20082012

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Fale conosco | (82) 3325.2815 | Internet: http://www.primeiraedicao.com.br e d ição Ano 9 | Edição 479 | Maceió, Alagoas, 20 a 26 de agosto, 2012 | R$2,00 PRIMEIRA Avançam ações contra seca Durante sua visita a Alagoas, a presidente Dilma Rousseff recebeu uma boa notícia do governador Teotonio Vilela: as ações de com- bate aos efeitos da seca avançam por todos os municípios do semiárido do Estado. > B-6 Mega sai para 4 ganhadores Quatro apostadores de GO, RS, MG e SP acertaram as dezenas 05, 12, 45, 52, 56 e 59 da Mega-Sena deste sábado (18) e ganharam R$ 773.932,30, cada. Já a Quina teve 83 ganhadores e vai pagar a quantia individual de R$ 20.247,46. TRE PODE AUTORIZAR REGISTRO DE LESSA NESTA SEGUNDA-FEIRA Diante de argumentos consisten- tes e situações jurídicas invocadas pelo advogado Marcelo Brabo , o TRE-AL poderá 'encurtar o camin- ho' do processo e autorizar o regis- tro da candidatura de Ronaldo Lessa, revogando decisão do juiz Erick Costa, o que evitaria mais prejuízos à campanha do pedetis- ta. O pleno do TRE julga o recurso nesta 2ª feira (20). A defesa invo- ca situações em que TREs e o TSE decidiram a favor de candidatos impugnados por atraso na quita- ção de multa eleitoral > A-2 Danielle Sales quer repulsa social contra corrupção Luciana Martins MESMO SEM TEXTO REGULAMENTAR, GREVE DE SERVIDORES NÃO É ILEGAL Advogada invoca decisão do Supremo Tribunal Federal e defende repulsa social contra corrupção As greves dos servidores pú- blicos não são ilegais, embora esse direito previsto na Cons- tituição não esteja regula- mento por lei. É o que garan- te a advogada Danielli Sales Espinoza, lembrando decisão do STF. Em entrevista, ela comenta o julgamento do mensalão e afirma que só a repulsa social e o endureci- mento da lei podem acabar com a cultura da corrupção que tantos prejuízos e males tem causado à sociedade brasileira. > A-6 Esqueceram de pedir o estaleiro a Dilma Tumulto marcou visita de Dilma, que não ouviu nenhuma intervenção em defesa da implantação do estaleiro Eisa Luciana Martins O momento era único - Dilma presente em Alagoas - mas o clima de tensão du- rante a visita na 6ª feira (17) acabou por eclipsar a ques- tão do estaleiro Eisa. A ex- pectativa era de que lide- ranças políticas e empresa- riais pedissem o engaja- mento da presidente na luta pela vinda da indústria naval, mas isso não aconte- ceu. Cutucado pelos repór- teres, Teotonio Vilela reite- rou seu otimismo e afirmou que o estaleiro já pode ser considerado uma realidade para Alagoas. > A-4 Pai Ralf, conhecido ma- cumbeiro de Olinda, rea- bre o caso da magia negra atribuída a Fernando Collor. Só que, segundo sua versão, quem pedia a prática do ocultismo era Rosane Collor, então pri- meira-dama, até para se livrar de um processo na extinta LBA. > A-5 Pai de santo abre baú e acusa Rosane Malta de pedir magia negra Rosane é acusada por pai de santo Divulgação > A-2 > A-3 BATALHA DOS CANDIDATOS NA TV E RÁDIO COMEÇA NESTA 3ª PESQUISAS CONFIRMAM TEXTO DO PE SOBRE RONALDO E RUI Após novo 4x0, Galo pia e chama Pintado Azulão prepara-se para enfrentar Vitória da Conquista no domingo (26) Divulgação No clássico paulista deste domingo, Santos venceu Corinthians com polêmico gol de “impedimento duplo” Divulgação Uma goleada - a segunda em três jogos - derrubou o técnico Roberto Fonseca e pôs o CRB em alerta sobre rebaixamento. O Galo per- deu de 4x0 para o Guarani, na sexta-feira (17) e perma- nece com 21 pontos, poden- do ser alcançado pelo ASA no clássico do próximo sába- do. O paulista Pintado, ex- jogador que chegou a atuar pelo São Paulo, é o novo trei- nador regateano. Em clima de baixo astral, Regatas fará contratações já anunciadas pelo presidente Marcos Barbosa. > ESPORTES Em domingo de grandes clássicos, o Santos derrotou o Corinthians por 3x2, com um gol escandalosamente irregular, na Vila Belmiro. Em Belo Horizonte, o Atlético também con- seguiu derrotar o Botafogo por 3x2 e con- tinua como líder isolado. > ESPORTES Com o salário de julho em atraso, o clima no CSA não é dos melhores, mas a diretoria promete pagar 50% da folha nesta 2ª feira. Time joga domingo na Bahia. > ESPORTES Santos derrota Corinthians com gol ilegal CSA enfrenta crise financeira

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Edição impressa do dia 20 de agosto

Transcript of 20082012

  • Fale conosco | (82) 3325.2815 | Internet: http://www.primeiraedicao.com.br

    edioAno 9 | Edio 479 | Macei, Alagoas, 20 a 26 de agosto, 2012 | R$2,00

    PRIMEIRAAvanam aes contra seca

    Durante sua visita a Alagoas, a presidenteDilma Rousseff recebeu uma boa notcia do

    governador Teotonio Vilela: as aes de com-bate aos efeitos da seca avanam por todos os

    municpios do semirido do Estado. > B-6

    Mega sai para 4 ganhadores

    Quatro apostadores de GO, RS, MG e SPacertaram as dezenas 05, 12, 45, 52, 56 e 59da Mega-Sena deste sbado (18) e ganharam

    R$ 773.932,30, cada. J a Quina teve83 ganhadores e vai pagar a quantia individual

    de R$ 20.247,46.

    TRE PODE AUTORIZAR REGISTRODE LESSA NESTA SEGUNDA-FEIRADiante de argumentos consisten-tes e situaes jurdicas invocadaspelo advogado Marcelo Brabo , o

    TRE-AL poder 'encurtar o camin-ho' do processo e autorizar o regis-tro da candidatura de Ronaldo

    Lessa, revogando deciso do juizErick Costa, o que evitaria maisprejuzos campanha do pedetis-

    ta. O pleno do TRE julga o recursonesta 2 feira (20). A defesa invo-ca situaes em que TREs e o TSE

    decidiram a favor de candidatosimpugnados por atraso na quita-o de multa eleitoral > A-2

    Danielle Sales quer repulsa social contra corrupo

    Luciana Martins

    MESMO SEM TEXTO REGULAMENTAR,GREVE DE SERVIDORES NO ILEGALAdvogada invoca deciso do Supremo Tribunal Federal e defende repulsa social contra corrupoAs greves dos servidores p-blicos no so ilegais, emboraesse direito previsto na Cons-tituio no esteja regula-

    mento por lei. o que garan-te a advogada Danielli SalesEspinoza, lembrando decisodo STF. Em entrevista, ela

    comenta o julgamento domensalo e afirma que s arepulsa social e o endureci-mento da lei podem acabar

    com a cultura da corrupoque tantos prejuzos e malestem causado sociedadebrasileira. > A-6

    Esqueceram de pedir o estaleiro a Dilma

    Tumulto marcou visita de Dilma, que no ouviu nenhuma interveno em defesa da implantao do estaleiro Eisa

    Luciana Martins

    O momento era nico -Dilma presente em Alagoas- mas o clima de tenso du-rante a visita na 6 feira (17)acabou por eclipsar a ques-to do estaleiro Eisa. A ex-pectativa era de que lide-ranas polticas e empresa-riais pedissem o engaja-mento da presidente na lutapela vinda da indstrianaval, mas isso no aconte-ceu. Cutucado pelos repr-teres, Teotonio Vilela reite-rou seu otimismo e afirmouque o estaleiro j pode serconsiderado uma realidadepara Alagoas. > A-4

    Pai Ralf, conhecido ma-cumbeiro de Olinda, rea-bre o caso da magia negraatribuda a FernandoCollor. S que, segundosua verso, quem pedia aprtica do ocultismo eraRosane Collor, ento pri-meira-dama, at para selivrar de um processo naextinta LBA. > A-5

    Pai de santo abre bae acusa Rosane Maltade pedir magia negra

    Rosane acusada por pai de santo

    Divulgao

    > A-2> A-3

    BATALHA DOS CANDIDATOS NATV E RDIO COMEA NESTA 3

    PESQUISAS CONFIRMAM TEXTODO PE SOBRE RONALDO E RUI

    Aps novo 4x0, Galo pia e chama Pintado

    Azulo prepara-se para enfrentar Vitria da Conquista no domingo (26)

    Divulgao

    No clssico paulista deste domingo, Santos venceu Corinthians com polmico gol de impedimento duplo

    Divulgao

    Uma goleada - a segundaem trs jogos - derrubou otcnico Roberto Fonseca eps o CRB em alerta sobrerebaixamento. O Galo per-deu de 4x0 para o Guarani,na sexta-feira (17) e perma-nece com 21 pontos, poden-do ser alcanado pelo ASAno clssico do prximo sba-do. O paulista Pintado, ex-jogador que chegou a atuarpelo So Paulo, o novo trei-nador regateano. Em climade baixo astral, Regatas farcontrataes j anunciadaspelo presidente MarcosBarbosa. > ESPORTES

    Em domingo de grandes clssicos, o Santosderrotou o Corinthians por 3x2, com um golescandalosamente irregular, na Vila Belmiro.

    Em Belo Horizonte, o Atltico tambm con-seguiu derrotar o Botafogo por 3x2 e con-tinua como lder isolado. > ESPORTES

    Com o salrio de julho em atraso, o clima no CSA no dos melhores, mas a diretoria promete pagar 50% da folhanesta 2 feira. Time joga domingo na Bahia. > ESPORTES

    Santos derrota Corinthians com gol ilegal CSA enfrenta crise financeira

  • Primeira Edio | 20 a 26 de agosto, 2012A2 | Poltica

    BATALH

    A

    JUDICIA

    LTRE-AL pode encurtar caminhoe autorizar candidatura de LessaRecurso do candidato contra indeferimento ser julgado nesta 2 feira; defesa invoca decises favorveis no TSE

    Everson Vieira BeloReprter

    Clima de expectativa noChapo: nesta segunda-feira(20), o pleno do TribunalRegional Eleitoral (TER-AL)julga o recurso da coligao'Macei cada vez melhor' contraa deciso do juiz Erick CostaOliveira, da 1 Zona Eleitoral deMacei, que indeferiu o pedidode registro da candidatura deRonaldo Lessa alegando o nopagamento de uma multa emtempo hbil.

    O advogado de Lessa, Mar-celo Brabo Magalhes, garanteque a situao plenamentereversvel e cita decises de ca-sos similares julgados no Tribu-nal Superior Eleitoral (TSE) emque os impugnados tiveramsuas candidaturas registradas."A lei federal citada pelo juizErick Costa vale para multa tri-butria, no para multa eleito-ral", lembrou Brabo Magalhes,neste sbado, em contato com oPRIMEIRA EDIO.

    Em setores polticos predo-mina o sentimento de que oTRE-AL poderia 'encurtar ocaminho' desse processo, revo-gando a deciso do magistradoErick Costa e autorizando o re-gistro da candidatura de Ronal-do Lessa, deixando ao Minist-rio Pblico Eleitoral (MPE), seassim entender, entrar com re-curso junto ao TSE em Braslia.

    O que se pondera o seguin-te: se ordem processual for in-vertida - com o MPE, e no o

    candidato, recorrendo ao TSE -o Tribunal Regional Eleitoraldaria uma demonstrao deiseno evitando mais prejuzos- que podem ser insanveis - campanha do ex-governador.

    Candidato do PDT numacoligao com mais oito parti-dos, Lessa teve o registro de suacandidatura negado porque ojuiz Erick Costa entendeu que,por haver deixado de pagaruma multa eleitoral no prazolegal, ele no poderia concorrers eleies deste ano.

    O advogado Marcelo Braboconfirma que o dbito existia,mas argumenta que s foi quita-do agora em 2012 porque a pr-pria Justia Eleitoral demorou aexpedir as guias para pagamen-to. "Para se ter uma ideia, amulta de 2006".

    O recurso de Ronaldo Lessaest com o desembargador Fre-derico Wildson, juiz federalque passou a integrar o plenodo TRE-AL e a quem caberemitir parecer sobre a situaoda candidatura. Aps apresen-tar seu voto, os demais desem-bargadores votaro, incluindoa presidente interina da Corte,Elizabeth Carvalho do Nasci-mento, podendo acompanharou no o parecer do magistra-do federal.

    Lessa vai precisar de quatrovotos favorveis, j que o plenodo TRE-AL composto de setedesembargadores, mas na hip-tese de insucesso sua defesa re-correr ao Tribunal SuperiorEleitoral.

    Brabo Magalhes asseguraque o recurso de Lessa estmuito bem fundamentado, atporque menciona situaes jul-gadas pelo prprio TSE em que,vivendo a mesma situao atualdo ex-governador alagoano,polticos impugnados obtive-ram seus registros.

    O advogado explicou ao PEque a demora no pagamento damulta, aplicada em 2006, deveu-se lentido da prpria JustiaEleitoral. "Em maro deste ano -narrou - a defesa de Ronaldoentrou com uma ao de pr-executividade para que fosseprescrita a multa, uma vez queela fora aplicada h seis anos,mas a Fazenda Nacional noaceitou o argumento e tambmapresentou suas alegaes, posi-cionando-se contra a prescri-o".

    - A questo - ressaltou BraboMagalhes - que esse trmite

    demorou muito e somente em23 de julho saiu a deciso da 2Zona Eleitoral, despachada pelojuiz Carlos Cavalcante, determi-nando o pagamento. Ento,assim que o resultado foi procla-mado e o candidato avisado, odbito foi quitado.

    Ele argumentou que o TSE,em decises anteriores, se posi-cionou (favorvel) argumentan-do que o candidato no pode serprejudicado pela lentido daJustia Eleitoral: "So inmerosos casos em que o entendimentode TREs e do prprio TSE favo-rece os candidatos recorrentes,mormente levando em conside-rao o que diz a legislao: aemisso de guias para paga-mento de multas de responsa-bilidade da Justia Eleitoral, sig-nificando que a demora naemisso dos documentos detotal responsabilidade da JustiaEleitoral".

    Brabo Magalhes invoca decises de TREs e TSE similares ao caso de Lessa

    Luciana Martins

    Desembargadora Elisabeth Carvalho presidir julgamento de recurso de Lessa

    Divulgao

    Advogado invoca casossemelhantes ao de Lessa

    > NA MOSCA

    Miguel Ges Reprter

    As duas pesquisas divulga-das no incio da semana passa-da confirmaram matria decapa do PRIMEIRA EDIOde segunda-feira (6 de agosto)que dizia: "Indefinio prejudi-ca Lessa e faz campanha de Ruicrescer".

    A indefinio, no caso, diziarespeito incerteza quanto elegibilidade do ex-governa-dor, depois que o juiz ErickCosta indeferiu o pedido de re-gistro de sua candidatura, ale-gando que ele tinha deixado depagar uma multa em tempo h-bil.

    A pesquisa Ibope, divulga-da na tera-feira pela TV Gaze-ta, mostrou Rui Palmeira(PSDB) com 30%, Ronaldo Les-sa (PDT) com 28% e JfersonMorais (DEM) com 10% de in-tenes de votos.

    Esses mesmos nmeros(30,28 e 10 por cento) haviamsido levantados pelo InstitutoExata, de Pernambuco, e divul-gados um dia antes, na segun-da-feira pela TV Pajuara.

    Para entender melhor aevoluo dos candidatos, ne-cessrio recorrer a uma pesqui-sa anterior, a do Gape, da Ga-zeta de Alagoas, divulgada nodia 5 de julho: Ronaldo Lessaapareceu com 24%, Rui Pal-meira com 20% e Jferson Mo-

    rais com 17%. O confronto en-tre esses nmeros e os atuais in-dica pontos ponderveis:

    1 - Ronaldo Lessa, que lide-rou a sondagem do Gape,avanou 4 pontos percentuais,mas perdeu em crescimentopara Rui Palmeira, que ganhou10 pontos, enquanto JfersonMorais perdeu sete pontos.

    2 - A lgica mais elementarindica que pode ter havido mi-grao dos eleitores de Moraispara o candidato Rui Palmeira,j que Lessa no perdeu ponto,pelo contrrio, ganhou quatro(isso na comparao das pes-quisas Gape e Ibope).

    possvel, entretanto, que amigrao tenha partido doscandidatos Galba Novais eRosinha da Adefal, que na pes-quisa do Gape tinham 12% e10%, respectivamente, ao passoque na sondagem do Ibopeaparecem ambos com 6%.

    NA PONTAA tendncia de crescimento

    de Rui Palmeira era vista comnaturalidade: historicamente,candidato de governo nuncafica abaixo de 30% do eleitora-do, mas o que chamou a aten-o foi a velocidade com que oconcorrente tucano atingiu esse

    patamar.A explicao para isso esta-

    ria precisamente na incertezaque domina muitos eleitorestendentes a votar em RonaldoLessa, mas desde que sua can-didatura se confirme e deixe desofrer pendncia perante aJustia Eleitoral.

    A defesa do ex-governa-dor, comandada pelo advoga-do Marcelo Brabo Magalhes,garante que o indeferimentodo registro ser revertido emBraslia, ou no TSE ou noSupremo Tribunal Federal,mas isso, ainda que se confir-me, vai exigir algum tempo eat l a indefinio pode pre-judicar ainda mais o ex-gover-nador.

    Difcil explicar a queda deJferson Morais, um candidatocom bom potencial para cres-cer: o que justificaria sua perdade 7 pontos nesse percursoquase silencioso da campanha,sem rdio e sem televiso?

    Com relao a Galba e aRosinha, o previsvel que ten-ham dificuldade para avanar,j que a virtual polarizao deRui e Lessa l no alto da dispu-ta tende a exercer fora gravita-cional atraindo 'eleitores debaixo'.

    Ainda segundo o Ibope,Nadja Baa (PDT) alcanou 1%enquanto Alexandre Fleming(PSOL) e Srgio Cabral (PPL)no pontuaram.

    Pesquisas confirmam matriado PE sobre o avano de Rui

    Voto voto. Inteno de voto captada em pesquisa, apenas inteno

    Divulgao

  • Horrio gratuito comea nesta3 feira com PSOL na aberturaRonaldo Lessa ter o dobro do tempo de Rui Palmeira, segundo da ordem definida

    > GUIA ELEITORAL

    Primeira Edio | 20 a 26 de agosto, 2012 Poltica | A3

    Romero Vieira Belo

    Enfoque Poltico

    APOIO DE PESO

    Responsvel pela renncia de Les-sa disputa ao Senado em 2010,Lula gravou mensagens pedindovoto para o ex-governador. O v-deo ser exibido durante o hor-rio gratuito da televiso.

    DILMA TAMBM

    E no s. Alguns ministros e aprpria presidente Dilma vo apa-recer na TV pedindo voto e apoioa Ronaldo Lessa. Ou seja, se de-pender de respaldo federal, o ex-governador pode dormir em paz.

    RAZES DE MORAIS

    Jferson Morais no entra emmincias nem declina nomes, masdiz ter fortes razes para no acre-ditar nos nmeros das pesquisas deinteno de voto que esto sendodivulgadas em Macei.

    FLEMING TAMBM

    Quem tambm est na bronca oAlexandre Fleming, candidato doPSOL, que no aparece nas pes-quisas. Ele s, no, o Srgio Cabral,do PPL, tambm inexiste nas son-dagens.

    EFEITOS NEGATIVOS 1

    Cada vez mais inseguros, os petis-tas comeam a admitir que o baru-lho do julgamento dos mensaleirosno Supremo Tribunal Federal pro-duzir efeitos negativos no proces-so eleitoral.

    EFEITOS NEGATIVOS 2

    E os reflexos sero mais intensosexatamente porque, ao contrriodo que os petistas esperavam, aCPI do Cachoeira quase que saiuda mdia, deixando o mensalocomo nico destaque dirio.

    F NO ESTALEIRO

    Mesmo sem definio vista, ogoverno mantm em evidncia odiscurso de que o estaleiro j uma realidade. O tema positivopara os candidatos tucanos atporque ningum pode ficar contra.

    DIOCESE CINQUENTONA

    Geraldo Ribeiro, tradicional polti-co palmeirense, est engajado nascomemoraes pelo transcursodas bodas de ouro (50 anos) daDiocese de Palmeira dos ndios, aPrincesinha do Agreste.

    O HOMEM QUE DESAFIOU OS TATURNICOS

    Em seu carro de som girando pelas ruas da cidade, Ernandi Malta pedevoto para vereador lembrando que, como lder sindical, enfrentou e ven-ceu os taturanas que dominavam a Assembleia. Em 2008, Malta coman-dou a greve que fechou a cadeado a sede provisria da ALE, em Jaragu,e s reabriu depois que a Mesa assinou acordo para pagar um reajusteatrasado de 102.9%.

    PROJETO REGULAMENTA DIREITO DE GREVE

    O Congresso Nacional no vota porque no quer, mas est l - na geladei-ra - projeto do senador Alusio Ferreira regulamentando o direito de greveno servio pblico. A proposta determina que, alm de negociar com asautoridades, antes de deflagrar greve, os servidores grevistas tero demanter 60% da categoria trabalhando. Isso explica por que ningum ousaencarar a matria.

    VEM A A GREVE QUE MEXE COM O BOLSO

    Ainda bem (para o governo) a greve que vai mexer pra valer com a popu-lao ser apartidria: os bancrios, como fazem anualmente, cruzaro osbraos em setembro. Este ano, a pauta de negociao inclui sete itens, mas,como sempre acontece, uma vez concedido reajuste salarial, o resto esta-r devidamente sanado.

    Dilma adere privatizaoO monstro da filosofia neoliberal, chamado de 'privatizao' na

    era Fernando Henrique Cardoso, de repente virou arrimo para ogoverno petista de dona Dilma Rousseff que, no entanto, rebatizouo processo com o nome de 'concesso'. A privatizao do PT acabade ser anunciada pela presidente para o setor de transporte. Emparceria com o governo, empresas pblicas vo assumir a adminis-trao de rodovias e ferrovias. O governo tambm vai entregar iniciativa privada a gesto de portos e aeroportos do Pas, setor quevive em permanente crise por deficincia estrutural insupervel.

    Quem no se lembra? Lula, Dilma e a turma do PT demoniza-ram FHC por ter privatizado as telecomunicaes. Excomungaramuma medida que deu certo, pois, at ento, telefone no Brasil eraartigo de luxo, investimento declarado obrigatoriamente aoImposto de Renda. Hoje, s no tem telefone os surdos e mudos.Mas os petistas precisavam de um Judas, quer dizer, precisavaminventar um Judas, e o fizeram com o projeto das teles.

    Agora, que esto entregando o sistema de transporte ao setorprivado, os revolucionrios petistas deveriam pedir desculpas aFernando Henrique. A FHC e sociedade, que teve de ouvir seudiscurso hipcrita, demaggico e eleitoreiro. Deveriam reconhecerde pblico que governar buscar solues para resolver os proble-mas nacionais. E no iludir o povo cultuando demagogia.

    Pena que, mal educados nas escolas pblicas da era petista, osjovens no tenham discernimento para entender o que , em suaessncia trgica, a instituio chamada Partido dos Trabalhadores.

    RUI PALMEIRA DEVE OLHAR PARA O RETROVISOR DA HISTRIA

    Quase desconhecido da periferia, o depu-tado federal Rui Palmeira (PSDB) deve seapoiar na tradio poltica do pai,Guilherme Palmeira, em cujas campanhasvitoriosas - para deputado estadual, gover-nador, prefeito de Macei e senador -sempre esteve presente nos bairros e con-juntos mais afastados da capital. Se olharpara o retrovisor do 'velho', Rui avistar aestrada que consagrou GP como um dosgrandes exemplos da poltica alagoana.

    Everson Vieira BeloReprter

    Comea nesta tera-feira(21 de agosto) a grande bata-lha eletrnica confrontando oscandidatos a prefeito deMacei no horrio gratuito dordio e da televiso.

    O Guia Eleitoral, comoficou conhecido ao longo dotempo, abrir espao no hor-rio nobre da TV para os candi-datos majoritrios e propor-cionais, e ser inaugurado porAlexandre Fleming, postulan-te do PSOL Prefeitura.

    A ordem de apresentaodos candidatos foi definidaem sorteio realizado sob a pre-sidncia do juiz responsvelpela propaganda eleitoral,Domingos de Arajo LimaNeto, com a participao dosrepresentantes de partidos edas coligaes partidrias.

    a seguinte a ordem doscandidatos na TV: AlexandreFleming, da coligao PSOL-PSTU; Nadja Baa, da coliga-o PPS-PMN; Jferson Mo-rais, da coligao DEM-PSB-PSDC; Ronaldo Lessa, da coli-gao PDT-PT-PTB-PMDB-

    PTC-PV-PRP-PSD-PC do B;Galba Novaes, da coligaoPRB-PHS-PRTB; Rui Palmeirada coligao PSBD-PP-PSC-PR-PTN-PSL; Srgio Cabraldo PPL, e Rosinha da Adefaldo PT do B, encerando o pro-grama.

    Esta ordem, entretanto, va-ler apenas para o primeirodia do Guia Eleitoral, j que osdemais programas obedeceroa uma sequncia de sorteiosrealizada atravs do sistemaeletrnico do Tribunal Regio-nal Eleitoral de Alagoas.

    Alexandre Fleming, do PSOL, abrir o Guia Eleitoral da TV nesta 3 feira

    Arquivo

    Com potencial para subir, Moraisdiz que sade ser sua prioridade

    > PROGRAMA

    Romero Vieira BeloDiretor Editorial

    O candidato do DEM a pre-feito de Macei, deputado esta-dual Jferson Morais, est con-vencido de que o problema n-mero um da populao ma-ceioense reside na deficincia dosistema de sade pblica, daporque j decidiu que a grandeprioridade de seu governo, casoseja eleito, ser a construo,ampliao e reforma de postos eambulatrios para atender osmais carentes.

    Com base em pesquisas, oconcorrente democrata detmnmeros indicando que, emboraa violncia esteja presente napreocupao do maceioense, agrande causa das reclamaesresulta da falta de atendimentomdico tanto na estrutura pbli-ca de sade estadual quanto namunicipal.

    Morais salienta que a falta deinvestimentos na sade pblicaexplica porque diariamente oHospital Geral do Estado(HGE), que deveria funcionarapenas para casos de urgncia eemergncia, recebe centenas depessoas, muitas das quais com

    problemas clnicos que pode-riam ser resolvidos em ambula-trios nos bairros.

    INDEPENDENTEPara Jferson Morais, a vio-

    lncia tambm precisa de aten-o especial do governo, o que jest sendo observado com oplano de segurana do governofederal, mas, nessa rea, umadas prioridades deve ser o com-bate ao trfico e consumo dedrogas, "pois a que funciona amquina mortfera que abasteceas estatsticas de homicdios,principalmente nos bairros mais

    populosos e pobres da capital".Vistos por muitos como 'des-

    dobramento poltico do fenme-no Ccero Almeida', por sua ori-gem de reprter policial guinda-do condio de apresentadorde televiso, Jferson Moraistem se apresentado como umcandidato 'independente', semnenhuma vinculao com o go-verno do Estado, no obstante oapoio incondicional que recebedo vice-governador Jos Tho-maz Non, presidente estadualde seu partido.

    Para ele, o fato de o governa-dor Teotonio Vilela ter compare-

    cido conveno do DEM queoficializou sua candidatura emjunho, no passou de um gesto deurbanidade, sem alterar sua posi-o em relao ao Palcio doGoverno, at porque, segundo dize reitera, "o candidato palaciano o deputado federal Rui Palmeira",do mesmo PSDB de Vilela.

    Quanto recente pesquisaencomendada pela TV Pajuraa- realizada pelo instituto Exata,de Pernambuco - que o apontouem segundo lugar, com RonaldoLessa e Rui Palmeira empatadostecnicamente, Morais prefereno tecer comentrios por en-tender que as sondagens de opi-nio no so mais do que instan-tneos que mostram a posiodo eleitorado apenas em dadosmomentos do processo eleitoral.

    Embora fazendo uma cam-panha com limitaes materiais,o candidato democrata vistopor analistas polticos com po-tencial para crescer no desenro-lar da disputa, sobretudo por-que 'pisa' no mesmo terrenoeleitoral do prefeito Ccero Al-meida, ou seja, nas favelas, gro-tas, conjuntos e bairros da peri-feria, onde se concentra o grossodo eleitorado maceioense.

    Jferson Morais ao lado de Ernandi Malta, candidato a vereador pelo PSDC

    Primeira Edio

    PANORAMA ELEITORALDa Redao

    GUERRA PANFLETRIAAps a matria do PE mostrando que a

    campanha de Rui Palmeira estava mais vis-vel nas ruas, a tropa de choque de RonaldoLessa caiu em campo travando autnticabatalha de panfletos e adesivos nos pontos demaior movimento no centro de Macei. A'guerra' deve se repetir ao longo das prxi-mas semanas.

    TEMPO NA TELEVISOTempo demais na televiso (como o de

    Lessa) tanto pode ser positivo quanto negati-vo. Positivo, se for levado ao ar um progra-ma bem elaborado passando credibilidade aopblico. Negativo, se a mensagem do candi-dato soar artificial, pedante e enganosa. Porisso quem tem menos tempo se esmera maisna feitura de seus vdeos.

    ENTREVISTAS NA TVA srie de entrevistas no AL-TV (TV

    Gazeta) comea nesta 2 feira (21) comJferson Morais e segue com esta ordem:tera, Rosinha da Adefal; quarta, RuiPalmeira; quinta, Ronaldo Lessa; e sexta,Galba Novais. O programa vai ao ar s19h15m, e cada candidato ter cincominutos para responder s questes pos-tas.

    PEC DOS VEREADORESEnquanto a campanha segue morna,

    surge novidade no Congresso Nacional:uma PEC (proposta de emenda constitu-cional) acaba com a remunerao devereadores nas grandes cidades. Para seter uma ideia: se aprovada, a mudanaatingir 93 municpios alagoanos. E, a,quem vai querer se candidatar a verea-dor?

    RESTRIO SINDICALA onda grevista que assola o pas j

    surtiu um efeito voltado para a rea sin-dical: o Ministrio do Trabalho preparaprojeto para dificultar o desmembramen-to e a criao de novos sindicatos.Atualmente, so nove mil entidades sin-dicais no pas, todas com direito a impos-to sindical (um dia de servio dos traba-lhadores).

    HORA DOS FANTASMASA Cmara de Macei tem at outubro

    para se livrar de seus 'fantasmas' (servi-dores comissionados que recebem semtrabalhar). Se no cumprir a ordem doJudicirio, o presidente Galba Novais res-ponder por improbidade administrativa.Estima-se que entre 400 e 460 pessoasrecebam da Cmara sem fazer absoluta-mente nada.

    Veja o tempo dos candidatos

    O presidente da Comisso de Propaganda Eleitoral, Bruno Maciel, explicou que "o tempo decada legenda foi estabelecido de acordo com a proporcionalidade de cada uma delas na Cmara dosDeputados, levando-se em considerao o desempenho conseguido nas eleies de 2010".

    Ainda segundo ele, os sorteios transcorreram em clima de absoluta normalidade, no tendohavido contestao de nenhum dos representantes. A ordem das emissoras de televiso que votransmitir o guia a seguinte: TV Pajuara, TV Alagoas e TV Gazeta. No rdio: Aleluia, Pajuara e96 FM. O horrio gratuito vai at o dia quatro de outubro, trs dias antes das eleies.

    Ronaldo Lessa: 13m25s na TV e 12m25s no rdio;Rui Palmeira: 6m42s na TV e 6m30s no rdio;Nadja Baa: 3m29s na TV e 4m15s no rdio;Jferson Morais: 2m28s na TV e 3m28s no rdio;

    Galba Novais: 1m39s na TV e no rdio;Rosinha da Adefal: 1m24s na TV e no rdio;Alexandre Fleming: 1m21s na TV e no rdio;Srgio Cabral: 1m15s na TV e no rdio.

  • Primeira Edio | 20 a 26 de agosto, 2012A4 | Cidades

    PRESIDEN

    TE

    EM ALAG

    OASSilncio sobre estaleiro Eisa lembraclebre filme 'Esqueceram de mim'Lideranas perdem oportunidade de pedir a Dilma, aqui no Estado, apoio para garantir empreendimento naval

    Da Redao

    Foi como se no tivesse sido.A visita da presidente DilmaRousseff a Alagoas, na sexta-feira 20, serviu para tudo: inau-gurao de importante unidadede PVC da Braskem, protestosde servidores e sem terra, tu-multo em rodovia federal - me-nos para a retomada do debateem torno do estaleiro Eisa.

    A expectativa geral era essa:Dilma aqui, na terra, s levar aquesto do estaleiro e pedir seuengajamento na luta para queAlagoas no perca esse em-preendimento projetado para omunicpio de Coruripe e oradoem cerca de um bilho e meio dereais.

    Mas deu um branco total eningum se lembrou de dizer apresidente que o Ibama negou alicena ambiental para a cons-truo da indstria naval anun-ciada pelo Grupo Sinergy. Nin-gum, no, o governador Teoto-nio Vilela, instado por reprte-res, reafirmou seu otimismoafirmando que o estaleiro seruma realidade.

    Se fosse um personagem, o

    polmico estaleiro poderia mui-to bem ter parafraseado o cinea-sta que deu o ttulo de "Esque-ceram de mim" ao consagradoclssico interpretado pelo garo-to prodgio Macaulay Culkin(hoje um marmanjo fora deprumo...).

    Quando outra oportunidadedessas? Ningum sabe. Marcaraudincia em Braslia bemmais difcil - h a burocracia, aagenda cheia da presidente.Aqui, dentro de casa, seria bemmais fcil ouvir uma palavra so-lidria da presidente que, diga-se, tem olhado para Alagoascom certo carinho e at comise-rao.

    ATENOA presidente Dilma foi infor-

    mada sobre a execuo do planoBrasil mais Seguro, que j estreduzindo os ndices de violn-cia no Estado, e se mostrou pre-ocupada com o baixo nvel naeduo pblica alagoana.

    Em discurso, prometeu queo governo federal vai dar apoiopara que Alagoas pode ampliarsua atividade industrial, geran-do emprego e renda.

    Presidente Dilma prometeu apoio ao desenvolvimento industrial de Alagoas

    fotos: Luciana Martins

    Sem terra bloquearam rodovia causando tumulto durante a visita de Dilma

    Poderes devem prfim a protesto combloqueio de rodovia

    O tema sempre o mes-mo: reforma agrria. Mas omtodo empregado pelos tra-balhadores sem-terra - ocupa-o de prdios e praas pbli-cas e bloqueio de rodovias -tem causado grande perturba-o da ordem e muitos trans-tornos populao.

    O episdio de sexta-feira,no trecho da BR-316 que dacesso a Marechal Deodoro,ganhou repercusso por doismotivos: teve como alvo avisita presidencial e acabouenvolvendo autoridades doEstado. S por isso o protes-to se propagou pelo pasafora.

    O recurso dos sem-terra,infelizmente, virou prticacorriqueira em Alagoas. Hoje,

    por qualquer motivo, blo-queiam-se rodovias e viola-seo direito de ir e vir da popula-o, sem que nada acontea.

    Em nossa edio passada,publicamos matria anun-ciando que o governo, assimcomo a sociedade, no supor-ta mais esse tipo de protesto eresolveu adotar providnciaspara coibi-los.

    O prprio vice-governa-dor Thomaz Non previupossveis confrontos entremanifestantes e ocupantes decarros impedidos de circular."Vamos, sim, ter tragdia",advertiu Non.

    Portanto, que as providn-cias sejam tomadas, e no spelo governo, mas tambmpelo Poder Judicirio.

  • Primeira Edio | 20 a 26 de agosto, 2012 Cidades | A5

    > SADE

    A oferta de suplemento devitamina A s crianas de seismeses a menores de cinco anosvai integrar a campanha paraatualizar a caderneta de vacina-o de Alagoas, que teve incioneste sbado (18). As mesmasunidades de sade e os profis-sionais da Campanha deMultivacinao sero utilizadospara otimizar o atendimento,que se estender at o dia 24 deagosto.

    O pblico alvo da oferta dosuplemento da vitamina A sobebs de seis a 11 meses e crian-as de 1 a menos de 5 anos. Afrequncia da dosagem deuma vez a cada seis meses.Pesquisas apontam que a vita-mina A contribui para a redu-o em 23% da mortalidadeinfantil. A suplementao con-tribui ainda para reduzir a gra-vidade das infeces, mantm asade da viso e o pleno desen-volvimento cognitivo, alm deser fundamental para o cresci-mento saudvel das crianas.

    A gerente de Nutrio daSecretaria de Estado da Sade(Sesau), Maria Amlia Alencar,explicou que o corpo no fabri-ca vitamina A, mas armazena aspores ingeridas de modo acriar uma reserva em caso denecessidade.

    "A deficincia da vitamina A responsvel por uma srie deproblemas de sade, que preju-dicam o crescimento e o desen-volvimento da criana, geramdificuldade de enxergar noescuro e ainda a cegueira irre-versvel nas crianas, aumen-tam a gravidade de infecescomuns, como a diarreia e infec-es respiratrias, e tambmcresce o ndice da mortalidadeinfantil", explicou.

    Campanha leva vitamina A para as crianas

    REVERSO

    DA MOED

    AMacumbeiro de Olinda diz que Rosaneencomendava magia negra para CollorPai de santo revela intimidades com ento primeira-dama e diz que ela pediu socorro para sair do caso LBA

    Numa casa grande e decora-da com imagens de santos e en-tidades da umbanda, na perife-ria de Olinda, um homem riso-nho, de meia-idade, abre a por-ta. No interior da residncia, PaiRalf, nome usado por Ralf Gena-ry nas sesses de atendimentoespiritual, para em frente a umbanner com uma foto onde eleaparece ladeado pelo casal Fer-nando e Rosane Collor, agora se-parado. Ambos, ele refora, anti-gos clientes do terreiro. Dizendoatender ordens da entidade es-piritual Maria Padilha, ele pro-curou o Diario para negar queRosane, hoje evanglica, tenha,no passado, sido apenas uma es-pectadora de sesses de "ma-cumba", obrigada pelo ex-mari-do. Por muitos anos, ele garante,ela procurou os servios do paide santo em busca de poder epara se livrar de problemas coma Justia. Os rituais envolviam amorte de animais e ocorreramentre 1993 e 1997.

    Pai Ralf afirma ter sido pro-curado por Rosane para livr-lade um processo de desvio deverba da antiga Legio Brasi-leira de Assistncia (LBA), rgodo governo federal de carterfilantrpico presidido pelas pri-meiras-damas e extinto em 1995.Aps este primeiro caso, o paide santo diz ter se encontradopessoalmente com FernandoCollor e se oferecido para livr-lo do processo penal por corrup-o passiva que respondia napoca. Pai Ralf decidiu tornar ocaso pblico aps a entrevistadada por Rosane na TV, no msde julho, quando ela detalhou osrituais e afirmou no ter envol-vimento direto com as prticasde feitiaria. Rosane briga naJustia pelo aumento da penso,de R$ 16 mil para R$ 40 mil.

    Pai Ralf diz ter conhecido

    Rosane por intermdio de Suza-na Marcolino, namorada dePaulo Csar Farias, tesoureiroda campanha de Collor presi-dncia e um dos pivs do escn-dalo que levou o ex-presidenteao impeachment. "Na poca emque Collor foi afastado, eu tiveuma viso dele deixando a pre-

    sidncia e sendo atingido porovos podres. No mesmo pero-do, fui atender em um salo debeleza de Macei e conheciSuzana Marcolino, aquela quemorreu com PC Farias. Ela disseque uma amiga de Rosane gos-taria que eu fizesse uns traba-lhos e ento descobri que era a

    prpria Rosane que queria meusservios para absolv-la no pro-cesso da LBA. Como pagamen-to, eu pedi para ajudar Fernan-do Collor, que estava na lama",disse o pai de santo.

    De acordo com Pai Ralf, aentidade Maria Padilha, queatravs dele atendia o casal, ficou

    indignada depois da entrevistade Rosane, por ela no ter faladosobre o tempo em que se envol-via em prticas ocultistas aps oafastamento de Collor da presi-dncia. "Estou dizendo apenas oque Maria Padilha est passan-do. Ela ficou revoltada por Collorno cumprir as dvidas espiri-

    tuais. Rosane provocou a minhaseparao de Collor e MariaPadilha separou o casal. Achoque agora ela evanglica paratirar dinheiro dele ou se promo-ver. Uma pessoa crist no podeagir como ela agiu, desprezandoa entidade depois de tanto traba-lho negro que fiz", afirmou.

    Retorno de Collor presidnciaO umbandista tambm dis-

    se que caso Fernando Collorpague as dvidas que possuicom o mundo espiritual, ele es-tar apto para voltar Presi-dncia da Repblica. "Ele no

    pagou a dvida com as entida-des. Collor tem que ir para aIgreja de So Jorge, no Rio deJaneiro, e no Recife ele devesubir as escadarias do Morroda Conceio e visitar o tmu-

    lo da "menina sem nome"(criana brutalmente assassi-nada e enterrada como indigen-te no Cemitrio de SantoAmaro). Se fizer isso, voltar aser presidente", disse.

    Para Pai Ralf, o julgamentodo Mensalo tambm foi obrada entidade Maria Padilha."Todos os que esto a (nobanco dos rus) lutaram peloimpeachment. Maria Padilha

    me disse que iria mostrar todosos inimigos dele na televiso eest a. At o presidente Lulaera contra ele". (Texto deTauan Saturnino, do Dirio dePernambuco)

    Foto do Dirio de Pernambuco mostra Collor e Rosane em momento de intimidade com o pai Ralf

    fotos: Reproduo

    Ao Fantstico, da Globo, Rosone disse que Collor se valia de magia negra quando era presidente

  • Primeira Edio | 20 a 26 de agosto, 2012A6 | Cidades

    "Greve de servidores legal,mesmo sem regulamentao"

    > ENTREVISTA/ DANIELLE SALES ESPINOZA

    Advogada diz que s repulsa social e penas severas acabaro com cultura da corrupo

    Geraldo Cmara

    A guerra dos sem terraQuerem ganhar na fora, na raa, na pseudo valentia. Sempre foram

    alm das medidas aceitveis e, de uns anos para c passaram a serem pro-tegidos debaixo de mantos polticos nem sempre mostrados de peito aber-to. Estava na cara que, um dia, eles iriam comear a colocar todos as suasunhas de fora, fosse onde fosse, estivessem onde estivessem. Na ltimasexta, comearam. E escolheram um dia festivo, de inaugurao, com pre-sena ilustre da presidente da repblica para darem demonstrao de suasinsatisfaes. S que da maneira mais degradante usando o estilo dafora, da arrogncia, da falta de humildade. Se estavam com a razo ouno, a histria haver de relatar. Mas, do jeito que esto fazendo, demons-tram a cada ato, sua inconsistncia de idias e a consistncia da brutali-dade, da violncia, da poltica m orientada, das lideranas equivocadas.Sempre defendi e defendo uma reforma agrria precedida de uma revolu-o agrcola de mtodos e sistemas. No adianta o governo entregar ter-ras ditas produtivas para quem no sabe produzir. No adianta quererfortalecer uma reforma sem planejamento, sem ferramentas, sem capaci-tao e qualificao no campo. E, hoje, passados todos esses anos, j poucoadianta dizer a esses "sem terra" que querer ocupar cidades, prdiospblicos e ainda atacar autoridades e cidado, nada disto far de seumovimento uma manobra vencedora. Portanto, exijam sim, os seus direi-tos. Mas sem se darem ao direito de perd-los.

    Ouvidor [email protected]

    O destaque vai para LisianeTorres, diretora de AssistnciaEspecial da Secretaria de Sadedo Estado, pelo belo trabalho quevem desenvolvendo buscandomelhores condies para a preven-o e cura.

    DESTACMETRO

    Seguindo a srie de "Bartpapo" com os candidatos a Presidncia da OAB, rece-bemos o Marcelo Brabo a quem enviamos por aqui nossos abraos impres-sos pela clarividncia dos seus comentrios.

    ABRAOS IMPRESSOS

    PLULAS DO OUVIDOR

    Chove e chove muito nas estradas do nordeste. Viajei nestefim de semana a Joo Pessoa e fiquei impressionado com ovolume de gua, mas, sobretudo, com a falta de preocupa-o na tapagem de buracos.Continuo levantando a bandeira do "vamos procurar as coi-sas boas de Alagoas e divulga-las Brasil a fora". No aguen-to os Jornais Nacionais da vida falando mal desse estadocheio tambm de coisas boas e bonitas.Hoje, segunda-feira, 20, o Sebrae se instala provisoriamen-te no Shopping Popular N.Sa de Ftima e inicia um trabalhode transformao de camels em empreendedores indivi-duais.A campanha poltica na Paraba est pegando fogo e as pes-quisas na capital e em Campina Grande mostram disputa degrandes influncias no estado. Em JP, Maranho e Lucena,dois ex-governadores, empatados.150 carros plotados, 250 lderes comunitrios adendos suacampanha mostram o prestgio do vereador Dinho, meufilho, em Joo Pessoa, onde vereador. Vai caminhandotranquilo para seu terceiro mandato.A Prefeitura de Macei, por meio da Secretaria Municipal deSade (SMS) e do Programa Nacional de Imunizao (PNI)no municpio, realiza, no prximo dia 18, o Dia D deMultivacinao.Movimentos vrios contra a legalizao da maconha e out-ras drogas invadem a internet. Se esto contra me alio aeles. Os que aprovam esto ficando malucos querendo lega-lizar o ilegalizvel.No tenho nada contras pesquisas no fosse eu, tambm,publicitrio. Por isso mesmo me causou espcie verificar queas duas pesquisas divulgadas para prefeito de Macei foramabsolutamente iguais. muita coincidncia. Ou competn-cia.Pelo andar da carruagem a situao em Barra de So Miguel das piores. Ser que o presidente da Cmara que assumiucomo prefeito vai aguentar a "barra"? E o futuro prefeito?Caso de polcia, gente! demais! Cada dia que passa mais a televiso das novelasensina ao povo como degradar a famlia e a prpria socieda-de. Pai matando filho, filho batendo em pai, me criminosa,famlia desmoronada. Luiz Carlos Rocha, diretor geral dos Correios em Alagoas,esteve no "Almoando com a Notcia", da TV Mar e nos con-tou sobre os planos fantsticos da instituio para acompa-nhar a evoluo tecnolgica mundial.

    Enquanto ministros do STFdizem que, aps o julgamento doSupremo, os rus do mensalono tero a quem recorrer, advo-gados de defesa afirmam queainda caber recurso? possvel?

    O que os ministros esto ten-tando dizer que no existe ne-nhum outro rgo judicial quepoder reapreciar o julgamento nocaso do mensalo, pois o SupremoTribunal Federal o tribunal decpula do Judicirio brasileiro esuas decises no podem ser rea-valiadas por outros tribunais dopas. Isso, porm, no impedir osrus de recorrerem da deciso quelhes for desfavorvel, utilizando-se, por exemplo, do recurso daapelao, que dever ser interpos-to perante o prprio STF.

    Alguns advogados de rusfalam em recorrer ao TribunalInternacional da Organizao dosEstados Americanos (OEA). Issoteria alguma consequncia aquino Brasil?

    O Brasil membro integranteda Organizao dos EstadosAmericanos, tendo ratificado aConveno Interamericana deDireitos Humanos em 1992. Porisso, o pas est submetido juris-dio da Corte Interamericana deDireitos Humanos. Essa corte tema funo de orientar a interpreta-o das normas da Conveno,sugerir medidas aos Estados paraefetivar a proteo de direitos etambm pode julgar os casos deviolao de Direitos Humanos noreparados ou no punidos pelosEstados signatrios, como porexemplo, aconteceu com a chacinaem Eldorado dos Carajs em 2001,quando a Corte obrigou o Brasil afazer uma investigao completa ea indenizar as vtimas. Vale salien-tar que as decises da Corte noanulam as decises tomadas inter-namente pela justia brasileira.Em tese, os rus no caso do mensa-lo, alegando cerceamento dedefesa pela justia brasileira,poderiam at recorrer CorteInteramericana com o objetivo decondenar o Estado Brasileiro porviolao aos direitos humanos.Contudo, considero muito impro-vvel que a Corte se manifestenesse sentido. Primeiro, pelo rele-vante papel que a justia brasileiraestar exercendo no combate corrupo nos poderes da Re-pblica, segundo porque, na prti-ca, esto sendo concedidas aosrus todas as prerrogativas pro-cessuais que lhes so asseguradaspela lei nacional.

    A seu juzo, a tese de que nohouve compra de voto de congres-

    sistas, mas apenas caixa dois,parece consistente ou no passade recurso da defesa?

    A estratgia de boa parte dadefesa parece ter sido construdaem torno do ditado popular: "dosmales, o menor". Admitir o cometi-mento de ilcito penal do "caixadois" para explicar o fluxo dodinheiro entre partidos, parlamen-tares, empresrios e bancos trsconsequncias menos gravosaspara seus autores, j que a penano passa de trs anos de recluso,segundo o art. 350 do CdigoEleitoral. J numa possvel conde-nao pelo crime de corrupo,por exemplo, a pena pode chegar a12 anos de priso.

    Considerando que o crimeadmitido pelos acusados (prticade caixa dois) j prescreveu, quetipo de pena pode ser aplicadoaos mensaleiros?

    Nesse processo, os rus estosendo acusados pela prtica dediversas infraes penais, comolavagem de dinheiro, formao dequadrilha, peculato e corrupo. Atese do ilcito de "caixa dois" umaestratgia da defesa, mas teremosque aguardar os pronunciamentosdos ministros em relao aosdemais crimes apontados nadenncia Ministrio Pblico.

    A hiptese de condenao dosrus priso deve ser considera-da?

    Sim, j que as sanes dos cri-mes apontados cominam penasprivativas de liberdade.

    No seu entendimento, foi cor-reta ou errada a deciso dosministros do STF de indeferir opedido para desmembrar o julga-mento, tendo em vista que vriosdos rus no tm prerrogativa deforo?

    O Tribunal decidiu com basena legislao processual que auto-riza o julgamento de todos envol-vidos na mesma prtica delituosapelo rgo detentor da competn-cia para julgar determinadas pes-soas com prerrogativa de foro,ainda que alguns acusados nosejam detentores dessa prerrogati-va. Isso se deve a uma necessidadede instruo probatria e atmesmo de uniformizao do julga-mento, evitando possveis decisesdivergentes sobre fatos idnticos.

    O caso do mensalo poderservir de exemplo e contribuircom a tica e a moralidade napoltica brasileira?

    Um julgamento que sinalizeuma condenao dos rus, espe-cialmente daqueles que so ouforam detentores de cargos polti-cos, pode com certeza virar ummarco histrico em nossa expe-rincia poltica e institucional. Acorrupo generalizada e presentenos mais diversos nveis de rela-es entre particulares e poderpblico, s assumiu a forma quepossui hoje, porque sempre fomosmuito complacentes com essascondutas. Esse fardo cultural quecarregamos por sculos s poderser deixado para trs no momentoem que houver consistente repulsa

    social aos atos desonestos e imo-rais, endurecimento das penalida-des para esses tipos de ilcitos e,sobretudo, efetiva responsabiliza-o e punio dos infratores.

    Por que, no Brasil, se emendatanto a Constituio, ao contrriode pases como os EstadosUnidos?

    Temos que analisar essa ques-to do excessivo nmero de emen-das constitucionais em nosso passob dois aspectos. O primeiro dele que temos uma Constituiomuito extensa, prolixa que tratasobre diversas matrias como pre-vidncia social, servidores pbli-cos, precatrios etc. Ento, natu-ral que para fins de gesto admi-nistrativa, muitas vezes, seja real-mente necessrio alterar o texto daConstituio por meio de emenda.Tivemos o exemplo recente daemenda constitucional de nmero70 de 2012 que alterou o regime deaposentadoria por invalidez dosservidores pblicos. Sob outroaspecto, bem verdade, percebe-seque algumas emendas constitucio-nais so operadas com o intuito deburlar o prprio texto constitucio-nal, o que demonstra a resistnciado poder pblico, especialmentedo governo federal, em submeter-se supremacia da Constituio.Esse foi o caso, por exemplo, daemenda nmero 33 de 2001 quecriou a contribuio de interven-o de domnio econmico (CIDE),desrespeitando o prprio regimeconstitucional sobre a matria:para se criar uma nova contribui-o social deve ser elaborada umalei complementar e dividir vintepor cento da receita arrecadadaentre os Estados da federao.

    Quase 24 anos aps a promul-gao da Carta de 1988, pode-sedizer que a Constituio envelhe-ceu e o Pas precisa de novo textoconstitucional?

    De jeito nenhum. NossaConstituio ainda uma criana.Na verdade, esse discurso de queas leis ou as constituies se tor-nam ultrapassadas e que a simplesalterao desses instrumentos irsolucionar os problemas mais dra-mticos enfrentados pela socieda-de brasileira muito frequente emnosso pas. No precisamos muitasvezes de novas leis ou muitomenos de uma nova Constituio,precisamos cumprir o que jtemos! O que falar ento de umaConstituio anci como a norte-americana, com sculos de existn-cia e apenas vinte e sete emendas?O que nos falta cultura de reali-zao e respeito aos ditames cons-titucionais.

    As greves dos servidorespblicos seriam ilegais, conside-rando que o dispositivo constitu-cional que assegura esse direitoainda no foi regulamentado peloCongresso Nacional?

    Em princpio no, j que noano de 2007 o Supremo TribunalFederal se manifestou no sentidode que a omisso do Legislador emregulamentar o direito de greve doservidor pblico no poderia cons-tituir bice ao exerccio de umdireito que lhe fundamental.Assim, o Tribunal entendeu que aomisso deveria ser temporaria-mente suprida com aplicao ana-lgica da Lei Geral de Greve dainiciativa privada, a Lei n7.783/89. Dessa forma, os tribunaisinferiores competentes para anali-sar o litgio entre grevistas e poderpblico que devero decidir emcada caso se o movimento grevistadaquela categoria ou no legal.

    Danielle Sales defende respulsa social para combater cultura da corrupo

    Luciana Martins

    O direito de greve no servio pblico noest regulamentado, mas em 2007 o SupremoTribunal decidiu que isso no pode constituirbice ao exerccio de um direito fundamental- explica a advogada Danielle Sales EchaizEspinoza, mestra em Direito e professora deDireito Constitucional do Cesmac e da FITs,reforando a tese de que as greves dos servi-dores pblicos no so ilegais. Em entrevista a

    Luciana Martins, do PRIMEIRA EDIO, elatambm analisa detalhes do processo do men-salo, inclusive a hiptese de recursos dos rusem caso de condenao, afirma que o Brasilno precisa ainda de nova Constituio e asse-vera que a cultura da corrupo no Pas sacabar quando houver repulsa social a essaprtica criminosa e endurecimento das penaspara seus autores.

  • Primeira Edio | 20 a 26 de agosto, 2012 Publicidade | A7

  • Primeira Edio | 20 a 26 de agosto, 2012A8 | Nacional

    Governo reafirma que s podeoferecer 15,8% aos servidoresReajuste proposto para ser parcelado at 2015, mas no atende aos grevistas

    > NEGOCIAO

    Responsvel pelas negocia-es com o funcionalismo pbli-co, o secretrio de Relaes doTrabalho do Ministrio do Pla-nejamento, Srgio Mendona,afirmou neste sbado que o Exe-cutivo no tem como arcar comreajuste acima dos 15,8% pro-postos para as categorias, a serpago de forma escalonada at2015. Ao longo do dia, Mendon-a participou de uma nova roda-da de reunies com representan-tes dos servidores pblicos. Nasexta-feira, a proposta de au-mento j havia sido apresentadaa outros 18 setores do serviopblico federal.

    Aps se reunir com o nego-ciador do Planejamento, todasas categorias saram do encontrose queixando do reajuste. MasMendona j avisa que o gover-no no tem margem no caixa pa-ra conceder reajustes acima des-se porcentual. Ressaltou quenem todos podero chegar a es-se patamar. "Esse um parme-tro de negociao. O rebatimen-to desse parmetro diferencia-do para as diversas carreiras.Esse o nosso limite", afirmou.

    Segundo Mendona, o go-verno federal estipulou o finalda semana que vem como prazolimite para encerrar as negocia-es. Isso porque at o dia 31 deagosto o Executivo tem que en-caminhar a proposta orament-

    ria de 2013, com a previso dosreajustes salariais, para o Con-gresso Nacional.

    Questionado sobre even-tuais abusos cometidos por cate-gorias em greve, com a realiza-o de operaes-padro decla-radas ilegais pela justia, o se-cretrio disse que o Executivoreconheceu que as paralisaescomprometem a prestao deservios para a sociedade, masressaltou que o governo temagido "nesse front" com tranqui-lidade. "O governo segue dialo-gando para fazer os acordos evoltar tudo normalidade", afir-mou, ressaltando que no hdiferena de importncia entreas categorias que esto em gre-

    ve. Mendona disse que o go-

    verno ainda no dimensionou oimpacto dos aumentos para oscofres pblicos. O nico que oExecutivo tem na ponta do lpis dos professores universitrio,que chega a R$ 4,2 bilhes nosprximos trs anos. "No esta-mos fazendo essa conta, porqueele est totalmente dependendoda dinmica das negociaes edos acordos", afirmou.

    Pouco antes de se reunir como negociador do governo nestesbado, o secretrio da Confede-rao dos Trabalhadores do Ser-vio Pblico Federal (Condsef),Josenilton Costa, admitiu Agncia Estado que a proposta

    do governo est aqum do espe-rado pelas categorias. Para ele, oque foi oferecido consideradoinsatisfatrio para as lideranassindicais, mas j um aceno pa-ra o dilogo.

    "Qualquer proposta que sejaapresentada fica abaixo da nossaexpectativa, porque est muitodistante da correo salarial pre-vista nos ltimos anos", afirmouCosta, da entidade que repre-senta 80% do funcionalismo.

    Pela manh, Mendona fez oanncio da proposta do governopara representantes de noveentidades de carreira dos esta-dos. As categorias devem levar aproposta do governo para as ba-ses ao longo da semana e devemse reunir novamente com o go-verno.

    O presidente da AssociaoNacional de Carreiras de Plane-jamento e Oramento (Assecor),Eduardo Rodrigues, consideroua proposta "altamente decepcio-nante", porque implica perda sa-larial de 23% desde 2008. "Comessa proposta, ficaremos maistrs anos sem possibilidade denegociao, e ela no trata devrias questes relevantes, co-mo a reestruturao de algumascarreiras, eliminao de distor-es e atualizao de benef-cios", disse Rodrigues, que re-presenta analistas e tcnicos doMinistrio do Planejamento.

    Srgio Mendona: Executivo no tem como arcar com mais de 15,8%

    Divulgao

    Diretor da Joplas, Manuel Marques, lembrou as conquistas desses 10 anos

    fotos: Paulo Rios

    Festa realizada na sede da empresa comemorou uma dcada da Joplas

    Joplas comemora uma dcadaem Alagoas com grande festa

    > DEZ ANOS

    Na ltima sexta-feira, a Jo-plas, primeira empresa do Nortee Nordeste a produzir tubos econexes de plstico reforadocom fibra de vidro (PRFV), co-memorou 10 anos de atividadesem Alagoas. Para celebrar umadcada de sucesso e trabalho, adiretoria, na pessoa no indus-trial Manuel Marques, promo-veu uma grande festa para seuscolaboradores, na sede da em-presa, no polo industrial de Ma-rechal Deodoro.

    Na ocasio, foram lembradosos desafios e as conquistas viven-ciados durante os anos de traba-lho. "Contemplar nossa trajetria constatar que o sucesso est sem-pre ligado ao trabalho, obstina-

    o pela qualidade e pela valoriza-o da vida e do ser humano. Agesto dos negcios com esta filo-sofia tem nos mostrado que esta-mos no caminho certo", afirmou odiretor Manuel Marques.

    Alguns funcionrios tam-bm foram lembrados e se emo-cionaram com as homenagensrecebidas. "Eu s tenho queagradecer Joplas pela confian-a em mim depositada e dizerque continuarei dando o melhorde mim empresa, para quecontinuemos alcanando resul-tados e a satisfao dos nossosclientes", disse Marden Allan,engenheiro qumico da Joplas eum dos colaboradores mais anti-gos da empresa.

    Durante toda a tarde, chur-rasco e show do humorista Mar-lon Rossy animaram a equipe.Uma forma de agradecimentoaos profissionais pela dedicaoe emprenho durante esta dca-da. "Sem o empenho e a dedica-o dessa minha equipe muitoespecial, dificilmente chegara-mos onde chegamos. Afirmoque nossos colaboradores sonosso maior patrimnio e tam-bm o maior motivo desta festa.Estes profissionais representam,por meio do trabalho desempe-nhado a cada dia e dos desafiossuperados com maestria a todoinstante, a histria da empresa",afirma Manuel Marques.

    A Joplas destaque nacional

    da produo de tubos em PRFVe possui o sistema de produomais moderno do Pas, graas aquisio, em 2010, da mquinaLamellar, oriunda da Itlia e dealta tecnologia, capaz de produ-zir at 30 metros de tubos emPRFV por hora, de forma total-mente automatizada e contnua.

    "O compromisso com a qua-lidade dos nossos servios e pro-dutos uma poltica voltada pa-ra a satisfao dos nossos clien-tes. Estes tm garantido, ao lon-go dos anos, fidelidade nossaempresa e aos nossos produtos.Completamos nosso dcimoaniversrio como uma empresaconsolidada no mercado", come-mora Manuel Marques.

    Um dos scios da Joplas, Ademir (E) homenageia o colaborador Sirlei ArajoScios da Joplas homenageiam o colaborador Claudio Melatto

  • Primeira Edio | 20 a 26 de agosto, 2012

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    Esportes

    CRB e ASA reeditam final do Alagoano> CLSSICO REGIONAL

    Jogo ser sbado (25), s 16h20, no Rei Pel; Galo estreia Pintado no comando tcnico e o Alvinegro quer se afastar da zona

    Dirio Oficial dos Municpios - Opinio - Social

    Marcelo AlvesReprter

    CRB e ASA vo reeditar afinal do Campeonato Alagoanodeste ano, no chamado Clssicoda Capital x Interior, que serdisputado no prximo sbado(25), s 16h20 no estdio ReiPel, em partida vlida pela 19 rodada do Campeonato Brasilei-ro da Srie B - o ltimo jogo do

    primeiro turno da competionacional. Durante o Estadual,que foi conquistado pelo Galo,as duas equipes se enfrentaramseis vezes, sendo que o Alvine-gro conquistou duas vitrias,enquanto que o time regatianovenceu uma partida e trs con-frontos terminaram empatados.Para esta partida, o Galo far aestreia de Pintado como novocomandante-tcnico. No outro

    lado, o Alvinegro no contarcom um de seus destaques naSegunda Diviso Nacional, omeia Didira.

    Para o CRB, esta partida ser-vir para a equipe tentar a reabi-litao na Srie B e dar fim aojejum de quatro jogos sem vit-ria. Alm disso, o Galo quer avitria para terminar o primeiroturno com 24 pontos, prximodos 25 que foi traado para que

    a equipe no passe sufoco nasequencia da competio, visan-do continuar na Srie B em 2013.Ainda para o confronto com oASA, o time do CRB entra emcampo meio a uma presso euma crise que se instalou naequipe regatiana que sofreu dezgols em trs jogos e nem sequermarcou um tento contra os seusltimos rivais. O time do Galoocupa a 12 posio com 21 pon-

    tos. A sequncia negativa, resul-

    tou no pedido de sada do tcni-co Roberto Fonseca, que aps agoleada sofrida para o Guaranipor 4 a 0, na ltima sexta-feira(17), no Brinco de Ouro, emCampinas-SP, alegou que notinha condies de poder extrairum melhor desempenho dosjogadores regatianos. Para o seulugar, a diretoria j fez o annciodo tcnico Pintado, que foidemitido do Guaratinguet. Onovo comandante tcnico serapresentado tera-feira (21).

    J pelo lado do ASA, o tcni-co Ndo Xavier espera que otime esteja com o p calibradopara evitar desperdcios de golscomo aconteceu no empate por1 a 1 conquistado em casa contrao time do Paran, no ltimo

    sbado (18), no Coaracy da MataFonseca, em Arapiraca.

    Para o Alvinegro, o jogotambm encarado como a par-tida da reabilitao para come-ar bem a segunda fase da SrieB, uma vez que a equipe arapi-raquense no vence h doisjogos, amargando uma derrota eum empate. Alm disso, a vit-ria em cima do CRB vai afastarainda mais o time do ASA daproximidade da zona do rebai-xamento da Segunda DivisoNacional. O time arapiraquenseocupa a 16 posio com 17 pon-tos conquistados.

    Confira na tabela os seis con-frontos de CRB e ASA protago-nizados durante o CampeonatoAlagoano deste ano, em que oGalo terminou com o ttulo dacompetio regional:

    CRB e ASA se reencontram e agora vo medir foras na Srie B do Brasileiro

    Mrcio ndrei

    Prximos jogos / Srie B21/08 - 21h00 Ipatinga-MG x Amrica-MG21/08 - 21h00 Cricima-SC x Ava-SC21/08 - 21h00 Grmio Barueri-SP x Guaratinguet-SP24/08 - 21h00 Cear-CE x Vitria-BA25/08 - 16h20 Paran-PR x Atltico-PR25/08 - 16h20 So Caetano-SP x Guarani-SP25/08 - 16h20 Joinville-SC x Gois-GO25/08 - 16h20 Amrica-RN x ABC-RN25/08 - 16h20 Boa Esporte-MG x Bragantino-SP25/08 - 21h00 CRB-AL x ASA-AL

    Resultados / Srie B17/08 Vitria-BA 2 x 1 Joinville-SC17/08 Guaratinguet-SP 3 x 1 Ipatinga-MG17/08 Guarani-SP 4 x 0 CRB-AL17/08 Ava-SC 2 x 1 Grmio Barueri-SP17/08 Amrica-MG 1 x 1 Amrica-RN18/08 Bragantino-SP 1 x 3 Cear-CE18/08 Atltico-PR 1 x 0 Cricima-SC18/08 Gois-GO 0 x 0 So Caetano-SP18/08 ABC-RN 1 x 2 Boa Esporte-MG18/08 ASA-AL 1 x 1 Paran-PR

    Vitria-BACricima-SCSo Caetano-SPJoinville-SCGois-GOAmrica-MGAva-SCAtltico-PRAmrica-RNCear-CEParan-PRBoa Esporte-MGCRB-ALGuarani-SPABC-RNASA-ALBragantino-SPGuaratinguet-SPIpatinga-MGGrmio Barueri-SP

    1234567891011121314151617181920

    P4139343333303029282726222121201815121010

    J1818181818181818181818181818181818181818

    V13129

    109999877565553332

    E23736332465736536314

    D332536676566978

    109

    121412

    GP3242243131282321293026232120252120151413

    GS1729131621221915252623253219262728324034

    SG1513111510646443-2

    -111-1-6-8

    -17-26-21

    Classificao / Srie B

    Data Casa Placar Fora

    12/05/2012 ASA 0-0 CRB

    09/05/2012 CRB 2-1 ASA

    28/03/2012 ASA 2-1 CRB

    04/03/2012 CRB 2-2 (4-2)g.p. ASA

    29/02/2012 ASA 2-2 CRB

    28/01/2012 CRB 0-1 ASA

  • Primeira Edio | 20 a 26 de agosto, 2012B2 | Esportes

    Pintado far sua estreia contra o ASA> NOVA ERA

    Novo comandante-tcnico assumir o cargo no lugar de Roberto Fonseca, que pediu para sair aps goleada para o GuaraniMarcelo AlvesReprter

    O tcnico Pintado o novotreinador do CRB e ser apre-sentado nesta tera-feira (21), naPajuara, para j comandar aequipe regatiana no clssicocontra o ASA, no prximo sba-do (25), s 16h20, no estdio ReiPel, em partida vlida pela 19rodada, a ltima do primeiroturno do Campeonato Brasileiroda Srie B. Pintado foi anuncia-do no ltimo sbado (18), umdia aps a derrota de goleadaque o Galo sofreu para oGuarani por 4 a 0, na sexta-feira

    passada (17), em Campinas-SP.Pintado vai assumir o comandotcnico regatiano no lugar deRoberto Fonseca, que entregou ocargo.

    A derrota por goleada para oGuarani foi a gota d'gua para otcnico Roberto Fonseca, queentregou o comando tcnico doGalo sem dar uma explicaoplausvel. A sada de Fonsecapode respingar em alguns joga-dores regatianos que esto comos dias contados na Pajuara edevero ser dispensados at 30de agosto.

    E nesta semana, a derrotapara o Guarani ainda vai dar

    muito o que falar na Pajuara,uma vez que o presidente-exec-utivo do Galo, Marcos Barbosa,se mostrou desconfiado com aatuao de alguns atletas na par-tida e j anunciou que vai teruma conversa com os atletas -em um tipo de puxo de orelhas- para lavar a roupa suja e iden-tificar o jogador que no querpermanecer no clube e que,segundo ele, pretende atrapa-lhar o seu projeto que de man-ter o time na Srie B em 2013.

    Na verdade, a goleada sofri-da para o Bugre foi uma sequn-cia da bola de neve carregadapor uma m fase e que vem

    rolando devido ao baixo rendi-mento de alguns jogadores doCRB. H at a suspeita de maisuma vez os jogadores estaremfazendo corpo mole, como acon-teceu na era do tcnico PauloComelli, que ao perceber e dian-te de um boa proposta de outroclube deixou o clube na fase de-cisiva do Campeonato Alagoano

    deste ano e acertou sua transfe-rncia para o Cricima.

    PINTADOLus Carlos de Oliveira Pre-

    to, mais conhecido como Pinta-do, tem 46 anos, ex-jogador eatualmente trabalha como trei-nador de futebol. Ultimamente,ele estava comandando o Gua-

    ratinguet. Pintado foi reveladopelas categorias de base do SoPaulo, jogou por anos no Tri-color Paulista e no Bragantino.Como treinador comandou Pa-ran, Ituano, So Caetano, Nu-tico, Figueirense, Mirassol, Pon-te Preta, Len, Mirassol, SantoAndr, Linense e Guaratin-guet.

    Pintado foi anunciado no ltimo sbado (18) para comandar o CRB no lugar de Roberto Fonseca, pediu para sair

    foto: Divulgao

    Em trs jogos, CRB sofre dezgols e no marca um sequer

    Diante de uma crise marca-da por um jejum de quatro jogossem saber o sabor da vitria, otime do CRB sofreu dez gols emtrs partidas - sendo que oitotentos foram sofridos em duasgoleadas por 4 a 0 e um revs de2 a 0 - e nem sequer marcou umgol. Perder pelo placar de qua-tro no novidade para os joga-dores do CRB. O time regatianoj sofreu seis reveses com esseplacar de quatro gols, sendo queem trs o time regatiano conse-guiu balanar a rede adversriae em outros trs, a equipe per-deu sem vazar o adversrio.

    Confira no quadro os jogos queo time regatiano perdeu peloplacar de quatro gols.

    diante dessa realidade quePintado, o novo tcnico do CRBvai se deparar quando 'pintar'na Pajuara. Pintado ser apre-sentado nesta tera-feira (21) aonovo elenco regatiano e ter pra-ticamente quatro dias para arru-mar o time para o duelo contra oASA, no prximo sbado (25), s16h20, no Rei Pel, em partidaque marca o Clssico da Capitalx Interior.

    Antes de Pintado ser apre-sentado aos jogadores, o presi-

    dente-executivo do Galo, Mar-cos Barbosa disse que vai con-versar com os atletas para fazera tradicional lavagem de roupasuja. "Doa a quem doer. A con-versa vai ser dura e quem nogosta pea para sair. No vouaceitar jogador que queira preju-dicar o CRB", disse.

    Confira os jogos que o CRBperdeu por 4 gols na Srie B:17/08/2012 Guarani 4x0 CRB26/05/2012 Amrica-MG 4x0 CRB16/06/2012 ABC 4x2 CRB07/07/2012 CRB 4x2 Amrica-RN21/07/2012 CRB 4x3 Joinville11/08/2012 Paran 4x0 CRB

    Marcos Barbosa disse que far dispensas e prometeu 5 reforos

    Para acabar a crise que seinstalou no CRB, que no venceh quatro partidas, e que jsofreu dez gols em trs jogossem marcar um tento sequer, opresidente-executivo do Galo,Marcos Barbosa, pretende darum puxo de orelha no elencopara identificar entre o elenco,quem est fazendo 'corpo mole'para prejudicar o projeto do cen-tenrio do clube, que visa man-ter a equipe no CampeonatoBrasileiro da Srie B. "Irei cha-mar todos os jogadores e doa aquem doer. A conversa vai serdura e quem no gostar quepea para sair. No vou aceitarjogador que queira prejudicar oCRB", disse Marcos Barbosa.

    "Quem tiver pensando queestou com brincadeira, no ven-ham com brincadeira. Quemquiser tirar uma ondinha podeser o melhor jogador do mundo.Pode ser o Pel. O presidentetem a caneta forte e pode tirarno momento certo. Iremos dis-pensar porque quem pensa em

    prejudicar o Marcos Barbosa vaiser dispensado no dia 30 deagosto", avisou.

    VEDETEO mandatrio regatiano

    disse que no vai querer jogadorvedete em seu elenco. "No voupermitir vedete que queira man-dar no CRB e no tcnico. No pre-sidente ningum no manda.Vou colocar para fora. Esse joga-dorzinho que quer humilhar o

    treinador, achando que ele omelhor do mundo, vou coloc-lo para fora no dia 30 de agosto",repetiu.

    CONTRATAESEm contrapartida as dispen-

    sas, Marcos Barbosa prometeanunciar a contratao de maiscinco jogadores, sendo um later-al-direito, um volante, um meiae dois atacantes (um de veloci-dade e outro de rea).

    Presidente do CRB promete dispensar jogadores at o dia 30 de agosto

    foto: Miguel Goes

  • Primeira Edio | 20 a 26 de agosto, 2012 Publicidade |B3

  • Primeira Edio | 20 a 26 de agosto, 2012B4 | Esportes

    CSA encara o Vitria para cumprir tabela > SRIE D

    Azulo enfrenta o time baiano fora de casa no estdio Lomanto Junior, em Vitria da Conquista-BA, s 16h, no domingo

    Marcelo AlvesReprter

    Com o empate do Sousa como Itabaiana por 0 a 0, no domin-go passado (19), o CSA que jtinha se classificado antecipada-mente para a prxima fase doCampeonato Brasileiro da SrieD termina a primeira fase comoprimeiro colocado do Grupo A4e tem vantagem de jogar emcasa o segundo jogo da prximaetapa da Quarta Diviso doBrasileiro. Portanto, no prxi-mo domingo (26), o Azuloencara o Vitria da Conquista-BA, s 16h20, no estdio Lo-manto Junior, em Vitria daConquista-BA, para cumprirtabela e defender a invencibili-dade na competio.

    Na prxima fase, o Azulopode enfrentar o Baranas,Campinense ou o Horizonte.Para o duelo com a equipe baia-na, o tcnico Lorival Santos nocontar com o goleiro Flvio e ozagueiro Leandro, que irocumprir suspenso automtica.

    Apesar das ausncias, o trei-

    nador azulino vai poder contarcom o retorno de Washington,que no participou da ltimapartida do CSA por ter sido libe-rado pela diretoria azulina paravisitar seu pai que estava comproblemas de sade.

    SALRIO ATRASADOAlm da expectativa da par-

    tida em torno do duelo contra oVitria da Conquista-BA, os jo-gadores do CSA aguardam o pa-

    gamento de parte do salrioatrasado do ms de julho. Dian-te da falta do pagamento dovencimento do ms passado, osatletas azulinos no treinaramna ltima quinta-feira (16), emforma de protesto e, na ocasio,realizaram uma reunio e con-vocaram a diretoria do Azulopara exigir um posicionamento.E na ltima sexta-feira (17), adiretoria azulina anunciou quefaria o pagamento de parte da

    folha salarial do clube azulinoque gira em torno de R$ 230 mil.

    O empresrio Rafael Ten-rio, que est licenciado do cargode presidente Conselho Delibe-rativo do CSA, anunciou na lti-ma sexta-feira (17), a doao deR$ 100 mil, sendo que o valorvai ser pago em duas parcelasde R$ 50 mil. A primeira serpaga nesta segunda-feira (20) e aoutra no dia 27. O restante dovalor para quitar toda a folha

    salarial vai ser pago at o dia 30de agosto pela diretoria do CSA.

    CSA X VITRIAAs duas equipes j se

    enfrentaram na rodada deabertura da Srie D, durante aprimeira fase da competio.Na oportunidade, o CSA ven-ceu o Vitria da Conquista-

    BA por 3 a 1, em jogo disputa-do no dia 24 de junho no ReiPel. Enquanto o Azulo estclassificado e segue invictotentando terminar em primei-ro lugar no Gupo A4, o Vitrialuta para no ser rebaixado,uma vez que ocupa a ltimacolocao com apenas quatropontos conquistados.

    Meia Washington retorna ao CSA para enfrentar a equipe do Vitria da Conquista-BA no prximo domingo

    Mrcio ndrei

    Prximos jogos / Srie D / Grupo A426/08 - 16h00 Vitria da Conquista-BA x CSA-AL26/08 - 16h00 Sousa-PB x Feirense-BA

    Resultados / Srie D / Grupo A419/08 Feirense-BA 1 x 0 Vitria da Conquista-BA19/08 Itabaiana-SE 0 x 0 Sousa-PB

    CSA-ALSouza-PBFeirense-BA Itabaiana-SEVitria da Conquista-BA

    12345

    P17121064

    J77787

    V53311

    E23131

    D01345

    GP147957

    GS35

    121012

    SG112-3-5-5

    Classificao / Srie D / Grupo A4

    Flamengo vence o Vasco com gol de Love> SRIE A

    O Vasco dominou, perdeuvrias chances e parou em Feli-pe. Ao Flamengo bastou umaboa jogada. Chute de Ramon,falha de Fernando Prass e opor-tunismo de Vagner Love.

    Assim o Rubro-Negro derro-tou o Cruz-Maltino por 1 a 0 nanoite do domingo passado (19),no estdio do Engenho, pela18 rodada do CampeonatoBrasileiro.

    Foi o terceiro gol de VagnerLove em quatro jogos contra oVasco na temporada 2012, mas aprimeira vez em que o atacantemarca e sai de campo vitorioso.Nas outras vezes em que elehavia balanado a rede advers-ria, nas semifinais da Taa Gua-nabara e da Taa Rio, duas vit-rias cruz-maltinas por 2 a 1.

    O jogo comeou em cmeralenta no Engenho. Com mui-tos erros de passe, Flamengo eVasco concentravam a bola nomeio e quase no atacavam.Foram quatro cartes amareloss nos primeiros 30 minutos dejogo.

    O primeiro lance de emoos aconteceu aos 30 minutos.Mas depois dele o jogo pegoufogo. Juninho cobrou falta da di-reita, Alecsandro cabeceou, Fe-lipe defendeu em dois tempos, abola bateu no travesso, Dou-

    glas e Ded se atrapalharam norebote e s ento a zaga flamen-guista conseguiu afastar.

    Dois minutos depois, oVasco esteve outra vez perto deabrir o placar. Wendel recebeuna entrada da rea e chutou cru-zado, obrigando Felipe a se esti-car para impedir o gol.

    Quando o time do Vasco eramelhor, foi o Flamengo queencontrou o caminho das redese abriu o placar da partida. Aos37, Ramon fez boa jogada pelomeio, passou pela marcao echutou forte.

    Fernando Prass tenrou segu-rar e acabou soltando a bola nosps de Vagner Love, que s teve

    o trabalho de empurrar para ofundo das redes.

    Veio o segundo tempo e ojogo continuou corrido. ComFelipe apagado, Cristvo tro-cou o camisa 6 por Carlos Al-berto, que voltou a vestir a 10. Eforam do apoiador as duas gran-des chances do Vasco antes dos15 minutos.

    Primeiro, ele chutou de forada rea e Felipe, mais uma vezele, fez boa defesa.

    Aos 14, porm, Carlos Aber-to se assustou com a bola quesobrou limpa aps a cobranade escanteio e chutou em cimado goleiro rubro-negro com ogol praticamente aberto.

    Vendo Atltico-MG e Flumi-nense, que venceram na rodada,se distanciarem, o Vasco come-ou a se trair pelo prprio ner-vosismo na busca pelo empate.

    E o Flamengo, que nada ti-nha a ver com isso, aproveitavaos espaos para atacar. Aos 28,Vagner Love chegou a marcarnovamente, mas a arbitragemassinalou impedimento correta-mente.

    Cristvo perdeu Eder Luis,que pediu para sair, e colocouPipico em campo. J Dorival tro-cou Thomas por Adryan.

    A posse de bola continuavacom o Vasco, que, desorganiza-do, no conseguia transformarem gols o seu domnio territo-rial.

    E o perigo era maior quandoo Flamengo atacava. Aos 37, LeoMoura perdeu a chance de con-firmar a vitria.

    Adryan fez boa jogada pelaesquerda e cruzou rasteiro. Abola passou por Prass e o lateral,livre, pegou mal na bola.

    Na verdade, a chance nemfez falta equipe do Flamengo.

    No fim, o goleiro FernandoPrass ainda foi para a rea ru-bro-negra tentar ajudar no de-sespero e quase levou o segundogol no contra-ataque da equiperubro-negra.

    Mais uma vez, Vagner Love marca e d a vitria ao Flamengo no Brasileiro

    Divulgao

    Prximos jogos / Srie A25/08 - 18h30 Vasco da Gama x Fluminense25/08 - 18h30 Palmeiras x Santos25/08 - 21h00 Ponte Preta x Portuguesa26/08 - 16h00 Figueirense x Coritiba26/08 - 16h00 Internacional x Grmio26/08 - 16h00 Botafogo x Flamengo26/08 - 16h00 Corinthians x So Paulo26/08 - 18h30 Bahia x Atltico-GO26/08 - 18h30 Cruzeiro x Atltico-MG26/08 - 18h30 Sport-PE x Nutico

    Resultados / Srie A18/08 Nutico 1 x 0 Bahia18/08 Fluminense 1 x 0 Sport-PE18/08 So Paulo 3 x 0 Ponte Preta19/08 Coritiba 4 x 0 Cruzeiro19/08 Grmio 4 x 0 Figueirense19/08 Santos 3 x 2 Corinthians19/08 Atltico-MG 3 x 2 Botafogo19/08 Flamengo 1 x 0 Vasco da Gama19/08 Atltico-GO 2 x 1 Palmeiras19/08 Portuguesa 1 x 1 Internacional

    Atltico-MGFluminenseVasco da GamaGrmioInternacionalSo PauloBotafogoCruzeiroFlamengoCorinthiansNuticoSantosPortuguesaPonte PretaCoritibaPalmeirasBahiaAtltico-GOSport-PEFigueirense

    1234567891011121314151617181920

    P4239353431282727252423232220191616151411

    J1718181818181818171818181818181818181818

    V131110118988767555543332

    E36517133462875447655

    D113638776695689

    1089

    1011

    GP3129242822273022211924211619301714191315

    GS1110151614232425221829221925342123322632

    SG20199

    12846-3-11-5-1-3-6-4-4-9

    -13-13-17

    Classificao / Srie A

    Santos bate Corinthians por 3 a 2, na Vila Belmiro

    Mais de 12 mil pessoas sa-ram de suas casas num inciode tarde ensolarado com des-tino Vila Belmiro e umadvida na cabea: ver o clssi-co entre os litimos ganhado-res da Libertadores, do atualtricampeo paulista contra oatual campeo nacional, ou deequipes que lutam para ficarentre os dez primeiros coloca-dos do Campeonato Brasi-leiro? Sorte de quem arriscou!Santos e Corinthians fizeramum timo clssico.

    No faltou nenhum ingre-diente na vitria santista por3 a 2.

    Gols, viradas, dribles, dis-cusses, sangue... Uma pena

    que a palavra "justia" sersempre questionada graas aobizarro erro do assistenteEmerson Augusto de Carva-lho, que ignorou impedimen-to triplo, de Bruno Rodrigo,Durval e Andr, no segundogol do Santos, marcado pelocentroavante.

    Em realidades distorcidasgraas aos inmeros desfal-ques do Santos durante o pri-meiro turno e o foco do Co-rinthians no Mundial, j quetem vaga na Libertadores de2013 garantida e est longe dolder Atltico-MG, as equipesdeixaram a sensao de queesto muito aqum do quepoderiam na tabela.

  • Primeira Edio | 20 a 26 de agosto, 2012 Publicidade |B5

  • Primeira Edio | 20 a 26 de agosto, 2012B6 | Esportes

    Alagoas avana nas aesde combate estiagem

    > ESTIAGEM

    Teotono relatou a Dilma o que est sendo feito no Serto

    PREFEITURA MUNICIPAL DE OLHO DGUA DAS FLORESDECRETO N 023, de 016 de agosto de 2012

    O PREFEITO DO MUNICPIO DE OLHO DGUA DAS FLORES,no uso de suas atribuies legais e de acordo com a LeiOrgnica Municipal, RESOLVE:Considerando que o imvel situado na Rua Santo Antnio,pertence ao municpio de Olho dgua das Flores, e foiadquirido desde o ano de 1972 conforme informaes, comas seguintes confrontaes ao Norte com o Sr. Joo BarrosNeto/Rua Aristeu de Queiroz, ao Sul com a Rua SantoAntnio, ao Leste com o Sr. Paulo Barbosa da Silva e aoOeste com o Sr. Adelson Pereira Silva;Considerando que nesta localidade encontra-se a edifi-cao dos imveis que funciona o Centro de Referncia deAssistncia Social - CRAS, Posto de Sade Santo Antnio eo Projeto Acolher;Considerando que o referido imvel no consta registro noCartrio Competente, bem como nos arquivos destemunicpio; Art. 1 - Fica autorizado o Setor Jurdico a impetrar AoCompetente no prazo mximo de 05 (cinco) dias para reg-ularizao do referido imvel junto ao Cartrio de Registrode Imvel desta Comarca;Art. 2 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publi-cao, revogadas as disposies em contrrio;Carlos Andr Paes Barreto dos AnjosPrefeitoEste Decreto foi publicado no quadro de avisos desta

    Prefeitura e registrado na Secretaria Municipal deAdministrao no dia 16 de Agosto de 2012.Luciano de Abreu PachecoSec. Administrao

    ----------------------------------------------------------------------- PREFEITURA MUNICIPAL DE PENEDO

    GABINETE DO PREFEITOEXTRATO DO SEGUNDO TERMO ADITIVO AO CONTRATO DEEXECUO DE OBRA CC N 01/2012 FIRMADO ENTRE OMUNICPIO DE PENEDO E A EMPRESA ARQUITEC ARQUITE-TURA, ENGENHARIA E CONSTRUES LTDA.Processo n 048/2012/SEINFRONmero do Contrato CC 01/2012Contratante: MUNICPIO DE PENEDO/AL CNPJ12.243.697/0001-00Contratado: EMPRESA ARQUITEC ARQUITETURA, ENGEN-HARIA E CONSTRUES LTDA CNPJ/MF sob o n02.423.864/0001-41.Espcie: SEGUNDO TERMO ADITIVO AO CONTRATO n CC01/2012 VISANDO PRORROGAR O PRAZO CONTRATUAL ERATIFICAR AS DEMAIS CLUSULAS E CONDIES.Objeto: ADITAR O PRAZO DO CONTRATO CC 01/2012.Objeto do Contrato Inicial: EXECUO DAS OBRAS ESERVIOS DE CONSTRUO DE 06 UH NO BAIRRO RAIMUNDOMARINHO, NESTE MUNICPIO.Prazo de Vigncia do Contrato: 60 (sessenta) DIAS CONTA-DOS A PARTIR DO TRMINO DE VIGNCIA DO CONTRATO.SIGNATRIOS: ISRAEL RAMIRES SALDANHA NETO PELA CON-TRATANTE E JOO MEDEIROS ROCHA PELA CONTRATADA.DATA DE ASSINATURA DO SEGUNDO TERMO ADITIVO: 09 DEAGOSTO DE 2012. -----------------------------------------------------------------------

    ESTADO DE ALAGOASPREFEITURA MUNICIPAL DE QUEBRANGULO

    EXTRATO DE TERMO DE ADITIVOCONTRATANTE: Prefeitura Municipal de Quebrangulo

    CNPJ: 12.241.675/0001-01 CONTRATADO: Cristina Cavalcante de Oliveira CPF:029.184.914-89OBJETO: Suplementar em R$ 364,95 (trezentos e sessentae quatro reais e noventa e cinco centavos) o valor do con-trato epigrafado, passando os recursos a totalizar o valormensal de R$ 1.278,00(um mil duzentos e setenta e oitoreais) Sec. de Educao. Quebrangulo, 06 de agosto de 2012.Marcelo Ricardo Vasconcelos Lima Prefeito -----------------------------------------------------------------------

    PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEBRANGULOEXTRATO DE CONTRATO

    CONTRATANTE: Prefeitura Municipal de Quebrangulo -CNPJ. 12.241.675/0001-01CONTRATADO: Daniela Pereira da Rocha, CPF: 085.147.384-96OBJETO: Monitora na modalidade EJA (Educao de Jovense Adultos) para atuar na Escola Municipal Enrico Monfrini Ilocalizada na Zona Rural Sec. de Educao.VALOR GLOBAL: 3.110,00 (trs mil cento e dez reais).PRAZO DE EXECUO: 05 (cinco) meses.FONTE DE RECURSO: 06.60/ 2.006/ 12.361.00043.1.90.04.00.00.00.00.0.1.0020Quebrangulo, 01 de agosto de 2012.Marcelo Ricardo Vasconcelos Lima Prefeito. -----------------------------------------------------------------------PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEBRANGULO

    EXTRATO DE CONTRATOCONTRATANTE: Prefeitura Municipal de Quebrangulo -CNPJ. 12.241.675/0001-01CONTRATADO: Snia Larissa Cabral Costa, CPF:

    076.772.704-50OBJETO: Estgio Remunerado Sec. de Administrao.VALOR MENSAL: R$ 622,00 (seiscentos e vinte e dois reais).PRAZO DE EXECUO: 05 (cinco) meses.FONTE DE RECURSO: 04.40/ 2.004/ 04.122.00033.3.90.36.00.00.00.00.0.1.0010Quebrangulo, 02 de agosto de 2012.Marcelo Ricardo Vasconcelos Lima Prefeito. -----------------------------------------------------------------------

    PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEBRANGULOTERMO DE HOMOLOGAO

    O Prefeito do Municpio de Quebrangulo, Estado de Alagoasno uso de suas atribuies e em conformidade com a lei8.666-93, resolve HOMOLOGAR o Prego Presencial25/2012, Processo Administrativo N 02653/2012. Objeto:Aquisio de equipamentos odontolgicos. Vencedora pelomenor preo: CIRRGICA RECIFE COMRCIO LTDA, CNPJ00.236.193/0001-84. Valor: R$ 35.000,00 (trinta e cincomil reais).Quebrangulo, 16 de agosto de 2012.Marcelo Ricardo Vasconcelos LimaPrefeito-----------------------------------------------------------------------

    PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEBRANGULOEXTRATO DE CONTRATO

    CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEBRANGULO -CNPJ. 12.241.675/0001-01. CONTRATADA: CIRRGICARECIFE COMRCIO LTDA, CNPJ 00.236.193/0001-84. Valor:R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais). Objeto: Aquisiode equipamentos odontolgicos. Vigncia: 20/08/2012 a31/12/2012. Fonte de Recurso: 07.00-07.71-6.006-4.4.90.52.00.00.00.00.0.1.0401.00000

    O governador Teotonio Vilela Filho informou presidenta Dilma Rousseff, durante sua visita aAlagoas na sexta-feira (17), que o Estado avanounas aes de combate seca, com relao s estra-tgias dos sistemas simplificados de gua, dentrodo programa de Aes de Convivncia doHomem com a Seca, estabelecido entre o Governofederal e os governadores dos estados atingidospela estiagem.

    "Atendemos a sua convocao e avanamosnos programas de combate seca, pagamos a pri-meira parcela do bolsa-estiagem, liberamos recur-sos para os pequenos produtores e vamos garantiro lastro de abastecimento de gua, com o reforode adutoras", disse Teotonio.

    Durante o encontro, o governador convidou apresidenta para a inaugurao, em dezembro, dosprimeiros 50 quilmetros do Canal do Serto, aprimeira e segunda etapa, j com gua para uso dapopulao sertaneja.

    Alagoas vive este ano uma de suas maioresestiagens da histria que atingiu 36 municpios doEstado, em um contingente estimado de 458 milsertanejos afetados. Preocupado com a situao, ogovernador baixou, o decreto de emergncia nosmunicpios, e instituiu o Comit Integrado deCombate Seca, uma fora-tarefa para executar asaes de combate estiagem.

    O governador j havia alertado s autoridadesfederais, logo no incio deste ano, de que, entre ofinal de 2011 e incio de 2012, o Nordeste e o pr-prio Estado de Alagoas vivenciariam uma dasmaiores estiagens dos ltimos 50 anos.

    "As previses se confirmaram. Poucos acredi-tavam na poca quando ns anunciamos o queviria pela frente. Ns, os governadores, tnhamostido uma reunio com a presidenta Dilma a quemexternamos nossa preocupao", disse o governa-dor, ao completar: "Mas ns estamos atentos etemos que nos preparar para o fenmeno da seca,por isso fundamental a ao do comit, porquequando entrar setembro a situao deve permane-cer ou at se agravar", ressaltou o governador.

    Entre os programas adotados para combater seca - executados pelo governo do Estado e parcei-ros institucionais - esto o abastecimento emer-gencial de gua potvel, a distribuio de semen-tes, a instalao de poos artesianos, a bolsa-esti-agem para os pequenos produtores que sofreramprejuzos e o programa de recuperao de nascen-tes.

    J o governo federal concedeu o Bolsa-Estiagem, dentro do Programa Garantia Safra, aosmilhares de sertanejos alagoanos que perderamtudo ou boa parte do rebanho, inclusive com aliberao da 1 parcela, alm da garantia de juros

    baixssimos para o crdito rural, por meio doBanco do Nordeste para o financiamento aos agri-cultores.

    GUA POTVELEm parceria com o Exrcito Brasileiro, conti-

    nuam os trabalhos nos municpios atingidos como abastecimento de gua. Atualmente, so 186 car-ros-pipa percorrendo os municpios atingidospela seca. sendo, segundo relatrio fornecido peloprprio Ex

    Por parte da Companhia de Desenvolvimentodos Vales do Rio So Francisco e do Parnaba(Codevasf), j foram construdos at o momento25 mil reservatrios de gua ao longo dos 36municpios em situao de emergncia. Em rela-o a poos artesianos, foram instaladas 1.300 cis-ternas com capacidade de 5 mil litros cada uma.Mas a pretenso do comit instalar 7 mil cister-nas somente na regio do Serto.

    Os programas de abastecimento de gua naregio da seca ganham reforo com o Programa deRecuperao de Nascentes, da Secretaria deEstado do Meio Ambiente e dos RecursosHdricos (Semarh), que comeou a recuperar 400nascentes no Estado, sendo 45 delas no semirido.

    J o Ministrio da Integrao Nacional, dispo-nibilizou R$ 2,2 milhes para serem utilizados emaes estruturantes, a exemplo de teste de vazode poos artesianos, implantao e recuperao desistemas de poos existentes, aquisio de dessali-nizadores e implantao e recuperao de cister-nas com a recuperao de poos.

    Ainda do Ministrio, foram disponibilizadosrecentemente o montante de R$ 10 milhes nasaes emergenciais de socorro para serem utiliza-dos na contratao de mquinas para limpeza debarreiros.

    "Essa uma das aes mais importantes para apreveno da seca e tida como a 'menina dosolhos' do Governo de Alagoas, que a limpeza debarragens e audes. Contratamos 11,8 milhoras/mquinas em mdia. Sero em torno de 360horas por municpio que gerar 45 audes limpospor cidade", afirma Hibernon Cavalcante.

    Dentro das aes de convivncia do homemcom a seca, estabelecido pela presidenta Dilma,junto aos governadores dos estados atingidos pelaestiagem, Alagoas saiu na frente e j comea aimplementar o Programa gua Produtiva.

    O programa contempla a construo de cister-nas de primeira gua, para consumo humano e de2 gua, voltada produo agropecuria. Estaltima direcionada agricultura familiar. Alm daconstruo de barragens subterrneas para a pro-duo rural familiar. (Agncia Alagoas)

    Aes do governo minoram sofrimenrto das popolaes atingidas pela estiagem nos municpios do Serto alagoano

    Divulgao

  • Quando menos pode ser mais

    O Brasil conquistou 17 medalhas em Londres - seu recorde emJogos Olmpicos - mas o desempenho ficou aqum do esperado.Ganhamos em quantidade, no em qualidade, pois s consegui-mos trs de ouro contra cinco conquistadas em 2004 em Atenas.Trs foi quanto conquistamos em duas outras Olimpadas - em1996 em Atlanta, em 2008 em Pequim.Em Londres faturamos trs de ouro, cinco de prata e nove debronze. Podamos ter ido alm, mas fracassamos em disputasque pareciam ganhas: o vlei masculino (derrota para a Rssia) eo futebol (derrota para o Mxico). O futebol foi especialmentefrustrante porque nosso time contava com 'craques consagrados'e era comandada pelo prprio treinador da seleo nacional.Tambm perdemos no futebol feminino, onde nossa Marta, maisuma vez, deixou escapar a oportunidade de ser coroada rainha.Dezessete medalhas. Muito pouco, considerando o nmeroquase infindvel de competies. Muito pouco, considerando oinvestimento feito - algo acima de dois bilhes de reais. Muitopouco, considerando que ficamos atrs de pases como Ucrnia,Nova Zelndia, Coria do Norte, Espanha, Ir e at Jamaica.O Brasil tem 200 milhes de habitantes e dezenas de universida-des. Se apoissemos esportes ao menos nos centros universit-rios, teramos atletas de elite para enviar s Olimpadas comchances de conquistar medalhas de prata e ouro. Mas nossoesporte amador no tem o incentivo dos governos. O futebol,profissionalizado, a exceo. Vlei, basquete, natao e outrosse arrastam e se arrimam na boa vontade de empresas privadas.Temos jovens de sobra, que no praticam esportes. lamentvel.

    A Federao das Indstriasdo Estado de So Paulo(FIESP) divulgou um impor-tante estudo em torno doimpacto econmico da elimi-nao dos impostos sobre osprodutos da cesta bsica. Aeliminao foi includa emuma Medida Provisria, quedeve ser sancionada at ofinal deste ms. A supressode tributos federais sobre acesta bsica implicaria emperdas de R$ 5,1 bilhes pa-ra a Unio. Mas o relevante que estaquantia da arrecadao, deacordo com um estudo daFIESP, amparado em dadosdo governo federal, seriacompensada em apenas trsanos por causa dos benef-cios que a desonerao gera-ria sobre a economia. Naprtica, a retirada dos tribu-tos injetariana economiainterna muitomais do quedeixaria de serarrecadado.Foi o mesmofenmeno re-gistrado noprograma Bol-sa Famlia. Aarrecadaofoi superior aobenefcio. A eliminao do Programade Integrao Social (PIS) eda Contribuio para oFinanciamento da Seguri-dade Social (Cofins), cujasalquotas somam 9,25%sobre o valor adicionado emcada etapa da cadeia produ-tiva, colocaria R$ 10,9 bil-hes em circulao. Issoequivale a 0,4% do ProdutoInterno Bruto - PIB.Foi isto que propus, exata-mente no dia oito de feverei-ro do ano passado, numareunio com todos os lderespartidrios e o ento minis-tro das Relaes Institu-cionais, Luiz Srgio, queapoiou a iniciativa. Isso seria possvel porque aeliminao dos dois tributosse refletiria na queda dospreos dos alimentos e, por-tanto, elevaria a renda dapopulao. O dinheiro extra

    s e r i agasto noc o m r -cio e emservios,o quecria ume f e i t omultipli-c a d o rsobre a produo e o empre-go. Segundo o mesmo estu-do, 416 mil novos empregospoderiam ser criados noBrasil.Os especialistas concordamque a desonerao da cestabsica beneficia especial-mente as famlias mais ca-rentes, que proporcional-mente, gastam mais com aalimentao e pagam maisimpostos sobre o consumodo que a populao demaior renda. Dois teros dosbrasileiros sobrevivem com

    at dois sal-rios mnimos egastam, emmdia, 30%do oramentocom a alimen-tao. Entreos mais ricos,os gastos cor-respondem a10% darenda. NoBrasil, os pro-

    dutos da cesta bsica pa-gam, em mdia, 16,9% deimpostos, contra 5,1% naEuropa e apenas 0,7% nosEstados Unidos, onde 34estados no cobram tributossobre a alimentao.Os impostos federais noso os que mais pesam sobrea cesta bsica. Cobrado pe-los estados e pelo Distrito Fe-deral, o Imposto sobre Cir-culao de Mercadorias eServios (ICMS) o tributoque mais influencia os ali-mentos no pas. A elimina-o do PIS e da Cofins tam-bm serviria de sinal para osestados fazerem o mesmomovimento de eliminao detributos. So dados impor-tantes para reflexo da equi-pe econmica do governo.

    Renan Calheiros senador e lder da bancada do PMDB

    Editorial

    Fracasso olmpicoFoto da semana

    O nome um pouco extenso, mas aindaassim resumido para definir a amplitudede sua estrutura funcional: Centro deReferncia Especializado para Populaoem Situao de Rua - tambm conheci-do como Centro POP para Populao deRua.Concebido pelo Ministrio do Desenvol-vimento Social e Combate Fome, asunidades do Centro POP funcionam nosMunicpios e no Distrito Federal e se pro-pem, por definio, a assistir no osmoradores de rua - que so alvo deoutro projeto assistencial especfico, oAurora da Rua - mas aqueles que convi-vem nas ruas, em grau de marginaliza-o, embora tenham um lugar para serecolher e passar as noites.Ou seja, ao conceber o projeto dosCentros de Referncia, o governo teve asensibilidade e percepo de diferenardois segmentos de nossas populaescarentes: o morador de rua e aquele quevive 'em situao de rua', expressocunhada precisamente para definir apessoa que passa o dia na rua, emambiente de abandono, mas no 'morana rua' como os totalmente desvalidosda sorte.Aqui em Macei, nossa Secretaria deAssistncia Social implantou dois Cen-tros de Referncia, no apenas paracumprir uma diretriz ministerial, mas,sobretudo, para honrar o compromissoassumido pelo prefeito Ccero Almeidacom uma poltica social dirigida priorita-riamente s populaes desvalidas.Nossas unidades representam espao dereferncia para o convvio grupal, social

    e o desenvolvimento de relaes de soli-dariedade, afetividade e respeito. Almde propiciar Servio Especializado parapopulao em situao de rua, cada uni-dade tambm oferece Servio Espe-cializado em Abordagem Social.Os Centros de Referncia operam comaes apoiadas em suportes bsicos taiscomo:- Definio de local com infraestruturaadequada e localizao estratgica paraimplantao da unidade;- Mobilizao da Rede de Articulao;- Definio e composio dos Recursos

    Humanos;- Organizao de equipamentos, mobi-lirio e materiais necessrios ao plenofuncionamento da unidade;- Planejamento de medidas preventivasvoltadas segurana e sade dos tra-balhadores da Unidade;- Definio dos servios que deve ofer-tar, considerando a realidade de cadaterritrio.

    O planejamento,a implantao ea administraodo Centro POPcompreendemuma das missesmais relevantesdo gestor dapoltica de assis-tncia social doM u n i c p i o ,cabendo ressaltar que cada unidadedeve, obrigatoriamente, constar noPlano de Assistncia Social submetidoao Conselho de Assistncia Social doMunicpio.Para cumprir seu papel com eficcia, osCentros devem dispor de diagnsticosocioterritorial podendo utilizar dados einformaes de pesquisas e le