2. RISCOS CARDIOVASCULARES EM ACADÊMICOS DO CURSO DE...

Sobral, ano 5, v.1, n. 8, JAN/JUN 2016, p. 23-35. ISSN: 2317-2649

2. RISCOS CARDIOVASCULARES EM

ACADÊMICOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM

ENFERMAGEM

CARDIOVASCULAR RISKS IN GRADUATE COURSE IN

NURSING STUDENTS

RESUMO

O presente artigo objetivou averiguar os fatores de riscos

cardiovasculares em acadêmicos do curso de graduação

em enfermagem. Trata-se de uma pesquisa exploratória

e descritiva, realizada de fevereiro a abril de 2013 no

Instituto Superior de Teologia Aplicada em Sobral-Ceará

com noventa estudantes do Curso de Enfermagem. Este

estudo mostrou que os riscos cardiovasculares dos

estudantes do curso de enfermagem foram

predominantemente nas mulheres, prevalecendo o

sedentarismo e estresse, no entanto o fator de risco mais

evidente entre os homens foi o consumo de bebidas

alcoólicas. Com a pesquisa sugere-se que os acadêmicos devem construir uma nova cultura acerca de seus

hábitos, costumes e estilo de vida prevenindo dessa forma as doenças cardiovasculares.

Palavras - Chaves: Fatores de risco; Doenças Cardiovasculares; Estilo de Vida.

ABSTRACT

This study aimed to determine the factors of cardiovascular risk in students from the nursing course. This

is an exploratory and descriptive research, held in February, March and April 2013 in Applied Theology

Institute in Sobral (CE). Participated in collect ninety students of the Nursing Course. This study showed

that the cardiovascular risks of the students were found predominantly in females, prevailing sedentary

lifestyles and stress, but the most obvious risk factor in men was consumption of alcoholic beverages.

With the research it is suggested that academics shall build a new culture on their habits, customs and

lifestyle, to prevent cardiovascular disease.

KEY-WORDS: Risk Factors; Cardiovascular Diseases; Life Style.

Maria Neryanne Lopes Marques -

INTA

[email protected]

Francisco Elinaldo Santiago Bastos

Shirley Irineu de Sousa

José Flason Marques da Silva

Keila Maria de Azevedo Ponte

mailto:[email protected]


INTRODUÇÃO

A enfermagem desempenha cuidados em diferentes contextos, dentre os quais na atenção a

saúde cardiovascular. Desse modo é importante que sejam impetradas medidas de prevenção para

Doenças Cardiovasculares (DCV’s) desde a adolescência, de modo a instiga hábitos saudáveis de vida. O

presente estudo vem abordar os riscos cardiovasculares presentes em estudantes do curso de

enfermagem, visto que os mesmos serão no futuro, profissionais de saúde que deverão desempenhar

intervenções para prevenção de doenças e promoção de saúde.

No Brasil, assim como em outros países da América Latina, percebeu-se nos últimos anos, uma

grande mudança no perfil da mortalidade, caracterizando-se pelo crescente aumento dos óbitos oriundos

das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT’s). As doenças cardiovasculares representam uma das

principais causas de morbimortalidade no mundo e seu crescimento significativo nos países em

desenvolvimento 1-3.

Estudo investigando DCV em crianças e adolescentes identificou excesso de peso, dislipidemia,

história familiar positiva para doenças cardiovasculares e sedentarismo como os fatores de risco mais

prevalente neste grupo. Das crianças deste estudo cerca de 39% apresentaram três ou mais fatores de

risco agrupados, sendo que elas tiveram maior número de casos de obesidade, sedentarismo e

dislipidemia em comparação aos adolescentes, exceto no que diz respeito ao fumo4.

A vista do exposto observam-se lacunas nas iniciativas de educação em saúde no espaço escolar,

pois a prática de atividade física e a conscientização para hábitos de vida saudáveis devem ser conteúdos

a serem discutidos junto às crianças e adolescentes. Assim torna-se importante conscientizar os

adolescentes sobre os benefícios da atividade física, bem como de praticas saudáveis de vida5.

Ao abordar os fatores de risco, precisa-se antes conscientizar a população para a reeducação do

estilo de vida, substituindo escolhas e ações insalubres de forma lenta e gradativa, pois quando se trata

de vícios requer paciência, força de vontade, readaptação de conceitos e valores e o apoio da família. Um

estilo de vida conduzido por hábitos saudáveis é necessário para a manutenção da saúde física, mental e

espiritual da pessoa, sendo um dos aspectos que colaboram para uma satisfatória qualidade de vida 6.

Nesta perspectiva, destaca-se a influência da família sobre a formação do modo de vida e dos

hábitos cotidianos das crianças é deveras significativa, logo se ressalta que as intervenções precisam ser

desenvolvidas tomando por base o seio familiar e todos os seus aspectos, gerando no ambiente familiar


um importante catalisador de práticas de uma rotina saudável e, principalmente, agindo na efetiva

redução da incidência de doenças crônicas na vida adulta 7.

A partir do exposto, este estudo tem como questão norteadora: quais os fatores de riscos

cardiovasculares em acadêmicos do Curso de Graduação em Enfermagem? Este estudo emergiu a partir

da participação dos pesquisadores no projeto de pesquisa e extensão “Cuidadores do Coração” no Curso

de Graduação em Enfermagem das Faculdades INTA, onde se realiza atividades voltadas para prevenção

do adoecimento cardiovascular na comunidade em geral e também nos estudantes e funcionários da

faculdade. Outro fator motivacional foi o envolvimento no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação

Cientifica – PIBIC do INTA, local da realização da presente pesquisa. O estudo teve como objetivo averiguar

os fatores de riscos cardiovasculares em acadêmicos do Curso de Graduação em Enfermagem.

MÉTODO

Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, realizada de fevereiro a abril de 2013 no

Instituto Superior de Teologia Aplicada em Sobral – INTA em Sobral - Ceará. A população deste estudo foi

constituída por acadêmicos do primeiro ao décimo período, os critérios de inclusão adotados foram estar

regularmente matriculados no Curso de Enfermagem nos turnos matutino ou vespertino, ter idade

superior aos dezoitos anos e estivesse presente na faculdade no período da coleta. Os participantes foram

selecionados aleatoriamente, e convidados a participarem da pesquisa mediante orientação dos aspectos

éticos e legais da pesquisa envolvendo seres humanos que após concordarem com a proposta do estudo

assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os sujeitos do estudo foram noventa

acadêmicos, o que representa aproximadamente 10% da população total do curso de Enfermagem das

Faculdades INTA.

Para coleta de dados foi utilizado como instrumento um formulário elaborado por acadêmicos e

professores membros do projeto de pesquisa e extensão cuidadores do coração, testado previamente

para validação, passando por constantes aprimoramentos nas perguntas formuladas e nas possíveis

dúvidas dos entrevistados a fim de definir o sumário de perguntas mais adequados para o projeto,

apresentando questões voltadas ao perfil sociodemográfico do objeto, aspectos clínicos e os fatores de

riscos cardiológicos dos acadêmicos.

Após o preenchimento do formulário foi realizado um exame físico específico verificando o valor

da pressão arterial, frequência cardíaca, analisando inclusive o ritmo do pulso para identificar arritmias


cardíacas, o peso foi verificado com uma balança eletrônica, para medidas antropométricas usou-se fitas

métricas e para medida da Pressão Arterial foi utilizado aparelho de pressão do tipo aneroide e

estetoscópio.

A análise dos dados ocorreu da seguinte maneira: para cada participante foi criada uma ficha, as

informações de cunho quantitativo foram tabuladas e analisadas utilizando o software Microsoft Office

Excel®, foram elaborados tabelas e figuras e em seguida as informações foram discutidas de acordo com

a literatura pertinente sobre o assunto.

A presente pesquisa foi realizada conforme os princípios da impessoalidade, transparência,

razoabilidade, proporcionalidade e eficiência instituídos pela resolução 466/12, a qual aborda os aspectos

éticos e legais da pesquisa envolvendo seres humanos. Este estudo foi autorizado pelo local da coleta de

dados e está fundamentado no projeto de pesquisa: Cuidando para Prevenir Adoecimento Cardiovascular,

aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da Universidade Estadual Vale do Acaraú com o número CAAE:

04676812.5.00005053.

RESULTADOS

Os resultados foram organizados de modo a apresentar inicialmente o perfil sociodemográfico

dos participantes, mostrando variáveis como idade, sexo etnia e meios de transporte utilizados,

apresentados na Tabela 1:

Tabela 1: Perfil sociodemográfico da população do estudo. Sobral, 2013.

Variável N %

Idade

Até 20 anos

21 a 30 anos

31 a 40 anos

22

56

12

24

63

13

Sexo

Masculino

Feminino

33

57

37

63

Etnia

Brancos

34

38


Pardos

Negros

Indígenas

Amarelos

48

04

01

03

54

4

1

3

Meios de Transporte

Bicicleta

Motocicleta

Carro

Outros

Não possui

01

39

13

03

34

1

43

15

3

38

Historia familiar de HAS/DM

Ausente

HAS e/ou DM

28

62

31

69

Total 90 100%

*Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). **Diabetes Mellitus (DM).

Fonte: Elaborada pelos autores.

Quanto à idade, a maioria dos estudantes está na faixa etária de 21 a 30 anos, 56 estudantes

(62%), na população estudada predominou o sexo feminino, 57 estudantes (63%). O meio de transporte

mais utilizado pela população do estudo foi a motocicleta, 34 estudantes (38%). Quanto ao histórico

familiar de HAS e DM, 28 estudantes (31%) afirmaram não possuírem pais ou avós com essas patologias,

no entanto 62 estudantes (69%) afirmaram ter histórico familiar com HAS e/ou DM.

No que se refere aos fatores de risco tabagismo, etilismo e atividades física, realizou-se analise

por gênero, conforme se apresenta na Tabela 2:

Tabela 2: Distribuição da população do estudo de acordo com o tabagismo e alcoolismo relacionado ao

gênero. Sobral, 2013.


Variável

N %

TAGAGISMO

Tabagista

Feminino

Masculino

Ex tabagista

Feminino

Masculino

01

02

01

02

2

6

2

6

Não Tabagista

Feminino

Masculino

56

28

96

88

ALCOOLISMO

Consome

Feminino

Masculino

16

20

28

63

Não Consome

Feminino

Masculino

42

12

72

37

ATIVIDADE FISICA

Praticam

Feminino

Masculino

Sedentarios

Feminino

Masculino

26

19

32

13

45

59

55

41

Total 90 100%


A tabela 2 mostra que a maioria dos estudantes do Curso de Graduação em Enfermagem não são

tabagistas: 56 mulheres (96%) e 28 homens (88%) nunca tiveram o hábito de fumar. No que se refere ao


uso de bebidas alcoólicas: 20 homens (63%) relataram consumir bebidas alcoólicas enquanto que apenas,

16 mulheres, (28%) do total de estudantes do sexo feminino afirmaram realizar consumo de bebidas

alcoólicas. Quanto a pratica de atividades físicas: 59% dos homens praticam e 45% das mulheres, existindo

assim uma pequena diferença de percentual (cerca de 15%) na prática de atividades físicas quando

comparado os gêneros.

A Figura 1 ilustra o nível de estresse e a relação entre o gênero de estudantes do Curso de

Enfermagem.

Figura 1: Distribuição da população do estudo de acordo com o sexo e nível de estresse. Sobral, 2013.


A Figura 1 apresenta que as mulheres referiram maior nível de estresse onde 15% referiram

estresse excessivo, 52% estresse moderado, 24% pouco estresse e 9% muito pouco estresse, os homens

se apresentaram com 12,5% estresse excessivo, 37,5% estresse moderado, 37,5% pouco estresse e 12,5%

muito pouco estresse.

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

Sexo Masculino

Sexo Feminino


DISCUSSÃO

No presente estudo percebe-se a predominância do sexo feminino na enfermagem remonta ao

inicio da profissão, onde em sua maioria era exercida por mulheres como afirmado por Martins e outros

colaboradores8. Podendo ainda ser extensivo ao fator cultural de algumas sociedades, onde o cuidado aos

doentes era uma função exclusiva da mulher. Assim se considerando um traço mais do que habitual, mas

estrutural a presença feminina na Enfermagem e nos cuidados aos doentes.

Quanto à idade a maioria dos estudantes estava na faixa etária de 21 a 30 anos. O que indica uma

população jovem, isto pode ser justificado pelo aumento do incentivo governamental para auxiliar a

população que busca uma graduação em nível superior auxiliado com programas como FIES, Pro Uni, a

política de cotas para estudantes de baixa renda, dentre outros. Esses instrumentos são de grande

relevância para o meio acadêmico haja vista a grande inclusão de pessoas aos mesmos e, principalmente,

o significativo aumento de ingressantes nas Instituições de Ensino Superior espalhadas pelo país.

Observa-se uma progressiva redução no risco de morte por doenças cardiovasculares no Brasil

segundo estudo realizado durante os anos de 1990 ao ano de 2009, verificou-se que a redução foi maior

no sexo masculino do que no feminino (em uma média percentual de 36,24% vs. 44,55%,

respectivamente) ainda que aconteçam mortes pelos males do adoecimento cardíaco no país9.

Estudo realizado por Lessa e outros colaboradores afirma que a proporção da incidência de doenças

cardiovasculares em brancos é menor do que em negros e se torna crescente no sexo masculino mediante

o grau de escolaridade elevado. Quanto ao sexo feminino, acontece de forma inversa, aumentando nas

mulheres negras em relação às brancas e com incidência maior naquelas com menor escolaridade10.

Com o avanço dos centros urbanos e as grandes distâncias a serem percorridas, a relação entre o

uso de meios de transporte e a prática de ações mais saudáveis vem, progressivamente, se tornando

inversamente proporcional em virtude da conveniência aplicada ao deslocamento diário. Em outras

palavras, o uso de automóveis como motocicletas e carros têm se intensificado quando comparado ao

número de bicicletas nas ruas e avenidas locais.

A posse de automóveis facilita e simultaneamente incentiva aos seus usuários a não praticar certas

modalidades de atividades físicas, pois acabam deixando sua saúde e alimentação em um segundo

patamar. O que para compensar as distâncias e o tempo extremamente corrido, entre estudos e trabalho,

fazem uso cada vez mais frequente de meios de transporte11.


O histórico familiar de DCV é um dos fatores determinantes de doenças em seus herdeiros12. A

partir desta premissa buscamos identificar quais os acadêmicos com propensão às DCV’s identificando

seus antecedentes familiares para HAS e DM. A doença cardiovascular é a principal causa de mortalidade

em pacientes com diabetes tipo um e tipo dois, estes apresentam risco aumentado de sofrer algum evento

cardiovascular que por sua vez é uma importante causa de morte especialmente em populações

diabéticas13.

O DM representa um assunto de extrema importância por ser um dos maiores problemas de saúde

pública, atingindo aproximadamente 246 milhões de pessoas em todo o mundo. A previsão é que em

2025 aumentem para 380 milhões e a população brasileira está inclusa nessa estimativa14.

A HAS é uma DCV de alta prevalência, importante por seu grande predomínio e intenso choque na

morbimortalidade da população brasileira. No mundo, atingiu cerca de dois quintos dos adultos em 2008.

No Brasil, identificou-se um aumento de 15% na incidência de hipertensão em adultos entre 2003 e 2008

e, em São Paulo verificou-se a mesma tendência (17% e 22% de hipertz\ensão em 2003 e 2008,

respectivamente), mesmo assim a HAS tem baixas taxas de controle sendo considerada como um dos

principais fatores de risco (FR) modificáveis3,15.

Estudo realizado por Morais e outros colaboradores forneceram forte subsídio para constatar que

as DCV são em grande parte evitáveis e podem ser atribuídas principalmente a nove fatores de risco

alteráveis. Entre esses fatores contabilizamos a obesidade, o sedentarismo, uma dieta inadequada, o

consumo inadequado de álcool, o estresse, a hipertensão arterial sistêmica e sobretudo o tabagismo e as

dislipidemias, que, ainda, segundo suas pesquisas são as principais causas por mais de dois terços do risco

de infarto agudo do miocárdio (IAM)16.

Estudos revelam que o hipertenso exibe aumentos de pressão significativos quando submetido a

sessões experimentais de estresse emocional, ou seja, a exposição a situações socialmente desafiadoras

e estressantes podem representam efeitos nocivos à saúde que variam dependendo do nível de controle

que os respondentes exercem sobre suas emoções17.

A atividade física regular traz grandes benefícios para a saúde sendo considerada por vários autores

um dos importantes determinantes para a redução do risco de doenças crônicas, contribuindo para a

redução do estresse, de sintomas depressivos e aumentando a sensação de bem estar auxiliando também

na diminuição dos triglicerídeos séricos e equilíbrio nas taxas de HDL-c e LDL-c, diminuindo assim a

incidência de dislipidemias18,19.


Uma das mais antigas drogas conhecidas é o álcool sendo provavelmente a droga mais consumida

no mundo, seu uso abusivo pode estar relacionada com várias DCV como cardiomiopatia alcoólica,

arritmias cardíacas, aumentar da pressão arterial que pode levar à hipertensão arterial, redução do fluxo

sanguíneo cerebral e até morte súbita20.

CONCLUSÕES OU CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi encontrada baixa prevalência de acadêmicos tabagistas na população estudada. O

sedentarismo. A prevalência do consumo de bebidas alcoólicas foi maior no sexo masculino do que entre

as mulheres, fazendo-se necessárias ações voltadas para a redução do consumo de bebidas alcoólicas

entre os homens. O achado mais importante da presente pesquisa é que o sedentarismo e o estresse

estão mais prevalentes entre as mulheres. A presença de histórico familiar positivo para HAS e/ou DM.

Os fatores de risco presentes são essencialmente modificáveis, deste modo torna-se cada vez mais

importante adotar estratégias de educação em saúde e prevenção de doenças cardiovasculares com foco

nos fatores de risco modificáveis com vistas a evitar DCV.

Com base nos resultados obtidos, esta pesquisa busca criar um padrão de modo a auxiliar no

combate e no controle das DCV da população. Identificando quais os pontos mais preocupantes e,

principalmente, determinantes para o adoecimento cardiovascular. E, assim contribuir com a

Enfermagem, orientando quanto à prevenção e a promoção de saúde com base nos dados compilados.

Fomentando no grupo acadêmico uma verdadeira revolução cultural em seus hábitos e costumes, assim

como em suas rotinas alimentares e físicas. Desse modo, construindo uma nova cultura de cuidados

preventivos aos males cardiovasculares que, em longo prazo poderá ser disseminada em outros centros

estudantis como creches, escolas e universidades.


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