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  • ABESCO Associao Brasileira das Empresas de Servios de Conservao de Energia

    Fundada em 1997, uma entidade civil, sem fins lucrativos que representa o segmento de eficincia energtica brasileiro.

    Hoje congrega mais de 80 (oitenta) empresas, universidades e consultores.

    MISSO:

    Fomentar e promover aes e projetos para o crescimento do mercado energtico.

    Quem somos

  • Oferta Interna de Energia Eltrica

    Fonte: MME PEN 2030

  • Oferta Interna de Energia Eltrica

    Fonte: EPE BEN 2013

    Gerao de energia atingiu 552,5 TWh em 2012. Em 2030 estima-se em 1.083 TWh.

  • Estrutura de Consumo de Eletricidade

    Fonte: MME PNE 2030

  • Consideraes Gerais

    Em 2030, estima-se a oferta de um montante de 53 TWh (5%), a partir da adoo de medidas indutoras de Eficincia Energtica.

    Ainda do lado da demanda, alm das iniciativas de incremento da eficincia energtica, observa-se que:

    Setor industrial ter uma participao 42%. Setor tercirio com quase 25% do consumo. Setor residencial em torno de 26%.

    O ndice de consumo de eletricidade residencial per capita em 2005 foi de apenas 38 kWh/ms/hab. e em 2030 estima-se 99 kWh/ms/hab.

    Estima-se no perodo 2015/2030, uma participao de 8,0 GW para a alternativa PCH e de 3,3 GW para as usinas elicas.

    Cerca de 15% de toda a eletricidade gerada perdida no transporte.

  • Qual a resposta tradicional do setor a um aumento da demanda...

    Construo de novas usinas e expanso do sistema.

    Gerao Convencional

  • Gerao Distribuda GD consiste na produo de energia prximo s unidades consumidoras, o que torna-se eficaz para a Segurana Energtica e o Desenvolvimento Sustentvel, considerando que:

    Gerao Distribuda GD

    proximidade da carga geralmente reduz os custos e as perdas no transporte de energia eltrica, aumentando a disponibilidade;

    agilidade, modularidade e baixo tempo mdio de implantao, permitindo correo de eventuais desvios no curto prazo;

    flexibilidade de operao permite a atuao na base, na ponta ou como reserva prximo carga;

    possibilidade de viabilizar, de forma sustentvel, energias primrias regionais renovveis (bioeletricidade e alternativas), com baixa emisso de poluentes;

    aproveitamento, por meio, principalmente, da cogerao, de resduos de processos produtivos, normalmente desperdiados.

  • Custos de expanso evitados e reduo das perdas tcnicas, ou seja, aumento da eficincia.

    Gerao Distribuda GD

  • Consideraes

    As unidades de Gerao Distribuda constituem trs grandes grupos: pequenas centrais termeltricas (PCT), pequenas centrais hidreltricas (PCH) e centrais energticas de fontes alternativas e renovveis.

    As tecnologias de Gerao Distribuda tm evoludo para incluir potncias cada vez menores.

    Atualmente, h vrias oportunidades de gerao distribuda mais eficazes que as alternativas centralizadas.

    No h impedimentos legais e os atrativos econmicos so significativos, pelo menos, em parte.

    A maior dificuldade a cultura estabelecida entre os agentes, segundo a qual somente a gerao centralizada consegue, com sua escala de produo, produzir energia de baixo custo.

  • Tecnologias Fontes de Combustvel Interfaces

    Pequenas turbinas a gs Fssil e Biogs Direta

    Motores recprocos com geradores Fssil e Biogs Direta

    Geotrmico Renovvel Direta

    PCHs Renovvel Direta

    Elica Renovvel Inversor

    Fotovoltaico Renovvel Inversor

    Clulas a Combustvel Fssil e Renovvel Inversor

    Solar Trmico Renovvel Direta

    Armazenamento em Baterias Rede Eltrica Inversor

    Armazenamento em Capacitores Rede Eltrica Inversor

    Armazenamento em Volantes Rede Eltrica Inversor

    Micro Turbinas Fssil Inversor

    Fonte: R.W. Beck & Distributed Utilities Associates (1999)

    Tecnologias

  • Concessionrias

    As redes so projetadas para operao em sentido nico; Segurana do pessoal e a estabilidade da rede; Sistemas de proteo no familiares instalados pelo consumidor; Uso de pacotes integrados de interconexo desconhecidos.

    A interconexo rede no uma questo simples...

    Preocupaes

    Consumidores

    Custos da interconexo pode inviabilizar pequenos projetos; Falta de padronizao dos equipamentos de interconexo; Os procedimentos no so padronizados; A tributao vista como barreira para microgerao.

  • Do lado do Consumidor

    Interessa ao consumidor se a eletricidade gerada tiver um custo menor do que o abastecimento via convencional.

    Do lado do Setor Eltrico

    Reduz perdas no transporte de energia (transmisso e distribuio) e pode adiar investimentos em T&D.

    Do lado da Sociedade

    Aumenta o mix de gerao, levando a uma maior segurana do suprimento energtico e a minimizao dos impactos ambientais.

    Benefcios

  • A interconexo rede eltrica pode produzir: distoro harmnica na tenso da linha, incremento da carga reativa do alimentador e variaes de tenso.

    Nesse caso, o arranjo fotovoltaico atua como fonte complementar ao sistema eltrico ao que est conectado.

    Sistema fotovoltaico conectados rede

  • Entretanto, a energia solar fotovoltaica integrada rede surge como uma alternativa para utilizao em gerao distribuda.

    As questes de ordem tcnica para seu emprego parecem estar equacionadas.

    Ainda requer equalizao das normas e regulamentos para questes essenciais da gerao distribuda, nos aspectos de qualidade, segurana e proteo.

    A maior dificuldade para a utilizao dos sistemas fotovoltaicos ainda reside no custo de gerao, principalmente, quando associados ao segmento residencial.

    Perspectivas

  • O outro lado da moeda...

  • uma atividade tcnico-econmica que visa otimizar a utilizao dos insumos energticos para:

    Proporcionar o melhor consumo de energia e de outros insumos, reduzindo os custos operacionais;

    Minimizar os contingenciamentos no suprimento dos insumos energticos;

    Introduzir inovaes tecnolgicas para promover a reduo do consumo e o gerenciamento energtico;

    Promover mudanas de comportamento e dos hbitos de consumo;

    Reduzir os ndices globais e especficos da quantidade de energia necessria para a obteno do mesmo produto.

    Eficincia Energtica

  • Progresso Autnomo

    Aquele que se refere a dinmica natural de aumento da eficincia, por meio da reposio espontnea do parque de equipamentos por similares novos e mais eficientes.

    Progresso Induzido

    Aquele que requer estmulos e implementao de programas, por meio da adoo de polticas pblicas.

    Para isso, deve-se identificar e/ou desenvolver:

    Instrumentos de ao e de captao dos recursos; Mecanismos de aperfeioamento do marco legal e regulatrio; Iniciativas para mobilizar a sociedade e preservar os recursos.

    Ganhos provenientes da Eficincia Energtica

  • Potencial de Mercado: compreende o resultado de medidas que podem ser introduzidas por si mesmas, ou seja, aquelas cuja adoo traria reduo de custos ao usurio.

    Potencial Econmico: compreende o conjunto de medidas que tm viabilidade econmica, porm exigem condies de contorno que induzam sua efetiva implantao.

    Potencial Tcnico: aquele que estabelece um limite terico para penetrao das medidas de eficincia energtica, dado pela substituio de todos os usos da energia considerados por equivalentes com a tecnologia mais eficiente disponvel.

    Potencial de Eficincia Energtica

  • O que podemos fazer...

    Iluminao Residencial No Brasil ainda so usadas cerca de 300 milhes de lmpadas

    incandescentes.

    85% destas lmpadas esto instaladas em residncias e 15% em aplicaes profissionais.

    O que isso significa: Economia anual de energia eltrica = 24,5 TWh.

    Iluminao Comercial 25% da iluminao comercial est baseada em sistemas de

    iluminao obsoletos e ineficientes (sistemas fluorescentes de 20W e 40W) e apenas 1% dos escritrios utilizam controles inteligentes (detector de presena e aproveitamento da luz natural).

    Existe um potencial de economizar mais de R$ 90 milhes por ano em energia, por meio da utilizao de tecnologias mais eficientes.

    O que isso significa: Economia anual de energia eltrica = 363 GWh

  • Iluminao Pblica 40% dos pontos de iluminao pblica existentes no Brasil ainda

    utilizam a tecnologia de Vapor de Mercrio.

    R$ 427 milhes por ano e o valor que as Prefeituras economizariam trocando as lmpadas de Vapor de Mercrio por tecnologia como Sdio.

    O que isso significa: Economia anual de energia eltrica: 2,8 TWh

    Segmento Industrial Os sistemas industriais so responsveis por 26% da energia total

    consumida no pas e apresentam grande potencial de reduo de perdas.

    76% dos sistemas de bombeamento tm como forma de controle o liga-desliga;

    32% e 27% dos sistemas de ar comprimido e de refrigerao, respectivamente, possuem perdas estimadas entre 5 a 10%.

    O que podemos fazer...

  • Integrar iniciativas de Gerao Distribuda e de Eficincia Energtica, portanto no so atividades excludentes;

    Fomentar o desenvolvimento de fornecedores, por meio de linhas de crdito e incentivos fiscais;

    Definir padres tcnicos de interconexo adequados e viveis gerao distribuda;

    Criar mecanismos de apoio especfico auto-produo de pequeno porte;

    Financiar projetos demonstrativos de viabilidade tcnica, operacional e financeira;

    Incentivar gerao de energia eltrica a partir de resduos slidos urbanos, utilizando o gs de aterros sanitrios;

    Intensificar os investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovao tecnolgica, mas, principalmente, por em prtica.

    Consideraes Finais

  • Gerao Distribuda x Eficincia Energtica

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    Obrigado

    Marcelo Sigoli

    [email protected]

    55 011 3171 3088