1302 Jornal da Golpilheira Fevereiro 2013

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Edição de Fevereiro de 2013 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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QuaresmaQue tempo é este?

P. 3 a 5 | teologia. História. práticas.

VejanaP.20

Precisa de ajuda a preencher o IRS ou outra documentação?No dIa 4 de MaRço VaI teR Na GoLPILHeIRa a SoLução!

e o sentido da Cruz... aos quadradinhos.

mensagem de D. antónio marto para a Quaresma de 2013

Reavivar o dom da fé e crescer na caridade

P. 6 | Desfile canceladoChuva estragou Carnaval da BatalhaP. 7 | ImI pode baixar para avaliados entre 2004 e 2011Câmara da Batalha aconselha munícipes a pedirem reavaliação dos imóveisP. 8 | promoção turísticaMuseu da Batalha “guiou” os guiasP. 9 | ano de comemoraçõesRosas do Lena assinala meio séculoP. 13 | Desporto• Futsal feminino do CRG na final da Taça• BTT nacional em maratona na Batalha

PJ

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Fevereiro de 2013

Jornal da Golpilheira2 . abertura .

.editorial.

Luís Miguel FerrazDirector

divulgação

Nem sóde pão...

Carta ao directorOs TPC dos nossos filhos

Devemos preocupar-nos com a boa alimentação dos nossos filhos, mas também com o excesso de trabalhos de casa que eles trazem da escola.

Dizemos que as crianças e jovens devem brincar e fazer desporto, ou até ler um bom livro, mas quem é que tem vontade de fazer isso, depois de muitos dias com SEIS horas de aulas e com trabalhos de casa em muitos dias a TRÊS ou QUATRO disciplinas, com trabalhos de grupo e a terem que estudar para os testes?

Os miúdos, muitas vezes, não têm tempo para mais nada. Penso que qualquer pai que está atento e que acompanha os filhos percebe que, na escola, os TPC são um exa-gero e muitas vezes inúteis, tal e qual como alguns trabalhos de grupo que não servem para nada.

Espero que este comentário seja visto como um contributo para melhorar esta situ-ação e não como uma crítica a quem quer que seja.

Carlos José Santos (enviado por email)

Jogo “Casados / Solteiros” no Campo das BarrocasEstávamos nos meados dos anos 70, logo após a construção deste recinto desportivo. Era um jogo em que a

amizade, boa disposição e alegria eram o mote de todos os intervenientes. No entanto, ninguém gostava de perder. Normalmente, eram os solteiros, desculpando-se estes com a equipa de arbitragem, que era quase sempre com-posta por casados.

É de realçar que naquela altura já existiam duas bolas. Um luxo para a época. O massagista, com o garrafão, tinha um papel preponderante, pois o líquido que ele continha curava todas as lesões… e muitos eram os lesiona-dos. No final, independentemente do resultado, não faltavam os tradicionais comes e bebes.

Como já passaram muitos anos, é natural que ao passarmos pelos presentes nesta fotografia vejamos alguns que já não pertencem ao mundo dos vivos. Para eles, a nossa homenagem, que até pode acontecer num convívio a curto espaço de tempo.

Manuel Carreira Rito

Recordar é viver …

Estamos mergulhados em preocupações, stress, proble-mas, dívidas, crises. Aos poucos, sobra em nós pouco tempo e menos disposição para algo mais do que a tentativa deses-perada de sair desse buraco vicioso.

Com demasiada frequência vemos, ouvimos e lemos as histórias dos que nele sucumbem. Depressões, desesperos, suicídios que levam a reboque assassínios de entes queridos, são o infeliz reflexo de quem não encontra portas de saída, ou, pelo menos, janelas para desabafar.

É, por isso, cada vez mais importante parar, respirar fun-do, olhar dentro de cada um a riqueza maior que vai além dos problemas e das dificuldades. Somos mais do que gente com fome e sem trabalho. Somos mais do que corpo dorido. Somos espírito que sonha, relação que se oferece, amor que brotou de outro amor e que no amor se realiza em plenitude.

Ao propor Quaresma, é isso que a Igreja propõe. Ver dentro de nós. Ver além de nós. Ver acima de nós. Para quem acredita, ver um Deus que ama sem restrições e pede, apenas, amor. Para quem não acredita, o mesmo pedido de amor, puro e simples.

Foi isso que quisemos destacar nesta edição. Porque nem só de pão vivemos e nunca são demais as oportunidades para podermos alimentar o espírito. Para que a próxima Páscoa seja, mesmo, uma ressurreição.

DR

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3Fevereiro de 2013Jornal da Golpilheira . destaque .

A Quaresma é uma data anual muito importante e significativa para os cristãos. É o tempo que mais nos interpela na vertente das opções relativas à renovação da nossa vida espiritual.

No contexto do Ano da Fé, não podemos deixar de pôr em relevo este tempo propício e precioso para reavivar a nossa fé em Jesus Cristo e para fazer uma revisão sobre a vivência da fé no nosso quotidiano.

O caminho da féé um caminho de conversão

A Quarta-Feira de Cinzas é o pórtico de entrada na Quaresma, a lembrar-nos, com o seu rito pró-prio, que não existe fé sem conver-são. De facto, a imposição das cin-zas é acompanhada pela primeira palavra de Jesus no início do seu ministério: “Convertei-vos e acre-ditai no Evangelho” (Mc 1, 14-15).

O caminho da fé é, ao mesmo tempo, um caminho de conversão, isto é, de orientação da vida que leva a Deus, ao reconhecimento do seu primado, à sua escuta, ao seu aco-lhimento, para fazer face à tentação do esquecimento de Deus.

Isto supõe, por sua vez, uma profunda purificação de nós mes-mos, uma cura interior, uma reno-vação da mente e do coração, do pensamento e dos sentimentos. Perceber, com sincera humildade, a necessidade que temos, pessoal e comunitariamente, de converter-nos é o primeiro passo a darmos, como discípulos e como Igreja de Cristo, para revitalizar a fé pessoal e das nossas comunidades e para reavivar o entusiasmo do testemu-nho. O verdadeiro défice da Igreja não é tanto de organização, mas sobretudo de fé e de espiritualidade.

Fé e Caridade de mãos dadasO Santo Padre Bento XVI es-

creveu uma bela mensagem para a Quaresma, intitulada “Crer na ca-ridade suscita caridade”. Retoman-do um símbolo antigo, mas sempre actual, típico da espiritualidade bíblica, indica o percurso cristão da Quaresma do seguinte modo: “A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descê-lo, trazendo o amor e a força que daí de-rivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus”.

De seguida, o Papa aponta dois grandes objectivos concretos: “A Quaresma, com as indicações que tradicionalmente dá para a vida cristã, convida-nos a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e

a participação nos sacramentos, e ao mesmo tempo a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo”. A fé e a caridade são duas faces da mesma medalha, da nossa pertença a Cristo. Quem crê, aprende a dar-se ao outro; e a cari-dade suscita a fé e dá testemunho dela. “Só nos tornamos cristãos, se a fé se transforma em caridade, se é caridade” (Bento XVI).

Reavivar o dom da FéAssim, somos chamados a

aproveitar este tempo da Quares-ma de modo especial, para redes-cobrirmos a beleza e o encanto da fé, para renovarmos o nosso caminho de fé pessoal e comuni-tário, através dos exercícios espi-rituais de mais intensa escuta da Palavra, de mais fervorosa oração e de mais frequente participação na Eucaristia e no sacramento da Reconciliação. Como nos anos anteriores, incentivamos os fiéis a fazerem o “Retiro espiritual do Povo de Deus” na forma de leitura orante da Palavra de Deus, com o título “Partilhar o tesouro da fé”.

Além disso, também está dis-ponível uma catequese mistagógi-ca sobre “O Credo dos Apóstolos: a beleza da profissão de fé cristã”, que eu próprio elaborei e que pode ser usada em várias ocasiões e de vá-rios modos.

Convido, ainda, a todos a po-rem no seu programa da Quares-

ma a participação na peregrinação diocesana a Fátima, no dia 17 de Março, sob o lema “Com Maria, caminhamos pela fé”.

Crescer na Caridade:a renúncia quaresmal e a partilha

A conversão quaresmal pro-põe-nos gestos concretos de re-núncia, tais como o jejum e a abs-tinência, que não se limitam ape-nas ao âmbito da alimentação e da bebida. A renúncia está em função da partilha. É bom recordar sempre a regra de ouro de toda a prática penitencial: nós renunciamos a algo, para dar espaço à Graça de Deus em nós e ao amor aos irmãos.

Neste momento de dificuldade económica, torna-se ainda mais

evidente que é necessário partilhar. Compreende-o bem quem tem um coração bom e generoso: mesmo se não se tem muito, pode-se continu-ar a ajudar quem tem ainda menos.

Nesta linha, a colecta da renún-cia quaresmal na nossa diocese será destinada, em partes iguais, para a Cáritas Diocesana e para o Fun-do Social Solidário instituído pela Conferência Episcopal Portuguesa.

A todos os diocesanos desejo um caminho luminoso em direcção à Páscoa do “Ano da Fé”, acompa-nhados pela luz sempre presente da fé e da caridade de Maria, Mãe de Jesus e Mãe da Igreja.

Leiria, 11 de Fevereiro de 2013† António Marto, Bispo de Leiria-Fátima

Mensagem para a Quaresma de 2013

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DR

PJ

Page 4: 1302 Jornal da Golpilheira Fevereiro 2013

Fevereiro de 2013

Jornal da Golpilheira4 . destaque .

A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos pre-parar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrependermos dos nossos pecados e de mudarmos algo de nós para sermos melhores e podermos viver mais pró-ximos de Cristo.

A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo deste tempo, sobretu-do na liturgia do domingo, fazemos um esforço para recuperar o ritmo e esti-lo de verdadeiros fiéis que devemos viver como filhos de Deus.

A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. É um tem-po de reflexão, de penitên-cia, de conversão espiritual; tempo de preparação para o mistério pascal.

Na Quaresma, Cristo

convida-nos a mudar de vida. A Igreja convida-nos a viver a Quaresma como um caminho para Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compar-tilhando com o próximo e praticando boas obras. Con-vida-nos a vivermos uma série de atitudes cristãs que nos ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que, por acção do pecado, nos afasta-mos mais de Deus.

Por isso, a Quaresma é o tempo do perdão e da re-conciliação fraterna. Cada dia, durante a vida, devemos retirar dos nossos corações o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem ao nosso amor a Deus e aos irmãos. Na Quaresma, aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto apren-demos também a tomar a nossa cruz com alegria, para alcançarmos a glória da res-surreição.

História da QuaresmaA celebração da Páscoa,

nos três primeiros séculos da Igreja, não tinha um período de preparação, limitando-se a um jejum realizado nos dois dias anteriores.

A Quaresma (Quadrage-sima em latim, Tessarakoste em grego) é mencionada pela primeira vez no câno-ne 5 do Concílio Ecuménico de Nicéia (ano 325). Pare-ce ter sido a combinação de dois elementos, o longo jejum anterior à Páscoa e o período de preparação para o Baptismo, períodos que tinham uma duração diferente.

Os primeiros sinais de um período de preparação espiritual para a celebração da Páscoa surgem, de facto, no início do século IV. No Oriente, Santo Atanásio, nas “cartas pascais”( entre os anos 330 e 347), e São Ci-rilo de Jerusalém, nas Proto-

catequeses e nas Catequeses Mistagógicas (347), falam desse período como coisa conhecida. No Ocidente, temos testemunhos directos somente no fim do século IV, como Etéria (385), San-to Agostinho para a África e Santo Ambrósio (396) para Milão.

Não se sabe com certe-za onde, por meio de quem e como surgiu a Quaresma, sobretudo em Roma. Ape-nas sabemos que ela se foi formando progressivamente e que tem uma pré-história, ligada a uma praxe peni-tencial preparatória para a Páscoa, que começou a afirmar-se desde a 1.ª me-tade do século II.

O costume de inscrever os pecadores na penitência pública quarenta dias an-tes da Páscoa determinou a formação de uma “quadra-

gesima” (quaresma), que caía no VI domingo antes da Páscoa. Como não se celebrava rito penitencial em dia de domingo, fixou-se este acto para a quarta-feira anterior. Todas as quartas-feiras, de facto, eram dias de jejum. Assim nasceu a Quarta-Feira de Cinzas.

Assim, para o desen-volvimento da Quaresma, contribuiu, antes de mais, a prática do jejum, como pre-paração para a Páscoa; de-pois, a disciplina penitencial e as exigências sempre mais crescentes do catecumenato para a preparação imediata para o Baptismo, celebrado na noite de Páscoa.

A Quaresma renovadaNo dia 1 de Janeiro de

1970, começaram a vigorar as normas universais do ano litúrgico e do calendário ge-

ral romano, aprovados pelo moto-próprio Mysterii pas-chalis, de 14 de Fevereiro de 1969.

O número 27 expressa-o assim: “O tempo da Quares-ma ordena-se à preparação da celebração da Páscoa; a liturgia quaresmal pre-para para a celebração do mistério pascal tanto os catecúmenos, fazendo-os passar pelos diversos graus da iniciação cristã, como os fiéis, que recordam o pró-prio Baptismo e fazem pe-nitência”.

O Concílio Vaticano II não cita a palavra “jejum” durante a Quaresma (SC 109-110). Na constituição apostólica Poenitemini (de 17 de Fevereiro de 1966) só se usa a palavra para a Quarta-Feira de Cinzas.

Fontes: www.acidigital.com; www.catholicum.wikia.com.

QuaresmaQue tempo é este?

Duração da QuaresmaNa determinação da duração de quarenta dias, é mais do que certo que teve grande

peso a tipologia bíblica dos quarenta dias, isto é:- Os quarenta dias de jejum de Jesus no deserto (Lc 4, 2)- Os quarenta anos transcorridos pelo povo de Deus no deserto (Ex 16, 35);- Os quarenta dias em que Moisés esteve no Monte Sinai (Ex 24, 12-18; Dt 9, 9);- Os quarenta dias em que Golias, o gigante filisteu, desafiou Israel, até que David

avançou contra ele, o abateu e matou (1 Sm 17, 16ss);- Os quarenta dias durante os quais Elias, fortificado pelo pão cozido sob as cinzas

e pela água, chegou ao monte de Deus, o Horeb (1 Rs 19, 3-8);- Os quarenta dias em que Jonas pregou a penitência em Nínive (Jn 3, 4).Com o Deuteronómio, surge uma interpretação dos quarenta dias como dias da

prova a que Deus submete o povo (Dt 2, 7; 8, 2-4). São os dias de prova visando o crescimento na fé, conforme o salmo 94.

Para o livro dos Actos dos Apóstolos, o número 40 é simbólico. Assim se vê a vida de Moisés dividida em três períodos de quarenta anos (Act 7, 23.30); os quarenta anos do reinado de Saul (Act 13, 21); os quarenta dias da ascensão (Act 1, 39).

A narração dos quarenta dias de Moisés sem comer nem beber no Sinai, para rece-ber a lei (Ex 24, 12-18.34), e os quarenta dias de Elias (1 Rs 19, 3-8), mais a narração dos dias de Jesus no deserto (Lc 4, 2), são as narrações de base para desvendar o senti-do bíblico dos quarenta dias. Os quarenta dias bíblicos são, de modo especial, dias da graça ou das maravilhas que Deus opera em prol de seu povo (Ex 14, 31 e o cap. 15; Am 2, 10; Esd 9, 21; Jt 5, 15)

No tempo dos Padres da Igreja, os quarenta dias da Quaresma eram contados do primeiro Domingo da Quaresma até a Quinta-feira “na Ceia do Senhor”, como se lê num sermão de São Leão Magno. O Missal romano conserva até agora a lembrança e o uso deste modo de contar os dias da Quaresma. Em 1962, o papa João XXIII definiu o término da Quaresma com a Hora Noa (15 horas) da Quinta-feira Santa, oração que se recita na Liturgia das Horas.

Contudo, o costume de iniciar o jejum quaresmal na Quarta-Feira que antecede o primeiro domingo de Quaresma é muito antigo (séculos VI-VII) e o rito da imposição das cinzas, estabelecido nesse dia, até fez com que a Quarta-feira de Cinzas, na prática comum dos fiéis, se difundisse mais do que outros dias solenes.

O jejumA palavra pode parecer

em desuso, mas é de grande actualidade. Entre os valo-res da prática do jejum, está o domínio de si mesmo e o exercício da liberdade. Não se reduz à mera privação de alimentos, mas tem um sentido mais amplo, que é o de contenção interior das comodidades da vida. Deve expressar a íntima relação entre o sinal externo peni-tencial e a conversão inte-rior. É para se criar uma total disponibilidade interior para o Deus vivo, que não nos pede coisas, mas a oferta das nossas pessoas em Cristo.

A oraçãoA Quaresma é tempo de

uma mais assídua e intensa oração, entendida em sua autenticidade evangélica mais profunda, isto é, a participação na oração de Cristo. Pela oração mais in-tensa, voltamos nosso co-ração para Deus, pedindo o perdão e a correcção das nossas faltas e agradecendo a acção de sua misericórdia. A oração neste tempo, feita também em comunidade, significa que a Igreja é es-sencialmente comunidade orante e, por isso mesmo, penitente.

A esmolaA Quaresma é tempo

de um mais forte empenho de caridade para com os irmãos. A esmola significa o exercício da caridade fra-terna e deve ser capaz de assumir as formas de soli-dariedade que venham ao encontro das carências do próximo. Não há verdadeira conversão a Deus sem con-versão ao amor fraterno (1 Jo 4, 20-21).

Práticas de vida cristã que acompanham a Quaresma

DR

Page 5: 1302 Jornal da Golpilheira Fevereiro 2013

5Fevereiro de 2013Jornal da Golpilheira . entrevista .

Para reflectir na Quaresma...

O sentidodaCRUZ...numa história aos quadradinhos

Retirado da internet, de autoria desconhecida

1

141312

11109

876

543

2

. destaque .

Senhor, é muito pesada!Deixa-me cortá-la

um pouco...

Senhor, deixa-me cortar um pouco mais...Assim, levá-la-ei muito melhor!

Muito obrigado, Senhor!

E agora?!

Bolas... isto é muito curto.Não vou conseguir atravessar...!

Page 6: 1302 Jornal da Golpilheira Fevereiro 2013

Fevereiro de 2013

Jornal da Golpilheira6 . sociedade .

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de Franclim Sousa

Tal como aconteceu em diversos outros “carnavais” programados por todo o País, o corso que anualmen-te se realiza na Batalha foi travado, este ano, pela tarde chuvosa do domingo 10 de Fevereiro.

As escolas e associações do concelho viram, assim, goradas as suas expectativas de proporcionar animação e divertimento aos vários mi-lhares de foliões que anual-

mente visitam a vila heróica por esta ocasião.

Inicialmente, ponderou-se o adiamento para a terça-feira, mas para a maioria dos batalhenses esse seria um normal dia de trabalho. Agendou-se o corso para o domingo seguinte, mas as previsões meteorológicas foram avisando que o cená-rio chuvoso iria repetir-se. Além disso, segundo nota da autarquia, este será já

um domingo de Quaresma, já não muito propício a este tipo de divertimentos para a maioria da população, de tradição católica.

Portanto, o Carnaval fi-cou-se por alguns bailes que, ainda assim, se realizaram em diversas colectividades pela região.

Quanto ao trabalho e aos custos efectuados pelos vários grupos que se pre-pararam para participar, a

autarquia assumiu já o pa-gamento dos prémios de participação normalmente atribuídos e, além disso, irá reunir entretanto com as colectividades para analisar em conjunto alguma solu-ção adicional.

Quem sabe se não tere-mos um Carnaval lá mais para perto do Verão…

Tal como referimos na última edição, a violenta tempestade que se abateu em todo o território conti-nental no dia 19 de Janeiro, com especial incidência no distrito de Leiria, traduziu-se, devido à força do vento, na queda de milhares de árvores e de outras infra-estruturas, nomeadamente, da rede eléctrica.

Também o concelho da Batalha foi muito afectado pela intempérie, especial-mente na freguesia de São Mamede, onde foi necessá-rio intervir numa extensão com reposições significati-vas, quer de apoios, quer ao nível da própria linha.

Segundo nota da autar-quia, a interrupção do for-necimento de electricidade causou, sobretudo na se-mana seguinte ao aconteci-

mento, “enormes repercus-sões financeiras e logísticas, traduzindo-se em óbvios e complexos transtornos para as empresas e para as famí-lias”. A mesma nota adian-tava que “depois de vários dias de trabalho árduo e contínuo, com o envolvi-mento de diversas equipas, o concelho da Batalha tinha o fornecimento de electricida-de a habitações e a empre-sas completamente reposto no dia 25 de Janeiro”. Para António Lucas, presidente da Câmara Municipal da Batalha, “foi possível pro-ceder à totalidade da regu-larização do fornecimento de electricidade no Con-celho, devido ao esforço e ao empenho das diversas equipas mobilizadas para o local, sempre acompanha-das por pessoal da Câmara

da Batalha que, trabalhando sob condições atmosférica adversas, de dia e de noite, conseguiram resolver, a qua-se totalidade das situações problemáticas”.

Ainda assim, pudemos constatar que houve locais onde a iluminação pública só foi reposta já a meados de Fevereiro, como acon-teceu em algumas zonas de Bico Sacho e de Casal de Mil Homens.

No entender de António Lucas, este episódio meteo-rológico extremo “vem de-monstrar cabalmente a fal-ta de investimento que se verifica na manutenção das redes eléctricas existentes no país”. O autarca defende ainda a “urgência imperati-va em rever a legislação no que concerne à salvaguarda de perímetros de segurança,

especialmente em zonas flo-restais, capazes de atenuar, em larga medida, o que su-cedeu com este fenómeno natural” e afirma que “mais uma vez se comprova que há muito que fazer em Portugal, em matéria de prevenção de catástrofes naturais”.

Dada a gravidade e a extensão dos prejuízos veri-ficados, alguns deles ainda em fase de levantamento, António Lucas manifestou na ocasião a sua “solidarie-dade” para com os muníci-pes da Batalha afectados de forma directa ou indirecta pela tempestade, bem como para “os autarcas dos conce-lhos vizinhos que têm estado no terreno e tentando com esforço atenuar as dificulda-des que famílias e empresas vêm sentindo”.

Conferência foi em Janeiro, na GréciaBatalha presenteno projecto EFFMIS

O Município da Batalha esteve representado na conferência final de encerramento do projecto EFF-MIS – iniciativa suportada pelo programa comunitário INTERREG IVC, que decorreu de 16 a 18 de Janeiro, na cidade grega de Tessalónica.

O EFFMIS - Projecto Europeu de Monitorização dos Incêndios Florestais usando Sistemas de Informação, de-correu de 1 de Novembro 2010 a 30 de Outubro de 2012 e foi criado com o objectivo de “estimular a troca de boas práticas entre diversas regiões europeias e desenvolver planos de acção regionais capazes de potenciar e tirar proveito dos diversos sistemas de informação para pro-teger os recursos naturais contra os incêndios florestais”.

Na reunião de conclusão do projecto, que juntou municípios e universidades de Espanha, Grécia, Mace-dónia, Itália, Eslovénia, Reino Unido, Bulgária, Polónia, Lituânia e Portugal, procedeu-se à assinatura dos diver-sos planos de acção, tendo-se, em complemento, efectu-ado a análise global e a avaliação dos diversos projectos encetados ao abrigo deste programa.

Segundo nota enviada pela autarquia batalhense, “as conclusões do grupo de trabalho apontam para que a utilização das novas tecnologias, em áreas tão distintas como a correcta utilização dos sistemas de informação geográfica, a simulação de propagação de incêndios atra-vés de uma aplicação alimentada com a informação da Carta de Ocupação do Solo e da Cartografia de Fogo de Copas, entre outras ferramentas, em muito contribuem para a defesa da floresta”. O Município salienta ainda que pretende “implementar algumas das boas práticas já adoptadas por espanhóis e gregos e que permitem ela-borar cenários de propagação, bem como definir a mar-cação de intervenções estratégicas no território, como sejam a construção de estradas e a limpeza de faixas de gestão de combustíveis”.

Corso da Batalha foi cancelado

Chuva estragou Carnaval

Ainda a propósito do temporal de Janeiro…

António Lucas acusa falta de investimento na rede eléctrica

DR

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7Fevereiro de 2013Jornal da Golpilheira . sociedade . economia .

Como é do conheci-mento público, o processo referente à avaliação geral do património encontra-se na fase final.

Nesse contexto, o Mu-nicípio da Batalha tem in-sistido na informação aos munícipes proprietários de imóveis cujas avaliações ocorreram entre 2004 e 2011 de que “é possível ob-ter a existência de uma cor-recção do Valor Patrimonial Tributário (VPT) dos pré-dios, o que resultará numa descida do valor do Impos-to Municipal sobre Imóveis (IMI)”.

Para o efeito, os inte-ressados deverão efectuar

o pedido de reavaliação dos prédios através do portal das Finanças, ou pela apresenta-ção de um novo Modelo 1 no serviço local de Finanças.

Segundo nota do Mu-nicípio, “esta possibilidade acontece devido ao facto do valor médio da constru-ção (VC) ter vindo a descer desde 2004, sendo nessa data de 615 euros e, actu-almente, de 603 euros”. Por outro lado, refere a mesma informação, “o coeficiente de vetustez (CV), que clas-sifica a idade dos prédios, vai reduzindo à medida que os prédios vão ficando com mais idade, possibilitando, desta forma, a descida do

respectivo valor”.Somadas estas duas con-

dições, será provável, em muitos casos, uma descida do imposto.

É de louvar esta ini-ciativa da Câmara Muni-cipal, em defesa da justiça tributária e da poupança dos cidadãos, quando sabe-mos que a descida do IMI significará, à partida, uma quebra de receita para o próprio Município. A esse propósito, o presidente da autarquia, António Lucas, sublinha que “é importan-te maximizar a receita, mas com total legitimidade e transparência”.

O que não se percebe

– ou talvez se perceba bem demais – é a razão pela qual os serviços tributários não procedem a uma actualiza-ção automática daqueles va-lores de referência, já que o VC é definido pelas próprias Finanças e que para o cál-culo do CV basta adicionar anualmente mais um ano em cada prédio.

António Lucas é um dos defensores dessa actualiza-ção automática e já fez saber que enviou ao ministro das Finanças um comunicado a solicitar essa aplicação, “facilitando, assim, a vida aos cidadãos e, não menos importante, reduzindo a burocracia”.

Empresa de contabilidade volta “às origens”

EC – Consultingreabre na Golpilheira

A empresa nasceu na Golpilheira em 1996 com a de-signação de POC 96 e, dez anos depois, mudou o nome para EC – Consulting e abriu um novo espaço na vila da Batalha. Nessa altura, as instalações da sede, na rua do Adrião, na Cividade, foram remodeladas e ampliadas para acolher os projectos de formação profissional que se juntavam aos serviços já existentes de contabilidade, fiscalidade, legislação laboral e consultoria financeira, entre outros.

Aos poucos, a actividade foi-se concentrando na Batalha e os escritórios da sede perderam o dinamismo inicial. Mas a empresária Elisabete Cruz considera que “é importante não abandonarmos a terra onde nasce-mos e que queremos que continue sempre viva”, pelo que decidiu voltar às origens e “apoiar mais de perto os empresários da nossa terra nas várias áreas de actividade que desenvolvemos e também a toda a população em geral que necessite de apoio no preenchimento e envio de IRS, entre outros documentos”.

Assim, no próximo dia 4 de Março de 2013, vai re-abrir os escritórios da Golpilheira com os serviços de contabilidade e, também, para “dar seguimento ao pro-jecto da formação profissional que já representou um nível bastante satisfatório em anos anteriores, nas várias áreas de actividade, favorecendo todas as pessoas que por aqui passaram no enriquecimento de conhecimen-tos para melhor desenvolverem as suas competências ao nível pessoal e profissional”.

Esta técnica oficial de contas golpilheirense, com experiência no ramo há 25 anos, reconhece que “os dias que vivemos não ajudam muito ao investimento”, mas está decidida a “levantar os braços e nunca desistir”, vendo nesta aposta uma forma de “valorizar o desenvol-vimento das pessoas e empresas da nossa terra”, um valor que considera ser importante “transmitir aos jovens”.

A sua confiança no sucesso desta reabertura de ins-talações surge, também, da convicção de que “o traba-lho que esta empresa tem desenvolvido conquistou o reconhecimento perante os clientes e outras instituições da área, mercê do rigor, competência e humildade que temos mantido ao longo dos anos”.

Assim, o escritório da Golpilheira passará a estar aberto, de segunda a sexta-feira, das 14h30 às 18h00, enquanto o escritório da Batalha, por cima da ourivesaria Domus, funcionará a tempo inteiro, com atendimento ao público entre as 09h00 e as 13h00. Além disso, como re-fere Elisabete Cruz, “desde que tal nos seja previamente solicitado, estaremos disponíveis para atendimento fora destes horários, inclusivamente, aos sábados”.

Como anunciámos na última edição, um grupo de cerca de três dezenas de comerciantes da Batalha or-ganizaram, nos passados dias 1 a 3 de Fevereiro, uma feira de stocks de Inverno, com o principal objectivo de di-namizar o comércio local e conseguir um incremento de vendas em final de Estação.

Assim, contando com o apoio do Município, volta-ram a confessar, no final da iniciativa, a sua satisfação com o resultado obtido. “Para além de podermos es-

gotar alguns stocks acumu-lados, registámos uma maior movimentação de pessoas na vila neste fim-de-sema-na, pelo que todos ficámos a ganhar”, afirmaram vários comerciantes que ouvimos no local.

Também alguns clien-tes com quem conversámos salientaram a importância da iniciativa, pelos benefí-cios que traz aos consumi-dores, de poderem adquirir os produtos a preços mais acessíveis, nalguns casos, com descontos na ordem

dos 70%.Foi também reconheci-

mento geral, de vendedores e clientes, que estas inicia-tivas passam uma imagem muito positiva do comércio tradicional batalhense, pela união que gera entre os co-merciantes e a colaboração entre todos.

Como tem sido habitual nestes eventos, houve tam-bém algumas iniciativas de animação, sobretudo des-tinada aos mais novos, o que constituiu também um factor apelativo à vinda do

público.Uma nota final que não

podemos deixar de subli-nhar é a presença de uma grande percentagem de empresários golpilheirenses entre os aderentes a esta iniciativa, desde as lojas re-presentadas até às parcerias estabelecidas para animação do recinto. É um facto que nos deve orgulhar como freguesia dinâmica, empre-endedora e solidária.

LMF

IMI pode baixar para edifícios avaliados entre 2004 e 2011

Câmara da Batalha aconselha munícipes a pedirem reavaliação dos imóveis

Comerciantes da Batalha organizaram

Feira de stocks somou mais um sucesso

>> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt

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Fevereiro de 2013

Jornal da Golpilheira8 . cultura .

António José TeixeiraGeólogo/Arqueólogo

. museude todos.

Mosaico romano do Hipocampo

“No dia 2 de Feverei-ro viveu-se o Turismo na Batalha”, lê-se na página do Museu da Comunida-de Concelhia da Batalha (MCCB), em www.museu-batalha.com. A institui-ção lançou o desafio aos profissionais de turismo, convidando-os a participar num circuito turístico pela vila da Batalha, com o ob-jectivo de dar a conhecer a região. E a iniciativa ge-rou uma forte adesão entre guias interpretes, agentes hoteleiros e técnicos de turismo. Juntando cerca de meia centena de técnicos, oriundos de Norte a Sul do País.

Partindo do próprio Museu, os participantes rumaram à Ponte da Bou-taca, guiados pelo ilus-tre historiador batalhense José Travaços Santos, que entrevistámos na nossa última edição. O grupo foi depois conduzido à pri-meira posição portuguesa da Batalha de Aljubarrota, equipamento gerido pelo Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, numa visita a cargo de Rita Canavarro, técnica daque-la instituição.

O período da tarde re-

servou aos participantes da actividade uma visita diferente ao Mosteiro da Batalha, sob a orientação do historiador Jorge Estre-la, à descoberta de curiosos “grafitis” preservados em vários locais do monumen-to. A passagem pela igreja matriz da Exaltação da Santa Cruz e pela igreja da Misericórdia, devidamente apresentadas por José Tra-vaços Santos, desembocou de novo no MCCB, onde foi proporcionada aos visi-tantes a degustação de pro-dutos típicos desta região. “Cortesia resultante de uma parceria com a Asso-ciação de Desenvolvimen-to da Alta Estremadura e a Adega Cooperativa da

Batalha”, adianta a org-naização.

Visitas guiadasEleito o Melhor Mu-

seu Português 2012 pela Associação Portuguesa da Museologia (APOM) e integrando a lista de fina-listas ao prémio de Melhor Museu da Europa (com os resultados a serem co-nhecidos a 18 de Maio, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha re-força o seu programa de visitas guiadas, sempre nos primeiros domingos do mês (11h30). Dirigidas ao público em geral, as visitas pretendem uma abordagem personalizada e dinâmica pelo percurso expositivo

deste equipamento cultural de excelência. Mais infor-mações através do email: [email protected]

Páscoa no MuseuO Serviço Educativo do

MCCB propõe umas férias de Páscoa bem divertidas para os mais jovens. As actividades realizam-se du-rante as tardes dos dias 18 a 22 de Março e incluem oficinas de expressão plás-tica e de exploração e visi-tas temáticas, entre outras dinâmicas. O programa de actividades poderá ser con-sultado, a partir do mês de Março, no portal do Mu-seu, em www.museubata-lha.com.

O mosaico romano com o desenho de um hipocampo, datado do século I d.C. foi encontrado em terras collipo-nenses. O exemplar que está no museu é uma cópia do original que se encontra depositado no Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa, mas que foi comprado no início do século XX pela então direcção do MNA, numa Livraria da Baixa Lisboeta.

O hipocampo (Grego: hippos = cavalo, kampi = mons-tro) é uma criatura mitológica partilhada pela mitologia fenícia e grega. Tem tipicamente sido descrito como ca-valo na parte anterior do seu corpo e como peixe na parte posterior, com a cauda de um peixe escamoso, como um cavalo-marinho.

Na mitologia grega, o hipocampo servia de companhia e montaria às nereidas e de animal de tracção ao carro de Po-seidon, deus do mar. Seres com características semelhantes aparecem na arte de outras culturas, inclusive a mesopotâ-mia e a índia. Também foi representado em bronzes, prata-ria e pinturas, da antiguidade romana ao período barroco.

Criados por Poseidon a partir da espuma do mar, são ani-mais com caudas de peixe brilhantes, semelhantes ao arco-íris, e a parte frontal de seus corpos são de corcel branco. Os hipocampos são as montarias do exército de Poseidon. Homero associa Poseidon aos tremores na terra e no mar, causados pelos cascos de bronze dos cavalos sobre a super-fície do mar. E Apolónio de Rodes, sendo conscientemente arcaico em argonáutica, descreve o cavalo de Poseidon que emerge do mar e galopando para longe do outro lado das areias líbias. Em imagens helenísticas e romanas, no entanto, Poseidon (ou Neptuno) muitas vezes leva uma carruagem marítima puxada por hipocampos. Assim, hipocampos são associados com esse deus em ambas as representações an-tigas e as mais modernas, como nas águas do século XVIII na Fonte de Trevi, em Roma, ou na Civitas Colliponnensis – caso da peça/cópia hoje exposta no Museu da Comuni-dade Concelhia da Batalha.

O aparecimento de hipocampos em água doce e água salgada é contra-intuitivo para uma audiência moderna, em-bora não a antiga. A imagem grega do natural ciclo hidroló-gico não tem em conta a condensação de água na atmosfera em forma de chuva para reabastecer o lençol freático, mas imaginou a água do mar sendo “reabastecida” através de cavernas e aquíferos.

Concurso de escrita

“O Fio da Memória”Escrever um conto original relacionado com as di-

mensões históricas, culturais ou geográficas do concelho da Batalha constitui o desafio do concurso “O Fio da Memória – O Conto”, dirigido a alunos naturais e resi-dentes deste concelho, matriculados nos 2.º e 3.º ciclos ou no ensino secundário.

A iniciativa resulta de uma parceria entre o Municí-pio e a Biblioteca Municipal, a que se junta o apoio do Jornal da Batalha, do Instituto Politécnico de Leiria e do Agrupamento de Escolas da Batalha, sendo também chamados os docentes à participação, através do acom-panhamento e da verificação de questões estilísticas dos trabalhos dos alunos.

Com este concurso, que decorre de 3 de fevereiro a 28 de março de 2013, pretende-se promover o conto enquanto género literário e estimular os hábitos de lei-tura e de escrita criativa da população infanto-juvenil, divulgando autores portugueses.

Os melhores trabalhos serão contemplados com IPod, Leitor MP4, Leitor MP3 e cheques-livro, com entrega a decorrer tradicionalmente na próxima Feira do Livro e do Jogo da Batalha.

Jornada de promoção turísticaMuseu da Batalha “guiou” os guias

DR

DR Travaços Santos conduz o grupo rumo à Boutaca

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9Fevereiro de 2013Jornal da Golpilheira . cultura . sociedade .

No pavilhão multiusosII Festival de Sopas da Batalha

A exemplo do ano transacto e devido ao enorme sucesso alcançado, a Junta de Freguesia da Batalha or-ganiza, no dia 23 de Março, sábado, a partir das 20h00, o II Festival de Sopas no pavilhão multiusos da Vila.

A confecção das sopas estará a cargo das colec-tividades da freguesia, revertendo as receitas para os Bombeiros Voluntários e a Santa Casa da Misericórdia da Batalha.

O evento contará ainda com um programa de ani-mação musical.

O rancho folclórico Ro-sas do Lena comemora em 2013 os 50 anos da sua fun-dação, efeméride que será assinalada com um rechea-do programa de iniciativas, a acompanhar no sítio www.rosasdolena.pt.

Deixamos aos leitores um resumo do que o agru-pamento já tem previsto na agenda.

FevereiroDia 23, 17h00- Inicio das comemorações,

com a inauguração da exposição “Um Olhar sobre os 50 anos do Ro-sas do Lena”, na Galeria Municipal Mouzinho de Albuquerque, na Vila da Batalha, onde ficará até 17 de Março, e lançamen-to da 3.ª edição do desdo-brável do agrupamento.

- Partida para a Rebolaria, visita ao Museu Etnográ-fico da Alta Estremadura, à sede e à Casa da Cultura e inauguração, na sede, da exposição “Passo a Passo fez-se o Rosas do Lena”.

- Descerramento duma lá-pide evocativa do Mestre António Pereira Marques, seguida do descerramento doutra lápide evocativa do Padre António dos Santos Rino, poeta e la-tinista do século XIX, na

casa onde viveu.- Partida para o Centro de

Atracção Turística “A aldeia” de Santo Antão, jantar de confraternização e animação pelo Rosas do Lena, com a participação do presidente da Câmara Municipal de Batalha.

Março Dia 3, 11h00 - Missa no

Mosteiro de Santa Ma-ria da Vitória. Às 15hh0 - “Museu ao Vivo”, no Museu Etnográfico da Alta Estremadura.

Dia 9, 21h30 – 1.º colóquio na sede, com o engenhei-ro Adriano Luís Meneses Monteiro e o sociólogo Moisés Espírito Santo. Animação pelo grupo de música popular “O Penedo”, da Quinta do Sobrado.

Dia 10, 15h00 – Encontro de coros populares que entoam os Cânticos da Quaresma, junto à por-ta lateral do Mosteiro de Santa Maria da Vitória..

Dia 16, 21h30 – 2.º colóquio na sede, com os etnógra-fos Fernando Ferreira, presidente da Federação de Folclore Português, e Ludgero Mendes. Anima-ção pelo Rosas do Lena.

Dia 23, 21h30 – 14.º Encon-tro Nacional de Cantado-

res e de Tocadores de Ins-trumentos Tradicionais, na sede.

Dia 24, 13h00 - Almoço regional e jogos tradicio-nais, na sede.

AbrilDia 6, 21h00 – 3.º colóquio

na sede, com a participa-ção do etnomusicólogo José Alberto Sardinha e animação pelo grupo de música tradicional “Sons do Lena” e pelo GAITI-LENA (Gaiteiros da Ba-talha).

Dia 21, 15h00 – Festival Regional de Folclore, na sede.

MaioDia 19, 14h00 – “Uma Tar-

de na Ponte da Boitaca”, com artesanato ao vivo, taberna típica, animação musical pelo Rosas do Lena e visita ao centro de interpretação da Ba-talha de Aljubarrota (1.ª posição do exército por-tuguês).

Dia 25 e 26 – Participação com três ofertas nas festas em honra da Santíssima Trindade.

Julho Dia 14, 15h00-24h00 – 8.º

FESTIBATALHA, na praça de D. João I e no

largo do Condestável, na vila da Batalha, que inclui mostra/venda de artesanato regional e na-cional, animação musical, bailarico, Festival Nacio-nal de Folclore e marchas populares.

AgostoDia 10, 21h30 – 28.ª Gala

Internacional de Folclore, no largo de Contestável, na vila da Batalha.

Setembro Dia 14, 21h30 – Teatro

“Corre Mãe Corre”, com o grupo Leirena.

Dia 28, 14h30 – 4.º co-lóquio, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, com Pedro Redol, direc-tor do monumento, e do historiador Saul António Gomes. Animação pelo Rosas do Lena.

Outubro - Em data a fixar, na sede,

às 21h30 – “Adiafa Cul-tural”, que inclui músi-ca tradicional, poesia e teatro.

Novembro- Oficina de artesanato e

culinária tradicional.

Dezembro- Montagem de um presépio.

Biblioteca Municipal da Batalha“Hora do Conto” e oficina temática

Iniciou a 16 de Fevereiro, na Biblioteca da Batalha, a iniciativa “Hora do Conto”, que pretende levar até aos mais as mais belas histórias de encantar. Este ano a iniciativa será complementada com a realização de uma oficina temática. Com o objectivo de promover hábitos de leitura nos mais novos, a “Hora do Conto” aposta na interacção do texto e do cenário, que decorre num barco adaptado para o efeito e onde é narrada uma história infantil, dirigida aos pais e filhos.

As sessões decorrem às 16h00 e têm uma duração aproximada de 1h30, devendo cada criança estar acom-panhada por um adulto.

Oficina de OrigamiNo dia 9 de Março, decorre na Biblioteca da Batalha

uma oficina temática de Origami, dirigida às crianças e adultos, com limite de 15 participantes.

Esta arte milenar de dobragem de papel, transmitida de geração em geração entre os japoneses, assume-se de grande importância no desenvolvimento intelectual, dado o trabalho efectuado ao nível da capacidade cria-dora e da psicomotricidade.

As inscrições para quaisquer destas iniciativas devem ser efectuadas através do email [email protected] ou telefone 244 769 871.

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2013 vai ser ano de comemoraçõesRosas do Lena assinala meio século

LMF Rosas do Lena na última Gala Internacional da Batalha

LMF I edição foi em 2012

Page 10: 1302 Jornal da Golpilheira Fevereiro 2013

Fevereiro de 2013

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Jardim-de-Infância da GolpilheiraOlá a todos!Neste mês, mostramos os nossos belos desenhossobre o Carnaval, o Inverno e outros temas mais...

11Fevereiro de 2013Jornal da Golpilheira . infantil .

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Fevereiro de 2013

Jornal da Golpilheira12 . eclesial .

Comissão agradeceA comissão de festas de S. Bento de 2012, cons-

tituída pelos nascidos em 1977, esclarece que não estão reflectidos directamente nas contas apresen-tadas todos os patrocínios e ajudas em espécie, cuja quantificação não foi possível. Ainda assim, salien-tamos que os mesmos foram muito importantes e contribuíram para o resultado alcançado.

Reconhecemos que a festa foi um sucesso e supe-rou todas as nossas expectativas, mas esse sucesso foi alcançado com colaboração de muitos. Agradecemos a todos os que colaboraram nos preparativos da festa, aos que durante os 3 dias de festa trabalharam para que tudo corresse bem, aos patrocinadores e a todos aqueles que de qualquer outra forma colaboraram. Agradecemos também a todos os que ao longo dos 3 dias estiveram presentes.

A todos o nosso muito obrigado!A Comissão

Relatório de contasFesta de S. Bento 2012

Receitas Quermesse 2.071,54 € Café D’avó 1.903,38 € Caipirinha 2.760,00 € Bar 2.156,19 € Restaurante 10.842,88 € Insuflável 167,00 € Rifas 500,00 € Corrida Frangos 70,00 € Peditório (Ruas) 1.960,00 € Patrocínios em dinheiro 1.991,00 € Andor Maria da Luz, Tina, Conceição e Gorette 335,00 € Andor Emanuel, Simão, Manuel e Victor 555,00 € Andor de Paula e Agostinho 227,00 € Resistência Motos 662,71 € Mês Maria 198,00 € 1º Festival Sopas 600,00 € Venda de Churrasqueira 230,00 € Leitão 73,00 € ToTal de receiTas 27.302,70 €

DespesasGrupo 100 X€ta 850,00 € Grupo Fv Music 1.700,00 € Grupo Zé Café & Guida 400,00 € Gaiteiros 400,00 € Produções Pedro Pestana 220,00 € Rancho Folclórico 40,00 € Animação - Diversos 150,00 € Fogo de artificio 1.497,46 € Eletricidade 214,36 € Corrida de frangos 48,90 € Bebidas 4.502,82 € Mercearias 1.284,30 € Carnes e bacalhau 2.737,87 € Consumívies de cozinha 163,40 € Seguros, licenças e sinistros 554,87 € Pão 93,00 € Arraial e decoração 1.117,81 € Carvão e gás 605,20 € Jantar agradecimento 308,54 € Donativo Padre João 100,00 € ToTal de despesas 16.988,53 €

Quadro ResumoToTAL DAS RECEITAS 27.302,70 €

ToTAL DAS DESPESAS 16.988,53 € saldo 10.314,17 €

Ao celebrarmos, o ano passado, os 500 anos da paróquia da Batalha, havia o propósito de reorganizar a Irmandade de Nossa Se-nhora do Rosário, “erecta no Real Convento de N.ª Sr.ª da Victória da Villa da Batalha, no Anno de 1812”. Completou, portanto, 200 anos de existência.

Como isso não foi pos-sível, queremos fazê-lo este ano. Estamos a iniciar os trabalhos, de modo a poder-mos fazê-la reviver no próxi-mo dia 12 de Maio de 2013, com a “Festa das Rosas” e o compromisso dos irmãos.

Nesse sentido, man-dámos reeditar o “Com-promisso da Irmandade”, um valioso documento, manuscrito do ano 1812,

que existe nos arquivos da nossa paróquia. Este docu-mento será entregue a cada um dos irmãos, não só pelo valor que tem, mas porque tem as normas orientadoras desta Irmandade.

Estamos também já a diligenciar para que cada irmão passe a ter a sua capa e com ela participar nos ac-tos oficiais desta Irmandade.

De acordo com o refe-rido “Compromisso”, deve-mos ter presente o seguinte:

1 – Esta Irmandade foi instituída para “dar honra e glória a Deus e aumento de nossa Sancta Fé Cathó-lica e Apostólica Romana, e que todas as nossas acções sejão encaminhadas a Seo Sancto Servisso, dando a todos os que servirem nesta

Sancta Confraria o zelo e fervor do maior agrado de Deos, e eficácia nos meios conduzentes para conse-guirmos o fim para que fo-mos criados e remidos com o Sangue preciozo de N. S. : Christo”. (Introdução ao Compromisso)

2 – Poderão inscrever-se pessoas com mais de 16 anos de idade, sexo masculino ou feminino, tendo em conta que “todos os devotos, que por sua devoção quiserem entrar nesta S.ta Irmanda-de, farão petição à Meza para que esta as aceite, se assim o julgar conveniente. Ordenamos e determinamos que a dita Meza somente aceite pessoas de boa vida, costumes e por tais conhe-cidos”. (Cap. III)

3 – Também me parece .importante termos presente o que diz o Cap. IX: “Orde-namos e recomendamos que haja muita paz e concórdia entre todos os irmãos, por que todos somos filhos de Jezus Christo nosso Salva-dor, e ele no lo deixou tantas vezes recomendado, e aven-do ódios. e desavenças en-tre alguns / o que Deus não permita / o Juiz e Irmãos da Meza, tomarão à sua conta fazerem as pazes; e não se querendo apaziguar, serão riscados de Irmãos”.

Sempre que possível, iremos dando mais algumas orientações. Mas, desde já, fica o convite dirigido a to-dos os que desejam honrar a Senhora do Rosário.Ecos do Domingo, 27.01.2013

Confessando que rece-beu a notícia da resignação de Bento XVI com “surpre-sa” e “emoção”, até pelos laços que o ligam à pessoa do Santo Padre, D. António Marto afirmou que o anún-cio não foi totalmente ines-perado. “No livro-entrevista «Luz do Mundo», o Papa já tinha dado a entender que poderia vir a tomar esta de-cisão; só não esperava que fosse tão cedo, pensava que seria, talvez, no final do Ano da Fé”, no próximo mês de novembro.

“Este é um gesto que merece todo o respeito e, até, admiração, porque é de muita lucidez, coragem e humildade, de grande alcance histórico e para o futuro da Igreja”, conside-rou D. António. “O Santo Padre explica muito bem os motivos que o levaram a esta decisão, por sentir que a idade avançada e o limite das forças o impedem de cumprir adequadamente a missão papal, que requer grande vigor para fazer face a todos os problemas da Igreja”.

Referindo desconhecer as causas específicas para a

decisão de Bento XVI nesta data, o Bispo de Leiria-Fáti-ma recordou que aquando da visita do Papa a Fátima, em 2010, não notou sinais de debilidade física e que “nessa altura julgo que ain-da não pensava nisso”.

Sobre o papado de Ben-to XVI, D. António conside-rou que “deixou a sua marca num período turbulento da história, de crise global de civilização e de cultura, que atinge os povos e não deixa imune a Igreja”. Sendo um “génio teológico”, com um “discurso simples, profundo e poético”, este Papa “cha-mou a Igreja ao essencial da fé, que é a grande questão hoje”, apontando “a beleza da fé” e “o encanto e a im-portância do cristianismo

para a cultura e para a his-tória” da humanidade. Por outro lado, este Papa “será lembrado” pelo seu “grande empenho pela transparên-cia na vida da Igreja e pela purificação dos pecados dos filhos da Igreja”, bem como a sua “capacidade de escuta e de diálogo” e a “relação de cordialidade profunda com todos”, apesar de “não ter um grande dote de ‘actor’ como tinha João Paulo II”.

Essa é a imagem que guarda da sua própria rela-ção com Joseph Ratzinger, que conheceu enquanto aluno, em Roma, aos 25 anos de idade.

O futuro…D. António lembrou

ainda que “a vida da Igreja

irá processar-se normalmen-te, pois quem a guia não é só o Papa, mas o Espírito Santo e os bispos que em cada diocese guiam o Povo de Deus”. E quanto ao novo Papa, não quis “fazer futuro-logia”, adiantando apenas que se espera para já uma reflexão sobre a própria vida da Igreja, “que não se reduz à Europa”, onde se regista uma “fase de cultura cansa-da, esgotada e que se reflec-te na vivência do cristianis-mo”. Isso “não se nota nem na África nem na América Latina”, considerou o Bis-po, concluindo que “talvez precisemos de um Papa que seja capaz de olhar mais para além da Europa e trazer uma certa vitalidade que existe nos outros continentes para toda a Igreja”.

Tudo aponta para que haja “fumo branco” até à Páscoa, a 31 de Março, se-gundo declarações do padre Frederico Lombardi, porta-voz do Vaticano, apontando a reunião do conclave para 15 a 20 dias após a data da resignação anunciada por Bento XVI para o dia 28 de Fevereiro.

LMF

Publicação do Compromisso e renovaçãoIrmandade de N.ª Senhora do Rosário

D. António Marto comentou renúncia de Bento XVI“Surpresa” e “gesto histórico”

DR Enconto de D. António com Bento XVI em 2007

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13Fevereiro de 2013Jornal da Golpilheira . desporto .

Equipas do CRGFutebol 7 • Benjamins “A” • 2º. Torneio Distrital02-02 – Nazarenos – 4 / Golpilheira – 116-02 – Golpilheira – 7 / Fantástico Crescer – 1Próximos Jogos23-02, 11h00 (Garcia-Mª Grande) Garcia “A” / Golpilheira02-03, 11h00 (Barrocas) Golpilheira / Caranguejeira09-03, 11h00 (Outeiro da Fonte) Costifoot / Golpilheira16-03, 11h00 (Barrocas) Golpilheira / Monte Real23-03, 11h00 Casal dos Claros) Unidos / Golpilheira

Futebol 11 • Iniciados Masculinos – Distrital 1.ª Divisão03-02 – Marinhense – 3 / Golpilheira – 317-02 – Golpilheira – 1 / Lisboa e Marinha “B” – 2Fim deste Torneio. Os próximos jogos ainda não estão definidos.

Futebol 11 • Veteranos02-02 – Alcobaça 1 / Golpilheira – 109-02 – Concha Azul – 5 / Golpilheira – 3Próximos Jogos23-02 (Tocha) Tocha / Golpilheira02-03 (Gouveia) Gouveia / Golpilheira23-03 (Batalha) Golpilheira / Cartaxo

Futsal Juniores Femininos •Campeonato Distrital02-02 – N. Sporting Pombal – 0 / Golpilheira – 917-02 – Mirense – 3 / Golpilheira – 4Próximos Jogos23-02, 21h30 (Meirinhas) Ilha / Golpilheira02-03, 15h00 (Batalha) Golpilheira / Academia Caranguejeira09-03, 15h00 (Batalha) Golpilheira / Louriçal17-03, 15h00 (Porto de Mós) Portomosense / Golpilheira

Futsal Seniores Femininos • Campeonato Distrital– Honra02-02 – Golpilheira – 4 / Pocariça – 009-02 – N. Sporting Leiria – 1 / Golpilheira - 3 (Taça Distrital)16-02 – Portomosense – 0 / Golpilheira – 8Próximos Jogos23-02, 20h30 (Batalha) Golpilheira / Academia da Caranguejeira02-03, 20h00 (Caldas da Rainha) – Vidais / Golpilheira09-03, 19h00 (Batalha) – Golpilheira / GARECUS16-03 (hora e local a designar) Golpilheira / Vidais (Final da Taça)

Golpilheira – 4 / Pocariça – 0Este jogo foi disputado no pavilhão

da Batalha, no dia 2 de Fevereiro. A maioria das equipas, quando defron-tam a Golpilheira, tentam sofrer o menor número de golos possível. Se as coisas lhes correm bem e retardam a obtenção do primeiro golo, é normal que a equipa em ataque continuado comece a ficar intranquila. Esta foi a opção da Pocariça. No entanto, as nos-sas atletas nunca desistem e entregam-se com a alma e coração ao jogo. Os golos vão surgir com normalidade. Foi o que aconteceu. Ainda na primeira parte, Licas obteve dois golos. No se-gundo tempo, o cariz do jogo não se alterou. Uma equipa a atacar e outra a defender como podia. Criaram-se inúmeras oportunidades de golo, mas apenas duas foram concretizadas, uma por Ana Carolina e outra por Jéssica.

Meia Final da Taça DistritalN. Sporting Leiria – 1 / Golpilheira – 3

Este encontro foi realizado no pa-vilhão da Escola Correia Mateus, em Leiria, no passado dia 9 de Fevereiro. Estava em discussão a presença na

final da taça distrital. Era o terceiro jogo desta época em que estas duas equipas se encontravam. Vencemos os dois primeiros e, como se diz na gí-ria, não há duas sem três. Começámos muito bem a partida, com Rita Gabriel a abrir o activo logo nos primeiros mi-nutos. Jogo muito bem disputado e a boa velocidade, não surgindo mais qualquer golo até final da primeira par-te. A equipa sabia que o resultado era escasso. Fomos à procura do segundo e conseguimo-lo por Jéssica. Depois criámos várias oportunidades para marcar o terceiro. Não foi conseguido e, inesperadamente, a equipa da casa reduz a vantagem. Competia-lhes ir à procura do empate, com os custos que esta ousadia lhes podia provocar. E foi o que aconteceu. Rita Gabriel obteve o nosso terceiro golo, bisando assim na partida. Com este resultado, conquis-támos a presença na final deste troféu, a disputar no dia 16 de Março, em local e hora a designar.

Portomosense – 0 / Golpilheira – 8O desafio disputado no passado dia

16 de Fevereiro, em Porto de Mós, teve

pouca história, como o resultado espe-lha. O mais complicado foi a obtenção do primeiro golo, já que a equipa da casa abdicou do ataque, preocupan-do-se apenas em defender. Com este esquema de jogo, é muito difícil estas atletas evoluírem. No entanto, e apesar desta táctica, obtivemos quatro golos na primeira parte por Irina, Tita, Rita Gabriel e Jéssica. No segundo tempo, sempre com o objectivo de marcarmos mais golos, conseguimos mais quatro, três por Irina e um por Ana. O resulta-do ainda podia ter sido mais dilatado, tantas foram as oportunidades criadas.

MCR

Depois do sucesso que foi esta prova em 2012, a Ma-ratona do Centro, uma das principais provas de BTT do País, marca presença na vila da Batalha pelo segundo ano consecutivo, no domingo 17 de Março.

Organizada pela Airbike – Associação de Ciclismo, com o apoio do Município da Batalha e da ADAE, esta será a prova de abertura da Taça de Portugal XCM, com 80 Km na prova de maratona e 40 Km na meia-maratona, em que se incluirá a prova para atletas com deficiência.

No total, serão 4 provas distintas, com classificações independentes: 1#Taça de Portugal XCM Sport Zone 2013, para atletas federados; 1#Taça de Portugal XCM 2013 para atletas com deficiência; Maratona do Centro 2013, para atletas não federados; Meia Maratona do Cen-tro2013, para atletas não federados.

Já iniciaram as inscrições, através do site www.airbike.net, estando limitadas a 1000 participantes para o esca-lão de atletas não federados. Segundo contámos no site, a meados de Fevereiro estavam já cerca de 800 inscritos.

Futsal Sénior FemininoMuito perto do Título e na final da Taça Distrital

Continua a bom ritmo a execução da parte final des-ta infra-estrutura desportiva. Neste momento estão a colo-car as placas de vidro na parte nascente do pavilhão. Com este trabalho executado, ficará to-talmente vedado. Depois, será a colocação do piso sintético e dos acabamentos finais no in-terior e no exterior. MCR

1.º aniversário do Centro de BTT da Batalha- Pia do Urso

No domingo seguin-te, dia 24 de Março, o Centro de BTT Batalha/Pia do Urso celebra o pri-meiro ano de abertura ao público.

Para assinalar esta data, o Município da Ba-talha, em conjunto com os patrulheiros do Cen-tro, apresentam nesse dia um novo trilho a incluir na oferta de percursos do Centro de BTT.

Será um percurso azul, de dificuldade modera-da, na localidade de São Mamede, complemen-tando, desta forma, a ex-celente oferta de trilhos cicláveis que esta infra-estrutura, a primeira ho-mologada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, já apresenta.

Pavilhão Gimnodesportivo Municipal da Golpilheira

Batalha no centrodo BTT nacional

Foto

s: M

CR

MCR

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Fevereiro de 2013

Jornal da Golpilheira14 . temas .

. vinha .

José Jordão Cruz | Engenheiro Téc. Agrário

. combatentes .Coluna da responsabilidade doNúcleo da Batalha daLiga dos Combatentes

Hepatitee solidariedade

Esta é uma casta de uvas tin-tas que produzimos já em grande quantidade. Não somos só nós que a cultivamos, como é evi-dente, apenas realçamos a impor-tância desta casta portuguesa, no panorama mundial da vitivinicul-tura, pois já se cultiva por todo o mundo, desde a Austrália aos EUA. Temos solicitações desta casta portuguesa também para os nossos vizinhos espanhóis

É a casta mais nobre de Por-tugal, sendo a rainha das uvas portuguesas, que, pelas suas qua-lidades para a vinificação, começa a ocupar cada vez mais espaço nas produções europeias, australianas e californianas. Em Portugal, é plantada desde o Douro até ao Alentejo, mas é no planalto do Dão que se revela em toda a sua plenitude.

O cacho, pequeno e alongado, possui bagos diminutos, arredon-dados, de tamanho não uniforme, com a epiderme negra-azul reves-tida de forte pruína. A polpa é rija, não corada, suculenta e de sabor peculiar.

Os enólogos prontificam-se a divulgar a nossa “rainha” as-sim: “apresenta uma maturação média e a produção pode ser algo heterogénea. Normalmente, apre-senta volumes algo inferiores aos da casta Tinta Roriz / Aragonês e bastante inferiores às castas Jaen e Alfrocheiro, sendo estas as três castas a que normalmente é asso-ciada para a produção de vinhos multivarietais. (…) Quando usa-da numa percentagem convenien-te, obtêm-se vinhos com bom teor alcoólico, com aromas intensos de elevada complexidade, encorpa-dos, com taninos nobres e suscep-tíveis de longo envelhecimento. Casa particularmente bem com pequenas quantidades de Alfro-cheiro para obter um bouquet ainda mais fino e uma longevida-de superior”.

A nossa “rainha”, a mais fina do País, carrega a alma dos produtores portugueses, como o tempranilho para os espanhóis. Embora produza pouco – e estão a estudar-se clones que possam ser

mais produtivos –, os seus vinhos apresentam uma estrutura encor-pada, com muito tanino, sabores concentrados de frutas pretas.

“Acredita-se que sua origem é da região de Tourigo, na região do Dão, onde por muito tempo foi uma casta que não agradava, pois lhe faltavam estrutura e elegância aos seus vinhos. Quando as videi-ras foram levadas para o Douro, mais produtores começaram a se dedicar a ela, dando mais quali-dade aos seus vinhos, agradando o consumidor. Mais tarde, a uva chegou também a outras regiões e Portugal, como a Estremadura e o Alentejo”.

É possível notar algumas dife-renças notáveis entre as Touriga Nacional colhidas no Douro e no Dão. Na primeira região, mais quente, a uva costuma amadure-cer mais, tendo um menor nível de acidez. Já no Dão, a maturação é mais lenta e o vinho apresenta uma acidez mais equilibrada, o que lhe dá mais frescor. Seus tin-tos desenvolvem-se muito bem ao envelhecimento em barris de carvalho e também beneficiam de envelhecimento nas garrafas. Além de ser usada nos vinhos do Porto, também tem um papel im-portante na fabricação de espu-mantes e vinhos rosados.

Geralmente, os vinhos portu-gueses são de corte entre muitas uvas, mas nos últimos anos, mui-tos vinhos são produzidos usan-do apenas a Touriga Nacional,

principalmente para exportação para mercados mais jovens, que preferem vinhos com uma única uva no rótulo, como é o caso dos Estados Unidos. Intensos na cor e de personalidade forte, os vinhos têm aromas exuberantes, que por vezes podem ser até irritantemen-te excessivos. Carrega aromas fru-tados, florais, e têm uma excelente capacidade de envelhecimento.

A uva é muito consistente na qualidade de seus vinhos. Apre-sentam um teor alcoólico médio a elevado, e uma acidez de mé-dia a alta, gerando um equilíbrio agradável ao paladar. Têm aromas intensos de amora e framboesa maduras e perfumes florais, como rosa e violeta. Possui grande po-tencial para um prolongado en-velhecimento. O vinho tem uma agradável capacidade de harmoni-zação com diversos pratos, como queijos ricos e maduros, carnes muito temperadas, cabrito assado, bife e legumes grelhados.

No fim dos anos 1990, haviam 2.760 hectares plantados de Tou-riga Nacional em Portugal. Sua baixa produtividade faz com que ela represente apenas uma peque-na parte da produção da região do Douro, mas não deixa de ter um papel fundamental nos vinhos do Porto.

Nas regiões produtoras do Te-xas, os produtores usam a Touriga Nacional em seus vinhos feitos ao estilo dos portugueses.

Para este mês de Fevereiro, vamos abordar dois temas actuais e de interesse, para os combatentes, em particular, e para todos os sócios da Liga, em geral.

1 – HEPATITE CConforme divulgação já feita junto dos nossos associados, através

da revista “Combatente” e da nossa 1.ª circular de 2013, está a decorrer um rastreio da temível doença que é a hepatite C, junto de diversos núcleos de combatentes, incluindo o nosso.

A primeira fase de inscrições decorreu entre 30 de Janeiro e 6 de Fevereiro, mas, dependendo da aderência dos combatentes, é possível que venha a ocorrer uma 2.ª oportunidade para aqueles que, por uma ou outra razão, não se inscreveram nesta 1.ª fase. Quem tiver dúvi-das, contacte-nos.

2 – LIGA SOLIDÁRIASem outros comentários, porque o conteúdo do documento fala

por si (e porque nós próprios também já fizemos este apelo), passamos a transcrever uma carta do Sr. Presidente da Liga dos Combatentes, GEN Joaquim Chito Rodrigues, que nos pediu que a tentássemos fazer chegar a todos os nossos associados:

Caro Sócio da Liga dos Combatentes, estimado amigo,Dirijo-me hoje pessoalmente a si, que integra a nossa grande família,

primeiro para mais uma vez reiterar a minha solidariedade para com um sócio da Liga dos Combatentes, na linha do que normalmente faço através da revista Combatentes e dizer-lhe quanto me sinto honrado em presidir à nossa Instituição quase secular, com carácter totalmente voluntário.

Mas hoje esta minha carta tem uma finalidade específica.Trata-se de obter de cada membro um apoio financeiro, sem que isso

custe algo ao próprio sócio.Trata-se da possibilidade que a lei confere às Instituições Particulares

de Solidariedade Social, como a Liga dos Combatentes, de virem a receber 0,5% do IRS a pagar pelo contribuinte, desde que na sua declaração que todos os anos preenche, coloque no quadro 9 uma cruz no espaço destinado a IPSS e escreva o NIF da Liga dos Combatentes – 500 816 905.

Este acto só requer a sua parte de atenção no momento do preenchi-mento do IRS. Nada lhe custa, pois os 0,5% da verba que terá de pagar de IRS reverterão para a Liga dos Combatentes, indo ajudar os sócios mais carenciados e os programas humanitários da Liga.

O seu acto será um acto de solidariedade que a Liga dos Combatentes e os combatentes e famílias mais carenciadas agradecem profundamente. Repito, não tem quaisquer custos para si. Esteja atento, cada ano, no pre-enchimento da declaração do IRS. Repita este acto solidário todos os anos.

Aproveito esta oportunidade para lhe solicitar, caso ainda o não tenha feito, que mantenha actualizado o pagamento das quotas que, como sabe, são 18 euros por ano.

Nos momentos difíceis que enfrentamos, o cumprimento dos seus deveres como sócios da Liga, seja qual for a sua categoria de sócio, é hoje funda-mental para a Liga que o faça.

Termino por lhe desejar… muita esperança em dias melhores neste nosso Portugal, neste ano de 2013 e seguintes.

É uma honra tê-lo connosco e é um privilégio ser vosso Presidente.Com os melhores cumprimentos, peço-lhe que entoe comigo o nosso grito:Liga dos Combatentes / Valores Permanentes / Liga dos Combatentes

/ Em todas as frentes.O Presidente da Liga dos Combatentes,Joaquim Chito Rodrigues / General.

Caros associados, vamos, mais uma vez, ser solidários com os com-panheiros que estão ainda pior do que nós. Relembramos que o que aqui nos é pedido nada nos custa.

BEM HAJAM!

CastaTouriga Nacional

DR

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15Fevereiro de 2013Jornal da Golpilheira . temas .

Ana Maria HenriquesEnfermeira

. saúde .

Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS

CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA

Acordos: SSCGD, SAMS, Multicare, Advance Care, Associados do Montepio, WDA e outros

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Olhos nos olhoscom os idosos

GolpilheiraHorário da farmácia

O serviço de farmácia da Golpilheira, cujo nome técnico é ambulância de me-dicamentos, prestado pela Farmácia Mo-reira Padrão, sofreu algumas alterações de horários no início deste ano. Assim, para que os utentes saibam quando poderão deslocar-se àquele espaço, nas proximi-dades da desactivada extensão de saúde da freguesia, passamos a indicá-los:

- De segunda a sexta-feira, das 09h30 às 13h00 e das 15h00h às 19h30.

- Aos sábados, das 09h00 às 13h00.- Encerra aos domingos.Segundo a directora técnica da far-

mácia, Margarida Padrão, “o novo horá-rio foi elaborado de forma a não prejudi-car a qualidade do serviço prestado e a garantir um atendimento que respeitasse a disponibilidade dos utentes”.

Recorda-se, ainda, que a sede da mesma farmácia, na vila da Batalha, dis-ponibiliza um horário de atendimento mais alargado, todos os dias, das 09h00 às 20h00, excepto aos domingos, em que está também encerrada. Nas semanas em que está de serviço, o horário estende-se, nos dias úteis, até às 23h00h, e aos sába-dos e domingos funciona entre as 09h00 e as 22h00.

A via mais frequente de terapêutica é a via oral, isto é, a toma de comprimidos, cápsulas, xaropes ou outras solu-ções bebíveis. Os comprimidos são os medicamentos mais vendidos nas farmácias, sendo que a facilidade de acesso e comodidade gera um facilitismo na sua toma.

Existem comprimidos para quase todas as doenças, desde Paracetamol (ben-u-ron) para as dores e febre até à quimioterapia para o cancro. Deste modo, a sua toma não pode ser banalizada e devem ser seguidas criteriosamente as indicações dadas pelo médico ou farmacêutico.

Pela sua acessibilidade, os comprimidos são muito fáceis de adquirir. Em todas as casas existe um stock de medicação e muitos vizinhos e familiares oferecem um comprimidinho que o médico lhe prescreveu para os mesmos problemas. Cada comprimido é prescrito criteriosamente para um tipo de doente e doença. O vizinho pode ter, aparentemente, o mesmo problema, mas o comprimido que lhe foi prescrito pode-lhe ser muito prejudicial. O mesmo se aplica ao resto de antibiótico (ou outro medicamento) que sobrou, mas agora pode ser prejudicial para os mesmos sintomas.

É importante termos alguns medicamentos em casa, mas a sua escolha e toma deve ser criteriosa. Pergunte ao seu médico que medicamento deve ter em casa para as dores e/ou febre, que deve ser útil para toda a família. Alergias recorrentes podem ser tratadas pelos mesmos medicamen-tos, mas a prescrição do médico é essencial. Tomar compri-midos/xaropes para a diarreia, obstipação, tosse, etc., deve ser sempre acompanhada. A diarreia pode ter uma causa que tem de ser resolvida com outro tratamento, a toma de comprimidos para a obstipação pode habituar o intestino a não trabalhar e a tosse pode ser importante para libertar a expectoração que está a causar problemas respiratórios.

Nos comprimidos prescritos pelo médico, a sua toma deve ser efectuada até ao final do tratamento indicado e as horas e associações com a alimentação devem ser cumpri-das. A toma incompleta de um antibiótico (após melhoria dos sintomas) pode causar um regresso da doença e com características piores. O não cumprimento dos intervalos de administração pode causar graves intoxicações, o para-cetamol pode causar danos irreversíveis ao fígado. A toma de anti-inflamatórios em jejum pode causar graves danos no estômago e o abuso de comprimidos para dormir e acalmar pode causar dependência e habituação.

Apesar da toma de comprimidos estar muito vulgariza-da, pode ter graves consequências e é necessário especial atenção em crianças (impedir o seu acesso) e em idosos (o efeito dos medicamentos pode ser exagerado). Encarar cada comprimido da mesma maneira como se encara uma injecção pode ser suficiente para devolver aos comprimidos a sua verdadeira importância.

No dia 18 de Fevereiro, a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) asso-ciou-se a mais de 10 países europeus para lançar em Portugal uma cam-panha de sensibilização destinada a alertar a população mundial para as inúmeras catástrofes e situações de emergência humanitária que, apesar de ocorrer um pouco por todo o mun-do, muitas vezes passam despercebi-das à opinião pública.

O lançamento oficial em Portugal da campanha “Desastres Silenciosos” teve lugar na Representação da Co-missão Europeia em Portugal (RCEP), e foi assinalada com a realização de uma mesa redonda moderada pela jornalista Laurinda Alves e com a participação de Luiz Sá Pessoa, chefe da RCEP, de Luis Barbosa, presidente da CVP, de Hugo Costa, investigador da Universidade de Lisboa e da orga-nização de cooperação e desenvolvi-

mento OIKOS.A campanha, liderada pela Fede-

ração Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) e pelo serviço de Ajuda Humanitária e da Protecção Civil da Comissão Europeia (ECHO) visa sensibilizar para as catástrofes na-turais que constituem acontecimen-tos que são tudo menos silenciosos para os indivíduos e famílias por elas afectados.

Assim sendo, no âmbito de uma campanha de sensibilização que de-correrá de 18 de Fevereiro a 15 de Março, a FICV e a ECHO, juntamen-te a inúmeras sociedades europeias da Cruz Vermelha, levarão a cabo uma acção concertada de sensibilização que procura destacar várias catástro-fes pouco conhecidas em todo o mun-do, tais como a fome generalizada na África Austral, um sismo devastador

no Tajiquistão e os vários surtos de doenças no Uganda.

Mais do que chamar apenas a atenção da sociedade, esta é uma campanha que procura chegar a de-cisores políticos da UE, doadores e comunicação social de modo a mu-dar mentalidades no que diz respeito à sensibilização para o sofrimento humano.

No Parlamento Europeu, em Bruxelas, teve lugar o lançamento internacional da campanha, com a participação de deputados europeus, representantes da Comissão Euro-peia, governos europeus, organizações humanitárias e jornalistas.

Informações sobre a campanha estão disponíveis em www.cruzver-melha.pt/desastres-silenciosos e www.ifrc.org/silentdisasters.

Cruz Vermelha Portuguesa associa-se a campanha europeia Desastres silenciosos em todo o mundo

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Fevereiro de 2013

Jornal da Golpilheira16 . livros .

. C D .

Colecção BIS da LeyaEstes são mais quatro novos volumes da BIS, da Leya, a colecção de livros de pequeno formato que integra os grandes títulos clássicos e contemporâneos da literatura nacional e mundial, livros de leitura recomendada e best-sellers de autores portugueses e estrangeiros, disponíveis em livrarias, supermercados e outros pontos de venda por todo o país, com preços acessíveis a todas as bolsas. Uma colecção que é líder de mercado no seu segmento. Apresentamos aqui uma breve descrição de cada um, podendo os leitores conhecer toda a colecção no blog: www.bisleya.blogs.sapo.pt.

. sugestões para a Quaresma . Paulus Editora .

Florinha da Eucaristia- Beata AlexandrinaCoral Litúrgico de Santa Eulália de BalasarLançado pela Fundação Alexandrina de Balasar, este CD contém 9 faixas musicais a cargo do Grupo Coral Litúrgico da Santa Eulália de Balasar, sob a direcção do maestro Pedro Malta, natural desta terra. Com este trabalho, os amigos e devotos da Beata Alexandrina poderão ouvir a qualquer momento cânticos a ela dedicados e, com ela, rezar através da música. A obra pretende ainda contribuir para maior divulgação do culto à Beata Alexandrina e, através dela, dar glória a Deus por tão grande dom para o mundo.

Amor 14 Federico MocciaBertrand EditoraCarolina está quase a fazer 14 anos. É uma rapariga especial, a viver um momento cheio de magia, que partilha com as suas amigas: os sonhos; os primeiros beijos roubados; as músicas que parece que falam da sua própria experiência; as festas; a escola, os exames e os colegas; a sua querida avó, que a entende como ninguém; e o seu irmão, tão excepcional, que leva o cora-ção de Carolina a sonhar. E o amor? Como será o verdadeiro amor? Serão os olhos de Ma-ximiliano, que encontrou por acaso? Quem sabe… Sonhan-do, desliza despreocupada pela vida entre as aventuras do dia-a-dia, entusiasmando-se sempre que os afectos lhe tocam o coração e olhando, esperançosa, o seu futuro.

Citaçõesde SalazarPaulo Neves SilvaCasa das LetrasAntónio de Oliveira Salazar, personalidade que marcou a história portuguesa do século XX, liderando uma ditadura durante várias dé-cadas, continua a ser, mui-tos anos passados sobre o seu falecimento, odiado ou idolatrado por grande parte dos portugueses, sendo raro quem não tenha uma opinião forte e emotiva sobre a sua doutrina. Não tendo deixado obra escrita, foram no entan-to inúmeras as suas interven-ções em termos de artigos de imprensa, participação em conferências, entrevistas e discursos, deixando as suas ideias expressas, antes e durante o seu governo, em milhares e milhares de páginas.

Marcas eEntretenimentoSofia MouraGuerra & PazNada se cria, nada se perde, tudo se transforma: a publi-cidade também. O product placement e o brandenter-tainment são formas dinâ-micas que vieram mudar a comunicação das marcas em todo o mundo. Pela primeira vez em português, numa linguagem acessível e com exemplos concretos, este livro mostra-lhe como as mar-cas se integram nos filmes, novelas, reality e talentshows, na generalidade dos progra-mas de televisão e noutros meios, surgindo aos olhos dos espectadores de uma forma que se pretende subtil e afectiva. Um livro que, a partir do presente, lhe revela já o futuro, um futuro onde as marcas e o entretenimento são indissociáveis.

A nossa PáscoaD. António CoutoIntitula-se este livrinho «A nossa Páscoa», no segui-mento de 1 Coríntios 5,7, e compreende três partes: a primeira, intitulada «Tempo da Quaresma», oferece uma leitura do itinerário dos Do-mingos da Quaresma do Ano A, que pode sempre ser seguido também nos Anos B e C, e que deve mesmo ser seguido caso haja catecú-menos; a segunda, intitula-da «Semana Santa, Semana Grande, Semana Autêntica», oferece o itinerário crente dos últimos dias de Jesus; a terceira, intitulada «Tempo da Páscoa», abre com dois textos de teor indicativo e exemplar, seguindo-se uma leitura do itinerário dos Domingos da Páscoa até ao Pentecostes, acrescida de alguns textos de João 20 e 21 não contem-plados no percurso litúrgico.

Paulus EditoraCrer: imagens deuma aventuraD. Carlos Azevedoe APCDPublicado em parceria com a Associação Portuguesa de Cultura e Desenvolvimen-to, este livro contém as 60 pinturas que fazem parte da exposição criada para o Átrio dos Gentios. Todas as pinturas são comentadas por D. Carlos Azevedo, delegado para o Conselho Pontifício para a Cultura. Pela primeira vez na arte portuguesa, o Credo é representado em imagens, num políptico de Isabel Nunes. Além deste políptico, o livro apresenta os Doze Apóstolos, Nossa Se-nhora, a Santíssima Trindade e os principais personagens da história portuguesa cria-dos pela mesma artista. Os comentários histórico-teoló-gicos traçam um caminho de descoberta da fé ao longo dos eventos vividos na história de Portugal.

LeccionárioComentadoQuaresma - PáscoaGiuseppe CasarinO Leccionário Comentado vem juntar-se a outras colec-ções que ajudam a ‘ler’ a Pala-vra para que se torne ‘oração’. Na sua inspiração profunda relaciona-se com a figura de Santo António de Lisboa, o intrépido e tenaz anunciador da Palavra de Deus no seu tempo. É significativa uma ex-pressão sua: «São os pobres e os humildes que têm sede da Palavra de Deus, só eles estão em condições de a compre-ender». Também nós, mendi-gos da Palavra, podemos ser regenerados pela Palavra se não a lermos apenas, mas a celebrarmos juntos, reunidos em assembleia eucarística. A colecção está estruturada à maneira da lectio divina, acompanhando progressiva-mente todo o ano litúrgico nos seus tempos fortes, nas suas festas mas também nos dias feriais.

Meditaçãosobre o CredoMaria Stella SalvadorEm sintonia com o Ano da Fé, e seguindo o seu estilo teste-munhal devocional, a autora apresenta uma leitura espi-ritual do Credo Apostólico. Cada capítulo corresponde a uma das afirmações do Credo.

O amor é uma carta fechadaQuintino AiresA partir de casos reais, o autor aborda questões que nos são familiares. Trata-se de um livro valioso que aju-dará o leitor a identificar os problemas e a questionar o que está a bloquear o amor na sua vida para assim perceber a vida amorosa tal como ela é e a libertar-se de ilusões e receios. O autor doutorou-se em psicolinguística, é psicólogo clínico e professor universitário em Lisboa e São Paulo. Desde 1998, assina diversas rubricas em jornais e rádios.

O animalmoribundoPhilip RothDavid Kepesh tem mais de sessenta anos, é um eminente crítico cultural de TV e con-ferencista, quando conhece Consuela Castillo, uma es-tudante bem comportada, com 24 anos. A juventude e a beleza de Consuela trans-tornam-no por completo e uma enlouquecedora posses-sividade sexual transporta-o aos abismos do ciúme de-formador. A aventura erótica evolui ao longo de oito anos para uma história de cruel perda. Philip Roth é um dos mais conceituados autores americanos.

O Segredoda Virgem MariaS. Luís Maria MontfortLivro clássico de devoção a Maria, escrito pelo fundador da Companhia de Maria, ago-ra resgatado e re-apresentado aos devotos de Nossa Se-nhora.

Os trêscasamentosde Camilla S.Rosa Lobato de FariaA história de uma velha senhora que aos 90 anos decide contar a sua vida, incluindo o que ela possa ter de inconfessável. Desde os ambientes à narrativa (que atravessa quase um século de história) estamos perante um livro adequadamente romântico. Uma das obras incontornáveis da poeta e romancista Rosa Lobato de Faria (1932-2010), escrita em 1997. O terceiro livro dos doze que publicou.

Porquejejuamos?Giulio VivianiUm livro simples e objectivo que aborda elementos essen-ciais para a prática do jejum e da abstinência na Igreja hoje. Fundamenta a reflexão na Sa-grada Escritura, no magistério e na tradição da Igreja.

Quaresmae PáscoaBento XVIEste livro condensa num único volume as catequeses e homilias do Papa Bento XVI referentes ao tempo litúrgico do ciclo da Páscoa: Quares-ma, Semana Santa, tempo pascal. Escrito de uma forma dinâmica e atraente, é um óp-timo contributo para melhor vivermos este período central do ano litúrgico e da fé cristã.

Uma noiteem Nova IorqueTiago RebeloUma complexa história de encontros e desencontros, promessas e desilusões. Mas é, também, uma história de descoberta e de esperança, que reflecte o dilema dos protagonistas divididos en-tre duas forças poderosas: a obrigação de perpetuar uma união que já não lhes traz alegria e a urgência de correr atrás de uma enorme paixão que mais não é do que uma carta fechada. Tiago Rebelo é um dos romancistas com maior sucesso das letras portuguesas.

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17Fevereiro de 2013Jornal da Golpilheira . livros . ambiente . solidariedade .

Inspetor Bolhas - Bolas de Berlim com Crime Alexandre HonradoIlust. Rogério TaveiraBertrand EditoraO Inspector Bolhas, o mais divertido e incrível dos detec-tives da actualidade, viciado em “gomas”, não tem medo de nada, a não ser da avó Pantufinhas e de não chegar a tempo aos crimes que tem que resolver. É numa escola que a primeira missão do Bolhas decorre e mete misté-rio, horror, amor, trapalhadas risota, bolos envenenados e suspeitos aos magotes. Quem envenenou os bolos? Por que será que alguns pro-fessores têm comportamen-tos tão suspeitos? E o que faz o Inspetor Bolhas fugir à polícia, acusado de fazer pa-gamentos com notas falsas? As aventuras prosseguem e os mais pequenos entram na história como convidados principais.

HistóriaPoliticamente Incorrectado PortugalContemporâneo (De Salazar a Soares)Henrique RaposoGuerra & PazNum livro rigoroso, bem fundamentado e sem medo, Henrique Raposo confronta-nos com factos e tira conclu-sões que nos fazem repensar Portugal. Esta obra promete abalar os alicerces da nossa memória colectiva, desfazen-do mitos que giram em torno de Salazar, Cunhal e Soares. “Limitei-me a apontar o dedo para os elefantes que estão sentados no salão de chá da nossa memória colectiva”, afirma o autor Trata-se de um livro actualíssimo, que vai ajudar os leitores a com-preender melhor e de forma mais substancial as raízes da situação em que o País se en-contra. Ou, pelo menos, levar a discussão a outros níveis.

O Crime da Poça das FeiticeirasPaulo Bruno AlvesEdições EsgotadasEste é um romance baseado num crime que abalou a alta sociedade de Viseu dos anos 20 do século XX. Na manhã de 17 de Julho de 1925, João Alves Trindade, um homem abastado, aparece morto na Poça das Feiticeiras, numa das suas propriedades. Sem uma efectiva investigação policial e pericial, a sua filha e o marido foram considerados culpados e presos. Ambos foram julga-dos em 1927 e condenados a 25 anos de prisão efectiva, apesar de nas várias audiên-cias terem subsistido duas teses: uma que defendia a culpabilidade dos arguidos e outra que apontava uma cabala contra eles de alguém que se apoderou da fortuna do falecido.

Em 2010, Portugal foi lim-po num só dia, a 20 de Mar-ço. Mobilizaram-se 100.000 voluntários, instituições, em-presas e grupos diversos, que recolheram mais de 50.000 toneladas de resíduos que se tinham acumulado nos bos-ques, nos rios, nas praias… nos espaços públicos.

Em 2011, muitos volun-tários continuaram a limpar Portugal e, em 2012, a mo-bilização pretendeu ser mais pedagógica e abrangente, reu-nindo mais de 8.400 voluntá-rios, que retiraram um pouco por todo o País cerca de 2.000 toneladas de resíduos coloca-dos ilegalmente nos espaços públicos.

Em 2013, a Associação Mãos à Obra Portugal (AMO Portugal), que nasceu a par-tir deste projecto, aposta no lema “Responsabilizar Portu-gal”, pedindo aos voluntários que assinalem, denunciem e debatam o problema da co-locação de lixo em espaços públicos.

No comunicado da cam-

panha, a associação lembra que “os resíduos não vão por si próprios para os espaços pú-blicos” e dá exemplos: “a em-balagem de iogurte vazia que entulha a berma da estrada; os resíduos de uma demoli-ção depositados no pinhal; a carrada de restos de poda que estava na serventia isolada; o frigorífico avariado que foi atirado para a linha de água; o sofá fora de moda que foi posto ao lado do contentor; o saco do lixo esquecido no lo-cal do piquenique… todo esse lixo “tem um rosto humano camuflado no isolamento, na distância, na calada da noite”.

Portanto, há que “geo-referenciar e mapear todas as deposições ilegais de resíduos, para apresentar num grande debate público nacional”, na-quela que será uma verdadei-ra “caça à deposição ilegal de resíduos”.

Este será o encerramen-to de um ciclo pedagógi-co, que deverá culminar na “responsabilização dos pra-ticantes destes ilícitos, dos

proprietários dos terrenos, das autarquias, das entidades públicas”.

Para mais informações e inscrições, aceder a www.amoportugal.org.

“Responsabilizar Portugal” é o lema

Operação “Limpar Portugal 2013”

Na 5.ª edição da “Ge-ração Depositrão” da ERP Portugal estão presentes 35 escolas e cerca de 14.000 alu-nos do distrito de Leiria. Esta acção promove a recolha e entrega de resíduos de equi-pamentos eléctricos e electró-nicos, baterias e pilhas, junto dos participantes e da comu-nidade local.

Tendo as escolas e o corpo docente como agentes funda-mentais na introdução e di-vulgação desta campanha, a “Geração Depositrão” conta com 625 instituições escola-res de Norte a Sul do País a participar, somando cerca de 340.000 alunos.

“Com esta campanha, a ERP Portugal pretende sen-sibilizar crianças, jovens e fa-mílias para a importância da

recolha de resíduos de equi-pamentos eléctricos e electró-nicos e promover uma maior consciencialização das popu-lações para a reciclagem des-te tipo de aparelhos”, afirma Filipa Moita, responsável de comunicação e sensibilização da instituição.

Inserida no programa Eco-Escolas, a “Geração De-positrão” é uma campanha realizada anualmente e inclui actividades desenvolvidas en-tre alunos e professores. Ten-do arrancado no ano lectivo de 2008/2009 com apenas 133 escolas, é actualmente a única campanha de recolha deste tipo de resíduos a de-correr nas escolas nacionais, englobando todos os níveis de escolaridade (Básico, Secun-dário e Superior).

14 mil alunos de Leiria

5.ª edição da“Geraçãodepositrão” Campanha de solidariedade

O padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no ser-viço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente para ajuda ao seu trabalho. Neste momento, será para as três casas de acolhimento a crianças e jovens com Sida na sua paróquia, em S. Paulo.Desde 2006, já enviámos um total de 7.927 euros!Este mês recebemos 150 euros:- Vitor Martins - 150 euros

Colabore! Seja solidário...

Contacte:• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.

Pão para as crianças do padre João

Page 18: 1302 Jornal da Golpilheira Fevereiro 2013

Fevereiro de 2013

Jornal da Golpilheira18 . diversas .

. mãosnamassa.

Sofia Ferraz

Agência Funerária Santos & Matias, L.da

Brancas (Residência e Armazém) – 244 765764 Batalha (Escritório) - 244 768685

[email protected] • 96 702 7733

S E R V I Ç O S F Ú N E B R E S

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Atum à BrásIngredientes3 latas de atum em con-

serva1 lata de milho 3 dentes de alho1 cebola1 embalagem de batata

palha ou batata corta-da muito fininha e frita na hora

6 ovosazeitesalsasal e pimenta

PreparaçãoNum tacho, coloque um fio de azeite com a cebo-la e o alho cortados fina-mente até alourar. Jun-te o atum escorrido do óleo, o milho e tempere, caso ache necessário, com sal. Deixe refogar um pouco mais. Retire do lume e junte as ba-tatas previamente fritas (palitos muitos finos). Batem-se os ovos, a salsa e a pimenta com um gar-fo. Leva-se o preparado do atum novamente ao lume e misturam-se os ovos mexendo sempre para não pegar. Retire do lume sem deixar enxu-gar muito os ovos. Sirva decorado com azeitonas e acompanhado de uma salada de alface.Sugestão: pode também acrescentar cogumelos laminados.Bom apetite!

Agradecimento

José Frazãoda Silva BagagemN. 16-02-1938 F. 20-01-2013

Seus irmãos, sobrinhos e restantes familiares, na impossi-bilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu dese-jo, vêm de forma reconhecida agradecer a todos os que prestaram homenagem ao seu familiar, acompanhando-o até à sua última morada. A todos, muito obrigados.

Agradecimento

Joaquim MonteiroN. 09-07-1926F. 13-02-2013

Sua esposa: Júlia Monteiro, filhos: Joaquim, Jucelino e Paulo Monteiro, netos e restantes familiares, na impossi-bilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu dese-jo, vêm de forma reconhecida agradecer a todos os que prestaram homenagem ao seu familiar, acompanhando-o até à sua última morada. A todos, muito obrigados.

. obituário .. política familiar .Relatório do FMI: Estaremos a falar do mesmo?

Este país não é para ter filhos?O recentemente apresentado Relatório do FMI lança a seguinte pergunta: será que

benefícios pecuniários às famílias promovem o aumento de nascimentos? Nas considerações apresentadas, são dados como exemplo a Suécia e a França,

afirmando-se que o impacto dos benefícios pecuniários é pequeno e de duração tempo-rária e concluem dizendo que, se Portugal se quer envolver em políticas para aumentar a fertilidade, seria bom que se virasse noutras direcções diferentes de benefícios em dinheiro para as famílias.

De referir que, quer a Suécia, quer a França, tiveram há vários anos também um problema de fertilidade, que resolveram combater energicamente e com resultados, mantendo ainda activas muitas dessas medidas.

Mais do que palavras, aqui ficam os dados actuais:

* Só recebem as famílias com rendimento de referência mensal abaixo de 628,83 euros e o valor varia com a idade e o escalão – os valores do exemplo são os do 1.º escalão (rendimento inferior a 209,61 euros) para filhos com mais de três anos.

Tendo em conta o contexto que todos conhecemos das condições das famílias com filhos em Portugal, propomos ao FMI que refaça a sua pergunta para: será que a pena-lização das famílias com filhos promove a redução dos nascimentos?

Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

Abriu ao público, no passado dia 16 de Fevereiro, a exposição temporária de foto-grafia «Damas de Carvão». Patente no Museu de Arte Sacra e Etnologia, a exposição é composta por 23 trabalhos da fotojornalista Ana Paula Ribeiro, da revista Fátima Missionária, aquando a sua deslocação à Costa do Marfim em 2011.

A autora, o padre Luís Maurício Guevara e o designer Daniel Ferreira estiveram 15 dias na Costa do Marfim, onde percorreram dois mil quilómetros, guiados por Pietro Villa, missionário da Consolata italiano. Visitaram as carvoarias de San Pedro onde de-zenas de mulheres trabalham na produção de carvão vegetal. Com os desperdícios de uma serração, fazem montes de pedaços de madeira e serradura, calcam com as mãos e deixam arder durante uma semana. Separam depois o carvão da cinza, que embalam em sacos de plástico para vender.

A cidade de San Pedro fica no sul da Costa do Marfim, onde desembarcou, na úl-tima metade do século XV, o explorador português Soeiro da Costa. À diocese de San Pedro chegaram, em 1996, os primeiros missionários da Consolata.

Com uma área de 322.463 quilómetros quadrados, a Costa do Marfim, ex-colónia francesa, tem mais de 20 milhões de habitantes. Cerca de 40 por cento são estrangeiros, oriundos dos países vizinhos, a maioria do Burkina Faso e do Mali.

Esta é uma homenagem a todos os homens e mulheres que, no seu dia-a-dia e em situações limite, não deixam de colorir a vida com um sorriso de esperança. Pode ser visitada diariamente, das 10h00 às 17h00, excepto à segunda-feira, até 31 de Março.

No Museu de Arte Sacra e Etnologia - Consolata, em FátimaExposição fotográfica “Damas de Carvão”

Faleceu o “Carcaça”Recebemos, via Facebook, a comunicação de que fale-

ceu, já no passado mês de Setembro, José Caldas Ribeiro, uma figura “carismática” da vila batalhense, onde era po-pularmente conhecido por “Carcaça”.

Segundo nos informou o batalhense José Manuel Barros, “esteve durante alguns anos num lar em Alvaiázere, ten-do passado ultimamente para outro lar em S. Martinho do Porto, onde veio a falecer. Consta que o Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes está a tentar a trasladação dos seus restos mortais para o cemitério da Batalha. Deixamos a notícia aos muitos dos nossos leitores que o conheciam e a todos pedimos uma oração pelo seu eterno descanso.

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19Fevereiro de 2013Jornal da Golpilheira . a fechar .

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96Contribuinte . 501 101 829Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023)Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395)Composição . Paginação . Luís Miguel FerrazColaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carina Pereira, Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Filo-mena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia, Sofia Ferraz.Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Belarmino Videira dos Santos AlmeidaSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 GolpilheiraTel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraImpressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170Tiragem desta edição . 1500 exemplaresSítio: www.jornaldagolpilheira.ptBlog: www.jgolpilheira.blogspot.ptFacebook: www.facebook.com/jgolpilheiraTwitter: www.twitter.com/jgolpilheiraEmail: [email protected]

. foto do mês. LMFerraz

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas 244 769 430Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Agrupamento Escolas Batalha 244 769 290Segurança Social (Geral) 808 266 266Conservatória R. C. P. C. Batalha 244 764 120Finanças da Batalha 244 765 167Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 101Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870Museu Comunidade Concelhia Batalha 244 769 878Mosteiro de Santa Maria da Vitória 244 765 497EDP - Avarias (24 horas) 800 506 506Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Ficha Técnica

. poe

sia

.

Por falar nisso, estive aqui a ver o livro dos calotes e tens já uma bela conta! Está na hora decomeçares a pagar, que isto de emitir dívida pública em teu nome já não dá mais...

Grândola, vila moreeena...terra daaaa fraternidáaadeee...

Cantiga da moda

Ora avia-me aí um traçadinho, rápido, antes que venha a troika rapar-me o resto do ordenado!

Stocksde boasleituras...A feira de stocks organizada pelos comerciantes da Batalha teve muitas coisas boas, algumas delas de borla, como foi o caso do Jornal da Golpilheira. É caso para dizer que também houve stock de boas leituras...

Ouça em 104.8 Fm Ou emwww.radiobatalha.com

Nome _____________________________________________ Rua _______________________________________________ Nº ___________Localidade _______________________________________________________________Código Postal __ __ __ __ - __ __ __ ________________________________________Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____

Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anual PT : 8 eurosEuropa: 12 euros

Resto Mundo: 15 euros

A vida é uma missãoE é reservando no dia mundialQue essa missão de fé floresce Para que possamos unidos por igual Sentir a felicidade futura na criança que cresce.

Que fortaleça em cada segundoA forca da fé e o contributo da esperançaSerá uma caminhada valiosa neste mundoE continua a perseverança.

A vida é uma missão, Criada como semente E a fé é da vida a liçãoDe quem é verdadeiramente crente.

Eu sinto a forma de viver, Numa entrega familiar A minha doação é directa para dizer Estou aqui unido a semear.

Dar com fé e amorE construir para muitos o bem E sentir que ajudou alguém na sua dorSem olhar o que faz e a quem.

A minha verdadeira missãoÉ ajudar enquanto puder E sentir de verdade no coraçãoA tristeza de quem no mundo está a sofrer.

José António Carreira Santos

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Page 20: 1302 Jornal da Golpilheira Fevereiro 2013

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Contactos gerais: Telefone 244 766 718

Fax 244 768 812Telemóvel 914 336 600

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4 de Março de 2013

. pub . Jornal da Golpilheira20Fevereiro de 2013

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