1ª Edição – Fortaleza/C E · Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 4 ACHO...

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1ª Edição Fortaleza/CE

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  • 1ª Edição – Fortaleza/CE

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 2

    ELABORAÇÃO

    Luciana de Oliveira Neves – Neurologia e Clínica Médica HGWA

    Gabriela Joca Martins – Neurologia e Clínica Médica HGWA

    Janaina Bastos de Sousa – Neurologia e Clínica Médica HGWA

    COLABORAÇÃO

    Centro de Estudos ISGH

    FORMATAÇÃO

    Silvânia Oliveira Teixeira

    DATA

    Outubro de 2013

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 3

    1. Introdução ......................................................................................................................................... 5

    2. Drogas Antiepilépticas – Tipos de Crise............................................................................................... 5

    2.1. Principais Grupos – Mecanismos de Ação.................................................................................................. 5

    2.2 Politerapia Racional ................................................................................................................................... 6

    3. Drogas Antiepilépticas........................................................................................................................ 8

    3.1. Carbamazepina .......................................................................................................................................... 8

    3.2 Oxcarbazepina ........................................................................................................................................... 9

    3.3 Fenitoína .................................................................................................................................................... 10

    3.4 Lamotrigina ................................................................................................................................................ 11

    3.5 Clobazam ................................................................................................................................................... 12

    3.6 Clonazepam ............................................................................................................................................... 13

    3.7 Fenobarbital ............................................................................................................................................... 14

    3.8 Primidona ................................................................................................................................................... 15

    3.9 Gabapentina .............................................................................................................................................. 16

    3.10 Pregabalina ................................................................................................................................................ 17

    3.11 Ácido Valpróico|Valproato ........................................................................................................................ 18

    3.12 Topiramato ................................................................................................................................................ 19

    3.13 Acetazolamida ........................................................................................................................................... 20

    4. Referências Bibliográficas................................................................................................................... 22

    SUMÁRIO

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 4

    ACHO Anticoncepcional Hormonal Oral ACT Acetazolamida AVP Ácido Valpróico BZD Benzodiazepínico CBM Clobazam CBZ Carbamazepina

    CCTCG Crise Convulsiva Tônico Clônico Generalizada CNZ Clonazepam DAE Droga Antiepiléptica DZP Diazepam EV Endovenoso

    FNB Fenobarbital FNT Fenitoína GBP Gabapentina LTG Lamotrigina OXC Oxcarbazepina PRG Pregabalina PRM Primidona TPT Topiramato SF Soro Fisiológico

    SNC Sistema Nervoso Central VPT Valproato

    SIGLAS

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 5

    OBJETIVO

    Guia para adultos prático e resumido para administração dos antiepilépticos em ambulatório

    e enfermaria.

    Não irá ser abordado sobre Estado de Mal Epiléptico e situações de Emergência.

    Serão comentados os principais antiepilépticos disponíveis no Brasil.

    Será comentada a associação com DAEs, Varfarina e ACHO.

    Em negrito são as DAEs mais consagradas.

    | 2.1 Principais Grupos| Mecanismos de Ação |

    Baseado na revisão das fontes bibliográficas.

    Em negrito temos o principal mecanismo de ação do antiepiléptico.

    TIPO DE CRISE 1ª ESCOLHA 2ª ESCOLHA REFRATÁRIOS

    Focais CBZ/OXC, FNT , VPT LTG ,FNB, PRM, CBM, TPT, GBP

    Ausência VPT LTG, CNZ

    Mioclonia VPT LTG, CNZ

    Tônico Clônica CBZ, FNT, VPT LTG, CBZ, FNB

    Múltiplos Tipos VPT LTG VPT

    1 INTRODUÇÃO

    2 DROGAS ANTIEPILÉPTICAS| TIPOS DE CRISE

    1 INTRODUÇÃO

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 6

    Importante para indicação de mais de uma droga, a fim de dar preferência a drogas com

    mecanismos de ação diferentes (mais efetivo, ação sinérgica e com menor risco de toxicidade).

    BLOQUEADOR DOS CANAIS DE SÓDIO CBZ, OXC, FNT, LTG, TPT, AVP/VPT (em sítios diferentes da CBZ e FNT), CNZ, CBM, FNB, PRM

    BLOQUEADOR DOS CANAIS DE CÁLCIO GBP, TPT, PGB, AVP/VPT, FNT, FNB, PRM, CBM

    AGONISTAS DO GABA BZD (CBM, CNZ), FNB, PRM, TPT (sítio diferente dos

    BZD), AVP/VPT (doses altas)

    ANTAGONISTAS DO GLUTAMATO TPT, FNB, LTG, PRM

    INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA ACT, TPT (fraco)

    | 2.2 Politerapia Racional |

    MECANISMOS DE AÇÃO DIFERENTES

    MENOS EFETIVOS E COM MAIOR RISCO DE TOXICIDADE

    VPT+LTG CBZ+FNT

    CBZ+CBM CBZ+LTG

    VPT+CBZ FNB+CBZ

    TPT+CBZ/OXC FNB+VPT

    TPT+FNT FNB+FNT

    CBZ+GBP VPT+FNT

    LTG+TPT

    LTG+FNT

    VPT+ CNZ

    A indicação do início do tratamento e seu tempo devem ser individualizados, considerando

    história clínica (principalmente histórico das crises e se recidivas), exame neurológico,

    neuroimagem e eletroencefalograma.

    A orientação dos epileptologistas é dar preferência pelo nome original do antiepiléptico, por

    questões de segurança e eficácia, quando comparado com genéricos e similares. No item 3,

    medicamentos consagrados estarão em negrito.

    Preferência por monoterapia.

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 7

    Deve-se iniciar o tratamento preferencialmente com doses baixas, aumentando-se

    gradativamente a dose a fim de se evitar efeitos colaterais.

    Geralmente o tempo de tratamento é de dois anos, devendo-se, contudo, sempre analisar o contexto. A retirada também deve ser gradual.

    Na indicação de troca de um anticonvulsivante por outro, é aconselhável iniciar com dose

    baixa a droga escolhida, aumentando-se progressivamente. A retirada do anticonvulsivante

    anterior também deve ser gradual, no decorrer de dias ou semanas, dependendo de cada

    caso.

    Se for necessário associação de antiepilépticos, dar preferência aos que têm mecanismos de

    ação diferentes (mais efetivo e menor risco de toxicidade).

    Com o tempo, novo ajuste das doses das DAEs poderá ser necessário.

    Nível sérico: indicado no auxílio para avaliação da efetividade das DAEs, definindo se droga

    está em seu nível terapêutico ou causando toxicidade. Importante analisar dentro do

    contexto clínico do paciente.

    Além do mecanismo de ação da DAE, é importante saber sua ligação com proteínas

    plasmáticas.

    A interação farmacodinâmica mais clinicamente significativa é entre LTG e VPT.

    Considerar que as drogas indutoras enzimáticas do metabolismo (ex.: FNT, FNB e CBZ)

    aumentam o metabolismo de outras DAEs.

    VPT, diferente das acima, inibe o metabolismo das demais DAEs.

    FNT, DZP e VPT têm cerca de 90% de ligação com proteínas plasmáticas – podem deslocar a

    ligação de outras DAEs, resultando em aumento da sua fração livre no plasma. Exemplo:

    interação com FNT e VPT: VPT desloca FNT da ligação com proteína e inibe seu metabolismo,

    podendo causar toxicidade.

    Para todas DAEs é recomendável fazer controle com hemograma, função hepática e renal.

    Ter em mente que todas as DAEs possuem potencial para reações dermatológicas.

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 8

    | 3.1 Carbamazepina |

    MECANISMO DE AÇÃO: bloqueador do canal de sódio principalmente; discreta ação

    anticolinérgica.

    METABOLISMO: hepático; induz seu próprio metabolismo.

    INDUÇÃO ENZIMÁTICA: induz atividade do citocromo P-450 (↑ metabolismo de outras

    drogas, DAEs).

    LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: 75%.

    MEIA VIDA: 8 – 22 horas.

    EXCREÇÃO: mais urinária.

    INDICAÇÕES: monoterapia ou terapia adjuvante de crises focais, com ou sem generalização

    secundária; 1ª linha para crises parciais e CCTCG, neuralgia do trigêmeo; também transtorno

    bipolar.

    APRESENTAÇÃO: Tegretol ® com comprimidos de 200mg e 400mg e solução oral a 2% de

    20mg/ml; Tegretol CR® com comprimidos revestidos divisíveis de 200mg e 400mg.

    DOSE INICIAL: 200mg/dia.

    DOSE DE MANUTENÇÃO: 200mg, 2-3x/dia.

    DOSE MÁXIMA: 1800mg/dia, dividido em 2 a 3 tomadas.

    INTERAÇÃO COM OUTRAS DAES: FNB, FNT e PRM ↓nível da CBZ; CBZ ↑ metabolismo das

    outras DAEs.

    GRAVIDEZ: evidência de risco fetal em humanos (nível D).

    AMAMENTAÇÃO: pouco risco; cautela.

    AÇÃO COM VARFARINA: aumenta metabolismo da varfarina e reduz atividade

    anticoagulante.

    AÇÃO COM ACHO: aumenta o metabolismo do estrógeno, reduzindo efeito do ACHO; risco de

    gravidez.

    PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS: tonturas, diplopia, náuseas, ataxia e borramento visual;

    SIADH, hepatite, trombocitopenia, leucopenia, farmacodermia, ganho de peso, osteoporose.

    3 DROGAS ANTIEPILÉPTICAS

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 9

    CONTROLES PRINCIPAIS: função hepática, função renal, hemograma, sódio; uso de ácido

    fólico em mulheres com idade fértil (prevenção defeito do tubo neural); vitamina K no final da

    gestação; uma das principais DAE que causa osteoporose (pode ser necessário reposição).

    | 3.2 Oxcarbazepina |

    MECANISMO DE AÇÃO: bloqueia canal de sódio principalmente; com benefícios da CBZ e sem

    a autoindução e grandes interações com outras drogas.

    METABOLISMO: hepático.

    INDUÇÃO ENZIMÁTICA: sim, por ação sobre enzimas do citocromo P-450.

    LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: 40%.

    MEIA VIDA: 8 – 10 horas.

    EXCREÇÃO: urinária.

    INDICAÇÕES: aprovado para monoterapia ou terapia adjuvante em pacientes com crises

    parciais ou secundariamente generalizadas. Pode agravar mioclonias ou crises de ausência.

    Indicado também para neuralgia do trigêmio e transtorno bipolar.

    APRESENTAÇÃO: Trileptal® com comprimidos revestidos divisíveis de 300mg e 600mg e

    suspensão oral a 6% de 60mg/ml; Oleptal® com comprimidos revestidos divisíveis de 300mg e

    600mg.

    DOSE INICIAL: 300mg, 2x/dia.

    DOSE DE MANUTENÇÃO: 600mg, 2x/dia.

    DOSE MÁXIMA: 2400mg/dia, dividido em 2 doses.

    INTERAÇÃO COM OUTRAS DAES: pouca interferência.

    GRAVIDEZ: não comprovado complicações fetais em humanos (nível C).

    AMAMENTAÇÃO: segurança desconhecida.

    AÇÃO COM VARFARINA: aumenta metabolismo da varfarina e reduz atividade

    anticoagulante, mas interfere menos que CBZ.

    AÇÃO COM ACHO: aumenta o metabolismo do estrógeno, reduzindo efeito do ACHO; risco de

    gravidez.

    PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS: sonolência, cefaleia, tonturas, rash, hiponatremia, ganho de

    peso, distúrbios gastrointestinais, alopecia, anemia, leucopenia, trombocitopenia.

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 10

    CONTROLES PRINCIPAIS: hemograma, sódio, função hepática e função renal (menor risco que

    com CBZ); vitamina K no final da gestação.

    | 3.3 Fenitoína |

    MECANISMO DE AÇÃO: bloqueador do canal de sódio; também inibe efeito dos canais de

    cálcio.

    METABOLISMO: hepático.

    INDUÇÃO ENZIMÁTICA: indutor enzimático; citocromo P450.

    LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: 90 – 95%.

    MEIA VIDA: 12 – 36 horas.

    EXCREÇÃO: bile e urinária.

    INDICAÇÕES: 1ª linha ou coadjuvante no tratamento das crises parciais e generalizadas,

    Síndrome de Lennox-Gastaut, Estado de Mal Epiléptico e síndromes epilépticas da infância.

    Não está indicado para mioclonias e ausências. Prevenção e tratamento de crises epilépticas

    durante ou após procedimento neurocirúrgico.

    APRESENTAÇÃO: Hidantal® com comprimidos de 100mg, e ENDOVENOSO com ampola de

    5ml (50mg/ml); Epelin® (difenil-hidantoína) com cápsulas de 100mg e solução oral 20mg/ml

    (Fenitoína sódica 25mg/ml).

    DOSE INICIAL: 100mg/dia.

    DOSE DE MANUTENÇÃO: 300-400mg/dia, dividido em 2-3x/dia; alternativa: 4-7mg/kg/dia.

    DOSE MÁXIMA: 500mg, 3-4x/dia; Estado de Mal Epiléptico: 15-20mg/kg 1x, EV, podendo

    dose adicional de 10mg/kg 1x (diluído em SF 0,9%, para correr 1º ataque em 20 a 30min).

    INTERAÇÃO COM OUTRAS DAES: CBZ E FNB: efeito variável nos níveis de FNT (↑ ou ↓); VPT

    ↑ nível de FNT; FNT ↓ nível da CBZ, PRM e FNB.

    GRAVIDEZ: evidência de risco fetal em humanos (nível D).

    AMAMENTAÇÃO: pouco risco; cautela.

    AÇÃO COM VARFARINA: aumenta metabolismo da varfarina e reduz atividade

    anticoagulante.

    AÇÃO COM ACHO: aumenta o metabolismo do estrógeno, reduzindo efeito do ACHO; risco de

    gravidez.

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    PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS: hiperplasia gengival, hirsutismo, osteoporose, ataxia,

    nistagmo, sonolência, náuseas e vômitos, rash, discrasias sanguínea, cefaleia, deficiência de

    vitamina K e folato, perda de libido, hepatite.

    CONTROLES PRINCIPAIS: ácido fólico, hemograma, função hepática, vitamina K no final da

    gestação, uma das principais DAE que causa osteoporose (pode ser necessário reposição).

    | 3.4 Lamotrigina |

    MECANISMO DE AÇÃO: maior mecanismo: bloqueador do canal de sódio; também inibe

    liberação de glutamato. Efeito antifolato.

    METABOLISMO: hepático.

    INDUÇÃO ENZIMÁTICA: não possui ação no citocromo P450; pode induzir o próprio

    metabolismo como monoterapia; não induz o metabolismo de outras drogas.

    LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: 55%.

    MEIA VIDA: 12 – 60 horas.

    EXCREÇÃO: urinária.

    INDICAÇÕES: efetivo em crises parciais, secundariamente generalizadas, primariamente

    generalizadas, ausência e Síndrome de Lennox-Gastaut. Às vezes efetivo nas crises

    mioclônicas, mas pode piorar na epilepsia mioclônica juvenil ou da infância. Preferência para

    idosos e gestantes. Uso adjuvante com ácido valpróico. Também para transtorno bipolar.

    APRESENTAÇÃO: Lamictal® com comprimidos de 25mg; 50mg e 100mg (também dispersível),

    Lamitor® com comprimidos de 25mg; 50mg e 100mg; Neural® (idem Lamitor®).

    DOSE INICIAL: 25mg, 2x/dia.

    DOSE DE MANUTENÇÃO: 100mg, 2x/dia.

    DOSE MÁXIMA: 400mg/dia, dividido em 2 doses

    INTERAÇÃO COM OUTRAS DAES: combinação com AVP: aumenta efeito antiepiléptico.

    GRAVIDEZ: pouca incidência de malformação congênita (nível C).

    AMAMENTAÇÃO: contraindicado amamentação quando em uso de LTG.

    AÇÃO COM VARFARINA: a princípio, não afeta.

    AÇÃO COM ACHO: a princípio, não afeta.

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 12

    PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS: poucos efeitos colaterais no SNC; rash, Stevens-Johnson;

    cefaleia, discrasias sanguíneas, ataxia, diplopia, distúrbios gastrointestinais, psicose, tremor,

    sonolência e insônia.

    CONTROLES PRINCIPAIS: ácido fólico, hemograma, funções renal e hepática.

    | 3.5 Clobazam |

    MECANISMO DE AÇÃO: agonista do receptor GABA (neurotransmissor inibidor do SNC). Pode

    também ter ação nos canais de sódio e cálcio.

    METABOLISMO: hepático.

    INDUÇÃO ENZIMÁTICA: ação no citocromo P450, porém fraco indutor; ativa seu metabólito.

    LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: 85%.

    MEIA VIDA: 71 – 82 horas.

    EXCREÇÃO: urinária.

    INDICAÇÕES: potente para epilepsia parcial; efetivo em vários tipos de epilepsia e deve ser

    considerado como terapia coadjuvante. Pode ser usado em Lennox-Gastaut ou crises

    generalizadas primárias ou secundárias; útil em tratamentos intermitentes (ex: epilepsia

    catamenial) e profilaxia de algumas situações (viagens, celebrações, etc.); efeito ansiolítico.

    APRESENTAÇÃO: Frisium® e Urbanil®, com comprimidos de 10 e 20mg.

    DOSE INICIAL: 5mg, 2x/dia.

    DOSE DE MANUTENÇÃO: 10-20mg à noite ou 2x/dia.

    DOSE MÁXIMA: 40mg/dia, dividido em 2 doses.

    INTERAÇÃO COM OUTRAS DAES: sem interações significativas.

    GRAVIDEZ: risco não comprovado em humanos (nível C).

    AMAMENTAÇÃO: possivelmente inseguro.

    AÇÃO COM VARFARINA: a princípio, nada referido.

    AÇÃO COM ACHO: pode diminuir efeito do ACHO.

    PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS: tolerância, abstinência, sedação, tonturas, ataxia, visão

    borrada, diplopia, irritabilidade, fadiga muscular, fraqueza, anemia, leucopenia,

    trombocitopenia, Síndrome de Stevens Johnson e outras reações de pele.

    CONTROLES PRINCIPAIS: tolerância, alterações comportamentais, suicídio, hemograma.

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 13

    | 3.6 Clonazepam |

    MECANISMO DE AÇÃO: agonista do receptor GABA; possui alguma ação nos canais de sódio.

    METABOLISMO: hepático.

    INDUÇÃO ENZIMÁTICA: não referido.

    LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: 85%.

    MEIA VIDA: 18 – 50 horas.

    EXCREÇÃO: renal.

    INDICAÇÕES: tratamento de todos os tipos de mioclonias; também efetivo nas convulsões

    generalizadas e em menor extensão nas epilepsias parciais; raramente em epilepsias

    refratárias (pela tolerância e sedação); útil em transtorno de ansiedade concomitante.

    APRESENTAÇÃO: Rivotril® com solução oral 2,5mg/ml e comprimidos de 0,5mg e 2mg e

    comprimidos sublinguais de 0,25mg. Clopam® com solução oral 2,5mg/ml e comprimidos de

    0,5mg e 2mg.

    DOSE INICIAL: 0,25mg, 3x/dia .

    DOSE DE MANUTENÇÃO: 0,5-4mg/dia, dividido em 3 doses (na verdade a dose de

    manutenção será de acordo com a resposta do paciente).

    DOSE MÁXIMA: 20mg/dia.

    INTERAÇÃO COM OUTRAS DAES: seu efeito se reduz com drogas indutoras enzimáticas.

    GRAVIDEZ: evidência de risco ao feto (nível D).

    AMAMENTAÇÃO: provavelmente inseguro.

    AÇÃO COM VARFARINA: a princípio não há interação.

    AÇÃO COM ACHO: a princípio não há interação.

    PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS: o mais importante é a sedação, mesmo em doses baixas;

    outros são comuns aos BZD: ataxia, hiperatividade, impaciência, irritabilidade, depressão,

    depressão cardiovascular ou respiratória, abuso, dependência, fadiga, amnésia.

    CONTROLES PRINCIPAIS: A retirada pode induzir ao Estado de Mal Epiléptico ou exacerbação

    das crises; também pode insônia, ansiedade, psicose e tremor.

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 14

    | 3.7 Fenobarbital |

    MECANISMO DE AÇÃO: além de agonista do receptor GABA, bloqueia os canais de sódio e

    potássio, o influxo de cálcio e deprime a excitabilidade do glutamato.

    METABOLISMO: hepático.

    INDUÇÃO ENZIMÁTICA: indutor enzimático poderoso.

    LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: 45%.

    MEIA VIDA: 40 - 120 horas.

    EXCREÇÃO: urinária.

    INDICAÇÕES: grande espectro de ação, inclusive para Estado de Mal Epiléptico; devido aos

    efeitos adversos, é 2ª linha para o tratamento de crises focais e secundariamente

    generalizadas.

    APRESENTAÇÃO: Gardenal® com comprimidos de 50mg e 100mg e solução oral a 4%

    (40mg/ml); Fenocris® com comprimidos de 200mg, solução injetável de 100mg/ml (ampola

    com 2ml) e solução oral de 40mg/ml.

    DOSE INICIAL: 50mg/dia; Estado de Mal Epiléptico: 10-20mg/kg, EV.

    DOSE DE MANUTENÇÃO: 100mg/noite (preferencialmente).

    DOSE MÁXIMA: 300mg/dia, dividido em 2 a 3 doses Estado de Mal Epiléptico: 10-20mg/kg,

    EV.

    INTERAÇÃO COM OUTRAS DAES: metabolismo do FNB é inibido pela FNT e VPT; aumenta o

    metabolismo doa CBZ, DZP, CNZ e VPT; efeito sobre FNT é imprevisível.

    GRAVIDEZ: evidência de risco fetal em humanos (nível D).

    AMAMENTAÇÃO: não está indicado; provavelmente inseguro.

    AÇÃO COM VARFARINA: aumenta metabolismo da varfarina e reduz atividade

    anticoagulante.

    AÇÃO COM ACHO: aumenta o metabolismo do estrógeno, reduzindo efeito do ACHO; risco de

    gravidez.

    PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS: mais importantes: alterações cognitivas e comportamentais;

    sedação, ataxia, diminuição da libido, irritabilidade depressão; uso prolongado: pode

    características faciais grosseiras, osteomalácia, osteoporose e contratura de Dupuytren;

    deficiência de folato, anemia megaloblástica, discrasia sanguínea, rash.

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 15

    CONTROLES PRINCIPAIS: pode dependência física e convulsões na retirada, por isso ela deve

    ser sempre lenta (várias semanas a meses); fazer suplemento vitamínico (ácido fólico,

    vitamina B12 e vitamina K no final da gestação), função hepática, hemograma, uma das

    principais DAE que causa osteoporose (pode ser necessário reposição).

    | 3.8 Primidona |

    MECANISMO DE AÇÃO: agonista do receptor GABA; derivado do FNB: metabolizado em FNB

    e PEMA.

    METABOLISMO: hepático (sistema citocromo oxidase).

    INDUÇÃO ENZIMÁTICA: sim.

    LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: 25%.

    MEIA VIDA: 6 – 18 horas.

    EXCREÇÃO: urinária.

    INDICAÇÕES: mesmas indicações do FNB (2ª linha na crise parcial e secundariamente

    generalizada); tremor essencial em baixas doses.

    APRESENTAÇÃO: Primid® com comprimidos de 100mg e 250mg.

    DOSE INICIAL: 100mg/noite (preferencialmente)

    DOSE DE MANUTENÇÃO: 250mg 3-4x/dia; 250mg de PRM equivale a 60mg e FNB.

    DOSE MÁXIMA: 2g/dia, em 3-4 tomadas.

    INTERAÇÃO COM OUTRAS DAES: afetado por indutores enzimáticos, incluindo FNB.

    GRAVIDEZ: evidência de risco fetal em humanos (nível D).

    AMAMENTAÇÃO: não está indicado; provavelmente inseguro.

    AÇÃO COM VARFARINA: pode diminuir a eficácia da varfarina.

    AÇÃO COM ACHO: aumenta o metabolismo do estrógeno, reduzindo efeito do ACHO; risco de

    gravidez.

    PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS: sedação, tonturas e náuseas (evitar usando dose baixa no

    início); outros efeitos semelhantes aos do FNB.

    CONTROLES PRINCIPAIS: ácido fólico, vitamina B12, hemograma, retirada da medicação deve

    ser gradual.

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 16

    | 3.9 Gabapentina |

    MECANISMO DE AÇÃO: exato mecanismo é desconhecido; aumenta GAD (enzima que

    converte glutamato em GABA), porém fracamente; ligação com subunidade alfa 2 delta do

    canal de cálcio no neocórtex, hipocampo e medula (importante na eficácia da dor).

    METABOLISMO: nenhum metabolismo.

    INDUÇÃO ENZIMÁTICA: não.

    LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS:

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 17

    | 3.10 Pregabalina |

    MECANISMO DE AÇÃO: análogo do neurotransmissor GABA, porém inativo nos seus

    receptores; bloqueia canais de cálcio.

    METABOLISMO: nenhum.

    INDUÇÃO ENZIMÁTICA: não.

    LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: >5%.

    MEIA VIDA: 5 – 7 horas.

    EXCREÇÃO: urinária.

    INDICAÇÕES: possui efeitos analgésicos (dor neuropática, migrânea e fibromialgia),

    anticonvulsivantes (fraco) e ansiolíticos; especialmente útil em pacientes com doença renal

    ou hepática e naqueles que usam vários medicamentos; relativamente bem tolerado; poucos

    efeitos adversos.

    APRESENTAÇÃO: Lyrica® e Prebictal® com cápsulas de 75mg e 150mg.

    DOSE INICIAL: 75mg, 2x/dia.

    DOSE DE MANUTENÇÃO: 150-600mg/dia, em 2-3x/dia.

    DOSE MÁXIMA: 600mg/dia em 2-3x/dia.

    INTERAÇÃO COM OUTRAS DAES: não possui.

    GRAVIDEZ: não comprovado complicações fetais em humanos (nível C).

    AMAMENTAÇÃO: segurança indefinida.

    AÇÃO COM VARFARINA: a princípio, sem interação.

    AÇÃO COM ACHO: a princípio, sem interação.

    PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS: mais comuns: tonturas e sonolência; boca seca, edema,

    visão borrada, ganho de peso, dificuldade de concentração, leucopenia, trombocitopenia,

    reações de pele e falência renal.

    CONTROLES PRINCIPAIS: hemograma, função renal.

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 18

    | 3.11 Ácido Valpróico|Valproato |

    MECANISMO DE AÇÃO: mecanismo de ação incerto: aumenta a função GABA, mas este efeito

    é visto somente em altas concentrações; também produz modulação seletiva nas correntes

    de sódio e ativação na condutância do potássio.

    METABOLISMO: hepático.

    INDUÇÃO ENZIMÁTICA: inibidor enzimático.

    LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: 80-90%.

    MEIA VIDA: 15 – 20horas.

    EXCREÇÃO: urinária.

    INDICAÇÕES: droga de escolha para epilepsias generalizadas primárias e também aprovadas

    para o tratamento das crises parciais; droga de escolha na epilepsia generalizada idiopática;

    escolha na epilepsia mioclônica juvenil e pode ser usado em outros tipos de mioclonias; crises

    de ausência; transtorno bipolar; Profilaxia da migrânea.

    APRESENTAÇÃO: Depakene® com cápsula de 250mg, comprimido de liberação entérica de

    300mg e 500mg e xarope de 50mg/ml;

    Depakote® com cápsulas de 125mg, 250mg e 500mg;

    Depakote ER® com comprimidos revestidos de liberação prolongada de 250mg e 500mg;

    Depakote Sprinkle® com cápsulas de 125mg;

    Torval CR® com comprimidos de liberação prolongada de 300mg e 500mg; Depacon® com

    solução injetável de 100mg/ml (frasco ampola de 5ml). Bem tolerado, sem efeitos

    significativos no sistema cardiovascular. Pode ser administrado de 6/6h. Diferentemente do

    FNB e FNT, não causa instabilidade hemodinâmica.

    DOSE INICIAL: 250mg/dia.

    DOSE DE MANUTENÇÃO: 500-1500mg/dia, 3x/dia (melhor tolerado, mas pode também

    2x/dia). VPT EV: 60 minutos de infusão, não excedendo a taxa de 20mg/min.

    DOSE MÁXIMA: 3.000mg/dia ou 60mg/kg/dia, de 2-3x/dia.

    INTERAÇÃO COM OUTRAS DAES: aumenta níveis plasmáticos de frações livres de FNT, FNB e

    CBZ e LTG (risco de toxicidade destas drogas); reduz o nível sérico da FNT; os níveis de VPT

    são reduzidos com as drogas indutoras enzimáticas e aumentados pelo CBM.

    GRAVIDEZ: evidência de risco fetal em humanos (nível D); o mais comentado na literatura.

    AMAMENTAÇÃO: provavelmente seguro.

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 19

    AÇÃO COM VARFARINA: pode inibir metabolismo hepático (risco de sangramento).

    AÇÃO COM ACHO: a princípio, não afeta.

    PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS: mais sério: hepatotoxicidade. Também náuseas, vômitos

    (principalmente durante início de terapia e melhora com a administração nas preparações

    com liberação entérica), tremor, sedação, confusão e irritabilidade, ganho de peso;

    interferência no metabolismo mitocondrial - causa hipocarnitinemia, hiperglicemia e

    hiperamonemia, com função hepática normal; queda de cabelo ou encrespamento pode

    ocorrer, sendo amenizado com shampoo para bebê e suplemento vitamínico; resistência a

    insulina e alteração nos níveis de hormônios sexuais, causando ciclos anovulatórios,

    amenorreia e síndrome dos ovários policísticos; pancreatite é raro, mas pode ser fatal; ganho

    de peso; SIADH, pancitopenia, encefalopatia, rash.

    CONTROLES PRINCIPAIS: usar com cautela em mulheres na idade reprodutiva; usar ácido

    fólico (risco de defeito do tubo neural); controle de hemograma, função hepática, renal,

    amilase, lipase, sódio, glicemia.

    | 3.12 Topiramato |

    MECANISMO DE AÇÃO: possui múltiplos mecanismos de ação: bloqueia canais de sódio;

    modulação negativa dos canais de cálcio; aumenta atividade do GABA; antagoniza receptores

    do glutamato; inibidor da anidrase carbônica.

    METABOLISMO: parcialmente metabolizado no fígado pelo sistema enzimático

    microssomático P-450.

    INDUÇÃO ENZIMÁTICA: fraco indutor.

    LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: 9 – 17%.

    MEIA VIDA: 19-25 horas.

    EXCREÇÃO: urinária.

    INDICAÇÕES: efetivo como adjuvante nas epilepsias generalizadas resistentes, incluindo

    epilepsia mioclônica juvenil, crises de ausência e CCTCG, e Síndrome de Lennox-Gastaut;

    crises de inicio focal ou secundariamente generalizadas; migrânea; obesidade.

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 20

    APRESENTAÇÃO: Topamax® com comprimidos de 25, 50mg, 100mg e cápsulas de 15mg e

    100mg (Topamax Sprinkle®). Amato®; Toptil® e Égide®, com comprimidos de 25, 50mg,

    100mg;

    DOSE INICIAL: 25mg/dia.

    DOSE DE MANUTENÇÃO: 200mg/dia, em 2 doses.

    DOSE MÁXIMA: 400-600mg/dia, em 2 doses.

    INTERAÇÃO COM OUTRAS DAES: drogas indutoras enzimáticas, como FNT e CBZ, reduzem a

    concentração sérica do TPT em cerca de 50%; geralmente não afeta a concentração de outras

    drogas dadas em politerapia, mas FNT aumenta ocasionalmente.

    GRAVIDEZ: evidência de risco fetal em humanos (nível D).

    AMAMENTAÇÃO: segurança desconhecida.

    AÇÃO COM VARFARINA: aumenta metabolismo da varfarina e reduz atividade

    anticoagulante.

    AÇÃO COM ACHO: aumenta o metabolismo do estrógeno, reduzindo efeito do ACHO; risco de

    gravidez.

    PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS: ataxia, dificuldade de concentração, confusão, tonturas,

    fadiga, parestesias em extremidades, sonolência, distúrbio de memória, depressão, agitação e

    lentidão na fala; perda de peso, por supressão do apetite; aumenta propensão para cálculo

    renal (por ser inibidor da anidrase carbônica; orientar uso de muito líquido); prurido;

    osteoporose; miopia aguda, alopecia.

    CONTROLES PRINCIPAIS: função renal, bicarbonato; risco de cálculo renal; depressão,

    alteração comportamental, risco de suicídio; vitamina K no final da gestação.

    | 3.13 Acetazolamida |

    MECANISMO DE AÇÃO: diurético, inibidor da anidrase carbônica.

    METABOLISMO: nenhum.

    INDUÇÃO ENZIMÁTICA: não.

    LIGAÇÃO COM PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: mais de 90%.

    MEIA VIDA: 10 – 15 horas.

    EXCREÇÃO: urinária.

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 21

    INDICAÇÕES: crises tipo ausência ou secundariamente generalizadas, em associação com

    outras DAEs; glaucoma, hipertensão intracraniana; pseudotumor cerebral; alcalinização

    urinária; medo de altura.

    APRESENTAÇÃO: Diamox® com comprimidos de 250mg.

    DOSE INICIAL: 250mg, 1x/dia.

    DOSE DE MANUTENÇÃO: 375-1000mg, dividido em 2 a 4 tomadas.

    DOSE MÁXIMA: 30mg/kg, dividido em 4 tomadas.

    INTERAÇÃO COM OUTRAS DAES: com TPT, pode aumentar risco de acidose metabólica e

    nefrolitíase; com CBZ, FNT, FNB e PRM, podem aumentar risco de osteomalácia;

    GRAVIDEZ: não comprovado complicações fetais em humanos (nível C).

    AMAMENTAÇÃO: provavelmente seguro.

    AÇÃO COM VARFARINA: a princípio, nada referido.

    AÇÃO COM ACHO: a princípio, nada referido.

    PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS: acidose metabólica, distúrbio eletrolítico, reações

    dermatológicas, hepatotoxicidade, anemia, leucopenia, trombocitopenia, discrasia sanguínea,

    anorexia, parestesias, poliúria.

    CONTROLES PRINCIPAIS: hemograma, função renal e hepática, eletrólitos.

  • Manual Drogas Antiepilépticas | ISGH Página 22

    Ochoa JG, Benbadis SR, et al. Antiepileptics Drugs, Medscape, May 2013. Disponível no site www.emedicine.medscape.com/article/1187334-overview, acessado em 29/09/2013, às 6:30h.

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    4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS