20- O Cristianismo e a Queda Do Império Romano

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O Cristianismo e a queda do Império RomanoDa onde tiraram as ideias religiosas

  A civilização romana  entra em crise, caracterizando assim o Baixo Império. Aexpansão territorial, base de toda a riqueza e estabilidade política foi se esgotando devido a própria expansão territorial alcanada! da pressão dos povos dominados, da distancia ecomo eram mais capturados novos escravos a economia romana entrou em crise. A quedado Império "omano do #cidente foi causada por uma série de fatores, entre os quais asinvas$es b%rbaras que causaram a derrubada final do &stado. "efere'se ao fim do Império"omano do #cidente, ocorrido em ()* d.+. 

&levaram'se templos deusa "oma e ao deus Augusto em todo o império e na -siamenor. Após a morte de Augusto, o senado romano decretou a sua divinizaão, passando aser adorado como  Divus Augustus /0ivino Augusto1, e abrindo um precedente em"oma que seria seguido pela maioria dos seus sucessores. 2ovas religi$es como o+ristianismo que se tornou a religião oficial do Império "omano em 345, com o imperador 6eodósio , passaram a venerar um só 0eus criador, em vez do tradicional imperador deus evariedade de deuses pagãos. +om +onstantino I tornou'se o cristianismo a religião a obter esse monopólio. 2ão abandonou claramente sua adoraão com relaão ao deus imperial7ol, que manteve como símbolo principal em suas moedas até 389. Influenciou em grande parte na inclusão na igre:a cristã de dogmas baseados em tradi$es. Acabou, no entanto, por entrar na ;istória como primeiro imperador romano a professar o cristianianismo.

  Zoroastrismo, também c<amado de masdaísmo ou parsismo, é uma religiãomonoteísta fundada na antiga =érsia pelo profeta >aratustra , a quem os gregos c<amavamde >oroastro. ? considerada como a primeira manifestaão de um monoteísmo ético. 0eacordo com <istoriadores da religião, algumas das suas concep$es religiosas, como acrena no paraíso, na ressurreião, no :uízo final e na vinda de um messias, viriam ainfluenciar o :udaísmo, o cristianismo e o islamismo. @%bulas, mitos, salvadores do mundocomo 0ionísio, #síris, ;órus, 6amuz, Adnis, Atis, #rfeu, itra, >oroastro, Cris<na, Bala'"ama, Diasa, Buda, ;ércules, 7argão, 7er%pis, arduE, Izdubar, Fitoba, Apolnio de6iana, Ge<os<ua ben =andeara, vieram a ser os protótipos do mito Ges<ua ou Hos<ua ouHesus de 2azaré, que se cristalizou num personagem bem concreto só depois de v%riosséculos. Baseados em material egípcio e outros, foi convertida em uma forma de <istória emque o +risto do mito tornou'se uma pessoa de carne e osso e redentor simbólico.

  A religião egípcia era, no início politeísta, mas desenvolveu'se em duas dire$esopostas em uma direão, os deuses eram multiplicados pela adião de deuses locais, e, naoutra, os egípcios se voltaram cada vez mais para o monoteísmo. &m antigos textos

religiosos /=ta<'<etep e %ximas de C<ensit'<etep1, acreditavam em um Único  Deus(Neter 1, que era auto'existente, imortal, invisível, eterno, infinito, misericordioso,onisciente, onipotente e inescrut%vel! o criador do céu, da 6erra e do outro mundo, do céu edo mar, dos <omens e mul<eres, dos animais e dos p%ssaros, dos peixes e dos répteis, das%rvores e das plantas, e dos seres não corpóreos, que eram os mensageiros que realizavamseu dese:o e sua palavra. &le <avia falado com 7ua boca. &le formou a <umanidade emodelou os deuses. &le é o Jnico grande estre, o primordial #leiro que transformou os<omens e deuses sobre uma mesa de oleiro. # emblema visível, e o modelo e símbolo de

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0eus, isto é o Deus–Sol-Rá, que foi cultuado no &gito em tempos pré'<istóricos. As suasidéias religiosas que sustentaram, pois a totalidade de sua teologia e de sua religião estava baseada nessa crena.

#s compiladores de textos religiosos de todos os períodos mantiveram supersti$es emexcesso e crenas grosseiras, que eles sabiam bem serem os produtos da imaginaão de

seus ancestrais selvagens ou semi'selvagens, <omens'animais, não porque elesacreditassem nelas, ou pensassem que a laicidade a que eles serviam iria aceit%'las, mas por causa de sua reverKncia s tradi$es <erdadas.

#s seguidores de toda grande religião no mundo nunca se livraram inteiramente detodas as supersti$es que <erdaram em todas as gera$es dos seus ancestrais! e o que foi averdade dos povos do passado continua sendo, em certo grau, dos povos de <o:e. #u se:a,que 0eus fica l% no céu brincando com as pessoas. & quando alguma de suas cria$es fazalguma coisa que não l<e convém, &le simplesmente a lana em desgraaL

  A histria de Osíris o 0eus da "essurreião e Dida &terna para seus seguidores :% eracon<ecida, pela tradião e através do Livro dos Mortos. esmo depois que os egípciosabraaram o Cristianismo, eles continuaram a mumificar seus mortos. & por muito tempo,depois eles continuaram misturando os atributos de seu 0eus e dos MdeusesN com aquelesdo 0eus #nipotente e o mito +risto.  +om a morte da arte morreu também a crena e o culto de Osíris, que de ser o 0eusdos mortos tornou'se um deus morto. & para os cristãos do &gito, pelo menos, seu lugar foi preenc<ido por +risto, Msuas primícias que dormiramN, cu:a ressurreião e poder paraconceder vida eterna estavam sendo pregados naquele tempo por toda a parte do mundocon<ecido. &m Osíris, os egípcios cristãos encontraram o protótipo do Cristo. 

 2as est%tuas, nas pinturas dos papiros vemos  Ísis  amamentando seu fil<o !rus.=erceberam as semel<anas da Dirgem aria e seu @il<o. # Hesus mítico tem importantestraos de uma das religi$es mais antigas do planeta, o Oivaísmo indiano, cu:os vestígiosremontam pré'<istória. A devoão ao  Menino Jesus, reedita o culto de urugan, o fil<ode Oiva P o 0eus 7upremo.

Qemos em ;istória da +ivilizaão de Fill 0urant /+omp. &d. 2oc! 7=! 8R(*! D! DI!III p.! I. II! p%g. S)*1 # cristianismo não destruiu o paganismo, mas adotou'o. #moribundo espírito grego ressurgiu na teologia e na liturgia da Igre:a cristã. A língua grega,depois reinar tantos séculos sobre a @ilosofia, tornou'se o veículo da literatura e do ritualcristão MOs mistérios gregos passaram"se para os mistérios da missa# Outras culturas pagãs

tam$ém contri$uíram para esse sincretismo# Do %gito vieram as idéias da divina

&rindade' do (uízo )inal' e da imortalidade pessoal com recompensas e castigos. M6ambém de l% vieram a adoraão da mãe e do fil<o e a mística teosofia que produziu o 2eoplatonismo e o Tnosticismo que obscurecem o credo cristão. 0e l% ainda UvieramV osgermes do monasticismo cristão. 0e @rígia veio a adoraão da grande mãe. 0a 7íria, odrama Wda ressurreião de Adonis. 0a 6r%cia talvez ten<a vindo o culto a 0ionísio, o deus que morre para salvar os <omens.0a =érsia veio a idéia do milKnio, as Widades do mundoW, a conflagraão final, o dualismo

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0eus'e'satã luz'e'trevas. H% no quarto evangel<o +risto é a luz bril<ando nas trevas! umaluz que as trevas nunca apagaram. 

=or outro lado, s%bios gregos como  Platão  e  Aristóteles  fundaram escolas de pensamentos, baseadas na observaão precisa e na lógica austera, e não nas interpreta$es

místicas. #s <abitantes do editerrXneo oriental e da esopotXmia, desenvolveram, de8355 a.+., ao suposto nascimento de +risto, pela primeira vez na <istória, algo como umaMconsciKnciaN. #nde os <omens se encontravam severamente inseridos numa ordemdivina, sem vontade própria, surgiram relatos como a Odisséia de Homero, em queapareciam <eróis com traos <umanos, não mais dependentes, em todas as suas a$es, dasdiferentes divindades. A recém'descoberta liberdade espiritual deu azo ascendKncia dagrande potKncia militar da Assíria, mas também ascendKncia dos pensadores gregos, quecomeou em *55 a.+., com o famoso conceito do Mauto-conecimentoN de !"#on.  +om essa nova consciKncia surgiu a idéia do dualismo do corpo e da alma no <omem,nascendo algo semel<ante a uma consciKncia temporal. # confronto com o fenmeno dotempo deu origem s primeiras crnicas e com ela invenão da <istória, mas também mitologia da criaão, como a <istória de Adão e &va terão sido o Mpecado originalN no=araíso e o M0ilYvioN punitivos avisos para os novos pensadores demasiados MlivresNZ.+omo quer que se:a com o início do pensamento científico na Trécia antiga a <umanidadecomeou a busca de suas raízes no tempo e no espao e de seu lugar no [niverso.  2unca a cristandade encontrou em algum outro lugar do mundo um povo cu:asmentes foram tão cuidadosamente bem preparadas para receber suas doutrinas e dogmas.

# espiritualismo cristão e a crena na vida após a morte, c<ocava'se com a tradicionalreligião romana, inspirada na grega e egípcia, essencialmente pr%tica e ligada obtenão devantagens concretas e imediatas. =ara os escravos, o espiritualismo cristão e seu car%ter ético era consolador e carregado de esperanas para os bons cristãos, uma vida mel<or após a morte no paraíso! para os maus ou para os pagãos, o contr%rio, uma vida eterna noinferno. &m Yltima an%lise, o Cristianismo  oferecia aos escravos uma alternativa deMsalvaãoN, ainda que após a morte. 

7endo universal, contr%ria violKncia, re:eitando a divindade do imperador, bem comoa estrutura <ierarquizada e militarizada do império, a nova religião passou a ter um car%ter subversivo para a estrutura política romana. 2a medida em que o colapso econmicorondava o império, cada vez mais <omens livres se convertiam ao cristianismo. 6ratava'se,agora de salvar o império, e, nesse processo, destacam'se os imperadores  Marco Aurélio /8S8'8451, imperador romano e filósofo, natural de "oma, aprendiz de0iogneto e Alexandre, deixou, além de sua correspondKncia escrita em latim, um livroescrito em grego, o qual condensa todo o seu pensamento na <istória das idéias, representao estado mais elevado atingido pela consciKncia moral, antes do misticismo platnico e forada influKncia cristã. Heov% comparado com Marco Auré#io  fica pequeno. &nsinava que oideal que se deve procurar na vida não é a felicidade, mas a tranq\ilidade e o domínioequilibrado de todos os sentimentos, paix$es e emo$es. Isso é obtido quando se vive deacordo com a natureza e suas leis, que devem ser aceitas cora:osamente. # <omem deveriaaprender a aceitar o seu destino, a enfermidade e a morte eram regidas pelas constantes leisda natureza. 2ada acontece por acaso e tudo acontece porque tem de acontecer e de nadaadianta alguém lamentar a sorte quando o destino bate sua porta. 6ambém as coisas

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felizes da vida devem ser aceitas pelo <omem com grande tranq\ilidade. ;%, pois, $uatrovirtudes principais que o <omem deve necessariamente cultivar

 A !a%edoria ou &rud'ncia, $ue consiste em &erce%er o %em e o ma#, em sentir oa#cance rea# dos atos, das &a#avras e das atitudes, a)endo sem&re a$ui#o $ue é me#or 

e mais sa#utar* +orta#e)a ou coragem conecido o %em e o ma#, resta a dis&osio de &raticar cora/osamente o %em e evitar rigorosamente o ma#*

0em&erana ou moderao, ou se/a, a ca&acidade de no se dei1ar #evar &e#ose1tremos cu#&osos, dando 2 ra)o &roemin'ncia $ue merece*

 Justia $ue é a dis&osio de dar a seu dono o $ue é seu direito.

  Apesar de ter perseguido, em vida, o Cristianismo porque preferia a religião do &stado, por consider%'la mais apta para manter a unidade do império, foi, contudo, através do seulivro, um inspirador cristão. uitos dos seus pensamentos éticos foram MtomadosN pelaigre:a como meios de santificaão. 2otadamente influenciou os primeiros escritorescristãos da igre:a como o bispo e teólogo 7anto Agostin<o. ]ue também afirmou que fazer sexo /esportivo e recreativo1 era um pecado. A ser pago no inferno. Assim deu a<umanidade e ao sexo um delicioso, maravil<oso atrativo extra para se tornar o esportefavorito da <umanidade. @icou célebre a sua frase, dita entre lenóis M0eus, d%'me acastidade P mas não agoraL.N 

Imperadores romanos que foram proclamados deuses HYlio +ésar! Augusto /S) a.+. '8(d.+1! +l%udio /(8 d.+.1! Despasiano /*R')R1! 6ito /)R'481! Adriano /88)'8341! Antonino/834'8*81! arco Aurélio /8*8'8)51! +modo e Talliano. 

 para combater a crescente inflaão e dividiu o governo entre quatro generais.  Constantino /383'33)1, por meio do +onsel<o de 2icéia, adotou o +ristianismo comoreligião oficial de "oma e promoveu a cruz pagã como símbolo /embora relatem que Hesustivesse morrido numa Mestaca ou posteN1. # rei Hosias foi o +onstantino do :udaísmo/adotou o monoteísmo1. 6ambem do :udaísmo veio o cristianismo. Huntos inspiraram oislamismo.  2ote'se que o domingo foi escol<ido como dia de repouso, não apenas em funão datradião sab%tica :udaico'cristã, como também por ser o dia do 7ol ^ uma reminiscKnciado culto de 7ol Invictus. # imperador sanguin%rio passou a ser 0eus e líder religioso doscristãos. &stabeleceu também uma segunda capital em +onstantinopla. ]uando oimperador romano +onstantino Mconverteu'seN ao catolicismo e deu sua fortuna colossal ao=apa de então, 7ilvestre I, criou o primeiro =apa rico.  Dant e conclui o inferno com asseguintes palavras

3A, Constantino, $uanto inort4nio causaste, No &or te tornares cristo, mas &e#o dote

5ue o &rimeiro 6a&a rico aceitou de ti7.

  Teodósio /3)4'3R91 transformou o +ristianismo em religião oficial do império /?ditode 6essalnica1, nomeando'se c<efe da religião organizada. 0ividiu o Império "omano em

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  "oma <erdara dos gregos a visão <umanista do mundo. A própria religião dosromanos era uma adaptaão religião grega, incluindo as mesmas divindades, assim comoo 0eus grego >eus passou a ser HYpiter para os romanos. 0ionísio transformou'se em Bacoe =oseidon em 2etuno, entre outros. 7ua arquitetura também foi inspirada na grega. #sromanos também se destacaram na língua e na literatura, com +ícero, maior orador latino!

#vídio, autor de Arte de Amar , 6ito Qívio, autor de Hist"ria de =oma! Dirgílio, autor de ?neida, relato da fundaão mítica de "oma! entre muitos outros.  # maior legado romano posteridade, entretanto, foi seu C"digo de Leis. 0ividia'seem

 Jus Natura#e /direito natural1, compKndio de filosofia :urídica! Jus entium /direito de gentes1, compilaão de leis abrangentes, ou se:a, não

considerava nacionalidades! e Jus Civi#e /direito civil1, leis aplic%veis aos cidadãos de "oma.

  +om o declínio e a queda do império romano, embora o longo desfile de imperadoresmalignos ten<am por fim deixado a +idade &terna, uma sucessão de pontífices igualmentecorruptos, cruéis e sanguin%rios apresentou'se para assumir o seu legado. MO &ontiicado  no &assa do antasma do e1tinto 8m&ério =omano erguido do t4mu#o*' escreveu 6<omas;obbes.  ? certo que o título +umo ,ontí)ice ou =ontifex aximus não é uma designaãocristã, pois era o título usado somente pelos imperadores romanos antes da era cristã. A palavra pontífice vem da palavra =ons =onte e @acis @azer e significa construtor de pontes. #s imperadores, reis'sacerdotes dos cultos pagãos, eram vistos como construtores eguardi$es das pontes de "oma. +ada um deles serviu como sumo'sacerdote e se intitulavauma ponte, um elo de conexão entre esta vida e a vindoura. 0urante séculos, os papasforam os monarcas supremos, auto declarando'se não só representantes de +risto na 6erra,mas também soberanos de reis P M0odos os &rínci&es t'm o dever de %ei/ar os &és do &a&aN, o santo padre.

Assim como a Igre:a cristã foi fundada com sangue, confirmada com sangue, dilatadacom sangue, assim também os papas a governaram com sangue, como se nunca Hesus+risto tivesse existido para protegK'la e sustent%'la. A guerra é, por natureza, tão cruel, quemuito mais conviria s feras do que aos <omens! tão insensata que os poetas atribuíram sfYrias do inferno! tão pestilenta que corrompe todos os costumes! tão iníquas que a fazemmel<or perversos ladr$es do que <omens probos e virtuosos! finalmente, tão ímpia quenen<uma relaão possui com Hesus +risto nem com sua moral... :% afirmava  ?rasmo de =otterdan  em M ?#ogio da LoucuraE. 6odas as atrocidades e escXndalos cometidos pelosreverendíssimos papas podem ser encontrados em dezenas de livros sobre o assunto.

7eguem as conclus$es, elucidando a origem histrica do cristianismo, conforme o pesquisador 8vani de Arau/o Medina e outros

 2ão se tem notícia do alegado :udeu cristianismo palestino fora do 26.

Hesus +risto ou de 2azaré nunca existiu.

# cristianismo não surgiu diretamente do :udaísmo.

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Tregos e :udeus não se davam bem e tiveram sérios confrontos no século I, em Alexandria.

#s cristãos primitivos eram predominantemente de origem grega. =oucos eram latinos.

# cristianismo que <o:e con<ecemos é o ortodoxo, o vencedor.

&ste cristianismo deu prosseguimento ao anti:udaísmo grego.

# cristianismo ortodoxo foi o inventor do Hesus <istórico.

# cristianismo ortodoxo se empen<ou para substituir a razão pela fé dando fim ao paganismo.

# cristianismo :% se articulava nas cortes, pelo menos, desde o imperador @ilipe, o -rabe/S(('S(R1.

A despeito da sua m%scara :udaica o cristianismo é grego, e não latino na sua origem.=recisava c<egar ao poder e por isso vivia :untin<o dele.

 A autora de ?vange#os gn"sticos, se reere 2 ressureio na carne e outras conce&Fes domesmo teor a%surdo, da ortodo1ia crist. +ecaram um consenco em &roveito maior da#uta contra o /udaísmo do $ue &ara o &rosseguimento de uma antiga tradio re#igiosa $ueno se cocava com a ra)o e nem invadia o terreno da ist"ria. 3No entanto, os cristosortodo1os insistem $ue Jesus era de ato um ser umano, e $ue todo cristo de 3reto &ensarE deve tomar a cruciicao como acontecimento ist"rico e #itera#. 6araassegurarem-se disso inc#uíram no credo, como e#emento undamenta# da é, a airmaode $ue 3Jesus Cristo &adeceu so% 6Gncio 6i#atos, oi cruciicado, morto e se&u#tadoE.

(6A?L!, B, &. BII:. ?m termos %em sim&#es as ideias cu/as im&#icaFes eramcontr;rias a ta# instituciona#i)ao oram ta1adas de 3eresiaE* as ideias $ueim&#icitamente a&oiavam tornaram-se 3ortodo1asE. (6A?L!, &. @, @@:

  3A umanidade s" saiu da %ar%;rie menta# &rimitiva, $uando se evadiu do caos das suas ve#as #endas e no temeu mais o &oder dos taumaturgos, dos or;cu#os e dos eiticeiros. Os ocu#tistas de todos os sécu#os no desco%riram nenuma verdade ignorada,ao &asso $ue os métodos cientíicos i)eram surgir do nada um mundo de maravi#as. A%andonemos 2s imaginaFes m"r%idas essa #egio de #arvas, de es&íritos de antasmas ede i#os da noite e $ue no uturo, uma #u) suiciente os dissi&e &ara sem&re7. 

ustave Le Kon

<ttp``.debatesculturais.com.br`por'que'ensinar'mentiras`

<ttp``.debatesculturais.com.br`a'origem'nao'revelada'do'cristianismo`

Ivani de Arau:o edina, pesquisador da <istoria do cristianismo

<ttp``irreligiosos.ning.com`profile`IvanideArau:oedina

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