2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior...

98

Transcript of 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior...

Page 1: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para
Page 2: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 2 -

PREFEITURA MUNICIPAL DE PITANGUEIRAS Rua Dr. Euclides Zanini Caldas nº 66

CNPJ 45.370.707.0001-28

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Rua Dr. Euclides Zanini Caldas nº 633

CNPJ 13.758.276.0001-85

PREFEITO MUNICIPAL MARCO AURELIO SORIANO

VICE-PREFEITO JUPERSO FERNANDES PEIXOTO

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE ANA CELESTE CROTTI PEIXOTO

Elaboração do Plano Municipal de Saúde

Equipe Técnica da SMS e Conselho Municipal de Saúde

Redação Final Tânia Ignácio dos Santos

Page 3: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 3 -

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO/INTRODUÇÃO .................................................................4 - 6

2. ANÁLISE SITUACIONAL ......................................................................................7

2.1 – Aspectos Demográficos .................................................................8 - 21

2.2.- Perfil de Morbimortalidade ............................................................22 - 40

2.3 – Gestão do SUS ............................................................................41 - 64

3. DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS..........................................................64 - 86

4. UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS ..................................................................87 - 95

5. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ...................................................................96

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................97

ANEXOS ..................................................................................................................98

Plano Plurianual – PPA – Prefeitura de Pitangueiras – Anos 2018-2021

Ata de Reunião do Conselho Municipal de Saúde de 22/08/2017

Deliberação CMS nº 42/2017

Page 4: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 4 -

APRESENTAÇÃO

O Plano Municipal de Saúde tem por finalidade apresentar o planejamento

da Secretaria Municipal de Saúde para o quadriênio 2018-2021, sendo o instrumento

norteador das ações a serem realizadas neste período. O principal objetivo é a

qualificação permanente do Sistema Único de Saúde.

Este plano foi construído pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde de

Pitangueiras, contando com envolvimento de todas as áreas técnicas de Assistência e

de Gestão e participação do Conselho Municipal de Saúde, além de amplo conjunto de

documentos de políticas de saúde originados de todas as instâncias do SUS. Desdobrar-

se-á nas programações anuais de saúde. Deverá ser acompanhado e monitorado

permanentemente pelos técnicos da Secretaria Municipal de Saúde e usuários do SUS

em Pitangueiras.

INTRODUÇÃO

O Plano Municipal de Saúde 2018-2021 vem estabelecer as diretrizes, os

objetivos e o conjunto de metas a serem alcançadas na área da saúde para os próximos

quatro anos. O documento foi elaborado a partir de um amplo diagnóstico situacional,

em um processo de planejamento envolvendo várias etapas e níveis de gestão. As

metas pactuadas traduzem o anseio e as necessidades da população em diretrizes,

objetivos e ações a serem desenvolvidas, com a perspectiva de melhoria na atenção

integral à saúde, em consonância com as diretrizes do Sistema Único de Saúde. Desta

forma, este instrumento de planejamento expressa o compromisso da gestão com a

implementação e o fortalecimento do SUS municipal em busca da universalidade, da

Page 5: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 5 -

equidade e integralidade, objetivando a melhoria da atenção à saúde e da qualidade de

vida da população.

Por fim, cabe informar que o Plano é dinâmico, sendo revisto a cada ano

na Programação Anual de Saúde em conformidade com as necessidades indicadas no

monitoramento e avaliações expostas no Relatório Anual de Gestão.

Em julho e agosto de 2017, o PMS 2018-2021 foi apreciado e aprovado

pelo Conselho Municipal de Saúde de Pitangueiras e será o principal subsídio para a

elaboração de ações pela SMS no próximo quadriênio.

Estrutura do Plano Municipal de Saúde 2018-2021

O Plano Municipal de Saúde (PMS) 2018-2021 contém dois eixos

estratégicos que expressam as prioridades do governo e que orientarão a formulação de

políticas para os próximos quatro anos.

Os eixos se desdobram em diretrizes, objetivos, metas e indicadores. As

diretrizes estabelecem as linhas das ações que serão seguidas. Os objetivos expressam

o que se pretende fazer a fim de superar, reduzir, eliminar ou controlar os problemas de

saúde identificados. As metas expressam um compromisso para que os objetivos sejam

alcançados e quantificam os objetivos. Por fim, os indicadores permitem acompanhar o

alcance das metas, consistindo em ferramenta essencial para o processo de

monitoramento e avaliação do PMS.

EIXO I – CONDIÇÕES DE VIDA DA POPULAÇÃO

DIRETRIZ I - Ampliar o acesso da população aos serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde,

mediante aprimoramento da politica de atenção básica e da atenção especializada.

Objetivo 1.1- Ampliar o acesso da população aos serviços de saúde e promover a qualidade, a integralidade, a equidade e a humanização na atenção básica de saúde (PAB). Objetivo 1.2- Ampliar o acesso da população aos serviços de saúde e promover a qualidade, a integralidade, a equidade e a humanização na atenção especializada de saúde (MAC)

DIRETRIZ 2 – Aprimoramento da rede de atenção às urgências com adequação de Unidades de Pronto Atendimento, do Serviço de Atendimento Móvel de

Urgência (SAMU), Pronto-Socorro e Central de Regulação, articulada às outras redes de atenção.

Objetivo 2.1- Organizar e implementar a Rede de Atenção às Urgências no âmbito municipal

Page 6: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 6 -

Diretriz 3 - Promoção da Atenção Integral à Saúde da Mulher da Criança e Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de

maior vulnerabilidade.

Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para garantir acesso, acolhimento e resolutividade, fortalecendo e ampliando ações de Prevenção, detecção precoce e tratamento oportuno do Câncer de Mama e do Colo de Útero.

Diretriz 4 - Garantia da atenção integral à saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças crônicas, com estímulo ao envelhecimento ativo e

fortalecimento das ações de promoção e prevenção.

Objetivo 4.1 - Melhoria das condições de Saúde do Idoso e portadores de doenças crônicas mediante qualificação da gestão e das redes de atenção

Diretriz 5 – Garantia da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS

Objetivo 5.1 - Qualificação da gestão da Assistência Farmacêutica no SUS

Diretriz 6 – Fortalecimento da Rede de Saúde Mental

Objetivo 6.1 – Ampliar o acesso à Atenção Psicossocial da população em geral de forma articulada com os demais pontos de atenção em saúde

EIXO II – DETERMINANTES E CONDICIONANTES

Diretriz 8 – Desenvolvimento e fortalecimento da promoção da saúde

Objetivo 8.1- Promover e participar da adoção de medidas voltadas à prevenção e ao controle de determinantes e condicionantes da saúde da população.

EIXO III – GESTÃO EM SAÚDE

Diretriz 9 – Contribuição à adequada formação, alocação, qualificação, valorização e democratização das relações de trabalho dos trabalhadores do sus

Objetivo 9.1- Investir em qualificação e fixação de profissionais para o SUS.

Diretriz 10– Aperfeiçoamento e fortalecimento da gestão do SUS

Objetivo 10.1 - Fortalecer os vínculos do cidadão, conselheiros de Saúde, lideranças de movimentos sociais, agentes comunitários de Saúde, agentesde combate as endemias, educadores populares com o SUS.

Diretriz 11 - Qualificação de instrumentos de execução direta, com geração de ganhos de produtividade e eficiência para o SUS.

Objetivo 11.1 - Qualificação de instrumentos de execução direta, com geração de ganhos de produtividade e eficiência para o SUS

Page 7: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 7 -

Pitangueiras é um município brasileiro do estado de São Paulo, pertencente à

região administrativa de Ribeirão Preto, localizado na região Nordeste do Estado, latitude

21º00’34” sul e a uma longitude 48º13'18" oeste, estando a uma altitude de 512 metros, região

fisiográfica de Ribeirão Preto. Faz limites com os seguintes municípios: Sertãozinho, Pontal,

Viradouro e Bebedouro. Distancia 369 km da capital do estado.

A principal via de acesso ao município é através da Via Armando Salles de Oliveira,

Rodovia 322 SP, uma rodovia de pista dupla, que o liga a Bebedouro e Ribeirão Preto, levando a

diversas outras rodovias. Localiza-se em um entroncamento rodoviário que possibilita acesso fácil

para diferentes regiões do Estado e do país, não apresentando barreiras geográficas importantes

que dificultam o acesso ao município.

A cidade tinha uma população de 35307 habitantes no último Censo. Isso coloca a

cidade na posição 171 dentre 645 do mesmo estado. Em comparação com outros municípios do

país, fica na posição 869 dentre 5570. Sua densidade demográfica é de 81.99 habitantes por km²,

colocando-o na posição 189 de 645 do mesmo estado. Quando comparado com outras cidades no

Brasil, fica na posição 878 de 5570.

Pitangueiras faz parte da Região Administrativa de Saúde - DRS XIII de Ribeirão

Preto, estando inserido na CIR – Comissão Intergestores Regional “Horizonte Verde” e o

município caracteriza-se por município menor que 50.000 habitantes.

Page 8: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 8 -

2.1.1- Panorama Demográfico

Pirâmide Etária

Idade Pitangueiras São Paulo Brasil

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

0 a 4 anos 1.393 1.270 1.361.616 1.313.756 7.016.614 6.778.795

5 a 9 anos 1.498 1.409 1.457.203 1.403.430 7.623.749 7.344.867

10 a 14 anos 1.720 1.502 1.687.826 1.637.087 8.724.960 8.440.940

15 a 19 anos 1.621 1.579 1.667.482 1.636.426 8.558.497 8.431.641

20 a 24 anos 1.707 1.659 1.835.222 1.802.466 8.629.807 8.614.581

25 a 29 anos 1.791 1.688 1.881.495 1.908.294 8.460.631 8.643.096

30 a 34 anos 1.526 1.435 1.741.346 1.815.101 7.717.365 8.026.554

35 a 39 anos 1.306 1.186 1.549.270 1.634.851 6.766.450 7.121.722

40 a 44 anos 1.332 1.172 1.444.230 1.536.444 6.320.374 6.688.585

45 a 49 anos 1.038 1.036 1.308.853 1.444.270 5.691.791 6.141.128

50 a 54 anos 857 822 1.149.501 1.286.603 4.834.828 5.305.231

55 a 59 anos 645 634 930.303 1.057.688 3.902.183 4.373.673

60 a 64 anos 492 556 705.940 831.069 3.040.897 3.467.956

65 a 69 anos 402 449 499.180 609.906 2.223.953 2.616.639

70 a 74 anos 299 364 371.655 484.550 1.667.289 2.074.165

75 a 79 anos 206 249 246.532 354.796 1.090.455 1.472.860

80 a 84 anos 113 173 150.452 246.113 668.589 998.311

85 a 89 anos 43 84 63.558 121.030 310.739 508.702

90 a 94 anos 18 25 20.758 45.806 114.961 211.589

95 a 99 anos 2 6 4.534 12.323 31.528 66.804

Mais de 100 anos 0 0 917 2.317 7.245 16.987

Fonte: IBGE: Censo Demográfico 2010

Page 9: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 9 -

A composição da pirâmide populacional de Pitangueiras é

representada por duas características: sexo e faixa etária. Percebe-se a

concentração em percentuais menores de crianças em relação à população jovem

adulta, sendo que o maior número de pessoas está concentrado nas faixas etárias

de 25 aos 29 anos. Essa pirâmide “adulta” aponta para um crescimento da

população idosa em contrapartida a diminuição do número de crianças e do

aumento da expectativa de vida. Verifica-se ainda que há uma concentração maior

de população feminina nas faixas etárias de idosos, entre 60 e 80 anos de idade.

Os resultados evidenciam que vivemos um momento de transição do

modelo assistencial que exige maior capacidade de planejamento do futuro da

assistência à saúde, tornando mais complexa a rede assistencial e repensando o

modelo de atenção à saúde, preparando-se para o grande crescimento da

população idosa nas próximas décadas.

Nota-se que a população feminina no geral é 6,3% menor que a

masculina, isto até a faixa etária de 59 anos; a partir dos 60 anos a população

feminina passa a ser 17,36% maior que a masculina.

Page 10: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 10 -

Evolução Populacional

Ano Pitangueiras São Paulo Brasil

1991 29.490 31.588.925 146.825.475

1996 32.108 33.844.339 156.032.944

2000 31.156 37.032.403 169.799.170

2007 33.329 39.827.570 183.987.291

2010 35.307 41.262.199 190.755.799

Entre 1.991 e 2.000, o município apresentou uma taxa de crescimento

anual de 5,35%, enquanto que no período de 2.000 a 2010 teve uma taxa de

crescimento anual de 11,75%. Desta forma, o município apresentou um aumento

populacional maior no período entre 2.000 a 2010 em relação ao período 1.991 a

2.000. A população passou de 29.490 pessoas para 36.307 pessoas em 2010,

aumento total de 18,77%.

População Urbana - Taxa de Urbanização por Ano

Município: 353950 Pitangueiras – Período 2000-2010

Ano População_Censo População_Urbana Taxa_de_Urbanização

2000 31156 29306 94,06

2010 35307 33948 96,15

Fonte: IBGE/DATASUS.

O aumento da proporção de pessoas vivendo em áreas urbanas é

uma tendência que se manifesta na maioria dos municípios do estado. A taxa de

urbanização do município que em 2000 era de 94,06%, passou para 96,15% em

2010. Com o aumento da taxa de urbanização, aumentou ainda mais a proporção

da população em vive na zona urbana.

O município de Pitangueiras conta com um distrito, Ibitiúva, com

3.500 habitantes, sendo a maioria de sua população composta por moradores da

zona rural. Nesse distrito encontra-se um assentamento denominado, “Ouro

Verde”, com 47 lotes, onde residem 60 famílias, uma média de 240 pessoas.

Page 11: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 11 -

Não há cadeia pública no município e nem Fundação Casa. Os

detentos de Pitangueiras são conduzidos a Jaboticabal até determinação judicial a

uma Penitenciária.

População Residente, por grupo de idade 2000-2015

2000 2010 2015

0 a 14 anos 9.807 9.640 8.993

15 a 59 anos 19.479 23.338 25.239

60 anos ou mais 2.515 3.377 3.979

TOTAL 31.801 36.355 38.211

Fonte:Ministério da Saúde/SVS/CGIAE

As tendências indicam que a população dos países em

desenvolvimento vai envelhecer muito mais depressa do que envelheceu a

população do mundo desenvolvido, cujos países tiveram cerca de 130 anos para

se adaptar à nova situação. Os países em desenvolvimento terão que se adaptar a

uma população mais velha em metade desse tempo.

No município, em 2.000, 28,07% da população brasileira era

composta por jovens entre 15 e 29 anos. Em 2.015, esse percentual apresentou

pequena queda para 27,11%. Em contrapartida, a população composta

por pessoas acima de 60 anos aumentou de 7,90%, em 2.000, para 10,41% em

2.015.

Esses dados e projeções apontam de um lado grandes desafios e de

outro, grandes oportunidades para o planejamento e gestão de políticas públicas,

em particular as políticas sociais. Frente às mudanças, há a necessidade de

estruturação de serviços e de programas de saúde que possam responder às

demandas emergentes do novo perfil epidemiológico do país. Os idosos utilizam os

serviços hospitalares de maneira mais intensiva que os demais grupos etários,

envolvendo maiores custos, implicando tratamento de duração mais prolongada e

de recuperação mais lenta e complicada.

Com objetivo de assegurar qualidade de vida a esta população o

município vem investindo em ações de promoção a saúde disponibilizando nas

Unidades Básicas de Saúde ações de atividade física, com equipes dos PACS,

abrangendo ações de orientação nutricional.

Page 12: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 12 -

Taxa Bruta de Natalidade

Município: Pitangueiras – Período: 2014-2016

Ano Nascidos Vivos População Taxa de Natalidade

2014 497 37859 13,13

2015 490 38211 12,82

2016 447 38211 11,70

Fonte: Base Unificada de Nascidos Vivos - SESSP/FSEADE

O município de Pitangueiras vem seguindo a tendência dos

municípios brasileiros, particularmente em função das quedas das taxas de

fecundidade e natalidade. A taxa de fecundidade nacional passou de 2,4 filhos por

mulher, em 1991, para 2,2 filhos em 2000 e para 1,9 filhos em 2010. No período de

2014 a 2010 as taxas de Natalidade decresceram e passaram de 13,13% em 2014

para 11,70% em 2016.

IPRS Longe Riqueza Escol.

2008 4 67 35 36

2010 3 71 38 50

2012 4 71 39 52

Fonte: FSEADE - IPRS Atualizado em 07/2016

Os indicadores do IPRS sintetizam a situação de cada município no

que diz respeito à riqueza, escolaridade e longevidade, e quando combinados

geram uma tipologia que classifica os municípios do Estado de São Paulo em cinco

grupos, conforme as características descritas no quadro abaixo.

Analisando o quadro acima Pitangueiras se enquadrou no ultimo ano

de análise (2012) no grupo 4: Municípios que apresentam baixos níveis de riqueza

e níveis intermediários de longevidade e/ou escolaridade. Em 2010 havia

conseguido se enquadrar no critério do grupo 3: Municípios com nível de riqueza

baixo, mas com bons indicadores sociais.

Page 13: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 13 -

2.1.4 – Condições Socioecômicas

Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) e componentes de Riqueza,

Longevidade e Escolaridade segundo municípios.

IPRS Longe Riqueza Escol.

2008 4 67 35 36

2010 3 71 38 50

2012 4 71 39 52

Fonte: FSEADE - IPRS Atualizado em 07/2016

Em relação às condições de vida podemos notar uma melhora no Índice

Paulista de Responsabilidade Social IPRS Dimensão Riqueza que era de 35 em 2008,

sendo elevado para 38 em 2010 e 39 em 2012; na Dimensão Longevidade também houve

melhora, passando de 67 anos em 2008 para 71 anos em 2010, permanecendo em 71

anos em 2012; e na Dimensão Escolaridade apresentou o parâmetro 36 em 2008 e no ano

de 2010 elevou-se para 50 e para 52 no ano de 2012. O IPRS geral do município de

Pitangueiras foi classificado como Grupo Quatro (ano 2012), ou seja, apresenta baixos

Page 14: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 14 -

níveis de riqueza e nível intermediário de longevidade e/ou escolaridade.

Quanto ao IDHM Índice de Desenvolvimento Humano Municipal houve uma

melhora, visto que esse índice cresceu de 0,438 em 1991 para 0,627 em 2000 e para

0,723 em 2010. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Pitangueiras é 0,723, em

2010, o que situa esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre

0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade,

com índice de 0,830, seguida de Renda, com índice de 0,699, e de Educação, com índice

de 0,651.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes –

Município - Pitangueiras - SP

IDHM e componentes 1991 2000 2010

IDHM Educação 0,263 0,486 0,651

% de 18 anos ou mais com fundamental completo 20,34 31,92 48,36

% de 5 a 6 anos na escola 38,87 75,13 94,24

% de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental

REGULAR SERIADO ou com fundamental completo 49,36 81,45 86,16

% de 15 a 17 anos com fundamental completo 19,36 55,81 72,49

% de 18 a 20 anos com médio completo 12,22 27,02 49,03

IDHM Longevidade 0,717 0,765 0,830

Esperança de vida ao nascer 68,03 70,87 74,77

IDHM Renda 0,653 0,663 0,699

Renda per capita 464,28 495,90 620,66

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Evolução do IDHM

Entre 2000 e 2010:

O IDHM passou de 0,627 em 2000 para 0,723 em 2010 - uma taxa de

crescimento de 15,31%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a

distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi

reduzido em 74,26% entre 2000 e 2010. Nesse período, a dimensão cujo

índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de

0,165), seguida por Longevidade e por Renda.

Entre 1991 e 2000:

O IDHM passou de 0,498 em 1991 para 0,627 em 2000 - uma taxa de

crescimento de 25,90%. O hiato de desenvolvimento humano foi reduzido

Page 15: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 15 -

em 74,30% entre 1991 e 2000. Nesse período, a dimensão cujo índice mais

cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,223),

seguida por Longevidade e por Renda.

Entre 1991 e 2010:

De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,498, em 1991, para

0,723, em 2010, enquanto o IDHM da Unidade Federativa (UF) passou de

0,493 para 0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de 45,18% para

o município e 47% para a UF; e em uma taxa de redução do hiato de

desenvolvimento humano de 55,18% para o município e 53,85% para a UF.

No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi

Educação (com crescimento de 0,388), seguida por Longevidade e por

Renda. Na UF, por sua vez, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos

absolutos foi Educação (com crescimento de 0,358), seguida por

Longevidade e por Renda.

Evolução do IDHM - Pitangueiras – SP

Data Pitangueiras Município de maior

IDHM no Brasil

Município de menor

IDHM no Brasil

IDHM

Brasil

IDHM São

Paulo

1.991 0,498 0,697 0,120 0,493 0,578

2.000 0,627 0,820 0,208 0,612 0,702

2.010 0,723 0,862 0,418 0,727 0,783

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Ranking : Pitangueiras ocupa a 1217ª posição entre os 5.565 municípios

brasileiros segundo o IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,862 (São Caetano do

Sul/SP) e o menor é 0,418 (Melgaço/Pará).

A renda per capita média de Pitangueiras cresceu 33,68% nas

últimas duas décadas, passando de R$ 464,28, em 1991, para R$ 495,90, em 2000, e

para R$ 620,66, em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse

período de 1,54%. A taxa média anual de crescimento foi de 0,73%, entre 1991 e 2000, e

2,27%, entre 2000 e 2010. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar

per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 9,50%, em 1991,

para 13,87%, em 2000, e para 6,40%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda

nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,43, em

1991, para 0,49, em 2000, e para 0,41, em 2010.

Page 16: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 16 -

(Índice de Gini: É um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença

entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.)

Renda, Pobreza e Desigualdade - Município - Pitangueiras - SP

1991 2000 2010

Renda per capita 464,28 495,90 620,66

% de extremamente pobres 1,93 3,50 2,18

% de pobres 9,50 13,87 6,40

Índice de Gini 0,43 0,49 0,41

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais

(ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 65,11%

em 2000 para 68,90% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o

percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de

16,90% em 2000 para 7,77% em 2010.

Ocupação da população de 18 anos ou mais - Município - Pitangueiras - SP

2000 2010

Taxa de atividade - 18 anos ou mais 65,11 68,90

Taxa de desocupação - 18 anos ou mais 16,90 7,77

Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais 68,78 73,44

Nível educacional dos ocupados

% dos ocupados com fundamental completo - 18 anos ou mais 40,44 55,94

% dos ocupados com médio completo - 18 anos ou mais 23,35 36,37

Rendimento médio

% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. - 18 anos ou mais 29,86 17,19

% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. - 18 anos ou mais 68,37 61,89

% dos ocupados com rendimento de até 5 s.m. - 18 anos ou mais 92,99 95,84

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do

município, 18,63% trabalhavam no setor agropecuário, 0,05% na indústria extrativa,

31,09% na indústria de transformação, 3,50% no setor de construção, 0,77% nos setores

de utilidade pública, 9,26% no comércio e no setor de serviços 31,82%.

Page 17: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 17 -

2.1.5 – Taxa de Urbanização

A taxa de urbanização de Pitangueiras no ano 2000 era de 94,06%, já em

2010 ela se apresenta em 96,15%, demonstrando que o processo de urbanização apoiou-

se essencialmente no êxodo rural. A migração rural-urbana tem múltiplas causas, sendo as

principais a perda de trabalho no setor agropecuário - em consequência da modernização

técnica do trabalho rural, com a substituição do homem pela máquina e a estrutura

fundiária concentradora, resultando numa carência de terras para a maioria dos

trabalhadores rurais. Assim, destituídos dos meios de sobrevivência na zona rural, os

migrantes dirigem-se às cidades em busca de empregos, salários e, acima de tudo,

melhores condições de vida. A urbanização desordenada, que pega os municípios

despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de

problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade,

a favelização e a poluição do ar e da água, problemas esses que invariavelmente refletem

no sistema de saúde do município.

2.1.6 – Educação

Crianças e Jovens

Proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos

indica a situação da educação entre a população em idade escolar do estado e compõe o

IDHM Educação. No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de

94,24%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando

os anos finais do ensino fundamental é de 86,16%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos

com ensino fundamental completo é de 72,49%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos

com ensino médio completo é de 49,03%. Entre 1991 e 2010, essas proporções

aumentaram, respectivamente, em 55,37 pontos percentuais, 36,80 pontos percentuais,

53,13 pontos percentuais e 36,81 pontos percentuais.

Em 2010, 88,04% da população de 6 a 17 anos do município estavam

cursando o ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000

eram 87,68% e, em 1991, 84,69%.

Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 12,27% estavam cursando o ensino superior em

2010. Em 2000 eram 4,68% e, em 1991, 2,91%.

Page 18: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 18 -

Expectativa de Anos de Estudo

O indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a frequência

escolar da população em idade escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de

estudo que uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deverá completar ao

atingir a idade de 18 anos. Entre 2000 e 2010, ela passou de 10,05 anos para 9,56 anos,

no município, enquanto na UF passou de 10,23 anos para 10,33 anos. Em 1991, a

expectativa de anos de estudo era de 9,03 anos, no município, e de 9,68 anos, na UF.

População Adulta

Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da

população adulta, o percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino

fundamental completo. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das

gerações mais antigas, de menor escolaridade. Entre 2000 e 2010, esse percentual

passou de 31,92% para 48,36%, no município, e de 39,76% para 54,92%, na UF. Em

1991, os percentuais eram de 20,34%,no município, e 30,09%, na UF. Em 2010,

considerando-se a população municipal de 25 anos ou mais de idade, 10,07% eram

analfabetos, 41,66% tinham o ensino fundamental completo, 25,11% possuíam o ensino

médio completo e 6,21%, o superior completo. No Brasil, esses percentuais são,

respectivamente, 11,82%, 50,75%, 35,83% e 11,27%.

2.1.7 – Saneamento

Indicadores de Habitação - Município - Pitangueiras - SP

1991 2000 2010

% da população em domicílios com água encanada 96,10 98,49 99,44

% da população em domicílios com energia elétrica 99,66 99,59 100,00

% da população em domicílios com coleta de lixo 97,69 99,44 99,73

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Quanto ao saneamento o município de Pitangueiras é atendido por sistema

público de abastecimento de água captada através de reservatórios subterrâneos, Em

2010 a rede geral de abastecimento cobria 99,44% dos domicílios. Quanto aos resíduos

sólidos, o município é atendido por coleta pública em 99,73% dos domicílios, com

frequência de três vezes por semana.

Page 19: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 19 -

Com relação ao esgotamento sanitário, 98,83% dos domicílios são servidos

pela rede coletora de esgoto, enquanto os demais utilizam o sistema de fossa.

2.1.8 – Qualidade de Água

O monitoramento de qualidade da água é um dos mais importantes

instrumentos da gestão. O controle da qualidade da água de consumo humano se tornou

uma ação de saúde pública que tem como perspectiva incorporar a promoção e a proteção

da saúde ao conjunto de medidas adotadas pelo SUS.

Quando se avalia o índice de qualidade do tratamento da água em amostras

analisadas do município de Pitangueiras entre no período de janeiro a agosto/2017 nota-se

indicadores considerados satisfatórios.

Coliformes Totais E.Coli Cloro Residual Livre

(mg/L)

Turbidez (uT)

Pitangueiras Ausente Ausente 0,60 0,20

Parâmetro Ideal

(Portaria MS

518/2004)

Ausência em 100ml

em 95% das

amostras

examinadas

Ausência em 100 ml

02, a 2,0

No máximo 5,0 uT

Fonte: DATASUS/SISAGUA

O Indicador utilizado para avaliar a qualidade bacteriológica da água nos

Sistemas de Abastecimento dos municípios é o IBAC , cujo valor de referência é de no

mínimo 95% de amostras com resultado satisfatório

O Indicador utilizado para avaliar se a água distribuída pelos Sistemas de

Abastecimento dos municípios contém teores de cloro residual livre necessário para

prevenir contaminações na rede de distribuição é o ICLORO, variando entre 1,52 a 0,45,

quando o ideal deve ficar entre 0,2 a 2,0.

Avaliando o “índice de qualidade do tratamento da água” – cloro,

Pitangueiras vem apresentando resultado positivo quando apresentado variante entre 1,52

a 0,45, quando o ideal deve ficar entre 0,2 a 2,0.

O indicador utilizado para avaliar se a água distribuída pelos Sistemas de

Abastecimento dos municípios contém as concentrações de flúor necessárias para a

prevenção da carie dentária da população é o IFLUOR e o valor de referência estadual é

de 80% de adequação e o município apresenta 95% das amostras com resultados

satisfatórios.

Page 20: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 20 -

2.1.9 – Pessoas atendidas pela Saúde Suplementar

Pessoas atendidas pela Saúde Suplementar segundo municípios de residência.

Pitangueiras- Período: Dez/2016 - Fonte: SIB/ANS/MS - 03/2017.

Faixa etária Assistência Médica Excl. Odontológico

TOTAL 10.284 4.945

Até 1 ano 126 8

1 a 4 anos 598 126

5 a 9 anos 677 313

10 a 14 anos 597 345

15 a 19 anos 612 389

20 a 24 anos 888 457

25 a 29 anos 1.045 611

30 a 34 anos 1.213 709

35 a 39 anos 1.085 640

40 a 44 anos 773 443

45 a 49 anos 738 394

50 a 54 anos 667 280

55 a 59 anos 412 139

60 a 64 anos 275 58

65 a 69 anos 180 21

70 a 74 anos 160 7

75 a 79 anos 115 4

80 anos ou mais 123 1

Page 21: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 21 -

MUNICIPIO

PITANGUEIRAS

Número de

Beneficiários

Saúde

Suplementar

2010

População

2010

Número de

Beneficiários

Saúde

Suplementar

2016

População

2016

Assist. Médica 15.400 35.307 10.285 38.554

43,61%

26,68%

Assist.

Odontológica

3.906 35.307 4.945 38.554

11,06%

12,83%

O percentual de cobertura de saúde suplementar no município de Pitangueiras é

26,68%, refletindo que dois terços da população, (73,32%) utilizam o Sistema Único de

Saúde. Um fator preponderante é que na saúde suplementar não há vários serviços

disponíveis quanto há na rede pública, como a disponibilização de medicação, visitas e

fisioterapia domiciliares, exames e tratamentos de alto custo, como hemodiálise,

radioterapia, quimioterapia, fazendo com que a demanda na área de procedimentos de alto

custo seja de 100% na procura pelos serviços do SUS.

Page 22: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 22 -

2.2.1 – Indicadores de Morbimortalidade

A) Internações de residentes

Internações de residentes de Pitangueiras - ano 2016

Hospitais AIHs_Pagas

2025477 13 HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA ISABEL DE JABOTICABAL 1

2077396 15 HOSPITAL DE BASE DE SAO JOSE DO RIO PRETO 1

2078031 13 HOSPITAL SANTA TEREZA DE RIBEIRAO PRETO 18

2079119 13 CENTRO DE REF DA SAUDE DA MULHER DE R PRETO MATER 71

2080400 13 HOSPITAL IMACULADA CONCEICAO RIBEIRAO PRETO 36

2080575 01 HOSPITAL SAO JOAQUIM BENEFICENCIA PORTUGUESA 1

2082187 13 HOSPITAL DAS CLINICAS FAEPA RIBEIRAO PRETO 621

2082381 05 HOSPITAL MUNICIPAL DE BEBEDOURO JULIA PINTO CALDEIRA 6

2082616 16 HOSPITAL PSIQUIATRICO VERA CRUZ SOROCABA 3

2082853 13 HOSPITAL MAJOR ANTONIO CANDIDO BATATAIS 2

2083213 05 HOSPITAL TERRA ROXA 1

2084171 13 HOSPITAL E MATERNIDADE SAO JOSE SERTAOZINHO 110

2084414 13 SANTA CASA DE RIBEIRAO PRETO 75

2089548 13 SANTA CASA DE PITANGUEIRAS 1175

2089785 01 HOSPITAL DO RIM E HIPERTENSAO 3

Page 23: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 23 -

2090236 05 FUNDACAO PIO XII BARRETOS 59

2090961 03 HOSPITAL CARLOS FERNANDO MALZONI MATAO 2

2091275 13 CAIS CENTRO ATENCAO INTEGRAL SAUDE SANTA RITA PASSA QUATRO 30

2092611 05 SANTA CASA DE BARRETOS 1

2716291 15 HOSPITAL JOAO VELOSO 1

2751704 08 SANTA CASA DE MISERICORDIA DE ITUVERAVA 3

2790564 06 HOSPITAL DE REABILITACAO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS BAURU 4

2790637 06 HOSPITAL SANTA LUZIA DUARTINA 1

5887623 13 HOSPITAL ESTADUAL DE RIB PRETO DR CARLOS EDUARDO MARTINELLI 148

6164366 03 HOSPITAL ESTADUAL AMERICO BRASILIENSE 8

Total 2.381 Fonte: SESSP/SIH-SUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS

Dentre as internações de residentes de Pitangueiras 49,34% foram

realizadas na Santa Casa de Pitangueiras e em segundo lugar no Hospital das Clinicas de

Ribeirão Preto (26,08%) e as demais (24,58%) distribuídas entre outros municípios. Em

2010, 67,57% das internações de residentes foram realizadas na Santa Casa de

Pitangueiras, caindo para 49,34% no ano de 2016, demonstrando declínio na

potencialidade de atendimento da entidade. Em contrapartida no ano de 2010, 17,24% das

internações de residentes ocorriam no Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto, já em 2016

esse número se elevou para 26,08% para suprir a queda no atendimento do hospital local,

assim como a Santa Casa de Sertãozinho que em 2010 atendeu 2,9% e em 2016 4,62%,

quase o dobro do que atendeu no ano de 2010.

A MATER de Ribeirão Preto também se fez presente, atendendo 2,98% dos

encaminhamentos para suprir a ausência de médicos obstetras no plantão da Santa Casa

local.

B) – Principais causas de internação

AIHs Pagas segundo CID10 Capítulos MunicResid SP: 353950 Pitangueiras -Período: 2016

CID10 Capítulos AIHs_Pagas

I. Algumas doenças infecciosas e parasitarias 132

II. Neoplasias (tumores) 226

III. Doenças sangue 28

IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 74

V. Transtornos mentais e comportamentais 113

VI. Doenças do sistema nervoso 61

VII. Doenças do olho e anexos 39

Page 24: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 24 -

VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastoide 12

IX. Doenças do aparelho circulatório 228

X. Doenças do aparelho respiratório 307

XI. Doenças do aparelho digestivo 194

XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 77

XIII. Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 61

XIV. Doenças do aparelho geniturinário 197

XV. Gravidez parto e puerpério 303

XVI. Algumas afec originadas no periodo perinatal 40

XVII. Malf.cong.de.form. e anomalias cromossômicas 20

XVIII. Sint sinais e achad anorm exclin e laborat 59

XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 185

XXI. Contatos com serviços de saúde 25

Total 2.381 Fonte: SESSP/SIH-SUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS

As doenças respiratórias (12,89%) lideram o grupo das internações de

residentes de Pitangueiras, seguidas das internações por gravidez (12,73%), aparelho

circulatório (9,57%), e as neoplasias (9,49%). Diferentemente das causas por mortalidade

na qual a predominância é de óbitos pelo aparelho circulatório, na morbidade as

internações por doenças do aparelho respiratório merecem atenção, refletindo que ações

preventivas devem ser intensificadas, principalmente as relacionadas à imunização por

vacinas, além de intensificar campanhas preventivas contra o tabaco, e verificação dos

índices de queimadas da cana-de-açúcar, outro fator predominante nas doenças

respiratórias, ocasionando grande demanda por consultas na rede municipal de saúde.

O segundo lugar das causas de morbidade, excluindo as gravidezes, são as

doenças do aparelho circulatório e as neoplasias. As três primeiras causas de morbidade

hospitalar podem ser evitadas com a adoção de hábitos saudáveis de vida, como redução

do tabagismo e do consumo excessivo de álcool; dieta com baixo teor de gordura; prática

rotineira de atividade física; atividades educativas; campanhas de vacinação contra gripe,

atendimento domiciliar, entre outras.

C) - Internações por Causas Sensíveis à Atenção Básica

As Condições Sensíveis à Atenção Primária (CSAP) são problemas de

saúde atendidos por ações típicas do primeiro nível de atenção e cuja evolução, na falta de

atenção oportuna e efetiva, pode exigir a hospitalização, como pneumonias bacterianas,

complicações da diabete e da hipertensão, asma, entre outros. Tais hospitalizações

servem de instrumento para a avaliação e monitoramento da efetividade desse nível do

sistema de saúde.

Page 25: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 25 -

Internações Sensíveis à Atenção Básica,

CGR Horizonte Verde e município de Pitangueiras, ano 2016

Internações por Cond.Sensíveis At. Básica AIHs_Pagas

Doencaspreveniveis p/imuniz.econd.sensiveis 4

Gastroesterites Infecciosas e complicacoes 49

Anemia 8

Deficiencias Nutricionais 3

Infeccoes de ouvido,nariz e garganta 11

Pneumonias bacterianas 213

Asma 8

Doencas Pulmonares 22

Hipertensao 3

Angina 11

Insuficienciacardiaca 62

Doencas Cerebrovasculares 43

Diabetes Melitus 42

Epilepsias 15

Infeccao do rim e trato urinario 90

Infeccao da pele e tecido subcutaneo 30

Doencainflamatoriaorgaospelvicos femininos 2

Ulcera gastrointestinal 8

Doencas relacionadas ao pre-natal e parto 14

Total 638 Fonte: SESSP/SIH-SUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS

As Internações hospitalares por causas sensíveis à atenção básica resultam

de um conjunto de condições que, quando devidamente tratadas pelo serviço básico de

saúde, não deveriam exigir hospitalização.

Observando a tabela acima nota-se mais uma vez a incidência nas

internações por doenças do aparelho respiratório, especificamente as pneumonias, assim

como na tabela das causas gerais das internações.

Do total das internações ocorridas no ano de 2016 no município de

Pitangueiras (2.381 internações) 26,80% foram por condições sensíveis à atenção básica

(638 internações). No geral as internações por condições sensíveis à atenção básica têm

aumentado ano a ano (2014: 455; 2015: 547), demonstrando a necessidade de

fortalecimento da atenção básica. Esse índice tem se elevado consideravelmente, exigindo

um olhar mais atencioso para a base da pirâmide do primeiro nível de atendimento da rede

municipal de saúde, avaliando gestão do trabalho e protocolos de atendimentos.

Page 26: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 26 -

Internações SUS - Óbitos por Condições Sensíveis AB

Pitangueiras/2016

Cond.Sensíveis AB Óbitos

Gastroenterites Infecciosas e complicações 2

Pneumonias bacterianas 24

Doenças Pulmonares 1

Angina 1

Insuficiência cardíaca 6

Doenças Cerebrovasculares 5

Infecção do rim e trato urinário 4

Total 43

A tabela leva a concluir que 6,73% das internações por condições sensíveis

a atenção básica no município de Pitangueiras evoluíram para óbito, fato preocupante e

que reforça a necessidade de reavaliação da atenção básica, monitorando a eficácia e

qualidade dos serviços, questionando a capacidade de resolver os problemas de saúde

dos usuários, a qualidade técnica, a continuidade da atenção (vínculo), as práticas

médicas, coordenação entre os níveis de atenção e ainda, monitorando se o paciente

completa adequadamente o tratamento.

D) - Internação por AVC na faixa etária de 30 a 59 anos

Internação por AVC - Faixa Etária 30 a 59 anos Município de Residência: Pitangueiras

Sexo 2014 2015 2016

Masc. 4 6 5

Fem. 6 2 2

Total/Ano 10 8 7

Fonte: SESSP/SIH-SUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS

O número de internações por AVC representa um sinal de alerta, que pode

acionar mecanismos de análise e busca de explicações para a sua ocorrência. Percebe-se

que vários fatores contribuem para o desenvolvimento da doença hipertensiva e,

consequentemente o AVC: hábitos alimentares não saudáveis (alto consumo de sal,

sanduíches, salgadinhos, refrigerantes) já iniciados pelos escolares no horário da

merenda, não realização de atividades físicas regulares (ausência de local adequado para

Page 27: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 27 -

realização de caminhadas, pouco incentivo), baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo

como prescrito pelo médico, o sistema HIPERDIA não usado pelos profissionais de saúde,

grupos operativos de Hipertensão e Diabetes com pouca participação, instabilidade

profissional (grande parte dos profissionais médicos são contratados) e a falta de um

rastreamento sistemático de pacientes assintomáticos, especialmente na faixa etária de 30

a 59 anos. Um sistema de saúde cuja porta de entrada é a atenção primária resolutiva,

oportuna e de boa qualidade, espera-se que 80% dos problemas de saúde sejam

resolvidos. As taxas de internação por AVC são indicativos indiretos de diagnóstico

precoce, tratamento e/ou educação em saúde, englobando o controle e a prevenção da

hipertensão. Menores taxas refletem o impacto positivo destas ações nos municípios.

Internações por fratura de fêmur em maiores de 60 anos Município de residência: Pitangueiras

Sexo 2014 2015 2016

Masc. 07 13 05

Fem. 20 14 24

Total 27 27 29

As quedas e suas consequências para as pessoas idosas no Brasil têm

assumido dimensão de epidemia, e o pior, atinge toda a família na medida em que a

pessoa idosa que fratura um osso acaba hospitalizada e frequentemente é submetida a

tratamento cirúrgico. Os custos para o sistema de saúde também são altos. A quantidade

de internações aumenta a cada ano e as mulheres são as mais atingidas, por causa da

osteoporose, elas ficam mais vulneráveis às fraturas.

A queda em idosos pode causar sérios prejuízos à qualidade de vida desse

grupo populacional, podendo acarretar em imobilidade, dependência dos familiares, sem

falar no índice de mortalidade pós-cirúrgico. Nos casos mais graves, pode levar até a

morte.

O município de Pitangueiras vem apresentando altos índices de internação

por fratura de fêmur em idosos maiores de 60 anos apesar de vir trabalhando com as

equipes de Atenção Básica a importância da orientação das famílias dos idosos na

prevenção de quedas. As quedas nas pessoas idosas são comuns e aumentam

progressivamente com a idade em ambos os sexos e em todos os grupos étnicos e raciais.

A queda pode significar que houve o declínio das funções fisiológicas (visão,

Page 28: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 28 -

audição, locomoção), ou ainda representar sintomas de alguma patologia específica. Os

acidentes por quedas podem provocar fraturas, traumatismos cranianos e morte,

dependendo do caso. Afetam a qualidade de vida do idoso por consequências

psicossociais, provocam sentimentos como medo, fragilidade e falta de confiança. Muitas

vezes funcionam como o início da degeneração do quadro geral do idoso, pois além de

reduzir sua mobilidade, também afeta as atividades sociais e recreativas.

O município de Pitangueiras vem apresentando número elevado de

internação de pessoas idosas por fratura de fêmur em constante crescimento de 2014 à

2016, refletindo a necessidade de intensificar junto à equipe do PACS ações educativas de

prevenção de quedas e também priorizar o atendimento do idoso nas Unidades Básicas de

Saúde a fim de acompanhamento pela equipe de Atenção Básica de possíveis patologias

que afetam funções fisiológicas.

E) - Partos em menores de 19 anos

Partos exclusivamente SUS em menores de 19 anos

Residente: Pitangueiras

2014 2015 2016

Partos ≤19 anos 75

(26,40%)

67

(24,36%)

70

(26,02%)

Total de Partos SUS 284 275 269

Fonte: SESSP/SIH-SUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS

O percentual de partos SUS em menores de 19 anos do município de

Pitangueiras vem se apresentando instável. Há necessidade de investir em politicas de

educação em saúde e em ações para o planejamento reprodutivo. Divulgar a

disponibilização dos contraceptivos pela rede pública e investir em orientação sexual nas

escolas.

F) – Partos Cesáreos

Proporção de partos cesáreos exclusivamente SUS

Residentes de Pitangueiras

2014 2015 2016

Total de Partos SUS 284 275 269

Partos Cesáreos 173 145 132

% 60,91% 52,73% 49,07

Fonte: SESSP/SIH-SUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS

Page 29: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 29 -

As taxas de cesárea apesar de apresentarem tímida redução, estão longe da meta

da OMS de 15%. Há evidências de que, quanto mais as taxas se distanciam dos

15% (meta OMS), mais forte fica sua associação com a mortalidade materna e com

a mortalidade neonatal.

Ações esperadas para causar impacto positivo no indicador são:

incentivar o acompanhamento ao pré-natal a fim de que o parto cesáreo seja

realizado sob indicações cada vez mais precisas; incentivar a disseminação de

informações a respeito das vantagens do parto normal em comparação com o

parto cesáreo e dos riscos da realização do parto cesáreo na ausência de

indicações precisas; pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importância do

processo de qualificação da assistência.

G) - Nascidos Vivos de mães com sete ou mais consultas de pré-natal

Percentual de nascidos vivos com mães que realizaram

sete ou mais consultas de pré-natal– Pitangueiras

Ano

NV c/7 + cons. De pré-natal

Nasc. Vivos

%

2014 381 497 76,66

2015 408 490 83,27

2016 356 447 79,64

Fonte: Tabnet/DATASUS

Os dados demonstram que a proporção de nascidos vivos com 7 ou mais

consultas de pré-natal aumentou de 76,66 em 2014 para 83,27% em 2015, apresentando

pequena queda em 2016 (79,64%). Segundo dados do SINASC, há uma tendência de

aumento no número de consultas de mães que tiveram 7 ou mais consultas de pré-natal.

Para se chegar a esse índice é calculado o total de nascidos vivos (SUS e Saúde

Suplementar) e o número de consultas de pré-natal deve-se confiar na informação da mãe

no momento de preenchimento da D.O, pois o número apresentado abrange a totalidade

de nascidos vivos, não se utilizando de informação do SISPRENATAL que apontaria

número de consultas SUS somente. De maneira geral percebe-se melhorias na atenção à

saúde das gestantes.

Page 30: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 30 -

H) - Proporção de cura de casos novos de Tuberculose

Percentual de cura de casos novos de Tuberculose Pulmonar

Bacilífera segundo municípios de residência.

Casos de

Tuberculose

% cura de TB

2013

% cura de TB

2014

% cura de TB

2015

Casos Notificados 9 8 9

Casos Curados 9 8 8

% de cura 100% 100% 88,88%

Fonte: Ministério da Saúde/SVS –

Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net

O índice recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de

85% de cura de casos novos. De acordo com o Ministério da Saúde, a tuberculose é a

principal causa de morte de portadores do vírus HIV. O Diagnóstico rápido e com

qualidade, o tratamento supervisionado, atenção especial aos pacientes com HIV e aos

sintomáticos respiratórios são condutas usuais dentro do sistema de saúde pública e

devem ser considerados prioritários na grade de ações de uma Unidade Básica de Saúde,

trabalhando em conjunto com a VE.

I) - Proporção de cura de casos novos de Hanseníase

Porcentagem de Cura nas Coortes (Pauci e Multibacilares) dos Casos Novos de Hanseníase.

Casos de Hanseiniáse % cura de MH

2013

% cura de MH

2014

% cura de

MH 2015

Casos Notificados 4 1 2

Casos Curados 4 1 2

% de cura 100% 100% 100%

Fonte: Ministério da Saúde/SVS –

Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net

Nota-se uma diminuição no total de casos, dado este que pode ser um

alerta quanto à detecção de diagnóstico precoce. A questão a ser avaliada é: está

realmente havendo uma diminuição de casos ou a detecção, busca e vigilância devem ser

revistas? Apesar de que a equipe da Vigilância Epidemiológica está sempre alerta aos

casos novos, vale ressaltar a necessidade de que a equipe de Atenção Básica, em

trabalho conjunto com a VE, desenvolva ações no diagnóstico precoce, tratamento

oportuno, prevenção e reabilitação das incapacidades, propiciando a atenção integral e o

cuidado à pessoa com hanseníase, ou com suas sequelas.

Page 31: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 31 -

J) - Taxa de incidência de Sífilis

Taxa de incidência de sífilis congênita, segundo município de residência.

Ano Nº de casos de sífilis

congênita

Nascidos Vivos Taxa de Incidência

2013 3 494 0,60%

2014 2 490 0,40%

2015 4 447 0,89%

Fonte: VE Municipal

No sistema do DATASUS/Sinan-net consta dois casos de sífilis congênita de

residente do município de Pitangueiras no ano de 2013 e três casos no ano de 2012. Os

anos de 2014 e 2015 ainda não estão disponíveis, com a seguinte informação “Dados de

2013 atualizados em 24/09/2014, sujeitos a revisão”.

Segundo o DATASUS/SINAN/NET no ano de 2012 dois casos foram

detectados no pré-natal e um caso no momento do parto. No ano de 2013 os dois casos

foram detectados no pré-natal. Todos os casos há informação de que as mães realizaram

o pré-natal.

As ações de prevenção da Sífilis Congênita demandam abordagens

complexas por envolverem questões relativas ao comportamento sexual. Isso significa que

o enfrentamento da Sífilis Congênita não depende apenas de conhecimentos biomédicos,

recursos humanos e materiais, pois envolve intervenções não somente sobre aspectos

biológicos, mas também comportamentais e socioculturais. Nesse sentido, é plausível que

o modelo de atenção ESF/EACS seja mais adequado à abordagem correta da Sífilis do

que a Atenção Primária à Saúde tradicional. Isso porque a ESF/EACS possui

características como: adstrição de clientela; cadastramento de usuários; priorização de

grupos de risco e/ou populações mais vulneráveis e capacidade potencial de busca ativa; e

captação precoce de gestantes e parceiros, por meio das visitas domiciliares. Estudos

mostram que gestantes visitadas por agentes comunitários de saúde podem começar o

pré-natal mais precocemente, ter mais consultas e exames laboratoriais, assim como

melhor aconselhamento.

Page 32: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 32 -

L)– Casos de AIDS de residentes – Pitangueiras 2011-2014

Município

Nº de

Casos

2010

Nº de

Casos

2011

Nº de

Casos

2012

Nº de

Casos

2013

Nº de

Casos

2014

Pitangueiras 1 5 3 8 9

Fonte DATASUS/TABNET

No ano de 2010 Pitangueiras apresentou um caso novo de AIDS e três

casos de óbitos, sendo os três casos de pessoas do sexo masculino na faixa etária de 20 a

49 anos; em 2011 apresentou cinco casos novos e nenhum óbito; em 2012 apresentou

três casos novos e quatro óbitos, sendo dois do sexo masculino e dois do sexo feminino,

na faixa etária de 20 a 49 anos; em 2013 foram oito casos novos e nenhum óbito; 2014

foram nove casos novos e três óbitos, sendo dois femininos e um masculino, na faixa

etária de 30 a 49 anos. Em 2015 não encontramos o número de casos novos nos sistemas

de informação, porem faleceram duas pessoas por AIDS, uma do sexo feminino na faixa

etária de 40 a 49 anos e outra do sexo masculino na faixa etária de 20 a 29 anos.

Os casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis notificados são

detectados pelos médicos GO e clínicos do município que devem preocupar-se com a

investigação clínica e laboratorial do paciente e do parceiro e notificação à V.E. para

investigação e conduta. Para a prevenção de DTS, todas as Unidades estão equipadas

(oferecem orientações e distribuem preservativos).

O ambulatório de DST e AIDS de Sertãozinho é a referência para

encaminhamentos de pacientes com Hepatite B e C e HIV. Não acontece contra referência

para investigação de comunicantes, e o município de Pitangueiras não tem acesso ao

numero de pacientes em tratamento.

No caso de gestantes portadoras dessas doenças a referência e o Hospital

das Clinicas de Ribeirão Preto, via Central Reguladora de Vagas.

Todos os Laboratórios do município estão realizando nos casos de VDRL

positivo em gestantes o exame confirmatório FTABs.

As DST's possuem caráter relevante devendo sua assistência ser

incorporada às Estratégias de Saúde da Família. Unidades Básicas de Saúde e Serviços

de Referência. Dessa forma, é importante que o profissional oriente a clientela quanto à

necessidade de proteção contra as DST's/AIDS. A possibilidade de infecção por HIV deve

Page 33: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 33 -

ser investigada sempre que for diagnosticada uma DST

A estratégia principal para o controle da transmissão das DST's/AIDS está na prevenção.

Esta deve priorizar informações constantes para a população em geral por meio de

atividades educativas que envolvam tanto mudanças no comportamento das práticas

sexuais quanto na adoção de medidas que enfatizem a utilização adequada de

preservativo.

2.2.2 - Indicadores de Mortalidade

A) - Taxa de Mortalidade Infantil

Ano 2012 2013 2014 2015 2016

Óbitos_Menor_1_ano 6 5 3 2 5

Óbitos_Neonatal_precoce 4 2 2 2 2

Óbitos_Neonatal_tardia 0 2 1 0 1

Óbitos_Neonatal 4 4 3 2 3

Óbitos_Pós_Neonatal 2 1 0 0 2

Nascidos_Vivos 492 494 497 490 447

Tx_Mortalidade_Infantil 12,2 10,12 6,04 4,08 11,19

Tx_Mort_Neonatal_precoce 8,13 4,05 4,02 4,08 4,47

Tx_Mort_Neonatal_tardia 0 4,05 2,01 0 2,24

Tx_Mort_Neonatal 8,13 8,1 6,04 4,08 6,71

Tx_Mort_Pós_Neonatal 4,07 2,02 0 0 4,47

Fonte: Óbitos: 2000 - 2010 - Base Unificada de Óbitos - SESSP/FSEADE

Notas:

1. Taxa de Mortalidade Infantil - N.º de óbitos em menores de 1 ano, por mil nascidos vivos. 2. Taxa de Mortalidade Neonatal preococe - N.º de óbitos de 0 a 6 dias, por mil nascidos vivos. 3. Taxa de Mortalidade Neonatal tardia - N.º de óbitos de 7 a 27 dias, por mil nascidos vivos. 4. Taxa de Mortalidade Neonatal - N.º de óbitos na idade de 0 a 27 dias, por mil nascidos vivos. 5. Taxa de Mortalidade Pós-Neonatal - N.º de óbitos na idade de 28 dias a menos de 1 ano, por

mil nascidos vivos. 6. 2016 - dados preliminares

O número de óbitos infantis reflete de maneira geral, as condições de

desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental, bem como o acesso e a

qualidade dos recursos disponíveis para atenção a saúde materna e da população infantil.

É um número preocupante que necessita acompanhamento sistematizado das ações

voltadas às condições do pré-natal e da criança.

Do total de cinco óbitos infantis de 2016, três ocorreram no período neonatal

(de 0 a 27 dias) e dois no período pós-neonatal (de 28 dias a um ano incompleto).

Page 34: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 34 -

B) – Taxa de Mortalidade Geral

Principais causas de mortalidade, por faixa etária (segundo os Capítulos do CID –

10) 2016 - números de óbitos, município de Pitangueiras. Fonte: SES/SEADE.

Fonte: SESSP/CCD - Base Unificada de Óbitos – 21/08/2017

2015 e 2016 - dados preliminares.

O grupo das doenças do aparelho circulatório e as neoplasias lideram o

quadro de mortalidade geral, (22,06% cada uma delas), seguido das doenças do aparelho

respiratório (15,17%), Causas Externas (9,6%) e aparelho geniturinário (7,5%). O número

de óbitos das doenças do aparelho circulatório (destacando-se o infarto agudo do

miocardio) vem se apresentando alto nos quatro últimos anos (2013: 71 óbitos; 2014: 79

CID 10 Capítulos

Menor de 1 Ano

20-29 anos

30-39 anos

40-49 anos

50-59

anos

60-69

anos

70-79

anos

80 anos

e mais Total

I. Algumas doencas infecciosas e parasitarias 0 0 1 1 0 1 3 0 6

II. Neoplasias (tumores) 0 0 1 3 7 8 6 7 32

III. Doencas sangue Orgaoshemat e transtimunitar 0 0 0 0 0 0 1 1 2

IV. Doencasendocrinas nutricionais e metabolicas 0 0 0 0 1 2 1 3 7

V. Transtornos mentais e comportamentais 0 0 0 1 0 1 0 0 2

VI. Doencas do sistema nervoso 0 0 1 0 0 0 0 0 1

IX. Doencas do aparelho circulatorio 0 0 0 1 5 7 9 10 32

X. Doencas do aparelho respiratorio 0 2 0 0 2 3 4 11 22

XI. Doencas do aparelho digestivo 0 0 1 1 2 0 2 2 8

XII. Doencas da pele e do tecido subcutaneo 0 0 0 0 0 0 0 1 1

XIV. Doencas do aparelho geniturinario 0 0 0 0 1 1 5 4 11

XVI. Algumas afec originadas no periodo perinatal 1 0 0 0 0 0 0 0 1

XVII.Malfcongdeformid e anomalias cromossomicas 1 0 0 0 0 0 0 0 1

XVIII.Sint sinais e achadanormexclin e laborat 0 0 0 1 0 1 1 2 5

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 1 3 3 2 3 1 0 1 14

Total 3 5 7 10 21 25 32 42 145

Page 35: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 35 -

óbitos; 2015: 75 óbitos), refletindo que o Programa HIPERDIA precisa ser intensificado,

assim como a promoção de hábitos saudáveis como incentivo ao exercício físico e à

alimentação adequada.

C) Principais causas de mortalidade por faixa etária

Número de Óbitos por Ano segundo CID 10 Capítulos

Munic Residência: 353950 Pitangueiras - Período: 2013-2016

CID 10 Capítulos 2013 2014 2015 2016 Total

I. Algumas doenças infecciosas e parasitarias 3 5 11 6 25

II. Neoplasias (tumores) 51 34 31 32 148

III. Doenças sangue Órgãos hemat e transtimunitar 2 1 1 2 6

IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 21 17 10 7 55

V. Transtornos mentais e comportamentais 8 2 3 2 15

VI. Doenças do sistema nervoso 7 4 3 1 15

VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastoide 0 1 0 0 1

IX. Doenças do aparelho circulatório 71 79 75 32 257

X. Doenças do aparelho respiratório 20 22 36 22 100

XI. Doenças do aparelho digestivo 12 12 16 8 48

XII. Doenças da pele e do tecido subcutaneo 1 0 0 1 2

XIV. Doenças do aparelho geniturinário 8 12 8 11 39

XV. Gravidez parto e puerpério 0 0 1 0 1

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 3 3 2 1 9

XVII.Malfcongdeformid e anomalias cromossomicas 4 1 2 1 8

XVIII.Sint sinais e achadanormexclin e laborat 13 9 4 5 31

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 19 25 26 14 84

Total 243 227 229 145 844 Fonte: SESSP/CCD - Base Unificada de Óbitos 2015 e 2016 - dados preliminares.

Page 36: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 36 -

O quadro geral de mortalidade nos últimos três anos não apresentou

variações e mostra que as maiores causas de óbito no município continuam as mesmas:

1º lugar as doenças do aparelho circulatório, prevalecendo os infartos agudos, 2º lugar as

Neoplasias, apresentando o maior número as dos brônquios e pulmão, seguindo as de

próstata, 3º lugar as Doenças do Aparelho Respiratório, prevalecendo as pneumonias e

em 4º lugar as causas externas despontando os acidentes de transporte.

O Programa de Agentes Comunitários de Saúde deve desempenhar um

importante papel na mudança dos fatores comportamentais dos indivíduos em relação às

doenças e óbitos (ações educativas em relação a hábitos alimentares, combate ao

tabagismo e alcoolismo e incentivo a atividades físicas).

D) Principais Causas de Mortalidade por Sexo

Número de Óbitos por CID Lista BR e Sexo - Período: 2016

CID Lista BR Masculino Feminino Total

001-031 ALGUMAS DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITAR 2 4 6

. 007-015 OUTRAS DOENCAS BACTERIANAS 2 1 3

.. 014 Septicemia 1 1 2

. 024-027 DOENCAS TRANSMITIDAS POR ARTROPODES 0 2 2

.. 026 Doença de Chagas 0 2 2

. 028-030 HELMINTIASES 0 1 1

.. 029 Cisticercose 0 1 1

032-052 NEOPLASIAS 21 11 32

. 032 Neoplmalig do labiocav oral e faringe 2 0 2

. 033 Neoplasia maligna do esofago 2 0 2

. 034 Neoplasia maligna do estomago 4 0 4

. 036 Neoplmalig do fígado e vias bilintrahepat 0 2 2

. 037 Neoplasia maligna do pâncreas 0 1 1

. 039 Neopl malig da traqueia bronquios e pulmoes 3 1 4

. 041 Neoplasia maligna da mama 0 2 2

. 043 Neopl malig de corpo e partes não esputero 0 1 1

. 045 Neoplasia maligna da próstata 5 0 5

. 047 Neop lmalig meningencef e out partes SNC 1 2 3

. 048 Linfoma nao-Hodgkin 1 0 1

Page 37: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 37 -

. 049 Mielomamult e neoplmalig de plasmódios 0 1 1

. 052 Restante de neoplasias malignas 3 1 4

053-054 D SANGUE E ORG HEMAT E ALGUNS TRANS IMUNIT 1 1 2

. 053 Anemias 1 0 1

. 054 Rest d sangue orghemat e algtransimunit 0 1 1

055-057 D ENDOCRINAS NUTRICIONAIS E METABOLICAS 4 3 7

. 055 Diabetes Mellitus 4 3 7

058-059 TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS 2 0 2

. 058 Transtment e comport uso subst psicoativas 2 0 2

.. 058.1 Transment e comport devido uso de álcool 1 0 1

060-063 DOENCAS DO SISTEMA NERVOSO 0 1 1

. 063 Restante das doenças do Sistema Nervoso 0 1 1

066-072 DOENCAS DO APARELHO CIRCULATORIO 14 18 32

. 067 Doenças hipertensivas 2 3 5

. 068 Doenças isquêmicas do coração 7 9 16

.. 068.1 Infarto agudo do miocárdio 7 8 15

. 069 Outras doencas cardiacas 1 1 2

. 070 Doenças cerebrovasculares 3 4 7

. 072 Rest doencas do Aparelho Circulatório 1 1 2

073-077 DOENCAS DO APARELHO RESPIRATORIO 11 11 22

. 074 Pneumonia 3 7 10

. 076 Doenças crônicas das vias aéreas inferiores 5 3 8

.. 076.1 Asma 0 1 1

. 077 Restante doenças do Aparelho Respiratório 3 1 4

078-082 DOENCAS DO APARELHO DIGESTIVO 4 4 8

. 080 Doenças do Fígado 2 2 4

.. 080.1 Doença alcoólica do fígado 2 1 3

.. 080.2 Fibrose e Cirrose do Fígado 0 1 1

. 082 Rest doencas do Aparelho Digestivo 2 2 4

083 DOENCAS DA PELE E TECIDO SUBCUTANEO 0 1 1

085-087 DOENCAS DO APARELHO GENITURINARIO 4 7 11

Page 38: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 38 -

. 085 D glomerulares e d renais tubulo-interstic 1 0 1

. 086 Insuficiência renal 0 1 1

. 087 Restdoencas do Aparelho Geniturinario 3 6 9

092-096 ALG AFECCOES ORIGIN NO PERIODO PERINATAL 1 0 1

. 093 Transt relac duração gestação e cresc fetal 1 0 1

097-099 MALF CONGEN DEFORM E ANOMAL CROMOSSOMICAS 1 0 1

. 098 Malf congênitas do aparelho circulatório 1 0 1

100-102 SINT SIN E ACH ANORM CLIN E LAB NCOP 1 4 5

. 100 Senilidade 0 1 1

. 102 Rest Sint Sin e ach anormclin e labor 1 3 4

103-112 CAUSAS EXTERNAS DE MORBIDADE E MORTALIDADE 13 1 14

. 103 Acidentes de transporte 4 0 4

. 104 Quedas 2 0 2

. 108 Lesões autoprovocadas voluntariamente 1 0 1

. 109 Agressões 2 0 2

. 110 Eventos(fatos) cuja intenção e indetermin 3 0 3

. 112 Todas as outras causas externas 1 1 2

Total 79 66 145

Observa-se maior numero de óbitos entre os homens. Os óbitos por

doenças do aparelho circulatório lidera o quadro de óbitos gerais e entre as mulheres esse

numero é maior do que entre os homens. Quanto às neoplasias os homens lideram. Nas

pneumonias as mulheres lideram.

E)- Mortalidade de Mulheres em Idade Fértil e Mortalidade Materna

Ano Óbitos de Mulheres em

Idade Fértil

(10 a 49 anos)

Óbitos Maternos

2014 18 0

2015 14 1

2016 15 1

De acordo com a definição internacional, mulheres de 15 a 49 anos são

classificadas em idade fértil. No Brasil considera-se a idade fértil a mulher na faixa etária

de 10 a 49 anos, essa definição foi realizada por meio de estudos de registros vitais e de

Page 39: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 39 -

procedimentos médicos que evidenciaram que nessa fase as mulheres estão expostas a

riscos relacionados à vida sexual e reprodutiva.

Número de óbitos por Cid 10 na faixa etária de 10 a 49 anos – sexo feminino

(Mulheres em idade fértil)

CID 10 3 Dígitos 2014 2015 2016 Total

B20 Doenc p/HIV resultdoencinfecc e parasit 2 1 0 3

B57 Doenc de Chagas 0 0 1 1

B69 Cisticercose 0 0 1 1

C16 Neoplmalig do estomago 0 1 0 1

C18 Neoplmalig do colon 1 0 0 1

C19 Neoplmalig da juncaoretossigmoide 0 1 0 1

C34 Neoplmalig dos bronquios e dos pulmoes 0 0 1 1

C41 Neoplmalig ossos/cartilarticoutrloc e NE 0 0 1 1

C50 Neoplmalig da mama 2 0 0 2

C55 Neoplmalig do uteroporcao NE 0 1 0 1

C57 Neoplmaligoutrorg genitais femin e NE 0 1 0 1

C71 Neoplmalig do encéfalo 0 0 1 1

C74 Neoplmalig da glandsupra-renal 1 0 0 1

E10 Diabetes mellitus insulino-dependente 0 0 1 1

E14 Diabetes mellitus NE 0 1 0 1

E43 Desnutric proteico-calorica grave NE 1 0 0 1

E66 Obesidade 1 0 0 1

G62 Outrpolineuropatias 0 0 1 1

I10 Hipertensão essencial 1 0 0 1

I21 Infarto agudo do miocárdio 1 0 0 1

I42 Cardiomiopatias 1 0 0 1

I47 Taquicardia paroxistica 0 0 1 1

I63 Infarto cerebral 0 1 0 1

I64 Acidvasccerebr NE como hemorragisquêmico 1 0 0 1

J15 Pneumonia bacter NCOP 0 1 0 1

J18 Pneumonia p/microorg NE 0 0 2 2

J45 Asma 0 1 0 1

J69 Pneumonitedevsolidos e liquidos 1 0 0 1

K56 Ileo paralitico e obstr intestinal s/hernia 1 0 0 1

K70 Doencalcoolica do fígado 0 0 1 1

Page 40: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 40 -

K80 Colelitiase 0 0 1 1

K85 Pancreatite aguda 0 1 0 1

N12 Nefrite tubulo-intersticial NE aguda crônica 0 1 0 1

O72 Hemorragia pós-parto 0 1 0 1

Q76 Malformcongen coluna vertebral ossos torax 1 0 0 1

R99 Outr causas mal definidas e NE mortalidade 1 0 0 1

V09 Pedestre traumoutracidtransp e NE 0 1 0 1

V49 Ocupautomóveltraumoutracidtransp e NE 1 0 0 1

X70 Lesaoautoprovintencenforcestrangsufoc 0 1 0 1

X91 Agressãoenforc estrangulamento sufocação 0 0 1 1

Y00 Agressão p/meio de um objeto contundente 1 0 0 1

Y09 Agressão p/meios NE 0 0 1 1

Y34 Fatos ou eventos NE e intencnão determinada 0 0 1 1

Total 18 14 15 47 Fonte: SESSP/CCD - Base Unificada de Óbitos

F) – Óbitos por causas mal definidas

Percentual de Mortalidade por Causa Mal definida

Município:

2014 2015 2016

Pitangueiras 3,9

(09/227)

1,75

(4/229)

2,19

(5/228)

Fonte: SESSP/CCD - Base Unificada de Óbitos

O indicador “óbito por causa mal definida” permite avaliar a qualidade das

estatísticas de causas de morte; quanto menor essa proporção de óbitos por causas mal

definidas, melhor é a qualidade das estatísticas. O uso, nas declarações de óbitos, de

diagnósticos imprecisos e expressões dúbias, nada significativas, impossibilita a

determinação da causa básica, gerando as causas mal definidas. Possibilitar a adoção de

medidas visando melhorar o preenchimento das DO e avaliar o acesso e a disponibilidade

dos serviços de saúde deve ser um dos objetivos de gestão.

Page 41: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 41 -

2.3.1 Gestão da Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde de Pitangueiras é organizada da seguinte

forma:

Secretário Municipal de Saúde

Presidente do Conselho Municipal de Saúde

Chefia de Gabinete

Setor de Apoio em Planejamento e Ouvidoria

Setor de Apoio em Compras e Licitações

Setor de Apoio em RH

Setor de Tecnologia da Informação

Setor de Avaliação e Controle – Faturamento

Setor de Regulação

Setor de Manutenção de Serviços de Saúde

Setor de Transportes da Saúde

Departamento de Assistência em Atenção Básica

06 Unidades Básicas de Saúde

06 PACS – Programa de Agentes Comunitários de Saúde

02 ESF – Estratégia de Saúde da Família – Santa Vitoria e Ibitiúva

Departamento de Assistência Especializada em Saúde

Centro de Saúde - Especialidades

Serviço Social

Serviço de Saúde Mental – CAPS I

Setor de Reabilitação Física e Motora (Fisioterapia)

Page 42: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 42 -

Serviço de Urgência – SAMU

Serviço de Pronto-Atendimento – Pitangueiras e Ibitiúva

Atendimento Domiciliar – Melhor em Casa (em rede com a Atenção Básica)

NEPH – Nucleo de Educação Permanente e Humanização (em rede com a

Atenção Básica)

Departamento de Assistência Farmacêutica

Assistência Farmacêutica Básica de Pitangueiras

Assistência Farmacêutica Básica de Ibitiúva

Almoxarifado de Materiais Hospitalares e Medicamentos

Assistencia Farmacêutica de Alto Custo

Assistência Farmacêutica de Ordem Judicial

Departamento de Vigilância em Saúde

Setor de Vigilância Epidemiológica

Equipe de Controle de Endemias

Saúde do Trabalhador (em rede com a Atenção Básica e VISA)

Departamento de Vigilância Sanitária

Page 43: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

Secretário

Municipal de

Saúde

ADMINISTRAÇÃO DA

SMS

DIREÇÃO DO

DEPTO DE ATENÇÃO DE

MEDIA

COMPLEXIDADE

ASSISTÊNCIA

FARMACÊUTICA

DIREÇÃO DO

DEPTO. DE

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

PLANEJAMENT

O

Compras (Glaciele) e

Licitações (LAIS)

Centro de

Reabilitação

Física e Moto

Conselho Municipal de

Saúde

Assist. Farmacêutica

de Ibitiúva

Assist.

Farm.Básica

S.M. e Alto

Custo

Chefe de Transportes

da SAÙDE

(PACHECO)

Chefe do

Serviço Municipal

de V.

Saúde do

Trabalhador

Assist. Farm.

de Ordem

Judicial

Diretor do Depto de T.I.

Diretor de Manutenção em Saúde

(Jorginho(Jorgi

Centro de

Especialidades

e Exames

Faturamento(Juliana, Lena e

Amanda)

Unidade de

Avaliação e

Controle

SAMU

(ELIESE)

Saúde Mental

/CAPS

Central de Regulação

(Gilmara)

Atendimento Domiciliar –

Melhor em Casa

Serviço

Social

Ouvidoria

Chefe da equipe de

combate às endemia

Almoxarifado

Mat/Med.

Chefe de Gabinete

RH e Contratos (Talita)

DIREÇÃO DO

DEPTO DE

ATENÇÃO

BÁSICA

UBS/Santa

Vitoria

UBS Ibitiúva

DIREÇÃO DO

DEPTO DE

ATENÇÃO EM

SAÚDE BUCAL

UBS/PACS

Bela Vista

UBS/PACS

São João

UBS/PACS

JardimLeone

ESF/

PACS

ESF/ PACS

UBS/PACS

Central

NEPH

P.A Pitangueira

s

P.A.

Ibitiúva

DIRETOR DO

SERVIÇO

MUNICIPALDE VIGILÂNCIA

SANITÁRIA

Page 44: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

A Secretária Municipal da Saúde é enfermeira, com Pós Graduação em

Saúde Pública, sendo esta sua segunda administração frente à Secretaria Municipal de

Saúde, tendo sido nomeado em 02 de janeiro de 2017.

O organograma da Secretaria Municipal de Saúde encontra-se em fase de

implantação, devendo os cargos ser aprovados junto à Casa Legislativa.

O Conselho Municipal de Saúde de Pitangueiras foi criado em 04 de junho

de 1991 através da Lei Municipal n.º 1.452. Em 26 de maio de 2008, através da Lei

Municipal nº 2.630, ocorreu a reformulação da lei que criou o Conselho Municipal de

Saúde em conformidade com a Resolução nº 333/2003 do Conselho Nacional de Saúde,

passando a ter quatro representantes de entidades dos trabalhadores de saúde, antes

eram dois representantes, e quatro representantes do governo municipal e prestadores de

serviços, passando à seguinte composição:

I. Oito representantes de entidade de usuários;

II. Quatro representantes de entidades dos trabalhadores de saúde;

III. Quatro representantes do governo municipal, de prestadores de serviços privados,

conveniados ou sem fins lucrativos.

Em 30 de agosto de 2016, através do Decreto nº 3.822/2016 ocorreu a

nomeação dos novos membros do Conselho Municipal de Saúde de Pitangueiras,

ocorrendo alteração em sua composição em 30 de março de 2017, por meio do Decreto nº

3.886/2017, ocorrendo mais uma alteração em 06/07/2017, Decreto Nº 3.925/2017

O presidente foi eleito em plenária realizada em de 20/09/2016, sendo eleita

a Senhora Silvana Aparecida Galão Leonardo, representante dos usuários, para o biênio

2016/2018, tendo por Vice-Presidente a Sra. Carmem Silvia Masson Ripamonte,

representante dos trabalhadores da Saúde.

O CMS se reúne ordinariamente uma vez por mês, sempre às terceiras

terças-feiras de cada mês, ou extraordinariamente se necessário, tendo por Secretária

uma funcionária da Secretaria Municipal de Saúde. O Conselho não possui sede própria e

suas reuniões são realizadas na Secretaria Municipal de Saúde.

Ocorreram três eventos de participação popular nos últimos anos:

Page 45: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 45 -

1ª Plenária da Saúde realizada em 10/06/2015, tendo por objetivo

discutir e avaliar, dentro da realidade do município, as diretrizes

para o avanço na consolidação do SUS, abordando o tema:

“SAUDE PÚBLICA DE QUALIDADE PARA CUIDAR BEM DAS

PESSOAS. DIREITO DO POVO BRASILEIRO.

1ª Mostra da Saúde realizada em 12/09/2016 com objetivo de ser

um espaço de debates saúde público em nosso município e

apresentação de experiências exitosas dos profissionais de Saúde,

tendo por tema: “ENTENDA O SUS: ATUANDO PARA REDUZIR O

IMPACTO DAS DIFERENÇAS”.

1ª Plenária Municipal de Vigilância em Saúde realizada em

13/06/2017 correspondeu à Etapa Municipal da 1ª Conferência

Nacional de Vigilância em Saúde – 1ª CNVS, em conformidade com

Portaria GM/MS 1.017de 11-05-2016. O Objetivo desta Plenária foi

propor diretrizes para a formulação da Política Nacional de

Vigilância em Saúde e o fortalecimento dos programas e ações de

vigilância em saúde no âmbito do Estado de São Paulo.

Financiamento:

A Secretária Municipal de Saúde é a ordenadora das despesas do Fundo

Municipal de Saúde que foi criado por meio da Lei nº 1.441 de 19 de abril de 1.991. A

aplicação com recursos próprios apontou para os seguintes percentuais:

ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2016

%Aplicado na Saúde com Recursos Próprios 23,29 26,43 24,71 27,45 31,77 31,09

Principais dificuldades relacionadas ao Financiamento:

A capacidade de financiar os sistemas de Saúde vem sendo ameaçada na

maior parte dos países devido a mudanças no perfil demográfico (envelhecimento da

população combinado com a diminuição das taxas de natalidade), ao aumento da

incidência de doenças crônicas que consomem muitos recursos durante longos períodos,

ao aumento da expectativa de vida, a constante introdução de novas tecnologias e

Page 46: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 46 -

medicamentos e, em alguns casos mais específicos, ao custo associado à violência e

morte por causas externas. Os custos e a demanda são crescentes e despertam

questionamentos. Estudos mostram que a inovação tecnológica foi responsável por mais

da metade da inflação do setor nos últimos anos.

Nesses mais de 20 anos da Constituição, o Sistema Único de Saúde (SUS)

consolidou- -se como uma das mais importantes políticas sociais do Estado brasileiro, sob

responsabilidade da União, dos estados e dos municípios. Falta, porém, evoluir o debate e

construir um novo modelo de financiamento capaz de dar sustentabilidade ao sistema, de

suportar as pressões de custos e evitar a obsolescência da rede de atendimento. É preciso

mais recursos públicos e, simultaneamente, extrair mais saúde com o mesmo dinheiro.

A Constituição de 1988 criou fontes para sustentar o projeto político de

estender a todos os brasileiros o direito à saúde com base no conceito de seguridade

social. O objetivo foi alcançado e o SUS, hoje, é uma realidade: dele dependem

exclusivamente cerca de 70% da população brasileira. Mas se identifica a necessidade de

investir mais recursos. (Série ECOS Economia da Saúde para a Gestão do SUS

Financiamento Público de Saúde – Eixo I – Volume 1) ).

Recursos Humanos:

Nos últimos concursos públicos da área da Saúde realizados em 2013 e

2016 algumas categorias profissionais não preencheram o número de vagas oferecidas,

devido ao salário proposto e alto custo de locomoção entre Ribeirão

Preto/Sertãozinho/Pitangueiras, ocorrendo neste trajeto, dois pedágios e uma distância a

ser percorrida de 100 km (ida e volta).

No ano de 2017 a Secretaria Municipal de Saúde conta com 322

trabalhadores, sendo: 269 efetivos, 27 contratados (Pessoa Jurídica), 21 estagiários, 03

cedidos governo federal, 02 médicos bolsistas (Programa Mais Médicos)

Diante da falta de médicos a Secretaria Municipal de Saúde realiza contrato

com empresa jurídica de prestação de serviços para que possa atender a demanda

existente.

Segue tabela com cargos da SMS Pitangueiras:

Page 47: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 47 -

Recursos Humanos SMS Pitangueiras – 2017

Cargo Municipal Federal Total

Agente Administrativo 05 01 06

Agente de Secretaria 03 - 03

Agente de Controle de Vetores 13 - 13

Agente Comunitário de Saúde 51 - 51

Agente Sanitário 01 - 01

Assistente Social 04 - 04

Auxiliar de Cirurgião Dentista 05 - 05

Auxiliar de Enfermagem 07 - 07

Auxiliar de Serviços Gerais 15 - 15

Chefe de Gabinete da SMS 01 - 01

Condutor de Veículos Leves 01 - 01

Cirurgião Dentista 11 - 11

Cirurgião Dentista (Endodontista) 02 - 02

Enfermeira 19 01 20

Escriturário 05 - 05

Estagiários 21 - 21

Farmacêutico 04 - 04

Fiscal Sanitário 04 04

Fisioterapeuta 07 - 07

Fonoaudiólogo 03 - 03

Médicos efetivos 17 01 18

Médicos contratados (terceirizados) 27 27

Médicos bolsistas Programa Mais Médicos 02 - 02

Motorista 22 - 22

Nutricionista 01 01

Psicólogo 10 - 10

Recepcionista 06 - 06

Secretário Mun. de Saúde 01 01

Servente de Obras 02 - 02

Page 48: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 48 -

Técnico em Enfermagem 38 - 38

Técnico de Farmácia 04 04

Técnico em Informática 01 01

Técnico em Segurança do Trabalho 01 01

Terapeuta Ocupacional 02 - 02

Visitador Sanitário 03 - 03

Total 319 03 322

Fonte Depto de RH da Prefeitura de Pitangueiras – Agosto/2017

A contratação de RH no município em sua maioria ocorre por concurso

público e por nomeação em cargo de comissão. Atualmente há somente um cargo em

comissão na SMS, o de Chefe de Gabinete.

Em complementação à contratação de médicos a Prefeitura estabeleceu

contrato com a empresa INGESP-INNOVARE que disponibiliza horas de plantão médico,

horas médicas de atenção básica e algumas especialidades médicas a fim de suprir a

demanda. Em julho de 2017 havia 27 médicos contratados pela empresa, dentre eles

alguns também eram concursados pela Rede Municipal de Saúde, realizando carga

horaria não concomitante com as horas do serviço público (concurso).

Principais dificuldades relacionadas a Recursos Humanos:

A maior dificuldade na área de recursos humanos da Secretaria Municipal

de Saúde é a contratação e a fixação do profissional médico no município.

2.3.2 - Estrutura

A) Ambulatorial:

Unidades de Atendimento SUS/Pitangueiras

CNES Nome Fantasia Endereço

01

6285007

SECRETARIA MUNICIPAL DE

SAUDE DE PITANGUEIRAS E

VIGILANCIA EM SAÚDE

RUA DR. EUCLIDES ZANINI CALDAS Nº 633 –

CENTRO – ANDAR SUPERIOR

02

2091178

CENTRO MUNICIPAL DE

REABILITACAO MOTORA DE

PITANGUEIRAS

RUA DR. EUCLIDES ZANINI CALDAS Nº 633 –

CENTRO - TERREO

03 7129602

SAMU DR LEONARDO

TOLENTINO PITANGUEIRAS

RUA ISRAEL VIEIRA FERREIRA Nº 16 – JARDIM

DAS PITANGUEIRAS

04

7438222

CENTRO DE SAÚDE -

ESPECIALIDADES ‘DR

WASHINGTON LUIS M

RUA SANTA CATARINA Nº 284 - CENTRO

Page 49: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 49 -

CNES Nome Fantasia Endereço

RODRIGUES DA SILVA’

PITANGUEIRAS

05 2091143

UBS JARDIM BELA VISTA RUA MINAS GERAIS Nº 1.296- JARDIM BELA

VISTA

06 2091151

UBS JARDIM SANTA

VITORIA PITANGUEIRAS

RUA ARTHUR MESQUITA Nº 365 – JARDIM

07 2746301

UBS SAO JOAO

PITANGUEIRAS

RUA JOAQUIM DE SOUZA Nº 189 – JARDIM

SÃO JOÃO

08

7974787

UBS JARDIM LEONE “DR.

JOÃO LOPES FILHO”

PITANGUEIRAS

RUA AMADEU RIPAMONTE Nº 800 - JARDIM

LEONE

09 2702045

UBS CENTRAL

PITANGUEIRAS

RUA MINAS GERAIS Nº 253 - CENTRO

10 2091186 UBS IBITIUVA RUA TRÊS Nº 326 - IBITIÚVA

11

5988292

PA (PRONTO-

ATENDIMENTO) DE

IBITIUVA DR OTAVIO

BENETTI PITANGUEIRAS

LARGO DA MATRIZ S/Nº - IBITIÚVA

Fonte: CNES/ agosto/2017

A rede de assistência à saúde pública é composta por um Centro de Saúde-

Especialidades, cinco Unidades Básicas de Saúde em Pitangueiras e uma Unidade Básica

no distrito de Ibitiúva, que se constituem como ponto para o primeiro contato do

acolhimento e a formação de vínculos com as equipes de saúde (PACS e ESF).

Hoje o município de Pitangueiras conta com Agentes Comunitários de

Saúde nas seis UBS’s, um total de 55 Agentes Comunitários de Saúde e duas ESF

(Estratégia de Saúde da Família) na UBS Santa Vitoria e UBS de Ibitiúva.

No Centro de Saúde-Especialidades, classificado como “Policlínica” no

CNES, atende algumas especialidades médicas: cardiologia, neurologia, dermatologia,

urologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia e endocrinologia.

O sistema de agendamento é informatizado. Das Unidades Básicas de

Saúde os pacientes que necessitam de atendimento médico nas especialidades

disponibilizadas no CS-E, são agendados através do sistema informatizado na própria

UBS, que tem acesso às agendas dos médicos especialistas. Os atendimentos eletivos

especializados que não são oferecidas no município de Pitangueiras são referenciados

para os outros municípios como Ribeirão Preto (H.C. e H.E.), Barretos, São Paulo, entre

Page 50: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 50 -

outros, e o agendamento se dá por meio do Sistema SARA – Sistema de Apoio a

Regulação Assistencial. Esses agendamentos são realizados no Setor de Regulação da

Secretaria Municipal de Saúde que após agendamento retornam a Guia de Referencia

para a Unidade Básica de Saúde que se encarrega de comunicar ao paciente a data,

horário e local do agendamento.

Saúde Mental: o município conta com um CAPS tipo I (Deliberação CIB 30

de 21/07/2017). Até dezembro de 2016 o município contava com um Ambulatório Municipal

de Saúde Mental que atendia transtornos psicóticos agudos e crônicos e psicoses

orgânicas; transtorno afetivo; retardo mental; transtornos neurológicos, transtornos de

personalidade; dependência química; quadros ansiosos e depressivos; doenças

psicossomáticas; transtornos de ajustamento. Oferecia atendimento em psicoterapia,

terapia ocupacional (individual ou grupo) e atendimento psiquiátrico.

A partir de janeiro de 2017, a proposta foi transformar o Ambulatório de

Saúde Mental em CAPS tipo I, passando a dar maior atenção aos pacientes com

transtornos graves e/ou persistentes. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um

serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS). É um local de

referência e tratamento para as pessoas que sofrem com transtornos mentais graves e

persistentes. Esse equipamento é constituído por equipe multiprofissional que realiza o

acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer,

exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. O serviço

recebe os usuários através de demanda espontânea ou encaminhados de outros

equipamentos, como: CRAS, CREAS e Unidades Básicas.

Toda pessoa que chega até o CAPS por demanda espontânea é acolhido

por um profissional da equipe técnica, que após ouvi-lo e entender qual é sua

necessidade, encaminha-o ao grupo de acolhimento no CAPS (caso seja demanda para

CAPS) ou para o grupo de acolhimento na sua UBS de referencia (caso o paciente

apresente demanda para ser atendida na UBS).

A equipe é formada por cinco médicos psiquiatras, uma enfermeira, quatro

psicólogos, duas Terapeutas Ocupacionais, uma Assistente Social. Nas UBS’s atendem

cinco psicólogos e três Assistentes Sociais preparadas para atender casos de Saúde

Mental.

Saúde Bucal: conta com 11 cirurgiões dentistas e uma coordenadora. Não

há consultórios odontológicos nas escolas do município, uma vez que foram

descentralizados para as seis Unidades Básicas de Saúde. A classificação de risco é

Page 51: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 51 -

realizada nas escolas, creches e algumas entidades assistenciais e o pacientes são

orientados a procurar o atendimento nas UBS mais próxima de sua residência.

Centro de Reabilitação Motora: Atende pacientes que necessitam de

atenção em Fisioterapia. A equipe é composta por sete Fisioterapeutas (06 em

Pitangueiras, 01 em Ibitiúva) que atendem por meio de Ficha de SADT emitidos pelos

médicos da rede.

B) Urgência:

A rede assistencial de urgência/emergência encontra-se estruturada no

atendimento da Santa Casa local, predominando o tipo de assistência no modo tradicional

de “Pronto-Socorro” e no Pronto-Atendimento. Casos de maior complexidade são

referenciados a Ribeirão Preto através da Central de Regulação de Vagas. O município faz

parte da rede regional do SAMU com uma Unidade de Suporte Básico.

O distrito de Ibitiúva conta com uma Unidade de Pronto Atendimento com

médico nos sete dias da semana, no horário das 7h às 19h. Conta também com uma

ambulância de suporte básico para casos de maior complexidade que são encaminhados a

Santa Casa de Pitangueiras, ou para outro município de referencia, dependendo da

gravidade o caso, porem Sistema CROSS é centralizado na Santa Casa de Pitangueiras.

No horário noturno, quando necessário atendimento de urgência, é disponibilizada uma

ambulância para remoção à Santa Casa de Pitangueiras que dista 15 km do distrito.

A urgência em Psiquiatria é atendida primeiramente na Santa Casa local até

que seja referenciado a Ribeirão Preto (HC, Santa Tereza) ou Santa Rita do Passa Quatro

através do SISAM-13, com suporte dos médicos do CAPS I de Pitangueiras.

C) Internação:

No tocante à Atenção Hospitalar o município estabeleceu contrato de

prestação de serviços com a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangueiras

para atendimentos a pacientes SUS na área de internação (eletivas e urgências) e

atendimento ambulatorial de urgência (Pronto-Socorro), como também o plantão de

disponibilidade nas especialidades médicas de ortopedia/traumatologia, pediatria,

ginecologia/obstetrícia, clínica médica, clínica cirúrgica, anestesiologia e Laboratório de

Page 52: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 52 -

Análises Clinicas. Casos de internação com maior gravidade são encaminhados via

sistema CROSS.

Distribuição dos Leitos da Santa Casa de Pitangueiras

Código Descrição Existente SUS Não SUS

Cirúrgico Cirurgia Geral 8 5 3

Clínico Clínica Geral 20 12 8

Obstétrico Obstetrícia

Cirúrgica

8 5 3

Obstétrico Obstetrícia Clinica 8 5 3

Pediátrico Pediatria Clinica 6 5 1

Total Geral 50 32 18

Fonte: CNES/DATASUS

D) Apoio Diagnóstico e Terapêutico

Equipamentos Próprios:

1 Aparelho de ECG – próprio – Instalado no Centro de Saúde e um no

P.A. de Ibitiúva

1 Aparelho de Ultrassonografia – próprio – Instalado no Centro de Saúde

1 Aparelho de EEG - próprio – Instalado no Centro de Saúde

1 Consultório de Oftalmologia - próprio – Instalado no Centro de Saúde

Considerando a dificuldade e o tempo de espera para realizar alguns

exames de alta complexidade por meio da central de regulação de exames de Ribeirão

Preto, a partir de 2011 a SMS passou a contratar serviços de pessoa jurídica como: teste

ergométrico, holter, mapa, ecocardiograma, endoscopia, colonoscopia, tomografia

computadorizada e ressonância magnética.

Os exames radiológicos, inclusive a mamografia, são realizados por meio de

contrato com a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangueiras.

Os exames diagnósticos de análises clínicas são realizados no próprio

município por dois Laboratórios contratados (Laboratório Santa Mônica e Laboratório São

Sebastião). No ano de 2016 foram realizados 167.471 exames de análises clínicas

divididos entre os dois Laboratórios contratados no município.

Os exames anatomopatológicos são realizados pelo Laboratório Dr.

Page 53: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 53 -

Humberto de Queiros (pelo Estado) e CLIMPAS (pela Prefeitura); as citologias são

encaminhadas à SOBECAN (Rib.Preto).

E) Alta Complexidade:

São referenciados a Ribeirão Preto (HC e HE) os exames de alta

complexidade de acordo com a PPI da Assistência, com exceção àqueles considerados de

urgência/emergência que são arcados com recursos próprios do município.

As Terapias Renais Substitutivas (hemodiálise e diálise) são realizadas em

Sertãozinho e Ribeirão Preto.

Os pacientes da área de oncologia são encaminhados a Ribeirão Preto

(HCFMRP) e a Barretos (Fundação Pio XII) por meio do Sistema SARA.

F) Assistência Farmacêutica

Com relação à dispensação de medicamentos de alto custo, aqueles que

fazem parte do Programa de Medicamentos Excepcionais (Alto Custo) estão sob gestão

Estadual que recebe financiamento Federal e o co-financiamento estadual. A dispensação

desses medicamentos é realizada pela Farmácia de Alto Custo localizada em Ribeirão

Preto. O município retira a medicação destinada aos pacientes de Pitangueiras e a

dispensação final é realizada na Farmácia Municipal.

Na questão de ordens judiciais, podemos verificar que ocorreu um aumento

significativo dos valores gastos, conforme demonstra tabela abaixo:

2012 2013 2014 2015 2016

R$ 570.291,90 R$ 681.544,68 R$ 539.173,07 R$ 414.491,24 R$ 695.478,35

No ano de 2014 havia 352 processos de Ordem Judicial, em 2015 subiu

para 520 processos, em 2016 caiu para 310.

Há no município duas unidades dispensadora de medicamentos. Uma

Farmácia Básica em Pitangueiras e outra na UBS de Ibitiúva.

G) Regulação do Sistema

Os serviços vinculados à assistência à saúde de Pitangueiras conta com

Page 54: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 54 -

Atenção Básica, algumas especialidades médicas, Serviço de Urgência realizado pela

Santa Casa local, Pronto Atendimento de Ibitiúva e internações eletivas e de urgência

realizadas pela Santa Casa. Os encaminhamentos de pacientes para as especialidades

médicas existentes no município ocorrem por meio das próprias Unidades Básicas de

Saúde que têm acesso às agendas pelo sistema informatizado VIVVER.

No caso de pacientes que são encaminhados para as Unidades de

Referência para serviços não oferecidos pelo município as guia de referencia são enviadas

ao Setor de Regulação que insere os casos no Sistema SARA e aguarda o agendamento.

Ocorrendo o agendamento o paciente é comunicado por meio da Unidade Básica de

Saúde a que pertence.

Não há no município uma Central de Regulação regulamentada. Há um

Setor de Agendamentos de Consultas e Exames que recebe as guias, insere no Sistema e

devolve às UBSs com o devido agendamento. Quando o exame é realizado no próprio

município o agendamento é mais rápido, mas quando há necessidade de encaminhamento

a outro município, Ribeirão Preto na maioria das vezes, este então entra em uma fila de

espera que pode durar meses e até anos.

Com relação às cirurgias eletivas o paciente, de posse da Guia de

Solicitação de Emissão de AIH, dirige-se a Auditoria Médica da SMS e dá entrada no

pedido. Depois de autorizada, a guia é devolvida ao paciente que se dirige à Santa Casa

local para agendar a cirurgia. Ocorre que na maioria das vezes não há médicos suficientes

no corpo clínico disposto a realizar as cirurgias eletivas fazendo com que haja sempre uma

demanda reprimida nessa área.

H) Apoio Logístico:

Considerando que o município de Pitangueiras não oferta todos os

procedimentos de média complexidade e nenhum de alta complexidade, acaba por

referenciar esses procedimentos para outras localidades como Sertãozinho, Ribeirão

Preto, Barretos, São José do Rio Preto, São Paulo e para tanto se utiliza dos transportes

do serviço público municipal contando com a seguinte frota:

Page 55: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 55 -

Frota de Veículos da Secretaria Municipal de Saúde - 2017

Veículo

(Modelo)

Ano de

Fabrica

ção

Marca Placa Patrimo

nio

Estado

de

Conser

vação

A que se destina Observação

BIZ C 100 ES 2000 HONDA BFX

7988

9802 Bom Serviços de Manutenção da

SMS

CG 125 TITAN

KS

2002 HONDA CRX

6069

9822 Péssim

o

Serviços Diversos da SMS Em

manutenção

(ago/2017)

LOGAN AUT.

1.0 16 V

2012 RENAUL

T

EHE

5758

31506 Bom Serviços Vigilância

Epidemiológica

LOGAN AUT.

1.0 16 V

2012 RENAUL

T

EHE

5759

31507 Ruim Serviços da Vigilância

Sanitária

Em

manutenção

(batido -

(/2017)

LOGAN AUT.

1.0 16 V

2012 RENAUL

T

EHE

5754

17103 Bom Serviços Administrativos da

Secretaria Municipal de

Saúde

CARAVAN GM

AMBULANCIA

1986 CHEVRO

LET

BNZ

5569

999142

02

Péssim

o

Sucata

KOMBI 1988 VOKSW

AGEM

BFY

4317

1659 Péssim

o

Sucata

BESTA 1996 KIA BFY

4322

4402 Péssim

o

Sucata

COURIER 1999 FORD CZA

9824

4980 Péssim

o

Sucata

SAVEIRO 1998 VOLKSW

AGEM

BFY

4326

6937 Bom Equipe de Controle de

Vetores

SAVEIRO 1998 VOLKSW

AGEM

BFY

4327

6940 Ruim Equipe de Controle de

Vetores

Motor

Fundido

(ago/2017)

KOMBI 2002 VOLKSW

AGEM

DBA

2930

10896 Péssim

o

Sucata

KOMBI 2001 VOLKSW

AGEM

DBA

2923

10898 Péssim

o

Sucata

FIORINO IE 1997 FIAT BFY

4325

11013 Péssim

o

Sucata

PALIO FIRE 2004 FIAT DBA

2936

11758 Regular Curativos Domiciliares

Page 56: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 56 -

DUCATO

CARGO

AMBULANCIA

2004 FIAT ALX

4432

12010 Ruim Ambulância TIPO A

(simples remoção)

Motor

Fundido

(ago/2017)

PEUGEOT

BOXER

AMBULANCIA

2005 PEUGEO

T

DBA

9781

13031 Ruim Sucata

UNO FLEX 2006 FIAT DBA

9792

888141

37

Ruim Setor de Transportes da

Saúde

Motor

Fundido

(ago/2017)

DUCATO

(SAMU)

2009 FIAT DMN

6466

17104 Bom SAMU – Base

Descentralizada

Pitangueiras

KOMBI N/I VOLKSW

AGEM

DBA

2933

888171

07

Péssim

o

Sucata

KOMBI FLEX 2010 VOLKSW

AGEM

ERM

1506

17358 Péssim

o

Sucata

KOMBI FLEX 2010 VOLKSW

AGEM

ERM

1513

888173

59

BOM Transporte de pacientes a

municípios de referencia

KOMBI FLEX 2010 VOLKSW

AGEM

ERM

1514

17360 BOM Transporte de pacientes a

municípios de referencia

DOBLÔ

AMBULANCIA

2010 FIAT EEF

2995

17550 Ruim Ambulância TIPO A

(simples remoção)

Motor

Fundido

(ago/2017)

MICRO-

ONIBUS

MARCOPOLO

VOLARE W9

2009

VOLARE

DMN

6461

17703

Bom

Transporte de pacientes a

municípios de referencia

KOMBI FLEX 2010 VOLKSW

AGEM

DMN

6454

18568 Ruim Transporte de pacientes a

municípios de referencia

Motor

Fundido

(ago/2017)

KOMBI FLEX 2010 VOLKSW

AGEM

DMN

6455

18569 Ruim Transporte de pacientes

dentro do município

Câmbio

Quebrado

(ago/2017)

KOMBI

ESCOLAR

2009 VOLKSW

AGEM

DMN

6452

28444 Regular Transporte de pacientes de

Ibitiúva

Barulho no

Câmbio

(ago/2017)

KOMBI

ESCOLAR

2009 VOLKSW

AGEM

DMN

6451

28445 Bom Transporte de pacientes a

municípios de referencia

KOMBI FLEX 2012 VOLKSW

AGEM

OME

3890

31505 Bom Transporte de pacientes de

Ibitiúva

KOMBI 1992 VOLKSW

AGEM

BFW

8124

38753 Péssim

o

Sucata

KOMBI FLEX 2001 VOLKSW

AGEM

DBA

2922

999142

56

Péssim

o

Sucata

Page 57: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 57 -

ONIBUS

SCANIA F 113

HL

N/I SCANIA BWZ

9204

N/I Bom Transporte de pacientes a

municípios de referencia

Origem:

Secretaria de

Cultura

VAN

SPRINDER

2012 Mercede

s Benz

DJP

9743

N/I Regular Ambulância Tipo A

(Simples Remoção)

MASTER

STDL2

2014 RENAUL

T

FUC

9145

34450 Bom Transporte de pacientes a

municípios de referencia

Doada pelo

Estado SP

MICRO

ONIBUS

VOLARE

2014 VOLARE FRD

8780

34433 Bom Transporte de pacientes a

municípios de referencia

Doada pelo

Estado SP

PEUGEOT

BOXER

AMBULANCIA

2013 PEUGEO

T

FQK

9865

34477 Bom Ambulância Tipo A

(Simples Remoção)

Doada pelo

Estado SP

VAN MASTER

(CADEIRANTES

2015

RENAUL

T

FCB

2439

34884

Bom

Transporte de pacientes

CADEIRANTES a

municípios de referencia

Verba doada

pela Câmara

Municipal de

Pitangueiras

MASTER

GCASA

AMBULANCIA

2014

RENAUL

T

FAZ

2589

35340

Ruim

Ambulância Tipo A

(Simples Remoção)

QUEBRADA

(ago/2017)

MASTER

GCASA

AMBULANCIA

2015

RENAUL

T

FTV

7921

35525

Ruim

Ambulância Tipo A

(Simples Remoção)

QUEBRADA

(ago/2017)

MASTER

GCASA

AMBULANCIA

2016

RENAUL

T

FIQ

0341

35340

Ruim

Ambulância Tipo A

(Simples Remoção)

QUEBRADA

(ago/2017)

CITROEN/JUM

PER

AMBULANCIA

SAMU

2015 CITROE

N

FEE

2216

N/I

Ótimo

SAMU – Base

Descentralizada

Pitangueiras

Veículos da Santa Casa à disposição da rede de transporte municipal:

Veículo Ano de

Fabrica

ção

Marca Placa Patrimô

nio

Estado

de

Conser

vação

A que se destina Observação

DUCATO

CARGO

AMBULANCIA

2003 FIAT CYH

4745

Santa

Casa

Regular

Ambulância TIPO A

(Simples Remoção)

DMC GREEN

CAR

AMBULANCIA

2008 FIAT EDL

4024

Santa

Casa

Regular Ambulância TIPO A

(Simples Remoção)

Aguardando

peças para

montagem

(agosto/2017)

Page 58: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 58 -

2.3.3 – Produção da Assistência

A) Atenção Básica

Cobertura Consultas Atenção Básica X Parâmetro Portaria 1101/2002 – Anos 2009-2011

Descrição da Ação Parâmetro em % Parâmetro

Numérico (2016)

2014 2015 2016

Consultas Médicas

Total (IDEAL)

2 cons./hab./ano 77.108 75.360 76.422 77.108

Consultas Médicas

Básicas

63% do total de

consultas (2

cons.hab./ano)

48.578 34.600 37.680

41.139

(53,35%)

Consultas Médicas

Especializadas

22% do total de

consultas (2

cons.hab./ano)

16.963 21.874

22.927

22.700

(29,44%)

Consultas Básicas

de Urgência

15% do total de

consultas (2

cons.hab./ano)

11.567 25.888

27.694

26.408

(34,24%)

TOTAL 100% 77.108 82.362 88.301 90.247

Fonte DATASUS/TABNET (26/08/17)

Observando a tabela acima se percebe que o município atende ao

parâmetro de 2 consultas/habitantes/ano, disponibilizando 2,3 consultas/hab/ano, porém,

nas consultas de atenção básica não consegue oferecer 63% do total das consultas que

deveria disponibilizar à população. Em compensação, as consultas médicas de

especialidades extrapolam o preconizado de 22% do total de consultas programadas,

chegando a 29,44% em 2016. Quanto às consultas básicas de urgências, essas

ultrapassam em muito os 15% recomendados e chega a 34,24% (2016) do total das

consultas. Isso reflete a falta de sustentação da base da pirâmide da assistência à saúde,

ou seja, a Atenção Básica fazendo com que os outros níveis de atenção fiquem inchados

sem a resolubilidade desejada.

Consulta Médica Atenção Básica/Hab - Município: Pitangueiras – 2007 -2010

Ano Consulta Médica

At.Básica Hab./Ano

Parâmetro Portaria 1101/2002

2014 0,92

Ações Médicas Básicas:

1,26 proc./hab/ano

2015 0,98

2016 1,06

Fonte SMS/Pitangueiras

Page 59: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 59 -

Analisando o número de consulta na atenção básica, observa-se que está

abaixo do parâmetro de 1,26 proced./hab./ano, apontando a necessidade de avaliação

quanto ao número de médicos, consultas oferecidas a população e registro nos sistemas

de informação.

Cobertura PACS – Pitangueiras – anos 2014-2016

Famílias

Visitas

Nº de visitas/

família/mês

2014 8.870 26.419 0,25

2015 8.750 28.743 0,27

2016 8.846 25.684 0,24

Fonte SES/SP-Tabnet

Há uma equipe de Agentes Comunitário de Saúde em cada uma das seis

Unidades Básicas de Saúde. Os números de visitas realizadas encontram-se abaixo do

parâmetro de uma visita/mês/ACS.

Na atenção odontológica a Portaria 1101/2002 determina 1 Odontólogo por

1.500hab a 5.000 hab, assim, considerando que Pitangueiras conta com 11 dentistas na

rede municipal de saúde, o município está dentro do parâmetro, oferecendo 1 dentista para

cada 3.505 habitantes.

Avaliando a capacidade instalada da rede de saúde bucal tem-se: 11

dentistas x 20 h semanais x 13,2 (CHS X índice = Potencial/Mês), tem-se uma capacidade

de 2.904 atendimentos/mês (atendimentos e não procedimentos).

Procedimentos Odontológicos de Atenção Básica por local de atendimento – Pitangueiras

Procedimento 2014 2015 2016 Total

0301010030 CONSULTA DE PROFISSIONAIS DE NIVEL SUPERIOR NA ATENÇÃO BÁSICA (EXCETO MÉDICO) 1199 516 3595 5310

0301010153 PRIMEIRA CONSULTA ODONTOLOGICA PROGRAMÁTICA 2843 1898 1125 5866

0301060037 ATENDIMENTO DE URGÊNCIA EM ATENÇÃO BÁSICA 4282 4061 2650 10993

0301100152 RETIRADA DE PONTOS DE CIRURGIAS BASICAS (POR PACIENTE) 98 207 184 489

0307010015 CAPEAMENTO PULPAR 599 860 1210 2669

0307010023 RESTAURAÇÃO DE DENTE DECÍDUO 1092 870 503 2465

Page 60: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 60 -

0307010031 RESTAURAÇÃO DE DENTE PERMANENTE ANTERIOR 1306 1309 1211 3826

0307010040 RESTAURAÇÃO DE DENTE PERMANENTE POSTERIOR 3030 2768 2579 8377

0307010058 TRATAMENTO DE NEVRALGIAS FACIAIS 15 8 6 29

0307020010 ACESSO A POLPA DENTARIA E MEDICACAO (POR DENTE) 550 539 726 1815

0307020029 CURATIVO DE DEMORA C/ OU S/ PREPARO BIOMECANICO 34 - 334 368

0307020037 OBTURAÇÃO DE DENTE DECÍDUO 3 - 15 18

0307020070 PULPOTOMIA DENTÁRIA 217 190 218 625

0307020100 RETRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTE PERMANENTE UNI-RADICULAR - - 1 1

0307030016 RASPAGEM ALISAMENTO E POLIMENTO SUPRAGENGIVAIS (POR SEXTANTE) 4230 5580 1342 11152

0307030024 RASPAGEM ALISAMENTO SUBGENGIVAIS (POR SEXTANTE) 1167 1466 1511 4144

0307030032 RASPAGEM CORONO-RADICULAR (POR SEXTANTE) - 41 55 96

0307030040 PROFILAXIA / REMOÇÃO DA PLACA BACTERIANA - - 233 233

0307030059 RASPAGEM ALISAMENTO E POLIMENTO SUPRAGENGIVAIS (POR SEXTANTE) - - 1708 1708

0307040135 CIMENTAÇÃO DE PRÓTESE DENTÁRIA - - 1 1

0307040151 AJUSTE OCLUSAL - - 8 8

0307040160 INSTALAÇÃO DE PRÓTESE DENTÁRIA - - 1 1

0401010031 DRENAGEM DE ABSCESSO 241 160 66 467

0401010066 EXCISAO E/OU SUTURA SIMPLES DE PEQUENAS LESOES / FERIMENTOS DE PELE / ANEXOS E MUCOSA - - 3 3

0401010082 FRENECTOMIA 1 1 1 3

0404020054 DRENAGEM DE ABSCESSO DA BOCA E ANEXOS - - 1 1

0414020057 CORREÇÃO DE IRREGULARIDADES DE REBORDO ALVEOLAR - - 2 2

0414020120 EXODONTIA DE DENTE DECÍDUO 1349 673 421 2443

Page 61: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 61 -

0414020138 EXODONTIA DE DENTE PERMANENTE 1378 1374 1097 3849

0414020154 GENGIVECTOMIA (POR SEXTANTE) 5 1 - 6

0414020383 TRATAMENTO DE ALVEOLITE 24 18 24 66

0414020405 ULOTOMIA/ULECTOMIA 12 8 22 42

Total 23.675 22.548 20.853 67.076

Analisando a tabela acima se observa que nos anos de 2014 a 2016 a quantidade

de procedimentos coletivos foram os de maior expressividade. As ações educativas para

promoção de práticas saudáveis e do autocuidado e as atividades extras clínicas devem

ocupar de 15% a 20% das atividades da equipe de saúde bucal, índices esses que têm

sido atingidos pela equipe de saúde bucal do município de Pitangueiras (vide tabela

abaixo)

Ações coletivas em Saúde Bucal – Pitangueiras – Anos 2014-2016

Ano Ações Coletivas em

Saúde Bucal

% em relação ao

total de

procedimentos em

saúde bucal

Parâmetros

2014 26.396 111,48% As ações educativas para promoção de

práticas saudáveis e do autocuidado e as

atividades extras clínicas devem ocupar

de 15% a 20% das atividades da equipe

de saúde bucal.

2015 25.636 113,69%

2016 26.821 128,62%

B) Atendimento Ambulatorial em Especialidades:

Pitangueiras conta com um Centro de Saúde-Especialidades que atende as

seguintes especialidades médicas (segundo CNES agosto/2017):

Ultrassonografista

Otorrinolaringologista

Ortopedia

Dermatologista

Urologista

Neurologista

Oftalmologista

Cardiologista

Cirurgião Geral

Page 62: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 62 -

Gastroenterologista

Endocrinologista

Do Trabalho

Pneumologista

De acordo com a Portaria 1101/2002, com relação às consultas de

especialidades, o município deveria disponibilizar 22% do total de consultas programadas

à população, ou seja, 16.963 consultas de especialidades/ano. Em 2016 ofertou 22.700

consultas, representando 29,44% do total de consultas recomendadas.

Consultas de Especialidades - Município Pitangueiras – Ano 2008-2011

Ano Nº Consulta de

Especialidades

% do programado Parâmetro Portaria 1101/2002

2014 21.874 29,02%

22% do total de consultas

programadas

2015 22.927 30,00%

2016 22.700 29,44%

Fonte SES/SP-Tabnet

Conforme pode ser observado na tabela acima o número de consultas de

especialidades está bem acima do preconizado, porque muitos casos que poderiam ser

resolvidos no nível primário da atenção acabam sofrendo uma pressão, eclodindo no nível

secundário. Isso se deve à fragilidade da base, a atenção básica.

A área de Saúde Mental, o CAPS I, conta com cinco psiquiatras, uma

enfermeira, 08 psicólogos (04 no CAPS e 04 na UBSs), 02 Terapeutas Ocupacionais e

uma Assistente Social.

Produção em Saúde Mental 2010-2011 - Pitangueiras

Especialidade Produção

2014

Produção

2015

Produção

2016

Parâmetro

Psiquiatria

3.173

3.729

3.528

Psiquiatra: 2,2% do total de consultas

programadas.

Parâmetro recomendado: 1.696

consultas/ano (2,2%)

Capacidade instalada para atender

4.320 consultas ano, considerando 180

h/médica/mês e duas consultas por hora

Psicologia

3.443

3.776

3.902

Psicologia: Utilizar o índice 13,2 x nº de

horas total dos profissionais.

Capacidade instalada para atender

Page 63: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

- 63 -

2.376 consultas/ano (9 psicólogos x 20h

x 13,2 = 2.376 atendimentos mês.

Terapeutas

Ocupacionais

2.068 1.831 1.247 36% do total programado de

cons.psiquiatras – 610/oficinas/ano/TO

B) Urgência:

Como já dito anteriormente a referência municipal para urgência é a Santa

Casa local. É a equipe médica da Santa Casa que determina a necessidade de

referenciamento para outro hospital.

Internações segundo caráter internação de residentes Pitangueiras 2016

Caráter da internação Ocorridos no

município de

Pitangueiras

Ocorridos fora do

município de

Pitangueiras

TOTAL das

Internações

Eletivo 46 563 609

Urgência 1.129 625 1.754

Outros tipo de acidente de trânsito 0 4 4

Out tp lesões e envenen por

agentquím físicos

0 14 14

TOTAL GERAL 1.175 1.206 2.381

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIH-SUS

No ano de 2016 das 1.754 internações de urgência (por município de

residência Pitangueiras) 1.129 ocorreram no próprio município e 625 em outros municípios,

ou seja, 64,36% foram atendidas no hospital local. Das 609 internações eletivas 92,44%

(563) ocorreram fora do município, refletindo necessidade de haver estruturação do corpo

clinico da Santa Casa para um maior comprometimento com cirurgias eletivas, uma vez

que há estrutura hospitalar disponível.

Internações por especialidades e caráter de internação 2016 por ocorrência Pitangueiras

Caráter Internação Cirúrgico Obstétricos Clínico Pediátricos Total

01 Eletivo 46 0 0 0 46

02 Urgência 160 156 643 170 1129

Total 206 156 643 170 1.175 Fonte: SESSP/SIH-SUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS

Page 64: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

64

EIXO I – CONDIÇÕES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO

Diretriz 1 –AMPLIAR O ACESSO DA POPULAÇÃO AOS SERVIÇOS DE QUALIDADE, COM EQUIDADE E EM TEMPO ADEQUADO AO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE SAÚDE, MEDIANTE APRIMORAMENTO DA POLITICA DE

ATENÇÃO BÁSICA E DA ATENÇÃO ESPECIALIZADA

Objetivo 1.1- Ampliar o acesso da população aos serviços de saúde e promover a qualidade, a integralidade, a equidade e a humanização na atenção básica de saúde (PAB).

META INDICADOR UNID. 2018 2019 2020 2021 Aumentar em 5% ao ano a cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica

Cobertura Populacional estimada pela equipe de Atenção Básica

(SISPACTO)

%

x

x

x

x

Page 65: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

65

Credenciar mais seis ESF (Duas ESF no São João, mais uma ESF Sta Vitoria, uma ESF no Central, uma no Bela Vista, uma no Jardim Leone)

Nº de ESF implantadas Nº

Absoluto

x x x

Implantar equipes de Saúde da Família na modalidade transitória até conclusão do processo de credenciamento das seis equipes.

ESFs implantada na modalidade transitória

%

x

x

Ampliar adesão ao PMAQ acompanhando a expansão de ESF

Total das ESF que vierem a ser implantadas

Nº Absoluto

x x x X

Reduzir em 3% ao ano as internações por causas sensíveis à atenção básica

Proporção de internações por condições sensíveis à atenção básica (ICSAB)

% x x x X

Aumentar para 80% a cobertura de acompanhamento das condicionalidades de Saúde do programa Bolsa Família

Cobertura de acompanhamento das condicionalidades de Saúde do Programa

Bolsa Família–(SISPACTO)

% x x x x

Aumentar em 2% ao ano a cobertura populacional estimada pelas equipes de Saúde Bucal

Cobertura Populacional estimada de saúde bucal na atenção básica

(SISPACTO)

% x x x x

Aumentar em 2% ao ano a média de ação coletiva de escovação dental supervisionada

Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada

% x x x x

Reduzir em 3% ao ano o procedimento de exodontia em relação aos procedimentos clínicos.

Proporção de Exodontia em Relação aos Procedimentos

%

x

x

x

x

Aumentar em 3% ao ano a cobertura de primeira consulta odontológica programática

Cobertura de Primeira Consulta Odontológica Programática

%

x

x

x

x

Realizar classificação de risco nas escolas e creches do município

Nº de Escolas e Creches que tiveram classificação de risco pela equipe de Saúde

Bucal

Nº Absoluto

x

x

x

x

Garantir o fornecimento de kit (escova, creme dental) aos estudantes da rede municipal de ensino e creches municipais com recursos do Programa SORRIA SÃO PAULO e recursos próprios se necessário.

Nº de escovas e creme dentais distribuídos

Absoluto

x

x

x

x

Page 66: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

66

Garantir realização de pelo menos um pregão para aquisição de insumos para atendimentos odontológicos do município com recursos do Programa SORRIA SÃO PAULO e recursos próprios se necessário.

Nº de Pregões Realizados

Absoluto

x

x

x

x

Realizar concurso e contratar 8 Cirurgiões dentistas de 40 h para ESF a fim de repor baixas por aposentadorias.

Nº de Cirurgiões Dentista Contratados Nº Absoluto

x x x

Abrir concurso e contratar 03 Técnicos em Saúde Bucal

Nº de TSB contratados Nº Absoluto

x x

Adequar estrutura física das Unidades de Saúde (reforma/ampliação) de acordo com as normas da VISA e conforme a necessidade dos serviços.

Nº de Unidades de Saúde

reformadas/ampliadas

Absoluto

x

x

x

x

Garantir a disponibilização da visualização dos quadros de horários de atendimentos dos profissionais nas Unidades de Saúde

Nº de quadros de horários disponíveis

Absoluto

x

x

x

x

Garantir a manutenção preventiva e corretiva em 100% dos equipamentos odontológico, fisioterápicos, equipamentos hospitalares, equipamentos de ar condicionado e outros. (Exemplos: Esfigmo, Balanças adultos e pediátricos, Termômetros, Câmara de Vacina, equipamentos de fisioterapia entre outros)

Nº de contratos para manutenção de equipamentos

Nº Absoluto

x

x

x

x

Contratar e acompanhar a execução dos serviços de limpeza dos prédios da Saúde.

Nº de funcionários designados para limpeza dos prédios da Saúde

Nº Absoluto

x x x x

Adquirir computadores e estruturar a rede de informatização para implantação do prontuário eletrônico - PEC

Nº de computadores adquiridos e estrutura de rede

Nº Absoluto

x x

Garantir 1 visita domiciliar/mês por família realizada por Agente Comunitário de Saúde

Nº de visita/família/mês Nº Absoluto

x x x x

Garantir no mínimo 2 consultas/habitante/ano de consultas médicas

Nº de Consultas Médicas/Hab/Ano Nº

Absoluto

x

x

x

x

Page 67: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

67

Garantir 63% do total de consultas médicas em atenção básica por habitante/ano do total de consulta medica programado (2 cons. x nº pop. X 63%)

Nº de consultas médicas básicas (63%)

%

x

x

x

x

Retomar protocolo do HIPERDIA nas UBS’s Número de hipertensos e diabéticos

informados no e-SUS Nº

Absoluto

x

x

x

x

Implementar o Programa Saúde do Trabalhador Nº de funcionários disponibilizado ao

Programa Saúde do Trabalhador Nº

Absoluto

x

x

Objetivo 1.2- Ampliar o acesso da população aos serviços de saúde e promover a qualidade, a integralidade, a equidade e a humanização na atenção especializada de saúde (MAC)

META INDICADOR UNID. 2018 2019 2020 2021 Garantir procedimentos ambulatoriais de media complexidade selecionados na população residente

Proporção de Procedimentos ambulatoriais

de media complexidade

Proporção/hab./an

o

x

x

x

x

Garantir procedimentos ambulatoriais de alta complexidade selecionados na população residente

Proporção de Procedimentos ambulatoriais

de alta complexidade

Proporção/hab./an

o

x

x

x

x

Garantir 22% do total de consultas médicas em atenção especializada por habitante/ano do total de consulta médica programada (2 cons. X nº pop. X 22%)

Nº de consultas médicas de especialidades

(22%)

%

x

x

x

x

Adquirir equipamentos de maior resolutividade de Oftalmologia (recursos de emendas)

Nº de equipamentos adquiridos e valor empenhado

Nº Absoluto

x

Manter/Acompanhar o contrato de prestação de serviços de exames de análises clinicas

Nº de Exames Realizados Nº

Absoluto

x

x

x

X

Page 68: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

68

Manter/Acompanhar o contrato de prestação de serviços de exames radiológicos com a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangueiras

Nº de Exames Realizados

Nº Absoluto

x x x X

Manter/Acompanhar o contrato de prestação de serviços de exames de mamografia com a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangueiras

Nº de Exames Realizados

Nº Absoluto

x

x

x

x

Manter/Acompanhar o contrato de prestação de serviços de exames cardiológicos

Nº de Exames Realizados Nº Absoluto

Manter/Acompanhar o contrato de prestação de serviços de exames do aparelho digestivo

Nº de Exames realizados Nº Absoluto

x x x x

Manter/Acompanhar o contrato de prestação de serviços de exames de diagnostico por imagem (RS e TC)

Nº de Exames realizados Nº Absoluto

x

x

x

x

Garantir atendimentos do Serviço de Fisioterapia Nº de Atendimentos individuais e nº de atividades em grupo

Nº Absoluto

x

x

x

x

Garantir atendimentos de Fonoaudiologia Nº de Atendimentos individuais e nº de atividades em grupo

Nº Absoluto

x

x

x

x

Garantir atendimentos do Programa Melhor em Casa (equipe EMAD e EMAP)

Nº de atendimentos domiciliares EMAD e EMAP

Nº Absoluto

x

x

x

x

Garantir o fornecimento de equipamentos e oxigênio para Oxigenoterapia domiciliar conforme protocolo da SMS

Nº de pacientes atendidos

Nº Absoluto

x

x

x

x

Page 69: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

69

Diretriz 2 – Aprimoramento da Rede de Atenção às Urgências com adequação de Unidades de Pronto Atendimento, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Pronto-Socorro e Central de Regulação, articulada às outras Redes

de Atenção

Objetivo 2.1- Organizar e implementar a Rede de Atenção às Urgências no âmbito municipal

META INDICADOR UNID. 2018 2019 2020 2021 Garantir 15% de consultas básicas de urgência

Nª de atendimentos médico em urgência (15%)

%

x

x

x

x

Acompanhar a prestação de serviços de Pronto-Socorro e Pronto-Atendimento, de internações e SADTs prestados pela Santa Casa de Pitangueiras por meio de contratualização e estabelecimento de metas.

Nº de Relatórios emitidos pela Comissão de Acompanhamento de Contratos

Nº Absoluto

x

x

x

x

Acompanhar os serviços prestados pelo Pronto-Socorro da Santa Casa estabelecendo comparativo entre o aumento no numero de atendimentos e aumento no numero de funcionários por conta do novo investimento da Prefeitura nessa área.

Nº de atendimentos/nº de funcionários (médicos e demais profissionais da Saúde)

Nº Absoluto

x

x

x

x

Ampliar para 8 as unidades de saúde com serviço de notificação da violência doméstica, sexual e outras violências.

Nº de Unidades de Saúde com Serviço de

Notificação

Absoluto

x

x

x

x

Capacitação especifica para enfermagem e motoristas para atuarem frente às urgências pré-hospitalares e nas UBSs realizada pela equipe do SAMU

Nº de Profissionais Qualificados

Absoluto

x

x

x

x

Manter as Unidades de Saúde com suporte mínimo para atendimento às Urgências (ECG, Ambú

com reservatório, máscara de O² com reservatório)

Nº de equipamentos adquiridos

Nº Absoluto

x

x

x

x

Page 70: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

70

Reforçar a divulgação do trabalho do SAMU por meio de trabalho educativo nas escolas e comunidade com apresentação de trabalho da equipe do SAMU (orientações práticas)

Nº de ações realizadas

Nº Absoluto

x

x

x

x

Curso de emergência para condutores de ambulância conforme exigência do Código de Trânsito Brasileiro e Policia Rodoviária.

Nº de condutores qualificados

Nº Absoluto

x

x

x

x

Curso MOB (transporte de cargas perigosas: sangue e material biológico) para alguns motoristas

Nº de condutores qualificados

Nº Absoluto

x

x

x

x

Orientação à população para prevenção de acidentes de trânsito em eventos através de parcerias com autoridades de trânsito.

Nº de ações realizadas

Nº Absoluto

x

x

x

x

Reforma/Ampliação no prédio da Sede do SAMU e Setor de Transportes da Saúde

Reformas/Ampliações realizadas

Nº Absoluto

x

x

Adquirir novas ambulâncias (com recursos de emendas ou recursos próprios)

Nº de veículos tipo ambulância

Absoluto

x

x

Adquirir novos veículos para transporte sanitário eletivo

Nº de Veículos tipo VAN ou Micro-ônibus Nº Absoluto

x

Adquirir Veículo Sanitário Eletivo para cadeirantes para transporte de pacientes do Serviço de Fisioterapia e outros

Nº de Veiculo tipo VAN

Nº Absoluto

x

Manter o pagamento ao consorcio AVH para garantir atendimento de suporte avançado à população por meio do SAMU Regional

Nº de atendimentos realizado pelo SAMU

Regional a munícipes de Pitangueiras

Absoluto

x

x

x

x

Ampliar o número de pessoas assistidas em hospitais quando acidentadas

Proporção de acesso hospitalar dos óbitos por acidente

% x x x x

Page 71: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

71

Manter/Acompanhar Contrato de Prestação de Serviços de Transporte de Pacientes Regulados (parte da demanda).

Km pagos/mês

Absoluto

x

x

x

x

Terceirizar 100% das viagens externas da Saúde utilizando transporte sanitário eletivo.

Km pagos/mês

x

Implantar plantão médico de 24 horas no PA de Ibitiúva

Nº de horas médicas de plantão em Ibitiúva realizadas/nº de atendimentos prestados

x

Diretriz 3 - Promoção da atenção integral à saúde da mulher e da criança e implementação da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade

Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para garantir acesso, acolhimento e resolutividade, fortalecendo e ampliando ações de Prevenção, detecção precoce e tratamento oportuno do Câncer de Mama e do Colo de Útero.

META INDICADOR UNID. 2018 2019 2020 2021

Ampliar para 0,60 a razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos com um exame a cada 3 anos

Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos e a população residente da mesma faixa etária

(SISPACTO/2017)

Razão

x

x

x

x

Ampliar para 0,45% a razão de exames de mamografia de rastreamento em mulheres de 50 a 59 ano

Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos residentes da mesma faixa etária

(SISPACTO/2017)

Razão

x

x

x

x

Reduzir anualmente o número de mortalidade infantil

Taxa de Mortalidade Infantil (SISPACTO/2017)

Nº Absoluto

x

x

x

x

Reduzir anualmente o número de óbitos maternos

Número de óbitos maternos em determinado período e local de residência

x

x

x

x

Page 72: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

72

(SISPACTO/2017) Absoluto

Ampliar para 40% o percentual de parto normal Proporção de parto normal no SUS e na

Saúde Suplementar (SISPACTO/2017)

%

x

x

x

x

Reduzir para 18% o percentual de gravidez na adolescência entre as faixas etária de 10 a 19 anos

Proporção de gravidez na adolescência entre as faixas etária de 10 a 19 anos

(SISPACTO/2017)

%

x

x

x

x

Garantir 80% a proporção de nascidos vivos com mães com no mínimo sete consultas de pré-natal

Proporção de nascidos vivos com mães com 7 ou mais consultas de pré-natal

%

x

x

x

x

Alcançar 100% de investigação de óbitos infantis e fetais

Proporção de óbitos infantis e fetais investigados

%

x

x

x

x

Manter 100% de investigação de óbitos maternos

Proporção de óbitos maternos investigados

% x

x

x

x

Manter 100% de investigação de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos)

Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) investigados

(SISPACTO/2017)

%

x

x

x

x

Reativar o Comitê de Mortalidade Materno/Infantil Nº de reuniões realizadas Nº

Absoluto x

x

x

x

Reduzir a incidência de Sífilis Congênita

Número de Casos de Sífilis Congênita (SISPACTO/2017)

Nº Absoluto

x x x x

Implantar o Plano de Enfrentamento da Sífilis Congênita no Município proposto pelo DRS XIII, GVE 24 e municípios.

Numero de ações implantadas Nº Absoluto

x

x

x

x

Implantar sala de situação da sífilis no município Nº de reuniões realizadas Nº Absoluto

x x x x

Aderir ao Programa “Saúde na Escola” e acompanhar aplicação do Componente I – Avaliação Clinica e Psicossocial.

Nº de escolares acompanhados (Cobertura Anual para o Componente I = 500

educandos para cada ESF)

Nº Absoluto

x

x

x

x

Aderir ao Projeto Olhar Brasil (ligado ao PSE)

Nº de estudantes beneficiados Nº Absoluto

x

x

x

x

Garantir a administração de Megadose de Vitamina A na faixa etária de 6 meses a 59

Cobertura de doses administradas na faixa etária de 06 meses a 59 meses

% x x x x

Page 73: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

73

meses e 29dias, nas salas de vacinas.

Diretriz 4 - Garantia da atenção integral à saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças crônicas, com estímulo ao envelhecimento ativo e fortalecimento das ações de promoção e prevenção.

Objetivo 4.1 - Melhoria das condições de Saúde do Idoso e portadores de doenças crônicas mediante qualificação da gestão e das redes de atenção

META INDICADOR UNID. 2018 2019 2020 2021

Reduzir anualmente a taxa de internação por fratura de fêmur

Taxa de internação por fratura de fêmur

%

x

x

x

x

Vacinar anualmente no mínimo 80% da população > 60 anos, em campanhas contra influenza.

Taxa de vacinação contra Influenza em

idosos

%

x

x

x

x

Garantir o atendimento continuado da pessoa idosa priorizando o agendamento para os demais níveis de atenção e sua reabilitação.

Número de atendimentos aos idosos na rede municipal de saúde (por ocorrência e

por residentes)

Nº Absoluto

x x x x

Promover a sensibilização e o fortalecimento por meio de ações de capacitação aos profissionais de saúde para educação permanente em saúde dos idosos, realizando no mínimo duas oficinas/ano

Nº de capacitações e nº de capacitados

Absoluto

x

x

x

x

Realizar 2 oficinas/ano para orientação dos idosos participantes do CCI, relacionada aos diversos temas da Saúde do Idoso.

Nº de oficinas realizadas e nº de idosos

orientados

Absoluto

x

x

x

x

Page 74: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

74

Diretriz 5 – Garantia da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS

Objetivo 5.1 - Qualificação da gestão da Assistência Farmacêutica no SUS

META INDICADOR UNID. 2018 2019 2020 2021

Manter atualizado os dados no Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica - HÓRUS

Recebimento do recurso Qualifar-SUS –

R$ 24.000,00 /ano (a cada 3 meses de R$ 6.000,00) (Não pode comprar medicamentos).

$

x

x

x

x

Controlar o estoque de materiais e medicamentos nas UBSs

Nº de correções das solicitações de reposição

Nº Absoluto

x

x

x

x

Disponibilizar 241 medicamentos padronizados do Programa Farmácia Básica

Nº de medicações disponíveis Nº Absoluto

x

x

x

x

Complementar a lista de medicamentos do Programa Assistência Farmacêutica (Dose Certa e Controle da Glicemia)

Nº de medicações disponíveis

Absoluto

x

x

x

x

Facilitar o acesso à informação da lista de medicamentos disponíveis na Farmácia Municipal no site da PMP

Nº de atualizações de listas disponibilizadas no site

Absoluto

x

x

x

x

Disponibilizar protocolos do Programa de Medicamentos Excepcionais (alto custo) aos profissionais médicos no site da PMP

Nº de protocolos disponibilizados no site

Absoluto

x

x

x

x

Realizar reuniões periódicas com os médicos da rede pública incentivando o uso de medicamentos padronizados

Nº de reuniões realizadas

Absoluto

x

x

x

x

Propiciar a entrega dos medicamentos excepcionais (alto custo) a todos os processos protocolados

Nº de medicamentos excepcionais (alto custo) entregues

Nº Absoluto

x

x

x

x

Garantir a entrega dos medicamentos de ordem judicial

Nº de processos de ordem judicial atendidos

Nº Absoluto

x

x

x

x

Atualizar no mínimo 1 vez/ano a relação municipal de medicamentos (REMUME) –

Nº de atualizações da REMUME Nº Absoluto

x

x

x

x

Page 75: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

75

atribuição da Comissão de Farmácia e Terapêutica da Secretaria Municipal de Saúde de Pitangueiras

Implantar Farmácia Básicano Centro de Especialidades e apoiar a implantação de 01 Farmácia Solidária

Nº de Farmácias Básicas implantadas nas

UBS

Absoluto

x

Abrir concurso e contratar 02 Farmacêuticos para implantação no CS-E e 01 para a Farmácia Solidária

Nº de Farmacêuticos contratados

Nº Absoluto

x

x

Abrir concurso para contratar 02 técnicos em farmácia

Nº de Técnicos em Farmácia contratados Nº Absoluto

x

x

Otimizar processo e diminuir custos na aquisição de medicamentos para atendimento de ordem judicial

Quantidade de dias para finalizar pregão e % de economia/ano

Absoluto e %

x

x

x

x

Diretriz 6 – Fortalecimento da Rede de Saúde Mental

Objetivo 6.1 – Ampliar o acesso à Atenção Psicossocial da população em geral de forma articulada com os demais pontos de atenção em saúde

META INDICADOR UNID. 2018 2019 2020 2021 Capacitar profissionais de equipe de atenção básica por meio de ações de matriciamento para que saibam acolher pacientes com transtornos mentais. (código do procedimento: SIA/SUS: 03.01.08.030-5)

Quantidade de Unidades de Saúde com 12

ou mais matriciamentos no ano (SISPACTO/2017)

%

x

x

x

x

Disponibilizar supervisão e qualificação aos profissionais que trabalham com grupos de usuários e familiares em AD

Nº de profissionais qualificados em AD

Absoluto

x

x

x

x

Page 76: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

76

Garantir a permanência de grupos terapêuticos de álcool e drogas/usuários/familiares

Nº de grupos terapêuticos

Absoluto

x

x

x

x

Encaminhar via SISAM-13 pacientes AD motivados a receber orientações em Comunidade Terapêutica

Nº de pacientes encaminhados

Absoluto

x

x

x

x

Estabelecer parceria com a Santa Casa/CAPS em relação ao acolhimento de pacientes com transtornos mentais com apoio de psiquiatras da rede municipal de saúde

Nº de internações “por ocorrência”

(Pitangueiras) com CID 10 “Transtornos Mentais”

Nº Absoluto

x

x

x

x

Estabelecer parceria com a Santa Casa para o acolhimento, assistência médica e se necessário a internação até liberação da regulação pelo Sistema CROSS

Nº de internações “por residência” com CID

10 - Transtornos Mentais.

Absoluto

x

x

x

x

Garantir materiais necessários para oficinas, atividades individuais, artesanais e artísticas no CAPS I

Valores Financeiros disponibilizados na compra de materiais/ nº de oficinas

realizadas

R$

x

x

x

x

Garantir alimentação (café da manhã e almoço) para pacientes do CAPS I que permanecerem em período integral

Valores Financeiros disponibilizados na compra de alimentação a pacientes

CAPS/nº de pacientes atendidos

Absoluto

x

x

x

x

Garantir o atendimento em psiquiatria no CAPS I

Nº de consultas em Psiquiatria Nº

Absoluto x

x

x

x

Garantir a execução dos grupos de atendimento no CAPS por meio do trabalho dos psicólogos, T.O., Assistentes Sociais e Enfermagem

Nº de atendimento de psicólogos/grupos no

CAPS I

Absoluto

x

x

x

x

Garantir a execução dos grupos de atendimento nas UBS’s por meio do trabalho dos psicólogos e das assistentes sociais

Nº de atendimento de psicólogos/grupos nas UBSs

Nº Absoluto

x

x

x

x

Garantir manutenção do Programa “Volta para Casa”

Nº de pacientes beneficiados Nº Absoluto

x

x

x

x

Page 77: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

77

Diretriz 7 – Redução dos riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de promoção, proteção e vigilância em saúde

Objetivo 7.1 – Prevenir e controlar doenças, outros agravos e riscos à saúde da população por meio de ações da Vigilância Epidemiológica e Ambiental

META INDICADOR UNID. 2018 2019 2020 2021 Reduzir anualmente taxa de mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) por doenças crônicas não transmissíveis – DCNTS (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas) na promoção do envelhecimento saudável.

Nº de óbitos prematuros (de 30 a 69 anos)

pelo conjunto das 4 principais DCNT (SISPACTO/2017)

%

x

x

x

x

Realizar busca ativa de casos de tracoma em 10% da população de escolares da rede pública do 1º ao 5º ano do ensino fundamental (Campanha dos Três Bichos)

Proporção de escolares examinados para o

tracoma nos municípios prioritários

%

x

x

x

x

Disponibilizar vacinas contra o HPV pelo SUS para meninos e meninas.

Nº de doses aplicadas em meninas e

meninos

Absoluto

x

x

x

x

Alimentar 90% de registros de óbitos alimentados no SIM ate 60 dias do final do mês de ocorrência

Nº de registros de óbitos alimentados no SIM até 60 dias do final do mês de

ocorrencia

%

x

x

x

x

Alimentar 90% de registros de nascidos vivos no SINASC até 60 dias do final do mês de ocorrência

Nº de registros de nascidos vivos no SINASC até 60 dias do final do mês de

ocorrência

%

x

x

x

x

Encerrar 100% das doenças compulsórias imediatas registradas no SINAN em até 60 dias a partir da data de notificação

Proporção de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNCI)

encerradas em até 60 dias após notificação

%

x

x

x

x

Page 78: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

78

Alcançar 85% cobertura vacinal preconizada de vacinas selecionadas do CNV para crianças ˂ 2 anos – Pentavalente ( 3ª dose), Pneumocócica 10-Valente (2ª dose), Poliomielite (3ª dose) e Tríplice Viral (1ª dose)

Proporção de vacinas selecionadas do CNV para crianças ˂ 2 anos – Pentavalente ( 3ª dose), Pneumocócica 10-Valente (2ª dose),

Poliomielite (3ª dose) e Tríplice Viral (1ª dose)

(SISPACTO/2017)

%

x

x

x

x

Realizar pelo menos 2 testes de sífilis em gestantes

Proporção de gestantes que realizaram o

teste de sífilis

%

x

x

x

x

Preencher o campo “ocupação” em pelo menos 95% das notificações de agravos e doenças relacionadas ao trabalho

Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas notificações de agravos

relacionados ao trabalho

%

x

x

x

x

Ampliar o número de notificações com casos de doenças ou agravos relacionados ao trabalho notificados

Número de notificações com casos de doenças ou agravos relacionados ao

trabalhonotificados

Absoluto

x

x

x

x

Garantir testes de HIV a pacientes em tratamento de TB

Proporção de testes de HIV realizados em pacientes de TB

%

x

x

x

x

Alcançar 90% de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera

Proporção de casos novos de TB pulmonar bacilífera curados

%

x

x

x

x

Realizar 95% de registro de óbitos com causa básica definida por meio de treinamento dos médicos para melhor preenchimento das D.O.

Proporção de registro de óbitos com causa

básica definida

%

x

x

x

x

Reduzir a incidência de AIDS em menores de 5 anos

Casos notificados de aids em crianças menores de cinco anos de idade, segundo

município de residência e ano de diagnóstico.

Absoluto

x

x

x

x

Realizar 90% de cura nas coortes de casos novos de hanseníase

Proporção de cura de casos novos de hanseníase diagnosticado nos anos das

coortes (SISPACTO/2017)

%

x

x

x

x

Realizar 100% na busca de contatos Proporção de contatos intradomiciliares de

Page 79: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

79

intradomiciliares de casos novos de hanseníase examinados.

casos novos de hanseníase examinados % x

x

x

x

Vacinar 50% cães e gatos – vacina antirrábica (rotina e campanhas)

Proporção de cães vacinados na campanha e na rotina de vacinação antirrábica canina

%

x

x

x

X

Realizar no mínimo 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue

Nº de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados

Absoluto

x

x

x

x

Manter reduzido o número absoluto de óbitos por dengue.

Numero absoluto de óbitos por dengue Nº Absoluto

x x x x

Manter/Acompanhar o contrato de prestação de serviços de captura de animais de grande porte e pequeno porte em estado de soltura na zona urbana e nas margens das rodovias asfaltadas no município de Pitangueiras/SP e no Distrito de Ibitiúva de acordo com a lei Complementar nº 3.154, de 08 de maio de 2014

Número de capturas realizadas/ano

Nº Absoluto

x

x

x

x

Realizar pelo menos duas Campanhas de Castração de cães e gatos por ano

Nº de castrações realizadas

Nº Absoluto

x

x

x

x

Garantir a vigilância dos fatores de riscos relativos às zoonoses, aos acidentes causados por animais peçonhentos e ao controle de animais de relevância para saúde pública por meio de contratação de um veterinário.

Nº de Médico veterinário contratado

Nº Absoluto

x

x

Construção e implantação do Centro de Controle de Zoonose.

% de obra de construção e implantação do Centro de Zoonose

% x

x

Garantir atividades e ações estratégicas de Educação em Saúde visando a guarda e posse responsável de animais para a prevenção de zoonoses

Nº de ações estratégicas realizadas em Pitangueiras e Ibitiuva

Nº Absoluto

x

x

x

x

Page 80: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

80

Objetivo 7.2 – Prevenir e controlar doenças, outros agravos e riscos à saúde da população por meio de ações da Vigilância Sanitária

META INDICADOR UNID. 2018 2019 2020 2021

Executar ações do Programa Vigiágua conforme pactuado com o Instituto Adolfo Lutz, quanto aos parâmetros coliformes totais/Escherichia Coli, cloro residual livre, turbidez e fluoreto.

Proporção de análises realizadas em amostras de água

(Parâmetros conforme Vigiágua)

(SISPACTO)

%

x

x

x

x

Atualizar em 100% o cadastro dos estabelecimentos sujeitos à ação da VISA em parceria com o Departamento de Fiscalização Tributária

% de cadastros atualizados

(Sivisa Web)

%

x

x

x

x

Investigar 100% dos surtos e eventos adversos, notificados nas diversas áreas de atuação da VISA e VE

% de investigações (Sivisa Web e Sinan Net)

%

x

x

x

x

Inspecionar 100% das Indústrias e Comércios de Alimentos

% de inspeções (Sivisa Web)

%

x

x

x

x

Inspecionar 100% de Serviços de Saúde e Estabelecimentos Farmacêuticos

% de inspeções (Sivisa Web)

%

x

x

x

x

Inspecionar 100% de drogarias e ervarias % de inspeções

(Sivisa Web)

% x

x

x

x

Inspecionar 100% das Unidades da Rede Assistencial da SMS e Unidade Hospitalar

% de inspeções (Sivisa Web)

%

x

x

x

x

Inspecionar 100% de óticas, clínicas e consultórios médicos

% de inspeções (Sivisa Web)

%

x

x

x

x

Inspecionar 100% de serviços de hotéis e motéis (serviços de alimentação), clubes e piscinas de uso coletivo

% de inspeções (Sivisa Web)

%

x

x

x

x

Page 81: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

81

Inspecionar as Lavouras de cana-de-açúcar e transportes

% de inspeções

(Sivisa Web)

%

x

x

x

x

Inspecionar as Usinas de cana-de-açúcar existentes no município contemplando o Programa Estadual de Vigilância em Saúde do Trabalhador

% de inspeções

(Sivisa Web)

%

x

x

x

x

Implementar a Vigilância em Saúde do Trabalhadoratravés do PROGRAMA DA VISAT Setor Canavieiro (observando as Normas Regulamentadoras).

Nº de ações realizadas

(Sivisa Web, Sinan Net e Dengue Online)

Nº Absoluto

x

x

x

x

Capacitar os técnicos da Visa em áreas de interesse

Nº de Capacitações

Absoluto

x

x

x

x

Realizar orientações técnicas e elaborar manuais para estabelecimentos assistenciais de saúde e de interesse à saúde, e também para a população em geral contemplando a legislação sanitária.

Nº de ações sobre orientações realizadas no ano

Absoluto

x

x

x

x

Realização de no mínimo seis grupos de ações de Vigilância Sanitária identificadas como necessárias por se tratarem dos grupos de ações essenciais à atuação da Visa local

Nº de grupos de ações de VISA

consideradas necessárias/(6)x100 (SISPACTO)

%

x

x

x

x

Page 82: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

82

EIXO II – DETERMINANTES E CONDICIONANTES

Diretriz 8 – DESENVOLVIMENTO E FORTALECIMENTO DA PROMOÇÃO DA SAUDE

Objetivo 8.1- Promover e participar da adoção de medidas voltadas à prevenção e ao controle de determinantes e condicionantes da saúde da população.

META INDICADOR UNID. 2018 2019 2020 2021 Garantir/Acompanhar as ações do Programa “Movimente-se e alimente-se bem” em conformidade com a Politica Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) - FAN - destinado a Hipertensos e Diabéticos, Obesos, Mulheres no Climatério, Pessoas com Depressão, Idosos.

Nº de Grupos atendidos

Nº Absoluto

x

x

x

x

Garantir uma Nutricionista para orientação quanto à alimentação saudável nas UBSs – Programa Movimente-se e Alimente-se bem”

Nº de Atividades Realizadas

Nº Absoluto

x

x

x

x

Aderir ao Programa “Saúde na Escola” e acompanhar aplicação Componente II (Promoção e Prevenção à Saúde) (Cobertura Anual para o Componente II = 1.000 educandos para cada ESF)

Nº de escolares acompanhados

Nº Absoluto

x

x

x

x

Incentivar a realização de Grupos de Gestantes Nº de grupos Nº

Absoluto

x

x

x

x

Sensibilizar a população sobre cuidados com a saúde e orientações em geral por meio de eventos nas praças, nas UBSs e demais lugares comunitários.

Nº de eventos realizados

Nº Absoluto

x

x

x

x

Page 83: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

83

Capacitações com cuidadores para orientações sobre atenção aos acamados.

Nº de capacitações Nº Absoluto

x

x

x

x

EIXO III – GESTÃO EM SAÚDE

Diretriz 9 – CONTRIBUIÇÃO À ADEQUADA FORMAÇÃO, ALOCAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, VALORIZAÇÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO DOS TRABALHADORES DO SUS

Objetivo 9.1- Investir em qualificação e fixação de profissionais para o SUS.

META INDICADOR UNID. 2018 2019 2020 2021 Realizar concurso público para a área de Saúde da Família e áreas da saúde ainda não contempladas em concursos vigentes

Concursos Realizados

Absoluto

x

x

x

x

Garantir a remuneração dos médicos de acordo com o recomendado pelo Conselho Federal de Medicina

Equiparação salarial dos médicos com os médicos contratados por empresa de

prestação de serviços

Absoluto

x

x

x

x

Garantir materiais como camisetas, calçados, crachás, filtro solar de qualidade, bolsa e guarda-chuva para os ACS e ACE e demais servidores que executam trabalho de campo.

Materiais Adquiridos

Nº Absoluto

x

x

x

x

Promover qualificação para os ACS por meio de Curso de Formação de ACS - FORMACS - CEFOR Araraquara (quando oferecido).

Nº de ACS qualificados Nº

Absoluto

x

x

x

x

Garantir que 90% dos trabalhadores que atendem SUS, na esfera pública, tenham vínculos protegidos.

Proporção de trabalhadores da Saúde com vínculos protegidos

%

x

x

x

x

Page 84: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

84

Implementar ações de educação permanente para qualificação das redes de atenção, pactuadas na CIR e aprovadas na CIB.

Proporção de ações de educação permanente implementadas

e/ou realizadas

%

x

x

x

x

Fortalecer o NEPH a fim de discutir processos de trabalho e qualidade de atendimento ao usuário, promovendo uma reunião/mês no mínimo.

Nº de Reuniões do NEPH Municipal

Nº Absoluto

x

x

x

x

Atualizar o Organograma da SMS garantindo gratificações de funções, determinando níveis de hierarquias.

Nº de Organograma Implantado e

executado

Absoluto

x

x

Propiciar a realização de Qualificação e Atualização para profissionais de nível médio.

Nº de profissionais qualificados Nº

Absoluto

x

x

x

x

Propiciar a realização de Qualificação e Atualização para profissionais de nível superior.

Nº de profissionais qualificados Nº

Absoluto

x

x

x

x

Diretriz 10– APERFEIÇOAMENTO E FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SUS

Objetivo 10.1 - Fortalecer os vínculos do cidadão, conselheiros de Saúde,lideranças de movimentos sociais, agentes comunitários de Saúde, agentes de combate as endemias, educadores populares com o SUS.

META INDICADOR UNID. 2018 2019 2020 2021 Garantir o envio de 04 (quatro) PlanosAnuaisde Saúde (2018-2021) ao Conselho de Saúde.

Proporção de Plano de Saúde enviado ao Conselho de Saúde

Nº Absoluto

x x x x

Apoiar/Incentivar a realização de pelo menos 01 (uma) reunião mensal do Conselho Municipal de Saúde, garantindo área física adequada, dotada de recursos administrativos e de informática; fornecendo funcionário da SMS para secretariar o CMS

Nº de reuniões do CMS realizadas no ano

Nº Absoluto

x

x

x

x

Page 85: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

85

Realizar Conferências/Plenárias Municipais de Saúde em parceria com o Conselho Municipal de Saúde

Conferencias/Plenárias realizadas Nº

Absoluto

x

Promover uma qualificação/ano para os conselheiros

Nº de qualificações e nº de conselheiros qualificados

Nº Absoluto

x

x

x

x

Realizar 03 Audiências Públicas de Saúde (uma a cada 4 meses) conforme exigências do art. 36 da Lei Complementar nº 141/2012, dando ampla divulgação à população.

Nº de Audiências Públicas Realizadas Nº

Absoluto

x

x

x

x

Diretriz 11 - Qualificação de instrumentos de execução direta, com geração de ganhos de produtividade e eficiência para o SUS.

Objetivo 11.1 - Qualificação de instrumentos de execução direta, com geração de ganhos de produtividade e eficiência para o SUS

META INDICADOR UNID. 2018 2019 2020 2021 Disponibilizar estrutura física e RH para qualificar o Sistema Municipal de Ouvidoria em Saúde

Nº de denúncias recebidas pelo Sistema Municipal de Ouvidoria em Saúde

Nº Absoluto

x x x x

Estruturar o componente municipal do SNA – (Serviço Nacional de Auditoria) estruturando as ações de auditoria, possibilitando a realização de maneira integrada e sistêmica da qualificação, transparência e ética da gestão em Saúde.

Composição da Equipe do Serviço Municipal de Auditoria

Nº Absoluto

x

x

x

x

Adquirir equipamentos para possibilitar a informatização da Saúde visando o gerenciamento e controle das informações (prontuários eletrônicos, controle de estoques e dispensações, entre outros).

Nº de Equipamentos Adquiridos

Nº Absoluto

x

x

x

x

Page 86: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

86

Contratar empresa para implantação e acompanhamento do sistema informatizado em rede de todos os serviços de Saúde do município.

Nº de Setores Informatizados com suporte de técnico permanente

Absoluto

x

x

x

x

Contratação de Assessoria de Gestão para a SMS

Nº de contratação Nº

Absoluto x

Realizar pelo menos uma alimentação por ano no Banco de Preços em Saúde para qualificar aquisições

Numero de alimentações no ano no BPS.

Nº Absoluto

x

x

x

x

Page 87: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

87

Utilização dos Recursos das três esferas de governo

ORD. CÓD. BANCO CONVENIOS NUMERO DA

CONTA ORIGEM

RECURSO UTILIZAÇÃO

01 4418 CEF Assist. Farmacêutica

Básica 624.008-1 Federal

Aquisição dos medicamentos e insumos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica constantes dos Anexos I e IV da RENAME vigente no SUS e REMUME

02 4419 CEF PAB – Piso de Atenção Básica

624.009-0 Federal

(22,36 per capita/ano – no ano 2017) Refere-se ao financiamento de ações de atenção básica:

1. Vencimentos e Vantagens Fixas-Pessoal

Civil

2. Serviços de Pessoas Físicas e Jurídicas

que sejam relacionados ao

Page 88: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

88

desenvolvimento de ações de Atenção

Básicas

3. Material de Consumo da Atenção Básica

4. Material de Distribuição Gratuita

relacionada a atenção básica.

03 4420 CEF Teto Financeiro de

Vigilância em Saúde 624.011-1 Federal

Material de consumo, equipamentos, serviços de terceiros de pessoa física, serviços de terceiros de pessoa jurídica, treinamentos e consultorias, entre outros que sejam relacionados à área de vigilância em saúde.

04 4421 CEF MAC – Média e Alta

Complexidade 624.010-3 Federal

Refere-se ao financiamento de ações de média e alta complexidade (médicos especialistas, médicos plantonistas, exames de media e alta complexidade, atendimento de pronto-socorro, internações, procedimentos e medicamentos de MAC de ordem judicial); material de consumo e material de distribuição gratuita relacionada a MAC

05 4425 Banco do

Brasil Programa Olhar

Brasil 17.476-9 Federal

Pagamento de médico especialista (Oftalmologista) + aquisição de óculos

06 4430 Banco do

Brasil

Fundo a Fundo Saúde/Rec.

Diversos 17.441-6 Estadual Convênios

07 4431 Banco do

Brasil Tuberculose 17.442-4 Estadual

Insumos de relacionados a ações de controle da Tuberculose

08 4432 Banco do

Brasil

Controle de Glicemia

17.443-2 Estadual

Insumos de relacionados a ações de controle da Diabetes (fitas de glicemia, seringas, agulhas)

09 4433 Banco do

Brasil Qualis Mais 17.444-0 Estadual 70% para custeio das ações de Atenção Básica

e 30% para prestação de serviços (Deliberação

Page 89: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

89

CIB n° 44/2008)

10 4434 Banco do

Brasil Programa Sorria SP 17.445-9 Estadual Custeio das ações de Saúde Bucal

11 4441 Banco do

Brasil Programa Dose

Certa 17.684-2 Estadual

Medicamentos em complementação à distribuição Estadual de medicamentos padronizado pelo Programa Dose Certa

12 4444 CEF Mamografia

p/Rastreamento 06/0000123-9 Federal Exames de Mamografia

13 4462 CEF SAMU 06/000136-0 Federal

Custeio do SAMU (combustíveis, óleos, peças de reposição do veiculo, refeições aos funcionários do SAMU, mensalidade do Consórcio AHV)

14 4463 CEF Cirurgias Eletivas

06/00000140-9 Federal Programa “Cirurgias Eletivas”

15 4464 CEF

Emenda Parlamentar –

Aq.Ep.Mat.Perm para UBS (Bela

Vista e Sta. Vitória)

06/006240014-9 Federal

Recurso de Emenda Parlamentar para aquisição de Material permanente para Atenção Básica (UBS Bela Vista e UBS Santa Vitoria) – Recurso Remanescente autorizado a utilização total desde que respeitado o Plano de Trabalho.

16 4466 CEF

Requalifica UBS – Ampliação (Ibitiúva)

06/00624016-2 Federal

Pagamento serviços de terceiros ref. empresa terceirizada para efetuar a ampliação da UBS de Ibitiúva - Recurso Remanescente a devolver ao FNS (R$ 6.696,83 em agosto/2017)

17 4467 CEF Requalifica UBS – Ampliação (Sta.

Vitoria) 06-00624017-0 Federal

Pagamento serviços de terceiros ref. empresa terceirizada para efetuar a ampliação da UBS Sta. Vitoria - Recurso Remanescente a devolver ao FNS (R$ 1.376,96 em agosto 2017)

Page 90: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

90

17 4472 Banco do

Brasil PAB Estadual 18.746-1 Estadual

R$ 3,00 hab/ano para pagamento de ações de atenção básica (Vide observação nº 3)

1. Vencimentos e Vantagens Fixas-Pessoal

Civil

2. Serviços de Pessoas Físicas e Jurídicas

que sejam relacionados ao

desenvolvimento de ações de Atenção

Básicas

3. Material de Consumo da Atenção Básica

4. Material de Distribuição Gratuita

relacionada a atenção básica. (Vide

observação nº 3)

18 4487 CEF Melhor em Casa – Equipe de Apoio

(EMAP) 06-00000142-5 Federal

Material de Consumo e Pagamento de RH especifico para ações do Programa Melhor em Casa – equipe de apoio

19 4488 CEF Melhor em Casa – Equipe Domiciliar

(EMAD) 06-00000143-3 Federal

Material de Consumo e Pagamento de RH específico para ações do Programa Melhor em Casa – equipe domiciliar

20 4492 CEF Estratégia Saúde da

Família 06-00000148-4 Federal

Material de consumo e RH específico para ações da Estratégia de Saúde da Família.

21 4495 CEF

Programa QUALIFAR-SUS (Qualificação da

Assistência Farmacêutica)

06-00624020-0 Federal

I - investimento: aquisição de mobiliários e equipamentos necessários para estruturação das Centrais de Abastecimento Farmacêutico e Farmácia no âmbito da Atenção Básica; e

II - custeio: serviços e outras despesas de custeio relacionadas aos objetivos do Eixo Estrutura, priorizando a garantia de conectividade para utilização do Sistema HÓRUS e outros sistemas e contratação de profissional farmacêutico para o desenvolvimento das ações de assistência

Page 91: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

91

farmacêutica na atenção básica. Valores: Investimento: R$ 22.400,00 (parcela única) Custeio: R$ 24.000,00 (Mês) Conforme PORTARIA Nº 1.217, DE 3 DE JUNHO DE 2014

22 4497 CEF Convenio para aquisição de

material permanente 06-00624019-7 Federal

Proposta nº 13758.2760001/14-001 No valor de R$146.565,00 – Aquisição de material para a UBS Central (CS) e Jardim Leone.

23 4506 CEF PMAQ – Programa

de Melhoria da Qualidade

154-9 Federal Despesas de custeio das ações de Atenção Básica

24 4510 CEF CAPS 71.002-7 Federal Despesas de custeio com materiais e RH de funcionários exclusivos do CAPS I de Pitangueiras.

25 4511 CEF ACS – Agente Comunitário de

Saúde 71.004-3 Federal

Pagamento de salários dos ACS e demais ações de custeio da equipe

26 4512 CEF Financiamento Alimentação e Nutrição - FAN

624.012-0 Federal

Contratação de empresa especializada em prestação de serviços de atividade física, em atendimento ao “Programa: Movimente-se e alimente-se bem”; Custeio das ações específicas do programa.

27 4513 CEF Estruturação de

Serviços de Atenção Básica de Saúde

624.021-9 Federal

Aquisição de Equipamentos para Estruturação da Rede de Atenção Básica Emenda nº 30520019 - R$ 99.990,00 - BALEIA ROSSI

28 4516 Banco do

Brasil

Aquisição de Ambulância –

Emenda Estadual 21.501-5 Estadual

Aquisição de Ambulância – R$ 100.000,00

Emenda Estadual – Deputado Leo Oliveira

29 2303 CEF

FMS – Recursos 06/00000122-0 Municipal

1) R$ 2,36 por habitante/ano para financiar a aquisição dos medicamentos e insumos constantes dos Anexos I e IV da RENAME

Page 92: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

92

Próprios vigente no SUS (vide observação nº 2) 2) Vencimentos e Vantagens Fixas-Pessoal Civil 3) Obrigações Patronais 4) Serviços de Pessoas Físicas e Jurídicas 5) Material de Consumo 6) Aquisição de material e equipamentos

permanentes 7) Obras e instalações 8) Subvenções sociais

FORMAS DE APLICAÇÕES DOS RECURSOS 1. APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO TFVS - TETO FINANCEIRO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE O recurso do TFVS repassados do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos Estaduais e Municipais de Saúde tem a finalidade especifica de financiar ações de vigilância em saúde, podendo ser utilizados tanto para custeio como para investimentos, observados os impedimentos e adequações às legislações federal, estadual e municipal. Além disso, é vedada a superposição com os recursos acordados como contrapartida do estado ou do município, conforme preconizam a Portaria MS 1.172/04 e a Portaria Conjunta SE/SVS nº 8/04.

A) PLANO DE APLICAÇÃO É recomendável que cada Secretaria Estadual ou Municipal de Saúde estabeleça um plano de aplicação para os recursos do TFVS, compatível com o Plano Estadual/Municipal de Saúde e a Programação Pactuada e Integrada da Área de Vigilância em Saúde (PPI-VS). Os investimentos devem contemplar as diversas possibilidades de utilização, como material de consumo, equipamentos, serviços de terceiros de pessoa física, serviços de terceiros de pessoa jurídica, treinamentos e consultorias, entre outros que sejam relacionados à área de vigilância em saúde.

B) DESPESAS DE CUSTEIO

B.1 - RECURSOS HUMANOS

Contratação de recursos humanos para desenvolver atividades na área de vigilância em saúde;

Gratificações para recursos humanos que estejam desenvolvendo atividades na área de Vigilância em Saúde;

Page 93: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

93

Capacitações específicas na área de Vigilância em Saúde;

Participação em seminários, congressos de saúde coletiva, epidemiologia, medicina tropical e outros onde sejam apresentados e discutidos temas relacionados à Vigilância em Saúde;

diárias para deslocamento de servidores a atividades inerentes à vigilância em saúde, assim como para participação em eventos ligados à área.

B.2 – SERVIÇOS DE TERCEIROS:

Pagamento de provedor de internet para viabilizar envia de bancos de dados à SES, pesquisa e troca de informações técnicas;

Aluguel de fotocopiadoras;

Confecção e reprodução de material educativo (folders, cartazes, cartilhas, faixas, banners etc.) e técnico (manuais, guias de vigilância epidemiológica);

Manutenção de veículos e de equipamentos;

Pagamento de estadia e locais para a realização de capacitações e eventos;

Pagamento de assessorias, consultorias e horas-aula. B.3 - MATERIAL DE CONSUMO:

Óleo vegetal para uso em equipamentos de aspersão de inseticidas para controle de vetores (competência do Estado);

Combustível (óleo diesel, gasolina, álcool) para abastecer os veículos;

Isopor, termômetro, bobinas de gelo reciclável e outros insumos para rede de frio, conservação de imunobiológicos e amostras de laboratório;

Seringas e agulhas para ações de imunizações de rotina (competência do Estado);

Compra de Equipamentos de Proteção Individual - EPI para atividades de controle de vetores (competências definidas na Portaria MS 1172/2004);

Reposição de peças para equipamentos de aspersão;

Lâminas, lamínulas, estiletes e papel filtro. C) DESPESAS DE CAPITAL EQUIPAMENTOS/ MATERIAL PERMANENTE:

Veículos de transporte, desde que tenham seu uso destinado exclusivamente para apoio à execução das ações de vigilância em saúde;

Page 94: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

94

Equipamentos que se fizerem necessários para estruturar a vigilância epidemiológica municipal e/ou estadual, tais como: computadores, fax, linhas telefônicas, projetor de slides, retro projetor, televisão, vídeo, máquina para fotocópia etc.;

Aquisição e/ou assinatura de livros, periódicos e publicações na área de Vigilância em Saúde;

Equipamentos para estruturar rede de frio para imunizações no município e/ou estado;

Equipamentos de aspersão de inseticidas;

Equipamentos para suporte laboratorial como microscópios, centrífugas, pipetas automáticas.

C) É VEDADA A APLICAÇÃO DOS RECURSOS DA PPI-VS EM:

C.1 ) ATIVIDADES DE ASSISTENCIA MÉDICA C.2) CONTRATAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS para desenvolver ações/atividades de assistência médica, mesmo se voltadas para a ATENÇÃO BÁSICA; **** Os recursos destinados a assistência médica para pagamento de médicos / enfermeiros para atendimento a pacientes portadores de tuberculose, hanseníase, AIDS (embora estes agravos estejam contemplados na PPI - VS) são os provenientes do Tesouro Nacional e transferências governamentais, como o Piso de Atenção Básica - PAB, entre outros. C.3) COMPRA DE INSETICIDA, IMUNUBIOLÓGICOS, MÉDICAMENTOS, KITS DE LABORATÓRIO, visto que estes materiais são considerados insumos estratégicos, com aquisição garantida pelo Ministério da Saúde.

2. – MEDICAMENTOS: PORTARIA Nº 1.555, DE 30 DE JULHO DE 2013

Dispõe sobre as normas de financiamento e de execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de

Saúde (SUS). Art. 3º O financiamento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica é de responsabilidade da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, conforme normas estabelecidas nesta Portaria, com aplicação, no mínimo, dos seguintes valores de seus

orçamentos próprios:

I - União: R$ 5,10 (cinco reais e dez centavos) por habitante/ano, para financiar a aquisição dos medicamentos e insumos do Componente

Básico da Assistência Farmacêutica constantes dos Anexos I e IV da RENAME vigente no SUS;

II - Estados: R$ 2,36 (dois reais e trinta e seis centavos) por habitante/ano, para financiar a aquisição dos medicamentos e insumos constantes

dos Anexos I e IV da RENAME vigente no SUS, incluindo os insumos para os usuários insulinodependentes estabelecidos na Portaria nº

2.583/GM/MS, de 10 de outubro de 2007, constantes no Anexo IV da RENAME vigente no SUS; e

Page 95: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

95

III - Municípios: R$ 2,36 (dois reais e trinta e seis centavos) por habitante/ano, para financiar a aquisição dos medicamentos e insumos

constantes dos Anexos I e IV da RENAME vigente no SUS, incluindo os insumos para os usuários insulinodependentes estabelecidos na

Portaria nº 2.583/GM/MS, de 10 de outubro de 2007, constantes no Anexo IV da RENAME vigente no SUS.

3. PAB:

COMO UTILIZAR OS RECURSOS DO PAB

Os recursos transferidos da União para Estados, Municípios e Distrito Federal, como também os provenientes de faturamento de serviços

produzidos pelas Unidades Assistenciais Públicas, deverão ser identificados nos Fundos Estaduais e Municipais de Saúde como receita

operacional proveniente da esfera federal e utilizados na execução de ações de saúde previstas nos respectivos Planos de Saúde.

Os recursos financeiros do PAB poderão ser utilizados em todas as despesas de custeio e capital relacionadasentre as responsabilidades

definidas para a gestão da atenção básica e coerentes com as diretrizes do Plano Municipal de Saúde, que é a base das atividades e

programações desse nível de direção do SUS, sendo vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações nele não previstas e

de acordo com as seguintes orientações:

I - Todas as despesas de custeio da Atenção Básica podem ser realizadas com recursos do PAB, excluindo:

Pagamento de servidores inativos;

Pagamento de gratificação de função de cargos comissionados, exceto aqueles diretamente ligados às unidades de atenção básica;

Pagamento de assessorias / consultorias prestadas por servidor público, quando pertencente ao quadropermanente dos municípios;

Transferência de recursos na forma de contribuições, auxílios ou subvenções a instituições privadas, inclusive as filantrópicas.

II - Todas as despesas de capital relacionadas à rede básica podem ser realizadas com recursos do PAB, excluindo:

A aquisição e reforma de imóveis não destinados à prestação direta de serviços de saúde à população;

A aquisição de equipamentos e materiais permanentes, incluindo veículos de qualquer natureza, não destinados à realização das

ações de atenção básica.

III - As despesas decorrentes de ações de saúde de média e alta complexidade e de assistência hospitalar não devem ser realizadas com

recursos do PAB.

IV - As ações de saneamento, que venham ser executadas supletivamente pelo SUS, serão financiadas por recursos tarifários específicos e

outros, da União, Estados, Distrito Federal e municípios, conforme o parágrafo 3º, do Artigo 31, da Lei nº 8080/90.

V - Os recursos do PAB não devem substituir as fontes de recursos próprios do orçamento do município.

Page 96: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

96

A Avaliação do Plano Municipal de Saúde será realizada anualmente pela

equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde e pelo Conselho Municipal de Saúde. As

decisões sobre as ações desenvolvidas e a análise dos resultados obtidos servirão para

adequação e reformulação do Plano Municipal de Saúde a qualquer tempo.

Ao Plano Municipal de Saúde poderão ser adicionadas informações,

programações, projetos, entre outros, desde que aprovados em plenário pelo Conselho

Municipal de Saúde, através de resolução.

O monitoramento será através de:

Relatório Anual de Gestão, utilizando os dados do sistema de informação em saúde

já implantados no município, da SES/SP e do DATASUS;

Avaliação mensal da produção quantitativa e qualitativa dos profissionais

vinculados ao Sistema de Saúde do município (avaliação de produtividade);

Audiências Públicas realizadas quadrimestralmente nos meses de

fevereiro/maio/setembro;

Controle de internações e autorização de AIH, através do Médico Auditor, bem

como o pagamento do faturamento mensal do SIA/SUS e SIH/SUS à Unidade

Hospitalar;

Avaliação da qualidade dos serviços em saúde prestados na rede pública do

Município, através de instrumentos próprios e de instrumentos instituídos pelo

Ministério da Saúde;

Reuniões mensais com a equipe de trabalho visando repasse de informações sobre

o Sistema Único de Saúde – SUS, os indicadores e resultados obtidos, entre outros

monitoramentos que se mostrarem pertinentes.

Page 97: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

97

Esse Plano apresenta a situação da Saúde no município de

Pitangueiras e as propostas para intervenção setorial de forma compatível com o

orçamento estabelecido por meio do Plano Plurianual 2018-2021.

O resultado final a ser alcançado dependerá de determinantes da saúde

dentro da conjuntura política e econômica. As programações anuais de saúde deverão

detalhar, ajustar e redefinir as ações estabelecidas nesse Plano Municipal de Saúde

buscando o aperfeiçoamento do serviço de saúde para o alcance das metas com o

devido acompanhamento do Conselho Municipal de Saúde. Com a aprovação pelo

Conselho Municipal de Saúde em reunião de 22/08/2017, Deliberação CMS nº

42/2017, este Plano substituíra o Plano Municipal de Saúde 2014-2017.

O compromisso da gestão é priorizar a Atenção Básica integrando-a

com a média e alta complexidade, consolidando um modelo assistencial voltado para a

humanização do atendimento ao usuário, através da regulação assistencial e de

gestão, garantindo o acesso e aumentando a resolutividade das ações de prevenção,

promoção, recuperação e vigilância a saúde.

Acreditamos que a saúde vista como um bem social e de construção

coletiva necessita de formas concretas de financiamento, com alocação proporcional

de mais recursos também por parte das esferas estadual e federal para atenção

básica, pilar de sustentação de todo o Sistema Único de Saúde, motivo pelo qual este

Plano demonstra tendências para a efetiva implementação das ações em saúde, e o

caminho seguro no atendimento aos princípios do SUS.

Pitangueiras, 30 de agosto de 2017.

Secretaria Municipal de Saúde de Pitangueiras/SP

Page 98: 2...Implementação Da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo 3.1 - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para

98

Plano Plurianual – PPA – Prefeitura de Pitangueiras – Anos 2018-2021

Ata de Reunião do Conselho Municipal de Saúde de 22/08/2017

Deliberação CMS nº 42/2017