1ª Etapa - alexanderfleming.com.br · (aumento do pH do solo por adição de cal virgem – CaO)....

17
1ª Etapa Biologia I Profª Sandra e Alexandre Osório 1) Observe o esquema abaixo, relacionado aos impactos causados nos ecossistemas terrestres pelo aumento da temperatura global. Fonte líquida de carbono é a quantidade de gás carbônico produzida pelas emissões (combustão, respiração, decomposição) menos a utilizada (seqüestrada) pela fotossíntese. Trata-se, portanto, do “saldo” de gás carbônico que se acumula no ambiente. Escolha a alternativa que lhe parecer correta, em vista das informações fornecidas pelo esquema: a) Havendo entre 4ºC e 5ºC de aumento na temperatura global, de 15% a 40% da biosfera se transformarão em uma fonte de seqüestro de carbono. b) Apenas se a temperatura global aumentar cerca de 5ºC é que ocorrerá aumento na taxa de extinção de anfíbios. c) Aumentos na temperatura global de 2ºC a 3,5ºC acarretarão um risco de extinção de aproximadamente 20% a 30% das espécies. d) Cerca de 20% da Amazônia sofrerão um processo de savanização (transformação em savanas ou cerrados), apenas se a temperatura global aumentar em 1ºC. e) Grandes extinções no mundo todo ocorrerão apenas se a elevação da temperatura global atingir valores superiores a 6ºC. 2) A fermentação é um processo biológico mais ou menos universal, que permite a obtenção de energia pelos organismos em condições anaeróbias. Conhecida desde a Antiguidade, a fermentação alcoólica é utilizada pelo homem para a produção de pães e de bebidas fermentadas, como o vinho. No caso do vinho, um fungo microscópico, o Saccharomyces cerevisiae, transforma o açúcar da uva em gás carbônico e álcool. Os vinhos têm geralmente uma taxa de 13% de álcool. A partir de certa concentração, no entanto, o próprio álcool acaba se tornando tóxico para o fungo, que não sobrevive. Na região do Porto, em Portugal, célebre pelos vinhos que produz, costuma-se interromper a fermentação num certo estágio, acrescentando ao vinho uma aguardente vínica, produto rico em álcool etílico. O vinho assim obtido, quando comparado ao vinho que sofreu fermentação normal, é: a) mais doce, com menor teor de álcool. b) mais doce, com teor alcoólico maior. c) menos doce, com maior teor de álcool. d) menos doce, com menor teor de álcool. e) mais doce, com igual teor alcoólico. 3) Nas usinas hidroelétricas, a água dos rios é represada e corre de alto a baixo, movendo turbinas que acionam os geradores de energia elétrica. Por isso são construídas barragens para represar a água. Entre os possíveis impactos ambientais causados por essa construção, podemos citar:

Transcript of 1ª Etapa - alexanderfleming.com.br · (aumento do pH do solo por adição de cal virgem – CaO)....

1 Etapa

Biologia I Prof Sandra e Alexandre Osrio

1) Observe o esquema abaixo, relacionado aos impactos causados nos ecossistemas terrestres pelo aumento da temperatura global. Fonte lquida de carbono a quantidade de gs carbnico produzida pelas emisses (combusto, respirao, decomposio) menos a utilizada (seqestrada) pela fotossntese. Trata-se, portanto, do saldo de gs carbnico que se acumula no ambiente. Escolha a alternativa que lhe parecer correta, em vista das informaes fornecidas pelo esquema:

a) Havendo entre 4C e 5C de aumento na temperatura global, de 15% a 40% da biosfera se transformaro em uma fonte de seqestro de carbono. b) Apenas se a temperatura global aumentar cerca de 5C que ocorrer aumento na taxa de extino de anfbios. c) Aumentos na temperatura global de 2C a 3,5C acarretaro um risco de extino de aproximadamente 20% a 30% das espcies. d) Cerca de 20% da Amaznia sofrero um processo de savanizao (transformao em savanas ou cerrados), apenas se a temperatura global aumentar em 1C. e) Grandes extines no mundo todo ocorrero apenas se a elevao da temperatura global atingir valores superiores a 6C. 2) A fermentao um processo biolgico mais ou menos universal, que permite a obteno de energia pelos organismos em condies anaerbias. Conhecida desde a Antiguidade, a fermentao alcolica utilizada pelo homem para a produo de pes e de bebidas fermentadas, como o vinho. No caso do vinho, um fungo microscpico, o Saccharomyces cerevisiae, transforma o acar da uva em gs carbnico e lcool. Os vinhos tm geralmente uma taxa de 13% de lcool. A partir de certa concentrao, no entanto, o prprio lcool acaba se tornando txico para o fungo, que no sobrevive. Na regio do Porto, em Portugal, clebre pelos vinhos que produz, costuma-se interromper a fermentao num certo estgio, acrescentando ao vinho uma aguardente vnica, produto rico em lcool etlico. O vinho assim obtido, quando comparado ao vinho que sofreu fermentao normal, : a) mais doce, com menor teor de lcool. b) mais doce, com teor alcolico maior. c) menos doce, com maior teor de lcool. d) menos doce, com menor teor de lcool. e) mais doce, com igual teor alcolico. 3) Nas usinas hidroeltricas, a gua dos rios represada e corre de alto a baixo, movendo turbinas que acionam os geradores de energia eltrica. Por isso so construdas barragens para represar a gua. Entre os possveis impactos ambientais causados por essa construo, podemos citar:

1 Etapa

a) chuva cida b) efeito estufa c) alagamentos e efeito estufa d) alagamentos e desequilbrio da fauna e da flora e) poluio atmosfrica 4) O Greenpeace uma organizao no-governamental que atua no sentido de preservar o meio ambiente. A recomendao a seguir foi extrada do site dessa ONG: Ao cozinhar, coloque tampas sobre as panelas. Prefira as panelas de presso, coloque-as centralizadas sobre o queimador e regule a chama para que seja menor que a base da panela. Essa recomendao tem como meta ajudar a populao a: a) melhorar o cozimento dos alimentos e com isso preservar a sade. b) preservar a camada de oznio, por meio da diminuio da quantidade de energia liberada no cozimento. c) utilizar melhor um recurso natural no-renovvel: o gs de cozinha. d) diminuir a quantidade de lixo, subproduto do cozimento. e) no aumentar a temperatura mdia da Terra. 5) Podemos comparar o corpo humano a um motor, o qual, de acordo com as leis da Fsica, usa energia para realizar trabalho e manter-se em funcionamento. Da mesma maneira que os hidrocarbonetos* fornecem energia para motores, os alimentos fornecem energia para o nosso corpo, o que feito mediante uma srie de reaes qumicas, denominadas metabolismo. Numa dieta balanceada, a quantidade de energia contida nos alimentos ingeridos deve ser igual necessria para a manuteno de todas as atividades do nosso organismo. Energia introduzida = Energia gasta + Energia armazenada (reservas energticas) Os valores energticos dos alimentos so estimados de acordo com as quantidades de carboidratos, protenas e gorduras que contm. Observe a figura abaixo.

Rtulos de alimentos industrializados costumam fornecer informaes nutricionais do produto oferecido ao consumidor. Vejamos, por exemplo, as informaes impressas no rtulo de determinado creme de amendoim.

* Hidrocarboneto: classe de substncias que constitui os principais combustveis (gasolina, leo diesel, etc.) e cujas molculas so formadas somente por carbono e hidrognio. Com base nessas informaes, responda questo.

1 Etapa

Durante o sono, o organismo humano consome aproximadamente 4,2kJ/min. Para consumir a energia proveniente da ingesto de 200g de creme de amendoim, voc deveria dormir cerca de: a) 5h. b) 8h. c) 15h. d) 20h. e) 30h.

Qumica Prof Mauro

6) Suponha que um agricultor esteja interessado em fazer uma plantao de girassis. Procurando informao, leu a seguinte reportagem: Solo cido no favorece plantio Alguns cuidados devem ser tomados por quem decide iniciar o cultivo do girassol. A oleaginosa deve ser plantada em solos descompactados, com pH acima de 5,2 (que indica menor acidez da terra). Conforme as recomendaes da Embrapa, o agricultor deve colocar, por hectare, 40 kg a 60 kg de nitrognio, 40 kg a 80 kg de potssio e 40 kg a 80 kg de fsforo. O pH do solo, na regio do agricultor, de 4,8. Dessa forma, o agricultor dever fazer a calagem. (Folha de S. Paulo, 25/09/1996) Suponha que o agricultor v fazer calagem (aumento do pH do solo por adio de cal virgem CaO). De maneira simplificada, a diminuio da acidez se d pela interao da cal (CaO) com a gua presente no solo, gerando hidrxido de clcio (Ca(OH)2), que reage com os ions H+ (dos cidos), ocorrendo, ento, a formao de gua e deixando ions Ca2+ no solo. Considere as seguintes equaes: I. CaO + 2H2O Ca(OH)3 II. CaO + H2O Ca(OH)2 III. Ca(OH)2 + 2H

+ Ca2+ + 2H2O IV. Ca(OH)2 + H

+ CaO + H2O O processo de calagem descrito acima pode ser representado pelas equaes: a) I e II b) I e IV c) II e III d) II e IV e) III e IV

7) Em nosso planeta a quantidade de gua est estimada em 1,36 .106 trilhes de toneladas. Desse total, calcula-se que cerca de 95% so de gua salgada e dos 5% restantes, quase a metade est retida nos plos e geleiras. O uso de gua do mar para obteno de gua potvel ainda no realidade em larga escala. Isso porque, entre outras razes, a) o custo dos processos tecnolgicos de dessalinizao muito alto. b) no se sabe como separar adequadamente os sais nela dissolvidos. c) comprometeria muito a vida aqutica dos oceanos. d) a gua do mar possui materiais irremovveis. e) a gua salgada do mar tem temperatura de ebulio alta. 8) A deteriorao de um alimento resultado de transformaes qumicas que decorrem, na maioria dos casos, da interao do alimento com microrganismos ou, ainda, da interao com o oxignio do ar, como o caso da rancificao de gorduras. Para conservar por mais tempo um alimento deve-se, portanto, procurar impedir ou retardar ao mximo a ocorrncia dessas transformaes. Os processos comumente utilizados para conservar alimentos levam em conta os seguintes fatores: I. microrganismos dependem da gua lquida para sua sobrevivncia. II. microrganismos necessitam de temperaturas adequadas para crescerem e se multiplicarem. A multiplicao de microrganismos, em geral, mais rpida entre 25oC e 45oC, aproximadamente. III. transformaes qumicas tm maior rapidez quanto maior for a temperatura e a superfcie de contato das substncias que interagem. IV. h substncias que acrescentadas ao alimento dificultam a sobrevivncia ou a multiplicao de microrganismos. V. no ar h microrganismos que encontrando alimento, gua lquida e temperaturas adequadas crescem e se multiplicam. Em uma embalagem de leite longa-vida, l-se : Aps aberto preciso guard-lo em geladeira Caso uma pessoa no siga tal instruo, principalmente no vero tropical, o leite se deteriorar rapidamente, devido a razes relacionadas com

1 Etapa

a) o fator I, apenas. b) o fator II, apenas. c) os fatores II ,III e V , apenas. d) os fatores I,II e III, apenas. e) os fatores I, II ,III , IV e V 9) As informaes abaixo foram extradas do rtulo da gua mineral de determinada fonte. GUA MINERAL NATURAL Composio qumica provvel em mg/L Sulfato de estrncio ............................. 0,04 Sulfato de clcio ................................... 2,29 Sulfato de potssio .............................. 2,16 Sulfato de sdio .............................. 65,71 Carbonato de sdio ........................ 143,68 Bicarbonato de sdio ...................... 42,20 Cloreto de sdio ................................... 4,07 Fluoreto de sdio ................................. 1,24 Vandio ................................................ 0,07 Caractersticas fsico-qumicas pH a 25oC ................................................. 10,00 Temperatura da gua na fonte ................ 24oC Condutividade eltrica ...........4,40x10-4ohms/cm Resduo de evaporao a 180oC .... 288,00 mg/L CLASSIFICAO: ALCALINO-BICARBONATADA, FLUORETADA, VANDICA Indicadores cido-base so substncias que em soluo aquosa apresentam cores diferentes conforme o pH da soluo. O quadro abaixo fornece as cores que alguns indicadores apresentam temperatura de 25C Indicador Cores conforme o pH: Azul de bromotimol

amarelo em pH 6,0; azul em pH 7,6

Vermelho de metila

vermelho em pH 4,8; amarelo em pH 6,0

Fenolftalena incolor em pH 8,2; vermelho em pH 10,0

Alaranjado de metila

vermelho em pH 3,2; amarelo em pH 4,4

Suponha que uma pessoa inescrupulosa guardou garrafas vazias dessa gua mineral, enchendo-as com gua de torneira (pH entre 6,5 e 7,5) para serem vendidas como gua mineral. Tal fraude pode ser facilmente comprovada pingando-se na gua mineral fraudada, temperatura de 25C, gotas de a) azul de bromotimol ou fenolftalena. b) alaranjado de metila ou fenolftalena.

c) alaranjado de metila ou azul de bromotimol. d) vermelho de metila ou azul de bromotimol. e) vermelho de metila ou alaranjado de metila. 10) As seguintes explicaes foram dadas para a presena do elemento vandio na gua mineral em questo; I) No seu percurso at chegar fonte, a gua passa por rochas contendo minerais de vandio, dissolvendo-os. II) Na perfurao dos poos que levam aos depsitos subterrneos da gua utilizaram-se brocas constitudas de ligas cromovandio. III) Foram adicionados compostos de vandio gua mineral. Considerando todas as informaes do rtulo, pode-se concluir que apenas: a) a explicao I plausvel. b) a explicao II plausvel. c) a explicao III plausvel. d) as explicaes I e II so plausveis. e) as explicaes II e III so plausveis.

Fsica Prof Roro

11) (Enem) A eficincia do fogo de cozinha pode ser analisada em relao ao tipo de energia que ele utiliza. O grfico a seguir mostra a eficincia de diferentes tipos de fogo. Pode-se verificar que a eficincia dos foges aumenta a) medida que diminui o custo dos combustveis. b) medida que passam a empregar combustveis renovveis. c) cerca de duas vezes, quando se substitui fogo a lenha por fogo a gs. d) cerca de duas vezes, quando se substitui fogo a gs por fogo eltrico. e) quando so utilizados combustveis slidos

1 Etapa

12) (Enem) O setor de transporte, que concentra uma grande parcela da demanda de energia no pas, continuamente busca alternativas de combustveis. Investigando alternativas ao leo diesel, alguns especialistas apontam para o uso do leo de girassol, menos poluente e de fonte renovvel, ainda em fase experimental. Foi constatado que um trator pode rodar, NAS MESMAS CONDIES, mais tempo com um litro de leo de girassol, que com um litro de leo diesel. Essa constatao significaria, portanto, que usando leo de girassol, a) o consumo por km seria maior do que com leo diesel. b) as velocidades atingidas seriam maiores do que com leo diesel. c) o combustvel do tanque acabaria em menos tempo do que com leo diesel. d) a potncia desenvolvida, pelo motor, em uma hora, seria menor do que com leo diesel. e) a energia liberada por um litro desse combustvel seria maior do que por um de leo diesel. 13) (Enem) No Brasil, o sistema de transporte depende do uso de combustveis fsseis e de biomassa, cuja energia convertida em movimento de veculos. Para esses combustveis, a transformao de energia qumica em energia mecnica acontece a) na combusto, que gera gases quentes para mover os pistes no motor. b) nos eixos, que transferem torque s rodas e impulsionam o veculo. c) na ignio, quando a energia eltrica convertida em trabalho. d) na exausto, quando gases quentes so expelidos para trs. e) na carburao, com a difuso do combustvel no ar. 14) (Enem) Podemos estimar o consumo de energia eltrica de uma casa considerando as principais fontes desse consumo. Pense na situao em que apenas os aparelhos que constam da tabela a seguir fossem utilizados diariamente da mesma forma. Tabela: A tabela fornece a potncia e o tempo efetivo de uso dirio de cada aparelho domstico. Supondo que o ms tenha 30 dias e que o custo de 1kWh R$ 0,40, o consumo de energia eltrica mensal dessa casa, de aproximadamente:

a) R$ 135. b) R$ 165. c) R$ 190. d) R$ 210. e) R$ 230. 15) (Enem) Na preparao da madeira em uma indstria de mveis, utiliza-se uma lixadeira constituda de quatro grupos de polias, como ilustra o esquema ao lado. Em cada grupo, duas polias de tamanhos diferentes so interligadas por uma correia provida de lixa. Uma prancha de madeira empurrada pelas polias, no sentido A B (como indicado no esquema), ao mesmo tempo em que um sistema acionado para frear seu movimento, de modo que a velocidade da prancha seja inferior da lixa. O equipamento anteriormente descrito funciona com os grupos de polias girando da seguinte forma: a) 1 e 2 no sentido horrio; 3 e 4 no sentido anti-horrio. b) 1 e 3 no sentido horrio; 2 e 4 no sentido anti-horrio. c) 1 e 2 no sentido anti-horrio; 3 e 4 no sentido horrio. d) 1 e 4 no sentido horrio; 2 e 3 no sentido anti-horrio. e) 1, 2, 3 e 4 no sentido anti-horrio.

1 Etapa

Matemtica Prof Mnica

16) A tabela a seguir indica a posio relativa de quatro times de futebol na cIassificao geral de um torneio, em dois anos consecutivos. O smbolo significa que o time indicado na linha ficou, no ano de 2004, frente do indicado na coluna. O simbolo * significa que o time indicado na linha ficou, no ano de 2005, frente do indicado na coluna. A probabilidade de que um desses quatro times, escolhido ao acaso, tenha obtido a mesma classificao no torneio, em 2004 e 2005, igual a: a) 0,00. b) 0,25. c) 0,50. d) 0,75. e) 1,00. 17) Um time de futebol amador ganhou uma taa ao vencer um campeonato. Os jogadores decidiram que o prmio seria guardado na casa de um deles. Todos quiseram guardar a taa em suas casas. Na discusso para se decidir com quem ficaria o trofu, travou-se o seguinte dilogo: Pedro, camisa 6: - Tive uma idia. Ns somos 11 jogadores e nossas camisas esto numeradas de 2 a 12. Tenho dois dados com as faces numeradas de 1 a 6. Se eu jogar os dois dados, a soma dos nmeros das faces que ficarem para cima pode variar de 2 (1 + 1) at 12 (6 + 6). Vamos jogar os dados, e quem tiver a camisa com o nmero do resultado vai guardar a taa.

Tadeu, camisa 2: - No sei no... Pedro sempre foi muito esperto... Acho que ele est levando alguma vantagem nessa proposta... Ricardo, camisa 12: - Pensando bem... Voc pode estar certo, pois, conhecendo o Pedro, capaz que ele tenha mais chances de ganhar que ns dois juntos... Desse dilogo conclui-se que a) Tadeu e Ricardo estavam equivocados, pois a probabilidade de ganhar a guarda da taa era a mesma para todos. b) Tadeu tinha razo e Ricardo estava equivocado, pois, juntos, tinham mais chances de ganhar a guarda da taa do que Pedro. c) Tadeu tinha razo e Ricardo estava equivocado, pois, juntos, tinham a mesma chance que Pedro de ganhar a guarda da taa. d) Tadeu e Ricardo tinham razo, pois os dois juntos tinham menos chances de ganhar a guarda da taa do que Pedro. e) no possvel saber qual dos jogadores tinha razo, por se tratar de um resultado probabilstico, que depende exclusivamente da sorte. 18) Os grficos 1 e 2 a seguir mostram, em milhes de reais, o total do valor das vendas que uma empresa realizou em cada ms, nos anos de 2004 e 2005.

1 Etapa

Como mostra o grfico 1, durante o ano de 2004, houve, em cada ms, crescimento das vendas em relao ao ms anterior. A diretoria dessa empresa, porm, considerou muito lento o ritmo de crescimento naquele ano. Por isso, estabeleceu como meta mensal para o ano de 2005 o crescimento das vendas em ritmo mais acelerado que o de 2004. Pela anlise do grfico 2, conclui-se que a meta para 2005 foi atingida em a) janeiro, fevereiro e outubro. b) fevereiro, maro e junho. c) maro, maio e agosto. d) abril, agosto e novembro. e) julho, setembro e dezembro. 19) Uma cooperativa de radiotxis tem como meta atender em no mximo 15 minutos a pelo menos 95% das chamadas que recebe. O controle dessa meta feito ininterruptamente por um funcionrio que utiliza um equipamento de rdio para monitoramento. A cada 100 chamadas, ele registra o nmero acumulado de chamadas que no foram atendidas em 15 minutos. Ao final de um dia, a cooperativa apresentou o seguinte desempenho: Esse desempenho mostra que, nesse dia, a meta estabelecida foi atingida a) nas primeiras 100 chamadas. b) nas primeiras 200 chamadas. c) nas primeiras 300 chamadas. d) nas primeiras 400 chamadas. e) ao final do dia. 20) O carneiro hidrulico ou arete, dispositivo usado para bombear gua, no requer combustvel ou energia eltrica para funcionar, visto que usa a energia da vazo de gua de uma fonte. A figura a seguir ilustra uma

instalao tpica de carneiro em um stio, e a tabela apresenta dados de seu funcionamento. Se, na situao apresentada, H = 5 h, ento, mais provvel que, aps 1 hora de funcionamento ininterrupto, o carneiro hidrulico bombeie para a caixa d'gua a) de 70 a 100 litros de gua. b) de 75 a 210 litros de gua. c) de 80 a 220 litros de gua. d) de 100 a 175 litros de gua. e) de 110 a 240 litros de gua.

Matemtica Prof Saochine

21) Boa parte da gua utilizada nas mais diversas atividades humanas no retorna ao ambiente com qualidade para ser novamente consumida. O grfico mostra alguns dados sobre esse fato, em termos dos setores de consumo.

1 Etapa

Com base nesses dados, possvel afirmar que a) mais da metade da gua usada no devolvida ao ciclo hidrolgico. b) as atividades industriais so as maiores poluidoras de gua. c) mais da metade da gua restituda sem qualidade para o consumo contm algum teor de agrotxico ou adubo. d) cerca de um tero do total da gua restituda sem qualidade proveniente das atividades energticas. e) o consumo domstico, dentre as atividades humanas, o que mais consome e repe gua com qualidade. 22) A padronizao insuficiente e a ausncia de controle na fabricao podem tambm resultar em perdas significativas de energia atravs das paredes da geladeira. Essas perdas, em funo da espessura das paredes, para geladeiras e condies de uso tpicas, so apresentadas na tabela.

Considerando uma famlia tpica, com consumo mdio mensal de 200 kWh, a perda trmica pelas paredes de uma geladeira com 4 cm de espessura, relativamente a outra de 10 cm, corresponde a uma porcentagem do consumo total de eletricidade da ordem de a) 30%. b) 20%. c) 10%. d) 5%. e) 1%. 23) A tabela mostra a evoluo da frota de veculos leves, e o grfico, a emisso mdia do poluente monxido de carbono (em g/km) por veculo da frota, na regio metropolitana de So Paulo, no perodo de 1992 a 2000.

1 Etapa

Comparando-se a emisso mdia de monxido de carbono dos veculos a gasolina e a lcool, pode-se afirmar que: I. No transcorrer do perodo 1992-2000, a frota a lcool emitiu menos monxido de carbono. II. Em meados de 1997, o veculo a gasolina passou a poluir menos que o veculo a lcool. III. O veculo a lcool passou por um aprimoramento tecnolgico. correto o que se afirma apenas em: a) I. b) I e II. c) II. d) III. e) II e III.

24) Em maro de 2001, o presidente do Estados Unidos da Amrica, George W. Bush, causou polmica ao contestar o pacto de Kyoto, dizendo que o acordo prejudicial economia norte-americana em um momento em que o pas passa por uma crise de energia (...) O protocolo de Kyoto prev que os pases industrializados reduzam suas emisses de CO2 at 2012 em 5,2%, em relao aos nveis de 1990. Adaptado da Folha de So Paulo, 11/04/2001. O grfico mostra o total de CO2 emitido nos ltimos 50 anos por alguns pases, juntamente com os valores de emisso mxima de CO2 por habitante no ano de 1999.

Dados populacionais aproximados (n de habitantes): - EUA: 240 milhes - BRASIL: 160 milhes Se o Brasil mantivesse constante a sua populao e o seu ndice anual mximo de emisso de CO2, o tempo necessrio para o Brasil atingir o acumulado atual dos EUA seria, aproximadamente, igual a: a) 60 anos. b) 230 anos. c) 460 anos. d) 850 anos. e) 1340 anos. 25) Protocolo de Kyoto - uma conveno das Naes Unidas que marco sobre mudanas climticas, - estabelece que os pases mais industrializados devem reduzir at 2012 a emisso dos gases causadores do efeito estufa em pelo menos 5% em relao aos nveis de 1990. Essa meta estabelece valores superiores ao exigido para pases em desenvolvimento. At 2001, mais de 120 pases, incluindo naes industrializadas da Europa e da sia, j haviam ratificado o protocolo. No entanto, nos EUA, o presidente George W. Bush anunciou que o pas no ratificaria Kyoto, com os argumentos de que os custos prejudicariam a economia americana e que o acordo era pouco rigoroso com os pases em desenvolvimento.

1 Etapa

Adaptado do Jornal do Brasil, 11/04/2001. Na tabela encontram-se dados sobre a emisso de CO2 Considerando os dados da tabela, assinale a alternativa que representa um argumento que se contrape justificativa dos EUA de que o acordo de Kyoto foi pouco rigoroso com pases em desenvolvimento. a) A emisso acumulada da Unio Europia est prxima dos EUA. b) Nos pases em desenvolvimento as emisses so equivalentes s dos EUA. c) A emisso per capita da Rssia assemelha-se da Unio Europia. d) As emisses de CO2 nos pases em desenvolvimento citados so muito baixas. e) A frica do Sul apresenta uma emisso anual per capita relativamente alta.

Qumica Prof Bean

26) (Uel) Dentre as fraes de destilao do petrleo representadas a seguir, as que tm maior nmero de tomos de carbono por molculas so a) o asfalto e o piche. b) a gasolina e o querosene. c) a nafta e os leos minerais. d) a gasolina e o gs liquefeito do petrleo. e) o leo diesel e o querosene. 27) (Unirio) "O petrleo, que s vinha trazendo ms notcias para o Brasil por causa do aumento do preo internacional, deu alegrias na semana passada. O anncio da descoberta de um campo na Bacia de Santos, na ltima tera-feira, teve efeito imediato nas bolsas de valores." (Revista "Veja", setembro de 1999.) O petrleo, na forma em que extrado, no apresenta praticamente aplicao comercial, sendo necessria a sua separao em diferentes fraes. A separao dessas fraes feita considerando o fato de que cada uma delas apresenta um ponto de ebulio diferente. Entre os compostos a seguir, a frao que apresenta o maior ponto de ebulio o(a): a) gs natural. b) leo diesel. c) querosene. d) gasolina. e) parafina. 28) (Unesp 2008) A queima dos combustveis fsseis (carvo e petrleo), assim como dos combustveis renovveis (etanol, por exemplo), produz CO2 que lanado na atmosfera, contribuindo para o efeito estufa e possvel aquecimento global. Por qual motivo o uso do etanol prefervel ao da gasolina? a) O etanol solvel em gua. b) O CO2 produzido na queima dos combustveis fsseis mais txico do que aquele produzido pela queima do etanol. c) O CO2 produzido na queima da gasolina contm mais istopos de carbono-14 do que aquele produzido pela queima do etanol. d) O CO2 produzido na queima do etanol foi absorvido recentemente da atmosfera.

1 Etapa

e) O carbono do etanol proveniente das guas subterrneas. 29) (BEAN ) Segundo a "Folha de S. Paulo" de 23 de janeiro de 2007, a implantao de uma usina em aterro de lixo, instalada na Zona Norte de So Paulo vai gerar energia para 200 mil pessoas. Segundo a notcia, o maior benefcio ser deixar de lanar na atmosfera o metano, que um dos gases formados pela decomposio do lixo e o segundo maior responsvel pela intensificao do efeito estufa. O efeito estufa o aquecimento natural, importante para a vida, que - em excesso - pode causar mudanas climticas e ter como conseqncias a alterao do nvel do mar e o derretimento das calotas polares. A partir da notcia, leia as consideraes a seguir, identificando a sua validade. I. O gs combustvel metano, produzido pela decomposio do lixo, vai gerar energia para uma pequena parcela da populao de So Paulo. II. O gs metano no o nico gs a ser produzido pela usina no aterro de lixo que ser instalada. III. A usina no aterro de lixo contribuir para a reduo do efeito estufa, cujo principal responsvel o gs carbnico. IV. O efeito estufa, processo natural desejvel para a manuteno da vida na Terra, vem aumentando devido, por exemplo, queima de combustveis fsseis e desmatamento das florestas. A alternativa que contm todas as consideraes vlidas a) Apenas I e II b) Apenas I e III c) Apenas I e IV d) Apenas I, II e III e) I, II, III e IV 30) (BEAN) Leia as informaes a seguir sobre o biodiesel. - A primeira usina de biodiesel no pas foi inaugurada no dia 24 de maro de 2005. Estudos indicam que esse produto um combustvel de queima limpa, derivado de fontes naturais e renovveis como, por exemplo, leos vegetais, gordura animal ou resduo de

leo usado em frituras, que pode substituir parcial ou totalmente o diesel do petrleo. - As distribuidoras de combustveis sero autorizadas a incluir, voluntariamente, at 2 % de biodiesel ao diesel comum, sem comprometer a garantia e nem exigir alterao nos motores dos veculos ou nos postos. - A vantagem desse biocombustvel a possibilidade de reduzir em at 78 % a emisso de dixido de carbono e 98 % de enxofre na atmosfera. (adaptado de www.ambientebrasil.com.br) Considerando o exposto pode-se concluir que o biodiesel a) mais eficiente que o leo diesel de petrleo ou de origem fssil. b) uma alternativa que auxilia a soluo de problemas relacionados poluio ambiental aproveitando um resduo que pode contaminar o solo e a gua. c) considerado renovvel porque reduz as emisses de poluentes na atmosfera. d) reduzir em 78 % a chuva cida provocada pela emisso de dixido de enxofre na atmosfera. e) adicionado aos combustveis de origem fssil ou derivado de petrleo, na concentrao de 2 %, torna-se compulsrio a partir de 24 de maro de 2005.

Geografia/ Sociologia Prof Fbio

31) Sobre o petrleo, correto afirmar que: a) um hidrocarboneto (combinao de hidrognio e carbono) com origem na decomposio de matria inorgnica em cavidade ou depresso, levando centenas de milhes de anos para se formar. b) Vem da decomposio total de bactrias em ambientes com pouca oxigenao, formando uma lama semi-putrefata ou sapropal, que a fase final da formao do petrleo. O ambiente ideal para a formao do petrleo so bacias abertas dos mares do passado. c) Um bom exemplo de local para formao de petrleo a rea da trade: Itlia, Espanha e Frana. d) Provm apenas dos mares, j que as regies ocupadas pelos continentes atualmente no

1 Etapa

abrigaram oceanos nas eras geolgicas anteriores. e) uma fonte de energia que necessita de refino. Sua formao ocorre em bacias semi-abertas, como no Golfo, e em algumas reas continentais. 32) Sobre as fontes de energia utilizadas pelo homem, possvel afirmar, de forma correta, que: a) entre as fontes de energia classificadas como renovveis, destacam-se o carvo mineral, o petrleo, o gs natural e os minerais radioativos. b) as fontes de energia modernas, de rendimento elevado, respondem por quase metade da energia consumida atualmente no mundo. c) o petrleo foi a fonte de energia bsica que garantiu a Revoluo Industrial, a partir da segunda metade do sculo XVIII. d) as fontes de energia utilizadas, variaram, atravs dos tempos, em funo do desenvolvimento cultural e tcnico-cientfico das sociedades. e) o uso da energia alternativa, gerada pelo lcool, pelo sol, ou ventos, crescente, graas baixo custo tecnolgico necessria sua produo. 33) O petrleo a principal fonte de energia do planeta, da qual depende grande parte da produo industrial mundial. um recurso no renovvel que ocorre somente em locais que apresentam condies naturais especficas, e, por esse motivo, h grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento tecnolgico para avaliao e explorao de novas reas produtoras, bem como aes geopolticas, como a recente ocupao do Iraque pelos EUA. Pode-se afirmar que so condies naturais necessrias formao de jazidas petrolferas I - a decomposio de matria orgnica associada a detritos inorgnicos em bacia de sedimentao marinha. II - a existncia de rochas porosas e permeveis para migrao e armazenamento capeadas por rochas impermeveis. III - o contato entre duas placas tectnicas convergentes. IV - o metamorfismo de rochas sedimentares, que transformam, sob aumento de temperatura e presso, fsseis marinhos em leo.

Dentre as alternativas acima, esto CORRETAS apenas a) I e II b) II, III e IV c) I e IV d) II e IV e) I, II e IV 34) A energia move o mundo. As fontes de energia podem ser divididas em renovveis e no renovveis, primrias e secundrias. Com base nas informaes anteriores e em seus conhecimentos, correto afirmar que a) o petrleo, principal fonte energtica da Revoluo Industrial, impulsionou o movimento da economia, atravs da indstria automobilstica, sendo uma fonte de energia renovvel. b) o carvo mineral, fonte de energia bsica da Segunda Revoluo Industrial, entre os combustveis fsseis, o menos abundante, no Brasil, apesar de ser muito utilizado em nosso pas. c) as hidreltricas no apresentam nenhum inconveniente para o meio ambiente, sendo bastante viveis, por sua construo ser de baixo custo, por serem totalmente naturais e por no emitirem poluentes. d) a energia nuclear produzida atravs de reatores nucleares, que produzem energia trmica por fisso (quebra do tomo de urnio ou de trio) no apresentando riscos de contaminao ambiental. e) o gs natural, um recurso esgotvel que requer altos custos na construo de gasmetros e na utilizao de metaneiros, tem influncia na formao de chuvas cidas e na alterao climtica. 35) Sobre a utilizao da biomassa como alternativa para a produo de energia INCORRETO afirmar que: a) o uso da biomassa para fins energticos extremamente recente, mas j assume uma posio dominante na matriz energtica mundial. b) o Brasil, com elevada incidncia de radiao solar e uma grande extenso de terras agricultveis, possui um enorme potencial para a produo desta fonte energtica. c) a produo de gs, em biodigestores,

1 Etapa

representa uma alternativa vivel para a gerao de energia em propriedades rurais. d) a cana-de-acar contribui duplamente na produo de energia pela biomassa, seja com o lcool combustvel, seja com a queima da palha e do bagao.

Gramtica Prof Mrcio

De volta real

Relutantemente, lembro que est na hora de deixar Itaparica. Neste domingo, j deverei encontrar-me de volta ao batente de sempre. H uma melancolia irnica nisso, porque o paraso terrestre s se alcana por tempo limitado. Como o casamento, de que j se disse ser igual a uma gaiola: o passarinho que est fora quer entrar, o que est dentro quer sair. verdade e suponho que tem mesmo a ver com a natureza humana. Meu truque, em relao ilha, demorar o bastante para, ao deix-la, ainda querer ficar. Assim preservo as saudades e o encanto do que revivi, nesses dias to breves que acabo de passar. No posso permanecer o resto da vida apenas assistindo s festas que, nesta poca do ano, aqui parecem acontecer todos os dias, conversando e espiando os passarinhos, batendo papo com meus fantasmas e sendo docemente irresponsvel, como se nada mais no mundo tivesse importncia. E o fato que a Itaparica que lhes apresento no existe, no possvel que exista. Meus conterrneos, apesar de talvez pitorescos para os olhos forasteiros, so gente como outra qualquer, com os defeitos e qualidades que se vem em gente de qualquer parte. E claro, no esto num mundo e num pas parte, tm problemas e angstias como todos os outros, embora amenizados por estes ares gentis, este sossego acolhedor, estas guas verdes e azuladas do mar da Bahia, estes bancos de areia sem fim, a Natureza despertando o poeta de meia tigela que mora em tantos de ns. Para mim, em especial, h ainda umas sugestes fugidias da infncia e da juventude cada vez mais remotas e mais romantizadas, uns cheiros, uns relances de paisagem, uns sentimentos que, de to longnquos, j pareciam mortos. No, minha sina outra e assim regresso a nosso universo de cidade grande e cheia de ameaas, de jornais atemorizantes com suas notcias de arrepiar. Sou obrigado a

voltar a ler, todos os dias, a respeito de crimes inimaginveis em sua crueldade e requinte perverso, desabamentos, calamidades, guerras, corrupo fora de todos os limites, o Rio transmudado numa espcie de faroeste, o medo abrindo suas asas pegajosas sobre todos ns, que nem dentro de casa estamos mais seguros, a ponto de s vezes parecer incrvel que ainda possamos sorrir e celebrar alguma coisa. No deveria ser, mas assim que transcorre nossa vida e, mesmo diante desses fatos, temos de prosseguir, agradecendo a Deus pela graa de cada novo dia. (...) (Joo Ubaldo Ribeiro) * para os olhos forasteiros (2o pargrafo) para aqueles que so de fora. 36) O texto mostra que seu autor a) acaba de casar-se e passa a lua-de-mel na ilha de Itaparica. b) pretende mudar-se de Itaparica, onde sempre viveu, para uma cidade grande. c))est escrevendo na ilha de Itaparica, onde passa uns dias de descanso. d) vive em Itaparica, apesar de ser mais difcil encontrar assunto para escrever. e) est cansado de morar em Itaparica, onde se sente como um pssaro na gaiola. 37) No texto, o autor a) faz a valorizao da cidade, especialmente a grande, onde h emprego e meios de subsistncia. b) desenvolve uma crtica s pessoas irresponsveis, que s se preocupam com festas e passeios, sem trabalhar. c) aponta as qualidades e defeitos dos habitantes da ilha, que vivem isolados do mundo real. d) descreve as festas que acontecem na ilha, para os de fora saberem o que elas significam. e)) cria uma oposio entre a vida tranqila da ilha e a rotina das cidades, com seus muitos problemas. 38) E o fato que a Itaparica que lhes apresento no existe, no possvel que exista. (2o pargrafo) A afirmao acima se justifica pelo fato de que a) a ilha apenas fruto da imaginao de um poeta, e faz parte de sua obra literria.

1 Etapa

b))o autor percebe o lugar, onde est passeando, de modo diferente das pessoas que l vivem. c) um lugar tranqilo s pode, realmente, existir como recordao de um tempo antigo, que j acabou. d) os problemas do mundo atual no mais permitem a ningum usufruir dos encantos da natureza. e) pessoas que chegam de outros lugares no se habituam tranqilidade que a ilha oferece. 39) Uma expresso do texto, que resume a opinio do autor sobre a ilha, : a) universo de cidade grande. b) o resto da vida. c) sentimentos longnquos. d))paraso terrestre. e) uma gaiola. 40)... demorar o bastante para, ao deix-la... (1o pargrafo) O pronome junto forma verbal, grifado acima, substitui, considerando-se o contexto, a) uma melancolia irnica. b) uma gaiola. c) a natureza humana. d)) a ilha. e) a vida.

Literatura Prof Ivana

Quem um dia ir dizer Que existe razo Nas coisas feitas pelo corao? E que ir dizer Que no existe razo? Eduardo abriu os olhos, mas no quis se le-vantar: Ficou deitado e viu que horas eram Enquanto Mnica tomava um conhaque Noutro canto da cidade Como eles disseram. Eduardo e Mnica um dia se encontraram sem querer E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer.

....................... E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa, Que nem feijo com arroz.

Construram uma casa uns dois anos atrs, Mais ou menos quando os gmeos vieram - Batalharam grana e seguraram legal A barra mais pesada que tiveram. Eduardo e Mnica voltaram pra Braslia E a nossa amizade d saudade no vero. S que nessas frias no vo viajar Porque o filhinho do Eduardo T de recuperao. E quem um dia ir dizer Que existe razo Nas coisas feitas pelo corao? E quem ir dizer Que no existe razo?

Legio Urbana Composio: Renato Russo

41- A letra da msica conta uma histria de amor. O texto comea e termina com os mesmos versos, uma forma de reforar a idia defendida pelo autor: Quem um dia ir dizer/Que existe razo/nas coisas feitas pelo corao?/E quem ir dizer/Que no existe razo?. Indique a afirmao que justifica a idia contida nesses dois versos dentro da msica. a) As personagens tm personalidades interesses e muito diferentes, o que nos levaria a pressupor que jamais se entenderiam e, no entanto, sentem-se atrados um pelo outro. b) A figura masculina (Eduardo) tratada como alienada e inconsciente; o autor chega a insinuar que a personagem preguiosa e indolente, na segunda estrofe. c) O autor desenha injustamente a personalidade de Eduardo, considerando-o frgil e imaturo. d) Na ocasio do primeiro encontro, percebe-se que Mnica impe suas preferncias, uma constante durante toda a letra. e) Eduardo ainda fazia programa de adolescentes quando conheceu Mnica que era mais velha, culta e com temperamento forte. Essas diferenas ocasionaram brigas. 42) Observe a tira e o poema abaixo.

1 Etapa

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo... Por isso minha aldeia grande como outra qualquer Porque sou do tamanho do que vejo E no do tamanho da minha altura...

(Alberto Caeiro)

A tira Hagar e o poema de Alberto Caeiro (um dos heternimos de Fernando Pessoa) expressam, com linguagens diferentes, uma mesma idia: a de que a compreenso que temos do mundo condicionada, essencialmente, a) pelo alcance de cada cultura. b) pela capacidade visual do observador. c) pelo senso de humor de cada um. d) pela idade do observador. e) pela altura do ponto de observao. 43) Abaixo temos versos de Ferreira Gullar. A figura de linguagem presente em toda a estrofe :

Uma parte de mim todo mundo:

outra parte ningum: fundo sem fundo.

Ferreira Gullar a) metfora. b) metonmia. c) eufemismo. d) antteses. e) hiprbato. 44) leia um dos mais conhecidos poemas de lvares de Azevedo: Perdoa-me, viso dos meus amores, Se a ti ergui meus olhos suspirando!... Se eu pensava num beijo desmaiando Gozar contigo a estao das flores! De minhas faces os mortais palores, Minha febre noturna delirando, Meus ais, meus tristes ais vo revelando Que peno e morro de amorosas dores... Morro, morro por ti! na minha aurora A dor do corao, a dor mais forte, A dor de um desengano me devora... sem que ltima esperana me conforte,

eu - que outrora vivia! - eu sinto agora morte no corao, nos olhos morte! Em relao ao soneto, no podemos afirmar que: a) h, na primeira estrofe, idealizao da mulher amada. b) se evidencia, na terceira estrofe, a proximidade da morte fsica. c) h, na terceira estrofe, idealizao do amor, da mulher e da morte. d) somente a quarta estrofe aponta o desencanto do poeta. e) No poema h rimas 45) Texto Poema de sete faces Quando eu nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. As casas espiam os homens que correm atrs de mulheres. A tarde talvez fosse azul, no houvesse tantos desejos. (....) Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu no era Deus se sabias que eu era fraco. Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, no seria uma soluo. Mundo mundo vasto mundo mais vasto o meu corao.

(Carlos Drummond de Andrade. Obra completa.) No verso Meu Deus, por que me abandonaste, Drummond retoma as palavras de Cristo, na cruz, pouco antes de morrer. Esse recurso de repetir palavras de outrem equivale a a) emprego de termos moralizantes. b) uso de vcio de linguagem pouco tolerado. c) repetio desnecessria de idias. d) emprego estilstico da fala ou texto de outra pessoa. e) uso de uma pergunta sem resposta.

Histria

Prof Alexandre Sabino

Texto 1 Discurso do deputado baiano Jernimo

Sodr Pereira Brasil 1879

1 Etapa

No dia 5 de maro de 1879, o deputado baiano Jernimo Sodr Pereira, discursando na Cmara, afirmou que era preciso que o poder pblico olhasse para a condio de um milho de brasileiros, que jazem ainda no cativeiro. Nessa altura do discurso foi aparteado por um deputado que disse: BRASILEIROS, NO. Em seguida, voc tomou conhecimento da existncia do Projeto Ax (Bahia), nos seguintes termos:

Texto 2

Projeto Ax, Lio de cidadania 1998 Brasil

Na lngua africana Iorub, ax significa fora mgica. Em Salvador, Bahia, o Projeto Ax conseguiu fazer, em apenas trs anos, o que sucessivos governos no foram capazes: a um custo dez vezes inferior ao de projetos governamentais, ajuda meninos e meninas de rua a construrem projetos de vida, transformando-os de pivetes em cidados. A receita do Ax simples: competncia pedaggica, administrao eficiente, respeito pelo menino, incentivo, formao e bons salrios para os educadores. Criado em 1991 pelo advogado e pedagogo italiano Cesare de Florio La Rocca, o Ax atende hoje a mais de duas mil crianas e adolescentes. A cultura afro, forte presena na Bahia, d o tom do Projeto Er (entidade criana do candombl), a parte cultural do Ax. Os meninos participam da banda mirim do Olodum, do Il Ay e de outros blocos, jogam capoeira e tm um grupo de teatro. Todas as atividades so remuneradas. Alm da bolsa semanal, as crianas tm alimentao, uniforme e vale-transporte. 46) (ENEM) O texto acima, ao estabelecer um paralelo entre a idade da Terra e a de uma pessoa, pretende mostrar que a) a agricultura surgiu logo em seguida aos vegetais, perturbando desde ento seu desenvolvimento. b) o ser humano s se tornou moderno ao dominar a agricultura e a indstria, em suma, ao poluir.

c) desde o surgimento da Terra, so devidas ao ser humano todas as transformaes e perturbaes. d) o surgimento do ser humano e da poluio cerca de dez vezes mais recente que o do nosso planeta. e) A industrializao tem sido um processo vertiginoso, sem precedentes em termos de dano ambiental. 47) (ENEM) O texto permite concluir que a agricultura comeou a ser praticada h cerca de a) 365 anos. b) 460 anos. c) 900 anos. d) 10 000 anos. e) 460 000 anos. 48) (ENEM) Leia um texto publicado no jornal Gazeta Mercantil. Esse texto parte de um artigo que analisa algumas situaes de crise no mundo, entre elas, a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, e foi publicado na poca de uma iminente crise financeira no Brasil. Deu no que deu. No dia 29 de outubro de 1929, uma tera-feira, praticamente no havia compradores no prego de Nova Iorque, s vendedores. Seguiu-se uma crise incomparvel: o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos caiu de 104 bilhes de dlares em 1929, para 56 bilhes em 1933, coisa inimaginvel em nossos dias. O valor do dlar caiu a quase metade. O desemprego elevou-se de 1,5 milho para 12,5 milhes de trabalhadores cerca de 25% da populao ativa entre 1929 e 1933. A construo civil caiu 90%. Nove milhes de aplicaes, tipo caderneta de poupana, perderam-se com o fechamento dos bancos. Oitenta e cinco mil firmas faliram. Houve saques e norte-americanos que passaram fome. (Gazeta Mercantil, 05/01/1999)

Ao citar dados referentes crise ocorrida em 1929, em um artigo jornalstico atual, pode-se atribuir ao jornalista a seguinte inteno: a) questionar a interpretao da crise. b) comunicar sobre o desemprego. c) instruir o leitor sobre aplicaes em bolsa de valores. d) relacionar os fatos passados e presentes. e) analisar dados financeiros americanos.

1 Etapa

lcool, crescimento e pobreza

49) O lavrador de Ribeiro Preto recebe em mdia R$ 2,50 por tonelada de cana cortada. Nos anos 80, esse trabalhador cortava cinco toneladas de cana por dia. A mecanizao da colheita o obrigou a ser mais produtivo. O corta-cana derruba agora oito toneladas por dia. O trabalhador deve cortar a cana rente ao cho, encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo, para que no seja lanhado pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a birola: tontura, desmaio, cibra, convulso. A fim de agentar dores e cansao, esse trabalhador toma drogas e solues de glicose, quando no farinha mesmo. Tem aumentado o nmero de mortes por exausto nos canaviais. O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilhes. Gera toda a energia eltrica que consome e ainda vende excedentes. A indstria de So Paulo contrata cientistas e engenheiros para desenvolver mquinas e equipamentos mais eficientes para as usinas de lcool. As pesquisas, privada e pblica, na rea agrcola (cana, laranja, eucalipto etc.) desenvolvem a bioqumica e a gentica no pas. Folha de S. Paulo, 11/3/2007 (com adaptaes).

Confrontando-se as informaes do texto com as da charge acima, conclui-se que a) a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui tecnologia avanada no setor agrcola.

b) a charge e o texto abordam, a respeito da cana-deacar brasileira, duas realidades distintas e sem relao entre si. c) o texto e a charge consideram a agricultura brasileira avanada, do ponto de vista tecnolgico. d) a charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o texto defende o fim da mecanizao da produo da canade- acar no setor sucroalcooleiro. e) o texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na qual convivem alta tecnologia e condies precrias de trabalho, que a charge ironiza. 50) (UNESP). Observe o cartaz, difundido durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A imagem representa

a) a nacionalizao de empresas estrangeiras pelo governo japons. b) a propaganda norte-americana contra o Japo nos anos anteriores a Pearl Harbour. c) a superioridade do guerreiro samurai japons diante das foras dos aliados. d) o bombardeio das cidades de Hiroshima e Nagasaki pela aviao norte-americana. e) a aliana entre o Japo e a Unio Sovitica contra o imperialismo capitalista.