propltccias e os seus conselhos com as vozes dos que o acoroçoaram a não ceder, verá 011- de eslava a sinceridade, a verdade, a amizade. Afferrenhando-se, porém, s. ex. na sua rc- solução, conhecida, como para lago ficou, a sua lamentável Irrcdüctibilidadé, que é o que cumpria aos responsáveis pela direcção das coisas políticas? Claro está que organizar logo e logo a resistência cm torno de unia can- didatura capaz de contrastar a olficial. Quando não, ao.governo tenaz 110 seu abuso jriuinos deixar a vantagem irrecuperável de todo tempo que perdêssemos. Ora, foi justamente o que se fez. Decorre- ram folgadamcntc cinco mezes, approveitados em organizar a cabala enlre os Eslados, a be- *.' neficio dessa prelenção desastrosa. Quando, afinal, accordámos, viu-se que a candidatura òfficial estava morta, não direi nas entranhas maternaes, mas na cabeça olympica do seu progenitor, donde havia mais de meia gestação que sc aguardava o surto da nova divindade victoriosa. As rivalidades, os interesses, os enredos politicos, haviam constimmado, en- trelànto, as suas devastações liabiluacs; c, quando os chefes sc congregam agora, afim dc se concertarem todos sobre um nome. que se indique aos votos da nação, para lhe tomar. o leme do governo daqui a anno e meio, não encontram iiimjuciii, a. cujo respeito se possa estabelecer, ao menos, uma decisiva maioria. Ninguém... Pois Matto Grosso não tem o sr, Joaquim Murtinho? O Rio Grande do Sul, o sr. Pi- nheiro Machado, o sr. llorges de Medeiros, o sr. Carlos Barbosa? Santa Catharina, o sr. Lauro Muller? S. Paulo, o sr. Rodrigues Al- ves, o sr. Caninos Salles, o sr.. Bernárdino de Campos, o sr. Francisco Giycerio, o sr. Albu* querque Lins c o sr. Anlonio Prado? Minas, o sr. Bias Fortes e o sr. Francisco Salles? O Rio de Janeiro, o sr. Quintino Bocayuva c o sr. Nilo Peçanha? a Bahia, o sr. losé Mareei- lino, o sr. Severino Vieira, o sr. Araújo Pi- nho c o sr. Seabra? Pernapibtico, o sr. Rosa e Silva? O Brasil, o. sr. barão do Rio Branco? Este nome apresentei-o cu, ultimamente, como a solução nacional. E era. Um nome universal; unia reputação immamlada: unia gloria brasileira: serviços incoinpaniveis; po-: polaridade sem rival; qualidades raras; o na- bilo de ver oj interesses nacionaes do alto, acima do horizonte visual de partidos; cxlre- * moso patriotismo; ardente ambição de gran-, des acçôes; iinmutiidndb a resentimentos poli- ticos, dos quaes teve a fortuna de se preser- var; uma entidade, em siimtna, a todos os re- speilos singular para a oceasiâo, para o caso, para a solução providencial tio problema. Era uma candidatura, que seria recebida nos bra- ços da nação e levada por cila cm trittmplio á presidência. Depois, além de ter por si a opi- nião nacional, de a ter manifesta c imlubitavcl- mente, era natural que merecesse deveras o beneplácito do presidente, visto que se não ia procurar nem entre atlvcrmios sciis, nem si- quer entre parcialidades. Ia-se buScar no pro- prio seio do governo, com o pensamento espe- ciai dc sc lhe não magoar o melindre e a par- licularidade, cstimavcl no momento, de não sair da politica militante. Serin, portanto, 110 mais eminente gráo, uma candidatura de con- ciliação. Não logrou, porém, obter n acquicsccncia do presidente, c obvio c que, sem cila, tam- liem nfiu Ubdcrln alcançar a dn barão dn Rio Branco. E, posto este de lado. não se descobriu nem *ann homem com as condições necessária» para satisfazer ao sentimento político dos ar- bitros da situação. Tiveram então que recorrer, conto chave da insoluvcl difíiculdadc, ao 110- me do honrado marechal. Eu comprelicndo a extremidade em que se viram os nossos amigos. Faço justiça aos seus moveis c aos seus propósitos. Aquelles, "certa- mente, vinham do bem publico. Estes não mi- ram sinão a nos desafogar de uma crise '.erri- vel. Crise surda, mas fatal como n das mo'c5- tias que matam por colapso. A autoridade c:i- trai está momentaneamente abolida pclaa circumstancias de uma conjuntura fcm cxjm- pio, a meu ver, tia historia do regimen. E ê .nestas circumstancias que o elemento civtl dc- libera, por sua vez, abolir-se, tomando por único expediente possivel dc salvação a candi- dattira do ministro da Guerra. Si na escolha não entra como razão deter- niiiiantc a consideração da classe, a que elle pertence, escapa ao meu entendimento o moti- vo da preferencia, que .1 fez recair sobre o seu nome. Si, ,1o contrario, entrou, acho que laboram cm engano os meus amigos. E neste terreno me não serin dado acompanhai-os. Suppor que'uma crise politica dessa nature- za, puramente domestica, sem mescla dc liga- ção com ns relações internacionaes, que pr.e- sentemente nos asseguram toda n tranquiliU dade, não sc possa resolver sinão com fl nome, do chefe do Exercito, seria fazer a este grave' injustiça c não menor á condição do nosso re- gimen, á Índole dos nossos costumes, aos sen- timentos do nosso povo. Comecei pelo Exercito, porque este & o ele» mento nacional representado pelo ministro da Guerra. Qualificar a sua candidatura como a unica efficaz para desmanchar o encalho acurai, serin nttnbuir á torça de que esse ele- mento é cxpressão.o privilegio dc remediar um caso do governo. O Exercito não acceitaria essa funcçào que lhe não cabe. Grande é O aeu poder. Mas, si lhe confrontarmos o pese material com o dc umn população de vinte a vinte c cinco milhões dc almas, claro ac verá que esse poder não pódc consistir sinão 11:1 harmonia entre o Exercilo c a nação, no pre- stigio cm que a confiança desta envolve n classo - especialmente organizada para a defesa do paiz. ' Nenhum brasileiro quer mais extremcclda» mente que cu nos nossos soldados c noa nossotl marinheiros, me batia pelos seus direitos sob o anligo regimen. Feita a Republica, servi sob o marechal Deodoro, c tive um logar não pequeno no seu coração. Sua affciçfio não ine queria deixar. Ainda ás vésperas dc non separarmos, faria elle questão dc que cu o não nh.1ndon.1ssr, ainda que sc viesse ,1 dissol- ver o seu primeiro gabinete. Desdo ahi tive oceasiâo dc dar á classe armada, especialmente no Exercito, signaes, duradouros até hoje, dn minha devoção nos seus Interesses. Nunca dif- ficullel meios ao desenvolvimento do nosso poder militar, riu terra, romo no Oceano. Adversário, em 187.1; do alistamento militar, ncabei pnr me render á sun necessidade, A Confercncin dc llnyn me deu n ver o espe- ctactilo vivo da importância das nnnas entre ns potências reunidas pnrn celebrar n paz. Achei, no volvr dali, o trabalho de nossa reorganização militar cm plena actividade nas mãos do ninrrchnl Hermes, c lhe de! todo o concurso 1I11 niinlin adhesão, do meti applauso, dn meu ctilhusiasino. linha um filho n.i marinha. O uiitro fui das primeiros vohtnta- rins alistados no entaio inicial do novo sys- tema. Mas por isso mesmo que quero o Exerci!» grande, forlc, exemplar, não o quereria pc- tando sobre o governo do pilz. A nação go- verni. O Exercito, como 01 demais órgãos do liais, obedece. Nesses limites é necessário, t Inestimável n seu papel: o 11,1 observância delles roltlc o seu segredo, 11 condição de aua popularidade, O Exercilo ccrtnmcnlc o sabe. NAo quererá outra finicção. A ncclaninçílo dn candidatura do ministra dn Guerra sérln, porém, n meu ver, um pu.uo em Heiiiidu upiioMu, Hri.itnrii saiu de ittná revolução, obra sua. C11I1I.1-II10 nccesaarlninenti! presidir á fiindaçãn tln regimen, do cujo mlvcnto n siri espada foi a garantiu. Floriano IMmiíu encontrou nlndn n Republica numn crise dc onjanitaçüo. Mns elle mesmn lll n.lo pôde ulfliig.tr os seus poderes, nem Indicar o teu suecessor, D.hi para o governo civil parcela tlcflnltlvnt.ii.mc ejtabelcclilo, JA 14 vilo i|ti:itnrjtc niiitns dc sun rxlslrncln, Por que rcgrcusnr ? A Erança conta hoje ]8 nnitni dc Republica, I'.' um pala de itlorina militares. Dlspr.c de nina consleilação tle eapachhulcl militares, Snns necessidade* militares nvuU iam iliu n dln com 11 limiilnntcU constanto do perigo Internacional, lí, tilo obstante, salv» ' 7:i i ¦'C'uü ¦ ¦ •. í* 1 ¦ . - j'.*e"-v . * füi m ;!»V -.--'; cs % I '-''>¦ % 1 N*. 0 «rpirntiio dc Mm* Míiliiiil, Justificado poli ........ .. ^ urgência reconstituído allllat t* filj

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Correio da Manhã^^^HI^i^Pl^lP^pIf^^^^^^^^^^^^^^^^^^F """"^1

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nas machinas rotativas de M4RINON* Direetor — EDMUNDO, BITTENCOURT Impresso em papel da casa P, PRIOVX W C, — P^rfa.

ANNO VIM-N. 2.866 RIO DE JANEIRO—SEXTA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 1909 Redacçâo— Rua do Ouvidor n. 147

O rriaríqheiroPara todas as actividades, para todos os

officios, ainda os mais technicos, podem-se,ás vezes, como não raramente suecede, im-provizar servidores: nunca, porem, para aprofissão de marinheiro, essencialmente te-clinica, a mais teclmica dc todas, constituin-do absoluta excepção entre as demais. Come-çam as suas difficuldadcs, especializações _ccaracterísticas incgualaveis pelo próprio meiocm que essa profissão sc desdobra — o mar.Ko mar, ninguém que nelle entre c sobrecilc ande, pela primeira vez, pôde sentir-sesereno, integro, senhor de si, como na-terracm que pisa. O homem, mesmo o mais sãoe mais forte, ao ver-sc pela primeira vezembarcado, sente-se logo em desequilíbrio,quasi doente, impossibilitado da sua pleni-tilde de acção, embora passageiramente, ape-tias por dias, até ir pouco a pouco habituan-do-se, af fazendo-se a esse hovoe estranhomeio. Quemfnao experimentou já — ao fa-zer, pela primeira vez, ainda que houvessesido sfrüente um curto percurso no oceano,i.costa á costa — o terrível "mal do mar ,o enjôo, flagello maior dos que se est rea»

.'.cm viagens desse gênero ?,St6e-sé,t$nWfWque um tal incommodo rouba quast-Vtotal.mcijte.a alegria, o bem-estar, o sabor a vidaaquelles* que a elle sc expõem inicialmente.Esse^iàl é de tal ordem, que nem as ventu-ras c*(Íelicias da riqueza ou dc um noivadologram attenual-o 1 E' um horror, um ver-,dàdeiro horror. E ha pessoas que jamais schabituam ao mar. Por isso os que se destt-nam á vida marítima têm, cm regra, dc selhe votar muito cedo, de meninos. Além dis-sp, o navio é um apparelho, um mecanis-mo especial, differente, bem differcnte dosde terra. Fórina um todo harmônico c com-pleto. Tudo nelle é perfeito c preciso. Cadauma de suas partes tem um logar determi-nado e apropriado, cada uma dellas — par-ticularmente o pòliámc c cabos-de-laboraf^—tem a sua designação inconfundível, que fór-iria um conjunto dc milhares de vocábulos— a chamada terminologia ou technicà detiordo — e todas essas partes com funeçõespróprias, indefectíveis, mas mui relacionadasentre si, dc onde oexito dc todos os movi-mentos c manobras, ou evoluções do navionas viagens, em luta incessante, titanica eincomparavel com o oceano, ás bonanças ouás borrascas. Quem entra, pois, em um na-vio, pela primeira vez, jamais poderá enten-der-se, conheça embora de cór a sua te-clinica. Para movel-o c manobral-o é pre-ciso ir para elle creança, crescer e viver aseu bordo, estudal-o c conhecel-o profunda-mente, ponto por ponto, minúcia por minu-cia, e, sobretudo, coino que "identificar-se"com elle, si assim podemos exprimir-nos —tudo isso em viagens continuas, longamente,por annos c annos...

Na profissão, na actividade, na vida domar, o homem disciplina-se, torna-se forte egrande, physica c moralmente, como cmnenhuma outra. Raro, rarissimo, o marinhei-ro que não é robusto, q'ue não é verdadeira-mente um hércules, As suas virtudes varonissão em geral salientes. As qualidades, os sen-timentos moraes mais altos o exornam com-nntmmentc — a bravura, a honra, a bondade,a generosidade, a magnanimidade, a piedadee caridade pelas dores, as desgraças cfraquezas alheias, o affecto c respeitoa todqs, a tudo que é digno, elevado c bom,a humildade, a modéstia, a tenacidade, a lo-lerancia, a paciência, a abnegação, a írater-nidade. As próprias qualidades intellectuaessão mais vivas e brilhantes nos marujos queem outras quaesquer classes do povo. Entreos phenicios c os gregos corria como prolo-quio: "E's marinheiro, não precisas dizermais: são leus o nosso coração e o nossolar." O acolhimento' franco,, affavel e c.ari-nhoso ao marinheiro é'dé iodos os tempos ede todas as paragens, que só os rcpcllein' cx-ccpcionalmcutc. Os casos dc Magalhães cCook ficaram quasi imicos c sc deram entrerepresentantes ínfimos da raça humana,quaes os papúas, ainda assim depois dcameaças c actos violentos da parte daquellesiíáycgátitcs. A chegada de Cabral a estasplagas — como fôra .1 dc Colombo nas Au-tilhas — c uma prova disso, c o nosso índio— salvo um 011 outro caso de pura e brutalanthropophagia — só em desforra a hostili-dades recebidas, repellia ou massacrava osmarinheiros da época dos descobrimentosmarítimos neste continente. Hoje, nem mes-mo isso mais sc dú, cm parte alguma selva-gem do globo.

O Mar é uma grande escola, é talvez aprimeira c melhor de todas as escolas. OMar é o supremo educador, para o homem,para as nacionalidades.

Antes de conlicccr-se o Mar, stilcal-o e ex-ploral-o, a civilização, os conhecimentos e oprogresso permaneciam estacionarios, na suaphasc primitiva, inicial, elementar. Os povosviviam isolados, presos e restrictos ás suasilhas e grandes massas continctitacs. Pormuito tempo a terra só foi conhecida apenasnuma dc suas partes — a Ásia: depois, ecom esta, as regiões littoracs Üa Europa c daÁfrica, sobre o Mediterrâneo e o Atlântico;mas, permanecendo, a principio, as suas po-pulações estacadas e perplexas deante doAlar. Anteriormente aos phenicios — temosdito freqüentemente c não será demais rc-petil-o ainda — a navegação era quasi nada,c a que existia, ainda assim exclusivamentefluvial c lacustre, oceânica apenas ao longoe rente ás costas, em minúsculas c rudimen-tares embarcações como as jangadas c ca-noas que desde então ate hoje cruzam —• cruzarão eternamente — junto ás praias,cm pequeninas viagens dc trafico. Só os phc-nicios observaram, coiiiprchciidernni o grau-de valor do Mar, e a elle sc arrojaram afoti-tamente cm dilatadas viagens, creando a cou-strucção naval — mãe c rainha dc todas asindustrias — estabelecendo estreitas c con-tintias relações tle commercio entre os povos,incrementando e propagando a civilização portoda parte, com o Alphabeto c a troca demercadorias, de onde vem principal c, dccerto, unicamente, exclusivamente, a consti-tuição, cm todo o planeta, dos grandes orga-iiismos sociaes — as nações...•Mas voltemos ao marinheiro, ao filho, ha-bitante, povoador o heróe ¦&•> Mar.

Todos os grandes homens do pcnsatucii-to, phitosophos, scieiitistas, poeta**, prosado-res, estadistas, políticos, parlamentares, his-toriadores, chroiiistas, jornalistas e outrostíni-se oecupado do mar c da vida do mar."Não ha, geralmente; numa sociedade,typo mais completo que o do marinheiro —of firmou alRiircs Hkrhkiit Spknciír —¦ pois scdestaca, entre todos, pela robustez, a calma,¦1 coragem, .1 bondade, a affabilidadc, a ma-unanimidade, a xoeiiiliiliilndv, 11 intcll licii-ria. E Spenccr, com a sua enorme geniali-dado, conheceu c estudou perfeitamente omarítimo, filho, como era, do paiz mais fun-da c typlcameiito naval, qual a Inglaterra.

Hai.íac escreveu que "faltaria sempretuna corda á lyra do um poeta que porven-furo desconhecesse o Mar. Taixk, o celebrecritico francez, 110 seu estudo .«obre nlilcro-tura Ingleza, fala ila gramle influencia domar solire o estro dos gênios dn poesia bri-taiiiuca, e encarece casa mesma influencia«orno a causa maior, preponderante, da cx-ccpclonhl c admirável constituição do povo«lc All.ii.it.

Vimos Já, nqul mesmo, tm artigos nnlcrio-res, conto trataram do mar Miciim.r.T, Rus-kin c muitíssimos outros escriptores, cMliç7*ins, pensadores. Na Rússia, na Allriiiiuiha,na Áustria, nn linlin, ua Succln, un Noruega,11:1 Dinamarca, \\;\ llollnnilit, nn Itclglcn e emPortugal, sobretudo nestes seis ultluios peque*iiiii.-)." pal;:c. •amplilliios, c mnis ainda no tlcrrn-deiro delles, Iodos os escriptores Invariável-mente sc h.lo ucctipiidú, e oeeiipniii-io sem-pre,.ntsiin.i obras, do mngno.nsstimiito emnucJlUo. Camôi:. compôs uni nociiin inteiro, osl,nsiiiilits~si mnior poctilft épico do intitulo —tendo pur cupim! c soberbo nillimpto o Mnrç. n viiln tle bordo, eniitnnilo ile principio nfim nltiloqtm e liiiitiorinltncnlc o descobri*iiiiiii.i ih* cnnilithti marítimo tln Indln, a via*Item de Vnsco tia G.itn,., de Lisboa a Calccut.O1.IVÍI.A Martins eòiiimitiemeiilé esttiõavu!• descrevia o Mnr a o marinheiro, coniu nalilltsiriti de i vtttijjtil, do lli atil t ai talo.

nias portuguesas, nos Lusíadas e a Renasceu-ça, nos Filhos de D. João I, na Inglaterrade Hoje, e, mais quCcpi todos esses notáveislivros, no Portugal nos Mares. Neste ultimo,estudando ps tres maiores marinheiros doplaneta, assim se exprime o sábio historia-dor,luso: "Colombo, Vasco da Gama e Ma-galhães são os tres nomes eminentes da his-toria das navegações. A descoberta da Ame-rica, a do caminho marítimo da índia, c apassagem do Atlântico para o Pacifico, pa-tenteando cm volta ós mares do mundo —eis ahi os tres momentos famosos que encer-ram o cyclo verdadeiramente épico da anda-cia è da curiosidade humanas." Ramai.hoOrtigao, um dos maiores chronistas c au-tores dc viagens da raça latina neste século,diz da inegualavel vis marítima dos portu-guezes, naquelle est}* Io' tâo peculiarmenteseu: "Do elemento propriamente marcanteficou e persiste, como flor immarcessivel danossa raça, o embarcadiço de toda a oceiden-tal praia lusitana. Ao minimo contra-fempodá vida elle recorre ao Mar como á religiãode seus.paes, c mette o Oceano de permeioentre o seu coração c a sua dor, emigrandoda choupana paterna, purificando-se e re-baptizando-se nas águas do seu pequeno eignorado Rcstcllo, para ir ao encontro do

\,scu destino, ao cumprimento do.seu.fado, le-' yadí>vpeló arfar da aventurai na çalpitaçãodc'uma vela branca, através do infinito azul,ao acaso da expatriação, para ó Rio da Pra-ta, para as ilhas de Sandwich, para S. Fran-cisco da Califórnia, c mais especialmentepara esse vasto e portentoso Brasil, ondeum secreto instineto, um como grito do san-guc lhe diz que, com o estabelecimento dasua bellà e incomparavel lingua, existe a maisalta, a mais pura, a unica_ indestrtictivel cimmórtal conquista do gênio da sua raça.Esse emigrado, minhoto 011 açoriano, attentae*nelle e amae-o. Elle é o mais legitimo repre-sentante dos aventurosos heróes da renasceu-ça portugueza. No fundo da sua rude natu-reza, elle, que nunca emigra por terra, ncritde aldeia para aldeia, elle, mais que ninguémfiel ao campanário da sua freguezia natal,obedece ao impulso de atavismo, é mole-cularmente o marinheiro incurável na suapaixão incxprimiila pelo envolvente, peloallucinante mysterio da vaga..."

Smii.es, que consagrou num dos seus me-'mores livros — O Dever — todo um magni-fico e completissiino capitulo á vida mariti-ma, analysando documentalmente o valor.individual e social dos grandes marinheiros,expõe com grande observação e verdade,num dos trechos desse capitulo: "O mari-nheiro é sempre leal ao seu navio. Na horado perigo, o capitão é o ultimo a abando-ual-o. Seja qual for o risco, o fogo ou atempestade, o capitão trata de salvar, cmprimeiro logar, as mulheres c as ereanças,em seguida os passageiros, após estes a tri-polação, c cm ultimo logar a si próprio. Emtaes casos a coragem,* como a virtude, en-cerra em si mesma a recompensa. Cumpriuo seu dever, eis o melhor elogio do mari-nheiro. O perigo proporciona ao marinhei-ro o ensejo de patentear as suas mais nobresqualidades. Quando muitas vidas estão einrisco, a honra lhe obriga a empregar todosos meios para as salvar. Embora o marinhei-ro reconheça todo o perigo que o ameaça,não o teme, antes o affronta com todo o de-nodo viril: encara a vida e a morte com se-renidade egual." E menciona um facto emque o chefe de um navio mercante inglez, ocapitão Knowles, como todo o verdadeironiariijo, soube morrer 110 seu posto, comuma abnegação e desprendimento quasi so-brc-humános, uma calma e valentia de ver-dadeiro heróe. Desse humilde, mas gloriosomarujo, disse o grande Glaiistone, da tri-biuia do parlamento inglez, fazendo-llie oelogio funebre: "Knowles foi maior heróeque Napoleão, pois a sua vida nunca fôramanchada pela filaueia..."

O facto mencionado por Smh.es é o sc-guinte: "O navio '!sTõi'tnfleelí cómmítndàdópor Knowles'; .iicliftva-si; atiebrado cm Dtiu-gctiess e prompto a partir, tendo a seu bordogrande numero dc immigrantes. Acabavamde soar onze horas da noite e a escuridãoera completa. Os pharóes do navio estavamaccesos, indicando claramente o logar emque elle se achava. Inesperadamente, o va-por hespanhol Murilléf abalroott o Nortliflcct,fazendo-lhe um grande rombo no casco. Esteultimo começou logo a metter agita c a afim-dar-se. O vapor hespanhol safou c, dandoatrás, afastou-se a toda força das suas ma-chinas para longe do logar do sinistro, dei-xando cm perigo seisccnlas vidas, sem lhesoffercccr o minimo soccorro. O capilãoKnowles, vendo o seu navio ir a pique, deuordem para que trabalhassem as bombas, cfez todos os signaes de navio cm perigo...Espalhou-se a confusão entre os passageiros,e as_ mulheres possuiram-se de indcscriptivclpânico ao perceberem que o navio afundava.Todos os botes dc bordo foram lançados aomar, c o capitão ordenou que primeiro cm-barcassemas mulheres c ereanças. Os ho-meus, porém, precipitaram-se logo para asembarcações; mas o capitão Knowles, de rc-volver cm punho, declarou que atiraria sobreo primeiro que ousasse infringir as suas or-dens. Uni delles adeantou-se: o capitão met-teu-lhc uma bala na perna, impossibilitando-o dc dar mais um passo, Então os botes cn-cheram-se dc mulheres c ereanças, depois dehomens. Mas o navio afundava-se rápida-mente, e, cm pouco, desapparccia no seio dasondas... O heroicoi coiumandante, sem tem-po de salvar-se. foi levado com elle — mor-reu 110 seu posto. Sua mulher, ou antes, suanoiva, pois havia pouco tempo que casara,foi salva com todos os passageiros."

Eis o que produz a escola do Mar nos indi-vidlios: produz'o, mesmo nas nações. Nãoha outra mais alta, nem mais nobre.

O mesmo autor cita tambem as condiçõesprescriptas pelo rei dc Inglaterra para seobter o premio que sua majestade confereaos aprendizes marinheiros. Taes condiçõessão aa seguintes: Submissão, sem conslran-pimenta, aos seus superiores; pttnilonor e in-dependência de caracter; benevolência e'pro-

D. Guioniar de Alvarenga, ás 9 horas, naegreja de S. José;

D. Firmina Garcia, ás o A2 horas, na egrejadc S. Francisco dc Paula;

Dr. Antônio Peixoto Leite, ís gi|a horas,na malriz do Sacramento.

A' tarde a 4 noiteLyrico — Viuva alegre.Palace-Thçatre — Tres zarzuelas.Recreio — Contas do Porto.S. Pedro — Dowiu das Camelias.Carlos Gomes —Tia Lcontina.Apollo — Guerrilha da pátria.S. José — Historia de um pierrot.Pavilhão Internacional — Novidades e at-

tracções.Cinematographo Rio Branco — Esplendido

programma.•Cincma-Palace — Programma extraordina-rio.

Cinematographo Parisiense —¦ Progranimanovo.

Moulin-Rouge — Novidades. _Cinematographo Paris — Sensacional pro-

gramma. ' " ¦

Estiveram hontem no. palácio "do.

governo,em conferência com o presidente da Repii-blica, os ministros da Marinha e do Inte-rior e Justiça e o deputado Galeão Car-valhal. __________

No -expediente' do Seritfâo foram lidos,hontem, dois pareceres da commissão de po-lieia: um opinando pela concesão de licençaao sr. Joaquim Murtinho, c outro favorávelá indicação, ha dias apresentada p.elo sr. Aze-redo, 110 sentido de ser alterado o regimen-to interno, para que a sessão comece á1 hora da tarde. .

Devem ser. assignados hoje os seguintesdecretos da Marinha:

Exonerando do cartro dc commandante daflotilha de Matto Grosso o capitão de fra-gata Rodolplio Ramos Fontes e nomeando ocapitão dc mar e guerra Luiz de AzevedoCadaval;

exonerando do cargo de capitão do portodo Maranhão o capitão dc fragata dr. JonoFerouse Pontes e nomeando o capitão dêmar e guerra Miguel A. Fiúza Junior;

exonerando do cargo de commandante daflotilha do Amazonas o capitão de fraentaJeronymo de Lamare e nomeando o capitãodc mar e guerra Raymundo Kiappe Rubim;

exonerando do cargo de capitão do portodo Amazonas o capitão dc -fragata RodolphoRibeiro Pcnná c nomeando o' capitão defragata Jeronymo de Lamare; è

exonerando do cargo de direetor da Bi-bliothcca da Marinha o capitão dc fragataHenrique Thcdim Costa.

Ficam assim confirmados os nossosconstas.

Partiu hontem de Santos, com destino aoRio, o navio-escola Primeiro de Março.

O tenente-coronel Cândido Rondon, chefeda commissão construetora da linha telcgra-phica de Matto Grosso ad Amazonas, tele-graphoii hontem, de S. Luiz de Caceres, emMatto Grosso, ao ministro da Industria cViação, dr. Miguel Calmon, communicandoas. ex. haver sido inaugurado o trafego decaminhão-automovel do.porto Tapirapoan aoJuruena, estando já a funecionar .1 1*secção, dc 24 kilometros, do Tapirapoan aoSalto, ambos á margem direita do rio Sa-poyuba. Aquella distancia foi vencida em 59minutos.

tecção aos fracos; promptiilno em perdoarus uffcnsas; desejo de conciliar as iiesavcn-(as dos outros: e, acima tle tildo, cora josodedicação ao dever e sinceridade a tudoprova.

Semelhantes palavras merecem andar emgrandes quadros pnrietncs pelas nossas Es-colas dc Aprendizes Marinheiros. O illus-tre almirante Alexandrino de Alencar, gran-dc c esforçado reformador da nossa mari-nha dc guerra,, que sc .digne mandar pór cijipratica, si nssim e entender, esta nossarespeitosa lembrança.

Virgílio Variea

Tópicos j[ Noticiaso Ttmpc

Din ciar», radloso de sol, o dc liotilein,Temperatura: máxima, ,|t"K; nilnlmn, ju"..,— O boletim tele. raphicn dn KcpartMn da

Carta Marítima rritlsiroti ns seguintes oliservu-ções:

Parahyba. 28,0; Aracaju. a;,o: S. Salvii-dor, -*5.s: Cnelité, so,i| llltcos, ij,o'| Uberaba,31,3; Victorla, !},$; Dnrbncciia, 18,0; CapitailUioi, ii,i', S. r.iulo, 3t),ti; Guarapuava, 15,61Curltyli.t, ini.n; 1'itr.iiiamui, l'9,5 j Ploriaitopoili*,.'i,u; Posadas, a •>.»»: ('orrlitms, ii,.|: luiqul,14,0; Santa Marln, 15,1; língé, 11.0: lllnGr.ttiile, 8,0i Rosário, ;,n, v Montevidéu, .8,0.

**** + .+ 1—hoje:Missas

K,*/.iii|.»i* na tn-iiiiiti'.*-., por nlmn tle:D, Juseplilun dc Atitlrndc Castello, tis n W

rns, 11:1 mui ti/ du 9 ncHimciiiilotMario liiisto/n d" Andrade, iis 8i|j liorns,

nn lillilrli dc S. JoaéjJojé (.'iirios ITguelrn Juitlor, ns o liorns,

un mrrj.ii de S. Pranelsco dc Paula;Am..ni.. José lli uni., i'is ui|j horas, n.i

ck*rcjii de S. Franclico de Paulo;lliit.ii*io lt.mi.fl, tt» ii Imr.ií, nn Cutliedrnl

dc Nictlieroy)Aiiifii'11 tlernniilii de PASSOS, bs o lui, -,

nn i*eiij 1 de 9. 1'rancisco d-- l'.n*i. .A111.1I.I.1 Marlins, »s 8i|a livrai, oa igreja

do Uosario «.

No despacho de hoje será assignado odecreto que reforma a Inspecção Geral dasObras Publicas. f' .-

Para o preenchimento das vagas dc in-tendentes de 5" classe fez o governo abrirum concurso, que sc realizou em novembrodo anno findo, com o fim de conhecer dacapacidade e aptidão dos candidatos que schaviam inscripto nas differentes guarnições.

Para examinar çfjjftj, provas nomeou omarechal HcrmeS úma (fohunissão, afim dcapurar c rever a classificação feita pelasmesas examinadoras; mas, não lhe parecendojusto nem cquitativo que só esse fosc o crite-rio a sc adoptar na distribuição do únicoaccesso creado para a classe dos inferiores,organizou s. cx. duas outras relações paraa promoção dos inferiores ao posto de 2° te-nente intendente de 5" classe.

Essas relações attendem á antigüidade dcpraça e serviços cspeciacsc de guerra c ácondueta dos candidatos já classificados.

De accordo com estes requisitos, que, aliás,se tornam tão necessários para uma justaclassificação, procurou o marechal Hermesfazer a apuração dos candidatos, sem conhe-cer-lhcs os nomes. E, dahi, a organizaçãodas relações a que acima nos referimos, asquaes attendem: unia ao merecimento 110concurso, segundo a_ classificação da com-missão; outra, á antigüidade c serviços cs-peciacs dos concorrentes; c a ultima & con-dticta dos mesmos.

Organizadas as relações, foi destas ex-traída ,1 classificação final do único accessoa que podem aspirar os inferiores do Exer-cito. Nessas relações foram, preliminarmente,excluídos todos os inferiores que obtiveramno concurso gráo inferior a 2, todos os quecontam niciios de 6 annos dc praça e os quetêm mais de 20 prisões ou 10 rebaixamentosc mais de 36 annos dc cdade.

O ministro da Industria c Viação, dr. Mi-Rttel Calmon, recebeu hontem, do direetorda Colônia Militar do Alto Uruguay, coro*nel José Luiz, o seguinte telegramma:"Jubiloso, comniunico a v. cx. a inaugu-raçno, hoje, da estação telcgraphicn desta co-lonia, pnra cujo acontecimento, dc impor-lancin estratégica, tanto concorreram a so-licitude e patriotismo de v. cx. Respeitosassaudações.

No Externato do Gymnasio Nacional fize-min hontem prova oral do concurso de lo-gica os candidatos monsenhor Fernando Ran-gel e drs. Roberto Gomes c Augusto Xavier,que desertaram sobre a — Lógica da inatltc-inatica.

Hoje farão provas oraes os drs. Raymttn-do de Farias Uritto, Adricn Dclpcch e Gco-nisio de Mendonça, qtte falarão sobre — Alógica da sociologia; c tirarão ponto paraa prclccção dc amanhil os drs. Ovidio Mannya, Novaes Carvalho c Ribeiro dc Alincida,

Artigos parn viagem c malas patent, o quelin dc tu.-ils leve e solido. — Bazar Japão,Avenida Central, nS.

A sessão de honleni 110 Senado foi pre-sitliila pelo sr. Nilo Peçanha.Constou o expediente de cinco pareceres,sendo tros da commissão dc policia e dois

da comiuilsSó dc poderes.Eorain reconhecidos e proclamados sena-

dores, tnmniulo assento nas suas respeeli-vas bancadas, os srs. Leopoldo de Bulhõese Wnlfredo i.eal.

A propósito da eleição deste ultimo, fn-lon o sr. Severino Vieira, fazendo conside-rnepei dc ordem política,

Rcspdiiilflii-lhe o sr. Castro Pinto, repre-tnute dn Pnrnhyhn,

Por fim o sr, Urbano Gouvcn requereu(-obteve que fosse incluído nn ordem do

din pnrn a sessão ile hoje o parecer dn com-iissAii de policia referente á nomeação dc

funecionarios dn secretaria.

Sobreltiiloa e capas, . rande cxposkfio e atudo prcijo nus nrmnacns dn Casa Culuiubo,

A' AssociaçRo tle Imprensa foi honlenidirigido .1 scatlliitc tclegraimun*.

PALMAS, jo — 0 novo, cm gramle comi-cio un praça publica, resolveu constituir n«onn contestada cm Estndo dn PcdcraçSoHrnsllelrn, afim de evitar doinluln do yo*veriin tle Sanla Cnlliurlnn. Confiante noInexpti. iinvel vnliir dn imprensa, defensorada soberania popular, conta que c.iu o vossoli.1tiii.tUni.. nfio rectisnrels prestigio A cntisndn liberdade neclninntln pelu cominlssAo po*pular. Os reiireseiilnntcs dos municípios v&titllrl_lr npncllti nos poderei consllltildos, Vfvna Republica I — Pela còmmlssío popular:Ainasonns de Anulo Marcondes, dr, Ber.nurdo Ribeiro ritiuutt, Joti Julio Cleto da.Vi/ia c ••liiffHii» ilatitllino 1'onlts,

Lagrimas de crocodiloA propósito ia reisao fla tarifa

Continua a fazer-se a campanha man-sa e cuidadosa contra a indispensávelmodificação na taxa cambial cm uso naAlfândega, e contra a unificação nasactuacs quotas oitro dc 35 o|o e 50 ojo.

Só quem andar muito arredado dosprocessos' jornalísticos c só quem" não ti-ver profundado as manhas ardilosas dosdefensores dos niáos pri.ncipios economi-cos sc deixará levar pelas affirmaqõesque fazem aquelles a quem convém o cs-tado actual de coisas, para gáudio dosindnstrialistas e;de quem os apoia.

Os proteccionisiás viraram agora paraoutra folha que ítiqs ptíssa servir os iti-tentos e foram bater'á porta áo Jornaldo Conitttcrcio, qué é só de commerciopróprio, aliás. •¦•;

Baseando-se em cálculos infantis, co-mo já aqui demonstrámos, pretendem oSproteccioriistas

'plróyar que. a unificação

. das quotas ouro, coincidindo com a eleva-çãò da taxa de 12 d. para 15 d,, produ-zirá decrescimento, das rendas publicascm cerca de 16 o|p. E chorando sobre asruinas do Thesouro, dizem elles : "Jápor ahi se pôde ver que será muito diffi-cil, sinão inexequivel, fazer a remodela-ção das nossas tarifas alfandegárias sobessa-base."

Ora, nós vamos demonstrar, tambemcom algarismos, o contrario do que af ür-mara os senhores proteccionistas, isto é,que, feita a revisão da tarifa, COMOELLA DEVE SER FEITA, apezar deelevada a taxa cambial para 15 d. e deunificadas as quotas ouro, o Thesouroterá augmento dc renda.

Temos aqui defronte dos olhos os se-guintes algarismos officiacs : a impor-tação feita ricí segundo semestre de 1907attingiu ao valor òfficial de'.111.060:996$2Ó7,. cabendo ao Estado, dedireitos de consumo, 36.989:298$65i. Mas110 mesmo semestre foram despachadosISENTOS DE DIREITOS *.29.525 :Ò5i$680 de*mercadorias, dos quaeso Thesouro publico deixou dc receber8.864:2i8$i7o; Si desta verba excluirmos4.807 :i()7$400 dc isenções de mercadoriasimportadas pelo governo geral e pelocorpo diplomático estrangeiro, únicas quesão justificáveis, temos que o Thesouropublico perdeu '4.057:1101770 de isen-ções concedidas sem nenhuma justifica-ção, pois que ellás foram beneficiar asso-ciações, empresas, companhias, partícula-res, municipalidades e governos ne Esta-dos, aue têm cgtialmcnte o dever de con-tribuir liara as despesas do governo geraldo pais.

Temos assim que, cumprida a lei, elinii-nando-se absolutamente o systema dcisenções dc que tanto :c tem abusado, ap-parecem imniediatamentc 11 ojo a me-lhorar a cobrança das rendas publicas.

Mas, dizem os senhores proteccionistas,a differcnça para menos é de 16 o|o.Não discutimos si é essa ou outra a dif fc-rença. Admittindò. que seja de 16 o|o, ctendo sido encontrada dentro da lei e dosinteresses (lo paiz nina compensação dcli o|o, os restantes 5 o|o, e seguramente

.verba maior, surgirão da melhor c maiscompleta classificação das mercadorias,das altas óu-r')j'aixas que possam ser ad-optadas nas razões, e do trabalho con-seiencioso e perfeito dc que a tarifa estáabsolutamente carecendo.

O que affligc os adversários do alvítreapresentado para a elevação da taxa cunificação da quota ouro não é a hy-pothetica diminuição das rendas publicas,mas o beneficio que o pobre.e exploradopovo possa obter daquella justa c neces-saria modificação lembrada.

gem grande ponderação e longo exame. D?resto, sabe-se, no Estado do Paraná, que ogoverno estuda com a" maior attenção oassumpto,. não sendo licito pôr em duvidaque, com seu patriotismo e competência, lhedará a melhor solução pratica.

Não ha, nem podia haver, como suppon-des, sr. redactor; o propósito da adminis-tração do Paraná em hostilizai* a praça do

•Rio de Janeiro, para favorecer ás de S. Pau-lo e Santa Catharina, porquanto o impostode'que se trata está precisamente servindo dcpretexto a infundadas reclamações por par-te do commercio de Santa Catharina, con-forme têm noticiado os jornaes desta ca-pitai."A diminuição das exportações desta praçapára* o nosso Estado não deve ser atrribui-da ao referido imposto, que, como dissemos,existe ha cerca dc vinte annos, mas a outracausa de mais recente origem, e que vema ser o rápido desenvolvimento da impor-tação européa, excepcionalmente favorecida,já pela navegação direcla, já pela grande'colonização.

Não ha absolutamente ninguém, no Pa-raná, que ponha cm duvida a honorabili-dade do governo do dr. Xavier da Silva. Adifferença que encontraes enlre o valor dasmercadorias transportadas pela Estrada dcEerro do Paraná e o produeto do impostode patente explica-se naturalmente pelo fa-cto de não estarem a elle sujeitas muitasmercadorias que transitam pela mesma cs-trada de ferro, avultando entre estas todoo material destinado á construcção c tra-fego da S. Paulo-Rio Grande.

Não ha, pois, criminosos desvios da ren-da publica 110 Estado do Paraná. Ali o go-verno, honrado, digno e exemplar, é justa-mente a antithese desses a que attribuis adeserção daquellas noções dc brio adminis-trativo, que lão essenciaes são cm quem ad-ministra.

Muito tios obrigarcis, sr. redactor, publi-cando estas linhas."

• • * .Os nossos commcnlarios!Refcrimo-nos ao governo paranaense, e

não,' pessoalmente, ao presidente do Estado;Referimo-uos a factos e a numeros, c não

argumentámos sem cllcs;Á evidencia da gravidade da situação

creada pelo governo do Paraná á praça doRio de Janeiro não foi contestada pela rc-presentaçâo paranaense.

PERFUMARIAò FINAS-Casas Her-manny. Gonçalves Dias 63 c avenida Cen*trai 12Ú.

Pnwi lnfluenza ou resfriado o Elixir dsMastruço é infallivel.

PortugalLISBOA, 20. — Sabe-se dc fonte autoriza-

da que o governo portuguez tem quasi acerteza de chegar a completo accordo coma China, a respeito da delimitação da f ron-teira de Macau.

—A bordo do paquete Cap- Vilano partiuhofe para a Republica Argentina o conhe-cido escriptor hespanhol Blasco Ibaftcz, aquem o Centro Acadêmico desta cidade fezuma affcctuosa despedida.

«SMMwwoMWWMWSMMwaaaaasMSMW

Brinquedos finos; especial CM Japtlo.—Avenida Central, 118. Bazar J.tpio.

Chegou hontem a esla capital o navio-escola Bciijamiii Constant. tendo o comman-dante sc apresentado ás altas autoridades daMarinha.

Esse navio, breve, partirá para a Europa,levando a bordo uma turma de ,10 guarda-marinhas, que regressarão, provavelmente, 110couraçado Minas Geraes.

Em Toulon o Benjamin Constant soffreráradicaes concertos e, cm março do anno viu-douro, iniciará uma viagem > dc circttmna-vegação, cm sentido opposto á' que realizou.

8 o nosso commercioEscreve-nos a representação da Paraná

no Congresso Federal:"Sob a cpigrnphc acima, edita o Correioda Manhã, dc hoje, uma serio dc considera-ções tendentes a dcnionslrnr que o governodo Estado que temos n honra de represou-lar "preparou para esla praça c para a pro*pria praça paranaense uma crise desastrosa,qne elle mantcni, apcznr dc todas as tecla*inações que lhe lèm sido apresentada?, como mais justo fundamento.'

Em principio, contestamos formalmenteque o governo do venerando dr, FranciscoXavier da* Silva, acatado, por quantos o co.nhcceiu, como probo, devotado no bem desua terra c zeloso dc seu futuro, pedesse,por descaso 011 imprevidenein, preparar emanter qualquer crise de effeitos desastro*sos para o commercio paranaense, üo qna!sabe fazer justiça, dispcnsaudo-llie. dentroda orbita dc am competência constitucional,toda a protecção dc que elle carece c c ra-zoavelmcntc credor.

O imposto denominado " Patente comnicr-ciai", n que sc refere vosso jornal, e cuja so*branca condcinua, não foi creado durante nactual administração do Estado, r sim linlongos mmos, lendo sido nrrecntlndo desdeo primeiro orçamento tio regimen rcpubll*cano, como renda legitima do tliesouro cs*tn.ltial, aliás com plena acquicsccncia docommercio tributado.

A acçSo qne ora sc desenvolve, cumpreconfessar, mio c dc molde a tra/cr limasolução propicia nos interesses cm jugo,tanto mais quanto, no cnw, esses interesses,por mnis respellnvcls nue sejniii, collltlcincom ii Interesse mnis nlto do Estndo,

O governo, ikíde que esse imposto fl-gura nn receita orçamentaria, c fui decre-Indo regularmente pelo poder competente,devo c c obrigado n fnaer n respectiva cn*branca, nfim tle nctidir ás necessidades danilmiiilstrnção publica, nüo podendo, de fúr*mn alguma, 110 Inicrreum- legislativo dn Ks*tndo, alterai .1 de ímiiln lan profundo quepossa levar o desequilíbrio A mcnelminda rc*celta e 11 miarchla ao systema tributário cmvigor.

Em regra, lodns ns miesICrs qne sc relaclo*natu com as finanças ila mu E«tndo, pnr Issomesmo que i4q de iiature» coini>lcx«. «d*

õ novo sultão da JítrquiaCONSTANTINOPLA, 20. - No discur-

so que hoje proferiu, por ocçasião da inau-guração dos trabalhos parlamentares, o no-vo sultão, Mohatnmcd V, exprimiu o desejode apertar, cada vez mais, as relações daTurquia com as demais potências, e lasti-mou profundamente as desordens que seestão dando em Adana e outras cidades doimpério. Ao terminar o seu discurso, Mo-hammcd V repetiu o juramento de respei-tar sempre a Constituição.

CONSTANTINOPLA, 20. — Deve par-tir, brevemente, desta capital, a missão cn-carregada de notificar ás potências da as-censâo de Mohatnmcd V ao throno da Tur-quia.

____w___™_

PEBECO, o melhor dentifricio do mundo.—Bazac.Japão, Avenida Central, 118.'

Devido ao elevado numero de alumnosque se matricularam, este anno, no Intcrnatoe Externato do Gymnasio Nacional, o mi-nistro do Interior resolveu crear turma.:supplementares dc inspectores de alumnor,.

Tara os logares dc inspecluieseslraitii;merarios foram nomeados: Francisco JoséGonçalves, João Paulo dos Santos Barreto,Ezequiel Filgueiras, Hildebrando Babe, JoséFaria de Oliveira, Sérgio Pereira Cabral,José Calazans de Brito Guerra, João Ba-plisla Torres, Sataniel Peregrino Duarte daFonseca, Leão' Vieira Machado, João Es-tevão Baptista, Francisco Bragança, Emi-liano Lopes da Silveira, José F. de Castro,Francisco da Fonseca c Silva, Augusto Ta-vares Pinheiro. Paulo Pinto Gomes, Octa-viano Franca, Miguel Caldas c Jacintho Ana-cleto do Nascimento.

FORMICIDA PASCHOAL - E' omaior amigo da lavoura. Escriptorio. mado Hospício n. 75.

Tendo o direetor da secretaria do Se-nado, dr. Serra Belfort, solicitado aposen-tadoria, a commissão dc policia lavrou umparecer, que foi lido no expediente da ses-são de hontem, propondo as seguintes no-meações: para direetor, o actual viec-dire-ctor, sr. Antônio dc Salles Belfort Vieira;para viec-director, o òfficial dr. Luiz Olym-pio Giiillon Ribeiro, c para òfficial, o cidadãoJulio Barbosa Corrca du Mattos.

Este parecer deve ser discutido c votadona sessão de hoje.

JOGO DIABOLOVariedade, preço dc 500 rs. para cima, ar-

tigo superior, Bazar Francez, Carioca 17(único).

Para cura da tuberculose usem o podero-so Èljxir de •Mastruço.

Pingos e Respingos—-Como é Isso ? O Kuy não'quiz o Seabra

para .senador...— Sim. Mas n razão agora c clara: adiaraque .1 cadeira do Senado era muito pouco. Oque cilc queria para o Seabra cm "nada me-nos que n presidência da Republica... NSolia nada conto um dia depois i'.o outro para uacoisas ficarem claras 1

* *O sr. Álvaro Machado pódc respirar tran-

quillo.Até hn pouco, com o caso de monsenhorWiilfrido, estava cora uni olho uo padre c ou-tro na missa.

De S. Paulo tclcfjrapltaram o seguinte úNoticiai"Hostilizaremos a candidatura do marechalHermes c sufragaremos a do dr. Wcncesláollraz á presidência da Republica. — licpMi-canos,"

Essa assignatura — .Republicanos — é tlrli-ciosa. Já não bastava o a polido dus jornus:tentos o o pedida lelfijraiihico.

Mas o nome do sr. Weiiccstáo conto ban-deira dc guerra contra n eatiilidnturn do ma-rceli.il —é coisa aiml.i maia interessante quen assignatura do telcnramina... Olhem quebandeira foram arranjar os republicanos doiclruraiiiina I • •

CANDIDATURASO polltlqulsiuo arde,Vc que n sorte ac lhe entorta.Quer ter planos, nina é tarde;

Igttc: c monu...'*¦*,*

Ao que sc diiln liontem, rcservndaittenle,i provável que os sra, Jusé Marceliino c AraújoPinho n8o cítejatu de Inteiro accordo com oconselheiro Uuy Barbosa na IneliisAo dn nomedo sr. Severino na lista dos presidentes daRepublica que seliíiill nptlllioa.

* » *O Ocrvaslo citava honleni furioso:—Vejam vocês I U Ruy itun me Incluiu

nn liei., dns civis que podem ser presidentesde Republica..*

Cyrono & V,

OOLOHA8Colcha» t_r.iii.Ics .,« 3)900Cobertores .....,.,..* afuoo

" avdludados ••< j.oouLcnçécs .il..«"

o tantos artigos que ninguém pôde campe-tir com a I'ADRICA C0N'I'1AN*ÇA 1)0DKAüll,, ottti|t) Sj a» JRu* dl Carioci, fe .

Foi hontem, afinal, publicada a famosacarta do sr. Ruy Barbosa manifestando-secontrario á candidatura Hermes. Reprodu-zimol-a, mais adeante, para que os leitoresconheçam esse novo e interessante docttmen-to da vaidade ferida, do vencedor de Haya.

E' peor do que imaginávamos a missivatão annunciada.

Antes de pronunciar-sc contra a escolhado marechal, desmancha-se o sr. Ruy cmelogios ao mesmo. Remonta aos tempos dogoverno provisório, conla que entre os pa-rentes e amigos de Deodoro via destacar-sc alguém que lhe «chamava a attenção e lhecaptivava a sympathia "pela sua dedicação,pela sua modéstia, pelo seu desinteresse,pela sua severidade precoce, pela correcçãode sua attitude civil c dc seu porte militar".Quem era ? Era o actual ministro da Gticr-ia. E vae por ahi, morcego de processo in-vertido, soprando antes de morder. Não haquem reprima um sorriso.

Acha depois que a farda não constitueobjecção para o exercício da suprema iria-gistratura. Ahi já a aza sc torna frouxa eo dente sc aguça. Vem afinal a mordedura.

Porque o sr, Ruy não acceita a cândida-tura Hermes?

Porque o marechal não saiu do Congrcs-so, do seio de um partido, porque não éum político, porque ê um militar, porque"no Brasil c no estrangeiro todo o mundoolharia a sua indicação como a inauguraçãodo regimen militar", c isso abalaria o nossocredito no estrangeiro, passando o Brasil aser considerado, pelas nações européas, co-mo uma das republicas hcspanholas dc mánota... ¦

Ahi estão as suas razões fortes. A fardaque o candidato veste não constitue umaobjecção para a sua escolha. Mas é a'farda,e tão somente esta, por fim, qtte faz comque o sr. Ruy não o possa suppoçtar.

Viesse o marechal do Congresso, fosse se-nador ou deputado, viesse dc uni partido —e nâo haveria inconveniente algum na suacandidatura. Indicado, entretanto, pelos che-fes políticos, — não foram militares queprocuraram o sr. Ruy para o ouvir —, c jáo marechal não serve porque é militar.Apoiado por um partido, o sr. Ruy o acò-lheria com applausos. Feita a sua apresen-tação por uma assemblea de representantesdos Estados, não o pôde acceitar o sr.Ruy...

Quem deseja então para presidente ? RioBranco, que toda gente sabe que já recusoua candidatura, que a recusará sempre. Es-sc, como não quer, c quem elle quer...

lllas lia outros nomes que aponta, comosendo qualquer delles superior ao do ma-rechal para o primeiro cargo da nação.Por exemplo: o sr. Lauro Muller, o sr.Campos Salles, o sr. Bernárdino de Cam-posi que elle, Ruy, considerou indigno, co-mo Campos Salles, de sueceder ao sr. Ro-drigue3 Alves; o sr. Giycerio; o sr.Fran-cisco Salles; o sr. Severino; o sr. Seabra;o sr. Nilo...

Com Giycerio ou com Severino acha osr. Ruy que o credito do Brasil não soffre-ria abalo. Com o marechal Hermes, sim, éque tem a respeito as maiores apprehcn-sões...

A carta do sr. Ruy 6 um desastre. Põedeante dos olhos dc todos os brasileiros o

que seria deste paiz si, em vez do militarHermes, o viesse governar o anti-niilitaris-ta general do governo provisório.

A carta do sr. Ruy Barbosa é a seguinte:Rio— 19-5-09—Srs. senadores F. Giycerio e

A. Azeredo. Meus caros amigos. Considereitoda esta noite no assumpto que hontem, detarde, me vieram submetter c sobre o qual lhesrequeri essas horas dc reflexão. Um grupo dosnossos mais eminentes chcfc3 politicos, depoisdc uma deliberação celebrada nntc-hontcin.of-fcrcccra ao illusire marechal Hermes da Fon-seca a presidência da Republica; e a. ex. re-spondera, declarando que acceitaria, sob a con-diçáo de «anuírem o barão do Rio Branco ccu.

Sobremodo me honram os termos, em que ohonrado marechal poz a questão. Mas a natu-reaa delia exige que eu lhe responda, aobre-ponilo-inc ás impressões do meu desvaneci-mento. Nem de outro modo guardarin á con-fiança, com que fui distingr,ido, a lealdadeque lhe devo.

Bem antigas são aa relações de mutuo affe-cto enlre mim e o marechal Hermes. Datamcilas da fundação da Republica no Brasil. Na-

3ue1l.i época, naturalmente nssignnlada pelo

esequilibrio e pelas ambições, vi sempre des-tacar-se, entre oa parentes c amigos dc Dco-doro, um typo, que me chamava a attenção cnte captivava a sympathia pela sua discrição,pela aua modéstia, pelo sen dcstnteressf, pelasua severidade precoce,, pela correcção da suaaltitude civil c do seu porte militar. Era o jo-ven òfficial a quem não conheci nunca uma pre-tenção, nem soube jamais envolvido numa intri-ga, Dir-se-ia que da sua consangüinidade proxi- -ma com o chefe do Estado sc não lembravn elle,sinão parn sec o typo de virtudes não com-ntuns. Elias attrahirnm e fixaram até hoje aminha estima, que as auas manifestações deapoio, cm tnomentoa de grave perigo meu, du-rante os períodos tumultuosos dn regimen,elevaram ao gráo de amizade verdadeira c re-conhecida. Muito me prezava e prezo de acultivar. A nha consideração com que agoramesmo me obsequin dá-nie um aignal maia dasua benevolência para cotnmigo c niinincntapara com elle o debito da minha gratidão. A'luz, pois, doa meus sentimentos pessoaes, a auapresidência serin o governo do paiz por tnnnmlgo dc provada affelçlo o inqucbraniavelfirmeza,

A fariln, que elle veste, não constitue olye-cção no exercicio dessa magistratura suprema.Nndn exclue entre nós o militar dc servir aopniz nesse posto, uma vez que cilc ac nãn con-fim ao militar, mas no cidadão. Ila, c teni ha-vido, nas duaa cnmnrns do Congresso, officiaesdo nosso Exercito, que professam nclivaiucn-lc a política de um tiietlo muls ou menos bri*lli.iiv.i'. Habilitados assim com o tirocin'S) e nexperiência de homens dc Uslntlo, nada sc op-porln a que occtipnssein n direcção do governo,onde entrariam até, n certos respeitos^ comvantagens sobre nós outros, pelo conliccinicn*10 ntiiTs direeto de um servivo, n cuja perfeiçãoestá ligado um dos maiores interesses dn nn-ção: o dn etta respeitabilidade c defesa niili*tar. Assim que, sl o honrado rr.arcclinl saíssedo Congresso, do aclo de um ginrtlilo, 011 dc 11111passado politico parn n situação de chefe dopoder executivo, o fnclo seria natural, c 11 suncnniliilnturn teria sido acolhida com o meu iiu-nirdlato nsseniitiienlo,

Mas bem diversas me parecem ns clrctim-stnnclns que a caracterizam, e cu nüo a possoapreciar, sem rcmcmornl-ns. A situação nctual,onde essn candidatura Um origem, resulta tionflncn tln sr, presidente dn Republica 110 aeuerro de dezembro du anuo passado. Eu lli'.. de*ministrei então nu itiluli.i ciirl.i dc ifi desseim*.*, que s, cx, me agradeceu cnm caprcssAcacaptlvnntea; dcmoiiBtrcl*lh'o cum palavras epredicçíics, que os suecessos dc neurn aciibatntle confirmar pomo pnr nomo, Exclulndo-medo numero dos pretendentes, e discutindo na*alm a mau tln com u mnior IscnçAo, «tiiuilliiiicl,i'ii|iiclle n quem tlcrn sobejas provas dn iniiihiimultado, qua deixasse livre ao pala a escolhado chofo da naçiiti, obscrvando-lhc n&o falta*retu A Republico bonitos itloneoi psra suect*

#

PílIÍTIfA1 ULII lunder na cadeira presidencial. Terminava eu es-se documento, assegurando que dc tal erro atseus autores só colheriam "contratempos odecepções incalculáveis". Aconselhando, epi-fim, a s. ex. que sc abstivesse "dessa rcçpon-sabtlidade inútil e funesta", terminava cu di- *',!zendo-lhe: "Ella lhe amargurará os seus doi»últimos annos dc administração, reservando ao 'seu suecessor dias ainda pcores, depois dosemear 1:03 costumes do regimen um exemplo,cujas conseqüências desacreditarão c arruina-rão irremediavelmente o nosso systema de fo-verno".

Si o d». Affonso Penna reler lioje a minhacarta de 16 de dczemC/}, e comparar aa suaspropltccias e os seus conselhos com as vozesdos que o acoroçoaram a não ceder, verá 011-de eslava a sinceridade, a verdade, a amizade.

Afferrenhando-se, porém, s. ex. na sua rc-solução, conhecida, como para lago ficou, asua lamentável Irrcdüctibilidadé, que é o quecumpria aos responsáveis pela direcção dascoisas políticas? Claro está que organizarlogo e logo a resistência cm torno de unia can-didatura capaz de contrastar a olficial.

Quando não, ao.governo tenaz 110 seu abusojriuinos deixar a vantagem irrecuperável detodo tempo que perdêssemos.

Ora, foi justamente o que se fez. Decorre-ram folgadamcntc cinco mezes, approveitadosem organizar a cabala enlre os Eslados, a be- *.'neficio dessa prelenção desastrosa. Quando,afinal, accordámos, viu-se que a candidaturaòfficial estava morta, não direi nas entranhasmaternaes, mas na cabeça olympica do seuprogenitor, donde havia mais de meia gestaçãoque sc aguardava o surto da nova divindadevictoriosa. As rivalidades, os interesses, osenredos politicos, haviam constimmado, en-trelànto, as suas devastações liabiluacs; c,quando os chefes sc congregam agora, afim dcse concertarem todos sobre um nome. que seindique aos votos da nação, para lhe tomar.o leme do governo daqui a anno e meio, nãoencontram iiimjuciii, a. cujo respeito se possaestabelecer, ao menos, uma decisiva maioria.Ninguém...

Pois Matto Grosso não tem o sr, JoaquimMurtinho? O Rio Grande do Sul, o sr. Pi-nheiro Machado, o sr. llorges de Medeiros, osr. Carlos Barbosa? Santa Catharina, o sr.Lauro Muller? S. Paulo, o sr. Rodrigues Al-ves, o sr. Caninos Salles, o sr.. Bernárdino deCampos, o sr. Francisco Giycerio, o sr. Albu*querque Lins c o sr. Anlonio Prado? Minas,o sr. Bias Fortes e o sr. Francisco Salles? ORio de Janeiro, o sr. Quintino Bocayuva c osr. Nilo Peçanha? a Bahia, o sr. losé Mareei-lino, o sr. Severino Vieira, o sr. Araújo Pi-nho c o sr. Seabra? Pernapibtico, o sr. Rosa eSilva? O Brasil, o. sr. barão do Rio Branco?

Este nome apresentei-o cu, ultimamente,como a solução nacional. E era. Um nomeuniversal; unia reputação immamlada: uniagloria brasileira: serviços incoinpaniveis; po-:polaridade sem rival; qualidades raras; o na-bilo de ver oj interesses nacionaes do alto,acima do horizonte visual de partidos; cxlre- *moso patriotismo; ardente ambição de gran-,des acçôes; iinmutiidndb a resentimentos poli-ticos, dos quaes teve a fortuna de se preser-var; uma entidade, em siimtna, a todos os re-speilos singular para a oceasiâo, para o caso,para a solução providencial tio problema. Erauma candidatura, que seria recebida nos bra-ços da nação e levada por cila cm trittmplio ápresidência. Depois, além de ter por si a opi-nião nacional, de a ter manifesta c imlubitavcl-mente, era natural que merecesse deveras obeneplácito do presidente, visto que se não iaprocurar nem entre atlvcrmios sciis, nem si-quer entre parcialidades. Ia-se buScar no pro-prio seio do governo, com o pensamento espe-ciai dc sc lhe não magoar o melindre e a par-licularidade, cstimavcl no momento, de nãosair da politica militante. Serin, portanto, 110mais eminente gráo, uma candidatura de con-ciliação.

Não logrou, porém, obter n acquicsccnciado presidente, c obvio c que, sem cila, tam-liem nfiu Ubdcrln alcançar a dn barão dn RioBranco. E, posto este de lado. não se descobriunem *ann homem com as condições necessária»para satisfazer ao sentimento político dos ar-bitros da situação. Tiveram então que recorrer,conto chave da insoluvcl difíiculdadc, ao 110-me do honrado marechal.

Eu comprelicndo a extremidade em que seviram os nossos amigos. Faço justiça aos seusmoveis c aos seus propósitos. Aquelles, "certa-mente, vinham do bem publico. Estes não mi-ram sinão a nos desafogar de uma crise '.erri-vel. Crise surda, mas fatal como n das mo'c5-tias que matam por colapso. A autoridade c:i-trai está momentaneamente abolida pclaacircumstancias de uma conjuntura fcm cxjm-pio, a meu ver, tia historia do regimen. E ê

.nestas circumstancias que o elemento civtl dc-libera, por sua vez, abolir-se, tomando porúnico expediente possivel dc salvação a candi-dattira do ministro da Guerra.

Si na escolha não entra como razão deter-niiiiantc a consideração da classe, a que ellepertence, escapa ao meu entendimento o moti-vo da preferencia, que .1 fez recair sobre oseu nome. Si, ,1o contrario, entrou, acho quelaboram cm engano os meus amigos. E nesteterreno me não serin dado acompanhai-os.

Suppor que'uma crise politica dessa nature-za, puramente domestica, sem mescla dc liga-ção com ns relações internacionaes, que pr.e-sentemente nos asseguram toda n tranquiliUdade, não sc possa resolver sinão com fl nome,do chefe do Exercito, seria fazer a este grave'injustiça c não menor á condição do nosso re-gimen, á Índole dos nossos costumes, aos sen-timentos do nosso povo.

Comecei pelo Exercito, porque este & o ele»mento nacional representado pelo ministro daGuerra. Qualificar a sua candidatura como aunica efficaz para desmanchar o encalhoacurai, serin nttnbuir á torça de que esse ele-mento é cxpressão.o privilegio dc remediar umcaso do governo. O Exercito não acceitariaessa funcçào que lhe não cabe. Grande é Oaeu poder. Mas, si lhe confrontarmos o pesematerial com o dc umn população de vinte avinte c cinco milhões dc almas, claro ac veráque esse poder não pódc consistir sinão 11:1harmonia entre o Exercilo c a nação, no pre-stigio cm que a confiança desta envolve n classo -especialmente organizada para a defesa dopaiz.

' •Nenhum brasileiro quer mais extremcclda»

mente que cu nos nossos soldados c noa nossotlmarinheiros, Jã me batia pelos seus direitossob o anligo regimen. Feita a Republica, servisob o marechal Deodoro, c tive um logar nãopequeno no seu coração. Sua affciçfio nãoine queria deixar. Ainda ás vésperas dc nonsepararmos, faria elle questão dc que cu onão nh.1ndon.1ssr, ainda que sc viesse ,1 dissol-ver o seu primeiro gabinete. Desdo ahi tiveoceasiâo dc dar á classe armada, especialmenteno Exercito, signaes, duradouros até hoje, dnminha devoção nos seus Interesses. Nunca dif-ficullel meios ao desenvolvimento do nossopoder militar, riu terra, romo no Oceano.Adversário, em 187.1; do alistamento militar,ncabei pnr me render á sun necessidade, AConfercncin dc llnyn me deu n ver o espe-ctactilo vivo da importância das nnnas entrens potências reunidas pnrn celebrar n paz.Achei, no volvr dali, o trabalho de nossareorganização militar cm plena actividade nasmãos do ninrrchnl Hermes, c lhe de! todo oconcurso 1I11 niinlin adhesão, do meti applauso,dn meu ctilhusiasino. Já linha um filho n.imarinha. O uiitro fui das primeiros vohtnta-rins alistados no entaio inicial do novo sys-tema.

Mas por isso mesmo que quero o Exerci!»grande, forlc, exemplar, não o quereria pc-tando sobre o governo do pilz. A nação go-verni. O Exercito, como 01 demais órgãosdo liais, obedece. Nesses limites é necessário,t Inestimável n seu papel: o 11,1 observânciadelles roltlc o seu segredo, 11 condição deaua popularidade, O Exercilo ccrtnmcnlc osabe. NAo quererá outra finicção.

A ncclaninçílo dn candidatura do ministradn Guerra sérln, porém, n meu ver, um pu.uoem Heiiiidu upiioMu, Hri.itnrii saiu de ittnárevolução, obra sua. C11I1I.1-II10 nccesaarlninenti!presidir á fiindaçãn tln regimen, do cujomlvcnto n siri espada foi a garantiu. FlorianoIMmiíu encontrou nlndn n Republica numncrise dc onjanitaçüo. Mns elle mesmn lll n.lopôde ulfliig.tr os seus poderes, nem Indicar oteu suecessor, D.hi para cã o governo civilparcela tlcflnltlvnt.ii.mc ejtabelcclilo, JA 14 viloi|ti:itnrjtc niiitns dc sun rxlslrncln, Por quercgrcusnr ? A Erança conta hoje ]8 nnitnidc Republica, I'.' um pala de itlorina militares.Dlspr.c de nina consleilação tle eapachhulclmilitares, Snns necessidade* militares nvuUiam iliu n dln com 11 limiilnntcU constantodo perigo Internacional, lí, tilo obstante, salv»

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Page 2: ^1 Correio da Manhã - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02866.pdf · entre o seu coração c a sua dor, emigrando da choupana paterna, purificando-se e re-baptizando-se nas

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V esmagado pelas victorias prussianas, nunca in-.gy terrompeu ali, até hoje, a ordem civil.;->.- ''•'•' Nio descubro, pois,, motivo, para nos re-*'*i;ÍÍgná»mos .á solução, qsse os nossos amigos

MiK*r_putam inevitável. Primeiramente, ninguém;-..'"- lhe poderia dissimular o caracter. No Bra-

» :'ail_e no exterior todo o mundo a olharia como+_ a inauguração do regimen militar. Nunca as"nossas finanças precisaram tanto do credito

no estrangeiro, e este, convencido estou de que'.: não resistiria ao abalo de tão grave recuo.-Bem depressa, com a facilidade com que nos'julgam no Ultramar,, estaríamos inscriptos pela-opinião européa e norte-americana entre as¦t Republicas '.-.espanholas de má nota. No in-¦-, terior não seria menor a desconfiança, a re-tracção das sympathias nacionaes. O paiz sof-freria, - ao mesmo «tempo, interna e externa-mente. O carinho, com que a nação hojeextreracce os órgãos da sua defesa, rápida--mente degeneraria em prevenção e hostili-dade. São conseqüências certas, com as quaesnão é o Exercito que poderia lucrar.. Depois nem ha, tal a necessidade, que nos-sos amigos figuram, de passarmos da medica-.ção normal á medicação heróica. Ainda.quandoa candidatura oflicial continuasse a nos sairem desafio, nos não faltariam meios dè arebater com altivez. Quanto mais estando hojelivre o campo desse formidável poder. Vivemoshabituados os politicos nesta terra a súppor¦qne o Brasil sc resume no circulo estreitoonde nós nos movemos. São effeitos «io costü-me vicioso. Seria mister que começássemosa contar com a opinião publica, o povo, a.vontade nacional. Déssemos nós rebate dc uma{campanha séria, no intuito de manter ao paizo direito dc eleger o cliefe do Estado, c,ainda que os governadores dos Estados scachassem, todos contra nós, urna candidaturaverdadeiramente popular, uma candidaturarealmente nacional, a candidatura de um nomeserio, digno, bemquisto, reunindo, nos Es-tados, todos os elementos dissidentes, e, nopaiz, todos os da opinião, havia de se impor

Vijj,.; * prevalecer. Teriainos, talvez, então, • peta, % primeira vez, o espectaculo do povo brasileiro¦'¦ concorrendo effectivamente ás urnas, paranomeai" o seu primeiro magistrado.Mas, quando o não tivéssemos, ao menos,«ar':'¦¦' vencidos, teriainos a consolação dc o ser com

;":-;-: honra, o que muito mais é de que vencer sem'-: ella, e de salvar os princípios, que se devem sal--j-SiUvar sempre, ainda quando se perca tudo o*?'y; mais.'y-¦ A elles se acha ligada, aqui, a minha con*... ¦ sciencia e a minha tradição. Tudo o mais comji.. prazer eu sacrificaria aos meus amidos. Isso-i-,! n?° ¦ v'a'° como é o que delles me torna;..' diurno: delles e de mim mesmo. Porque este é£(*° juiz que eu mais respeito, abaixo daqueller que lá do alto nos ha de julgar a todos nós.!;*•„" São compromissos, que representam a minha¦: vida inteira.?-.''.,¦.'. Si eu os quebrasse, reduzir-me-ia, aos meusS . próprios olhos, a um trapo. Caso a vida pu-'_?:' Uica me não deixasse liberdade, para os hon*•?í.'¦: mr, de bom grado renunciaria eu á vida pu-V blica. Nunca me envolvi na operação da esco-.- lha dos candidatos presidenciacs, sinão, atétV; hoje, uma só vez, para levantar a do presidenteíjf aclual. O resultado não me anima a me cn-l. volver noutra. Mas o nome do marechal Her-y., mes é, para mim, um nome verdadeiramenteg' caro. Si, para subscrever a sua apresentação,houvesse eu de attentar somente nos seus pre-dicados c nas nossas relações, muito gratojt','i:'.me seria firmal-a. Um dever de ordem irii-

pessoal, porém, não m'o permitte. E eu me,-»-... submelto a esse dever, abstendo-me de tomarL" «parle nessa deliberação dos meus amigos.Nada me dóe mais do que não estar com4-;, elles em acto de tamanha gravidade. Mas dc' outra maneira me não poderia eu haver, ainda

quando, para me desempenhar dessa obriga-«ção, me fosse necessário voltar a. ser, na poli-;- tica republicana, o solitário, que foi até haseis annos. , •¦Oxalá que me engane, que os meus illustresamigos tenham razão, que o mal antevino

por mim seja imaginário, e que, si o governodo paiz couber, com effeito, ao honrado .110-rechal, não tenhamos sinão de que nos con-gratular. Eu então |he não recusarei justiça,e terei satisfação de confessar o meu erro.Crciam, meus caros amigos, na sinc.ridaJce no reconhecimento de seu velho . verds-deiro amigo — Ruy Barbosa. •

A atmosphera da Câmara continuouliontcm a ser a mesma dos dias anteriores

a da indecisão.Ninguém se entende, nem sabe como de-

ve votar.Muitos deputados que compareceram não

quizeram que seus nomes figurassem nonumero dos presentes, não obstante se te-rem apresentado no recinto.

Reina a mais completa indisciplina ateno seio das diversas bancadas.

O sr. Seabra surgiu como leader, depoisda destituição do sr. Cassiano do Nasci-.«Atento.

¦Alas, muitas bancadas se mostram dis-postas a não obedecer ao deputado bahiano,principiando pela de que clle faz parte.¦'¦' A representação do Rio Grande do Sulentende que o leader deve ser o sr. Riva-davia Corria. «

A presidência da Câmara é ardentemen-te desejada para o sr. Sabino llarroso, pe-los seus amigos. Mas lia outro candidato' tle Minas, que é o sr. Bernardo Monteiro.

O sr. Barbosa I.ima, uma vez aberta asessão, pediu que, cm face do art. 31, do

jjj».; Regimento, fossem substituídas as com-missões dc inquérito que ainda não apre-sentaram pareceres sobre os pleitos quelhes estão affectos.

Manifestaram-se depois contra a propôs-ta do sr. Barbosa Lima 03 srs. AstolphoDutra, Altino Arames, Hasslochcr, Seabra• c o presidente interino, sr. Amolplio Azc-vedo.

Foi tudo que se passou na sessão dcbontem.

Em virtude dc requerimento dc urgência,formulado pelo sr. Severino Veira, foi hon-tem discutido e approvado pelo Senado oparecer da commissão dc poderes opinando

... pelo reconhecimento do sr. Leopoldo deBulhões.

Verificado o resultado da votação, foi osr. Bulhões introduzido 110 recinto, paraprestar o compromisso c tornar posse, poruma commissão composta dos srs. SeverinoVieira, Braz Mirantes e Lauro Muller.

Tambcm foi approvado o parecer opinan-do pelo reconhecimento do sr. WalfridoLeal.

Requereu urgência para este parecer o sr.'-. Castro rimo, representante da Parahyba.Çompoz-so a commissão introiluclora do

sr. Walfrido I.cal, 110 recinto das sessões,dos srs. Álvaro Machado, Glyccrlo c Gene-roso Marques.

Procuraram-nos hontem alguns academi-cos da Faculdade dc Scicncias Jurídicas c¦ Sociacs para nos dizer que sc não asso-ciam a unia projectada manifestação acade*mid. a favor da candidatura do sr. Ruy Bar-hosa, c que essa manifestação, que pôde serdc um grupo dc alumnos da Faculdade, nãorepresentar., a opinião unanime delles.

Informam-nos que um grupo dc moço?pretende publicar utn manifesto apresen-laudo a candidatura do sr. Assis Brasil ápresidência da Republica.

A manifestação que moços das nossas es-colas, sympathicos ao sr. Ruy Barbosa, pre-tendem fa-cr-lhc, cffcctuar-sc-á sabbado.

Os promotores da lilca irüo convidar paraorador o dr. Pedro Moacyr.

Para niiianhâ, As 4 horas da tanle, estíiconvocado um comicio popular, que se rea-ll-:ir,i 110 largo de S. Francisco dc Paula eticrA presidido pelo ilr. Lopes Trovão, tendooradores os srs. dr*. Coelho Lisboa. JoséMariano e Avcllar Ilrandilo, mcmlirna daUnião Republicana, para assignalnr n vicio*ria popular da cniiilldottirn tl.rnics da Foi),seca A presidência da Uepublica.

bRUXÍ.M.ÀS, so, - Falando, hoje, dacrise política tio rti-n-ll, a Independente thl-fis' dl- -jue as lutas politica», nesse pn!/, »Ao•empre imiiio viva», Ií' dc esperar, porím,Mnnlii* o .liado jornal, que as coisa» »e ar*faiijcm da melhor maneira possível, porque• Ura-il i, das Republicai tul-amcrlcanas, a

f&Çft I J.CF. Especial calcado. An-\7*mn fc3r*'-*fc*ilruilu_, ti-A •? cusaj.

,'K. i.uliUV, iiictiico . opcrsulor, de volta .1.-.ui.|..-i, iciisiumiu a nua clinica. — Coniull» da,t a» 4. Uua üe iioiK-ilvci* lha» 30,

jTu Çrand Jí/tarchêOs proprietários previnem ao respeita-

vel publico que, tendo resolvido liquidardefinitivamente o seu estabelecimento, co-ineçam hoje, scxia-ícira, uma Liquidaçãogeral dc iodas as mercadorias, com abati*mentos consideráveis nos preços. Convidam,pois, a iodos aquelles que possa interessaresta noticia, a aproveitar a opporttmidadcque sc lhes offerece, dc comprarem barato.— Largo da Carioca 14.

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c superior ao pó dc arroz. Vcndo-JO cmtodas as phariiiaelns,

Tratamento do cancro g.nW*oluciricn. Appllouçoo. em t.othlollla. Ghu«miulim paru o Iiiiüiioi. — Dr, TOLEDOUüU.SNVUUTll *-Avuiitd», Contrai 11. 87.UMA " (.70,1 VA TA ",

O jr. Gaspar 1'acticco onuava liontím pelarua t-eno-liir l-iiriado, quando dois audaciososlarápios Ite it.r.nn nma gravata para roubai...l~---.lll-lldo.l- com visor, o »r, Pacheco ,.«,.-1*111 fug,; os dol. lariuilos, imlo depois quclnur-10 A |.i.Iici.i do 15- intirlcto,8TORB8 cotii rtitilns collocvla», a -o*, na(asa IK'iiii<4uc Uoltcux & Uruguayana, ji.

que mais depressa chegou á perfeição politica. (Dar Agciicia-'¦Havasrf*"---; '"''

. BÇLEM,I 20. -T-.-A Folha ,i/-1 Morta, ann.*-"*-,cia que o partido republicano federal, de.ac-cordo com o senador Lauro Sódré, apoiaráà candidatura do marechal Hermes dá Fon-seca á presidência da Republica.

S. PAULO, 20. — A propósito da situa-ção politica, A Platé diz que, sem embargodos boatos correntes, é officialmçnte sabidoque o Estado de S.' Paulo manterá no casouma attitude de completa reserva.

Accresçenta que a intervenção do senadorFrancisco Glycerio foi sempre conciliadora,não se' manifestando'.'em favor de nenhumcandidato, e, ainda mais, .estando ao lado da-bancada paulista, cuja uniformidade de vis-tas é completa.

Logo que o dr. Olavo Egydio chegou aesta capital, dirigiu-se ao palacete do dr. Al-buqjierque Lins.

Este telegraphou para a casa do dr. Ber-nardino dé Campos, chamando-o urgente-mente c dizendo que, caso não podesse com-parecer,'mandasse em seu logar o dr. Car-los Campos, afim de, conjuntamente comos seus secretários c, membros da commissãodirectorà do partido republicano, resolversobre a situação politica.— Reina aqui divergência entre os acade-micos, quanto á candidatura Hermes.

'"' ' ' ¦¦' '." ]<r*tt^tat>^*P*a0t*m 1 .¦¦ '

|_pnfjpemodernos de todas as qitalt-"¦•-'«'""""¦'dades. Especialidades paranoivas. Faz-se qualquer concerto deste ar*ttgo. Grão Turco-Hna a* Ouvidor n. 08.

Bouquef de favalosdeA. Nicolau da Almeida 4 C Ltd.

Vinho Mascatel-para damas

GÊNEROS AVARIADOSEFFEITOS DO PROTECCIONISMO

Procurou-nos hontem um dos directoresda Companhia Manufactora de ConservasAlimentícias, que vciu responder ao que pu-blicátnos em relação a uma lata de toma-tes, da fabricação daquellc companhia, e queforam encontrados em estado de putrefa-cção. Entregou-nos a carta que abaixo pu-blicamos, por dever estabelecido neste jor-nal, tendo, pessoalmente, esclarecido aquellecavalheiro sobre a absoluta verdade daqueixa publicada.

Da visita que recebemos, porém, tirámosbastante luz, relativamente a ura facto ca-pitai, e é este:

A actual taxa alfandegária sobre as con-servas, como honiem dissemos, é de 800reis, com 50 o|o, ouro, de quota, o que elevao imposto a i$t_o por kilo. Esta taxação altaé destinada a proteger a nossa lavoura. Ora,vamos demonstrar como os míseros lavra-dores são, ainda neste caso, uma espéciede gato morto. Os industriaes fabricantesde massa de tomates importam, realmente,da Europa a matéria prima, recebem os to-mates conservados em sal e comprimidos,pagando a taxa de 200 réis por kilo, com aquota dc 50 o|o, ouro, ou sejam 280 réis porkilo. Por esta taxa, o tomate nacional ébanido da fabricação indígena dc massas, e,a pretexto dc se proteger a lavoura brasi-leira, é também banida do consumo a massaestrangeira, feita com o produeto em todoo seu frescor I

E viva o sábio proteccionismo das nossastarifas 1

Segue a carta a que acima nos referi-mos:

"Rio dc Janeiro, 20 dc março de 1909.A' ilhtstrada redacção do Correio da Ma-

nhã — Nesta — Presado sr. — Lemos, hoje,em sua folha, que um seu companheirodc trabalho encontrou - uma lata da nossamassa de tomate podre, e disso dá circum-stanciada noticia aos seus leitores.

A merecida preferencia por nós adqui-rida, em longos annos de trabalho e caprichona nossa fabricação c que nos faz vir á suapresença, para, ao menos em parte, destruiresse descrédito espalhado sobre um produ-cto superior e puro.

O produeto (matéria prima) é, rcalmen-te, estrangeiro, e nós, pagando por elle maiscaro que pelo nacional, fazemos notar issoao consumidor, para que como tal .0 con-suma, c/ portanto, apontando-lhe somenteuma verdade. A sua superioridade e purezadeixam-nos ¦ convictos dc que ha equivocoou se trata de alguma lata que, tendo estadoao tempo, sc enferrujou, entrando, portanto,ar na lata, estragando o seu conteúdo, peloque não é responsável o industrial o maisconscicncioso; é ao publico qur cabe só com-prar o produeto cm latas perfeitas. Pedi-inos-lhe licença para lhe enviar uma laia,pela qual verificará a sua superior qualidade,<¦ que o nosso desejo dc bem servir ao pu*blico até nos levou a mandar fawir o cn-latanicnlo cm laias soldadas, que são maiscaras que as fechadas á machina. Si nãoíòr bastante para o deixar convencido doque deixámos dito, muito nos honrará visi-t.-mdo a nossa fabrica, na qual lhe mostrarc-mos ludo que preciso seja para, cabalmente,o convencer da verdade.

Devemos também dizer-lhe que os nossosproduetos, tendo sido examinados pela Di-rectoria de Saude Publica e LaboratórioNacional dc Analyses, são sempre julgadossuperiores.

Agradecendo o seu benevolo acolhimentoá nossa justa defesa, subscrevemo-nos, comelevado apreço, — Dc v. s., attentos, venera-dores c obrigados — Pela Companhia Manu*lactora dc Conservas Alimentícias, /*. L. Fer-ras Sobrinho, presidente."

tmmmm^—B*~r*S*3mmmm!—!—eS, ¦g*-»-»^-»-«ai I.-

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_> ._._* m *_t ¦¦''-_¦ -• mtatktat '"-¦-•'*__! ¦' -*^_________________SI^-feira, 21 de Mato de 1909 «*-*-*BgMg-eBB->*!--S--gBge*____^^ "—— ¦ jj

.*•r&irax--tfexta-.

Ceará.A candidatura Hermes.

FORTALEZA, 20.— Em grande reuniãoae políticos,, opposicionistas,- da cidade deaenador^PQinpeu, reunião que esteve muitoconcorrida, por negociantes, agricultores eindustriaes, foi proclamada a candidaturaao marechal Hermes da Fonseca.O Unitário diz que "por. toda a parte estenome iiiustre tem sido acolhido com enthu-siismc-e crescente esperança, como honiem

necessário para dominar, a anarchia reinantee levar o paiz ao gozo da sua liberdade".—Acaba de ser distribuído um boletim,convidando o povo para um grande mee-ttug, a realizar-Se -hoje, ás 6 horas da tar-de, no Passeio Publico, para se tratar dacandidatura do marechal Hermes.

. Entre outros oradores, falará o dr. An-tonio. Bezerra, conhecido escriptor cearense,velho batalhador dos tempos da abolição daescravatura. v. FORTALEZA, ao - No meeting de ho-je, a tarde, no Passeio Publico, para apoioá candidatura do marechal Hermes â pre-sidencia da Republica, falaram AntonieBezerra Menezes e o 2' tenente Corrêa Li-ma, dissolvendo-se em seguida, cm boaordem.

na fazenda Luiz CamposSallesj-distante seiskdometros de Vallinhos. '""¦'¦

Cinco paioes, repletos.de milho, foram tó-talmente destruídos.'

BahiaRestabelecimento do cartório eivei—Visita aotúmulo de Alfredo Brito—Inauguração denma serraria—Representação do Dote—Fa/-leeimeiilo.¦'.BAHIA, 20. — Acha-se restabelecido ocartório civil desta capital, que não funecio-nava devido ao fallecimento do respectivoserventuário, Antonio Garcia.—Os alumnos da Faculdade de Medicinavisitaram hoje o túmulo do dr. AlfredoBrito.

A Sociedade de Medicina vae requererdo Congresso uma pensão, cm favor dosfilhos do saudoso morto.Um outro pedido vae a sociedade dirigirao ministro,, solicitando a matricula, gratui-ta, nas escolas de Medicina e Direito, ádois dos filhos de Brito, que estão estu-dando.—Foi inaugurada hoje a serraria S. José,movida a electricidade, e de que são pro-prietarios os srs. Cancio Ribeiro & Dutra.—A companhia dramática Alves da Silvarepresenta hoje o Dole, dó saudoso escri-

ptor Arthur Azevedo.—Falleceu o sr. Almeida Gouvêa, officiaidos Correios. - .

B. JPa-aloJornalista aggredido—A g,evc geral cm San-tos?—Complicações com iim prefeito...'—Um noiio jardim zoológico—A chegada áodr. Olavo lígydio—Oexume de maduresa—O Commercio de S. Paulo e a candidaturaHermes — Desapropriação de prédios— Aabolição do trote nas escolas superiores—Violento incêndio—Suicídio—Um desfalquena Sorocabana.

S. PAULO, 20. — Cerca das 91. horascia manha, a rua Riachuelo, o sr. Samueltorto, redactor do Debate, foi aggredidotraiçoeiramente, por dois indivíduos desço-nhecidos, recebendo forte cacetada nâ ca-bcça.Também foi clle alvejado com revólver

por um dos aggrcssorer, qift não desfechou'a arma.Acudindo a policia ao local, o jornalistaaggredido declarou attribuir o attentado amandado dc dois negociantes fallidos, denacionalidade italiana.—Continuaram, em Santos, insistentesboatos de que o operariado prepara a grevegeral, para o começo da colheita do café,de modo a paralysar o serviço de expor-'tação. r—O juiz de direito da 1* vara, de Santos,ordenou ao prefeito dc S. Vicente que ch-tregasse, dentro do prazo de 48 horas, a

quantia dc 23:000$, depositada cm seu po-der, sob pena dc prisão.—A commissão dc justiça da Municipal!-dade apresentou parecer favorável ao pro-jecto do vereador José Beraldo de Andra-de, creando um jardim zoológico, no bairrode Pinheiros.

—Informam de Pinheiro haver poucoscandidatos á cadeira de physica c chimica,do C5ymnasio daquella cidade, parecendoque será annullado o concurso, etn vista dainsufficicncia das provas. - • — - 1—Logo que desembarcou, o dr. OlavoEjrydio foi ao palácio do dr. AlbuquerqueLins, no bairro da Liberdade, afim de con-ferenciar com o presidente do Estado acer-ca da incumbência que teve com a sua via-gem ao Rio.

—Por ser dia santifiçado, não funeciona-ram hoje os bancos, a bolsa do commercioe as repartições publicas.

5—Os alumnos do sexto anno do Gymna-sio dc Campinas, representaram âo minislrodo Interior, pedindo serem dispensados doexame dc madureza, exigido, cm virtude deum aviso recente.

—O-Commercio dc S. Paulo, tratando daescolha definitiva do marechal Hermes daFonseca, para futuro presidente da Repu-blica, diz não ser infenso á candidatura domesmo, porquanto a situação actual do paizpôde, com a presidência militar, ter a vir-lude dc oppôr exigua mas salutar campa-nha contra os desmandos das oligarchias,dominadas pela politica sem idéas.

Accresçenta que cila não pôde ser consi-derada como um perigo do militarismo, vis-to como contra essa praga gritam todos osnossos precedentes históricos.

—A Câmara Municipal desta capital vaeautorizar a desapropriação de vários pre-dios, cujo valor está" avaliado cm 270 contosde réis, para a construcção dc um viadueto,ligando os largos dc Santa Estephauia cS. Heuto.

S. PAULO, 28. — Do rio Tietê, perto doInstituto Disciplinar, foi retirado hoje, pelamanhã, o cadáver dc Umberto Onoglio, cn-«-ninniador da fabrica clc tecidos do conde clcrcnlcado. _ .

Suppõc-sc que o suicídio foi motivado pelancurasthcnia dc que soffria o desventurado.

—Consta ter-sc descoberto uni desfalque de40:000$, na agencia da Companhia Soroca-liana, nesta capital.

Dizem recaírem as suspeitas num empre-gado dc confiança, dc cumplicidade com utnoutro funecionario da Contabilidade.

O balanço até agora dado confirma õ ftir-lo, embora o quantnm do desfalque aindanão esteja verificado.

O jornalista Manoel Porto, reila-clor do Rebate, hoje traiçoeiramente ag-«gredido,

'ás 10 horas da manhã, narua do Riachuelo, pedirá licença ao scerc-lario da Segurança Publica para andar ar-mado, receando uma nova aggrcssão, queclle altribuc á influencia dc alguns nego-dantes fallidos.

Os primeiros annistas da Escola dc Di-reito desta capital tomaram a iniciativa dcpromover a abolição dos trotes aos calouros,instituindo cm seu logar uma festa animal,chamada entornada.

Os primeiros annistas pedem a atlhcsão clciodos os alumnos das escolas superiores dcS. Paulo.

Devido ú imprudência ds alguns me-nores, manifestou-se hoje violento incêndio

«FrançiaHavia--, experiências de amptano—O movi-incuto grevista—Ainda o case Steinheil—Ocongresso anti-tuberculosf; dt Aix-la-dia-pelle. ...

PARIS, 20. — Todos os jornaes são con-cordes que o moyimento: grevista é hoje in-significante c que assim, prometté ficar, poralgum tempo ; a greve dos empregados dosempregados.• dos Correios e Tdegraphospôde .considerar-se virtualmente terminada.—Le Journal, az sua reportagem, sobre ocaso Stemhel- informa -que a polícia estáactualmente seguindo uma nova pista, que

^parece seria, e que nella está envolvido umpersonagem que freqüentava, com intimida-de, a casa dos Steinhels.

AIX-LA-CHAPELLE,.-». -" O princi-pe herdeiro dá Allemanha abriu hoje a ses-sao inaugural do Congresso Anti-tuber-culoso.:

Estavam presentes quatrocentos dele-gados. .•,_*¦

'}.-,,—L0 .manifesto da Cón federação Geral doTrabalho, enviado para. as..províncias, ex-

horta os operários dos departamentos a de-clararem-se cm- greve,"* ej affirm*-lhes «.ue,cm Paris, ha já numerosos grevistas._—Na cidade-.manüfac,tureira de Saint-Denis deram-se hoje,algumas:desordens cn-tre grevistas, e a policia.—; Os operários padeiros e os trabalhado--res em obras de cobre reuniram-se hoje e ap-provaram uma resolução exprimindo sym-patina pelos carteiros . que se acham cmgreve.Telegrapham de Pau.*. , ¦•" O aeronauta Tissandièr, discípulo de VVil-bur Wright fez hoje, nesta cidade, experien-cias com acroplano, voando 62 minutos econseguindo percorrer tima distancia dc 57kilometros.

PARIS, 20. — Está prestes a terminar agreve dos carteiros. ¦«.-.. , •

Espera-sc.que amanhã,retomarão o serviçotodos os carteiros ambulantes que ainda seacham em parede.

Hoje, numa reunião que effcctuaram, eque esteve enormemente concorrida, os ca-belleireiros resolveram declarar amanhã agreve da'classe. . _.;Hoje, á tarde, os operários cavouqueirosrealizaram um comicio, em que foram pro-nunciados violentíssimos discursos contra ogoverno.

A* saida da reunião deram-;e graves des-ordens, que provocaram a intervenção Iaforça armada, a qual, depois de algum tra-balho, conseguiu, dispersar os manifestantes,realizando oito prisões.Nos conflictos travados entre a policia eos populares ficaram feridos 12 agentes de

policia e alguns manifestantes..DUNKERQUE, 20. —Os inscriptos ma-ntimos effcctuaram hoje uma' reunião, em

que foi votada a greve da-classe.

ItáliaA canonização dos bemaventitrados Oriol—Oorçamento do ministério da justiça—Corri-das no hsppodromo de Capanclle—Novos

•i-fí-i...*?** dc tena *•"* Reggio-Calabria.ROMA, 20. — Na basílica de S. Pedro ce-lebrou-se hoje, com grande solennidade, acerimonia da canonização dos bemaventura-dos Onol c Hofbauen, assistindo ao actoenorme multidão c cerca de cem bispos na-cionaes e trinta cardeaes.O vasto templo achavà-se feericamente il-luminado.

A Câmara'dos Deputados approvouhoje, em ultima leitura, o projecto de orça-mento do.Ministério da justiça.No Hippodromo de Capanelle realiza-ram-se hoje, com a assistência de mais de10.000 pessoas, as corridas de obstáculos,em que tomaram parte oito officiaes dd.uxercito italiano.nn?«P,rÍmeiro premj0 fo.- 8anho Pe-o tenente2ro

« o segundo pelo officiai da mesmapatente Fona.O rei Victor Manoel felicitou calorosa-mente os vencedores.

__"7E"} Reggio-Calabria foi sentido hoje, átarde, ligeiro, tremor de terra.;

HespariiiaConcurso rfç automóveis—A entrega da ban-deira a Virgem dei Pilar,

perto de Tarragona, cffectuou-se hoje o con-curso internacional de pequenos automóveis.No meio da corrida, as rodas da frente deduas carruagens saltaram fora, o que deu lo-gar a que os carros se chocassem, não fican-do, porém, nenhum dos conduetores feridolouco depois, um automóvel particularchocou-se com um dos que tomavam .partenas corridas, resultando ficarem feridas va-nas pessoas, entre as quaes uma com umbraço fracturado.

cleton chegou,. att_ri_ando quasi ao Polo tado e daniiado pela, preclv*ia Lopiccolo, ^a j* _..'_{ __,_,_. .¦- - _..-*" *1._- brilham- estrella dã' revista,' e<tm substituição \J &UQ Q COrrOCTO• ,- 1 «.._„.-_ »..._• _ ..'_ n "J!-}J -fla-J *S«*I,

"c\i'stem o Erehus e o Terror, enor-

mes vulcdes, o primeiro dos quaes aindacm actividade; na terra do imperador Gui-lherme II existe o Gaussberg e assim os dailha Páulét e o da ilha Deception.

¦ .0" Parquoi pas * demorourse somentedois dias na ilha Deception, sendo esta de-

..mora aproveitada, para serem recolhidasobservações de inestimável valor para asciencia e abundantes collecções para osmuseus..

A 25 de dezembro o Pourquoi pas* dei-xou a ilha Deception, cm direcção da ter-ra de Alexandre I.

Ein teda a travessia realizada a expedi-ção Charcot não encontrou senão um Ue-berg e este facto, junto á ausência de ac-cidentes tão communs cm viagens dessa or-dem, é o signal mais seguro de que os va-lentes marinheiros francezes iniciaram aus-piciosatnente a sua difficil cruzada.

TAPEÇARIAS, grande sortimento, ápre-ços reduzidos—Largo da Carioca 9. Vidal,Baptista & C.

Escreve-nos o sr. Anthero Moniz contando-nos que foram* presos vários vendedores queapregoavam um paniphleto seu. que nada ti-nha'de offensivo a quem quer que fosse.

CORTINAS parn jancllas, a 20$ o pàr, nacasa Henrique Boitcux & C. — Uruguayana, 31.

VenezuelaOs direitos de exportação sobre o cacâo, eaíie peites. ¦--¦-"'-...

CARACAS, 20. - Foi publicado hoje odecreto ministerial annnllando a lei que cs-tabeleçia certos direitos de exportação sobreo cacao, café c pcllcs não curtidas-N«*'««»*«»'»^.

Austria-HungriaCrive na Bohcmià.

.-f.^A1<-V*'. r°- — Segundo uma estatísticaofficiai ho;c publicada pelos jornaes destacidade, acham-se cm greve, em toda a Bohc-ima, cerca dc 11.374 mineiros.Esperam-se novas adhcsõcs para muitobreve.

—«>*««*' .*»_K.Estados Unidos

O fíi/ior "Mopolian" bloqueado pelos netosWASHINGTON, 20. - Em Teria Nova!o vapor Mogolian, com algumas centenasdc pessoas a bprdo, está bloqueado pelosgelos. _A situação do navio e dos passageiros éconsiderada perigosa.

AVULSOSMACAO, 20.—Pedimos a publicaçia do

seguinte telegramma :, ,"—Exmo. sr. ministro da Industria,-Rio.Nós, abaixo-assignailos, cm nosso nome cdc trinta companheiros atialphabctos, traba-lhadorcs nas salinas, cm falta absoluta dctrabalho, por estar, ha muito, parado oserviço nas Salinas, neste Estado, .achando-nos. por isso, sem meios de subsistência,soffrcndo privações, pedimos a v. cx. pas-sagem até o Eslado do Maranhão, 110 pri-meiro vapor da navegação bahiana. — Is-racl Cícero, Manoel Lopes, Manoel Firmi-no, e Joaquim Roaue."

— Com extraordinária solennidade e enor*me cmicorrcncia dc povo, cffccttTou-sc liojca cerimonia da entrega da bandeira hespa-nhola á Virgem dd Pilar.

- A' imagem foram tributadas nessa ocea-sião as honras dc capitão general.

ti pontas V&aio.'• a mais deliciosa das misturas.

«-*» _*««»«*»«. ¦

EM DEMANDA DO POLO SULAS PRIMEIRAS K0TICIASD0 DE. CHARCOT

O dr, Charcot, eminente naturalista eexplorador, cliefe da expedição que, a hor-do do Pourquoi pas t, vae cm demanda doPolo Sul, acaba de enviar o «eu primei-ro relatório á Academia de Sciencia* dePari.-, com tu primeiras noiicia.i da traves-nia que até nuora realizou com o IntrépidoPourquoi pas f

Conto íc sabe, esle navio explorador pau*sou por toda ti America do Sul e demorou-sc alguns'dia- no Rio clc Janeiro, nmle to-dot ot membros •!» expedição foram fcitl-vãmente acolhidos.

Tartindo dc Punia Arenas 110 dia 16 de

dezembro do anno passado, a expediçãofran.eza atravessou todo o curioso lahyrin-lhe tle fiords em que ~.«t4 retalhada a Ter-ra do Pogo c, passando pelo Pacifico aus-trai, rapidamente, c sct. nenhum necidente,a ss daquellc mesmo u-c: cit.gou á vistadas ilhas Shctlatid do Sul, situadas entreCi" c ¦,•¦* de latiui'.,

¦ rfepois dc uma pequena demora na" ilhaSmith, n expciliçiip Charcot, na tarde dodia 22 clc dezembro, chegou á ilha Uccc-plion, cujo solo lem uma "con

figuração ex-iraordiiiiiriameiitc original cm coiisequciiciada sua própria ori-iem, A ilha Deceptioné uma enorme cratera inundada peloO*íaiio.

As rcf-lóM antareticas apresentam, cffc*ativamente- e<ta singularidade paradoxal dcserem, :io mesino lempo, cobertas dc enor-me.- geleiros c constituírem o centro dcenormes inaiiifc*inçüe» vulcânicas. Um clr-etilo dc foco envolvo um tinindo dc gelo.Na lerra Vicioria, «t. oude o tenento Slu-

Jríusica êt. misicistasCONCERTO MAGDALENA TAGUAFERRO

Fez hontem uua npresenta-io solenne per-ante o-publico fluminense a talentosa pianistabrasileira Magdalena Tagliaferro, primeiro pre-mio do Conservatório de Paris.

A.concertista que, antes de seguir para Pa-ris, onde aperfeiçoara seus esludos da artedp piano, já levava lisongeiro renome comohábil interprete dos clássicos, volveu á suapátria traduzindo cm luminosa cratidade asesperanças que todos depositavam no seu for-moso- talento.

A senhorita Magdalena recebeu hontem,no salão do Instituto Nacional* de Musica,como prêmio de seus esforços, as mais sin-ecras e fervidas palmas de um auditório, noqual se notavam os vultos mais eminentes daage nacional.

O programma ostentava os nomes de Bach,Bcethovcn, Chopin, Schumann e Liszt, comobras aqui executadas por outros tantos gi-gantes, que se chamam' Vianna da Motta,Bauer c Arthur Napoleão. Era, portanto, umaprova temerosa essa de medir forças comartistas que esmagariam, com os inolvldaveistriumphos de sua virtuosidade, qualquer ou-tro competidor qúe lhes disputasse a palma.

Entretanto, si a menina Tagliaferro não con-seguiu apagar tradições consagradas naquellamesma sala, também não suecumbiu na arenagloriosa..

Effectivamente é ella uma virtuose, nomais lato sentido da palavra. Possuidora deuma technica admirável; de pulso másculo, ede apurado (sentimcnto, traduz com a máximanaturalidade os lances mais transcedentes damusica de Bach, assim como canio as melo-dias mais ternas de Beethoven, As cascatas desons que Liszt despeja nas Rhapsodias, a se-nhorita Tagliaferro, com crystalina nitidei,espalha sobre o auditório. Na Berceuse, deChopin, é elegante e avclludido o seu toque,o nos esbocetos do 'Carnaval, de Scn.1m.1nn.ella nos apresenta um collar dc diamantesbizarramente facetados.

Eis a impressão que nós e o publico trou-xemos da festa dc arte com que a pianistaMagdalena Tagliaferro assignalou a sua voltaá pátria.

fSarhs JAeyer««• «*•«»'_»•- __

Correiodos Theatros

á Cavaílaria Kaslicana, a ária! O siixcxdio, ;u_opera Gioconda, pela distineta ¦ cantora IreneEsquire*.

- .''**** -O- LO sr. Henrique Ferreira Velho, proprieta-

rio do importante, estabelecimento de papela-ris, á rua do Espirito Santo n. 11, applaudin-loa idéa da creação ds "Centro dos Actores eAuxiíiares de Theatro', poz i disposição dosdirectores os objectos precisos para o expe-diente.

*»"**¦

A grande companhia allemS de opera* e ope-retas Ferenczy, que deve estrear no theatroS. José, no dia 1 de junho próximo, inicia atemporada com a Viuva alegre.

Temos assim uma viuva no original, aindaeom a' cirCumstancia de ter sido a companhiaFerenczy a que primeiro. levou a ji agora po-pular opereta na America do Sul.

* *.Arthur Azevedo figura amanhã no cartaz da

companhia Delia Guardiã. ¦ ¦A gj-ande aetriz levara o seu ultimo sueces-

so theatral, firfo e Morte.* * .

Christiano de Souza estréa hoje no CarlosGomes, na Tia Leoniina, fazendo o papel: dePaulo Merry. que aqui no Rio, no mesmo thea-tro, com todo o êxito, desempenhou ha poucosannos, em companhia de Lucmda Simões.

*'*'•-O modo brilhante por que o Concerto

Avenida vae se defendendo das novidadesque ora infestam a cidade explica-se, bella-mente, .pelo modo por que constantementevariam, ali. os progratnmas.Ainda ha dias, tivemos a estréa dos cyclistasMèrril.è Ward e do celebre cômico francezLittle Petter e já hoje se annimciam maisduas—as das chanteuses excêntricas D*Veis eMantheloth.

Sempre novidades.• • . . '.

Deve estrear no dia 1" de junho próximo,no theatro S. José, a grande companhia alie-ma Ferenczy, dé operas cômicas, a mesma queaqui esteve no anno findo. ,A peça para a primeira noite já está es-colhida—será a Princesa dos dollars. '

Completamente nova para esta capital...* *

A PEÇA DE AMANHAA companhia americana representa, amanha,

Erminie, opereta cm tres actos, letra dc Cia-reson Bcllamy e Harry Paulton e musica deE. Jakobowski.

O jovcn duque de Brissac está em viagempara o castello do seu futuro sogro, onde scvae realizar o seu casamento com Erminie.

Em caminho elle é surprehendido por doisladrões, Ravenncr e Cadeaux, que lhe rou-bam quanto podem e cm seguida apresentam-seno castello, pretendendo cada qual ser o ver-dadeiro duque de Brissac.

Este facto provoca uma série de quiprocósinteressantíssimos entre a nobreza reunida nocastello.

Por fim tudo se destrinça com o appareci-mento do, legitimo Brissac.

E' um enredo muito simples, pretexto ape-nas para a exceliente musica de Jocobowski.

A peça fez um magnífico suecesso no Cas-sino de Nova York, onde foi representadamais de mil noites seguidas.

A peça é dada cm despedida da compa-nhía c festa artistica de miss Virgínia Foltz,que fará o papel de Erminie.

Mcssrs Wolff e Edwards fazem os- doisladrões, c mr. Geo OdelI o duque de Bris-sae.

Além de Erminie, miss Foltz cantará, numintervallo,. bcllissimos cantos inglezes, entreos quaes Red Red Rose, When tove is younge dansará a valsa dc Mcrry Widow, com mar-cações completamente novas.

O espectaculo terminará com a execuçãodc um cake-nalk por toda a companhia.

Miss Virgínia Foltz-dedica-o á sociedadebrasileira c ás colônias americana e ingleza.

* *«-ÍACIOXAE9 E ESTRANGEIRAS

Sobe hoje á scena, no Carlos Gomes, a co-media em tres actos, Tia Leontina, de Boni-face e Bodin, c citréa o apptaudido e dlstin-cto actor Christiano de Souza. A Vanguarda,de Lisboa, quando a engraçada comedi» serepresentou no Prineipe Real, daquella cidade,escreveu o seguinte:"A 7"i'a Leontina i uma diquetlai peçasque, explorando a comedia burgueza, com osseus ridículos e as suas misérias intimas, ul*trapassaram pelo cômico das suas sltuaçOes oplano da chamada alta comedia, sem iittln*girem á classificação de pochtdt, que é o bur-lesco levado até ao exaggero.

E', sobretudo, uma peça alegre, com osseus toques de critica leve e, em que, semoffendcr a moralidade das gentes, sc mostracomo o dinheiro tem o poder de tudo tran.-formar.

/• v •' *>•Quanto a Christiano de 'Souza, sendo tam-

bem um interprete cheio dc correcçSo, temainda a qualidade da Imclllgcncla, que é coitaquo falu multo nos nossos palcos.H

* •A empresa Delia Guardiã, de aceordo

cum o iiusiu 1 iiltni.i i)-u-.ir Guanabarino, au*ior da iircu Aurora, imc ao representará nodlu '5 do corrente, oifcrece um cxeiiuiliir doresumo, cm poriuiíiiez, bem desenvolvido celegantemente lmprc.«o, a loiltis miuelles que,eom antecedência, adquirirem bilhetes parariso c.pcctacitto,* «

A companliia nmerleaiis dA Imlc a ma ul-Uma rclircsciiun-ao d.i Merry 11'ídou; dcdl.cada & Imprensa a A elaiia acadêmica, *

* aContinua nendo a peça da moda a revistaCoiilu* do Porto, quo encho, todas ai noltei,Recreio Dramático, 'ftn muito breve teremos 9 (altt-utUi can-

A grande companhia dramática italianaRuggen-Borelli chegará nesta capital no dia25 do corrente mez, pelo vapor Príncipe diudine,A estréa está definitivamente marcada parao dia 31.

-?.**.'No Apollo, repete-se esta noite, a peça dé

grande espetáculo A Guerrilha da Pátria, deque é justo destacar o fado cantado por Ju-lia Mendes e Pinto Ramos ,0 qual é bizadosempre por entre salvas de enthusiasticaspalmas.

• •'•O «enthusiasmo que está despertando a inaii-

guração do nosso magestoso Theatro Munici-pai,'modelo de architecturae-organização te-chnica, só pôde ser comparado ao interessecom que é esperada a sacerdotiza desse ba-ptismo de arte, á qual um dos mais abalisadose finos criticos parisienses se refere por estafôrma:

"Nada mais nosso, mais signê Paris do queesse perfil estranho de mulher privilegiadaque todos conhecemos pela Rejane e cujaexistência é como uma característica nacional.Ella é á mais pura e curiosa encarnação damulher franceza, dessa mulher exquise, capaza um tempo de todos os gracejos e de todos osactos de sentimento e coração. E, todavia, es-sa creatura tão nossa é hoje a mais universaldas artistas francesas.Eil-a, em breve, oe partida para Americado Sul, numa das suas repetidas e arrojadastoumées, que são conjuntamente uma honra

para ella e uma gloria para a generosa terraque lhe foi berço. i

Porque esse apparente antagonismo da suaprópria Índole? E' simples: porque acima donacionalismo dos seus processos e do seu teta-peramento, está o gênio oue a illumin*f"íeesse, como dizem os hespanhoes bavards sãotem pátria. «í.

Por isso o seu repertório vastíssimo e tê-cando todas as cordas da malícia e da paixãoé tao sentido e apreciado em Paris, como noRio de Janeiro e na Argentina. Por isso afamosa e desenvolta Rejane é tão acarinhadano confortável theatro da rua Blanche, comoo será no vasto palco do Municipal fluminen-se, o que, de resto, não constituirá surpresapara a grande artista, que já no Brasil teve amais enthusiastica das recepções.

*¦* .-¦*'•

Pedem-nos publiquemos o seguinte :Sr. redactor— Muito grato lhe fico, publi-cando-me esta simples contestação, que jul-jomuito necessária, mas que resumo cm duaslinhas, porque sei a .difficuldade com queluta pela grande affluencia de original.Trata-se da chronica do .r. João do Rio, pu*librada na C7o_.»a de Noticias de 18 do cor-rente, e subordinada i-t litulo Thealiv.São tantas as banalidades que ali sc lêem,como as que tem lido nas suas chronicasanteriores.Nada diria, porém si a sua apreciação selimitasse apenas á cidade de Lisb», porquelhe levava isso em conta de paixão patriótica;mas logo que saiu dcne campo, c não meconsta que ate hoje alcuem o tenha rebatidosou eu que levanto a rénlica, não sendo (des-cie já o declaro) intenção minha apear tão¦Ilustre chromsta do pedestal do saber.Diz b. exa., que artistas theatraes portu-

çuezes apenas se contam tres ou quatro II!leça- nao ha 1 O que eqüivale a dizer quenao ha escnptores I Não ha espectadores INao ha theatros I Chegando-se á conclusão denao existir o próprio João do Rio...,E' irrisório-. E* não ter consdeocla-. B' sercego... _••... i... sei lá... Não é nada?..

Mas, nara dar uma nota dessas banalida-eles, fecha a sua chronica dizendo: que quan-do se assiste a uma recita no D. Améliajpareceque se esta. transportado a Paris e que a altacomedia ali é melhor representada que oro-pnamente para onde são feitas.Então seu Rio, c... ou não é?... Como se en*tende ? Ha artista» ? ha peças ? ha escri-ptores r ou não ?E* nro-ravel nue ouvisse falar ímãs se esque-ceu) de Sçhu-lbacb. Affonso Taveira.Au-custo Mello. Mala, Luciano. Antunes, JCosta e dezenas delles, que 6 inútil enumerar,e nas não menos csnucçidas Cecilia Machado.

rlrJ.""aY,sÍ!i$!in-n1' ^TO*-**». Lucinda dôCarmo, Dclphina Cruz, Velloso, etc., etc.•-Si.0.*»?..--' .•*.ira a-R?-'-,s «clarecimentosdestes e mais artista-, assim como peças, falecom a nullidadc do Souza Bastos, ou folhei acarteira do artista e faça um confronto com o.Brandes paizes do mundo* e diga-me se no^Z*aCeatt0rn0 dÍZÍ ¦"•-"•-' «--01--

Adeus, e parece-me nue perdi um temnoxt^io^aXVl^h V°U * ' *-*

**mClara Delta Guardiã, a querida artista nnr,

deVuT-.eFCill,h_.U f°! ' Dama d" C-""'«««E conta com uma enchente i cunha.

* • •

.mA •í.iWr1'1-- F1*1-'-* -*¦«•¦••-' Gu»««'. dará5?

''fif^SSSt* mait ,re* "Pectaculos depois

• • •O CARTAZ DR HOJE :LYRICO — Viuva alegre.PALACE-THEATUE - Tre. uriuelaiRECREIO — Co-i-a- do Porlo.S. TEDRO — Dama das Camtltet.CARLOS GOMES - Tia Leontina.APOLLO — Historia dt um pierrot.PAVILHÃO INTERNACIONAL - Novl.dades c atir.ic-Ocs. ovl

nSíSl™ RI° DRA^o -or_.KA-mAC,í - *">«™* "••¦'•

CINEMATOGRAPHO PARISIENSE -I-rograinnia novo. MMOU1.IN ROUGE - Novldadei.CINEMATOGRAPHO PAUIS - Sensaclo-nal pru.i.iiiiiiu, osnsacio.

RÈSPOSTAS« A CONSÚLENTESI

Ao sr. Repf (Botafogo) cabe-me respon.der : ' . .o)—A phrase—-*para mim, nenhuma daiduas analyses difier_n.es me dá cuidado *-me oconsulente attribue ao sr. Cândido

"defigueiredo, e perfeitissimamente correcta__ Dizer neste caso, "dá-me cuidado..." _erro crasso ; porque p pronome pessoal en-chtico (me, te, se nos, vos, ; ., a, _., „.lhe, lhes), havendo um só verbo na oracaóe do modo pinto, deve collocar-se antes doverbo quando haja uma negativa qualquerü, a palavra nenhuma" que torna obri-gatoria a anteposição do pronome, ,11o caso

V.L_ LLI1[-L_

n.~° í!r' .'Can.Mo de Figueiredo, meu ve-lho collega universitário, é portuguez ; eu.porem, sou brazileiro, e pretendo cm brevódar a publicidade a correcta collocação doipronomes pessoaes encliticos, em folheto dopreço insignificante, para orientar cm gran-de parte os meus amáveis patrícios.li possível que aqui, ou ali, eu não sei»bastante explicito, mas removerei, ao depois,tj*)*-, ou outra duvida que ainda exista 110 es-pinto dos meus leitores).b)— Em segundo logar, é neste caso du-

piamente errada a construcção "dão-me cui-dado , potque o verbo deve concordar como sujeito grammatical "nenhuma", que estáno singular, e o pronome "me" eleve vir an-tes do verbo; como acima fica dito.

.-.:- 11Ao sr. J. F. de Jesus (Bello Horizonte)declaro que, por emquanto, nada tenho pu-blicado em livro. Se por acaso tiver algumaacceitação de meus caros patrícios o folhetode preço insignificante, sobre a collocação

dos pronomes pessoaes encliticos, irei enlão•posteriormente publicando,'aos poucos, o qúesc tem lido nesta acreditada folha.

IIIConsulta o sr. J. G. Raposo, se é correctaa seguinte phrase :—"Declarou-se ao delegado fiscal do Go-verno junto ao Gymnasio de Caxambú ter-se mandado -admittir Puão á matricula «o-

quclle estabelecimento".(Diz o.consulçnte que isto foi declaradono Diário Officiai fa-endo parte do expe-dieiile do Ministério do Interior).Per-junta^o sr. Raposo se o demonstra-tivo aquelle esta bem empregado, ou seconviria dizer "admittir á matricula nesseestabelecimento ?A resposta é obvia :—-_¦ o ministro offi-ciasse dtrcctiimente ao director do Gymna-sio, deveria dizer nesse estabelecimento ,porque o demonstrativo "esse" se refere ápessoa a quem se fala..Como isto, porém, nião sc dá no caso ver-tente, esta perfeitamente correcta a noticiacom o demonstrativo "aquelle",

que é re-ferente a 3- pessoa.Quando o objecto de que sc trata está mais

perto cia pessoa que fala, emprega-se "este";se esta mais próximo da pessoa a quem s«fala, diz-se esse"; e se não está perto da1 nem da .* pessoa, diz-se naturalmenteaquelle . .

Ota, no caso vertente, a noticia é para to*dos os que lêem o Diário Officiai c não setrata de officio dirigido ao director do Gy-mnasio j logo, o correcto é dizer "F. foimandado admittir á matricula naquelle esta-belccimento".Por esta ocecasião, cabe-me declarar aoconsulente que, em granimatica, não se fazneste caso, distineção entre pessoa e coisa.

Qualquer sujeito de oração, que não seja "eu,tu, nós, vós , é "sujeito da terceira pessoa",seja| elle pessoa ou coisa; por exemplo :o livro caiu ao chão" é uma oração cm queo sujeito livro" è da'3*. pessoa, embora nm-guem se atreva a dizer que "livro" seja umapessoa. A linguagem está cheia de conven-ções, e mais de nma vez se pódc dizer, emcerto modo, absurda uma repressão, se seignorar o sentido em cpie é empregada.. ¦ Dizem os mathcmaticos que 5 não é di*'visível

por 2, por não ser numero par ; cn*tretanto, no uso ordinário da vida, se qui*zermos dividir 5 libras esterlinas por duaspessoas, fazeniol-o perfeitamente, dandoduas libras e dez schillings a cada uma dei-las.

E qual a razão disto? E' porque em ma-thematica, a palavra divisivel tem applicaçãoapenas, quando a divisão se faz sem resto.

AHudi a este facto, para que o leitor se nãoadmire dc ouvir dizer que "uma coisa qual*quer é sujeito de .3' pessoa".

IVO sr. A. D. consulta se deve dizer "fita

pardo-claro, visto ter lido em autor clássica(ficando invariável a primeira parte compo*nente)?

Em resposta, declaro-lhe que sou do mes*mo parecer. Com o andar do tempo, mui-tas palavras compostas sc consideram agiu*tinadas, ficando invariável a primeira partecomponente ; assim, dizemos hoje, correcta*mcnte,"a_j-'ar«.Mi.-, aguardentes", "monte-pio, montepios" etc. etc; e por isso, sou deopinião que o plural de •--¦¦iordfl---iori-i«o**deve ser guarda-marinUas" (e nãcfguar.das-marinhas" como apparece no dieciona-rio contemporâneo).

Convém considerar como um todo a pala*vra composta, e dar a esse iodo o signal dapluralidade. Eis a razão por que-a Acade-mia Franceza insistiu cm dizer (contra osgrammaticos) "cure-dent" sem "s" no sin-guiar, e "cure-dents" com "s" no plural.Dizem os grammaticos francezes, que nosingular e no plural, a palavra "dents'' sedeve escrever com signal de pluralidade, por-que, do contrario, um palito (cure-dent)sSserviria para um dente, c mais de um palitopara yários dentes ; quando, pelo contrario,umsó palito pôde pautar muitos dentes, evanos palitos servir para um só dente.• A Academia ppz dc parte esta gramma*tiquice, considerou "cure-dent" como umaso nalavra c deu plural a esse "todo".

Para mim, o plural "guardas-marinhas''empregado quando se trata, por exemplo, danossa marinha, e um verdadeiro absurdo,porque a marinha, sendo só uma, não pôdeter o signal dc plural.* Se acaso disséssemos,neste caso, "guardas-marinha", não só a ex-pressão seria pouco cuphonica, mas teríamosdc dizer ' guardas-marinhas, sc se tratassede officiaes de diversas marinhas, e teria-mos então uma palavra com dois pluraes dif-ferentes.

Obvia-se, porlanto, a tudo Isto, e conten-ta-sc o ouvido, dizendo sempre no pluralguarda-mariiihas", consideradas as duaspalavras componentes como formando um sótodo,

As palavras "aguardentes e montepios*,pluraes que hoje ninguém pódc contestar,auclorisam-nos egualmente a dizer no pluralauarda-moríiihas" cm ambas as hypothcscs;isto e, quer se trate de uma só marinha, querdc diversas.

Cumpre-me, finalmente, declarar que 01francezes escrevem no singular "garde-ma-rme , e no plural "gardes-marinè''

plurall-sandi- somente a palavra "garde", que con.sideram um substantivo. Isto podem fazeios francezes, porque, como o s de "uardes*não sc pronuncia, o seu ouvido não é oífcn-dido.

Nó», porím, dizendo "guardos-mariiilia*offendcmos horrivelmente o nosso ouvido,teriainos de distinguir a» duas hypothcr.c»ja mencionadas, c por outro tado, nada n!,-faa que consideremos a palavra "guarda" <•,,.mo um verbo (como na palavra gttar da*sol); isto é, um officiai que segue a carreirada marinha.

Em uma palavra : pltiraliscmoa o lodocomo sc faz cm "montepios", e <-civeiii*c'nos dc granimallqulcc».Diz o sr. A. D., porém, que se diz ortllnn-rinmcntc meninas surdus-mudg ," ¦ mas de*vc notar que a surdes c a m»dcs'suo duas

folias Inteiramente dl-tlnclaa, ao passo queisto não sc dá na» palavra-- u qu.-íiiiitcrlor.mente 110» rcfcrlmo», por*-.uo representamuma c a mesma coisa, ur.m ,. „ mesma l.lín,_ DORMITÓRIOS cm peroba fi -_.._.fec-jm' Largo da Carioca W&ffii

QUE SOCCO t

r.tdor f ru.i da Alfniiil.«-n, citava limitem /,«riflado do tar. lie deu um sueco, ractürtndo-llie o inaxllliir inferior.

Dcpolsdo medicado 110 Posto dc Asslstcn.clti, rccolhcu-io 4 Santa Casa. -,,IHcn

MOBILIÁRIOS fj-np'»»-» «om a«0„„-ll» iZsam^as^-JSstVilW PV«V0t» 0'.

Catidido Xago

ULTIMA HORA•I"i*|iilin l'"oi«rolr« AlnirtA famllln Mala convliio n todos 01«et 1 parente» c .-.mi,!<,, pnrn acompanha-

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Page 3: ^1 Correio da Manhã - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02866.pdf · entre o seu coração c a sua dor, emigrando da choupana paterna, purificando-se e re-baptizando-se nas

¦'-'• y.•''"¦: '. . v.'a - t'--"v-V'-, í ..-"'..''¦ ;". '..---'' *<W . ^ : ¦ '*3-J '-."•* - -¦ -*"-,.--*¦¦' .-- ' :-. *.¦"--•¦ ;, -.-...-¦-j .« -• ¦jte-' -v ¦ ¦>-*,- ¦*-¦..«.. i'..;¦:,. .- •,. .... ¦

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JW/tf hespanhaü grande escândalo ia eonstrucçãa da ts-

Quadra. Macias i excluído aa armada.Commenlarios da imprensa. Resolução docongresso. Um bello feito dó deputado re-publicano D. Luis Morote. Intransigênciarepublicana. Morote renuncia o Seu logarde deputado e demitle-se da redacção do"Heraldo de Madrid". O chefe do governoem perigo, Uma tourada sangrenta. Mortedo bandarilheiro "LagartijUlo". Utna brin-cadeira estúpida. Os tremores de terra emHespanha.Positivamente ficaram logrados todos

aquelies que esperavam a queda ministerialpelo caso de escândalo denunciado pelo audi-tor de marinha...

O governo saiu triumphante de todos osdebates parlamentares, verificando-se a le-viandade que presidiu ás aceusações do fa-moso Macias.

O tribunal de honra reuniu na segunda-(eira ultima, com previa autorização do mi-nistro da marinha,.afim de julgar o denun-ciante,;Este fez algumas declarações, aliássem importância, sendo excluído do corpojurídico da armada hespanhola.

Eis a conseqüência do seu tresloucadoacto, além de outros castigos que sem du-vida lhe vão ser impostos pelos tribunaes or-dinarios. .

Macias negou, no tribunal de honra, quealguém lhe tivesse fornecido quaesquer da-dos technicos e justificou-se de não ter feito- a denuncia aos seus superiores, receiandolim processo dc sedição. O presidente do tri-bunal recordou-lhe a sua qualidade de niili-tar, facto qué o impediria de fazer a denun-cia, mas Macias replicou que, antes dc maisnada era hespanhol, portanto a pátria que o• julgasse. ***

O congresso continuou a oecupar-se desteacontecimento, bem como a imprensa oppo-íicionista, mas nada se tem apurado que jus-tifique a denuncia.

O deputado republicano sr. Cervera pro-testou contra o facto de alguns officiaes damarinha terem enviado ao ministro um tele-gramma acerca da denuncia, mas o chefe dogabinete demonstrou â câmara que não setratava de um acto dc indisciplina.

O sr. Giner de los Rios apoiou uma pro-posta para sc adiar a discussão sobre a de-nuncia, afim dc se dar tempo a que os depu-tados possam examinar detalhadamente osdocumentos sobre a adjudicação da esquadra,mas o chefe do governo não acceitou essaproposta.

O sr. Moret affirmou que a proposta dacasa Vickers foi effcctivamente a melhor,embora fosse também de opinião de.que oautor da denuncia procedera num momentodc obsecação, mas o sr. Uerraiz considerao governo, como o legitimo representantede uma plutocracia de monopólios.

E' então que o deputado republicanod. Luis Morote pronuncia um inesperadodiscurso, declarando publicamente que o go-verno procedera de modo patriótico c justona adjudicação á casa Vicker da construcçãoda esquadra. Este facto produziu extraordi-naria sensação e collocou o governo o me-lhor possivel.

Effectivamente, sabendo-se que d. LuizMorote foi sempre um dedicado partidáriodas idéas republicanas, e jornalista distin-cto, pondo a sua penna em defesa do seuideal ninguém lhe conhecia o menor actoque podesse manchar a sua carreira po-litica. Ora.no caso sujeito, ou teria deaceusar o governo, por conseqüência tran-sigir com os seus inconciliáveis correligio-narios, ou dizer desassombradamente averdade, aconselhada pela sua consciência.

Morote não hesitou: em nome da ver-dade sacrificou todo o seu passado de Iu-tas c futuro compensador da sua carreirapublica.

A imprensa conservadora elogia estebello gesto, mas os republicanos atacam-noduramente, chegando até á injuria. Todoo seu passado de lutas incessantes foi pre-judicado numa hora!Não se pôde ser sincero... e verdadeironeste paiz!Morote, porém, mostra-se apparente-mente satisfeito com a campanha que scdesenvolveu em volta do seu nome, affir-mando ter cumprido um dever de con-seiencia. Em seguida enviou ao presidentedo congresso a seguinte carta:Exçm. sr. d. Eduardo Dato, presidentedo Congresso dos Deputados:Havendo recebido provas inequívocas ehostis dc que a opinião republicana nãoesta de accordo coln minha attitude cmassumpto de tal transcendência moral c po-litica como a adjudicação da esquadra, tenhoa lutara «le por nas suas mãos, como pre-sidente da Câmara popular, c para que deliaüe conta na sessão dc hoje, a renuncia dammlia acta de deputado, com caracter dcirrevogável.

•*H*S9t~""»"KnAo Heraldo de Jf/a«fn"«"/Morote enviou a

seguinte carta: - . ' '

*Sr. d. José Trancos Rodrigues—Meuquerido amigo. Com grande pena, mas comresolução inquebrantaveli escrevo-lhe estacarta para lhe rogar que me demitia imme-diátamente do meu cargo do Heraldo.

O acto por mim realisado na sessão docongresso, na segunda-feira, i meu exclu-slvamente e de minha absoluta e-única res-ponsabilidade, e não quero que por utn mo-mento se possa suspeitar, por minha per-manencia no jornal, que este assume ou par-tilha o alcance e sentido desse discurso.

Como dissemos, este bello'acto de Mo-rote foi recebido pelos republicanos comindignação, verificando-se que estes, apenasquerem-demolir as instituições e a honra dosservidores da monarchia, embora estejamcollocados no campo da mentira. . ',*'

Eis o motivo porque os antigos admira-dores de Morote vão offerecer a cândida-tura vaga ao auditor Macias 1

Que triumphe a burla, não importa, masque fiquem de pé os principaes demolidoresda republicai

* * •*>• Coincidência notável: no caso de Macias,e do chefe do gabinete saiu absolutamenteincólume,'apezar dos esforços empregadospelos seus inimigos. Pois Maura atravessavaha pouco a rua do Principe, quando a suacarruagem chocou com o automóvel do me-dico Gonzalez Alvarez, ficando, tambémincólume., apezar das avarias sof f ridas pelosdois vehiculos.

Não ha que ver: Maura anda com sorte Iv *•* *

'

No domingo passado oceorreu cm Ma-drid uma tourada sangrenta que tem cau*sado profunda impressão.

Na praça de touros lidava-se gado deConcha Serra, com a assistência do in-fante d. Carlos e da princesa Luiza. Quandoo bandarilheiro "Lagár-tijillo", da quadri-lha de Gaona, mettia um par de ferros nosexto touro, o animal enganchou-o pêlopescoço, deixando-o moribundo. O infelizestorcia-se na arena em convulsões medo-nha, e quando os chamados "monos sa-bios" o transportavam para a enfermaria,verificou-se que a hemorrhagia era fatal...Effectivamente o infeliz bandarilheiro fal-leceu na oceasião que ia ser colloeado namesa das operações, depois de ter sido ad-ministrada a extrema uneção. A ponta dafera fracturou-lhe, a columna vertebralcortando-lhe a artéria vertebral e jugular,sendo a ferida tão profunda que os médicospuderam mçtter a mão.

Este trágico acontecimento originou des-maios de muitas senhoras, etc.

No funeral do infeliz bandarilheiro in-corporaram-se milhares de indivíduos, entreos quaes os seus collegas.

Dizem de Cartagcna que oceorreu ali umtriste acontecimento, causando grande im-pressão. O soldado da marinha chamado Ma-' noel Gallcgo, ao saber que seu companheiroDomingo Bastida ia á terra natal com liecn-ça, disse-lhe em tom de brincadeira:— Para que não marches vou fuzilar-te.Domingo começou a rir muito, convidandoo seu companheiro a que disparasse sobreelle, afim de simular o fuzilamento.

O primeiro assim fez, julgando os dois sol-dados que a espingarda estava descarregada,mas depois de ser disparado o tiro, Domingocaiu morto, indo a bala ferir outro soldadoque estava próximo.

Parece que este suecesso foi casual, vistoque os dois soldados eram íntimos amigos.

* * *Os tiltinjos terremotos da península nãocausaram grandes prejuízos cm Hespanha.A não ser o pânico de que se apoderou a

população de Madrid e de outras cidades, oabalo de terra não causou outras consequen-cias.O astrônomo encarregado das observaçõesdas protuberancias solares, notou, no dia doterremoto, momentos antes do abalo de ter-ra, uma grande protttberancia, cuja rápidaapparição e transformação immediata rc-velam grande agitação na superfície solar,facto que nestas conjunturas representa uínfactor importante a attender, por parte dosindivíduos que opinam pela correlação entreas manchas do sol e os tremores de terra.

Çusrnan ffaijeo^+ + *,

00 RRBTO DA MANHA —8ext*-felra, 21 de Maio de 1909

4 Charutos PalhaçoO» melhore» de 100 réis

Cuidado com a» imitações,os legítimos trazem nosello u firma

Costa FerreiraDiphlerla. croup. molesllas de «rar.

gnm ., na.lx o ouvido. — Dr. Zacariasfranco, com pratica dos hospltaes da Eu-ropa-Hosplcio 59, da 1 as 4.

i ELEIÇÃO DO Offli FtlliJLNn commissão de poderes do Senado - O votodo sr. Rosa e Silva - "Resposta do relator-Uma emenda do sr. Urbano de Gouvéa

As eleições para senador pelo DistrictoFederal voltou hontem á discussão, na com-missão de poderes do Senado.

Grande era • numero dc pessoas queforam assistir ao debate.Aberta a sessão pelo sr. Glycerio, tevea palavra o sr. Rosa e Silva para ler o seuvoto contrario ao parecer do relator, sr.Alencar Guimarães.O trabalho do senador pernambucano éconsciencioso e bem fundamentado, con-forme se vé do resumo que sc segue:Começa o. sr. R»sa e Silva declarando

que o exame attento das actas e documen-tos relativos á eleição procedida a 30 dejaneiro ultimo, no Districto Federal, tornacerto:

i* Que ha no parecer do relator enganoque o levou á conclusão diversa daquellaque, desfeito esse engano, resulta do pro-prio parecer.

2* Que «âo improcedentes, em sua maiorparte, as nnüidadcs allegadas, sendo, por-tando validas as respectivas eleições.

3* Que acceita essas nullidades, pelosprincípios adoptados pelo relator, outraseleições lia que não podem deixar «íc seranntilladas pelos mesmos vícios em maiorescala.

O engano do relator é referente 4 6' sc-cção da 4* pretoria,

O rclitor annulla esta secção pelo fun-«lamento de haver allcgado' o contcstaiiteque o livro dc presença dos eleitores esláviciado nas assignaturas e que, não foi ellerchicttido á coininissão do Senado.

Não é exacto que o relator houvesse rc-quizitado esse livro; mas o «enador Rosae Silva rcquizitoti-o A commissão, vcriíi-cando que o livro não tem vicio ou razurn.

Ora, dcsnpparccida a cama, cessa o ef-feito; c assim, tornada valida esta secção,a conclusão do parecer transforma-se cmfavor do dr. Mello Mattos, que fica desdelogo com uma maioria dc 14 votos, emboraicjam mantidos principio» básicos do pa-recer c acceita» todas as annullnções pro-postas pelo senador Alencar Guimarães.

O senador Rosa c Silva affirmn que sob 11qualquer aspecto legal que se encare a elei- Içjlo, sc verifica que o -cnndoi eleito o ocandidato diplomado «ir. Mello Mattos.

O voto do senador Alencar Guimarãesconclue a favor do c.iniliil.iio coiitoslaiito,dr. Sá Freire, porque funda-se nobre cngA«nos c não appfica a iodos o» casos íciíic*Minutes o.« princípios c.<tnbcI,;ciJo» pelo icii

..próprio nulo.'.Prncuramlo lititlll-ar 'esto

Jtiliío, o «ena*dor Ro».-. c Silva, no ícu parecer, trata ilemostrar qite. uici.» acc'[landa ns premia*sn* do sciiíntcr Al»tif.»r V.iiliiiar.UM e nu*iiullnnili* ai !fv>,úes j.»r elle próposlA* «en»engano, o clciv e o tlr. Mello Mnttoi,

Passa de;inij ,t liicT.ilfii' víirlm liypolhc*ses ile nttmilliic.V- Je ».'iç."cíi eleitora*!, ode lui». multa que o eleito *'-. sempre oi!f. Mello M«i«-.i.

.'ati ver me f|it»|qiiír quo tt\t* o motivo011 ;> .',r!íir'o .»r'.ini»ti"> pn rn nnnutlnr nc-ct,6"«. il «- fivc ipjillcntjal.» Imparcial n«..tl». as it<c"t; «111 fKiini.liitle ile coinli*cie», o <{• 9\ Freire nunca NcnrA nclmati» dr. M-li, Wiiit.í, porque rm todo* o*c.v.r** -.quelle Miiler» iimprc mabr nume*to de roíoi

-tiivffo Xe?p,,f,car' ° Sínador Rosa efnr ,!, Vl°Ur tt% S.CU Pare«r «u« O "ia-on dr. Alencar Guimarães, propoz annul-SíES? ÍS SCC,:ÕÍS¦ em qx,e ° n*"mo elehorvotou duas vezes; e, então, observa que oniesmo relatório applicou este principioa algumas secções do i* districto eleitoraldeixando de applical-os a outras secções doa districto em peores condições.Neste sentulo o senador Rosa e Silva ci-kJS^a SCCS0M eIei,or«'. "as quies vo-aram duas vezes 33 eleitores, e duas ou*tores;"' flUC V°taram dua5 vezes nove e-ei*

As secções em que votaram duas vezes22 eleitores, são a 2* e 4* de Irai! de nueo senador Rosa e Silva* apíeíem» no leuEV, S'gU'I"e qu?dr» «trahldo. dasàran

ass,gna,uras dos eleitores que vo*

NOMES

Numero de Inscrtp*çáo nas listas deassignatura»

<• leccdo 4* lecfdo

Antônio José dn Sil-vnAugusto Monteiro dcl''nrlaJ"86 Loiironçn I.nncsJaiiu.irli» do Freitas

Guiti.ar.1osJonquim Forrolra dnCunha

Lourençò Justinianodnüostn

I.uiz Antônio C1111.lllo

Luiz sarilinliii dos•SnnlosI.iiciiino Jocomo «IaSilva

Manoel Hrngn Ilibei-ni

Manuel FranciscoMendes

Mnntn.lo Josc ila Sil*va

.Norl.erto do llcgovitalOtllit. da sllvnPedro Attnolmo dnSllvnPlililppl) Ooll»!I'Uni.• Cordeiro deMn.-ii.i.i

liiiyjiiif.ul,) N1.11.1toFnrrolm Vlllnen...

Selmsilíio Josú Ver*rolrn

sulin»tla.o FerreiraUniu.in...i.i

silvaria Josú ua Sil-vn

Alfcuilo r.itliiM doA,:iinililijii

119

118113

134

133

130

137

138

130

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133¦.-.,,„..-.,..-,._r.g, Iir

| ir-. írn:1*01 Cltil 11l1.nl.a, u-»e que 0 |>. 11..1111. do»

eleitorei Imlicnilo» votou tres vetes, L,As outrni secções em que houve dupllenia

ile voto* mio .1 3* do Espirito üant.» e n ;' deSiint.i Cru/, un» qunei votarnui dii|ilaitictttcnove eleitor» de cujoi nume» o icnador

Rosa e Silva apresenta nó seu parecer o se*gutnte quadro: .

'i:i-'"; -i.'.!Í.V-V.

Numero da In-scripçao naslista» de assi-gnaturas

NOMJBS « 8mm•*-.

glla 6

Antônio José Monteiro..Joaquim Antônio de Oli.

veira BahiaBenedicto Bento... ,Álvaro Ferraz Fernan-

Q6B*. •• •.t.ii.iiiiiiii.i

Vicente Monteiro........Lino José Gomes.........Manoel Pedro de Al<cantara.. ,Francisco Rodrigues da1 Silva....

[Tiburclo dos Santos Ri'beiro......

78

7677

788081

60

16

15714582

101

33

132

Acccitando, pois, o critério adoptado pelosenador Alencar Guimarães e applicando-o,como é de justiça, ás 4 referidas secções, de-vem ser annulladas, e, então, o dr. MelloMattos fica acima do dr. Sâ Freire 448 vo-tos. " .No seu longo parecer, entra ainda o sena-dor Rosa e Silva em considerações de outraordem, mostrando de vários modos que ocandidato diplomado foi o eleito realmente,e conclue que não é possivel, sem grave in-justiça e grande escândalo, deitar de reco-nhecer e proclamar senador o dr. MelloMattos. v

, A apuração final do parecer fixa em 887votos a differença em favor do senador di-plomado, dr. Mello Mattos.

Finda a leitura do voto em separado, osr. Alencar Guimarães procurou justificar asincolierencias dò seu parecer.Mas as suas allegações foram vantajosa-mente rebatidas pelo sr. Rosa e Silva.Já se ia encerrar a discussão, quando o sr.Urbano de Gouvéa apresentou uma emenda,

propondo a annullaçáo da varias secções fa-voraveis ao candidato diplomado, taes comoas de Guaratiba, onde o sr. Sá Freire nãoconseguiu votação apreciável.. O seu fito é evidente: facilitar o reconhe-cimento do contcstahte ou, para melhor di-zer, a sua eleição pelo Senado,¦ Surprchendido com a emenda mais rcalis-ta que o parecer, o sr. Rosa e Silva requercu24 horas de prazo.Este requerimento, depois de ser discutido

por todos os membros da commissão, foi au-provado.

Hoje, á 1 hora da tarde, deve recomeçara discussão, que terminará pela assignaturado parecer e do voto do sr. Rosa e Silva.

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P07? TURRAS ESTRANHAS

OS HOSPITAESDE LONDRES

Do Scculo, de Lisboa, transcrevemosestas interessantes linhas :"A. anthipathia que, entre nós, os doentesmanifestam pelo hospital, provém menosde um raciocínio consciente, que do vagoterror creado pelas descripções phantasti-ças da. vida hospitalar, feitas pelo vulcoignorante. *-»>« b

Não seria, porém, necessária'a crendicepara justificar, dentro de um critério ' dejustiça, a .gciurfttlízada relutância pelo trata-mcnto.de enfermaria, embora, sem duvidanenhuma, elle seja sempre mais perfeitoque o caseiro. Isto pela razão summaria dco doçntc dar mais apreço a um desastradocarinho, que • a um cuidado, segundo aseiencia, mais seceo e sem amor.

Ora, evidentemente, nos nossos hospitaestudo poderá existir, quanto a hygiene, atherapeutica e as normas scientificas man-dam, isto é, quanto o cérebro de um expe-ri.ne.itador de laboratório determina, masnada sc encontra do que o coração «lo docn-tc, ou, melhor dizendo, a sua alma affecti-va reclama.A seiencia, como sabem, teima cm conser-var um caracter ríspido, sem pieguices, co-mo uma solteirona asexual, dc óculos azues,e, por isso, • acha que o enfermo internado

no hospital está suficientemente fornecido,com cinco tostões diários de dedicação,cujos cinco tostões seriam a paga média dopessoal de enfermaria, si as contas, bem fei-tas, não dessem, uma cifra mais mizeravelainda.

Si a seiencia que tal determinou fosseuma creatura humana, como qualquer dcnós, dotada de outras vísceras de impor-tancia, além do luminoso ocrebro,- teria com-prehendido uma falta que ao.» doentes doshospitaes de Lisboa se torna tão sensível eos de Londres mal poderão reconhecer. '

Não vá daqui concluir-se que o pessoalhospitalar inglez desfrueta prebendas com-paraveis ás de qualquer trunfo politico in-dieena. Está muito longe disso.

Uma enfermeira do Queen's VictoriaHosjiital é muito mais útil e mais intelligcn-te que um desses roedores nacionaes ; mas,apezar disso,.não cobra, cn» regra, venci-mentos superiores aos dos empregados dosnossos hospitaes.

Não vale a pena ir muito longe, procuraras ratões do curioso facto, porque náo oenvolve nenhum mysterio, como se vaevêr.

O QUEEN'S VICTORIA HOSPITALO Queen's Victoria Hospital recebe ex-

clusivamente creanças. E' como quasi todosos hospitaes de Londres, modelar comoedifício e exemplar conto serviço,Não tem fachadas imponentes, cingindo-

se todo elle a .uma architecturn sóbria, ge-nero inglez, com uma porta modesta c re*catadnmente fechada.Toça-se & campainha e vem o porteiro,vestido como o de qualquer casa burgueza,

mandando-nos entrar para uma sala confor-lavei, de mobília bem tratada, sem os sno-biinios hygienicos, que pouco mais dcmoiis-iram além dc um aborrecido máo gosto,Apparcce depois, para nos guiar ua visi*ta, um medico da casa qtte fala admirável-mente... inglez, mas nem siquer palavra dequalquer outra língua. Ern inglez lambemque falavam Genncr c Bright c ti Pastcur,çor aeaso, nunca o falou, nem escreveu, nãoc coisa que muito afflija os collegas bri-tanincos, amáveis como todos os seus com*patriotas da Industria, da finança c do com-mercio, c, como cllc.., icmpre dispostos aattender o estrangeiro, com vontade dese instruir, mao egttalmcnle disciplina*dos, dentro do menino regimen de liiinua-gem.

Nío lia que vêr. Ein Inglaterra *6 6 re-conhecida a existência de duas línguas:a iiifleza, pnra fnlnr, c a rubra, ox tonam;para comer.

Trata-se, porém, menos dc nuvlr do quedo ver, c os olhos eram stifílclcntcs pnrnme conseguirem mun proveito.»» lição.Nns ciifcrmnrlní, entra luz a jorros, dctodn.» ns direeçõe», das Janellas c dn.» portasde vidro, dando pnrn corredores illtimina-

dos. p pavimento é do porque! «Iiiiplc-, eu*ecrndo c bem polido, como cm residência dcluxo. A» parede», pintadas n tlntn Incailn,ciam, iio inteiramente linn*», terminando emenutus iirreiliimlndo», «egttndo o preceitohoje generalIzadi»,

A» ciuiins iilo dc ferro, plnindns de brnn-co c ntinrnccldas de latiu, havendo junto deendn .1111,*. um pequeno novel tle mndeirncctiM, «•nccmtlo. emn o.« olijeclns c brin*quedos dc tu» tiidivldiml. Au centro, ummovei grande, com flore», juniu do qual liamovei» confortável', para ot eoiivalc»*cernes.

Domina cm tudo uma nr.leni c um nrrnu-Jo, i-ü/ilr..*, um conforto .¦ um n-selt, que1101 fatiam ciqucccr * idéa de lioipltal, sl

í-j.nao fosaemi m; caras tristónhas e pallidasdas creanças, )mvolyidas nos pensos, todosleitos com arte e dando bem'a conhecer ointeresse com que foram executados.Facilmente se adivinha que mãos estricta-mente mercenárias nio seriam sufficientespara rnnater o primoroso. funecionamen-to «ie tal machina. Sente-se ali viva a soli-citude f emihina, cedida com materna! cari-nho, si não movida por uma grande virtu-de humanitária, ao menos por um inferes-se superior ao dá remuneração, mesquinhade mais para. compensar tamanho inter-esse.

Esse admirável trabalho de assistênciadas nurses precisa' de ser explicado por ou-tro motivo, além da dedicação, e esse é fa-cil de encontrar.1 A vida do hospital, para as enfermeiras-ingleza*-, é um estado transitório. Vão alifazer um tirpeinio, ou, digamos, um curso,que as habilita para exercerem a profissãolucrativa de enfermeiras em casa particular.Do bom serviço que fazem, na enfermaria,depende a suar reputação. Ali fazem o seunome. e revelam a sua competência, na prati-ca difficil de acompanhar um doente, sa-bendo recolher informações para o medicoe. executar o tratamento. Deste modo já nãoé difficil perceber como se pôde. obter, porppuco dinheiro, um serviço exemplar.

Queen's Victoria Hospital tem, 80 doen-tes internos e um serviço externo, funecio-nando como dispensarios. Não lhe faltanenhum serviço dos modernos, tendo, alémde todos os conhecidos, uma casa á.beiramar para o» convalescentes, sobretudo dastuberculoses ósseas.Para se ser admittido no hospital é pre-cisa recommendação. Não, vá por isto jui-gar-se otie.O' abuso do empenho seja mal

que afflija a direcção'da casa. A recom-mendatton, indispensável para a entradanesta casa, não quer dizer a mesma coisaque uma carta de empenho portugueza,Custando apenas ao autor o trabalho de aescrever.

Para o Queen's Victoria Hospital só po-dom mandar cartas recommendando a ad-missão os subscriptores.Quer isto dizer que para se.ter impor-taneia junto da direcção é preciso pagar.O subscriptor de uma libra tem direitoa quatro cartas de recommendação. Do nu-mero de libras depende sempre a importan-cia que se pôde ter na administração «os-

pitalar. Promettem-se honras varias, se-gundo a cifra, indo até á nomeação de vi-ce-presidente para o subscriptor de 100 li-bras.

Claramente fica comprehendido que setrata de um hospital mantido por iniciativaparticular.

Despendem-se ali 8.000 libras por anno,números redondos.Ninguém com esta revelação ficará sur-

prehendido. Arrancar 8.000 libras na cida-de de Londres não é realmente caso' paraassombro.Mas a, surpresa começará a ser grande 1

quando se souber que o Estado só tem"hospitaes para doenças contagiosas, estan-do o tratamento medico e cirúrgico de to-dos os outros males' que. affligem os indi-gentes da cidade colossal, a cargo da ex-pontanea. generosidade do publico.E não ficará mal .1 ninguém maravilhar-se quando souber da existência, por exem-pio, do St. Barlholomew's Hospital andCollcgc, com logar para 675 doentes inter-nados, uma consulta externa, organizadacom a mais exigente perfeição, e uma es-cola medica completa, com cursos geraese especiaes, lições praticas, conferências,tendo junto museus, bibüotlicca, laborato-rios, etc.

Vale a pena uma rápida vista d'olhos.O edifício é enorme, está bem de ver,

tem amplas enfermarias, segundo as boasnormas e dentro dos hábitos da ordem casseio ttsuacs.

Vamos ádcánte.As consultas externas são servidas porum hall central, dando accesso a todos os

serviços, dispostos cada um em sala pro-pria, desde o r'ez-do-cliâo até o ultimo an-dar. Cada especialidade tem secção reser-vada c cada medico consultante a sua salae dependências. Ha também salões para,cursos de clinica, onde os estudantes acom-panham os doentes externos, do serviçodos professores. A escola de medicina temuma bibl.iotlieca com 10.000 volumes, umlaboratório de histologia, onde cada estu-danle tem a.sua mesa para trabalhos pra-ticos, a

Os.professores fazem as lições nos labo-ratorios, no» museus, nas consultas, nasenfermarias. Ha poucos discursos ex-ca-thedra, como quem diz poucas maçadas dcdúbio proveito. Os professores trabalhamcom os aluinuos cm perfeita camaradagem,uns interessados em ensinar, outros cmaprender por motivos bastantes diversosdos' nossos. Os professores não ganhamnada.

Lcmbrando-me dos tempos que já co-meço a ver distantes, ainda senti pesar-menas palpebras o somno que me causava aronecira cantilena dos mestres, cantandoo que outros mestres faziam deante dc ou-tros discípulos.

Como são afortunados os estudantes doSt. Bartholoincw's Hospital c como eu fuidesditoso cm ter aprendido em Portueal.

Para complemento das suas commodida-des tem a escola o The Club Rooms of lhestitdenls union, com casas de jogo, de fu-mar, restaurante, sala d'armas, etc. Queristo dizer que o estudante pede passar odia dentro da sua escola, bastando-lhe ira casa para dormir.

Como sc viu, os professores também nãorecebem um real.. Para tudo ser exquisito. os alumnos dis-

tmetos podem disputar numerosos prêmiospecuniários dc muitas libras. São 28 ao to-do. oscillando entre 3 e 150 libras.

Entre nós, quando as coisas do ensino,do9 hospitaes e do resto não funecionambem, culpa-se o Estado e esquece-se a nos-sa péssima educação, a nossa preguiça igno-bil, a nossa ferrugenta engrenagem social.

Ainda virá muito distante o tempo emque começará a ouvir-se o clamor contra-rio, pedindo ao Estado que não faça nadae deixe os particulares livres de poderemrealizar o progresso ?

Fiquemos scientes de que sã então o Es-tado deixará dc fazer tolices, como tortasas que vemos erguidas deante de nós, im-pedindo-nos todo o trabalho*.

s 1\s^=sma_s______asm______áim

MOBILIÁRIO comp'eto. compostodo sala de jantar.miarlo de dormire snla de vlsttns, no todo 36 peçns. lsCOOJOOO.— nua da Alfândega n. 111, próximo d ruada Uruffuoynna.

MARTINS, MALHEIIIO 4 C.Rolei Pen.no Vrrdl —Cattete 351—Casnreccmmondudí» pnra famílias de tfata-mento.

"DIÁRIO DO COMMERCIO"Recebemos a seguinte communicaçSo!"Illmo. sr. redactor secretario do Correio

da ManhS. — Por motivo de força maiorsuspende temporariamente a tua publicaçãoo Diário do Commercio..

Pedindo a v. cx, a fineza de tornar pu-bl.ca esta daelaração, subscrevo-mc com omaior apreço. — Carvalho Aeercdo,"

Catlliías-la A llai.ihnilnt águas de mesaaeiUiani Gonçalves Zo nha 4 C.Novo sortimento, collarlnhos inglczes, re-

cebeti a Camisaria Especial. Ouvidor 108.

ASSOCIAÇÕESASSOCIAÇÃO PROTF.CTORA DOS

HOMENS 1)0 MAR - Em nssemblén gc-ral, constituída pelos iodos fundadores, bem-feitores c subscriptores dcitn associnção,foram eleitos, liontcm, dc accordo com o art.13 'dos estatuto», os dez sócios civis que de*vem fazer parte dn commissão directorn nuetem dc dirigir o» destinos dn Proteetora ilu-tiiiiii' o iiiitii. stieial «It-11 dc junho deite turno11 11 dc jiiuliii dc 1910.

Foi iam Inu eleita n commlit.o dc contas,de que iratn o nrt. 5(1.Foram ilifírngados o* nomes dou srs.roíiimemlndnr Julio Miguel do Frcltns, dr.Julio llcnedleto Ottoni, Atllllo Uosclll, Fc*tivrnçflo llraiilelra dns Sociedades do Remo,Ücrby-Cltit», Feliiihlno Soares & C\, ClltoI'...iillii, Jonquim Muniu* de Frcltns, Ro-«Irlgiie» a C. {Jornal do Commercio) cFran*ciicu Siiiiii.i.ii.l, tendo lambem eleitos pnraa coiiiiiiliitM da conliu os sr». enpltflo dc eor«vem Follpne Nery Cnbrnl tle Menezes, Sc*baitiío Uuillobcl e Cil Augusto de Siqueira.

A TORRE EIFFELst" ouvidor eo

Continua a sua grande venda a preços reduzidos

QROffiUPOLICIAIDESCASCAR BATATAS ft

ANTES PIANTAL-ASI...O lavador de pratos do "frege" da rua da

Saude.n. 339, Augusto de tal, não gostou queo cozinheiro Manoel Marques Meyer, omandasse "descascar batatas cosidas .

Entendeu o homem que semelhante traba-Iho era, pouco mais ou menos, fazel-o descerda alta consideração que lhe merecia a piaonde a ruma de pratos engordurados consti-tuiam a sua gloria mais completa.

Nem palavra. disse. Passou mão de umafaca ponteagudá e afiada e fincou-a no tho-rax do cozinheiro, batendo em seguida alinda plumagem, naturalmente levando 110cérebro a idéa de plantar as batatas causa-doras de sua raiva, em vez de burguezmentedescascal-as.

O Manoel Marques Meyer, que tem 45 an-nos, e portuguez,,solteiro, e morador«á ruaConselheiro Zacliarias n.'6, foi curado pelodr. Lafayette de Barros, do Posto Centralde Assistência e, depois, recolhido á i6* en-formaria da Santa Casa de Misericórdia.

¦' *«»w^^- .MORDIDO POR UM CÃO

Apezar do perambular'constante da "car-rocinha dos cachorros", pelas ruas da cida-de, que, além dos empregados encarregadosda apanha de cães, tem sempre enorme acom-panhamento de praças de policia e da'peque-nada vadia, nem por isso são poucas as vi-ctimas dos bravios animaes, cujos donos osprezam muito mais do que a vida do pro-ximo.

Hontem, foi o menor José Antônio Pedro,de 12 annos, morador á travessa 01i\-eiraU. 18, que teve a perna direita a sangrar comduas formidáveis dentadas, que foram me-dicadas pelo dr. Carlos Leclerc, do PostoCentral de Assistência.

E' o caso de se pedir Um pouco mais dc se-yeridade no cumprimento dos deveres aosincumbidos de garantir as pernas dos tran-seuntes.

a fronte do lado esquerdo, c cm seguida eva-diu-se.Banhado em sangue, foi o offendido aoPosto Central de Assistência, recebendo cui-dados médicos do dr. Caetano da Silva e dodoutorando Sanderson dc Queiroz, recolheu-do-se em seguida á sua residência á rua JoãoCardoso n. 24.A policia do 8* districto tomou conheci-mento do facto.

APANHADO POR UMA VIGANa casa em construcção á rua Dois dc

Dezembro, trabalhava liontcm o pedreiroJosé da Cunha, portuguez; de 27 annos, sol-teiro, quando sobre elle caiu enorme vigaque lhe produziu um ferimento na parte ex-terna da perna direita, grave contusão nomaleolo externo da mesma perna e escoria-ções no ante-braço direito.

Depois de medicado pelo dr. João Sole-dade, do Posto Central dc Assistência, foiinternado na Santa Casa dc Misericórdia.

*-»^^^.CAIU DO BONDE

Pela madrugada de hontem, o marítimoJosé Guilhcrmino, de 34 annos, casado, por-tuguez, ao tomar tun bonde na rua da Sau-de, fel-o tão imprudentemente que caiu, fc-rindo-se duplamente na bossa parictai cs-qtterda.

Acudiu a soccorrcl-o o dr. Rodrigues Al-ves, do Posto Central de Assistência, que lhefez os necessários curativos; depois do qyefoi para a sua residência á rua da Gamboan. 71.

DO ANDAIME ABAIXOA trabalhar nas obras do prédio da aveni-

da Mem de Sá, esquina da rua Lavradio,caiu hontem de um dos andaimes o operárioJosé Baptista da Trindade, portuguez, de 44annos, casado:

Com escoriações na face e graves contu-soes pelo. corpo, fui levado para o PostoCentral de Assistência, onde recebeu etirati-vos do dr. Caetano da Silva, rccolhendo-seem seguida á sua residência.

PRISÃO DE UM GATUNOPela policia do 10° districto foi hontem

preso, na rua Figueira dc Mello, o conhecidogatuno "Diamantina", que dá indistinetamen-te os nomes de João Marques da Rocha cJoão Pinheiro Chagas.

Em poder do meliante forain encontradasduas chaves próprias para roubar.

POR CAUSA DE UM BALÃOA TIRO DE REVOLVER

Estava a cair o balão, sujeitando-se aoscaprichas do vento, que o fazia descrever asmais caprichosas linhas, e a peqticnada, acorrer pelo aterro do Mangue, na praia For-mosa, procurava alcançal-o.

Não chegaram a cair os ligados gommosde papel de seda, porque o menor Hermoge-neo Benedicto de Sant'Anna, marcineiro, dc15 annos, os alcançou em primeiro logar.

Descontente com isso, um dos do grupo.vançador, e que era de cor branca, desfe-chou um tiro de revólver sobre o gloriosoconquistador do balão, attingindo-lhe a baia

EFFEITOS DO ÁLCOOL.. .MORTE REPEtfTINA

Após accesso de loucura, produzido peloabuso do álcool,, ein que dominou o delírioda perseguição, falleceu repentinamente, hqn-tem ás u Vi horas-do dia,,o negociante Bcr-nardiiio de Albuquerque, estabeteeido' á ruada Conceição n. 23 com fabrica de calçado.

Tomou conhecimento da occorrcucia ocommissario Julio Rodrigues, do 10o distri-cto policial, que, dirigindo-se á casa do infe-liz, a rua Francisco Eugênio n. 67 A, foi en-contrar o cadáver en» um capinzal da casavizinha, para onde correra em allucinação.

O morto foi transportado para o Necro-terio Publico, onde será hoje submcttido aonecessário exame cadaverico pelos médicosda policia..

Bernardino de Albuquerque era portuguezcasado, e de 39 annos.¦*^^.^^>

QUEDA DESASTRADA..A trabalhar na casa á rua Francisco Eu-

gênio n. 349, a menor Clementina, operaria,de 12 annos, filha de Dolorcs Gonçalves, caiufracttirando o tornozello direito.

Foi cncontral-a ein uma pharmacia da ruaS. Christovão, o dr. Lafayette de Barros,do Posto Central de Assistência, que lhe col-locou um apparelho provisório, fazendo-adepois recolher á sua residência á rua Co-ronel Cabrita ri. 36.

'

EXPLOSÃO DE GAZOLINANa garage da rua .Lavradio, em frente áRepartição Central da Policia, o cltauffeur

Leonidio Teixeira Machado, foi, hontem, ris3 horas da tarde, victima de uma explosão degazoljna que lhe produziu queimaduras de1° gráo na mão c perna esquerdas.

Depois de curado 110 Posto Central dc As-sistencia, recolheu-se á sua residência.

ASSALTO E ROUBONa rua do Campinlio, canto da rua Lo-pes, cm lacarépaRita, exite 11111.1 pequena lojade .irii.ar.nlit) «me hontem foi assaltada e sa-tiueailii pela ladroagem.Arrombando uma parede lateral da casaos atniKòs do alheio introduziram-se, ali, .ir-rombando varias armações, das quaes retira-ram fazendas cm urande quantidade.Para lazer tudo isso os ladrões narcotiza-ram um empregado que dormia na casa, o qualdespertando, toi dar queixa á policia do 23°districto. oijde foi slierlo inquérito.

NOTA FALSAManoel Francisco de Oliveira foi preso' eatttoatio em flaurante pela policia do 19° dis-melo pro ter tentado passar uma nota falsa.10 recebedor n. 59.1, da Li>ht and Power.(J tacto deu-se em um bonde dessa cotnpa-nina na sua passagem pela citação do

-^^'^ #s»PRISÃO

O juiz da 7* pretoria condemnou, ha tem-pos, as penas do art. .106 do Código Penal ococne.ro José Manoel de Souza, de nacionali-dade portugueza, o qual se achava foragido.Hontem, agentes de policia encontraramfaouza, que foi preso e recolhido á Casa deDetenção.

ENGENHEIRO DB MA'OS PLANOSÇarl Meyer, que se diz engenheiro, foi hadois mezes, dispensado do cargo que--tinhana casa. Behreud, Schimidt & C, a cujo ser-viço estivcra pouco menos dc um anno.Desde que dali fora despedido, nunca maisappareceu na casa.Hontem, porém, as saudades apertaram celle, as ocoultas, metteu-se nos fundos do es-criptorio em que trabalhara, e, para não estarsem. lazer coisa alguma, arrombou uma escri-vaninha.

, Esse trabalho, posto que feito com muitacautela, causou certo rumor, chamando aattenção de um dos donos da casa, que pren-deu em flagrante o incauto Meyer, depoisentregue ao delegado do i* districto paraulteriorcs providencias.+ + + +*

FACADAAprigio Cosia, morador em um barracão

do morro de S. Carlos, foi hontem, á noite,queixar-sc ao commissario dc serviço no9" districlo policial, que um seu companhei-ro, conhecido pelo vulgo de "Pipio", o liaviaferido com unia facada, no ventre.

Chamado o Poito Central de Assistência,foi o ofendido medicado pelo dr. AlmeidaPires, que cm seguida o internou na SantaCasa de Misericórdia.

A policia procura o "Pipio", que fez avalentia por estar embriagado.

cutisolAaabaram-aa aa espinhas,aardas, oravoa, eosem»,

pannos. darthros» empl*.«ons, «ta.

radicalmente ns MoleStl&S da pelleAmacia o embelleza a cutis. PerfumadoNão contém gorduras.

Experimentem e verSo o resultadoVendem p. Rangel, Werneck, Casa Moreno,Ouvidor 142, etc.Deposito- GENERAL CÂMARA 140.Vidro 9W00

um concurso rcmmiHo

Que deve ser a mulher?Uma leitora desta secção, que se assigna

Alice Ribeiro, escreve-nos uma carta, paranos dizer que foi ella, e não Zelia de Meuc-zes, quem primeiro disse que a mulher deveser mãe de faniilia. Confessamos que o votode mlle. Alice Ribeiro não nos chegou ásmãos ; ainda é tempo, entretanto, para queelle seja apurado. E o que hoje fazemos.

Outra leitora, que sc oceulta sob o pseu-donymo encantador de Mimi, è de parecerque a mulher «t-dcdlquc ao magistério. Diz-nos ella:

"Não posso concordar que ser boa esposae boa mie de família seja profissão. Consi-dero que sio predicados e qualidades da mu-lher e de sua rcslricta obrigação, velar pelosfilhos c marido.

Stipponhamos que me case e tenha filhos,e, por uma fatalidade, meu marido fique im-

Íiossipilitado de trabalhar. Serei obrigada a

ancar mio de uma profissão. Certamenteque não poderá ser a de mãe de família, por-que, com esla "profissão", uão ganharei di-nheiro para o nosso sustento.

Na minha opinião, a profissão que a mu-lher deve adaptar i a do magistério, pois,além dc cumprir com o dever de esposa emãe carinhosa, dartl inslrtteeão c educaçãoa seus filhos, tornando-os ateis .1 sociedade."'/,. Duarte alista-se 110 numero dns que dc*sejam ser mães dc faniilia, c não mais. Es*creve cila :"Com muilo interesse tenho seguiao o lãocurioso concurso sobre o melhor cargo quea mulher deve oecupar, na sociedade, assam-pto aetuiilmenle bastante discutido.

Confesso o meu pesar por verificar sertão limitado o numero das representantes domeu sexo que opinam pela nobílissima e di.ficilima tarefa dc verdadeira mãe de fa-milia.

Haverá nada mais bello e sublime do queuma exemplar mãe de faniilia, eomprelien-deitara dos seus saerahssimos deveres, es-posa virtuosa e mãe extremesa 11 Na mi-nha humilde, opinião, t nobre, não ha duti-da, a mullier educadora, carinhosa para eomos seus discípulos, assim lambem eomo a li-terala, quando .' acompanhada das virtudesnecessárias .1 11 hm excellente dona de casa,eomo a nossa illustre cscrlplora, d. Julia Lo-pes de ellmeida,

0 meu iiUal, emfim, 4 ser espeta e mãe,merecedora dt Itdot ot elogios, pois é esla

a nossa missão na terra, e procurarei, desdecedo, ensinar os meus filhos a amar a Deus,Para que possa, mais tarde, orgulhar-me eomo jrttcto da minha dedicação."

Esta opinião é valentemente combatida poruma outra missivista, mlle. Thereza Esco-bar, que, pelos modos, parece uma escripto-ra revolucionaria:

i "A carreira que a mulher deve seguir tor-

iia-me um tanto difficil responder, pois to-das servem e rara 6 a que convém.

Na terra uão existe outro ente mais dignodc respeito c consideração que a mulher. Noemlanto, cilas rebaixam-se tanto no ttivelmoral, que guasi chegámos á convicção desua inferioridade.

Ellas não iâm culta; essa hedionda com-prehensão da vida foi bebida nos conselhosmaternos, no mais puro e severo lar,

E' horrível essa educação da mulher, edn-vencendo, desde que nasce, que veiu ao mun-do para viver com um homem que tenha rc-cursos para sustel-a, em troco de suas mei-gnices. E, mais tarde, como evitar 11,11 rriniede honra com mulheres que entendem que oseu unico papel ua sociedade é de bonecasenfeitadas, para attrair a attenção dos ho-meus, mulheres eom o cérebro completamente deshabitada tle noções de moral,cheio apenas dc fulilitlades tolas, mulheresconvencidas de que existem somente para afantasia do presente e que para o futuro sótém esperanças no homem que irão tomarcomo esposo, "indivíduo muitas veies in-digno de ser considerado eomo creatura hu-tnaita. Ser mãe eu uão considero eomo umacarreira e sim uma lei natural, depois deassumir o sagrado encargo do matrimônio,"

V.ssa educação acho siniplcsníytlc iinmo-ral.

A mullier deve eslar sempre apta paratudo f iWim as coisas, quer physica, moralou inlellecliialmente encarando.

A mulher sem cultivo é eomo o soldadosem manejo militar, que, dado o caso dc serpreciso defender a sua Pátria, sô a triste ehumilhante denota poderá conquistar.

A piyçhologla identifica dis; a raeão éa essência característica do indivíduo e ba-seia.se na liberdade absoluta.

0 indivíduo gota lauto mais da llberda.de quanto maior i a sua perlectibilidade.A Perfeclibilidade í .1 lei que preside osdestinos humanos.0 indivíduo (i/rniiffl as mais nobres qua-lidatles quando elle i guiado pela cou-seieueia,0 indivíduo tem earaeler quando elle lem

a ma Individualidade firme, individualidadeUM aue Hão redus.

Paro isso i necessário lera intelligenciaconventeiitemeute cultivada.Como entio encarar a inferioridade «to V¦r«"'"í-V9«o*<fo.<w Próprios pães negam «*'•¦'

filh t * ° ,0 do raciocinio ús ««," i

»ú.nel1l?r f """'*•' traeional carreira paravWÈlo mulher c a do magtster.io, pois ella, por suaW&*,»0lr'~J°,'Íresa-sum.- docil * Paciente iamais apta para instruir os ignorantes, vv,¦ Aquellas que por um desmaselo ou toltàde recursos dos Paes, não poderam alcançar .7o diploma de professora, pelo menos de- Vverão observar a moral e procurar seguir,o caminho das virtudes e dos deveres dá^mulher consciente. ;':jjLPortanto, dou o meu voto a favor dó ihPeÊgisterto." '••;*Resultado dc hontem:

Professora . «.a ' •*"-Costureira •.........""'' .7íMMãe dc faniilia............. '•••¦•••• «"Ama secca.;Pharmaceutica .....»«.,..EscriptoraMagistradaMedica ...CartomanteMissionáriaOurivesParteiraFreira .

io

prp*ima aaa-atPt,» •«•««•«,****•**¦***.* o. *¦«««»»«, .

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0 calçado Villaça, de S. P*ulo.é o unlco que, com um anno deexistência, obteve Qrande prêmioda Exposição. Rio Elegante, lãmde Setembro 79»

—***>*s«-.—i—;——. nÂ

CORREIOS&TELEGRAPKOS %¦— xv^fl

, TEI.EGRAPHOS — Telegrammas reti- '

dos ¦ 'Vai'*»Na Central '" ,. -Ji

..Para odr. Cil Pinheiro Guedes, avenida v«Men dc Sa; Santos Lopes; capitão Pinheiro; 1íligticl Caminha; Luiz Fooraré, rua União V:n. .16; dr. Leonardo Taylor, rua Visconde da -VVJ:Gávea n. ,19; tenente Escobar, rua Visconde de 'YíItauna 11. 70: Amalia dé Amorim, rua da VLapa n. 6S; Juvenal Saldanha, rua da Cario-ca; Manool Desconte, rua Ouvidor ti. 6a; 7*?Oympio Franco, rua 7 de Setembro n.-<n;Ultramar; Amorosa; dr. Cardoso; Jathayde; YitCarmen, rua Costa Barros n. 35; dr. Favorino -'aiMercio, rua dos Ourives n. 75: Gyriaccole. 7Nas urbanas :

Na do Estacio deSá :Para Oppenlinna Madchcn, rua Conde-Bomfim n. «o; Oscar Silva, rua Club Athleti* ';ço 11. 39; Osinundo Pimentel, rua dos Àrnu- üios n. 3; Luciano Feio, rua Faria n. 6; Maria vLobo, rua do Cunha 54. YSfltNa de Botafogo :

Luiz; Elysio Júnior; Antônio Cantanheda V;e Tavares.Na de Copacabana ,««Para d. Amalia Ramos, rua do Tunnel .¦ 7?Novo n. 26. V^íiffiNa da Tijuca :Para Francisco Calmon, Estrada Velha da 'B

Tnuca n. 7. , •Na de Maracanã :Pura. Maria Lobo ,rtia do Cunha n. 54: 7

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ros. isxahi» ac c, llospiclo 113. Próximoa Uruguayana.

£rasil-UruguayA.commissão central do Centro de Aca- !demicos, incumbida de organizar a manifes-

tação do dia 25, cm homenagem ao ministrodo Uruguay e ao governo da Republica,continua expedindo grande numero dc con-vites e recebendo muitas adliesões das di-versas associações desta capital. Esta com-missão conferenciou hontein com o inspe-ctor geral dc illuminação, obtendo profusa iilluminação da cidade, 110 dia da festa.

Mandou imprimir uma polyantliéa, queserá distribuída gratuitamente. A commis-são muito sc tem esforçado junto ao com-mercio desta capital, para o embandeira-mento e illuminação da fachada dos edifi-cios.

O palácio Monroe está sendo convenien-temente preparado, para receber o ministrodo Uruguay c os convidados.

^.itmiuiümimuuiiuiiiiUii^ÀúUiUinii% Pr. -Alfredo Bastos $&?ffif§tacs

de Paris. Consultório. Quitanda11. 87. Pulmões, coraj&o, rins e syste-3t mn nervoso.-«twwmwwwftmwmmttttftií*^^

J)e Petropolisito —V —09

Dia ventoso e de eco fouveiro, esta quin»ta-feira da Asccnção do Senhor. O frio,que sc ia tornando rigoroso, tendo o tiier-mometro baixado até 8 grãos, amainou utn.pouco.

**>**>*A Tribuna, desta cidade, insere hoje,'

appellando para o ministro da Fazenda,uma reclamação que. a pedido de pessoas .interessadas, mais de uma vez temos feitonesta secção,-E' o caso de se achar a collectoria fe*deral sempre desprovida dc sellos, o queacarreta, como é fácil de calcular, sériosprejuízos aos negociantes e industriaes des-te municipio, os quaes, para não incidiremnas multas que o fisco impõe, se vêem, &mingua dc sellos, obrigados a protrabir assuas transacções, perdendo as mais das ve»zes, opportunidade de realizar lians nc-gocios.

Sabemos que o respectivo collcctor fez, .em data de 30 de abril, um pedido de sei-

'los ao Thesouro Federal, que, entretanto,até hoje não foi satisfeito.

Para a irregularidade chamamos, de no*vo, a attenção do titular da pasta da Fa-renda.

• oPara a Inglaterra, onde vae fazer sério»

estudos de electricidade, parte brevemente .o sr. Roldão Barbosa.

* *Por todo este mez é esperado nesla cl*

dade, onde vem visitar o conde de Arco-.'Vailcy, o novo cônsul allemão, cm S. Pau-lo, sr. Schoiil.cr.

•';•¦ •.

A fabrica de tecidos S. Pedro de Alcan»tara, onde sc estão montando novos niachi-nismos, produziu i.7io.i-7,nis.,'yo, dc teci-dos diversos, durante o anno próximo pas*sado. * *

Está assentado que a sede do Tiro Pc.ro»potitano seja na parte do edifício onde fun-ccionoii aqui .1 Assembléa Legislativa. .'

Para a companhia dc caçadores foramfeitas, pelo seu instruetor, tenente IMcíon-50 Escobar, as seguintes nomeações:

Commandante. Raul dc Gomensoro; re-prcscntnntc junto ao estado-maior da bri-

gada federal, Luiz da Silva Prntcs; porta-

audeira, dr. Paulo Figueira dc Mello ;commatidantc do 1* pelotão, Luiz Rlt-tmcyer; guia á direita, Edgard N.iylor ;guia, á esquerda, Waldcmiro Guimarães ;cabos: José Kallcmbncli Cnrdo*o c JoãoPlácido Viiirtl; comníándante do 3" pelo*tão, dr, Alberto de Sampaio; giiia u di-rcita, J. Silvlno Espíndola; guia l* ciquer-da, Nicoláo Maia; cnbos: Antônio Pes-sumo; coium.indnntc do 3° pelotão, Krncs- .to Mattoso Filho; guia A direita, Ü. Ura-ga; guia A esquerdn, Gabriel M.ii.-t; caboi:Adolpho Wcbcr c Davld Vianna.

a» *

No din 31 do corrente. As 5 horns d.i tar-de, sairá uma procinsão da ei<reja Matriz,dlrlgindo-sc ao monumento dn ImiunevlndaCoiicciçnu, onde. após n cerimonia dn of-feria ue um coracílo ú Virucm, produiirlum sermão o padre Ilerardlnclll.

O venerando vliconde de Ouro Prctsdesceu n pn.snr o inverno alil, Acompanha-do de tua íamilla,

* * «Em carro Mpcclni, ll-imlo ao trem da»

4 horas dn tnr.lc, «!• .*-it ln»je para titã capl.ul o it. Miguel Calmon.

-*

¦"

'.-Ju.

Page 4: ^1 Correio da Manhã - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02866.pdf · entre o seu coração c a sua dor, emigrando da choupana paterna, purificando-se e re-baptizando-se nas

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NORTE DE PORTUGAL(Semico especial para o "Correio da Manhft") y

Porto» 2 de Maio.-Os terremotos de Ribatejono PorloiStibscrípçâo. Ò bairro operário do Club

Idos Fenianos. Espectaculospúblicos. Bandoprecatório.Festejas daguerra• '

peninmlar. El-rei no Porto. Festas das Cruzes em Bareellos. Varias noti-eias. flecrologia.

•*' Gomo sempre, est^ boa cidade de; traba-"¦'- lho acudiú,' prèssurósa, a recolher donativos"J para minorar a infeliz sorte dos tendo* pelo«ataclyámo terriveh qufr arrasou povòaçifcs

;*, inteiras, deixando altas de-si um cortejo uelagrimas e.lamentos—-.... ¦'--J A Câmara.Municipal,, na,sna ultima ses-

J%õty, votou á quantia, de 600$ para o» sobrevi-¦f vintes- do terremoto. ... .¦¦':'-' Váíios grupos e sociedades pediram au-

torização ao governador civil pára organiza-:* Tem bandos precatórios.. ,..

*' Os estudantes dos .cursos superiores as-i sociarani-se á piedosa.cruzada.que se está| desenvolvendo em todo paiz, > para auxiliarvos infelizes de Bcnavente, Salvaterra, etc-.,

¦organizando sarüòs e outros meios de; diver-timentos, cujo produeto será reunido, nestacidade, para a construcção do "bairro do

^^g; Porto",'que o Club dòs Fenianos çrojeçtamandar construir cm Bcnavente.

As corporações commerciaes estão tambemreunindo importantes quantias, vendo-se as' subscripções engrossar com os donativos das

casas mais importantes do nosso commercio.Os industriaes, a seu.turno, cobriram as

subscripções, sendo auxiliados-pelos -proprie-tarios das fabricas, portuenses.

• **-'¦ ?::•..;/','. vMas, de todas as sociedades c corpora-,

«tfes, destaca-se o Glub dos Fenianos, pelainiciativa que tomou cm construir um bairro

- intitulado "Cidade do Porto", na principalVilla arrasada..¦ Com effeito, dada a rapidez das providen-

fíciái acertadas do governo, as infelizes vi-climas dos terremotos esãto já a coberto das

-primeiras necessidades. O que se torna ne-cessario, agora, é reconstruir- as casas dc-molidas pelos abalos terrestres.

>. Foi precisamente isso que.fez, constando-nos, por um dos direetores dos Fenianos,€|Ué o chamado "bairro do Porto" deve ter30 a 40 casas para operários.

A Câmara Municipal dc "Bcnavente man-«loti ao Club dos Fenianos o seguinte tele-gramma:

:'.-;" A Câmara Municipal deste concelho, re-unida cm sessão extraordinária dc hoje, pararesolver sobre a pcnqrosa offerta do club dcque v. cx; c digníssimo presidente, deliberou,por unanimidade, acccital-a, ç que na actaficasse um voto do mais extremado agrade-cimento por tão valiosa e altruísta dádiva.Queira v. ex. ser, para com os mais con-¦sócios, interprete do inolvidavcl reconheci-meutq desta Câmara. — O presidente, An-sclmo Xavier."

As associações dc soceorros mútuos é rc-partições do Estado abriram tambem sub-scripções para acudlr aos sobreviventes dosterremotos.

A commissão nomeada por eí-rei íem des-envolvido grande actividade para correspon-<ler ao generoso appello do monarcha, con-stando-nos que já recolheu importantes som-mas.

Em Braga, Vianna, Guimarães, etc, ini-ciaram-se subscripções c espectaculos pu-Micos.

Mas, attendendo ao grosso prejuizo dosterremotos, quanto ha a fazer ainda paiarestaurar as povoações arrasadas .

Todavia consola ver que em peitos portu-gitcr.es a caridade tem sempre um culto es-pccial e a fraternidade humana não é uma

palavra vã neste século de lutas incessantese egoismo personificado. '.*¦

O Primeiro dè Janeiro, a grande folha po-pular do norte, destacou para o logar dosterremotos uiú dos. seus. redactores, maisperspicazes, o nosso collega Raymundo Mar-tins ;* portanto, esta cidade é informada, comprecisão, dos acontecimentos que ali se es-tão desenrolando.' '-''.' ,

:..-.\.->f«•¦»•*¦; .-,-",

Na ultima sessão camararia, foi approvadoo programma para as festas da. guerra peniii-sular, festas que foram adiadas, em virtudedos terremotos do Ribatejo, ¦ ¦ ',,- Nessa oceasião el-rei .virá ao' Porto- presi-dir esses festejos! mas parece- aue, antesdisso,; d. Manoel é esperado nesta cidade.paraassistir ao,festival' que se deve realizar tionovo quartel dos bombeiro munieipaes.

Noticias dc ultima hora- poréuv não'ga:írantem a viiidado moiiãrcha para já; motivopor que esse,festival'hão pode. ser levadoa effeito coin a rapidez desejada.*•¦ . o.*i-o-. ¦¦'.'! .f,

Foram, inauguradas, hontem as festas dasCruzes,.na pittoresca villa de Bareellos, qtie,este annoi tomaram grande importância, de-vidoá actividade do conde de Villas Boasdistineto. official da nosssa Armada e actualadministrador daquelle concelho. • '.-.,'"•

De Lisboa veiu especialmente á rainha doCavado, para proceder a'ornamentação dcalguns carros,, o. laureado artista ManoelGustavo Bordallo Pinheiro. -. ,

Amanhã deve realizar-se a parada agricò-la, sendo os prêmios constituídos pelo queoffereceu el-rei, qtte;,consta de uma papclei-ra, cln fôrma.de estribo, .com bonitas appli-cações de prata, cordões de ouro c medalíiasde prata.

As decorações das ruas. produzem belloeffcito.: .....'*'..

A parada formará no campo d. Manoel II,ao longo do hospital, devendo depois orga-zar-se «111 cortejo, que percorrerá a villa.; Ao que nos informam, essa imponente emaravilhosa festa de trabalho é uma dasprimeiras levadas a, effcito no Minho c seráde vasto alcance agrário.

— Decorreu com o brilhantismo habitualá festa dc trabalho dc 1 de maio, havendo ascostumadas sessões solcnncs nas associa-ções.—Ficou ante-hóiitom resolvida a comprada herança do filho do conselheiro Boavcn-tura Rodrigues dc Souza, íailecido lia pouco.

A escriptura dc cedencia foi tomada detraspasse. uas mesmas condições, pela viuvac uma filha do íailecido.

A décima parte da herança, porém, que foivendida a um* negociante dc Santo Antônio,'não foi adquirida, visto os interessados nãochegarem a um accordo,NECROLÓGIÀ

Falleceram, durante a semana finda:José Diogo Antunes, pae do sr. José Diogo

Antunes Junior; d. Maria Emilia MonteiroSoares de Albergaria, esposa do dr. JoséNunes da Ponte, cainarista municipal e conhecido republicano; d. Maria Alberlino daCunha Alves; Manoel da Costa Frauia, com-merciante.

João pizarro

cão de pretos, 10 praças para o Gabinete deIdentificação, duas ordenanças para,

'."o quar-

tcl-general e os extraordinários pedidos e apedir-sç.' ... .'"'',' ¦"-•. i «-;

¦:¦ Uniforme,* **, t . . . ..'¦ ¦-,- ...-i,.-'¦' "' '"¦*'**.*.

.. Marinha :. ,Foi nomeado operário -do -Arsenal de Ma-

rinha o srl Edmundo Fontes Freitas Soares.—O capitão de corveta dr. Jovino Jorge

Carvalhal foi nomeado coadjuvante do Hospi-tal de Marinha. '

—O capitão-tenente dr.' José Ribts Cada-vai obteve licença pára, na Europa, apertei-coar aeus.estudos. ...'..'. . .^ •.%!'" '

—Como era esperado; foi mandado servirna Escola de Aprendizes Marinheiros, o 1*tenente comiuisaario Joié Mariano FariasDiat.' . - -,.

—Como ha dias antecipámos, acham-se no--meados:.- '.

Assistente da Superintendência de Navegar: ção, * o. capitão-tenente Mario Gama; aj udantede ordens, o Io tenente Mario Hecksler e en-femieiro naval, de a* classe, o tr. Jovino Fer-nandes Ramalho.

—Será hoje, provavelmente, assignada areforma do capitão-tenente Prudencio dotSantos. ¦ ,' —O uniforme de hoje é o 3°.

'¦'*

* *

-'•'¦'

Guarda NacionalServiço para hoje:Estado-maior, um offlcial do 14° batalhão

de infanteria;Auxiliar, um official do 15o batalhão da

mesma arma;,Gs.7"*e 14o batalhões de infanteria dão as

ordenanças para o «juartei general; .Uniforme, 6". '¦¦¦ '*. •'•'.«?.'.'.Gnarda CivilSen-iço para hoje: ,'Dia á Central, fiscal Carneiro: '.;'.;Ronda, geral; fiscaes Câmara Campos, Cui-

marães e F. Mendes; r*." ¦ 'Ronda aos theatros e cinemas, fiscal Carnei-

ro;^-''*-¦"-'-¦*• .-' "¦J-ry- '•*• ¦ ¦!*•¦- .¦-¦¦'..¦¦¦-'Rondam- as secções, ob fiscaes:

..«•r^Aguiar; 3*1—r.Barreiros; 4'— Netto; 5*PLisboK; 6*—interino França; 7*—MoreiraMaia; 9*— Mario Cruzj-io*— Ávila; it*—Azevedo Carvalho; .13*—Interino Leonardo;14?—¦ Favilla; 15*— P. Cunha; 17"— Dias;

Uniforme, o da tabeliã.r *'* *

Inttrnrção Militar•O director de tiro da sociedade n. 5 da

Confederação do Tiro Brasileiro communicaque, no domingo, 2j'do corrente, haverá, só-niente, exereieio geral de Infanteria. aos so-cios da referida sociedade, ás 4 horas da t.tr-dc, no quartel general do Exercito, forman-dó, para isso, o pessoal, ás 3 -|2 horas, na sededa sociedade.

Fica transferido o liinch offerecido pelotenente Graça, para o dia da formatura geral,com as demais sociedades, e bem. assim a en-trega d.13 medalhas do ultimo concurso.

Por proposta do presidente do Tiro do I.e-mo, foram acecitos sócios os srj.:

Eugênio Marcai Filho e Alberto Marcai.A banda dc musica do Leme locará, dom in-

go, ás 3 horas da tarde, na séde. .No próximo domingo haverá exercício de

fogo no stand do forte Guanabara.

)i relcmct HT* .%-¦]_' '.. .l*~™í-^T^~WÍ,*f.'

, Qual a melhor'carreira da mulher? A re-sposta érdiüicil.''*: ~y" ¦¦¦ - J

-' Ha mulheres que dão para mdí"*,niu1heti*i'qüe nt*: dio pàtatiadaí- P»efiroyaii; íegtindasí

As mulheres^que dáò pa|a .ttído tornam-?eterriveis, impertinentes,.'. coiii' 'ares- superiores,ia vezes mesmo tratando o homem comcerto .desdém.. As mulheres, que não dãopara nada conservam sempre' áquella encan-tadora serenidade do texo, aquelles olhossempre femininos, aquclles gestos -arrebatadosqueperJem os homens.* -V -

E tenho convicção que as minhas pirefe-ridas absorvem por completo as outras. Ettassão diminutas, felizmente.' Proudhon diria:que a rnidher nem ao menosinventou a íua roca. ,'

Tal affirmaüva alegra-nos. -E não seria naverdade uma grande desgraça se acaso ama-nhi nos víssemos totalmente Inúteis, dentrode casa, emquanto a nossa mulher fatia pelaoida.j tratados como' bibés, bonequinhos semvalor, .uma coisa secundaria? Um bom re-médio, aliás, para oa preguiçosos, que trariagraves conseqüências. Uma'mulher, por ernm-pio, que governasse o Brasil, cercada de mi-nistros do mesmo sexo, o qüe não faria? De-dararia guerra á- Argentina, guerra; ao Peru'e guerra á Bolívia; procuraria.tornar o Um-guay uma possessão nossa; venderia a ultimacamisa do paiz para comprar vasos de guerra;triplicaria o Exercito, ^ cujo» officiaes sc-riam- jovens ganchas; faria tanta asneiragrossa, que, dentro, de cinco annos, o paizestaria- no mais deplorável dos estados: asfinanças arrebentadas, o povo exhausto, o Ex-ercito esmigalhado e a esquadra submergida.

Seriam coisas do bello sexo...Uma mulher deve,ser professora? Não.

Entregue diariamente a. mortlflcar a pacien-cia com meninos, irritantes -ei malcreados,acabará, por perder a belleza, tornar-se roa-grai envelhecer. Nós não 9 queremos assim.Uma mulher feia-<; uma flor murcha. Pó-mol-a de lado para nio desfolhar. r '*

Da mesma maneira que não deve s,er pro-fessora, não deve ser cigarreira, nem cai-xeira, nem nada. -

A instrucção? tel-a-á, mas não muito adean-tada. E' muito bonito uma mulher literata,mas. quando não se deixa levar pelos sen-timentalismoa lyricos de seu sexo. Por issoadoramos George Sand. Judith Santhies, deStacI, de Stern, Carmen Sylvia è CarmenDolores. Estas são mulheres-homens.

Diariamente citamos factos de mulheresque tèm instrucção superior e até phyjloso-pltica.. Lembro-me de uma, muito-pernóstica,falando de escriptores e de phylosophós,qüe uma vez accendeu forte discussão com-migo, a respeito do que era o amor. (Entre-parenthesis, peço para não tomarem isso namalícia). -Dando conceitos sobre conceitos,cila procurava embaraçar-me. Como mulherque era ia-me embaraçando deveras. Mas,

eis que de súbito,tomei .coragem,.é atireUllVei* queima rãupa; etíín este .nome^.fórmidáye^:

..Sc^Qüoenhauer.^Ella.emp^idwê náó "disse

mais "nada. 4

Àfiinica carreira dá: m.ulhér -deve ter aido, ttnbctlczaniciilo. A.mulher .jprecisa j ser"1Jel1ã''pira nãb perJer O prestigio- perante .oshomens:- Só éto unia mulher quando é Bella;e como eu sio todos. : , .,: .

Casando-se, iaturàlmente, yirí a ternurapdò íilhinho louro, óapreço.ás coisas do lare dahi d facto de ser dona de cosa. Dfrniiíse. cqncfiie; facilmente que ser dona dé casa

'não é: umá carreira, pois é o resultante deter bella, isto é, dé agradar. Sê bella,eàeràtdona de casa.

, Abelleta é o reinado da mulher..O mundo,a sociedade, tõdótje curvam perante yéllt,que èíz guerras;: conquistas, intrigtt p vicio-rias.. A mais formata-das Brinceias-grégat.Helena, devido á sua beHeza, qccasionou acelebre guerra de Tróia,: que - tantos malestrouxe para 01 povos do Oriente. Judith, aarchi-graciosa heroltta hehrea mata Holopfier-nes,, Anna d'^ust'rla'toffre'as máibreá tòrtu-ras moraes, oceasionada» por um amor ili-nesto, inspirado na: sua belleta. •

- Uma cütis delicada, de leite, uns olhosdoces- que põem. quebranto, uma boca quesorri, mostrando dentes bem feitos, uns.-cá-bélloí da côrvda noite õu da côr do dia emesmo da côr do mar, um corpo airoso, umavoz* acariciante, — para que: mait? Tfendbalgum espirito, úma mulher assim será per-feita.

Mat, se acaso se entregar a'trabalhos pe-.sados, a preoeoupaçSet serias de mait parao seu pequenino cérebro?. Perderá a harmonia;da curva, 'dr fuígor, attrahente dot olhos, amaciez das mãos. (iue se tornarão ásperas e'duras.: Terá a physionomia rija e impastivelide Uma velha, os dentes desordenados de umasolteirona conselhativa, a agudeza nat fôrmas

que perderão a plástica e b encanto; Seráuma mulher chanluqueira, desgraciosa, com atesta sulcada de vincos, o rosto de pregas, ea alma de nebulosidades. .

Por. ettas. mulUeret éu- sinto uma grandepiedade, mas nenhuma admiração.

Admiro a.mulher formosa,' a mulher quepiza corações, fax enternecer os olhares esobresaltar as illusões. Esta é a soberanaqué reina sempre. Não tem os;dedos picadospelã agulha nem a cabecinha entontecida pelotrabalho árduo.

Um dia achará um_bem amalo de olhar pie-doso é amal-o-á. Elte. dar-lhe»6 então um lar,felicidades e bons filhinhos. Desde vestaépoca, começará a missão da mulher tobreá terra. >-¦¦¦'. ¦'

Antes, nunca. ;;Antes será-preciso ser t»»"-!... . —,„ .

Vheotorrlo fil/i*

PrefeituraContinua hoje 0 pagamento das adjim-

tas estagiárias, e addidos.

ti:

VOZES DE MINASAtnda dormem süenci» 'as vastas regiões

muito aproveitáveis, 110 immenso âmbito deMinas Geraes.

Apopitlação, pouco densa, dissiminadn cmfazendas feudaes, não occiipa, a despeito dc«tis quatro milhões, a mÚlesiiua parte daárea habitarei. *'ã' ¦

O vão do Üructiy.1, cont seiis incolas es-larsos; a grande extensão kilometrica doParacatú, cm que se encontram fazendas de200 léguas quadradas, com a população dc12 mil bois. Algumas dellas são faxas dignas«le estudo c cuidado dos governos.A estrada dc ferro dc Goyaz vae fazer rc-velaçõcs; e essas nesgas de torra, maiores«me reinos da Europa, repousadas na solidão«los séculos, hão dc constituir, em brevelapso, poderosos núcleos dc riqueza.

F,m alto mar — céo c água ; no interior deMinas — céo e campinas.

Esse immenso oceano de rei vas, em' quenascem populações bovinas, perdidas numdeserto verde, só por si poderia abastecer omercado mundial; com sous produetos. Dor-mem ainda essas amplidões ; mas, dentroem breve, despertarão desses r.iysterios dosilencio para a vida activa, febril, do com-mercio c da industria.

A Goyaz vae operar uma resurreição dc«lementos mortos.

Para outro lado volto, porém, minha at-tenção.

O prolongamento da Oeste, já hordejandoas primeiras franjas da niatta da Corda, vaeimpulsionar essa zona pujaute dc vida c defuturo próximo.

A malta da Corda, pouco conhecida ain-«la, tendo grandes áreas dévolutas, tende aser a suecodanoa da malta dc leste, já devas-sada c qua-ii cxliaitrida.

Mãos barbaras, ou pulsos dc caplivos,desolaram as florestas dos Hstadcs do Rioe dc Minas, reduzindo :'i esterilidade amplasregiões, otttrora florescentes.

Essas fazendas, castcllos incdievncs. comsuas casarias posadas c longas, cnfir.das dcsenzalas, bem attostam ns antigos esplendo-tes dos nababos que as habitavam.

Bordando as margens das estradas Centrale Leopoldina, essas habitações luxuosas, ro-sideucia c propriedades ricas, emquanto nsmattas estavam dc pé, hoje desabam á acçãodo tempo c á pobreza da terra, reduzida apastos.

O declínio progressivo da zona madeira,explorada c esgotada, indica, a necessidadedc um succcdauoo próuiplo, uma vez extintaa lavoura dc oafé. A malta da Corda, pro-xima da via-ferron. surge rica dc seiva oplena de opulcncias, pedindo braços e ca-pitacs.

Numa extensão do 30 U-guas para 10 dclargura, vae osso terreno fcrlil o coberto dcmattas virgens om demanda do centro c con-finando com zonas pastoris;

Stia liberdade passa as raias do optiniis-mo, alliando duas vantagens : torras pro-prias para o café e para o cultivo dc ce-reiét.

Engenheiros agrônomos, exploradores des-sns terras banhadas pftr volumosos rios, de1l:'i regressam encantados petit pujança daClianaatl'mineira.

Alguns aifirínain serem cguacs ao Riboi-r.*io Preto, com as mesmas propriedades deconstituição c do riqueza do húmus.

Kazcmlciros da mana ila Rio c Minas, as-sediados cm território oslroito o já cansado,abalaram-se a uma visita ú malta.dh Cuida,regressando possuídos do ciithiisiasino por«eu cxph.ndli.lo futuro, Quando vigário ilcAbbadia, vi algixi.t lavradores do café, depoisde percorrerem as proximidades da numatia Corda, tornarem aos solares, conduzindofolhas dc cafeeiros, como mostra da forlili-dade du terreno.

li" essa a região que vae agora despertar¦o silvo dt locomotiva, com a approximação«la Goyaz.

Zona inculta, onde raros aventureiros ««•juram abrir alguns claros 11:1 floresta, bio-•vcmintc tr:iiHfnrniiir->o-á cm mioloos popil-losos c cm fonte do novas riiutojaí, ,

A corrente iiiimigratorliii rucaimnlindnpara es.<as tilagan (uuiiu-íi», piulcrla Impul-¦lotiar grandemente o sou progresso.

Nenhum punlo mais conveniente para cnn-Uens.ic.1o dc imolou*, colonlacs, já pola prn-xlmlditdc dos mercado») ja por sou clima rc-lit i vãmente salubro,

Devassadas as teria?, restariam «penastrechos liisnltibrcs, matmiiaei >!"' no» l«eCt ncrowni.

l'e íbis facUirn precisamos para levantaro centro dc Minai: via* dc coimminleoçaoe¦ovoanioiit.i diíllc. , .

Itcum j-ilfmoiccrtifítv vendo os braços«l«lerro abarcarem cim ^lt• rlnla;loiiBOi **}**•ej« ilc t.jrreiit)*», ariauciilot 4 linprodiictlbi-lidade.

Engolindo, distancias, a via-ferrea vae der-ramando populações á sua margem c rou-:bando á inactividade iinmcnsas forças occul-tas aos rotineiros do passado.

Outro systenia, approvado * pela experien-cia, seria melhor empregado, 110 amanho daseiras de plantações, furtando á voracidadedo fogo preciosas madeiras. Derriçar mattasc depois entrcgal-as á gula das chammas, écrime de lesa-natura. ;

Assim se procedeu, nos tempos primitivos,consumindo-sc, ein minutos, a obra de sc-culos.

Bcllas c corpulentas arvores, gigantes dasselvas, são dadas como pasto ao elementodestruidor.

Hoje, na matta dc Minas, já faltam ma-deiras para construcção.

Os timoneiros que sc dirigem á matta daCorda levem coinsigo outros'rumos, conquis-tando o deserto á civilização, mas guardandosuas opulcncias para novas gerações.

14-5-909.Padro Lopes Cnnçndo.

TERRA& MARExercitoO commandante da 1* brigada estratégica

mandou excluir, com baixa do serviço do Exer-cito, por incapacidade physica, o soldado doextineto ao" batalhão dc infanteria José Hen-rique Moreira, visto não sc lhe applicar a reso-lução dc 30 agosto dc 1871, reproduzida naonic-m do dia ti. 1.775, dc 25 de setembro dciSS». Na inspeeção de snutle a que sc .«ub-motn-11, a i.S do corrente, foi julgado promptopura 11 sorvlço do Exercito o capitão AntônioFerreira «lc Azevedo.

O commandante dn 1* brigada estrato-gic-i concedeu engajamento, por dois nnnos,para os mesmos corpos, ao 3" sargento aoa* rciiinictito Ramiro Hangcl, e musico do i"regimento Augusto José Tavares.

Fui mandado alistar no i" regimento deartilheria montada n cidadão Vital Rios Costa,visto ter sido julgado não soffrrr dc moléstiaque o impossibilite para o serviço do Exer-cilp.

Poi transferido do 17* batalhão para o2° regimento dc infanteria o 3° tenente JoãoDauuisccno de Albuquerque.

A's altas autoridades do Exercito apre-sentou-se o coronel Joaquim Ballhazar da Sil-veira, por ter, cm inspeeção de saude a -jue scsubnícttcit, sido julgado prompto para o ser-

.viço «lo Kxercito.Vae ser apresentado á repartição do es-

tado-niiiior «1» Exercito, para auxiliar o ser-viço «lc escripta, o official inferior EdgardBarroso.Serão hoje inspccclonados de saude oofficial inferior do 1* regimento de artilhe-rin João llaplista Duarte «le SaufAnna ecabo Antônio 'fliomaz «lc Aquino.

Por ter sido nomeado 1" tciientc medico,apresentou si- ás autoridades superiores doUxcrcito o dr. I.imlolplio Cosia.

—Serviço para hoje:Superior de dia, o major Cordeiro dc Fa-

ria.O 1* regimento dá o serviço extraonlina-

rio.O ,1" regimento dá a guarnição.O 1" regimento «Io artilheria dá o official

para dia ao quartel-general. -O ii*, regimento dc cavallaria tiú o official

para ronda.t) stf do caçadores dá a guarda do Cattete

c n official para comiiinitdar a mesma,Uniforme, ?",

? • ?Força PolicialServiço pnra hojo:Superior dc «lia, o maior Pereira «lc Souza.Auxiliar, um comninnuatiln do cmiunilriio.Mi-.licn «to dia, o capitai) dr. lioulnrl.Interno de ili.i, o alferes honorário Mc.

nc/.es.Musica dt parada e promptidão, a do 1"

regimento,Ktnnl.i aos thc.iirni, o alferes Gilberto.l'ronipiidão dc Incêndio, um 0fHci.1l do 1"

regimento.Rondam com o superior de dln, um offl-

cl.-il di» rcgimciUn ilc cavallaria c dois «Io j"regimento; 10 inferiores do ii-giniciilo de cn-vnllarln, cinco «In 1" rFRimeiilo e.sele dn il".

Roíulaiii ns ruas do Niiticlo, Kogcntc o SãoJorge, um offlcial c mu inf. rier du tcgiiiicnto¦Ir cavallaria.

Guardas dn Cnivn «li Amorllznçüo, dn C.isntln Mood.l o do Thetijnru. lt. 1 nflo-iar» do1" rrftlmeiilo, o do quartel, um Inferior doiiiesmo ri-glniciito,

Mia an iittnrlcl.gcncrnl. o r.iplião V.-ilcrlo,A' «llspoilçllo ito níiici.il du dia, tun infe-

tinr 1I.1 1" regimento,l"l'|tieta .10 i|tt,irtel-*jeiioral, um eorneidro

do 1" rogiiin-iilo.O rcglmi-mo do cavallaria d.i sa praças

proiiiptns em ai lioras oom um offlcialntilitii.-rno, 11 prllohtitoiito do coitumc o omnis iu- for podido,

O rr.|iiiiciiin do infan'..ri 1 ilil n gusrnlçAuo jo praças proiiiptas om .,\ horat com umi-oiiimiiiil.iiii- ilo eniiipiiiihlii,

O f i-jiiuviilv Uo liiuuh-tij ii t 1'oiulu

OS ARMÍZ1S D'"A BRASILEIRA"no Xargo de S» Francisco de Paula /?. b2

jfcabarii de receber um sortimento in comparável deartigos da hj.ais.aita novidade parisiense, para a estaçãode inverno. Escolha lindíssima e variada das ultimas cre-ações em tudo ò que ha de njais elegante e cljic. Jtfaq-teaux, sahidas de baile, jaquettes,paletots, mante/ets, capas,vestidos tailleur e meio-confeccionados dè/ãe de seda. Sei-lissimosóriiriiento de blusas. Jnfinita e variada escolha detecidos de palpitante novidade e de cores rqais em vogapara a presente estação*

'„:"A Brasileira" é a casa que mais se distingue na

escolha do seu sortimento e onde se compra em melhorescondições.

Xargo de S. Francisco de Paula n. b2

Prefeitura doDistricto Federal

DIRECTORIA GERAL DE POUCIA.AD-MIN1STRATIVA, ARCHIVO E ESTA-TISTICADespacho do director:Antônio da Silva Pinheiro — Ccrlifi-

que-sc.llcnigno Vasques Fernandes — Junte a li-

cença do corrente exercício.José Francisco Corrêa & C. — Provem

com documento hábil a acquisição do im-movei.

M. R. Soares — Deposite t importânciada multa.

Thomaz. Mendes Guimarães — Junte pro-curação do autoado.DIRECTORIA CERAL

DE OBRAS B VIAÇAODespacho do prefeito:Lafaycltc Rodrigues Pereira — Defc-

rido, dc accordo com a informação,— Despacho do director:Antônio Corrêa, Antônio Veiloso, Augusto

Silva Veiloso, Francisco Quinteiro, I-abin-110 Dias, Francisco Roma da Silva, JoséAgostinho de Faria, Juvenal da Costa Pi-nheiro, José Patiguto, laymc Alberto dosSantos, Joaquim José Vieira, José Martinsda Cruz, Joáo Uaptista, João Praxedes,José Augusto Duarte, Joaquim Marques daCunha. José Pedro da Costa,.Manoel Amo-rim, Manoel José Domingues, Paschoal Lati-rindo e Scraphim Rodrigues — Passem-seguias.

Santos & Irmão c Gcorgina Rosa da Sil-va — Satisfaçam ns exigências.

Brasilianischc Elcccricitats Gcscllschaft —Deferido.

Rihcito Cosia, Caixa Geral dos Jornalci-ros da E. F. C. do Urasil, Antônio Nunes«Ia Silva, Firmino Francisco Lopes, JoséGonçalves da Silveira, Santa Casa dc Mi-scricordia, Gustavo A, A'dolphson, ManoelJosé Fernandes Guimarães, Maria , PortoPereira, José Fernandes Silva, Cândido Fi-uitcircdo, Sara Mesquita Gonçalves, JoséAutonio Soares, Minucl Hruno, dr. José Ma-rio Figueiredo Ramos, Antônio Gomes dcA vila, Figueira Cunha & C. João ltarrosoPeres. Kcinigin da SUva Vargas, AlbertoDias Guimarães e Maria Tliomazia da Silva— Passom-sc ai varas,

Adelaide Maria da Silvn — Concedo 30dins.

Íoaqttim C. Junior — Indeferido,

.oopulilo Simõos — Ccriifiquc-so.Ilasilio Pinto tln Silva Novaes — Idem.Luiza Oscila — Satisfaça a cxlgcm-ia.

CARTA CADASTRAI;Henrique I.agard 1'ircs — Deferido.Francisco Ribeiro Dessa — Não ha que

deferir,DIRÉCTÓRTA GERAI. DK FAZENDA

Stth-direcloriii de RendasPredial

Despacho dn «utb-dlreeloriManuel Cardoso, Uotaviann José da

Cunha, Igno.: Alexandrina de Freitas Vian-na, João Vieira fato, Antonlo Hèrvulo daKnc'1.1 e cítitro, ,li'iiv|ium «Io Carmo Monlclro,Tliomnr. Togelro Carqueja, Veríssimo Oo«mes, Israel Marcollno ila' C0M11, AlfredoJiicoiiio «Io Almeida, Jné, .Smiron Vinagre,Niculáo I.'.ii.' Carduso Giiiiiiarüos — Dífc«ridos.

Affonso do Carvalho Brllo. Etliiarilo V,Guinle, Eduardo Sclimldl c Allnu FCtrílCOVlíium -* linJçfctWgik

— Alvarás de licenças:Despacho do sub-director:Xavier & Monteiro, Vicente Constando,

Silva & C, Silva Pinheiro, Seraphim & Jun-queira, Sanches & Ct Reis Nascimento &Rocha, Ramos dc. Oliveira. & C, ManoelGomes, Jlanoel Rodrigues Jardim, Manoeldc Medeiros, João Baptista de Almeida,Joaquim Duarte da Rocha c Francisco JoséEstcvcs Pinheiro.— Deferidos.

A ESMERALDAQuerois ricas iolas o relógios 7... por pre*

ço» sem exemplo ?!...' Mo ii ca«a A KSMKBALO*.Travessa S. Francisco n. 8, «m frente aò

Marcado d* Flores.C. «IlASSY

U^^^x^nA^mm

LF.Gentrddo BrasilO expediente, nas diversas secções desta

ferro-via, foi, •honlem, encerrado ao meio-dia, por ter dia santificado.

O movimento ua estação de S. Diogo,hontem, foi o seguinte:

Importação, 110.185 kilogrammas dc mer-cadonas e encommendas; exportação,412.637 kilogrammas,de mercadorias, carneverde c encommendas.

A renda arrecadada attingiu a I :a6i$050.O da estação Marítima foi o seguinte:Importação, 1.4J4.561 kilogrammas de

mercadorias; exportação, 70J.406 kilogram-mas dc mercadorias, milho, feijão c minério.¦ O stock dc café era, hontem, de 3.374saccos, pesando 108.078 kilogrammas.

A renda arrecadada importou cm.,.,....'23:iS0$7oo.

Anlc-honlcni, a Importação d.i estaçãodc S. Diogo foi de 9-75M volumes dc merca-dorias c encommendas, com o peso de412.637 kilogrammas.

A exportação dc mercadorias, materiaes,carne verde c cnconunciidas foi dc 412.637kilogranmiiis. *

A renda da estação, no dia 17 do andan-te, foi de 1 :.-6i$o8o. .

Para Lafayette segue hol? o flel dathcsoitrnria Monte/, seguindo dnhi até I.as-hiiiior, afim de fazer o pagamento do pes-soai que nii trabalha.

Foi liontem celebrado contrato com ossrs. Guinle & C, parn fornecimento de óleopara carros, durante o primeiro semestre docorrente anno.

Requereu, sabemos, a Rratlíicação dc25 o|o, por estar servindo em zona epide-mlca, o machinista Autonio dos Sanlos,

Para prestação de serviços medicos aopessoal, iissi-itio-i contrato na secretaria odr. Mario Dias.

O expediente. I1011I0111, nos escriptoriosdosln ferro-via, foi encerrado ao moi.t-dia.

Já csiú assignado o termo de ajuste ecessão de uma aguada, quo fei A Eslradu, osr, l.iuiliilplm dc Souxn Campos.

—-Coiittn-uos quo scra uotncadò para ologar do sub-lnspcctor do lolejjraplio o «Ir.«\lv.irn Andrade, que ]4 exerce ena ítm-oção, liilorliiaiHonle.

Sogunda-folrii próxima, scrüo cntroBticsan serviço do trafego pola oflicltia da .(•dlvlsfio, alguns carros pnra o iransportc demercadorias c encouiiiiondas, que se des-Ihinrcm nó Interior,

Honlem, os tlrs, Vidra Cortei c Carva-lho Araujo fc-mnn a\. i esta^ãn de Btlóm,

fiscalizando os serviços que lhes dizemrespeito.

Esses engenheiros regressaram, á tarde,dessa localidade, trazendo boa impressão,pela regularidade com. que estão sendo fei-tos os serviços.

Foi hontem communicado & administra-ção o fallecimcnto do conferente de 1* classeDomingos Mattarana.

—Foram dadas.hontem providencias paraum carro reservado, destinado ao senadorJoão Luiz Alves, que é esperado hoje, dc,Bello Horizonte, no trem da manhã.

—O director não compareceu hontem aosen gabinete dc trabalho, por ser dia san-ti ficado.

Foram mandados servir:Em Jaronymo Mesquita, o telegraphista

Pedro dc Góes c Siqueira; cm ChristianoOttoni, o telegraphista José Gatdino 'da Cos-la Junior. e em Entre-Rios, o praticanteHuascar Barata Manccbo.

•- —Ji regressaram a seus logares bs tele-graphistas: Sizinio da Penha, cm Cruzeiro,c Vicente Ferreira Sampaio, em Pinheiros.

—Esti com parte de doente o tclegrapflis-ta Américo César Carrilho, de ChristianoOttoni.

Foram concedidas as férias requeridaspelos telcgrapliistas José Cabral, da Cen-trai, e Adelino Guedes Lomba, de JeronymoMesquita.

..ORLÁRAMOS EM ACÇXQ J '

ííà:ri»Mataueizde;Cáx'ás. i£7 Cí.estabe-lecido com agei-ctã de. bi|het*:"i.,ds; loteria omajor.João Fraricisco dos, Sifntóií,•;':;,

Ante-hontem, & noite, òs larápios au pene-trarain e de uma mala' que arrombaram car-reaairam'coni a quantia de 2:ipòíooo. _ m' A-queixa foi levada ao commenaaaor Af-fonso*Viauna, delegado de policia, por Al-bino Faria_Sal(ffldò, empregado do estabele-cimento roubado*q«e'declarou ser;a: malaarrombada de sita propriedade, sendo que daquantia ròuoadat:300f lhe pertenciam e 800$ao seu patrão. -yr, ; , . . . *..'Foi apurado pela policia que os larápiostâo penetraram pelo» fundosydo estabeleci-monto conto á.principio parecia. :

Rira averiguações foi detido um moço quereside nos--fundos.da- agencia. '-.-¦"

Foram nomeados Romão Polydôro deAraujo e Francisco Joaquim. Gomes, paraprocederam a exame nas portas do estabeleci-mento è na mala arrombada. -.''.-¦

i" Hontem mesmo foi o exame effectuado,devendo hoje ser apresentado o respectivolaudo. Ji-J'r-':'ÁACTOS DO GOVERNO

Foram nomeados Manoel de Souza Nunese Manoel da Silva Cordeiro Maço, para oscargos de 1* e 2° supplentes do sub-delegadode policia do 4'districto. ,

—Ao major Cândido Matheus de FariaPardal Junior» foram concedjdòs seis me-zes de licença, em prorogação. ¦

—Foi determinado ao collector de Pirahyque,:- emquanto não assumir o -exereieio, pcollector,. que foi nomeado para o munici-pio de S. -João Marcos, proceda 4 arrecada-;ção das rendas do mesmo município e effe-ctue .0 pagamento das despesas a cargo darespectiva cotlectoria. ¦*; '¦:'¦'.¦'"'.-. ...

—Para o cargo, de a' supplcntc do sub-de-legado do-t6° districto do muniçipio deCampos, foi nomeado Arthur César Costa.

—Foi commutada para sete amíos a penado sentenciado João Benjamin, condemnado-pelo Tribunal do Jury de Itaperuna, em ISde dezembro de 1903, a cumprir a penade 8 annos de prisão cellular, por crime dehomicídio. .

' .¦ ,—Estiveram ante-nontem no palácio do

Iúgá, em conferência com o dr. AlfredoBacker, presidente do Estado, os srs.dr.Vc-rissimo de Mello, chefe de policia ; dr. Pc-reira Ferraz, prefeito de Nictheroy ; coro-nel T. Land, drs. Francisco Portella, LoboJurumenha, Eugênio Pinto, Mário Vianna,João Baptista, Julio Oliver, Henrique Bor-ges e Lniz Murat, deputados federaes ; ma-jor Arthur Calheiros- dr. Aqumo c Castro,dr. Macedo: Soares, dr. Theophilo Torres,coronel Cantidiano. Rosa, dr. U toretti,commendador França Junior--, dr. AméricoVaz, Marcial dc Oliveira, Augusto Vieira,Gilberto Damasceno, coronel Raul Macedoc capitão Victor da Cunha.

APPELLAÇÃO DE SENTENÇA

A Prefeitura Municipal appellou para oTribunal da Relação, da sentença proferidapelo dr. Bittencourt Sampaio, na acçao deobra nova

'contra cila intentada pelo coronelJoaquim Moriano Alvares de Castro.

-*r*^**~polnstroí. intermlttantes, ma-laria, sezões, maleitas, ouram-|so em S êit» com uma só'garrafa do -prodigioso ANTI«

SEZONICO DE JKSUS. Milhnros da curasnttetlam a sun «ITicacin. Uma garrafa CJ.Dtiposa Multo: urreohal Floriano Peixoton. 13Ô.

FEBRESO conhecido professor da nossa Faculdade

de Medicina dr. Marcos Cavalcanti prali-cou. 110 dia 15 do corrente mez, uma impor-tanlo operação dc exptcneclcmia (extirpa-ção do baço), reclamada por uma enormehypcrtrophia deste órgão — affecção ra-rísslnia,

¦ A operação foi praticada cm um moço, deperto dc 20 annos de edade, o qual o tá cmtratamento na 17' enfermaria do Hospitalda Santa Casn de Misericórdia,

O operador foi "üoadjuvado iiclos distin-

cios clínicos drs, Augusto llygino c JulioMirabe.iti dc Azevedo Soares.O tumor extraído pesava 2 Itllos c 130

Ki-Jllllll.is.A operação, apezar de Imittincras diffictil-

dados, correu bem, achando-sc o enfermo emopiiinai comliçAos.

Auxiliaram, nintla, a operação, 09 Internosdoutorandos A. G, Saraiva, Oswaldo Pe-reira. Eliezer .Siudart, João Coimbra, Dor-tlieval Rosa, Nelson Cavalcanti, AmadeuLeopardo, Otto Frcdcrjco Furtcscucttcn clliitnbcrto Ribeiro,

DIA SOCIALDatas IntimasFaz annos hoje o 1° tenente Augusto Fei}-

ciano Tcreira Pinto, adjunto do Collegio Mi-litar. . • ¦ . .

—Passa hoje o anniversario natalicio daexma. sra. d. Baptista Braga, esposa do dr.Francisco Braga, secretario das Obras Fublt-Cas. - .;.

^Festejam hoje mais um anniversario decasamento o sr. José Crespo de Amocdo e aexma. sra. d. Margarida Soares de Amoedo.

—Faz annos hoje o sr. Manoel Rufino Ris-poli. funecionario publico. r ; , : _.

—Faz atino» hoje o jovfcn OnAsimo PiresDomingues, alumno do Collegio Diocesano deS. Josc.c filho do dr. Antônio Pires Domin-gues» ¦ ' .—Ciimpleta hoje mais ttm-anniversario na-talicio a gentil senhorita Maria Luiza Rodri-«ues dc Moraes, filha do dr. Antomo Augustode Moraes;

Passa hoje o anniversario natalicio do ve-têrano dá guerra do Parngqay, coronel Floria-no Florambel da Conceição. » .,*«...

—Passa hoje a data natalicia do "dr. Ariitl-des Pereira da Silva,' medico da^Casâ de Ue-

—Faz annos hoje o dc, Ubaldo Gomes deMattos, engenheiro -ajudante das obras do Mi-nisterio do Interior»

Passa hoje o anniversario natalicio daexm». sra. d. Corina Pinheiro de Siqueira «Silva, esposa do sr. Manoel da Cunha e sil-va. funecionario da The Leonoldina Railvyay.

Faz annos hoje ò sr. José de Carvalho,antigo e' conceituado negociante dc nossa pra-

—Passa hoje o anniversario natalicio daexma. sra. d. Anna Griebeler de Meirelles, es-posa do cirurgião dentista. J. C. Soares deMeirelles.

0*0NucimentMO sr. Carlos Vieira Zamith e d. Ernestina

Cotrim Zamith participam-nos o nascimentode sua filha Sulina.

*'* •Casamentos

Realiza-se, amanhã, na 14* preteria, o en-lace matrimonial do tenente José Duarte dosSantos com mlle, Judith Cotrim.

Testemunharão o acto civil os srs. pharma-ceutico João Pereira Caroilo, Justino Bar-'bosta e a exma. sra. d. Luiza da Silva Caroilo.

Serão padrinhos no acto religioso os srs. Er-nesto de Olivcira.o Silva, Raul Albino de Aze-vedo e a exma. sra. d. Alexandrina Carneiro.

» • *ConcertosCENTRO MUSICAL DO RIO DF. JANEt-

RO—Sob a presidência do sr. Trajano A. Lo-nes. tendo-como secretários os srs. JacinthoCampista e Norberto da Rosa,reuniram-se,hon-tem, em aueaiblca geral, 14a sócios do centrapara votarem o parecer da commissio de exa-me de contas e eleição da nova administração.

Depois da leitura da acta da ultima assem-bléa, foi lido o parecer da commissio de exa-mt de contas, que termina propondo um votode louvor á directoria que finaliza sua gestão,pela honestidade e extrema dedicas/o com quese houve no desempenho de seu mandato. Poi-to em votação, foi este approvado unanime-mente.' Em seguida, procedeu-se i eleição para tnova administração, dando o seguinte resulta-do:

Presidente, maestro Francisco Braga, rec-leito; vlce-nresidente. Desiderio Pagani, ree-leito; t* secretario, Trajano A. Lopes; a* se-eretario, Francisco Lucío Àlthemira; 1* the-sourelro, Alfredo Aquino Monteiro; a* the-•ourelro, Alberto Barra, reeleito; 1* procura-dor, Clarimundo Silva; a* procurador, .JoséRaymundo Ferreira Areco; bibliothecario ar-chivista, Gervasio de Castro.

Conselheiros—João Leandro Sant'Anna, Jo-sé Glorcio Marrano. reeleito; Luis Velho daSilvn. Alberto R. Mattos, Joaquim Norbertoda Rosa, 1'lynio Fernandes da Silvn, reeleito;JoSo Kayintmdo Rodrigues Junior, José Maxi-mino Nunes, reeleito, e Ricardo Roveda.

PflitldniEmbarcou para o Para o dr. Laís Rodolpho

Cavalcante de Albuquerque.—No mesmo paquete seguiram o sr. Do-

ntinaiis úi Barros Pimentel e commendador J.S. Guimarães.—Partiram psra o norte os tenentes Oscar

Luna Freire Filiar, Amando Braga, IleitirAlves dc Moura, Horacio A. Silvn, José An-tonlo Mourão e tonaclo Bastos Ferraz.—O coronel. Prudente C, dc Aleitrla r st tifamília deixaram esta capilal, com destino aonorte.

—O deputado Justinlann de Scrpn tomoupassagem a bordo do paquete CVai-ii, que hon-lem «telxou o nosso porto,—1'nrtlu hontem para o Recife o dr. Adol-pho Tnpojés.

—O coronel N Pamplona seguiu para o nor-'to«—Como passageiro «lo paquete nacionalCrnrd, embarcou hontem, pnrn o Estado doPernambuco, o dr. Trnjnno Chacon, represou-taiile tia hniontta Nacional Junto ás obras do

porlo «lu Itcclfo,Ao seu embarque compareceram muitos ninl-

V.ttM0í,\HDo árido»» nnbtiymo recebemos joSooo

Pjirit distribuirmos tidos pobres t viuva líoin-linda, .-ranelsr-ii «In Conceição D-irro», Infloreno c liuulo. Thereza do Jesus c vltivn Julln,jíuuii íi cada.—ttcceliciiins ilo anonymn 3$ooo oura nelllrct.idit iU rua .Sonhar dc ."-luti-i-inlm».

, — Parar a Inlell* Julln, rrcebemo» sSoodde anonymo, -

No dia 33 do corrente mer. encofmr-sc-án liiícrlpçüo para o concurso ilu tuna vaande, tenente ¦medico da Yotvi Pollvfttl do 151Sttlcto 1'çikr». .

niigos, «iuo foram apresentar-lhe despedia*,—No pat-itclc .-liiiojoii, segtilrmn parn o Iila Praia o sr. SclinstiBo dc l-'nrl!i e esiio»:i.—Entre os passageiros do C.W.I, s.iii o hon-lem, figuram:- Dr, l.uelnno Veras, l*ru»clsco C. Olivolra cMello, c.ipltuo Uciicil cln Crvítnlluo o sun Ir-111», liduardo IlenevuVrt, Aiitnnlo J, A, Silva,Joaquim Sarmento, llellmlorn llnlbl, Tltco-Plillo AmiiiIhiJí» o ntuliorn, Josi! PnnclicotW i"' , ""ii1""*, dr. Alfrodn llorla oramtlin, tlr. JolTa Américo Carvalho, CostaP lm, dr. Hlnipllcln Itcíenile, ,|, unrt Sotimhllva. tlr. hr.iiielscn Colnçn, lloniirlo 1'ilhii,.'«ntílsco Uoclwi r fiiiulllii, dr. Jnitns Corri-al da Costn, l'ídrp Çampíjto; Adelia jucá, Udunr-I do ftelyas, José M, d* Cmii, dr, Alvar? Afos-

tinho Dtírand, Francisco Romão Filgueiras,JoSo Mourão, Francisco Almeida, Carlos Da-tãi: Arthtiri Bâreolaj1, Torquato Moreira Ju-nior, Francisco Rocha-Santos"! "familia.'fran.cisco dé.Barros, Manoel M. Silva, AugustoTlqn, Manoel Raymundo da Paz' Filho. Anto-"nio M. Magalhães,- Maria Jos«5-Machado, An-tonio Ferreira, José Carlos Silva, Aurélio Ba-ta, Lina Novaes, João: Alves Limae Maria Li-na o familia, Gastão 1. Oliveira, Ubaldino Si-mões, capitão Dario V. Alvim, Adoloho Frei-dlhein. Antonlo Navarro Lucas, José Araujo»Lima> Antônio Bastos, S. Lima, CodofredoCarvalho. ,

-

.;*:.*¦'•; :-

ytiA*UA-tt'' r'-* Chegou hontem, no paquete Antonina, o seErnst Bormann, cônsul da Rússia, em San-

¦tos.-. ¦.'¦. -—Estão nesta capital, chegados no vapoiM*mpy, o dr. Raul Ayrosa e o sr. José Madu-reira da Luz e Flavio Guerra.

—Do. Antonina, desembarcaram os srs. dr.Muller c Nicoláo Rosmant».

-i-Chegaram, no paquete allemã» Hallt, ossra. Benédicto da Silva, Renato Pinto Caldeirae Hugo Guillon. .

—O dr. Clemente Ferreira, director do Dis-pensado que-tem o seu nome, em S. Paulo,regressou de Buenos Aires.—Desceu de Petropolis o dr.' SampaioCorrêa, Inspector das Obras Publicas.

—Estão nesta capital, onde vêm passar at-f-ims mezes, o dr. Américo Mbreira. direeteida succursal da Sul-America, no Rio Grande;

Acompanha-o sua esposa.—O sr. Hadstorie R. Flores, escripturario

da Alfândega de Santos e transferido oara ado Rio, chegou hontem, ,

—Acha-se nesta cidade, cheirado de S. Pau-Io, o sr. Joaquim Ferreira da Silva, inspectorda Alfândega de Santos.

—Do Eatadp de S. Paulo, regressou o sr.Carlos Schlosier, negociante de nossa praça.

.** *Clubs e testasFESTA INTIMA— Belüssima foi a festa

organizada pelo sr. Alfredo Bandeira Falcão,ern regozijo pelo anniversario de Zuleika e obaptizado de Lais, suas fiimnlias, e realizada •a 18 do corrente, na <-ittoresca vivenoa de seusogro,: o sr. Vicente Costa, inspector do The-sburo Municipal, da visinha cidade dc Nicthe-roy.'-

Innumeros amigos das familias Falcão eCosta' affluiram ao oalacete da travessa deSanta Rosa n. 8, aos quaes foi servido profusobanquete, usando da palavra o i° tenente Mo-desto de Moraes, que iuterpretou os pentl-mentos de todos os presentes, sendo calorosa-mente applaudido. '

Findo o banquete, organlzou-se belüssimaserata musical, fazendo-se ouvir difficeis tre-chos, executados em harmonioso Sponnaget,por d. Nenêzinha Costa e os srs. AugustoCésar B. Falcão e Vicente Costa, e deliciandoo auditório com uma argentina e bem educa-da voz de soprano a gentil senhorita GildaCosta. Finda essa parte; teve cometo a dan-sante, que se prolongou até alta madrugada,saindo todos os Convidados penhorados pelafidalgo acolhimento que lhes foi dispensadopelo sr. Bandeira Falcão e sua esposa, d. AldaCosta ,B..Falcão. r

CLUB DOS PALADINOS DE RAMOS—Realiza-se amanhã neste apreciado club o-es-pectaculo em beneficio dos cofres sociaes, su-bindo á scena o drama, em (fes actos Luiz,ou a Crua do Juramento; e a comedia PínfoLeitão fi- C. ,

Tomarão parte nessa funeção vanos amado-res, terminando a festa po» grande baile.

• * *nelIgiosMIRMANDADE DO DIVINO ESPIRITO

SANTO DO ESTACIO DE SA'—Principiamhoje as novenas do Espirito Santo, ás 7 horasda noite. :

No dia 30 haverá missa cantada, as 9 lioras, e ladainha ás 7 horas da noite. , ¦

Em beneficio dás obras da egreja realizar-ae-á, nesse dia, um leilão dc prendas, das 4horasda tarde em deante.

Tocará no adro da egreja uma bands mm-tar.

PROCLAMAS—Foram lidos hontem, naCathedral, os seguintes: .

Oliverio Maria da Costa e Henriqtieta daSilva, Miguel José dos • Santos e VirginlaAu-gusta Lconarda, Pedro Paulo Eiras c Eulinada Silva, Joio Augusto César de Aguiar c Ju-lia Nogueira da Silva, Antônio Joaquim Diasc Maria Duarte de Magalhães, João FerreiraGuimarães e Nair Augusta Brandão, Julio deSouza Araujo e Rosalina Lourenço da Silva,Arthur Batachi c Maria Thereza Roneonl, Ni-coláo Camarda e Rosa de Mfrco, FranciscoPereira de Souza: e Mercedes Pereira Rangel,Isidoro Melon Romaranto e Alzira Botelho,

Íosé de Arruda e Maria Pacheco Mello, At-

crto Carlos do 'Espirito Santo e Ermelindada* Costa Leite, Seraphim Figueiredo dosReis o Maria das Dorc3 Corrcn, José SerodioCorte Real e Palmyra PcJtana Vieira, Oscarde Freitas Vallim e Isabel Pereira Gomes, Joelio Fírreira de Freitas e Adalgiza Gomes d» .Cunha. Oliveira, Alberto de Almeida e OliviaEsperança Machado.'•'•,• O':'Missas -. -D. ANNA F. CARNEIRO DA CUNHA—

Rezou-se, ante-hontem, na matriz da Gloria,uma missa peto eterno repouso dé d. AnnaFrancisca Carneiro da Cunha, esoosa do dr.Antônio Thomaz Carneiro da Cunha, fallecldaa 13 do corrente, na Parahyba do Norte.

Estiveram presentes, ao acto os drs. AlfredoAmérico Carneiro da Cunha e José ThomazCarneiro da Cünba, filhos da extlncta; donaAmanda Machado, d. Ambrozina Magalhães*,coronel dr. Fcliciano B. de Souza Aguiar, ge-neral dr. Antonlo Geraldo dc Souza Aguiar,senador Álvaro Machado, senador Castro Pin-to, dr. Antônio de Siqueira Carneiro daPunha, dr. José Mariano, dr. Ruy Carneiro daCunha. dr. Caio Carneiro da Cunha, dr. Af-fonso Machado', dr. Antônio Joaquim de Albu-querque Mello, dr. José Linhares, dr. AntoniaGitirana, dr. Bartholomeu de Sá e Souza, con-ferente Antônio C. da Gama Malcher, dr. Ju-lio Santn Cruz Oliveira, Theotonio e. EuricoSanta. Cruz Oliveira, dr. Malobel Marinho Re-ro, dr. Alcedo Marrocos, dr. Odilon doi An-jos,' dr. Francisco Pedro C. da Cunha, dr.Alarico Câmara, ««ntonio Maia, João Fcrreiri»,dr. Francisco Trindade, coronel AntoninaAranha, Renato Machado e Oswaldo Machado.

Celebrou o santo sacrificio o monsenhorWalfredo Leal.

**»FallcclmcntosFalleceu, ante-hontem, na Suissa, d. Cariota

Vieira Souto,. esposa do dr. Vieira Souto,chefe da commissão de propaganda e expansãoeconômica, na Europa.

—Sepultou-se hontem, is 10 i[a da manhl,no Cemitério de S. F.rancisco Xavier, d. Mar-colina Constança de Almeida Guedes, viuvado pranteado medico dr. Anionio PinheiroGuedes, ha pouco faliecldo, cunhada do alml-rante Pinheiro Guedes, mãe do dr, Gil Pinhei-ro Guedes, chefe das officlnas de construcção)de carros da Estrada de Ferro Cencr.il do Bra*sil, e sogra do sr. Manoel Gonçalves Pccego.

Entre o grande numero de pessoas nue fo-ram levar á veneranda e bondosa senhora ¦sua ultima homenagem, pudemos notar os se-guintes:

Capitão de corveta Raul Ritmas, J. C. V.Mendes, J. Mendes Junior, José *Utore!ra,

pilapessoal do deposito da 4* divisão d.i Usinadade Ferro Central do Brasil, Carlos de Cofre-do, -Alfredo Esleves dos Santos, Antônio Cie-tano de Oliveira, Jesuino Gomes de Carvalho.Fernando Coutinho, Manoel Araujo .Cortei;Oscar Van Erven, Jocelyno José Rodrigues,Alfredo Reis, J. J. da Silva Freire, ManoelAntônio Arcas, Léon F. Clérot, por si e porseu pae: engenheiro José Carvalho de Souza,Carlos Augusto de -Lacerda, Amadeu Macedo.Aldo Klaea, Álvaro Evaristo, Antonlo Soaresde Oliveira, Nicoláo Brumelli. Olympio Carloade Carvalho Netto, Oscar Francisco Pinta,Tristão Pio dos Santos Filho, João Marlln*.Albérico Lobo c J. de Oliveira Rodrigues, possl e pelos desenhistas dn 4* «llvbilo da Estra*da de Ferro Central; Francisco SimSes Cravoe Arthur 1'icntznnucr.

Sepuharam-so hontem:.No cemitério dc S. Francisco Xavier!Maria, filha de Antônio Osório Alves, $mezes, run Dr Mesquita Junior 11. ti»; Anysio.

filho «le Calharina Itosa, 5 mezes, rua AlsiraBrandão 11. 41; Clementina Rosa iln Silva, 4annnos, casada, rua João Rodrigues n, a B;Marcollmi Constança de Almeida Cucitei, 71nnnoi, viuva, run lladdock Lobo n. 48; JoséAntonlo Carvalho, 4a nnnos, casado, morro daSanto Antonlo; José Duarte Cardoso, 73 nn-noi, casado, run Chl«iulta n. 17; Antonlo Gon-çalves Pereira, aa annos, sojlelro, Hospital d.iMisericórdia; Olympia da Silva, 50 annos,viuva, ladeira da Samle n'. 9; Rita da SilvaFalcão, 33 nnnos, viuva, rua do Monte n. as:Jose Antonlo. flflio oe Kaph.111 Aid, o mez-*-?,morro dn Barro Vermelho 11. 187; Maria «In»Dores Klbelrn a8 nnhos, sojlelro, run ilnn La-ranjelrai n. 180 (maternidade)'; Maria l.aur»dn Cosia, j8 annos, casada, rua Tavares Guer*ra 11. ts,

No cemitério de S. João TlnplNla!Odette, filliii do José Dias Fernandes Pe-

rçlra, 7 mezes o m «lias, rua Alice lí, ,17;Nocnilit Vieira do Carmo, ao nnflo.1. cnsadn,rim Laranjeiras u, i»n; Anionio Pinheiro, 4Snnnos, eanado, rua Vlclorla s|n (cslnçfln doPlano tiicllnndn): Josó Ih.iiico Ltiqul, 18 an«nos, casailo, rua Corria Dutra 11. ,17; Gctinvc-va tln Concclçrio, (ia nnnos, solteira, rim daPonagnai n. nt); Mnrln Jou 1'lnto d.i Clama,311 nnnos, chiado, iu» do Senado n» «Sj.>.o icmlicrlo do Cormoi

Mnnoil Vieira Cartlnso, ts annos, viuvo,ll«i.i|ii!iil da tvtci-i: Thereza Marli da Jt-•ui, ítj annoi, solteira, Itltia, ^

... iy'- ¦¦-.'¦¦¦'$,

Page 5: ^1 Correio da Manhã - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02866.pdf · entre o seu coração c a sua dor, emigrando da choupana paterna, purificando-se e re-baptizando-se nas

.'.¦¦«««ISSBlIffflSB^• ^- -^«y^f^^t^f.^^^BS^^PJfgS^^.f ;¦ '•.' ^' _j":j.i- ¦¦¦-¦¦¦--¦:¦."¦¦'¦•'¦ ?-'«;J.:'-^S^B^^>.r:'y'' -:'^.i^l

" '•¦'V^'.,-'.'. "¦::¦- ->.;.,;..--.•.•? '.•-..---,. ¦ :' .--• -

DA MAKHA ¦? «ttxU»f»lr^ «tf de MaIo d« 1909

DUnU ISwIhAwIwA^HHH™!*HS555,"SS',5SH5SISHS5,5"MÍ,^H^,SSi^,*a^,a»

«doptada no ExeroRo Naoional. Pomada mlla-grosa para a cura radical de empigens, sarna.oozemas, darthros, assaduras nas creanças,ozagres, frielras, (torpes, eacòrlaçõea e todasas moléstias da pelle. As rachaduras do bico doseio, que tanto atormentam as jovens mies,curam-se com esta SANTA POMADA, que nitsuja a roupa.

Vende-se en) todas as drogarias e pharmacias do Jfrazi/LABORATÓRIO: Em Porto Alegre, ^£/€// < jPr&#Yúr^- Deposito geral: Rio de Janeiro, DR08ARIA PACHECOVIDAMIN.EIRA

JÚEDEÍORAReuniram-se a' 13, no edificio da Asso?

ciação dos Empregados no Commercio, osalumnos dos diversos cursos do Granbory,*afim dí tratarem dos distinctivos para osestudantes de Juiz de Fora. —

A reunião foi presidida pelo dr. Eduar-do de Me1ie7.es, director das escolas dcPharmacia e Odontologia, daquelle estabe-lecimento. . .

O distinetivo, segundo ficou decidido, se-ri geral.'.;¦— Falleceu nesta cidade o.capitão Fran-cisco Cahanier. •

A Sociedade de Medicina desta cida-de vae convidar o bactereologista mineiro,dr. Carlos Chagas, a fazer uma confercn-cia sobre a sua importante, descoberta scien-tifica do parasita Trypanosama osusi.

. — Encerra-se no dia 20 do corrente óprazo para a primeira entrada-dos accio-ínistas da nova empresa Companhia de La-cticiuios de Juiz de Fora.OLIVEIRA

O dr. Walfrido Silviiio dos Mares Guia.zeloso promotor de justiça de Santo. Anto-nio do Monte, acaba do ser victima de uma-brutal'aggressão. .

Voltando de um passeio, em companhia«de sua exma. familia, foi o promotor dejustiça alvo de dois tiros, desfechados de•dentro de um vallo, indo os pròjectis alo-jarem-se no pescoço do animal cm que vi-nlia a victima.' —Seguiu para S. Paulo o major Anto-nlo Xavier, director da Cooperativa Agri-cola de Oliveira.

• — Regressou a Poços de Caldas o esti-mado negociante daquella praça majorEduardo

"das Chagas Ribeiro.«a» «•*»«•»¦'.•>»' •' '

RECLAMAÇÕESSANTA CASA

O sr. Gastão F. Campos escreveu-nos, con-tando-nos a maneira como nrocedem os 3"-ventes da Santa Casa dc Misericórdia.

Hontem, pedindo a um delles -ue se acha-va na portaria, para falar com a irmã de ca-'xida-dc n. 12, com o fim de saber noticia:de um doente cm estado grave.o mesmo ser-,«vento tratou-o mal, ameaçando-o até deprender.

HOSPÍCIOOs empreRados subalternos «lo Hosplcir

Nacional de Alienados, dirigiram-nos uniacarta contando a maneira irregular como tãofeitos ali os pagamentos agora.

Allcgaudo receberem 110. tempo do dr. Do.mingos dc Araújo os salários nos dias 1, 2 ou3, notam que hoje só os recebem entre os dias10 c is, ãccrcscentando que este mez aindanão os receberam.

Nas colônias dos alienados, acerseentam, 05pagamentos cffectuani-se dos dias a a 4 decada mez.

PREFEITURAJi vão para mais de 10 dias que os mora-

dore3 da rua.do Hospício, entre o becco doFisco e a rua da Uruguayana, entregaramum requerimento, assinando por. seis firmascommerciaes, pedindo á Prefeitura a remoçãode tres lages de um antigo meio fio, as quaesestão 110 meio da rua, prejudicando o transito:e como não tenha o mesmo ate agora produzi-do effeito, lembramos a quem dc direito esserequerimento, <iuc .c dc toda justiça, seja des-rachado favoravelmente.

POLICIAReclamam os moradores da rua S. Fran-

•cisco Xavier, próximo á rua Oito de Dc-zcmbro.cliamarmos a attençãode quem com-petir para alguns cães que os seus donosconservam presos, dia c noite, e que fazemum alarido iiisupportavcl, impedindo a vi-

. zinhança dc dormir.' E' justo. :>:¦.'.'Vieram á nossa redacção contar-nosque se acham presos, na delegacia do 13°«listricto. os indivíduos Alfredo Teixeira' Reis e Alfredo dc Tal, implicados num rou-no, na rua da Lapa 11. 64, sendo diariamen-te espancados impiedosamente pelos sol-«lados.

Como ainda não estamos, num paiz dcbárbaros, c conveniente que o dr. AlfredoPinto ponha cobro a essa violência que, ao<iuc se diz, está sendo praticada com o co-nhecimento c a mando do respectivo dc-legado.

FABRICA CRUZEIROlia mysterios dc dif fiei! interpretação.

Está nesse numero o que se passa com ooperário Joaquim Corrêa, que trabalha naFabrica Cruzeiro ha mais de tres annos,«oecupando uma das casinhas da fabrica, e•que acaba, agora, de ser «despejado, nãose sabe porque. motivo ! Pois que, si citeesta doente, cm compensação tem dua3 fi-lhas que trabalham na Fabrica Cruzeiro, ecujos salários dão completamente para pa-gnr os alugueis do commodo em que seacham installados.

Como c possive! que se trate de algumaperseguição, chamamos, para o caso, a at-tenção da directoria da Fabrica Cruzeiro.

CEMITÉRIO DE S. FRANCISCOXAVIER

E' deveras lastimável o estado de aban-dono do cemitério do Caju, principalmcn-te no morro das Mangueiras, onde estãosituada; as sepulturas rasas de adultos.

O matto ali já tem mais de um metro dcaltura, tomando-se impossível a visitaaquclles túmulos. Os próprios carneiros es-tão cobertos c cheios de matagal.

O administrador'prestará um grande ser-viço ás pessoas que ali vão visitar os seus'extinetos entes queridos, mandando faiertinia limpeza e capinado geral, trabalho es-te que não se faz desde novembro findo.

HYGIENE E PREFEITURAPrdem-nos chamar a attenção da auto-

ridade competente para a falta dc hygic-ne c estado lastimável em que se encontraa avenida da rua Souza Franco n. <>j, emVilla Isabel.

GUARDA CIVILFomos liontem. hs Tt 'horas da manhã,

testemunha da prisão dc um pobre carre-¦gail.ir, no largo da Carioca, prisão esla semmotivo absolutamente nenhum e que nosparece mais um excesso dc zelo do guardacivil que a realizou; por isso chamamos .1attenção dc quem competir para o caso,afim de que não se repita esse abuso.

Ha muitos annos mie o referido carre-rj.iilor, lioiueni dc trabalho c bom compor-lamento, ali exerce a sita profissão, sema menor queixa dc quem quer que seja,

— Queixa-se o sr. Marcollino Domingosda Costa dc ter sido preso antc-lioiitcin, itarua Figueira de Mello (110 ponto de tooréis), sem motivo alettm, quando se diri-gia para o seu trabalho, pelo guarda civiln. 8«.

Ií mal» outro excesso de «lo para oqual chamamos a attenção do colnm.init.iii-to da Guarda Civil.

Refere-nos o sr, Marcollino que o nlltt-dido civil « prendeu unicamente por aiiti-pai.iis.ir com a cara dclle...

VIDA ACADÊMICAFACUI.tUDrt DU MEDICINA'

Os tloitloisttJos de i»..S vlo fazer u entrrg.t «l-.i quadro de formatura ao paranrrvplio.

Para resolver aolire o nio.H, por que d«*«ner levada 11 rffrl',0 a sotcniildade, rcurte-ta a, ominlísÃo iinanhíi, ««.«Mi.: I.'. 99, «1 1 linr.t .Iajarile, nn Faculdade tio Medicina, r.mili.'u>tfonti lleium,

IVtlc.se o compareclniento du todos os i|T.fií.-ai parlo du .,n.,Jro.

DIVKR8A3lt. I», á 1 hora da tsnle, no Pavilhão Tor»

ffi lleitinti, da Pacitl.latlo de Mr-lli-lna destaraplial, »fi».,'iii..r.«.' t uma reuittita do «ca»«leiniíos, inre ie tratar dl isiunipto rcle«•arauto.

6I0 . .«miii l.i» sirt «na reunião oi tcntli"Çajcw iW tacditvas,

— Foi muito felicitado, hontem, o di«linctoacadêmico Manoel" Pedra Rodrigues • de. Mello,por ter sido nomeado regente da turma teGymnasio Nacional.'¦¦ Os seus collegas de série, acompanhadasde umi banda de musica, foram à reiideneiado nomeado, usando, da' palavra o acadêmicoMartins Torres, que saudou o novo professor,em nome dos seus collegas.;... ,

xn>\ escolar". CÒLLEGIO MILITAR

Foi ante-hontem, á tarde,: esse instituto sur-prehcndido com a visita do ministro da Guerra,que ali fora buscar um seu filho, alumno da-quelle Conhecido; estabelecimento.

O titular da pasta da Guerra deteve-se ai-guns instantes na aléa de entrada, observandocom attenção e carinho, a meninada que, emgrupos dispersos ou alinhados no campo demanobras, se entregava, com garbo, aos exer-ciclos c jogos de recreio da tabeliã, dando ábella tarde outonal uma alegre nota de acti-vidade e encanto, ainda mais résaltada pelasnotas marciaes das bandas de musica e ela-rins, que ensaiavam enthuslasticos dobrados,com uma cadência dc velhos infantes.

A impressão levada pelo marechal Hermesfoi a mais satisfatória, 'tendo manifestado; aodirector e offlciaes que o cercaram', que levava,daquella rápida passagem pelo Collegio, muito-grata lembrança. ,: ;\ I,'-:

Anheis de gráoGrande e variado sortimento a preços'

módicos, ha Joalhorla Ignacio Moses—Pra-ça Tlradentes n. 40, antigo 34.

A CARNENo matadouro de Santa Cruz foram hontem

abatidos: rezes 401, carneiros 30, porcos 27e vitcllas 12;

Foram rejeitadas uma rez e uma vltclla.A matança foi feita para. os seguintes 'srs.:

Durisch & C., 40 rezes, 3 carneiros ei vitella;Porlinho «.- ,C, 17 rezes; José.Pacheco deAguiar, 90 rezes e 6 porcos-; Cândido Espi-nola dc Mello, 44 rezes e 7 porcos; ManoelCardoso Machado, ,28. rezes; .Augusto M. daMotta, 42 rezes, a porcos e a vitcllas; Au-Rusto Burle & C., 27 rezes; Edgard de Azc-vedo, 50 rezes, 8 vitcllas e s porcos; Anto-nio Cândido RibejroForto," 15 rezes; SantosFontes k C, 15 carneiros e 3 porcos; LuizCamuyrano, 12' carneiros, e Miguel Mase, 4porcos.

Vigorarão hoje, no Entreposto de S. Diogo,os preços seguintes:

Bovino a $480 suin» a $800 e $900, lani-gero a i?400 e i$6oo e vitella a $800 eiSooc.

Serão abatidas hoje 449 rezes, sendo: 51de Durisch ã C, 20 de Portinho * C, 100de José Pacheco de Aguiar. 33 de ManoelCardoso Machado, 44 «dc Augusto M. da Mot-tu, 31 de Augusto Burle & C, 100 de Edgardde Azevedo,. 21 de Antônio Cândido RibeiroPorto e 48 dc" Cândido Kspinola dc Mello.-

VmA OPERARIACENTRO COSMOPOLITA — Hoje, és

o 'A horas da noite, haverá assembléa geralde sócios quites com o mez de abril, para tra-car de assumptos de sunnna importância so-ciai; '.-.'.¦

A commissão administradora pede o compa-recimento de todos os companheiros.

UNIÃO DOS ALFAIATES— No dia 19,ás 8 horas da noite, realizou-se a primeirareunião da commissão executiva da União,eleita em 17 do corrente.

Foram discutidas varias medidas urgentes,ficando resolvido que 1 commissão se reunirátodas as segundas-feiras, e que todas as noi-tes um membro da commissão fique na secre-laria para attender qualquer reclamação dosassecindos.

Desde já acham-se abertas as matrículaspara todos aquellcs que se queiram filiar áunião, que, por ora, funecionará á rua do Hos-picio n, 144.

Segunda-feira realizar-se a primeira assem-bléa geral extraordinária e hoje a commissãoreune-se novamente ás 8 horas.

. +ip<e*ieKm. .'''... '

directoria dar uma soberba festa em 13 dejunho próximo, na rua das Mangueiras, naestação;db. Meyer.'-' ¦..,;'-.-¦

Sendo esse dia consagrado ás festas de..Santo. Antônio, o 5* pk-nk deste queridoclub terá o caracter do dia.

GOMMERCIORio, ít dé liaalO.(*M09;'

Rendai FlaoaaaBECBBEDORIA DO B3TABO DB MINAS

Arrecadação dodta89............ 2il8T5037»• 1 a »>...........;.... «i79esi38Em egual periodo do auno passada tte:5ií|7ll

Gênero» dt consumoArres

RiodaPratet '' '.::%¦*¦'¦¦.:¦'/De 1»qualidade . ........... •» a ««SOOW •*. ¦*•¦••••••¦ ¦**••••«•••••»• '¦•¦*' - -'¦*%'." :Wm9DtlS*.* ••••.•••••• ••••••«••«* *-' M|•^TOtftCSW•••••• ••••••••• ••»» ' NiO 1131 :.

MIM » 31508

CYCMSMOVELO CLUB — Serão encerradas hoje,

ás 9 horas da noite, as inscripções para afesta de jogos inglczcs humorísticos, queserão, levados, a effeito, domingo, próximo,á 1 hora da tarde, na pista «Ia veterana so-ciedade cyclista, á rua Haddock Lobo nu-mero 192.

• • -nownra

BOQUEIRÃO DO PASSEIO - Nagarage deste conceituado centro náutico se-rã servido hoje, á noite, mais um cspeln-dido chá das sextas, que provavelmente te-rá a mesma acecitação que têm tido 03 an-teriores.

* *EQUITAÇAO

CLUB SPORTIVO DE EQUITACAO— Depois do esplendido churrasco levadoa effeito domingo ultimo, na Quinta daBoa Vista, por um grupo de sócios desteconceituado club de cquitação, pensa a sua

Naclonaee:' ••'¦..;. Por sacoa |tauapo»«pectal............... S7l ' a ts» ?¦Wem commuflt,....J.. sil « SOfBOODo norts (vermelhos)...;.'... tss a üSiPaulista....................... 1W * K» -Agulha de Ia, S. Paulo. SOI n, «st :Iifemdes», tdem Ml a.aiMel",... tss n t'0i -fianga.. 81 a US

: Estrangeiros:inglez(beneficiado)........... Nio ha

Bacalháé "''¦-'..- '¦- ''

Noi-uéga,caixa............... ss» a to»Ghrpc tlim...... '..SOI a 40'Hnlirnx.tlna.................. 33t a 351Baaha ;".: por kllo

('. Alegrè.Extra.(latas Icllos) SOM a lstOOIdom, tdem, lata de 3.1 kilos. I» a 1|M0Santa Cruz, latade 2 Itllos.. 1900 a ««50 ¦Laguna,lata de 2i> kilos...... 1920 a S9«llajíihy, lata de 2 kilos. II' a 1U0OIdem,laia tle20 kilos i&O a 1»Anierlciina.p.ir libra ........ «700 a SOOU

; 'Batatal ¦ ' .Naoional, Itilo I2G0 a 1300Portuguesa NSoliaFrnnceza, caixa Não ha

Carne da parco Por kllo 'Mtiifttra,superior............. «850 a 1»Porto Alegre «00 a 1610Paraná. {SOO a ICW

CbádaladlaVerne, kllo ,......-. 71 a 10»Preio. kllo.. 71 o. 10» ,.Cebola*. ¦¦.¦.l)e I.lshoa (cento)... Não hnDo Rio Grande, idem:.. I|t00 a 41500

FeIJio ,

Prelo: Por sacoa IDe i-orio Magrc novo Ilt a iasIdem. Mem, velho 61 a . 7 SOO'De Minas.... 121500 a 131De Laguna SS n 91500Do P.nani Não ha

COres:Mameiga ¦ í3» a 25»Enxofre..... i;i a 20».Cavallo Iü a 151Branco í6i a ^8*Praia tli a IU :Amendoim 2U500 a 25<r.00Chumbo 81 a 91500Miilailnhb.. 10Í500 a 11.-500

Estrangeiros:Branco..:.-. ítl a 21*500Mtudn, portuguez S3i a St» iDito tram-ez Não haAmendom 251 a ttl

Farinha de mandioca 45 kilosSuruliy, espeoal .",,,.. 161 a 18SIdem, commum III a ir.iPorto Aleg e, oapeclaes 9ir.no a toioooIdem; Unas. 81500 a 9f(V0Idem, peneiradas. 7«i0i a 7;2(XIIdem. grossas 5(60 a' 7I8IMOutras procedências 5 SiO a (JSãOO

AsivcarDiversas procedências: Por kllog.Branco Usina Nio hald«>m CryBtal |!8i a 1320lilcm3»sorte 1250 a 1270Sonieno» .........' «930 a 1210

MiiKcavinho S30() a S24tiCrystal amnrcllo .1230 a S250Miiseuvo bom Ilífl a Si20Idem velhos «100 a «165Fumas Por kil«> ¦

Rio Novo, superior IH a uaMem, resular.. 1CI a 201Cnriiugoln, superior... 12»,:. a US >Idem, regular 10$ a ItsSul do Minas, varejo especial 151500 o 18jr«noIiiem, Minas, superor vareio 1CS' a ¦ ifit&OUIilrm, Minas, rogiilar... 11$ a 131Idem, Minas, balxciro 7iõ00 a 91Goyano, superior... SM a 275500Goyano, regular*. •• 201 a «21 .

Carne aecca ' Í3*1V,''".pór'ikílo 'Rio dn Prata, patos e mantas tCOO a. S760.Idem. Idem, mantas af, 1760 a StíiRio Grande, syMenia platino 1660 a 1720idem, idem, systema antigo NAo haAlcoal Por 480 litros

De 40 grãos. 155S a 2001»..S8 uns a 1751> 36 • itOI « ll)0iSem casco menos 151000.Aguardente

Angra 11» «1001Bnhia 110| • 12HSCampos -. I20s a 130»Maceió 110$ a llilParaty MOV a 1601Pernambuco lOõs a 1101Sul •••> 120» a 130»

Farinhas O* «ri»»tloinh» Santa Cruzi

Pérola... — a S7!2C0Pérola extra — a 261Mlmosav. — » 2U50O' Moinho Inglês:Buda Nacional '-— .1 I7S200Nacional — 11 ü«'.»20uBrasileira — a 25<200

Moinho Fluminense:Especial.. — a 2iit:ooS. Leopoldo '- a l'6>500

SMCO •••»«•• MISSItHSHIfflMHI .'

Cevadlnhas, kllo- ••••••Nacionaes, kllo.—•'••••••••••

MftfltilfB .'¦-¦'ffacionaei:

Mineira eapeelal. kllo .,Dita regular.Idem.IHtn baixa. Idem ......... .,Idem superior, latas «ta l/l

libra ........................SantaCailArlna. ....>...Rio Grande do Sul............Estrangeiras: ,)i

Demitgnjr... MUpellailer.v.................Bretélfréres............. .-.:'Mlatta:!Especial Flora................Bnixo Marleita...............

.'¦ JMfà» ".'¦ .'.'¦. a ¦¦Vermelho; superior;.:.......,nitoregwar.....MeKClàno superior...........:Dito regularBnii.co superior.........Dito regular.

Praaaata '.:Suierior, por libra... ;¦Interior, kllovt.«attiés -'>'Pruto.....Reino:.....Mina»

Sabia '"!"'"Aniuiello.Mrgem.Esneoial. ...—-.^SalPor 60 kilos....«

TonclnhaEapccuil....................;Superior.Inferior.

VlnátraDe LIkBos, branco.Dito tinto. '¦•<

VlaheePinos:

Macedo...Adriano ...'Villnr d'AllemHoclia l.eno.Chnm pague..Xiemesa:Pomar, caixa ..-Collnre» F. C, Idem...Viuva Gomes, Idem....'......;Collaron, em pipa :¦Virgem Qulnu, da Barca.....Dito, ou rns marcasVerde Gatão... ..«'.. ........Dito outras marcasRio Grande do Sul

VelasDe slearina:

CommunB (grandes) caixa...Ditas pequenasBrasileira, anixaBrilhante, pequenas ,t..Dita grandes .;Primor ••-Fragatas ';¦••Carros, esperlaes ••••f.llcliy...Tr....... <«.Jolnvillense (Su.Catharlna).Elcctrn (luxo), idem «...Locomotiva (para carro}...».

De cera:Santa CntharlnaCapital

AzeitaPrtsiaSeixns.D. C«.rios.SalomãoDcLuccaLatade ir.liif-osíport "guez-Idem. idem (hespanhol).

Azeitonas .DouroElvaaLatas 5 kilos ;

S7S0 St•15» *

MM •«800 B11500 a,

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26, .211

1650S7i«3|

Ctaro.porJSOlIbrin.... .-—» 278Bacuro. por 28» libras....... II». •' 2i|580

• CUniato - -Afia preta.................. 111800ExcsMor a; 128Sites ........... 128Portlaud. — lisOuiras marcas.. - 118 • ¦ «t '

OlaaHelnliaça.lata.kllo 8750 tmDito, barril, kllo 88Õ0 1850De algodão..... 4C50 87»0

Rio: da Prata (sebo), kllog..Rto Grande (sebo), kllog...Graxa, kllog. :..'

PiversosAtPlate,Kllo... «1» aAirafa, kllo. -. st» aAmendoim em casca 7*f00 aAguode floi'» caixa.. 138 a.Aiiiemloas ,;om casca 81 aCangic.a, sacca "• !V2r0 aCanclla 18500 aErvilhas, Inteiras ... ... .. 4650 aDitas partidas.. 8850 aFavnh-..:;.....->..;........'. •• a-Fulift de milho 8260 aFarinha de avela,lata de libra 11500 .aDltn Láctea, caixa — aDita piiiisphntlna, lata 38 aGenebra, caixa 301580 aGrão de bico — aKerozcne, caixa 88 aLínguas do Rio Grande, uma 1930 aLingüiça de Minas..... 38 aDita ile.Filburgo.. . aDita pormgueza. libra 188W aLamparinas 18209 aMarnicllaiia commum lt. aNozcn 1800 a-Polvilho kllo «270 aDltocalxa 178 aPliosphoros. lata 86» aPimenta da Incita, kllo «. 18309 aPassas (arroba) ... ..»'. 12»^, aPalitos,maço MW aR»p*. bote 19 aSapolio, grosa ,0*.„ *Tapioca 83C9 a

8380- S9 098500

168128161200.1*600

8750I9.V)

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J100801568

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75*1500

Outros «rfliosAlgaMe

Pernambuco 81500 aRio G.«io Norte. 8<508 aParahyba •8000 aCeara. «"5012aPenedo ••• ..J?*0*Sergipe ••'50° ¦

«50091000815008(890«000

8850 a 895086511 a ' 870U8550 a' 4700

*¥* -Agua-raz •••••- — a 8M0

llDT|««ii>nip do pnrto.:" stírritADAS^NO DIA »0

Parry-Dock, ít.ils. Vap. Ing. »DonloIs», tons.1.958, comm. Tüomas-equlp. 2«j, c. carvão aAmaral Sunleilhand. ¦; ,„ - '

,Hull c eses., 44 ds;, I da Victoria-Pnq. Ing.•Giti.al.ar». comm. Story; c. vários gênero» 4RoyalMaiiac.

Itabapoans, 8ds. — Pst. •Regslelra». tons. 158,.m. Jõie Rodrigues de Azevedo, equlp. 9; c.

. madeira a C. Moralra *C. . _Vlciona e eses., I 1)2 d., 23 tis. de Guarapary—Paq. «Murupy». comm. B. «»«Souxa. nasssjm.:«Ir. Raul Ayrosa, José Modureira da Luz, Fia-vio Guerra; c. vários gêneros â Empreza RIOde Janeiro.

Santos, 211 lis. — Paq. ali. «Antonina», comm;lluoiscll, passags.: Ilerma Th. Huller. KrnestHoimaun, n. Parker. Gladatone 11. Hoiesosenhoiii. 1 llsnboih Flores Lnnhae, Jo qulmF. da Silva e fainilt». lcolauR .asmaiine 4»em transito; c.vários gêneros a 1 h. Wllleac:

Cabo Frio, 1 d.- ILate »S. Francisco», «ous. 34,in. Antônio Gonçalves de Oliveira, equlp. 5;ccol-â ordem. .... ,

Santos, .8 hs.-Paq. ali- «Hallo». comm. Loesen,

Pnasags.: C Ronodicto da Silva Corina, Renato

Into Calilelra, Hugo Gullhon et em 3' classee 4i> cm transito; c. café a llcrm Stoltz k C.

SAIDAS NO DIA 20Porto-Alegre eescs.-Paq. «Itanema», comm.

. Duinbar. , .Maníios e eses.- Paq. «Ceará», cprnm. Joaé

Maria Pos»oa; passags.: dr. Lulk RojlolphoCavnlcanto de Albuquerque, Domingos Barros1'linentel, comm. J. S. Gulmaruos. 2 icll-cios.is, Maria de Ueiam, José Esiierldião deC-irviilho, tenente Armando Braga, tenenteHelrotor Alvende Moura, tenente Oscar LunaFio.re do Pillor e família, dr Luclano Veras,tenente Iloruco A. SIva e f«,milla, teneateJosé Antônio Mourflo, Francisco C. Oliveira eMello, «lai.ltuo Bencdicto Cliristallno ei Irnitt.coronel Prmiente C Alecrim e1 .famlia,Eduardo Bencvldes, Aiitunlo J. A. Silva. Joa*ctiiin Sarmento, llelio.loro Balbl, TheophiloAzamhuja e sem.ora, José Francisco Araújol.uia e siiiihoia, dr. Alfrô.lo Horta c família,«Ir. Joilo Auieili-o Carvalho, Costa Filho, «Ir.Slmplicio Rezende, Rita Souza Silva, dr.Francisco Colaca. Honorio Filho, FranciscoRocha e família, dr- lonas Correia da Costa,Pedro Campelln, Adolla Jucí. EilunrdORelvas,Manod Roque lt d:i Cosia. José M. «!a Costa,«ir Álvaro Agostinho Duraml, I-rancl-icoRomilo Fllguelras, tenente Ignacio BastosFerraz e fomllia, João Mourflo, Francisco Aliiici 111, Carlos David, Arthur Bacelar, TorquatoMoreira Jmilor, Francisco B"clia Samos cfamília, dr. Trajaco Chacot, Adolpliina Ta-pajoz o familia, Francisco á-> Barros, ManoelM. Silva ei Irmã. Augusto Tiou. Manoel Ray-mundo iln Paz Filho, Antônio M. Magalhães.Maria José Machido. Antônio Ferreira, Joaéíitrlos Silva, coronel suidto N, Pamplona,Aurélio cata, Llnu Novaes. Joio Alves l.lma,Mara Lima o familia, .Gastao 1. Oliveira,Ubaldlno Simões, capitão. Dnrlo V. Alvim.Ailcliiho Freidlliein, Antônio Navarro Lucas.Joaé Araújo Lima, Antônio Bastos. S. Lima.«'•odofrúdo Carvalho, Justlntano ArmandoSerpa e 5í em 3- classe. .

Peinímiiucooescs.— Paq. «lbiapaba». comm.Ernesto Samos- . . ..- ¦. , ,Mncahé-IIiute »S. João», 43 tons., m. Adolpho

-José Ricardo, cquip. 3, c. vários geueios.»l<»I-l«>.«.o>

VAHORESA ENTRAR21 Buenos-Atrcs e eses , «Voltaire».21 Portos do norte. .Sergipe».21 Portos «lo sul. «Itaperima».31 Hamburgo e eses., •Cortlobn».21 llaminif-gole eses.. "Rio Negro".23 Triesio o eses., «Mclpomene».2:1 Rio <!:, 1'rata, •llollanilla».23 Nova-Vork c eses., »Hyron»..t . •:¦:! Ilanihurgo e eses., •Konig Wilhelm IU.24 Bordéos e eses., «Allamtque».25 Rio«laPratii, •lialia». W¦-.25 l.iverpool e oscs., •Oropssai.25 Nova.yorltc <8cai.-"Cara>". - #J125 Gênova t ases., «Príncipe dl Udine».25 Rio da Prata, •cordlllére».2G Rio «lu Praia, «Tiiamcs».26 Antuerp!» c eses., "Camoens .26 Rio da Prata. «Cap Ortegal»27 Valparaiso e eses., "Orcoma".28 Rio ua Prata e eses., •Francescat.28' Portosrdo norte. "S. Salvador*.e» Rio da Prata, «Yang-Tsta.:.o Soiitliampton e eses., "Arsguaya*.3D llamburgs c eses., "Santos".

Junho:3 Santos. «Blo Negro».9 Santos, aHyron».9 Rio da Prata. «Amazon».

VAPORES A SAIR21 Villa Nova 8 eses.. •Satclllte», 10 lis.21 poi tos do sul. .Sirlo». 12 hs.31 Hamburgo e eses.. "Antonlna", 10 lis.21 Bremen e eses.. «Ilnlle». Ihs.82 Nova York o eses., "Voltaire".•21 Car.ivcllas e eses., .Murupy". fi hs.93 Portos do sul, «Itaperuna», 4 ba.2J Pernambuco, "Oceano".2! Itajaliy o oscs.. ..Olorlj".23 Amslcrdam e oscs.. •llollsndia». Ihs.23 Rio da Prata. «Konig Wilhelm II», t! ha.23 Aracaju e eses., •Guanabara», 8 Its.83 Portos do sul. «Cubatflo».24 Para, e eses-, "Pirai.By".21 Rio da Prata, «AUantique».

15 Nora Vork e eses., •Goyaz», 19 hs. •"25 Nápoles e eses., «Itália». .2» Novn-Yprk, «Polaratjernen».25 Rio dã Prata e eses., • Saturno», 12 hs.23 Iiucnos-Aires, •Príncipe di Udlne».25 Valparaiso e oscs . "OroiHisa".88 S. FMlcils esses., .farangola".:íg Santos, •Molpomant». :28 Hnmbureo e eses., »C«p Ortegal». 12 lis.26 Ronléos o eses., «Cordlllére». 12 hs.96 Soulhnmpton e e*cs.. «ThameSi.26 Santos, «Jaguarlbe».27 Mánaos o caos., "Sergipe*, 10 lis.27 Liverpool e eses.. •Orcoma».88 Triesio e étes., "Francesca".28 Csmoctm e ases., «Ansil». 199 Portos do noite, «Araeaty».29 Bordéos eeses., «Yang^é».ao Rio da Praia por Santos. «Araguaya».31 Ponta d'Arela e eses., «MayrliüT», 4 hs.

Junho:Soulliampten e eses.. «Amazon».Hamburgo o exes.,,.Rio Negro".Nova York e eses.. ..Hyron". -.

LOTERIASNACIONAL

itasnmo dns prêmios da d. 177— il' lote-ri» da Capltr.l Federal, extrabida em 2«T demaio de 1909-112' «xtraonto '

rnasiiov „«; 16:!)(K» » 800JIVK1íoogooo100 0002008000ÜOdSOOO2008(10020ÜS000200S000

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20008... Í6.1WSOOO . 11696...3.3P2.... 2:0008000 16341.-...24153.... 1.(0.8000 31480....mas-....' 800 000 83036....33015.... 5008000 375Í3....2707.... SOOMÒb 37S6Í ;..5577.... ailOStfO 39111....8015..;. 200JOOO

PB8MI0B or 1O0JO0O4118 «1392 5619 SR67 65089313 13168 15437 17310 21218

29175 29288 30259 85070 3640238925 39160

«"¦.•• X MAÇOa*5XX104 • 20006.................. 200S00035391 e 38393. 200 (lOO24153 t 24154 100J 00

DIZIMAS20001 a 20"10 30800035391 a 35t00 .-.<•' 20W002(151 a 24160 20*000

OlttTINAS20001 a 20190 6SO0O35301 a 35400 54WK)2(101 a 2120... 48000

Tndos os números terminados am 05 tOm48000.

Todos ns números terminados em 5 t*m28, axceptuando-se oa terminados em 05.

do Impretutna até ao meio dia; objectos para re-fí,'S!?„ratf í? ,í-,'.0-W-d» manháí ca^ijSra oInterior ate í.s 1- l|í da tarde e idèm confrarialuj'o até Ai hora'da tarde: 0!«-u«»-l'<'"av^rS^"}.8'" «•","" "«hlo, Rarbados e-NorftS, eS?bon.10 impressos até As 9 horas daZ ?nh,?rtn°rtíc?t0," Iara registrar art As BfioraSaii^rtdmd,?,i,,,sj«c,,Ínrla8Pam ° Interior ate aanSSfflSBSS iâ V$?m com P°rw dupioa para»Interior, ató ás iu horas Ua manhã.

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SECÇÃO LIVRBÍAgradecimento

O abaixo assignado, vem dc publico tèstvmunhar o seu agradecimento e a sua éter-na gratidão aos distinetos clínicos drs.- Aris»tides Cairee Pamplona, pela maneira cai*nhosa e desinteressada com que o trataramdurante grave enfermidade de que feiaccommettido e que, si não fora a proficien»cia dos mesmos e os meios por elles empre-gados, necessariamente o levaria a um ter»mo fatal. • 4-;Extremamente reconhecido se confessa.

Paocono Pinto pa Cunha Mouba. '

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Dr. O iiil"' >'•»' Atmeltln—Consultório.un dn Aliandega n. 79; residência, ruaiirunl n. *.Dr. IIlanei Snmnnlo—Moléstias da pelle

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Avenida Central, esquina da rua do HospícioA sociedade* está autorizada a funecionar

cm todo o território do paiz, pelo decreton. 6.917, dc 9 de abril dc 1908, c já conta,entre os seus associados, entre muitos ral-'lhares de sócios, os srs. Joio Floren-tino e Sérgio Meira de Castro, filhos doge-ncral dr. Raymundo de Castro; dr. Car-los Botelho, ex-secretario da Agriculturado Estado de S. Paulo ; dr. Jorge TibjtriçJ,ex-presidente «le S. Paulo, com toda a suafamilia j barão dc Raymundo Duprat e suafilha, remidos ; Maria Henriqueta, filha dodr. Guedes de Miranda ; Clovis Corrêa daCosta c Constança da Silva Pereira, filhoe neta 80 coronel Pedro Celestino, governa-dor do Estado de Matto Grosso ; cxmas.sras. d.d. Eudoxia c Branca Cardoso Gon-çalves, filhas do dr. Carlos Barbosa Gonçal-ves, presidente do Estado do Rio Grandedo Sut; todos os netos do exmo, sr. dr.Affonso remia, digno presidente da Repn-blica ; Manoel Deodoro da Fonseca, filhodo illustre marechal Hermes da Fonseca ;,Américo c Marina, filhos do capitão de marc guerra Baptista das Neves, commandantedo Minas Geraes; filhos do general Fe>liciano Mendes dc Moraes, chefe da casamilitar do presidente da Republica ; dr.Pedro Vcrgnc dc Abreu, illustre inspectorgerai de seguros, com 10 cadernetas, sendotres remidas ; a familia do exmo. sr. barãoda Bocaina ; filhos do exmo. dr. ArnolphoAzevedo, muilo digno vicc-prcsidcntc daCâmara dos Deputados ; dr. Augusto MariaSisson, illustre engenheiro militar ; filhosdo dr. Alfredo Machado Guimarães, juiz da15* pretoria ; toda a familia do coronelAlencastro Guimarães, chefe da commissãoconstruetora da villa Militar ; toda a fami-lia do general Henrique Martins, ex-secre>tario do ministro da Guerra; coronel Caeta-no de Albuquerque, com oito cadernetas re>midas ; gencras Carlos Eugênio de AndradaGuimarães,' ministro do Supremo TribunalMilitar, com 40 cadernetas, sendo cinco re-midas ; general Modestino Martins, dire»ctor da engenharia militar, com 10 cader-netas, para a sua cxma. familia ; generalSouza Menezes ; capitão de corveta Aristi-des Galvão Bueno, do estado-maior do sr.presidente da Republica ; dr. José Vcrissi-mo, illustre homem de letras e director dsEscola Normal desta capital.

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.*!«, IlU ÍO Ittlt.O» ('Uai . .«J», 4t% •••vesse conhecido o Regulador, me-dlcamento do dr. Siqueira Cavai-eantl, com certeza as Irregular!-dndes, eólicas utcrlnas e a leucoi»rhéa (flores brancas) nao me ti»nlium posto neste mísero estado.Drogaria Granado, rua Ia de alar»co, lt.

Arma d* AmaralPobre céguinha, sem recursos, forcada a

recorrer á limais desmentida nugnanimi-dade do publico, pede um obulo com quemitigar as agruras da sua sorte.

Qualquer quantia pode ser enviada aesta redacção, que se presta a guardal-a •entregar a infeliz.

400 CAVALLEIRO DO REI—de uiquel zevacoo WLnETiM 00 CORREIO DA MANHA 3Sfl

Vitry, Ornano c o próprio Concini declararam que este pensa-mento dc profunda política salvava, com effeito, o rei e o throno.

Luiz XIII, com um signa) de cabeça muito breve, approvou.A sessão foi então levantada. Esperou-se a chegada-de Guise,Ornano c Vitry foram retomar os seus postos, 4 frente dos seutt

nomens.No momento cm que Richclicu acabara dc falar, uma cortina da

sala do conselho havia Iremulinado—e uma mulher, que collocadápor traz dessa cortina tudo ouvira,.tudo entendera, esta mulherrecuou, «Jesapparccendo num corredor.

Ksta mulher cra Lconora Galigai.£ Lconora.Galigai dizia :

Amanhã, este padre será o senhor 'do

reino, fi' tempo daagir. Oh I si c tempo.. •

Quanto ao joven rei, uma vez esta decisão tomada, passou parauma antccainara; mas, ao dirigir-se para uma vasta sala de onde satinha uma vista sobre a praça do Lottvrc, murmurou :

Ali t todos estes avisos, são conselhos de ministros, de sol-«lados, de padres,—mas nenhum destes homens achou a solução feita

Íue convinha ao ver. Nenhum me disse : "Sirc, sois o senhor I"

í o sr. dc Guise um rebelde 1 üae-mc ordens c eu agarro Guise IEu o ponho na Bastilha onde clle esperará que o rei se instrua sobreseu processo I "Oh I continuou Luiz XIII, havia 110 mundo um ho-mem bastante aventureiro, bastante valente para tentar um tal golpedc audácia... c eu o afastei dc mim I

Os seus alnbardeiros rendiam-lhe honras, dirigindo para o chãoa ponta dns armas. Elle levou .10 chnpco o castão da bengala. . .

Neste momento, viu I.uyncs que chegava, c o seu rosto illnmi-nou-sc com um sorriso.

Fcnitciicia-tc I fez, imitando o necento gascão dc Ilcnri-que IV. Ah ! meu bravo I.uyncs. Rcutiimo-nos cm conselho, e dnão estiveste ,

V,' verdade, sire; m.is aqui estarei pela certa, quando se Ira»UC dc agarrar o animal feroz I

«- Creu, então, que haverá batalha, meu valente I.uyncs 1)«¦»• Olhe, sire lLtttz XIII. com o seti passo costumeiro, nppproximou-8e tfe

ama larga jtinclla. lí o que viu, fcl-o cMrrmcccr. Kcergucii-se. Umaclmtnma brilhou-lhe nos olhos, Com um gesto instinctlvo, levou amão «1 c-paila c disse, com tinm voz ardente *

< , — Batalha embora j seja 1t'm.t ltifail.1 dc pensamentos avcnlurosos subia-lhe & cabeça.

Uni irmiule fremilo ngitott-o. >Voltott-sci e com tun ollinr, nbnrcou n Immcnsa sala do throna

omlc acabava dc entrai',-sala solcnne, griiuiliosn, evoendora de

Sloria e ningnificcncia com os seus grandes rctratoi, heróica visãa

c i-licíct illtfires, cujos ollinrea fntscnvatn 110 fundo das pesndaimoldura» dc ouro, com as cadeiras doirndns, pnra darem .v-rtitai liiflls iili.i corte do reino: c, uo ftnulo da mIu, sob um patllo «Javtlludo Alui semeado de flores de Ilt, sobre um ritrnilo elevadacom «teia (lfgr.1i,«.-o throno dc ouro niastlço, esse throno symbolic*loire a mtal clle iò teria o direito de ie icntir 111 •

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Estas duas paixões—ódio e amor—transtornaram todo o serdc Concilio. Não mais concebe elle a vida sem esta Giselda, cujalembrança lhe faz ferver o $auguc. E quanto ao cavalleiro que lo-grou fazer abortar, um sobre outro, tpdcs os seus projectos, ah Icomo morreria Concilio feliz si tivesse a alegria de cair sobre acadáver deste homem 1

Taes são os pensamentos cm que Concini escalda o espiritano momento cm que entra Lconora.

Que ! Que ha 1 ? Quem está ahi ? gritou elle, ercuendo-seè pondo a mão no punhal. Ah I retorna, já tranquillisado, cs tu,Lconora ?

Sim, meu Concluo, disse cila com uma voz repassada deprofunda ternura; nada ha que temer. Vamos, de que tens medo INão estou eu aqui ? Não estou ?

Conc.ni demoradamente contempla com um olhar de ódio estamulher que c para clle o devotamento levado ate a lógica mais im-placavcl. A essa altitude dc amor, dc prolecção, dc fidelidade, clleresponde com um gesto dc desespero :

Sim, cs tít, e estás aqui, como uma aza negra para a minhavida ! Que me vens anmmciar hoje ? Que prevês, neste momento ?Todas ns vezes que tem acontecido uma catastrophc descer sobrea3 ambições do meu espirito ou sobre ns ambições do meti coração,sempre vejo tuas negras azas dcsdobrarcm-sc sobre mini., c sintoteu sopro gelado passar pela minha fronte. E sempre, comtigo, entraa desgraça aqui. Porque vais agora cn ? Porque não obedeces aoque colnbinamos ? Estava combinado que não nos devíamos versinão cm publico. Deixa-me ao menos soffrcr soeegado, ú minhavontade.

Atirou violentamente a poltrona e poz-se a caminhar com grauȟes passos.

Lconora, lúcida ale na tortura, imaginava? .,Elle pensa cm tiiscldn ! K não ousa pronunciar-lhe o nome L*

Concini caiu cm si, c fr-z um esforço parn acnlmar-sc.' E fez, cm um tom breve.; ;

Que me queres ?Lconora respondeu com uma voz admirável de calma e auto*

ridade :Coneino, é preciso ir no Louvre I J

Elle deu dc hombros c escarneceu :Dom conselho I Exccllcnlc I Sublime I Atravessar «Ia for»

liallta ! Não ouve?, eiiii"iO,o pavoroso uivtir dc revolta que se dc*»encadeia contra mim ?

Nfio Concilio, nem contra ti, nem coii/ra o rei, nem, iu»fundo, roíi/rn quem quer qtte «cjn. A revolta «5 para alguém, lí çstealguém «. u duque dc Guise, Guise, Concluo, «leve ir ao Louvre ditar,at Mias vontades ao rei. Concluo, «'• mister que Guise 11S0 sala vivado Louvre, si é qtte clle tiver a nudacia dc lú entrar. ,

Kit Irttgiit Conclui, clle virá com mil tfcitiishomcns 1l.iifi.in.is-tc. A metade, pelo menos, dos gcntishomctit cora

01 quaes elle conta te aludarà a maul-tv «

', RAIVA DE DENTESHaverá soffrimcnto maior que seja

a dor de dentes? Ora, sentem-se la-tejos atrozes na bochecha, ora dorraprofunda* c persistentes. Os nervosentram em movimento c aí maisdasvezes não se podo dormir. ^Nestocaso aconselhamos dc tomar XaropeFollet.

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FUNDADA EM 1853Siit: iàificio próprio d rua Visconde, *m

Rio Branco n. 49Á directoria roga aos srs. sócios em atí»-

zo das suas mensalidades, o obséquio de sefazerem quites, ate o fim do corrente mez,por isso que de junho em deante será feitauma revisão nas matrículas, Sendo eliminadoo sócio incurso' nessa penalidade.' A secreta-ria funeciona das 10 as 4 horas da tarde,Consultas médicas, das 2 ás 3 horas.

Rio, i* de maio de-1909.—O }' secretario,dr. Gomes de Paiva.

jTssoeiaçõo jTuxilladora dos €*-**pregados õa Sstação Jtfaritima

Communico aos srs. associados, de ordemda directoria, que, tendo a commissfto encar-regada da revisão dos estatutos apresentadoo seu trabalho, fica convocada para o dia23 do corrente, domingo, ás 11 horas da mai*nhã, a assembléa geral extraordinária paradiscussão e approvação desse projecto.

Secretaria, 20 de maio de 1909. — O a*secretario, A. Rocha.

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Para todas as informações com o sr.Cnrrlt|iie, agente da Companhia.

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Concini considerou Leonora com estupor.£ fez simplesmente :

Elles estão commigo ? !Um instante, a admiração predominou-lhe sobre o ódio. Mas

iacudiu a cabeça, furiosamente : ¦ -Seja I Admittamos mesmo que toda a nobreza seja por nós

lioje, embora nos queira massacrar' amanhã. Dc que valerão-quinhentos ou mil gciitisliomcits hoje ? Não vês que é Paris todainteira, Paris,em peso, quem vae marchar para o Lotivrc com Guise?.-Não ves que são trezentos mil parisienses que seria preciso com-prar ? Não, Leonora I Não sc compra a tempestade nem o povosubtevado. Escuta este trovejar humano c vê si isso não sc asse- 'nielha muito a uma tempestade que explode no céo !',..

E' verdade, disse Leonora com uma voz que fez Concini cs-trcmcccr. Mas si algum raio vier rebentar desta tempestade, crê,Concilio, crê que cllc tc attingirá mais facilmente anui do que lá.Vamos ao Louvrc, Concilio, vamos I Ao Louvrc I Não tens aqui,para tc abrigar, sinão alguns muros c algumas espingardas. Lã, noLouvrc, terús pelo menos a sombra do throno I

Concilio quedou meditativo.O ultimo argumento dc Leonora era dc convencer; triumptiava

•obre a resistência.Pois bem I disse surdamente. Vamos ao Louvrc; vou dar

ordens a Rinaldo para que nos prepare uma escolta cm torno donosso carro.' Leonora fez »iTo com a cabeça.

Nao ? fez Concini que, ainda uma vez, soffrla a ascendeu*cia daquelle espirito másculo.

Uma escolta, por mais considerável que fosse, seria dissi-pada como um punhado de folhas ao vento da tempestade. Nossocarro seria despedaçado. Iremos a pé. Iremos sós. Rinaldo rctinir-sc-áa nós, mais larde, com uma dúzia dc homens, promptos para os acon-tecimentos, para o que dér c vier. Nilo tc inquietes, que tudo cu previ.Vamos, Concilio, coragem I... Coragem I,.. ajuniou cila comuma voz que, apezar dc seus esforços, sc alterou subitamente ; co-ragem c confiança naquella que tc dá a sua vida, hora por hora,ate o ultimo batimento do coração...

£ tomando Concilio pela mão, arrastou-o a sair.

• •'•

No Louvrc, desde a checada do senhor marechal d'Aiicrc. for*mou-sc um conselho no qual assistiram a raiiilia-milc, o bispo dsl.uçnn, Viiry, capitão dos guardas, c Ornmio.

A audaciosa visita do duque dc Guise estava annunciada parameio dia.

Tiniava-sc dc saber o que se responderia, o que se faria.Vitry limpo.-, impedir o duque dc entrar no jrilaciu, repeli!*»-

«to-o & uiãii armada si persistisse cm obter umn audiência—-que ll«teria pcremptorlniiiciitc negada.

Concini pro-iu/. enviar-sc um embaixador no hotel de Quite •concertar com cllc at batei dc uma paz honro».

Ornano propoz deixar o duque entrar; e, uma vez que estivesseno Louvre, fazer-lhc 'o

que se tinha feito a Balafrc, seu pae, nocastello dc Blois. O velho soldado expoz que a situação era ideti-tica c que era preciso dar a palavra à espada.

O joven rei, um pouco pallido, mas muito firme, escutou todosestes avisos, sem approvar nem reprovar.

E o senhor bispo, que aconselha ? disse Luiz XIII.Sirc, disse Richclicu com aquelie accento de autoridade que

já sc habituara a tomar; Vossa Magestade não pódc sair do Lou-vre : seria uma abdicação. No dia das Barricadas, Henrique IIIpermaneceu no palácio dos reis. Um rei que abandona o seu thronoc um rei decaindo.

Luiz XIII, com um movimento nervoso da cabeça, approvou.Em seguida, murmurou :

Matar-me-ão, talvez. Mas é s*õbrc o throno dc meu pae queos assassinos deverão vir me buscar.

—¦ Nem podemos nós, continuou Richclicu, impedir o senhordc Guise de entrar no Louvrc. Si elle tem a audácia de sc apresen-tar nas condições cm que sc diz c As quaes não sc pódc ainda acre-ditar, é porque traz após si cem mi| parisienses. Conheço *cste povo,sire; com um safanão das suas garras, ell* ' *'" frrnas para o artodas as barreiras do Louvrc... c Guisi entrará vencedor cm logardc entrar coçio vassalo;—eis o que é vci. ....a pouemos abso-lutamcntc, como o propõe o senhor marechal d'Ancre, enviar umaembaixada ao hotel dc Guise; seria uma confissão dc impotênciae temor. Vossa Majestade sustenta o estandarte da monarchia. Ellanão sc deve inclinar deante dc uma facção dc rebeldes que o cada-falso espera.

Saêtta I (i) murmurou Ornano. Está bem aviado este fra-díco I

Luiz XIII havia erguido altivamente a sua joven cabeça c,apoiando as finas mãos sobre a mesa :

Ila dc sc cortar primeiramente esta máo, antes que cu in-elinc demite .dns Guií**» r "\\*i"6 nno rcHii dc meu pae ISirc, retomou Riclieliett, Vossa Majestade decidira. Qunnfo• mim, cu deixaria eiítiai i_ .....]uc, nias nitu para o apunhalar, assimcomo o pede o senhor dc Ornano. Balafró foi morto cm Blois, c facto.Mas Jacques Cléincnt apanhou cnsangtt entada a cspniln que ma-tou Guise c delia fez unia faca para matar Henrique III. Porqueo sangue chama o sangue. Eu deixaria, pois, entrar o filho dc Ba-laírí.' Escutaria o seu nrrnzoado, c lhe responderia que iria reuniros Estados para cxaminal-o. Vossa Majestade esteja segura deUno : só o atinunclo dc mnn tal assembléa bastará pnrn acalmar osburgueses dc Paris, que são hoje a principal forçn do senhor dcGuise. Quanto á nobreza...

l.lcltclleu completou o seu pensamento com um gesto incisivocomo umn mnchnilndn. Estn idéa dc uma reunião dos Estados fezestremecer dc nlcgrin todo o nmtitorio.

Estamos salvos I exclamou Maria dc Médiuis batendo pai-mat.

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annuncio pedir a todos os chefes de familiaum pequeno obulo.

. Queiram, por favor, dirigir-se ao escripto-rio Ao Correio da Manhã, que beija as mãos,agradecida, a viuva Bcmvinda.

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PELAS CHAGAS DE CHRISTOUma senhora, achando-se doente lia an-

nos. e impossibilitada de trabalhar, comoprova com attestado medico, e com duas fi-lhas, estando rnna tuberculosa e não podendotambém trabalhar, e sem ter. meios para sus-tentar-se e as suas ditas filhas, passando asmaiores necessidades, vem por isso pedir ãspessoas caridosas c ás almas bcmfazcjas,paes e mães de farnilias, por amor de seusfilho?e poralmade seus parentes e pela sagra-da paixão cimirte de N. S. Jes.s Clin«lo,uma esmola para o seu sustento e para alli-viar os seus soffrimentos e de suas filhas,pois que Deus a todos dará recompensa.—Rua Senhor de Mattosinhos n. 34, antigo 26,primeira casa, bonde de Catumby c Itapirú.Esta caridosa redacção presta-se a recebertoda e qualquer esmola com este destino ca-ridoso.

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cega tio umbus ot olhos, iluoiilo o som ro»ctu-sott, podo umn osntoln pola Pnlxtlo aMorto tio No'so 8onlmr Jcmni Cnrliilo, ro-gniiiin pnra todos ri rooom|ioiisn.

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CORAM EM 15 DUS!Rio de Janeiro, U d» maio de 190»

Illm. sr. dr. Sanden.

_tí!_5;»8r—Ç"010 d0 s-»«*fa-4lo8e8 wconlM*»'«manto, venho commainicar'lho por rnrtí. **?sta. os assombrosos resultados colhido»

ZtSS^Íl^'*!^ l«mbrado. no dia 5™!_?!£?. PrGXim,0 Hndo,quando fui ao seu es-Sííí?".' mal .«dia conservar-me de pé.m„vÜ*1± 8ranS«s doma sciaticas que nu!atormentavam ha mais dèdois aniíos. I;ponto de ver-me obrigado a abandonar*-SuSíF*80 PWmais de noveS"n2»,,rSi?*u_,m! ? uso d0 V08S0 maravilhosocinturão Herculexvque nesse dia ndauirl."•„íi^-ln.*18 °"o •»*¦» melhorei extraoràin"^!Li? «n:° e el? dU!,s semanas aohava»m«£_ZF,1ítamcn,e cuPao * E' *«n,<» mais parasadmirar osso resultado pois durante Aolàiannos consecutivos tentei pnrn bem diiérfiSS.H-L-ti0.8 ^'«mentos imagináveis seni re-S-L**JÍ. ;„1I:' «M • meio. que abandonei oX __;,a»??„"r?Jh0 °.níô °80,'« n**',n mais te^nho sentido. J4 voltei parao trabalho, como-»*" ummo aamiravelmente,; o que ha muito

Peco ao'doutor tornar publico liste meuagradecimento, pnrn que posso aproveitar4 todos os que so vejam murtyrizados comoeu me via, e disponha deste seu servido»sempre grato. - FELIPP&NERY RUBia :__,"S»taoncia; rua Borquó n. 8. estação dà'-Piedade. Capital Federal. „°"tS ¦

«-uras como esta sao realizadas dlarla»n c _ _, ^^i . , . . mente por meiodoHcreuh)'. Eleetrleotlepr. sanden. TB ,.*- hn nada absolutamente que estranhai* nisto, pois d bem sabido aua :a electricidodo é por excellencia o grande remédio da Natureza. Ella oura onde tudo «mais fracassa. ¦¦¦-•¦¦- ¦¦'

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ACTOS FÚNEBRESD» Firmina do Livramento Garcia

t

Francisco José de Puga Garcia, Gas-par de Puga Garcia, Francisca Garcia,Laura Garcia, Zelia Garcia, AlfredoGarcia, sua mulher e filhos, Felicidade

do Livramento Pragana e Laura do Livra-mento Campos Porto, e demais parentes agra-decem ás pessoas que acompanharam os restosmortaes de sua prezada esposa, mãe, sogra,avó e irm5, D. FIRMINA,DO LIVRAMEN-TO GARCIA, e de novo lhes rogam assitiremá missa de sétimo dia, ás 9 »|. horas, hoje,sexta-feira, ai do corrente, na egreja de'CãoFrancisco de Paula, cujo acto de caridadeagradecem, m.

Cassilda Baptista do Souza

tjoão

Honorino de Soma e aeu filho¦ Gabriel .Honorino de Souza convidamtodos os seus parentes e pessoas de suaamizade para assistirem á missa de

sétimo dia dc sua extremosa e sempre lem-brada-esposa e mãe CASSILDA BAPTISTADE SOUZA, sabbado, 22 do corrente, ás 9horas, na egreja do Senhor do Bomfim, fican-do desde já agradecidos por esle acto de re-ligião. - ••. 1Ó45

Amélia Domingues Draga

t

Seus filhos, genros e irmãos agrade-decem, penhoradamente, a todos os pa-rentes e amigos que sc dignaram acom-panhar os restos mortaes de sua ido-

latrada mãe, irmã e sogra, D. AMÉLIA DO-MINGUES BRAGA, e dc novo os convidampara assistirem á missa. de sétimo dia, queserá celebrada amanha, sabbado/ 22 dodo corrente, ás 9 horas, na matriz da Luz,estação do Rocha. Desde já se confessameternamente gratos. •';; 1102

Matriz do S. Coração dè JesusA' RUA BENJAMIN CONSTANT

A Nesta matriz serão celebradas, hoje,MO sexta-feira, 21 do corrente, ás 7,

I Sco horas, missas por alma de MON-JL SENHOR MARIANO ANTÔNIO DE

V1CLLASCO MOLINA, anniversario do seuf.alIi»cimento.. 1149

Dr. Antônio Peixoto Leite

ÍO»

enllegn- de (urina do dr. Aa*tonio Peixoto Lelle miin.iniu cel»brnr hoje, ú«j 0 1/8 horas, umamissa por sua aluía na nintilx _•

Santíssimo Sai-rantenlo, e convidampara asulatlrem a esse aclo oa neu» n-rentes, collegas o amigos. ]___

Guiomar Draga de Alvarenga

t

Vicente de Pauta da Silva AÍvarengae sua mãe, Thereza Braga de Oliveira,suas filhas, genros, netos c mais pa-rentes agradecem a todas as pessoas

que 09 acompanharam no doloroso transe dofallecimento de sua extremosa esposa, nora,filha, irmã, cunhada c tia, GUIOMAR BRA-GA DE ALVARENGA, e convidam atodoaos parentes e amigos a assistirem á missa deBctimo dia, que será' rezada hoje, sexta-feira, 21 do corrente, ás 9 horas, na egrejadc S. José, antecipando, penhorados, 01 seu»agradecimentos por este acto de caridade ereligião. ,,0J

Joaquim Tn vares de Almeida(OPERÁRIO DA FABRICA BHERING)

tBhering

& C, bem assim todos OSseus companheiros de trabalho, man.

dam rezar, hoje, sexta-feira, 21 docorrente,, uma missa por alma de JOA-

QUIM XAVARES DE ALMEIDA, ás 8 hora»,na egreja da Lapa do Desterro. Para assisti-rem a este acto dc religião e caridade convi-dam os parentes e amigos do finado. 1127

Josó Carlos Figueira JuniorCAPITÃO

t

Adelaide Nunes Figueira, seus fi.Ihos e mais parentes convidam as pes-soas de sua amizade a compareceremi missa de trigesiino dia, por alma de

seu extremoso e sempre saudoso esposo epae JOSE' CARLOS FIGUEIRA JUNIOR,que se realizará hoje, sexta-feira, 21 do cor-rente, ás 9 horas, na egreja de Nossa Senhorado Carmo. Desde já patenteiam a sua eternagratidão. 1144

Antônio José Druno

ÍO

dr. Pedro Bruno e sua senhorad. Amélia Arouca Bruno, Rosa Brunoda Silva, Adelaide Bruno Chavantcs eAntônio Freire Bruno, Virgínia Bruno,

10, Theodora, Erneslina, José, Julia, The-reza, Frederico, Orlando, Laurindo e Athaydeagradecem, penhorados, nos seus amigos eparentes o lerem acompanhado á ultima mo-rada os restos mortaes do seu idolatrado pae,sogro e avô, ANTÔNIO JOSE'_ BRUNO, ede novo os convidam para assistirem á missade sétimo dia, que será rezada na egreja deS. Francisco de Paula, hoje, sexta-feira,21 do corrente, ás 9 1]- horas, confessando-segratos por essa prova ile amizade.. 1141

A' CARIDADE PUBLICAUma senhora viuva, do 61 annos do eda»

de, sofTrendo ha longos annns do losào or-ganlca do coração, moléstia que a impossi»bllita de trabalhar, por isso pede aos cora-eões bemfazojos* uma esmola do occasi&o.Deus levara em conta esto jusjto.^ bonetlclofeito á supplicante. Carta neste Jornal paraA» L.

Josopüina do Andrade Uaslello

t'

Luiz Castello e sua familia mandamcelebrar, hoje, sexta-feira, 21 do

corrente, ás 9 horas, na matrizdo Santíssimo Sacramento da an-

tiga Sé, uma missa por alma dc sua mãe,sogra e avó. D. JOSEPHINA DE ANDRADECASTELLO, trigesimo dia dc seu fallcci-mento. 1057

FAZENDAVonde-so uma pequena, mas linda fa*

zenda.mesmo numa ostncftoda Contrai.pou-co untes de Juiz de Fora, optima caaa, bonspastos, ngua superior; eslá' própria paraum lavrador ou pessoa de gosto que ssqueira dedicar á industria agro-pocuaria;preco minimo 8:000$, trata-ao com o sr.Dart,Assemblea 53, Armazém, Casa Suisss; ne-guclo decidido. 1069

Mario l.usto/a de Andrade-' m Agrippina Barroso Lustoza e seu fi-mím Hio NapoleSo Barroso Lustoza convi-" I" dam 01 parentes e amigos para assisti-

X rem á missa dc sétimo dia, que serárezada por alma do seu esposo e pae MARIOLUSTOSA DE ANDRADE, na egreja de SãoJosé, hoje, -sexta-feira, 21 do corrente, ásHi|. horas, pelo que, desde já, se confexamagradecido». 108.

Aos bons coragõesUma senhor» Idosa, com 61 nnnos, des»

provida d 1 qualquer recurso o lutando cotna sua triste norte, implora aos bons cora»eões uin obulo para minorar os seus sof-írimentos.' O escriptorio dosta tolha receber, qual»quer esmollnlm para u velha Amancia.

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Horacio da Fonseca nnng-e!

t

Adelaide Xavier de Mattos e teus 'filhos, Marin Ferreira da Silva c A»-trogil.o V. Estreita convidam ao» seu»parentes c ninigoi para assistirem á I

nu»!. (iun, prio repnusn espiritual do saudoio 'HORACIO DA FONSECA RANGEL, será ce-íebrada hoje, lexta-feira, at do corrente, Iás o liora», na allar-már da cjrrja Callicdralde Nlctlieroy; por c»e acto de caridade ieconfcs«nm agradecido», liai

tAulonio ltcriiurilo de 1'nssosSua familia manda re»ar uma missa

de sotlaio dia por sua alma, hoje,icxia.fclra, 21 do corrente, ás o hora»,na egreja de S. 1'ranclico de Paula. '

1108

Armando Martins

ÍOlga

Vaz Martins convida a seu» pa» Irentes o antigos liara a»»l»llri*m i missaque manda ccMirar por alma de seu .pretado c»po»o ARMANDO MARTINS,icxla-fclrn, 21 do corrente, deixando

A* tlt 110 dia ao, que era o trlgctlmia dia de•eu paitanirnin, por «rr «nntlflcadii, i'u H 11-liora», na cgrrja do Rosário, confcsiando-sa ;dca.le Já grnia, mo.

""iiullun Mmia Sloroler

Í

Alfredo Merclcr e iusi tohrlnhas eon*trigesimo dia do falleelineiito da PAU-e amlisda para aitlsilrem à mima dovlil.am a inilii» at ne»»oa» do suai relaeOei

_.\ MARIA MHUClUK. que mandam relê-'.irn iiiii,:iitil, ieliliado, 11 do corrviilv, ás q ho*tat, ua egnda da Lapa do Deiicrro, e detdg j.ingrAdfCdtt 2» pettoa" que uijiíilteia a caloacit d* reli»!"* nla

Uma esmolaPene. na mais angitstlosa necensldade

pnra a mantitonoao do seus novo tlllilnhos,um obulo nos coracites que cnnhocem odesespero dos sem recursos. Queiram, porfavor, ondereçar a esto oscripiori • •_ VI»uva l.niza.

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Page 8: ^1 Correio da Manhã - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02866.pdf · entre o seu coração c a sua dor, emigrando da choupana paterna, purificando-se e re-baptizando-se nas

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- . .- '. .--V .* • '•¦".- 7 .. ¦..¦¦..¦ , •*¦¦,* ; •- ¦*,.; ¦- 7 ¦ ¦* ... - ••¦>•¦ ¦'. j.*.-,.' *;¦».¦"• -..- ¦, — i'->". K..* t ¦¦ :.; '---¦, .'¦- .' ,v • : ¦¦*»."¦ . - ¦-.--. '¦*.,.• ¦¦¦ '¦/¦ "-vJ*. ..".Vl^rflí. ".-."T- .*

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2* partoOs ladrões incendiarios

Fita dramática etnocionantisslma3* parto

A força do Mo magnéticoDesopilante «charge» sobre o magnetismo- 7*';;. •'..- .o hypnotismo

•¦. 4* partoMULHER SALTEADOR

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Tbeatro S- Pedro fie Aleíntara

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Chrlsili.no de Seasado

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Dlatrlbulsã* | Paulo Mery. Christiano do Souza; Dumont, Pato Moniz; Hardouin,J„_o Silva; mme. Dumont, Isaura Ferreira; Leoutina, Zulmira Ramos; Eugenia, AdeliaPereira; Maria, Rachel Moreira. __^____

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leisson : Ctianson du printempi; IV A. Rose, masurka: IMscrete; V. P. Giorza, mareiele flle: Culo, i( guarfufore.a lf iC/_ O» srs. aselgnantes têm preforonela aoa sons loga-AVIOVi ros até ao melo dia.

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2' PARTE -¦ Larapio» de eareja —. Drama de alta moral, recommendavel as cri-ançns de máos instinetos quo nellé encontrarão grando ensinamento moral. '

3-»'. PARTE —1.4 FAVOR. 14 — (Ária e cavtttinti Vlcne Leouor' cantada peloapreciado barytono A. CATALDI.4* PARTE—A T4IIEBWA (l/Aaiommolr, de Zola) — Drama—Transplantado para o

cinematographo, pelos r.otnveis artistas Aiquillére, ('rillilnt, Verennes Miminelle, lia-zln, S11I1 e mms. Eugcnle lVim, Cntherino Foiiteney, Irmu Perrot e Murie' Louiso RojesFilm dividido em 7 quadros com 800 metros de extensüo.

S* PARTE — Segunda pai te — Seguimento de i.Assommolr, (drama de Zola).G* PARTE — O popular duetto —-hl-rl-M.Mil — Cttntudo pela graciosa 1' tiple

d. Clnutllna Montenegro e o barytono Santiago Pepc; íoletba llta tirada polo nossooperador sr. Julio Perrez.

7* PARTE - Aa surpresas da aviação — O que será o futuro, meu Deus I Admlraeesse quadro do porvir e vede como corre risco a vossa integridade conjugai com osprogressos da aviação.

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"D m \*I A~T IT ° ossombruso e extraordinário FAKIR acoba de chegarai-LAU i.Ain dlrectamcnte. dn Índia, tendo-se exhibido primeira-mente perante s. s. m. m. os reis da Inglaterra, de Hespanha, assim como perauto osmator,es Mahorajahs e Rajahs de sua torra natal.

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m Este importante trabalho, AMAR»N ATIIfanecoes.

além de seus iunumoros e assombrosos plienotncnos,que execute, exhibirá mais o-sensaelanal e luacrcül»lavei trabalho de ,

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Caminhos de Ferro do Norte, em 21 de abril, próximofiaaaado ÍS. Qunn si Franca) . Empolgante scena do natural, que nospawaaoi-9* UWn> r rança; -apresenta o especticulo bello-llorrlvel.como soo ser o de um grande embrasamento, devorando com "grande intensidadevastos t.cpcsito».Onunnniin rsnliMnl . Ocllcatla composl(&n dramática, pro-

pi*«|IH. IU» |JUlIt/l«II • rtudo «fo atíiinsdu tabrlca ÍTALA, quonos mostra a audácia de uma creança na salvação d.i seu pae, cuja vida perigava. —t." representada uos seguintes quadros: — A cmbut-ctnl.., Prisioueiro, Na montanha,O emissário, Dodicav&o de creança e Rcstituldo ft (amilia.

SECUNDA PARTBO _______ . Rella scena drainutii-n, l-nstauto tocinte psla sua simplicidade." •¦«¦¦*' — Resume o amor materno manifestando-se com toda a pujança,a ponto da esposa abandonar o companheiro t elos iràos tratos dados* no seu tlltilnho.I.lil i«a! _!__«_ |«fli»Ai.»fc_l'-xtra„rilliiarii, onUo roiiil«>. p„ls oMJtiM* 1-1.1 uu» iam ut » 6ympithtco netor, acossado por poli-ciaes, prega-lhes enorme peca, cuja (acanha lhe valo a exaltação .1 rol... dos ladrões 11!!DILÚVIO DE RISO I II PERIPÉCIA_llll.ARIA.IT-a 1111

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.3* parto-.AMORES DE CLEOPATRA-Drama histórico, que -nos mostra toda a•fascinante bellozn da rainha que MarcoAnionlo tanto amou.

4* parte-CASAMENTO A'S PRESSAS-Scenus hilariantes. O melhor systema depovoar o solo I' 5; parto -ENAMORADO DA PRINCEZAI- Drama da amor. A humildado do umcoração que se rovolta contra as gerar-ctii.-is soclaos.•0; parte - DOIS BONS CORAÇÕES -Epl-sódio dramático duranto a guerra da Bre-ttinlia. A llrmeza de nmor do dois corações.7* parte -O CONDE UGOLINO- Filmd arte histórico, tirado das paginas lumino-«.is da DIvIanCoMcdln a obra grandiosa doDante Immortnl,succosso sem precedentes.' 8* purio-DID LUCIADOR-Novos nven-taras cômicas do Impagável Dld. Extraor-dtnarto exilo, Alegria Indeflaldn.

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VIUVA ALEGRESabbado.22demaio ds 1009. despedida da companhia, recita de assinatura

Ucdlcidu t, Hoclcdiide Brasileira, aa Coloulas In«lria e Aiuciliana4JM FESTA ARTÍSTICA „_"r_-_N -r^ *-v -w «, —DAAPPLAUDIOA MISS FOLTZ

A pioclofia opcrn-cotnltiii om n netos, lotr.i do Cluxtoti n n a a i a* ti".Uolhtny o llniry Putilton', musica do E. Jnltoboroskl. Ci K IV1 1 IM I Cd400 ropreweutavOvs arguldna em _ov« _orliámo&uspÔrBmT«fl-OLT_.'NVALU l0raand0 pftr"t0 M wM-rtMdetompMhta. Dansa.

A oxtrAòrdlnarlii dansa dos APACIIRS-Couplots por mU» roí.r/. A nslsbra vnlsado8* íclò dn Vliiia Alegre sarAdansodn por nllSsfoliasm atorC'«at_iouiliân Io .ò_maivm.novas, luttlrament-i desconhot Idn no Ulo do iunslro.- rs_eTra««Vaêê__t«oí.iaiHciilosensaclaaaj-!lnlibadii.»tiliininlo. «.specincaio tcreadol.01 bllhitii t voado _»ciJo CnuilOei, Avcetda Coalral,

MOULIN ROUGEEmpreza PASCHOAL SK0RETOflrauiie paniiti- do iiovldiides - Esnlcu,dido o mnanlllea

omIiio de «InematoRraplilnConforto o olcgancla - Toorlcn HlumlnniA.*»3* dos ballns iirogranutinB volta no passadoItecoi*da,;,_fl de .niins- artísticos do— _*-*ut__ò, Fròros *» l.l nes-

Progrnmmn olisolutumonto novoParto — /, nta panorâmicaNmiobr in no uni barca de aalvarSoPnrto - A lltu cômica.,._. . ..° proleeler do anlimiraParte - A ílti úimiiiiiUcíi„ l.adrfio de cgrrjaaParte - A fita cômica

. ,, Ah snruresua da ailui-fio6' Parto - A lltu dromatlen

. UoIn lioiiscorur,-"0' Parto-A Dln pnnoromlct»Assalto dn flori-lo cnlro ea ara* Piai eItentenii;7* Pnrto - A llta oomlco,.,_ CUSHIUIMItO IIN iirricf,'»lOdõí ilnvnm visitar n lindo • iilegimloSUlAo do MOULIN ROUGE,I\oPnwiii»j_Cnrroiiaol modorno, btilôe»rotnllvos, tiro ao ulvo,

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Adulto*tífoÍBOÍÕ'ÍWl .„...._ ......closso |500, «• classo |üw

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