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    Certificao Profissional ANBID CPA20 BankRisk 2006

    Resum o - Fun dam ent os de Finanas& Econom ia

    1 . PI B Pr o d u t o I n t e r n o B r u t o

    Conce i to: Produto Interno Bruto o conjunto da produo final de bens e servios realizada em

    territrio nacional, independentemente da nacionalidade dos agentes econmicos, num determinadoperodo de tempo.

    Pela t i ca da produo o PIB corresponde soma dos valores agregados dos setores primrio,secundrio e tercirio da economia.

    Componen tes: PIB = C + I + G + NXConsumo (C)Investimento (I)Despesa do Governo (G)Exportaes Lquidas (NX)

    2 . I PCA nd ice Nac iona l de Preos ao Consum idor Am p loConce i to : O IPCA um ndice utilizado pelo Banco Central do Brasil para o acompanhamento dosobjetivos estabelecidos no sistema de meta de inflao, adotado a partir de julho de 1999, para obalizamento da poltica monetria.

    Clculo: pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE).

    Per iod ic idade : Mensal, o perodo de coleta do IPCA estende-se, em geral, do dia 01 a 30 do ms dereferncia.

    3 . I GP-M nd ice Gera l de Preos de Mercado

    Conce i to : Indicador com ampla cobertura que, alm de refletir a evoluo de preos de atividadesprodutivas, tambm representam o movimento das operaes de comercializao no atacado, no varejoe na construo civil.

    Pbl ico Alvo da An l ise : Indicador com ampla cobertura que, alm de refletir a evoluo de preos deatividades produtivas, tambm representam o movimento das operaes de comercializao no atacado,no varejo e na construo civil.

    Compos io: composto pela mdia ponderada do IPA (60%), IPC (30%) e INCC (10%).

    Quem ca lcu la : Ibre - Instituto Brasileiro de Economia da FGV - Fundao Getulio Vargas

    Per iod ic idade: do dia 21 do ms anterior ao dia 20 do ms de referncia.

    4. Taxa de Cm bio - PTAX

    Conce i to: A taxa m d ia de venda ponderada das negociaes da moeda estrangeira no decorrer de umdia.

    Ut i l i zao: parmetro para liquidar as operaes de swap, futuros, papis do governo, etc. Em D0, ataxa que reflete as operaes de cmbio que ocorreram em D-1.

    Clcu lo e Div u lgao : Banco Central do Brasil

    Dis tores: eventuais distores provocadas pelo deslocamento de 1 dia so ajustadas no cupom.

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    5. Taxa SELI C

    Conce i to 1 : Taxa mdia das operaes realizadas entre 2 instituies financeiras, prazo de 1 dia, lastroem ttulos pblicos federais.

    Calcu lada e d ivu lg ada diariamente pela SELIC Servio Especial de Liquidao e de Custdia.

    Meta da Taxa Se l ic a ser praticada pelo mercado divulgada periodicamente pelo COPOM.

    6 . Taxa DI Deps i to I n te r f i nancei ro

    Conce i to: Taxa mdia ponderada das operaes realizadas entre instituies financeiras pelo prazo deum dia, com lastro em emisso do CDI Certificado de Depsito Interfinanceiro. So excludas da mdiaapurada, operaes realizadas entre instituies do mesmo grupo.

    O CDI divulgado em % ao ano, considerando ano base de 252 dias teis.

    Calcu lada e d ivu lg ada diariamente pela CETIP Central de Custdia e Liquidao.

    7. TR Taxa Referen cia l de Juros

    Conce i to: seu clculo deriva da TBF Taxa Bsica Financeira que a taxa mdia paga pelos 30 maioresbancos na captao de recursos atravs de CDBs. Dela (TBF) deduzido um redutor definido pelogoverno para se chegar ao valor da TR.

    Calcu lada e d ivu lg ada diariamente pelo Banco Central do Brasil.

    Como o redutor varivel, o mtodo de clculo tem o objetivo de reduzir a instabilidade da TR pelavariao dos dias teis do ms e tornar transparente seu clculo, minimizando as flutuaes naremunerao entre a caderneta de poupana e os depsitos a prazo.

    8 . Po l t i ca Monet r iaConce i to : representa a atuao das autoridades monetrias por meio de instrumentos de efeito direto ouinduzido, com o propsito de controlar a liquidez global do sistema econmico.

    Meta Pr io r i t r i a : con t ro le de I n f l ao A definio das metas inflacionrias de competncia do Conselho Monetrio Nacional; Cabe ao Banco Central do Brasil procurar cumpri-las; O IPCA o ndice escolhido pelo governo para medir a meta oficial de inflao.I ns t r u m en tos de Po l t i ca Monet r i a Open Market Redesconto Depsito CompulsrioPol t i ca Monetr ia Rest r i t i va : tende a reduzir a quantidade de moeda e a encarecer os emprstimosbancrios. Principais instrumentos:(a)aumento do depsito compulsrioe (b)venda de ttulos pblicos.

    Uma po l t i ca Mone t r i a Expans i va : tende a acelerar a quantidade de moeda e a baratear osemprstimos. Principais instrumentos:(a) diminuio do recolhimento compulsrio e (b) compra dettulos pblicos.

    9. COPOM Com it de Pol t ica Monet r ia

    Ob je t i vos: Estabelecer diretrizes de poltica monetria, Definir a meta da taxa SELIC e seu eventual vis, Analisar o Relatrio de Inflao.

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    Taxa SELIC

    16% a.a.

    10 . Relao en t r e ju r os e a t iv idade econm ica

    Taxa de Juros menores desestimulam o investimento especulativo, favorecem o desenvolvimentoeconmico, aumentam gerao de emprego, incrementa o poder de compra da populao.

    Taxa de juros muito elevada, por sua vez, estimula o investimento especulativo, inibe o desenvolvimentoeconmico e compromete a oferta de emprego.

    11 . Po l t ica Fisca l

    Conce i to: a administrao e adequao das receitas (tributos) e dos gastos do governo para regular aatividade econmica. Ela usada para neutralizar as tendncias recesso e inflao.

    Pol t i ca F isca l expans iv a usada quando h uma insuficincia de demanda agregada em relao produo de pleno-emprego.As medidas nesse caso so: Aumento dos gastos pblicos; Diminuio da carga tributria, estimulando despesas de consumo e investimentos; Estmulos s exportaes, elevando a demanda externa dos produtos; Tarifas e barreiras s importaes, beneficiando a produo nacional.Pol t i ca F isca l res t r i t i v a usada quando a demanda agregada supera a capacidade produtiva da economia. As medidas so: Diminuio dos gastos pblicos; Elevao da carga tributria sobre os bens de consumo, desencorajando esses gastos; Elevao das importaes, por meio da reduo de tarifas e barreiras.

    12 . Po l t i ca Cam bia l

    Reg im e de Cmb io Flu tu an te A taxa de cmbio determinada, exclusivamente, atravs da operao das foras de mercado. Este regime visa basicamente ao equilbrio das contas externas, onde o mercado, baseado na

    necessidade ou excesso de divisas do pas, quem determina o nvel adequado da taxa de cmbio.Reg im e de Flu tuao Su ja O Banco Central justifica eventuais intervenes no mercado para manter o cmbio prximo a um nvelconsiderado de equilbrio. Dessa forma, pode-se considerar a poltica cambial brasileira instaurada em1999 situando-se entre um Regime de Flutuao suja e um Regime de Cmbio Flutuante.

    13 . Cupom Cam bia l

    O cupom cambial o rendimento em dlar pago ao investidor que assume risco de investir em outramoeda. A diferena entre a taxa de juros interna e a desvalorizao da taxa de cmbio do pas equivaleao juro pago em dlar, ou seja, o cupom cambial.

    O mercado define essa taxa de juros (cupom cambial) em funo da expectativa da variao da taxa decmbio para que, no conjunto, obtenha um retorno esperado equivalente ao custo do dinheiro.

    Variao Cambial6% a.a.

    Cupom Cambial

    9,43% a.a.

    =9,43%100*1

    1.06

    1.16Cupom ==

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    14 . Con t as Ex t e rnas

    MATEMTI CA FI NANCEI RA

    1 . Taxa Nom ina l a taxa que encontramos nas operaes correntes, ou seja, a taxa que visvel aos participantes deuma transao. Inclui a inflao.

    2. Taxa Real

    calculada a partir da taxa nominal de juros, descontando-se os efeitos inflacionrios. O objetivo determinar o quanto se ganhou ou perdeu, desconsiderando a inflao, neste caso medida por qualquerndice disponvel (IGP-M, IPCA, etc.).

    3 . No regime de cap i ta l i zao s imp les a taxa de juros incide apenas sobre o capital inicial, portanto ataxa de juros ser aplicada sempre sobre o mesmo capital pelos seus diversos perodos.

    4 . J no regime de cap i ta l i zao compos to a taxa incide sobre o capital inicial acrescido dos juros doperodo anterior, ou seja, os juros de cada perodo so gerados pela aplicao de sua taxa sobre a somado capital anterior e seu respectivo juro.

    5 . Taxa Equ iv a len te

    Duas taxas so equivalentes quando, considerados o mesmo prazo e o mesmo capital, produzem omesmo montante, no regime de capitalizao composto de juros.

    6 . Taxa Propor c iona l

    Duas taxas so proporcionais quando, considerados o mesmo prazo e o mesmo capital, produzem omesmo montante, no regime de capitalizao simples de juros.

    Ba lano de Pagament os

    Transaes Correntes Balana Comercial Conta de Servios Transferncias Unilaterais

    Movimento de CapitaisAutnomos

    Emprstimos, financiamentos, investimento externo direto,amortizao de emprstimos obtidos, reinvestimentos e capitais decurto prazo.

    Movimento de CapitaisCompensatrios

    Inclui a conta de caixa do Banco Central, que mede a variao dereservas internacionais (em moeda estrangeira) do pas,emprstimos de regularizao e atrasados comerciais.

    Transaes Correntes

    Balana Comercial Exportaes menos Importaes

    Conta de Servios Os itens mais significativos dessa conta so as despesas com opagamento de juros da dvida externa e as remessas de lucros edividendos do capital estrangeiro investidor no pas.

    TransfernciasUnilaterais

    Fluxo de recursos de entrada de remessas de brasileiros quetrabalham no exterior para o Brasil menos fluxo de recursos desada de estrangeiros para seus pases de origem.

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    7 .PU = Valo r P resen te ou Valo r de Mercado de um t tu lo

    A relao entre Taxa de j u r os e o Pr eo de um ttulo.

    Perceba que quando o fundo vende um ttulo de taxa prefixada ANTES do seu vencimento, o mercado vaidescon ta r o valor de resgate do ttulo pela nova taxa de juros. Assim, quanto maior a taxa menor seupreo atual e vice-versa. A relao , portanto, i n ve rsamen te p ropo rc iona l .

    Alm da taxa de juros, existe uma outra varivel que afeta o valor de mercado de um ttulo o p razo adeco r re r at o vencimento.

    Se voc observar a frmula que calcula o valor presente (ou valor de mercado) de um ttulo vai repararque o prazo, representado por n, um expoen te da va r i ve l t axa de j u r os, representada por i.

    Assim, quanto maior o prazo a decorrer, maior ser o efeito da taxa de juros sobre o preo do ttulo. Se ojuro sobe, o preo do ttulo cai e essa queda ser tanto maior quanto maior for o prazo a decorrer at ovencimento.

    O inverso verdade se o juro cai, o preo do ttulo sobe e essa alta ser tanto maior quanto maior foro prazo a decorrer at o vencimento.

    Concluso: quan to m a is l ongo o p razo md io da ca r te i r a , ma io r a expos i o ao r i sco dae levao da taxa de j u ros . A estratgia de encurtar a carteira do fundo uma forma de reduzir orisco do fundo.

    Taxa deJurosSobe

    PreoCai

    Preocai

    Taxa deJurosCai

    n

    100i

    1

    VFuturoVP

    +

    =