1º capitulo

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O homem percorreu um longo caminho para chegar nessa relação entre educação e tecnologias. Toda a construção de conhecimento está diretamente ligada à história. A autora Vani Moreira Kenski (2010) Destaca que no decorrer dos tempos com a capacidade humana de desenvolver nova técnicas deu-se a origem as diversas tecnologias. A comunicação inicia-se a partir dos movimentos e os sons que foram às primeiras formas de compreender e ser compreendido pelos seres humanos. Pouco a pouco surgiu a fala e a necessidade da transmissão de informações. O uso regular da fala definiu a cultura e a forma de transmissão de conhecimentos de um povo. Essa oralidade primaria, que nomeia, define e delimita o mundo a sua volta, cria também uma concepção particular de espaço e de tempo. Através da natureza os povos antigos encontraram materiais que auxiliaram no processo de comunicação. Com pedras desenhavam nas cavernas, com gravetos desenhavam na areia para demonstrar seus pensamentos e assim foram fazendo os primeiros registros. Para KENSKI (2010): No início da civilização, nas sociedades orais, a localização fisicamente próxima dos homens que utilizavam a mesma ‘fala’ definia o espaço da tribo e da cultura. A oralidade primária requeria a presença e a proximidade entre os interlocutores. Incorporada aos sistemas corporais, a linguagem falada limitava o homem ao espaço do seu grupo, onde ele circulava e se comunicava. Em cantos, poesias, na narrativa de lendas e histórias da tribo, os homens perpetuavam a memória do grupo, sua cultura e identidade para as gerações seguintes. Na atualidade, ainda é a

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Primeiro Capitulo

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O homem percorreu um longo caminho para chegar nessa relação entre

educação e tecnologias.

Toda a construção de conhecimento está diretamente ligada à história.

A autora Vani Moreira Kenski (2010) Destaca que no decorrer dos

tempos com a capacidade humana de desenvolver nova técnicas deu-se a

origem as diversas tecnologias. A comunicação inicia-se a partir dos

movimentos e os sons que foram às primeiras formas de compreender e ser

compreendido pelos seres humanos. Pouco a pouco surgiu a fala e a

necessidade da transmissão de informações. O uso regular da fala definiu a

cultura e a forma de transmissão de conhecimentos de um povo. Essa

oralidade primaria, que nomeia, define e delimita o mundo a sua volta, cria

também uma concepção particular de espaço e de tempo. Através da natureza

os povos antigos encontraram materiais que auxiliaram no processo de

comunicação. Com pedras desenhavam nas cavernas, com gravetos

desenhavam na areia para demonstrar seus pensamentos e assim foram

fazendo os primeiros registros. Para KENSKI (2010):

No início da civilização, nas sociedades orais, a localização fisicamente próxima dos homens que utilizavam a mesma ‘fala’ definia o espaço da tribo e da cultura. A oralidade primária requeria a presença e a proximidade entre os interlocutores. Incorporada aos sistemas corporais, a linguagem falada limitava o homem ao espaço do seu grupo, onde ele circulava e se comunicava. Em cantos, poesias, na narrativa de lendas e histórias da tribo, os homens perpetuavam a memória do grupo, sua cultura e identidade para as gerações seguintes. Na atualidade, ainda é a linguagem oral a nossa principal forma de comunicação e de troca de informações. (p. 28)

O autor Nelson De Luca Pretto (1999) apresenta em seu livro intitulado

Uma Escola sem/com Futuro que os primeiros registros de imagens

encontradas na humanidade, levam-nos 17 mil anos atrás, com as pinturas

descobertas na gruta de Lascaux, na atual região de Mondignac na França.

Esse impressionante registro da era paleolítica, com cerca de 600 pinturas só

foi descoberto em 1940 e está hoje reproduzido numa réplica da gruta original,

na mesma região. Segundo PRETTO o surgimento da escrita ocorreu na

Mesopotâmia, em forma de sinais, símbolos e regras, permitiu que o homem

organiza-se o comércio e registros da língua usada, dos pensamentos,

sentimentos e emoções. Para PRETTO (1999):

Com a escrita e a leitura, a comunicação entre as pessoas foi se transformando daquilo que René Berguer chamou de primeiro estágio da comunicação (a comunicação interpessoal) para o segundo estágio, em que a comunicação já ‘ não se estabelece mais entre interlocutores – coisa que supõe a presença verdadeira das pessoas – mas entre consumidores que, algumas vezes, estão distantes uns dos outros seja no espaço ou no tempo’ (Berguer 1977, p. 18). Este segundo estágio da comunicação foi sendo incrementado com a presença dos copistas, que produziam os manuscritos em papiro e pergaminho. Até o final do século XII. PRETTO, p. 55 (1999)

Segundo KENSKI (2010) o surgimento da escrita como recurso

tecnológico de comunicação acontece no momento em que os homens deixam

de ser nômades e começam, praticar a agricultura, com isso interfere no

desenvolvimento da escrita, devido às formas de um campo cultivado, deram

origens as linhas de paginas que hoje vemos. Na linguagem escrita há uma

diferença da linguagem oral no sentido de haver uma interpretação sobre o

escrito. É uma das formas mais antigas dos séculos. Os egípcios criaram o

papiro e pelo seu uso comum, foi nomeado para registrar documentos, como:

funerários, legais, administrativos e literários. Foi criado um novo tipo de papel

chamado de pergaminho que era produzido da pele da ovelha e por isso era

mais caro e raro, pois era utilizada para registrar bens materiais de nobres e

ricos. Os chineses inventaram o papel a mais de dois mil anos, quando

retiravam a matéria prima a partir da cortiça da amoreira arvore onde se

aninham os bichos-da-seda. A Itália, Espanha e Europa no século XIII

começaram a fabricação do papel e na Europa estimulou-se à escrita e

produção de livros. Em 1450, com a invenção de Gutenberg de uma nova

tecnológica de impressão gráfica que iria impulsionar os costumes e culturas

daquela época. Com a impressão gráfica se cria os jornais, revistas e livros

onde se popularizou o acesso às informações. Os códigos da escrita não eram

tão simples, pois a hierarquia social que tinham o pleno domínio da

alfabetização como mecanismo de poder e ideologia sobre a sociedade. Para

KENSKI (2010):

A tecnologia da escrita, interiorizada como comportamento humano como comportamento humano, interage com o pensamento libertando-o da obrigatoriedade de memorização permanente. Torna-se, assim, ferramenta para a ampliação da memória e para a comunicação. Em seu uso social, como tecnologia de informação e comunicação, os fatos da vida cotidiana são contados em biografias, diários, agendas, testos e redações. Como tecnologia auxiliar ao pensamento, possibilita ao homem a exposição de suas idéias, deixando-o mais livre para ampliar sua capacidade de reflexão a apreensão da realidade. KENSK p. 31(2010).

PRETTO (1999) diz que nos séculos seguintes a produção de novas

técnicas de impressão dá um grande impulso para a produção literária e

científica. Com o maior número de produção se aumentava a circulação de

informação. Foi no século XVII que surgiram os primeiros jornais nos Países

Baixos e na Alemanha. Com a instituição da liberdade de imprensa com a

Declaração dos Direitos do Homem, anunciado em agosto de 1789, após a

Revolução Francesa se teve o surgimento da imprensa enquanto meio de

comunicação. Segundo o autor Pretto com a chegada da fotografia e logo

depois do cinema acrescenta se elementos importantes na sociedade,

introduzindo personagens importantes das artes, da filosofia e das técnicas. A

arte e a técnica se aproximam por causa do desenvolvimento tecnológico com

o aperfeiçoamento da fotografia, do cinema e dos novos recursos de

comunicação. O autor destaca que logo após a Segunda Guerra Mundial esse

movimento deixa de ser um movimento de aproximação para transformar-se,

verdadeiramente, numa ligação estreita entre artes e técnicas. Isto ocorre no

momento em que surgem imagens eletrônicas dos vídeos e dos computadores.

Com essas mudanças ocorrendo na sociedade nasce a vidioarte tendo

destaque os artistas como Vostell, Nam June Paik e John Whitney Sr, este na

área dos computadores.

Com o surgimento de novas tecnologias os recursos foram sendo

construídas mais para ataques, dominações, relações de poder do que para

sua própria defesa dos animais. Com esses novos recursos iniciou-se a

organização de exércitos para a luta de domínio cultural dos povos.

Segundo TAJRA (2009) Um dos maiores focos da educação está

voltado para o sistema de produção. Antes da Revolução Industrial, as

pessoas eram educadas em ambientes práticos, pois, os alunos eram

considerados aprendizes e os professores eram os mestres que juntos

produziam serviços e produtos conforme uma demanda de baixa escala. Neste

período a produção era tratada do produtor para consumidor, sendo isso que

assegurava toda a produção. Com o inicio da Revolução Industrial, o sistema

de produção mudou, a produção passou a ser em grande escala.

O autor PRETTO (1999) relata que no inicio do século XIX surgiram as

maquinas a vapor e alguns anos depois em 1848 vieram os motores elétricos e

de combustão, devido o crescimento da sociedade e da modernidade. Com a

criação dessas novas maquinas houve um aumento da velocidade de

produção, desenvolvimento dos meios de comunicação e uma maior

movimentação da sociedade, dando inicio a chamada ‘Revolução do

Transporte’. Neste mesmo século outros elementos foram sendo introduzidos

no desenvolvimento da humanidade, devido à evolução da ciência e da técnica,

foram criados produtos como, telégrafo, telefone, fotografia, cinema, dando

inicio a uma comunicação generalizada e a relação entre artes e tecnologia.

Subtende-se que a fotografia foi à primeira expressão pública na qual a

tecnologia passou a ser o centro da sociedade em um mundo voltado para o

homem. No ano de 1912 o radio foi apresentado para o mundo e com isso foi

utilizado no pós-guerra. Na primeira metade do século XX ocorreram duas

grandes guerras mundiais que influenciaram o desenvolvimento social, político

e cultural no mundo. Nesta mesma época a comunicação obtém outros

auxiliares dos novos meios eletrônicos. Inicia-se a partir das indústrias um

grande interesse e investimento para a construção de equipamentos

tecnológicos com a combinação da informática e telefonia criando-se a

telemática um sistema comunicativo entre o mundo. Para PRETTO (1999):

No campo científico desenvolvem-se, a partir das descobertas de Einstein, a energia nuclear, utilizada para o acionamento de motores e também em armas de guerra, como as bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki. Desenvolvem-se pesquisas na física, com especial destaque para o ‘estado sólido’, e com isso pesquisadores da Bell Telephone Laboratories chegam à construção do transistor, que revolucionara a indústria de equipamentos, dando especial impulso à nascente indústria da informática. (p. 34).

Segundo o autor as historias se iniciam a partir da segunda metade

deste mesmo século, com o avanço dos meios de comunicação. Em 1936, a

Britis Brooadcasting Coaporation de Londres passou as primeiras transmissões

televisivas. Da mesma maneira que ocorreu com o rádio, as emissoras

iniciaram a produzir e instalar grandes redes de comunicação, inicialmente

nacionais. A televisão chega ao Brasil apenas 14 anos depois. Foram

necessários menos de 50 anos para que a televisão chegasse ao resto do

mundo. A primeira rede mundial televisiva aconteceu no ano de 1976, quando

Ted Turner comprou o canal 17 em Atlanta/ EUA, que foi chamada de Cable

News Network (CNN). A televisão tem um papel de destaque, pois esta

associada a varias redes de comunicação, junto às grandes redes. E com isso

passa a ser uma grande construtora de histórias. Para PRETTO (1999):

Deixa de existir, portanto, a tradicional oposição entre imagem e realidade. A razão moderna, fundamentada no racionalismo, no operativo, vai cedendo espaço para uma nova razão que se está construindo, agora, repito, baseada na globalidade e na integridade, em que realidade e imagem se fundem no próprio processo de construção de conhecimento e vivência. PRETTO, p. 38 (1999).

O autor ainda fala que por causa dos novos mecanismos maquínicos e

de comunicação é criada uma nova ordem mundial. Um mundo onde em que a

relação homem-máquina passa a adquirir um novo estatuto, outra dimensão.

As novas tecnologias como, os computadores, máquinas de comunicação

deixam de ser apenas máquinas, e se vêem como instrumentos de uma nova

razão, as máquinas passam a ser um recurso de mediação entre o homem e a

natureza e passam a expressar uma nova razão cognitiva.

Foi na década de 40 que surgiu o computador. Esses computadores

eram bem maiores que os produzidos no século XXI e sua capacidade de

memória eram bem menores do que os computadores considerados antigos

nos dias de hoje. Eles não eram interligados, mas sim utilizados apenas para

digitar textos, organizar e pesquisar informações em banco de dados.

Segundo o autor PRETTO (1999) será durante a Primeira Guerra

Mundial que estabelecerão as condições objetivas para o aperfeiçoamento dos

sistemas de transmissão de voz sem a utilização de fios, com a construção dos

primeiros aparelhos emissores e receptores de sons da freqüência da voz

humana. Westinghouse fabricou milhares de aparelhos para a marinha e o

exército dos EUA. Em 1920 se inicia a transmissão de entretenimento gratuito

por um transmissor instalado no alto da fabrica em Pittsburgh, isso só

aconteceu pois existia muitos aparelhos estocados que não foram utilizados

durante a Guerra e com isso utilizaram os rádios para entretenimento e

informação. Em 1922, chegada ao Brasil os primeiros transmissores enviados

por Westinghouse, os quais visavam atingir novos mercados. Pretto fala que

Membros da Academia Brasileira de Ciências os senhores Roquete Pinto e

Henry Moritze em 20 de abril de 1923 com o auxílio do novo recurso o

utilizaram para formação e informação das pessoas e com isso fundam a Radio

Sociedade do Rio de Janeiro, a primeira estação radiodifusora do Brasil cria-se

dentro da própria Academia de Ciências

A história dos recursos tecnológicos surge em meados do século

passado os quais foram marcados por mudanças na sociedade um enorme

avanço tecnológico que foi forçado pela Segunda Guerra Mundial no intuito de

acelerar as pesquisas no campo do conhecimento e transformação social.

Segundo TIJIBOY (2008) a história da tecnologia se inicia na década de

40 com o surgimento da Cibernética. Em 1949, durante a Segunda Guerra

Mundial, o matemático Dr. Norbert Wiener publicou Cybernetics. O livro trouxe

grande interesse aos cientistas da época, pois, o mesmo traz fórmulas

matemáticas que auxiliaram na montagem de mísseis. A partir de 1950 a uma

mudança nessas tecnologias com o aperfeiçoamento das maquinas de

calcular, o mundo começa a falar uma nova linguagem e a computadorizar as

coisas cada vez mais rapidamente com o aperfeiçoamento, logicamente do

computador.

Segundo o autor PRETTO (1999) ao passar dos anos o homem foi

criando e desenvolvendo projetos para aumentar a locomoção e de

comunicação. Este desenvolvimento ocorreu no final do século passado e teve

um grande crescimento a partir da pós-Segunda Guerra Mundial.

Após o termino da Segunda Guerra Mundial nos anos 50 inicia-se a

Guerra Fria, por 50 anos dividiu o mundo em dois grandes blocos de poder.

Para KENSKI (2010):

Impulsionou a ciência e a tecnologia de forma jamais vista na história da humanidade. Muitos equipamentos, serviços e processos foram descobertos durante a tensão que existiu entre Estados Unidos e União Soviética pela ameaça, de ambos os lados, de ações bélicas, sobretudo com o uso da bomba atômica. A corrida espacial, resultante do avanço científico proporcionado por essa tensão, trouxe inúmeras

inovações: o isopor, o forno de microondas, o relógio digital e o computador. (p. 16).

Segundo PRETTO (1999) Em 1943 no mês de dezembro, no Centro de

Pesquisas Secretas Code and Cypher School de Bletchley Park na Inglaterra,

entra em funcionamento o primeiro computador eletrônico do mundo chamado

de O Colossus, realizado com projeto de Mark Newman. Em 1959 surge o

primeiro computador interligado desenvolvido pelo americano Kurt Leohvec da

Sprag Eletric Co., uma vez que consegue combinar, pela primeira vez, as

funções de bobinas, transistores, díodos, condensadores e resistores numa

unidade completa, incrustados numa pequena placa de material semicondutor.

A autora Valdeniza Maria da Barra diz que Brouard fala sobre o material

utilizado em sala de aula, a ardósia conhecida como, a ‘pedra, laje ou lousa’. A

ardósia surgiu em uma época onde se queria ensinar os pobres e junto a isso

se coincidiu a chegada dos meninos na escola. Com a utilização da mesma os

alunos de escolas infantis, as usavam encostadas aos joelhos e não tinha

perigo delas voltarem para casa sujas de tintas por causa do uso da pena. O

quadro-negro surgiu entre os séculos XVIII e XIX inventado pelos irmãos

Iassalianos. Nos registros encontrados que tratavam sobre o quadro, mostra

que sempre esteve vinculado ao ensino coletivo, o ler e escrever. É material

escolar que marca o método de ensino de transmissão simultânea e divide

espaço, tempo e exercícios com a ardósia de uso individual. Rapidamente o

quadro começa ser utilizado de forma coletiva. Os irmãos Iassalianos no

momento da criação do quadro marcaram o vínculo entre o método que seria o

ensino simultâneo e o material que é o quadro-negro, eram utilizadas também

mesas feitas de areia para alunos que estavam iniciando a vida escolar, lousas

e papeis para os mais adiantados. “O principio de ensino simultaneidade era

expresso pela prescrição de que os alunos tivessem livros semelhantes para

que pudessem ter a mesma lição” (Barra, 2001, p. 17). Naquela época existia

o método de ensinar o alfabeto, que se fazia necessário o uso de materiais

coletivos, que se tratava do ‘papelão’ suspenso na parede da sala de aula, o

alfabeto era exposto neste material e passado para os meninos. ‘Defodon

(1911) informa que, a necessidade de um material escolar de caráter coletivo, é

a expressão da transição de ensino individual para o ensino simultâneo, e da

instituição de um material escolar que garantisse maior rapidez no ensino de

leitura: substituía o ensino individual, ‘o ensino simultâneo, ao quadro por

seguinte tomavam o lugar do livro”. Após algum tempo o papelão passa ser

substituído pelo quadro-negro, pois, se teria um melhor ensino coletivo para

classes de alunos com níveis de adiantamento semelhantes. O quadro-negro

foi introduzido nas escolas apenas neste século. Segundo Valdeniza Maria da

Barra o domínio coletivo do papelão, taboa ou carta tinha o efeito sobre o modo

de organização dos alunos, e principalmente na cautela com a visibilidade do

material e com isso nas primeiras classes os alunos eram posicionados em

meia lua, assim, todos teriam contato com o quadro. Com a integração da

lousa trouxe benefícios para o ensino simultâneo de ler e escrever, pois, era

um auxiliador do aluno, para que ele compreendesse melhor como soletrar,

escrever e ler. O quadro-negro não será superior que lousa individual. Durante

o século XIX era recomendado o uso dos dois materiais nas classes iniciais,

para que eles tivessem um melhor aprendizado do ler escrever, pois, assim

que esses alunos estivessem mais adiantados se substituiria a lousa por

cadernos.

A autora VANI MOREIRA KENSKI vem nos mostrar que se existe um

conjunto de conhecimento e conceitos científicos que se põem em pratica

juntamente ao planejamento, à construção e a utilização de um equipamento

para uma definida atividade chamou de tecnologia. Para o desenvolvimento de

equipamentos, como: caneta estereográfica ou um computador, os homens

precisam pesquisar, planejar e desenvolver o produto, o serviço, o processo.

Ao juntar todos esses materiais se cria a chamada tecnologia. A visão sobre

tecnologia, ainda se vê como algo negativo, ameaçador e perigoso, pois, por

algumas pessoas se existe o sentimento de medo com a possibilidade de que

se torne realidade ficções criadas pelo homem sobre o seu domínio pela terra e

pelas as ‘inteligentes tecnologias’, a tecnologia não se trata exatamente sobre

esses pensamentos negativos. É ao contrario, pois, em todo momento estamos

rodeados de tecnologia e elas já fazem parte de nossas vidas. As tecnologias

estão tão próximas das pessoas, que elas nem a tratam como algo natural. A

tecnologia que criou o lápis, cadernos, canetas, lousas, giz, e uma variedade

de outros materiais e equipamentos foram desenvolvidas para que possamos

ler, escrever, ensinar e aprender. Os conhecimentos e as tecnologias são

transmitidos por varias gerações, onde cada geração as modifica, incorporam

aos costumes e hábitos sociais de um determinado grupo social.

O desenvolvimento de todos esses materiais auxiliou para a criação e

crescimento do conjunto de obras culturais do homem. As diversas etapas da

evolução social tem como resultado de diversas interdependências, mas, na

maior parte, provem da descoberta e da aplicação de novos desenvolvimentos

e técnicas de trabalho e produção. As pessoas precisam conhecer a ciência

para poder tomar decisões conscientes em um mundo cada vez mais

tecnológico e científico.