20.01 A Desencarnação 20 jan 2015

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Estudos Dirigidos A Desencarnação Vamos ver alguns textos sobre a Desencarnação.

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Estudos DirigidosA Desencarnação

Vamos ver alguns textos sobre a

Desencarnação.

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Capítulo 9.

"Fixa a mente na tua libertação, porquanto a prova a que fostesubmetida por necessidade de evolução, alcança o seu clímax,avançando para o inevitável término."

Novamente silenciou, ensejando à paciente mudar o aspecto facial ea emoção, agora irisada pela esperança e o reconforto moral de quese via objeto.

Como imediata consequência da especial vibração que assimilava,ela entrou em relaxamento, adormecendo em seguida no invólucrocarnal.

Até este momento a senhora encontrava-se, em Espírito, parcialmen-te desprendida do corpo, e angustiada. Devido ao seu estado de saú-de, que era enferma e já próximo de sua morte...

Vimo-lo aplicar em todo o cérebro, especialmente no chakra coronário, energias vigorosas,através de movimentos rítmicos, deslindando os fios de manutenção das faculdades doEspírito junto à usina cerebral.

O dedicado médico explicou-nos com síntese:

– A nossa intervenção tem por objeto providenciar a morte das funções cerebrais, o queirá contribuir para a ocorrência da morte encefálica, que dá origem a sucessivos distúrbiosautonômicos, metabólicos e hemodinâmicos.

CONTINUA

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“Esses processos de desarticulação dos mecanismos vitais promove-rão a deterioração da estabilidade cardiocirculatória e da perfusãotissular, que produzirão a parada cardíaca. Trabalhando-se em favorda hipertensão intracraniana, logra-se a ocorrência de alteraçõesneuropatológicas conhecidas como tempestade adrenérgica, que nomomento nos será muito útil...

"Pode-se observar que o cérebro apresenta hemorragias macros-cópicas e diversos graus de isquemia aguda espalhada por ambos oshemisférios, alongando-se até o cerebelo e alcançando o troncoencefálico. Logo mais, teremos atingido a nossa meta."

O processo continuava, e podíamos notar que uma peculiar lumino-sidade adentrava-se pelo órgão quase totalmente amortecido,diluindo as antes vigorosas conexões do Espírito com o corpo.

Ato contínuo, ele passou a aplicar a mesma energia na área cardíaca, realizandomovimentos especiais, como que desatarraxando matrizes vibratórias que se fixavam aoórgão e a todo o campo em volta.

Observei que o órgão pulsava desordenadamente.

Enquanto operava, ele chamou-nos a atenção para o músculo cardíaco, assinalando:

Capítulo 9.

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Capítulo 9.

– A notável bomba injetora de sangue para todo o organismo,encontra-se desgastada. As sucessivas alterações da pressão arterialforam demasiadamente fortes para os tecidos que a constituem. Asemelhança de uma borracha muito esticada, que é liberadaabruptamente, agora apresenta-se com a tessitura distendida, sem amesma plasticidade que lhe faculta as pulsações. A fibrilaçãoauricular produz extra-sístoles e, em consequência, irrigaçãoirregular do sangue no organismo.

"Por outro lado, os impulsos estão perdendo o seu ritmo, em decor-rência da interrupção elétrica nos ventrículos e na aurícula, queestamos produzindo, propositalmente, propiciando a próxima einevitável parada cardíaca. Logo que essa ocorra, a falta de oxigêniono cérebro, já danificado, irá completar-lhe a morte, portanto, acessação da vida física de nossa paciente."

A operação teve curso prolongado, ensejando-nos , acompanhar o esforço dos diversosórgãos para prosseguirem nas suas funções, cada vez mais deficientes, até a cessação, umaapós a outra, por completo.

Quando ocorreu a parada cardíaca, o monitor disparou, atraindo um enfermeiro e, logo depois, a cardiologista, que deram início ao processo de ressuscitamento por massagens, prosseguindo com os aparelhos específicos, aplicando choque e respiradorautomático... CONTINUA

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Capítulo 9.

Tudo em vão, naturalmente, porque o fenômeno era desencadeadode nossa Esfera para o mundo físico, antecipando um pouco aocorrência normal...

Embora pudéssemos ter acompanhado a morte fisiológica, a desen-carnação total ainda não houvera acontecido.

Os vínculos perispirituais permaneciam e começavam a afrouxar-se.

Dando continuidade ao processo, o hábil médico trabalhava os laços fluídicos, de forma que os dissociasse com muito cuidado.

À medida que dava continuidade, pudemos ver a exteriorização das energias físicas, aprincípio, muito escuras e densas, tornando-se mais etéreas e sutis, avolumando-seexteriormente, enquanto o perispírito era liberado das artérias, veias e vasos cuja correntesanguínea, que lhe servia de suporte, decompunha-se.

Um símile perfeito do corpo somático foi-se formando diante de nós, ensejando-nosacompanhar a constituição espiritual da senhora desencarnada. Apresentava as mesmascaracterísticas da organização fisiológica, inclusive no aspecto de desgaste e de sofrimento.Algumas emanações continuavam sendo liberadas pelo corpo, que ainda retinham oEspírito junto ao invólucro material.

CONTINUA

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Petitinga, percebendo as minhas interrogações silenciosas, aproxi-mou-se, vindo em meu auxílio e esclarecendo-me:

Capítulo 9.

– Trata-se do fluido vital que se vai exteriorizando e desaparece apouco e pouco, facultando a decomposição cadavérica.

“Quando se trata de Espíritos sensualistas, perversos, utilitaristas,cujos interesses sempre estiveram vinculados à matéria, essasenergias continuam atando o desencarnado aos despojos orgânicos,proporcionando-lhe sofrimentos, que são assimilados pelo perispí-rito, o que lhe dá a impressão de que a morte não ocorreu.

“Noutros casos, como neste, a diluição dá-se lentamente até a totalliberação, não produzindo danos de natureza alguma no ser desen-carnado ...

Ante o insucesso da operação de ressuscitamento promovida pela equipe cardiológica, oespecialista declarou-a morta, propondo as providências para a remoção do cadáver para olocal do velório, ao tempo em que o serviço social do nosocômio comunicou à família dasenhora a infausta ocorrência.

CONTINUA

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Sua veneranda sogra espiritual, que viera especialmente para asterapias aplicadas (...), auxiliando-a na libertação do invólucrocarnal, acercou-se dela de dona Lucinda, agora liberada do corpo eentorpecida, solicitando ajuda de dois membros do nosso grupo,para conduzi-la ao nosso acampamento, onde ficaria internada empavilhão apropriado, para posterior remoção à nossa Esfera, após osepultamento cadavérico.

Capítulo 9.

Os restantes fluidos que uniam o corpo ao Espírito foram destrin-çados delicadamente e agora, o restante que se evaporava dosdespojos carnais, não mantinham amarra alguma com o ser propria-mente dito.

FIM

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Capítulo 17

Não havia o concurso dos técnicos em libertação, tendo o enfermotombado no automatismo dos fenômenos biológicos, demorados,que se arrastam até o total desgaste dos fluidos e forças vitais,prendendo o Espírito à matéria, por largo tempo após a chamadamorte orgânica, quando o cadáver entra em decomposição.

Paciente com tuberculose, em seus instantes finais de vida...

À medida que os minutos passavam, o agonizante dava mostras demaior sofrimento, estertorando e emitindo pensamentos de malcontida ira contra todos e tudo. O suor abundante e o colapsoperiférico, com o entorpecimento e o arroxear das extremidades docorpo, denotavam a vitória da morte sobre a matéria que não maispodia lutar, enquanto o Espírito permanecia lúcido, na destrambe-lhada usina mental, agarrando-se aos despojos que se lhe negavamao comando...

FIM

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Capítulo 18

A morte, indiscutivelmente, é o encerramento do ciclo biológico, doponto de vista físico, todavia, a libertação sempre se dá de acordocom os condicionamentos e vivências que são mantidos ao longo daexistência.

Não havendo, nos Estatutos divinos, regimes de exceção, é muitojusto que cada candidato ao progresso cresça conforme os seusrecursos e ascenda na escola da evolução mediante os sacrifícios quese imponha.

O estado mental e as ações morais de cada criatura respondem pelassuas legítimas conquistas, aquelas que se lhe incorporaminelutavelmente, à realidade interior.

Consoante o homem vive, assim desencarna, experimentando aspresenças espirituais com as quais afina e que atrai, da mesmaforma que os sentimentos cultivados se lhe transformam em amar-ras constritoras ou asas de liberação.

FIM

Sob qualquer hipótese, porém, a desencarnação é momento gravepara todos os Espíritos, que nela encontramos o desenfaixar dosliames retentivos na Terra, para o prosseguimento da vida em novasexperiências, continuação natural das que nos permitíamos viver.

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Capítulo 18

(...) morte é somente mudança de traje, sem o descartar das roupa-gens fluídicas, que condensam a matéria.

Rompem-se e desgastam-se os aparatos externos, conquanto perma-neçam as matrizes fornecedoras das suas formas, mantendo acamada envolvente do Espírito que, no caso de viver experiênciasgrosseiras, favorece a demorada subjugação vampirizadora.

Nos casos de Espíritos equilibrados, os dínamos psíquicos que seencarregam de elaborar as forças fluídicas produzem energias depeso específico, que alçam o ser a regiões de plenitude superior,aformoseando-o e propiciando-lhe paz por ausência de condiciona-mentos perniciosos e de intoxicação por venenos vibratórios.

Pulsa a vida em toda parte dentro dos padrões estabelecidos pelo Pai, no entanto, exterio-rizando-se conforme o estágio evolutivo dos grupos sociais e dos indivíduos que nela semovimentam e se agitam.

A rampa do abismo, tanto quanto o ascensor que leva aos altos planos, são elaborados porcada Espírito, conforme aspire queda ou elevação.

FIM

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Capítulo 8O Caso Ermance

No Plano Espiritual Chegando ao pavilhão em que se encontrava odinâmico Mentor, fui convidado a acompanhá-lo no atendimento deurgência a uma jovem mulher em estado de coma.

Ao lado da enferma encontrava-se veneranda anciã, que me pareciaser sua avó, apresentando grande ansiedade na face, emboraresignada, confiante.

Os padioleiros que a retiraram da Ambulância, porque estivesseminformados da delicadeza do quadro, depuseram-na em mesaespecial, reservada a certo tipo cirúrgico.

Dois outros Espíritos compareceram, na condição de enfermeirosprestimosos para a intervenção, quando fui informado da terapiacirúrgica a que iriam submetê-la.

Desencarnara, há pouco mais de quatro horas, auxiliada, na liberação dos vínculos e liamescarnais, pela avozinha e especialistas no processo.

Somente agora, quando havia cessado o intercâmbio do fluido vital com o corpo, é quefora retirada do local onde o mesmo permanecia, extinguindo-se nele os últimos vestígiosde manutenção da vida orgânica, lentamente vencido pela decomposição celular que seinstalava.

CONTINUA

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– A pequena cirurgia – esclareceu Dr. Bezerra – objetiva drenar ascargas de energia venenosa geradas pelo medo e que poderiamtrazer demorada perturbação ao Espírito recém-liberto.

"A nossa Ermance era portadora de deficiência cardíaca, resultantede fatores cármicos, quando, em vida pregressa, acionara uma armade fogo contra o peito, suicidando-se, método de fuga impensado,numa conjuntura afetiva afligente. Os tecidos sutis do perispírito,lesados pela violência, impuseram ao corpo, nesta última romagemda qual se libertava, a modelagem de uma bomba cardíacadeficiente. (...)Capítulo 8

O Caso ErmanceE mais adiante...

Explicando a técnica da cirurgia a ser realizada, o Orientador deu início à mesma, na partesuperior do cérebro, na região do centro coronárío, deslindando tenuíssimos filamentosescuros e retirando-os, ao tempo em que, utilizando-se de um aspirador de pequenoporte, fazia sugar resíduos do centro cerebral, que haviam bloqueado a área daconsciência.

À medida que a equipe recorria a instrumentos muito delicados para aquela microcirurgiadiante dos meus olhos, a cor retornou à face da jovem e a respiração foi, a pouco e pouco,sendo percebida, em face dos estímulos aplicados na área cardíaca.

CONTINUA

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FIM

Capítulo 8O Caso Ermance

Aproximadamente, vinte minutos depois, a paciente, em sonoreparador, foi removida para a enfermaria contígua sob cuidadosaassistência, enquanto o dedicado médico pontificou:

– Morrer é fácil. Liberar-se da morte, após ela, é que se faz difícil.Encerrando-se um capítulo da vida, outro se inicia em plenitude deforças. Acabar, jamais!

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Não há mortes iguais. Tendo-se em conta as conquistas morais de cadapessoa, os requisitos espirituais que a cada qual tipificam, os apegos ounão à matéria, as fixações e jogos de interesse, as dependências físicas ementais, a desencarnação varia de um a outro homem, que experimen-ta perturbação correspondente, em tempo, ao estado íntimo em que sesitua.

Capítulo 10Morrer e

Libertar-se

Morrer nem sempre significa libertar-se. A morte é orgânica, mas alibertação é de natureza espiritual.

Por isso, essa turbação espiritual pode demorar breves minutos, nosEspíritos nobres, como decorrência da grande cirurgia e até séculos, nosmais embrutecidos, que se não dão conta do que lhes sucede...

Nas desencarnações violentas, o período e intensidade de desajuste espiritual correspon-dem à responsabilidade que envolveu o processo fatal.

Acidentes de que se não têm uma culpa atual, passado o brusco choque, sempre tornamde menor duração o período perturbador do que ocorrendo em condições de intempe-rança moral, quando o descomedido passa a ser incurso na condição de suicida indireto.

O mesmo sucede nos casos de homicídio, em que a culpa ou não de quem tomba res-ponde pelos efeitos, em aflições, que prossegue experimentando.

CONTINUA

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Capítulo 10Morrer e

Libertar-se

Já os suicidas, pela gravidade do gesto de rebeldia contra os DivinosCódigos, carpem, sofrem por anos a fio a desdita, enfrentando, emestado lastimável e complicado, o problema de que pretendem fugir,não raro experimentando a perseguição de impiedosos adversários quereencontram no além-túmulo, que os submetem a processos cruciais delapidação em dores morais e físicas, em face da destruição do orga-nismo que fora equipado para mais largo período, na Terra...

FIM

Capítulo 11Efeitos das Drogas

Para uma reencarnação completar-se, desde o primeiro instantequando da fecundação, transcorrem anos que se alargam pelaprimeira infância. É natural que a desencarnação necessite de temposuficiente para que o Espírito se desimpregne dos fluidos maisgrosseiros, nos quais esteve mergulhado...

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Desperta-se, cada dia, com os recursos morais com que

se repousa, à noite.

Além do corpo, cada Espírito acorda conforme o amanhecer que preparou

para si mesmo.

Capítulo 12Despertamento

em outraRealidade

FIM

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Reflexões eAprendizado

Nesse momento, o irmão Ernesto veio solicitar auxílio para o desliga-mento pleno de Davi, cujo processo de decomposição cadavéricaavançava, transmitindo-lhe compreensíveis sensações ao Espírito.

O Dr. Carneiro, o Dr. Hermann e nósacompanhamos o zeloso Guia aocemitério. Chegando à campa(pedra que cobre a sepultura) ondeforam inumados (enterrado, sepul-tado) os despojos carnais do mé-dium, vimo-lo entorpecido sobre asepultura, um pouco agitado, eobservado, a regular distância porterrível grupo de galhofeiros desen-carnados e usurpadores de energias.

A área que lhe dizia respeito estava defendida por diversos Amigos Espirituais, que sehaviam prontificado a auxiliá-lo. Observei alguns desencarnados orando ao lado dotúmulo, agradecidos ao amigo pelos favores que haviam recebido, o que produzia ondasluminosas cobrindo-lhe o pequeno espaço.

As cenas que têm lugar nas necrópoles sempre me são pungentes (dolorosos, comovedor).

CONTINUA

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Reflexões eAprendizado

Espetáculos dolorosos de algozes e vítimas em pugnas (brigas)intermináveis, ao lado de afetos dedicados labutando por auxiliar nodesprendimento dos seres amados; vigilantes do amor, cuidadosos,socorrendo; mensageiros conduzindo correspondências dos queficaram na Terra, que são depositadas nos mausoléus e tumbas quaisse fossem postas-restantes, onde os destinatários vêm periodica-mente para recolher notícias. Ao mesmo tempo, grupos deEntidades Nobres revezam-se no labor iluminativo, orientando osque vagueiam errantes sem se poderem desprender do recinto.

Os doestos (injúrias, insultos) e crivos acusatórios contra o nossopaciente recém-desencarnado multiplicavam-se entre chacotas editos impiedosos.

Havia uma lua pálida a derramar débil claridade nos últimos vestígios da noite que o diavenceria dentro em breve.

O Dr. Carneiro solicitou ao amigo Hermann que cirurgiasse o cordão de prata, deslindando(desenvencilhar, soltar) delicadamente os inúmeros fios de que se constitui, preso aochakra coronário. Concomitantemente (simultaneamente), desligou as fixações na áreaumbilical, e, quando Davi pôde ser retirado, foram aplicadas energias especiais paradispersar as emanações fluídicas que se exteriorizavam dos órgãos em processodegenerativo.

CONTINUA

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Reflexões eAprendizado

Carregado carinhosamente pelo renovado cirurgião, Davi foi condu-zido ao nosso centro de atividades para posterior remoção à nossaColônia, onde se hospedaria por largo período.

O sono reparador que o dominava era a providencial misericórdia doAmor, a fim de diminuir-lhe as fortes impressões deixadas pelo fenô-meno biológico da morte.

FIM

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155. Como se opera a separação da alma e do corpo?

“Rotos (rompidos) os laços que a retinham, ela se desprende.”

a) — A separação se dá instantaneamente por brusca transição? Have-rá alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?

“Não; a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam, não se quebram.”

Parte 2ªCapítulo IIIDa volta do

Espírito,extinta a vida

corpórea,à vida espiritual

Durante a vida, o Espírito se acha preso ao corpo pelo seu envoltório semi-material ou perispírito.

A morte é a destruição do corpo somente, não a desse outro invólucro, que do corpo se separa quando cessa neste a vida orgânica.

A observação demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos.

CONTINUA

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Parte 2ªCapítulo IIIDa volta do

Espírito,extinta a vida

corpórea,à vida espiritual

Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da morte é mais ou menos o da libertação.

Em outros, naqueles sobretudo cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias,semanas e até meses, o que não implica existir, no corpo, a menor vitali-dade, nem a possibilidade de volver à vida, mas uma simples afinidade com o Espírito, afinidade que guarda sempre proporção com a prepon-derância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria.

É, com efeito, racional conceber-se que, quanto mais o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamen-tos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo.

Tal o resultado dos estudos feitos em todos os indivíduos que se têm po-dido observar por ocasião da morte.

Essas observações ainda provam que a afinidade, persistente entre a alma e o corpo, em certos indivíduos, é, às vezes, muito penosa, porquanto o Espírito pode experimentar o horror da decomposição.

Este caso, porém, é excepcional e peculiar a certos gêneros de vida e a certos gêneros de morte. Verifica-se com alguns, suicidas. CONTINUA

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Parte 2ªCapítulo IIIDa volta do

Espírito,extinta a vida

corpórea,à vida espiritual

156. A separação definitiva da alma e do corpo pode ocorrer antes da cessação completa da vida orgânica?

“Na agonia, a alma, algumas vezes, já tem deixado o corpo; nada mais há que a vida orgânica. O homem já não tem consciência de si mesmo; entretanto, ainda lhe resta um sopro de vida orgânica. O corpo é a má-quina que o coração põe em movimento. Existe, enquanto o coração fazcircular nas veias o sangue, para o que não necessita da alma.”

161. Em caso de morte violenta e acidental, quando os órgãos ainda se não enfraqueceram em consequência da idade ou das moléstias, a se-paração da alma e a cessação da vida ocorrem simultaneamente?

“Geralmente assim é; mas, em todos os casos, muito breve é o instante que medeia entre uma e outra.”

162. Após a decapitação, por exemplo, conserva o homem por alguns instantes a consciência de si mesmo?

“Não raro a conserva durante alguns minutos, até que a vida orgânica se tenha extinguido completamente. Mas, também, quase sempre a apreensão da morte lhe faz perder aquela consciência antes do mo-mento do suplício.”

CONTINUA

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FIM

Parte 2ªCapítulo IIIDa volta do

Espírito,extinta a vida

corpórea,à vida espiritual

Trata-se aqui da consciência que o supliciado pode ter de si mesmo, co-mo homem e por intermédio dos órgãos, e não como Espírito.

Se não perdeu essa consciência antes do suplício, pode conservá-la por alguns breves instantes.

Ela, porém, cessa necessariamente com a vida orgânica do cérebro, o que não quer dizer que o perispírito esteja inteiramente separado do corpo.

Ao contrário: em todos os casos de morte violenta, quando a morte não resulta da extinção gradual das forças vitais, mais tenazes os laços que prendem o corpo ao perispírito e, portanto, mais lento o desprendimen-to completo.

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Desencarnando...

“(...) desejou despedir-se de velha irmã que residia a longa distância.”

“Vimo-la, num supremo esforço, concentrando os próprios pensamentos parasatisfazer a essa derradeira aspiração...”

“A senhora projetou-se, por fim, em nosso meio, mantendo-se, porém, aindaligada ao veículo físico por um laço de prateada substância.”

“Enquanto se lhe inteiriçavam os membros, um só pensamento lhe predomi-nava no espírito – dizer adeus à última irmã consangüínea que lhe restava naTerra.”

“Envolvida na onda de forças, nascida de sua própria obstinação, afastou-se, ligeira, volitan-do automaticamente no rumo da cidade em que se lhe situava a parenta.”

“Dezenas de quilômetros foram instantaneamente vencidos.”

“A recém-chegada tentou despertá-la, à pressa, mas em vão. Consciente de que não dispu-nha senão de rápidos instantes, vibrou algumas pancadas no leito da irmã, que acordou dechofre, entrando, de imediato, em sua esfera de influência.”

“(...) não lhe escutava as palavras pelos condutos auditivos do vaso carnal e sim pelo cére-bro, através de ondas mentais, em forma de pensamentos a lhe remoinharem ao redor dacabeça.”

“Reerguendo-se, inquieta, falou de si para consigo: – “Elisa morreu”.

“– Temos aqui um dos tipos habituais de comunicação nas ocorrências de morte.”CONTINUA

Capítulo 21Mediunidade noLeito de Morte

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Desencarnando...

“Alguns atribuem esses fatos a transmissões de ondas telepáticas, ao passoque outros neles encontraram os chamados ‘fenômenos de monição’ (aviso).”

“Isso tudo, porém, reduz-se na Doutrina do Espiritismo à verdade simples e pura da comunhão direta entre as almas imortais.”

“(...) somente se realizam por aqueles que concentram a própria força mental num propósito dessa espécie.”

“(...) após liberar-se do anseio que lhe inquietava o campo Intimo, (...) voltou, de imediato,a casa.”

“(...) flutuou sobre o leito, ligada aos despojos pelo tênue fio a que nos referimos.”

“A recém-desencarnada, de alma opressa, resistia à fome de repouso que lhe castigava opensamento, indecisa e agoniada, sem saber definir se estava viva dentro da morte ou seestava morta dentro da vida.”

“– Não poderemos colaborar no desfazimento desse cordão incômodo?”

“(...) Nada mais nos cabe fazer.”

“– Não – (...), esse elo tem a sua função específica no reequilíbrio da alma. Morte e nasci-mento são operações da vida eterna que demandam trabalho e paciência. Além disso, hácompanheiros especializados no serviço da libertação última.A eles compete o toque final.” FIM

Capítulo 21Mediunidade noLeito de Morte

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Desencarne (Liberação da Alma dos Cordões)

“(...) há três regiões orgânicas fundamentais quedemandam extremo cuidado nos serviços deliberação da alma:

o centro vegetativo, ligado ao ventre, como sededas manifestações fisiológicas;

o centro emocional, zona dos sentimentos e desejos,sediado no tórax,

e o centro mental, mais importante por excelência,situado no cérebro.”

Capítulo 13.Página 267.

FIM

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1º Desenlace (Dimas)

“(...) começou a operar sobre o plexo solar, desatando laços que loca-lizavam forças físicas. Com espanto, notei que certa porção de subs-tância leitosa extravasava do umbigo, pairando em torno. Esticaram-seos membros inferiores, com sintomas de esfriamento.”

“(...) com passes concentrados sobre o tórax, relaxou os elos que man-tinham a coesão celular no centro emotivo, operando sobre determina-do ponto do coração, que passou a funcionar como bomba mecânica,desreguladamente. Nova cota de substância desprendia-se do corpo,do epigastro à garganta, mas reparei que todos os músculos trabalha-vam fortemente contra a partida da alma, opondo-se à libertação dasforças motrizes, em esforço desesperado, ocasionando angustiosa afli-ção ao paciente. O campo físico oferecia-nos resistência, insistindo pelaretenção do senhor espiritual.”

“(...) O Assistente estabeleceu reduzido tempo de descanso, mas volveu a intervir no cérebro.Era a última etapa. Concentrando todo o seu potencial de energia na fossa romboidal, Jerôni-mo quebrou alguma coisa que não pude perceber com minúcias, e brilhante chama violeta--dourada desligou-se da região craniana, absorvendo, instantâneamente, a vasta porção desubstância leitosa já exteriorizada. Quis fitar a brilhante luz, mas confesso que era difícil fixá-la,com rigor.”

CONTINUA

Page 28: 20.01   A Desencarnação 20 jan 2015

“Em breves instantes, porém, notei que as forças em exame eram dota-das de movimento plasticizante. A chama mencionada transformou-seem maravilhosa cabeça, em tudo idêntica à do nosso amigo em desen-carnação, constituindo-se, após ela, todo o corpo perispiritual de Dimas,membro a membro, traço a traço. E, à medida que o novo organismoressurgia ao nosso olhar, a luz violeta-dourada, fulgurante no cérebro,empalidecia gradualmente, até desaparecer, de todo, como se repre-sentasse o conjunto dos princípios superiores da personalidade, mo-mentaneamente recolhidos a um único ponto, espraiando-se, em segui-da, através de todos os escaninhos do organismo perispirítico, assegu-rando, desse modo, a coesão dos diferentes átomos, das novas dimen-sões vibratórias.”

“Dimas-desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas-cadáver, apenas ligado aocorpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de maté-ria densa, abandonado, e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto.”

“Para os nossos amigos encarnados, Dimas morrera, inteiramente. Para nós outros, porém,a operação era ainda incompleta. O Assistente deliberou que o cordão fluídico deveria per-manecer até ao dia imediato, considerando as necessidades do “morto”, ainda imperfeita-mente preparado para desenlace mais rápido.”

CONTINUA

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“(...) (no dia seguinte...) cortaremos o fio derradeiro que o liga aosdespojos, antes de conduzi-lo a abrigo conveniente. Por enquanto,repousará ele na contemplação do passado, que se lhe descortina emvisão panorâmica no campo interior. Além disso, acusa debilidade ex-trema após o laborioso esforço do momento. Por essa razão, somentepoderá partir, em nossa companhia, findo o enterramento dos envol-tórios pesados, aos quais se une ainda pelos últimos resíduos.”

“ (no velório... em sua residência...) Em recuado recanto, ainda ligadoÀs vísceras inertes pelo cordão fluídico-prateado, permanecia Dimasno regaço da genitora, ao pé de dois amigos que, cuidadosos, o assis-tiam.”

“– Felizmente – aventou a genitora, satisfeita –, vem melhorando de modo visível. Os resí-duos que o ligam ao cadáver estão quase extintos.”

“Jerônimo, resoluto, penetrou a casa, seguido de nós outros. Encaminhou-se para o recantoonde o recém-desencarnado permanecia abatido e sonolento, sob a carícia materna. Repareique o médium liberto tinha agora o corpo perispiritual mais aperfeiçoado, mais concreto.Tive a nítida impressão de que através do cordão fluídico, de cérebro morto a cérebro vivo, odesencarnado absorvia os princípios vitais restantes do campo fisiológico. Nosso dirigentecontemplou-o, enternecido, e pediu informes à genitora, que os forneceu, satisfeita:”

CONTINUA

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“– Graças a Jesus, melhorou sensívelmente. É visível o resultado denossa influência restauradora e creio que bastará o desligamento doúltimo laço para que retome a consciência de si mesmo.”

“Jerônimo examinou-o e auscultou-o, como clínico experimentado.Em seguida, cortou o liame final, verificando-se que Dimas, desencar-nado, fazia agora o esforço do convalescente ao despertar, estremu-nhado, findo longo sono.”

“Somente então notei que, se o organismo perispirítico recebia as últi-mas forças do corpo inanimado, este, por sua vez, absorvia tambémalgo de energia do outro, que o mantinha sem notáveis alterações.O apêndice prateado era verdadeira artéria fluídica, sustentando ofluxo e o refluxo dos princípios vitais em readaptação. Retirada a der-radeira via de intercâmbio, o cadáver mostrou sinais, quase de ime-diato, de avançada decomposição.”

(no Cemitério...) “– Nossa função, acompanhando os despojos – esclareceu ele, afavelmen-te –, não se verifica apenas no sentido de exercitar o desencarnado para os movimentos ini-ciais da libertação. Destina-se também à sua defesa. Nos cemitérios costuma congregar-secompacta fileira de malfeitores, atacando vísceras cadavéricas, para subtrair-lhes resíduosvitais.”

CONTINUA

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“Logo após, ante meus olhos atônitos, Jerônimo inclinou-se piedosa-mente sobre o cadáver, no ataúde momentâneamente aberto antes dainumação, e, através de passes magnéticos longitudinais, extraiu todosos resíduos de vitalidade, dispersando-os, em seguida, na atmosferacomum, através de processo indescritível na linguagem humana porinexistência de comparação analógica, para que inescrupulosas entida-des inferiores não se apropriassem deles.”

FIM

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2º Desenlace (Fábio)

“Reparei que Jerônimo repetia o processo de libertação praticado emDimas, mas com espantosa facilidade. Depois da ação desenvolvida so-bre o plexo solar, o coração e o cérebro, desatado o nó vital, Fábio foracompletamente afastado do corpo físico. Por fim, brilhava o cordão fluí-dico-prateado, com formosa luz. Amparado pelo genitor, o recém-liber-to descansava, sonolento, sem consciência exata da situação.”

“Supus que o caso de Dimas se repetiria, ali, minudência por minu-dência; porém, uma hora depois da desencarnação, Jerônimo cortouo apêndice luminoso.”

“– Está completamente livre – declarou meu orientador, satisfeito.”

“Incumbirme-ei (o pai desencarnado de Fábio) de velar pelo cadáver,inutilizando os derradeiros resíduos vitais contra o abuso de qualquerentidade inconsciente e perversa.”

FIM

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3º Desenlace (Adelaide)

“Adelaide esforçou-se para mostrar satisfação no semblante novamenteabatido e rogou, tímida, lhe fosse concedido o obséquio de tentar, elaprópria, a sós, a desencarnação dos laços mais fortes, em esforço pes-soal, espontâneo.”

“Jerônimo aquiesceu, satisfeito.”

“E, mantendo-nos de vigilância em câmara próxima, deixamo-la entre-gue a si mesma, durante as longas horas que consumiu no trabalhocomplexo e persistente.”

“Não sabia que alguém pudesse efetuar semelhante tarefa, sem concurso alheio, mas o ori-entador veio em socorro de minha perplexidade, esclarecendo:”

“– A cooperação de nosso plano é indispensável no ato conclusivo da liberação; todavia, oserviço preliminar do desenlace, no plexo solar e mesmo no coração, pode, em vários casos,ser levado a efeito pelo próprio interessado, quando este haja adquirido, durante a experi-ência terrestre, o preciso treinamento com a vida espiritual mais elevada. Não há, portanto,motivo para surpresa. Tudo depende de preparo adequado no campo da realização.”

“Meu dirigente explicara-se com muita razão. Efetivamente, só no derradeiro minuto inter-veio Jerônimo para desatar o apêndice prateado.”

“A agonizante estava livre, enfim !...”FIM

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Capítulo 50.A desencarnação

de Fernando.

Aproveitou Aniceto a serenidade ambiente e começou a retirar o corpo espiritual de Fernando, desligando-o dos despojos, reparan-do eu que iniciara a operação pelos calcanhares, terminando na cabeça, à qual, por fim, parecia estar preso o moribundo por exten-so cordão, tal como se dá com os nascituros terrenos.

FIM

Demorara-se longos minutos, durante os quais vi o nosso Instrutor empregar todo o cabedal de sua atenção e talvez de suas energias magnéticas.

A operação não fora curta e fácil.

O corpo de Fernando deu um estremeção, chamando o médico humano ao novo quadro.

Aniceto cortou-o com esforço.

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Vamos falar agora, e tentar entender, mais ou menos, este processo de

desencarne do suicida, e porque o mesmo fica “preso" ao seu corpo.

Estudos DirigidosA Desencarnação

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Desenlace normal1ª Situação

Desencarna na épocaprevista, em seu

plano encarnatório.

Corpo Físico

Corpo Etérico

Corpo Astral

Corpo Etérico

Corpo Astral

Lembrando os textos de André Luiz, teremos os laços do plexo solar (ventre), coração (torax) e cérebro.

O corpo físico entra em decomposição!

Corpo Astral(e seus demais

corpos superiores)e fluidos ainda

ligados ao corpo astral

“Dissolve” o corpo etérico.

O Espírito está livre!

“Dissolve” o resto de fluidos.

“Desenlace”

1 2 3

Desenlace incompleto!2ª Situação

Comete suicídio, morrendoantes do determinado, deseu plano encarnatório.

Corpo Físico

Corpo Etérico

Corpo Astral

Corpo Etérico

Corpo Astral

O corpo físico entra em decomposição!

Corpo Astral(e seus demais

corpos superiores)e fluidos ainda

ligados ao corpo astral

“Desenlace”

1 2

Ainda há muito fluido vital. Não se “dissolve”!

3

Ainda existem fluidos ligando o corpo astral

ao corpo etérico, vindo as perturbações ao Espírito!

O Espírito

fica “preso”!

O Espírito sente a

decomposição do

corpo físico!

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Capítulo 11.Intercessão.

“Há suicidas que permanecem agarrados aosdespojos cadavéricos por tempo indeterminado,assistindo à decomposição orgânica e sentindo

o ataque dos vermes vorazes.”

Uma situação que acontececom alguns suicidas.

Informação dada peloInstrutor Alexandre.

FIM

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Nesta simulação que vimos conseguiremos entender então o porquê do espírito do suicida ficar preso ao seu cadáver. É pelo corpo etérico que ainda possui fluidos vitais! E preso ao corpo o espírito sentirá

toda a decomposição de seu corpo!

Estudos DirigidosA Desencarnação

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Estudos DirigidosA DesencarnaçãoCompreenderemos então que não é castigo ou até mesmo

uma expiação para o espírito! É uma consequência natural, por ter exterminado a sua vida antes do prazo programado.

O corpo etérico está com reserva de fluido vital para um determinado período de tempo. E por ser ainda matéria, ficará junto ao corpo físico até sua completa extinção! Ou

seja, o tempo de vida que foi programado ao espírito.

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Estudos DirigidosA DesencarnaçãoAinda existe uma outra consequência! Como nos

momentos de sono, o espírito está livre para ir onde quiser, conforme a sua sintonia, mas neste caso específico só é sofrimento! Por isso irão vagar em péssimas situações,

presos ainda a matéria, indo muitas vezes ao já conhecido “Vale dos Suicidas”. Recomendamos para isso a leitura do

livro “Memórias de um Suicida”, de Yvonne A. Pereira.

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Coisa singular! Essa escória trazia, pendente de si, fragmentos de cordãoluminoso, fosforescente, o qual, despedaçado, como arrebentado violen-tamente, desprendia-se em estilhas qual um cabo compacto de fios elé-tricos arrebentados, a desprenderem fluidos que deveriam permanecerorganizados para determinado fim. Ora, esse pormenor, aparentementeinsignificante, tinha, ao contrário, importância capital, pois era justamentenele que se estabelecia a desorganização do estado de suicida. Hoje sa-bemos que esse cordão fluídico-magnético, que liga a alma ao envoltóriocarnal e lhe comunica a vida, somente deverá estar em condições apro-priadas para deste separar-se por ocasião da morte natural, o que entãose fará naturalmente, sem choques, sem violência.

Os Réprobos

CONTINUA

Com o suicídio, porém, uma vez partido e não desligado, rudemente arrancado, despeda-çado quando ainda em toda a sua pujança fluídica e magnética, produzirá grande parte dos desequilíbrios, se senão todos que vimos anotando, uma vez que, na constituição vital para a existência que deveria ser, muitas vezes, longa, a reserva de forças magnéticas não se haviam extinguido ainda, o que leva o suicida a sentir-se um "morto-vivo" na mais ex-pressiva significação do termo. Mas, na ocasião em que pela primeira vez o notáramos, desconhecíamos o fato natural, afigurando-se-nos um motivo a mais para confusões e terrores.

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O próprio caráter individual influi na prolongação do melindroso estado,quando o padecente for mais ou menos afeito às atrações dos sentidosmateriais, grosseiros e inferiores. É pois um complexo que se estabelece, que só o tempo, com extensa cauda de sofrimentos, conseguirá corrigir.

FIM

Os Réprobos

Tão deplorável estado de coisas, para a compreensão do qual o homemnão possui vocabulário nem imagens adequadas, prolonga-se até que asreservas de forças vitais e magnéticas se esgotem, o que varia segundo ograu de vitalidade de cada um.

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O Reconhecimento

Entre outras observações levadas a efeito, merece especial comentário, pela estranheza de que se revestia, o fato de todos trazermos pendentes da configuração astral, quando ainda no Vale, fragmentos reluzentes, co-mo se de uma corda ou um cabo elétrico arrebentados se despreendes-sem estilhas dos fios tenuíssimos que os estruturassem, sem que a ener-gia se houvesse extinguido, ao passo que explicavam os mentores residirem tão curioso fenômeno toda a extensão da nossa acrimoniosa desgra-ça, porquanto esse cordão, pela morte natural, será brandamente desa-tado, desligado das afinidades que mantém com o corpo carnal, através de caridosos cuidados de obreiros da Vinha do Senhor incumbidos da sacrossanta missão da assistência aos moribundos, enquanto que, pelo suicídio, é ele violentamente despedaçado, e, o que é pior, quando as fontes vitais, cheias de seiva para o decurso de uma existência às vezes longa, ainda mais o solidificavam, mantendo a atração necessária ao equi-líbrio da mesma.

Ora, diziam-nos que, a fim de nos desfazermos do profundo desequilíbrio que semelhante conseqüência produzia em nossa organização fluídica (não se falando aqui da desorgani-zação moral, porventura ainda mais excruciante) ser-nos-ia indispensável voltar a animar outro corpo carnal, visto que, enquanto não o fizéssemos, seriamos criaturas desarmoniza-das com as leis que regem o Universo, a quem indefiníveis incômodos privariam de quais-quer realizações verdadeiramente concordes com o progresso.

FIM

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A Torre de Vigia

Por muito desgraçados, pois, que sejam os galés do Vale, ou os transvia-dos que se aprazem no mal e cujo raio de ação se encontre no caminho de nossas atividades, jamais se acharão desamparados, (...) no momen-to oportuno, isto é, desde que eles mesmos estejam em condições de serem socorridos, transportados para outro local.

Mas... existe uma como fatalidade a extrair-se do ato mesmo do suicídio, contra suas atribuladas presas, a qual impede sejam estas socorridas com a presteza que seria de esperar da Caridade própria dos obreirosda Fraternidade:

— é o não se encontrarem elas radicalmente desligadas dos liames que as atêm ao envoltó-rio carnal, isto é, o se conservarem semi-encarnadas ou semi-desencarnadas, como quiser-des!

As potências vitais que a Natureza Divina imprimiu em todos os gêneros da Criação e, em particular, no ser humano, agem sobre o suicida com todas as energias da sua grandiosa e sutil atividade! E isso graças à natureza semimaterial do corpo astral que possui, além do envoltório material. Viverá ele, assim, da vida animal ainda por muito tempo, a despeitomesmo, em vários casos, da desorganização do corpo de carne! Palpitarão nele, com pujan-ça impressionante, as atrações vivíssimas da sua qualidade humana, até que as reservas vitais, fornecidas para o período completo do compromisso da existência, se esgotem por haver atingido a época, prevista pela Lei, da desencarnação.

CONTINUA

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(11-a) A Excelsa Misericórdia encaminha, geralmente, tais casos, tidos co-mo os mais graves, a reencarnações imediatas onde o delinqüente com-pletará o tempo que lhe faltava para o término da existência que cortou.Conquanto muito dolorosas, mesmo anormais, tais reencarnações serãopreferíveis às desesperações de além-túmulo, evitando, ao demais, grande perca de tempo ao paciente. Veremos então homens deformados, mudos, surdos, débeis mentais, idiotas ou retardos de nascença, etc. É um caso de vibrações, tão-somente. O perispírito não teve for-ças vibratórias para modelar a nova forma corpórea, a despeito do auxilio recebido dos técnicos do mundo Invisível. Assim concluirão o tempo que lhes faltava para o compromisso da existência prematuramente cortada, corrigirão os distúrbios vibratórios e, logicamente,sentir-se-ão aliviados. Trata-se de uma terapêutica, nada mais, recursos extremos exigidos pela calamidade da situação. E o único, aliás, para os casos em que a vida interrompida de-verá ser longa. Ó vós que ledes estas páginas! Quando encontrardes pelas ruas um irmão vosso assim anormalizado, não pejeis de orar em presença dele: vossas vibrações harmo-niosas serão também excelente terapêutica!

Em tão anormal quão deplorável situação permanecerá o suicida, sem que nada possamos fazer a fim de socorrê-lo, apesar da nossa boa von-tade! (11-a) Isso, meus filhos, assim é que é, e vós, mais do que ninguém, o sabeis! É de lei, lei rigorosa, incorruptível, irremediável porque perfei-ta e sábia, a nós cumprindo procurar compreendê-la e respeitá-la, para não nos infelicitarmos pelo intento que tivermos de violá-la!

A Torre de Vigia

CONTINUA

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FIM

A Torre de Vigia

Sempre que um condenado tiver extinguido ou mesmo aliviado o carre-gamento de vitalidade animalizada — esteja ele sinceramente arrepen-dido ou não —, avisaremos o serviço de socorro da Vigilância, o qualpartirá imediatamente ao seu encontro, trazendo-o para a guarda daLegião.

Então, tal seja a sua condição moral arrependido, revoltado, endurecido— será encaminhado por aquele Departamento ao local que lhe competir,conforme já sabeis: — o Hospital, o Isolamento, o Manicômio e até paraestas Torres, pois, como dissemos, em virtude de ainda não nos acharmosdevidamente instalados, acumulamos afazeres, mantendo, aqui mesmo,postos auxiliares para custodiar grandes criminosos dos quais seja cassadaa liberdade por demasiada permanência nas vias do erro, isto é — suicidas-obsessores.

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“— Encontram-se em situação tão desfavorável que, antes das experiên-cias mesmas, que deverão repetir, uma vez que a elas se furtaram com o suicídio consciente e perfeitamente responsável, só poderão animar en-voltório carnal enfermiço, meio deturpado, onde se sentirão tolhidos e insatisfeitos através da existência toda!” A Cada um Segundo

suas Obras

Para os suicidas será um retorno nada fácil...

FIM

E em algumas vezes serão dois retornos...

Um para completar e outro para repetir...

“Assim, de posse de tal envoltório — com o qual se afinaram pelas ações que praticaram —, cumprirão o tempo que lhes restava de permanência na Terra, interrompida, antes do tem-po justo, pelo suicídio.”

“Dessa forma se aliviarão dos embaraços vibratórios que se criaram, e obterão capacidade e serenidade para repetir a experiência em que fracassaram... mas isto implicará uma se-gunda etapa terrena, ou seja, nova reencarnação, como será fácil depreender...”

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Estudos Dirigidos

Vamos dar uma pausa por aqui.

http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]