20 instituições financeiras 37 RESTAURANTE C. MARTINS ...lusopresse.com/2014/317/Textos...

16
Vol. XVIII • N° 317 • Montreal, 23 de outubro de 2014 Cont. na pág 14 Foto LusoPresse Editorial Estamos em guerra! Por Carlos DE JESUS P elo menos foi assim neste senti- do que o primeiro-ministro Stephen Har- per fez aprovar uma lei no parlamento para autorizar o governo a enviar seis avi- ões de combate, alguns aviões de abasteci- mento e outros de reconhecimento, assim como 600 militares para atuarem como conselheiros do exército iraquiano. Esta lei foi aprovada apenas pelos de- MONTRÉAL affilié 8710 Pascal Gagnon, St-Leonard, Qc H1P 1Y8 www.eco-depot.ca 3204, rua Jarry Este 729-9494 www.ocantinho.ca RESTAURANTE Grelhados à portuguesa sobre carvão Grelhados à portuguesa sobre carvão Os nossos endereços 222, boul. des Laurentides, Laval 8989, rue Hochelaga, Montréal 8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal 6520, rue Saint-Denis, Montréal 10526, boul. Saint-Laurent, Montréal 6825, rue Sherbrooke est, Montréal 7388, boul. Viau, Saint-Léonard 10300, boul. Pie-IX - Esquina Fleury António Rodrigues Conselheiro Natália Sousa Conselheira CIMETIÈRE DE LAVAL 5505, Chemin Du Bas Saint-Francois, Laval Transporte gratuito –––––––– Visite o nosso Mausoléu SÃO MIGUEL ARCANJO Uma família ao serviço de todas as famílias Nós vos apoiamos com uma gama completa de produtos e serviços funerários que respeitam as vossas crenças e tradições. 514 727-2847 www.magnuspoirier.com Montréal - Laval - Rive-Nord - Rive-Sud 8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 10 PM 37 37 376-2652 O RESTAURANTE DO MOMENTO! GRELHADOS Galinha, febras, chouriço, lulas, etc... PASTÉIS E RISSÓIS camarão, carne, chouriço, galinha... BOLO “Ma Poule Mouillée” E A GRANDE SURPRESA a «Poutine» à portuguesa! 969, rue Rachel est Tel.: 514-522-5175 www.MaPouleMouillee.com facebook.com/MaPouleMouillee #MaPouleMouillée Temos os melhores preços SUMO GALO 100% PURO DA CALIFORNIA 39 99$ + tx LES ALIMENTS C. MARTINS 123, Villeneuve Este MOSTO 100% PURO Tels: 845-3291 845-3292 Acesso a mais de 20 instituições financeiras para vos conseguir: *Fernando Calheiros B.A.A. Courtier hypothécaire - 514-680-4702 7879 rue St Denis, Montréal, Québec H2R 2E9 *Hélio Pereira CHA

Transcript of 20 instituições financeiras 37 RESTAURANTE C. MARTINS ...lusopresse.com/2014/317/Textos...

Vol. XVIII • N° 317 • Montreal, 23 de outubro de 2014

Cont. na pág 14

Foto

Lus

oPre

sse

EditorialEstamos em guerra!

• Por Carlos DE JESUS

Pelo menos foi assim neste senti-do que o primeiro-ministro Stephen Har-per fez aprovar uma lei no parlamentopara autorizar o governo a enviar seis avi-ões de combate, alguns aviões de abasteci-mento e outros de reconhecimento, assimcomo 600 militares para atuarem comoconselheiros do exército iraquiano.

Esta lei foi aprovada apenas pelos de-

MONTRÉAL affilié8710 Pascal Gagnon, St-Leonard, Qc H1P 1Y8

www.eco-depot.ca

3204, rua Jarry Este

729-9494www.ocantinho.ca

RESTAURANTE

Grelhadosà portuguesa sobre carvãoGrelhadosà portuguesa sobre carvão

Os nossos endereços222, boul. des Laurentides, Laval8989, rue Hochelaga, Montréal8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal6520, rue Saint-Denis, Montréal10526, boul. Saint-Laurent, Montréal6825, rue Sherbrooke est, Montréal7388, boul. Viau, Saint-Léonard

10300, boul. Pie-IX - Esquina Fleury

António RodriguesConselheiro

Natália SousaConselheira

CIMETIÈRE DE LAVAL5505, Chemin Du Bas Saint-Francois, Laval

Transporte gratuito––––––––

Visite o nosso MausoléuSÃO MIGUEL ARCANJO

Uma família ao serviço de todas as famílias

Nós vos apoiamos com uma gama completa de produtos e serviços funerários que respeitam

as vossas crenças e tradições.

514 727-2847www.magnuspoirier.com

Montréal - Laval - Rive-Nord - Rive-Sud

8042 boul. St-MichelSatellite - Écran géant - Événements sportifs

Ouvert de 6 AM à 10 PM

3737376-2652

O RESTAURANTE DO MOMENTO!

GRELHADOSGalinha, febras, chouriço, lulas, etc...

PASTÉIS E RISSÓIScamarão, carne, chouriço, galinha...

BOLO“Ma Poule Mouillée”

E A GRANDE SURPRESAa «Poutine» à portuguesa!

969, rue Rachel estTel.: 514-522-5175www.MaPouleMouillee.com

facebook.com/MaPouleMouillee #MaPouleMouillée

Temos os melhores preços

SUMO GALO 100% PURO DA CALIFORNIA 3999$ + tx

LES ALIMENTS C. MARTINS123, Villeneuve Este

MOSTO 100% PURO

Tels: 845-3291 845-3292

Acesso a mais de 20 instituições financeiras para vos conseguir:

*Fernando CalheirosB.A.A.

Courtier hypothécaire - 514-680-4702

7879 rue St Denis, Montréal, Québec H2R 2E9

*Hélio PereiraCHA

Página 223 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

wwww.os50anos.com A nossa gente de 1963-2013

75 Napoléon | Montréal [email protected] | 514 282-9976

Silva, Langelier & Pereira s e g u r o s g e r a i s

FICHE TÉCHNIQUE

LusoPresseLe journal de la Lusophonie

SIÈGE SOCIAL6475, rue Salois - AuteuilLaval, H7H 1G7 - Québec, CanadaTéls.: (450) 628-0125 (450) 622-0134 (514) 835-7199Courriel: [email protected] Web: www.lusopresse.com

Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusCf. de Redação: Norberto AguiarAdjunto/Redação: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:

• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Filipa Cardoso• Adelaide Vilela• Osvaldo Cabral• Onésimo Teotónio Almeida• Inês Faro

Revisora de textos: Vitória FariaSocieté canadienne des postes-Envois depublica-tions canadiennes-Numéro deconvention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.Port de retour garanti.

LusaQ TVProdutor Executivo:

• Norberto AguiarContatos: 514.835-7199

450.628-0125

Programação:• Segunda-feira: 21h00 às 22h00• Sábado: 11h00 ao meio-diaTelenovela: segunda a sexta-feira,das 17h00 às 18h00.(Ver informações na páginas 8 e13)

Bilhete de LisboaUm passeio a Sesimbra

• Por Filipa CARDOSO

Para quem vive em Lisboa ir “à outrabanda” dá sempre que pensar duas vezes.

Quando o destino é para sul, por exem-plo, o Alentejo ou o Algarve, o problemanão se põe.

Ora, isto para dizer que recentementefui até Sesimbra, onde já não ia há muitotempo.

Tinha lido algures que a Fortaleza deSantiago, sobre a praia de Sesimbra, tinhasofrido obras de restauro no valor de doismilhões de euros e que desde o início do ve-rão estava aberta ao público. Resolvi, por is-so, partir à descoberta.

A fortaleza é considerada MonumentoNacional desde 1977.

A primeira instalação, de cariz defensivo,neste local foi um baluarte quinhentista er-guido no reinado de D. Manuel I.

Durante a Dinastia Filipina a fortifica-ção sofreu pesados danos devido a ataquesde corsários ingleses.

A atual estrutura remonta a 1648 tendoo projeto estado a cargo de João Cosmander,jesuíta holandês, que estava ao serviço de D.João IV.

No século XIX, tendo perdido a funçãodefensiva foi desguarnecida e “desartilhada”.

As suas instalações foram cedidas parauso da Alfandega e, posteriormente, comoaquartelamento da Guarda Fiscal, que em1993 foi integrada na Guarda Nacional Repu-blicana.

Em 2006 a Câmara Municipal de Sesim-bra iniciou uma negociação com a GuardaNacional Republicana para a autarquia assu-mir a posse da Fortaleza, o que só foi conse-guido no decurso das obras de restauro ini-ciadas em 2011.

Hoje podemos admirar uma edificaçãolonga, no sentido longitudinal da praia, onde,na esplanada, foi instalada uma cafetaria. Ospátios interiores abrigam as dependênciasde serviço: casa de comando, paiol, capela,depósitos e masmorras.

O Posto de Turismo de Sesimbra já fun-ciona na Fortaleza, no antigo Quartel doAjudante, e está anunciado que, num futuropróximo, será criado o Museu Marítimo deSesimbra, para além de espaços multiusos ede exposições.

Um passeio destes mereceu um bom al-moço e o local escolhido foi o pequeno e fami-liar restaurante “Casa Mateus”, situado numa ru-ela interior, a dois passos da marginal, onde umagrande ardósia anuncia os pratos do dia.

Este restaurante está muito bem classi-ficado no site TripAdvisor.

A escolha recaiu numa caldeirada feitade forma clássica, de sabor e cozedura exem-plares.

Terminei com uma “pera com choco-late”, cozida em açafrão da Índia, com o inte-rior recheado de chocolate morno, acompa-nhada com bola de gelado de nata. Uma so-bremesa muito original e deliciosa.

E como estava na hora da partida destavila piscatória, depois de um dia muito agra-dável, rumei a Lisboa.

O meu Chiquinho• Por Onésimo Teotónio ALMEIDA

L P

Em Santiago, o Sr. Mascarenhas, exem-plo de dicionário da simpatia cabo-verdiana,amigo do meu irmão (e que por causa dele nosveio visitar há dias ao hotel na Praia, e agoravoltou acompanhado do seu sereníssimo netoAyrton), quis levar-nos à Cidade Velha, a antigaRibeira Grande. Já lá tínhamos ido com o Sr.Adriano, o taxista sósia de Amílcar Cabral alta-mente recomendado em S. Vicente pela MariaEstrela, mulher do Leão Lopes. Cabo-verdia-nos vários insistiram em que não alugássemoscarro em Santiago e só não me arrependi por-que acabei mantendo saborosas conversascom taxistas, alguns deles experimentados gui-as, como no caso. Empatizámos de imediatocom a Cidade Velha, hoje Património Mundialda UNESCO e tínhamos de regressar.

Da primeira vez, começámos com umaparagem na Fortaleza, uma construção a lem-brar o Castelo de S. Filipe, em Angra (aliás, onome é mesmo Forte Real de S. Filipe) e o deidêntico nome em Cartagena de Índias, na Co-lômbia. Daquelas construções que a gente olhae onde topa logo a assinatura: Filipe II, o Gran-de (ou do seu arquiteto, claro, mas o dedo gran-dioso é filipino).

Um garotito de seis ou sete anos correupara nós a oferecer-se como guia. Não haviasequer competição pois estávamos sós – a Le-onor e eu – até o garoto aparecer. Achei-lhepiada à desenvoltura. Olhos vivaços se bemque recatados, um nico de gente a transbordarenergia e vontade de nos mostrar a Fortalezarecitando certamente o que já ouvira muitasvezes. Deixei então ser ele a guiar-nos e fui-lheprestando atenção. O Diogo – perguntei-lheo nome – tomou a missão a sério e desempe-nhou o seu papel com saber, segurança, convic-ção e entusiasmo. Manifestei-lhe o meu apreçopelos serviços e encorajei-o como qualquer a-dulto nas minhas circunstâncias faria a um cri-ança daquele calibre.

À saída, parámos numa dependência comartesanato à venda e a Leonor entusiasmou-se. Havia ali material bonito e leve bastantepara se poder levar de regresso a Lisboa e aosStates sem complicar o já antevisto excesso debagagem por via dos livros.

Soube então que a amável gerente da lojaera a mãe do Diogo e que o tinha ali como seatado por uma trela invisível, agora que a escolaterminara.

Nesta nossa segunda passagem pela Cida-de Velha (fica a doze quilómetros da cidade daPraia – os portugueses decidiram mudar-se delá por causa da sua vulnerabilidade aos piratas),tornámos à Fortaleza, desta vez não por moti-vos turísticos ou fotográficos, apenas porquea Leonor ficara tão de beiço caído pelos adere-ços locais, com toque magicamente africano,que decidiu apetrechar-se melhor pois alargaraa lista de ofertas.

Ao sairmos do carro, um garoto corre paramim. A princípio não o identifiquei e até es-tranhei a extrema afabilidade, o calor mesmoque trazia nos olhos e no sorriso. Foi a Leonora reconhecê-lo primeiro: É o Diogo! E era.Dei-lhe um abraço. Quatro dias cheios haviamdecorrido com imagens bravias da Brava, escal-dantes do Fogo e, com tanta criança por todoo lado – são a maior produção nacional – con-fesso por isso que tinha esquecido o miúdo,

embora garanta que me recordaria dele quandoem casa me pusesse a selecionar as fotos.

Mas o Diogo não se esquecera da atençãoconcedida ao seu papel de nosso guia. A mãetambém nos reconheceu logo e até contouque todos os dias o Diogo perguntava pormim e por que não voltava. Ela não sabia maiso que dizer-lhe.

Se estas linhas fossem ficção, seria irrecu-sável a oportunidade de intertexto com o clás-sico romance cabo-verdiano de Baltasar Lopes:o meu Chiquinho afinal também quereria virpara a América, “todo pronto” a “retomar ocaminho de vovô”. Mas o Diogo não sonhavacom ela nem nada dela podia ver em mim, euque aliás viajo sempre como ilhéu dos Açores;quando muito, português das ilhas. E nem issoele sabia. Para mais, nem a roupa da Américadeixa já ninguém adivinhar-lhe a proveniênciapor via daquele tão peculiar cheiro de antanho.

No nosso regresso da ilha da Boa Vista,voltámos a passar ¾ de um dia na Cidade daPraia e eu estava decidido a tornar à Fortaleza,desta vez expressamente por causa do Diogo.A Leonor, porque queria comprar mais lem-branças (para espanto meu, pois deveras detes-ta compras), mas também porque ficara tocadapela magia daquele molho de promessas e dedoçura e queria revê-lo. Chegámos, mas… nadade Diogo. Pus-me a sacar novas fotos a deam-bular pela Fortaleza, desta vez sem o meu guiae, de novo, sem nenhum turista por perto aestragar-me os ângulos. A Leonor acampouna loja de artesanato e fui redescobri-la de con-versa envolvente com a mãe do Diogo, estadesolada porque era domingo e tinha podidodeixar o filho em casa de uma amiga. Ele iria fi-car triste quando soubesse do nosso regresso,pois continuava a perguntar por mim. E tristefiquei eu por não tornar a vê-lo antes de partir.É demasiado cedo para uma beleza daquelas demiúdo começar a receber desilusões na vida.Mesmo de um Pai Natal como eu, velho e jáum tanto barrigudo, extemporâneo e sem pren-das.

Abalei para o aeroporto de coração derre-tido na mala (admito, prontes!). Porque estascrianças de Cabo Verde deixaram-me varado.Não têm asas, mas o seu olhar é vivo, de inteli-gente doçura, traços que os anjos nunca tive-ram, porque a iconografia religiosa se fixavanas asinhas e nas bochechas, nunca nos olhosnem no sorriso doce deles.

L P

Página 323 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

IGREJA BAPTISTA PORTUGUESADomingos às 15H00 – Pregação do Evangelho6297 Ave. Monkland, (NDG) Montreal

http://www.madisonbaptistmontreal.com/portugues.htmlTel. 514 577-5150 – [email protected]

O “califado” açoriano• Por Osvaldo Cabral

Não é uma “jihad”, mas começa a entranhar-se na sociedadeaçoriana que a atual governação regional parece assemelhar-se a umaespécie de califado: só são escolhidos para os seus quadros as mulhe-res, filhos, genros, noras, sobrinhos e por aí fora...

Não há nada de mal nesta espécie de “irmandade muçulmana”,sobretudo se os escolhidos têm mérito e currículo profissional paraos lugares nomeados, mas é justo estranhar que a prática se esteja atornar sistemática e com critérios duvidosos.

Por exemplo: por que razão Vasco Cordeiro aceita esta catrefadade nomeações de familiares diretos em silêncio e, anteriormente, de-sautorizou um secretário regional, obrigando-o a suspender a con-tratação do filho de um deputado comunista?

O PS de Vasco Cordeiro estará pior do que o PS de Carlos Cé-sar?

Objetivamente, paira a perceção, mesmo entre socialistas his-tóricos (alguns já manifestaram o seu desagrado publicamente), deque há uma jovem classe dirigente em ascensão nos Açores que põee dispõe da distribuição de cargos e outras sinecuras entre familiarese amigos, sem qualquer moléstia ou reparo dos líderes.

Perante o desapontamento popular, a pergunta mais ouvida é esta:como é que Vasco Cordeiro, sabendo-se como ele é, permite isto?

A resposta não é fácil, mas julgo que terá a ver com um “filme”semelhante, ocorrido no final da governação do PSD-Açores.

Tal como agora no PS, havia nos últimos dias da liderança deMota Amaral um núcleo duro no partido que dominava os principaissetores da nossa sociedade.

Porque Mota Amaral já não tinha mão na “nomenclatura”, deuum murro na mesa e foi-se embora.

Daí para cá o PSD nunca mais se re-encontrou, nem se vislumbraque se venha a re-encontrar nos próximos tempos...

Vasco Cordeiro está preso a esta lição.Passados os mesmos 20 anos de governação, Vasco Cordeiro

não quer ser o Mota Amaral do PS.Ele sabe que se der um murro na mesa, tudo se desmorona co-

mo um baralho de cartas.Nas atuais circunstâncias, a herança deixada a Vasco Cordeiro é

a de uma liderança refém de um “califado” bem organizado, muito àvolta de gente nova, sem experiência de vida mas com forte influêncianos bastidores e que vive do jogo do poder.

Eles sabem que o líder está refém desta estrutura, meticulosamentemontada em todas as ilhas e com forte intervenção em setores fragili-zados da sociedade açoriana.

Basta por em constante funcionamento a famosa “indústria ex-trativa de subsídios”, para segurar importantes setores de atividadeque representam um número considerável de potenciais eleitores.

É uma das vertentes da fórmula para se ganhar eleições nos A-çores.

A fórmula é simples: os Açores têm 225 mil eleitores, mas ape-nas 107 mil é que votem.

Basta conquistar metade desses votos e tem-se a maioriaabsoluta.

E como se obtêm 50 mil votos?A função pública regional anda à volta dos 20 mil e é muito cor-

tejada pelo Governo Regional com a reposição dos cortes salariais.Se contarmos o número de açorianos a receber o Rendimento

Social de Inserção (o maior do país), a somar ao número de famíliascarenciadas que são apoiadas, através de inúmeros programas sociais,pelo Governo Regional, temos aqui mais 20 mil.

Restam pouco menos de 10 mil, que se conquista facilmentenos tais setores de atividade dependentes do saco dos subsídios.

O sistema está organizado de modo a perpetuar quem estiverno poder, dependendo, claro, da eficácia da máquina e da guardaavançada das sedes partidárias.

Vasco Cordeiro quis mostrar, no primeiro ano de governação,que havia alguma ética e transparência nas nomeações, quando travouo episódio do filho do deputado do PCP.

Mas já não tem o mesmo poder quando se trata de familiares dedeputados e altos dirigentes do PS.

A cúpula do partido sabe duas coisas: que as eleições são garanti-das e que o líder está encurralado nesta estratégia.

O califado está forte.Os Açores é que estão fracos. L P

Protocolos de geminação...

Devem estar ao serviço do turismoO presidente da Câmara Municipal

de Lagoa, João Ponte, recebeu, nos Paços doConcelho, uma comitiva, de 29 pessoas prove-nientes de Dartmouth – EUA, cidade irmã doMunicípio de Lagoa.

Na ocasião o Presidente da autarquia lago-ense apresentou cumprimentos e trocou lem-branças com a comitiva de Dartmouth, que sefez acompanhar por Edmund Tavares, presi-dente do comité das cidades-irmãs de Lagoa.

Esta visita surgiu no âmbito do trabalhode promoção que tem sido desenvolvido pelaLagoa, junto das cidades que têm protocolode amizade com omunicípio lagoense.

João Ponte real-çou a importânciadeste género de inicia-tivas, não só peloaprofundamento dasrelações entre as cida-des irmãs, mas tam-bém pelo facto destetipo de iniciativa assu-

mir extrema importância para a economia local.A comitiva que agora visita durante uma semana a ilha de S. Miguel,

encontra-se hospedada numa unidade hoteleira da Lagoa, para além deutilizar a restauração local, o que é preponderante para a nossa economia.

João Ponte defende que este tipo de promoção, realizada pelosmunicípios, é fundamental por ser de baixo custo e com muito retorno,uma vez que entram algumas dezenas de milhares de euros na regiãocom esse tipo de iniciativa.

A Câmara Municipal de Lagoa tem vindo a realizar iniciativas des-te género com outros grupos, no âmbito dos protocolos de geminaçãoestabelecidos com várias cidades dos Estados Unidos da América, no-meadamente com Bristol, Dartmouth, Rehoboth, New Bedford e Taun-ton e também com o Canadá, como com Ville de Sainte-Thérèse.

L P

viagens4057, boul St-Laurent, Montréal, QC H2W 1Y7514-987-7666

Natal em PortugalJá temos preços disponíveis para Lisboa,

Porto e Ponta Delgada.Porque os nossos clientes merecem o melhor!Uma relação que dura há 20 anos e da qual

nos sentimos orgulhosos.

Viagens para o sulCuba, República Dominicana, México,

entre outros destinos

Garantimos o mesmo preço que na internet

Titulaire d'un permis du Québec

Página 423 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Se viajarpara os Açores...

Escolha...

Paulo DuarteSEDE:Largo de S. João, 189500-106 Ponta DelgadaTel.: 296 282 899Fax: 296 282 064Telem.: 962 810 646Email: [email protected]ÇORES

Cathy Pimentel – No Amor sinceridade, no Fado amizade• Reportagem de Adelaide VILELA (texto e fotos)

Era uma vez uma viagem que durouaté ao Centro Leonardo Da Vinci e não só…Atribulada para o Norberto Aguiar que “canta-rolou” para disfarçar o mal-estar, entre jornais!Gentilmente cedeu os lugares da frente às se-nhoras. Foi assim, para que fique gravado namemória dos leitores e da própria interessada.Eu e o casal Narciso de Aguiar, no dia 18 deoutubro, fomos ouvir cantar a bela Cathy Pi-mentel e seus acompanhantes: Luís Costa àviola, Nilton Rebelo à guitarra portuguesa ePhilippe Mius D’Entremont ao violoncelo.

A atividade de hoje, como os meus leitoresse deram conta, é o Fado e seus encantos. Masa viagem continua… Venham comigo, subi-

mos até à Europa. Logo descobrimos por on-de andou a Cathy lá para a capital nacional.

A bela artista esteve no verão passado emLisboa. Quis conhecer o continente portu-guês, a capital do fado, sobretudo. Passeou porAlfama, Bairro Alto, Mouraria, Madragoa e che-gou a cantar nalgumas casas de fado. Todas es-tas voltas na cidade luz marcaram indelevel-mente a jovem! Nem mais, o que constatamosé que o sonho da artista é regressar em breve,onde o fado lamenta o amor perdido, onde fa-do canta a alegria, o ciúme e a paixão, onde ofado faz reviver as saudades de Amália Rodri-gues e de Alfredo Marceneiro, onde o fadonos traz as bonitas vozes de Carlos do Carmo,Fernando Maurício, Marysa, Mafalda Arnauth,Cristina Branco, Tomané, Cláudia Madeira ede tantos outros fadistas a residir nas comuni-dades portuguesas espalhadas pelo mundo, co-mo é caso da nossa Cathy Pimentel.

A Cathy tinha um sonho e foi realizá-lo,visitar a casa museu de Amália Rodrigues. Co-mo por encanto, calaram-se os ruídos de Lis-boa, em quaisquer dos compartimentos, poronde a Rainha do Fado pairou, em vida… ape-nas a Cathy e o espírito de Amália, vagueandono interior da casa, agora livre para que fossevisitada. A artista luso-canadiana já amava A-mália Rodrigues e a canção que fez de Portugaluma autêntica voz no mundo, porque a nossarainha do Céu levou o Fado aos quatro cantosdo Planeta. Hoje a Cathy é uma das suas segui-doras e vai no bom caminho. Tem talentos,muitos! Canta e encanta, e é dotada de umagrande dose de simplicidade apesar dos vesti-dos compridos, luxuosos, que embelezam oseu corpo, em dia de espetáculo. No que respeitaa qualidade musical, não escasseia, em nada,senta-se ao piano e canta em diversas línguas.É uma artista poliglota que tem muito para dar

e tudo para vencer. Vais longe Cathy. Continua,mas agora no salão Leonardo Da Vinci.

Pois, estamos certos de que a Cathy gostada música Clássica ou Romântica, da Renascen-tista ou da Barroca mas já se convenceu quenasceu para cantar o fado e que tem voz parabrilhar a cada vez que fecha os olhos e faz ge-mer as cordas da guitarra.

No sábado passado Cathy Pimentel rece-beu-nos no Salão des Gouverneurs, no centroacima referido, numa atmosfera colorida, entrevelas, xailes e castiçais. O terço da avozinhatambém lá estava pendurado… quiçá, para darsorte. A um canto da sala deu à cauda um belopiano! Brilhante, para engordar o intelecto e ocenário! A Cathy acompanha-se a ela mesmotocando aquele instrumento, do passado e dopresente, duma riqueza musical tremenda masneste evento foi o artista italiano que nos deli-ciou com as suas canções, em italiano e emfrancês, bem como com algumas declamaçõesde Amália Rodrigues e de Charles Azna-vour.

Roberto Medile aprecia a música portugue-sa. Logo que ouviu o CD da Cathy lançou-lheum convite para que organizassem um serãode fados, no Centro Leonardo da Vinci, doqual também ele é um dos diretores artísticos:“Como já tinha ideias de homenagear AmáliaRodrigues, este convite veio mesmo a calhar.A ideia seguiu em frente”.

Ao lado direito da sala uma artista plástica,amiga da Cathy, pintava uma tela ao som daguitarra portuguesa, os de outros sons e vozes.Amália foi para ali (carregada aos ombros) debranco vestida, e saiu de lá pintada em tons a-zuis e dourados. Sinceramente, não aprecio oabstrato mas a pintura ficou suave e linda, tal-vez me tivesse apaixonado por ser Amália,talvez tivesse gostado por ser Sylca, Sylvie Ca-role Turcotte, na partilha e no fado!

Cont. Pág. 11 Cathy Pimentel...

Página 523 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Carlos Ferreira – Uma marca em expansão• Entrevista de Inês FARO

Nem o pé partido recentemente paraCarlos Ferreira. Sempre envolvido em novosprojetos, nunca é demais falar de um dos em-presários mais dinâmicos da comunidade por-tuguesa em Montreal. Com um olho para onegócio como poucos, Carlos Ferreira temapostado nos últimos anos em produtos demarca própria. Depois do vinho F, lança agorao azeite Ferreira, um extra virgem (0,4% de aci-dez). “É um azeite ótimo, um produto de altaqualidade”, diz o empresário. O azeite Ferreiraé o resultado da primeira colheita de azeitonasda sua quinta no Douro Superior, em Almen-dra, numa colaboração com a Casa AgrícolaRoboredo Madeira – CARM, responsável tam-bém pela produção vitivinícola do vinho F. Aextensão da oferta de mais produtos de marcaprópria é a sequência natural de um grupo co-mo o Ferreira. “O investimento na terra já estáfeito e as oliveiras já estão lá, produzir azeite éuma questão de rentabilizar esse investi-mento”, diz o empresário luso-canadiano. “Oazeite é a base da nossa cozinha, assim em vezde comprar a intermediários, passo a ser o meuprincipal cliente. Tenho menos gastos – umaredução de 50% da despesa, e continuo a poderoferecer produtos de qualidade superior”, ex-plica. “Não tenho olival suficiente para o con-sumo dos meus restaurantes, mas compro asazeitonas aos vizinhos”, diz Carlos. Aconteceque os vizinhos são a CARM e que os seusazeites são considerados entre os melhoresdo mundo. Medalha de ouro em todos os con-cursos em que participa, o azeite CARM ga-nhou também o prémio Mário Salinas de me-lhor azeite do mundo. E qual é a diferença entreo azeite CARM e o Ferreira? “Nenhuma”, diz.“Trabalhamos juntos e as azeitonas vêm domesmo sítio. O azeite é o mesmo, a garrafa éoutra”, diz a sorrir.

Além do azeite de mesa, Carlos apostounuma segunda marca de azeite para cozinhar.“É um pouco mais acessível, mas não perdequalidade por isso”, diz. O azeite Ferreira estádisponível nos restaurantes do grupo F, maspode também ser encontrado em vários restau-rantes da comunidade.

VinhosRecentemente em Portugal para as vindi-

mas, Carlos Ferreira fala das grandes chuvas edo impacto que têm no mercado dos vinhos.“Em regiões que são habitualmente secas co-mo o Dão e o Alentejo, as uvas encharcadas eo granizo provocaram uma perda na ordemdos 50%”. Mas Carlos Ferreira está confiantena qualidade do seu vinho. “As minhas vinhasnão sofreram, conseguimos tirar tudo antesdas grandes chuvas. Não só foi um ano demuita quantidade como de muita qualidade”,diz. As 40 toneladas de uvas resultarão em cercade 37 000 litros de vinho tinto. Como o azeite,também o vinho F assegura ao grupo Ferreirauma poupança de cerca de 50% comparativa-mente à importação de vinhos de outros pro-dutores. A gama de cinco vinhos, compostapor dois brancos, um rosé e um tinto do Dou-ro e um espumante da Bairrada, tem conhecidoum enorme procura e não só pelos clientesdos seus restaurantes, mas também fora deportas, como o emblemático Hotel Ritz emMontreal.

Destination Centre-VilleMembro do Conselho de Administração

há já alguns anos e Presidente da ONG Destina-tion Centre-Ville há dois, Carlos Ferreira viu oseu mandato ser renovado por mais dois anos.A sua visibilidade e a sua rede de contactos fa-zem do luso-canadiano a pessoa ideal para dara cara pelo organismo parceiro da Câmara deMontreal na manutenção e dinamização doprincipal retângulo da cidade, que se estendeda rua Atwater à Saint Laurent e da margem sulaté à Sherbrooke. “Os próximos meses vãoser de muitos desafios”, diz a propósito dasobras de fundo previstas para a rua Sainte Ca-therine, a principal artéria comercial da cidade.

Embaixador de vinhos nacionais, produ-tor com marca própria de vinhos e azeites,proprietário de um dos restaurantes portugue-ses com mais sucesso fora de Portugal, umsímbolo da integração na comunidade de aco-lhimento, Carlos Ferreira continua a superar-se e a provar que querer (e trabalhar muito) époder.

L P

35 anos

Página 623 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

No Hotel Holiday inn Côte de Liesse

Pensar e agir positivo• Por Adelaide VILELA (Texto e fotos)

Depois do trabalho a festa e o repouso.

Amados leitores, morreu há relativa-mente pouco tempo um homem, um pensa-dor, que foi um Génio nesta Terra que Deusnos alugou por um determinado tempo. Querdizer que, como Nelson Mandela, todos nóspassamos por cá, com menos dotes, menospensamentos positivos mas somos todos domesmo Planeta, todos partimos e deixamos omundo a outros, mais cedo ou mais tarde. Nel-son Mandela teve a capacidade de perdoaràqueles que o espancaram, que o deixaram pas-sar fome, que o encarceraram durante anos.De vez em quando deito os olhos aos escritosque ele nos deixou, e por não ser santa, temo

detestar ou viver na indiferença, quando gentescuriosas e amargas não conseguem ver que amúsica do próprio coração se faz sentir se acabeça a entende.

“Ninguém nasce odiando outra pessoapela cor da sua pele, por sua origem ou aindapor sua religião. Para odiar, as pessoas precisamaprender, e se podem aprender a odiar, podemser ensinadas a amar”.

Palavras do meu Génio Pensador: “Eusou o capitão da minha alma”! Ah!... que ondate levou Adelaide? Toronto, Estados Unidos enão sei por onde mais? Afinal, alguns quiseramadivinhar para onde rumei na semana transata.A única que não se preocupou foi a linda Cathy

Pimentel, dei-lhe a minha palavra, e como é deouro sobre azul, aí está cumprida a minha pro-messa, podem ler o artigo. Fui aos fados. Masque bem, já deixo saudades, por uma semana,apenas. Já sei, quando morrer todos chorampor mim… ao menos isso… Ou será a mera ehabitual cusquice portuguesa? Estive numareunião de trabalho, no Hotel Holiday Inn,perto do Aeroporto, e logo em bom repousodurante uns dias. Assim sendo, pude aproveitaro caldinho verde que o meu Vilela me levou,além de outras maravilhas que ele muito bemsabe fazer.

Agradeço ao Sami Girgis, directeur desOpérations, pela magnífica Suite que pôs aomeu dispor. Uma surpresa agradável, em frenteao jardim tropical do Hotel, como se estivessenum jardim encantado. As noites pareciam au-tênticos dias, curtas, já que o livro me levouhoras, minutos, e até as dores do corpo e daalma esmoreceram, mas a obra vai avançandocom sorrisos e abraços de energia positiva.Da imensa janela do meu quarto namorei comos peixinhos do lago, piscando-lhes o olho,enquanto nadavam para mim à luz dos holo-fotes. O som das águas serviam de inspiração,e ajudavam-me a relaxar. Até me fizeram es-quecer as malvadas notícias dos doutores. Sen-ti-me como Alice no País das Maravilhas.

Agradeço ao nosso amigo Joe Puga, foigraças a ele que consegui a proeza de ter passa-do uns dias em paz naquele Hotel espetacular!Soube-me muito bem, fez-me muito bem, vairefletir-se do amanhecer ao entardecer. Sereimais feliz para terminar o meu livro que noschega cheio de ABRAÇOS, logo no ANONOVO.

Para concluir, falta agradecer a bela visitados amigos de longa data, Norberto Aguiar eAnália Narciso. O casalinho saiu do recintodo Hotel meramente encantado com o local e,logo com vontade de lá passar uma noitada.

Adelaide Vilela e Anália Narciso no abra-ço da visita no jardim tropical do HolidayInn.

Publicidade:514-835-7199

L P

Página 723 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

1

Encontro com o novo cônsul-geral de Portugal em Montreal

- Associativismo, juventude e cultura como prioridades• Entrevista conduzida por Carlos DE JESUS e Norberto AGUIAR

Embora esta seja a sua primeira coloca-ção como cônsul-geral, o Dr. José GuedesBleck de Sousa, aos 46 anos, já conta com 15anos de experiência na carreira diplomática.

Natural do Continente, por vontade ex-pressa dos pais que então viviam em Angola,deu os seus primeiros passos em Luanda eainda hoje resta muito da experiência africanano seu modo de vida... «Lá em casa nunca faltao gindungo» – confessa-nos.

Começou as suas relações internacionaiscomo Coordenador da Expo-98 para os paísesde África, Médio Oriente e Ásia, mas o primei-ro trabalho no estrangeiro foi na embaixadade Portugal em Moçambique, servindo de elode ligação entre os serviços diplomáticos noMaputo e as várias chancelarias consulares es-palhadas por aquela antiga colónia portuguesa.

De regresso a Portugal foi colocado naMissão das Nações Unidas em Genebra, de2006 a 2010, período durante o qual teve à suaresponsabilidade, durante a presidência euro-peia do governo português, de ser o porta-voz da Comunidade Europeia nas relações comos outros países, em matérias tão diversas co-mo a propriedade intelectual, o meio ambientee até mesmo em matéria de questões científicas.

Casado, tem uma filha de 3 anos – da qualnos fala com uma certa emoção na voz – de-pois de terminada a missão na ONU e regres-sado a Lisboa, resolveu candidatar-se ao postode cônsul-geral de Portugal em Montreal.

Embora na candidatura tivesse de apre-sentar outros países onde poderia ser colocado,foi-lhe confiado o consulado em Montreal,que ele tinha posto como primeira escolha.

Depois de ter sido aceite, e por ocasião deuma viagem a Nova Iorque, resolveu dar umasaltada a Montreal, e poder assim inteirar-se,com o antigo cônsul em exercício, de alguns

dossiês relativos à comunidade portuguesa doQuebeque.

Ao assumir agora as suas novas funções,o novo cônsul já possui assim algumas infor-mações sobre a comunidade, mas garantiu-nosque quer fazer a sua própria prospeção, sobre-tudo da vida associativa e informou-nos quevai contactar pessoalmente todas as coletivi-dades para fazer um balanço do potencial, quejulga ser bastante importante.

«Já em Lisboa – disse-nos – sempre quetinha a ocasião de encontrar canadianos quesabiam que eu vinha para cá me disseram omelhor dos portugueses. Sobretudo falaram-me da cozinha portuguesa de Montreal. Dofamoso “poulet portugais”, mas também degrandes restaurantes como o Ferreira Café, oPortus Calle e outros».

O grande desafio para ele, disse-nos: «écomo prestar um bom serviço aos portuguesescom um pessoal tão reduzido. [N.R: ao todo,são três funcionários, incluindo o próprio côn-sul]. Mas é um desafio estimulante» – afirmou-nos.

Entre os dossiês que vai procurar abordar,para além do associativismo, vai tentar estimu-lar as atividades para os jovens da segunda eterceira geração que se começam a afastar dacomunidade.

Apesar da exiguidade dos meios que veioencontrar no consulado, considera que o seupapel vai ser o de aglutinador, de facilitador ede motivador.

Disse-nos dar grande importância aos as-petos relacionados com a cultura e a línguaportuguesa e gostaria de poder trabalhar com

todos no sentido de encontrar uma forma deunidade, de convergência, que pode passar, ounão, pela tão falada Casa de Portugal. Consi-dera-se aberto a todas as sugestões. Mas parajá acha que nos falta um centro cultural.

Embora o último censo canadiano registeum total de 63 mil portugueses e luso-descen-dentes no Quebeque, os dados que lhe chega-ram era de que havia 40 mil portugueses nagrande área de Montreal, mas que apenas 32mil estão inscritos no consulado. Frisou tam-bém que, embora lhe conste que a maioria dosportugueses é de origem açoriana, mas que sãouma minoria entre os inscritos. Aqui regista-mos pois a sua mensagem de apelo para queos açorianos não se esqueçam de se inscreve-rem também no consulado.

Como já é tradição, o LusoPresse foi entrevistar o novo cônsul de Portugal emMontreal. Foto LusoPresse.

Determinação é o que não falta ao novolíder do Consulado. Foto LusoPresse.

Motivar, aglutinar são palavras de or-dem do novo cônsul. Foto LusoPresse.

L P

O novo programa de televisão em português!

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Olá jovem!Gostavas de conhecer gente e mundo?

Gostavas de ter uma carreira empolgante no meio das comunicações?Gostas de vídeos e câmaras?

Junta-te à equipa de reportagem da LusaQ TV.Envia-nos o teu CV e um pequeno resumo para

compreendermos as tuas motivações. Valeu?

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONNIEContacto: [email protected]

e/ou [email protected]

Página 823 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

1446, rue Peel – Montréal Telefone: 514.848-0988Fax: [email protected]

Patrocínio do Restaurante

Onde prima a alta qualidade gastronómica!

Informação 450.628-0125 - 514.835-7199 - [email protected]

O novo programa de televisão em português!

EQUIPA

OOOOOOOOOOOOOOO nnnnnnnnnnooooooovvvvvvoooooooo pppppppppppprrrrrrrrroooooooogggggggggrrrrrrrrraaaaaaaaaammmmmmmaaaaaaa ddddddddddddddeeeeeeee tttttttttttteeeeeeeeeellllllllllllleeeeeeeeevvvvvvviiiiiiiiiiissssssssssãããããããããããããooooooooo eeeeeeeemmmmm ppppppppooooooorrrrrrrttttttttuuuuugggggggguuuuuuuuuuuuuuêêêêêêêêêêêssssss!!!!

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Éditeur et rédacteur en chef : Norberto AguiarDirecteur : Carlos de Jesus

Carlos de Jesus

Inês Faro

Norberto Aguiarr Ludmila Aguiar Daniel Pereira

Página 923 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Para regressar à cultura dos pais...Alunos usam curso de Estudos Portugueses no Ontário

TORONTO, Ontário – O curso deestudos portugueses na Universidade de York,em Toronto, está a servir para as novas gera-ções de lusodescendentes recuperarem os seuslaços com as tradições portuguesas.

“Temos muitos alunos que não falavamportuguês, mas foram criados pela avó, ou ti-nham contatos com os avós, que se lembramdas cantigas que os avós lhes ensinavam, eagora querem regressar às suas origens”, afir-mou Maria João Dodman.

Maria João Dodman é doutorada pela Uni-versidade de Toronto com a especialidade deliteratura ibérica, com uma segunda especializa-ção na literatura brasileira, princípio do séculoXX.

A coordenadora daquele programa inter-disciplinar salienta que o curso tem atraído tam-bém alunos de outras origens, até pelo poten-cial económico dos países lusófonos.

“Há algum interesse dos nossos alunosque querem viajar e trabalhar no mundo lusó-fono. Muitos dos alunos das disciplinas deadministração e de negócios, por exemplo, pre-tendem dominar o português com interessede, no futuro, estabelecer conexões com o Bra-sil, com a África lusófona - Angola por exem-plo”, explicou a responsável.

Inês Cardoso, docente do Camões, Ca-mões, Instituto da Cooperação e da Língua,doutorada em didática de línguas, é outra dasprofessoras a lecionar na Universidade deYork.

A docente, há um ano no Canadá, mostra-se impressionada com a forma como os alu-nos lusodescendentes “conseguem estabelecerlaços com Portugal”.

“Alguns deles têm paixão pela história dePortugal, sabem de momentos que foram mar-cantes na história do país, outros têm as refe-rências do futebol, ou da música popular, ououtro tipo de música. Há sempre qualquer coisaque estabeleça ligação a Portugal, ou a família,as paisagens, a gastronomia”, disse.

Inês Cardoso reconhece as diferenças,

comparando com Portugal, pois em Torontotem a oportunidade de trabalhar com um “pú-blico muito diverso em termos de origem cul-tural e linguística”, mostra-se ainda admiradapela forte presença de Portugal nos “sentimen-tos” dos luso-canadianos, motivo que a fazsentir-se “muito mais em casa”.

Um dos alunos do programa é canadiano.Keith White, de 47 anos, diz que o português“é uma língua muito importante”.

“Os meus pais perguntaram-me o porquêdesta opção, e respondi-lhes que o portuguêsé um desafio”, afirmou o estudante.

O consultor independente de produtosde saúde ressalvou que, devido ao seu “espíritoaventureiro”, gosta de “desafios”, daí “optarpelo programa”.

“O português vale o esforço para continu-ar a aprender a frustrar-me (risos), pergunto-meo que estou a fazer a maior parte das vezes, masestou a desfrutar, aprendendo a cultura dos po-vos de expressão portuguesa”, acrescentou.

O estudante de segundo ano do programapensa um dia em ir a Portugal, “talvez” estabe-lecer-se no país, “ensinando” o inglês comosegunda língua, “mesmo na idade avançada”em que se encontra.

O português está presente naquela insti-tuição de ensino desde 1986 e foi reforçado emelhorado em 2008 com a criação do progra-ma de Estudos Portugueses, no contexto deum protocolo estabelecido entre a Universida-de de York e o Camões IP.

O programa conta com cerca de 100 alu-nos, disponibiliza anualmente seis disciplinaslecionadas por quatro professores, dois delesa tempo inteiro.

Por ser um programa interdisciplinar, osalunos têm a possibilidade de tirar disciplinasde história cuja temática seja o Brasil ou outrospaíses lusófonos, ou de outra matéria - nomea-damente música e dança.

Calcula-se que existem no Canadá cercade 550 mil portugueses e lusodescendentes,estando a grande maioria localizada na provín-cia do Ontário. L P

Ébola:Ontário dá ajuda de três milhões de dólares

TORONTO, Ontário – A província do Ontário vai apoiar com três milhõesde dólares (2,3 milhões de euros) duas organizações para combaterem o surto deÉbola na África Ocidental, anunciou uma fonte do governo provincial.

“Este valor irá ajudar o grupo de ajuda internacional na linha da frente para trataros doentes e conter a propagação do vírus”, afirmou a primeira-ministra KathleenWynne.

A chefe de governo também anunciou que o valor será distribuído pela Cruz Ver-melha, com dois milhões, e pelos Médicos Sem Fronteiras (um milhão).

Kathleen Wynne está também a incentivar os residentes no Ontário a “seguiremo exemplo da província” nesta questão solidária.

Entretanto o ministro da Saúde, Eric Hosking, disse também, na qualidade de an-tigo assistente humanitário, que “um dos maiores desafios no terreno é não ter os re-cursos suficientes”.

Não há casos confirmados de Ébola no Canadá, mas a Organização Mundial deSaúde diz que o número de mortes subiu para mais de 4.500, calculando-se pelo menosnove mil infetados em termos globais. Os países mais afetados são a Libéria, a SerraLeoa e a Guiné-Conacri. L P

CONVITE

DOMINGO DIVINOCerimónia e concerto comemorativos, cânticos sagrados em memória de todos os defuntos

NO PROGRAMA : orações, música e textos lidos por Rita Lafontaine

IREMOS ACOLHER-VOS NO Mausoleu SAINT-MARTIN2159, boul. Saint-Martin Est, Laval

Serão oferecidos refrescos.

INFORMAÇÃO : 514 277-7778

A MEMÓRIA COMO HERANÇAFestejar e recordar os entes queridos num acontecimento único!

TUDO É GRATUITO !

12 horas – almoço servido gratuitamente e acompanhado com os músicos da Orquestra Sinfónica de Laval

13h30 - conto e animação

14h30 - ateliês livres :pintura, pelaria, gemologia, fotografia, psicoterapia, advogada especializada, etc.

18h00 – 20h00 - conferência do Dr. Alain Vadeboncoeur sobre o seu livro Os atores não sabem morrer. Tudo vai ser animado pela jornalista e escritora Hélène de Billy

RESERVE PARA :almoço: [email protected]ência: [email protected] OU ATRAVÉS DO 514 277-7778

Lugares limitados

2159, boul. Saint-Martin Est, Laval(perto da autoestrada 19)

Segunda-feira, 3 de Novembro, das 12h00 às 20h00

Cada vida é uma história.MC

memoria.ca

Domingo, 2 de Novembro, às 14 horas

Página 1023 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Compre directamente ao fabricantecom ou sem instalação.

L.R.Q. # 2669-8027-16Varina Alumínio, inc.FABRICANTE E DISTRIBUIDOR

Para tudo quanto diga respeito à indústria de alumínio e ligada à renovação interior• Grades de alumínio • Grades com vidro • Coberturas com fibra de

vidro • Escadas em caracol e em diagonal • Coberturas com fibra de vidroe com polibornato • Degraus em alumínio • Fibras de vidro para o chão

das varandas e degraus • Portas, janelas, fachadas comerciais e residenciais,etc.

Fábrica e sala de exposições: 6327, rue Clark - Montréal - Telefone: (514) 362-1300Fax: (514) 362-8882

Facilidades depagamento com

aprovação decrédito

O que precisa de saberFactos sobre o Ebola

A doença por vírus Ebola é infeciosa. Mata em 60-90% dos casos e não tem cura.

A boa notícia é que é possível evitá-la.

Como se Proteger

O que é o Ebola?É contagiosoO Ebola é altamente contagioso;sendo transmitido através decontacto com os fluidos corporais,tais como sangue, saliva, sémenou fezes. O Ebola NÃO ESTÁ NO AR!

É verdadeiramente mortalCerca de 60-90% das pessoasque contraem Ebola morrerãoda doença. É uma das doençasmais mortais do mundo, matandoem algumas semanas.

Não tem curaEsta é a parte triste – o Ebola nãotem tratamento ou cura conhecidos,mas as pessoas podem ser tratadase podem recuperar se informarem asautoridades no INÍCIO DOS SINTOMAS!

É sangrentoO Ebola é uma febrehemorrágica - atua fazendo asvítimas sangrar de quase todoo corpo. Normalmente, asvítimas sangram até à morte.

Sintomas do EbolaOs sintomas normalmente demoram 2 - 21 dias a aparecer. Podem ser confundidos com malária ou constipação,

por isso tenha atenção.

DiarreiaFebre VómitosDor de Cabeça Fraqueza Dores nasArticulações e Músculos

Dores deEstômago

Falta deApetite

O Ebola é mortal mas evitável!Vamos trabalhar juntos para salvar vidas!

Se vir algo suspeito - ou alguém que apresente os sintomas do Ebola, contacte um médicoou o serviço de urgência imediatamente. Pode salvar vidas!

Existem algumas medidas para se proteger e à sua família. Não brinque; lembre-se, o Ebola não tem cura!

ComuniqueComunique IMEDIATAMENTE sintomassuspeitos que observe em si mesmo,ou em qualquer outra pessoa.Não perca tempo! Não tenha vergonha!Pode salvar uma vida!

Passe a informaçãoInforme os seus vizinhos, colegase pessoal doméstico. Estamos mais segurosquando todos estão informados sobre o Ebola.

Não toque em cadáveresOs cadáveres ainda podem transmitirEbola. Não lhes toque sem equipamentode proteção ou evite-os completamente.

Proteja-seUse equipamento de proteção se precisarde tratar ou aproximar-se de alguém comsintomas de Ebola. Não partilhe escovasde dentes ou outros objetos comfluidos corporais.

Lave as mãos com sabonete/sabãoFaça isto muitas vezes. Tambémpode usar um bom desinfetante paraas mãos. Evite contactos desnecessários.

A carne de caça pode ser portadorado vírus. É melhor restringir-sea comida caseira.

Não coma carne de caça

Desinfete o seu meio envolventeO vírus não consegue sobrevivera desinfetantes, calor, luz solar direta,detergentes e sabões. Limpe!

Fumigue se tiver pragasFumigue o seu meio envolvente e elimineas carcaças dos animas de forma adequada!Quanto mais limpo, melhor.

ADELAIDEFONSECA MONIZ

1927 – 2014

Faleceu em Montréal no dia 12 deoutubro de 2014, com 87 anos de idade,Adelaide Fonseca Moniz, natural de Rabode Peixe, Ribeira Grande, São Miguel, viúvade Jacinto Moniz de Sá.

Deixa na dor o seu filho José Moniz,a sua nora Martine Pelchat, os/as seus/asnetos/as Matthew, Elisa, o pequeno anjofalecido David, Rachel e Anne Gabrielle,o/a seu/a bisneto/a Emily e Anthony, asua afilhada Adelaide Geca, os/as seus/assobrinhos/as, os/as seus/as primos/as,assim como restantes familiares e amigos.Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:MAGNUS POIRIER Inc.7388 Boul. Viau, St-LéonardTel.: 514-727-2847 www.magnuspoirier.comAntónio RodriguesCell. 514-918-1848

O velório, teve lugar na terça-feira dia14 de outubro de 2014 das 14h30 às 17h edas 19h às 22h, e na quarta-feira dia 15 deoutubro a partir das 8h30.

Seguiu-se a missa de corpo presente,na quarta-feira dia 15 de outubro de 2014,às 10h na Igreja Santa Cruz, 60 rue RachelOuest, tendo ido a sepultar no MausoléuSainte-Marguerite-d’Youville no CemitérioNotre-Dame-des-Neiges.

A família vem por este meio agradecer,a todas as pessoas que, de qualquer forma,se lhes associaram neste momento de dor.A todos o nosso obrigado pelo vossoconforto. Bem Hajam.

Antonio RodriguesConseiller aux familles10 300, boul. Pie-IXMontréal (Québec) H1H 3Z1Général : 514 727-2847 / 1 888 727-2847Télécopieur: 514 322-2252Ligne directe : 514 727-2828 - poste [email protected]

Pela quarta vez

Português tenta ser reeleito “Mayor”WINDSOR, Ontário - Um lusodescendente vai tentar ser reeleito pela quarta vez presidente

da Câmara Municipal de Kingsville, no mu-nicípio localizado mais a sul do Canadá.

Nelson Santos é ‘mayor’ de Kingsvilledesde 2003, voltou a vencer em 2006 e 2010, eno dia 27 de outubro vai procurar a sua reelei-ção para aquele cargo.

“Quero que a cidade tenha boa qualidadepara se viver, para osresidentes e para assuas famílias, quere-mos melhorar nesteaspeto para que osnossos jovens sepossam fixar e os ido-sos possam perma-necer na comuni-dade”, começou porafirmar à agência Lusao antigo jornalista, de44 anos.

Formado na U-niversidade de Win-dsor, em ciências so-ciais e políticas, Nel-son Santos ingressouna política pela pri-meira vez em 1997,tendo sido eleito vere-ador na AssembleiaMunicipal da cidade.

Kingsville estáinserida na região deEssex County, numconjunto de sete mu-nicípios, é considera-da a câmara dentro da-quela região com ospreços mais acessíveispara se ter uma “me-lhor” qualidade de vi-da.

Do programaeleitoral da recandida-tura, Nelson Santosquer apostar verdadei-ramente “no turis-mo”, até porque exis-tem “potencialida-des” para tal.

“Queremos ma-is turismo para bene-ficiar o comércio local,os restaurantes, esta-mos a melhorar aspraias (de água doce),temos três grandesprodutores de vinho,um deles consideradoo maior do Canadá, hátambém o SantuárioJack Miner (um dosideólogos do conser-vadorismo norte-americano), são po-

Cont. Pág. 14 Português

Página 1123 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Tél.: (514) 354-6240Rés.: (514) 843-5221 FFFFFax: (5ax: (5ax: (5ax: (5ax: (5111114) 354-0654) 354-0654) 354-0654) 354-0654) 354-065777777130, Beaubien Est, Anjou Québec H1M 1B2

RE/MAX EXCELLENCE INC.Manuel EstevesAgent immobilier affilié

Para venda rápida da sua propriedade,contacte connosco a todo o momento.

AAAAARLINDORLINDORLINDORLINDORLINDO V V V V VELOSAELOSAELOSAELOSAELOSAAgente imobiliário «agréé»HONESTIDADE • EFICIÊNCIA • SERVIÇO ASSEGURADO

Para vender ou avaliara sua propriedade, chame-me!

TELEM.: 770-6200 770-6200 770-6200 770-6200 770-6200RESID.: 272-2431 272-2431 272-2431 272-2431 272-2431ESCRI.: 272-2432 272-2432 272-2432 272-2432 272-2432

8080-8090, Boyer – Villeray – Sextuplex desta-cado, em esquina de rua, 2x5½, 3x3½, 1x2½;um 5½ com cave livre ao comprador. Tem ga-ragem.

Rosemont – Duplex renovado, 2x3½ (485$ +420$) próximo de tudo, c/cozinha em melamine,balcão em granito, sala de banho com turbilhão,bidet e sky light, cave acabada, cinema e bonitojardim. Diante dum parque. Impecável.

8969-8971, Berri – Villeray – 315 000$. Próximodo Metro, 2x5½, com cave de sete pés, cozinha emcarvalho e livre ao comprador. Impecável!

12340, René Chopin – Rivière-des-Prairies –Condo 154 000$, com três andares, um 5½ im-pecável, grande casa de banho, lareira, boa in-sonorização, com duas portas-pátio.

7079, Christophe Colomb – Villeray – Condo 6½renovado, no terceiro andar, madeiras em carvalho,espaço na cave, com terraço e estacionamento. Impe-cável!

NOVO NO MERCADO6010-6014, rue d’Iberville - Rosemont, triplex re-novado, destacado, com 30 de fachada, caveacabada de 7 pés, garagem e estacionamento.

VendidoVendido

Vendido

VendidoVendido

Vendido

Ahuntsic – Condo, construção 2004,4½, 2 quartos fechados, unidade deesquina, luxuoso 5° andar, com gara-gem, piscina, ginásio e air climatizado.

Villeray – 4X2 5½, 2X1½ impecáveis e completa-mente renovados. Um 4½ livre ao comprador.Tem aquecimento e electricidade pagos pelos inqui-linos. 479 000$. A discutir.

St-Léonrad – 3X2 5½, 3X4½, impecável em sectormuito procurado. Tem lareira, cave acabada eduas garagens. Um 5½ livre para o comprador.

BROSSARD - Bungalow com 3 quartos + 1, sub-solo acabado, garagem e muito terreno. Muito bemlocalizado e perto dos transportes e escolas. Preço:$255.000.

PLATEAU -6plex, 4x6.5+ 2x7.5, ren-dimento anualde $64.500 .Bom investi-mento.Telefono-me pa-ra uma visita.

VILLERAY - Triplex 2x3.5 + 1x5.5, subsolo acaba-do e garagem. Muito bom rendimento. Impecável!

PLATEAU - Semi-comercial com 2 apartamentos, maisum espaço de escritórios. Bem localizado. Bom investimento.

7170, boul. Saint-LaurentMais rotundas e piscinas?

• Por Osvaldo CABRAL

Os Açoresvão receber da Comu-nidade Europeia, nospróximos sete anos,qualquer coisa como1 546 milhões de eu-ros.

São mais 8 mi-lhões do que recebe-

na economia.São despesas já efetuadas, com a agravante

de se estar a liquidar contas a fornecedores defora da região.

Se o Orçamento seguir a mesma linha,estamos bem tramados.

Este ano gastámos 305 milhões de eurosem pessoal e mais 309 milhões para outrosserviços, por transferência.

As despesas correntes atingiram 668 mi-lhões, num orçamento de 1 300 milhões, ondese incluem 182 milhões para operações forado orçamento.

A continuar este tipo de despesas, resta poucopara os setores vitais da nossa economia.

E o próximo ano, como sabemos, nãoserá para brincadeiras.

A começar pelo fim das quotas leiteiras,que vai obrigar os nossos produtores e a nossaindústria a aplicar novos métodos e outro redi-mensionamento, se quiser competir com osoutros países.

O turismo, com a entrada das “low-cost”e de grupos investidores na hotelaria, vai exigirnova avalancagem no setor, precisando de for-te investimento na formação de recursos.

Depois, o mar, a nossa maior riqueza,mas o setor que vive dele mantém-se no limiarda pobreza.

Outros, com outra visão e menos recur-sos, já nos ultrapassaram.

Só um exemplo: em Olhão, no Algarve,há uma empresa que se aliou a um grupo japo-nês, que cria atum rabilho em aquacultura paraexportação.

Já chegou a faturar 6 milhões de euros,criando pouco mais de mil atuns, que podematingir os 300 quilos.

Cerca de 95% destinam-se aos mercadosdo Japão, EUA, Canadá e Inglaterra.

Nós, nos Açores, temos o melhor mar eo melhor atum; eles, no Algarve, estão a 6horas dos EUA e Canadá, nós a 4.

Então o que é que nos falta?Falta-nos lucidez e redirecionar o inves-

timento.Em vez de rotundas e piscinas...

mos neste último Quadro Comunitário de A-poio.

E no próximo ano receberemos de trans-ferências do Estado cerca de 251 milhões.

Como é que vai ser aplicado este novo en-velope financeiro?

Se olharmos para o historial dos últimos25 anos de apoios comunitários, veremos queo balanço não é muito famoso.

No global, a classe governante esqueceu-se de apostar na competitividade da economiae optou, quase sempre, por investir em infraes-truturas não-reprodutivas, cobrindo o país e aregião de inúmeras obras de cimento e betão.

No país temos a maior rede de autoestra-das de toda a Europa, para um número reduzi-díssimo de circulação de viaturas (Bruxelas jáproibiu mais dinheiro para este peditório), enos Açores temos o maior número de marinaspor metro quadrado, rotundas, pavilhões e pis-cinas que não funcionam.

Se prosseguirmos nesta política de agradaraos autarcas e eleitores em vésperas de eleições,então o mais certo é que vamos continuar a as-sistir ao definhar da nossa economia, aumen-tando cada vez mais a nossa dependência doexterior.

Manter esta situação é prolongar uma má-quina de fazer pobres.

E não sou só eu que o constato.Ainda esta semana, o sociólogo Fernando

Diogo, que conhece bem esta realidade, porquejá passou pela governação açoriana, foi pe-rentório: “a forma como a sociedade açorianaestá organizada facilita bastante a reproduçãoda pobreza”.

Há que dirigir os novos financiamentospara os investimentos reprodutivos, projetosde investigação nas áreas onde temos grandespotencialidades, mas onde apresentamos gra-ves carências de empreendedorismo.

A agricultura, o mar e o turismo são ostrês eixos naturais do nosso universo económi-co que irão sofrer profundas alterações nospróximos tempos.

As inovações que se vislumbram nestastrês áreas merecem um olhar mais atento – eurgente – por parte de quem irá deter a res-ponsabilidade de distribuir os novos fundoscomunitários.

Ainda não conhecemos o Orçamento daRegião para o próximo ano, mas ao olhar parao Plano, que vai ser agora apresentado, ficamoscom a sensação que vem aí mais do mesmo...

O Plano para 2015 ronda os 489 milhõesde euros (mais 61 milhões do que no ano ante-rior), só que neste valor estão incluídos 42 mi-lhões para a SATA (mais do que o dobro doano anterior, certamente para pagar calotes ematraso), 26 milhões para as SCUT de S. Miguele cerca de 11 milhões para o Hospital da Terceira.

Como se vê, nada que tenha impacto direto

L P

O Salão de festas esteve bem composto,cheio de convivas, e foram unânimes: a Cathynunca tinha feito erguer tão alto os seus dotese dons artísticos. Concordamos. Para além deser uma mulher espontânea tem grande senti-do de humor. Gostamos da maneira comointerage com o público, dá-lhe muita graça.Os artistas que convivem são mais amadosdos seus fãs.

Ali, a Cathy fez uma brincadeira e sorteoucanções que trauteou com os presentes. Paraalém de um concurso que a autora destas linhasganhou, até nem entendi muito bem. Pois,como estou tão habituada a dar, nesta comuni-dade, sem receber nada em troca fiquei estupe-facta e sem entender, quase incrédula. Fico àespera do meu prémio Cathy.

Vimos muita gente boa nesta festa, gosta-ríamos de nomear um por um, mas deixem-me que destaque o nosso pároco, José MariaCardoso e a Sra. conselheira das ComunidadesPortuguesas, D. Clementina Santos.

Aí está Cathy, chega-nos com mais êxitospara enriquecer os palcos e os auditórios lusosdaqui e do mundo.

CATHY PIMENTEL...Cont. da pág 4

Página 1223 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

TTTTTelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Portuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de MontrealVisione todos os acontecimentos da ComunidadeHorário

• Quinta-feira, 20h00• Sexta-feira, 01h00 (repetição)

• Sábado, 09h00• Domingo, 01h00 (repetição)

(514) [email protected]

História de Fafe...Abordada em Congresso Internacional no Brasil

O historiador Daniel Bastos parti-cipou no passado dia 21 de Outubro (terça-feira), no III Encontro da Associação Brasileirade Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura eUrbanismo, que decorreu na Universidade Pres-biteriana Mackenzie, em São Paulo, no Brasil.

No âmbito do evento, dedicado à temática“Arquitetura, cidade e projeto: uma construçãocoletiva”, e que teve como principal objetivodiscutir, de modo transversal, interdisciplinare inovador, a dimensão estratégica do projeto,bem como os desdobramentos que articulamteoria e prática e integram os processos histó-ricos e socioculturais que produzem a arqui-tetura e a cidade, o historiador natural do con-celho de Fafe apresentou uma comunicaçãointitulada “Fafe – Uma cidade portuguesa cons-truída pelos brasileiros de torna-viagem natransição do século XIX para o XX”.

Durante a sua comunicação neste Con-gresso Internacional que se assume como umdos principais eventos da área de arquitetura eurbanismo do Brasil, e que reuniu na maiormetrópole lusófona do mundo, arquitetos ehistoriadores latino-americanos e europeus, oinvestigador que integra uma rede luso-brasileira de estudo dos Hospitais da Benefi-cência Portuguesa, evidenciou o papel coletivoque os brasileiros de torna-viagem desempe-nharam na construção contemporânea doconcelho de Fafe.

Mormente, como se deveu à emigraçãotransatlântica oitocentista a construção em Fa-fe das primeiras moradias apalaçadas, dos pri-meiros pólos industriais, das primeiras escolase asilos, do Jardim Público, da Associação Hu-manitária dos Bombeiros, do Teatro-Cinemae do Hospital de São José, idealizado na linhaarquitetónica do Hospital da Beneficên-cia Portuguesa do Rio de Janeiro.

No decurso dos trabalhos do CongressoInternacional, que contou com um total de380 trabalhos submetidos para as sessões decomunicação, o investigador licenciado emHistória pela Universidade de Évora, e Pós-Graduado em Ética e Filosofia Política pelaUniversidade Católica Portuguesa, apresentouo seu último livro “Fafe – História, Memória ePatrimónio”, uma obra trilingue, que se assu-me como um cartão-de-visita do concelho deFafe, resultado da parceria entre o historiador,o fotógrafo José Pedro Fernandes e o tradutorPaulo Teixeira.

Refira-se que a obra, que foi bem recebidapela comunidade de investigadores presentesno evento, e que contou na sessão de apresen-

tação com a presença de emigrantes naturaisde Fafe radicados em São Paulo, passará a sercomercializada na maior cidade lusófona domundo pela livraria BOOKSTORE, uma livra-ria brasileira especializada em arte, cultura, ar-quitetura e urbanismo.

Saliente-se ainda que o historiador fafense,que ao longo do presente ano já apresentou oseu último livro “Fafe-História, Memória e Pa-trimónio” junto da comunidade emigranteportuguesa em Paris, Bruxelas e Toronto, namanhã do dia 21 de Outubro (terça-feira) foirecebido e visitou o Museu da Santa Casa daMisericórdia de São Paulo, uma instituição pri-vada considerada o maior hospital filantrópicoda América Latina.

Publicidade:514-835-7199

L P

O Luís Ferreira fez 18 anos e aqui estamos para lhe deixar um abraço especialnesta sua primavera da vida!Felicidades Luís!

Restaurante português em Newark...Usado para esquema de lavagem de dinheiro

NEWARK, EUA - O restauranteportuguês Portucale, no bairro do Ironbound,Newark, foi usado como base para um esquemade lavagem de dinheiro de uma mafia italiana,com origens em Geneva, de 400 milhões dedólares (315 milhões de euros).

Segundo as autoridades, o restaurante erapropriedade de Abel Rodrigues, um emigranteminhoto de 52 anos que foi detido segunda-feira e acusado de extorsão, lavagem de dinhei-ro, associação criminosa, de operar uma esta-ção de troca de cheques não licenciada e preen-cher declarações falsas de impostos.

A pena para extorsão e lavagem de dinhei-ro vai de 10 a 20 anos, que pode acumular comas outras penas.

Segundo a acusação, conhecida na tardede segunda-feira passada, Rodrigues deixavaque os clientes trocassem cheques de elevadosmontantes - alguns de mais de 10 mil dólares -, sem pedir identificação ou manter registos,permitindo que esses clientes transacionassemdinheiro sem vestígios.

Em troca da ilegalidade, o português co-braria uma comissão de três por cento. Aolongo dos quatro anos que durou a operação,o esquema terá gerado um lucro de nove mi-lhões de dólares (cerca de 7 milhões de euros).

Segundo o procurador do Estado de NovaJérsia responsável pela acusação, John Hoff-man, Rodrigues terá mantido apenas um porcento da comissão, dando o resto a DomenickPucillo, que gere a empresa Tri-State Check

Cashing, que financiou o esquema.Por sua vez, Pucillo dava um quarto dos

lucros a Manuel Rodrigues, que levava o restodo lucro aos líderes de crime organizado VitoAlberti e Charles “Chuckie” Tuzzo.

Tuzzo, de 80 anos, foi segunda-feira acu-sado, juntamente com outros 11 homens, delavagem de dinheiro e vários esquemas mafio-sos, como agiotagem e apostas desportivasilegais.

Também detida foi a mulher de Rodrigues,a brasileira Flor Miranda, que trabalhava comogerente de escritório da Tri-State Check Ca-shing.

Segundo a acusação, Flor Miranda recebiapagamentos do esquema de agiotagem e man-tinha registos de outras operações ilegais.

“Estavam a operar com os velhos truquesda mafia, incluindo agiotagem e lavagem de di-nheiro, lucrando milhões de dólares”, disse oprocurador Hoffman, acrescentando: “A his-tória ensina-nos que, desde que existe procurapara empréstimos ilícitos, jogos ilegais, drogase outros mercados e serviços do mercado ne-gro, o crime organizado vai procurar o lucro,tornando-se predador da sociedade.”

Uma estação de televisão e alguns jorna-listas concentravam-se terça-feira à noite emfrente ao restaurante Portucale, que tinha sidorecentemente remodelado, incluindo uma es-planada com uma fonte, fachada decorada comtijolo e um pequeno alpendre.

L P

Página 1323 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

O novo programa de televisão em português!OOOOOOOOOOOOOOO nnnnnnnnnnooooooovvvvvvoooooooo pppppppppppprrrrrrrrroooooooogggggggggrrrrrrrrraaaaaaaaaammmmmmmaaaaaaa ddddddddddddddeeeeeeee tttttttttttteeeeeeeeeellllllllllllleeeeeeeeevvvvvvviiiiiiiiiiissssssssssãããããããããããããooooooooo eeeeeeeemmmmm ppppppppooooooorrrrrrrttttttttuuuuugggggggguuuuuuu

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Éditeur et rédacteur en chef : Norberto AguiarDirecteur : Carlos de Jesus

Hora Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo6:00 Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Âme D’Afrique Jam TV6:30 Flavors Flavors7:00 Metropoli Sportivi 360 Agronomia e Cucina Sportivi 360 Metropoli Mabuhay Veggie7:30 Le Temps... Pagini TV8:00 Le Temps... Il est ecrit Le Temps... Il est ecrit Le Temps... Il est ecrit8:30 Cidade Brasil Flavors Âme D’Afrique Flavors Cidade Brasil Hay Horizon Le Temps...9:00 Jam TV Bossbens Show Le Grand Magh Arabe Bloque Latino

Pagini TV Bossbens Show9:3010:00 Mabuhay Cidade Brasil Jam TV Jam TV10:30 Pagini TV Le Grand Magh Arabe

Mabuhay Hay Horizon Âme D’Afrique Veggie11:00 Pagini TV Mabuhay Lusaq TV Flavors11:30 Hay Horizon Flavors Cidade Brasil12:00 Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Bossbens Show Lusaq TV12:3013:00

Bloque Latino

Cidade Brasil Cidade Brasil

Bloque Latino

Mabuhay Cidade Brasil Hay Horizon13:30 Âme D’Afrique Jam TV

Le Grand Magh ArabeFlavors Mabuhay

14:00 Pagini TV La Voix Hellénique Pagini TVBloque Latino14:30

15:00 Bossbens Show Âme D’Afrique Bossbens Show Âme D’Afrique Lusaq TV15:30 Veggie Hay Horizon16:00 Metropoli Sportivi 360 Agronomia e Cucina Sportivi 360 Metropoli Veggie Pagini TV16:30 Hay Horizon17:00 Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Jam TV Âme D’Afrique17:30 Mabuhay Cidade Brasil18:00

Le Grand Magh Arabe Bossbens Show Âme D’Afrique Bossbens Show Bossbens Show Jam TV18:30 Pagini TV Le Grand Magh Arabe19:00 Hay Horizon Cidade Brasil Mabuhay

Bloque Latino19:30 Hay Horizon Jam TV Hay Horizon Cidade Brasil Jam TV20:00 Metropoli Sportivi 360 Agronomia e Cucina Sportivi 360 Metropoli Hay Horizon20:30 Mabuhay21:00 Lusaq TV

Bloque LatinoPagini TV Bossbens Show Cidade Brasil

Le Grand Magh Arabe Bossbens Show21:30 Âme D’Afrique22:00 Âme D’Afrique Bossbens Show Hay Horizon Jam TV22:30 Flavors Jam TV Mabuhay Flavors23:00 Metropoli Sportivi 360 Agronomia e Cucina Sportivi 360 Metropoli Lusaq TV Cidade Brasil23:30 Âme D’Afrique0:00 Mabuhay Bossbens Show Jam TV Mabuhay Pagini TV

Bloque Latino0:30 Hay Horizon Hay Horizon Hay Horizon1:00 Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Bossbens Show1:302:00 Âme D’Afrique Pagini TV Cidade Brasil Lusaq TV Âme D’Afrique2:30 Bossbens Show Mabuhay3:00 Mabuhay Pagini TV Mabuhay

Bloque LatinoBossbens Show3:30 Jam TV Hay Horizon Jam TV Hay Horizon

4:00 Metropoli Sportivi 360 Agronomia e Cucina Sportivi 360 Sportivi 360 Pagini TV4:305:00 Mabuhay Cidade Brasil Jam TV Cidade Brasil Jam TV Cidade Brasil Hay Horizon5:30 Le Temps... Le Temps... Le Temps... Le Temps... Le Temps... Le Temps... Le Temps...

uuuuuuuêêêêêêêêêêêssssss!!!!

chef : Norberto Aguiaresusesus

Sexta-a feife ra SáSábSábado DDomDomingngooggÂÂme D’Aff iriquue Jaam TV

PROGRAMA SEMANAL

3204 ,Jarry Est514-729-9494

8042, St-Michel514-376-2652

5825, Henri-Bourassa514-321-6262

GRILLADES PORTUGAISES

Página 1423 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

EDITORIAL...Cont. da pág 1

as equipas, Orlando City FC e Nova IorqueCity. Aquela passa a representar o Estado daFlorida, quando se sabe que na forja está aequipa de Miami, também da Florida, e cujoproprietário é David Beckham. A segunda vemrivalizar com a equipa do Nova Iorque RedBull, na liga desde a primeira hora, se bem quea dada altura tenha sido apelidada de Nova Ior-que Metrostars, passando assim Nova Iorquea ter duas equipas de futebol na Primeira Divi-são, o que só acontece com a cidade de LosAngeles, que alberga o La Galáxia e o ChivasUSA.

Mas Nova Iorque ainda pode dar mais àMLS ao saber-se que o grande Cosmos dosanos 80 está de volta, integrando neste mo-mento a Segunda Divisão, à espera da sua hora«H» para regressar ao primeiro plano do fute-bol norte-americano. A acontecer isso, serámagnífico na medida em que Nova Iorque pas-sará, então, a ter três clubes de futebol profissi-onal! Já imaginaram este cenário!?

Com toda esta azáfama, o Impacto deMontreal tem de se precaver se não quiser pas-sar por um clube que apenas está na liga paraparticipar...

IMPACTO...Cont. da pág 15

putados conservadores. Tanto os deputadosdo Novo Partido Democrático (NPD) comoos Liberais e do Bloco Quebequense (BQ) vo-taram contra.

A grande maioria dos observadores, emtodo o país, deu razão ao governo conserva-dor. Até no Quebeque, onde jornalistas e co-mentadores adoram odiar o governo em Ota-va, bateram palmas.

Compreende-se até certo ponto, sobre-tudo depois da divulgação na Internet das ima-gens horrorosas que os fanáticos do grupo is-lamita autoproclamado Estado Islâmico (EI)tem posto a circular, e principalmente, depoisque aqueles terroristas começaram a degolarjornalistas ocidentais. É caso para perguntaronde estavam esses comentadores quando ogoverno de Bashar al-Assad, o ditador da Síria,andou a assassinar mais de 200 mil dos seuspróprios cidadãos.

Mas, como para minorar o apoio dado aStephen Harper, muitos desses jornalistas re-solveram ridicularizar, em particular, a posiçãode Justin Trudeau, líder do Partido Liberal doCanadá (PLC), que decerto modo é semelhanteà do líder NPD, Thomas Mulcair, e que consisteem recusar que o exército canadiano entre emoperações militares de combate no estrangeiro,defendendo o papel tradicional do exército ca-nadiano, como guardiães da paz.

Alguns desses comentadores jornalistasforam mesmo ao ponto de afirmar que JustinTrudeau tinha dado provas de não estar à alturade ser um homem de estado.

Felizmente que veio a terreiro o antigoprimeiro-ministro do Canadá, Jean Chrétienque, numa carta aberta aos jornais, deu razão àposição do PLC, lembrando que a atitude deJustin Trudeau estava na linha da sua própriapolítica quando resolveu dizer «não» ao entãopresidente americano George W. Bush e evitouque os canadianos entrassem em guerra contrao Iraque de Saddam Hussein. A História veiodar-lhe razão.

Aliás, o Ocidente não devia de modo al-gum imiscuir-se nas guerras do mundo islâ-mico.

Primeiro porque muitos dos conflitos quelá se passam são o resultado direto do colonia-lismo ocidental, particularmente da parte daFrança e da Inglaterra depois da Primeira Gran-de Guerra, com a queda do Império Otomano.Todas aquelas fronteiras são artificiais, foramdesenhadas por motivos políticos e coloniais,sem terem em conta a realidade cultural, linguís-tica, religiosa e até tribal das respetivas popula-ções. O caso mais gritante é a simples existênciado Paquistão como estado islâmico em eternaguerra de fronteiras com a Índia.

Com a vitória dos ocidentais no conflitoda Segunda Grande Guerra e a necessidade doOcidente se apoderar do petróleo abundantedaquelas paragens, entrou em cena o impérioamericano, que continua também a nada com-preender à geopolítica da região. Tudo o quecompreende é o poder do dinheiro e do pe-tróleo. Depois admiram-se que ninguém tenhadenunciado o Bin Laden mesmo quando a CIApôs a sua cabeça a prémio por milhões de dó-lares.

Como se não bastasse a herança colonialcom tudo o que isso acarreta de humilhação,de revolta e espírito de vingança, temos tam-bém o facto de o mundo islâmico viver sobprofundas divisões, a principal das quais é o

cisma entre os sunitas e os xiitas.Com a queda do império otomano, os

sunitas que representam 85 por cento dos isla-mitas, encontram-se num grande vazio políti-co. O Império Otomano era a continuação daherança islamita, desde a morte de Maomé, se-gundo a tradição dos califados.

Por outro lado, os xiitas que se conside-ram como os verdadeiros descendentes doprofeta, pela linhagem do sangue, a partir deAli que era primo e genro de Maomé, emboratenham perdido um dos seus descendentes emcaminho e esperem que ele regresse como ummessias, encontraram no sistema dos aiatolasuma verdadeira liderança política e espiritual esão eles que hoje estão no poder no Iraque,depois do governador americano ter, estupida-mente, desfeito o exército de Saddam Hussein.O ditador do Iraque, embora pertencesse à mi-noria sunita iraquiana, tinha conquistado epermanecido no poder graças ao corpo militare policial do seu grupo religioso.

Hoje acredita-se que por detrás das vitóriasmilitares do EI estão antigos miliares de Sad-dam, desde soldados a generais que, com oapoio das populações sunitas agora relegadaspara segundo plano, têm posto em debandadao novo exército iraquiano, agora totalmentexiita. E graças a estas conquistas têm posto amão sobre o mais moderno e sofisticado ma-terial de guerra americano que os ianques ti-nham deixado nas mãos do novo exército ira-quiano.

Mas, visto os horrorosos atos de barbaris-mo cometidos pelos fanáticos do EI sobre aspopulações que eles consideram infiéis, comoé o caso dos cristãos, dos curdos e outras mi-norias, deve o Canadá voltar-lhes a costas eignorar tanto sofrimento?

Não!Como muito bem dizia o nosso antigo

primeiro-ministro, o Canadá devia, num pri-meiro tempo, enviar víveres e roupas para oscampos de refugiados, sobretudo que o inver-no se aproxima, e em seguida passar vistosaos refugiados para que possam imigrar para oCanadá.

Esta sim, devia ser a missão canadiana.Soldados da paz e da solidariedade. De outromodo, apesar de o país não ter nenhum cadastrocomo potência colonial, o facto de enviar mis-sões de combate para aquelas terras só servepara acicatar o ódio irracional de certos fanáti-cos, como o do pobre tresloucado Martin Cou-ture Rouleau que esta semana matou um solda-do canadiano em nome de Alá.

tencialidades que temos de aproveitar”, afir-mou.

Caso seja reeleito, Nelson Santos, prove-niente de uma família de emigrantes orientesda zona de Leiria e da Batalha, poderá partirpara outros voos, concorrendo para o cargode deputado pelo círculo eleitoral de Essex,mas é algo que para já “não é prioritário”.

“Não sei o que vai ser o meu futuro. Nãohá limites, mas agora quero concentrar-me emKingsville, tenha uma filha com seis anos, epara o ano serei pai novamente, para já estassão as minhas prioridades”, esclareceu.

Kingsville é o município localizado maisa sul do Canadá, a norte do Lago Erie, a apenas45 minutos de Detroit (Estados Unidos), contacom cerca de 21.362 habitantes (dados de2011). E existem cerca de 1600 portugueses elusodescendentes no município.

PORTUGUÊS...Cont. da pág 10

Jantar de homenagem

Pela primeira vez no Canadá simulta-neamente dois luso-canadianos ocupam oprestigioso lugar de ministro das Finanças emduas das mais importantes províncias do Ca-nadá.

Como é do conhecimento público trata-se dos Senhores Carlos Leitão no Quebeque eCharles Sousa no Ontário, sendo que, no quediz respeito ao Quebeque, é também a primeiravez que um português atinge a craveira de mi-nistro.

Para sublinhar o acontecimento um pe-queno grupo de portugueses decidiu formaruma Comissão para organizar um Jantar deHomenagem aos dois responsáveis de umapasta de tamanha responsabilidade.

O evento terá lugar no próximo dia 31 deoutubro pelas 19h00 no Centre des Congrèset Banquets Renaissance, situado no 7550 boul.Henri-Bourassa Est, Montréal, Québec H1E1P2.

Todos os que queiram adquirir bilhetespoderão fazê-lo nos escritórios da JOEM, 4242boul. St-Laurent, suite 201, Montreal QC,H2W 1Z3.

Para mais informações Tel.: (514) 233-3762 ou (514) 577-5536.

Resta-nos acrescentar que eventuais lu-cros que se apurem deste evento serão entreguesà campanha do cabaz de Natal da “ConferênciaS. Vicente de Paulo”.

Dra. Carla Grilo, d.d.s.

Escritório1095, rue Legendre est, Montréal (Québec)Tél.: (514) 385-Dent - Fax: (514) 385-4020

Clínica Dentária Christophe-Colomb

Dentista

Última horaTiros disparadosjunto ao ParlamentoOTAVA – No momento de fechar-

mos esta edição do LusoPresse, um soldadocanadiano que fazia sentinela no Memorial Na-cional da Guerra, em Otava, foi atingido a tiropor um homem armado e há relatos de tirosdentro da sede do parlamento, noticiou o di-ário canadiano The Telegram.

A polícia de Otava confirmou ter recebidouma chamada às 09:52 horas, reportando dis-paros de arma de fogo.

Segundo testemunhas oculares citadas pe-la agência de notícias francesa, AFP, foramdisparados 20 tiros.

O homem armado terá corrido em direçãoà sede do Parlamento, que se encontra agoracercado e encerrado.

Os serviços de emergência encontram-seainda no local e os paramédicos estão a fazermassagem cardíaca ao soldado.

O incidente ocorreu apenas dois dias depoisde dois soldados canadianos terem sido atrope-lados – um deles mortalmente – no Quebequepor um homem ligado aos ‘jihadistas’. L P

Vítor CarvalhoADVOGADOEscritórioTelef. e Fax. 244403805

2480, Alqueidão da Serra - PORTO DE MÓSLeiria - Estremadura (Portugal)

L P

Página 1523 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Paolo’s Machines Expresso4603, boul. St-Laurent

Montréal (Québec)Canadá H2T 1R2

Tél.: (514) 849-7763Fax: (514) 849-5383

HORÁRIO:• De segunda a quarta-feira, das 9h00 às 18h00• Quinta e sexta-feira, das 9h00 às 21h00• Sábado, das 9h00 às 18h00

TENHA SOBRE A MESA UM BOM CAFÉ PAOLO!DISTRIBUÍDO POR PAOLO’S MACHINE EXPRESSO

CÁPSULAS COMPATÍVEIS NESPRESSO - BICAFÉS

19, av. QueenPointe-Claire (Québec)H9R 4E8

Norberto MartinsCell: 514 809-5333Tél: 514 630-3434

Fax: 514 630-8424email: [email protected]

Entrepreneur en maçonnerie générale

RÉSIDENTIEL COMMERCIALINDUSTRIEL

Entre 19 equipas…

Impacto fica no último lugar?• Por Norberto AGUIAR

O Impacto de Montreal está a umjogo de terminar a sua terceira época na MajorLeague Soccer. E pelo andar da carruagem, aformação montrealense irá terminar no últimolugar da sua zona, a «Este», isto num leque de10 equipas, cuja primeira classificada é a DCUnited, a mais medalhada equipa da Major Lea-gue Soccer.

Se se ficassem por aqui os problemas doImpacto, ainda se podia dizer que entre 10 equi-pas, o último lugar não era assim tão mau...Mas o pior é que o Impacto também se preparapara ficar na última posição da tabela classifica-tiva de toda a liga, constituída por 19 conjun-tos, divididos por duas zonas, «Este», comojá vimos, e «Oeste». Se acabasse agora, esse úl-timo lugar já não lhe escaparia... Mas falta umjogo, a disputar sábado próximo, no EstádioSaputo, precisamente diante do DC United.Se perder este jogo – ou mesmo ganhando,se... – o Impacto termina no fundo da tabela,isto quando no início do ano se falava em dis-putar, por esta altura, estão a ver? os lugares dafrente, que isto de participar nas eliminatóriasestava mais do que no bornal...

Como já temos dito, este ano o Impactotinha obrigação de fazer melhor que em 2013,quando o suíço Marco Schalibaum levou a equi-pa a disputar a Liguilha, se bem que perdendopara o Dynamo de Houston. Não fez melhorque o suíço, tampouco fez melhor que JesseMarch, o treinador americano que iniciou o ci-clo MLS, em 2012, quando de uma manta deretalhos fez uma equipa para não envergonhar,colocando-a na 7.ª posição, com 42 pontos,mais 15 que os 27 atuais...

Apesar da campanha desastrosa do Im-pacto este ano, em 2015, pelo menos no come-ço, porque não acreditamos que fique por mui-to tempo, vamos ter a mesma equipa técnica,liderada por Frank Klopas quando, nos doisanos passados, com resultados mais proban-tes, os respetivos treinadores foram despedi-dos... Percebe-se?

Como adepto, achamos desolante que osdirigentes montrealenses não tenham analisadoa situação de outra maneira e isto há muitotempo... E eles não podem dizer que não tive-ram indícios de que nada iria funcionar... Foram

erros atrás de erros e o treinador foi sempre fi-cando. Porquê? Sinceramente não encontra-mos se não uma explicação: a psicose de teremmandado dois técnicos embora quando ti-nham feito bom trabalho, ignorando a vontadedos adeptos.

Mais três dias e estará o Impacto dispu-tando o seu último jogo do ano. Se perder ouempatar, é certo e sabido que a equipa azul epreta ficará no 19.° lugar – o último! Se ganhar,o que não é nada previsível dado o potencialdo adversário – o DC United, o primeiro daZona Este – o Impacto terá de esperar peloque fazem o San Jose, de Yannick Djaló, e oChivas USA, que também estão a um jogo dofim e que têm mais três pontos (30 contra 27)que a formação quebequense.

É muito triste ver como o Impacto che-gou a este ponto. Mesmo se investiu num ounoutro jogador de calibre, a verdade é que oImpacto nunca demonstrou que poderia fazeruma temporada de acordo com as suas ambi-ções. Em nossa opinião demitiu o diretor-técnico, que também era empecilho, conve-nhamos, quando se devia ter mandado emborao treinador logo quando nos primeiros setejogos, nem uma vitória houve para a amostra.Foram quatro derrotas e três empates. Estavadado o mote para uma época desastrada.

Passado este ciclo, a equipa arrebitou umpouco mas sem nunca dar ares de que poderiamarcar um tempo no campeonato. Veio umaou outra vitória, que peneirou os olhos dequem podia decidir e nada... Seguiram-se-lhemais um ciclo, este mais negro do que o anterior,com sete derrotas seguidas!... Nem mesmo aquihouve inteligência e sabedoria para empurraro grego pela borda fora...

Foi por se ter cometido tantas asneirasnuma só época que fez com que um leque debons jogadores, alguns com provas dadas mes-mo nesta liga, não conseguissem formar umaequipa que pudesse ganhar jogos com regulari-dade. Estamos em risco de não ter, sequer, umponto por partida... E apesar disso, aleluia,que já temos – o mesmo... – treinador para2015!

Novas equipasEm nenhuma parte do mundo se viu o

futebol atingir uma fulgurância como nos Es-tados Unidos – também, claro, no Canadá!

Aos jogos do Impacto assistem muito poucos espectadores de origem portuguesa.Poresse facto é sempre agradável quando vemos alguém da nossa origem ocupar umacadeira no Estádio Saputo. Desta vez não foi uma cadeira que foi ocupada, massim três, mercê da presença de Emanuel Linhares, presidente da JOEM e da CaixaDesjardins Portuguesa, acompanhado dos seus dois filhos. Foto LusoPresse.

Repare-se que em1994, quando os USAorganizaram o Mun-dial de Futebol, aquelepaís nem liga nacionalorganizada tinha. Foiem 1996 que tudo co-meçou, com 10 equi-pas. Dezoito anos de-pois, a Major LeagueSoccer conta com 19equipas de futebol al-tamente profissiona-lizadas, num campeo-nato que já começa afazer inveja a muitospaíses, pelos níveis deorganização técnica efinanceira; seja igual-mente pelo nível mé-dio das suas assistên-

cias, a rondar os 20 mil espectadores por jogo. Não são muitos os paí-ses onde se atinjam esses números...

Entretanto, para 2015, a Major League Soccer vai receber mais du-

Em 2015 a MLS terá mais duas equipas, Orlando City, com Káká como porta es-tandarte, e Nova Iorque City, com as vedetas David Villa e Lampart, entre outros.Estes são os respetivos emblemas.

Cont. Pág. 14 Impacto...

Página 1623 de outubro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Em nove mesesCanadá bate recorde em vistos emitidos

OTAVA - O Ministério da Cidadaniae Imigração do Canadá anunciou que este anojá foi batido o recorde de vistos emitidos, umsinal do que considera ser o “crescimento eco-nómico e de oportunidades no país”.

“Com a época de turismo no verão a ter-minar, 2014 é um ano recorde de vistos emiti-

dos provenientes dos principais mercadosmundiais para viagens legítimas e comércio. OCanadá concedeu mais vistos nos primeirosnove meses de 2014 do que nunca antes tinhasucessivo”, refere aquele ministério em comu-nicado.

Segundo a mesma nota, o país acolheuvisitantes provenientes da China (272.608),

Índia (117.927), México (59.863) e do Brasil(55.730), o que “contribui para a criação decrescimento económico e oportunidades deemprego no Canadá”.

Os números recorde avançados pelas au-toridades canadianas indicam de que os esfor-ços do governo para “facilitar o comércio” eestas deslocações legítimas ao país “estão afuncionar positivamente”, utilizando diversosprogramas como é o caso do “CAN +” e deoutros programas que permitem que seja “maisfácil e mais rápido” a chegada de visitantes,empresários e estudantes de países de grandecrescimento.

A esmagadora maioria (mais de 90 porcento) dos visitantes do Canadá já estão a optarpela facilidade e conveniência dos vistos deentradas múltiplas (Mevs), que permitem aosvisitantes qualificados entrar várias vezes nopaís.

“A principal pri-oridade do governo éajudar a criar empre-gos e crescimentoeconómico. É por is-so que estamos a faci-litar [a passagem devistos] para aumentaro comércio e as via-gens”, disse o minis-tro da Cidadania e daImigração Chris Ale-xander.

Em 2013, o Mi-nistério da Cidadania

e Imigração do Canadá emitiu 974.711 vistospara residentes temporários.

Calcula-se que existem no Canadá cercade 550 mil portugueses e lusodescendentes,estando a grande maioria localizada na pro-víncia do Ontário.

Telefone e fax: (514) 849-9966Alain Côté O. D.

Optométriste

Exame da vista, óculos, lentesde contacto

Clinique Optmétrique Luso

4242, boul. St-Laurent,bureau 204

Montréal (Qc) H2W 1Z3

L P

Cabernet Sauvignon - Pinot Noir MerlotChardonnay - Sauvignon Blanc - Icewine - PortMais de 40 variedades, em brancos, tintos e rosés.

1265 Boul. O’Brien Ville St-Laurent - H4L-3W1 -514-747-3533La Place du Vin

A maior loja de vinhos do Canadá - * ver pormenores na loja

Aberto de terça-feira a sábado. Encerrado ao domingo e segunda-feira.

Your

$4.00*

Merlot$3.50

*$3.00

*

38 anos Import

Votre

Vinho Vinho