O Século XIX

Império (1804 a 1815)

Romantismo

Era Vitoriana

Bélle Epoque

Império ou Regência (1804-1815)

Tomada e Queda da Bastilha - Início da Revolução Francesa 1789

Influencias da democracia Grega

1805: ascensão de Napoleão Bonaparte ao comando da França

Proibição da importação Têxtil e fortalecimento da indústria têxtil francesa

Novos hábitos de vida na corte, simplificando o vestuário, compatível com um novo ideal de vida e hábitos mais “simples”

Estabelecimento do ensino público e do banco nacional

Pobreza, fome e doenças para os mais pobres.

1815: Napoleão Bonaparte é deposto e exilado

Grande semelhança com as formas gregas de vestuário

Madame Recamier

1781 1791 1801

Antes da Rev. Francesa Durante a Rev. Francesa Início do século XIX

1781 1791 1801

Antes da Rev. Francesa Durante a Rev. Francesa Início do século XIX

1781 1791 1801

1800 - Novas formas de Corsets para um novo estilo de vestidos

Napoleão Bonaparte e a Imperatriz Josephine ditaram moda na França

Vestidos de verão de 1810

Vestidos de inverno

Os tecidos muito leves e fluídos precisavam ser

acompanhados de luvas, casacos e

mangas, usando-se ainda uma malha fina sob o vestido

para aquecer o corpo e evitar a visão da silhueta

1817 1813

Para garantir o aquecimento, era comum o uso de toucas sobre os

penteados que muito se assemelhavam aos

gregos

Uso do xale como opção

para proteção ao frio além de

sua relação discreta com o

“luxo” que estava fora de moda após a Revolução Francesa

Imagens de Fashion Plates da época

Exemplos de trajes infantis

Modificações pouco significativas num período de 20 anos

1800 1820

As mesmas formas simplistas e limpas para mulheres direcionavam roupas para as crianças, mesmo os meninos, que eram retratos de seus pais.

Trajes nobres e populares – uso do

casaqueto como nova peça do guarda roupa

feminino

Chapéus e luvas tornaram-se de

uso comum entre as

mulheres de classe média ou

nobres principalmente pra passeios aos

ar livre

1830 1815

A roupa masculina no período da regência sofreu tantas influências

militares que pouco se podia fazer para diferenciar os uniformes dos trajes

comuns

Entre os homens era de uso comum um

grande lenço amarrado em volta do pescoço, o que

viria anunciar mais adiante o conhecido

estilo Dandy

Aos poucos, a grande gola foi se

modificando juntamente com o

casaco, dando origem aos

aristocratas Dandys

O Século XIX

Império

Romantismo (1820 a 1840)

Era Vitoriana

Bélle Epoque

Restauração (1815 a 1820) e Romantismo (1820 a 1840)

Fim do império Napoleônico na França

Ecos da Revolução Industrial e fim do Iluminismo Racional – emoção e criatividade aflorados novamente

Domínio das Capitais Londres e Paris (exaltando a vida no campo e na cidade respectivamente)

Novos hábitos de vida burguesa exaltando antiipos valores da sociedade

Recato exagerado e supervalorização do traje masculino

Eugéne Delacroix. A liberdade guiando o povo. 1830.

Vestidos franceses de

1815 princípio do romantismo nos volumes de mangas e

barras

Retorno da cintura ao seu lugar

(1820) e exagero nas

Manchet Gigot

1827 – chapéus e boinas tão grandes quanto as mangas

1830

1830 - Corsets com ombros abertos para acompanhar os novos decotes

Trajes infantis da década de 1830

Introdução dos vestidos estampados

1833

1835

Decote canoa para uso noturno

1840

1850

Vestidos de 1843 – retorno do Xale

1798 1810 1820 1830 1840

Linha do tempo – trajes femininosO culto ao ócio burguês

O DÂNDI (Dandy)

Costumava-se denominar dandy (dândi, em português) aquele homem

de bom gosto e fantástico senso estético, mas que não

necessariamente pertencia à nobreza.

O dandy é o cavalheiro perfeito, é um homem que escolhe viver a vida de maneira leviana e superficial. Como

uma máscara, ou um símbolo, é uma subespécie de intelectual que não desdenha o esteticismo e a beleza dos pormenores. É um pensador,

contudo diletante, ocupando o seu tempo com lazer, atividades lúdicas e ociosas. Tem obsessão pela classe e

pela ostentação.

George Bryan Brummel (1778-1840) introduziu na moda o “dandismo” que se tornou uma grande referência para a moda masculina, não era só

uma forma de vestir mas também uma forma de ser e de agir. As suas roupas eram compostas por camisa (as golas eram altas e nelas

usavam-se uma espécie de lenço com seus nós sofisticados o que ajudava assim para um aspecto de arrogância típico do dandy), casaco, colete, calça comprida ou calção e não podiam ter uma ruga, os homens era apresentados de uma forma exemplar, não se usava nada que fosse excessivo como bordados e jóias e apenas um acessório se tornou

indispensável a moda masculina, a cartola. Este acessório tornou-se fundamental em todo o século XIX marcando a diferença par aqueles que

tinham poder económico e um estatuto social elevado. Este estilo designado por dandy não teve qualquer tipo de alteração drástica em suas formas e composições. tornando-se como um padrão da moda masculina

durante o século XIX.

Linha do tempo – trajes masculinosO nascimento do dândi burguês

1798 1820 1825 1830 1840

O refinado estilo Dândi, proposto por George Brummel – uso da barba

O traje completo era composto de Casaca, colete, plastron, cartola, calça

e às vezes bengala. Influência predominantemente inglesa

Uso da cartola tanto por homens como por mulheres (1839)

Sobriedade em 1849 – repugnância pelo visual carregado

O novo tipo de chapéu boneca, símbolo de recato e

feminilidade ingênua

1839 – Daguérre anuncia a ciência da fotografia com seus Daguerreótipos, que virão marcar para sempre o mundo da moda.