AÑO X. M a d r i d 2 8 de M u r z o de I Q O O . NÜM. 12.

E L JURADO M É D I C O - F A R M A C É U T I C O

R E V I S T A S E M A N A L

d e j V l E D i c i N A , C i r u g í a y J ^ a r m a c i a . FUNDADA EN EL AÑO 1881.

(Eco imparcial de la Ciencia y de los intereses Profesionales.) ORGANO O F I C I A L DE L A S A S 0 C 1 A C I 0 M S I E D 1 C 0 - F A R M C E Ü T I C A S DE A L I A G A . H I J A i ! , V A L D E R R O B R E S ( T E R I E L )

Y DE LA ACADEMIA MOLINESA (GUADALAJARA.) P r e m i a d o c o n m e n c i ó n a e H o n o r p o r e l J u r a d o d e l a E x p o s i c i ó n f a r m a c é u t i c a n a c i o n a l d e 4 * 8 8 , y c o n M e d a l l a d e « r o

e n l a E x p o s i c i ó n m i n e r a n a c i o n a l .

REDACCIÓN Y ADMINISTRACIÓN: V a l v e r d e , 4 8 y 50, p r i n c i p a l .

S ó l o se a n u n c i a n p r o d u c t o s d e ñ n i d o s y de ef icacia c o m p r o b a d a .

C W U K \ A 2 Q V I l CAKCIA \AZQUBZ f

C A R N E ) | C / I R N LiQÜIDA/iVLIQÜIDA

C A R M E L I Q U I D A

C A R N E L I Q U I D A .

E L ESTOMAGO A R T I F I C I A L (POLVOS D E L D R . K Ü N T Z )

CURA LAS ENFERMEDADES DEL ESTÓMAGO

7:50 PESETAS, CAJA; 4 PESETAS, MEDIA CAJA EN TODAS LAS FABMACIAS DEL MUNDO.

1 , 2 5 pesetas i n s e r c i ó n .

A N U N C I O S P R O F E S I O N A L E S A D V E R T E N C I A ADMINISTRATIVA

Ya han repartido los sobres bolsas para remisiones dg metálico. Reiteramos á nuestros suscriptores el recorda­torio para que, evitando el giro por letras, más molesto y gravoso, abonen el año vencido los que le adeuden; y asimismo interesamos á todos el pago del corriente. En el caso primero, remitirán 22 pesetas, 12 del año vencido y 10 del comente, cuya remisión les costará tres sellos de 0,15 y uno de certificado de 0,25; total, 0,10 céntimos; y en el segundo, 10 pesetas, un sello de 0,15 y el de cer­tificado 0,25, ó sea 0,40 céntimos.

V A C A N T E S D E MÉDICOS La titular de Villanaya, partido de Vitoria (Alava),

dotada con 50 pesetas por Beneficencia. Solicitudes al alcalde, D. Baltasar Lanea, hasta el 10 de Abril.

La id. de Cadahalso, partido de San Martin, (Madrid), dotada con 3 000 pesetas por todos los conceptos. Solici­tudes al id . D. Carlos Alcázar hasta el 13 de id.

La id. de Céreceinos, partido de Villalpando (Zamora), dotada coa 999 pesetas por Beneficencia. Solicitudes al ídem, don Francisco Miranda, hasta el 14 de id.

La id. de Moratilla, partido de Pastrana (Guadalaja­ra, dotada con 500 pesetas por Beneficencia. Solicitudes al id. D. José San Mez, hasta id. de id .

La id. de Guareña, partido de Fuentesauco (Zamora),

dotada con 500 pesetas por Beneficencia. Solicitudes al id . D. Raimundo Olea, hasta id. de id.

La id. de La Hiniesta, partido y provincia de Zamora, dotada con 500 pesetas por Beneficencia. Solicitudes al ídem, D. Fernando Rodríguez, hasta el id . de id.

La id . de Medo, partido de Totana, (Murcia), dotada con 999 pesetas por Beneficencia. Solicitudes ai id. don Leoncio García, hasta el 15 de id.

La id . de Valdelaguna (Madrid), dotada con 625 pese­tas por Beneficencia. Solicitudes al id. , don Fernando Pascual, hasta el 16 de id.

La id. de Unabustaiz (Alava), dotada con 900 pesetas por Beneficencia. Solicitudes al id., don Fermín de Arbe-las, hasta el 17 de id.

La. id. de Berrocal, partido de Alba (Salamanca), do­tada con 250 pesetas por Beneficencia. Solicitudes al id. , don Simón García, hasta el 20 de id.

La dos id. de Abarán, partido de Cieza (Murcia), do­tadas con 2.500 pesetas j con 1.500 primero y segundo distritos, respectivamente. Solicitudes al id . , don Domin­go Gómez, hasta id. id .

V A C A N T E S Y V E N T A S DE F A R M A C I A S La titular de Guareña, partido de Fuentesauco (Za­

mora), dotada con 50 pesetas por Beneficencia. Solicitu­des al alcalde, don Raimundo Olea, hasta el 14 de Abri l .

S ó l o se a n u n c i a n p r o d u c t o s definidos y de ef icacia c o m p r o b a d a .

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K e v i s t a m é d i c o - F a r m a c é u t i c a d e A r a s ó n , ' r e c o m i e n d a n en l a rgos y e n c o m i á s t i c o s a r t í c u l o s e l J A á A B E - M E U I W A O E © U E I I I I A C H O , como el ú l t i m o remedio de la M e d i c i n a C ' moderna para c o m b a t i r el A s m a , l a D i s p n e a y los C a t a r r o s ^" c r ó n i c o » , hatiendo cegar l a f a t i g a y produciendo u n a s u a - p v e e x p e c t o r a c i ó n . <H

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rí^ cias de E s p a ñ a y A m é r i c a . » Ú IVota i m p o r t a n t e . E l J a r a b e - i M e d i n a de Q u e b r a c h o S¿ ^ es e l p r i m e r o de esta sustancia dado á conocer en E s p a ñ a , y Q Q) e l preparado m e d i c i n a l expresamente recomendado p o r l a fe) 05 Prensa profes ional , de cuyos a r t í c u l o s se a c o m p a ñ a una copia fe) ij l i t e r a l á cada frasco de Jarabe. E x í j a s e , por lo t an to , l a l i r m a \¡) P\ y r ú b r i c a de M e d i n a en las et iquetas de la caja y f r a s e ó , c o - f) Gj m o g a r a n t í a para los s e ñ o r e s m é d i c o s y enfermos, y para e v i - fe) ^ t a r fals if icaciones. 1 tí

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co de Anatomía en la Universidad de Lión. Cuarta edición, corregida y aumentada. Traducida al

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AÑO X . M a d r i d 2 8 de Mai^zo de 1 9 0 0 NÚM. 12.

R E V I S T A S E M A N A L

D E y W E D I C J N A j p I R U G I A Y j ^ A R M A C I A

F U N D A D A E N E L . A Ñ O 1 8 8 1

( E c o i m p a r c i a l de l a C i e n c i a y de los intereses Profes ionales . )

m m OFICIAL DE LAS ASOCIACIONES M i D M - M l A C i O T l C A S DE LOS DISTRITOS DE ALIAGA, HÍJARJALDEEROBRES, ( T E R U E L ) Y D E L A A C A D E M I A M O L I N E S A ( B U A D A L A J A R A ) .

M e n c i ó n de h o n o r concedida po r el i¡ D I R E C T O R F U N D A D O R : & U n i c a R e v i s t a M é d i c o - f a r m a c é u t i c a , . J u r a d o de l a E x p o s i c i ó n F a r m a c é u t i c a | | p r emiada c o n m e d a l l a de oro en l a

n a c i o n a l de 1882. ¡J D. LADISLAO VALDIVIESO Y PRIETO. & E x p o s i c i ó n m i n e r a nac iona l de 1883.

D I R E C T O R P R O P I E T A R I O :

rDOIsT ODIO A . V A - L D I - V I E S O Y m i E T O .

E L JURADO se e n c a r g a r á g r a t u i t a m e n t e de ac t iva r los expedientes g u t e r n a t i v o s y todo g é n e r o de reclamaciones m é d i c o - f a r m a c é u t i c a s en los centi 'os oficiales.

D a r á su parecer en las consultas que de l e g i s l a c i ó n v i g e n t e le d i r i ­j a n , s iempre que proceda su concurso para las aclaraciones que se es­t i m e n l e g í t i m a m e n t e necesarias.

P u b l i c a r á , s igu iendo un r i g u r o s o t u r n o de fechas, los r e m i t i d o s que e n v í e n lossuscr ip tores , en consonancia con nuestro p r o g r a m a y los intereses c i e n t í f i c o s y profesionales que defendemos.

T a m b i é n d a r á cabida á cuantos casos c l í n i c o s notables se nos p a r t i ­c ipen , para e n s e ñ a n z a p a r t i c u l a r y engrandec imien to general de l a c ienc ia p a t r i a .

f Precios y condiciones de s u s c r i p c i ó n . M a d r i d , un mes, u n a peseta; 5 t r i m e s t r e , i d . : P rov inc i a s , semestre, » i 5 © i d . ; , a ñ o , 1 © i d ; Ex.-^ t r a n j e r o y U l t r a m a r , semestre, 8 i d . , oro; « \ o , Í 5 i d . Los pagos ade-J lantados . P rov inc ia s , por insaculaciones de n u m e r a r i o r e m i t i d a s por ^ Correo y E x t r a n j e r o y U l t r a m a r , por l e t r a de f ác i l cobro y cer t i f icada i su r e m i s i ó n —Se considera suscr ip tor á todo el que, aunque no renue-^ ve l a s u s c r i p c i ó n , no avise su baja y s iga rec ib iendo los n ú m e r o s , ^ as i como á cuantos se le r e m i t a n y no los d e v u e l v a n á su procedencia . S Los anuncios s e g ú n los precios marcados en los espacios, c u a d r i -i culados , y convencionales s i se p iden otras dimensiones y su paga } p o r t r imes t res an t ic ipados . Solo se anuncian productos definidos y da $ eficacia comprobada. s E L JURADO MÉDICO-FARMACÉUTICO se p u b l i c a r á en M a d r i d cua-i t r o veces a l mes, ó sea los d í a s í . 1 4 , 8 t y « 8 .

R E D A C C I Ó N Y A D M I N I S T R A C I Ó N :

V a l v e r d e , 4 8 y 5 0 , p r i n c i p a l .

S U M A R I O .

Secc ión p ro / ' e s íonaZ; E x p e r i e n c i a y d e s e n g a ñ o s . — C o n t i n ú a n los datos para l a h i s t o r i a de la C o l e g i a c i ó n o b l i g a t o r i a . —La Semana.--C r ó n i c a de l a peste b u b ó n i c a en l a P e n í n s u l a C o n c l u s i ó n ) . — Secc ión cienti/ica: Rev i s t a de Revis tas : Areco l ina .—Crisa rob ina . —Eulexina ,—G-l icero-hepat ina .—Pirogal lo l .—Spaguol ó E s f a ñ o l . — P r o p o s i c i ó n del doctor don N o r b e r t o Arcas sobre l a c r e m a c i ó n de los c a d á v e r e s . — R e a l Academia de Med ic ina . D i c t a m e n de una c o m i s i ó n especial t ob re C o l e g i a c i ó n de m é d i c o s y f a r m a c é u t i c o s . — i V b í i c í a s . — A n u n c i o s profesionales y vacantes.

SECCION PROFESIONAL.

Perturba la razón y entristece el ánimo el perío­do de ignominiosa decadencia en que agoniza nues­tra patria. Para nuestros genios gubernamenlales ya no eS suprema ley la salud de los pueblos, es sólo un accidente circunstancial, aprovechable para escarceos políticos, y en definitiva, para defensa do intereses personalísimos ó negocios de serviles lo­greros, más ó menos técnicos.

No sólo el fondo y la forma del proyecto, sino también el procedimiento de discusión que se si­gue en el debate do las bases, postergado á toda clase de contingencias parlamentarias y empeque­ñecido y bastardeado, como decimos por concu­piscentes personalismos, evidencian la ataxia a g ó ­

nica de la forma representativa de nuestras Cáma­ras, y anuncian la muerte próxima de un país , pre­sa ya del sopor que precede á la final catástrofe.

Aun en las lormas externas, en las que la cre­ciente hipocresía nomina buenas formas, se falta á toda clase de respetos, siendo el primero omitido el de la verdad, á la que se le oponen menlís so­lemnes, por peritos que no pueden alegar descono­cimiento de la materia, como acontece con la inte­rrupción de un señor diputado y abogado que afir­mó que «no se pagaban las patentes no siendo co­legiados;» hecho que no es exacto, que no es cier­to, que es mentira, y creemos que á sabiendas; pero que sen tó j u r i s p r u d e n c i a de que lo era a-.its e l cuerpo colegislador, s in que ninguno de sue miembros protestara.

Este suceso, inconcebible en el templo de las le­yes, nos demuestra que nuestros legisladores tra­tan los asuntos sometidos á sus tan nobles atr ibu­ciones, inspirados, exclusivamente, en la informa­ción interesada, sin tomarse la molestia de enterar­se y recapacitar, con serena atención y atento juicio la importancia y trascendencia de los pro­blemas legislativos que deben resolver de modo tan legal como justo.

Este estado tan lamentable, con serlo tanto, no lo fuera del todo si fuera contrarrestado por aque­llos representantes de la clase más autorizadas, por

90 EL JURADO MEDICO-FARMACÉUTICO

los colegas que figuran á la cabeza de la honrosa representación de las clases médicas , en la pi ensa periódica; pero lejos de cumplir con esos deberes de lealtad, asienten á lodo con el silencio, ya que no con ambigüedades habilidosas; buscan eslable equilibrio para las más contrarias aspiraciones, de fendiendo la gestión administrativa, evitando bajas de suscriplores, ó la suspensión de subvenciones vergonzosas, aunque secretas, en pro de intereses, muy particulares.

Y esto sucede con aquellos colegas de robusta existencia, con sobrados medios de vida, tal voz, por lo mismo, más conservadores, en tanto que re­vistas modestas, como es la nuestra, cuanto pensa­mos conveniente para la clase, lo decimos, y lo de­cimos sin que nos arredre el desplante de algunos suscriplores., protestando de nuestras crudezas de fondo y forma, y sin pensar j amás en que se au mente lo gravoso de nuestras publicaciones, hasta el extremo de sucumbir en la demanda.

Sensible es que la clase más sacrificada y mere­cedora de las reformas sanitarias, los titulares de partido, se obsesione y alucine con ideales utópi­cos, áun después de desengaños y decepciones, en las que han sufrido principalmente las conse­cuencias, como sucede en los nuevos organismos obligatorios, de cuyas Juntas de Gobierno sólo han logrado mandatos autoritarios y exacciones, deslina-das al mayor esplendor del cacicato de las capitales de provincia, en las que no siempre los más doctos y correctos, sino los más audaces, se han improvi­sado en jerarcas, con atribuciones que jamás disfru­tó la administración más despótica.

Pasa del año ya que funcionan las colegiaciones obligatorias, más ó menos perfectamente, y á po.-ar de tal período de tiempo, no sólo continúan los mr-les de siempre, sino que se han aumentado con los nuevos organismos, dando motivo á muy justas quejas y protestas de no pocos compañeros , por no someterse á imposiciones de la Junta de gobier­no, que han usado de sus delegadas atribuciones para arreglar partidos do compadrazgo sin respeto alguno á dignos profesores, y en menosprecio de la clase médico-farmacéutica.

Hasta la fecha, los mantenedores de la colegia­ción obligatoria sólo son las Jun tos de (jobierno de los Coleíjios procinclales de Médicos ; en cam­bio, todos los días, recibirnos protesta, en contra, de muchos colegiados forzosamente.

CONTINÜAN LOS DATOS P A R A L A HISTORIA DE LA COLEGIACIÓN OBLIGATORIA.

El distinguido compañero titular de Pozuelo de Alarcón, don Francisco Ag-uado Morari, contesta al artículo del doctor Caballero, publicado en E l Libe­ra l , con una Carta abierta remitida á nuestro queri­do colega L a Farmacia Española, de la que recorta­mos el siguiente párrafo:

«Los Colegios forzosos, hoy en funciones, nada han hecho aún para irle á la mano (al intrusismo) á tamaños desafueros. ¿Por qué?.. . porque real y ver­daderamente nada pueden hacer de un modo directo

y decisivo. La moralidad, la honradez, no se precep­túan en leyes ni en reg-lamentos. La moralidad es in­nata en el'hombre, ó encarnada en él por la educa­ción. El hombre inmoral, por muy colegial forzoso que sea, por mucho que alardee de nobleza y correc­ción, seguirá su depravada conducta, si asi entiende que beneficia sus mezquinos intereses ó halaga sus egoísmos, su orgullo, sus miserias. Acaso predicará en voz alta vir tud, mucha vir tud y honradez.. .»

El doctor A. Muñoz, en el Heraldo de Madrid, para las Cortes:

«•El Congreso de médicos y farmacéuticos t i tula­res de 1891, por el procedimiento de elección de sus representantes, acaso baya sido el único que ha teni­do una total representación genuína y legí t imamente sacada de su mismo seno.

»En este Congreso discutiéronse y se aprobaron (en el Ministerio de la Gobernación dormirán el sue­ño eterno) las aspiraciones generales de estas modes­tas y sufridas clases, que aspiraban á formar un Cuer­po de Sanidad c iv i l , con todos los derechos, pero también con todos los deberes de su espinoso cargo.

»Entre sus deliberaciones no figuró nunca la Co­legiación médica, si bien después de terminadas sus sesiones, alguien, propio ó extraño, hubo de emitir la idea de acordar algo acerca de Asociaciones regio­nales, como medio de recabar de los Poderes públ i ­cos la consecución de aquellas aspiraciones y como medio de resistencia contra abusos y arbitrariedades caciquiles

»¿.Qué persigue nuestro Colegio obligatorio? ¿El mejoramiento de las clases médicas? Pues organícen­se los servicios sanitarios y los de beneficencia, como lo piden los progresos modernos, y con esto sólo bas­tará (y sobrará) para que mejorando los intereses ge­nerales del pais, al mismo tiempo, y como conse­cuencia, mejoren también los de la clase á cuyo car­go han de estar necesariamente dichos servicios. Y para maldita la cosa que hacen falta entonces los Co­legios, con su nuevo impuesto de sellos, sus multas 3t hasta la suspensión del ejercicio de la profesión por cinco meses, y otras cosas por el estilo.

»Mediten bien "las Cortes asunto de t amaña tras­cendencia; resuélvanlo con espíritu de imparcialidad é independencia, procurando apartarse de toda i n ­fluencia directa ó indirecta de unos ú otros partida­rios y solamente inspirándose en los intereses sacra­tísimos del pais que les están encomendados. . .»

Así debiera ser, y no lo es: el debate parlamenta­rio, evidencia la heterogénea conjunción de intereses y parcialidades que pugnan en contra de la solución-general que se pretende, en la formación de la más perfecta ley sanitaria que garantice la salud del pue­blo y su mayor higiene y desarrollo, base de toda prosperidad y riqueza pública.

Los señores diputados, y esto sea dicho con todos los respetos debidos á su cargo legislativo, parecen polichinelas que sólo accionan y gesticulan por los tirones que de los lazos de amistad les dan los que á toda costa defienden sus propios intereses.

De este modo sugeridos, desnaturalizan las opi­niones y tergiversan los hechos, para aprovechar las unas y los otros en su favor; el informe de las Aca­demias, cuya probada mayoría , en representación de la clase, en calidad y número es contraria á la cole­giación forzosa; algunos afirman lo contrario, y no falta quien las niegue autoridad y competencia en este asunto, extremo prejuzgados afirmativamente por el señor ministro de la Gobernación al nombrar­las árbitros.

Diputado ha habido que afirmó, en una interrup­ción, que no se paga la patente sin la eolegiaeión', cir­cunstancia que es inexacta y que sorprende sea dicha en nuestro parlamento por un letrado, que debiera conocer las leyes administrativas, por las que dichos pagos se hacen directamente, como los han hecho al­gunos cientos de profesores que ejercen en Madrid

EL JURADO MÉDICO-FARMACÉUTICO. 91

que no son colegiados. Si este detalle no resulta plau­sible de un Parlamento, menos lo es que dicha afir­mación no fuera desmentida en el acto y se diera por hecho que los Colegios de médicos son agentes fis­cales...

Pero aún esto-no es lo grave y trascendente; lo trascendente y grave es la importancia que se da en el Parlamento á la colegiación, completamente extra­ña á la ley sanitaria, puesto que tales organismos sólo tienen por objeto la disciplina profesional y otros conceptos morales de las clases médicas, sin que de un modo directo se garantice más la salud pública.

En este asunto, y otros tan particulares, como el de la enmienda presentada para hacer compatible el cargo de médico director de aguas y baños con el de catedrático; la misma reglamentación de dichas d i ­recciones médicas, en contra de la libertad balnearia, empequeñecen el debate, lo apasionan y bastardean, ahogando el proyecto de bases para la ley sanitaria en discusiones bizantinas.

—fc^Q«2^=j—

L A S E M A N A De cierto me ext rañaba no recibir La Reforma

Médico-farmacéutica de Teruel, á pesar de tener es­tablecido el cambio; y héte aquí que el día 23, bajo sobre y lema de impresos, recibo la primera hoja del número 30 de dicho colega, remitida desde Molina de Aragón (Guadalajara), con fecha de salida del 22 de los corrientes, según' el timbre de Correos, segu­ramente remitida por un compañero, que desde este momento estimo amigo, para que me enterara de cuanto dicha Revista dice en su Boletín quincenal.

Dicho colega, Z« Reforma, me dedica nada menos que la primera parte de su editorial, epigraflada Nos ratificamos, en contestación al comentario y referen­cia que á dicho colega hice en la S"mana del 28 de Febrero para que tomara hiena nota de la protesta de La Unión Médica de Lér ida , en la que este querido colega denunciaba el proceder incorrecto del señor don Ju l ián Calleja, faltando al mandato imperativo que el Colegio provincial de Médicos, también de Lé­rida, le impuso al delegar en él su representación en la Asamblea de presidentes de Colegios Médicos pr i ­mera y úl t ima.

Díceme nuestro colega turulense, que á «falta de razones y argumentos conque combatir á la colegia­ción obligatoria.» denosté y zaherí «al ilustrado doctor Calleja y otros dignísimos representantes;» que los partidarios de la colegiación impuesta constituyen la mayoría de la clase, y que el acto del señor Calleja, desautorizado por nuestro colega La Unión de Lér ida por faltar al compromiso adquirido, «aún no está bien claro, puesto que aún pudieran hacerse cierta clase de averiguaciones.que pudieran demostrarnos qué condicionales puso á su vez el señor Calleja á sus po­derdantes» (;?!;

»Que, por otra parte,» y aquí mi colega emplea la lógica laberínt ica, «la gravedad de la protesta del Colegio de Médicos de Lérida contra la aleve infide­lidad de su apoderado, que tanto mai'avilla al JURA­DO MÉDICO FARMACÉUTICO, no debe ser tan grave;» y aquí empieza la consecuencia, «por cuanto el mismo colega no tiene inconveniente en seguir abrogándo­se una representación oficial ilusoria, al decir en la cabecera del périódico, ser órgano OFICIAL DE LAS ASOCIACIONES MÉDIOO-FAHMACÉUTIOAS DE ALIAGA, HÍJAR Y YALDERROBRBS (TERUEL), que desde mucho tiempo antes de ver la luz públ ica en su segunda época no existen.»

Cierto que no existen, por desgracia para la cla­se, puesto que todas estas asociaciones voluntarias de distrito, base para las de la provincia, fueron un buen ejemplo de su bondad, y por esta condición probada, batallo y batal laré en pro de su reorgani­

zación y en contra de las obligatorias de provincia, para que no prospere el naciente caciquismo profe­sional de las capitalidades, donde se improvisan por sorpresa muchos jerárquicos; mas el hecho de que no existan, no desautoriza la representación confiada y cumplida con toda fidelidad; y como tal representa­ción la tuvimos á mucha honra, de ella alardeamos á la cabeza de nuestra Revista con derechos indiscu­tibles y como programa y ofrecimiento á cuantas asociaciones de distrito nos honren con su mandato.

Y para terminar, diré á mi colega que ya queda contestado en lo más firme de su ratificación; con­t inúe en su delirio de grandezas, dando por hecha la colegiación obligatoria y la sumisión de toda la clase, sugestionada por su"lógica laberínt ica.

El mentís de cuanto afirma, negando los hechos, la realidad se enca rga rá de notificárselo.

Apoteosis del estado sanitario de la Vi l la y Corte: El periódico Las Afueras denuncia las siguientes

faltas de policía urbana: «En las casas de la calle de Jaén no hay retretes

ni pozos negros, y los vecinos vierten toda clase de inmundicias á la v ía pública.

Lo propio ocurre en la calle de Lugo. El pozo negro de la casa n ú m . 3 de la calle de

Cartagena, desde más de quince días está rebosando los líquidos que contiene.

En un establecimiento del barrio de la Prosperi­dad se han despachado carnes de reses llenas de v i ­ruela y otros artículos de primera necesidad aún más repugnantes» .

Consecuencias deducidas de tan hermosa apo­teosis.

Según la estadística publicada por el Boletín del Ayuntamiento, desde el 8 al 14 del corriente se inhu­maron en los cementerios de Madrid 320 cadáveres y 30 fetos.

Comparados estos datos con los de igual período del úl t imo quinquenio, resulta un aumento de 29 i n ­humaciones sobre el año que Jiubo más, que fué el de 1899. Y de 61, del que hubo menos, que fué el de 1897.

Como se ve y se quería demostrar, la mortalidad prospera de un modo progresivo.

* El ministro de la Guerra, ejerce su cargo, sin ar­

misticio alguno, en contra de la clase médico farma­céutica que practica civilmente.

Casi al mismo tiempo que autoriza la real orden á favor de las farmacias castrenses, ha publicado otra, declarando que ofrecen mayor g-arantía de acierto los oficiales de la reserva retribuida, por el hecho de per­tenecer á la milicia, que los médicos civiles encarga­dos de intervenir en la cuestión de quintas, poniendo en duda su aptitud y conocimientos científicos. (!)

Tal decisión ha motivado protestas de muchos compañeros, justamente indignados de concepto tan deprimente, y tratan de recurrir en contra de dicha real orden, ostensiblemente agresiva y gravosa á los intereses de la clase.

Se nos dice que todas las juntas de Gobierno de los Colegios de médicos provinciales y obligatorios con verdadera unanimidad, han decidido no enterar­se de pequeñeces de tan poca monta.

* Continua la discusión de las bases para la ley de

Sanidad llenando los huecos de las sesiones. Desde el día 16, hasta la fecha en que escribo estas l íneas, aún no se ha discutido la totalidad, y es probable que cuando se reparta este número , se hayan cerra­do las Cámaras.

El 21, poco antes de cerrar la sesión, hablaron los Sres. Cortezo, para contestar á alusiones, y el Sr. Alonso Castrillo, presidente de la Comisión dicta-minadora, y comenzó el segundo turno en contra, el Sr. Ruiz J iménez, que terminó su, discurso el 23.

92 EL JURADO MÉDICO-FARMACÉÍJ'TICO.

consumiendo el mismo día el tercero el Sr. Echa-nove..

En el transcurso de estos días se han presentado nuevas enmiendas; ya resDltan innumerables; he aquí el resumen de las más importantes:

El Sr. Ruiz J iménez presenta, entre otras, \ma para que subsista el Real decreto sobre Colegiación obligatoria; otra, sobre botiquines, aceptando la mo­dificación propuesta por la Asamblea de los Colegios provinciales; otra, referente á la prohibición de las Sociedades ó empresas benéfico-mercantiles, que re­parten utilidades ó dividendos entre sus socios ó propietarios; otra, para que se restablezcan las pala­bras «en sus limites etrictos» acerca del suministro de las farmacias militares; otra, en que se pide la supresión del párrafo referente á la venta libre de específicos y aguas minerales, y por últ imo, la rela­tiva á la sanción penal por las acciones ú omisiones contrarias á la ley de Sanidad.

El Sr.- Calderón y Ceruelo dos sobre médicos de baños; el Sr. Herrero otra sobre lo mismo; del señor García San Miguel sobre igual asunto; el Sr. Castel otra á la base 19, sobre condiciones para ser inspec­tor provincial; otra del Sr. Bugallal sobre esta misma base y párrafo, como asimismo la presentada por el Sr. D. Calixto Rodríguez.

El Sr. D. Fernando Gasset ha presentado el 21 del actual una enmienda á la base 11.a que dice: El segundo párrafo quedará redactado en la siguien­te forma: «Los nombramientos se ha rán en vi r tud de concurso por una Junta compuesta del Ayunta­miento y los ex-concejales que hayan desempeñado sus funciones por elección popular en los tres bie­nios anteriores». Al últ imo párrafo se añadirá «por disposiciones legales vigentes ó por acuerdos de las Corporaciones que los nombraran.

Anunciada la clausura de las Cortes para esta se­mana, noíhay que ser adivino para afirmar que la discusiómdel proyecto no termina y que puede dar­se por fracasado, al menos en esta legislatura.

La discusión del articulado, si llega á ser un he­cho, promete violentos debates y consumirse no po­cas sesiones.

El compañero Sr. Cortezo, para que no se le ta­che de obstruccionista, está dispuesto á no discutir las enmiendas que la comisión no acepte.

La intención es de cierto plausible; pero si las en­miendas son justificadas ¿por qué no mantenerlas? Y si no lo son ¿para qué las hizo?

Pienso mi colega que esta cortesía, tiene vistas al arrepentimiento, matizado de volubilidad.. . .

GIL BLAS. • r==0 ¿'ZJt^^i^

GKONIGA DE LA PESTE BUBONICA EN LA PENÍNSULA.

(CONCLUSIÓN.)

Como anunciamos en nuestro último número , ce­rramos esta sección deseando vivamente no reanu­darla; deseo tanto más vehemente y pertinaz, por cuanto nos sobran temores y abundamos en recelos de vernos sorprendidos por la misma peste bubónica.

Por una parte, la persistencia de intensos focos en otros continentes, que, aunque lejanos, la navega­ción los avecina, teniendo contacto poco menos que diario con nuestras costas, y por otra la deficiencia sanitaria denunciada repetidamente, hasta en puertos tan importantes y visitados como los de las Palmas, son motivos para excusar tan negro pesimismo.

La prensa del 22 publica un despacho, trasmitido desde Londres é impuesto en Calcuta, en el que se dice que la peste hace grandes estragos en Bengala, habiéndose registrado en la semana últ ima 4.725 fa­llecimientos: 714 en la capital y 3.981 en la comarca;

cifra que hace suponer bastantes millares más de in­vasiones.

La del 24, publica otro telegrama fechado en Lon­dres el 23, diciendo que en vista del desarrollo que va adquiriendo la peste en Sydney, según los últimos te­legramas, seis médicos se están dedicando^ constan­temente á inocular el suero antipestoso, á cuantos habitantes reconocen la eficacia de ese recurso profi­láctico.

En la misma noche del 24 firmó el ministro de la Gobernación la real orden declarando limpias las pro­cedencias de Oporto, y el 26 se publicó en la Gaceta.

Oficialmente ha terminado la epidemia de la pes­te bubónica en la península.

Para el día 1.° del próximo se cerrarán las esta­ciones sanitarias de las fronteras.

SECCION CIENTÍFICA.

REVISTA DE REVISTAS • ALCANCE DE LOS CONOCIMIENTOS ULTIMOS

Arecolioa. —Criíiarotaina. —Eulexi ia .—Glieero-hepa-tina.—Pirogallol.—Spagnol ó Bsf iñol.

AEECOLINA.—Alcaloide extraído'de la nuez areca, semillas del Areca caíecku. Ingerida en el tubo d i ­gestivo, produce vómitos y diarrea; obra excitando la contracción muscular. Frohner afirma que es un sialagngo superior á la pilocarpina; su acción es más rápida; se presenta á los cinco minutos de inyectada, alcanzando á la media hora su intensidad máxima. Martín la ha experimentado en la clínica como tení­fugo á la do.sis de 3 gramos del polvo de la nuez de areca. En esta forma parece exenta de cólicos.

El bromhidrato de arecolin t es una sal cristalina, blanca y soluble. Instilada en el ojo al '/a ó 1 por 100, producé midriasis. A los tres ó cinco minutos la pu­pila principia á contraerse, y la contracción llega al máx imum al cuarto de hora; dura quince minutos ó más, y después sus efectos desaparecen lentamente. La tensión del ojo normal no se afecta, al parecer, pero en el glaucoma, los efectos de la arecolina, son idénticos á los de la eserina. Según Bietti, obra con más rapidez y energía que ésta, pero sus efectos son menos permanentes.

CEISAROBINA.—Como nuevos productos que ate­núan la acción irritante, se prescriben los siguien­tes:

MiroMna.—Triacetrato de Crisarobim, soluble en el alcohol, cloroformo y acetona.

LeniroMna.—Tetracetrato de CrisaroUna, igual­mente soluble en dichos medios. Tienen las mismas indicaciones que la sustanciado qúe se derivan, pero son mucho menos irritantes. Se aplican con un p in­cel sobre la piel afecta.

EULEXINA.—Producto de una combinación de los alcaloides obtenidos de las semillas de la eugenia jambolana y las hojas de la ilex p a r a g m y e n s í s . Se presenta bajo forma de un polvo micró-cristalino, de un color pálido amaidllo, muy higroscópico, que gradualmente se descompone bajo la influencia del aire húmedo y de la luz, sin olor y de un sabor muy amargo, soluble en glicerina, cloroformo y alcohol; su fórmula, según Gerard, es Ojo H1S N03. Tiene la gran facilidad de descomponerse al aire libre, debe ser conservada permanentemente en una solución, y siguiendo el consejo de algunos clínicos eminen­tes, ha sido preparado un líquido, (liquor eulexini aromaticus) que contiene el 20 por 100 de rJiammis pursliana; su fórmula es la siguiente: eulexina, 10 por 100; rhamnus purschiana, 20 por 100; aromas y glicerina cuanto baste; la dosis que debe adminis­trarse es de 1 á 4 ce , es decir, una cucharadita de

ÉL JURADO MEDICO FARMACÉUTICO. 93

las de té disuelta en un poco de agua cada cuatro horas.

Su eficacia en la diabetes parece confirmarse por numerosas experiencias clínicas. Los doctores E. Skin-ner, J. H . Reed, J. R. Jones y E. Foskett, han pu­blicado muchos casos de curación, en loa que este producto resulta ser el mejor medicamento antidia­bético.

El Dr. Reynold W . Wilcox, entusiasta de este producto, recuerda que la planta fué usada ya en la India hace 1.200 años como astringente intestinal y para disminuir la cantidad de la orina.

GLICERO-HEPATINA.—Nombre con que titulamos á la mezcla por partes iguales de liigado de buey y de g l i ce r im, propuesto por M. M . Gil'bert y Carnot, c > mo nuevo agente opoterápico, en el tratamiento de la diabetes azucarada, bajo la forma de crémor y en la dosis de 60 gramos para un adulto.

Su preparación requiere perfecta asepsia: se lava el hígado con agua esterilizada, se corta en pedazos muy pequeños; se mezcla igual cantidad de gliceri-na, se deja la mezcla cu digestión 24 horas, después se filtra, y el producto se diluye en una solución de cloruro de sodio, al siete por ciento, empleando so­lamente la mitad del peso de la glicerina mezclada. El producto resulta un líquido pardo muy claro ó l i ­geramente rosáceo. Se coloca en frascos que, como todos los demás utensilios, deben usarse esteriliza­dos, de un modo absoluto, para garantir la conserva­ción de l a n c e r o s i e n d o siempre preferi­bles las preparaciones más recientes.

PIRO&ALLOL.—De este producto se preconizan, co­mo mejores sucedáneos, sus combinaciones activas siguientes:

Lenigallol.—Triacetato de pirogallol, es un polvo blanco, insoluble en el agua y soluble en los medios alcalinos. Su acción se l imita á las partes enfermas y no ataca á la piel sana. En el psoriaris y el eczema es superior al pirogallol. Se prescribe de 5 decigra­mos á 1 gramo en 100 de pasta de zinc.

Eugallol.—Monoacetato de piragoll, tiene aspec­to de masa siruposa, morenuzca, soluble en el agua, alcohol y éter. I r r i ta las partes sanas puestas á su contacto, circunstancia que obliga á limitar bien su aplicación á las partes enfermas, á fin de aprovechar su mucha eficacia. Para su uso se mezcla, en partes iguales, con acetona.

Saligallol.—Salicilato de pirogallol, es un pro­ducto salado, soluble en la acetona y el cloroformo. Tiene la misma acción que el eugallol y con él se combina muchas veces en las siguientes proporcio­nes: Saligallol de 2 á 15 gramos; eugallol de 1 á 40 ídem; Acetona 100 ídem.

Estos tres nuevos preparados suplen con ventaja sX pirogallol .

SPAGNOL Ó Esfañol.—Aceite betuminoso, com­puesto de benzol, antraceno, naftafenol, cresilol y cresol, espeso, de olor desagradable é intensivo. Los ingleses lo aplican contra el acné rosáceo, eczema y psoriasis. En la sarna parece ser de mucha eficacia, y su acción antiséptica favorece la curación del ectima parasitario. El doctor Risso, de Génova, afir­ma su acción curativa en todas las enfermedades pa­rasitarias, singularmente en la sarna, la tifia y el herpes tonsurante.

P R O P O S I C I Ó N

D E L DOCTOR DON NORBEHTO ARCAS COMO INDIVIDUO DE LA CORPORACIÓN MUNICIPAL DE MA­

DRID, SOLICITANDO DE L.l MISMA QUE SE INSTALE UN HORNO CREMATORIO Y SE PRACTIQUEN LAS INOINERA-CIONES CADAVÉRICAS.

El distinguido compañero, don Norberto Arcas, concejal de nuestro municipio, presentó á la consi­

deración de dicho centro, en la sesión celebrada el día 10 de los corrientes, la plausible proposición, de que dicho municipio construya un horno permanen­te de incineración cadavérica, con arreglo á los ac­tuales conocimientos científicos, no sólo para utilizar el procedimiento en los restos de los cementerios clausurados, cuya conducción se acordó se hiciera á la Necrópolis, y en los que resultan de las mondas periódicas, sino también en los cadáveres proceden­tes de hospitales y clínicas, que no sean reclamados por las familias, los de los fetos, y los de todos aque­llos que expresen su voluntad de ser incinerados, ya directamente en testamento ó transmitida por sus fa­milias, mediante el pago de derechos que estipule el municipio.

Apoyó la proposición empezando con erudito exordio histórico, el resumen de la cremación cada­vérica; dijo que el origen de la incineración se difu-minaba en el horizonte nebuloso de los tiempos pa­sados; que en el antiguo Lacio se lee, que en las ru i ­nas de Albanus, pueblo destruido por una erupción volcánica prehistórica, se hallaron cenizas de restos humanos, conservadas ©n urnas especiales. Que la palabra mausoleo QB otra demostración del antiguo origen de la cremación. La historia refiere que Arte­misa, mujer de Mausoleus, idolatraba á su esposo, y , atormentada por su muerte, creyendo aminorar la intensidad de su dolor, lo incineró, y parte de sus cenizas las mezcló con vino, que consumió, y el res­to las colocó en una urna cineraria, escultórica y r i ­quísima, para cuya custodia construyó un soberbio templo, templo que las gentes de entonces nomina­ron Mausoletm, de Mausoleus, nombre que en lo su­cesivo se aplicó á esta clase de construcciones dedi­cadas á conservar los restos cadavéricos. Desde la guerra de Agamenón y Priamo, que pactaron un ar­misticio para quemar los cadáveres , hasta nuestros días, se practica la cremación por los ejércitos.

Expuso con datos curiosísimos, trascritos de los textos paganos, así como de los libros de Samuel y Je remías , y de la historia romana, de la de Bolonia y Alemania, hasta alcanzar el año 1846, en el que Bichter de Dresde empleó la cremación, como medi­da higiénica. Completó la historia de la cremación haciendo sucinta relación de los crematorios que hoy existen en todas las capitales civilizadas del mundo, considerando que son muy pocas ya las, que no cuen­tan con este nuevo procedimiento. Enumeró los mu­nicipios que poseen dichos hornos, y cerró esta parte de su discurso con una estadística d'e las incineracio­nes-practicadas por los más notables, y de la que re­cordamos los siguientes datos: en Tonldo, J apón , año 1898, de 40.327 cadáveres , se incineraron 19.264, casi la mitad. En París , en el crematorio del Pére Lachaise, desde el año 1889 al 31 de Marzo de 1899, se han incinerado 38.271, correspondiendo al año úl­timo 5.206.

Como era de rigor en proposición inspirada en criterio científico, el distinguido compañero hizo un examen comparativo entre la inhumación y la cre­mación, evidenció la superioridad higiénica de la segunda sobre la primera, empezando por demostrar lo nocivo que es para los vivos las emanaciones de­letéreas de los cuerpos inhumados que circundan el recinto de las grandes poblaciones; y concluyendo que en la-.cremación se destruyen todos los elemen­tos infecciosos, en tanto que en la inhumación , no sólo se conservan, sino que pululan, y á pesar de muchos años transcurridos, vuelven á entrar en ac­ción, reproduciendo las mismas epidemias, como su­cedió en algunos pueblos de la provincia de Toledo, después de la epidemia colérica del 1885, al.remo­ver los terrenos de antiguos cementerios, etc., etc.

Dijo que los sepelios actuales son bárbaros , re­pugnantes y antihigiénicos, y una constante amenaza para la salud pública; describió con palabra realista las fases de descomposición y saponificación cadavé-

94 EL JURADO MEDICO-FARMACÉUTICO.

ricas, insistiendo en qne sólo por esta causa se vicia y envenena la atmósfera, determinando en los pue­blos muy g-raves infecciones. Pero cuando la in­humación es de cadáveres fallecdos á consecuencia de estados epidémicos, el riesgo es tan efectivo y comprobado como se evidenció, por desgracia, en Biopar de Valencia, en 1890, año en que se reprodu­jo la epidemia colérica mover las tierras^ del ce-mmUHo en que fueron enterrados los fallecidos del cólera del 1885.'

Insistiendo en lo nocivo de la vecindad do los ce­menterios con los poblados, y protestando de la per­petuidad de los enterramientos, afirmó que por este sistema la población de los muertos l legaría á ser mayor que la de los vivos; vecindad, que, entre los riesgos ya citados, tiene el muy probable y g-eneral de trasmitir á las aguas de la comarca elementos infecciosos, trasportados por las corrientes y filtra­ciones subterráneas á las cañer ías y depósitos que sirven para el consumo público.

Demostró que no en vano desmintió Espronceda la paz de los sepulcros, puesto que además de la per­turbadora descomposición o rgán ica , la inhumación no sólo temporal, sino también la perpetua, que lo es solo en nombre, como sucede ahora, con las así llamadas, por la clausura de algunas sacramentales, el azadón del sepulturero desarticula los esqueletos, rompe los cráneos, y quiebra los huesos, para aco­modarlos en el, sucio seno del esportillo con que los traslada al osario, ya que no, como sucede en algu­nos camposantos dé los pueblos, se dejan á la intem­perie simulando en el suelo un mosaico fúnebre.

Se manifestó contrario á toda clase de embalsa­mamientos, con los que tan sólo se pretende retar­dar la descomposición cadavérica, sin conseguir per­petuar la forma de un ser querido, muy opuesta á los sanos principios de la higüene, que preceptúan las descomposiciones rápidas; y finalmente, que el sepe­lio en nichos, verdaderas anaquelerías de restos hu­manos, es invento industrial á costa de la salud de los pueblos, explotando las vanidades humanas aún más allá de la muerte, que á todos nos hace iguales.

Recapitulando este período, dijo que, puesto que la descomposición cadavérica, en la inhumación, no es m á s , en definitiva, que una incineración muy len­ta, desde cuyo principio las personalidades desapare­cen en informe putr í lago, que sólo se conserva unos cuantos años, unos instantes, comparados con la eternidad, deben desaparecer las inhumaciones y ser reemplazadas por la cremación, porque así lo impo­nen los modernos conocimientos y la higiene p ú ­blica.

Bosquejando lo que es la cremación, empezó di­ciendo que actualmente era la aspiración de la cien­cia, y que su objeto es Ja destrucción del cadáver en i m plazo rápido, antes de que puedan ser nocivas sus emanaciones, siempre tóxicas, sin que este procedi­miento pueda impedir las solemnidades que á los di­funtos dediquen todas las religiones, pues el acto mismo de la cremación es por sí más solemne que el de la inhumación, no tiene su aspecto abrumador y lúgubre , no deja ver los efectos terroríficos de la des­composición cadavérica, á las familias y á los deu­dos y amigos íntimos, y sólo sí espirales de humo y blancas cenizas, que pueden ser objeto de consolado­ra veneración, sin que la instintiva repugnancia trueque los restos más amados, en materia repulsi­va. Además, la cremación la impone la salud públ i ­ca; el fuego es el purificador por excelencia de la descomposición de los cadáveres, cuyos gases mefí­ticos se cambian en óxido de carbono, ácido carbó­nico, ni t rógeno, vapor acuoso, mas las materias fijas inorgánicas , es decir, elementos de nueva vida, y no de muerte, como son los que se desprenden dé las inhumaciones, infestando la atmósfera.

Las cenizas de los restos queridos, purificados po el fuego, pueden después custodiarse en hornacina

depositadas en amplios y grandiosos templos, ó en las mismas casas de las familias respectivas, donde á diario pueden ser veneradas, evitando ese terrible abandono que hizo exclamar á Becquer; «¡¡qué solos sequedan los muertos!!» Además, la cremación re­suelve el problema de la excesiva superficie que van ocupando los muertos, en los centros urbanizados, cuya expansión no solo impide, sino que hacen pe­ligrosa por las razones tantas veces repetidas.

Es un hecho indiscutible que la cremación, en el trasiego de la vida y de la muerte, reintegra los ele­mentos constitutivos del cadáver , secuestrados en las inhumaciones al comercio de la existencia y les deja más pronto en libertad y acción de concurrir al origen y desarrollo de otros diversos organismos, que á su vez, descompuestos por la muerte, recorren este ciclo de metamorfosis armónicas , constituyentes de la vida, que no es más , según afirma un filósofo, que un rápido viaje hacia la muerte, en la cual renace como el Fénix en sus cenizas.

Tiene tales ventajas la cremación sobre la inhu­mación, y en tanto se aprecia su necesidad en los pueblos cultos, que los franceses, después de la de­rrota de Sedán, para evitar el riesgo de una epide­mia, descubrieron los cadáveres inhumados, los i m ­pregnaron de brea y les prendieron fuego, haciendo de este modo inofensivas aquellas ya corruptas ma­sas orgánicas de muertos t raumát icamente , y no por peste ni enfermedades epidémicas. Hoy la cremación ha rebasado ya de la vaga esfera de una aspiración científica, para alcanzar realidad práct ica en la legis­lación y las costumbres de las naciones más adelan­tadas; y los más opuestos á esta práct ica se da rán por vencidos y contr ibuirán á que se cumpla el lema que en nombre de la dignidad humana ostentan las Sociedades de cremación, l ü hombre debe desapare­cer, pero no podrirse.

Y concretando todo lo expuesto al objeto de la proposición, dijo que muchos Ayuntamientos han construido hornos crematorios para satisfacer las ne­cesidades municipales; el de Berlín ha construido dos: uno destinado á los cuerpos procedentes de hospita­les y clínicas, y otro para las cremaciones volunta­rias; y hasta en caso de no usarse más que para las mondas, debe estar preparado para los periodos de epidemias, como lo tenía el de Hamburgo,que en 1891 construyó un perfecto crematorio, cuya clausura or­denó el Senado, para revocar después su mandato en 1892 y que volviera á funcionar por la epidemia que diezmó á su vecindario, y al ver que estaban insepul­tos muchos cadáveres por falta de fosas y sepulture­ros; previsión que es de rigor exista en nuestra me­trópoli, á fin de no hacer mayor la catástrofe de a l g ú n azote pestífero.

Seguidamente, y para terminar, abarcando todos los conceptos, dejó el más difícil y escabroso para epílogo, procurando persuadir á sus oyentes la per­fecta compatibilidad de la cremación con las creen­cias. Dijo que las ideas religiosas no deben servir de óbice á la reforma de la cremación; no siendo asunto dogmát ico, sino sencillamente l i túrgico, es reforma­ble, y la Iglesia debe hacerlo cuando la necesidad lo reclame, añadiendo á su ritual nuevas ceremonias, como lo ha hecho ya para bendecir los buques y lo­comotoras, y como lo ha rá con todos los descubri­mientos que trasciendan á la esfera de la vida, pues la Iglesia no se para ante el progreso científico.

Lo más cristiano es la cremación, porque el texto bíblico dice «que el hombre es polvo y en polvo se convertirá;» y el espíritu de estas palabras es que el cuerpo humano torne á su origen, y cuanto antes se pueda verificar, mejor cumple su misión.

En confirmación de que la Iglesia acepta ya la cremación cadavérica, téngase presente que el ana­tema que lanzó el Santo Oficio en Mayo de 1886, con­denando la cremación como práctica pagana, está tan atenuado ya, que llega la tolerancia de la Igle-

EL JURADO MÉDICO-PAKMACÉÜTIGO. 95

sia católica hasta el extremo que, transíg-iendo con la civilización, ha hecho que el mismo Santo Oficio haja decidido que, no hahiendo escándalo y con au­torización del diocesano, el clero puede acompañar el cadáver hasta el cementerio y practicar todas las ceremonias, excepto aquellas que puedan ser espe­ciales del momento de la cremación. La Iglesia con-/ dena la voluntaria, acaso por razón atendible, peró no decisiva, para que se deje de practicar el pr inci­pio de libertad absoluta en que se inspira el art. 11 de la Constitución del Estado.

La cruz del Redentor puede por tanto elevarse lo mismo sobre el mausoleo que encierra el cuerpo co­rrompido, que sobre el columnario que encierra las cenizas; y éstas pueden estar giiardadas en los tem­plos como antig-uamente, pero ya sin riesgo para la salud de los vivos, en donde pueden recibir las bendi­ciones de la Iglesia y ésta puede elevar las preces por el alma que vuelve á Dios, y no por el cuerpo que vuelve á su origen, destinado h perderse en la i n ­mensidad del cosmos.

REAL ACADEMIA. DE MEDICINA DICTAMEN DE UNA. COMISIÓN ESPECIAL SOBRE COLE­

GIACIÓN DE MÉDICOS Y FARMACÉUTICOS.

El Excmo. señor ministro de la Gobernación ha comunicado á la Academia la real orden de 20 de. Ko-viembre del presente año , en la cual se interesa i n ­forme esta Corporación «acerca de si es conveniente para las clases médicas mantener el principio de la colegiación obligatoria, privando del ejercicio de la profesión al que no esté inscrito en a lgún Colegio, ó responde mejor á las aspiraciones de la clase médica el que la colegiación sea voluntaria.» En dicha comu­nicación se recomienda la urgencia del informe, «toda vez que, cumpliendo lo prevenido en los Estatutos para el régimen de dichos Colegios, dentro de breve término se verán privados de ejercer sus respectivas profesiones los médicos y farmacéuticos que no se hallen colegiados.»

La Comisión, reconociendo la importancia y tras­cendencia de un asunto ínt imamente relacionado con el ejercicio profesional de las clases médicas, después de detenido examen, tiene el honor de someter á la deliberación de la Academia el siguiente proyecto de informe.

El fundamento legal que se invoca en el real de­creto de 12 de Abri l de 1898, que ordena la colegia­ción obligatoria de los médicos y farmacéuticos, arranca del art. 80 de la ley de Sanidad, el cual pre­ceptúa que con el objeto de prevenir, amonestar y ca­lificar las faltas que cometan los profesores en el ejer­cicio de sus respectivas facultades, regularizar en ciertos casos sus honorarios, reprimir todos los abu­sos profesionales á que se pueda dar margen en la práctica, y á fin de establecer una severa moral mé­dica, se organizará en la capital de cada provincia un Jurado médico de calificación, cuyas atribucio­nes, deberes, cualidades y número de los individuos que le compongan, se detallarán en un reglamento que publ icará el Gobierno, oyendo al Consejo de Sa­nidad. _ En efecto: el Gobierno tuvo por conveniente, des­pués de cuarenta y tres años de la promulgación de la ley, decretar en 12 de Abri l de 1898, la organiza­ción de los Jurados bajo la forma de colegiación obli­gatoria de los médicos y de los farmacéuticos; siendo de notar que, refiriéndose el art. 80 de la ley sólo á los Jurados médicos, se extienda la disposición á la clase farmacéutica, y que teniendo tan amplio crite­rio, se haya hecho caso omiso de los profesores veteri­narios.

Como las faltas y transgresiones que puedan co­

meterse en el ejercicio profesional por los individuos de las clases médicas que se trata de evitar ó corregir en el art. 80 de la ley de Sanidad, son las que sólo se refieren á la moral médica (pues las de otra índole están previstas y penadas por el Código), es natural y lógico que las aprecien y califiquen profesores dig­nos, celosos, amantes del esplendor de su carrera, que voluntariamente se asocien para éste ú otros loa­bles fines; y no todos, indistintamente buenos y ma­los, sin que para ello sea indispensable n i necesaria la colegiación obligatoria, impuesta con severidad tan extraordinaria como la de prohibir á los no cole­giados el ejercicio de la profesión á que les da dere­cho su título académico, lo cual constituye una pena que sólo puede aplicarse por los tribunales de jus t i ­cia, en vir tud de sentencia firme.

La colegiación obligatoria está en contradicción con el art. 78 de la ley de Sanidad, que proclama de una manera terminante el libre ejercicio profesional. De la lectura del art. 80 se deduce que, tratando de evitar y corregir las faltas que contra la moral médi ­ca puedan cometerse, se instituyen Jurados médicos de calificación, es decir, por procedimiento deferente y casi amistoso, como se efectúa cuando surgen dife­rencias y encontrados intereses en individuos de la misma familia, y no en la forma autoritaria en alto grado con que se impone la colegiación oblig-atoria: Esta no tiene antecedentes en la historia de las clases médicas; en vano se buscarán en las disposiciones del antiguo Protomedicato, en las reformas posteriores, en la ley sanitaria ni en los proyectos que para mo­dificarla se han presentado á los Cuerpos Colegisla­dores en los últ imos veinte años. Ko es, por consi­guiente, aspiración de las clases médicas la novísima colegiación-obligatoria; no viene á llenar un vacío ni á satisfacer una justa necesidad, y en cambio, ha establecido perturbación y lucha entre individuos de una clase tan respetable, digna y numerosa como lo es la médico-farmacéutica. Apenas publicado el real decreto de 12 de Abr i l de 1898, se elevaron al Minis­terio numerosas y razonadas instancias solicitando la derogación de lo que constituye la base fundamen­tal del mismo, suscritas por varios Colegios médicos voluntarios y por cientos de profesores de todas cate­gor ías , desde las elevadas á las más modestas; y ta­les han sido los argumentos y consideraciones en que fundaban su demanda, que han decidido al Go­bierno á pedir informes á las Academias de medicina con objeto de allegar datos para resolver definitiva­mente asunto tan trascendental. No es incumbencia de los Colegios obligatorios la denuncia y persecu­ción de las intrusiones, que es uno de los objetos que se les encomienda, supuesto que tal asunto es atribu­ción propia de los subdelegados de medicina, farma­cia y veterinaria, instituidos en cada partido judicial por el arl. 60 de la ley de Sanidad; aparte de que se­mejantes investigaciones se avienen mal, por su ca­rácter de policia, con la respetabilidad y decoro de la colegiación obligatoria ó voluntaria de las clases médicas .

Seguramente que las relaciones de buena amistad y de consideración que deben mediar entre los pro­fesores, se conseguirán mejor que con la colegia­ción, que empieza obligando á que se reúnan los i n ­dividuos de la clase, penando á los que no lo efec­tuaren, con la pérdida del ejercicio de una profesión á que les da derecho su diploma académico, por me­dio de la colegiación de individuos celosos que de­seen el mayor esplendor posible de su carrera, guia­dos por el sentimiento de su dignidad y que volunta­riamente se asocien para fin tan loable, separándose de elementos malsanos, á los cuales aislarán, y que sin trabas é imposiciones forzosas se congregaran á desempeñar semejante labor. Esta parece ser la i n ­terpretación que debe darse al art. 80 de la ley sani­taria, que instituye Jurados de calificación, especie de tribunales de honor, que han de entender en las

96 EL JURADO MÉDICO-FARMACÉUTICO,

faltas que puedan cometerse en el ejercicio profe­sional.

No trata la Comisión de hacer el juicio crítico de los Estatutos de la colegiación obligatoria; pero cree conveniente indicar que se la conceden atribuciones gubernativas que no le corresponden, que se le dan otras de carácter judicial , como la de suspender has­ta por cinco meses el ejercicio de la profesión á los colegiados; y como si esto no fuera bastante, se le autoriza para crear sellos de cinco y de tres pesetas, lo cual constituye un gravamen, para cuya exacción es indispensable que las Cortes lo decreten; y el rey lo sancione. Resulta que en los Estatutos hay disposi-" clones correspondientes á los Poderes ejecutivo, j u ­dicial y legislativo, confusión que se halla en pug­na con los principios del sistema de gobierno adop­tado por la nación.

No habla ciertamente en pro de la estabilidad de la colegiación obligatoria, y de sus probabilidades de larga vida, el hecho de que á los tres meses esca­sos de constituida haya habido necesidad de refor­mar algunos artículos del decreto; y el más signifi­cativo, de dejar en suspenso todo el capítulo I I I de sus Estatutos.

Para probar que es innecesaria la colegiación obligatoria, impuesta de modo violento y con tal dureza que sus disposiciones recuerdan las de las Ordenanzas militares, bastará consignar que los Co­legios voluntarios han desempeñado fiel y honrada­mente, con abnegación y entusiasmo, cuanto se re­fiere al cumplimiento de los más delicados deberes de la moral médica; objeto á que se dirige la ley de Sanidad al instituir los Jurados médicos de califica­ción.

En vi r tud de las precedentes consideraciones, en­tiende la Comisión que no es conveniente para las clases médicas mantener el principio de la colegia­ción obligatoria, privando del ejercicio de la profe­sión al que no este inscrito en a lgún Colegio, y que corresponde mejor á las aspiraciones de la clase mé­dica que la colegiación sea voluntaria.

La Academia acordará lo más acertado. Madrid 11 de Diciembre de 1899. El Presidente, Q. Puerta. —El Ponente, Mariano Carretero y MwrieL—Man M . Mariani.—Eugenio Gutiérrez.—El Secretario, José de Pontes.

N O T I C I A S .

Se nos ha remitido la siguiente obra: Discursos leídos ante la Real Academia de Medicina y c i rugía de Zaragoza, en la recepción pública del académico electo, doctor D. Luis del Río y de Lara, el año 1900: Los primeros casos de actinomtcosis estudiados en España .

Agradecemos la deferencia del remitente.

La Gaceta del 24 publica una Real orden confir­mando la prohibición de los féretros metálicos en definitiva desde el 4 de Mayo próximo, reiterando, aprobada por el Consejo de Estado, la recomendación especial de los féretros incorruptibles, y resolviendo que sin un especial estudio y autorización del Con­sejo de Sanidad, sólo éstos ó de pino sangrado y sin nudos se permitirán en adelante.

¿No habrá nuevamente prórrogas?

Ya que no incorrecto, no es de muy buen gusto, para quien se precie de tenerlo, el procedimiento que practica el decano de la prensa con sus colegas.

Nos nombra para acusarnos de muy mal infor­mados respecto del actual Instituto de Sueroterapia; contestamos cumplidamente, suplicando, de su corte­sía, nos informara en los detalles, que ya conocen

nuestros lectores, y dirige su tardía contestación a «un periódico médico,» pretendiendo de este modo; ante los suyos, dejar en situación no muy airosa a nuestra Revista. La habilidad resulta inocente, por cuanto reconoce las deficiencias denunciadas por nosotros, replicando que no le parece del todo mal el emplazamiento del Instituto; que las obras en dicho edificio aún no, están terminadas, y que esperan gue el material y demás detalles, una vez concluidas las instalaciones (!) aunque modesto, responderá á los f i ­nes á que aquel se destina (¡?i)

Mucho menos dijimos nosotros, al citar las defi­ciencias que publicamos, cediendo á la seriedad de la procedencia de los informes. Agradecemos la fran­queza de nuestro colega, en cuanto á sus francas ma­nifestaciones. Por lo demás, la falta de concurrencia á la vacuna, prueba el mal emplazamiento del Ins­tituto, al que hemos recomendado á no pocos y no han ido, pretextando la distancia de dicho centro, de cuyo profesorado nos consta la notoria competencia y laboriosidad, no de ahora, de hace ya muchos años.

¿Queda ya bastante complacido nuestro colega E l Siglo Médico, de estas leales manifestaciones de EL JURADO MÉDICO FARMACÉUTICO?

El Colegio de Farmacéuticos de Madrid, abre con­curso público para adjudicar un premio, consistente en un diploma, 500 pesetas en metálico y el t í tulo de colegial de número ó corresponsal, al autor de la mejor Memoria acerca del tema siguiente:

Importancia y j u i c i o critico de la moderna medi­cación oposueroterapia y estudio farmacéutico de estas preparaciones; condiciones de obtención, conservación y usos de los más importantes.

Para más detalles, dirigirse al presidente del Co­legio, don Enrique Falces Odinga.

El Colegio de Farmacéut icos de Alicante ha pre­miado la Memoria cuyo lema es Surge et amlula, en la que se estudian las «Causas de la decadencia de la clase farmacéutica de España: estudio sobre las in ­trusiones y medios práct icos para evitarlas. El hon­rado ha sido el distinguido farmacéutico don Luis Narbona Navarro, de La Almunia (Zaragoza), á quien damos nuestra enhorabuena.

El premiado, como emblema de tan honrosa dis­t inción, ha recibido un reloj de acero, en cuya tapa se ostentan las armas de Alicante, incluidas en una orla en la que se lee: Colegio provincial de Earma-céuticos, Alicante, y á los lados del escudo, Premio de 1899, todo incrustado en oro.

Según el Monitor de la Farmacia, la revista en que colabora tan ilustrado compañero, se publ icará muy en breve su trabajo, con un prólogo de don Narciso Durán y un epilogo de don José Rodríguez Carra-cido.

El doctor don Norberto Arcas cuyo discurso pu­blicamos, de notas tomadas al oído, recibe numero­sas adhesiones aplaudiendo su proposición presenta­da en nuestro municipio, para la instalación de un horno crematorio en la Vi l la y Corte.

Entre otras personas y colectividades, Z« Sociedad de EL LIBRE PENSAMIENTO no sólo se adhiere, sino que se ha ofrecido para que cuanto antes sea un he­cho reforma tan necesaria, propuesta y aceptada en las bases de la nueva ley de Sanidad que se discute.

Reiteramos á nuestros suscriptores el recordatorio para que se pongan al corriente de sus pagos.

Lean la nota administrativa que se inserta en la primera plana de la cubierta.

MADRID' 1900.—Imprenta de Felipe Marqués, Madera, 11.

S ó l o se a n u n c i a n p r o d u c t o s definidos y de ef icacia c o m p r o b a d a .

E L J U R A D O MÉDICO-FARMACÉUTICO. Se publica cuatro veces al mes, formando al año un volumen de 384 páginas,

más los índices, á dos columnas, sin contener ningún anuncio, reclamo, etcétera.

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Se anunciarán y se hará un juicio crítico de todas las obras de las que nos remi­tan dos ejemplares.

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