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Gabarito Comentado Simulado Mais IDEB 1ª série Matemática Bloco 1 QUESTÃO 01 (Descritor 3) A caixa da figura abaixo é a embalagem de uma marca de panetone que é confeccionada em papel e tem formato de tronco de pirâmide de base quadrada. A forma desmontada dessa embalagem é (A) (D) (B) (E) (C) COMENTÁRIO DO GABARITO Itens relacionados ao descritor D3 avaliam a habilidade de o aluno relacionar diferentes poliedros ou corpos redondos com suas planificações ou vistas. Neste item, trata-se da identificação da forma planificada de um tronco de pirâmide de base quadrada, expresso na alternativa E. QUESTÃO 02 (Descritor 1) Observe o triângulo ABC. Sabendo que os segmentos DE e AB são paralelos, quanto vale x? (A) 14 (B) 5 (C) 1 (D) 5 (E) 11 COMENTÁRIO DO GABARITO Mediante o descritor D1 pretende-se avaliar a habilidade de o aluno identificar figuras semelhantes mediante o reconhecimento de relações de proporcionalidade. Na figura os segmentos DE e AB são paralelos e os segmentos AC e BC são transversais. Temos, então: . EB DA CE CD ou EB CE DA CD Assim, . 11 x 3 8 x 2 x 3 8 x 2 3 x 3 ) 4 x ( 2 ) 1 x ( 3 3 2 4 x 1 x (alternativa E) QUESTÃO 03 (Descritor 6) A cidade de São Luís possui vários pontos turísticos, entre eles: o Palácio dos Leões, o Teatro Arthur Azevedo, a Casa do Maranhão e o Solar das Pedras. Esses pontos são identificados, respectivamente, pelas coordenadas P(0; 4), T(5; 0), C(1; 1) e S(3; 2). O gráfico que representa as localizações desses pontos turísticos é (A) (D) (B) (E) (C) COMENTÁRIO DO GABARITO Por meio do descritor D6, propõe-se avaliar a habilidade de o aluno identificar adequadamente um ponto no plano a partir de seu par ordenado, ou vice-versa. Neste caso, os pontos P, T, C e S estão associados aos pares ordenados

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Gabarito Comentado Simulado Mais IDEB

1ª série Matemática Bloco 1

QUESTÃO 01 (Descritor 3) A caixa da figura abaixo é a embalagem de uma marca de panetone que é confeccionada em papel e tem formato de tronco de pirâmide de base quadrada.

A forma desmontada dessa embalagem é (A) (D)

(B) (E)

(C)

COMENTÁRIO DO GABARITO Itens relacionados ao descritor D3 avaliam a habilidade de o aluno relacionar diferentes poliedros ou corpos redondos com suas planificações ou vistas. Neste item, trata-se da identificação da forma planificada de um tronco de pirâmide de base quadrada, expresso na alternativa E.

QUESTÃO 02 (Descritor 1) Observe o triângulo ABC.

Sabendo que os segmentos DE e AB são paralelos, quanto vale x? (A) – 14

(B) – 5

(C) 1

(D) 5

(E) 11

COMENTÁRIO DO GABARITO

Mediante o descritor D1 pretende-se avaliar a habilidade

de o aluno identificar figuras semelhantes mediante o

reconhecimento de relações de proporcionalidade. Na

figura os segmentos DE e AB são paralelos e os segmentos

AC e BC são transversais. Temos, então:

.EB

DA

CE

CDou

EB

CE

DA

CD Assim,

.11x38x2x3

8x23x3)4x(2)1x(33

2

4x

1x

(alternativa E)

QUESTÃO 03 (Descritor 6) A cidade de São Luís possui vários pontos turísticos, entre eles: o Palácio dos Leões, o Teatro Arthur Azevedo, a Casa do Maranhão e o Solar das Pedras. Esses pontos são identificados, respectivamente, pelas coordenadas P(0; 4),

T(5; 0), C(1; 1) e S(3; 2). O gráfico que representa as localizações desses pontos turísticos é

(A) (D)

(B) (E)

(C)

COMENTÁRIO DO GABARITO Por meio do descritor D6, propõe-se avaliar a habilidade

de o aluno identificar adequadamente um ponto no plano a

partir de seu par ordenado, ou vice-versa. Neste caso, os

pontos P, T, C e S estão associados aos pares ordenados

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(0,4), (5,0),(−1,1) e (3, −2), respectivamente, localizados

no eixo Oy, eixo Ox, 2º quadrante e 4º quadrante

(alternativa D).

QUESTÃO 04 (Descritor 7) Os coeficientes angular e linear da reta de equação

01yx são, respectivamente,

(A) 1 e 1.

(B) 1 e 1.

(C) 1 e 1.

(D) 1 e 1.

(E) 1 e 0.

COMENTÁRIO DO GABARITO Itens referentes ao descritor D7 devem avaliar a habilidade de o aluno interpretar geometricamente os coeficientes da

equação de uma reta. Neste item, a reta x y 1 0

também pode ser descrita como y x 1, onde −1 (inclinação da reta em relação ao eixo Ox) e 1(a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo Oy) representam, respectivamente, os coeficientes angular e linear desta reta (alternativa C) QUESTÃO 05 (Descritor 11) Rafael comprou um terreno retangular com 10 m de frente e 20 m de fundo e precisa cercá-lo com cinco voltas de arame farpado. Quantos metros de arame farpado ele precisa para cercar o terreno? (A) 180 (B) 200 (C) 240 (D) 300 (E) 360 COMENTÁRIO DO GABARITO Através do descritor D11 pretende avaliar a habilidade de

o estudante resolver problemas do cotidiano utilizando

cálculo de perímetro de figuras planas. Para resolver este

item aplica-se diretamente o conceito de perímetro,

sabendo-se que para cercar o terreno com uma volta de

arame farpado o espaço percorrido equivale à soma dos

lados: 10m 20m 10m 20m 60 m. Assim, para 5 voltas

temos: 5 x 60m = 300 m. (alternativa D)

QUESTÃO 06 (Descritor 15) Raimundo deixou em testamento uma herança de 20 mil reais, que deverá ser dividida em partes diretamente proporcionais às idades de seus herdeiros João, Felipe, Carlos e Maria, os quais têm, respectivamente, 5 anos, 12 anos, 15 anos e 18 anos. O valor que Carlos receberá é (A) 4 mil. (B) 5 mil. (C) 6 mil. (D) 8 mil. (E) 15 mil.

COMENTÁRIO DO GABARITO O descritor D15 pretende avaliar a habilidade de os alunos resolverem problemas que envolvam variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas. Este item refere-se à resolução de um problema de divisão diretamente proporcional. Devemos dividir entre João, Felipe, Carlos e Maria R$20.000,00 de forma diretamente proporcional às suas idades que são: 5, 12, 15 e 18 anos, respectivamente.

40050

20000

1815125

MCFJ

18

M

15

C

12

F

5

J

200.7M400x18M40018

M

000.6C400x15C40012

C

800.4J400x12F40012

J

000.2J400x5J4005

J

Logo, Carlos receberá 6 mil. (alternativa C). QUESTÃO 07 (Descritor 16) Localizado ao nordeste do Estado do Maranhão, na divisa com o Piauí, o Delta das Américas é o único delta do continente em mar aberto e o terceiro maior do mundo, com 2.700 km², sendo 82% da sua área no Maranhão. De acordo com a informação, a área pertencente ao Maranhão é (A) 486 km². (B) 2.214 km². (C) 2.618 km². (D) 2.782 km². (E) 221.400 km². COMENTÁRIO DO GABARITO O Maranhão possui 82% da área do Delta das Américas cuja área total equivale a 2.700 km2 logo, 82% de 2.700

km2 = 82

100 x 2.700 = 82 x 27 = 2.214 km2

O gabarito é a alternativa (B). QUESTÃO 08 (Descritor 19) Ana estava na igreja e pegou um táxi para ir à casa de sua irmã, que fica a 35 km de distância. O taxista cobra o preço fixo (bandeirada) de R$ 9,00 mais R$ 1,50 por km rodado. O valor a ser pago pela corrida foi de (A) R$ 61,50. (B) R$ 52,50. (C) R$ 45,50. (D) R$ 44,00. (E) R$ 36,50. A solução desse problema requer, primeiramente, do aluno a habilidade de associar uma situação a uma função, no caso, uma de 1º grau, identificando as grandezas variáveis (valor pago pela corrida e quilômetros percorridos pelo taxi) e a relação de dependência entre elas, é importante o aluno notar que na situação existe um valor constante de R$ 9,00 chamado de bandeirada que deve ser acrescido ao produto entre R$ 1,50 e os quilômetros rodados.

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A função que representa a situação é y = 9,00 + 1,50x, onde y é o valor pago e x os quilômetros rodados. Assim, para uma distância percorrida de 35 km pelo taxi, Ana pagará: y = 9,00 + 1,50 ∙ 35 y = 9,00 + 52,50 y = 61,50 Logo, o valor pago será de R$ 61,50. Gabarito: A QUESTÃO 09 (Descritor 34) O gráfico abaixo mostra a venda de aparelhos de televisão, em um semestre, de uma loja.

Sabendo que a meta de venda é de 150 aparelhos de televisão para o semestre, podemos afirmar que (A) faltaram 10 unidades para alcançar a meta. (B) faltaram 15 unidades para alcançar a meta. (C) faltaram 25 unidades para alcançar a meta. (D) faltaram 30 unidades para alcançar a meta. (E) faltaram 35 unidades para alcançar a meta. Para que o aluno possa responder à questão, primeiramente, ele deve somar as vendas nos seis meses representados no gráfico:

jul = 15 vendas, ago = 20 vendas, set = 10 vendas, out = 30 vendas, nov = 15 vendas e dez = 35 vendas:

15 + 20 + 10 + 30 + 15 + 35 = 125 Assim, foram vendidos 125 aparelhos de televisão. Baseando-se que a empresa tem uma meta de 150 vendas nesses seis meses, o aluno pode verificar através de uma subtração (150 – 125) que faltaram 25 unidades para alcançar essa meta. Resposta: C QUESTÃO 10 (Descritor 35) Em uma pesquisa com 45 estudantes de certa escola, foi perguntado sobre qual o esporte que os alunos gostam de praticar. Segue resultado da pesquisa:

Futebol Vôlei Basquete Handebol

Respostas 12 15 8 10

O gráfico correspondente aos dados obtidos nessa pesquisa é

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

COMENTÁRIO DO GABARITO O gráfico que melhor associa as informações da tabela acima é o gráfico da letra D. O gabarito é a alternativa (D).

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1ª série Matemática Bloco 2

QUESTÃO 01 (Descritor 6) O gráfico mostra cinco pontos em um plano cartesiano.

A localização do ponto (5,-3) é representada pela letra (A) P. (B) Q. (C) R. (D) S. (E) T. COMENTÁRIO DO GABARITO No gráfico os pontos são representados pelas seguintes letras e seus respectivos pares ordenados: Q (-3;5), P (-5;3), R (5;-3), T (3;-5) e S (-3;5). Logo, a letra que representa o par ordenado (5;-3) é a letra R. O gabarito é a alternativa (C). QUESTÃO 02 (Descritor 14) Ao calcular a medida da diagonal de um quadrado, João

encontrou a medida correspondente 2 . O valor dessa medida, na reta numérica, encontra-se entre os números (A) 1 e 2. (B) 2 e 3. (C) 3 e 4. (D) 4 e 5. (E) 5 e 6. COMENTÁRIO DO GABARITO A medida da diagonal de um quadrado encontrado por

João corresponde a √𝟐 , sabendo que esta medida na reta

numérica localiza-se entre √𝟏 e √𝟒 e que suas raízes

quadradas equivalem a 1 e 2 respectivamente logo a √𝟐 encontra-se entre 1 e 2 . O gabarito é a alternativa (A). QUESTÃO 03 (Descritor 15) Três irmãos resolveram tentar a sorte e apostaram todo o dinheiro que tinham em suas carteiras em uma aposta na loteria. O irmão mais velho tinha R$ 10,00, o do meio tinha R$ 6,00 e o mais moço, R$ 4,00. Ao fazer a aposta, decidiram que, se ganhassem o prêmio, cada um receberia uma parte diretamente proporcional à que possuía para

apostar. Os irmãos tiveram a sorte grande e ganharam o prêmio de R$ 600.000,00. Conforme o combinado, a parte do prêmio que cabe ao irmão mais jovem é de (A) R$ 120.000,00. (B) R$ 150.000,00. (C) R$ 180.000,00. (D) R$ 200.000,00. (E) R$ 300.000,00. COMENTÁRIO DO GABARITO Representando o prêmio de cada um dos três irmãos por letras teremos: Irmão mais velho: a Irmão do meio: b Irmão mais moço: c Montamos as razões de proporcionalidade direta com as letras e os valores de suas respectivas apostas: 𝑎

10=

𝑏

6=

𝑐

4 Sabendo que a + b + c = 600.000

Daí podemos encontrar a constante de proporcionalidade: 𝑎

10=

𝑏

6=

𝑐

4 =

𝑎+𝑏+𝑐

10+6+4 =

600.000

20 = 30.000 (constante de

proporcionalidade) Daí obteremos o que cada irmão receberá do prêmio, Irmão mais velho: a

𝑎

10= 30.000 => 𝑎 = 10 𝑋 30.000 =>

𝑎 = 300.000 Irmão do meio: b

𝑏

6= 30.000 => 𝑏 = 6 𝑋 30.000 => 𝑏 = 180.000

Irmão mais moço: c 𝑐

4= 30.000 => 𝑐 = 4 𝑋 30.000 => 𝑐 = 120.000

Logo, a parte do prêmio que cabe ao irmão mais jovem será de R$ 120.000,00. O gabarito é a alternativa (A) QUESTÃO 04 (Descritor 16) A mensalidade de uma faculdade com vencimento para o dia dez de cada mês corresponde a R$ 550,00. Mas, se for paga antes do dia cinco do mesmo mês, terá um desconto de 10%. Quanto pagará um estudante que efetuar o pagamento no dia quatro do mês corrente? (A) R$ 495,00.

(B) R$ 505,00.

(C) R$ 555,50.

(D) R$ 560,00.

(E) R$ 605,00.

COMENTÁRIO DO GABARITO Como o aluno efetuará o pagamento antes do dia cinco (dia 4), será concedido o desconto de 10%. Então, 10% de 550 = 10100. 550 = 55 Logo, 550 – 55 = 495. O gabarito é a alternativa (A).

QUESTÃO 05 (Descritor 17) Dois irmãos, André e João, não gostam de revelar suas idades. Uma vez, questionados sobre quantos anos cada um tinha, André respondeu:

O produto da minha idade com a de João é igual a 374 e eu sou 5 anos mais velho que meu irmão.

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Qual é a idade de André? (A) 39 anos. (B) 27 anos. (C) 22 anos. (D) 17 anos. (E) 12 anos. COMENTÁRIO DO GABARITO Chamando a idade de André de “x”, e a idade de João de “y”, temos que: O produto da idade de André com a de João é igual a 374: x . y = 374 André é cinco anos mais velho que João: x = y + 5 Resolvendo o sistema: {x .y = 374x = y + 5 x .y = 374 (y + 5) . y = 374 y² + 5y – 374 = 0 ∆= b² - 4.c ∆= 5² - 4 .( – 374) ∆= 1521 y = − b ± √∆2𝑎 y = − 5 ± √15212 y = − 5 ± 392 y’ = 17 y’’ = −22 Como a idade é positiva, temos que a idade de João (y) é 17. Logo, a idade de André (x=y+5) é x = 17 + 5 = 22. O gabarito é a alternativa (C). QUESTÃO 06 (Descritor 18) Amélia comprou uma impressora a jato de tinta, para imprimir panfletos para a campanha de eleição do Grêmio Estudantil. A tabela mostra o número de panfletos que são impressos por minuto.

Velocidade da impressora

Intervalo de tempo (t) - minutos

Número de panfletos (n)

2 40

4 80

6 120

8 160

10 200

A função que descreve a situação acima é

(A) n 80t.

(B) n 40t 20.

(C) n 40t.

(D) n 20t 40.

(E) n 20t. COMENTÁRIO DO GABARITO Lembramos que y = ax + b Como o número final de panfletos é dado por (n), em função do tempo, em minutos, (t), substituímos por: n = at + b Através da tabela, observa-se que a impressora imprime 40 panfletos a cada 2 minutos, ou seja, 20 panfletos por minuto. E ainda não existe uma parte fixa (b). Então, a função fica definida por: n = 20.t O gabarito é a alternativa (E). QUESTÃO 07 (Descritor 19) Uma operadora de telefonia móvel cobra por um plano de 50 minutos, o valor mensal de R$ 45,00. Caso o cliente ultrapasse o tempo contratado, a cada minuto excedente pagará o valor de R$ 0,75. Uma pessoa que exceder 12 minutos, nesse plano, pagará pelo serviço a quantia de (A) R$ 50,75. (B) R$ 54,00.

(C) R$ 57,00. (D) R$ 62,00. (E) R$ 62,75. COMENTÁRIO DO GABARITO Lembramos que: y = ax + b, Onde o valor total da conta é dado por (y), em função do tempo, em minutos, (x). Como a conta tem um valor fixo de R$ 45,00, e para cada minuto excedido no plano paga-se R$ 0,75, temos que: y = 0,75. x + 45 Se a pessoa exceder 12 minutos, substituindo na função: y = 0,75. 12 + 45 y = 54. O gabarito é a alternativa B. QUESTÃO 08 (Descritor 20) O gráfico mostra a temperatura numa cidade do interior do Maranhão, em um dia do mês de outubro.

A temperatura nessa cidade aumentou no período de (A) 0 a 4 horas. (B) 5 a12 horas. (C) 6 a 12 horas. (D) 8 a 16 horas. (E) 16 a 24 horas.

Para resolver esta questão é necessário reconhecer intervalos de crescimento e decrescimento, bem como onde uma função permanece constante. Nesta questão, a função apresenta intervalo de crescimento entre 5 e 12 horas. QUESTÃO 09 (Descritor 35) A tabela mostra os dados de uma pesquisa com 250 pessoas sobre o esporte favorito.

Esporte Preferência

Corrida 50

Vôlei 30

Natação 60

Basquete 20

Futebol 80

Outros 10

O gráfico que representa a tabela é (A)

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(B)

(C)

(D)

(E)

COMENTÁRIO DO GABARITO Colocando os valores da tabela na forma de gráfico, observamos que o gráfico correspondente é o da letra (C). O gabarito é a alternativa (C). QUESTÃO 10 (Descritor 34) Uma concessionária fez um levantamento da venda dos seus cinco principais modelos de veículos durante um semestre e elaborou o seguinte gráfico.

Sabendo que a concessionária vendeu de 200 veículos, quantas unidades do modelo MENOS vendido saíram da loja? (A) 7 unidades. (B) 14 unidades. (C) 18 unidades. (D) 21 unidades. (E) 40 unidades. COMENTÁRIO DO GABARITO O modelo menos vendido foi o A, com apenas 7%. Logo, 7% de 200 = 7100 . 200 = 14. O gabarito é a alternativa (B).

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1ª série Língua Portuguesa Bloco 3

QUESTÃO 01 (Descritor 01)

Quarta-feira, 27 de maio de 1992.

Dear Mimmy, UMA CARNIFICINA! UM MASSACRE! UM HORROR! UMA ABOMINAÇÃO! SANGUE! GRITOS! CHORO! DESESPERO!

Eis a rua Vaso Miskin hoje. Duas granadas caíram na rua Vaso Miskin, outra no mercado. Mamãe estava perto na hora. Ela foi correndo refugiar-se na casa de vovô e vovó. Papai e eu estávamos ficando quase loucos porque ela não voltava. Vi essas coisas pela televisão e não consigo acreditar que vi mesmo. É inacreditável! Minha garganta estava apertada e o estômago doía. O PÂNICO. Estavam transportando os feridos para o hospital. Para um abrigo. Passávamos o tempo todo olhando pela janela na esperança de ver mamãe chegar e nada. Ela não voltava. Comunicaram a lista de vítimas e feridos. Nada sobre mamãe. Papai e eu desesperados. Será que mamãe estava viva? Às 16 horas papai resolveu ir procurar no hospital. Vestiu-se para sair e eu já estava indo para a casa dos Bobar para não ficar sozinha em casa. Olhei pela última vez pela janela e... VI MAMÃE ATRAVESSAR A PONTE CORRENDO! Depois que ela chegou ao apartamento, começou a tremer e caiu no choro. Atrás das lágrimas disse que tinha visto gente despedaçada. Aí todos os vizinhos chegaram, de tanto que haviam ficado preocupados com ela. Obrigada, meu Deus, mamãe já está conosco. Obrigada, meu Deus. UM DIA PAVOROSO. IMPOSSÍVEL ESQUECER. QUE HORROR! QUE HORROR! Sua Zlata

FILIPOVIC, Zlata. O Diário de Zlata. Disponível em:

<http://portuguesfundamentalcic.blogspot.com.br/2017/04/trechos-do-livro-o-diario-de-zlata-de.html>.

De acordo com o texto acima, o motivo de maior desespero de Zlata e seu pai foi o fato de (A) Zlata ir para o lar dos Bobar. (B) verem coisas horríveis na televisão. (C) duvidarem da sobrevivência da mãe. (D) terem caído duas granadas na rua Vaso Miskin. (E) Zlata ficar com a garganta apertada e o estômago

doído.

Este item analisa a capacidade de localização de informações expressas diretamente no texto. Sendo assim, todo o texto aponta para o sério risco de morte da mãe, criado pelo contexto da guerra. Além disso, nas linhas 12-13, a narradora expressa o motivo de sua preocupação: “Será que mamãe estava viva?”. Neste ponto, fica clara a razão da tensão de Zlata e seu pai. Dessa forma, a alternativa C apresenta-se como gabarito. QUESTÃO 02 (Descritor 02)

BRASIL DESPERDIÇA 41 MIL TONELADAS DE

ALIMENTO POR ANO, DIZ ENTIDADE

No Brasil, anualmente, são desperdiçadas 41 mil toneladas de alimentos, segundo Viviane Romeiro, coordenadora de Mudanças Climáticas do World Resources Institute (WRI) Brasil, uma instituição de pesquisa internacional. Isso coloca o Brasil, segundo ela, entre os dez países que mais perdem e desperdiçam alimentos no mundo. [...]

“O Brasil está entre os dez principais países que mais perdem e desperdiçam alimento. Estamos falando da cadeia de perda e de desperdício. Perda que tem a ver com a colheita, a pós-colheita, com a distribuição e o desperdício que já vem no final da cadeia, que é no varejo, no supermercado e com o hábito do consumidor”, disse Viviane.

CRUZ, Elaine Patrícia. Brasil desperdiça 41 mil toneladas de alimento por

ano, diz entidade. Agência Brasil, São Paulo, 30 junho 2016. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-06/brasil-

desperdica-40-mil-toneladas-de-alimento-por-dia-diz-entidade> Fragmento.

No texto acima, o termo destacado no 1º parágrafo substitui a palavra: (A) Cadeia. (B) Instituição. (C) Distribuição. (D) Pós-colheita. (E) Viviane Romeiro.

A habilidade avaliada por este descritor consiste em identificar quais palavras estão sendo substituídas e/ou repetidas para facilitar a continuidade do texto e a compreensão do sentido. Neste caso, ao identificar a expressão destacada (“segundo ela”) o estudante deve retomar sua leitura buscando qual o referente do pronome “ela”, chegando à alternativa E como gabarito. QUESTÃO 03 (Descritor 10)

O CAVALO E O BURRO

O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro — coitado! Gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse: — Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas para cada um. O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada. — Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo? O burro gemeu: — Egoísta, lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga de quatro arrobas e mais a minha.

O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta.

Chegam os tropeiros, maldizem a sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade. — Bem feito! Exclamou o papagaio. Quem mandou ser mais burro que o pobre burro. [...]. Tome! Gema dobrado agora…

LOBATO, Monteiro. Fábulas.

São Paulo. Brasiliense, 1994. Disponível: https://peregrinacultural.wordpress.com/2009/06/25/o-cavalo-e-o-burro-

fabula-texto-de-monteiro-lobato. Fragmento.

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O conflito gerador da narrativa é o fato de o (A) cavalo recusar-se a dividir a carga. (B) burro pedir que dobrasse a carga do cavalo. (C) burro e o cavalo seguirem juntos para a cidade. (D) cavalo dá um pinote e relinchar uma gargalhada. (E) cavalo e o burro discutirem devido à má divisão da

carga.

Este descritor avalia a habilidade do estudante em reconhecer os fatos que causam o conflito ou que motivam as ações das personagens, originando o enredo do texto. No item acima, a alternativa A constitui gabarito, visto que, a recusa do cavalo ao pedido do burro resulta na morte deste e consequente sobrecarga do primeiro, ou seja, produz o desenvolvimento do enredo. Leia o texto e responda às questões 04 e 05.

TOADA

Fui sempre um homem alegre.

Mas depois que tu partiste, Perdi de todo a alegria: Fiquei triste, triste, triste.

Nunca dantes me sentira

Tão desinfeliz assim: É que ando dentro da vida Sem vida dentro de mim.

BANDEIRA, Manuel. Poesia Completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986. Disponível:

https://www.avozdapoesia.com.br/obras_ler.php?obra_id=8358.

QUESTÃO 04 (Descritor 04) Infere-se do texto que o motivo da tristeza do eu lírico é (A) o desapontamento por viver sozinho. (B) a angústia de sentir-se infeliz. (C) o pesar da alegria de outrora. (D) a perda da pessoa amada. (E) o medo da solidão.

Este descritor avalia a capacidade do estudante de construir informações a partir de pressuposições que as marcas textuais permitem. Sendo assim, a leitura dos versos 2, 3 e 4 nos aponta a alternativa D como gabarito, pois o eu-lírico destaca a ausência da pessoa a quem se dirige como razão de seu desgosto. QUESTÃO 05 (Descritor 18) A palavra destacada no trecho do poema de Manuel Bandeira mostra que a estrutura utilizada pelo eu lírico tem a intenção de (A) amenizar a dor de ser infeliz. (B) proporcionar melancolia ao leitor. (C) negar o sentido da palavra infeliz. (D) apresentar sentimento de ansiedade. (E) enfatizar o seu estado de infelicidade. Este item analisa a habilidade do estudante em reconhecer a alteração de significado decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão. Neste caso, a escolha da palavra “desinfeliz” deve ser analisada em consonância

com o texto em sua totalidade, logo a alternativa E constitui-se gabarito, pois a escolha deste termo pretende ressaltar o sentimento de tristeza do eu-lírico. QUESTÃO 06 (Descritor 05) Observe a charge abaixo.

Disponível em: https://kikacastro.com.br/2017/05/05/charges-reforma-previdencia/Acesso em: 08 de mai.2017.

De acordo com as linguagens verbal e não verbal, a charge (A) ironiza a ideia de aposentadoria após os 65 anos. (B) considera adequada a aposentadoria após 65 anos. (C) defende a idade mínima de aposentadoria para 65

anos. (D) mostra que as pessoas podem se aposentar mesmo

após a morte. (E) afirma a possibilidade de as pessoas se aposentarem

depois dos 65 anos.

Este descritor mensura a habilidade de relacionar as informações apresentadas pelas linguagens verbal e não verbal. Sendo assim, a presença do homem com os papéis da aposentadoria dirigindo-se a um túmulo indica a alternativa A como gabarito, visto que tal situação – impossível na realidade – ironiza sarcasticamente o título da charge. QUESTÃO 07 (Descritor 06)

CANTO DE REGRESSO À PÁTRIA

Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo.

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Andrade, Oswald. Poesias Reunidas. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1971. Disponível em:

http://www.jornaldepoesia.jor.br/oswal.html#canto.

O tema central do texto é (A) o distanciamento da terra natal. (B) o progresso da terra natal. (C) a saudade da terra natal. (D) a natureza da terra natal. (E) a riqueza da terra natal. Para que o estudante consiga identificar o tema, é necessário que relacione as diferentes informações para construir o sentido global do texto. Dessa forma, a análise das marcas textuais – como, por exemplo, os versos 11 e 13, o enaltecimento de sua terra ao longo do poema, bem como a repetição do verbo voltar – indica a alternativa C como gabarito. QUESTÃO 08 (Descritor 07)

AS ORIGENS DOS JOGOS DE TABULEIRO

Conhecer jogos de tabuleiro na escola, para além de simplesmente jogar, pode ser motivo de pesquisas e aprofundamento no conhecimento da cultura lúdica, já que a escola é o lugar apropriado para que a cultura venha à tona em toda sua complexidade.

Ao promover o conhecimento dos jogos de tabuleiro de diferentes partes do mundo – suas origens, regras, a forma como são confeccionados, podemos promover uma verdadeira viagem pelos diferentes continentes.

A viagem pode se iniciar pelo continente Africano, berço da maioria desses jogos, continuar pelo Oriente, Europa, Oceania, até chegar à América, pesquisando e jogando em tabuleiros que remontam a milênios de existência até os mais recentes.

Assim como é fundamental se aprofundar na diversidade de gêneros textuais para aprimorar a escrita, conhecer as diversidades de jogos de captura, bloqueio, corrida e tantos outros contribui não só para a competência do jogador, mas também para a sua autonomia em criar novas regras, transformando o legado cultural. Afinal, a escola é um espaço não só de conhecimento, mas de transformação desse conhecimento.

KLISYS, Adriana. Carta fundamental a revista do professor. ed.

Confiança 2013 SP.

Nesse texto, o autor defende a tese de que

(A) o jogo de tabuleiro, na escola, desenvolve o

conhecimento em diferentes áreas. (B) a maioria dos jogos de tabuleiro passou por uma

evolução ao longo do tempo. (C) o conhecimento das regras dos jogos permite viajar

pelos continentes. (D) a escola é responsável por promover a cultura dos

jogos de tabuleiro. (E) o jogador deve criar novas regras transformando o

legado cultural.

Neste item o estudante precisa reconhecer qual a ideia central defendida pelo autor. Logo, a leitura do texto aponta a alternativa A como gabarito, pois o primeiro e o último parágrafos enfatizam o uso dos jogos como recursos

didáticos, enquanto o segundo e o terceiro sugerem possibilidades para essa utilização. QUESTÃO 09 (Descritor 08)

DEPOIS DA ÁGUA, POR QUE NÃO O AR?

O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade e à qualidade de suas águas, mas, se não fizermos boas campanhas educativas para a população, logo perderemos esse privilégio.

Em nossa opinião, já manifestada em artigos anteriores, as campanhas são necessárias porque muitas pessoas desperdiçam água lavando calçadas diariamente, não consertando torneiras que vazam e passando muito tempo nos chuveiros. Nem todos são favoráveis às campanhas educativas. Para alguns economistas, a solução é aumentar o preço da água.

Pensamos que isso seria um verdadeiro absurdo, pois o preço da água brasileira é um dos mais altos do mundo! Por outro lado, mesmo pagando caro, os brasileiros continuam desperdiçando água.

Todos sabemos que seria impossível viver sem água. Então, a solução melhor é fazer campanhas educativas que ajudem a conscientizar a população, mostrando a todos que a água é um recurso que pode se esgotar com o mau uso.

(Adaptado de Antônio Ermínio de Moraes: Depois da água, por que não o

ar? Folha de São Paulo: Opinião – 24/03/02) Texto disponível em: http://www.filologia.org.br/ixcnlf/10/13.htm.

O argumento que sustenta a tese destacada no texto é (A) “O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à

quantidade e à qualidade de suas águas...” (ℓ. 1-2) (B) “Para alguns economistas, a solução é aumentar o

preço da água. ” (ℓ. 10-11) (C) “ que isso seria um verdadeiro absurdo”. (ℓ. 12) (D) “o preço da água brasileira é um dos mais altos do

mundo!” (ℓ. 12-13) (E) “... Por outro lado, mesmo pagando caro, os

brasileiros continuam desperdiçando água...” (ℓ. 13-15)

Neste item, avalia-se a capacidade de relacionar a ideia defendida pelo autor aos argumentos usados para defendê-la. Sendo assim, após a leitura do texto e consequente identificação da tese em destaque, a alternativa E apresenta-se como gabarito visto que, os altos preços não são capazes de promover uma mudança de atitude, as campanhas educativas podem contribuir para a conscientização da população.

QUESTÃO 10 (Descritor 09)

A VOLTA DO MESSIAS

João Batista, 42 anos, desempregado, foi detido na tarde de ontem sob a ponte do Limão. Dizendo-se ser personagem bíblico, entre preces e balidos, submergia diversas pessoas no Tietê, provocando-lhes graves queimaduras de pele. Por ter ficado mais de seis horas expostos aos produtos químicos lançados no rio, os pés do próprio acusado sofrem risco de amputação. Quanto a notícia de um certo Jesus ter andado sobre as águas, os PMs afirmam que embora pareça alucinação coletiva, o fato é possível, dada a concentração de poluentes no local, tornando a superfície praticamente sólida.

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Fernando Bonassi. 100 coisas. São Paulo: Angra, 2000. p.10

A principal informação do texto é a (A) vinda do Messias. (B) prisão do homem. (C) alucinação das pessoas. (D) submersão das pessoas. (E) perda dos pés do homem. Neste item, avalia-se a habilidade do estudante de perceber a hierarquia das informações apresentadas no texto. A leitura do texto acima indica a alternativa B como gabarito, pois todas as outras informações apresentadas servem para explicar e desenvolver essa informação inicial.

1ª série Língua Portuguesa Bloco 4

QUESTÃO 01 (Descritor 03)

O PEQUENO PRÍNCIPE

Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.

ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY, O Pequeno Príncipe. 22a Edição, 1981.

Disponível em: < https://amenteemaravilhosa.com.br/5-belas-frases-pequeno-principe/. Fragmento.

Na expressão destacada no texto, o verbo cativar expressa (A) vínculo. (B) empatia. (C) simpatia. (D) conquista. (E) exclusividade. Neste item, avalia-se a habilidade do estudante de inferir o significado de uma palavra desconhecida. Para isso, ele precisa relacionar informações presentes no texto ao seu conhecimento prévio. Dessa forma, a leitura do texto acima, e em especial do trecho em destaque, apontam a alternativa D como gabarito, pois apenas após a conquista (ato de cativar) é que os personagens se tornam únicos.

QUESTÃO 02 (Descritor 11)

ASA BRANCA

Quando olhei a terra ardendo

Qual fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai

Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornalha Nem um pé de plantação

Por falta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão

Até mesmo a asa branca

Bateu asas do sertão Então eu disse, adeus Rosinha Guarda contigo meu coração

Hoje longe muitas léguas

Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo

Pra mim voltar pro meu sertão

Baião de Luís Gonzaga e H. Teixeira. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/luiz-gonzaga/asa-branca.html. Fragmento.

O eu lírico foi embora do sertão porque

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(A) a asa branca bateu asas do sertão. (B) o seu sonho era morar bem longe. (C) o calor destruiu a plantação. (D) o seu alazão morreu. (E) a seca o castigava.

A habilidade avaliada por este item refere-se ao reconhecimento de como as relações entre os elementos textuais organizam-se de forma que um torna-se o resultado do outro. As informações apresentadas ao longo das duas primeiras estrofes da canção descrevem os infortúnios causados pela seca, enquanto a estrofe seguinte conta a partida do eu-lírico; logo, tais sofrimentos são os responsáveis pela partida e a alternativa E constitui-se gabarito. QUESTÃO 03 (Descritor 12)

PATATIVA DO ASSARÉ

Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré,

nasceu na Serra de Santana, a 18 Km da cidade de Assaré, em 5 de março de 1909. Filho de Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva, família pobre, perdeu o pai aos oito anos, passando a partir daí a trabalhar na roça para garantir o sustento da família.

Logo que ingressou na escola, aos doze anos, passou a escrever poesia e produzir pequenos textos. [...]

O nome “Patativa” surgiu devido à semelhança entre seu canto e o do pássaro Patativa, ave nordestina que possui um canto mavioso e singular, quando o jovem poeta tinha apenas vinte anos. Com um nome artístico, passou a viajar pela região cantando seus repentes e apresentando-se várias vezes na rádio Araripe.

Patativa é considerado o gênio da literatura cearense, por ser um poeta dotado de habilidades especiais. FEITOSA, Luiz Tadeu. Patativa do Assaré – a trajetória de um canto. São

Paulo, Escrituras Editora, p. 15, 2003. Fragmento.

A finalidade do texto é (A) informar sobre a vida do poeta.

(B) apresentar as produções do poeta.

(C) esclarecer a origem do nome do poeta.

(D) falar sobre as viagens artísticas do poeta.

(E) destacar as habilidades especiais do poeta.

Este item avalia a capacidade de o estudante perceber o

objetivo do texto. Logo, a leitura atenta do texto levará o

estudante à alternativa A como gabarito devido ao título e

ao percurso do texto (que apresenta informações variadas

sobre o escritor).

QUESTÃO 04 (Descritor 13)

VÍCIO NA FALA

Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió

Para pior pió Para telha dizem teia

Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados

Oswald de Andrade - Literatura comentada.

São Paulo, Nova Cultural, 1988.

No texto, há presença de linguagem (A) culta (B) padrão. (C) técnica. (D) regional. (E) coloquial. D13 Este item avalia o domínio do estudante sobre as variações linguísticas presentes em nossa sociedade. Sendo assim, o mesmo deve indicar a alternativa E como gabarito, pois vocábulos como “mio”, “mió”, “pió”, “teia” e “teiado” são usuais em situações comunicativas informais cotidianas. QUESTÃO 05 (Descritor 14)

O PRIMEIRO BEIJO - O QUANTO ESSE MOMENTO É IMPORTANTE PARA OS ADOLESCENTES

Quando entramos na adolescência, algumas coisas

ganham extrema importância nas nossas vidas, umas delas é o primeiro beijo. Idealizamos o jeito, o lugar e a pessoa com quem iremos compartilhar esse momento. O nervosismo e a pressa tomam conta de nossas mentes e imaginamos mil coisas a respeito desse ato que depois de algum tempo, pode virar algo tão comum e superficial.

O primeiro beijo é uma experiência marcante, seja pela descoberta ou pela demonstração de afeto. É nessa hora que temos nosso primeiro contato íntimo com uma outra pessoa. Mas, acredito que muitos desses pré-adolescentes não pensam em dar o primeiro beijo apenas por vontade própria, e sim pela opinião dos colegas que na sua maioria já passaram por isso. [...]

O tempo passa e todos amadurecem. A conta de quantos beijos um adolescente já deu, se perde. E a importância dada esse ato termina. Por outro lado, a adolescência é uma fase de descobertas. Outras experiências começam a aflorar tornando-se tão ou mais importantes quanto o beijo na pré-adolescência. [...]

Devemos encarar as descobertas da vida da melhor maneira possível, para não nos arrependermos mais tarde. O primeiro beijo, como tantos outros momentos, é importante. Coisas que não voltam mais. Não sou um puritano que acha que todos devem beijar somente quando estiver apaixonado. A adolescência é uma fase passageira e devemos aproveita-la. Mas, respeitar nossos limites, preferências e tempos, sem se importar com o que os outros pensam, só fará bem para nós mesmos.

AQUINO, Diego. O primeiro beijo. Disponível em:

http://www.guiadasemana.com.br/filhos/noticia/o-primeiro-beijo.Com adaptações. Fragmento.

Qual trecho apresenta uma opinião a respeito do primeiro beijo (A) “algumas coisas ganham extrema importância nas

nossas vidas, umas delas é o primeiro beijo....”. (ℓ. 1-3)

(B) “Idealizamos o jeito, o lugar e a pessoa com quem iremos compartilhar esse momento. ” (ℓ. 3-4)

(C) “... muitos desses pré-adolescentes não pensam em dar o primeiro beijo apenas por vontade própria...” (ℓ. 11-13)

(D) “O tempo passa e todos amadurecem”. (ℓ. 15)

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(E) “... a adolescência é uma fase de descobertas”. (ℓ. 17-18)

Neste item, avalia-se a habilidade de diferenciar afirmações baseadas em evidências (fatos) daquelas baseadas em valores (opiniões). Dessa maneira, tendo lido atentamente o texto, o estudante deverá indicar a alternativa C como gabarito, visto que o narrador deixa claro tratar-se de seu ponto de vista pessoal quando na linha 11 usa o verbo acreditar na primeira pessoa. QUESTÃO 06 (Descritor 15)

BRANCA LEMBRANÇA DE UMA INFÂNCIA

Naquela época, o carreirinho que ia à igreja já estava branquinho de neve, como se tivesse chovido algodão sobre a mata ainda virgem. Os galhos dos pinheiros – até os mais fortes – quebravam devido ao peso da neve. Os barrancos ficavam todos cobertos por uma manta branca e suave, formando um verdadeiro escorregador. Fazíamos bonecos de neve com nariz de cenoura, braços de galhos secos e uma panela velha como chapéu. Foi a nossa maior diversão! Contrastando com a neve, estava o marrom carnado do pinhão no chão. Pinhão, tinha bastante! Por isso era pinhão no almoço, na janta... Como a comida era pouco diversificada, a gente dava graças quando tinha alguma coisa diferente. O pinhão dava um sabor a mais a nossas refeições! A gente sabia que o pinhão só dava no inverno, mas queria catar pinhão o ano todo. Ah, que saudades daquela época em que a gente fazia o sapecado! O pinhão quentinho e o chimarrão eram nossos tesouros, nossa tradição... [...]

(Gizeli Alves de Oliveira). Disponível em:

https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/2446/20101201memorias.pdf. Fragmento.

A expressão destacada no texto apresenta a sinalização de um

(A) fato ocorrido. (B) passado recente. (C) episódio momentâneo. (D) contraste entre épocas. (E) acontecimento imaginado. D15 – Este item mensura a habilidade de reconhecer as relações lógico-discursivas presentes no texto marcadas por conjunções, advérbios, etc. Assim, a análise da expressão destacada aponta a alternativa A como gabarito, pois a mesma indica um passado não determinado. QUESTÃO 07 (Descritor 16)

ANEDOTA A esposa diz pro marido: - Se eu soubesse que você era tão POBRE, Não teria CASADO contigo!!! O marido responde: - Mas não foi por falta de aviso... Eu sempre te disse: VOCÊ É TUDO QUE EU TENHO.

Disponível em: http://www.piadas.com.br/piadas/casamento.

O efeito de humor, na anedota, é produzido

(A) pelo sentido figurado da palavra “pobre”. (B) pelo valor conotativo da resposta do marido. (C) pelo emprego de palavras maiúsculas, ênfase. (D) pela utilização do ponto de exclamação triplicado. (E) pela colocação das reticências na penúltima linha. Este item avalia a capacidade de perceber os efeitos de humor causados por expressões diferenciadas utilizadas no texto. Dessa forma, a alternativa B apresenta-se como gabarito, pois foram os significados distintos atribuídos pelo casal à frase do marido que promoveram o humor da anedota. QUESTÃO 08 (Descritor 17)

NINO QUER UM AMIGO – Nino, por que você está sempre tão sério e cabisbaixo?

Nino vivia triste. Ele se sentia sozinho. Ninguém queria ser amigo dele. Pobre menino.

Um dia, na praia, ele ficou esperançoso de encontrar um amigo. – Ah, um menino. Quem sabe..., e tentou chegar perto dele.

Mas o menino virou para o lado, cavou um buraco. E ainda jogou areia no Nino. Coitado dele. [...] Até que um dia, ele tinha desistido de procurar. Pensando em por que quanto mais tentava encontrar um

amigo, mais sozinho se sentia... Ficou distraído, pensando e adormeceu. Quando acordou, olhou-se no espelho. Enquanto escovava os dentes, percebeu que fazia

muitas caretas. Achou engraçado. Enxugou a boca e continuou

brincando com o espelho. Era riso daqui riso de lá. Era língua do Nino e língua do

espelho. Piscadela aqui, piscadela ali. Começou ali uma verdadeira folia. Era um jogo de reconhecimento entre Nino e sua imagem no espelho. E não é que Nino era bem engraçadinho? Ele mesmo nunca tinha reparado nisso antes. Que cara legal era o Nino.

CANTON, Kátia. Nova Escola. v. 4, 2007. Fragmento.

O uso do sinal de pontuação no trecho destacado, assinala um questionamento ao (A) amigo. (B) espelho. (C) leitor. (D) menino. (E) narrador. Neste item, avaliamos a habilidade de identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Portanto, a partir da leitura atenta do texto o estudante deverá indicar a alternativa C como gabarito, pois está claro que a pergunta em destaque se dirige ao leitor.

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QUESTÃO 09 (Descritor 19) Leia o texto e responda

Adão Iturrusgarai. Kiki – A primeira vez. São Paulo: Devir, 2002 p. 32)

Na tirinha, a palavra “gracinha” foi empregada para indicar: (A) Intimidade. (B) Bondade. (C) Simpatia. (D) Carinho. (E) Elogio. Avalia-se neste item a habilidade de identificação pelo estudante do sentido que um recurso ortográfico, e/ou os recursos morfossintáticos provocam no leitor, conforme o que o autor deseja expressar no texto. Sendo assim, a leitura da tira indica a alternativa E como gabarito, visto que a utilização do termo “gracinha” pretende ser um elogio ao homem a quem se refere a personagem. QUESTÃO 10 (Descritor 21) Leia os textos e responda Texto 1

ADOLESCENTES DISPENSAM PAIS E RECORREM À

INTERNET

Os adolescentes britânicos preferem tirar suas dúvidas na internet a perguntar ou pedir ajuda a alguma pessoa, como seus próprios pais e amigos, segundo uma pesquisa publicada na semana passada. Nove em cada 10 dos 1 mil entrevistados com menos de 25 anos disseram à pesquisa, encomendada pela Get Connected, que usaram a internet para procurar ajuda para resolver problemas pessoais. Somente um terço deles afirmou que recorriam à mãe para discutir um problema, enquanto somente um em cada 20 falaria com o pai. Metade dos entrevistados disse que provavelmente falaria com um amigo. O estudo realizado pela Maximiles Surveys mostrou, ainda, que mais da metade dos jovens que preferem usar a internet para solucionar um problema disseram que a informação encontrada os deixaram mais preocupados do que estavam antes. “À medida que a sociedade confia cada vez mais na internet como primeiro ponto de referência para muita informação procurada, é crucial que conscientizemos os jovens sobre onde exatamente eles podem procurar informação e ajuda”, afirmou Andrew McKnigh, presidente da Get Connected.

A Tribuna, Caderno de Informática, 22 mar. 2010, p. 22. Disponível em:

https://jucienebertoldo.files.wordpress.com.

Texto 2

CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA INTERNET: A RESPONSABILIDADE DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Quando a Internet é utilizada para obter-se informação

com vista à pesquisa, estudos, conversas entre amigos, notadamente, concluir-se-ia que ela é um bem. Mas, ainda assim, teríamos que especular sobre a fonte de informação e com quem se relacionam esses jovens. Seria essa fonte segura? Seria essa fonte capaz de prover informações confiáveis para contribuir com o processo educacional? Seriam esses relacionamentos estabelecidos com pessoas confiáveis? Logicamente, essas preocupações demonstram a necessidade de julgamento não somente segundo juízos de valor, mas também segundo critérios objetivos que poderiam avaliá-las sob o ponto de vista científico dentro da área de interesse em questão, ou quando não, quem são as pessoas com as quais se relacionam os jovens ao navegar na rede. Disso decorre outra pergunta. Teriam as crianças e adolescentes discernimento para julgá-las? Provavelmente, não. É sabido que nesta idade esses jovens ainda são carentes de educação para a vida, ou seja, dependem de orientação para guiarem-se no enfrentamento das próprias realidades ainda conflituosas em relação ao mundo que as rodeiam. Sem acompanhamento de adultos – pais ou responsáveis, educadores, etc. – a Internet pode ser um mal.

(Disponível em:

<http://www.meuartigo.brasilescola.com/educacao/criancas-adolescentes-na-internet-responsabilidade.htm>. Fragmento.

O texto 2 apresenta posição distinta do texto 1 ao afirmar que (A) o uso da internet, pelos jovens, pode ser maléfico sem

acompanhamento. (B) o uso da internet pelas pessoas com mais de 25 anos

é mais frequente. (C) o uso da internet pelos adolescentes para pesquisas é

maléfico. (D) há interação conflituosa entre os jovens através da

internet. (E) há um medo exagerado dos adolescentes em relação

aos pais.

Este item avalia a capacidade de perceber posições distintas sobre um mesmo tema. A alternativa A apresenta-se como gabarito, pois o leitor nota que o texto 1 não descreve o uso da internet como maléfico em nenhum momento, apenas a questiona como primeira opção para as dúvidas dos jovens e crianças.