1 - História das Telecomunicações

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Um tributo a Roberto Landell de Moura e Candido Mariano da Silva Rondon – Dois marcos das teleco-municações no Brasil

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Roberto Landell de Moura, (1861-1928), gaúcho de nascimento, foi um sacerdote católico dotado de clara inclinação para a engenharia. Foi o pioneiro da transmissão da voz humana sem fio e telefonia por rádio antes mesmo que outros inventores tivessem transmitido sinais de telégrafo por rádio. Seus inventos foram patenteados no Brasil, em 1901, e nos Estados Unidos, em 1904.

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Além de utilizar ondas de rádio para transmissão de informações de voz, Landell também utilizou a luz como uma onda portadora da informação de áudio. Neste aparelho as variações das pressões acústicas da voz do locutor eram transformadas em variações de intensidade de luz, de acôrdo com a onda de voz, que eram captadas em seu destino por uma superfície parabólica espelhada em cujo foco havia um dispositivo cuja resistência ohmica variava segundo as variações da intensidade de luz. No circuito de detecção havia apenas um dispositivo fotossensível, uma chave, um par de fones de ouvido e uma bateria. Por utilizar a luz como meio de transporte de informação Landell é considerado um dos precursores das fibras ópticas.

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O Padre Landell executou estudos e experiências a partir de 1892 em Mogi das Cruzes, e, em 1893, em Campinas e em São Paulo onde efetuou uma demonstração pública de seu invento no dia 3 de junho de 1900, sendo noticiada pelo Jornal do Commercio de 10 de junho de 1900:

"No domingo próximo passado, no alto de Santana, na cidade de São Paulo, o padre Landell de Moura fez uma experiência particular com vários aparelhos de sua invenção. No intuito de demonstrar algumas leis por ele descobertas no estudo da propagação do som, da luz e da eletricidade através do espaço, as quais foram coroadas de brilhante êxito. Assistiram a esta prova, entre outras pessoas, Percy Charles Parmenter Lupton, representante do governo britânico, e sua família".

Fonte: Wikipédia

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Em certa ocasião, Landell fez um pedido ao governo Rodrigues Alves para que fossem usados dois navios da Marinha Brasileira para demonstrar a possibilidade de comunicação mesmo sem visibilidade, com vantagens óbvias para a navegação, o que lhe foi negado. A proposta foi considerada insensata e a ajuda foi recusada (em pedido semelhante, no entanto, feito na Itália, toda a frota da Marinha italiana foi posta à disposição de Marconi). O padre Landell, inconformado, embarcou para os Estados Unidos, onde, na segunda metade do século XIX, assistia-se a um surto de empreendimentos baseados em inovações tecnológicas.

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Landell de Moura voltou ao Brasil com três patentes. Mesmo assim, sua idéia de que fossem exploradas por empresários locais não teve sucesso. O contexto brasileiro na época não era favorável a esse tipo de ousadia, pois tratava-se de uma proposta para explorar, naturalmente com riscos, uma novidade que envolvia alta tecnologia para a época. O Brasil era “um país eminentemente agrícola”.

Na retrógrada Campinas da época, o padre Landell foi considerado um feiticeiro, tendo por isso ocorrido a invasão da sua casa e a destruição dos protótipos e laboratórios onde estavam os inventos prontos e demonstrados.

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Roberto Landell de Moura não é estudado e divulgado no Brasil como merece. Tem poucos biógrafos e modestos levantamentos de documentos sobre seu trabalho. Sua obra demonstra que não se deve subestimar a inteligência, a criatividade e a competência dos cientistas brasileiros no cenário internacional.

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História das TelecomunicaçõesCândido Mariano da Silva Rondon, por sua vez, foi o outro grande vulto das telecomunicações no Brasil. Era goiano de ascendência indígena. Misto de aventureiro, no sentido romântico da palavra, de realizador, de homem de ação, desbravou uma imensa área geográfica, percorrendo mais de 100 mil km, implantando linhas telegráficas até a Amazônia.

Fez, pela primeira vez, contato com tribos indígenas até então isoladas, ao mesmo tempo em que estendia linhas telegráficas em postes que ia plantando do Sul até o extremo Norte. Rondon realizou um trabalho de gigante, tido como da mesma dimensão, importância e dificuldade da construção do canal do Panamá.

Os relatos sobre contatos feitos por ele com os índios xavantes, bororós e outras tribos selvagens, algumas hostis, outras amigáveis, foram divulgados a partir de 1930 e deles se depreende o respeito de Rondon pelo índio e pela cultura índia, que o transformaram em um dos maiores indianistas brasileiros.

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As telecomunicações elétricas modernas tiveram início no século XIX, com o telégrafo e a telefonia.

Os princípios teóricos da telefonia foram propostos por Charles Bourseul na França. Johann Philip Reis, um físico alemão que estudava o funcionamento do ouvido humano, foi o primeiro a implementar esses princípios por meio de dispositivos. Em 1864, dez anos depois do trabalho de Bourseul, Reis conseguiu fazer um trabalho que reproduzia à distância, não ainda a voz, mas sons musicais.

Reis intitulou seu processo de “telefonia por meio de corrente elétrica”

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Foi o escocês Alexander Graham Bell, professor de física nos Estados Unidos, quem conseguiu inventar o telefone numa versão muito parecida com os de hoje. Em 1876, apenas doze anos depois das experiências de Reis e 22 anos depois das idéias divulgadas por Bourseul, Bell anunciou seus resultados e patenteou um dispositivo capaz de receber e transmitir a voz humana.

Bell tinha 29 anos quando inventou o telefone, e passou imediatamente a divulgar seu invento. Ele chamou a sua invenção de telégrafo falante e o expôs durante a Exposição Internacional do Centenário da Independência dos Estados Unidos, na Filadélfia. O estande de Bell foi visitado pelo imperador Pedro II, que assistiu a uma apresentação bem sucedida. My God, it talks! Teria exclamado então.

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A partir dessa data iniciou-se em todo o mundo a exploração comercial do telefone. Em janeiro de 1879, a primeira central comercial, foi montada em Nova Haven, nos Estados Unidos. Ainda em 1879 foi instalada mais uma central telefônica, desta vez em Paris.

Em 1883, outra central foi instalada em Londres. Em 1890, havia uma em Tóquio; em 1895, em Hamburgo; e em 1904, uma em Munique. A distribuição de telefones através de fios e centrais de comutação telefônica manuais ocorreu nessa época em praticamente em todas as principais cidades do mundo.

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O Brasil acompanhou de perto a evolução inicial da telefonia. Em 1887, D.Pedro II instalou uma linha do Palácio da Quinta da Boa Vista, onde hoje funciona o Museu Nacional, até as residências de seus ministros. Os telefones foram montados pela Western and Brazilian TelegraphCompany, que explorava os telégrafos no Brasil.

Em 1887, a firma Rodde & Chaves, estabelecida no centro do Rio, instalou uma linha para uso próprio, interligando o seu estabelecimento ao quartel do Corpo de Bombeiros. O Ministro da Agricultura instalou também linhas telefônicas do Ministério para as principais repartições da cidade.

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A regulamentação do serviço telefônico deu-se por um decreto de D.Pedro II, de 1879, em que concedeu a Frederico Allen Gower o privilégio de introduzir o telefone e explorar o serviço telefônico no Império durante dez anos. No mesmo ano, pouco depois, Charles Paul Mackie obteve outro decreto com a primeira concessão para explorar linhas telefônicas na cidade do Rio de Janeiro, em seus subúrbios, em Niterói, e de interligar as cidades por um cabo submarino. Essa concessão também foi dada por dez anos, mas a empresa não chegou a ser organizada porque, um ano depois, o próprio Charles Paul Mackie e outros formaram, em Nova York, uma sociedade anônima chamada Telephone Company of Brazil para explorar os serviços de telefonia no Brasil.

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Devido a problemas que começaram a surgir com a implantação e exploração de serviços de telefonia, em 1882 foi baixado um decreto, que foi a primeiraLei Geral das Telecomunicações do Brasil.

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As décadas de 1920 e 1930

Os anos de 1920 e 1930 foram marcados pelo início da radiodifusão no Brasil. Roquete Pinto, do Rio de Janeiro, é o pioneiro dessa fase. Nessa época, são ministrados os primeiros cursos de Eletrônica.

Ao mesmo tempo, instalou-se uma indústria de equipamentos e componentes de interesse da radiodifusão, principalmente a indústria de receptores de rádio. Os receptores passaram a ser vendidos em grande número e se transformaram rapidamente num eletrodoméstico presente nos lares brasileiros e em objeto de desejo de todas as famílias.

Além da indústria de montagem dos receptores, inicialmente componentes importados e aos poucos com componentes nacionais, também se estabeleceram linhas de montagem de transmissores projetados, desenvolvidos e construídos no próprio país.

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As décadas de 1940 e 1950

Os anos de 1940 e 1950 assistiram ao aumento da produção de aparelhos de rádio, à implantação da televisão no Brasil e à fabricação de televisores. Nos anos de 1940, a instalação de indústrias foi favorecida pelas dificuldades de importação decorrentes da Segunda Guerra Mundial, pela proteção das Forças Armadas, e pelo interesse estratégico de manter autonomia em relação a alguns produtos de interesse para a defesa nacional.

A implantação da televisão no Brasil teve um importante papel no incentivo à tecnologia nacional, uma vez que as estações de radiodifusão de televisão tinham todo interesse em induzir a fabricação em grande escala de televisores, para que seus índices de audiência pudessem ser altos. Data dessa época a criação dos primeiros cursos específicos de engenharia eletrônica e telecomunicações no Brasil.

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As décadas de 1940 e 1950

A radiodifusão e as comunicações ponto-a-ponto via rádio, durante os anos de 1940, sofreram restrições para importações decorrentes da Segunda Guerra Mundial. O Brasil tinha interesse estratégico em dispor de produtos para a defesa. A indústria passou a produzir aparelhos e sistemas com alto grau de complexidade, como aparelhos receptores e transmissores extremamente sofisticados, em todas as faixas de freqüência, inclusive as mais elevadas.

A televisão foi introduzida no país na década de 1950 e, a partir da década de 1970, passou a transmitir em cores. A televisão colorida muito contribuiu com sua sofisticação para o desenvolvimento dos técnicos e dos engenheiros eletrônicos no Brasil. Até hoje um receptor de TV em cores é o eletrodoméstico de maior complexidade. Sua fabricação e manutenção exigiram um esforço maior para a compreensão dos circuitos desses aparelhos.

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As décadas de 1960 e 1970Os anos de 1960 encontraram um sistema telefônico brasileiro absolutamente estagnado. A falta de investimentos, decorrência em parte das baixas tarifas impostas pelo governo, fizeram com que a demanda por telefones não fosse atendida durante um longo período. O valor das linhas no mercado paralelo chegou a níveis não imagináveis. As centrais telefônicas já obsoletas, muitas no velho sistema Strowger de relés rotativos, eram insuficientes e estavam saturadas. A demora para conseguir linha para uma ligação era absurda.

A situação era insustentável, pois a falta desse recurso e infra-estrutura essencial estrangulava o desenvolvimento dos negócios das empresas e não propiciavam um mínimo de conforto para os cidadãos. Diante desse quadro, e na conjuntura política favorável da época, as companhias telefônicas que operavam no Brasil começaram a ser desapropriadas e estatizadas. A nacionalização mais espetacular foi a compra compulsória da Companhia Telefônica Brasileira (CTB), resquício dos primórdios da telefonia no Brasil.

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As décadas de 1960 e 1970

A partir dos anos de 1960, ocorreu a modernização do Sistema Brasileiro de Telecomunicações e foi criado o Ministério das Comunicações, herdeiro das competências até então do Contel. O modelo adotado para o Sistema Brasileiro de Telecomunicações foi o modelo europeu da época, particularmente o modelo alemão. O programa inicial mais importante foi a criação da Embratel, empresa à qual foi atribuída a instalação de um sistema de comunicações interurbanas da alta capacidade, cobrindo todo o território nacional.

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As décadas de 1960 e 1970

Um sistema de microondas é relativamente rápido de ser instalado. Num prazo muito curto os efeitos desse plano de modernização do Sistema Brasileiro de Telecomunicações se fizeram sentir. As ligações interurbanas, antes completadas com tempo de espera de horas, passaram a ser instantâneas. O sistema DDD (discagem direta à distância) nasceu nessa época. Junto com comunicações de voz, seguiu-se o sistema telex, um recurso de comunicações muito usado nas empresas. Embora lento, era muito útil para os negócios.

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As décadas de 1960 e 1970

O sistema Embratel viabilizou as redes de canais de televisão, e permitiu o acompanhamento em tempo real de eventos de toda natureza. A Copa do Mundo de Futebol de 1970 foi transmitida para o Brasil através de satélites, O Sistema Brasileiro de Telecomunicações estruturou-se nessa época a partir de uma nova empresa, a Telebrás, holding que passou então a controlar, a disciplinar e a expandir as empresas estaduais, praticamente todas elas já estatizadas. As redes telefônicas foram ampliadas e grande parte da demanda reprimida foi atendida.

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As décadas de 1960 e 1970

Passou-se também a usar satélites comerciais de comunicações já em órbita, pertencentes a várias organizações, como a Comsat e a Intelsat. O Sistema Telebrás e esses satélites disponibilizaram canais de várias capacidades para comunicações dentro do país e para outros países e outros continentes. A primeira fase da modernização das comunicações no Brasil foi, assim, respaldada por um esforço excepcional das instituições de ensino para prover a engenharia requerida para esse trabalho.

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As décadas de 1960 e 1970

Data também dos anos de 1960 e 1970 a instalação generalizada de computadores no Brasil. Vieram principalmente para as universidades e instituições bancárias. A vanguarda dos principais bancos brasileiros no uso de computadores tem se mantido desde essa época. As máquinas eram muito caras e fisicamente muito grandes. A tendência inicial era fazer computadores de porte cada vez maior. Os mainframes exigiram instalações grandes e caras, e seu preço de venda era de muitas dezenas de milhões de dólares.

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As décadas de 1960 e 1970A partir do momento em que os transistores passaram a ser usados, houve uma verdadeira descontinuidade na evolução dos computadores, tanto em termos de capacidade de computação, como em termos de custo. Nos anos de 1960, a Escola Politécnica de São Paulo recebeu o seu primeiro computador, já transistorizado, um IBM Modelo 1620.

O G-10, computador desenvolvido pela Escola Politécnica de São Paulo para a Marinha, foi o primeiro protótipo industrial de computador desenvolvido no Brasil. Antes do G-10, alguns exercícios, pequenos projetos didáticos, já haviam sidos realizados no Brasil, como o dos alunos do ITA, um pequeno computador implementado como exercício de laboratório.

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As décadas de 1960 e 1970

A essa altura, primeira metade dos anos de 1970, já se podia prever que a tecnologia das centrais telefônicas e a tecnologia das telecomunicações tendiam a se aproximar da tecnologia dos computadores. A fusão das telecomunicações e dos computadores foi definitivamente confirmada no fim do século XX. Já no começo dos anos de 1970, um grupo do Laboratório de Sistemas Digitais da Escola Politécnica da USP demonstrou na pratica a viabilidade de uma central telefônica digitalizada, a partir do microfone, e só voltando àforma analógica no fone do receptor.

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As décadas de 1960 e 1970

Todo o processo de digitalização, de processamento do sinal e de comutação usou tecnologia de computação e se mostrou perfeitamente viável, mesmo para os componentes da época. O grupo montou um protótipo de central, interligada com a rede nacional de telecomunicações, que constituiu, provisoriamente, a estação 214 do sistema urbano de São Paulo.

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As décadas de 1960 e 1970

A construção desse protótipo piloto criou condições para que se preparasse um projeto ambicioso, de grande porte, para uma central telefônica comercial, segundo padrões internacionais, destinada a ser usada como uma central de comutação do Sistema Brasileiro de Telecomunicações. O projeto, chamado Siscom, foi negociado com o Ministério das Telecomunicações. Chegou-se a um projeto altamente profissional com uma expectativa de resultado sem risco para o investimento. Estava praticamente acertada a sua contratação, quando o Ministério das Telecomunicações resolveu se servir do projeto e criar com ele um centro, o CPQD da Telebrás.

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As décadas de 1980 e 1990Este período, especialmente os últimos anos, testemunhou mudanças extraordinárias na ordem internacional econômica. O Brasil também foi envolvido pela avassaladora onda liberal, com a desregulamentação de quase todos os setores da atividade. Esgotada a lei da informática, o Brasil criou regras para propriedade intelectual de software e foi elaborada uma nova lei das telecomunicações.

A Lei Geral das Telecomunicações acabou com o monopólio estatal e privado. Na prática, levou à privatização dos sistemas estatais de telecomunicações e às chamadas empresas espelho, privadas, para evitar o monopólio. Chegou ao fim o sistema estatal Embratel/Telebrás e de todas as concessionárias estaduais igualmente estatais de serviço telefônico. O processo foi conduzido com por meio de leilões de privatização.

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As décadas de 1980 e 1990

Substitui-se também as redes de microondas e os satélites. O sistema global de comunicações hoje se faz essencialmente por cabos de fibra óptica. Os cabos submarinos usam fibra óptica e continuam sendo lançados com velocidade crescente. As estradas e as linhas de transmissão de energia elétrica reúnem condições favoráveis para que se distribuam ao longo delas cabos de fibra óptica. As concessionárias de serviços rodoviários no Brasil e as empresas de energia elétrica cedem por bom preço o direito de empresas de telecomunicações utilizarem os cabos de fibras óticas distribuídas ao longo da estrada ou da linha de transmissão.

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As décadas de 1980 e 1990

Enquanto isso surge a internet, que dispensa comentários ou explicações. A partir do fim dos anos de 1960 e começo dos anos de 1970, a Agência Americana de Defesa lançou um projeto chamado Arpa que resultou na Arpanet, rede precursora da internet, graças à participação destacada de dois professores americanos, Kleinrock e Vincent Cerf. Desde seu lançamento, a internet só cresceu, sem restrições, e estádisponível em todo o mundo. A novidade da primeira década do século XXI é o oferecimento de conexões grátis, sem taxa mensal para acesso à rede.

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As décadas de 1980 e 1990

Graças à internet, é possível, a partir de um PC ou de uma estação de trabalho, ter acesso a um potencial imenso de computação situado em qualquer lugar do mundo. Esses recursos de computação, conectados e acessíveis pela internet, podem ser compartilhados entre muitos usuários sem que seja necessária a proximidade física de uma super-máquina centralizada. É como se um grande computador fosse agora distribuído em um grande número de pontos ou nós e, dessa forma, todos pudessem se servir dele. A internet é uma rede de telecomunicações, com a central de comutação distribuída.

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Linha do Tempo das Telecomunicações

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Linha do tempo

1865 - Fundada a União Internacional de Telecomunicações (em inglês, International Telecommunication Union - ITU), a mais antiga instituição da Organização das Nações Unidas (ONU), sediada em Genebra, Suíça. Seus principais objetivos são coordenar o tráfego internacional de telecomunicações, a utilização do espectro de rádio freqüências, bem como manter e desenvolver a cooperação internacional, dar suporte ao desenvolvimento tecnológico e prestar assistência técnica aos países em desenvolvimento.

1876 - 7 de março - Alexandre Graham Bell obtém a patente da invenção do telefone.

1877 - O primeiro telefone do país é instalado no Rio de Janeiro.

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Linha do tempo

1878 - O primeiro telefone público é instalado nos EUA.

1879 - D. Pedro II autoriza o funcionamento da primeira empresa de telefonia no Brasil.

1881 - Após decisão do Conselho de Estado, era concedida à "TelephoneCompany do Brasil", através do Decreto nº 8065, de 17 de abril de 1881, a permissão "para fazer negócio de construir e fazer trabalhar linhas telephonicas da cidade do Rio de Janeiro e seus subúrbios e na cidade de Nictheroy", no Império do Brasil, que serão postas em comunicação com a dita capital por um cabo submarino..." Esta empresa foi, portanto, a primeira a explorar os serviços de telefonia no Brasil com fins comerciais.

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Linha do tempo

1883 - A 1a. estação telefônica do Brasil é instalada em Santos, com 75 assinantes.

1884 - Os primeiros telefones começam a funcionar na cidade de São Paulo.

1885 - Lars M. Ericsson revoluciona o design do telefone, acoplando bocal e fone numa única peça.

1892- Alon B. Strowgeer inaugura, em Indiana, a primeira central telefônica automática.

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Linha do tempo1893 - As primeiras transmissões de sinais telegráficos e da voz humana

em telefonia sem fio no mundo são realizadas pelo Padre Landell de Moura, na cidade de São Paulo.

1922 - Os serviços de telegrafia e telefonia via rádio são introduzidos no Brasil, entre o Rio de Janeiro e Nova Iorque. Nesse mesmo ano inaugurada a primeira central telefônica automática do país, em Porto Alegre.

1946 - Entra em funcionamento o primeiro computador eletrônico dos Estados Unidos, o Eniac.

1946 - Instalado ente Aldeburgh (Inglaterra) e Domburg (Alemanha) o primeiro cabo moderno com um comprimento de 80 milhas náuticas e uma capacidade de 60 canais telefônicos.

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Linha do tempo1956 - Começa a funcionar o primeiro cabo telefônico transatlântico entre

Estados Unidos e Grã-Bretanha.

1957 - Estabelecida a primeira instalação telefônica interurbana através de enlaces por microondas no Brasil entre o Rio de Janeiro e São Paulo. No mesmo ano, foi inventado o transistor, que, substituindo as antigas válvulas, permitiu que os equipamentos de telecomunicações fossem modernizados e diminuíssem de tamanho.

1958 - O primeiro sistema de discagem direta a distância (DDD) da América do Sul é implantado no Brasil, entre Santos e São Paulo.

1962- Entra em operação o primeiro satélite mundial de telecomunicações, o Telstar, construído pelos Laboratórios Bell.

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Linha do tempo

27 de agosto de 1962 - Editada a Lei 4.117, o Código Brasileiro de Telecomunicações, de 27 de agosto de 1962. Esta lei possibilitou a criação do sistema Nacional de Telecomunicações, atribuiu à União a competência para explorar diretamente os serviços, regulamentou o artigo 151 da Constituição de 1946, que tratava das tarifas, autorizou o Poder Executivo a criar uma empresa pública para explorar os serviços, definiu uma fonte de recursos (o Fundo Nacional de Telecomunicações - FNT) para implantação dos meios necessários à execução dos serviços - a partir de uma sobretarifa de 30% sobre as tarifas dos serviços públicos de telecomunicações - e "definiu o relacionamento entre o poder concedente e o concessionário no campo das telecomunicações". Em seu artigo 42, autorizou o poder executivo a criar uma empresa para explorar os serviços de telecomunicações, batizada de Empresa Brasileira de Telecomunicações - Embratel.

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Linha do tempo

1964 - Criação do sistema INTELSAT. Sociedade comercial internacional, com a participação do Brasil, destinada a planejar, implantar e controlar o sistema mundial de comunicação por satélites. Neste ano, instalado o primeiro cabo coaxial entre o Rio Janeiro e Petrópolis, que aumentou a capacidade de ligações nos dois sentidos.

16 de setembro de 1965 - Criada a Empresa Brasileira de Teleconunicações (Embratel), iniciando o processo de modernização das telecomunicações e constituição do Fundo Nacional de Telecomunicações -FNT, que era formado por uma tarifa cobrada em todos os serviços de telecomunicações, fornecia recursos para a EMBRATEL.

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Prof. Dr. Naasson P. de Alcantara Jr.DEE - Unesp/Bauru

Linha do tempo

1965 - Lançamento do primeiro satélite artificial, o INTELSAT-I ou EarlyBird, com apenas 240 canais de voz ou telefônicos e um de transmissão de imagens ou televisão.

1966 - Início da aplicação de fibra óptica em telecomunicações.

1967 - 20 de fevereiro. O Decreto-Lei nº 200 criou o Ministério das Comunicações, exclusivo para promover o seu desenvolvimento.

1967 - 15 de março. Instalação do Ministério das Comunicações, no mesmo dia da posse do presidente Costa e Silva.

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Linha do tempo

1971 - A utilização de novos tipos de cabos e ampliadores transistorizados permitiram a instalação de cabos submarinos de grande profundidade e grande capacidade para canais telefônicos. O navio "Recorder", da firma Cable and Wireless Ltd., finaliza o estudo de levantamento da rota do BRACAN-1, o primeiro cabo eletrônico submarino que, com seus 160 circuitos de voz, permitiu uma comunicação direta entre a América do sul e Europa. Foram determinados como pontos extremos, no Brasil, Recife (Praia de Boa Viagem) e na Espanha, Ilha Gran Canária (Praia Arinaga). Coube, entretanto, ao navio "Mercury", de propriedade da Cable andWireless Ltd., a operação de lançamento do sistema BRACAN-1. Lançado o INTELSAT IV com 9 mil canais de voz e 2 de televisão, com capacidade de transmissão simultânea.

Page 22: 1 - História das Telecomunicações

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Linha do tempo

1972 - A Lei 5.792 foi criou a Telebrás (Telecomunicações Brasileiras S/A) constituída somente em 09/11/1972. Holding de um sistema destinado, entre outras atividades, a coordenar todo o desenvolvimento das telecomunicações no país, sobretudo dos serviços locais, então caóticos e carentes de investimentos muito mais pesados que os investidos na infra-estrutura de longa distância. A Telebrás veio, portanto, preencher essa lacuna com a flexibilidade de uma organização empresarial privada, que implementasse a política geral de telecomunicações estabelecida pelo Ministério das Comunicações. A primeira grande tarefa da Telebrás foi a incorporação das operadoras locais e desta.

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Linha do tempo1974 - A Embratel implantou a primeira estação terrena de comunicações

por satélite, destinada ao tráfego internacional, no município de Tanguá, estado do Rio de Janeiro, e iniciou a implantação do sistema Brasileiro de Telecomunicações via Satélite (SBTS).

1975- O Brasil integra-se ao sistema de discagem direta internacional (DDI).

1976 - Criado o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento), vinculado diretamente à Telebrás, a partir do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa. A principal função do CPqD écoordenar, em âmbito nacional, a realização de programas de intercâmbio com as principais universidades do país e parcerias com a indústria nacional.

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Linha do tempo1978 - A Telefonia Móvel Celular é ativada no Japão.

1982 - A primeira central de CPA (Central com Controle por Programa Armazenado) da América Latina é instalada em São Paulo.

1990 - A primeira cidade brasileira a usar a Telefonia Móvel é o Rio de Janeiro.

1995- Implantada a Internet comercial no Brasil.

1995 - O Brasil quebra o modelo monopolista de Telecomunicações. Este modelo predominou em todo o mundo, até mesmo nos EUA, cujo monopólio privado foi exercido pela AT&T até 1984, enquanto que no resto do mundo predominava o monopólio estatal.

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Linha do tempo1996 - Aprovada a Lei 9.295 (Lei específica ou Lei Mínima) que antecedeu

a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) e abriu o mercado para os serviços de telefonia móvel da banda B, serviços via satélite, serviços limitados, trunking, paging e redes corporativas.

1997 - 16 de julho. Aprovada a Lei 9.472, Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que define as linhas gerais do novo modelo institucional e cria um órgão regulador independente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

1998 - Privatização do Sistema Brasileiro de Telecomunicações - Telebrás- Início da competição no mercado nacional de Telecomunicações com a concorrência das operadoras "espelho" para o STFC (SistemaTelefônico Fixo Comutado).

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Linha do tempo1996 - Aprovada a Lei 9.295 (Lei específica ou Lei Mínima) que antecedeu

a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) e abriu o mercado para os serviços de telefonia móvel da banda B, serviços via satélite, serviços limitados, trunking, paging e redes corporativas.

1997 - 16 de julho. Aprovada a Lei 9.472, Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que define as linhas gerais do novo modelo institucional e cria um órgão regulador independente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

1998 - Privatização do Sistema Brasileiro de Telecomunicações - Telebrás- Início da competição no mercado nacional de Telecomunicações com a concorrência das operadoras "espelho" para o STFC (SistemaTelefônico Fixo Comutado).

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Linha do tempo1999 - A Telefônica introduz em São Paulo a tecnologia ADSL, que

possibilita enviar e receber dados e imagens em altíssima velocidade.

2000- Escolha da faixa de 1.8 MHz para o PCS (Personal CommunicationService).

2001 - Assinatura das primeiras licenças GSM.