1 - Projeto B_sicos e Executivos - Procedimentos Para Elabora__o de Projetos B_sicos e Executivos

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  • Projetos 3 Projetos Bsicos e Executivos 3.01 Procedimentos para Elaborao de Projetos Bsico e Executivo 3.01.01

    NDICE 1. APRESENTAO ................................................................................................................................................................1 2. CLASSIFICAO DOS PROJETOS....................................................................................................................................1

    2.1 SERVIOS BSICOS ..................................................................................................................................................1 2.1.1 SERVIOS TOPOGRFICOS ..................................................................................................................................1 2.1.2 ESTUDOS GEOTCNICOS ......................................................................................................................................1 2.1.3 SERVIOS TCNICOS DE ENGENHARIA ..............................................................................................................1 2.2 PROJETOS DE ARQUITETURA..................................................................................................................................1 2.2.1 PROJETOS ARQUITETNICOS ..............................................................................................................................1 2.2.2 PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO ..........................................................................................................1 2.3 PROJETOS DE ENGENHARIA....................................................................................................................................1 2.3.1 PROJETO ESTRUTURAL .........................................................................................................................................1 2.3.2 PROJETOS DE INSTALAES PREDIAIS..............................................................................................................1 2.3.3 PROJETOS DE INFRAESTRUTURA........................................................................................................................2

    3. PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAO DE PROJETOS ............................................................................................2 4. PROJETOS DE ARQUITETURA E COMPLEMENTARES DE ENGENHARIA ...................................................................4

    4.1 SERVIOS BSICOS ..................................................................................................................................................4 4.1.1 SERVIOS TOPOGRFICOS ..................................................................................................................................4 4.1.2 SONDAGENS............................................................................................................................................................5 4.1.3 SERVIOS TCNICOS DE ENGENHARIA ..............................................................................................................6 4.2 ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO .........................................................................................................6 4.3 PROJETO ESTRUTURAL...........................................................................................................................................7 4.4 PROJETO DE DE INSTALAES PREDIAIS DE GUA FRIA..................................................................................8 4.5 PROJETO DE INSTALAES PREDIAIS DE GUA QUENTE ............................................................................... 15 4.6 PROJETO DE CABEAMENTO PARA REDE INTERNA ESTRUTURADA................................................................ 15 4.7 PROJETO DE INSTALAES PREDIAIS DE REDES TELEFNICAS INTERNAS PREDIAIS, E TV A CABO ..... 15 4.8 PROJETOS DE INSTALAES ELTRICAS PREDIAIS DE BAIXA TENSO ....................................................... 17 4.9 PROJETO DE INSTALAES SANITRIAS PREDIAIS.......................................................................................... 20 4.10 PROJETO DE SISTEMAS DE COMBATE A INCNDIO......................................................................................... 22 4.11 PROJETOS DE INSTALAES PREDIAIS DE GS NATURAL E GLP................................................................ 35 4.12 PROJETOS DE INSTALAES PREDIAIS DE GASES MEDICINAIS................................................................... 37

    5 PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA................................................................................................................................. 51

    5.1 PROJETO DE TERRAPLANAGEM ........................................................................................................................... 51 5.2 PROJETO DE IMPLANTAO DE LOTEAMENTOS ............................................................................................... 51 5.3 PROJETO DE PAVIMENTAO (SISTEMA VIRIO) .............................................................................................. 52 5.4 PROJETO DE DRENAGEM DE GUAS PLUVIAIS.................................................................................................. 52

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    5.5 PROJETOS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE GUA................................................................................ 54 5.6 PROJETOS DE SISTEMAS DE ESGOTOS SANITRIOS ....................................................................................... 56 5.7 PROJETO DE ESTAES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITRIOS ........................................................ 59 5.8 PROJETO DE IRRIGAO ....................................................................................................................................... 59 5.9 PROJETO DE REDE DE DISTRIBUIO DE ENERGIA ELTRICA....................................................................... 59 5.10 PROJETO DE SINALIZAO ................................................................................................................................. 59 5.11 PROJETO DE PROTEO AMBIENTAL ............................................................................................................... 59

    6 ANEXOS.............................................................................................................................................................................. 59

    6.1 ANEXO I..................................................................................................................................................................... 59 6.2 ANEXO II.................................................................................................................................................................... 60 6.3 ANEXO III................................................................................................................................................................... 69 6.4 ANEXO IV .................................................................................................................................................................. 76 6.5 ANEXO V ................................................................................................................................................................... 77 6.6 ANEXO VI .................................................................................................................................................................. 83 6.7 ANEXO VII ................................................................................................................................................................. 85

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    1. APRESENTAO A Companhia Estadual de Habitao e Obras Pblicas - CEHOP, apresenta o manual de Procedimentos para a elaborao de Projetos, que tem como objetivo oferecer ao meio tcnico a listagem das tarefas mnimas exigidas para o detalhamento dos projetos. Os projetos devero obedecer s condies mnimas adiante expostas, bem como atender s normas da ABNT, Legislao Federal, Estadual, Municipal, aos regulamentos das empresas concessionrias de servios pblicos e s especificaes dos fabricantes. 2. CLASSIFICAO DOS PROJETOS 2.1 SERVIOS BSICOS 2.1.1 SERVIOS TOPOGRFICOS Levantamento e Fechamento da Poligonal Nivelamento Geomtrico Levantamento Planimtrico de reas Levantamento Planialtimtrico de reas Locao de Diretrizes Topogrficas Transporte de Altitudes e Cotas Levantamento Topo Cadastral

    2.1.2 ESTUDOS GEOTCNICOS Sondagem a Trado Testes de Absoro do Sub-solo Sondagem a Percusso Poo de visita (estudo de jazidas) Controle Tecnolgico de Terraplenagem Controle Tecnolgico de Pavimentao Controle Tecnolgico de Concreto Ensaios Fsicos e Mecnicos em Solos, asfalto,

    agregados e concretos. Ensaio de Infiltrao (permeabilidade IN SITU) 2.1.3 SERVIOS TCNICOS DE ENGENHARIA Elaborao de Especificaes Elaborao de Oramento Planejamento e Elaborao de PERT CPM Avaliaes Vistorias Laudos de Vistoria - Lei n / EMURB Percias

    Levantamentos Pedolgicos Elaborao de Planos Diretores Estudos de Viabilidade Tcnica Fiscalizao Superviso Acompanhamento Tcnico Outros relacionados com obras e servios de

    Engenharia e/ou Arquitetura Servios Tcnicos relacionados com informtica

    para aplicao em Engenharia e Arquitetura 2.2 PROJETOS DE ARQUITETURA 2.2.1 PROJETOS ARQUITETNICOS Estudos Preliminares Anteprojeto Projeto Executivo Layout de Mveis/Equipamentos Projeto de Restaurao de Prdios Tombados 2.2.2 PROJETO DE URBANISMO E PAISAGISMO Loteamentos Urbanos Urbanizao de reas, Praas e Jardins 2.3 PROJETOS DE ENGENHARIA 2.3.1 PROJETO ESTRUTURAL Projeto de Fundaes Projeto de Contenes Projeto de Escoramentos Projeto de Estruturas em Concreto Armado Projeto de Estrutura em Concreto Protendido Projeto de Estruturas Metlicas Projeto de Estruturas em Madeiras Projeto de Recuperao Estrutural 2.3.2 PROJETOS DE INSTALAES PREDIAIS Projeto de Instalaes Prediais de gua fria Projeto de Instalaes Prediais de gua quente Projeto de cabeamento para rede interna

    estruturada Projeto de Instalaes de Redes Telefnicas

    internas prediais Projeto de Instalaes Eltricas Prediais Projeto de Instalaes Sanitrias Prediais Projeto de Sistemas de Combate a Incndio

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    Projeto de Instalaes Prediais de Gs Natural e GLP

    Projeto de Instalaes Prediais de Gases Medicinais

    Projeto de Ar Condicionado 2.3.3 PROJETOS DE INFRAESTRUTURA Projeto de Terraplanagem Projeto de Implantao de Loteamentos Projeto de Pavimentao (Sistema Virio) Projeto de Drenagem de guas Pluviais Projeto de Sistemas de Abastecimento de gua Projeto de Sistemas de Esgotos Sanitrios Projeto de Estaes de Tratamento de Esgotos

    Sanitrios Projeto de Irrigao Projeto de Rede de Distribuio de Energia

    Eltrica Projeto de Sinalizao Projeto de Proteo Ambiental 3. PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAO DE PROJETOS Estes procedimentos tm como objetivo especificar as condies bsicas a serem observadas na apresentao de propostas e/ou elaborao de Projetos de Arquitetura e Engenharia ou Consultoria e Plano Diretor para a CEHOP/SE. Fazem parte integrante deste Documento os anexos I, II, III, IV, V, VI e VII . Todos os Contratos a serem elaborados com a CEHOP, objetivando a elaborao de Projetos de Arquitetura e Engenharia ou Consultoria, sero decorrentes de Processo Licitatrio, exceto aqueles cujas estimativas de preo no excedam ao Valor Limite de Dispensa de Licitao. Constituem partes integrantes do Processo Licitatrio, estes Procedimentos, o Termo de Referncia do Empreendimento e as instrues para elaborao dos Projetos. A CEHOP indicar no Edital a fonte de recurso para cada projeto. Para cada projeto a CEHOP designar o Engenheiro ou Arquiteto que ser o coordenador responsvel profissional pelo gerenciamento do contrato e do convnio, compreendendo os

    trabalhos de visita ou escolha do terreno, estudo das alternativas tcnicas, liberao de pagamentos de faturas, recebimento, anlise e conferncia dos projetos, etc. As atividades de coordenao no devero se restringir somente aos trmites burocrticos ou administrativos, mas sim promover a interao e integrao entre os diversos projetistas de maneira a estimular os seguintes procedimentos: Pelos Projetistas Apoiar o coordenador nas tomadas de deciso

    com vistas ao sucesso de todos e do empreendimento.

    Evitar o envolvimento com parceiros,

    atropelando o processo de coordenao. Cobrar do coordenador providncias agendadas

    e os resultados esperados. Pelo Coordenador Firmeza e determinao no cumprimento das

    providncias agendadas, aprovao do briefing, custos, etc.

    Facilitar a comunicao entre as partes

    envolvidas no processo. Decidir em nome da CEHOP nas questes

    tcnicas pertinentes, sempre com vistas na produo do empreendimento.

    Programar e controlar todos as fases do projeto. Caber Firma Contratada, aps a assinatura do contrato, proceder ao preenchimento da Anotao de Responsabilidade Tcnica-ART, respondendo inclusive pelas taxas a serem pagas ao CREA. Dever fazer parte integrante do Contrato, o Cronograma Fsico - Financeiro detalhado de cada Sub-projeto, de maneira que cada etapa dos Sub-projetos esteja perfeitamente caracterizada, inclusive quanto ao seu preo. Fases do Projeto Fase 1 Ordem de Servio e Reunio Inicial

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    Constitui a deflagrao do processo de elaborao do projeto. Nesta fase so tomadas as decises mais importantes para o sucesso do empreendimento, a saber a reviso e/ou a elaborao do programa de necessidades e do briefing, com a estimativa preliminar de rea dos ambientes, a climatizao, o tipo de alojamento das instalaes, a existncia de instalaes especiais, o prazo da obra e as tecnologias envolvidas, a infraestrutura no em torno do empreendimento, e as questes de acessibilidade e ambientais. Ser lavrada ata de reunio. Fase 2 Corresponde apresentao do projeto bsico, em reunio com o coordenador do projeto e com todos os projetistas envolvidos no projeto (arquitetura, estrutura e instalaes). Esta fase objetivar a aprovao do lay-out de arquitetura, do pr-dimensionamento da estrutura, atravs dos desenhos de forma, da quantificao e localizao dos pontos de suprimento de todas as instalaes e procedida a devida compatibilizao entre os diversos projetos. Sero tomadas as seguintes decises: a) Prazo da obra e respectivo processo construtivo. b) Materiais bsicos e de acabamento a serem

    empregados na obra e suas respectivas caractersticas tcnicas.

    c) Sistemas de ar-condicionado, dutos, passagens, alojamentos, etc.

    d) Fundaes. e) Esquadrias e Revestimentos. f) Estimativa preliminar de custos. Ser elaborada ata de reunio. Fase 3 Demonstrao do Projeto Executivo Nesta fase podero ocorrer pequenos ajustes que a CEHOP julgue do seu interesse. Todos os desenhos que constituem o projeto executivo devero ser apresentados em 05 jogos de cpia, com lista completa dos desenhos, numerados, titulados, dobrados e encadernados. Os desenhos sero elaborados eletronicamente e salvos em arquivos com extenso .dwg (auto cad), com os respectivos arquivos de configurao de

    plotagem (.pcp). Sero gravados em CD com selo e capa indicativos do ttulo do projeto. Fazem tambem parte do projeto executivo: a) Planilha Oramentria do empreendimento Esta dever ser elaborada atravs do ORSE - Oramento de Obras de Sergipe, tendo o oramentista o cuidado de, ao cadastrar os itens da planilha, proceder uma pesquisa no Banco de Dados da CEHOP, a mais ampla possvel, evitando com isso a criao desnecessria de novas composies de preo unitrio. b) Ficha Tcnica Dever conter os dados tcnicos bsicos do projeto, o horizonte de projeto, etapas de implantao com respectivas populaes atendidas, reas beneficiadas, estimativa de preo, etc., conforme Anexo I. c) Especificaes Tcnicas Para os servios que no constam no sistema da CEHOP para construo, relao de servios necessrios, bem como quadro de acabamentos. d) Cpias de Material (05) Cinco cpias xerox encadernadas de todo o material expositivo do Projeto, a saber: memorial descritivo, especificaes, planilhas, ficha tcnica, etc. e) CDs 02 (dois) CDs de todos os desenhos e arquivos. f) Texto Toda a parte de texto dever ser em WORD (verso recente). g) Desenhos Todos os desenhos devero ser apresentados em arquivos .dwg (Devero ser entregues tambm o arquivo de configurao de plotagem (*.pcp) e os arquivos de plotagem (*.plt)). h) Padronizao

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    Para os projetos devero ser obedecidas as legendas da ABNT, a fim de que sejam padronizadas as apresentaes e formatos. i) Memorial justificativo e descritivo As faturas, alm da emisso das Notas Fiscais, devero vir acompanhadas de relatrios de andamento e devero ser apresentadas em 02 (duas) vias, devendo conter cpia de todos os documentos exigidos pela Resoluo de Diretoria N / , os quais devero antecipadamente ser conferidos com o original no Departamento de Projetos. Nenhum pagamento ser feito ou devido, pela simples assinatura do Contrato. Todas as faturas devero estar vinculadas a uma etapa do trabalho. O pagamento da Primeira Fatura, s ser efetuado com a apresentao da ART, quitada e registrada no CREA, bem como cpias das guias CND e FGTS. Para projetistas autnomos, a RPA preenchida e a Guia do DARF de reteno de IRPF a ser efetuado pela CEHOP, se for acima do limite de iseno publicado pela Receita Federal, a guia de ISS preenchido ou o comprovante de cadastro na Prefeitura, e o comprovante de quitao com o INSS. Todos os projetos devero ser entregues CEHOP devidamente aprovados nos rgos Municipais, Estaduais e Federais , especialmente prefeituras, EMURB, DESO, ENERGIPE, SULGIPE, TELEMAR, ADEMA, IPHAN, CORPO DE BOMBEIROS, quando for o caso. Caber nica e exclusivamente Firma Projetista e/ou Projetista contratado o nus referente s despesas com aprovao. A liberao da ltima fatura que dever corresponder a 15% do contrato ficar condicionada apresentao de todos os projetos aprovados nos rgos competentes. Ser exigido o rigoroso cumprimento da forma de apresentao dos Projetos/Consultoria. 4. PROJETOS DE ARQUITETURA E COMPLEMENTARES DE ENGENHARIA A cada apresentao do desenho com modificao, dever ser alterado o nmero da reviso e a data de sua efetivao.

    As modificaes devem ser descritas no campo reviso , destacando as partes alteradas na ltima reviso. 4.1 SERVIOS BSICOS Compreendem os levantamentos topogrficos, geotcnicos, cadastro de estruturas e redes subterrneas, entre outros. 4.1.1 SERVIOS TOPOGRFICOS Os desenhos devero ser elaborados na mesma escala dos desenhos de locao da obra. Devem ser entregues CEHOP para verificao, os desenhos originais, as cadernetas de campo, os cartes do levantamento e os croquis de locao. O levantamento topogrfico deve conter todas as informaes necessrias elaborao do projeto inclusive com indicao dos marcos e RNs utilizados. Devendo ser entregues em 02(duas) vias encadernados e 01(um) CD. O levantamento Topogrfico Planialtimtrico dever apresentar :

    1 - Planta de situao da rea em relao cidade 2 - Planta topogrfica planialtimtrica 3 - Perfil do caminhamento (gua) 4 - Memorial Descritivo da Poligonal 5 - Identificao dos proprietrios e vizinhos A planta de situao deve conter: Acessos rea; Amarrao a pontos de fcil identificao, tais

    como Gasoduto, Linhas de Transmisso de Energia etc;

    Norte magntico e verdadeiro com sua

    deflexo; O traado urbano da cidade dando prioridade

    ao do entorno da rea, caracterizando as seguintes edificaes:

    1 - Prefeitura 2 - Cmara de Vereadores 3 - Escolas 4 - Matriz catlica

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    5 - Hospital 6 - Centros urbanos 7 - Cemitrio 8 - Campo de Futebol 9 - Praas 10 - Posto policial 11 - Mercado 12 - Feira 13 - Clubes Sociais 14 - Centros Sociais Urbano 15 - Escritrio do DESO/SAE 16 - Escritrio da ENERGIPE/SULGIPE 17 - Escritrio da TELERGIPE 18 - Estao Rodoviria 19 - Posto de gasolina, etc.

    Planta Topogrfica planialtimtrica contendo: A poligonal fechada:

    Todos os vrtices, devidamente marcados no

    local onde se encontram com piquetes, com ngulo interno, distncia entre alas e rumos achados com teodolito e aparelho de melhor preciso, amarrados com os vizinhos;

    No caso de curva, marcam os PCs, PTs e PIs,

    raios, os ngulos centrais e desenvolvimentos;

    Identificao dos vizinhos e colocao das edificaes existentes no entorno;

    Caracterizao do tipo de passagem (cancela, mata burro, porto, etc.);

    Caracterizao do tipo da demarcao do contorno (cerca, muro, etc.).

    Quando a rea for contornada por uma via, inclusive caminhos reais de pedestre, traa-se tambm uma poligonal pelo oposto desta via com a mesma solicitao dos itens 1 e 1.a, acrescendo a largura das pistas e suas faixas de domnio, se as tiverem.

    Na Gleba: Curva de nvel de 1,00 m a 1,00 m;

    Malha tranada de 20 m por 20 m com cotas de

    nveis nos 04 (quatro) vrtices da malha em toda rea;

    Clculo exato da rea em m2;

    Colocao das referncias de nvel (RN) em pontos de fceis reconhecimento, tais como soleiras de igreja, etc., alm da linha base;

    Norte magntico e verdadeiro com sua

    deflexo; Caracterizao detalhada das linhas de alta e

    baixa tenso, telgrafo, gasodutos areos ou subterrneos, rios, canais ou sangradouros ou tubulaes de guas pluviais, servidas ou de esgoto, com suas cotas, sees e faixa de domnio;

    Marcao das rvores de corte, bem como das habitaes existentes;

    Marcao dos greides das vias existentes;

    Quando a rea for ngreme, ou com acidentes expressivos, fornecer detalhes parte, seccionando com as devidas cotas;

    Colocar RN em Campo com base em concreto fixando placa de metal com a cota altimtrica;

    Caracterizar cota altmetrica de mxima

    enchente no RN Celne. 4.1.2 SONDAGENS Os servios devero ser realizados com o acompanhamento de 01 tcnico da CEHOP. O relatrio dos servios dever conter: ttulo do projeto; A data de execuo; A locao em planta dos pontos atravs de

    coordenadas, cotas e amarraes; Adotar RN oficial e nunca arbitrrio;

    nmero de golpes para penetrao de metro

    em metro ( no caso de sondagens a percusso); A classificao das camadas do subsolo; nvel do lenol fretico; Outras Recomendaes e/ou Advertncias que

    o caso exigir.

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    4.1.3 SERVIOS TCNICOS DE ENGENHARIA Todos os servios necessrios elaborao do Projeto, entre eles; visitas tcnicas, laudos de avaliao, laudos de vistoria, ensaios de permeabilidade do solo, etc., devero ser feitos segundo as normas da ABNT, observando que: a planilha oramentria dever ser elaborada atravs do software ORSE. As especificaes que no existam no sistema da CEHOP devero ser apresentadas com a descrio de todos os servios necessrios execuo da obra, de acordo com as normas da ABNT e padro da CEHOP. Rede PERT - CPM para os projetos, quando exigido no edital dever conter : Planilhas a serem apresentadas impressas e em disquete. Gantt Chart Dever apresentar a Estrutura Analtica de Projeto (EAP), relacionando todos as etapas a serem desenvolvidas no projeto bem como sua durao, datas de incio, trmino e recursos envolvidos. Pert Chart Dever indicar as ligaes entre as tarefas, permitindo uma visualizao do desenvolvimento das atividades. Alm disso, dever apresentar o caminho crtico. Resource Graph (Grfico de Recursos) Grfico que deve indicar a carga de trabalho de cada recurso utilizado no projeto. Para a obteno do referido grfico, dever ser feita a alocao de recursos nas atividades, na Planilha de Gantt Chart. 4.2 ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO A elaborao do projeto de Arquitetura se basear integralmente no briefing e/ou programa, aprovado pela CEHOP. Dever manter uma perfeita harmonia visual, esttica e funcional com outras edificaes existentes ou em construo. Obrigatoriamente dever ser feita a compatibilizao com os projetos complementares de engenharia. Os aspectos urbansticos e paisagsticos devem buscar um equilbrio entre a obra a ser implantada e o meio fsico onde ser inserida.

    O memorial descritivo do projeto, caracterizar cada finalidade ou utilizao prevista no projeto de acordo com o programa, bem como todo o material de acabamento que dever ser utilizado na execuo da obra, buscando-se sempre a economia com qualidade. A planta baixa dever conter todo o material de acabamento a ser adotado, (PLANTA FALADA), por ambiente. Fazem parte integrante do projeto de Arquitetura: Planta baixa, cortes, fachadas, detalhes construtivos em geral (esquadrias, etc.), perspectiva eletrnica, devidamente cotados, permitindo assim sua perfeita identificao. Escala 1:50. O detalhamento dever ser suficiente para a perfeita identificao dos diferentes materiais de acabamento, cores, dimenses e tratamento termoacstico quando necessrio. Escala 1:20. Dever ser apresentada, obrigatoriamente, planta de situao indicando rea construda, do terreno, etc., bem como indicar referncias para localizao. No projeto de Urbanismo e/ou implantao, devero constar todas as construes, vias de acesso e demais equipamentos arquitetnicos ( passeios, escadas, rampas, canteiros, etc.) devidamente identificados, amarrados e cotados. Onde houver necessidade de implantao de sistema virio, apresentar projeto com clculo geomtrico da terraplenagem e de pavimentao. Atentar para a concordncia do greide do sistema virio com o sistema de drenagem. O projeto de Paisagismo, dever apresentar, alm do nome cientfico, o nome popular das espcies vegetais especificadas. Os locais de plantio devero ser cotados e perfeitamente identificados. Devero ser apresentados detalhes de elementos que complementam o projeto ( jardineiras, espelhos dgua, escadas etc.). Nos casos de Projetos de Restaurao, a aprovao se dar no IPHAN. Ser adotado o caderno de encargos para construo existente nas especificaes da CEHOP, parte integrante do Sistema de Oramentos.

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    O autor do projeto de arquitetura e/ou a firma projetista sero responsveis pela aprovao do mesmo na prefeitura da sede do municpio onde a obra ser implantada. 4.3 PROJETO ESTRUTURAL O projeto de estruturas de concreto armado dever ser desenvolvido em obedincia s seguintes Normas Brasileiras : NBR 6118 - Projeto e execuo de obras de

    Concreto Armado NBR 6120 - Cargas para clculo de estruturas de

    edificaes NBR 6123 - Foras devidas ao vento em

    Edificaes NBR 7480 - Barras e Fios de Ao destinados a

    armadura para concreto armado - Especificao NBR 8681 - Ao e Segurana nas Estruturas NBR 9783 - Aparelho de apoio de elastmero

    fretado - Especificao NBR 6122 - Projeto e execuo de Fundaes NBR 7481 - Telas de ao soldadas para

    armadura de concreto Dever tambm atender s recomendaes contidas no documento CRITRIOS E PARMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAES, (ver ES30104, de autoria do prof Eng Pierre Lorenzo), que compe as Especificaes da CEHOP. Far parte integrante do projeto, a memria de clculo do mesmo, com todos os esquemas estruturais, numerados em absoluta coincidncia com os desenhos de forma, com as demonstraes de dimensionamento das sees, da resistncia e das deformaes. Os pontos que necessitam de escoramentos especiais e/ou r-escoramentos, devero ser especificados e detalhados nos desenhos de forma. Quando necessrias, as contra flecha devero tambm ser definidas nas plantas.

    No dever constar dos desenhos de forma qualquer detalhe de armao. Nos desenhos de fundao no devero estar detalhadas peas da superestrutura. Projeto de Recuperao Estrutural. Os quantitativos de estrutura, forma, ao, concreto, escoramentos e/ou cimbramentos e outros, devero ser discriminados em planilha de acordo com o software para especificaes e oramento da CEHOP. Os quantitativos de concreto, ao e forma das fundaes devero ser apresentados em separado dos quantitativos da superestrutura, e devero tambm constar em seus respectivos desenhos. Todas as formas devero ser definidas quanto ao tipo (madeira serrada, chapa resinada ou chapa plastificada) sua espessura e o nmero proposto de r-utilizaes, levando-se em conta a especificidade da obra inclusive o seu prazo. Indicadores de peformance Devero ser apresentados os seguintes ndices: a) Para obras trreas (somente com laje de

    cobertura) V1 = volume total de concreto armado da laje de cobertura, inclusive pilares S1 = rea total da laje A1 = rea total de forma da laje e vigas da cobertura P1 = peso total de ao da laje e vigas da cobertura V2 = volume de concreto armado de sapatas e/ou blocos e vigas - baldrame, das fundaes 1 = 2 = 3 = 4 = b) Para obras de vrios pavimentos

    V1 S1

    A1 V1

    P1 V1

    V1 + V2 2.S1

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    4VT = volume total de concreto armado da laje de cobertura, inclusive pilares ST = rea total da laje AT = rea total de forma da laje e vigas da cobertura PT = peso total de ao da laje e vigas da cobertura VF = volume de concreto armado de sapatas e/ou blocos e vigas - baldrame, das fundaes SF = rea da planta que limita as fundaes 1 = 2 = 3 = 4 = 4.4 PROJETO DE DE INSTALAES PREDIAIS DE GUA FRIA Devero ser observadas as seguintes Normas Brasileiras : NBR 5626 - Instalao Predial de gua fria.

    NBR 5648 - Sistemas Prediais de gua fria -

    Tubos e Conexes de PVC 6,3 - PN 750 Kpa com junta soldvel.

    NBR 8415 - Sistemas de ramais prediais de

    gua - Tubos de polietileno PE - Verificao da resistncia presso hidrosttica interna.

    NBR 8416 - Tubo de polietileno PE 5 para

    ligao predial de gua - Verificao da resistncia presso interna prolongada.

    NBR 8417 - Sistemas de Ramais Prediais de

    gua. NBR 10355 - Reservatrios de polister

    reforado com fibra de vidro - Capacidades nominais - Dimetros internos.

    NBR 13206 - Tubo de cobre leve, mdio e

    pesado sem costura, para conduo de gua e outros fluidos.

    Fig 01. Simbologia a ser adotada nos projetos

    VT ST

    AT VT

    PT VT

    VT + VF ST + SF

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    TERMINOLOGIA gua fria : gua temperatura dada pelas condies do ambiente. gua potvel : gua que atende ao padro de potabilidade determinado pela Portaria n 36 do Ministrio da Sade. Alimentador predial : Tubulao que liga a fonte de abastecimento a um reservatrio de gua de uso domstico. Aparelho sanitrio : Componente destinado ao uso da gua ou ao recebimento de dejetos lquidos e slidos (na maioria das vezes pertence instalao predial de esgoto sanitrio). Incluem-se nessa definio aparelhos como bacias sanitrias, lavatrios, pias e outros, e, tambm, lavadoras de prato, banheiras de hidromassagem, etc. Barrilete : Tubulao que se origina no reservatrio e da qual derivam as colunas de distribuio, quando o tipo de abastecimento indireto. No caso de abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulao diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada fonte de abastecimento particular. Camisa : Disposio construtiva na parede ou piso de um edifcio, destinada a proteger e/ou permitir livre movimentao tubulao que passa no seu interior. Cobertura : Qualquer tipo de recobrimento atravs de material rgido sobre um duto, um sulco ou um ponto de acesso, de resistncia suficiente para superar os esforos superficiais verificados na sua posio. Quando referida a reservatrio domiciliar, define o fechamento superior horizontal do reservatrio. Coluna de distribuio : Tubulao derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais. Componente : Qualquer produto que compe a instalao predial de gua fria e que cumpre individualmente funo restrita. Exemplos: tubos, conexes, vlvulas, reservatrios, etc. Concessionria : Termo empregado para designar genericamente a entidade responsvel pelo abastecimento pblico de gua. Na maioria dos

    casos esta entidade atua sob concesso da autoridade pblica municipal. Em outros casos, a atuao se d diretamente por esta mesma autoridade ou por autarquia a ela ligada. Conexo cruzada : Qualquer ligao fsica atravs de pea, dispositivo ou outro arranjo que conecte duas tubulaes das quais uma conduz gua potvel e a outra gua de qualidade desconhecida ou no potvel. NOTA - Atravs dessa ligao a gua pode escoar de uma para outra tubulao, sendo o sentido de escoamento dependente do diferencial de presso entre as duas tubulaes. A definio tambm se aplica ligao fsica que se estabelece entre a gua contida em uma tubulao da Instalao predial de gua fria e a gua servida contida em um aparelho sanitrio ou qualquer outro recipiente que esteja sendo utilizado. Construtor : Agente interveniente no processo de construo de um edifcio, responsvel pelo produto em que o mesmo se constitui e, conseqentemente, pela instalao predial de gua fria, respondendo, perante o usurio, pela qualidade da Instalao predial de gua fria. Dimetro nominal (DN) : Nmero que serve para designar o dimetro de uma tubulao e que corresponde aos dimetros definidos nas normas especficas de cada produto. Dispositivo de preveno ao refluxo : Componente, ou disposio construtiva, destinado a impedir o refluxo de gua em uma instalao predial de gua fria, ou desta para a fonte de abastecimento. Duto : Espao fechado projetado para acomodar tu-bulaes de gua e componentes em geral, construdo de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu comprimento como em pontos especficos, atravs da remoo de uma ou mais coberturas, sem ocasionar a destruio delas a no ser no caso de coberturas de baixo custo. Inclui tambm o shaft usualmente entendido como um duto vertical. Fonte de abastecimento: Sistema destinado a fornecer gua para a instalao predial de gua fria.

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    Pode ser a rede pblica da concessionria ou qualquer sistema particular de fornecimento de gua. No caso da rede pblica, considera-se que a fonte de abastecimento a extremidade a jusante do ramal predial. Galeria de servios : Espao fechado, semelhante a um duto, mas de dimenses tais que permitam o acesso de pessoas ao seu interior atravs de portas ou aberturas de vjsita. Nele so instalados tubulaes, componentes em geral e outros tipos de instalaes. Instalao elevatria : Sistema destinado a elevar a presso da gua em uma instalao predial de gua fria quando a presso disponvel na fonte de abastecimento for insuficiente, para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatrio elevado no caso de abstecimento do tipo indireto. Inclui tambm o caso onde um equipamento usado para elevar a presso em pontos de utilizao localizados. Instalao predial de gua fria : Sistema composto por tubos, reservatrios, peas de utilizao, equipamentos e outros componentes, destinado a conduzir gua fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilizao. Instalador : Agente interveniente no processo de construo de uma instalao predial de gua fria, responsvel perante o construtor pela qualidade da sua execuo. Junta : Resultado da unio de dois componentes atravs de um determinado processo, envolvendo ou no materiais complementares. Ligao hidrulica : Arranjo pelo qual se conecta a tubulao ao reservatrio domiciliar. Metal sanitrio : Expresso usualmente empregada para designar peas de utilizao e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas, reas de servio e outros ambientes do gnero, fabricados em liga de cobrel. Exemplos: torneiras, registros de presso e gaveta, misturadores, vlvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de banheira. Ver tambm Plstico Sanitrio.

    Nvel de transbordamento : Nvel do plano horizontal que passa pela borda do reservatrio, aparelho sanitrio ou outro componente. No caso de haver extravasor associado ao componente, o nvel aquele do plano horizontal que passa pelo nvel inferior do extravasor. Padro de potabilidade : Conjunto de valores mximos permissveis das caractersticas de qualidade da gua destinada ao consumo humano, conforme determina a Portaria n 36 do Ministrio da Sade. Pea de utilizao : Componente na posio a jusante do sub-ramal que, atravs de sua operao (abrir e fechar), permite a utilizao da gua e, em certos casos, permite tambm o ajuste da sua vazo. Plstico sanitrio : Expresso usualmente empregada para designar peas de utilizao e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas, reas de servio e outros ambientes do gnero, fabricados em material plstico. Exemplos: torneiras, registros de presso e gaveta, vlvulas de descarga, chuveiros e duchas. Ver tambm Metal Sanitrio. Ponto de suprimento : Extremidade a jusante de tubulao diretamente ligada fonte de abastecimento que alimenta um reservatrio de gua para uso domstico. Ponto de utilizao (da gua) : Extremidade a jusante do sub-ramal a partir de onde a gua fria passa a ser considerada gua servida. Qualquer parte da instalao predial de gua fria, a montante desta extremidade deve preservar as caractersticas da gua para o uso a que se destina. Projetista : Agente interveniente no processo de construo de uma instalao predial de gua fria, responsvel perante o construtor pela qualidade do projeto. Ramal : Tubulao derivada da coluna de distribuio e destinada a alimentar os sub-ramais. Ramal predial : Tubulao compreendida entre a rede pblica de abastecimento de gua e a extremidade a montante do alimentador predial ou da rede de distribuio. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionria. Rede predial de distribuio : Conjunto de tubulaes constitudo de barriletes, colunas de distribuio, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar gua aos pontos de utilizao.

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    Refluxo de gua : Escoamento de gua ou outros lquidos e substncias, proveniente de qualquer outra fonte, que no a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulao destinada a conduzir gua desta fonte. Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece atravs do mecanismo de vasos comunicantes. Registro de fechamento : Componente instalado na tubulao e destinado a interromper a passagem da gua. Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente, empregam-se registros de gaveta ou registros de esfera. Em ambos os casos, o registro deve apresentar seo de passagem da gua com rea igual da seo interna da tubulao onde est instalado. Registro de utilizao : Componente instalado na tubulao e destinado a controlar a vazo da gua utilizada. Geralmente empregam-se registros de presso ou vlvula-globo em sub-ramais. Retrossifonagem : Refluxo de gua usada proveniente de um reservatrio, aparelho sanitrio ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulao, devido sua presso ser inferior atmosfrica. Separao atmosfrica : Separao fsica (cujo meio preenchido por ar) entre o ponto de suprimento e o nvel de transbordamento do reservatrio, aparelho sanitrio ou outro componente associado ao ponto de utilizao. Sub-ramal : Tubulao que liga o ramal ao ponto de utilizao. Sulco : Cavidade destinada a acomodar tubulaes de gua, aberta ou pr-moldada, de modo a no afetar a resistncia da parte do edifcio onde executada e onde o acesso s pode se dar pela destruio da cobertura ou das coberturas. Tipo de fornecimento : Forma como o abastecimento do ponto de utilizao efetuado. Pode ser tanto direto, quando a gua provm diretamente da fonte de abastecimento indireto, quando a gua provm de um reservatrio existente no edifcio. Tubulao : Conjunto de componentes basicamente formada por tubos, conexes, vlvulas e registros, destinada a conduzir gua fria. Tubulao aparente : Tubulao disposta externamente a uma parede, piso, teto ou qualquer outro elemento construtivo. Permite total acesso

    para manuteno. Pode estar instalada em galerias de servio. Tubulao de aviso : Tubulao destinada a alertar os usurios que o nvel da gua no interior do reservatrio alcanou um nvel superior ao mximo previsto. Deve ser dirigida para desaguar em local habitualmente observvel. Tubulao de extravaso : Tubulao destinada a escoar o eventual excesso de gua de reservatrios onde foi superado o nvel de transbordamento. Tubulao de limpeza : Tubulao destinada ao esvaziamento do reservatrio, para permitir sua limpeza e manuteno. Tubulao embutida : Tubulao disposta internamente a uma parede ou piso, geralmente em um sulco, podendo tambm estar envelopada. No permite acesso sem a destruio da cobertura. Tubulao recoberta : Tubulao disposta em espao projetado para tal fim. Permite o acesso mediante simples remoo da cobertura, somente implicando destruio da mesma em casos de cobertura de baixo custo. Uso domstico da gua : Uso da gua para atender s necessidades humanas, ocorrentes em edifcio do tipo residencial; entre elas incluem-se aquelas atendidas por atividades como : preparao de alimentos, higiene pessoal, cuidados com roupas e objetos domsticos, cuidados com a casa, lazer e passatempo e outros como combate ao fogo e manuteno de instalaes prediais. Usurio : Pessoa fsica ou jurdica que efetivamente usa a instalao predial de gua fria, ou que responde pelo uso que outros fazem dela, respondendo pelo correto uso da instalao e por sua manuteno, podendo delegar esta atividade a outra pessoa fsica ou jurdica. Recorre ao construtor nos casos em que h problema na qualidade da instalao predial de gua fria. Vazo de projeto : Valor de vazo, adotado para efeito de projeto, no ponto de utilizao ou no ponto de suprimento. No caso de ponto de utilizao, corresponde consolidao de um valor historicamente aceito, referente ao maior valor de vazo esperado para o ponto. TABELAS PARA O CLCULO DO CONSUMO PREDIAL Tabela 01. TAXAS DE OCUPAO

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    Local Taxa de Ocupao

    Bancos Uma pessoa por 5m de rea

    Escritrios Uma pessoa por 6m de rea

    Pavimento Trreo Uma pessoa por 2,50 m de rea

    Lojas - pav. superior Uma pessoa por 5,00 m de rea

    Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,50 m de rea

    Salas de hotis Uma pessoa por 5,50 m de rea

    Restaurantes Uma pessoa por 1,40 m de rea

    Sala de operaes (hospital) Oito pessoas

    Teatro, cinemas e auditrios

    1 cadeira para cada 0,70m de rea

    Tabela 02. CONSUMOS PREVISTOS

    Prdio Consumo (litros)

    Alojamentos provisrios 80 per capita

    Casas populares ou rurais 120 per capita

    Residncias 150 per capita

    Apartamentos 200 per capita

    Hotis (s/cozinha e s/lavandaria) 120 por hspede

    Hospitais 250 por leito

    Escolas-internato 150 per capita

    Escolas-externato 50 per capita

    Quartis 150 per capita

    Edifcios pblicos ou comerciais 50 per capita

    Escritrios 50 per capit

    Cinema e teatros 2 por lugar

    Templos 2 por lugar

    Restaurantes e similares 25 por refeio

    Garagens 50 por automvel

    Lavandaria 30 por kg de roupa seca

    Mercados 5 por m2 de rea

    Matadouros - animais de grande porte

    300 por cabea abatida

    Matadouros - animais de pequeno porte

    150 por cabea abatida

    Fbricas em geral (uso pessoal) 70 por operrio

    Postos de servio p/automvel 150 por veculo

    Cavalarias 100 por cavalo

    Jardins 1,5 por m2 Tabela 03. CONSUMO DAS PEAS

    Pea de Utilizao de Vazo 1/3 Peso

    Bacia sanitria com caixa de descarga 0,15 0,30

    Bacia sanitria com vlvula de descarga 1,90 40,0

    Banheira 0,30 1,0

    Bebedouro 0,05 0,1

    Bid 0,10 0,1

    Chuveiro 0,20 0,5

    Lavatrio 0,20 0,5

    Mictrio de descarga contnua, por metro ou por aparelho

    0,075

    0,2

    Mictrio de descarga descontnua 0,15 0,3

    Pia de despejo 0,30 1,0

    Pia de cozinha 0,25 0,7

    Tanque de lavar 0,30 1,0

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    Tabela 04. PROBABILIDADE DO USO SIMULTNEO DOS APARELHOS SANITRIOS SOB CONDIES NORMAIS

    Fator de uso Nmero de aparelhos

    Aparelhos

    comuns em % Aparelhos comvlvulas em %

    2 100 100

    3 80 65

    4 68 50

    5 62 42

    6 58 38

    7 56 35

    8 53 31

    9 51 29

    10 50 27

    20 42 16

    Tabela 05. INSTALAES MNIMAS

    Tipo de edifcio ou ocupao Bacias sanitrias Mictrios Lavatrios

    Banheiras ou Chuveiros

    Bebedouro

    Residncia ou apar-tamento***

    1 para cada residncia ou apart. + 1 para servio

    - 1 para cada residncia

    1 para cada residncia ou apart.+1ch.para servio

    -

    Escolas Primrias Meninos: 1 para cada 100 Meninas: 1 para cada 35

    1 para cada 30 meninos 1 para cada 60 pessoas -

    Escolas Secundrias Meninos: 1 para cada 100

    Meninas: 1 para cada 45

    1 para cada 30 meninos

    1 para cada 100

    pessoas

    1 para cada 20 alunos (caso haja educao fsica)

    1 para cada 75 pessoas

    Nmero de pessoas

    Nmero de Aparelhos

    Nmero de

    Nmero de Aparelhos

    1-15 16-35 36- 55 56-80

    81-110 111- 150

    1 2 3 4 5 6

    1-15 16-35 36- 60 61-90

    91-125

    1 2 3 4 5

    Edifcios pblicos ou de escritrios

    acima de 150, adicionar 1 aparelho para cada 40 pessoas

    Quando h mictrios, instalar 1 WC menos para cada mictrio, contanto que o nmero de WC no seja reduzido a menos de 2/3 do especificado acima de 125, adicionar

    1 aparelho para cada 45 pessoas

    -

    1 para cada 75 pessoas

    Nmero de pessoas

    Nmero de Aparelhos

    Nmero de

    Nmero de Aparelhos

    1-9 10-24 25- 29 30-74

    75-100

    1 2 3 4 5

    Estabelecimentos industriais

    acima de 100, adicionar 1 aparelho para cada 30 pessoas

    Mesma especificao feita para escritrios

    1-100 >100

    1 para cada 10 pessoas 1 para cada 15 pessoas

    1 chuveiro para cada 15 pessoas expostas a calor exces-sivo ou con-taminao da pele com substncias venenosas ou irritantes

    1 para cada 75 pessoas

    Teatros, auditrios e locais de reunio

    Nmero de pessoas

    Nmero de Aparelhos

    Nmero de

    Nmero de Aparelhos

    Nmero de

    Nmero de Aparelhos -

    1 para cada 100 pessoas

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    H M

    1-100 101-200 201- 400

    1 2 3

    1 2 3

    1-100 101-200 201- 600

    1 2 3

    1-200 201-400 401- 750

    1 2 3

    acima de 100, adicionar 1 aparelho para cada 500 H ou 300 M

    acima de 600, adicionar 1 aparelho para cada 300 H adicionais

    acima de 750, adicionar 1 aparelho para cada 500 pessoas

    Nmero de Aparelhos

    Nmero de

    pessoas H M 1-100

    101-200 1

    1

    Acima de 10

    1 para 25 H ad.

    Dormitrios

    Acima de 8

    1 para 20 M ad.

    1 para cada 25 homensAcima de 150, adicionar 1 aparelho para cada 50 homens

    1 para cada 12 pessoas. (Prever lavatrios para higiene dental na razo de 1:50 pessoas.) Adicionar 1 lavatrio para cada 20 homens, 1 para cada 15 mulheres

    1 para cada 8 pessoas. No caso de dormitrio de mulheres, adicionar banheiras na razo de 1:30 pessoas

    1 para cada 75 pessoas

    Tabela 06. PRESSES MNIMAS DE SERVIO

    Aparelho

    Presso mnima

    (metros de col. d'gua)

    Presso mxima

    (metros de col. d'gua)

    Torneira de bia de caixa de descarga 0,50

    Vlvula de descarga de 1 1/2" 2,00 8

    Vlvula de descarga de 1 1/4" 8,00 20

    Vlvula de descarga de 1" 20,00

    Torneira 1,00

    Chuveiro 0,50 Aquecedor a gs manual (baixa presso)

    2,00

    Aquecedor a gs automtico (baixa presso)

    2,00 40

    Aquecedor a gs automtico (alta presso)

    2,00

    Aquecedor eltrico 0,50 Tabela 07. VELOCIDADE MXIMAS NAS TUBULAES

    Dimetro em mm (")

    Velocidade mxima em m/s

    Vazo mxima em l/s

    13 (1/2) 1,60 0,20 19 (3/4) 1,95 0,55 25 (1) 2,25 1,15 32 (1 1/4) 2,50 2,00 38 (1 1/2) 2,75 3,10 50 (2) 3,15 6,40 63 (2 1/2) 3,55 11,20 75 (3) 3,85 17,60 100 (4) 4,00 32,50 125 (5) 4,00 51,00 150 (6) 4,00 73,00 Tabela 08. DIMETROS MNIMOS PARA OS SUB-RAMAIS

    Peas de Utilizao de Dimetro mm () Aquecedor de baixa presso 19 (3/4)

    Aquecedor de alta presso 13 (1/2)

    Bacia sanitria com caixa de descarga 13 (1/2)

    Bacia sanitria com vlvula de descarga 32 (11/4)

    Banheira 13 (1/2)

    Bebedouro 13 (1/2)

    Bid 13 (1/2)

    Chuveiro 13 (1/2)

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    Filtro de presso 13 (1/2)

    Lavatrio 13 (1/2)

    Mictrio de descarga contnua por metro ou aparelho

    13 (1/2)

    Mictrio de descarga descontinua 13 (1/2)

    Pia de despejo 19 (1/2)

    Pia de cozinha 13 (1/2)

    Tanque de lavar 19 (1/2)

    4.5 PROJETO DE INSTALAES PREDIAIS DE GUA QUENTE Normas de Referncia NBR 7198 - Projeto e execuo de instalaes

    prediais de gua quente NBR 13206 - Tubo de cobre leve, mdio e

    pesado sem costura, para conduo de gua e outros fluidos

    NBR 14011 - Aquecedores instantneos de gua

    e torneiras eltricas requisitos NBR 14745 - Tubo de cobre flexvel sem costura

    para conduo de fluidos NBR 7542 Tubo de cobre mdio e pesado,

    sem costura, para conduo de gua O aquecimento de gua se dar por 03 (trs) maneiras distintas :

    a) Aquecimento eltrico b) Aquecimento por gs encanado c) Aquecimento por placas (energia solar)

    4.6 PROJETO DE CABEAMENTO PARA REDE INTERNA ESTRUTURADA Normas de referncia NBR 14565 - Procedimento bsico para

    elaborao de projetos de cabeamento de telecomunicaes para rede interna estruturada

    NBR 14567 - Rede inteligente (RI) - Centrais controladas por programa armazenado (CPA) com funcionalidade de ponto de acesso a servios (PAS) - Requisitos gerais para o conjunto de capacitaes 1 (CS1)

    NBR 13726 - Redes telefnicas internas em

    prdios - Tubulao de entrada telefnica - Projeto

    NBR 14158 - Cabo tico interno - Especificao NBR 13300 - Redes telefnica internas em

    prdios NBR 13301 - Redes telefnicas internas em

    prdios NBR 13727 - Redes telefnicas internas em

    prdios - Plantas/partes componentes de projeto de tubulao telefnica

    NBR 13822 - Redes telefnicas em edificaes

    com at cinco pontos telefnicos - Projeto 4.7 PROJETO DE INSTALAES PREDIAIS DE REDES TELEFNICAS INTERNAS PREDIAIS, E TV A CABO Normas aplicveis NBR 13726 - Redes telefnicas internas em

    prdios - Tubulao de entrada telefnica - Projeto

    NBR 14158 - Cabo tico interno - Especificao NBR 13300 - Redes telefnica internas em

    prdios NBR 13301 - Redes telefnicas internas em

    prdios NBR 13726 - Redes telefnicas internas em

    prdios - Tubulao de entrada telefnica - Projeto

    NBR 13727 - Redes telefnicas internas em

    prdios - Plantas/partes componentes de projeto de tubulao telefnica

    NBR 13822 - Redes telefnicas em edificaes

    com at cinco pontos telefnicos - Projeto

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    TERMINOLOGIA Tubulao Telefnica Caixa de distribuio : Caixa destinada instalao de blocos terminais para a conexo de fios internos. Caixa de distribuio geral : Caixa principal do prdio na qual so terminados e interligados os cabos da rede telefnica externa e os cabos da rede telefnica interna do prdio. Caixa de passagem : Caixa destinada passagem de cabos e/ou fios telefnicos. Caixa para tomada telefnica alta : Caixa destinada instalao de tomada telefnica a 130/150 cm do piso. Caixa para tomada telefnica baixa : Caixa destinada instalao de tomada telefnica e at 30 cm do piso. Cubculo de poo de elevao : Recinto localizado na rea comum do prdio que d acesso prumada do tipo "poo de elevao". Ferragem de poo de elevao ou ferragem de "shaft" : Ferragens instaladas nos cubculos de poo de elevao destinadas fixao de cabos telefnicos. Poo de elevao ou "shaft" : Tipo de prumada constituda de cubculos e aberturas nas lajes destinado passagem de cabos telefnicos. Ponto telefnico : Previso de demanda de uma ljnha telefnica ou qualquer outro tipo de servio que utiliza par(es) da rede telefnica externa. Prumada ou prumada telefnica : Conjunto de tubulaes, caixas ou cubculos instalados numa mesma vertical. Prumada dirigida : Tipo de prumada telefnica constituda de caixas de tubulaes com dimenses iguais para todos os andares do prdio. Rede telefnica interna : Conjunto de meios fsicos (cabos, fios, blocos terminais e outros) necessrios instalao/ligao de equipamentos terminais de telecomunicaes no interior de um prdio rede telefnica pblica.

    Tubulao de entrada : Tubulao destinada a instalao do cabo telefnico da rede pblica do prdio. Tubulao primria : Tubulao telefnica destinada instalao dos cabos telefnicos internos no prdio. Tubulao secundria : Tubulao telefnica destinada instalao da fiao telefnica interna do prdio. Tubulao telefnica : Termo genrico para designar o conjunto de caixas, tubulaes, poo de elevao, cubculos, sala de distribuio geral de um prdio. Cabeao/Fiao Telefnica Anel/guia : Pea utilizada em caixas telefnicas internas destinadas a orientar a passagem e arrumao de fiao telefnica. Braadeira para cabo : Ferragem utilizada em caixas telefnicas internas destinada fixao de 01 (um) ou mais cabos. Cabo interno : Cabo telefnico pertencente rede telefnica instalada internamente em um prdio. Cabo de entrada : Cabo telefnico que interliga a rede pblica caixa de distribuio geral ou sala de DG do prdio. Cabo telefnico : Meio de transmisso que tem por finalidade permitir a operao de vrios circuitos de telecomunicaes. Chicote de cabos : Reunio de 02 (dois) ou mais cabos amarrados entre si. Distribuio : Determinao ordenada da terminao ou conexo dos pares de um cabo telefnico. Distribuidor geral de um prdio : Distribuidor onde so terminados ou interligados os cabos da rede externa e os cabos da rede interna do edifcio. Emenda de cabos : Conexo entre as extremidades de condutores de 02 (dois) ou mais cabos.

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    Extenso telefnica : Linha a qual ligado um terminal telefnico conectado em paralelo ao par que serve o telefone principal. Forma de cabo : Distribuio e conexo de condutores de um cabo telefnico em bloco(s) terminal(is). Jampeamento : Conexo feita atravs de fio FGD entre 02 (dois) blocos terminais distintos. Par telefnico : Conjunto formado por 02 (dois) condutores. Pares terminados : Pares de uma cabo telefnico efetivamente ligados a um bloco terminal interno em uma caixa de distribuio, caixa de distribuio geral ou sala de DG de um prdio. Pontos telefnico acumulados : Somatria de pontos telefnicos previstos num prdio que se acumulam em uma determinada caixa de distribuio, caixa de distribuio geral ou sala de DG. Rede interna dirigida : Rede interna constituda de vrios cabos telefnicos instalados numa nica tubulao primria diretamente da caixa de distribuio geral ou sada de DG do prdio at as caixas de distribuio em andares pr-determinados. Rede interna primria : Rede telefnica principal do prdio constituda de cabos instalados da caixa e distribuio geral ou sala de DG at as caixas de distribuio e/ou poos de elevao. Rede interna secundria : Rede de fios telefnicos internos e/ou cabos CCI instalados dos blocos terminais internos at as tomadas telefnicas e/ou equipamentos terminais. Nota: Tambm denominada de fiao telefnica. Rede telefnica externa : Conjunto de cabos telefnicos, inclusive cabos de entrada em prdios, fios de distribuio externa, equipamentos e acessrios externos s estaes telefnicas (excetuando-se equipamentos terminais) destinado a interligar equipamentos terminais s estaes, bem como estas entre si. Ponto de terminao de fiao (PTF) : ponto onde so conectados os cabos CCI correspondentes

    fiao interna no apartamento e fiao vinda da caixa de distribuio. 4.8 PROJETOS DE INSTALAES ELTRICAS PREDIAIS DE BAIXA TENSO Normas Brasileiras para desenvolvimento de projetos eltricos NBR 5410 - Instalaes Eltricas de Baixa

    Tenso; NBR 5419 - Proteo de Estruturas contra

    Descarga Atmosfrica; NBR 5444 - Smbolos grficos para instalaes

    eltricas prediais; NTD 004 Prdios com mltiplas unidades de

    consumo; NTD 006 - Norma para dimensionamento de

    entrada de consumidores de baixa tenso/ ENERGIPE;

    RESOLUO 456 / ANEEL - Condies Gerais

    de Fornecimento de Energia Eltrica; NBR 6148 - Fios e cabos com isolao slida

    extrudada de cloreto de polivinila para tenses at 750V, sem cobertura - Especificao;

    NBR 13249 - Cabos e cordes flexveis para

    tenses at 750V - Especificao; NBR 8661 - Cabos de formato plano com

    isolao slida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tenses at 750V - Especificao;

    NBR 7288 - Cabos de potncia com isolao

    slida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tenses de 1 a 20kV - Especificao;

    NBR 7286 - Cabos de potncia com isolao

    slida extrudada de borracha etileno-propileno (EPR) para tenses de 1 a 35kV - Especificao;

    NBR 7285 - Cabos de potncia com isolao

    slida extrudada de polietileno termofixo para tenses at 0,6/1 kV, sem cobertura - Especificao;

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    NBR 7287 - Cabos de potncia com isolao slida extrudada polietileno reticulado (XLPE) para tenses de 1 a 35kV - Especificao;

    NBR 7289 - Cabos de controle com isolao

    slida extrudada de polietileno (PE) ou cloreto de polivinila (PVC) para tenses at 1kV Especificao;

    NBR 7290 - Cabos de controle com isolao

    slida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) ou borracha etileno-propileno (EPR) para tenses de 1kV - Especificao;

    NBR 8344 - Cabos de potncia com isolao de

    papel impregnado para tenses de 1 a 35kV - Especificao;

    NBR 8182 - Cabos de potncia multiplexados

    auto-sustentados com isolao slida extrudada de borracha polietileno termoplstico (PE) ou termofixo (XLPE) para tenses at 0,6/1kV - Especificao;

    NBR 9024 - Cabos de potncia multiplexados

    auto-sustentados com isolao slida extrudada de borra ch etileno-propileno (EPR) ou polietileno termofixo (XLPE) para tenses de 10 a 25kV - Especificao;

    NBR 6524 - Condutores de cobre para instalaes areas, com ou sem cobertura protetora - Especificao;

    NBR 9113 - Cabos flexveis multipolares com

    isolao slida (j extrudada de borracha sinttica para tenses at 750V - Especificao;

    NBR 9375 - Cabos de potncia, blindados, para

    ligaes mveis de equipamentos com isolao de borracha etileno-propileno (EPR) para tenses de 3 a 25kV - Especificao.

    Fig 02. Simbologia para projetos de Instalaes Eltricas prediais de baixa tenso

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    Sugesto de tabela para elaborao do briefing das instalaes eltricas, pontos de utilizao e comando

    Iluminao(VA) Tomadas(VA) rea M

    Permetro M Cargas Lmpadas TUG TUE

    Telefone Lgica Interfone Antena TV

    / TV a Cabo

    Campaninha

    Som ambiente

    Interrup.Simples

    Interrup. Three Way

    AC Janela Obs.

    Varanda

    Hall

    Sala Estar Social

    Sala Estar ntimo

    Sala Jantar

    Quarto Rapazes

    Quarto Moas

    Quarto Hspede

    Sute Casal

    Escritrio

    Dependncia 01

    Dependncia 02

    rea Servio

    Dispensa Abrigo p/ 03 carros

    Piscina

    Casa de Bombas

    Jardins Tabela01

    PONTOSLOCAL

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    Roteiro para elaborao de projeto eltrico de instalaes prediais Ver trabalho do Prof Armando Barreto,

    integrante deste arquivo. 4.9 PROJETO DE INSTALAES SANITRIAS PREDIAIS Normas de Referncia NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto

    sanitrio - Projeto e Execuo NBR 8161 - Tubos e conexes de ferro fundido

    para esgoto e ventilao - Formatos e dimenses

    NBR 5688 - Sistemas prediais de gua pluvial,

    esgoto sanitrio e ventilao - Tubos e conexes de PVC, tipo DN - Requisitos

    NBR 7362 - Sistemas enterrados para conduo

    de esgoto NBR 10570 - Tubos e conexes de PVC rgido

    com junta elstica para coletor predial e sistema condominial de esgoto sanitrio - Tipos e dimenses

    TERMINOLOGIA Altura do fecho hdrico : Profundidade da camada lquida, medida entre o nvel de sada e o ponto mais baixo da parede ou colo inferior do desconector, que separa os compartimentos ou ramos de entrada e sada desse dispositivo. Aparelho sanitrio : Aparelho ligado instalao predial e destinado ao uso de gua para fins higinicos ou a receber dejetos ou guas servidas. Bacia sanitria : Aparelho sanitrio destinado a receber exclusivamente dejetos humanos. Barrilete de ventilao : Tubulao horizontal com sada para a atmosfera em um ponto, destinada a receber dois ou mais tubos ventiladores. Caixa coletora : Caixa onde se renem os efluentes lquidos, cuja disposio exija elevao mecnica.

    Caixa de gordura : Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e leos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma. Caixa de inspeo : Caixa destinada a permitir a inspeo, limpeza, desobstruo, juno, mudanas de declividade e/ou direo das tubulaes. Caixa de passagem : Caixa destinada a permitir a juno de tubulaes do subsistema de esgoto sanitrio. Caixa sifonada : Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalao secundria de esgoto. Coletor predial : Trecho de tubulao compreendido entre a ltima insero de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeo geral e o coletor pblico ou sistema particular. Coletor pblico : Tubulao da rede coletora que recebe contribuio de esgoto dos coletores prediais em qualquer ponto ao longo do seu comprimento. Coluna de ventilao : Tubo ventilador vertical que se prolonga atravs de um ou mais andares e cuja extremidade superior aberta atmosfera, ou ligada a tubo ventilador primrio ou a barrilete de ventilao. Curva de raio longo : Conexo em forma de curva cujo raio mdio de curvatura maior ou igual a duas vezes o dimetro interno da pea. Desconector : Dispositivo provido de fecho hdrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto. Dimetro nominal (DN) : Simples nmero que serve como designao para projeto e para classificar, em dimenses, os elementos das tubulaes, e que corresponde, aproximadamente, ao dimetro interno da tubulao em milmetros. Dispositivo de inspeo : Pea ou recipiente para inspeo, limpeza e desobstruo das tubulaes. Dispositivos de tratamento de esgoto : Unidades destinadas a reter corpos slidos e outros poluentes

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    contidos no esgoto sanitrio com o encaminhamento do lquido a um destino final, de modo a no prejudicar o meio ambiente. Esgoto industrial : Despejo liquido resultante dos processos industriais. Esgoto sanitrio : Despejo proveniente do uso da gua fria para fins higinicos. Facilidade de manuteno : Viabilidade prtica de manunteno do sistema predial. Fator de falha : Probabilidade que o nmero esperado de aparelhos sanitrios, em uso simultneo, seja ultrapassado. Fecho hdrico : Camada lquida, de nvel constante, que em um desconector veda a passagem dos gases. Instalao primria de esgoto : Conjunto de tubulaes e dispositivos onde tem acessos gases provenientes do coletor pblico ou dos dispositivos de tratamento. Instalao secundria de esgoto : Conjunto de tubulaes e dispositivos onde no tem acesso os gases provenientes do coletor pblico ou dos dispositivos de tratamento. Intervenientes : Cadeia de participantes que atuam com o objetivo de planejar, projetar, fabricar, executar, utilizar e manter o empreendimento. Manual de uso, operao e manuteno : Conjunto de documentos onde constam informaes para o adequado uso e operao do sistema predial, bem como procedimentos claros para sua manuteno. Projeto "como construdo" : Documento cadastral composto do projeto original modificado por alteraes efetuadas durante a execuo do sistema predial de esgoto sanitrio. Programa de necessidades : Documento contendo as informaes bsicas sobre as necessidades dos usurios finais do empreendimento. Ralo seco : Recipiente sem proteo hdrica, dotado de grelha na parte superior, destinado a receber guas de lavagem de piso ou de chuveiro.

    Ralo sifonado : Recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior, destinado a receber guas de lavagem de pisos ou de chuveiro. Ramal de descarga : Tubulao que recebe direta-mente os efluentes de aparelhos sanitrios. Ramal de esgoto : Tubulao primria que recebe os efluentes dos ramais de descarga diretamente ou a partir de um desconector. Ramal de ventilao : Tubo ventilador que interliga o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal de esgoto de um ou mais aparelhos sanitrios a uma coluna de ventilao ou a um tubo ventilador primrio. Rede pblica de esgoto sanitrio : Conjunto de tubulaes pertencentes ao sistema urbano de esgoto sanitrio, diretamente controlado pela autoridade pblica. Requisitos de desempenho : Exigncia quanto ao comportamento final esperado predial. Sifo : Desconector destinado a receber efluentes do sistema predial de esgoto sanitrio. Sistema predial de esgoto sanitrio : Conjunto de tubulaes e acessrios destinados a coletar a transportar o esgoto sanitrio, garantir o encaminhamento dos gases para a atmosfera e evitar o encaminhamento dos mesmos para os ambientes sanitrios. Subsistema de coleta e transporte : Conjunto de aparelhos sanitrios, tubulaes e acessrios destinados a captar o esgoto sanitrio e conduzi-lo a um destino adequado. Subsistema de ventilao : Conjunto de tubulaes ou dispositivos destinados a encaminhar os gases para a atmosfera e evitar que os mesmos se encaminhem para os ambientes sanitrios.

    NOTA - Pode ser dividido em ventilao primria e secundria. Subcoletor : Tubulao que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto. Tubo de queda : Tubulao vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga. Tubo ventilador : Tubo destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o sistema de

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    esgoto e vice-versa ou a circulao de ar no interior do mesmo, com a finalidade de proteger o fecho hdrico dos desconectores e encaminhar os gases para atmosfera. Tubo Ventilador de alvio : Tubo ventilador ligando o tubo de queda ou ramal de esgoto ou de descarga coluna de ventilao. Tubo ventilador de circuito : Tubo ventilador secundrio ligado a um ramal de esgoto e servindo a um grupo de aparelhos sem ventilao individual. Tubulao de ventilao primria : Prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto a ele ligado e com extremidade superior aberta atmosfera situada acima da cobertura do prdio. Tubulao de ventilao secundria : Conjunto de tubos e conexes com a finalidade de promover a ventilao secundria do sistema predial de esgoto sanitrio. Unidade autnoma: Parte da edificao vinculada a uma frao ideal de terreno, sujeita s limitaes da lei, constituda de dependncias e instalaes de uso privativo residenciais ou no, assinalada por designao especial numrica ou alfabtica para efeitos de identificao e discriminao. Unidade de Hunter de contribuio (UHC) : Fator numrico que representa a contribuio considerada em funo da utilizao habitual de cada tipo de aparelho sanitrio. Ventilao primria : Ventilao proporcionada pelo ar que escoa pelo ncleo do tubo de queda, o qual prolongado at a atmosfera, constituindo a tubulao de ventilao primria. Ventilao secundria : Ventilao proporcionada pelo ar que escoa pelo interior de colunas, ramais ou barriletes de ventilao, constituindo a tubulao de ventilao secundria. 4.10 PROJETO DE SISTEMAS DE COMBATE A INCNDIO Consiste no fornecimento e instalao de dispositivos e de equipamentos de combate a incndios em edificaes. Normas Aplicveis

    NBR 05667 - Hidrantes urbanos de incndio NBR 09441 - Execuo de sistemas de deteco

    e alarme de incndio NBR 09442 - Materiais de construo -

    Determinao do ndice de propagao superficial de chama pelo mtodo do painel radiante

    NBR 06125/92 - Chuveiro automtico para

    extino de incndio (MN-267/78) NBR 06135/90 - Chuveiro automtico para

    extino de incndio (BR-152/78) NBR 06479/92 - Portas e Vedadores -

    Determinao de Resistncia ao Fogo (MB-564) NBR 08654/92 - P para extino de incndio -

    Determinao da massa especifica (MB-455) NBR 08655/90 - P para extino de incndio -

    Determinao do teor de bicarbonato (MB-456) NBR 09695/96 - P para extino de incndio -

    (EB 250) NBR 10897/90 - Proteo contra incndio por

    chuveiro automtico (NB 1135) NBR 10898/90 - Sistema de Iluminao de

    Emergncia (NB 652) NBR 11715/92 - Extintores de Incndio com

    Carga Dgua (EB 149) NBR 11716/92 - Extintores de Incndio com

    Carga de Gs Carbnico (EB 150) NBR 11742/92 - Porta Corta-Fogo para sada de

    emergncia - Especificao (EB 920) NBR 11836/92 - Detectores automticos de

    fumaa para proteo contra incndio (EB 2135) NBR 11861/91- Mangueira de incndio (EB

    2161) NBR 13714/96 - Instalaes hidrulicas contra

    incndio sob comando, por hidrantes e mangotinhos

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    NBR 9715 - Mangueiras de combate a incndio NBR 13206 - Tubo de cobre leve, mdio e

    pesado sem costura, para conduo de gua e outros fluidos

    NBR 5626 - Instalao predial de gua fria NBR 10721 - Extintores de incndio com carga

    de p NBR 11751 - Extintores de incndio com carga

    para espuma mecnica NBR 11762 - Extintores de incndio portteis

    com carga de halogenado NBR 9654 - Indicador de presso para extintores

    de incndio NBR 9443 - Extintor de incndio classe A -

    Ensaio de fogo em engradado de madeira NBR 12693 - Sistemas de proteo por

    extintores de incndio EB 148 - Extintor de P qumico EB 149 - Extintor de gua pressurizada EB 150 - Extintor de CO2 DIN 2440 - Tubos de ao para sistema contra

    incndio TERMINOLOGIA

    Abrigo Compartimento destinado a guardar e proteger hidrantes, mangueiras e conexes de conjuntos para combate a incndio. Acesso Caminho a ser percorrido pelos usurios do pavimento de uma edificao at a porta da escada enclausurada ou da antecmara. Afastamento Espaos desocupados suficientes para a separao de riscos, nas dimenses indicadas na Tarifa de

    Seguro Incndio do Brasil do Instituto de Resseguros do Brasil (TSIB/IRB). Agente Extintor Produto, qumico ou no, utilizado para a extino do fogo. Antecmara Recinto que antecede a caixa da escada enclausurada prova de fumaa, podendo ser dos tipos: vestbulo, terrao ou balco.

    Balco Parte da edificao em balano com relao parede perimetral da mesma, tendo, pelo menos, uma face aberta para o exterior ou para uma rea de ventilao.

    Cmara de Espuma Dispositivo destinado a conduzir espuma para o interior de tanques de armazenamento do tipo de teto cnico. As cmaras de espuma devem ser dotadas de selo.

    Canalizao Tubos destinados a conduzir gua para alimentar os equipamentos de combate incndio.

    Defletor Dispositivo destinado a conduzir a espuma contra a parede de um tanque. Em se tratando de sprinklers, consiste no disco recortado e fixo sobre o corpo do chuveiro, responsvel pela disperso da gua em forma difusa. Demanda Solicitao da instalao ou de uma parte desta fonte de alimentao.

    Deslizador Dispositivo destinado a facilitar a aplicao da espuma sobre o lquido armazenado nos tanques.

    Detector de Incndio

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    Dispositivo de funcionamento eltrico que reage a um incndio detectando o calor ou a fumaa, sendo capaz de emitir um sinal eltrico a uma central de alarme. Um detector de incndio pode ser projetado de modo a reagir a um aumento de temperatura ou presena de fumaa, por dispositivo foto-eltrico ou de ionizao, ou ainda, por um sistema de leitura infra-vermelha.

    Diagrama Isomtrico Desenho em perspectiva, em ngulo de 30, de uma instalao hidrulica.

    Dispositivo Anti-Vrtice Pea que se sobrepe sada da prumada de incndio, no interior do reservatrio superior, a fim de anular o remoinho que se forma na gua quando esta escoa em um reservatrio raso.

    Duto de Ventilao Espao no interior da edificao que permite a captao, em qualquer pavimento, de gases e de fumaa oriundos da antecmara da escada, e sua posterior liberao para o ar livre, acima da cobertura da edificao.

    Edifcios Altos So assim considerados os edifcios com altura superior a 20 metros entre a soleira de entrada e o piso do ltimo pavimento, excludos os pavimentos destinados exclusivamente casa de mquinas.

    Equipamento Automtico Qualquer equipamento capaz de entrar em funcionamento independente da ao do homem. Normalmente, so ativados pela variao da temperatura ou da presso, ou ainda, pela atuao de fumaa ou de gases sobre dispositivos com sensibilidade termo-velocimtrica ou sobre clulas fotoeltricas.

    Equipamento Manual de Combate a Incndio Equipamento porttil ou fixo que pode ser usado pelos ocupantes de uma edificao ou pelo Corpo de Bombeiros, para a extino de incndio em seus

    estgios iniciais. Compe-se de extintores de incndio e do sistema de hidrantes.

    Escada Enclausurada Escada que apresenta a caixa envolvida por paredes resistentes a 4 horas de fogo, separada da rea comum por porta corta-fogo leve, sem antecmara e duto de ventilao.

    Escada Enclausurada Prova de Fumaa Escada cuja caixa envolvida por paredes e portas resistentes ao fogo, sendo precedida de ante cmara com duto de ventilao, de modo a evitar, em caso de incndio, a penetrao de fogo e fumaa.

    Esguicho Dispositivo hidrulico destinado a dar forma, alcance e direo ao jato dgua.

    Esguicho Manual para Espuma Equipamento destinado a formar e orientar o fluxo da espuma.

    Esguicho Monitor Esguicho fixo montado em plataforma ou em veculos, com capacidade de vazo acima de 800 l/min. Esguicho Universal Dispositivo destinado a produzir jato compacto e jato neblina.

    Estao Mvel Veculo especializado para o transporte do Lquido Gerador de Espuma (LGE) e seu emulsionamento automtico com a gua.

    Extrato de Espuma Concentrado lquido destinado formao de espuma.

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    Extintor de Incndio Aparelho porttil ou montado sobre rodas, destinado ao combate imediato ao incndio em seu incio. Hidrante Dispositivo de tomada dgua destinado a alimentar o equipamento hidrulico de auxlio ao combate a incndios.

    Hidrante Interno Ponto de tomada dgua provido de registro de manobra e unio tipo engate rpido.

    Hidrante de Parede Hidrante instalado na parede externa da edificao. Pode ser usado como hidrante de recalque. Hidrante de Recalque Hidrante que permite o abastecimento da rede por fonte externa.

    Hidrante Urbano ou de coluna Hidrante instalado na rede de distribuio pblica. Normalmente, utilizado pelo Corpo de Bombeiros.

    Iluminao de Emergncia Dispositivo destinado a iluminar as sadas, escadas e passagens, automaticamente, quando h falta de energia eltrica da rede pblica, permitindo o normal escoamento de pessoas at a via pblica.

    Instalao Automtica de Sprinklers Instalao hidrulica fixa, de funcionamento automtico, destinada a combater incndios. Os sprinklers so chuveiros ou aspersores instalados no sistema de distribuio de gua. A automaticidade do sistema decorre da existncia de uma ampola de quartzide, localizada no corpo do aspersor. Esta ampola contm um lquido que se expande com a elevao da temperatura, no incio do incndio, rompendo a ampola e permitindo a asperso da gua.

    Fig 02. Sprinkler tipo quartzoid com defletor spray.

    Instalao de Dixido de Carbono Instalao de operao, automtica ou manual, que emprega dixido de carbono como agente extintor.

    Instalao de Mulsifire Sistema hidrulico de funcionamento automtico de arrefecimento utilizado no combate a incndios em lquidos inlfamveis.

    Instalaes Hidrulicas Prediais Automticas Instalaes que permitem que o fluxo de gua chegue aos pontos de aplicao, independentemente de qualquer interveno humana, quando atingidas condies pr-estabelecidas.

    Instalaes Hidrulicas Prediais Sob Comando Instalaes que s permitem que o fluxo de gua atinja os pontos de aplicao mediante manobra de dispositivos adequados. Jato Slido ou Jato Compacto Jato dgua contnuo de filetes aproximadamente paralelos. Juntas de Unio Peas de metal no ferroso ou ao inoxidvel, adaptadas s extremidades das mangueiras, de acordo com a padronizao do corpo de bombeiros local.

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    Lquido Gerador de Espuma (LGE) Constitui-se dos extratos concentrados lquidos que, em soluo com gua e misturados com o ar por processo de batimento, formam a espuma para combate a incndio. Mangotinho Tubo flexvel de seo indeformvel e dimetro mximo de 25 mm.

    Mangueira Tubo enrolvel destinado a conduzir a gua para combate a incndio. Manobra Dgua Acionamento ou interrupo do fluxo de gua na canalizao mediante operao pelo bombeiro, no hidrante de recalque, utilizando ferramenta prpria.

    Material Incombustvel Considerado, para efeito de normas, todo aquele que possuir ponto de combusto superior a 800C.

    Porta Corta-Fogo Conjunto formado pela porta propriamente dita, seu batente e acessrios, capaz de impedir ou retardar a propagao do fogo, da fumaa e dos gases, de um ambiente para outro. Presso Dinmica Presso que se verifica nos encanamentos quando os aparelhos indicados esto em funcionamento.

    Proporcionador de Espuma Equipamento destinado a misturar, em quantidade dosada, o Lquido Gerador de Espuma (LGE) com gua e ar.

    Prumada de Incndio Canalizao principal da rede de hidrantes que, partindo do reservatrio superior, alimenta os hidrantes em cada pavimento da edificao.

    Recalque Ato de injetar gua nas tubulaes, por meio de presso gerada por bombas. Rede de Espuma Instalao hidrulica de combate a incndio que atua, mediante comando, no lanamento de espuma.

    Rede de Hidrantes Instalao hidrulica predial de combate a incndio que pode ser manuseada pelos ocupantes das edificaes, at a chegada do Corpo de Bombeiros.

    Registro de Manobra Registro destinado a abrir e fechar o fluxo de gua no hidrante.

    Registro de Parada Dispositivo colocado na rede da alimentao dos hidrantes para o fechamento do fluxo de gua, utilizado para isolar setores durante a operao ou no caso de reparos.

    Requinte ou Bocal Mvel Bocal existente na extremidade do esguicho, de dimetro varivel, destinado a dar forma ao jato.

    Reserva de Incndio Volume dgua do reservatrio superior, previsto exclusivamente para o combate a incndio.

    Risco Compreende as ocupaes de uma edificao ou a parte delas.

    Risco Isolado So os riscos separados por paredes, dispositivos de retardamento de propagao do fogo e afastamentos, conforme os critrios estabelecidos pela Tarifa de Seguro Incndio do Brasil.

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    Sada de Emergncia Conjunto de dispositivos exigido para os edifcios altos, composto pelo acesso, pela escada enclausurada ou pela escada enclausurada prova de fumaa, nos termos da NBR 9077/85 da ABNT. Esta sada deve proporcionar um caminho contnuo de qualquer ponto da edificao a uma rea livre, fora do edifcio, em conexo com o logradouro. Sistema Conjunto de instalaes que pode funcionar com auto-suficincia.

    Unidade Extintora Capacidade mnima de um agente extintor, convencionada para os extintores de incndio.

    Vlvula de Reteno Dispositivo hidrulico destinado a permitir o fluxo de gua apenas em um sentido dentro da canalizao. CLASSIFICAO DOS INCNDIOS Os incndios so classificados segundo a natureza do fogo a extinguir.

    Classe A Incndios de materiais combustveis, tais como madeira, tecidos, lixo comum, papel, fibras, ferragens etc., com a propriedade de queimarem em sua superfcie e em profundidade, deixando resduos. O agente extintor necessita de poder de resfriamento e penetrao. Classe B Incndios em lquidos inflamveis e em derivados de petrleo, tais como leos, graxas, vernizes, tintas, gasolina, querosene, solventes, borracha, etc., que queimam somente em sua superfcie, no deixando resduos. O agente extintor necessita de poder de abafamento e ao de permanncia. Classe C Incndios em equipamentos eltricos energizados, tais como motores, geradores, transformadores, reatores, aparelhos de ar condicionado, televisores,

    rdios, quadro de distribuio etc., cuja caracterstica a presena de risco de vida. O agente extintor no deve ser condutor de eletricidade. Classe D Incndios em metais pirforos e suas ligas, tais como magnsio, sdio, potssio e outros. A extino deve ser feita por meios especiais.

    CLASSIFICAO DAS EDIFICAES As edificaes so classificadas para a determinao das medidas de segurana contra incndio. A classificao mais usual a seguinte: Residencial Privativa (unifamiliar e multifamiliar); Coletiva (pensionatos, asilos, internatos e

    congneres); Transitria (hotis, motis e congneres);

    Comercial; Mista (residencial e comercial); Industrial; Pblica (quartis, ministrios, embaixadas,

    tribunais, consulados e congneres); Escolar; Hospitalar e laboratorial; Garagem (edifcios, galpes e estacionamentos); De reunio pblica (cinemas, teatros, templos,

    auditrios, sales de exposio, estdios, boates, clubes, restaurantes e congneres);

    De usos especiais diversos (depsitos de

    explosivos).

    CLASSIFICAO DAS REAS As reas so classificadas quanto ao risco de incndios

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    Classe I Pequeno risco, como escolas, residncias, escritrios etc. Classe II Risco mdio ou normal como oficinas, fbricas, armazns etc. Classe III Grande risco, como depsitos de combustveis, paiis de munio, refinarias de petrleo, etc.

    AGENTES DE COMBATE A INCNDIOS Combate com gua A gua, quer pelo baixo preo, quer pela abundncia com que naturalmente encontrada, o agente mais comumente empregado na extino de incndios. empregada no controle aos incndios da classe A e, com rigorosas restries, naqueles das classes B e C, aps verificada a eliminao da fonte de energia. A gua pode ser acessada a partir de um hidrante interno, de um hidrante de parede ou de um hidrante urbano, sendo orientada na forma de jato pela utilizao do requinte ou bocal mvel. Combate pela emulsificao do combustvel com gua O combate a fogo em leos, tintas e vernizes, de forma automtica pode ser feito atravs do sistema desenvolvido pela firma inglesa Mather & Glatt Ltd. conhecido como sistema MULSIFIRE. Este sistema utiliza gua sob presso expelida atravs de bocais especiais em forma de cone em expanso, denominados projetores. A gua, ao passar pelo projetor, forma gotas muito finas e em alta velocidade, distribuindo-se uniformemente sobre a rea visada.

    O impacto da gua fria sobre a superfcie em chama cria uma emulso temporria com o lquido combustvel (emulsificao), resfriando-o, o que, por conseqncia, reduz sua velocidade de evaporao e evita o escape de vapores inflamveis. Ao mesmo tempo, as gotas de gua se transformam em vapor e diluem o oxignio alimentador da chama, propiciando o chamado efeito abafador.

    O processo mulsifire complementado com detectores de fogo para automatizao do sistema.

    Fig 03. Projetor do sistema MULSIFIRE Combate com extintores portteis Extintor tipo gua Pressurizada Utiliza-se em incndios classe A em geral. Extintor tipo Espuma recomendvel para lquidos inflamveis, solventes, derivados de petrleo e, de um modo geral, para incndios classes A e B. Extintor tipo Gs Carbnico utilizado nos incndios classes B e C. recomendado como meio de combate a incndios em centros de processamento de dados, instalaes de computadores, equipamentos eltricos ernegizados, indstrias qumicas, cabines de pintura, centrais trmicas, tipografias, filmotecas, arquivos, bibliotecas e museus. O gs carbnico inodoro, incolor, mau condutor de eletricidade, no txico e no corrosivo. Pode causar a morte por asfixia, cegar, se lanado nos olhos, e causar queimaduras na pele, pelo frio. Seu efeito na extino do incndio ocorre porque este gs substitui o oxignio do ar, baixando seu teor a valores com as quais a combusto no pode prosseguir. Quando liberado para a atmosfera seu volume se expande at 450 vezes. armazenado a alta presso, em garrafes cilndricos de ao, que podem ser agrupados em bateria para instalaes centrais, com acionamento

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    automtico por detector de fumaa ou calor. Pode ser lanado sob a forma de gs, neve ou neblina, dependendo do tipo de espargidor empregado. Extintor tipo P Qumico Seco utilizado nos incndios classes B e C. empregado no combate a incndios em indstrias, refinarias, fbricas de produtos qumicos e aeroportos. O material bsico utilizado na sua composio o bicarbonato de sdio, tratado de modo a no absorver umidade, ou o sulfato de potssio. Estas substncias no so txicas e no podem ser armazenadas por muito tempo. Os extintores de p qumico seco so portteis e dotados de mangueiras de at 10 metros de comprimento, sendo comum o emprego de carrinhos para extintores de maior capacidade. Existem vrias modalidades de extintores. Combate com os gases Freon 1301 e Hallon O uso destes gases apresenta bons resultados no combate a incndios em madeira, papel, algodo