2010Volume4_CADERNODOALUNO_GEOGRAFIA_EnsinoFundamentalII_8aserie_Gabarito.pdf
-
Upload
adriano-fu -
Category
Documents
-
view
11 -
download
0
Transcript of 2010Volume4_CADERNODOALUNO_GEOGRAFIA_EnsinoFundamentalII_8aserie_Gabarito.pdf
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
1
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
CIDADES: ESPAÇOS RELACIONAIS, ESPAÇOS DE CONEXÃO
Para começo de conversa
Página 3
1. Cidade é uma aglomeração de pessoas, objetos, negócios e atividades em
determinado espaço físico, buscando a maior proximidade possível. Para o IBGE,
são consideradas cidades as sedes administrativas dos municípios.
A palavra “urbano” foi, durante muito tempo, sinônimo de “cidade”. Hoje,
entretanto, seu conceito abrange uma realidade mais ampla. Os espaços urbanos são
aqueles que: possuem densidade demográfica e diversidade de atividades/objetos
sempre maior que os espaços não urbanos (espaços rurais); praticam um modo de
vida originário na cidade, mesmo que esse espaço não seja uma cidade propriamente
dita – subúrbios afastados e com alguma dispersão, zonas agrícolas modernas
(agrobusiness). Atualmente, fala-se em sistema urbano, cujo ingrediente principal é a
cidade, núcleo dos espaços urbanos.
2. Expansão, dispersão e espalhamento significam criar e ampliar distâncias entre
pessoas, objetos e atividades. É exatamente o contrário de “cidade” e de “urbano”.
Leitura e Análise de Mapa e Texto
Páginas 3 - 6
1.
a) O principal fenômeno representado no mapa, além do próprio território do Estado
de São Paulo, são suas principais cidades. Salvo a capital do Estado, representada por
um ponto com um círculo, as demais cidades são representadas por meio de pequenos
círculos sólidos do mesmo tamanho. Assim, o objetivo do mapa é localizar essas
cidades, sem dar ideia da importância econômica ou da população absoluta.
b) O fenômeno não está bem representado porque o mapa nos dá a localização, mas
não nos informa qual o tamanho dos centros urbanos e nada registra sobre suas
formas geográficas.
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
2
2.
a) O texto destaca que há um processo de urbanização mais intenso em algumas
regiões do Estado de São Paulo, tendo em vista a concentração evidenciada pela elevada
densidade demográfica em algumas áreas urbanas (nas áreas metropolitanas, por
exemplo). Essas áreas reúnem, em pequenos espaços, a maioria da população do Estado.
b) Essa concentração ocorre em poucas cidades – como São Paulo, Campinas,
Santos, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba –,
que concentram a maioria da população do Estado.
3. O mapa não corresponde às informações trazidas no texto, pois as dimensões e a
tendência à concentração não estão representadas, ou seja, a verdadeira geografia
(lógica espacial) do fenômeno não está representada. No mapa, podemos observar
somente a localização das cidades.
4. Mais da metade da população do Estado de São Paulo está concentrada em alguns
poucos centros urbanos (regiões metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista e
Campinas). Disso resulta que as outras áreas têm baixa densidade demográfica, como
é o caso da região de Registro. Essa é a lógica do espaço humano: altas densidades
de pessoas e objetos em poucos núcleos do Estado, enquanto a maior parte dele, há
áreas de menor densidade demográfica.
Página 6
Esta é uma pesquisa importante e de certa complexidade. Nessas duas cidades,
concentra-se uma infinidade de atividades e pessoas (em especial em São Paulo), o que
dificulta inventariar os elementos mais relevantes.
O fundamental é encontrar fontes que deem uma ideia dos volumes populacionais,
econômicos (comerciais, industriais, de serviços) e de circulação (transportes de
mercadorias, de pessoas, presença de aeroportos, estações rodoviárias etc.). É importante
estabelecer em números os volumes do que está fixo e do que está em movimento; isso
dará uma ideia de como cada uma dessas cidades constitui um mundo próprio. As fontes
para a pesquisa são diversificadas: sites oficiais das cidades de São Paulo e Campinas,
sites de associações comerciais e industriais, jornais e revistas, entre outros.
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
3
Páginas 7 - 11
1.
a) Segundo a legenda, trata-se da área urbana, mas, na verdade, o mapa retrata o
espaço urbano contínuo e contíguo, ou seja, a área conurbada e mais construída. Alguns
dos municípios representados nessa mancha rosa são: São Paulo, Osasco, Carapicuíba,
Taboão da Serra, Cotia, Ferraz de Vasconcelos, Santo André, São Bernardo do Campo,
Diadema, Mauá, Guarulhos, São Caetano, Itaquaquecetuba e Arujá.
b) Embora não pertençam à área contígua e contínua, as áreas fora da zona rosa
estão conectadas intensamente a essa zona por meio de redes, e os habitantes desses
outros municípios têm relações cotidianas com o núcleo da metrópole, o que os faz
integrantes dela. Mesmo morando fora da área urbana contínua, trabalham e
dependem de serviços e do comércio dessa área urbana.
2. São 19 os municípios da região metropolitana de Campinas; entre eles estão Paulínia,
Indaiatuba, Valinhos, Hortolândia, Vinhedo, Itatiba, Monte Mor e Sumaré.
Páginas 12 - 14
Eis alguns exemplos de preenchimento do quadro comparativo:
CCaarraacctteerrííssttiiccaass SSããoo PPaauulloo CCiiddaaddee mmééddiiaa ppaaddrrããoo ddoo iinntteerriioorr
ddoo EEssttaaddoo ddee SSããoo PPaauulloo ((**))
1. População População enorme, composta em
grande medida de imigrantes de
várias partes do País, a começar
do interior do próprio Estado.
Essa condição obriga a cidade a
manter uma malha de ligações
materiais e imateriais com as
localidades de origem de seus
atuais habitantes.
Se estiver em crescimento tende a
receber fluxos inéditos de imigrantes,
mas o dominante nesses núcleos é a
emigração para a capital. Daí as
ligações constantes com essa área.
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
4
10. Atividades educacionais (II)
Grande presença das mais
diversas unidades educacionais;
ensino superior completo e o de
melhor qualidade do Estado (em
algumas instituições), fato esse
que atrai estudantes de todo o
País, em especial do interior do
Estado.
Presença eventual de instituições
universitárias. Na verdade, recebem
(algumas delas) unidades das
Universidades públicas que buscam
estabelecer alguns cursos no interior,
criando campi em algumas localidades.
Mas, em geral, na busca de uma boa
instituição, o jovem precisa mudar de
sua cidade.
12. Atividades artísticas
A grande metrópole é plena de
todas as atividades e espetáculos
que dominam a cena artística
contemporânea. Muitos cinemas
(hoje, a maioria nos bairros
centrais), teatros etc.
Em geral, no padrão paulista essa
dimensão é muito pobre. Cidades do
interior de porte razoável não possuem
rede de cinemas e de teatros nem
locais e estímulos para essas
atividades. Em geral, o panorama só
melhora com unidades do Sesc e do
Sesi.
(*) Essa “cidade padrão” é hipotética e ajuda a encaminhar a atividade.
Desafio!
Páginas 14 - 15
1. Sem dúvida, São Paulo é uma cidade que estende muito suas redes de relações e é
um grande espaço de conexões que integra um volume enorme de pessoas e de
atividades, tanto internamente quanto com realidades geográficas externas. Na
verdade, integra seus habitantes com o mundo.
2. A resposta a essa questão varia, de acordo com a cidade avaliada. Quanto maior for a
cidade, em termos potenciais, mais ela possui atividades diversificadas que
estabelecem relações múltiplas. As cidades são sempre espaços relacionais, mas é
variável o grau dessa condição.
3. No Estado de São Paulo, nada se equipara à cidade de São Paulo, grande metrópole
que concentra uma enorme variedade de atividades e pessoas, difícil de ser
inventariada. A comparação de São Paulo com outras cidades, no entanto, vale a pena,
para estabelecer as condições de diversidade e relacional que cada cidade possui.
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
5
Páginas 16 - 17
1.
a) São Paulo é uma metrópole segundo qualquer critério que se queira estabelecer
para essa definição. Não somente seu tamanho determina tal condição, mas também
seu imenso quadro de atividades, e o alcance escalar de suas influências garantem a
denominação metrópole. O papel “comandante” dessa cidade nos campos da
economia, da política, das produções cultural e científica no Estado de São Paulo e
no Brasil é bastante visível.
b) Sim, embora de menor porte e de menor capacidade de influência em
comparação com São Paulo. Campinas concentra uma economia poderosa, articulou
e integrou a seu núcleo urbano um conjunto de outras áreas urbanas vizinhas, é um
centro cultural e científico importante e também está aberta, recebendo e exercendo
influências significativas em várias escalas.
2. Se for uma cidade média, não pode não, pois não reunirá as condições necessárias
para tal. Mas essa resposta depende da cidade escolhida.
3. A primeira visão de cidade global que o texto apresenta trata da influência direta que
a cidade exerce na escala mundial, tendo como referência fundamental sua força no
campo das finanças. Na segunda visão, não se dá ênfase à capacidade isolada da
cidade de influenciar em escala mundial, e, sim, à sua condição de integração numa
rede de cidades que comporia o que se denomina “espaços da globalização”.
4. Podemos inserir São Paulo na segunda visão, pois ela sem dúvida nenhuma integra
uma rede de cidades que se constitui nos espaços da globalização.
Páginas 18 - 19
1. São Paulo é uma metrópole situada nesse quadro como o núcleo principal de uma
megalópole (uma configuração urbana de escala regional) sul-americana, que seria
uma das bases (com papel mais ou menos secundário) do Arquipélago
Megalopolitano Mundial, uma designação possível para o que se denominou antes
como espaços da globalização. Essa classificação é uma proposição de classificação
e entendimento da rede de cidades que constituem a escala mundial.
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
6
2. Observando-se o quadro mais detalhadamente, pode-se identificar uma divisão entre
as megalópoles das áreas de maior desenvolvimento econômico (EUA, Europa e
Japão), que teriam um papel mais ativo nessas redes de cidades, e as megalópoles das
denominadas áreas emergentes, que ainda não têm a mesma importância nessa rede
mundial, embora já a integre. Acrescente-se também que pertencer a essa rede
aumenta o potencial de desenvolvimento desses núcleos urbanos. O modo como a
classificação é feita ressalta ainda a importância da integração regional das
metrópoles, até podermos identificá-las como megalópoles. Além disso, há
megalópoles de expressão mundial que ainda não chegaram a essa condição, mas que
caminham nessa direção e que, em termos regionais, têm grande importância; é o
caso de Moscou, na Rússia, que articula um rol importante de relações com os países
vizinhos (CEI), algo herdado da antiga URSS.
3. Este exercício de localização dos pontos principais desse arquipélago das cidades que
compõem os espaços da globalização é importante para que se notem as proximidades
regionais, mas também como isso é muito pouco na escala do planeta em termos de
extensão, embora sejam esses os espaços comandantes da escala mundial.
Página 19
1. Os exemplos de articulações geográficas que uma grande cidade estabelece com
outras realidades se multiplicam. Um é muito marcante: a influência cultural e social.
Os modos de vida desenvolvidos nas grandes cidades são referências importantes
para outras configurações urbanas e para a vida em geral. Boa parte dos direitos
conquistados atualmente no Brasil tem seu exercício primeiro na grande cidade; nela
se conquista a legitimidade dos direitos, o estatuto jurídico-legal, e, com base nela, os
direitos se estendem.
2. Não é somente o tamanho que faz uma cidade ser mundial, embora 18,8 milhões de
habitantes indiquem que estamos diante de uma realidade que atrai pessoas e
negócios – e, se atrai, influencia. O importante é articular e constituir a escala global,
dando aos seus habitantes acesso a essa escala.
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
7
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
AS CIDADES: CRIAÇÃO E IRRADIAÇÃO DO CONSUMO
Páginas 20 - 24
1.
a) Antes da denominada Revolução Industrial, os bens alimentares eram cultivados
e processados pelas próprias famílias, que produziam o essencial para o seu sustento
material e para a manutenção de seu modo de vida.
b) O trabalho era essencialmente distinto do que ocorre no mundo contemporâneo,
visto que era voltado para a sobrevivência direta (ainda não estruturado com base na
relação assalariada). O trabalho, que antes não era vendido, passa a ser remunerado;
ele deixa então de produzir nossa sobrevivência direta e passa a ser uma mediação
entre o consumo e as nossas necessidades.
c) O trabalhador urbano passa muitas horas do seu dia no trabalho, que não é
realizado em casa. Dessa forma, ele não tem tempo de produzir ou processar seus
alimentos e objetos de uso pessoal, precisando comprá-los.
d) Como discutido na questão anterior, a necessidade do trabalhador de comprar
alimentos e outros objetos de uso pessoal, em razão da impossibilidade de produzi-
los, criou um fluxo de mercadorias que passaram a ser comercializadas na cidade e
que movimentam a economia urbana.
e) Espera-se que o aluno considere o esquema do modo de vida anterior do trabalho
– sobrevivência direta – exercido nas casas (a não separação de trabalho e família)
para poder compará-lo ao seu modo de vida, que provavelmente está relacionado ao
trabalho da família fora do lar e ao consumo de produtos a partir da renda obtida com
esse trabalho. Isso permite ao estudante vislumbrar na prática as transformações
históricas e situar o consumo nesse contexto.
2.
a) Nas cidades, a figura econômica do consumo é o mecanismo essencial para o
abastecimento das famílias e dos indivíduos. O consumo é uma relação mediada
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
8
monetariamente no mercado, entidade abstrata da economia, que na prática se
organiza numa infinita rede comercial de bens e serviços.
b) O consumo é uma construção social, e está muito longe de ser natural. É criação
de um modo de vida e está, evidentemente, vinculado às cidades, antes de tudo. Estas
são grandes mercados e instituidoras de novas necessidades porque são criadoras de
novos modos de vida. A divisão do trabalho nesses modos de vida é complexa, a
começar pela separação radical casa-trabalho. Há também um consumo do tempo
total das pessoas em atividades específicas, o que as obriga a recorrer ao mercado
para consumir o que não produzem.
c) Os modos de vida têm relação com a organização dos espaços geográficos, pois
as cidades representam a concentração de pessoas e objetos; logo, a eliminação de
espaços de cultivo agrícola, atividade que se estabeleceu fora da cidade, não faz parte
do modo de vida dos seus habitantes. Até mesmo a organização interna dos espaços
das cidades interfere no modo de vida das pessoas.
d) Com os grandes centros de consumo concentrados em poucos pontos das
cidades, o comércio de rua, antes distribuído, enfraquece significativamente e fica
restrito a segmentos de baixa renda. Isso não somente empobrece os pequenos
negócios, mas compromete a vida pública nas ruas.
e) A concentração dos locais de abastecimento (hipermercados, shoppings centers) em
alguns pontos da cidade implica uma ampliação da circulação das pessoas e também
uma adesão ao modelo automobilístico como meio de acesso para esse modelo de
consumo. Isso contribui para o congestionamento, o aumento no uso do tempo etc.
f) Espera-se que o aluno perceba que, em alguns locais, o comércio de rua é
fundamental para o abastecimento da população, embora venha sendo substituído por
grandes redes de supermercado, principalmente nas cidades médias e grandes.
g) As dificuldades de mobilidade nas grandes cidades, as distâncias e o grande
consumo de tempo para percorrê-las não permitem que todas as refeições sejam feitas
em casa. Está aí uma razão para a notável multiplicação de negócios voltados para a
alimentação nas ruas. É a estrutura urbana e suas dificuldades criando mercados novos.
h) Sem dúvida, têm. Um modelo de consumo, como um shopping center,
multiplica-se por cidades médias sem as mesmas necessidades existentes numa
grande cidade, como influência cultural da grande cidade. Esse é apenas um exemplo
entre muitos outros que podem ser encontrados. Algumas cidades expandem suas
invenções para o mundo e isso é notório. Na Situação de Aprendizagem 1, foi
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
9
proposta uma pesquisa em grupo que ajuda a construir e a visualizar esse cenário de
influência de modelos de consumo de origem nas cidades.
Páginas 25 - 26
O produto da pesquisa e da construção cartográfica será o quadro de uma grande rede
comercial, tipicamente urbana, que opera em várias cidades do mundo, as quais criaram
negócios que adquiriram essa força de alcançar a escala planetária. O encaminhamento está
bem detalhado, mas vale ressaltar que se trata de um trabalho de enorme complexidade (o
que não quer dizer difícil), mas muito importante para o desenvolvimento do estudante. Tal
trabalho passa por várias fases de construção do conhecimento: 1. identificação e
organização de informações; 2. representação organizada e rigorosa do que foi identificado
e organizado por meio da cartografia (uma linguagem que estrutura e constrói
conhecimento); e 3. análise do fenômeno com base no material construído pelo grupo, o
que vai exigir e exercitar a capacidade de realizar relações, e o planejamento da redação do
relato dos resultados. Para isso, é preciso acompanhar os grupos e reforçar estas fases com
eles. É importante que os alunos tenham o controle e a consciência do que estão fazendo.
Página 27
Em seus textos, espera-se que eles considerem que, nas grandes cidades, há muitos
estímulos para o consumo, como também há imensa atividade criativa, que gera uma
infinidade de mercadorias que nos atraem. Os produtos culturais se multiplicam, os
equipamentos domésticos são expostos prometendo novas possibilidades na vida etc.
Viver nas cidades é estar exposto em tempo integral aos apelos do consumo.
Página 27
Alternativa d. As atividades urbanas diferem das atividades rurais, principalmente
com a industrialização e a urbanização.
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
10
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
AS REDES TURÍSTICAS: O CONSUMO DOS ESPAÇOS URBANOS
Para começo de conversa
Página 28
1. Atividade turística é uma viagem que proporciona sair fora do cotidiano e do lugar
(local onde se vive), cujo objetivo é visitar, conhecer, vivenciar outro lugar. Tudo o
que daí decorre, de viver a experiência de ser um indivíduo em outra situação, está na
essência do turismo (fazer um tour, uma experiência, é a origem do próprio termo).
2. A grande motivação é a experiência pessoal, conhecer outro lugar. Diante disso, a
indústria moderna do turismo cria um conjunto de outras atividades instigantes: atrações
naturais, parques temáticos etc. Existe também a ideia do descanso ou da diversão.
3. • Hidroterapia: Poços de Caldas, Caldas Novas.
• Atrações culturais e econômicas (comerciais): Nova Iorque, Berlim, São Paulo.
• Climatismo: Campos do Jordão, Davos (Suíça).
• Alpinismo: Himalaia (Nepal), Países andinos (Andes).
• Esportes de inverno: Aspen (EUA), Bariloche (Argentina), Chamonix (Suíça).
• Esportes de verão: Havaí (EUA), Austrália, litoral brasileiro.
• Experiências ecológicas: Amazônia, Pantanal, Moçambique (Parque da
Gorongosa), África do Sul (Parque Krueger).
Há muitíssimos outros exemplos possíveis. O professor pode, inclusive, buscar com
os alunos exemplos de lugares próximos ao município em que a escola se localiza e
que permitam algumas dessas práticas turísticas.
Páginas 29 - 30
1. Não necessariamente. Serão turistas apenas aqueles que não são do lugar, que não
moram ali. Os que ali moram são visitantes que estão praticando lazer, uma prática
recreativa e cultural que se realiza onde se mora.
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
11
2. Turista é o viajante que está fora do seu lugar, fora do seu cotidiano e em busca de
novas experiências, de conhecer lugares. O grande objeto de consumo de um turista é
o lugar visitado.
3. Sim, pois não há prática turística sem o ato de viajar. A movimentação que realizamos
dentro do lugar e dentro do cotidiano não se caracteriza como viagem, pois ela não
implica preparação nem programação, que são atos característicos das práticas turísticas.
4. (VM) dentro do seu cotidiano
(VV) fora do seu cotidiano
(VM) não está hospedado
(VV) está hospedado
(VM) não está viajando
(VV) está viajando
5. A palavra exata para designar essa prática é “lazer”.
Página 30
1.
CCaarraacctteerrííssttiiccaass LLaazzeerr TTuurriissmmoo
1. Uso de tempo livre sob o domínio do praticante
2. Recreação, diversão e passeios diversos
3. Tempo livre no interior do cotidiano
4. Tempo livre fora do cotidiano
5. Prática realizada no seu lugar
6. Prática realizada fora de seu lugar
7. Quando apenas alguns lugares são atração
8. Quando qualquer lugar já é atração
2.
a) São situações em que turismo e lazer se misturam. Há muita coisa em comum
entre essas duas práticas. Por essa razão, descuidadamente, em várias situações usa-
se uma expressão como sinônimo da outra. Mas lazer e turismo são práticas distintas
de igual status conceitual.
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
12
b) Isso significa que se encontrou o que distingue o lazer do turismo. Por exemplo:
prática no seu lugar ou prática fora do seu lugar são essenciais para identificar o que
é turismo e o que é lazer.
Página 31
1. Cotidiano é o conjunto das atividades e das localidades que dão apoio ao nosso dia a
dia. Cabe numa jornada e pode ser repetido sempre.
2. Até onde nosso cotidiano pode ser exercido é o nosso lugar. Isso define o tamanho
geográfico do nosso lugar, definindo o que é lugar.
Desafio!
Página 32
A princípio, pode-se dizer que não é propriamente turismo. Trata-se de trabalho, de
viagem feita com propósitos econômicos, algo que não foi escolhido pelo ator social
que a pratica. A viagem não está sendo feita durante o tempo livre de uma pessoa, mas
isso não impede as organizações que exploram economicamente o turismo de procurar
atuar nesse caso. Elas podem ofertar serviços a esses viajantes e até criar um ramo de
mercado, o “turismo de negócios”, que acaba ganhando em termos econômicos ao ser
chamado dessa maneira.
Por outro lado, as pessoas que viajam a negócios usam serviços de lazer e turismo em
suas horas de folga ou mesmo para fechar negócios: vão a restaurantes, cinemas, teatros e
aproveitam a estrutura do hotel em que estão hospedadas, entre outras atividades. Isso
significa que, de forma indireta, podem utilizar a estrutura criada inicialmente para o lazer
e o turismo. Nesse sentido, em localidades que concentram muitos viajantes de negócios,
é comum encontrar estruturas turísticas criadas para esse público.
Tais posições vêm reiterar que, no debate promovido em sala de aula, o importante é
que os alunos desenvolvam a argumentação a partir de posições diferentes sobre um
assunto que não apresenta consenso.
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
13
Páginas 32 - 34
1.
a) Sítio turístico é uma atração turística isolada. Por exemplo: as pirâmides do
Egito e as Cataratas do Iguaçu. Apesar de não haver moradores nesses lugares, são
objeto de visitação e preservação.
b) São os serviços que dão suporte ao turismo: os principais serviços são
transportes diversos (traslados, city tours); sistema de hospedagem (hotéis, pousadas,
albergues). Quanto mais o turismo se desenvolve, mais se inventam atividades. A
grande e avassaladora invenção nesse ramo, que é tanto infraestrutura, como atração,
são os parques temáticos.
c) São localidades que recebem fluxos importantes de turismo em dada estação do
ano (um dos sentidos da palavra que a caracteriza). São cidades médias que crescem
enormemente na temporada: cidades praianas, estações de esqui etc. Como exemplos
podemos citar Ubatuba e Campos do Jordão, ambas no Estado de São Paulo.
d) Uma cidade grande completa, com múltiplas atividades econômicas e culturais,
pode atrair turistas. As grandes cidades são os principais destinos turísticos: Nova
Iorque, Paris, Rio de Janeiro, Salvador e Barcelona são bons exemplos.
2. O sítio turístico, a atração propriamente dita, não é localidade de moradia nem de
hospedagem, e não tem escala para isso, além de ser o local que precisa ser
preservado. Mas isso tem sido modificado no mundo atual: as possibilidades surgem
e hoje já existem hotéis em plena Floresta Amazônica. O hotel e a floresta são em si
uma espécie de sítio turístico.
3. Numa cidade turística, a capacidade de recepção é total. A rede de hotéis (e de outros
meios de hospedagem) é vasta e espalhada em seu espaço. Uma cidade como Nova
Iorque ou Paris pode receber milhões de turistas em um breve intervalo de tempo. Já
numa estação turística o volume de pessoas também é grande, e ela tem grande
capacidade de recepção. No entanto, fora da temporada, as estruturas ligadas à
recepção ficam vazias. Isso é típico das estações turísticas.
4. Nas cidades turísticas, a população local é sempre grande, e o turismo é apenas uma
das atividades do espaço. Além disso, por mais turistas que cheguem, a população
local é sempre maior. Isso não acontece numa estação turística, que na época da
temporada tem nos turistas o seu maior contingente de pessoas.
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
14
Páginas 34 - 35
1. Segundo o texto, na atividade turística, compra-se o direito à visitação de um espaço.
Isso significa que esse espaço é comercializável.
2. Muitas vezes, o turista não é bem-visto porque é um nômade, um visitante
temporário que se apropria do espaço. Além disso, a concentração de turistas tende a
sobrecarregar os locais e alterar significativamente o espaço para que se possa criar
estruturas que comportem esse fluxo de pessoas.
3. A resposta é pessoal, mas espera-se que os alunos percebam as alterações que os
turistas podem provocar nos locais visitados. Elas tanto podem ser positivas (levando
ao desenvolvimento econômico local) quanto negativas (promovendo a perda da
cultura local).
4. Espera-se que o texto produzido pelos alunos apresente a intensificação do turismo
no mundo e as consequências em escala local, regional e mundial dessa atividade.
Páginas 36 - 39
1. Nessa coleção de mapas, há duas informações básicas:
• fluxos de turistas internacionais (na verdade, de continente a continente). Isso
está representado por meio de setas de larguras proporcionais ao tamanho do fluxo
(quantidade de turistas que estão no fluxo).
• fluxos de turistas intracontinentais (turistas dentro dos continentes). Isso está
representado por meio de círculos proporcionais ao número de turistas.
2. Para que os fluxos não se sobrepusessem, pois isso impediria sua visualização.
Afinal, como cartografia é uma linguagem visual, deve permitir que se perceba
visualmente (e espacialmente) a geografia do fenômeno. Sem essa visualização,
perde-se a informação.
3. A largura proporcional das setas e a legenda permitem essa identificação, esta última
com valores exatos. Mas, visualmente, somente a largura das setas já permite
identificar que o fluxo da Europa para a América do Norte é maior do que qualquer
fluxo das Américas para qualquer porção da Europa, pois larguras diferentes formam
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
15
uma imagem muito clara para quem observa o mapa. Não há como olhar a coleção
dos mapas e imediatamente não notar onde estão os maiores fluxos.
4. Sem dúvida, o maior volume de turismo intrarregional é o da Europa, e o tamanho do
círculo representado nesse continente dá plena visualização dessa situação.
5.
a) Na coleção de mapas, o que está representado como continente americano é a
junção das três Américas (do Norte, Central e do Sul). No que se refere à emissão de
turistas, a coleção não distingue a origem regionalmente; portanto, pode-se dizer que
os maiores fluxos desses três continentes se dirigem à Europa como um todo,
destacadamente à Europa do Oeste. Mas também são elevados os fluxos para a Europa
do Sul e para a Europa do Norte. Já os fluxos para outras partes do mundo são bem
menores, ainda que mereça destaque o fluxo de viagens turísticas para o Japão.
b) Para a recepção de turistas, a coleção de mapas é mais detalhada. É possível
observar que partes do “continente americano” ampliado recebem mais turistas e de
onde eles se originam. Fica evidente que os EUA recebem grandes volumes de turistas.
O fluxo turístico da Europa para esse país é enorme, como também da Ásia. Os EUA
são um destino muito procurado, em razão de seu poderio, das grandes cidades que
possui, das múltiplas atrações que ali existem (parques temáticos visitados por pessoas
do mundo inteiro). É importante lembrar que suas influências culturais sobre o mundo
são enormes: por meio do cinema e de programas de televisão, muitos lugares dos
EUA passam a ser conhecidos por todos, tornando-se objeto de desejo de visitação.
Muitas pessoas sonham em conhecer Nova Iorque, por exemplo.
6.
a) A Europa é o principal emissor de turistas para outras partes do mundo. Aliás,
foi nesse continente que se inventou o turismo. O padrão de vida e as condições de
trabalho permitem que boa parte dos europeus introduza o turismo em suas vidas
quase como uma cultura. Os principais fluxos turísticos de europeus, como fica
evidente no mapa, dirigem-se aos EUA, mas outras localidades surpreendem, como a
África do Norte. O que justifica os fluxos elevados são as relações do passado
(muitos países ali foram colonizados pelos europeus) e a proximidade. Ao mesmo
tempo, a Europa é o maior destino turístico internacional do planeta, como a coleção
de mapas mostra.
b) A geografia turística da Europa é a mais relevante tanto no que diz respeito à
emissão quanto à recepção de turistas. As razões são praticamente as mesmas que
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
16
justificam o turismo para os EUA. Para a Europa vão, em grande número, os
estadunidenses, os asiáticos, os sul-americanos etc. Por sua vez, a Ásia se integra
cada vez mais ao mundo e isso se reflete nos seus fluxos turísticos, em especial, na
emissão de turistas. O Japão, com uma economia pujante, envia uma grande
quantidade de turistas para a Europa e os EUA.
7.
a) As grandes atrações turísticas da Europa são suas cidades, sobretudo para quem
vem de outros continentes. Mas também não se pode negligenciar a importância do
turismo “sol–areia” de verão que se dá na Europa; nesse caso, é principalmente
público interno do próprio continente que se desloca entre os países.
b) Eis aí uma questão importante. Não parece que as grandes cidades europeias
tenham sofrido processos significativos de degradação, mas muito pelo contrário: o
turismo significa aportes importantes de recursos para várias dessas cidades e isso as
tem revitalizado. É bom refletir sobre esse fato para não tornar mecânico e natural o
pensamento de que turismo sempre causa degradação. Tal julgamento não é tão
óbvio nem tão simples.
8. Pelo que se vê no mapa, não. Os grandes fluxos turísticos intercontinentais têm
aumentado de modo crescente, logo, percorrem-se grandes distâncias. As viagens
estão barateando, e o mundo está ficando relativamente “menor” para parte da
humanidade.
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
17
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
UM MUNDO MAIS FLUIDO: OS CAMINHOS GEOGRÁFICOS DAS REDES ILEGAIS
Páginas 40 - 42
1.
a) Segundo o texto, a escala das relações aumentou no mundo contemporâneo.
Hoje se age na escala mundial de modo cada vez mais eficiente e acelerado. Nem
todas as pessoas e nem todas as relações podem se beneficiar das ações nessa escala,
mas quem se beneficia tem vantagens. Empresas transnacionais obtêm parte de sua
força daí. E também redes criminosas.
b) As vantagens são acesso a mercados mais amplos, a fontes de matéria-prima e a
controles menos rígidos, diversidade de situações para agir com mais criatividade etc.
2.
a) Assim como as empresas transnacionais, as redes criminosas se beneficiam ao
atuar em escala global. Coibir o crime e os grupos em escala nacional já é difícil,
porém as forças policiais conseguem ter alguma eficiência. No entanto, é mais difícil
coibir o crime na escala global, em razão da diversidade de atividades criminosas e
de regiões onde elas ocorrem. Além disso, não existem polícias estruturadas; se as
operações criminosas se dão num país e o comando está em outros, ou pulverizado
pelo mundo, reprimir algo assim fica mais difícil.
b) Dinheiro “sujo” são ganhos obtidos com práticas criminosas diversas. Uma
maneira eficiente de combater o crime é dificultar a circulação desse dinheiro,
exigindo demonstração de sua origem legal. Para os proprietários (criminosos) desse
dinheiro, é importante que ele se torne legal, que se “purifique”. Esse mecanismo do
mundo do crime chama-se “lavagem de dinheiro”. Isso é feito em países que aceitam
o dinheiro “sujo” no seu sistema bancário oficial e, depois, permitem investimentos
feitos com esses montantes e rendimentos que advêm disso, o que dá caráter legal ao
dinheiro.
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
18
c) Existem vantagens econômicas importantes para países que recebem dinheiro
“sujo”, pois estes lucrarão. No entanto, é importante notar que os países que
permitem esses investimentos fazem isso porque são, na maioria dos casos, pequenos
e sem recursos. Há situações de outro tipo (como no caso da Suíça), e sobre elas há
um pouco mais de controle.
3. Espera-se que os alunos respondam que alguns países tendem a afrouxar seus
controles internos em relação à circulação de capitais de origem duvidosa porque tem
interesse em atrair capitais externos para dinamizar sua economia. Por isso, a eles
não importa a origem do dinheiro.
Páginas 42 - 43
1. Não há exigências para que esses depósitos sejam feitos. Não é necessária a
declaração da origem do dinheiro e, em muitos casos, a identidade do depositante é
preservada pelo sigilo bancário.
2.
a) Sigilo absoluto é uma norma utilizada em alguns bancos de paraísos fiscais que
preservam o nome do depositante do dinheiro. Isso significa que a informação sobre
o correntista não será divulgada, mesmo que haja pedido da Justiça de outros países.
b) O criminoso tem a vantagem de guardar e aplicar o dinheiro obtido ilegalmente
sem que isso possa ser usado como prova da atividade ilegal.
3. O lucro obtido na aplicação do dinheiro de origem ilegal é utilizado para financiar a
abertura de uma empresa legalizada dentro do paraíso fiscal. Assim, o dinheiro passa
a ser legal e pode ser transferido para outras empresas ou, ainda, financiar novas
ações criminosas.
4. Os elementos trabalhados anteriormente, associados à leitura desse texto, vão
permitir que a redação seja feita e que tenha resultados produtivos. É importante
notar que é pedido para os alunos discutirem a ironia presente na expressão “paraíso
fiscal”, relatando tudo o que entendeu sobre o tema tratado. Não importa se haverá
repetições; aliás, elas são necessárias para a familiarização do aluno com o assunto.
Outra vantagem interessante: um tema como esse, bastante voltado para fatos da vida
real e um pouco delicado – porque aborda crimes, organizações criminosas,
esquemas de lavagem de dinheiro etc. –, dá nova importância à escola e à
GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9o ano – Volume 4
19
aproximação com a realidade. Ao mesmo tempo, desmistifica certos assuntos,
considerados incompreensíveis.
Páginas 44 - 46
1. Esse é um mapa qualitativo. Mostra a localização de dois tipos de paraíso fiscal. Para
isso, faz uso de pequenos círculos: um sólido e outro com contorno marcado. É
possível, por seu intermédio, visualizar a distribuição desses paraísos e notar
facilmente como boa parte deles situa-se em ilhas. É um caso a se pensar porque
ilhas são pequenas, isoladas e protegidas naturalmente.
2. Não exatamente, pois se podem notar no mapa localidades europeias bem ricas. No
entanto, percebe-se essa situação principalmente em países pequenos e pobres (ou
muito dependentes desse tipo de atividade).
3. Certamente não movimentam volumes semelhantes, mas pela própria natureza do
negócio as informações sobre esses fluxos e volumes são sigilosas. Daí a dificuldade
de se chegar a informações mais concretas para ser representadas em um mapa.
4. Fazer uma lista numa tabela não possibilitaria a visualização da geografia do
fenômeno, como o fato de muitos paraísos se situarem principalmente em ilhas.
Página 47
As organizações ilegais estão se beneficiando das facilidades crescentes trazidas pela
globalização, pelo aumento da escala geográfica das relações. Tráfico de drogas e
circulação de produtos piratas estão com mais força de penetração nos mercados. É
preciso ver melhor que rumos esse tipo de atividade tomará e que repressão virá a sofrer
no desenrolar do processo de globalização.
Página 47
Alternativa d. Por um lado, ilhas distantes favoreciam a atividade de paraíso fiscal,
mas, por outro, o difícil acesso e a dificuldade de comunicações impediam um uso