1o Fórum Acadêmico de Jogos Digitais do Brasil

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Instituições  Participantes  

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1º Fórum Internacional Acadêmico de Jogos Digitais

Abertura

Moacyr

Iniciaremos os debates acadêmicos sobre jogos digitais; a primeira mesa é

formada por: Alan Henrique, Isidro Massetto e Álvaro Gabriele.

Assunto do Debate: Expectativa X Realidade – Início 09h40min

Mediador Moacyr

Defendo as questões no desenvolvimento de jogos, o que quero formar um

profissional capacitado ou um apenas ferramenteiro?

Isidro Massetto

A utilização das ferramentas se faz necessário para se sair do ponto A ao

ponto B. O profissional de desenvolvimento de jogos tem que ser na verdade

precisa ser completo, cuidadoso e dinâmico, não pode ser um somente mais

um ferramenteiro. Desenvolver jogos de qualidade não é somente utilizar uma

ferramenta, talvez ela não atenda todas as necessidades, é saber ver além, ver

o todo do jogo para assim ampliar ou modificá-la para tender ao seu trabalho.

A expectativa do aluno é de entrar na faculdade achando que vai criar um

Triple A no estilo God of Wars, mas as coisas não são imediatas. A realidade é

que o estudante terá que começar pensando em jogos pequenos e desenvolver

conceitos.

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Alan Henrique

Sempre existe a expectativa, porém antes de fazer um curso o aluno deve

avaliar o mercado, não escolher porque dizem que ganha bem ou acha que é

legal jogar. É difícil encontrar alunos que saibam a realidade do curso, poucos

entendem que não vão terminar o curso criando super jogos, tudo irá depender

dele.

Embora o curso de graduação não seja a única alternativa, existem os

autodidatas que já desenvolvem. No curso tem as dificuldades e barreiras, é

importante averiguar a qualidade para evitar frustrações e depois sair dizendo

que o curso não presta para nada.

Mediador Moacyr

Dentro ainda da expectativa e realidade hoje em dia a figura do professor é

essencial?

Álvaro Gabriele

Tem uma coisa sobre os alunos de jogos que todos os professores devem

saber: a maioria dos alunos são gamers. Essa é uma geração diferente, um

público Hater, ele vai odiar tudo, o jogo, a faculdade, eles são assim.

O papel do professor é ser um pouco Hater também, os professores substituem

os youtubers podendo criticar quando necessário. Digo ser o Hater que

impulsiona falando: “seu jogo está uma merda, mas pode melhorar”. Outra

realidade é que todo jogo não sai perfeito nem mesmo os dos grandes como

Ubisoft, AE Sports e Nintendo. Isso principalmente aos olhos de quem joga.

Jogos tem problemas e é preciso elevar o nível.

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Na faculdade não se faz os jogos muito bons, não existe isso. Da faculdade sai

bons projetos, um bom jogo independente talvez. Um projeto acadêmico

precisa ter uma boa documentação. Além de ser gamer o aluno tem que

entender que ele vai ser um desenvolvedor. Não tem que gostar somente de

jogar tem que gostar de desenvolver.

Mediador Moacyr

Na visão de Mercado tem várias expectativas como, por exemplo:

Como posso absorver o aluno que acaba de sair da graduação?

O aluno espera que a instituição o represente bem no mercado?

Como mostrar ao mercado que aluno pode ser um bom profissional?

O que o mercado espera dos cursos e os cursos esperam do mercado?

Há uma ilusão do aluno que a instituição deve colocá-lo no mercado?

Passo aos debatedores.

Alan Henrique

Você não faz a apenas graduação e sai um incrível profissional.

O aluno passa por um processo de formação e ele deve se aprimorar seja com

cursos ou estágios, é importante que se entenda dessa forma para não criar

uma expectativa errada. Não se forma sênior é isto que as empresas têm que

saber. Leva tempo para formar um bom profissional.

O estágio é uma ótima forma de as empresas absorverem os estudantes,

porém não pode se tornar um subemprego, estágio deve ser aprendizado. Na

questão do que o mercado espera deve haver um diálogo entre cursos e as

empresas para que ambos andem alinhados.

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O aluno formado não terá um destaque de alguém que já trabalha, na maioria

das vezes ele deve buscar informações e indicações de quem já trabalha no

ramo.

Isidro Massetto

A responsabilidade da graduação é mudar a cultura do Hater, o aluno deve ser

gamer ou desenvolvedor?

O aluno deve conhecer todas as ferramentas e áreas em que pode atuar, ele

enquanto estudante não vai ser um expert em todas as áreas. As empresas

devem entender assim também. O estágio é a melhor forma de entrada no

mercado como disso o Alan.

Álvaro Gabriele

No desenvolvimento de jogos existem momentos bons e ruins, essa é a

verdade. A realidade é sempre de uma coisa pequena não tem ‘glamorização’.

No início eu dava aula em garagens assim como muitos colegas de profissão.

A imagem de um grande escritório é a realidade para poucos.

Existe uma vontade que o mercado seja maior, porém, não é só esforço da

academia; é preciso que o mercado também esteja disposto a mudar.

Os empresários têm que estar dispostos a dialogar, hoje, por exemplo, era um

bom momento para investidores do mercado estarem aqui. Sou professor e

empresário da área e vejo poucos aqui no fórum. Falta mesmo um diálogo

maior com as empresas para não ficar somente na academia.

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Pergunta da plateia:

A instituição de ensino deve formar um ferramenteiro para ser absorvido pelo

mercado ou formar um empreendedor?

Alan Henrique

Não pode se pintar o quadro de estar sendo formados alunos que não estão

entrando no mercado, apesar da indústria ser pequena não estamos na

situação de “encalhe” dos profissionais. Nas instituições existem alunos que já

estão trabalhando e ainda existem alunos formados criando suas empresas.

Todos devem fazer o mercado. A indústria de jogos é pequena no nosso país.

Hoje em dia a pessoa que mantém uma empresa funcionando é um herói.

É importante que a graduação instrua o aluno a ser um empreendedor e

mostrar as dificuldades de todos os processos que seguem a criação e

desenvolvimento tanto de jogos como das empresas.

Álvaro Gabriele

Não é dever da instituição formar os alunos para serem ferramenteiros, nem

‘javeiro’ e nem ‘cveiro’, nada ‘ero’ ou mesmo empreendedor, mas sim é dever

da graduação formar um desenvolvedor. Para o aluno é importante ser

empreendedor para entender todo o processo das empresas de games. Não

pode se formar o extremamente especialista e nem o só empreendedor. É

possível interligar ambas as disciplinas para termos um bom profissional.

Isidro Massetto

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A academia deve formar o aluno para saber se virar. Não só aquele que faz o

que lhe é mandado.

O aluno deve entender o que se precisa para saber como fazer um jogo,

utilizando vários tipos de ferramentas. Não pode se ter o medo de errar

enquanto está aprendendo. Quando mais você desenvolve mais você aprende.

Pergunta da plateia:

Como adequar as novas tecnologias aos cursos?

Qual a relevância de se fazer uma graduação e um curso de engine?

Alan Henrique

As instituições podem se adaptar sim as novas tecnologias, porém não se pode

mudar a grade curricular a cada semestre. Podem-se fazer adaptações em

certas disciplinas, todo o curso evolui. Não se pode talhar o curso em pedra, os

nomes de disciplinas também podem ser alterados. No fim as instituições têm

que pensar no todo. Na graduação você aprende conceitos não é curso de

ferramentas. A ferramenta sempre muda e não adianta vincular a graduação a

uma ferramenta, porque se for alterada e o aluno não saber o conceito vai ficar

ultrapassado. Existe uma evolução da tecnologia.

Álvaro Gabriele

A melhor tecnologia independente do lugar que você está e ela é o cérebro,

esta é a melhor tecnologia que existe e o bom disso é que você é quem o

atualiza. Tecnologias novas sempre vão surgir e é preciso manter o curso

atualizado, porém é como eu disse você deve se manter atualizado e ávido por

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aprender. Você tem que utilizar a faculdade para criar portfólio e cursos

específicos de engines pode te ajudar a deixar seu portfólio completo e

relevante.

Mediador Moacyr

Muito obrigado aos debatedores. Vamos dar inicio a nova mesa que debaterá

um novo assunto e o mediador da vez vai ser Kao Tokio.

Assunto do Debate: O perfil dos Cursos de produção / desenvolvimento de jogos – Inicio 10h45min

Mediador Kao Tokio

Então vamos chamar os debatedores à mesa que são: Victor Hugo, Rodney

Albuquerque, Alan Henrique, Cleberson Eugenio e Alex Leal.

Faço eu então o primeiro questionamento para iniciarmos o debate:

Como são as áreas de conhecimento fora o Design?

Alex Leal

A geração atual perdeu o caráter experimental. O mercado quer profissional

cada vez mais rápido e a graduação quer formar cada vez mais rápido

também. O problema do aluno é não gostar de pensar, ler e não sistematizar o

conhecimento.

O aluno tem que buscar conhecimento. Deve ser discutido o ensino técnico que

é algo novo e tem várias lacunas, porém não possui um conceito alvo.

.

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Cleberson Eugenio

Em sua grande maioria os cursos de jogos digitais são tecnólogos para atender

a demanda do mercado, mas os alunos chegam com altas expectativas porém

cada um com um foco específico.

As instituições estão cada vez mais focando em uma área especifica para

pode suprir a essa demanda o que deixa de fora outras áreas muito

importantes. Como o Alex disse é necessário sistematizar o conhecimento para

podermos preencher as lacunas existentes.

Alan Henrique

Não é só uma área especifica, o mercado precisa de todas as áreas, porém

para formar um aluno que tenha conhecimento aprofundado em todas as áreas

deve se aumentar o tempo dos cursos para pelo menos uns quatro anos.

Geralmente cursos de jogos digitais são curtos, e cabe ao interessado em uma

área especifica procurar um curso que atenda a sua expectativa.

Cada instituição vai focar uma área de forma mais profunda e isso é benéfico

para toda a indústria de jogos. Por natureza os jogos são interdisciplinares.

Com um perfil único para todos os cursos isso pode estragar todos os cursos.

O mercado não manda nas instituições, porém é necessário haver um diálogo

e pode haver sugestões.

Victor Hugo

Eu vejo que existem na área de jogos digitais três esferas distintas e elas são:

Esfera 1 – Os cursos rápidos e profissionalizantes específicos que dão ao

aluno a oportunidade de aprender uma determinada engine para entrar no

mercado.

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Esfera 2 – A graduação de jogos técnicos que vai dar ao aluno um conceito

básico sobre tudo nos jogos.

Esfera 3 – E também a Pós-graduação e especializações que não existem

muitas em nosso país. Com especializações o aluno vai poder definir a área

em que quer atuar.

Ainda não existe um molde para o ensino de jogos digitais. As instituições não

têm uma estrutura de portfólio que é imprescindível para o mercado.

A tecnologia não é obsoleta, ela evolui.

Rodney Albuquerque

Temos que pensar em uma questão elementar sobre o ensino (os cursos de

tecnologia estavam atrelados aos cursos de matemática, física e engenharia) é

de fato mostrar uma separação entre a informática e os jogos digitais.

O aluno deve aprender sobre business e ter uma aprendizagem sobre PMI. A

instituição tem que dar apoio aos alunos desde sua formação para poderem ir

criando seu portfólio.

Pergunta da Plateia:

Por que não tem uma empresa grande de games no Brasil que venda muito e

seja do nível dos demais países?

Rodney Albuquerque

O país está defasado em 20 anos em jogos perante aos outros países. Não

existiam instituições especialistas em jogos digitais. Existe agora um “boom”

das graduações em jogos digitais, porém ainda não temos cientistas de fato na

área dos jogos.

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O Brasil ainda é visto como cliente que só compra os jogos de fora.

A falta de dinheiro para investimento também é um dos fatores que contribui

com essa visão.

Alex Leal

Não temos investimentos grandes no mercado de games.

O Brasil é o 4º maior mercado consumidor de games, um jogo de fora mesmo

‘bugado’ ainda assim os gamers se divertem, mas com jogos brasileiros são

extremamente criticados.

Temos que começar pequeno e entender toda a indústria para depois

desenvolver grandes jogos. Valorizando o mercado interno e depois começar a

crescer.

Mediador Kao Tokio

Tenho várias questões a serem debatidas, mas uma que posso fazer no

momento, em vista do que foi debatido é: Qual é o desafio da educação de

games para transformar o aluno em um crítico?

Alex Leal

O aluno chega não graduação sabendo aprender, existe uma falta de

metodologia de aprendizado. Não temos o tempo necessário para desenvolver

a metodologia e o que se pode fazer é ajudar o aluno o incentivando a procurar

conhecimentos.

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Cleberson Eugenio

Temos que perceber que estamos trabalhando com uma geração diferente, nós

precisamos criar um processo educativo mais humanista que ajude os alunos a

desenvolver a forma de pensar.

Alan Henrique

Vem da formação básica do aluno não saber aprender. A graduação tem que

se esforçar para ajudar o aluno se esforçar a aprender.

O aluno tem que aprender a aprender.

Victor Hugo

Uma das alternativas viáveis da minha maneira de pensar e que os alunos

deveriam aprender com professores que são dá área de jogos Digitais.

Aprender com quem não é da área especifica pode ser um grande problema.

Rodney Albuquerque

O que é importante destacar é universalização da educação. E também

melhorar todo ciclo de aprendizagem.

Mediador Kao Tokio

Encerramos esse debate deixando grandes assuntos ainda a serem debatidos

em um próximo fórum passo para o Moacyr.

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• Moacyr faz agradecimentos aos debatedores das duas mesas já

realizadas e lhes entrega certificados de participação os debatedores.

Assunto do Debate: Quem pode / deve fazer um curso de desenvolvimento de jogos? – Inicio 11h55min

Mediador Adriano Vallim

Vamos dar continuidade ao fórum chamando a mesa os debatedores: Eveline

de Sá, Rober Marcone, Jorge Proença e Kao Tokio.

O assunto é quem deve fazer o curso de desenvolvimento de jogos? E para

começarmos tenho uma questão aos debatedores: Quando os alunos chegam

a uma graduação eles possuem a visão de jogadores ou desenvolvedores?

Como fazer para não perderem a motivação?

Rober Marcone

O aluno deve buscar o seu perfil. O curso de jogos é multidisciplinar e

interdisciplinar, dentro da proposta e das várias áreas pode haver professores

fora dos mundos dos jogos sim, afinal é preciso aprender sobre disciplinas

diversas e isso pode assustar de cara o aluno. Para fazer a graduação de jogos

digitais deve-se gostar de jogos e também de desenvolver, pois caso contrário

o aluno se frustrará causando sua evasão.

Eveline de Sá

É bom se perguntar ao interessando se enquanto ele joga como se sente? A

pergunta que faço aos interessados é: “Você joga apenas pela diversão ou

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pensa no que está por trás do jogo?” Sendo uma pergunta informal ela pode

ajudar a segmentar o interesse do aluno. Não é algo testado e aprovado,

porém ajuda a identificar o grau de interesse do aluno.

Alguns alunos precisam ainda convencer os pais que o curso é algo sério não

uma brincadeira.

Jorge Proença

O desafio para saber se gosta é experimentar e aprender fazendo. Buscando a

parte mais empreendedora deve-se identificar se possui as competências

corretas. Quem quer entrar na área de desenvolvimento de jogos deve

experimentar e dialogar sobre o curso antes de uma decisão concreta.

É uma área que atrai pessoas criativas, mas que não se comunicam, é quando

esbarram em uma dificuldade e se evadem.

Kao Tokio

O aluno entra com a mentalidade de jogar e de que vai criar um grande jogo

triple A. É necessário seduzir o aluno e despertar o interesse para as áreas e

competências do curso. Nesse cenário mostrar ao aluno as formas de se

desenvolver um bom jogo.

Pergunta Moacyr:

Quais são as causas da evasão do curso de jogos digitais?

Rober Marcone

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Esse processo é chamado de: o fenômeno do usuário.

Espera-se ver dentro do curso o que vê como apenas usuário e percebe que

tem que ser um desenvolvedor. Dentro dos cursos existem perfis maiores

como, por exemplo, Design e Desenvolvedor. E isso causa evasão. Um dos

motivos também é o mercado, quando o aluno olha para o mercado,

principalmente o nacional, vê apenas pequenas empresas. Mas os alunos têm

que olhar o mercado nacional inteiro, não só estadual, e também estar atento

ao internacional, se faz preciso empreendedorismo em conjunto.

Kao Tokio

Para evitar a evasão deve-se é tornar o mercado sedutor, apesar de uma visão

deslumbrada que se tem da indústria de jogos têm que mostrar a realidade aos

alunos e faze-los desenvolver o gosto pelo Design e Desenvolvimento sempre

utilizando as tecnologias a favor.

Jorge Proença

Criar dentro das instituições projetos interdisciplinares e multidisciplinares.

Sempre vai haver alunos que são nota dez em uma disciplina especifica e em

outras ele vai ser nota cinco. Não se deve focar em uma única disciplina

porque pode assustar o aluno já que afinal ele pode ser bom em uma outra.

Eveline de Sá

O que potencializa a evasão é a complexidade do assunto. O próprio perfil

interdisciplinar e multidisciplinar pode também afastar o aluno, porque o aluno

desenvolvedor não é muito bom em design. Aluno que já trabalha podem se

afastar da graduação por causa do trabalho. O desafio é passar pelo primeiro

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período para que o aluno se engaje. A simulação de uma empresa visa

promover interação entre os alunos.

Mediador Adriano Vallim

Devido nosso tempo escasso peço aos debatedores que façam uma pequena

consideração final sobre o nosso assunto .

Kao Tokio

Todo o conhecimento é válido. A graduação é o básico para se tornar um

desenvolvedor de jogos o aluno deve se envolver com tudo e descobrir muitas

coisas por si mesmo.

Jorge Proença

Um grande desafio é a formação. Desta forma cabe aos profissionais e

professores estimularem os alunos não desistirem e continuar seu caminho de

conhecimento.

Rober Marcone

É possível aproximar a academia do mercado, a academia é referencial e

metodológica. No mercado é mais focado em fazer e desenvolver.

Eveline de Sá

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A academia não invalida o aprendizado autodidata e o inverso também é

verdade. A graduação é generalista e uma metodologia para sedimentar o

aprendizado. O curso especifico é mais focado.

• Moacyr faz agradecimentos aos debatedores lhes entregando os

certificados de presença no fórum.

Assunto do Debate: Curso online – Alternativa para quem quer entrar neste mundo. – Inicio 14h20min

Mediador Isidro Massetto

Após um breve intervalo voltemos aos debates e para compor a mesa convido:

Moacyr Alves, Alan Henrique e Rodney Albuquerque. Começo a discussão

questionando os debatedores: O curso online funciona? Como prender a

atenção do Aluno nos cursos online?

Moacyr Alves

É realmente difícil prender a atenção do aluno em aulas online. Existem

vantagens nas aulas online e umas delas está em “eu não entendi essa matéria

ou esse passo, então revejo a matéria ou gostei muito deste material ou

assunto revejo novamente”. Deve-se criar um modelo que tenha regras para

assegurar que o aluno estude.

Rodney Albuquerque

O curso online é um modelo bastante viável para o ensino voltado aos jogos

digitais. Existem claro as desvantagens do ensino Online e uma delas é a

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dificuldade de o aluno ter que estudar por vontade própria e eles mesmo fazer

seus horários.

Alan Henrique

Sim, o curso online funciona, porém, não para todos. O curso a distância é

mais difícil, porque o aluno é que faz seus horários. A educação a distância

funciona de forma correta quando for bem estruturado, não pode ser apenas

vídeo aula ou somente PPT. Educação a distância é um desafio, porém não é

novo, é um modelo antigo que quando bem executado funciona

satisfatoriamente.

Moacyr Alves

Para aquele aluno que não tem boa vontade foi criada uma forma de estimular

ou podemos falar “forçar” os alunos a fazerem as aulas. O aluno paga o curso

completo assim vai sentir no bolso, dessa forma foi tangível a maior interação

do aluno e sua participação.

Mediador Isidro Massetto

Qual o melhor modelo para aulas online?

Moacyr Alves

O que faz a diferença é o profissional e depende de cada um querer aprender.

O esforço é o que leva ao sucesso. As pessoas de destaque são sempre as

pessoas que estão mais interessadas.

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Alan Henrique

Não tem um melhor modelo, cada um tem suas características. Cada curso

terá seu modelo que atende as demandas do ensino.

Pergunta da Plateia:

Quais as ferramentas que pode ser usada em Instituições?

Moacyr Alves

Umas das melhores ferramentas é a aula gravada que pode ser utilizada

repetidamente. E pode ter aula de professores de outros países.

Alan Henrique

A ferramenta de gravação é uma das boas formas de se fazer, mas nunca vai

substituir as aulas presenciais que existe interações. Pode utilizar várias

ferramentas em favor das aulas presenciais que provém das aulas online.

Assunto do Debate: As dificuldades tributárias para quem quer viver de produzir games. – Inicio 15h15min

Mediado Victor Hugo

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Para debatermos esse novo tema chamo os debatedores: Alex Leal, Helio

Tadeu, Álvaro Gabriele, Adriano Vallim e Mauricio Alegretti. Antes de passar à

palavra a mesa quero expor alguns pontos para o debate.

O imposto sobre o jogo de azar se aplica aos games o que vem desde os

tempos dos cassinos no país e uma taxa muito alta e não condiz com mercado

de jogos. A venda sobre jogos é tributada duplamente, o imposto tem débito

em dois países. Quando o jogo é vendido o fabricante da indústria paga tributo

no Brasil e nos U.S.A. Toda loja cobra também 30% dos jogos vendidos.

Alex Leal

O Brasil é um país que trabalha em cima de impostos e não quer reduzir

imposto. Todo empresário brasileiro tem dificuldades com impostos. Existe um

‘protecionismo’ que é defendido através dos impostos. Deveria haver um

imposto único para tecnologia, através de maior comércio se desenvolve

melhor o país e criam-se mais empregos.

Helio Tadeu

Startups quebram por causa dos tributos. Quando um produto é muito

requisitado tem um tributo menor quando é pouca requisitada tem um imposto

mais alto e mesmo o Brasil sendo 4º mercado mundial de consumidores de

jogos isso afeta o preço dos jogos deixando a taxa tributária alta.

Alvaro Gabriele

Por causa de impostos às empresas de jogos quebram com facilidade, a minha

empresa mesmo já quebrou três vezes. Colocar funcionários em CLT é algo

muito custoso e outras formas contratuais podem ser “fora da lei”. Para tocar

projetos de cliente às vezes é necessário colocar dinheiro do próprio bolso. Por

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esse motivo foi preciso juntar empresas para suportar as cargas tributárias e

pode atender a mais clientes.

Mauricio Alegretti

Uma das coisas que mais impede o crescimento da indústria de jogos é uma

falta de uma legislação especifica para o mercado digital. Ainda somos taxados

como jogos de azar o que é ridículo.

Adriano Vallim

Trabalho através de assessoria para ajudar nos projetos de novos negócios. O

imposto impede que criativos cresçam seus negócios e desenvolvam sua

empresa. Existe uma limitação não criativa no Brasil, o mercado de games

pode crescer muito se os tributos diminuírem e a burocracia para novas

empresas também. Como um investidor a taxação impede que eu possa ajudar

mais empresas.

Mediador Victor Hugo

Vou fazer uma pergunta que acho muitos devem estar se perguntando agora.

Qual o reflexo que a taxação de serviços de streaming e Steam causará no

mercado?

Alex Leal

É claro que vai afetar o mercado de forma a diminuir talvez o consumo. Mesmo

com um mercado de games tão grande no Brasil taxar demais pode reduzi-lo.

É necessário unir-se para saber como contrapor essas leis de taxação.

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Políticos no Brasil não tem informações sobre o mercado digital e só querem

cobrar impostos com a desculpa de que é o dinheiro do país. Ao invés de

reduzir a tributação para criar maior produção o governo quer criar mais

imposto.

Mauricio Alegretti

É importante uma regulamentação para evitar burlar as leis. Um investidor

acaba preferindo investir em países onde existe uma regularização maior da

tecnologia.

Álvaro Gabriele

Por causa da alta de taxação se aumenta a pirataria. O preço do produto

aumenta drasticamente e isso faz o consumidor se afastar procurando

maneiras mais barata de consumir aquilo.

Helio Tadeu

O tributo e necessário, mas devemos saber onde eles são distribuídos. Caso a

tributação sobre os Games fosse reinvestida na indústria de games seria um

bom uso. Jogos importados são mais taxados para inibir a importação,

exportando os jogos o custo é menor. Esse é o protecionismo já citado.

Pergunta da Plateia:

Como - na visão dos debatedores - é vista a Licitação para jogos por parte do governo?

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Alex Leal

É necessário que se tenham pessoas da indústria de jogos dentro dos órgãos

públicos para poder ter um investimento correto do governo.

Nem sempre o melhor projeto vai ser aprovado em um edital, vai ser aprovado

aquele que o responsável do governo entenda.

Já vi muitos projetos de licitação não levarem consideração pontos básico dos

games, coisas simples que um profissional da área saberá lidar.

Helio Tadeu

Um contrato que não descreve corretamente características sobre jogos pode

ser um fator de risco. Por isso como o Alex mencionou é muito proveito que no

momento de deliberação sobre licitações em âmbito de projetos para jogos e

preferível um profissional dos jogos envolvido.

Mauricio Alegretti

É válido utilizar recursos públicos. Porém esse modelo pode ser ruim caso

exista investimentos por projetos apenas. Existe uma necessidade de

continuidade então deve ter um impulso com o investimento continuo e que

leve as empresas a poderem caminha com suas próprias pernas em longo

prazo.

Para complementar Moacyr tomou a palavra por breves instantes e mencionou

que está há muitos anos já batalhando pela redução de impostos no Brasil no

que se refere aos jogos. O representante da ACI Games informou aos

debatedores e publico presente que junto a uma comissão de representantes

foram efetuadas várias conversações com a, na época, Ministra da Cultura

Marta. A comissão apresentou mais de oito projetos para redução dos tributos

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e nenhum foi aprovado por falta de interesse e de conhecimento do Governo

para com toda a indústria de jogos.

Assunto do Debate: Vencendo o Preconceito da profissão de Game Developer. – Inicio 16h10min

Mediador Cleberson Eugenio

Vamos agora chamar a mesa outros debatedores para continuarmos com as

discussões, podem vir se juntar à mesa, por favor, Kao Tókio, Eveline de Sá,

André Luiz Brasil e Jorge Proença.

Gostaria antes que comecemos com a discussão de informar aos participantes

com alguns dados. Efetuamos uma pesquisa em nossa instituição e foi apurado

que 88% dos alunos que optam por fazer graduação de Jogos Digitais já

sofreram preconceito quando decidiu pelo curso de Games.

Também foi levantado que 93% dos alunos ainda sofrem preconceito já

estando cursando a graduação. Neste cenário eu pergunto aos debatedores

como combater esse preconceito?

Jorge Proença

Mesmo trabalhando há anos com Jogos online ainda assim o profissional de da

indústria de jogos vai sofrer com preconceito. Até mesmo na área acadêmica

excitem também preconceitos, se você é estudante e pesquisador dos jogos é

tido como um pesquisador menor.

Professores falam pra mim: Meus professores não vão trabalhar com

joguinhos, aqui é um lugar sério.

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O game é uma ferramenta séria que pode ser divertida quando utilizada

corretamente na educação.

Kao Tokio

Mesmo o profissional desenvolvedor de jogos é questionado sobre com o que

você trabalha? É difícil. Quando a resposta é “trabalho desenvolvendo jogos”

sempre dizem “e qual seu trabalho de verdade?”. O preconceito vem até

mesmo de quem trabalha com cultura para com quem trabalha com games.

Mas a visão de que um gamer vive no quarto, que não come, não dorme está

mudando.

Eveline de Sá

Quando é utilizada verba de estudos para se estudar games ou iniciação

cientifica através de jogos o preconceito existe. É necessário conscientizar que

as instituições fazem trabalhos sérios com games. Para melhorar o preconceito

é preciso informar sobre as dificuldades que existem em formar profissionais de

jogos. A graduação e especialização no campo de estudos dos jogos são

árduos e interdisciplinares, estudantes sérios se esforçam muito para

desenvolver metodologias de estudos focados em games.

André Luiz Brasil

Realmente há um preconceito com profissionais de jogos. Há uma confusão

entre o gamer que joga e o game developer, é preciso informar sobre essa

diferença.

Existe a barreira também do tamanho do mercado que ainda é pequeno no

Brasil pode parecer que é um mercado de risco para quem não tem contato.

Porém é um mercado crescente que tem muito a melhorar e pode ser lucrativo

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e isso deve ser evidenciado. Tem que se passar à barreira do preconceito com

jogos brasileiros também que foi dito em uma outra discussão.

Usar jogos além da diversão ajudam a quebrar o preconceito.

Kao Tokio

Mesmo com preconceito quase todo mundo joga aqueles joguinhos de celular e

os jogos de redes sociais. Tem que diminuir o estereótipo daqueles jogadores

que são aficionados e não saem dos jogos nem para tomar banho.

As pessoas acham que todo Gamer é o estereótipo. É preciso ressaltar

também a existência de um preconceito com a mulher dentro da própria

indústria de games.

Pergunta da Platéia:

Vale a pena contornar o preconceito e cursar uma graduação antes de jogos digitais?

André Luiz Brasil

Pode ser uma opção, mas se você gosta da área de games é melhor cursar

diretamente a graduação de jogos digitais e não perder tempo.

Eveline de Sá

Depende das metas que o aluno tem para si mesmo e o tempo que pode

gastar. Porém é melhor transpor a barreira do preconceito e ir diretamente para

o desenvolvimento dos jogos.

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Depoimento sobre o Preconceito:

• Houve um depoimento de uma garota da platéia sobre uma feira de

games onde empresários descobriram sobre games e a graduação de

Jogos Digitais.

• Houve também um sobre ativismo feminista dentro do mundo dos

games explanado na Campus Party.

Durante o debate, Moacyr informou da proposta de fazer do fórum um

Conselho Acadêmico de Jogos Digitais para ser uma forma de juntos os

participantes lutarem pelos direitos da Indústria de Jogos.

Assunto do Debate: Práticas, ações e projetos que poderiam servir de modelo para outros cursos e faculdades de jogos. – Inicio 17h10min

Mediador Moacyr Alves

Dando seguimento as discussões do agora Conselho Acadêmico de Jogos

Digitais, chamamos os debatedores a mesa, Álvaro Gabriele, Alan Henrique,

Kleidson Abreu e Rober Marcone.

Deixo a palavra primeiramente com Rober Marcone.

Rober Marcone

Uma boa prática que estamos seguindo no Espírito Santo é a criação de um

grupo de incubadoras e aceleradoras de negócios que trabalha em conjunto

com a faculdade.

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Uma ação interligando a instituição acadêmica e as empresas da indústria de

jogos está visando uma parceria entre ambas onde a empresa oferece um

curso que capacita o aluno nas ferramentas da própria empresa dentro da

instituição e a faculdade indica o aluno dentro do seu rendimento.

Seria interessante um plano de apoio ao aluno no pós curso.

Mediador Moacyr Alves

Uma dúvida que fica é como é prestado o suporte ao aluno pós-curso?

Kleidson

Os cursos Saga precisam desenvolver melhor a parte de apoio ao aluno pós-

curso. A empresa teve um grande ‘boom’, no entanto com o crescimento não

controlado, acabou não conseguindo aplicar corretamente as métricas para

ajudar o aluno. Existe agora um suporte aos alunos diretamente na grade

curricular dos cursos. A escola dá suporte de teste dos jogos desenvolvidos por

alunos desde que eles atendam aos requisitos.

Mediador Moacyr Alves

Como encontrar profissionais corretos, programadores ou Designers?

Álvaro Gabriele

É necessário criar projetos que ligam os profissionais. Falta ter iniciativas para

criar a junção entre alunos e empresas como, por exemplo, um grande evento

com os grandes das empresas e os alunos. Proponho a criação de uma All Star

Jam. Uma mega evento que vai contar com a participação dos “fudidões” do

mercado e os diversos alunos.

Page 30: 1o Fórum Acadêmico de Jogos Digitais do Brasil

Alan Henrique

Fazer projetos e Jams que sejam maneiras de completar a formação dos

alunos. Dentro da própria instituição e preciso criar ações para ministrar cursos

complementares do que não é abordado na grade da graduação.

O incentivo ao empreendedorismo fazendo dele parte do programa de ensino

da faculdade.

Criando-se uma maior integração entre as escolas de Jogos Digitais vamos

mostrar os profissionais formados ao mercado.

Álvaro Gabriele

Não é só reclamar, você precisa ver o que pode fazer para melhorar.

Perguntas que deixo pra uma próxima discussão: A avaliação formal funciona

na área dos jogos digitais? É bom para o aluno desenvolver um jogo Indie

como trabalho de final de curso? Isso é uma maneira de ajudar no portfólio do

aluno?

E também deixo um desejo de realizarmos feiras de recrutamento nas

graduações o que ajudaria da integração dos profissionais com as empresas.

Assunto do Debate: Dá para chegar ao nível do Exterior? – Inicio 17h50min

Mediador: Valdéres Fernandes Pinheiro

Mesmo o país falando de crise existem muitas startups criando projetos

incríveis. Para mostrar eu trouxe um vídeo que demonstra isso sobre uma

empresa brasileira que se chama SIGNOS (Simulador nacional de Guindastes

Page 31: 1o Fórum Acadêmico de Jogos Digitais do Brasil

Off-Share) que desenvolveu o simulador para retirada de container dos navios

para a plataforma.

Após vermos esse vídeo eu passo a palavra aos debatedores para que possam

esclarecer que no Brasil existem bons desenvolvedores que são ótimos

profissionais com talento para trabalhar no nível do exterior.

Lizandra Muraca

Venho mostrar aqui que é bom e possível que profissionais do Brasil possam

atuar fora do país, por exemplo, a Austrália vê o Game developer como um

profissional muito importante.

A AIT que estou representando é uma universidade Australiana que foca em

mídias digitais. Ao se graduar no Brasil é possível fazer um curso de extensão

na Austrália.

Mauricio Alegretti

A empresa da qual faço parte adotou dentro do mercado para consumidor a

forma de escalabilidade ao fazer parcerias para publicação de jogos no

mercado exterior. Após a experiência com parcerias será publicado um jogo

global com esforço de marketing próprio.

Será um jogo do Neymar Jr. Junto com a Mauricio de Souza produções. Um

gigante de games pode pinçar profissionais no mercado brasileiro como foi feito

com um funcionário da minha empresa. Existe um mercado enorme no exterior

para brasileiros que são profissionais capacitados.

Lizandra Muraca

Page 32: 1o Fórum Acadêmico de Jogos Digitais do Brasil

O profissional de Jogos digitais é uma profissional global. É bem importante

uma experiência internacional. Desde já deixo em aberto a comunicação para

poder, vocês alunos, desenvolver seus conhecimentos junto da AIT.

Mauricio Alegretti

Um conselho que pode ser clichê, mas não deixa de ser importante é: não

descuidem do inglês. E respondendo à pergunta do assunto do debate é

simples os profissionais já chegaram ao nível do exterior, porém a indústria dos

games está longe de chegar, mas pode sim chegar.

Encerramento – 18h30min