187753788 APOSTILA Cirurgia Plastics (1)

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NOÇÕES DE CIRURGIA PLÁSTICA Aluna:________________________________________________________________________ Professora: Priscila Ester Voigt Técnica em Massoterapia e Estética (47)8851-8186 email: [email protected] Página 1

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NOÇÕES DECIRURGIA PLÁSTICA

Aluna:________________________________________________________________________

Professora: Priscila Ester Voigt

Técnica em Massoterapia e Estética

(47)8851-8186 email: [email protected]

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A intervenção do profissional da estética nos tratamentos Pré e Pós - Operatório de Cirurgia Plástica favorece a obtenção de resultados mais satisfatórios e duradouros e principalmente, favorece a recuperação mais rápida.

Sem dúvida, o profissional necessita ter um conhecimento mais aprofundado sobre técnicas específicas tais como drenagem linfática, conhecimento dos recursos eletroterápicos que serão utilizados nos tratamentos pré e pós, de cosmetologia e do processo de cicatrização para saber o que e quando utilizar os recursos disponíveis.

Os pacientes que serão submetidos a uma cirurgia plástica requerem tratamentos estéticos no pré e pós – operatório, orientações e recomendações.

Os protocolos pré e pós - operatórios devem ser montados de acordo com cada cirurgia, tipo de pele, e necessidade apresentada pela paciente.

CICATRIZ NA CIRURGIA PLÁSTICA

É muito comum a idéia de que cirurgia plástica não deixa cicatrizes. Infelizmente isto não é verdade. Devido à natureza do corpo humano, todo trauma que lesa algum tecido (pele, músculo, osso, etc.) leva à formação de uma cicatriz. O que pode variar é a qualidade desta cicatriz: melhor, fina, plana, grossa, alargada e até em alto relevo.

ENTÃO QUAL É O SEGREDO DA CIRURGIA PLÁSTICA?

O segredo está na confecção da melhor cicatriz, através de técnica minimamente traumática, fios especiais e evitar tensão na cicatriz, deixando que o organismo termine a cicatrização da melhor maneira possível.

Outro detalhe, é a localização das cicatrizes. Elas são escondidas em locais pouco visíveis (cobertas pelas roupas, no couro cabeludo, atrás da orelha, em alguma dobra já existente como no sulco mamário, etc.) Deste modo, as cicatrizes são dificilmente visualizadas, porém elas existem.

1. CICATRIZAÇÃO

Uma das mais fascinantes capacidades do ser vivo é a habilidade de reparar seu tecido quando danificado. Ao ser traumatizada, a pele inicia um processo complexo, gradativo e sistêmico que pode durar dois anos e envolve hemostasia, inflamação e reparação.( A hemostasia com a fibrina cria um coágulo protetor, a inflamação traz nutrientes para a região, remove os detritos celulares e as bactérias estimulando a reparação da ferida; esse é um ponto muito importante a se explicar ou comentar com a paciente para ela ter consciência do processo que ela vai passar e paciência para que no final de tudo a cicatriz seja o que menos a incomode).

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1.1 PROCESSOS DE CICATRIZAÇÃO

fase inflamatória ou inicial

fase proliferativa ou fibroplasia

fase de remodelação ou maturação

Fase inflamatória ou inicial

Esta fase inicia-se logo após o trauma, os vasos sanguíneos rompem-se, provocando extravasamento dos seus constituintes celulares. A agregação plaquetária e os componentes da coagulação formam o coágulo, que funciona como matriz provisória para a migração celular. Como conseqüência, no local da ferida forma-se um exsudato que é traduzido por tumor, turgor, rubor e dor.

Substâncias vasoativas, proteínas adesivas, fatores de crescimento e proteases são liberadas e ditam o desencadeamento de outras fases, a inflamação depende, além de inúmeros mediadores químicos, das células inflamatórias, como os leucócitos polimorfonucleares (PMN), macrófagos e linfócitos que chegam ao momento da injúria tissular e ficam por um período que varia de três a cinco dias são eles os responsáveis pela fagocitose das bactérias.

O macrófago é a célula inflamatória mais importante dessa fase. É responsável pela fagocitose dos microorganismos e bactérias, permanece do terceiro ao décimo dia. Fagocita bactérias, debrida corpos estranhos e direciona o desenvolvimento de tecido de granulação.

- FASE AGUDA 24-48HS

- FASE SUBAGUDA POR + 10 A 14HS PODE ESTENDER-SE CASO HAJA ALGUM EVENTO QUE CONTINUE CAUSAR O TRAUMA OU SE TIVER PRESENTE ALGUMA FORMA DE IRRITAÇAO POR EXEMPLO, CORPO ESTRANHO OU INFECÇÃO.

IMPORTANTE

NÃO MANUSEAR, NÃO HÁ FORÇA TENSIL

NÃO MOBILIZAR CICATRIZ

SÓ DL E CRIO pode fazer dependendo da extensão cirúrgica, após liberação médica.

Fase Proliferativa ou fibroplasia

Sobrepõe-se a fase inflamatória dura de 10 a 17 dias (14 a 21 dias após o inicio da lesão), é responsável pelo "fechamento" da lesão propriamente dito.

A fibroplasia é o nome dado à formação de tecido de granulação originado no fibroblasto. Surgindo vários dias após o traumatismo, tal tecido é composto por macrófagos, fibroblastos,

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neomatriz e neovasculatura, que aparecem simultaneamente dentro da ferida, formando um tecido macio que dá suporte à neoepiderme e produz a neoderme. Longe de ser apenas produtor de colágeno, o fibroblasto produz elastina, fibronectina, glicosaminoglicana e proteases, estas responsáveis pelo debridamento e remodelamento fisiológicos. A fibronectina adere, simultaneamente à fibrina, ao colágeno e a outros tipos de células, funcionando assim como cola para consolidar o coágulo de fibrina, as células e os componentes de matriz.

A angiogênese torna-se proeminente dois dias após o trauma, quando brotos capilares começam a aparecer apartir de vasos preexistentes e crescem em direção as áreas traumatizadas. Se a ferida cicatrizar por primeira intenção os brotos de ambos os lados encontram-se e a circulação da área incisada é restabelecida. é essencial para o suprimento de oxigênio e nutrientes para a cicatrização.

CRIA NOVA CIRCULAÇÃO SENÃO O TECIDO ENTRA EM NECROSE AVASCULAR.

Fase de Remodelagem ou maturação

Sobrepõe-se a fase proliferativa inicia-se no 14º ao 21º dia até meses ou anos após a lesão. Ocorre a reposição parcial do colágeno tipo III pelo tipo I. As fibras reorientam-se ao longo das linhas de tensão aplicadas à lesão resultando assim em maior forca de tensão ao tecido.O novo colágeno formado é mais maduro e organizado do que aquele formado na fase proliferativa. Esta fibra confere á ferida uma maior resistência. A neovasculatura diminui, e tardiamente a cicatriz é considerada avascular.

O processo de reparo acaba quando a cicatriz fica branca e deprimida diminui o edema. Por isso que após seis meses aumenta o edema e incomoda. Se aumentar muito o edema e incomodar, fazer mais drenagem linfática. Uma cicatrização normal tem aproximadamente 80% da força de tensão da pele normal mas nunca será igual a normal, não é volumosa e é plana.

OUTRO TIPO DE AVALIAÇÃO FEITA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

AVALIAÇÃO

FASE AGUDA (inflamatória)

- após trauma até o 3º dia

- não manusear, não há força tênsil.

- leve espessamento da derme

- sinais rubor, tumor, calor e dor (mediador químico bradicinina vasodilatação).

Recursos utilizados:

- Drenagem linfática manual

- Crio/termoterapia

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FASE SUBAGUDA (proliferativa)

- do 3º ao 10º dia

- proliferação de fibroblastos (formação do tecido de granulação)

- existe coceira nesta fase

- início da força tênsil (ainda não manusear)

Recursos utilizados:

- Drenagem linfática manual

- Laser HeNe

- Ultra som

- Segundo avaliação médica- pomadas cicatrizantes

FASE CRÔNICA (remodelagem)

- 10º ao 30º dia até meses/anos

- fase de maturação

- existe forca tênsil

- manipulação lateral da cicatriz - digito pressão (compressão), manipulações (fricções e deslocamentos), apalpar rolante, pinçagem, compressora digital (2 ou 4 dedos) mover tecidos superiores ponto a ponto entre si.

Recursos utilizados:

- Drenagem linfática manual

- Laser HeNe

- Ultra som

- Endermologia: 15 a 30 sessões

- Manipulação cicatriz

TABELA DE RESISTÊNCIA DO TECIDO X TEMPO

Para saber qual a força tênsil da paciente e poder explicar a ela os cuidados e por quê? Não exagerar nos movimentos.

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PÓS OPERATÓRIO RESISTÊNCIA

15 DIAS 10 % FORÇA TÊNSIL

1 MÊS 35% FORÇA TÊNSIL

A PARTIR 8O E 9O SEMANA – liberação médica é muito importante

PICO MÁXIMO DA FORÇA TÊNSIL - A CICATRIZ CHEGOU NO MÁXIMO ONDE PODE CHEGAR. APÓS ESTA DATA PODE INICIAR ATIVIDADE FÍSICA.

1.2 TIPOS DE CICATRIZAÇÃO

A maneira pela qual uma ferida é fechada ou "deixada" fechar é essencial para o processo de cicatrização. Existem três formas pela qual uma ferida pode cicatrizar que dependem da quantidade de tecido perdido ou danificado e da presença ou não de infecção, são elas:

- Primeira intenção (união primária) - este tipo de cicatrização ocorre quando as bordas da ferida são apostas ou aproximadas, havendo perda mínima de tecido, ausência de infecção e edema mínimo. Quando as feridas cicatrizam-se por primeira intenção, a formação de tecido de granulação não é visível.

- Segunda intenção (granulação) - Neste tipo de cicatrização ocorre perda excessiva de tecido e presença de infecção. O processo de reparo, neste caso, é mais complicado e demorado. Esse método de reparo é também denominado cicatrização por granulação, pois no abscesso formam-se brotos minúsculos chamados granulações. Ulceras e deiscência quando cicatriz abre para necrose e infecção.

Quando há deiscência na incisão deve-se ter mais cuidado e pedir p/ paciente – movimentos.

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- Terceira intenção (sutura secundária) - caso uma ferida não tenha sido suturada inicialmente ou as suturas se romperam e a ferida tem que ser novamente suturada. Isso é feito pelo cirurgião que, após a drenagem do material, promove a aproximação das bordas.

1.3 CLASSIFICAÇÃO DAS CICATRIZES

As cicatrizes podem ser:

- normotróficas: a cicatrização é assim denominada quando a pele adquire o aspecto de textura e consistência anterior ao trauma. É levemente hipercrômica, no mesmo relevo, não pode haver aderências, fina.

- atróficas: lesões lisas, planas, deprimidas, retráteis, sem sulcos, poros e pêlos, acompanhadas de discromia.

- hipertróficas: lesões discrômicas, fibróticas, salientes, sem sulcos, poros e pêlos. São limitadas à área do processo cicatricial inicial, e seu tamanho tende a diminuir ao longo dos anos. Surgem precocemente, são assintomáticas e tendem a estabilização ou a regressão com o tempo. Elevada e vermelha, com maior relevo da superfície cicatricial e não invade tecido são.

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- quelóides: tumores salientes, duros com superfície lisa e brilhante, de coloração rósea ou castanha que apresentam dor e/ou prurido e de característica hereditária, ocorrem em indivíduos predisponentes, não se resolvem espontaneamente e podem ter recidiva após a sua retirada cirúrgica. Existe uma invaginação do tecido lesado para o tecido são, sensação de prurido, queimação, ferroadas.

O quelóide e a cicatriz hipertrófica representam um crescimento exagerado de tecido fibroso que surgem como resposta a uma lesão cutânea.

Como evitar cicatrizes largas e hipertróficas?

O período de “amadurecimento” da cicatriz pode durar, em geral, 6 meses, e até mesmo 12 meses ou mais nos membros inferiores e, enquanto não atrofiam os capilares do tecido neo-formado e a cicatriz ainda se apresenta avermelhada, há um potencial de reprodução dos fibroblastos. Baseado nisto devemos acompanhar a evolução da cicatriz até seu clareamento. Com o uso prolongado das fitas nas cicatrizes podem permanecer tão finas como um simples encontro dos bordos da pele cortada, não alargando, na maioria das vezes, nem 1 milímetro, e amadurecendo, em menor tempo, geralmente entre 3 e 4 meses, podemos então descontinuar a contenção externa ao constatar o seu clareamento. Quando a cicatriz é contrária às linhas de tensão mínima, paralela às fibras muscular ou transversal a articulações, o movimento constante, de tensão e relaxamento no eixo longitudinal da mesma, ocasiona uma estimulação à proliferação fibroblástica e, também, sua transformação em miofibroblastos, levando à cicatrização hipertrófica, não necessariamente larga, e causando contração e diminuição do comprimento da cicatriz, com conseqüente retração dos tecidos ao longo de seu eixo. Há casos em que, mesmo estando adequadamente direcionada, ocorre hipertrofia, porque o paciente não fez adequadamente a contenção externa. Nesses casos de hipertrofia a intervenção do médico pode ser a injeção intralesional de corticosteróide de depósito. Confirmada a predisposição à quelóides a radioterapia preventiva deve ser indicada, a ser iniciada, no máximo, 24 horas após a cirurgia. Ainda é o melhor e mais efetivo método para evitar a formação dessas cicatrizes tumorais. Uma vez formado, um quelóide, o melhor tratamento é sua ressecção, completa ou incompleta, seguida da radioterapia.

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QUANDO OCORRE NA CICATRIZAÇÃO

- infecção hospitalar

- infecção local

- necrose: Se ferida aberta, com necrose debridamento do tecido necrótico ato médico.

Tratamento:

- avaliação da cicatriz

- Drenagem linfática manual

- Ultra som

- Laser

- Microcorrente

Debridamento: remoção do tecido necrótico e/ou desvitalizado.

- melhora a neovascularizacao, diminui a colonização

- previne a infecção.

- promove a cicatrização

Trtamento:

Paciente com antibioticoterapia após 3 dias sem sinais pode iniciar laser e US.

- limpa com soro e gaze material curativo e gaze estéril

- seca gaze

1.4 TRATATAMENTO DE CICATRIZES

Manipulação

As manobras de manipulação só devem ser realizadas após no mínimo 21 dias e somente em cicatrizes “ruins”.

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- Manobra de Wetterwald: movimentos de pinçamento, onde executam manobras de deslizamento e amassamento em rotação, com ação de prevenção e tratamento aderências.

- Massagem Transversa Profunda: movimentos de fricção transversais às fibras do tecido envolvido (vai-e-vem), com objetivo de mobilizar o tecido liberando aderências, diminuindo dor e prevenindo outras aderências.

- Manobras em “S”: mobilizar o tecido entre as mãos e dedos em “S”

- Manobras Estrelar para cicatriz hipertrófica e quelóide

- Pompagens: mãos em direção opostas, para fibrose pós –lipo, tendão fibroso, aderências.

- Circular com pressão

Terapia medicamentosa

- Placa de silicone: trata-se de placa de silicone gel que é colocada diretamente sobre a cicatriz íntegra, oferecendo resistência ao seu crescimento. É indicada no tratamento de cicatriz hipertrófica ou queloidiana. O curativo é auto-adesivo e confortável à aplicação. Deverá ser utilizado continuamente, substituído a cada duas ou três semanas. O período de tratamento é variável segundo a necessidade da cicatriz e acompanhamento médico.

Cicacare®Dermagran®Medgel® Mepiform® ANTIPROLIFERANTE

- Pomadas (Contractubex®, Kelocote, Cikaderme): tem efeito antiproliferante no tecido cicatricial. Indicadas para cicatriz hipertrófica e cicatriz queloidiana.

- Cortisona: em alguns casos de cicatriz queloidiana isolada pode ser indicada a aplicação de cortisona de depósito intralesional – inibe fibroblastos)

- Curativo

- Desbridamento : remoção do tecido necrótico

Eletroermofototerapia

- Microcorrente: pólo (-), 20 – 30 uA e freq. - 1Hz

- Ultra som (3MHZ)

- Laser HeNe 3J ao redor pontual, 1,5J varredura sem secreção 3x por semana por 1 mês.

- Endermoterapia/ vacuoterapia

2. SISTEMA LINFÁTICO

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CARRO CHEFE DE TODOS OS TRATAMENTOS

É em essência um acessório do sistema venoso através dos vasos linfáticos.

Por onde líquidos, proteínas e pequenas células provenientes do interstício são levados de volta ao sistema venoso. Originam-se em quase todos os espaços teciduais como vasos muito pequenos chamados de capilares linfáticos.

O sistema linfático assemelha-se ao sistema sanguíneo, que está intimamente relacionado anatômica e funcionalmente ao sistema linfático.

O sistema linfático consiste de:

- Sistema vascular: a) capilares linfáticos

b) vasos linfáticos pré-coletores e coletores

c) troncos linfáticos

- Tronco Intestinal: recebe a linfa dos órgãos abdominais.

- Troncos Lombares: drenam os MMII e alguns órgãos pélvicos.

- Troncos Subclávios: drenam os MMSS e parte do tórax e dorso.

- Troncos Broncomediastinais: recebem a linfa do tórax.

- Troncos Jugulares: recebem a linfa da cabeça e do pescoço

d) ductos linfáticos

- Ducto Torácico: origina-se na Cisterna do Quilo ou de Picket, junto à face anterior da 2ª vértebra lombar e após a linfa drenada neste ducto desemboca ao nível do Ângulo Venoso Esquerdo. Recebe a linfa dos Troncos Lombares e Intestinal (drenam a linfa dos MMII e vísceras, da cavidade abdomino-pélvica e da metade esquerda do tórax), dos Troncos Subclávios e Jugulares Esquerdos (drenam o MS esquerdo e a metade da cabeça e pescoço).

- Ducto Linfático Direito: formado pela junção dos Troncos Subclávio, Jugular e Broncomediastinal (drenam a linfa do MS direito, da metade direita da cabeça, pescoço e tórax).

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- Linfonodos: Gânglios linfáticos ou nodos são em número de 600 a 700 ao todo dos quais 160 encontram-se no pescoço. Desempenham o papel de reguladores da corrente linfática cuja função é: filtrar impurezas da linfa e produzir linfócitos. Encontram-se no trajeto da corrente linfática

Três grandes grupos:

1) Inguinais

2) Axilares

3) Cervicais

LINFÂNGION

O linfângion é a verdadeira unidade funcional do sistema linfático, sendo o responsável pelo mecanismo de propulsão da linfa. Sua estrutura corresponde a um segmento com uma camada muscular central e válvulas sem fibras musculares, formados por prolongamentos da túnica íntima em ambas extremidades, portanto a borda de um linfângion forma a válvula-base do linfângion seguinte.

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O mecanismo de propulsão da linfa tem início quando o linfângion apresenta sua válvula inicial aberta e a final fechada, então começa a se preencher de linfa; quando estiver totalmente preenchido, a linfa pressiona a parede do linfângion estimulando as fibras musculares da túnica média, que ao se contrair, alongam o segmento, abrindo a válvula final e fechando a inicial. Esse processo acontece sucessivamente nos linfângion seguintes, num movimento peristáltico, com pulsações que podem variar de 8 a 22 vezes por minuto, resultando desta forma, um fluxo circulante no corpo de 2 a 5 litros de linfa em situações normais (GUYTON; HALL, 1998).

ANASTOMOSES

Estão a nível de pele: interaxilares, axilo - inguinais e inguino - inguinais, que em situações necessidade, podem ser estimuladas através de manobras manuais, que direcionam a linfa para a direção pretendida

ANTERIOR

Axilo-axilar D e E

Axilo-inguinal D e E

Inguino-inguinal D e E

Cabeça-pescoço cadeia cervical D e E

POSTERIOR

Axilo-axilar D e E região escapular

Inguino- inguinal D e E região lombo- sacra

Cadeia cervical D e E

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EDEMA

Quando aumenta o aporte de líquido e o sistema de drenagem não aumenta em conseqüência disto ocorre à formação do edema.

Passagem excessiva de líquido para fora do plasma e para o líquido intersticial com conseqüente tumefação dos tecidos.

Os tecidos se enchem de líquido, a pressão tecidual aumenta e a pele se distende. O tecido incha e ocorre o Edema.

O edema só é clinicamente observado quando há um aumento de pelo menos 30% do volume do líquido intersticial.

Edema ligado ao excesso de líquido é de origem vascular:

SINAL DE CACIFO + : com uma pressão no edema há o deslocamento do líquido intersticial da região e a após a supressão desta pressão a depressão persiste.

Outro tipo de edema é quando a rede de evacuação é insuficiente; que por mais que as vias linfáticas possuem um poder de adaptação muito grande pode ser que mesmo assim seja insuficiente. O edema se instala, se organiza e se torna fibrótico.

SINAL DE CACIFO (-): não é possível deslocado por meio de pressões.

3. CIRURGIA PLÁSTICA

A cirurgia plástica busca proporcionar a cada indivíduo sua satisfação pessoal, a harmonia com seu corpo. Os tempos modernos transformam a beleza estética em "objeto de desejo" e isso fez a cirurgia plástica ser um caminho fácil, seguro e eficaz na busca da tão sonhada beleza. Quando passamos a viver em equilíbrio com nosso corpo, aumentamos nossa auto-estima, nosso bem estar e vivemos mais felizes.

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Nesta época de globalização, cada vez mais temos incorporado hábitos, costumes e cultura em geral dos países que se relacionam com o Brasil. Um dos efeitos interessantes deste processo foi o surgimento de novos conceitos de beleza estética. As mulheres, que sempre estão a procura de novidades que possam acrescentar atrativos à sua aparência, também perceberam um novo “padrão” de beleza que a principio estava restrito à América do Norte e a alguns países da Europa.

O resultado, de acordo com o presidente da SBCP, Sérgio Carreirão, que se baseia em dados de entidades de classe norte-americanas, coloca o Brasil como o segundo país no mundo que mais realizam plásticas, atrás apenas dos EUA, que faz cerca de 800 mil procedimentos por ano. "Três fatores justificam essa posição: a qualidade dos médicos brasileiros - gente do mundo inteiro procura o Brasil para realizar suas cirurgias porque confiam nos nossos procedimentos; a grande preocupação que o brasileiro tem com o corpo, com a vaidade; e, por fim, aponto a questão do acesso, os valores dos procedimentos são razoáveis, o que possibilita que mais pessoas façam suas cirurgias", disse Carreirão. As lipoaspirações lideram o segmento de procedimentos estéticos com 211.060 cirurgias. Em seguida, estão às cirurgias na mama 85.043 para implantes de silicone, na face 66.162, na pálpebra e no abdômen.

SUA SEGURANCÁ É IMPORTANTE PARA CONFIANÇA P/ PCTE

3.1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA

Face – Suavizar rugas - Ritidoplastia ou Lifting - Blefaroplastia

Pescoço – Flacidez – Ritidoplastia

Queixo – Aumentar – Mentoplastia (Prótese) ou lipo de submento

Nariz – Diminuir ou aumentar – Rinoplastia

Orelha – Diminuir – Otoplastia

Mama - Reduzir- Mamoplastia Redutora

- Levantar - Mastopexia

- Aumentar – Mamoplastia de Aumento ou Prótese mamária

Gordura Localizada – Lipoaspiração

Quadril – Diminuir – Lipoaspiração

Tórax – Diminuir – Lipoaspiração

Gordura Localizada – Lipoaspiração de mento

Abdômen – Flacidez – Abdominoplastia

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Glúteo – Aumentar – prótese ou enxerto de gordura

Outros – partes lesadas por acidentes

3.2 PRÉ – OPERATÓRIO

Objetivos:

- Avaliação do paciente e orientação quanto aos cuidados pré-operatórios ;

- Orientação ao paciente quanto ao procedimento a que será submetido e como será o pós-operatório;

- Estimulação do sistema linfático;

- Preparo da pele para o procedimento;

- Evitar fumar 30 das antes da cirurgia;

- Diminuir a espessura do retalho cutâneo;

- Manter a camada córnea;

- Higienização da pele;

- As condições ideais são, de preferência, uma pele limpa, isenta de comedões com teor de hidratação equilibrado. A pele limpa fará com que o resultado da cirurgia seja mais favorável.

- Confiança ao cliente otimismo psicológico

- Alternativas de relaxamento podem ser feitas no dia anterior da cirurgia uma massagem relaxante corporal e uma DL na face. Podemos associar shiatsu, cromoterapia, musicoterapia, digito-puntura

Procedimentos Pré-Cirúrgicos Faciais

- Drenagem linfática manual facial;

- Ingestão de vitamina C/ arnica;

- Limpeza de pele;

- Peeling vegetal;

- Máscaras secativas, hidratantes, nutritivas - dependendo do tipo de pele;

- Cosméticos e fotoprotetores;

- Ginástica facial.

Procedimentos Cirúrgicos Corporais

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- Drenagem linfática Manual;

- Ingestão de vitamina C/Arnica;

- Colocação da cinta de contenção, modeladores, faixa, simulação das cicatrizes específicas;

- Posicionamento: não fazer força excessiva para deitar, não praticar atividade física, repouso absoluto na 1 semana (não cozinhar, dirigir, pegar crianças no colo...);

- Eletroterapia (U.S, Corrente russa, endermo/vacuoterapia);

- Hidratação cutânea.

CIRUGIAS FACIAIS

3.3 RITIDOPLASTIA OU LIFTING

Cirurgia de rejuvenescimento facial

Ritido: conjunto de procedimentos cirúrgicos que visam exclusivamente ao rejuvenescimento facial.

Lifting: significa levantar, suspender algo.

Poderá ser: LIFTING TOTAL OU MINILIFTING

* total: abrangendo todas as regiões da face e pescoço

* parcial: pescoço

pescoço e bochecha

região frontal

só endoscópica com músculo na normal só platisma.

Anestesia: Local, local com sedação ou geral (quando associada a outra cirurgia - internação).

Duração: 2h 30 à 3hs

Incisão: dependendo da técnica fica escondida dentro do couro cabeludo.

- Região temporal/região pré e retro-auricular/região da nuca/região do queixo submandibular.

Dreno: dreno (penrose) retro-auricular de aspiração contínua por 24hs PO(dependendo do médico) evitando hematomas.

Lavar os cabelos após retirar dreno.

Pontos são retirados parciais no 3º ou 4 º dia PO. Os pontos de apoio, alguns da nuca no 7º dia PO (dependendo da evolução do quadro.

Volta as atividades: em torno de 15 dias

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Músculo tracionado: platisma e SMAS. A sustentação das estruturas profundas se faz pelo reposicionamento da musculatura facial em local adequado, através da dissecção, tração e rotação do complexo anatômico platisma/ SMAS, que redefinem o contorno da face, rejuvenescendo.

O músculo platisma é puxado atrás da orelha depois de deslocado a pele da face e pescoço. O platisma é suturado atrás do mastóide.

A pele não é tracionada demais para o aspecto mais natural como resultado final.

SMAS - aponeurose superior da face

Internação depende da recuperação do paciente e tipo de anestesia.

Podemos ter associação com outras cirurgias:

- Blefaroplastia

- Injeção de Gordura nos sulcos profundos

- Sulco nasogeniano

- Glabela (entre as sobrancelhas) aspecto bravo. Este procedimento é feito com a própria gordura do paciente, ela é parcialmente absorvida.

- Lipo de mento pode mobilizar leve dependendo do tamanho da incisão estabiliza-la

- Cirurgia mentoniana: indicada para queixo duplo ou queixo para trás onde se coloca uma pequena prótese de silicone no queixo, sob uma incisão por dentro do lábio inferior podendo ser associada a uma lipoaspiração.

Observa-se no PO:

- Edema moderado de 1/3 superior e inferior, devido dificuldade de retorno venoso e linfático.

- Edema acentuado de 1/3 médio, onde o descolamento é mais amplo.

- Eventuais equimoses em toda a face e pescoço.

- Eventual queixa de dor moderada na região operada e na região cervical.

- Diminuição acentuada da sensibilidade fina em todo o retalho descolado. (volta com a diminuição do edema)

- Eventuais hematomas pré auriculares ou cervicais.

- Pequenas crostas nas cicatrizes

- Quanto maior for a tensão provocada pelo edema, pior deverá ser a qualidade da cicatriz.

- Diminuição da circulação venosa - estase venosa pré auriculares e mastóidea

- Edema junto ás incisões

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- Déficit acentuado da drenagem linfática

- Queda da circulação arterial do retalho

- Espasmos da musculatura cérvico-facial

- Diminuição da ADM, por 15 dias evitar rotação pescoço, não dormir de lado não dirigir. Presença de linfocele (seroma) necessário puncionar alguns cirurgiões só punciona, outros preferem colocar uma espuma com bandagem e enfaixar para não voltar)

3.3.1 RITIDOPLASTIA FRONTAL VIDEO ENDOSCÓPICA

Realizadas com pequenas incisões no couro cabeludo é indicada para tratamento das rugas da região frontal e entre as sobrancelhas, elevação da sobrancelha e pálpebra superior e serve para quem tem pouco para arrumar, pois não é possível tirar o excesso de pele. Anestesia: local, local com sedação ou geral.

Duração: 2hs

Incisão: 3 a 5 incisões cerca de 1,5 cm 1 medial, 2 paramed, 2 temporais

Curativo: capacete com ou sem depende do médico

Pontos: não são visíveis, são retirados em 1 semana.

*P.O.: Manipular a musculatura da testa para cima para que a pele fique aderida, pois é comum a formação de ar abaixo da pele, faz com que descole a pele (5 sessões).mas a drenagem linfática é para baixo.

3.4. BLEFAROPLASTIA

Correção das alterações estéticas e funcionais das pálpebras, retirada da pele em excesso bolsas de gordura.

Não há idade exata, pois existem pacientes com bolsas aumentadas de causa genética em idade precoce (20 anos).

Anestesia: local ou local com sedação

Duração: 2h a 2h30’

Dreno: não

Volta às atividades: 5 dias

- Pálpebras superiores e pálpebras inferiores: para a retirada do excesso de pele e ou bolsa de gorduras, sendo a cicatriz na prega dos olhos e se prolonga lateralmente o mínimo possível de acordo com o excesso de pele.

Técnica Transconjutival: a incisão é feita na parte interna da pálpebra inferior, sem deixar nenhuma cicatriz aparente, para retirada das bolsas e depois de retirar a gordura muitos médicos usam o laser para retrair o tecido que está sobrando.

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- Cantopexia: consiste na elevação do canto externo dos olhos para evitar ectrópio pós laser (eversão da pálpebra) e para evitar escleroshow (flacidez muscular) exposição da esclera quando a porção esbranquiçada dos olhos aparece.

- Glabela: injeção de gordura

Observa-se no PO:

- Edema moderado de 1/3 superior e inferior da face, devido principalmente a dificuldade de retorno venoso e linfático.

- Acentuado edema uni ou bi-palpebral (dependendo da cirurgia) e eventuais equimoses em toda face.

- Lacrimejamento abundante devido ao fechamento do canal lacrimal em decorrência do edema acentuado.

3.5 RINOPLASTIA

Realizada com o objetivo de equilibrar o nariz em relação tamanho, forma, volume, diâmetro das narinas. Se tiver desvio de septo deverá ser corrigido.

Anestesia: Local ou local com sedação.

Duração: 1h à 1h30 com alta no mesmo dia

Curativo: utiliza-se tampão( para conter o edema e hemorragias) que é retirado pelo médico 24 a 48 h PO e é feita a limpeza das narinas. Opções são: contenção de alumínio com micropore ou gesso.

No caso com fratura nasal é usado gesso por uma semana e após a retirada utiliza-se micropore por mais uma semana para evitar aumento do edema, alguns médicos pedem para esperar cair.

Dreno: não

Volta às atividades: 7 dias

Observa-se no P.O. imediato:

- Edema de pálpebras superiores com eventuais equimoses mediais.

- Edema de pálpebras inferiores com equimoses em toda extensão das pálpebras inferiores.

- Edema na região médio frontal fratura nasal

- Eventual edema nas regiões geniana e labial superior

- Descamação da mucosa labial pela respiração bucal

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* OBS: paciente cuidar em NÃO MANIPULAR O NARIZ, NÃO MOLHAR O GESSO evitando a umidade excessiva, extração comedões nariz após 6 meses. Indispensável uso de FPS.

3.6 OTOPLASTIA

Cirurgia que consiste na correção da “orelha de abano”.

É realizada apartir dos 6 anos de idade período em que a orelha já está totalmente formada e quase igual ao tamanho daquela do adulto. Além do mais, por se tratar de um período escolar, nessa fase começam os problemas de ordem psicológica.

Anestesia: local ou local com sedação ou às vezes geral quando criança

Duração: 2h

Dreno: não

Pontos: depende da técnica do cirurgião

Cicatriz: a cicatriz desta cirurgia é praticamente invisível, por localizar-se atrás da orelha, no sulco formado por esta e o crânio. Além do mais, como se trata de região de pele muito fina, a própria cicatriz tende a ficar "quase imperceptível".

Curativo: nos primeiros dias, geralmente usa-se "capacete" e após utiliza-se apenas uma faixa do tipo "tenista" ou "bailarina", a fim de evitar traumatismos locais principalmente para dormir. Assim que se retira o curativo já teremos em torno de 80 % do resultado almejado. Após 12 semanas, o resultado será definitivo.

Não há o risco de "voltar o problema do abano" após a cirurgia, desde que devidamente conduzida a cirurgia, o resultado será definitivo. No entanto, existe uma pequena porcentagem dos casos em que pode ocorrer à recidiva do abano. Convém salientar que uma leve assimetria sempre ficará, pois, mesmo as pessoas não operadas e que tenham orelhas normais, não apresentam simetria absoluta.

OBJETIVOS DOS TRATAMENTOS PARA CIRURGIAS FACIAIS

- PRÉ-OPERATÓRIO

Diminuir a espessura do retalho cutâneo

Manter a camada córnea

Higienização da pele

As condições ideais são, de preferência, uma pele limpa, isenta de comedões com teor de hidratação equilibrado. A pele limpa fará com que o resultado da cirurgia seja mais favorável.

Confiança ao cliente otimismo psicológico

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Alternativas de relaxamento podem ser feitas no dia anterior da cirurgia uma massagem relaxante corporal e uma DL na face. Podemos associar shiatsu, cromoterapia, musicoterapia, digito-puntura

- PÓS-OPERATÓRIO

Melhorar a microcirculação arterial principalmente na extremidade do retalho (região mastóidea).

Prevenção dos espasmos muscular para diminuição da dor e melhora circulação.

** o mais importante Redução do Edema**redução do edema é uma das mais importantes condutas que deve ser controlado o quanto antes (período pós operatório imediato) evitando –se o comprometimento da circulação no retalho, dor e tração na cicatriz, que provoca hipertrofia da mesma com aspecto desagradável.

Indispensável uso de FPS.

O tratamento estético facial pós operatório melhora a qualidade da pele, a hidratação e textura procedimentos como hidratação e revitalizações após 30 dias Pós Operatório fazem com que mantenha-se o resultado da cirurgia a qual “somente”ameniza rugas faciais e corrige a flacidez.

CUIDADOS – EVITAR EXPOSICAO AO SOL, NÃO DORMIR EM DECÚBITO LATERAL, NÃO LER, NÃO MAQUILAR OS OLHOS E LEVAR ÓCULOS DE SOL

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Complicações da face

Ectrópio: surge quando a borda palpebral está evertida, com conseqüente exposição da conjuntiva palpebral. TTO: enxerto de pele na pálpebra+DLM

Ectrópio paralítico: causado por lesão do nervo facial

Lagoftalmia: defeito no fechamento das pálpebras cujas bordas não se encontram. Pode ser: cicatriz ou paralítico

CIRURGIAS CORPORAIS

3.7 MAMOPLASTIAS

3.7.1 MAMOPLASTIA DE AUMENTO

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Inclusão de próteses de silicone texturizada, poliuretano ou lisa (menos comum). Indicado para os casos de hipomastia ou reconstrução pós mastectomia. Para este tipo de cirurgia faz-se necessário uma quantidade de pele adequada para o volume a ser colocado além de uma elasticidade de pele satisfatória. Nos casos onde estes requisitos não são atingidos (por exemplo, mastectomia radical com grande excerese de ele) pode-se inserir temporariamente próteses expansivas ou expansores teciduais, onde é injetado nas próteses quantidades de soro em várias sessões para produzir expansão gradual da pele. Depois de se ter adquirido quantidade de pele suficiente, esta prótese é trocada pela definitiva.

Inserção: - retro ou subglandular: é indicado para aquelas pacientes com tecido mamário suficiente para esconder os bordos das próteses. (GRAF, et al, 2000).

- retro ou submuscular segundo Cavalcanti 2000, nesse caso o tamanho da prótese sempre devem maiores que as usadas na técnica subglandular, pois tensão do músculo sobre a prótese tende a comprimi-la e diminuir sua projeção anterior. O ponto mais importante desta técnica é facilitar o exame manual e radiológico das mamas possibilitando um diagnóstico precoce e mais preciso de qualquer patologia mamária.

- subfascial o resultado que o aspecto fica mais natural das mamas, com a vantagem de não elevar o pólo superior como ocorre na localização submuscular, da mesma forma não torna os bordos das próteses aparentes como ocorre na localização subglandular como nas hipoplasias severas.

Incisões: - inframamária: é feita uma incisão de 3 cm embaixo da mama.

- axilar ou videoendoscópica: é feita uma incisão 3 cm no oco axilar.o benefício principal é ausência de cicatrizes na mama. Esta técnica está contra-indicada em pacientes com grau moderado e acentuado de ptose mamária. Este tipo de incisão forma um tendão fibroso na face medial do braço limitando o movimento e com dor.

- periareolar: é feita uma incisão ao redor da auréola.

- transareolomamilar

- tunelização transumbilical

Anestesia: local ou local com sedação em raros casos geral.

Tempo de cirurgia: 2 às 3h

Internação: se com anestesia local alta hospitalar em +/- 10hs PO e geral em 24hs PO

Volta às atividades: 7 dias

Sutiã modelador: 2 a 3 meses

Tipos de próteses mamárias:

Lisa: Import Med

Rugosa: reduz incidência de contratura capsular

- texturizada:Mentor,PIP,Import Med,CUI, McGhan

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- poliuretano: SILIMED

Formatos: - perfil baixo - anatômico- perfil alto - perfil super alto

Diferencia: - volume- altura - projeção- diâmetro- largura- comprimento

As próteses utilizadas atualmente são altamente seguras quanto ao extravasamento, pois são fabricadas com o gel do silicone suficientemente coeso (mais aderidas umas nas outras) para não migrar em caso de ruptura, pois a membrana é de baixa permeabilidade (as partículas do gel são maiores do que os poros da membrana) o que evita um micro extravasamento do gel diminuindo o risco de contratura capsular.

Troca da prótese:

as próteses mamárias não podem durar toda a vida, para se determinar a longevidade prótese é necessário que se faça avaliação com o cirurgião e os exames de ultra-som, mamografia podem ajudar a diagnosticar se há ou não necessidade de troca. Embora o material do silicone não tenha dado condições de se biodegradar é possível que o invólucro apresente roturas devido ao desgaste normal ou lesão direta. O invólucro de o implante apresentar roturas, o gel que sai fica normalmente contido no envelope da cicatriz na bolsa cirúrgica (intracapsular) podem ser detectadas salvas através de imagens por ultra-som ou ressonância magnética.

As causas da rotura da prótese incluem, entre outras: danos provocados por instrumentos cirúrgicos, trauma intra operatório ou pós-operatório, pressões ou manipulações excessivo que podem acontecer durante qualquer rotina, como exercício vigoroso, desportos de contato, massagem manual de rotina, contato físico intimo e compressão necessária devido a mamografia (a paciente não deve deixar de fazer o exame de mamografia por possuir a prótese deve avisar o médico que realizará o exame da existência da prótese para melhor posicionamento da paciente no exame).

A troca seria então indicada entre 10 à 15 anos.

Complicações:

- encapsulamento ou contratura capsular: com vista em aceitar o implante é feita uma bolsa cirúrgica um pouco maior que o próprio implante. Em geral a cicatriz forma um envelope à volta do implante que, por vezes, contrai-se o suficiente para apertar o implante, produzindo diversos níveis de firmeza. No pior cenário, é possível que o implante dê uma sensação de dureza, provoque dores e/ou fique distorcido, este fenômeno pode ocorrer logo após a cirurgia ou alguns anos depois, podendo ser unilateral, bilateral ou assimétrico. Frequentemente, a libertação ou excisão cirúrgica tem sucesso, no entanto a recidiva é normal. Principais causas:

- próteses maiores que a cavidade

- trauma

- acúmulo seroso ocorre raramente e manifesta-se pelo inchaço da mama em resultado da recolha do soro no interior da bolsa do implante que pode ou não exigir a remoção pro via cirúrgica.

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- hematomas - se manifestam pelo aumento, sensibilidade e equimoses dos tecidos observar a diminuição visual durante o tratamento pos operatório.

- infecções subclínicas manifestada pela alta temperatura, inchaço e sensibilidade cor avermelhada, pode ocorrer no pos operatório imediato ou raramente em qualquer momento após a inserção do implante.

3.7.2 MAMOPLASTIA REDUTORA

Indicado para pacientes com média ou grande hipertrofia mamária assim como nas ptoses e assimetrias mamárias, algumas pacientes possuem dores nas costas e pescoço pelo peso das mamas.

Retira-se pele, gordura, às vezes glândulas mamárias isso depende do tamanho da mama além da plicatura da glândula mamária com remontagem do tecido mamário e reposicionamento da aréola e do mamilo.

Cada vez mais a preocupação é obter cicatrizes menores na ressecção de excessos cutâneos, glandulares e adiposos sendo que a escolha da incisão a ser utilizada depende das alterações que a mama apresenta como volume, forma, relação pele e glândula, diâmetro e projeção do complexo areolomamilar ou outra combinação.

Lactação: a redução depende da proporção da glândula retirada se pequena redução teremos lactação preservada e se grande redução a lactação pode ser prejudicada.

3.7.3 MASTOPEXIA

Indicado para a correção da posição e firmeza das mamas mantem-se o tamanho dos seios somente corrigindo a flacidez. É feito a plicatura da glândula mamária e/ou excerese de pele. Pode ser associada com prótese mamária.

TANTO MASTOPEXIA COMO MAMOPLASTIA REDUTORA DEIXAM CICATRIZES DEFINITIVAS AO REDOR DA ARÉOLA E SOB A MAMA.

Incisão: - T invertido

- Y invertido

- I ou vertical

- L

- periareolar para pequena ou moderada hipertrofia, ptose ou correção do formato, inconvenientes alargamento tardio da aréola, achatamento do formato da mama, ou ptose precoce.

- com implante de prótese

Anestesia: local, local com sedação ou geral.

Tempo de cirurgia: 2 às 3hs

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Dreno: 24hs próximo à região axilar.

3.8 GINECOMASTIA

É um crescimento da glândula mamaria nos homens devido a fatores que interferem com o balanço entre estrógenos e andrógenos no soro. Pode ser unilateral ou bilateral, sendo classificada qualitativa e quantitativamente como glandular, gordurosa, mista ou em graus do volume e de excesso de pele.

Ginecomastia pode não precisar ser tratada, a menos que cresça ou cause desconforto no adolescente ou no homem adulto. Algum problema em pacientes que tem significante excesso de pele e ptose da mama, são os que vão precisar redução da mesma e da aréola.

Anestesia: local com sedação

Duração: 2h

Dreno: sim, retirada em 48hs

Volta às atividades: 7 dias

Modelador

Retirada de pontos: 3 a 7 dias.

Observa-se no pós-operatório das mamoplastias:

- edema moderado no pólo inferior da mama.

- edema acentuado na região areolamamilar

- presença de equimoses aréolas, pólo lateral e medial da mama.

- dor junto às incisões não mobilizar cicatriz

- edema junto às incisões

- hipoestesia

- espasmos da musculatura peitoral

- cervicalgia incluir massagem relaxante para as pacientes que reclamarem de dor no pescoço e na região cervical

PROIBIDO MVTO ATÉ 15 DIAS.

DIRIGIR APÓS 1 SEMANA

OBJETIVOS DOS TRATAMENTOS PARACIRUGIAS MAMÁRIAS

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- PRÉ-OPERATÓRIO:

1 - melhorar circulação

2 - melhorar a hidratação da pele

- PÓS-OPERATÓRIO

1 - Melhorar a circulação areolar

2 - Melhorar o quadro álgico muscular, na região operada.

3 - Diminuir o edema

4 - Prevenir o encapsulamento

3.9 LIPOASPIRAÇÃO

Desde 1980, com o advento da Lipoaspiração, pelas mãos do cirurgião francês Ives Gerard Illouz, esta técnica ganhou adeptos no mundo inteira sendo atualmente a Cirurgia Plástica mais realizada em todo mundo.

A evolução da técnica nestes 20 anos trouxe novidades nos mais diferentes detalhes da técnica. Como exemplo, no início eram realizadas Lipoaspirações com cânulas de até 20 mm; atualmente pouco utilizamos as cânulas de 5 mm, preferindo as de 4 e 3 mm. No campo da técnica, em 1982 Souza Pinto introduz o conceito de Lipoaspiração Superficial para se obter melhores resultados com melhoria na retração da pele. Grande benefício trouxe a infiltração tumescente de Pitman, que além da analgesia provocada, reduzia drasticamente o sangramento intraoperatório e conseqüentemente as equimoses pós-operatórias.

É um método cirúrgico utilizado para retirar tecido adiposo de regiões do corpo humano, com auxilio de instrumental apropriado. São utilizadas cânulas que podem ser conectadas a um aspirador, a seringas, a aparelhos de ultra-som ou a um vibrolipoaspirador

Anestesia: local com sedação, peridural ou geral.

Tempo de cirurgia: 2 a 2h30

Internação: 24hs depende de cada paciente

Cicatriz: 0,5cm próxima à região.

Dreno: não

Volta às atividades: 3 à 5 dias.

Retração da pele

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A quantidade de pele na região lipoaspirada participa diretamente no resultado final deste procedimento. A pele de boa qualidade contém maior quantidade de fibras elásticas, o que facilita a retração desta pele sobre o novo substrato.

Estudos realizados por Ilhouz demonstraram que a pele consegue retração entre 10 e 15% da sua superfície expandida pela gordura localizada e depende da idade do paciente, da região anatômica tratada, de traumas preexistentes como: cicatrizes, estrias tatuagens, queimaduras, doenças dermatológicas, influenciando na qualidade de retração da pele.

Princípios da lipo

1- O mais importante não é a quantidade do tecido adiposo retirado, mas sim o que permanece.

2- O cirurgião não deve exagerar na retirada de gordura de uma determinada região; é preferível a retirada insuficiente o que é sempre passível de uma revisão do que a retirada em excesso, provocando seqüelas, difíceis de ser corrigidas.

3.9.1 TÉCNICAS DE LIPOASPIRAÇÃO

Método Seco

Retirada mecânica da gordura através de cânulas ligadas às seringas ou a bombas de sucção, sem prévia infiltração de soluções locais. Através desta técnica é possível avaliar melhor o volume de gordura e sangue, a espessura residual e o momento de parar em função da textura da pele. É mais traumática, pois existe uma maior resistência à penetração da cânula, leva a maiores equimoses e hematomas devido ao grande volume de sangue extraído o que consequentemente leva a um quadro maior de fibrose.

Método Tumescente

Injetam-se grandes quantidades de soluções diluentes (soro fisiológico) associados à vasoconstritores, alcalinizantes e, muitas vezes anestésicos locais que ajuda a descolar a pele e movimentar a cânula. Ocorre menor quantidade de sangue extraído, menor resistência à penetração com menor trauma e podendo ser extraída maior quantidade de gordura. É uma técnica que não permite avaliar quando parar a sucção, não permite avaliar a quantidade de gordura a ser retirada e a espessura residual. Hidratação exagerada das células gordurosas

3.9.2 TIPOS DE LIPOASPIRAÇÃO

Vibrolipoaspiração:

Este método utiliza aparelho específico que, mediante a entrada saída de ar comprimido num pequeno cilindro, faz com que a cânula seja submetida a movimentos de avanço e recuo com 6 mm de excursão. Desta forma o tecido adiposo é floculado e aspirado. O esforço do cirurgião é mínimo. O vibrolipoaspirador tende a reduzir a duração do processo per-operatório e lesões

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minimizando o traumatismo de vasos sanguíneos e as conseqüentes equimoses. A possibilidade de passar várias vezes a cânula junto ao tegumento cutâneo permite resultados muito melhores do que os obtidos com a lipoaspiração tradicional. A superfície obtida é plana sem ondulações.

(produz uma vibração homogênea, em uma freqüência que facilita a liquefação da gordura)

Laser lipólise:

O LASER que é passado previamente na região a ser operada, provoca alterações no tecido gorduroso que facilita a retirada da gordura e o pós-operatório. Uma das principais razões para que o Laser seja utilizado na lipoaspiração é a coagulação. Com o Laser, os vasos sangüíneos e linfáticos – responsáveis pelos inchaços e edemas - são coagulados e isso diminui tanto a dor quanto o sangramento e o inchaço.

A técnica é tumescente, que deixa as células de gordura mais frágeis. A área então recebe o LASER, transmitido por uma fibra ótica de 1 mm de espessura. As células gordurosas da área a ser tratada, recebem então uma cânula de titânio, muito fina, que complementa e retira a gordura liquefeita. A grande vantagem é uma maior facilidade do procedimento que ocorre com menor sangramento e melhor recuperação.

Ultra – Sônica:

Introduz-se cânulas protegidas por titânio possuindo orifícios na ponta por onde saem ondas ultra-sônicas. Irão lesar o tecido adiposo sem lesar as estruturas vizinhas (vasos).

As ondas sonoras, quando em freqüência elevada, produzem um aumento dos espaços, assim ditos virtuais, intermoleculares, durante o seu maior plateau. Quando esta onda sonora está em seu pico de menor plateau, o espaço intermolecular, tende a voltar ao seu tamanho anterior por um fenômeno passivo. Já que trabalhamos em altas freqüências, estes espaços virtuais tendem a somar repetidas energias para seu aumento, dado ao pouco tempo restante para retornar ao seu tamanho original até o início de nova onda. Este espaço virtual ganha energia até atingir seu limite, quando provoca uma implosão das estruturas subjacentes destruindo, assim, moléculas e paredes celulares.

Baseado nesta teoria, desenvolveu-se aspiradores com probes de ultra-som, adaptados à ponta, que realizavam destruição seletiva de células com preservação de vasos e nervos. Esta especificidade é dada pelo coeficiente de absorção da energia ultra-sônica pelas células vivas. Ocorre destruição dos adipócitos e preservação de vasos, nervos e principalmente o colágeno e elastina que são os elementos de suporte da pele, permitindo menor sangramento com aspiração de apenas células destruídas e de seu conteúdo gorduroso.

Indicações:

Onde a lipoaspiração tradicional é pouco efetiva ou impossível de ser utilizada como:

1. Áreas em que existe gordura mais fibrosa e consistente (dorso, na região lombar e na cintura).

2. Homens

3. Áreas extensas ou múltiplas regiões

4. Ginecomastia

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Vantagens:

Menos trauma – ausência de hematomas e menor inchaço, o que significa um retorno mais rápido às atividades de rotina.

Possibilidade de retirar mais gordura de uma só vez

Uniformidade da retirada, menor possibilidade de erros (deformidades) já que o colágeno não é destruído.

Recuperação mais rápida do estado físico geral pela perda diminuída de sangue.

Hidrolipoaspirativa:

Inicialmente faz-se a hidrolipoclasia (HLC) ultra-sônica que consiste em injetar líquido com anestésico no local a ser tratado (gordura), fazendo com que a área fique edemaciada. A célula gordurosa absorve o líquido e aumenta de tamanho o que facilita seu rompimento. Esta se consegue através do uso de ultra-som estético sob a pele local, pois as ondas ultra-sônicas promovem uma vibração que provoca uma fissura na membrana da célula, com conseqüente explosão desta. A gordura fica mais liquefeita e pronta para ser eliminada do corpo. Esta é aspirada por uma micro-cânula. Este processo é totalmente indolor. Resumindo: Injeta líquido, explode a gordura com ultra-som e aspira com a micro-cânula.

Lipoescultura:

Retirada da gordura de uma área e a reintrodução desta gordura em áreas onde está em falta ou depressões decorrentes de perda de tecido corporal, envelhecimento. A gordura é absorvida em torno de 50 a 60% no primeiro ano, dependendo da região e do volume de gordura enxertado, mas ás vezes o que permanece já melhora em parte o aspecto prévio. A movimentação excessiva, pressões sobre o enxerto e manipulações , massagens e ultra-som diminuem a chance desta cirurgia.

Avaliação final:

- Manobras bidigitais (pinçamento)

- A espessura da pele e do subcutâneo

- Manobra de Pizzaiolo: deslizamento da cânula sobre a pele p/ evidenciar ou não a presença de irregularidades.

Contorno Irregular - DepressãoA retirada em excesso de gordura no procedimento cirúrgico ocasiona a depressão. Para esta complicação, GINGRASS (1999) explica que o tratamento consiste em enxertar um pouco de gordura na área deprimida, no mesmo momento em que se realiza a cirurgia ou uma

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lipoaspiração na área em volta da depressão para camuflá-la. Em depressões pequenas pode ser feita a subcisão para soltar a área de retração subcutânea.

Contorno Irregular - SaliênciaA saliência é a sobra de gordura detectada após o ato cirúrgico, ou seja, acúmulos adiposos não removidos na cirurgia inicial. GINGRASS (1999) explica que a revisão da lipoaspiração nas áreas com resíduos de gordura deve ser realizada, de preferência, após o inchaço ter desaparecido completamente, em torno de seis meses.

Sinais e sintomas que ocorrem no pós lipo:

- dor: sensação de pele magoada por batida.

- edema: causado pela infiltração de líquido e pela própria movimentação da cânula ocorre uma lesão tissular.

- equimoses: roxos absorvem de 10 a 15 dias.

- edema duro: retenção líquida, causado pelo trauma cirúrgico espalhado em todo o órgão ou tecido operado.

- fibrose: é a produção de tecido cicatricial (fibroblastos) no local. A quantidade é variável em cada paciente pela quantidade de células.

3.9.4 COMPLICAÇÕES DA LIPO

Podem ser menores ou maiores. As menores são de origem estética, como irregularidades da superfície, depressões, assimetrias, flacidez acentuada da pele e equimoses prolongadas levando a hipercrômias residuais. As maiores são clinicamente reconhecidas e tratadas.

- Seroma: pela tunelização do tecido adiposo que acontece durante a lipo propicia a formação de seromas o que é evitado pelo uso de malhas de compressão.

- Infecções

- Necroses cutâneas

- Parestesias

- Fadiga: decorrente da alteração eletrolítica, pela grande perda de eletrólitos e sangue retirou reservatório metabólico diminui reserva energética.

- fenômenos como trombose venosa profunda pode levar a formação de êmbolos pulmonares que se manifestam por um inicio súbito de dispnéia, taquipnéia, taquicardia ou sopro cardíaco e Gordurosa (mais temido gordura solta pode formar embolo ou trombo DL aumenta o risco). A movimentação, mesmo que passiva dos membros inferiores e a deambulação precoce são medidas preventivas.

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OBJETIVOS DOS TRATAMENTOS PARA LIPO

- PRÉ-OPERATÓRIO

Prevenir fibroses e retrações

Melhorar a hidratação cutânea

Melhorar a circulação de retorno

- PÓS-OPERATÓRIO

FASE AGUDA

Melhorar e incrementar a circulação venosa e linfática para redução do edema dos hematomas e das equimoses.

Evitar permanência no leito diminui dor, manter ADM, ativar as recanalizações.

Evitar complicações

Posição de degravitação

FASE CRÔNICA após 15º 20º dia

Avaliar a presença de:

- Fibroses

- Dor

- Edema

- Retrações

- Flacidez Tissular

- Flacidez Muscular

3.10 DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL OU ABDOMINOPLASTIA

Nesta cirurgia realiza-se a correção das alterações da região abdominal. É indicada para indivíduos que apresentam acúmulo do panículo adiposo variável, flacidez de pele, diástase do músculo reto abdominal. Após gestações ocorre o afastamento desse músculo de sua posição original o que leva a diástase muscular o que a vários graus de abaulamento abdominal. Então se faz a plicatura do reto abdominal o que produz também uma aproximação desses músculos e o acinturamento,

Anestesia: peridural ou geral

Tempo de cirurgia: 3 a 4 hs.

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Internação: 24hs

Cicatriz: acima dos pelos pubianos podendo ser maior ou menor de acordo com o tipo de abdômen se for mini abdômen a incisão será um prolongamento da cesárea linha do biquíni e não haverá a incisão na região umbilical (no fundo do umbigo). E no abdômen total a cicatriz prolonga-se de uma crista ilíaca a outra ou mais dependendo da flacidez e gordura localizada da cintura.

Dreno: de 24 às 48hs realiza-se a drenagem em função da prevenção de hematoma e seroma nos 1os dias pós-operatórios.

Nos pacientes pós cirurgia bariátrica onde ocorre perda maciça de peso em um curto período de tempo realiza-se dermolipectomia em âncora.

3.10.1 COMPLICAÇÕES

Seroma: trata-se de coleção de linfa e/ou plasma ou produto de lise de gordura. É decorrente da não aderência do retalho cutâneo aos planos profundos os que permitem esse acúmulo. Por outro lado o próprio seroma impede a aderência do retalho devendo-se ser prontamente drenado para favorecer o processo de cicatrização.

Tem sido apontado como causas do seroma:

- falta de compressão feita pela cinta elástica

- falta de repouso

-diminuição da circulação linfática deficiência de DL na região.

Deiscência cicatricial e ou necrose cicatricial decorrentes do déficit produzido pela compressão circulatória gerada pelo edema ou, ainda por um retalho cutâneo fino e avascular. Os locais mais comuns são região umbilical e a região medial da cicatriz pubiana.

Trombose venosa profunda, a embolia pulmonar e gordurosa também são complicações que devem ser evitadas. A movimentação mesmo que passiva dos MMII sem o paciente sustentar o abdômen, ativo livre dos tornozelos e a deambulação precoce são medidas preventivas. Caminhada o mais rápido possível que a paciente puder nem que seja com flexão de tronco e que o médico deixar.

A infecção e a hipoestesia são complicações que devem ser consideradas.

Observa-se no pós-operatório:

- diminuição da expansibilidade torácica, com respiração apical, em decorrência da sensação de aperto produzida pela plicatura abdominal.

- sensação de ardência na incisão e de repuxamento abdominal o que é diminuída com a flexão do quadril e MMII, bem como do tronco.

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- dorsolombalgia com contratura muscular e se lipo estará com edema (realizar massagem na região cervical com alongamentos de pescoço para alivio da dor e ultra-som na região lombar).

- edema acentuado na extremidade do retalho (hipogástrio), edema médio na região periumbilical.

- equimoses na região pubiana e/ou flancos (US e hirudoid ou pomada arnica)

- hipoestesia o retorno da mesma deve ocorrer dos flancos para a região medial e do terço superior do abdômen para o inferior.

OBJETIVOS DOS TRATAMENTOS PARA DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL OU ABDOMINOPLASTIA

- PRÉ - OPERATÓRIO

aumentar a circulação periumbilical

manter a camada córnea integra e hidratada

diminuir a espessura do retalho (DL diminui retalho, mais fino, mais fácil de distender).

conscientização do aumento da pressão intra abdominal

aumentar a circulação de retorno – diminui a chance de trombos

Avaliação personalizada PARA ORIENTAR PCTE PRE OPERATÓRIO

15 dias pré 10 dias 5 dias

- manobras respiratórias - DLM - TENS

- DLM - eletro - relax

- eletro - cinesio - DLM

- cinesio - dermotonia - manobras respiratórias

- dermotonia - vacuoterapia - avaliação foto/perimetria

- vacuoterapia - hidratação corporal

- PÓS-OPERATÓRIO

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diminuir a quantidade de liquido drenado e melhorar a reabsorção linfática pelas vias colaterais laterais

Diminuir a probabilidade da formação de trombos

Diminuir edema e hematomas

Diminuir a chance de seromas

Tratar ou evitar retrações e/ou aderências

Melhorar cicatrização

Melhorar a hidratação cutânea

CUIDADOS NO PÓS – OPERATÓRIO (ABDOMEN)

Cinta compressiva: Em torno de 2 meses

Repouso: principalmente nos primeiros 15 dias, não carregar peso, evitar subir escada.

Micropore: 2 meses

Sol: evitar

Posição na cama ou leito nos 1os 10 dias: corpo em flexão pernas dobradas os tecidos estão em tração acentuada:

3.11 DERMOLIPECTOMIA BRAQUIAL

Grandes perdas de volume adiposo por emagrecimento ou por lipoaspiração podem ocasionar, mesmo em pacientes jovens, dobras cutâneas muito desgraciosas na região dorsal subescapular, estendendo-se até a prega submamária.

3.12 DERMOLIPECTOMIA DE COXA

Corrige o excesso de gordura localizada da região dependendo do biotipo e volume de gordura localizada. Também tem grande importância, sob este aspecto, a espessura do panículo adiposo (espessura da gordura) que reveste o corpo.

Dependendo do caso, poderá ser associada uma lipoaspiração no local, junto com a dermolipectomia ou previamente a esta.

A cicatriz resultante de uma dermolipectomia de coxa localiza-se obliquamente na prega inguinocrural (virilha), estendendo-se posteriormente até o sulco subglúteo. Apresenta maior ou menor extensão dependendo do volume de pele excedente a ser corrigido. Esta cicatriz é planejada para ficar escondida sob as roupas de banho.

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O único tratamento efetivo para tal tipo de problema consiste na excisão cirúrgica do excesso cutâneo-adiposo.

3.13 IMPLANTES DE GLÚTEOS

Implantes estéticos para aumento do volume das nádegas.

Incisões: é feita geralmente vertical no sulco glúteo com 6 a 7 cm de extensão até a fáscia pré-sacral, prosseguindo com descolamento limitado sobre a fáscia do músculo glúteo maior por 5 a 6 cm.. por ser a mais discreta e escondida nesta depressão anatômica sendo totalmente coberta por trajes de banho ou roupas intimas

A marcação previa é feita em pé e sentada p/ ver o linha limite entre o assento da cadeira e a base glútea para proteger estruturas anatômicas importantes como n. ciático que se localizam abaixo da linha limite.

Tipos: Anatômica, redonda ou oval (é mais anatômica em relação às redondas que se prestam mais para as cirurgias de mamas) sendo lisa (é a mais usada por se alojar profundamente dentro da massa muscular glútea e mais natural) ou texturizada.

Marcação: é feita sentada, pois define o limite inferior da prótese e impede que a paciente se apóie nela para sentar.

Escolha do tamanho: é feita baseando-se no biótipo da paciente, falta de volume da região glútea e expectativa de aumento da paciente. Como referência, pode-se utilizar para pequeno de 250ml, médio aumento 300ml e grande aumento 350ml.

CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS:

Incluem evitar decúbito dorsal por 1 semana. Analgésicos por via oral e drenagem linfática, proibido tomar injeção no bumbum.

3.14 IMPLANTES DE PANTURILHA

Implantes estéticos, reparador ou reconstrutivo para melhorar a forma das pernas.

Formas: Simétrica ou Assimétrica

Superficie: lisa ou texturizada

3.15 EXPANSORES TECIDUAIS

São cápsulas de silicone que podem ser progressivamente enchidos com salina estéril após implantação no corpo. Podem ser feitos em qualquer formato e tamanho.

Indicação:

- implante temporário para expandir tecidos ao redor da área a ser operada.

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- é usado para corrigir vários tipos de problemas de pele ou preparar a região par um implante permanente.

Podem ser redondos, retangulares, cilíndricos e croissant.

4. ANESTESIA

Anestesia é uma palavra de origem grega que quer dizer ausência de sensações. Esse estado de ausência de dor e outras sensações para a realização tanto de cirurgias quanto de procedimentos terapêuticos e diagnósticos podem ser alcançados de diversas maneiras, conforme o tipo de cirurgia ou procedimento.

4.1 TIPOS DE ANESTESIA

ANESTESIA ESPINHAL

RAQUINESTESIA

PERIDURAL

LOCAL

GERAL

4.1.1 ANESTESIA ESPINHAL

Denomina-se anestesia espinhal ao procedimento anestésico realizado com o objetivo bloquear os estímulos dolorosos que são conduzidos através da medula espinhal.

Pode-se fazer isso através de duas técnicas anestésicas: a raquianestesia e a peridural.

4.1.1.1 Raquianestesia

Denomina-se raquianestesia (bloqueio subaracnóideo) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas (parto vaginal e cesáreo).

Como a medicação é depositada dentro do líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero.

4.1.1.2 Peridural

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A anestesia peridural é realizada sem que qualquer meninge seja perfurada. Obtém-se a anestesia peridural injetando uma solução de anestésico local no espaço epidural (epi = acima), antes da dura-máter.. São indicadas para cirurgias abdominais, cirurgias obstétricas, cirurgias ginecológicas, urológicas, plástica de abdômen e outras da extremidade inferior. Também podem ser indicadas em associação com anestesia geral para a realização de cirurgias torácicas.

4.1.2 LOCAL

Diz-se que uma anestesia é local quando ocorre infiltração de um anestésico local (por ex. Lidocaína ou Xylocaína) em uma determinada área do corpo, sem que ocorra bloqueio de um nervo específico ou plexo (nome dado a um conjunto de nervos) ou do neuroeixo (medula espinhal). A anestesia limita-se à área infiltrada pelo anestésico local. É largamente utilizada em nosso meio em cirurgia superficial (exemplo: cirurgias plástica e dermatológica), e em procedimentos circunscritos a áreas limitadas (extração de corpo estranho superficial, cirurgias odontológicas).

Trata-se de técnica segura se respeitados os limites de doses preconizadas para cada tipo de anestésico local e as características de cada paciente e do procedimento cirúrgico a que se destina.

O tempo de duração de uma anestesia local varia conforme a região infiltrada, as características do anestésico empregado, bem como sua quantidade e concentração e as características individuais de cada paciente.

4.1.3 GERAL

Anestesia Geral é um termo utilizado para designar uma técnica anestésica que promove inconsciência (hipnose) total, abolição da dor (analgesia/anestesia) e relaxamento do paciente, possibilitando a realização de qualquer intervenção cirúrgica conhecida. Pode ser obtida com agentes inalatórios e/ou endovenosos.

A indução da anestesia é o período de transição inicial do paciente que se encontra acordado para o estado de inconsciência, característico da anestesia geral.

Em pacientes adultos, a indução mais utilizada é a endovenosa: o médico anestesista “pega uma veia” e injeta medicações que farão o paciente dormir, promoverão relaxamento muscular (que é vital para a realização de alguns tipos de cirurgias) e, é claro, medicações que vão abolir a dor.

4.1.4 RISCOS DA ANESTESIA

São muito raros, atualmente, os acidentes ou complicações de uma Anestesia. Com medicamentos, instrumental, novos monitores e técnicas modernas, o Anestesiologista reduz ao máximo os riscos de acidentes anestésicos, mas é claro que eles nunca chegam a zero, uma vez que há fatores de risco algumas vezes imponderáveis ligados não só à anestesia, como à própria operação, às condições hospitalares, à condição clínica do paciente, etc.

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FICHA DE ANAMNESE

1- Dados Pessoais

Nome:___________________________________________________________________

Endereço: ________________________________________________________________

Telefone:_________________________________________________________________

Diagnóstico mais preciso = tratamento mais apropriado

Pré-operatório

Protocolos de tratamento pré - operatório devem ser montados de acordo com o tipo de cirurgia, tipo de pele e necessidade apresentada pela paciente.

Que cirurgia irá realizar?

Quando? (quanto tempo se tem para realizar um pré operatório adequado)

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Já realizou outra cirurgia? Como foi sua recuperação?

Fumante? Parar de fumar no mínimo 2 a 3 semanas antes da cirurgia

FATORES QUE AFETAM A CICATRIZAÇÃO NORMAL

Idade

Nutrição

Condições de vascularização

Edema

Inflamação local

Hormônios

Defeitos genéticos

Qualidade de vida

Itens a observar na pele para realizar um bom pós-operatório:

Tipo de pele:

- Jovem menos de 25 anos

- Madura mais de 25 anos

Características da pele: seca, oleosa, mista, desvitalizada: intervir com técnicas pré para melhorar o tecido.

* Seca: vai sofrer mais com a deformação e com a tração, desfavorável p/ processo cicatricial, sofrimento cutâneo/necrose/ debridamento nova sutura, pele mais fina menos elasticidade, estrias.

HIDRATAR, NUTRIR, PELE MAIS EQUILIBRADA.

Cor de pele: pele mais morena, tendência desfavorável, tendência a quelóide e hipertrofia.

* Cicatrizes antigas: já fez alguma cirurgia, tem alguma cicatriz, fechou rapidamente, questionar o tempo de cicatrização, cicatriz alta, relevo, fina ou grossa.

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Pós-operatório

2- Dados sobre cirurgia (Dr):

3- Data da cirurgia: / / (quanto tempo PO:____________)

4- Tipo de cirurgia:

5- Anestesia:

6- Internação: ficou internada se sim quanto tempo, como foi a noite no hospital, muitas náuseas, vômitos (abdômen), fez uso de sonda vesical (há pacientes que podem desenvolver candidíase)

7- Dreno: se teve ficou quando tempo, em que localização era o dreno, saiu muito sangue.

8- Incisão: que tipo de sutura realizada, se foi pontos externos ou cola ou somente internos, retirou quando os pontos, está com micropore, se sem micropore como está a cicatriz

a. - onde:

b. - forma de:

c. - com micropore:

d. - sem micropore está vermelha, elevada, com prurido:

9- Teve alguma intercorrência: hemorragia, seroma, infecção, deiscência, dispnéia.

10- Observação paciente:

11- Perguntas:

O que incomoda?

Dor? Que tipo? Dor em queimação? Acorda com dor? Piora com edema? Sente-se febril, calafrio? Está dormindo bem? (devido a posição de dormir da maior parte das cirurgias é em decúbito dorsal isso faz com que aumente a queixa de lombalgia e cervicalgia) processos dolorosos compensatórios e posturais iniciam decorrentes da imobilidade pós operatória, podendo levar a cervicalgias, mialgias e dor nas articulações escapulo - umerais. Sensação de calor local,

12- Depressão: somente pós-operatório ou já estava antes?

INSPEÇÃO (CONSTATAÇÃO VISUAL)

- depressões no tecido

- equimoses

- hiperemia

- expressão facial normal ou alterada

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- pele hidratada ou desidratada

- pele cianótica

PALPAÇÃO

- Temperatura

- Sensibilidade: parestesia (não sente) pode ocorrer alteração da sensibilidade sensitiva do CAM (complexo areolomamilar)

- Edema: Observar volume e consistência, sinal de cacifo se edema duro ou mole ver – perimetria –Compromete outros segmentos ou localiza em uma região assimetria?

- Fibroses:

- Seroma:

- Trofismo cutâneo e muscular:

- Retração de tecido

PRÁTICA DLM PÓS - OPERATÓRIO DE CIRURGIA PLÁSTICA

FACE

1.Abertura ganglionar

- Raglan 3 ptos 7x mergulho

-Cadeia Clavicular saboneteira – Supra claviculares movimento para infraclavicular 3 ptos mergulho 7x começa o dedo em flexão e acaba em extensão, o dedo fica paralelo a clavícula.

- Ângulo Venoso Linfático – mergulho 7x 2 dedos abaixo da clavícula D e E

2. Pescoço Bombeamento - Anterior 3 ptos 7x 4x cada

- Lateral 2 ptos 7x 4x cada

- Posterior 2 ptos 7x 4x cada

3. Gânglio Amidaliano ou Roda das Águas mergulho 7x

4. Mandíbula Inferior 3 posições 7x dedos em garra introduz dedos e solta

5. Mandíbula Superior 3 posições 7x em cima linha mandíbula

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6. Queixo 2 posições 7x

7. Lábios Espiral - 3x superior espiral dedo médio - 3x inferior

8. Fenda Nasogeniana 2 posições para baixo 7x

9. Nariz 7x rotação para no lugar se paciente sem queixa de edema de nariz só faz deslizamento para fora ou não faz nada

10. Região Glabelar mergulho 7x entre sobrancelhas

11. A grande viagem 3 posições 7x

12. Arremate – mandíbula inferior 3 ptos 7x

- pescoço anterior 3 ptos 7x

- supra clavicular 3 ptos 7x

- ângulo venoso linfático

13. Bombeamento maçã do rosto

Bombeamento lateral 4 posições – 2 pos. inferior 7x

- 2 pos. superior 7x

14. Gânglios Pré e Pós Auriculares dedos em forma garfo

- 2 dedos anterior e 2 dedos posterior Mergulho 7x

15. Olhos–Pálpebra inferior 2 posições para fora 7x

1 posição para dentro glândula lacrimal

- pálpebra superior 2 posições para fora 7x 1 posição para dentro

16. Pés de Galinha +/- 3 posições 7x cada

17. Sobrancelha pinçar e tracionar para fora amassamento 3x

18. Temporas 7x mergulho dedo médio

19. Testa – 2 posições inferior Bombeamento lateral 1x cada

- 2 posições superior

20. Arremate - Pré e Pós Auriculares

- Mandíbula Inferior

- Pescoço Anterior

- Supra claviculares

- Ângulo Venoso Linfático

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MAMA

1. Diafragma 7x na expiração

2. Ducto torácico D e E 3 ptos Bombeamento Punho – Dedos

3. Ângulo Venoso Linfático mergulho 7x

4. Cadeia Axilar 3 ptos – Braço 1/3 proximal puxa para cima

- Oco Axilar

- Lateral da mama referencia lateral do bico do seio

5. Raglan 3 ptos mergulho 7x

6. Cadeia Clavicular 3 ptos 7x mergulho

7. Rotação Parada no lugar 4 ptos 7x cada depende do tamanho da mama

8. Bombeamento lateral - pólo superior 2 ptos 7x cada para Raglan e medial 1 pto para supraclavicular

- pólo inferior 2 ptos 7x cada para gânglios laterais da mama e medial 1 pto para cima

9. Bombeamento em mão em concha 7x

10. Movimentos laterais da prótese mamária

10. Movimento passo de ganso intercostais 3 pontos 7x cada para lateral

11. Bombeamento lateral da mama 3 posicoes 7x cada

12. = 2

MEMBRO SUPERIOR

1. Diafragma 7x na expiração

2. Ducto torácico D e E 3 ptos Bombeamento Punho – Dedos

3. Ângulo Venoso Linfático mergulho 7x

4. Cadeia Axilar 3 ptos – Braço 1/3 proximal puxa para cima

- Oco Axilar

- Lateral da mama referencia lateral do bico do seio

5. Raglan 3 ptos mergulho 7x

6. Deltóide 3 camadas movimento passo de ganso 3 ptos lateral do ombro fazer com indicador

7. Bombeamento em concha Braço Proximal / Medial / Distal 7x parado

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8. Bombeamento em concha braço Proximal/ Medial/ Distal 7x andando

9. Desobstrução Cotovelo lateral cotovelo

10. Bombeamento em concha antebraço Proximal/ Medial/ Distal 7x parado

11. Bombeamento em concha antebraço Proximal/ Medial / Distal 7x andando

12. Dorso da mão passo de ganso 3 camadas 3x

13. Dedos deslizamento

14. Bombeamento região tênar e hipotênar

15. Abrir e fechar a mão

ABDOMEM

1. Diafragma 7x na expiração

2. Ducto torácico D e E 3 ptos Bombeamento Punho – Dedos

3. Ângulo Venoso Linfático mergulho 7x

4. Cadeia Axilar 3 ptos – Braço 1/3 proximal puxa para cima

- Oco Axilar

- Lateral da mama referencia lateral do bico do seio

5. Raglan 3 ptos mergulho 7x

6. Cadeia Clavicular 3 ptos 7x mergulho

7. Bombeamento Cadeia Inguinal Horizontal 4 ptos 7x cada e Vertical 3 ptos 7x

8. Duas direções de drenagem da parede abdominal

A região supra umbilical é drenada em direção à fossa axilar o

bombeamento lateral da axila para cintura sendo o sentido do bombeamento de distal para proximal D e E 3 posicoes 7x, bombeamento lateral e punho dedos do centro para a lateral do abdomem 2 posicoes, movimento passo de ganso centro para lateral 2 posicoes 7x.

A região infraumbilical e periumbilical é drenada em direção aos

gânglios inguinais com movimentos de bombeamento lateral e punho dedos iniciando na região inferior supra púbica e movimentos passo de ganso para inguinal

Se abdômen com dermolipectomia drena então todo ele para região

axilar.

9. Bombeamento cadeia inguinal

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10. Ducto torácico

COSTAS

1. Diafragma 7x na expiração

2. Ducto torácico D e E 3 ptos Bombeamento Punho – Dedos

3. Ângulo Venoso Linfático mergulho 7x

4. Cadeia Axilar 3 ptos – Braço 1/3 proximal puxa para cima

- Oco Axilar

- Lateral da mama referencia lateral do bico do seio

5. Raglan 3 ptos mergulho 7x

6. Cadeia Clavicular 3 ptos 7x mergulho

7. Bombeamento Cadeia Inguinal Horizontal e Vertical

8. DECÚBITO VENTRAL

Região Lombar drena para virilha

- bombeamento lateral 2 a 3 camadas 7x

- bombeamento punho dedos 2 a 3 camadas 7x

- passo de ganso 2 a 3 camadas 3x

Região Dorsal drena para axila

- bombeamento lateral 2 a 3 camadas

- bombeamento punho dedos 2 a 3 camadas

- passo de ganso 2 a 3 camadas

Região Cervical drena para clavícula (alguns autores drenam para axilar)

- bombeamento punho dedos 2 a 3 camadas

- passo de ganso

9. Bombeamento cadeia Inguinal

10. Ducto Torácico

GLÚTEO

1. Diafragma 7x na expiração

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2. Ducto torácico D e E 3 ptos Bombeamento Punho – Dedos

3. Ângulo Venoso Linfático mergulho 7x

4. Bombeamento Cadeia Inguinal Horizontal 4 ptos 7x cada e Vertical 3 ptos 7x cada

DECUBITO VENTRAL com travesseiro não deve bloquear virilha passar a mão não esta interrompido.

5. Deslizamento Superficial 3 camadas 3x

6. Espiral 3 camadas 3x

7. Rotação parada no lugar só parte superior do glúteo 4 ptos 7x

8. Movimento passo de ganso 3 camadas 3x porção medial

9. Bombeamento Punho dedos 2 ptos 7x 3 camadas

10. Bombeamento porção inferior glúteo 7x

11. Deslizamento superficial

12. Bombeamento Inguinal

13. Ducto torácico

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BORGES, Fábio dos Santos. Modalidade Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. São Paulo Phote,2006

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