122435586_modulo1aempresa

56
ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS MÓDULO 1 – A Empresa MÓDULO 1 – A Empresa

Transcript of 122435586_modulo1aempresa

  • ORGANIZAO DE EMPRESAS MDULO 1 A Empresa

  • 1. CONCEITO DE EMPRESA

    A. Evoluo histrica da empresa em 6 fases:

    Fase artesanalDesde a antiguidade, at 1780, o regime de produo esteve limitado a artesos e a mo-de-obra intensiva e no qualificada, principalmente mais direccionada para a agricultura.O sistema de comrcio era de troca por troca (trocas locais).

  • Fase da industrializaoCom a revoluo industrial, as empresas sofreram um processo de industrializao ligado as mquinas.

    O uso do carvo, nova fonte de energia, veio permitir um enorme desenvolvimento nos pases. A empresa assume um papel relevante no desenvolvimento das sociedades, introduzindo novas mquinas consoante o material que se queria produzir, como a mquina de fiar, tear, maquina a vapor, locomotivas, etc.

  • Fase de desenvolvimento industrial

    Os dois expoentes marcantes desta fase, so o ao e a electricidade.O ferro substitudo pelo ao, como fonte bsica da indstria, e o vapor substituido pela electricidade e derivados de petrleo.

    O desenvolvimento do motor de exploso e do motor elctrico, estabelecem uma relao entre a cincia e o avano tecnolgico das empresas. Isto fez com que se desse o desenvolvimento dos transportes e das comunicaes, o que permitiu encurtar as distancias entre diferentes reas, o que permite o desenvolvimento rpido do intercmbio comercial.

  • Fase do Gigantismo Industrial

    Nesta fase as empresas atingem enormes propores, passando a actuar em operaes de mbito internacional e multinacional.

    Surgem os navios cada vez mais sofisticados e de grande porte, grandes redes ferrovirias e auto-estradas cada vez mais acessveis.

    O automvel e o avio tornam-se veculos cada vez mais usuais / correntes, e com o aparecimento da televiso as distncias encurtam-se.

  • Fase moderna Corresponde fase em que o desenvolvimento cientfico e tecnolgico das empresas se afirma de forma surpreendente e a utilizao de meios tecnolgicos cada vez mais preciso.

    Cada vez mais notrio o contraste entre os pases do norte e do sul, comeando a ser classificados por pases desenvolvidos (os da zona norte, mais avanados a nvel tecnolgico e empresarial), e pases em vias de desenvolvimento (pases da zona do sul, menos industrializados, e mais rurais).

    Nos pases desenvolvidos comeam a circular novos materiais bsicos ( p.ex plstico alumnio ,fibras sintticas, etc.). Ao petrleo e electricidade so aumentadas novas formas de energia, como a nuclear e a solar.

    O surgimento de novas energias, como o circuito integrado e a informtica, permitem a sofisticao da qualidade de vida quotidiana. O uso de TV a cores, computador, comunicao por satlite e os carros, permite dinamizar as empresas. Existe uma relao directa entre empresa, consumo, publicidade. Os consumidores cada vez passam a ser mais existentes em termos de tecnologia.

    Surge ento a competio entre as empresas no intuito de satisfazer os clientes, o que leva de forma directa e indirecta ao avano tecnolgico.

  • Fase de incerteza Ps Moderna

    Hoje em dia, as empresas encontram-se num clima de turbulncia. O ambiente externo das empresas caracteriza-se por uma complexidade e mobilidade que os empresrios no conseguem gerir de forma adequada.

    Nesta fase, as empresas lutam com escassez de recursos e cada vez mais difcil colocar os produtos no mercado.

    As empresas tendem a estagnar, o que no recomendvel, pois a empresa deve assumir-se como um sistema aberto a mudanas e inovaes a todos os nveis, nomeadamente a nvel de produtos internos e gesto.

  • Quadro de sntese:

    1 Fase artesanal - Antiguidade at revoluo industrial 1780 2 Fase da industrializao - Primeira revoluo industrial 1780 - 1860 3 Fase do desenvolvimento industrial - Segunda e terceira revoluo industrial 1860 - 1914 4 Fase do gigantismo industrial - Entre as duas grandes guerras mundiais 1914 - 1945 5 Fase moderna - Do ps guerra at actualidade 1945 - 1980 6 Fase de incerteza - Actualidade Aps 1980

  • B. Conceito Actual de Empresa uma organizao que se constitui com o objectivo de produzir bens e/ou prestar servios para a satisfao das necessidades dos consumidores.O lucro, na viso moderna das empresas, consequncia do processo produtivo e o retorno esperado pelos investidores.As empresas de titularidade do Poder Pblico tm a finalidade de obter rentabiliadade social.

  • C. Objectivos da empresa

    Os objectivos da empresa indicam a orientao da empresa e estabelecem as linhas mestras para a actividade da empresa, legitimam as actividades da empresa. Servem como padres para avaliar o xito da empresa.

    Princpios para a definio de objectivos

    - devem ser o mais descriminados possvel;- devem ser quantificveis;- devem ser calendarizados;- devem constituir um desafio;- devem ser razoveis e realistas.

  • OBJECTIVOS

    MUITO VAGOSMAIS ESPECIFICO1. Aumentar a nossa quota de mercado2. Aumentar o nosso lucro 1. Aumentar a nossa quota de mercado de 15% para 25% no prximo ano2. Gerar uma taxa de retorno do investimento de 20% no fim do prximo ano

  • D. Finalidades econmicas e sociais da empresa

    Obteno do lucroSatisfao dos clientes e dos seus trabalhadores

  • E. A empresa face ao meio envolvente

    Envolvente Contextual

    As empresas desenvolvem a sua actividade no mbito de uma determinada sociedade, num meio concorrencial altamente competitivo onde tm continuamente de lutar pela sua integrao. Assim, as empresas procuraro desenvolver as suas actividades de forma aceitvel e desejvel por essa sociedade..

    Envolvente contextual , ento, o conjunto de caractersticas que definem o exterior (culturais, ticas, sociais e econmicas) , as quais condicionam a sua actuao e ao mesmo tempo constituem a sua razo de existir.

  • Envolvente Transaccional

    Conjunto de entidades, indivduos ou organizaes que entram em contacto directo com essa organizao geralmente atravs de uma relao de troca transaco

    Cada uma das empresas que constituem a envolvente transaccional tem algum interesse na existncia dessa organizao.

  • 2. CLASSIFICAO DAS EMPRESASA . Critrio dos sectores de actividade

    Dependendo do tipo de prestao da empresa, tem-se as seguintes categorias:Sector primrio, correspondendo agricultura; Sector secundrio, correspondendo indstria; Sector tercirio, correspondendo ao sector de servios.

    medida que o crescimento econmico vai avanando o sector primrio e secundrio perdem terreno a favor do tercirio.

    Identifica-se o desenvolvimento de um pas com o peso do sector secundrio e tercirio em relao ao sector primrio.

    Hoje fala-se j num sector quaternrio, que engloba actividades que contribuem de forma indirecta para a produo como a gesto, publicidade, engenharia, investigao, etc.

  • B. Critrio da propriedade dos meios de produo

    O proprietrio da empresa pode ser apenas uma pessoa, caso das empresas individuais, como podem ser mais de uma, formando sociedades.

    Existem as seguintes modalidades na legislao portuguesa :

    Empresa Individual - Empresrio em Nome Individual Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (E.I.R.L.)Sociedade Unipessoal por Quotas Sociedade Civil sob Forma ComercialSociedade por QuotasSociedade AnnimaSociedade em ComanditaSociedade em Nome ColectivoCooperativas

  • C . Critrio da dimenso

    A empresa pode ser ainda categorizada pelo seu tamanho, de acordo com um ou uma srie de critrios, como o nmero de empregados, volume de negcios, etc.

    Uma forma rpida para traduzir genericamente este compndio de critrios dizer que a empresa pode ser:

    Microempresa Macroempresa Pequena empresa Empresa de mdio porte Grande empresa

  • D. Critrio do seu fim ltimo

    fim lucrativo fim no lucrativo

    O que uma empresa sem fim lucrativo?

    Uma empresa ao declarar que ter lucros no um fim em si prprio, no implica que a empresa no crie lucros, mas antes que esses lucros no iro ser redistribudos pelos dono(s) da empresa. A empresa pode aplicar esses lucros para poder suportar os custos da sua actividade, e o restante (o chamado lucro) poder muito bem ser aplicado na expanso da sua actividade (alargamento), aumentos de eficincia (melhoria da qualidade de funcionamento), ou ainda como tambm tem sido muito praticado: praticar um preo igual ao custo.

    Esta uma das razes muito apontadas para a falncia financeira deste tipo de empresas, pois no incorporam o custo de inovao e de eficincia.

  • E. Panormica do tecido empresarial PortugusEspecializaoO grau de especializao das empresas tem sido crescente, uma tendncia quando o mercado se torna mais exigente e mais maduro. Por especializao compreende-se a prestao de um servio ou bem onde antes era um componente prestado por outra empresa.

  • Separao entre gesto e dono da empresa

    Actualmente nos mercados mais concorrenciais, j h algum hbito em distinguir a gesto da empresa com o titular da empresa, ou seja, o dono da empresa pode no ser a melhor pessoa a gerir a empresa. Isto ocorre usualmente quando o criador da empresa, fica com uma certa idade, ou quando a empresa fica com uma dimenso extremamente elevada.

  • Multinacionais

    Por outro lado, tem sido tambm usual a criao de mega empresas mundiais, onde o mercado de actuao o prprio globo, em comparao com as empresas onde os seus clientes so os do bairro, da rua, da cidade, do pais, do continente, e por fim o mundo.

  • 3. CONSTITUIO DE UMA EMPRESAA. Etapas na constituio de uma empresa

    10 Passos para a criao de uma empresa:

    1 : o empreendedorAssim, o perfil mais comummente atribudo aos potenciais empresrios tem os seguintes traos: - Slida experincia profissional - Acreditam que podem construir o prprio futuro - Confiam na sua capacidade de agir sobre os acontecimentos no sentido de modificar as situaes - So hbeis na tarefa de convencer os outros da valia da sua ideia/projecto - Adaptam-se bem a novas profisses e situaes

  • 2 : a ideia

    A construo de uma ideia o ponto de partida para a arquitectura do projecto. Assim, essencial trabalhar e desenvolver a ideia de modo a aproxim-la de um anteprojecto de criao de empresa. Para o efeito, so utilizados vrios mtodos normalmente enquadrados em duas categorias: - os relacionados com a envolvente socioeconmica - os relacionados com a criatividade

  • 3 : o contexto

    O contexto legal, econmico e social Antes de passar aco, os potenciais empresrios tm muito a ganhar se conhecerem e envolvente legal e socioeconmica. A passagem da ideia empresa implica, necessariamente, o contacto com um conjunto de entidades cujas atribuies e actividades se enquadram no processo de criao de uma empresa. A este conjunto poder-se- chamar infra-estruturas de apoio actividade empresarial.

  • 4 : primeiro balanoEsta fase tem como objectivo principal conhecer os pontos fortes e os pontos fracos do projecto. A fim de integrar uns e outros na sua estratgia, o novo empresrio dever fazer um esforo no sentido de melhor os conhecer, fazendo para tal um diagnstico triplo: - Sobre si mesmo - Sobre o projecto - Sobre a futura empresa

  • O diagnstico do criador de empresas Dificuldades e oportunidades ligadas ao produto Dificuldades e oportunidades ligadas aos meios Dificuldades e oportunidades ligadas legislao O diagnstico da nova empresa

    Interesse e oportunidade do projecto

    As funes da empresa

    Em resumo

  • 5 : envolvente externa

    o conjunto de elementos que o futuro empresrio no pode controlar. o caso dos futuros clientes, factor com grande importncia para a empresa e dos fornecedores e, ainda das empresas concorrentes cujo nmero, agressividade e comportamento saem, por completo, da esfera de controlo do potencial empresrio.

    Reunindo todas as informaes disponveis sobre a envolvente externa, o futuro empresrio estar em condies de avaliar a viabilidade do seu projecto e tomar conscincia dos inmeros factores que podem condicionar o sucesso do seu projecto.

  • 6 : poltica comercial

    - definio da estratgia de marketing - definio das bases da aco comercial da empresa, o que implica o desenvolvimento das seguintes estratgias parcelares: - identificao precisa dos produtos ou servios a comercializar, as respectivas caractersticas, asvantagenscomparativas e os servios que, eventualmente, lhes esto associados; - fixao de preos e de condies de venda que permitam atingir os objectivos estabelecidos em matria de volume de vendas e de rentabilidade; - escolha dos circuitos de distribuio, ou seja, dos processos atravs dos quais os produtos ou os servios sero postos disposio dos clientes; - determinao da imagem da empresa e dos produtos ou servios, que abrange aspectos como o nome da futura empresa, a publicidade, etc.; - preparao dos meios de negociao directa, do processo de prospeco e, eventualmente, de uma fora de vendas; - determinar um volume de negcios previsional, de acordo com o(s) cenrio(s) escolhidos(s).

  • 7 : os meios Meios humanos Os scios O recrutamento de colaboradores Meios financeiros O plano de investimento Clculo das imobilizaes corpreas Clculo das imobilizaes incorpreas e despesas plurianuais Clculo do fundo de maneio Imprevistos O plano de financiamento Instalao da empresa Localizao

  • 8 : contabilidade e finanas

    indispensvel para o empresrio poder tomar conhecimento, em qualquer momento,:de factores como a sua situao patrimonial;das operaes relativas ao seu negcio;das origens e aplicaes dos seus fundos;os recursos de que pode dispor;bem como poder justificar junto dos servios fiscais, dos credores ou da banca, entre outros, a natureza, a origem e a aplicao dos seus fundos.

    Departamento de contabilidade ou contabilista externoOptar por:

  • 9 : aspectos e formalidades legais

    As formas jurdicas mais comuns:

    Empresa individual / Empresrio em nome individual Sociedade por Quotas Sociedade Annima

    Outras formas jurdicas menos frequentes:

    Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada, EIRL Sociedade Unipessoal por Quotas Sociedade em Comandita Sociedade em Nome Colectivo Cooperativas

  • Formalidades Legais

    Para os processos legais de constituio de empresas e alteraes aos pactos sociais tem ao seu dispor os Centros de Formalidades das Empresas (CFE).

    Estes so servios de atendimento e de prestao de informaes aos utentes que tm por finalidade facilitar os processos de constituio, alterao ou extino de empresas e actos afins. Consistem na instalao fsica num nico local de delegaes ou extenses dos Servios ou Organismos da Administrao Pblica que mais directamente intervm nos processos atrs referidos.

    Os CFE tm competncia para constituir os seguintes tipos de sociedades comerciais: Sociedades por quotas Sociedades unipessoais por quotas Sociedades Annimas Sociedades em comandita Sociedades em nome colectivo Alterao de pactos sociais (de empresas j existentes)

  • 10 : franchising

    O franchising um contrato comercial que estabelece a natureza de uma colaborao entre franchisador (que o detentor da marca e do know-how) e uma rede de franchisados (que exploram a marca). Cada uma das partes tem direitos e obrigaes.

  • Em geral, o franchisador compromete-se: - a fazer a divulgao nacional e internacional da marca - a prestar assistncia tcnica em todos os domnios (estudos de marcado, gesto, etc.), designadamente na abertura do ponto de venda - a transmitir o know-how atravs de estgios de formao e de um manual de procedimentos.

    Em contrapartida, o franchisado deve: - pagar um direito de entrada (fixo); - pagar uma renda (fixa ou proporcional s vendas) E est obrigado a: - fazer o seu aprovisionamento junto do franchisador - a respeitar uma carta garantindo a coeso da imagem de marca global.

  • B. Instituies / Organismos intervenientes

    ANEXO: formalidades legais criao de empresas

  • 4. TEORIAS ORGANIZACIONAISA. Organizao e gesto do trabalho

    O desenvolvimento organizacional nada mais que as mudanas que ocorrem dentro de uma organizao em que as organizaes devem voltar-se mais para as pessoas do que para as tcnicas e recursos, para conseguir uma maior capacidade de realizar as mudanas necessrias ao desenvolvimento organizacional.

  • O Desenvolvimento Organizacional uma resposta da organizao s mudanas. um esforo educacional muito complexo, destinado a mudar atitudes, valores, comportamentos e a estrutura da organizao, de tal maneira que esta possa adaptar-se melhor s novas conjunturas, mercados, tecnologias, problemas e desafios que esto a surgir em crescente progresso

  • B. Evoluo das teorias de organizao e gesto do trabalho

    Organizao Cientfica do TrabalhoTaylor 1920

    DIVISO DE RESPONSABILIDADES MTODOS CIENTFICOS DE ORGANIZAO TEMPOS E MOVIMENTOS SELECO DA PESSOA ADEQUADA ESPECIALIZAO DA TAREFA CONTROLO DO DESEMPENHO INCENTIVO PRODUA PELO PAGAMENTO

  • PRINCPIOS GERAIS DE ADMINISTRAOFAYOL (1920)

    DIVISO DO TRABALHO AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE DISCIPLINA UNIDADE DE COMANDO E DIRECO SUBOEDINAO DOS INTERESSES INDIVIDUAIS AOS COLECTIVOS REMUNERAO JUSTA E GARANTIDA CENTRALIZAO CADEIA ESCALAR (HIERRQUICA) ORDEM EQUIDADE ESTABILIDADE E DURAO INICIATIVA (ASSEGURAR UM PLANO) ESPRITO DE CORPO / HARMONIA

  • CARACTERSTICAS DA BUROCRACIAMAX WEBER (1940)

    HIERARQUIA DE FUNES SISTEMA PREVIAMWENTE DEFINIDO DE REGRAS E PROCEDIMENTOS CONDUTA FORMAL E IMPESSOAL CONTRATAO E PROMOO NA BASE DA COMPETNCIA TCNICA E DESEMPENHO ESPECIALIZAO DO TRABALHO E ESPECIFICAO DE RESPONSABILIDADES SEPARAO ENTRE OS INTERESSES DA ORGANI ZAO E OS INTERESSES DOS EMPREGADOS

  • Evoluo das Formas de Organizao do trabalho Rotao nos Postos de Trabalho Alargamento das Tarefas Enriquecimento do trabalho Trabalho em Equipa Equipas Semi -Autnomas Crculos de Qualidade Tele-Trabalho

  • Factores de Evoluo das Formas de Organizao do trabalho

    SOCIAIS EVOLUO TECNOLGICA MASSIFICAO DA EDUCAO CONCORRNCIA GLOBALIZAO ALTERAO NOS CRITRIOS DO MERCADO

    ORGANIZACIONAIS

    MOTIVAO DOS TRABALHADORES PRODUTIVIDADE FLEXIBILIDADE DA MO-DE-OBRA QUALIDADE FLEXIBILIDADE DA PRODUO

  • NOVAS FORMAS DE ORGANIZAO DOTRABALHO PRINCPIOS

    VARIEDADE PTIMA DE TAREFAS TAREFAS RELACIONVEIS AMPLITUDE PTIMA DO CICLO DE TRABALHO PADRES QUALITATIVOS E QUANTITATIVOS INFORMAO DOS RESULTADOS INCLUSO DE TAREFAS AUXILIARES PATRO MERECEDOR DE RESPEITO PROXIMIDADE DA EMPRESA E DOS CONCORRENTES PARA O MESMO PRODUTO CANAIS DE COMUNICAO INTERNOS

  • 5. ESTRUTURAS ORGANIZACIONAISA. Conceito e definio de estruturaA estrutura organizacional um esqueleto das organizaes, porque a disposio ou ordem das partes que constituem um todo, com carcter relativamente estvel no tempo e no espao.O modo como os recursos e as pessoas vo ser agrupados dentro da empresa d-nos a estrutura organizacional.

  • Tipos de estruturas

    Estrutura vertical d-nos a composio dos diferentes nveis de autoridade;Estrutura horizontal - d-nos a composio das diferentes reas de actividade;Estrutura formal esquema de relaes entre as diferentes reas de actividade e os diferentes rgos, de uma maneira formal;Estrutura informal - surgem das necessidades das pessoas ou dos grupos que se estabelecem de forma informal no seio de uma empresa.

  • Princpios para a construo de uma estrutura

    1 Diferenciao o processo de diviso do trabalho com vista realizao dos objectivos empresariais. Quanto maior a diferenciao maior a complexidade organizacional;2 Formalizao - forma como se processa o trabalho: como, quando e por quem as tarefas devero ser realizadas.3 Centralizao/Descentralizao refere-se forma como feita a distribuio do poder dentro da empresa. 4 Integrao processo pelo qual se procura coordenar actividades diferenciadas com vista realizao dos objectivos.

  • B. Conceito de Organigrama

    Organigrama um grfico ou esquema que representa a estrutura organizacional da empresa.

    Vantagens:- A existncia de organigramas importante na medida em que nos fornecem informao sobre o modo como a empresa est organizada; - os responsveis tm um melhor conhecimento da empresa e do sector onde actuam; - evitam a diluio de responsabilidades; -evita conflitos de competncias e autoridade; -permite verificar quais os lugares vagos e que precisam ser preenchidos rapidamente.

  • C. Tipos de organigramaOrganizao linear: s se estabelecem entre os chefes e os subordinados, linhas nicas e directas de responsabilidade e autoridade.

  • Organizao funcional: o desdobramento das linhas feito de acordo com a especializao.

    AB1B2

    C1

    C2C3C4

  • Organizao Staff: Mantm uma nica linha de comunicao de autoridade e responsabilidade e simultaneamente tem tambm linhas desdobradas de autoridade e responsabilidade.

  • Organizao matricial: prpria de empresas que envolvem grandes projectos.

  • 6. PLANEAMENTOA. Objectivos e finalidades

    um processo administrativo que visa determinar a direco a ser seguida para alcanar um resultado desejado.

  • B. Tipos de planeamentoAt execuo das tarefas o planeamento divide-se em vrios planos:- plano institucional - exige a participao integrada dos mais altos cargos institucionais;

    - plano tctico - exige a participao integrada dos cargos intermdios;

    - plano operacional - exige a participao integrada dos cargos operacionais.

  • Tipos de planosContedoTempoAmplitudeExemploEstratgicoGenrico e sintticoDireccionado para o longo prazoAborda a empresa como uma totalidadeObteno do lucroAumento da quota de mercadoTcticoMenos genrico e mais detalhadoDireccionado para o mdio prazoAborda cada unidade da empresa separadamenteRecursos materiaisRecursos humanosRecursos financeirosOperacionalDetalhado e analticoDireccionado para o curto prazoAborda cada tarefa ou operao separadamentePlano de vendasPlano de controlo de qualidadePlano comercial

  • Tcnicas de planeamento

    Para a definio de planos de aco por forma a atingir os objectivos a que se prope, uma empresa tem que estabelecer linhas mestras. Assim, teremos:

    Politicas so os princpios ou grupos de princpios que estabelecem linhas de orientao e limites para a aco, contribuindo para o alcance dos objectivos, e orientando a tomada de deciso;

    Regras constituem os planos relacionados com o comportamento solicitado ou esperado das pessoas em determinadas situaes;

    Procedimentos constituem uma sequncia de etapas ou mtodos que devem ser rigorosamente seguidos para a execuo dos planos, indicando como cumprir uma tarefa ou alcanar um objectivo preestabelecido;

    Aces so as actuaes que conduzem aos resultados efectivos, os quais devem ser coincidentes com os objectivos definidos.

  • Em resumo:

    InstitucionaisTcticos Operacionais