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2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 09 MAR 10 MAR VOCÊ ESTÁ AQUI Presto Veloce FORTISSIMO Nº 02 2017

Transcript of 2008 2009 2010 2011 2012 201 2014 2015 2016...

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VOCÊ E S T Á AQUI

PrestoVeloce

F O R T I S S I M O N º 0 2 2017

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LINHA DO TEMPO — 1 de 12 Em cada programa de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.

21 fev 15 jul 12 set 18 dez

Concerto inauguralCom a Nona de Beethoven, a Filarmônica tornou-se realidade em apresentação no Palácio das Artes. As vozes que marcaram a história da música indicavam, aqui, o começo de uma conquista entre orquestra e público. Com os solistas Gabriella Pace, Adriana Clis, Martin Mühle e Licio Bruno, Coral Lírico de Minas Gerais e Coro da Osesp, dirigidos por Fabio Mechetti.

Primeiro Festival Tinta FrescaLogo no primeiro ano, a Filarmônica afirmou seu compromisso com a criação de todos os tempos. Em um concerto que relembrou a música mineira do passado, nasceu o Festival que abre portas para os compositores do presente. Vinte inscritos; seis obras finalistas; Almeida Prado, Aylton Escobar e Roberto Victorio no júri; Carlos Moreno na regência. A obra véus sobre cores, de Rafael Nassif, foi a vencedora.

Fim da Temporada 2008 – Segunda Sinfonia

de MahlerSe a primeira temporada

começou com uma ode à alegria, foi encerrada com a inescapável

expectativa da Ressurreição. Novamente as vozes vieram dizer da paixão nascida naquele ano e

do desejo de recomeçar a cada dia. Com Cláudia Riccitelli,

Denise de Freitas, Coral Lírico de Minas Gerais, Coro da Osesp e

Fabio Mechetti na direção.

Primeira participação no Festival de Campos do Jordão A Filarmônica saía de Minas Gerais pela primeira vez para se apresentar no mais importante festival brasileiro de música sinfônica. Um programa instigante e latino tendo Alcides Rodrigues e Antonio del Claro como solistas, sob regência de Fabio Mechetti. No charmoso auditório Claudio Santoro, nossa Orquestra se mostrava para o Brasil.

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brasileiro, de enorme talento e

demonstrada experiência, Leonardo

Altino, que nos brindará com o

melódico Concerto de Edouard Lalo.

O vigor e o brilho da Abertura de Rienzi,

de Wagner, celebram o início de mais

um ano de trabalho, e podemos dizer

o mesmo da energia e otimismo que

caracterizam a belíssima Sinfonia de

Schumann. Esse repertório reflete

o sentimento que temos ao abrir

esta décima temporada, repleta de

possibilidades e realizações.

Ficamos honrados e felizes que

vocês tenham escolhido fazer

parte desta celebração.

Bom concerto.

Damos as boas-vindas a todos que

nos prestigiam com a sua presença

neste primeiro concerto das

séries Presto e Veloce da décima

temporada da Filarmônica.

No concerto desta noite, dirigido

pelo talentoso regente associado

Marcos Arakaki, apresentamos ao

nosso público um jovem violoncelista

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Caros amigos e amigas,

F A B I O M E C H E T T IDiretor Artístico e Regente Titular

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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico

e Regente Titular da Orquestra Filarmônica

de Minas Gerais, sendo responsável pela

implementação de um dos projetos mais bem-

sucedidos no cenário musical brasileiro. Com

seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra

mineira nos cenários nacional e internacional

e conquistou vários prêmios. Com ela,

realizou turnês pelo Uruguai e Argentina

e realizou gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu

recentemente como Regente Principal

da Orquestra Filarmônica da Malásia,

tornando-se o primeiro regente brasileiro a

ser titular de uma orquestra asiática. Depois

de quatorze anos à frente da Orquestra

Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos,

atualmente é seu Regente Titular Emérito.

Foi também Regente Titular da Sinfônica

de Syracuse e da Sinfônica de Spokane.

Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav

Rostropovich na Orquestra Sinfônica

Nacional de Washington e com ela dirigiu

concertos no Kennedy Center e no Capitólio

norte-americano. Da Orquestra Sinfônica

de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de

Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica

de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras

orquestras norte-americanas, como as de

Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,

Columbus, entre outras. É convidado

frequente dos festivais de verão nos

Estados Unidos, entre eles os de Grant Park

em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México,

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as

orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo

e Hiroshima. Regeu também a Orquestra

Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra

da Rádio e TV Espanhola em Madrid,

a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia,

e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência

Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige

regularmente na Escandinávia, particularmente

a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de

Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua

estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica

de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra

Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com

a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica

Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras

de Porto Alegre e Brasília e as municipais de

São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com

artistas como Alicia de Larrocha, Thomas

Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori,

Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente de

ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo

a Ópera de Washington. No seu repertório

destacam-se produções de Tosca, Turandot,

Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte,

La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro

de Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado

em Regência e em Composição pela

prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Fabio MechettiD I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R

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Concerto para violoncelo em ré menor• Prélude: Lento – Allegro maestoso

• Intermezzo: Andantino con moto – Allegro presto

• Introduction: Andante – Allegro vivace

MARCOS ARAKAKI , regente

LEONARDO ALTINO , violoncelo

R I C H A R D W A G N E R

R O B E R T S C H U M A N N

É D O U A R D L A L O

Rienzi: Abertura

programa

09 e 10 / MARPresto e Veloce

Patrocínio Máster das séries Presto e Veloce

Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité apresentam

intervalo

Sinfonia nº 2 em Dó maior, op. 61• Sostenuto assai – Allegro ma non troppo

• Scherzo: Allegro vivace

• Adagio espressivo

• Allegro molto vivace

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Marcos Arakaki é Regente Associado da

Filarmônica de Minas Gerais e colabora

com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória

artística é marcada por prêmios como o do

1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho

para Jovens Regentes, promovido pela

Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001,

e o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido

pelo Festival Internacional de Campos do

Jordão em 2009, ambos como primeiro

colocado. Foi também semifinalista no

3º Concurso Internacional Eduardo Mata,

realizado na Cidade do México em 2007.

Marcos Arakaki tem dirigido outras

importantes orquestras no Brasil e no

exterior. Estão entre elas as orquestras

sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de

São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional

Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas,

do Espírito Santo, da Paraíba, da

Universidade de São Paulo, a Filarmônica

de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra

Experimental de Repertório, orquestras

de Câmara da Cidade de Curitiba e da

Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No

exterior, dirigiu a Filarmônica de Buenos

Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica

da Universidade Autônoma do México,

Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav

Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Arakaki tem acompanhado importantes

artistas, como Gabriela Montero, Sergio

Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak,

Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë

Hanslip, Luíz Filíp, Günter Klauss, Eddie

Daniels, David Gerrier e Yamandu Costa.

Por quatro temporadas, foi regente

assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira.

Foi regente titular da OSB Jovem e da

Orquestra Sinfônica da Paraíba.

Natural de São Paulo, Marcos Arakaki é

Bacharel em Música pela Universidade

Estadual Paulista, na classe de violino do

professor Ayrton Pinto; em 2004 concluiu

o mestrado em Regência Orquestral pela

Universidade de Massachusetts, Estados

Unidos. Participou do Aspen Music

Festival and School (2005), recebendo

orientações de David Zinman na American

Academy of Conducting at Aspen, nos

Estados Unidos. Também esteve em

masterclasses com os maestros Kurt Masur,

Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.

Nos últimos dez anos, Marcos Arakaki

tem contribuído de forma decisiva para a

formação de novas plateias, por meio de

apresentações didáticas, bem como para a

difusão da música de concertos através de

turnês a mais de setenta cidades brasileiras.

Atua, ainda, como coordenador pedagógico,

professor e palestrante em diversos projetos

culturais, instituições musicais, universidades

e conservatórios de vários estados brasileiros.

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M A R C O S A R A K A K I

Filho de músicos, o violoncelista brasileiro

Leonardo Altino começou seus estudos

musicais aos cinco anos de idade e realizou

sua primeira apresentação aos oito. Aos

onze, tocou pela primeira vez com uma

orquestra sinfônica – o Concerto nº 1 de

Saint-Saëns. Sua descoberta nacional veio

aos quatorze anos, quando foi o mais jovem

vencedor no concurso Jovens Concertistas

Brasileiros, competição de prestígio no

Rio de Janeiro. A premiação levou-o a se

apresentar com as principais orquestras

do Brasil. Aos dezenove, Leonardo Altino

conquistou o primeiro prêmio no Concurso

Internacional de Violoncelo de Viña del Mar,

Chile, e desde então realizou concertos por

todo o Brasil, Argentina, Chile, Colômbia,

Coreia, Dinamarca, Grécia, Itália, Taiwan,

Uruguai, Venezuela e Estados Unidos.

Elogiado pela revista Strad por sua

“inteligência musical excepcional e som

excepcionalmente cultivado”, Leonardo

foi solista com as orquestras Sinfônica de

Boston, Filarmônica de Bogotá, sinfônicas

de Jackson, de Memphis e de Montgomery,

New England Chamber, Symphony Pro

Musica, sinfônicas Brasileira, Nacional,

Nacional de Chile, de Odense, de São Paulo e

do Festival Virtuosi, entre outras. Trabalhou

com os maestros Eleazar de Carvalho,

Isaac Karabtchevsky, David Machado,

Fabio Mechetti, Carl Saint Clair e Benjamin

Zander, entre outros. Como camerista, tem

colaborado com músicos como Monique

Duphil, Ilya Gringolts, Oleh Krysa, Steven

Mackey, Antonio Meneses, Giora Schmidt e o

Quarteto Miró. Com sua esposa, a violinista

Soh-Hyun Park Altino, e o pianista Victor

Asuncion, participa do Dúnamis Trio.

Professor apaixonado e mentor de jovens

músicos, Leonardo ensinou por muitos

anos na Rudi E. Scheidt School of Music

da Universidade de Memphis, Estados

Unidos, e foi recentemente nomeado

professor no Wheaton College, em

Chicago. Ele é frequentemente convidado

para realizar masterclasses e ensinar em

festivais ao redor do mundo, incluindo

o Festival e Academia Nuevo Mundo,

Festival de Inverno de Campos do Jordão,

festivais Duxbury, MasterWorks e Virtuosi,

Fábrica de Música, MIMO e na prestigiosa

série Kumho, na Coreia do Sul.

Leonardo Altino estudou no New England

Conservatory of Music, na Escola Superior

de Música de Detmold e na Universidade

de Illinois. Seus principais professores

foram Francisco Pino, Aldo Parisot,

Laurence Lesser, Marcio Carneiro e Suren

Bagratuni. Após os estudos, foi contemplado

com o Cello Fellowship da Montgomery

Symphony Orchestra, programa que ajuda

jovens concertistas em seu início de

carreira. Atualmente, reside em Madison,

Wisconsin, com sua esposa e o filho David.

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R I C H A R D W A G N E RRienzi: Abertura

Rienzi, o último dos tribunos, em cinco

atos, foi a terceira ópera completa

de Wagner. Sua versão original, hoje

desaparecida, foi estreada no Teatro

Real de Dresden em outubro de 1842,

sob a regência de K. G. Reiβiger.

O jovem Wagner vivia com a esposa,

Wilhelmine Planer, na cidade de Riga,

quando iniciou a composição de Rienzi.

Os dois primeiros atos estavam prontos

quando, no outono de 1839, o casal

precisou fugir da cidade, no meio

da noite, para escapar dos credores.

O destino foi Paris, considerada na época o

centro musical do mundo. Nessa cidade,

onde viveram até abril de 1842, Wagner

acreditava que alcançaria o sucesso e a

fortuna com suas óperas. Mas Paris lhe

reservava os maiores desapontamentos

de sua carreira. O casal viveu seus

anos de maior pobreza material na

capital francesa. Ali, onde metade da

Europa competia por reconhecimento,

Wagner logo compreenderia que,

embora recomendado pelo célebre

Giacomo Meyerbeer, suas chances de

apresentar uma ópera eram remotas.

Terminou a composição de Rienzi

pensando em montá-la não mais em

Paris, mas em qualquer teatro alemão

que lhe desse a oportunidade.

O recém-inaugurado Teatro de Dresden

aceitou encenar Rienzi. A estreia foi

um sucesso e transformou Wagner,

de uma hora para outra, no herói do

momento. O público não apenas amou

a ópera como, de acordo com um crítico

da época, ficou no teatro até o fim do

espetáculo. E isso não é pouco: a versão

original de Rienzi durava seis horas! Para

um jovem e desconhecido compositor,

manter os alemães acordados até tarde

para assistir entusiasticamente à sua

nova ópera era algo considerável.

O argumento baseia-se na história de

Cola di Rienzi, político romano do século

XIV que, líder de Roma, investe contra

a tirania dos nobres. Pressionado, no

entanto, pela aliança entre os nobres e

a Igreja, Rienzi perde gradativamente

o apoio da massa e morre no Capitólio,

incendiado pela fúria do povo.

A mais longa das óperas de Wagner é,

também, uma de suas mais tradicionais.

Sua Abertura, ainda hoje tão tocada nas

salas de concerto, consiste inteiramente

de temas retirados da ópera. No início

ouvimos um toque de trompete, o

mesmo que, ao fim do Primeiro Ato, é

identificado como um toque de guerra

estranho ao da família Colonna e que,

no Finale do Terceiro Ato, antecipa a

guerra dos nobres contra Rienzi e o povo.

Em seguida, os violinos apresentam o

tema da prece que Rienzi faz dentro

do Capitólio, no início do Quinto

Ato, pedindo força para suportar os

acontecimentos. Esse tema belíssimo,

um dos mais conhecidos da ópera, é

reapresentado nas madeiras e metais.

O toque do trompete anuncia o fechamento

da seção e o início da próxima.

Em momento vigoroso, os metais

apresentam o tema cantado pelo povo no

Finale do Primeiro Ato, louvando Rienzi

como seu protetor e proclamando-o rei.

Novamente é ouvido o tema da prece

de Rienzi, seguindo-se, nos violinos

e madeiras, o tema final do Segundo

Ato, quando Irene, Adriano e o povo

elogiam a atitude de clemência de

Rienzi, que perdoa os nobres. O toque

do trompete e a repetição desse último

tema preparam um final grandioso.

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 3 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.

PARA OUVIR CD Wagner – Favourite overtures – Wiener Philharmoniker; Chicago Symphony Orchestra – Georg Solti, regente – Decca – 1998

PARA ASSISTIR Filarmônica de Londres – Klaus Tennstedt, regenteAcesse: fil.mg/wrienzi

PARA LER Barry Milington (org.) – Wagner, um compêndio – Jorge Zahar Editor – 1985

GUILHERME NASCIMENTO Compositor,

Doutor em Música pela Unicamp, professor

na Universidade do Estado de Minas Gerais,

autor dos livros Música menor e Os sapatos

floridos não voam.

12 min

1840 Itália, 1883Alemanha, 1813

Última apresentação desta obra 17 jul 2012 — Fabio Mechetti, regente

É D O U A R D L A L OConcerto para violoncelo em ré menor

Édouard Lalo nasceu em Lille, na França

setentrional, de uma família de origem

espanhola. No conservatório dessa cidade

foi aluno de Baumann, violoncelista

que tocara sinfonias de Beethoven

em orquestra regida pelo compositor.

Em Paris, Édouard Lalo iniciou seus

estudos de violino com o célebre

François Habeneck. Em 1855, fundou

o quarteto Armingaud, contribuindo

significativamente para a difusão

da música de câmara, então pouco

valorizada na França. Esses antecedentes

e a carreira de instrumentista explicam

seu amor e dedicação à música da

Espanha e aos instrumentos de corda.

Em sua obra mais conhecida, a Sinfonia

espanhola (composta em 1875, dois anos

antes da Carmem, de Bizet), o violino

solista aparece integrado à orquestra

e o compositor explora os ritmos

ibéricos, o que, na época, representava

uma inovação ousada para a música

francesa. O estilo de Lalo, elogiado

por contemporâneos como Fauré,

Chausson, Chabrier e o jovem Debussy,

marca-se por características típicas da

tradição francesa: a clareza das ideias

e das formas, a leveza de expressão

e a nitidez do colorido orquestral.

Lalo dedicou-se também à ópera,

incentivado pela cantora bretã

Julie Besnier de Maligny, cuja voz de

contralto adaptava-se bem às suas

canções e com quem se casou em

1865. Além de uma sinfonia e de

obras concertantes, Lalo compôs três

belos trios com piano, um quarteto,

um concerto para violino (dedicado

a Sarasate) e outro para violoncelo,

peças que ocupam lugar permanente

no repertório dos instrumentistas de

cordas. Nesse conjunto, destaca-se

merecidamente o Concerto para

violoncelo e orquestra, em ré menor.

O violoncelista Adolphe Fischer,

que acompanhara a gênese da

obra, estreou-o no ano seguinte, em

Paris. Magistralmente escrito para o

instrumento solista, utilizando com

propriedade seus recursos técnicos,

o Concerto caracteriza-se pela

riqueza dos temas melódicos, pelos

ritmos vivos de inspiração ibérica e

por uma orquestração transparente

que nunca ofusca o solista.

Os três movimentos apresentam mudanças

internas de andamentos. Com um Prelúdio,

Lento, cuja rítmica terá papel fundamental

em todo o Concerto, a orquestra prepara

a entrada do solista. O Allegro maestoso

seguinte apresenta dois temas: o primeiro

lembra a introdução e o segundo tem

caráter mais melódico. A conclusão

repete o tema inicial transfigurado.

No Intermezzo – Andantino con moto,

após breve introdução orquestral,

o violoncelo cria uma ambientação

onírica, depois interrompida por um

luminoso Allegro presto. A música

volta ao tempo andantino, mas o

Allegro presto retorna para conduzi-la

a um final de acordes em pizzicato.

O violoncelo inicia o último movimento,

Andante, com um solo amplo, expressivo,

contrastante com o rápido diálogo que,

a seguir, em uma espécie de rondó

Allegro vivace, estabelecerá com a

orquestra. Ao final, solista e orquestra

se unem para concluir o Concerto.

Em 1899, para seu histórico début em

Paris, com a Orchestre Lamoureux,

o célebre Pablo Casals escolheu o

Concerto de Lalo, confirmando-o como

um dos concertos favoritos do repertório

romântico para seu instrumento.

INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas.

PARA OUVIR CD Édouard Lalo – Concerto para violoncelo em ré menor – Orquestra Sinfônica Nikolaus Esterházy – Michael Halasz, regente – Maria Kliegel, violoncelo – Naxos, Alemanha 8.554469 – 1998

PARA ASSISTIR Orquestra NHK – Johannes Moser, violoncelo – Jesus Lopez Cobos, regente | Acesse: fil.mg/lvioloncelo_1 (parte 1)fil.mg/lvioloncelo_2 (parte 2)fil.mg/lvioloncelo_3 (parte 3) PARA LER F. R. Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Ed. Nova Fronteira – 1990

Pierre Lalo – De Rameau a Ravel – Éditions Albin-Michel, França – 1947 (capítulo Édouard Lalo)

PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS

Pianista, Doutor em Letras, professor

na UEMG, autor dos livros Músico, doce

músico e O grão perfumado – Mário de

Andrade e a arte do inacabado. Apresenta o

programa semanal Recitais Brasileiros,

pela Rádio Inconfidência.

26 min Última apresentação desta obra 3 mar 2009 — Ira Levin, regente / Márcio Carneiro, violoncelo

1877 França, 1892França, 1823

R O B E R T S C H U M A N NSinfonia nº 2 em Dó maior, op. 61

Em 1844 Robert Schumann sofrera

um colapso nervoso. Os sintomas

agravaram-se em dezembro, levando-o a

uma quase total improdutividade no ano

seguinte. Em setembro de 1845 escreveu

a Felix Mendelssohn sobre o quanto

estava difícil colocar umas poucas

notas no papel. Então, subitamente,

na segunda semana de dezembro,

a Segunda Sinfonia começou a surgir

e, em três semanas, já estava pronta.

Em fevereiro de 1846 Schumann

começou a orquestrá-la, mas, com a volta

dos sintomas de sua doença, passou

a experimentar longos períodos de

exaustão, depressão e obsessões. Lutou

bravamente o ano inteiro até conseguir

terminar a orquestração em outubro.

A estreia se deu em novembro, com

a Orquestra da Gewandhaus de Leipzig,

sob regência de Mendelssohn. Mas esse

não foi um concerto feliz para Schumann,

segundo sua esposa Clara. A primeira

parte do repertório consistia em longos

trechos das óperas Euryanthe, de Weber,

e Guilherme Tell, de Rossini. Sua Sinfonia

foi tocada na segunda parte, por uma

orquestra e maestro exaustos. O público,

já bastante cansado, não conseguiu

apreciar essa obra intensa, de difícil

assimilação por uma escuta desatenta.

Embora muitos dos temas da Sinfonia nº 2

façam referência a melodias de J. S. Bach

e Beethoven, o caráter da peça

nem de longe lembra a obra desses

mestres. Para Schumann, o mestre

da sinfonia não era Beethoven e,

sim, Franz Schubert. O Beethoven

de Schumann era, principalmente,

o Beethoven das últimas sonatas

para piano, livre da rigidez formal

clássica. E o Bach de Schumann era

essencialmente o Bach contrapontístico

da Oferenda musical e do Cravo bem

temperado. Assim, o intimismo de

Schumann – aliado à expressividade

schubertiana, ao contraponto bachiano

e ao frescor das últimas sonatas de

Beethoven – gerou uma sinfonia

extremamente original e pessoal.

A Sinfonia nº 2 inicia-se com alguns

compassos (Sostenuto assai) que servem

de introdução ao Allegro ma non troppo.

Porém, diferentemente das introduções

das sinfonias de Mozart, Haydn e

Beethoven, Schumann não apenas

apresenta um tema que será recorrente

em toda a obra como prepara o caráter

melancólico que será a tônica dessa

Sinfonia, e que pode ser percebido mesmo

na dramaticidade do último movimento.

O segundo movimento é um Scherzo

(Allegro vivace). Em compasso ternário,

relativamente rápido e alegre, o Scherzo

é o movimento que, a partir de Beethoven,

passou a substituir o Minueto nas sonatas

e sinfonias. Originalmente, um scherzo

possui duas seções distintas – Scherzo

e Trio – que se articulam com uma

volta do Trio da capo (desde o começo).

Schumann, na Sinfonia nº 2, assim como

também na Sinfonia nº 1, no entanto,

faz ouvir o Scherzo, o Trio e, quando

esperamos pela volta do Scherzo, brinda-

nos com um segundo Trio. O terceiro

movimento, Adagio expressivo, traz toda

a ternura e melancolia características de

suas obras-primas, em momento de doce

contemplação, entre a movimentação

frenética do Scherzo e a turbulência do

último movimento. O quarto movimento,

Allegro molto vivace, é muito original em

sua estrutura. Coincidindo com a sensível

melhora na saúde de Schumann, a energia

e o vigor rítmico desse movimento

parecem aludir aos bons prognósticos que

o compositor começava a experimentar.

INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas.

PARA OUVIR CD Schumann – The four symphonies – The Philadelphia Orchestra – James Levine, regente – RCA Red Seal – 2010

PARA ASSISTIR Filarmônica de Viena — Leonard Bernstein, regenteAcesse: fil.mg/ssinf2 PARA LER Martin Greck – Robert Schumann: the life and work of a romantic composer – University of Chicago Press – 2012

38 min Última apresentação desta obra 15 mar 2011 — Fabio Mechetti, regente

1845/1846 Alemanha, 1856Alemanha, 1810

GUILHERME NASCIMENTO Compositor,

Doutor em Música pela Unicamp, professor

na Universidade do Estado de Minas Gerais,

autor dos livros Música menor e Os sapatos

floridos não voam.

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel

Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR Fabio MechettiREGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki

* principal ** principal associado *** principal assistente

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla associadoAra Harutyunyan – Spalla assistenteAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoJoanna BelloRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Leonidas Cáceres ***Gideôni LoamirHyu-Kyung JungJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna Druzd Luciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina

VIOLONCELOSPhilip Hansen *Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesLina RadovanovicRobson Fonseca William Neres

CONTRABAIXOSNilson Bellotto *André Geiger ***Marcelo CunhaMarcos LemesPablo Guiñez Rossini ParucciWalace Mariano

FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *Públio Silva ***Israel MunizMoisés Pena

CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia TrindadeJosé Francisco dos SantosLucas FilhoFabio Ogata

TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado

TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

TUBAEleilton Cruz *

TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas*

PERCUSSÃORafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

HARPAMatthieu Martin *

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Instituto Cultural Filarmônica

CONSELHO ADMINISTRATIVO

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

PRESIDENTE Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela GutierrezBerenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello BrancoMauricio FreireOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

DIRETORIA EXECUTIVA

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

EQUIPE TÉCNICA

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICALGabriela Souza

PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo Mariana GarciaRenata GibsonRenata Romeiro

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOSItamara KellyMariana Theodorica

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

EQUIPE ADMINISTRATIVA

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

RECEPCIONISTAMeire Gonçalves

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoRose Mary de Castro

MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado

JOVEM APRENDIZYana Araújo

SALA MINAS GERAIS

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃOMauro RodriguesRafael Franca

ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

FORTISSIMOmarço — nº 2 / 2017ISSN 2357-7258

EDITORA Merrina Godinho DelgadoEDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

ILUSTRAÇÕESMariana SimõesFOTO DE CAPABruna Brandão

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para melhor apreciar um concerto

CONVERSA

O silêncio é o espaço da música.

Por isso, evite conversas ou comentários

durante a execução das obras.

CRIANÇAS

Não é recomendável a presença de

menores de 8 anos nos concertos noturnos.

Caso traga crianças, escolha assentos próximos

aos corredores para que você possa sair

rapidamente se elas se sentirem desconfortáveis.

COMIDAS E BEBIDAS

Não são permitidas no interior

da sala de concertos.

PONTUALIDADE

Seja pontual. Após o terceiro sinal as portas de

acesso à sala de concertos serão fechadas.

FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO

Não são permitidas durante os concertos.

APLAUSOS

Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no

programa o número de movimentos de cada uma

e fique de olho na atitude e gestos do regente.

TOSSE

A tosse perturba a concentração. Tente

controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

CELULARESAPARELHOS

FILARMÔNICA ONLINEWWW.FILARMONICA.ART.BR

DIA 4, 18hFORA DE SÉRIE / BARROCO FRANCÊS

RameauLullyCharpentierCouperinRavel

DIAS 9 E 10, 20h30PRESTO / VELOCE

WagnerLaloSchumann

DIA 12, 11hJUVENTUDE /ERA UMA VEZ... UMA ORQUESTRA

DIAS 16 E 17, 20h30ALLEGRO / VIVACE

KodályVilla-LobosRachmaninov

DIAS 23 E 24, 20h30PRESTO / VELOCE

J. StamitzBarberMignoneGrofé

Concertos — março Olá, assinante!

Bem-vindo(a) à Temporada 2017 e

obrigado por caminhar conosco rumo

aos nossos 10 anos! E lembre-se que, além

do seu lugar cativo na Sala, você tem um

espaço especial para se comunicar conosco:

www.filarmonica.art.br/assinaturas/

area-do-assinante. Bons concertos!

AMIGOS DA FILARMÔNICAVocês nos ajudaram a fortalecer o Programa

neste seu segundo ano de existência. Saltamos de

117 Amigos em 2016 para 224 em 2017. A captação

passou de R$ 145.048 para R$ 260.853. Esse

recurso integra o orçamento deste ano destinado à

Plataforma Educacional de nossa Orquestra. Novas

doações podem ser feitas ao longo do ano, e todos

aqueles que queiram participar são bem-vindos.

Conheça os Amigos da Filarmônica e as formas de

colaboração em www.filarmonica.art.br/

apoie/amigos-da-filarmonica.

RUA PIUM-Í, 229

CRUZEIRO

RUA JUIZ DE FORA, 1.257

SANTO AGOSTINHO

RUA LUDGERO DOLABELA, 738

GUTIERREZ

Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.

VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA

filarmonica.art.br/concertos/agenda-de-concertos

CONHEÇA TODAS AS APRESENTAÇÕES

filarmonica.art.br/filarmonica/sobre-a-filarmonica

Não se esqueça de desligar

o seu celular ou qualquer

outro aparelho eletrônico.

O som e a luz atrapalham

a orquestra e o público.

DIVULGAÇÃO

PATROCÍNIO MÁSTER

APOIO INSTITUCIONAL

MANTENEDOR

REALIZAÇÃO

/filarmonicamgWWW.FILARMONICA.ART.BR

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070

Belo Horizonte - MG

(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

Sala Minas Gerais

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MU

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ÃO

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Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil

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