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2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 FORTISSIMO Nº 08 2017 18 MAI 19 MAI VOCÊ ESTÁ AQUI Presto Veloce

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    F O R T I S S I M O N º 0 8 2017

    18 MAI19 MAI

    VOCÊ E S T Á AQUI

    PrestoVeloce

  • Estreia em palcos tradicionaisCom regência de Fabio Mechetti e tendo Pascal Rogé ao piano, a Filarmônica se apresentou pela primeira vez no Theatro Municipal do Rio de Janeiro (foto) e no Theatro Municipal de São Paulo. No repertório, obras do mineiro Sergio Rodrigo, de Saint-Saëns e de Ravel.

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    LINHA DO TEMPO — 4 de 12 Em cada programa de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.

    17 abr 16 a 19 jun 4 ago

    8 a 14 set

    25 ago

    Uma sala para a músicaA construção da Sala Minas Gerais foi anunciada pelo Governo estadual em cerimônia para a imprensa e convidados. Naquela noite, a estreia do violinista israelense Vadim Gluzman com a Filarmônica soou como um brinde a essa notícia tão importante para a história da Orquestra.

    Turnê Nacional Sul e Sudeste

    Com a brasilidade do Concerto para piano nº 2 de Hekel Tavares e a Segunda

    Sinfonia de Rachmaninov, a Filarmônica levou sua música a Porto Alegre, Florianópolis, Blumenau, Curitiba, Londrina

    e Paulínia. Uma vez mais, o pianista Arnaldo Cohen foi o companheiro nessa jornada

    conduzida por Fabio Mechetti.

    Clássicos ao ar livre

    Desde o início da história da Filarmônica, os concertos em praças e parques de

    Belo Horizonte e região metropolitana são momentos de muita alegria combinada a um

    rico repertório. No Parque Lagoa do Nado, o maestro Marcos Arakaki fez sua estreia como

    regente assistente da Orquestra; dois anos depois, Arakaki se tornaria regente associado.

    Ilustres convidadosA Filarmônica foi

    responsável por trazer a Belo Horizonte artistas

    consagrados no cenário internacional da música

    clássica. Entre eles, o norte-americano

    Joshua Bell, que veio interpretar o Concerto de Tchaikovsky, sob direção

    de Fabio Mechetti.

    OS MELHORES CONCERTOS DE 2011,

    JORNAL O GLOBO, 27 DEZ

    Turnê Estadual Cidades históricas

    Um roteiro para não se esquecer. Nas igrejas de

    Tiradentes, São João del-Rei, Ouro Preto (foto)

    e Mariana, a música barroca foi a passagem para uma

    verdadeira viagem no tempo. Os concertos tiveram solo de Elisa Freixo no cravo e

    no órgão, com regência de Marcos Arakaki.

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    17e 18ago

    A Filarmônica de Minas Gerais

    apareceu no Rio de Janeiro em agosto para fazer

    um programa impressionista no Theatro Municipal [e] produziu versão

    brilhante da suíte sinfônica

    Daphnis et Chloé, de Ravel.

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    Essa dúvida nunca existiu para

    Brahms, que não somente explorou,

    na segunda metade do século XIX,

    todas as teorias estéticas do sistema

    tonal, como consolidou de forma

    brilhante as técnicas composicionais

    ao seu dispor. A meticulosidade de

    seus propósitos e o respeito pelo

    passado são revelados nesta sua

    Primeira Sinfonia, que ele levou

    mais de vinte anos para finalizar.

    Por fim, recebemos uma vez mais

    a talentosíssima pianista Anna

    Vinnitskaya, que nos brinda com o

    Primeiro Concerto de Béla Bartók, obra

    em que se unem a rica herança da

    música folclórica húngara com a força

    inexorável de um ritmo inebriante.

    Seria a Razão inimiga mortal

    do Sentimento? Algo a se

    pensar… ou a se sentir…

    Seria a Harmonia inimiga mortal da Melodia?

    Essa pergunta foi colocada pelo famoso filósofo

    Jean-Jacques Rousseau ao expoente máximo

    do Barroco francês, Jean-Philippe Rameau.

    Séculos depois, o compositor brasileiro Jorge

    Antunes revisita essa questão ao escrever

    sua Apoteose de Rousseau. Ao celebrarmos

    os 75 anos de Antunes, introduzimos essa

    interessante obra ao público mineiro,

    deixando que a resposta venha (ou não)

    da inusitada experiência de ouvi-la.

    Caros amigos e amigas,

    F A B I O M E C H E T T IDiretor Artístico e Regente Titular

  • Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico

    e Regente Titular da Orquestra Filarmônica

    de Minas Gerais, sendo responsável pela

    implementação de um dos projetos mais bem-

    sucedidos no cenário musical brasileiro. Com

    seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra

    mineira nos cenários nacional e internacional

    e conquistou vários prêmios. Com ela,

    realizou turnês pelo Uruguai e Argentina

    e realizou gravações para o selo Naxos.

    Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu

    recentemente como Regente Principal

    da Orquestra Filarmônica da Malásia,

    tornando-se o primeiro regente brasileiro a

    ser titular de uma orquestra asiática. Depois

    de quatorze anos à frente da Orquestra

    Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos,

    atualmente é seu Regente Titular Emérito.

    Foi também Regente Titular da Sinfônica

    de Syracuse e da Sinfônica de Spokane.

    Desta última é, agora, Regente Emérito.

    Foi regente associado de Mstislav

    Rostropovich na Orquestra Sinfônica

    Nacional de Washington e com ela dirigiu

    concertos no Kennedy Center e no Capitólio

    norte-americano. Da Orquestra Sinfônica

    de San Diego, foi Regente Residente.

    Fez sua estreia no Carnegie Hall de

    Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica

    de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras

    orquestras norte-americanas, como as de

    Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,

    Columbus, entre outras. É convidado

    frequente dos festivais de verão nos

    Estados Unidos, entre eles os de Grant Park

    em Chicago e Chautauqua em Nova York.

    Realizou diversos concertos no México,

    Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as

    orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo

    e Hiroshima. Regeu também a Orquestra

    Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra

    da Rádio e TV Espanhola em Madrid,

    a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia,

    e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.

    Vencedor do Concurso Internacional de Regência

    Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige

    regularmente na Escandinávia, particularmente

    a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de

    Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua

    estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica

    de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra

    Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com

    a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

    No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica

    Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras

    de Porto Alegre e Brasília e as municipais de

    São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com

    artistas como Alicia de Larrocha, Thomas

    Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

    Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori,

    Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

    Igualmente aclamado como regente de

    ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo

    a Ópera de Washington. No seu repertório

    destacam-se produções de Tosca, Turandot,

    Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte,

    La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro

    de Sevilha, La Traviata e Otello.

    Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado

    em Regência e em Composição pela

    prestigiosa Juilliard School de Nova York.

    Fabio MechettiD I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R

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  • FABIO MECHETTI , regente

    ANNA VINNITSKAYA , piano programa

    18 e 19 / MAIPresto e Veloce

    J O R G E A N T U N E S

    Apoteose de Rousseau

    B É L A B A R T Ó K

    Concerto para piano nº 1• Allegro moderato

    • Andante

    • Allegro molto

    *

    *

    J O H A N N E S B R A H M S

    Sinfonia nº 1 em dó menor, op. 68 • Un poco sostenuto – Allegro

    • Andante sostenuto

    • Un poco allegretto e grazioso

    • Adagio – Più andante – Allegro non troppo, ma con brio

    Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité apresentam

    intervalo

  • A N N A V I N N I T S K A Y A

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    As gravações e apresentações de

    Anna Vinnitskaya inspiraram os mais

    variados elogios da crítica. Quem assiste

    às suas performances não tem como evitar o

    encantamento com a aura desta artista.

    Anna Vinnitskaya é uma grande pianista do

    nosso tempo que conta histórias com as notas,

    usando todo o potencial da sua expressividade.

    Nascida na Rússia, em Novorossiysk,

    Vinnitskaya vive em Hamburgo desde 2002.

    Atualmente é professora no Conservatório

    de Hamburgo, onde se formou sob

    orientação de Evgeni Koroliov.

    O repertório de Vinnitskaya vai de

    Johann Sebastian Bach a Sofia Gubaidulina.

    Suas escolhas enfatizam os grandes

    compositores russos para piano, como

    Rachmaninov, Prokofiev e Shostakovich,

    bem como as coloridas obras de Ravel,

    Debussy e Chopin para piano. Nos

    últimos anos, suas leituras de Brahms e

    Bartók chamaram atenção, em especial a

    apresentação dos três concertos de Bartók em

    uma tarde, com a Rundfunk-Sinfonieorchester

    Berlin sob direção de Marek Janowski.

    Público e crítica igualmente celebram

    a habilidade de Vinnistkaya de pintar

    grandes paisagens sonoras, à parte

    de sua interpretação incendiária. Seu

    esplendor técnico não é puramente

    virtuosístico, pois funde-se com seu

    som genuíno e sempre colorido.

    Como solista, Vinnitskaya apresentou-se

    com renomadas orquestras, de Berlim

    (Deutsches Symphonie-Orchester) a

    Londres (Royal Philharmonic Orchestra);

    de Munique (Münchner Philharmoniker)

    a Tóquio (NHK Orchestra); de Birmingham

    (City of Birmingham Symphony) a

    Tel Aviv (Israel Philharmonic). Vinnitskaya

    também se apresenta regularmente com

    as principais orquestras de rádios.

    Entre os regentes com quem colaborou

    estão estrelas das novas gerações como

    Andris Nelsons, Kirill Petrenko e Krzysztof

    Urbanski, bem como mestres de várias

    temporadas como Charles Dutoit, Vladimir

    Fedoseyev e Marek Janowski. Suas gravações

    foram reconhecidas com vários prêmios,

    dentre eles o Diapason d’Or, a Escolha do

    Editor da Gramophone e o Echo Klassik.

    Vinnitskaya venceu sua primeira competição

    internacional aos doze anos. Entre suas

    premiações de maior prestígio estão a

    Competição Busoni, Itália, em 2005,

    o primeiro lugar no Concurso Rainha

    Elisabeth, Bélgica, em 2007, e o prêmio

    Leonard Bernstein no Festival Schleswig-

    Holstein, Alemanha, em 2008.

    Na temporada 2016/2017, Anna Vinnitskaya é

    solista em residência na WDR Sinfonieorchester.

    Ela apresentará e gravará os concertos

    de Bartók com o regente principal da

    orquestra, Jukka-Pekka Saraste.

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  • J O R G E A N T U N E SApoteose de Rousseau

    Espirituoso, combativo, detentor dos

    títulos de cidadão honorário de Brasília

    e Chevalier des Arts et des Lettres

    pelo governo francês, e com uma

    formação acadêmica sólida – possui

    três bacharelados (Física, Violino,

    Composição e Regência) e pós-graduação

    em diversos países, como na Argentina,

    Holanda, França –, Jorge Antunes

    é, antes de tudo, um defensor da

    dignidade humana e vê na obra

    de arte uma possibilidade de lutar

    para que o mundo seja mais justo.

    Acredita no valor social e portanto

    ético e político da música. Além disso,

    é considerado precursor da música

    eletroacústica no Brasil e ocupa,

    desde 1994, a cadeira número 22

    da Academia Brasileira de Música.

    O conceito de harmonia remonta à

    Antiguidade clássica e possuía, naquela

    época, significados que abrangiam

    tanto a simultaneidade dos sons quanto

    a sua organização sucessiva, além de

    se referir a especulações relacionadas

    à harmonia entre alma e corpo, bem

    como ao equilíbrio dos corpos celestes.

    Esse entendimento permanece no

    século das luzes e está presente na

    obra de Jean-Philippe Rameau

    (1683-1764), que defendia a harmonia

    como legítima imitação da natureza

    e base para a construção musical,

    inclusive da melodia. Ao contrário

    de Rameau, Jean-Jacques Rousseau

    (1712-1778) defendia que a melodia

    era, sim, a verdadeira representante

    da natureza: afinal, os pássaros cantam

    melodias e não fazem harmonias.

    Além disso, os sentimentos humanos

    “somente” podiam ser expressos

    por meio de uma “bela” melodia.

    Em seu poema sinfônico Apoteose

    de Rousseau, Jorge Antunes encena,

    justamente, uma disputa sonora entre

    melodia e harmonia. E toma o partido

    de Rousseau, logo pelo Iluminismo,

    mostrando de que lado está. Nessa

    direção, a magistral composição de

    Jorge Antunes inicia-se com uma

    melodia pungente que, desconstruída

    e reconstruída, funciona como um fio

    condutor para nossa memória auditiva.

    Assim, durante toda a obra podemos

    ouvir melodias diatônicas, cromatismos

    e contrapontos contrapostos e

    sobrepostos a clusters (aglomerados

    de notas), além de uma riqueza de

    timbres orquestrais. O poema oscila

    entre harmonias densas e sonoridades

    mais delicadas, conduzindo-nos a uma

    audição ora mais próxima a harmonias

    tonais, ora, atonais. Ao lado disso

    reconhecemos citações estilísticas

    barrocas, clássicas, românticas e uma

    melodia modal tradicional, combinados

    em uma composição atual, moderna

    e com grande força expressiva,

    finalizando com a melodia inicial.

    De qualquer modo, o vocábulo

    apoteose – que também comporta o

    significado de ápice ou grandiosidade –,

    em sua acepção original traz o sentido

    de divinização de um imperador

    romano, de um herói e posteriormente

    do mártir da igreja cristã. Nessa

    perspectiva, a associação desse

    vocábulo a Rousseau, ou a Rameau,

    teria um sentido, pelo menos implícito,

    de glorificação ou imortalização.

    Ainda assim, a música para alguns

    e a melodia para os melômanos

    parecem ainda guardar uma relação

    com o inefável, com o suprassensível.

    Apesar de Jorge Antunes mostrar-se

    sempre mais preocupado com

    as questões sociais atuais.

    INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, piano, cordas.

    PARA ASSISTIR Orquestra Juvenil da Bahia (Neojiba) – Eduardo Torres, regente | Acesse: fil.mg/arousseau

    Maestro Jorge Antunes: Polêmica e Modernidade – Carlos Del Pino, direção | Acesse: fil.mg/jorgeantunes

    PARA LER Flô Menezes – Apoteose de Schoenberg – Ateliê Editorial – 2002

    Henri Pousseur – Apoteose de Rameau – Unesp – 2009

    Maria Alice Volpe – Jorge Antunes: 70 anos de música e política – Revista Brasileira de Música da Escola de Música da UFRJ – v. 25, n. 2, p. 381-394 – jul./dez. 2002

    EDILSON VICENTE DE LIMA Doutor

    em Musicologia pela USP, Mestre em Artes

    pela Unesp, professor na Universidade

    Federal de Ouro Preto.

    15 min

    2014Brasil, Rio de Janeiro, 1942

    75 ANOS

  • B É L A B A R T Ó KConcerto para piano nº 1

    Grande pianista, Béla Bartók atuou

    sob a direção de célebres regentes,

    convidado por orquestras europeias e

    americanas. Fez seu primeiro recital

    aos dez anos, quando ainda estudava

    com sua mãe, competente professora

    de piano. Depois, aperfeiçoou-se

    com Istvan Thoman, aluno de Liszt.

    Durante trinta anos, Bartók lecionou

    piano no Conservatório de Budapeste,

    consolidando a fama de excelente

    pedagogo. Dos três concertos que

    escreveu para o instrumento, estreou

    os dois primeiros, sendo o nº 1

    sob a regência do célebre Wilhelm

    Furtwängler. Com o grande êxito

    do Segundo Concerto, despediu-se

    do público alemão. O Concerto nº 3,

    escrito no exílio norte-americano,

    foi sua obra derradeira.

    No Concerto nº 1 triunfam os aspectos

    percussivos do pianismo de Bartók:

    sonoridades violentas, agregações

    de ásperos blocos substituindo

    os acordes tradicionais e um

    mecanicismo insistente. No todo,

    trata-se de uma resposta bastante

    pessoal – e ainda hoje muito

    impactante – aos apelos neoclássicos

    e construtivistas de sua época.

    No primeiro movimento, Allegro moderato,

    o uso do ostinato torna-se fonte de

    enorme energia propulsora. Em vários

    momentos o piano se inclui entre os

    demais instrumentos de percussão,

    formando com eles um todo bem distinto.

    No Andante central, em forma A-B-A,

    as cordas se calam. Trata-se de

    uma meditação sóbria e profunda.

    O piano, de início, dialoga com a

    percussão. Na seção B central,

    o solista repete um desenho obstinado

    que serve de fundo ao crescendo dos

    sopros, libertos em extraordinária

    politonalidade. Sem transição,

    grotescos glissandos dos trombones

    introduzem o terceiro movimento.

    O Allegro molto final apresenta

    seu primeiro tema sobre um ostinato

    das cordas. As outras ideias

    se relacionam com o material

    temático do primeiro movimento.

    Os motivos são breves, descontínuos

    e episódicos. Repleta de élan rítmico,

    a atmosfera é viva e animada.

    Aos dezoito anos, Bartók começou a

    estudar metodicamente as manifestações

    musicais populares de seu país.

    Estendeu suas pesquisas pelo Leste

    europeu, chegando ao Norte da África

    e à Turquia. Seu método de trabalho

    implicava uma ética – o respeito pelas

    diferentes etnias e a superioridade

    do humanismo sobre o nacionalismo.

    O compositor recolheu, classificou e

    analisou milhares de canções, em busca

    de procedimentos musicais comuns

    às diversas culturas camponesas.

    Assimilou a surpreendente riqueza

    rítmica do folclore (em seus compassos

    inusitados) e libertou-se da hegemonia

    do sistema tonal pelo uso sistemático

    de modos e escalas seculares.

    Paralelamente às pesquisas de

    etnomusicologia, Bartók elaborou

    uma síntese original de certos aspectos

    do cânone da música ocidental.

    Reconhecia-se tributário, sobretudo,

    da influência de três grandes

    compositores: Debussy, Beethoven

    e Bach. Ao recuperar e incorporar

    elementos primitivistas à melhor tradição

    erudita europeia, Bartók contribuiu

    decisivamente para a renovação da

    linguagem musical contemporânea,

    tornando-se, incontestavelmente,

    um dos compositores mais inovadores

    e influentes do século XX.

    INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, percussão, cordas.

    PARA OUVIR Bartók – Piano Concertos – Berlin Radio Symphony Orchestra – Ferenc Fricsay, regente – Géza Anda, piano – Deutsche Grammophon, Alemanha – 1995

    PARA ASSISTIR Orquestra de Paris – Pierre Boulez, regente – Maurizio Pollini, piano | Acesse:fil.mg/bpiano1a (1º movimento)fil.mg/bpiano1b (2º movimento)fil.mg/bpiano1c (3º movimento)

    PARA LER Pierre Citron – Bartók – Éditions du Seuil – Coleção Solfèges – 1963

    François-René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Nova Fronteira – 1990

    25 min

    1926 Estados Unidos, 1945Hungria, atual Romênia, 1881

    PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS

    Pianista, Doutor em Letras, professor

    na UEMG, autor dos livros Músico, doce

    músico e O grão perfumado – Mário de Andrade

    e a arte do inacabado. Apresenta o

    programa semanal Recitais Brasileiros,

    pela Rádio Inconfidência.

  • Após a morte de Beethoven, a

    Sinfonia romântica trilhou dois

    caminhos principais: em uma direção,

    Berlioz e Liszt adotaram os programas

    extramusicais dos poemas sinfônicos,

    fugindo do modelo clássico vienense; em

    outra vertente, Mendelssohn e Schumann

    adaptaram-na à expressão mais intimista

    do Romantismo. Brahms tinha já 43 anos

    quando apresentou ao público sua

    primeira sinfonia – fato surpreendente

    para um compositor que, desde criança,

    se dedicara exclusivamente à música

    e acumulara várias obras de peso.

    Quando, em 1862, Brahms fixou-se

    definitivamente em Viena, o público

    já o aclamava como o “herdeiro de

    Beethoven”. Importantes músicos

    contemporâneos, como o crítico Hanslick,

    zelosos com a tradição musical alemã,

    o elegeram como a figura emblemática

    do movimento de reação à “música

    do futuro”, preconizada pelos poemas

    sinfônicos de Liszt e pelo drama musical

    wagneriano. É provável que o receio de

    uma comparação direta com o legado

    beethoveniano determinasse a demora

    da estreia da primeira sinfonia de

    Brahms. A partitura passou por um longo

    processo de elaboração que se arrastou

    por mais de vinte anos, de 1855 a 1876.

    Logo após a estreia da Primeira,

    o maestro von Bülow a denominou a

    Décima, aludindo à continuidade que

    ela representaria em relação às nove

    sinfonias de Beethoven. Entretanto,

    a Primeira é uma obra absolutamente

    pessoal, dosando com inteligência a

    variedade de recursos e os elementos

    de contraste, como o uso de tonalidades

    e compassos diferentes para cada

    andamento. Quanto à forma cíclica,

    ela nunca é ostensiva, extraindo

    os temas dos diversos movimentos

    de apenas uma célula básica.

    A introdução e o primeiro movimento

    (Un poco sostenuto – Allegro) já

    contêm os elementos fundamentais

    para o desenvolvimento de toda

    a Sinfonia. Os dois andamentos

    extremos adotam a forma sonata

    e se apresentam complementares –

    as tensões e o clima de inquietação

    criados no primeiro movimento

    só se resolvem no brilhantismo

    do último (Adagio – Più andante –

    Allegro non troppo, ma con brio).

    Brahms reduz as proporções dos

    dois movimentos intermediários,

    conformando-os a uma envergadura

    menor que a das grandes construções

    beethovenianas e dando-lhes um

    caráter mais intimista. O meditativo

    segundo movimento (Andante sostenuto)

    traz a estrutura de lied (A-B-A). Na

    seção central aparece uma bucólica

    melodia, confiada sucessivamente

    ao oboé e ao clarinete. O terceiro

    movimento (Un poco allegretto e

    grazioso) tem a forma de um scherzo

    com trio, mas renuncia ao caráter

    humorístico e agitado, tão frequente

    em Beethoven. O encantador tema

    principal soa como uma melodia

    entoada por um despreocupado

    caminhante que passeia pelo campo.

    Brahms limitou-se à orquestra usada

    por Beethoven na Nona sinfonia e

    conseguiu cores e planos sonoros

    absolutamente originais que contribuem

    para realçar os aspectos inovadores

    de sua Sinfonia – as sutilezas rítmicas,

    mudanças de acentuação, ruptura

    da regularidade dos compassos e a

    genial habilidade em variar os temas

    com fragmentações e inversões.

    INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas.

    PARA OUVIR Brahms – The Symphonies – Chicago Symphony Orchestra – Georg Solti, regente – Decca, Alemanha – 1996

    PARA ASSISTIR Orquestra Filarmônica de Viena – Leonard Bernstein, regente Acesse: fil.mg/bsinf1domenor

    PARA LER José Bruyr – Brahms – Éditions du Seuil – Coleção Solfèges – 1965

    François-René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Nova Fronteira – 1990

    Extraído do texto de PAULO SÉRGIO

    MALHEIROS DOS SANTOS Pianista,

    Doutor em Letras, professor na UEMG,

    autor dos livros Músico, doce músico e

    O grão perfumado – Mário de Andrade

    e a arte do inacabado. Apresenta o

    programa semanal Recitais Brasileiros,

    pela Rádio Inconfidência.

    J O H A N N E S B R A H M SSinfonia nº 1 em dó menor, op. 68

    1855/1876

    Última apresentação desta obra — 24 abr 2012Marcos Arakaki, regente

    Áustria, 1897Alemanha, 1833

    45 min

  • FOTO

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  • DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR Fabio MechettiREGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki

    * principal ** principal associado *** principal assistente **** músico convidado

    PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla associadoAra Harutyunyan – Spalla assistenteAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoJoanna BelloHyu-Kyung JungRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

    SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Leonidas Cáceres ***Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

    VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna Druzd Luciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina

    VIOLONCELOSPhilip Hansen *Robson Fonseca ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesLina RadovanovicLucas BarrosWilliam Neres

    CONTRABAIXOSNilson Bellotto *André Geiger ***Marcelo CunhaMarcos LemesPablo Guiñez Rossini ParucciWalace Mariano

    FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

    OBOÉSAlexandre Barros *Públio Silva ***Israel MunizMoisés Pena

    CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

    FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

    TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia TrindadeJosé Francisco dos SantosLucas FilhoFabio Ogata

    TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado

    TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

    TUBAEleilton Cruz *

    TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas*

    PERCUSSÃORafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

    HARPAMarcelo Penido ****

    TECLADOSAyumi Shigeta *

    GERENTE Jussan Fernandes

    INSPETORAKarolina Lima

    ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

    ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

    ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

    SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

    MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

    Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

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    GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel

    VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade

    SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos

    SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel

    Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

    Instituto Cultural Filarmônica

    FORTISSIMOmaio — nº 8 / 2017ISSN 2357-7258

    EDITORA Merrina Godinho DelgadoEDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

    ILUSTRAÇÕESMariana SimõesFOTO DE CAPARafael Motta

    BARTÓKRepresentante: Universal Edition AG

    CONSELHO ADMINISTRATIVO

    PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

    PRESIDENTE Roberto Mário Soares

    CONSELHEIROS Angela GutierrezBerenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello BrancoMauricio FreireOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

    DIRETORIA EXECUTIVA

    DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

    DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

    DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

    DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

    DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

    EQUIPE TÉCNICA

    GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

    GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

    ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICALGabriela Souza

    PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

    ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo Mariana GarciaRenata GibsonRenata Romeiro

    ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

    ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOSItamara KellyMariana Theodorica

    ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

    ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

    EQUIPE ADMINISTRATIVA

    GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

    GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

    ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

    ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

    SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

    ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

    ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

    RECEPCIONISTAMeire Gonçalves

    AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

    AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoRose Mary de Castro

    MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado

    JOVEM APRENDIZYana Araújo

    SALA MINAS GERAIS

    GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

    GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

    TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃORafael Franca

    ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

  • FILARMÔNICA ONLINEWWW.FILARMONICA.ART.BR

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    para melhor apreciar um concerto

    RUA PIUM-Í, 229

    CRUZEIRO

    RUA JUIZ DE FORA, 1.257

    SANTO AGOSTINHO

    RUA LUDGERO DOLABELA, 738

    GUTIERREZ

    Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.

    Prezado (a) assinante, amigo (a) e ouvinte,Ao apresentar o ingresso do concerto desta

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    Filarmônica, você ganha benefícios especiais.

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    Rua Pium-í, 229 – Cruzeiro

    (31) 3227-7764

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    concertos/ingressos.

    Válido apenas para o jantar, no mesmo dia do concerto.

    Benefícios não cumulativos com outras promoções.

    Concertos — maio

    DIA 6, 18hFORA DE SÉRIE / BARROCO ALEMÃO

    H. I. Biber Buxtehude / Chávez Pachelbel Telemann Haendel / Beecham Bach / Elgar

    DIAS 11 E 12, 20h30ALLEGRO / VIVACE

    L. CardosoKhatchaturianVaughan Williams

    DIA 14, 11hPRAÇA / TRILHAS

    DE CINEMA

    DIAS 18 E 19, 20h30PRESTO / VELOCE

    J. AntunesBartókBrahms

    DIAS 25 E 26, 20h30ALLEGRO / VIVACE

    DvorákHindemithVillani-Côrtes Kodály

    TOSSEA tosse perturba a

    concentração. Tente

    controlá-la com a ajuda

    de um lenço ou pastilha.

    FOTOS E GRAVAÇÕES

    EM ÁUDIO E VÍDEO

    Não são permitidas durante os concertos.

    CONVERSA

    O silêncio é o espaço da música. Por

    isso, evite conversas ou comentários

    durante a execução das obras.

    CRIANÇAS

    Não é recomendável a presença de menores

    de 8 anos nos concertos noturnos. Caso traga

    crianças, escolha assentos próximos aos

    corredores para que você possa sair rapidamente

    se elas se sentirem desconfortáveis.

    COMIDAS E BEBIDAS

    Não são permitidas no interior da sala de concertos.

    PONTUALIDADE

    Seja pontual. Após o terceiro sinal as portas de

    acesso à sala de concertos serão fechadas.

    APARELHOS CELULARES

    Não se esqueça de desligar o seu celular ou

    qualquer outro aparelho eletrônico. O som e

    a luz atrapalham a orquestra e o público.

    CUIDADOS COM A SALA

    Abaixe o assento antes de ocupar a cadeira.

    Também evite balançar-se nela, pois, além de

    estragá-la, você incomoda quem está na sua fila.

    APLAUSOS

    Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no

    programa o número de movimentos de cada uma

    e fique de olho na atitude e gestos do regente.

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    Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070

    Belo Horizonte - MG

    (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

    Sala Minas Gerais

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