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F O R T I S S I M O N º 0 9 2017
25 MAI2 6 MAI
VOCÊ E S T Á AQUI
AllegroVivace
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LINHA DO TEMPO — 5 de 12 Em cada programa de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.
2012
1º mar 17 jul
7 ago 30 ago
16 ago 23 dez29 nov24 nov26 a 31 out4 e 5 out
Abertura da quinta temporada
O heroísmo do artistaO poema sinfônico autobiográfico Uma vida de herói, de Richard Strauss, sempre desafia uma orquestra. Ao executá-lo em seu quinto ano de vida, a Filarmônica desvelou a musicalidade que tinha construído até aquele momento e o potencial do que viria a ser. Uma interpretação cheia de significados.
Penderecki entre nósO compositor e maestro polonês Krzysztof Penderecki é um artista essencial na criação musical contemporânea. Sua presença em Belo Horizonte mexeu com o público e com a Orquestra. Penderecki regeu a Filarmônica em um repertório que incluía duas obras suas, em primeira audição na cidade – Polymorphia e o Concerto para viola, com solo de Roberto Díaz.
Leon Fleischer e o Concerto para a mão esquerdaUma lenda do piano, o norte-americano Leon Fleisher veio interpretar o concerto composto por Ravel para o austríaco Paul Wittgenstein, que perdeu o braço direito na Primeira Guerra Mundial. Com regência de Fabio Mechetti, o programa foi repetido no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na série de Concertos Internacionais da Sala Cecília Meireles.
Turnê Estadual UberlândiaA plateia deste concerto em Uberlândia foi tão grande que a visão de um mar de gente tornou-se real. A regência foi do maestro Marcos Arakaki. Mais uma vez, as Turnês Estaduais mostraram-se essenciais no papel de formação e ampliação de público a que a Filarmônica se propõe.
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Imagine o que era ser regido por Haydn há 200 anos ou por Brahms há 100. É assim que a gente se sente
ao tocar com Penderecki.
ROMMEL FERNANDES, ENTÃO SPALLA ASSISTENTE,
ESTADO DE MINAS, 9 AGO 2012
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Já nossas cordas e metais se
contrapõem numa das peças mais
bem-sucedidas de Paul Hindemith,
um dos expoentes máximos do
neoclassicismo do século passado.
A percussão é representada nesta noite
pelo nosso Percussionista Principal,
Rafael Alberto, que introduz, em
primeira apresentação em nossa
capital, o Concerto para vibrafone
do mineiro de Juiz de Fora,
Edmundo Villani-Côrtes.
A massa orquestral volta a se reunir
por inteiro ao encarar o estimulante
e atraente Concerto para orquestra de
Kodály, peça que valoriza individualmente
as diferentes seções da orquestra, assim
como o esplendor de suas combinações.
A todos, um bom concerto.
Uma orquestra é feita do conjunto
de suas partes e, nesta noite, des-
construiremos nossa Orquestra para
torná-la, ao final, una e única.
Iniciamos com uma das mais belas
obras escrita para sopros – a Serenata
de Dvorák. Aqui reúne-se o lirismo
pungente da melodia a ritmos e cores
inebriantes, produto inspirado de um
dos grande gênios do Romantismo.
Caros amigos e amigas,
F A B I O M E C H E T T IDiretor Artístico e Regente Titular
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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico
e Regente Titular da Orquestra Filarmônica
de Minas Gerais, sendo responsável pela
implementação de um dos projetos mais bem-
sucedidos no cenário musical brasileiro. Com
seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra
mineira nos cenários nacional e internacional
e conquistou vários prêmios. Com ela,
realizou turnês pelo Uruguai e Argentina
e realizou gravações para o selo Naxos.
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu
recentemente como Regente Principal
da Orquestra Filarmônica da Malásia,
tornando-se o primeiro regente brasileiro a
ser titular de uma orquestra asiática. Depois
de quatorze anos à frente da Orquestra
Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos,
atualmente é seu Regente Titular Emérito.
Foi também Regente Titular da Sinfônica
de Syracuse e da Sinfônica de Spokane.
Desta última é, agora, Regente Emérito.
Foi regente associado de Mstislav
Rostropovich na Orquestra Sinfônica
Nacional de Washington e com ela dirigiu
concertos no Kennedy Center e no Capitólio
norte-americano. Da Orquestra Sinfônica
de San Diego, foi Regente Residente.
Fez sua estreia no Carnegie Hall de
Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica
de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras
orquestras norte-americanas, como as de
Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,
Columbus, entre outras. É convidado
frequente dos festivais de verão nos
Estados Unidos, entre eles os de Grant Park
em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Realizou diversos concertos no México,
Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as
orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo
e Hiroshima. Regeu também a Orquestra
Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra
da Rádio e TV Espanhola em Madrid,
a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia,
e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.
Vencedor do Concurso Internacional de Regência
Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige
regularmente na Escandinávia, particularmente
a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de
Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua
estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica
de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra
Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com
a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.
No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica
Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras
de Porto Alegre e Brasília e as municipais de
São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com
artistas como Alicia de Larrocha, Thomas
Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,
Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori,
Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.
Igualmente aclamado como regente de
ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo
a Ópera de Washington. No seu repertório
destacam-se produções de Tosca, Turandot,
Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte,
La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro
de Sevilha, La Traviata e Otello.
Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado
em Regência e em Composição pela
prestigiosa Juilliard School de Nova York.
Fabio MechettiD I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R
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FABIO MECHETTI , regente
RAFAEL ALBERTO , vibrafone
A N T O N Í N D V O R Á K
E D M U N D O V I L L A N I - C Ô R T E S
Z O LT Á N K O D Á L Y
Concerto para vibrafone • Desafio
• Intermezzo
• Toccata
Concerto para orquestra • Allegro risoluto
• Largo
• Tempo primo
• Largo
• Tempo primo
programa
25 e 26 / MAIAllegro e Vivace
intervalo
P A U L H I N D E M I T H
Música de Concerto para Cordas e Metais, op. 50• Parte 1
• Parte 2
*
*Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais apresentam
Serenata para sopros em ré menor, op. 44 • Moderato quasi marcia
• Minueto – Trio: Presto
• Andante con moto
• Finale: Allegro molto
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Rafael nasceu em Santos, litoral paulista,
e mudou-se para São Carlos aos oito anos
de idade, momento em que descobriu a
percussão na banda marcial do colégio
em que estudava. Aos treze anos iniciou
seus estudos formais no Conservatório
de Tatuí, sob orientação de Javier Calvino
e Luis Marcos Caldana, formando-se cinco
anos depois. Seguiu os estudos na
Universidade Estadual Paulista (Unesp),
onde graduou-se como Bacharel em Percussão,
tendo como professores John Boudler,
Carlos Stasi e Eduardo Gianesella.
Em 2011, concluiu seu mestrado em
Música pela Stony Brook University, em
Nova York, como aluno de Eduardo Leandro
e bolsista integral da instituição.
Rafael integrou a Orquestra Sinfônica de
Stony Brook e o Contemporary Chamber
Players, grupo especializado em música
dos séculos XX e XXI. Foi integrante da
Banda Sinfônica Jovem do Estado de
São Paulo e atuou como músico convidado
da Amazonas Filarmônica durante o
XIII Festival Amazonas de Ópera. No âmbito
da música de câmara, participou do Percorso
Ensemble, com o qual gravou o álbum
Música Plural; do Grupo de Percussão
do Conservatório de Tatuí e do Piap – Grupo
de Percussão da Unesp. Fundou o PercuTRIZ –
Trio Percussivo, grupo com o qual foi finalista
do programa Furnas Geração Musical III.
Em 2012, foi solista junto à Filarmônica de
Minas Gerais no Concerto para Vibrafone
e Orquestra, de Ney Rosauro, e na obra
A Máquina de Escrever, de Leroy Anderson.
Participou do 7º Festival Música nas
Montanhas, em Poços de Caldas, como aluno
de Elizabeth Del Grande, do Festival de Música
de Santa Catarina, como aluno de Michael
Rosen, e foi bolsista do Festival Internacional
de Inverno de Campos do Jordão em quatro
edições consecutivas. Em 2014, participou
do 33º Cloyd Duff Timpani Masterclass, na
Universidade da Georgia, Estados Unidos,
sob orientação de Jim Atwood e Tim Adams.
Em 2010, juntamente com o percussionista
Leonardo Gorosito, fundou o Desvio, grupo
dedicado à composição e execução de
novas peças para percussão. O grupo já
realizou três espetáculos autorais – C’Alma,
Miniaturas e Cancioneiro, sendo este último
lançado em CD e DVD. Suas peças têm sido
executadas por músicos de outros países
como Inglaterra, França, Bélgica, Japão,
Cingapura, Dinamarca e, principalmente,
Estados Unidos, e o grupo tem recebido
encomendas de novas obras para percussão
e espetáculos de dança. Sua mais recente
produção é a trilha sonora do espetáculo
Pai para a Cia Antonio Nóbrega de Dança e
o Concerto para Dois Pandeiros e Orquestra
de Cordas para a Orquestra Ouro Preto.
Rafael é Percussionista Principal da
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
desde maio de 2011.
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A N T O N Í N D V O R Á KSerenata para sopros em ré menor, op. 44
As serenatas, os divertimentos e músicas
noturnas do século XVIII sempre tiveram,
mesmo quando festivas, algo de um tom
doméstico ou intimista. De fato, sua
destinação eram as festividades ou o
recreio da aristocracia ou das famílias
abastadas. Assim, era natural que
tivessem um ar de música ligeira, ainda
que, dentre elas, despontem obras-primas,
como a famosa Eine kleine Nachtmusik
de Mozart. Quando o século XIX revisita
esses gêneros, constrói uma espécie de
paradoxo. Embora procure conservar a
sua leveza e acessibilidade, leva-os para o
ambiente do espetáculo. Há, dessa forma,
uma teatralização intencional, às vezes
sutilmente irônica, tanto dos gêneros em
si, quanto dos contextos que eles evocam.
Os três grandes exemplos que ilustram
esse movimento oitocentista são
obras ainda hoje muito populares:
a Serenata para cordas de Tchaikovsky
e as duas serenatas de Dvorák, uma
para cordas e outra para sopros. A obra
de Tchaikovsky lembra muito da sua
música para balé, sempre encantadora.
Na Serenata, porém, ele atinge um grau
de profundidade artística que, em seus
balés, por vezes apenas tangencia. As
duas obras de Dvorák, por sua vez, são
um caso à parte. Tão diferentes entre si,
a começar pela própria instrumentação,
o lirismo nostálgico da Serenata para
cordas, op. 22, parece quase contradizer
a ironia das fanfarras rústicas e
das marchas, ambas estilizadas,
da Serenata para sopros, op. 44.
Três anos separam as elaborações dessas
obras. A primeira, de 1875, ajudou
a projetar Dvorák como compositor:
naquele ano ele havia ganhado a
Bolsa Estatal Austríaca e compõe,
além da Serenata, uma ópera, a sua
Quinta Sinfonia e três peças de música
de câmara. A partir daí, começa a chamar
a atenção de Brahms, que se torna um
de seus mais fervorosos partidários.
A Serenata para sopros, op. 44, data
de janeiro de 1878. Composta um
tanto às pressas, foi estreada em
novembro do mesmo ano, em Praga,
sob a batuta do compositor. Assim
como na Serenata para cordas (e como
na maior parte de sua música), o que
se destaca na Serenata para sopros não
é, em definitivo, a inovação formal.
Chamam a atenção, isso sim, os toques
irônicos que Dvorák imprime à obra,
a começar pela marcha inicial, que
parece ter uma solenidade arremedada,
cujas duas aparições emolduram
um episódio mais lírico. O segundo
movimento, que ele chama de Minueto,
evoca, em sua rítmica, algo das
danças folclóricas tchecas, como que
esboçando, com elegância e sutileza,
uma caricatura da dança aristocrática
do século XVIII. O Andante, por sua
vez, é uma das páginas mais inspiradas
do compositor. Original em sua
textura e com um trabalho harmônico
surpreendente, mormente na seção
central, aí se encontra, sem dúvida, o
Dvorák lírico de quase sempre. O folclore
volta à tona no último movimento,
com evocações quase cômicas das
bandas rústicas dos vilarejos.
Interessante é que Dvorák, em ambas
as serenatas, imprime um certo
aspecto cíclico à forma. Na Serenata
para sopros, isso se percebe quando,
no último movimento, o compositor
faz retornar o tema inicial da obra.
Claramente extrovertida, essa obra
de Dvorák realmente tem razão de ter
caído no gosto popular sem, com isso,
deixar de mostrar o gênio artístico
desse grande músico da Boêmia.
INSTRUMENTAÇÃO 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, contrafagote, 3 trompas, violoncelo, contrabaixo.
PARA OUVIR Antonín Dvorák – Serenades for Strings & Winds, opp. 22 & 44 – Orpheus Chamber Orchestra – Deutsche Grammophon – 1990
PARA ASSISTIR Músicos da Orquestra Filarmônica de Berlim Acesse: fil.mg/dserenatasopros
PARA LER Michael Beckerman – Dvorák and his world – Princeton University Press – 1993
1878 Boêmia, atual República Tcheca, 1904Boêmia, atual República Tcheca, 1841
MOACYR LATERZA FILHO Pianista
e cravista, Doutor em Literaturas de
Língua Portuguesa, professor da
Universidade do Estado de Minas Gerais
e da Fundação de Educação Artística.
24 min
P A U L H I N D E M I T HMúsica de Concerto para Cordas e Metais, op. 50
Originário de uma família muito pobre,
Hindemith estudou violino desde cedo,
tocando à noite em bares, cinemas
e cafés. Estudou Composição em
Frankfurt e desenvolveu-se solidamente
também como instrumentista.
Aos trinta e dois anos de idade assumiu
a cátedra de Composição na Staatliche
Hochschule für Musik de Berlim, um dos
cargos acadêmicos mais prestigiosos
da Alemanha à época, para um músico.
Foi professor da Universidade de Zurique
e, por doze anos, da Universidade de
Yale, nos Estados Unidos. Foi convidado
a dirigir conservatórios por toda a
Alemanha e a reger orquestras em todo
o mundo. Recebeu títulos honorários
das universidades de Oxford, Columbia
e Universidade Livre de Berlim.
Além de ter sido um dos mais renomados
compositores da primeira metade do
século XX, Hindemith foi importante
educador e instrumentista virtuose.
Seus alunos e amigos sempre o
descreveram como um homem puro,
modesto, generoso e bem-humorado.
Hindemith considerava a música um
dos maiores presentes de Deus, que
deveria ser enaltecido acima de todas
as coisas. Para ele, feliz era quem
verdadeiramente amava a música e
abençoado o indivíduo cujo talento
permitisse criá-la e executá-la.
Desde cedo interessou-se pela
música cênica e compôs algumas
obras importantes no gênero. Seu
catálogo é enorme, muito abrangente,
incluindo uma produção de caráter
didático de grande valor. O conjunto
de sua obra, predominantemente
neoclássica, é inconfundível e tem
grande importância no século XX.
A Música de Concerto para Cordas e Metais,
op. 50, foi composta em 1930 para as
comemorações dos cinquenta anos da
Orquestra Sinfônica de Boston, a pedido
de Serge Koussevitzky, que regeu a
estreia, em Boston, em abril de 1931.
Foi a última de uma série de três peças
que Hindemith intitulou Konzertmusik
(Música de concerto para viola e orquestra
de câmara, op. 48, e Música de concerto
para piano, metais e duas harpas, op. 49).
Na Konzertmusik op. 50, Hindemith
divide a orquestra em metais versus
cordas. Enquanto o naipe de metais
é o usual de uma orquestra sinfônica
(4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones
e 1 tuba), as cordas estão divididas em
apenas quatro seções, com os primeiros
e segundos violinos tocando juntos.
A peça possui duas partes. A parte I
apresenta duas seções que poderiam
funcionar como o primeiro (Allegro) e
segundo (Lento) movimentos de uma
sinfonia: a primeira seção, imponente
e agitada, onde metais e cordas se
opõem em um tremendo jogo de forças;
e a segunda seção, lenta, onde os metais
acompanham uma melancólica melodia
executada em uníssono pelas cordas.
A parte II também apresenta duas
seções que, por sua vez, seriam o
terceiro (Scherzo) e quarto (Finale –
Allegro) movimentos sinfônicos.
A primeira seção é um Scherzo com
sua clássica subdivisão: rápido (fugato
agitado nas cordas), lento (momento
calmo com uma doce melodia anunciada
pelas violas e retomada pelo primeiro
trombone) e rápido (volta do fugato).
A segunda seção, uma imponente coda,
fecha a peça com chave de ouro.
INSTRUMENTAÇÃO 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, cordas.
PARA OUVIR Paul Hindemith – Concert Music, op. 50 e outras obras – Philharmonia Orchestra – Paul Hindemith, regente – EMI Classics – 2007
PARA ASSISTIR Orquestra Sinfônica de Chicago – Paul Hindemith, regenteAcesse: fil.mg/hcordasmetais
PARA LER Paul Hindemith – A composer’s world: horizons and limitations – Schott – 2000
PARA VISITAR www.hindemith.info
1930Alemanha, 1895 Alemanha, 1963
17 min
GUILHERME NASCIMENTO
Compositor, Doutor em Música pela
Unicamp, professor na Escola de Música
da UEMG, autor dos livros Os sapatos
floridos não voam e Música menor.
E D M U N D O V I L L A N I - C Ô R T E SConcerto para vibrafone
Influenciada pelo gênero teatro
musical, entre a música americana e
o brasileirismo de Radamés Gnattali,
a música de Edmundo Villani-Côrtes
é sempre elegante. Sua melodia é
franca, sua rítmica, transparente,
sua harmonia é familiar aos ouvidos
e espontânea, buscando mostrar
que, nas acertadas palavras do
compositor, “o prazer de compor está
relacionado a uma necessidade que
impulsiona o desejo de criação”.
Mineiro de Juiz de Fora, Villani-Côrtes
transitou entre orquestras noturnas, de
baile, de jazz, sinfônicas, jazz-sinfônica, de
rádio e televisão, atuando como pianista,
arranjador e maestro. Em 1994, quarenta
anos após estrear seu 1º Concerto para
piano e orquestra, vivenciava o ápice de
sua fecunda produção com obras como a
Sonata nº 1 para piano, o Divertimento 94
para orquestra, um ciclo de canções e uma
obra concertante para banda sinfônica
e quinteto de jazz – o Quinteto onze e
meia, do qual foi o primeiro pianista.
Ainda em 1994, escreveu duas obras
dedicadas ao vibrafone: a Ritmata nº 3
e o Concerto para vibrafone e orquestra.
O Concerto para vibrafone foi estreado
durante o Festival de Campos do Jordão
de 1996 pelo vibrafonista André Juarez –
regido por seu pai, Benito Juarez, à frente
da Sinfônica de Campinas. Em 1998,
André Juarez, a quem Villani-Côrtes
dedicou a obra André no Frevo, gravou
ao lado do compositor um CD com obras
para vibrafone e piano. No mesmo ano,
o Concerto para vibrafone foi premiado
como Melhor peça experimental pela
Associação Paulista de Críticos de Artes.
O primeiro movimento do Concerto para
vibrafone (Desafio) inicia-se como uma
tocata marcial, em moto perpetuo para
o solista. Na seção central há um tema
amoroso (Moderato, expressivo) no qual
desponta a brilhante veia de Villani-Côrtes
como arranjador de orquestra de televisão.
Em seguida, a percussão – woodblock, caixa,
pratos e tímpanos – adensa a textura
orquestral e o aligeirado Tempo primo
reaparece, dessa vez mais dançante.
Logo, uma fanfarra anuncia a nova seção
(Allegretto) que, brevemente, revisita
todos os temas e conclui o movimento.
No Intermezzo, o compositor utiliza
a mesma indicação de caráter da
seção lenta do primeiro movimento
(Moderato, expressivo) e a mesma
doçura. O movimento é marcado
pela presença de uma cadenza,
ad libitum, trecho destinado à
livre criação do solista. A cadenza
imperceptivelmente se transforma
em solo escrito e guia o retorno da
orquestra para encerrar o movimento.
O movimento final é uma Toccata.
O nome alude ao gênero tradicionalmente
destinado à exibição da destreza dos
músicos em instrumentos de teclado,
como o órgão, o cravo, o piano e, no
caso, o vibrafone. O vibrafone possui
lâminas de metal dispostas como as
teclas do piano, tal qual a marimba e
o xilofone, cujas lâminas, porém, são
de madeira. O vibrafone tem, ainda,
um pedal de abafamento e um sistema
eletromecânico que gira discos inseridos
nos tubos ressonadores, criando uma
variação cíclica do volume de cada nota.
Surgido no século XX e popularizado
por Lionel Hampton e Gary Burton,
o vibrafone vem, desde Maurice Ravel –
cuja obra foi tão influenciada pelo
jazz – imprimindo coloração jazzística
à orquestra moderna.
INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 2 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.
PARA OUVIR CD Opus 80 – Karin Fernandes; Edmundo Villani-Côrtes – Orquestra Sinfônica do Theatro São Pedro – Lutero Rodrigues e Emiliano Patarra, regentes – Karin Fernandes, piano – Carlos Tarcha, vibrafone – Selo independente – Distribuidora Tratore – 2012 (outras obras do compositor)
PARA ASSISTIR Orquestra de Câmara da USP – Guilherme Sparrapan, regente – Carlos dos Santos, vibrafone | Acesse: fil.mg/vcvibrafone1 (1º movimento)fil.mg/vcvibrafone3 (3º movimento)
PARA LER Vasco Mariz – História da Música no Brasil – Editora Nova Fronteira – 2005
PARA VISITAR www.villanicortes.com.br
1994
MARCELO CORRÊA Pianista, Mestre
em Piano pela Universidade Federal de
Minas Gerais, professor na Universidade
do Estado de Minas Gerais.
22 min
Brasil, Juiz de Fora, 1930
Z O LT Á N K O D Á L YConcerto para orquestra
O nome de Zoltán Kodály é frequente
e injustamente muito mais associado
ao método de educação musical que
ele criou do que a seu trabalho como
compositor. Nas histórias da música,
seu nome aparece sempre mencionado
ao lado do de Bartók, seu amigo e colega,
com quem partilhou ideais, pesquisas
e descobertas. Kodály é tido como um
dos pais da Etnomusicologia, realizando,
com Bartók, um trabalho de pesquisa
e coleta de material musical folclórico,
bem antes de a própria Etnomusicologia
sequer ser concebida como ciência
ou área de conhecimento. Pedagogo,
linguista, até mesmo filósofo, atribuem-
se a Kodály muitos predicados, mas o
de compositor nem sempre é colocado
no seu plano de devida relevância.
Não é pouco dizer que foi Kodály quem
apresentou a Bartók a música de Debussy,
cuja harmonia ambígua fascinava a ambos.
De um depoimento do próprio Bartók,
se nota a importância disso: “Kodály e
eu queríamos fazer a síntese do Oriente e
do Ocidente. Por nossa raça e pela posição
geográfica de nosso país, que é, ao mesmo
tempo a ponta extrema do Leste e o
bastião defensivo do Oeste, poderíamos
pretendê-lo. Isso nos foi possível graças
a Debussy, cuja música acabava
de chegar até nós e nos iluminava”
(citado por Roland de Candé em sua
História Universal da Música, volume 2).
Note-se que Bartók usa sempre o “nós”,
ao se referir a si próprio e a Kodály como
artistas criadores. Daí se depreende
o respeito que o amigo e conterrâneo
depositava em Kodály, como compositor,
antes de qualquer outra coisa. Mas a
música de Bartók foi tão determinante,
do ponto de vista histórico, para a
criação musical no período entre as duas
grandes guerras, que acabou eclipsando
a obra de seu colega e de outros
compositores igualmente talentosos.
A obra de Kodály não é muito extensa.
Duas óperas, alguma música de câmara,
outro pouco de música para piano e
um punhado precioso de música coral,
com ou sem acompanhamento. De
sua música sinfônica, destacam-se a
suíte extraída da ópera Háry János e,
obviamente, o Concerto para orquestra.
Essa obra foi composta entre 1939 e 1940,
por encomenda da Orquestra Sinfônica
de Chicago, para comemorar o seu
quinquagésimo aniversário. Foi estreada
em 6 de fevereiro de 1941, pela
mesma orquestra, sob a regência de
Frederick Stock. O título pode remeter
o ouvinte conhecedor à assombrosa
obra homônima de Bartók, composta
em 1943. Nem a ideia nem o título,
porém, são novos, e a obra de Kodály,
junto com a de Hindemith (que data
de 1925), são anteriores à dele.
Há que se explicar que a obra de Kodály
não usa do conceito que o senso comum
atribui ao Concerto, como peça musical que
coloca em relevo um único instrumento
solista. Ao contrário, ele reelabora,
aqui, um procedimento muito comum
no período Barroco, em que mais de um
solista despontava do corpo orquestral: o
concerto grosso. É claro que, na obra de
Kodály, os resultados de suas pesquisas
não poderiam estar ausentes. Ele parece
combinar uma arquitetura que lembra a
do primeiro Concerto de Brandemburgo
de Bach (dando voz, ocasionalmente, a
distintos solistas destacados do corpo
sinfônico) à música tradicional magiar. Se
for mesmo assim, a síntese a que se referia
Bartók estaria finalmente cumprida...
INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 3 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.
PARA OUVIR CD Bartók, Concerto for Orchestra; Kodály, Concerto for Orchestra – London Symphony Orchestra – Rafael Frühbeck de Burgos, regente – Collins Classics – 2011
Philharmonia Hungarica – Antal Doráti, regente Acesse: fil.mg/korquestra
PARA LER Laszlo Eosze – Zoltan Kodaly: his life and work – Collet’s – 1962
1939/1940
MOACYR LATERZA FILHO Pianista
e cravista, Doutor em Literaturas de
Língua Portuguesa, professor da
Universidade do Estado de Minas Gerais
e da Fundação de Educação Artística.
Hungria, 1882 Hungria, 1967
50 ANOS DE MORTE
21 min
CONSELHO ADMINISTRATIVO
PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman
PRESIDENTE Roberto Mário Soares
CONSELHEIROS Angela GutierrezBerenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello BrancoMauricio FreireOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena
DIRETORIA EXECUTIVA
DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira
DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza
DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira
DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé
DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers
EQUIPE TÉCNICA
GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado
GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães
ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICALGabriela Souza
PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe
ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo Mariana GarciaRenata GibsonRenata Romeiro
ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira
ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOSItamara KellyMariana Theodorica
ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez
EQUIPE ADMINISTRATIVA
GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho
GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva
ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi
ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho
SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes
ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis
ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo
RECEPCIONISTAMeire Gonçalves
AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida
AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoRose Mary de Castro
MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado
JOVEM APRENDIZYana Araújo
SALA MINAS GERAIS
GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas
GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia
TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃODaniel SaavedraRafael Franca
ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão
DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR Fabio MechettiREGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki
* principal ** principal associado *** principal assistente **** músico convidado
Orquestra Filarmônica de Minas GeraisGOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade
SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos
SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel
Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003
Instituto Cultural Filarmônica
FORTISSIMOmaio — nº 9 / 2017ISSN 2357-7258
EDITORA Merrina Godinho DelgadoEDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale
ILUSTRAÇÕESMariana SimõesFOTO DE CAPARafael Motta
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PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla associadoAra Harutyunyan – Spalla assistenteAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoJoanna BelloHyu-Kyung JungRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira
SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Leonidas Cáceres ***Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch
VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna Druzd Luciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina
VIOLONCELOSPhilip Hansen *Robson Fonseca ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesLina RadovanovicLucas BarrosWilliam Neres
CONTRABAIXOSNilson Bellotto *André Geiger ***Marcelo CunhaMarcos LemesPablo Guiñez Rossini ParucciWallace Mariano
FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova
OBOÉSAlexandre Barros *Públio Silva ***Israel MunizMoisés Pena
CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva
FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva
TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia TrindadeJosé Francisco dos SantosLucas FilhoFabio Ogata
TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado
TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa
TUBAEleilton Cruz *
TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *
PERCUSSÃORafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira
HARPAMarcelo Penido ****
TECLADOSAyumi Shigeta *
GERENTE Jussan Fernandes
INSPETORAKarolina Lima
ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira
ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi
ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis
SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro
MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar
HINDEMITHEditorial: Schott MusicRepresentante exclusivo: Barry Editorial
KODÁLYRepresentante: Boosey & Hawkes
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concertos/ingressos.
Válido apenas para o jantar, no mesmo dia do concerto.
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Concertos — junho
DIA 3, 20hTURNÊ ESTADUAL /
NOVA LIMA
DIAS 8 E 9, 20h30PRESTO / VELOCE
GuarnieriMozartKarlowicz
DIA 11, 11hJUVENTUDE / ERA
UMA VEZ O MACABRO
MussorgskyOffenbachSaint-SaënsDukas
DIA 13, 18hPRAÇA / UFMG
DIA 17, 18hFORA DE SÉRIE /
BARROCO MINEIRO
M. Portugal Dias de Oliveira Lobo de Mesquita Nunes Garcia
DIAS 22 E 23, 20h30PRESTO / VELOCE
GriegBruckner
DIA 30, 15h E 20h TURNÊ
ESTADUAL / PARACATU
COMIDAS E BEBIDASNão são permitidas no
interior da sala de concertos.
FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO
Não são permitidas durante os concertos.
CONVERSA
O silêncio é o espaço da música. Por
isso, evite conversas ou comentários
durante a execução das obras.
CRIANÇAS
Não é recomendável a presença de menores
de 8 anos nos concertos noturnos. Caso traga
crianças, escolha assentos próximos aos
corredores para que você possa sair rapidamente
se elas se sentirem desconfortáveis.
TOSSE
A tosse perturba a concentração. Tente
controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.
PONTUALIDADE
Seja pontual. Após o terceiro sinal as portas de
acesso à sala de concertos serão fechadas.
APARELHOS CELULARES
Não se esqueça de desligar o seu celular ou
qualquer outro aparelho eletrônico. O som e
a luz atrapalham a orquestra e o público.
CUIDADOS COM A SALA
Abaixe o assento antes de ocupar a cadeira.
Também evite balançar-se nela, pois, além de
estragá-la, você incomoda quem está na sua fila.
APLAUSOS
Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no
programa o número de movimentos de cada uma
e fique de olho na atitude e gestos do regente.