1820 e o liberalismo

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1820 E O LIBERALISMO

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1820 E O LIBERALISMO1820 E O LIBERALISMOAs Invasões FrancesasAs Invasões Francesas

REVOLUÇÃO FRANCESAREVOLUÇÃO FRANCESAREVOLUÇÃO FRANCESAREVOLUÇÃO FRANCESA

SÉCULO XVIIISÉCULO XVIII

Os reis europeus governavam de forma absoluta, devendo-lhe todos osgrupos sociais obediência; havia, entre estes, grandes desigualdades.

17891789

Em França, iniciou-se uma revolução liderada pela burguesia e pelo po-vo que defendia: - o fim dos privilégios do clero e da nobreza;- o fim da monarquia absoluta;- os ideais da liberdade, da igualdade e da fraternidade;- todos os cidadãos serem livres e iguais perante a lei.

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1820 E O LIBERALISMO1820 E O LIBERALISMOO Bloqueio ContinentalO Bloqueio Continental

Alguns reis europeus, receando que a revolução se espalhasse aos seus países, declararam guerra à França

Para vencer os países europeus e, sobretudo a Inglaterra, Napoleãodecreta o BLOQUEIO CONTINENTALBLOQUEIO CONTINENTAL

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1820 E O LIBERALISMO1820 E O LIBERALISMOInvasões FrancesasInvasões Francesas

Portugal não aceitou esta ordem e, por isso, Napoleão invadiu PortugalPortugal não aceitou esta ordem e, por isso, Napoleão invadiu Portugal

1ª INVASÃO 1ª INVASÃO Comandada pelo General JUNOT. A família real portuguesa foge para o Brasil

1ª INVASÃO 1ª INVASÃO Comandada pelo General JUNOT. A família real portuguesa foge para o Brasil

2ª INVASÃO 2ª INVASÃO Comandada pelo marechal SOULT

2ª INVASÃO 2ª INVASÃO Comandada pelo marechal SOULT

3ª INVASÃO 3ª INVASÃO Comandada pelo General MASSENA

3ª INVASÃO 3ª INVASÃO Comandada pelo General MASSENA

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1ª Invasão e fuga da família real para o Brasil1ª Invasão e fuga da família real para o BrasilPerante a ameaça da invasão dos franceses, a família real decidiu embarcar para o Brasil, em 1807

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1ª Invasão1ª InvasãoJunot passou a governar Portugal como se de uma colónia francesase tratasse. Os actos de violência,a prisão de pessoas,incêndio,des-truição de colheitas e roubos provocaram a revolta das populações

Foi pedido auxílio militar a Inglaterra,tendo os exércitos luso-inglesesvencido os franceses nas batalhas de Roliça e Vimeiro

ROLIÇA VIMEIRO

Junot rendeu-se assinando a Convenção de Sintra e retirou-se do país

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2ª Invasão2ª InvasãoEm 1809, Portugal foi invadido pela segunda vez sob o comando de SOULT. As tropas luso-inglesas, mais uma vez, derrotaram as fran-cesas. O pior acidente foi o da ponte das barcas, no Porto, em quemorreram milhares de pessoas.

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3ª Invasão3ª Invasão

Em 1809, Portugal foi invadido pela terceira vez sob o comando de MASSENA. Foram derrotados na batalha do Buçaco e nas Linhas deTorres Vedras

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1820 E O LIBERALISMO 1820 E O LIBERALISMO A Revolução Liberal de 1820A Revolução Liberal de 1820

Razões do descontentamento

- Reino destruído e actividades económicas paralisadas- Miséria- Família real ausente no Brasil- Os Ingleses não saiam de Portugal

SURGIRAM REVOLUCIONÁRIOS QUE PRE-SURGIRAM REVOLUCIONÁRIOS QUE PRE-TENDIAM EXPULSAR OS INGLESES E FAZER TENDIAM EXPULSAR OS INGLESES E FAZER REGRESSAR O REI, SUBSTITUINDO A MO-REGRESSAR O REI, SUBSTITUINDO A MO-NARQUIA ABSOLUTA PELA CONSTITUCIO-NARQUIA ABSOLUTA PELA CONSTITUCIO-NALNAL D. JOÃO VI

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1820 E O LIBERALISMO 1820 E O LIBERALISMO A Revolução Liberal de 1820A Revolução Liberal de 1820

O Movimento Revolucionário

1817 – Gomes Freire de Andrade organizou uma conspiração para expulsar os Ingleses

1818 – Manuel Fernandes Tomás funda o Siné-drio

1820 – Inicia-se uma revolução no Porto queteve êxito

Os revolucionários defen-Os revolucionários defen-diam ideias liberais:diam ideias liberais:- LIBERDADELIBERDADE- IGUALDADEIGUALDADE- SEPARAÇÃO DE PODE-SEPARAÇÃO DE PODE-RESRES

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1820 E O LIBERALISMO 1820 E O LIBERALISMO As Cortes Constituintes e a Constituição de 1820As Cortes Constituintes e a Constituição de 1820

Os revolucionários dotaram o país de uma Constituição:a CONSTITUIÇÃO de 1822, pela qual se adotavam as ideias liberais:- Separação dos poderes: legislativo, executivo e judicial

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1820 E O LIBERALISMO 1820 E O LIBERALISMO A Monarquia Constitucional/ LiberalA Monarquia Constitucional/ Liberal

Após a revolução liberal de 1820, Portugal deixou de ter uma Monarquia Absoluta para dar lugar a uma Monarquia Liberal

Antes…

MONARQUIA ABSOLUTA

O Rei tinha todos os poderes

LEGISLATIVOFazia as leis

EXECUTIVOAplicava as

leis

JUDICIALJulgava quemnão cumpria

as leis

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1820 E O LIBERALISMO 1820 E O LIBERALISMO A Monarquia Constitucional/ LiberalA Monarquia Constitucional/ Liberal

Em 1821, D. João VI regressou do Brasil e jurou cumprir a Constituição Portuguesa

Depois…

MONARQUIA LIBERAL

Os poderes estavam separados

LEGISLATIVOCortes

EXECUTIVORei

JUDICIALTribunais

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1820 E O LIBERALISMO 1820 E O LIBERALISMO A independência do BrasilA independência do Brasil

D. PEDRO IV

Quando regressou, D. João VI deixou o seu fi-lho, D. PEDRO, a governar o Brasil

Porém, a presença da corte portuguesa, noBrasil durante 14 anos, levou a um desenvol-vimento enorme desta colónia

Foi, assim, crescendo entre os colonos brasi-leiros o desejo de independência

Entretanto,em Portugal, as Cortes decretaramque o Brasil voltasse à condição de colónia eque Portugal voltasse a controlar o comércioexterno brasileiroExigiram, também, o regresso de D. Pedro.

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1820 E O LIBERALISMO 1820 E O LIBERALISMO A independência do BrasilA independência do Brasil

D. Pedro não cumpriu as ordens das Cortes e declarou a independênciado Brasil, em 1822, tornando-se no seu primeiro Imperador

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1820 E O LIBERALISMO 1820 E O LIBERALISMO Lutas entre Liberais e AbsolutistasLutas entre Liberais e Absolutistas

Apesar de D. João VI ter jurado respeitar a constituição liberal de 1822, havia membros da família real que não estavam de acordo com ela

Surgiram revoltas e conspirações lideradas por D. MI-GUEL, apoiado pela mãe, D. Carlota Joaquina

D. MIGUEL

Formaram-se, em Portugal, dois grupos rivais:

ABSOLUTISTASNobres e clérigos que apoia-vam D. Miguel e o regressoda monarquia absoluta

LIBERAISBurgueses que defendiam amonarquia liberal

D. Pedro abdicou do trono de Portugal a favor da sua filha, D. Maria. A princesa casaria com o tio, D. Miguel, ficando este a governar o país co-mo regente e respeitando a Carta ConstitucionalPorém, apesar do acordo, D. Miguel começou a governar como rei absolu-to. Muitos liberais fugiram, outros foram perseguidos e mortos

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1820 E O LIBERALISMO 1820 E O LIBERALISMO Lutas entre Liberais e AbsolutistasLutas entre Liberais e Absolutistas

D. Pedro, ao tomar conhecimento da situação em Portugal, entregou o governo do Brasil ao seu filho e embarcou para a ilha Terceira onde sejuntou a outros liberais

Aqui prepararam um exército para combater D. Miguel

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1820 E O LIBERALISMO 1820 E O LIBERALISMO Lutas entre Liberais e AbsolutistasLutas entre Liberais e Absolutistas

O exército liberal desembarcou na praia do Pampelido e ocuparam a ci-dade do Porto. Imediatamente, as tropas miguelistas cercaram o Porto. Começava a GUERRA CIVIL

Desembarque do MindeloDesembarque do Mindelo

Cerco do PortoCerco do Porto

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1820 E O LIBERALISMO 1820 E O LIBERALISMO Lutas entre Liberais e AbsolutistasLutas entre Liberais e Absolutistas

As tropas de D. Pedro conseguiram furar o cerco com uma armada que se dirigiu para o Algarve, de onde marcharam para Lisboa. D. Miguel le-vantou o cerco no Porto e foi ao encontro das tropas liberais tendo, noentanto, sido derrotado nas batalhas de Almoster e Asseiceira

Derrotado, D. Miguel foi obrigado a assinarum acordo de paz – Convenção de Évora -- Monte (1834)

Partiu para o exílio de onde nunca mais re-gressou

Casa onde foi assinada a Convenção de Évora - Monte

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1820 E O LIBERALISMO 1820 E O LIBERALISMO Lutas entre Liberais e AbsolutistasLutas entre Liberais e Absolutistas

D. Pedro assumiu a regência do reino, mas morreu pouco tempo depois.Sucedeu-lhe D. Maria II, que governou Portugal de acordo com os princí-pios da Monarquia Liberal

Só neste reinado, a partir de 1851, Portugal encontrou a estabilidade po-lítica