10. Relações económicas com o resto do mundo

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ECONOMIA A 11º ANO | EXERCÍCIOS UNIDADE 10 – RELAÇÕES ECONÓMICAS COM O RESTO DO MUNDO www.obichinhodosaber.com Exercícios de Exames – Proposta de Correção (2014-2020) 10. Relações económicas com o resto do mundo 1. A Tabela 6 apresenta todos os registos efetuados na balança corrente e de capital de um determinado país, em 2019. Com base nos dados apresentados na Tabela 6, podemos afirmar que, neste país, em 2019, o saldo da balança de capital foi (A) 32 milhões de euros. (B) 79 milhões de euros. (C) 41 milhões de euros. (D) 61 milhões de euros. (1ª fase, 2020) Saldo balança de capital = Crédito – Débito Saldo balança de capital = (22+109) – (13+77) = 41 milhões de euros

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Exercícios de Exames – Proposta de Correção

(2014-2020)

10. Relações económicas com o resto do mundo

1. A Tabela 6 apresenta todos os registos efetuados na balança corrente e de capital

de um determinado país, em 2019.

Com base nos dados apresentados na Tabela 6, podemos afirmar que, neste país, em

2019, o saldo da balança de capital foi

(A) 32 milhões de euros.

(B) 79 milhões de euros.

(C) 41 milhões de euros.

(D) 61 milhões de euros.

(1ª fase, 2020)

Saldo balança de capital = Crédito – Débito

Saldo balança de capital = (22+109) – (13+77) = 41 milhões de euros

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2. A desvalorização da moeda do país A relativamente à moeda do país B provoca o

aumento do número de unidades monetárias do país A que é possível adquirir com

uma unidade monetária do país B. Assim, considerando-se tudo o resto constante,

podemos afirmar que ocorre, como efeito de curto prazo, no mercado interno do país

B,

(A) um aumento do preço e uma redução da quantidade procurada dos bens

provenientes do país A.

(B) uma redução do preço e da quantidade procurada dos bens provenientes do país

A.

(C) um aumento do preço e da quantidade procurada dos bens provenientes do país

A.

(D) uma redução do preço e um aumento da quantidade procurada dos bens

provenientes do país A.

(1ª fase, 2020)

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3. A Tabela 3 apresenta todos os registos efetuados na balança corrente e de capital

de um determinado país, em 2019.

3.1 Com base nos dados fornecidos na Tabela 3, e sabendo-se que o saldo da balança

corrente deste país foi 2874 milhões de euros, em 2019, podemos afirmar que, nesse

ano, o valor relativo à rubrica viagens e turismo (A) foi

(A) 3910 milhões de euros.

(B) 3620 milhões de euros.

(C) 3450 milhões de euros.

(D) 3770 milhões de euros.

3.2. Com base nos dados fornecidos na Tabela 3, podemos afirmar que, neste país, em

2019, a taxa de cobertura das importações de bens pelas exportações de bens foi

(A) superior a 100%, pois o valor das exportações de bens foi superior ao valor das

importações de bens.

(B) inferior a 100%, pois o saldo da balança de bens foi positivo.

(C) superior a 100%, pois o saldo da balança de bens foi negativo.

(D) inferior a 100%, pois o valor das importações de bens foi inferior ao valor das

exportações de bens.

(2ª fase, 2020)

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4. As tabelas 5, 6 e 7 e o Gráfico 4 apresentam dados relativos ao comércio

internacional de bens, em Portugal, no período de 2010 a 2018.

Explicite, com base nos dados fornecidos, a evolução do comércio internacional de

bens, em Portugal, em 2018, face a 2010, considerando:

‒ o efeito da evolução das exportações totais de bens e da evolução das importações

totais de bens no comportamento do défice da balança de bens;

‒ o efeito da evolução das exportações de bens, total e por mercado de destino, na

alteração da estrutura das exportações de bens;

‒ o efeito da evolução das importações de bens, total e por mercado de origem, na

alteração da estrutura das importações de bens.

(2ª fase, 2020)

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Em Portugal, em 2018, face a 2010, o aumento (percentual) das exportações totais de

bens foi superior ao aumento (percentual) das importações totais de bens, originando a

redução do défice da balança de bens.

O aumento percentual das exportações de bens intra-UE foi superior ao aumento

percentual das exportações totais de bens, refletindo-se no aumento do peso das

exportações de bens intra-UE no total das exportações de bens.

Já o aumento percentual das importações de bens extra-UE superior ao aumento

percentual das importações totais de bens, resultando no aumento do peso das

importações de bens extra-UE no total das importações de bens.

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5. Em 2017, o mercado interno do milho de uma pequena economia estava em

equilíbrio (situação representada no Gráfico 2). No mercado interno, o milho era

comercializado a um preço superior ao praticado no mercado externo, pois as

autoridades dessa economia impediam a sua importação.

No mercado interno do milho, em 2018, continuaram a verificar-se todas as condições

de um mercado de concorrência perfeita. Nesse ano, as autoridades decidiram

liberalizar o comércio de milho, permitindo a sua importação, sem qualquer limitação.

A decisão tomada pelas autoridades não teve qualquer influência no preço do milho

no mercado mundial, pois a economia é de pequena dimensão. Os custos de

transporte são considerados nulos.

Com base na situação descrita, e considerando-se tudo o resto constante, podemos

afirmar que, em 2018, nessa economia, a liberalização do comércio de milho, ao

possibilitar a sua importação, resultou

(A) no aumento da quantidade de milho consumida e na diminuição quer do preço do

milho, quer da quantidade de milho produzida pelas empresas residentes nessa

economia.

(B) na diminuição do preço do milho e no aumento quer da quantidade de milho

consumida, quer da quantidade de milho produzida pelas empresas residentes nessa

economia.

(C) no aumento do preço do milho e na diminuição quer da quantidade de milho

consumida, quer da quantidade de milho produzida pelas empresas residentes nessa

economia.

(D) na diminuição da quantidade de milho consumida e no aumento quer do preço do

milho, quer da quantidade de milho produzida pelas empresas residentes nessa

economia.

(1ª fase, 2019)

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6. Num determinado país, em 2018, face a 2017, registou-se um aumento de 10% das

exportações de bens e um aumento de 10% do superavit da balança de bens.

Com base na situação descrita, considere as seguintes afirmações.

I. Em 2018, face a 2017, as exportações de bens registaram uma taxa de

variação anual superior à das importações de bens.

II. Em 2018, face a 2017, o aumento das exportações de bens, expresso em

euros, foi superior ao aumento das importações de bens, expresso em

euros.

III. Em 2018, face a 2017, a taxa de cobertura das importações de bens pelas

exportações de bens aumentou.

Selecione a opção que avalia corretamente as afirmações.

(A) I e III são verdadeiras; II é falsa.

(B) II é verdadeira; I e III são falsas.

(C) I é verdadeira; II e III são falsas.

(D) II e III são verdadeiras; I é falsa.

(1ª fase, 2019)

7. Em 2018, os imigrantes residentes no país A enviaram remessas para os seus

familiares, residentes no país B. Nesse ano, este fluxo foi registado a crédito

(A) na balança de capital do país A.

(B) na balança de capital do país B.

(C) na balança corrente do país A.

(D) na balança corrente do país B.

(2ª fase, 2019)

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8. O dumping é uma prática utilizada nas políticas comerciais protecionistas que

consiste na

(A) imposição de direitos aduaneiros sobre as aquisições, ao resto do mundo, de bens

e serviços.

(B) definição de limites quantitativos às importações anuais de produtos provenientes

do resto do mundo.

(C) imposição de padrões e regras de segurança à entrada de bens importados do

resto do mundo.

(D) definição de preços de venda dos bens, no mercado externo, inferiores aos seus

custos de produção.

(2ª fase, 2019)

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9. A Tabela 4 apresenta dados relativos ao comércio externo de bens e de serviços,

num determinado país, em 2018.

Considere que, em 2018, a balança de bens deste país registou um superavit, no valor

de 10 milhões de euros.

Com base na situação descrita, podemos afirmar que, neste país, em 2018,

(A) as importações de bens foram 40 milhões de euros.

(B) as importações de bens foram 60 milhões de euros.

(C) as exportações de serviços foram 20 milhões de euros.

(D) as exportações de serviços foram 70 milhões de euros.

(2ª fase, 2019)

Saldo da Balança de Bens = 10M = 1% do PIB

Exportações de bens = 10M x 5 = 50M

Exportações – Importações = 10M <=>

<=> 50M – Importações = 10M <=>

<=> Importações = 40 M

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10. A Tabela 8 apresenta alguns indicadores relativos ao comércio externo de bens de

um determinado país, em 2018.

Calcule, com base nos dados apresentados na Tabela 8, o valor do produto interno

bruto (PIB) deste país, em 2018.

Na sua resposta, apresente a fórmula usada e os cálculos efetuados.

(2ª fase, 2019)

Taxa de cobertura das importações pelas exportações de bens = (Exportações de

bens/Importações de bens) x 100 <=>

<=> (77 000/Importações de bens) x 100 = 110 <=>

<=> (77 000/Importações de bens) = 1,1 <=>

<=> Importações de bens = 70 000

PIB = (70 000 x 100) / 40 = 175 000 milhões de euros

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11. Em 2017, num determinado país, verificou-se que o valor do superavit da balança

de bens foi 10 mil milhões de euros e que a taxa de variação anual do saldo dessa

balança foi -120%.

Com base na situação descrita, podemos afirmar que, nesse país, em 2016,

(A) o valor das importações de bens foi superior ao valor das exportações de bens em

12 mil milhões de euros.

(B) o valor das importações de bens foi superior ao valor das exportações de bens em 50

mil milhões de euros.

(C) o valor das exportações de bens foi superior ao valor das importações de bens em

12 mil milhões de euros.

(D) o valor das exportações de bens foi superior ao valor das importações de bens em

50 mil milhões de euros.

(1ª fase, 2018)

2017: Saldo Balança de bens = 10 000 milhões euros

(Saldo 2017 – Saldo 2016) / Saldo 2016 x 100 = - 120 <=>

<=> (10 000M – Saldo 2016) / Saldo 2016 = - 1,2 <=>

<=> 10 000M / Saldo 2016 - 1 = - 1,2 <=>

<=> 10 000M / Saldo 2016 = - 0,2 <=>

Saldo 2016 = - 50 000M euros

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12. A Tabela 5 apresenta dados relativos a algumas componentes da balança de

pagamentos de um determinado país, em 2016 e em 2017.

Considere que, em 2016, o produto interno bruto (PIB) desse país foi 190 000 milhões

de euros e que o valor das exportações de bens foi 8500 milhões de euros. Em 2017,

a taxa de variação anual do PIB foi 1,5% e a taxa de variação anual das exportações de

bens foi nula.

12.1. Com base na situação descrita, podemos afirmar que, nesse país, o saldo da

balança corrente

(A) representou 1,3% do PIB, em 2016.

(B) foi 3857,0 milhões de euros, em 2017.

(C) foi 3230,0 milhões de euros, em 2016.

(D) representou 4,2% do PIB, em 2017.

Saldo Balança corrente = Saldo B. bens + Saldo B. rendimentos + Saldo B. transf. Correntes

+ Saldo B. serviços

Saldo 2016 = -4,1 + 5,8 – 3,5 + 2,3 = 0,5%

PIB 2016 = 190 000 milhões euros

Saldo 2016 = (190 000 x 0,5) /100 = 950M euros

Saldo 2017 = -3 + 2,9 -2 + 4,1 = 2%

PIB 2017 = 190 000M + (190 000Mx0,015) = 192 850M euros

Saldo 2017 = (192 850 x 2) / 100 = 3857M euros

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12.2. Com base na situação descrita, podemos afirmar que, nesse país, em 2017, o valor

da taxa de cobertura das importações de bens pelas exportações de bens foi

(A) inferior a 100% e inferior ao valor registado em 2016.

(B) superior a 100% e inferior ao valor registado em 2016.

(C) inferior a 100% e superior ao valor registado em 2016.

(D) superior a 100% e superior ao valor registado em 2016.

(1ª fase, 2018)

Saldo negativo, logo taxa cobertura inferior a 100%

Saldo B. bens 2016 = -4,1%

Saldo B. bens 2017 = -3%

O de 2017 é menos negativo

13. Leia o texto.

Comprar bens a um produtor nacional permite-nos pagar com a moeda do nosso dia

a dia. No Japão, encomendar produtos provenientes da área do euro implica a

utilização de outra divisa. Nesse caso, as trocas comerciais exigem que se olhe para

outra variável, a taxa de câmbio. Quantos ienes temos de dar para receber um euro?

As taxas de câmbio têm um impacto muito importante no comércio, sobretudo

externo. Se o euro se valorizar em relação ao iene, este facto provoca uma alteração

na quantidade procurada, no Japão, de produtos provenientes dos países da área do

euro, considerando-se tudo o resto constante.

Nuno Aguiar, Os Números da Nossa Vida, 1.ª edição, Lisboa, A Esfera dos Livros, 2015, pp. 104 -105

(texto adaptado).

Explique de que modo a valorização do euro em relação ao iene, mencionada no

texto, altera a quantidade procurada, no Japão, de produtos provenientes dos países

da área do euro.

(1ª fase, 2018)

A valorização do euro em relação ao iene irá fazer com que o preço dos produtos

medidos em ienes aumente, apesar da manutenção desses preços em euros. Como tal, a

quantidade de produtos importada pelo Japão diminui porque as importações se

tornam mais caras.

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14. O Gráfico 2 apresenta dados retirados do sistema de contas nacionais de um

determinado país, no período de 1970 a 2010.

14.1 Com base no Gráfico 2, podemos afirmar que, nesse país, em 2010, o valor da taxa

de cobertura das importações de bens e serviços pelas exportações de bens e serviços

foi

(A) superior ao valor registado em 1970.

(B) superior ao valor registado em 1980.

(C) inferior ao valor registado em 1990.

(D) inferior ao valor registado em 2000.

Despesa Interna = Procura Interna + Exportações – Importações <=>

<=> Exportações = Despesa Interna – Procura Interna + Importações

2010: Exportações = 180 – 210 +60 = 30

2000: Exportações = 160 – 200 + 60 = 20

1990: Exportações = 150 – 150 + 50 = 50

1980: Exportações = 140 – 90 + 20 = 70

1970: Exportações = 120 – 80 + 30 = 70

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14.2. Com base no Gráfico 2, podemos afirmar que, nesse país, a taxa de variação

nominal da procura interna foi

(A) 64,3%, em 1980, face a 1970.

(B) 5,0%, em 2010, face a 2000.

(C) 6,7%, em 2000, face a 1990.

(D) 40,0%, em 1990, face a 1980.

(2ª fase, 2018)

(PI 1980 – PI 1970) / PI 1970 × 100 = (90-80 )/ 80 × 100 = 12,5%

(PI 1990 – PI 1980) / PI 1980 × 100 = (150-90) / 90 × 100 = 66,7%

(PI 2000 – PI 1990) / PI 1990 × 100 = (200-150) / 150 × 100 = 33,3%

(PI 2010 – PI 2000) / PI 2000 × 100 = (210-200) / 200 × 100 = 5%

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15. A Tabela 4 apresenta os valores das taxas de câmbio publicados pelo Banco de

Portugal, para o dia 31 de outubro de 2017. Cada uma dessas taxas de câmbio

representa a quantidade de moeda estrangeira que pode ser trocada por um euro. A

Tabela 5 apresenta o preço do bem X, expresso em unidades monetárias de cada um

dos países exportadores para a economia portuguesa.

Com base nos dados das tabelas, podemos afirmar que, no dia 31 de outubro de 2017,

seria mais vantajoso, para uma empresa residente em Portugal, importar o bem X

(A) do Canadá.

(B) da Suíça.

(C) do Reino Unido.

(D) da República Checa.

(2ª fase, 2018)

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16. As autoridades de um determinado país, respondendo às solicitações dos

produtores nacionais de cereja, decidiram atribuir-lhes um subsídio por tonelada de

cereja produzida. Este subsídio possibilitou aos produtores nacionais reduzirem o

preço de venda da cereja nos diversos mercados. Esta medida, implementada pelo

Estado, insere-se numa política comercial

(A) protecionista, ao aumentar a capacidade de venda dos produtores nacionais de

cereja, nos mercados interno e externo.

(B) protecionista, ao aumentar a quantidade transacionada de cereja pelos produtores

do resto do mundo no mercado interno.

(C) de livre comércio, ao possibilitar a aquisição de cereja, pelos consumidores

nacionais, a um preço mais baixo.

(D) de livre comércio, ao possibilitar a aquisição de cereja, pelos consumidores do

resto do mundo, a um preço mais baixo.

(2ª fase, 2018)

17. Leia o texto.

Se o livre comércio é assim tão maravilhoso, por que motivo os decisores políticos

oferecem tanta resistência à liberalização do comércio externo? A razão é que,

embora o comércio livre beneficie a economia como um todo, há grupos específicos

que não são beneficiados. Quando um país abre o mercado dos computadores ao

comércio internacional, os consumidores nacionais poderão aceder a uma maior

quantidade de computadores a um preço mais baixo. Contudo, nesse país, os

produtores de computadores poderão ser penalizados pelo livre comércio, bem como

alguns dos trabalhadores desse ramo de atividade, considerando-se tudo o resto

constante.

Robert H. Frank e Ben Bernanke, Princípios de Economia, 1.ª edição, Lisboa, McGraw-Hill, 2003, p. 779

(texto adaptado).

Explicite, com base no texto, as razões pelas quais, nesse país, os produtores de

computadores e os trabalhadores desse ramo de atividade poderão ser penalizados

pelo livre comércio.

(2ª fase, 2018)

Os produtores de computadores e os trabalhadores desse ramo de atividade são

penalizados porque o livre comércio aumenta a concorrência interna, levando à redução

das suas vendas. Consequentemente, a produção reduzir-se-á e o desemprego

aumenta.

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18. A desvalorização da moeda do país B relativamente à moeda do país C,

considerando-se tudo o resto constante, provoca, como efeito de curto prazo,

(A) o aumento da quantidade de moeda do país B que é possível adquirir com uma

unidade monetária do país C.

(B) o aumento do preço dos bens provenientes do país B, no mercado interno do país

C.

(C) o aumento da procura dos bens provenientes do país C, no mercado interno do

país B.

(D) o aumento da quantidade de bens do país C que é possível adquirir com uma

unidade monetária do país B.

(1ª fase, 2017)

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19. A Tabela 4 apresenta todos os registos efetuados na balança corrente e de capital

de um determinado país, em 2016.

19.1 Com base na Tabela 4, podemos afirmar que, nesse país, em 2016, o saldo da

balança de serviços foi

(A) - 43 milhões de euros.

(B) - 343 milhões de euros.

(C) - 99 milhões de euros.

(D) - 399 milhões de euros.

Saldo Balança Serviços = (532 – 590) + (126 -167) = -99M euros

19.2. Com base na Tabela 4, podemos afirmar que, nesse país, em 2016, a taxa de

cobertura das importações de bens pelas exportações de bens foi

(A) 71,4%.

(B) 110,0%.

(C) 70,6%.

(D) 140,0%.

(1ª fase, 2017)

Taxa de cobertura = (340+206) / (240+150) x 100 = 140%

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20. Os dados apresentados nas tabelas 7 e 8 referem-se à economia portuguesa, em

2014 e em 2015.

Explique, com base nos dados fornecidos, o comportamento da balança de bens e

serviços portuguesa, em 2015, face a 2014, considerando:

– o efeito da evolução dos saldos da balança de bens e da balança de serviços no

comportamento do saldo da balança de bens e serviços;

– o efeito da evolução das exportações e das importações de bens no

comportamento do saldo da balança de bens;

– o efeito da evolução das exportações e das importações de serviços no

comportamento do saldo da balança de serviços.

(1ª fase, 2017)

Em 2015, face a 2014, o aumento do superavit da balança de bens e serviços da economia

portuguesa deveu-se à diminuição do défice da balança de bens e ao aumento do

superavit da balança de serviços, como se pode observar na tabela 7.

No caso da balança de bens, a diminuição do seu défice explica-se, através da tabela 8,

pelo aumento percentual das exportações de bens ser superior ao aumento percentual

das importações de bens.

No caso da balança de serviços, o aumento do seu superavit resulta de um aumento

percentual das exportações superior ao aumento percentual das importações, como se

verifica por meio da tabela 8.

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21. A aquisição ao resto do mundo, por parte de uma entidade residente em Portugal,

de ativos não produzidos, não financeiros (nomeadamente, marcas), regista-se

(A) a débito, na balança de capital portuguesa.

(B) a débito, na balança de rendimentos do resto do mundo.

(C) a crédito, na balança de serviços portuguesa.

(D) a crédito, na balança corrente do resto do mundo.

(2ª fase, 2017)

22. O Gráfico 2 representa, em 2015, o mercado de concorrência perfeita do bem Y no

país B. Nesse ano, esse mercado estava em equilíbrio para um preço de 20 euros por

tonelada e uma quantidade transacionada de 20 toneladas. Considere ainda que, no

mesmo ano, era proibida a importação do bem Y no país B.

Em 2016, as autoridades desse país permitiram a importação, sem qualquer limitação,

do bem Y (situação representada no Gráfico 3), continuando a verificar-se todas as

condições de um mercado de concorrência perfeita. O bem importado passou a poder

ser comercializado no mercado interno do país B, ao mesmo preço do mercado

externo (pois o país B é uma pequena economia, sem capacidade para influenciar o

preço no mercado mundial, e os custos de transporte são considerados nulos), ou

seja, a 10 euros por tonelada.

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22.1. Com base na situação descrita, e considerando-se tudo o resto constante,

podemos afirmar que, em 2016,

(A) o mercado do país B se manteve em equilíbrio, ao preço de 10 euros por tonelada,

e, por isso, não se efetuaram importações do bem Y nesse país.

(B) a possibilidade de o país B importar livremente o bem Y, ao preço de 10 euros por

tonelada, beneficiou os consumidores desse bem nesse país.

(C) as importações do bem Y efetuadas pelo país B foram 30 toneladas, ao preço de

10 euros por tonelada.

(D) os produtores do bem Y do país B venderam 30 toneladas, ao preço de 10 euros

por tonelada.

22.2 Com base no Gráfico 2, considere as seguintes afirmações, relativas ao mercado

do bem Y antes da liberalização das importações pelo país B.

I. Existe excesso de procura, no mercado do bem Y, para preços inferiores a 20 euros

por tonelada.

II. Se o preço do bem Y fosse 30 euros por tonelada, existiria, nesse mercado, um

excesso de oferta de 20 toneladas.

III. No mercado do bem Y, ao preço de 10 euros por tonelada, a quantidade procurada

seria 10 toneladas.

Selecione a opção que avalia corretamente as afirmações.

(A) I e II são verdadeiras, III é falsa.

(B) II e III são verdadeiras, I é falsa.

(C) III é verdadeira, I e II são falsas.

(D) I é verdadeira, II e III são falsas.

(2ª fase, 2017)

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23. A Tabela 10 apresenta dados relativos a algumas das componentes da balança

corrente e de capital de um determinado país, em 2016.

Determine, com base na Tabela 10, a taxa de variação anual das importações de bens,

em 2016, sabendo que o país importou bens no valor de 2850 milhões de euros, em

2015, e exportou bens no valor de 3392 milhões de euros, em 2016.

Na sua resposta, apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados.

(2ª fase, 2017)

Saldo da balança corrente e de capital = Saldo da balança de bens + Saldo da balança de

serviços + Saldo da balança de rendimentos + Saldo da balança de transferências

correntes + Saldo da balança de capital

- 400 = Saldo da balança de bens – 1750 + 1300 – 500 + 350 <=>

<=> Saldo da balança de bens = - 400 + 1750 – 1300 + 500 -350 <=>

<=> Saldo da balança de bens 2016 = 200 milhões de euros

Saldo da balança de bens = Exportações de bens – Importações de bens

200 = 3392 – Importações de bens <=>

<=> Importações de bens = 3192 milhões de euros

Taxa de variação anual das importações de bens em 2016 = (3192 – 2850) / 2850 × 100 =

12%

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24. Num determinado país, em 2015, as autoridades decidiram aplicar um direito

aduaneiro (ou uma barreira alfandegária tarifária) sobre a importação de batata.

Podemos afirmar que esta medida se insere numa política comercial

(A) protecionista, ao contribuir para a redução da concorrência no mercado interno da

batata.

(B) protecionista, ao aumentar as vendas, no país, das empresas residentes no resto

do mundo.

(C) de comércio livre e visa reforçar a concorrência no mercado externo da batata.

(D) de comércio livre e pretende apoiar as unidades produtoras residentes no país.

(1ª fase, 2016)

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25. A Tabela 5 apresenta dados relativos a algumas das componentes da balança

corrente e de capital de um país, de 2013 a 2015.

Com base na Tabela 5, podemos afirmar que, nesse país,

(A) o saldo da balança de serviços foi -30 milhões de euros, em 2015.

(B) o saldo da balança de serviços foi 15 milhões de euros, em 2014.

(C) a taxa de variação anual do saldo da balança de serviços foi -50%, em 2015.

(D) a taxa de variação anual do saldo da balança de serviços foi 85%, em 2014.

(1ª fase, 2016)

2013

- 900 = - 2000 + Saldo balança serviços + 700 + 500 – 300 <=>

<=> Saldo balança serviços =200

2014

- 1500 = - 2400 + Saldo balança serviços + 800 + 790 – 720 <=>

<=> Saldo balança serviços = 30

2015

- 2100 = - 2200 + Saldo balança serviços + 900 + 100 -915 <=>

<=> Saldo balança serviços = 15

Taxa de variação anual 2014 = -85%; Taxa de variação anual 2015 = - 50%

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26. A Tabela 3 apresenta valores de taxas de câmbio, publicados pelo Banco de

Portugal, para o dia 24 de setembro de 2015. Cada uma dessas taxas representa a

quantidade de moeda estrangeira que pode ser trocada por um euro.

Com base na Tabela 3, podemos afirmar que, a 24 de setembro de 2015,

(A) com um euro, era possível adquirir menos do que um iene.

(B) com um real, era possível adquirir mais do que uma libra.

(C) com um euro, era possível adquirir menos do que um dólar.

(D) com um dólar, era possível adquirir mais do que um iene.

(2ª fase, 2016)

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27. A Tabela 4 apresenta dados relativos à balança corrente e de capital e a algumas

das suas componentes, num determinado país, em 2014 e em 2015.

Com base na Tabela 4, podemos afirmar que, nesse país, o saldo da balança de capital

foi

(A) 500 milhões de euros, em 2014.

(B) 650 milhões de euros, em 2014.

(C) -1250 milhões de euros, em 2015.

(D) -1350 milhões de euros, em 2015.

(2ª fase, 2016)

2014

450 = 600 + 50 + 850 – 900 + Saldo balança capital <=>

<=> Saldo balança capital =- 150

2015

- 1200 = 750 + 900 – 100 – 1500 + Saldo balança capital <=>

<=> Saldo balança capital = - 1250

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28. A Tabela 7 apresenta alguns dados das contas nacionais de um determinado país,

em 2015.

Determine, com base na Tabela 7, o valor do saldo da balança de bens em

percentagem do PIB, sabendo que a taxa de cobertura das importações de bens pelas

exportações de bens foi 120% em 2015.

Na sua resposta, apresente as fórmulas usadas e todos os cálculos que efetuar.

(2ª fase, 2016)

Taxa de cobertura das importações de bens pelas exportações de bens = (Exportações

de bens/Importações de bens) × 100 <=>

<=> 120 = (240 000/Importações de bens) × 100 <=>

<=> 240 000/Importações de bens = 1,2 <=>

<=> Importações de bens = 200 000 milhões de euros

Saldo da balança de bens = Exportações de bens – Importações de bens <=>

<=> Saldo da balança de bens = 240 000 – 200 000 <=>

<=> Saldo da balança de bens = 40 000 milhões de euros

Saldo da balança de bens em percentagem do PIB = (40 000/320 000) x 100 = 12,5%

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29. O Quadro 4 apresenta os valores das taxas de câmbio, publicados pelo Banco de

Portugal, para o dia 14 de outubro de 2014. Cada uma dessas taxas expressa a

quantidade de moeda estrangeira que pode ser trocada por um euro.

Com base no Quadro 4, podemos afirmar que,

(A) com um euro, é possível adquirir menos do que um iene.

(B) com um euro, é possível adquirir menos do que uma libra.

(C) com um dólar, é possível adquirir mais do que uma libra.

(D) com um iene, é possível adquirir mais do que um dólar.

(1ª fase, 2015)

30. Em 2014, as sociedades não financeiras residentes num dado país efetuaram o

pagamento de prémios de seguros, referentes ao transporte marítimo de

mercadorias, no valor de 105 milhões de euros, às sociedades financeiras do resto do

mundo. Nesse ano e nesse país, este fluxo foi registado

(A) a crédito na balança de bens.

(B) a crédito na balança de serviços.

(C) a débito na balança de capital.

(D) a débito na balança corrente.

(1ª fase, 2015)

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31. O Quadro 10 apresenta dados relativos à balança corrente, ao Produto Interno

Bruto (PIB) e às exportações de bens de um dado país, em 2014.

Determine, com base no Quadro 10, a taxa de cobertura das importações de bens

pelas exportações de bens, desse país, em 2014.

Apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados.

(1ª fase, 2015)

(Saldo da balança de bens/PIB) x 100 = Saldo da balança de bens em % PIB

(Saldo da balança de bens/170 800) x 100 = - 4,1 <=>

<=> Saldo da balança de bens/170 800 = - 0,041 <=>

<=> Saldo da balança de bens = - 7 002,8 milhões de euros

Saldo da balança de bens = Exportações de bens – Importações de bens <=>

<=> - 7 002,8 = 47 653 – Importações de bens <=>

<=> Importações de bens = 54 655,8 milhões de euros

Taxa de cobertura das importações de bens pelas exportações de bens = (Exportações

de bens/Importações de bens) x 100

Taxa de cobertura das importações de bens pelas exportações de bens = (47 653/54

655,8) x 100 <=>

<=> Taxa de cobertura das importações de bens pelas exportações de bens = 87,2%

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32. O Quadro 2 apresenta os valores das taxas de câmbio, publicados pelo Banco de

Portugal, para o dia 17 de outubro de 2014. Cada uma dessas taxas expressa a

quantidade de moeda estrangeira que pode ser trocada por um euro.

Com base no Quadro 2, podemos afirmar que uma empresa portuguesa que importou

bens, no valor de 500 euros, e que trocou esses euros por moeda estrangeira, no dia

17 de outubro, pagou à empresa exportadora

(A) 389,92 dólares.

(B) 3,66 ienes.

(C) 628,54 libras.

(D) 1574,55 reais.

(2ª fase, 2015)

0,7955 x 500 = 397,75 libras

136,45 x 500 = 68 225 ienes

1,2823 x 500 = 641,15 dólares

3,1491 x 500 = 1574,55 reais

33. Nas contas externas de um dado país, em 2013, foram registados os seguintes

movimentos: remessas de emigrantes, no valor de 562 milhões de euros, e aquisições

de ativos não produzidos não financeiros (referentes, nomeadamente, a patentes,

licenças e copyrights) ao resto do mundo, no valor de 67 milhões de euros. Nesse ano

e nesse país, estes fluxos foram inscritos na

(A) balança de capital e na balança corrente, respetivamente.

(B) balança corrente e na balança de capital, respetivamente.

(C) balança de capital, em ambos os casos.

(D) balança corrente, em ambos os casos.

(2ª fase, 2015)

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34. Os documentos a seguir apresentados referem-se à economia portuguesa entre

2008 e 2013. O texto que se segue e o Quadro 6 referem-se ao saldo da balança

corrente e de capital. O Quadro 7 apresenta dados sobre as exportações e as

importações de bens.

Em Portugal, em 2013, é de realçar, no contexto das contas externas, o excedente da

balança corrente e de capital, que se traduziu na capacidade de financiamento da

economia portuguesa.

Banco de Portugal, Relatório de Estabilidade Financeira, Novembro 2013,in www.bportugal.pt

(adaptado) (consultado em setembro de 2014)

Compare, com base nos documentos apresentados, a situação das contas externas

portuguesas no ano de 2013 com a que se verificava no ano de 2008, considerando:

– o comportamento do saldo da balança corrente e de capital;

– a evolução da componente da balança corrente que mais contribuiu para esse

comportamento;

– duas razões para a evolução dessa componente da balança corrente;

– a relação entre o saldo da balança corrente e de capital e a necessidade/capacidade

de financiamento da economia portuguesa.

(2ª fase, 2015)

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A situação das contas externas portuguesas alterou-se no ano 2013 em relação a 2008,

já que o saldo da balança corrente e de capital evoluiu de um défice de 10,7% do PIB em

2008 para um excedente de 2,5% do PIB em 2013, como se observa no quadro 6.

A componente da balança corrente que mais contribuiu para a melhoria do saldo da

balança corrente e de capital foi a balança de bens, cujo saldo passou de -12,9% do PIB

para -4,1% do PIB, entre 2008 e 2013. A redução do seu défice resultou do aumento das

exportações de bens, com uma taxa de variação de 21,6%, bem como da diminuição das

importações de bens, com uma taxa de variação de -12% entre 2008 e 2013 (quadro 7).

Em 2008, a economia portuguesa apresentava necessidade de financiamento,

resultante de um saldo negativo na balança corrente e de capital. Já em 2013, o saldo

positivo do conjunto das balanças corrente e de capital levou à capacidade de

financiamento da nossa economia.

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35. O Quadro 2 apresenta algumas das componentes da Balança de pagamentos de

um determinado país, em 2013.

Com base no Quadro 2, podemos afirmar que, nesse país, em 2013, o saldo da Balança

de transferências correntes foi

(A) –30 milhões de euros.

(B) –10 milhões de euros.

(C) 40 milhões de euros.

(D) 70 milhões de euros.

(1ª fase, 2014)

Crédito: 420 = 108 + 57 + 72 + Balança de transferências correntes <=>

<=> Balança de transferências correntes = 183

Débito: 380 = 98 + 127 + 42 + Balança de transferências correntes <=>

<=> Balança de transferências correntes = 113

Saldo da balança de transferências correntes = 70 milhões de euros

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36. Uma dada empresa utiliza o subsídio à exportação, concedido pelas autoridades

do país onde reside, para vender, no Resto do Mundo, os bens produzidos a um preço

inferior ao custo unitário de produção, continuando a vendê-los, no mercado interno,

a um preço superior ao custo unitário de produção. Esta estratégia, que permite

aumentar as vendas no mercado externo, é considerada uma

(A) prática de dumping e integra-se na política comercial protecionista.

(B) prática concorrencial e integra-se na política comercial de comércio livre.

(C) medida de contingentação e integra-se na política comercial protecionista.

(D) medida tarifária e integra-se na política comercial de comércio livre.

(1ª fase, 2014)

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37. O Quadro 3 apresenta os valores registados na Balança de pagamentos de um

dado país, em 2013.

Com base no Quadro 3, podemos afirmar que, nesse país, em 2013, o saldo da Balança

de serviços foi

(A) 1500 milhões de euros.

(B) 1250 milhões de euros.

(C) 1550 milhões de euros.

(D) 1200 milhões de euros.

(2ª fase, 2014)

Saldo da Balança de serviços = -150 + 1700 – 50 = 1500 milhões de euros

38. Num determinado país, em 2013, o Estado efetuou o pagamento de juros, ao Resto

do Mundo, de um empréstimo obtido no ano anterior. Em 2013, nesse país, o valor

desses juros pagos pelo Estado foi registado a débito na

(A) Balança de transferências correntes.

(B) Balança de rendimentos.

(C) Balança de capital.

(D) Balança financeira.

(2ª fase, 2014)

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Autor: Tiago Martins

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PROGRAMA COMPLETO DE ECONOMIA A – 11º ANO A CONTABILIZAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA 8 | Os agentes económicos e o circuito económico 9 | A Contabilidade Nacional A ORGANIZAÇÃO ECONÓMICA DAS SOCIEDADES 10 | Relações económicas com o resto do mundo 11 | A intervenção do Estado na economia 12 | A economia portuguesa no contexto da União Europeia