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ALC!!LISMO
Elaborado por:Alexandra Fernandes, nº1Ana Rita Cabral, nº6
ÍNDICE1. Introdução
2. O que é o alcoolismo
3. O que são bebidas alcoólicas
4. O álcool é uma droga?
5. O que é estar alcoolizado
6. Efeitos do álcool na saúde
7. Prevenir o consumo de álcool entre os jovens
8. Mitos sobre o álcool
9. Tratamento para o alcoolismo
10. Conclusão
INTRODU
ÇÃOEste trabalho surgiu no âmbito da disciplina de Ciências Naturais e tem como objetivo, uma breve abordagem sobre os
vários aspetos do alcoolismo.
O QUE É O
ALCOOLISMO
O alcoolismo é uma doença caracterizada pela dependência física e/ou psicológica de bebidas alcoólicas associada a complicações causadas pelo vício e pelos efeitos tóxicos do álcool. Existem fatores que podem levar ao aumento do número de casos de alcoolismo, nomeadamente a crise económica, o desemprego e os problemas emocionais.
O alcoolismo é considerado, na atualidade, um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo.
São crescentes os números sobre doenças graves provocadas pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, bem como a incidência de mortes decorrentes destas doenças. O álcool é também causa básica de acidentes de trânsito, crimes e suicídios.
Bebidas alcoólicas…são aquelas que contêm, na sua composição, álcool etílico.
Podem derivar da:
fermentação, como acontece no vinho e na cerveja
destilação, como acontece no whisky, licores e vodka
O ÁLCOOL É UMA
DROGA?
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o álcool também é considerado uma droga pois ele atua no sistema nervoso central, provocando uma mudança no comportamento de quem o consome, e até mesmo a dependência. A dependência do álcool leva ao seu consumo exagerado, prejudicando as relações familiares e sociais do indivíduo, a sua saúde e o desempenho escolar ou a eficiência no trabalho.
O QUE É ESTAR ALCOOLIZADO?
O indivíduo é considerado alcoolizado se apresentar a partir de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue.A tolerância ao álcool no sangue varia de acordo com o peso, altura e condições físicas de cada um. Mas, em média, um indivíduo não pode ultrapassar a ingestão de duas latas de cerveja ou duas doses de bebidas destiladas, caso contrário, será considerado alcoolizado.
EFEITOS DO ÁLCOOL NA
SAÚDE…
O consumo excessivo de álcool diminui a esperança de vida e atua no tubo digestivo, fígado e sistema nervoso central.
São inúmeras e graves as doenças provocadas pelo álcool. Normalmente é o fígado o primeiro órgão a apresentar sintomas
de mau funcionamento, mas os outros órgãos podem ser igualmente afetados, com maior ou menor gravidade.
Hepatite…Consiste na destruição das células do fígado, podendo levar à
morte. Pode ou não provocar dores, falta de apetite e falta de forças. Fígado normal
Fígado c/ cirrose
Cirrose…Resulta de uma alteração irreversível da estrutura do fígado, provocando a compressão das células e dos vasos sanguíneos e conduzindo à morte.
Fígado c/ gordura CirroseFibrose hepática
Cancro do fígado…Origina emagrecimento, falta de apetite, perda das defesas
normais do organismo e conduz à morte em pouco tempo.
Gastrite…Trata-se de uma inflamação do estômago. Provoca dores, azia, náuseas e vómitos.
Anemia…Resulta da incapacidade de absorção pelo organismo de vitamina B12. Os doentes sentem falta de apetite, fraqueza, dores de cabeça e apresentam uma palidez invulgar.
Trombose…Por deficiente contração do músculo cardíaco.
Pancreatite…Inflamação do pâncreas que provoca febre e dores abdominais, requerendo um tratamento urgente. Constitui um grave risco para a vida.
Atrofia cerebral…O consumo excessivo de álcool mata as células cerebrais
provocando perda de memória e perturbações mentais. A continuação pode conduzir à loucura.
PREVENIR O CONSUMO
EXCESSIVO DE ÁLCOOL ENTRE OS
JOVENS
Os jovens portugueses começam a experimentar cada vez mais cedo o consumo de álcool, bebem em maiores quantidades e embriagam-se mais vezes, revela um estudo do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).
O estudo sobre o consumo de álcool em meio escolar, entre alunos com idades entre os 13 e os 18 anos, revela que 37,3 por cento (%) dos alunos com 13 anos já experimentou beber álcool, número que sobe para 90,8% nos jovens com 18anos.
Oito por cento dos alunos com 13 anos revela que já apanhou uma «bebedeira», uma situação vivida por mais de metade (53,9%) dos jovens com 18 anos. (Dados de 2011)
MEDIDAS A TOMAR PARA EVITAR O CONSUMO DE ÁLCOOL ENTRE OS JOVENS…
Aumentar o custo das bebidas alcoólicas, principalmente na cerveja e bebidas mais consumidas.
Limitar a publicidade e as atividades promocionais, relacionadas com o álcool, em que o público-alvo sejam os jovens.
Estabelecer e implementar a garantia do tratamento de pessoas com problemas de abuso de álcool e outras drogas
Apoiar o desenvolvimento e a pesquisa da medicação mais eficaz para o tratamento da adição.
Criação de clínicas/gabinetes de avaliação e diagnóstico a pessoas com problemas relacionados com o consumo de álcool e ou outras drogas, por ex. nas urgências dos hospitais e centros de saúde.
Proporcionar maiores apoios financeiros às instituições que obtêm melhores resultados nos tratamentos.
Desenvolver apoios e incentivos ao trabalho comunitário.
MITOS SOBRE O ÁLCOOL- O ÁLCOOL AQUECE?
NÃO
O álcool tem um efeito vaso dilatador que é responsável pela sensação de calor à superfície da pele, e que se sente quando se ingerem bebidas alcoólicas.
MITOS SOBRE O ÁLCOOL- O ÁLCOOL DÁ FORÇA?
NÃO
O que acontece é que o álcool tem uma ação euforizante, a ingestão de bebidas alcoólicas, em vez de descanso provoca excitação, adormece a sensação de fadiga e dá a ilusão de uma nova energia.
MITOS SOBRE O ÁLCOOL- O ÁLCOOL AJUDA A DIGESTÃO?
NÃO
O que acontece é que o álcool provoca o esvaziamento mais rápido do estômago, facilitando a passagem dos alimentos para o intestino, ainda que este estejam completamente digeridos.
MITOS SOBRE O ÁLCOOL - O ÁLCOOL MATA A SEDE?
NÃO
Ter sede é sinal de estarmos a precisar de água. O álcool das bebidas provoca um aumento da perda de água pela urina. Quando se tem sede deve-se beber água.
TRATAMENTO PARA O ALCOOLISMO
Não existe cura para o alcoolismo, assim como qualquer outro caso de dependência química. O que existe é tratamento.Na grande maioria dos casos, o próprio paciente não consegue perceber o quanto está envolvido com a bebida, tendendo a negar o uso ou mesmo a sua dependência. Nestes casos, pode-se começar o tratamento ajudando o paciente a reconhecer o problema, a necessidade de tratar-se e de abster-se do álcool.A indicação de internamento, pelo menos como fase inicial de desintoxicação, costuma ser a regra.
CONCLUSÃOEmbora o consumo excessivo de álcool seja prejudicial à saúde de qualquer indivíduo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estudos apontam que o "consumo baixo ou moderado de álcool" resulta na diminuição no risco de incidência de doenças cardiovasculares e na diminuição nas perdas cognitivas decorrentes da idade.
http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---sociedade/alcool-jovens-bebedeira-dependencia-tvi24/1299437-5795.html
http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/estilos+de+vida/alcoolismo.htm
http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/estilos+de+vida/dependenciaalcool.htm
http://www.manualmerck.net/?id=118&cn=995 http://www.portalseguranca.gov.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2469:o-alcool-no-organismo&catid=194:alcool-e-conducao&Itemid=301
http://farmaceutico.com.sapo.pt/drogas.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alcoolismo