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IZUNOME Tornemo-nos simpáticos pioneiros da salvação

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Tornemo-nos simpáticos pioneiros da salvação.

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Tornemo-nossimpáticos

pioneiros da salvação

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ÍNDICE

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ABRIL / 2013 – 3

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Ensinamento do mêsBondade e cortesia

Culto Mensal de AgradecimentoTornemo-nos simpáticos pioneiros da salvação!

Experiência na prática da féA emoção de fazer alguém feliz é indescritível

Meishu-Sama era assim...Bondade verdadeira

Agricultura Naturalum meio de levar luz às pessoas

Fundação Mokiti OkadaA cerâmica como concretização de um mundo melhor e mais pleno

Fundação Mokiti OkadaVictor Hugo: um gênio além de seu tempo

KorinKorin co-patrocina atletas de sumô

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Foto da capa: Tony Tajima.Foto dda a a TTo yy TTaji aaa

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EDITORIAL

4 – ABRIL / 2013

www.korin.com.br

www.messianica.org.br www.fmo.org.br

Acesse nossos sites:

www.planetaazul.com.br www.faculdademessianica.edu.br

www.izunome.jp

SEKAI KYUSEI KYOIZUNOME

www.solosagrado.org.br www.johvem.com.br

www.kmambiente.com.br

Elaboração: Igreja Mes siânica Mundial do Brasil Divisão de ComunicaçãoDiretor da Divisão: Rev. Mitsuaki ManabeJornalista responsável: Antonio Ramos de Queiroz Filho (MTb 21898)Edição de Arte: Kioshi HashimotoRevisão: Ivna Fuchigami Redação: Lúcia Martuscelli, Rosana Cavalcanti, Kelly Mello, Fernanda Silvestre, Isabelle Vassalo; Fotografi a: Ricardo Fuchigami, Melissa Binder, Débora Guimarães, Michel Rossetti, Camila Rossetti, Antonia Silva, Tony Tajima e Eduardo KalifIlustração: Juhi LeeRedação e Administração: Rua Morgado de Mateus, 77 – 1º andar CEP 04015-050 – Vila Mariana – São Paulo – SP – Tel. 11 5087-5078

www.fmo.org.br

E-mail: [email protected] Tiragem: 88.000 exemplaresImpressão: Editora Abril

Setor Comercial: Rua Joaquim Távora, 1030 CEP 04015-013 – Vila Mariana – São Paulo – SP

Tel. 11 5087-5185

Publicação mensal da Igreja Messiânica Mundial do BrasilAno V - nº 64 - ISSN 2177-7462

Produção e coordenação de impressão

Salve, simpatia!

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIAFicam convidados os senhores delegados representantes dos membros e ministros da Igreja

Messiânica Mundial do Brasil, natos e eleitos, nos termos do Estatuto Social, a se reunirem no dia 30 de abril de 2013, às 10 horas, na sede central da Instituição, situada à Rua Morgado de Mateus, nº 77, bairro de Vila Mariana, nesta capital do estado de São Paulo, em Assembleia Ge-

ral Ordinária, a fi m de discutirem e votarem os assuntos constantes da seguinte Ordem do Dia: a) Tomar as Contas do Presidente da Igreja e deliberar sobre o relatório de atividades, balanço geral e inventário de bens referentes ao exercício social de janeiro a dezembro de 2012; b) Outros assuntos de interesse da Igreja.

São Paulo, 15 de março de 2013.

Hidenari Hayashi Presidente

CNPJ/MF Nº 62.647.383/0001-41

Estamos ainda na metade do primeiro semestre e já é possivel contabilizar vários sonhos concretizados.

No Distrito Federal, a sede da Área Brasília entrou em reforma e irá, den-

tro de alguns meses, justifi car ainda mais o fato de ser reconhecida como ponto turístico da capital fe-deral. Na capital paraense, os messiânicos de Nazaré ganharam casa nova. O Johrei Center inaugurado em fevereiro é um prédio amplo, bonito, que certamente propiciará um melhor atendimento às pessoas da re-gião que buscam a luz do Johrei.

O Programa de Formação Sacerdotal deu início, em 2 de abril, ao aprimoramento da primeira turma de Agricultura Natural, integrada por três jovens. Os estudos e as atividades que eles irão desenvolver, na Sede Central e no Solo Sagrado de Guarapiranga, contarão com o apoio da Secretaria de Agricultura Natural da Fundação Mokiti Okada, da Korin Meio Ambiente e da Korin Agropecuária.

O Setor Produção Cultural da FMO traz, nesta edição, uma síntese da vida e da obra de Victor Hugo,

poeta, teatrólogo e romancista por quem Meishu-Sa-ma nutria especial admiração.

O IACE - Instituto de Arte e Cerâmica mostra, através de depoimentos de seus alunos, que a mo-delagem em cerâmica transcende o fazer artístico, re-velando-se também uma terapia individual capaz de proporcionar grandes benefícios a seus praticantes.

Esses são apenas alguns dos resultados do esfor-ço dos messiânicos em praticar, no seu cotidiano, ao menos um elemento representativo de cada uma das colunas de salvação propostas por Meishu-Sama - o Johrei, a alimentação e a agricultura natural e a prática de pensamentos, palavras e ações plenas de beleza.

Todas essas ações estão gerando milagres e fazendo nascer muitos pioneiros da salvação, em todo o Brasil.

Conforme nos orienta Kyoshu-Sama, é a simpa-tia que nasce na alma, com o sentimento de salvar as pessoas que faz com que elas queiram aproximar-se de nós e seguir o mesmo caminho que trilhamos. Vamos, então, perseverar no esforço para nos tornar-mos simpáticos pioneiros da salvação.

Boa leitura, bom aprimoramento.

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IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL

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ENSINAMENTO DO MÊS

Bondade e cortesia

Bondade e cortesia são as qualidades que mais fal-tam ao homem da atua-lidade.

Há um método que nos permite avaliar o nosso progresso na Fé e o nosso aprimoramento espiri-tual. Primeiro, devemos evitar as desa-venças; depois, desenvolver a bondade; por fi m, nos tornarmos mais corteses. Se conhecermos alguém com tais atributos, veremos logo que é pessoa polida, que se aprimorou e que possui o intrínseco valor da Fé. Essa pessoa será estimada e respeitada por todos; suas atitudes vale-rão como uma silenciosa divulgação de Fé; servirá como exemplo de Fé concre-tizada em atos.

Mas o mundo atual mostra-nos, a todo instante, como é carente dessa bondade e cortesia. Por toda parte, o ser humano vive a esmiuçar os defeitos alheios, odiando e recriminando a toda gente, salientando sempre os seus as-pectos desagradáveis. Podemos afi r-mar que quase não existe cortesia no homem moderno. Há, nele, um requinte de egoísmo, grosseria, espírito calculista e constante desculpa para todos os erros que comete. Não lhe importa ser desa-gradável aos outros. (...)

A verdadeira civilização resultará do crescente número de pessoas que agem conforme o cavalheirismo inglês ou a fi lantropia americana. Ser fi el às regras morais permite a formação de uma socie-dade agradável, onde reina o conforto. Se tal sociedade puder ser criada, o Paraíso será uma realidade para o homem. (...)

A formação desse homem bondoso e cortês depende unicamente da Fé e cons-titui a diretriz de nossa Igreja, que, nesse sentido, vem se desenvolvendo cada vez mais.

Meishu-Sama em 25 de outubro de 1950Extraído do livro: Alicerce do Paraíso

v. 4 (trechos)

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EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

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Bom dia a todos!

Como os senho-res estão, todos bem?

Graças ao Mes-sias Meishu-Sama,

estamos concluindo o primeiro tri-mestre deste ano, ampliando a cada mês o número de novos messiânicos.

Esse crescimento mostra que os senhores estão se tornando verda-deiros pioneiros da salvação.

Parabéns a todos os novos pio-neiros!

Bem, no último dia primeiro, foi realizado no Solo Sagrado de Atami, Japão, o Culto da Primave-ra com a presença de 82 caravanistas que represen-taram todos os messiânicos brasileiros. Durante esta semana, eles estarão retornando ao Brasil.

Em relação ao desenvolvimento da Obra Divina, eu percebo que a prática do Johrei, da horta caseira e das belas atitudes no dia-a-dia, vem despertando no-vas pessoas a se tornarem cada vez mais úteis à Deus.

Outro dia, ouvindo os relatórios dos responsáveis de região tomei conhecimento do grande empenho que os senhores vem desenvolvendo na prática do Johrei. Fiquei muito feliz!

Meishu-Sama nos outorgou o Ohikari permitindo-nos ministrar o Johrei. Dessa forma Ele nos ou-torgou também, a tarefa de condu-zir as pessoas ao caminho da felici-dade, o que se torna grande mérito e, ao mesmo tempo, o caminho da nossa própria salvação.

Mas eu gostaria de ampliar um pouco mais as nossas práticas. Tendo Meishu-Sama como mode-lo, estamos praticando a simpatia em nosso dia-a-dia, não é?

Então é importante observar-mos que a verdadeira simpatia é aquela que parte da nossa alma e

se projeta em nossas atitudes através da bondade e da cortesia, e principalmente, do desejo sincero de fazer uma pessoa feliz.

Na experiência que acabamos de ouvir da senho-ra Yassuko, percebemos que, ao ser despertada sobre a importância da verdadeira simpatia, ela procurou observar suas atitudes, confi rmando o seu desejo de fazer seu próximo feliz.

Com esse empenho ela passou a observar mais as pessoas que estavam perto dela, mas que talvez não dava muita atenção... assim ela pôde se tornar, pela

Tornemo-nos simpáticos pionei

Rev. Hidenari Hayashi.

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CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

ABRIL / 2013 – 7

ros da salvação!primeira vez, uma pioneira da salvação.

Kyoshu-Sama denominou “sim-páticos pioneiros da salvação” aque-les que, com sinceridade e esmero, estão levando a luz da salvação às pessoas que estão à sua volta. Para-béns sra. Yassuko! A senhora é uma simpática pioneira da salvação!

Realmente, eu acho que o mais importante é a beleza interna, ou seja, ser uma pessoa positiva, alegre e natu-ral. É importante, também, ter vontade de oferecer o Johrei e encaminhar pessoas à Obra Divina. Mas lembrem-se: sempre com mui-ta humildade e gentileza, sem forçar nada.

Isso se aplica também em qualquer situação den-tro da vida cotidiana, principalmente na nossa relação

com os fi lhos, marido, esposa, ou seja, dentro de casa.

Mesmo com boa intenção, muitas vezes a gente quer transmitir alguma coisa, quer ensinar a qualquer custo, quer que o outro mude... e acaba for-çando, insistindo... No fi m, não con-segue encontrar um bom resultado.

A Dona Yassuko conseguiu aprender esse ponto, e ganhou um

grande aprimoramento na vida dela. Gostaria que todos também aprendes-

sem a lidar com isso no seu dia a dia.Nesse sentido, vamos praticar nossa fé neste

mês de abril, procurando nos tornar verdadeiros pio-neiros da salvação?

Muito obrigado e boa missão a todos!

ão-

u-ade ssoas àààààààà

omde

aaaaagrgrgrgrgrgrrgrgoooostsststsssts

sem aaaaaaaaaaaa lililillill

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Exposição de arte, ministração de Johrei, Cerimônia do Chá e canto coral. Muitas formas de deleite para os participantes do culto.

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EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

8 – ABRIL / 2013

Bom-dia a todos!

Meu nome é Yassuko Yamagu-ti Guarino, sou messiânica há dois anos e meio e pertenço ao Johrei Center Campo Belo, Área Vila Ma-

riana, Região São Paulo Capital. Gostaria de relatar como consegui entender a im-

portância da simpatia que afl ora do nosso interior e nos permite atrair as pessoas, tornando-nos, assim, pioneiros da salvação em suas vidas.

Há algum tempo, estamos sendo orientados a nos tornarmos pioneiros da salvação e há meses vinha me empenhando muito nesta tarefa. Recebia pessoas que chegavam pela primeira vez durante o meu plantão, acompanhava-as, dava orientações sobre os princípios messiânicos. Contudo, no momento de se decidirem para se tornarem membros, acabavam desistindo.

Via os outros encaminhando pessoas e não enten-dia por que eu não conseguia, apesar de agir sempre com simpatia nesses atendimentos que fazia na igre-ja.

Tornei-me assistente e, em novembro de 2012, fui conversar com a assessora do ministro, pedindo orientação em como ser útil também através do enca-

minhamento. Fomos ao altar, fi zemos uma oração e comunicamos meu desejo a Meishu-Sama.

Ela me orientou a tomar a decisão de querer enca-minhar e acompanhar as pessoas que forem coloca-das no meu caminho.

Então, no mês de dezembro, o Johrei Center a que pertenço promoveu uma atividade em que devería-mos levar frequentadores e amigos a passar um dia de paraíso no Solo Sagrado de Guarapiranga.

Confesso que, no início, não atentei para a impor-tância de tal evento. Contudo, retomando o objetivo que buscava de me tornar uma pioneira da salvação, resolvi desafi ar-me e fazer algo que até então nunca tentara: agir com as pessoas de fora da Igreja com a mesma simpatia e sentimento que possuía dentro do Johrei Center.

Comecei a observar melhor as pessoas que encon-trava no dia a dia e passei a entregar o convite para irmos ao Solo Sagrado. Há cinco anos frequento uma lavanderia e não prestava muita atenção às atenden-tes. Na semana em que lá fui, reparei que uma delas estava com um semblante bem triste.

Então, na mesma hora, resolvi convidá-la para a visita ao Solo Sagrado com forte desejo de ajudá-la.

A emoção de fazer alguém feliz

é indescritível

Yassuko Yamaguti Guarino relatou sua experiência aos participantes do Culto de Agradecimento de abril, em Guarapiranga.

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EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

ABRIL / 2013 – 9

A colega que estava ao seu lado, conhecia o Johrei e o Solo Sagrado e incentivou a recepcionista a conhecer o local. Senti a atuação de Meishu-Sama. Na mesma hora, ela aceitou e pagou a passagem do ônibus.

Tive a permissão de levar seis pessoas e, entre elas, essa moça da lavanderia. Ela se encantou com a beleza do solo e, no retorno, começou a contar sobre seus problemas de saúde, pois sofria com dores no peito devido à atividade de seu trabalho. Graças ao Johrei coletivo que recebera, a dor havia diminuído bastante. Ela fi cou surpresa.

Três dias depois, durante a marcha de Johrei na nossa unidade, a assessora me apresentou ao respon-sável da Área e comunicou-lhe meu enorme desejo de concretizar a salvação na vida das pessoas.

Nesse instante, ele olhou bem para mim, pegou minhas mãos e disse: “Você tem que se tornar uma pessoa que, quando alguém a vir, pense: ´quero ser igual a ela´”.

Fiquei imaginando: o que ele quis dizer? Passei a refl etir sobre quais pontos precisava melhorar. En-tão, tomei a decisão de acompanhar a moça da lavan-deria com o sonen de que se tornasse uma pessoa fe-liz. Desapeguei de querer que ela recebesse o Ohikari

(medalha da Luz Divina) e, no início de janeiro deste ano, liguei e convidei-a para ir ao Johrei Center.

Ela me relatou que a dor no peito havia sumido por completo. Com o recebimento desta graça, mani-festou a vontade de se tornar ministrante de Johrei, o que ocorreu no fi nal do mesmo mês.

Fiquei muito feliz, pois foi a primeira pessoa de quem me tornei pioneira no encaminhamento da sal-vação. Entendi que a simpatia que afl ora do interior precisa estar acompanhada do verdadeiro sentimen-to de salvar.

A partir daí, minha casca quebrou, o que permitiu

que eu saboreasse a alegria de encaminhar. Isso pos-sibilitou que eu me motivasse a ser instrumento na Obra Divina de fazer mais pessoas felizes.

Levei este sentimento até o Altar, onde comuni-quei a Deus e a Meishu-Sama a alegria que estava

sentindo. Percebi, então, que isso começou a contagiar as pessoas que eu estava acompa-nhando.

Até o momento, tive a per-missão de encaminhar e acom-panhar mais quatro pessoas que já receberam Ohikari e um Shoko.

Meu desejo é continuar me empenhando em ser pioneira da salvação de muitas vidas.

Hoje, minha emoção de fazer as pessoas felizes é indescritível.

Aprendi que o mais im-portante não é fi car preso aos resultados, mas principalmen-te observar as pessoas, tirar a ansiedade e agir com bastante amor e naturalidade.

Compreendi que precisa-mos mudar nosso sentimento, ser mais altruístas e não esperar que os outros mudem para que

mudanças aconteçam em nossas vidas.Comprometo-me a acompanhar todas as pessoas

que forem colocadas no meu caminho, cuidando de-las e incentivando-as a trilhar o caminho da fé, com amor e alegria, dividindo o que já me foi permitido aprender para que elas também possam sentir a ale-gria em fazer o próximo feliz.

Agradeço a Deus, Meishu Sama, a meus antepassa-dos e a todas as pessoas que me ajudaram e torceram para eu estar aqui hoje relatando com imensa alegria e gratidão o fato de, fi nalmente, ter conseguido tornar-me uma pioneira da salvação. Muito obrigada.

Reverendo Hidenari Hayashi e Yassuko Yamaguti Guarino.

“Aprendi que o mais importante não é ficar preso aos resultados, mas principalmente

observar as pessoas, tirar a ansiedade e agir

com bastante amor e naturalidade.”

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IMMB

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Na época em que Meishu-Sama ain-da era comerciante e fornecedor das Lojas Mitsukoshi, havia uma associação chamada “Sanseikai”1. Esta era constituída pelos comer-

ciantes que forneciam artigos à rede Mitsukoshi. Os membros dessa associação eram rigorosamente escolhidos e, mesmo que houvesse cerca de dez for-necedores do mesmo artigo, o número máximo de associados era três. Como Meishu-Sama integrava a Sansei-kai, isso signifi cava que era grande a confi an-ça depositada nele como proprietário da Loja Okada.

Ele abandonou o ramo dos negócios e ingressou no caminho da fé, chegando até a passar por difi culdades fi nanceiras. Não sei como me expressar, mas ele era fora do comum, uma pessoa verdadeiramente bondosa.

Desde aquela época, nossas famílias já eram próxi-mas e, no início da Kannon-kai, a situação fi nanceira não se apresentava nada fácil. O telefone quase fora corta-do por falta de pagamento e houve momentos em que a família não tinha mais do que soja fermentada (natt o) ou peixe seco para acompanhamento do arroz. Apesar disso, Meishu-Sama e Nidai-Sama não exprimiam qual-quer ar de pobreza, agindo com uma atitude indiferente ao que se passava. Mesmo depois de ter se tornado um religioso, Meishu-Sama não modifi cou sua aparência e nem se importava se o cigarro queimasse a manga do quimono, continuando a vesti-lo sem constrangimento.

Nas seções de kanku2 humorístico, afl orava seu vasto conhecimento e sua profunda compreensão das

sutilezas do coração humano. Certa vez, com relação ao meu avô, que era realmente muito implicante, disse-me: “Não combino muito com aquele senhor.”

Meishu-Sama costumava frequentar nossa casa, mas na frente do meu avô, agia com toda formalida-de. Entrava sério, calado, e seguia para a sala onde fi cava como se estivesse em sua própria casa. Ocasio-nalmente, ele aparecia por volta da hora do almoço. E se eu dizia: “Veio cedo hoje, não?”, ele respondia: “Como não tinha nada para fazer, vim” e se recosta-va na sala, sem o menor constrangimento. Às vezes, aparecia tarde da noite, dizendo: “Não consigo dor-mir.” Ele fi cava completamente à vontade em nossa casa e no calor aparecia de yukata, um quimono leve de verão, amarrado à cintura com uma faixa simples – vestido, portanto, de forma bastante descontraída.

Há pessoas que dizem que Meishu-Sama era bas-tante vaidoso, mas gostaria de dizer que eu o achava uma pessoa que não se importava com a aparência. Ali-ás, ele era tão simples que, ocasionalmente, pedia: “Me empreste uma tesoura” e cortava um fi o que estivesse se soltando da manga. E completava em tom de brinca-deira: “É que minha esposa não se importa comigo...”

Estas são as minhas preciosas memórias de Meishu-Sama até quando ele se transferiu para Ka-minogue, no outono de 1935. Ele não mudou nada desta época até seus últimos anos. Seus cabelos em-branqueceram, não era muito paciente e um pouco inquieto, sempre fazendo brincadeiras.

Iko Takemura, amiga

verdadeira

1. Sansei-kai: palavra escrita com dois caracteres japoneses, sendo o primeiro correspondente ao número “três” e o segundo o da palavra “correto”.2. Assim como o haiku ou haicai, como é mais conhecido, a forma de poesia kanku é composta de três versos, com cinco, sete e cinco sílabas. Entretanto, o poeta recebe pronto o primeiro verso e, a partir dele, compõe os dois restantes.

Mokiti Okada (Meishu-Sama).

Bondade

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EXPANSÃO

ABRIL / 2013 – 11

No dia 23 de feve-reiro, foi realiza-da a cerimônia de entronização das Imagens de

Deus e Meishu-Sama no novo Joh-rei Center de Nazaré, em Belém, PA. Com muita alegria, 400 pesso-as, entre membros e frequentado-res, participaram do culto, que teve como chefe do cerimonial o respon-sável da Região Norte, reverendo Jorge Miguel da Silva Albertos.

As palavras de agradecimen-to foram proferidas pelos minis-tros Paulo Henrique, responsável da unidade, e Marcelo Souza, responsável da Área Belém. Em sua orientação, o reverendo Jor-ge Miguel pediu a todos os pre-sentes que nunca se esquecessem do compromisso de salvação que assumiram com Meishu-Sama no momento em que receberam o Ohikari e que buscassem tornar-se o número um na felicidade de uma pessoa.

As ministras Conceição Rick-man e Bernadete Moura, pionei-ras da difusão da fé messiânica na região, representaram os par-ticipantes no Ofertório de Grati-dão. Emocionadas, afi rmaram: “A união dos Johrei Centers Umari-zal e Nazaré é um marco muito

Casa nova é fruto da fé

em Nazaré

importante para a Obra Di-vina na cidade de Belém. A belíssima casa e a excelente localização do nosso novo Johrei Center irão contri-buir para ampliar ainda mais a expansão do Johrei e a formação e encaminha-mento de muitas pessoas.”

O Novo Johrei Center de Nazaré fi ca na Avenida Governador José Malcher, 883, Bairro de Nazaré, Be-lém-PA.

O culto de entronização das Imagens foi realizado no dia 23. Na ocasião, também foram outorgados os novos membros da região.

O Rev. Jorge Miguel da Silva Albertos ofi ciou o Culto de Entronização das Imagens de Deus e de

Meishu-Sama no novo prédio do JC Nazaré.

O Rev Jorge Miguel da Silva Albertos oficiou o

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EXPANSÃO

12 – ABRIL / 2013

A sede da Área Brasília (Re-gião Centro-Oeste) está passando por reformas.

Toda a fachada, a área externa e os jardins serão reformulados. A estru-tura de sustentação do prédio tam-bém será modernizada com base no projeto apresentado pela CNM – Construtora Novo Mundo Ltda., que inclui desde a fabricação até a instalação e montagem do novo re-vestimento de chapas de alumínio composto (ACM). As obras foram iniciadas em 11 de março, com acompanhamento da arquiteta Fa-biane Ito (CNM-SP) e fi scalização local do arquiteto Sérgio Ferreira Santos, técnico designado para a re-gião. As obras deverão se estender por cinco meses. Durante esse perí-

Sede da ˘rea Brasília vai ganhar

novo visual

Maquete da sede da Área Brasília. O telhado vai ganhar novo revestimento de alumínio composto, e as áreas externas também serão repaginadas.

odo, a nave do prédio permanecerá fechada, por motivo de segurança.

O prédio situado na EQN 315/316, lote A do Setor Especial (Asa Norte) da capital federal foi inaugurado em 8 de maio de 1978. Coube ao arquiteto Raul Federico Spinzi Molinas a criação do proje-to que, por orientação da direção da IMMB da época, deveria acom-panhar o conceito arquitetônico de Brasília, considerado como vanguarda. Surgiu então um pré-dio de concreto aparente e em for-mato piramidal, com um jardim frontal, que logo se destacou na paisagem urbana de Brasília.

Atualmente, a sede da Área Bra-sília é um dos principais pontos tu-rísticos da cidade.

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EXPANSÃO

ABRIL / 2013 – 13

Após a conclusão da pri-meira etapa de apri-moramento do Semi-

nário de Formação Sacerdotal, os integrantes das 34ª e 35ª tur-mas de seminaristas brasileiros partiram para o Japão no dia 31 de março. Nesta fase, eles se dedicarão à difusão nas unida-des religiosas, visitarão os So-los Sagrados de Atami, Hakone e Kyoto e diversos locais que fi zeram parte da trajetória de Meishu-Sama.

Dentre eles, destacam-se o Goseitan- chi (local de nascimento do Fundador) e o monte Nokoguiri, em cujo topo, no alvorecer do dia 15 de junho de 1931, Meishu-Sama, acompanhado de cerca de 40 discípu-los, entoou a oração Amatsu Norito e intuiu que se iniciava, naquele momento, no mundo espiritual, a transição de uma era de trevas para uma nova era de luz, como parte do plano divino de estabelecimento do Paraíso na Terra. Os seminaristas também deve-

Certa vez, quando questionado sobre o porquê de não publicar, nos meios de co-municação disponíveis na época, propa-

gandas sobre a Igreja, Meishu-Sama afi rmou que elas eram totalmente dispensáveis. Segundo ele, a maior e mais ampla divulgação era feita pelo sis-tema “boca a boca”, ou seja, cada pessoa que era agraciada com um milagre sentia-se naturalmente impelida a contar o fato a familiares e amigos, o que contribuía para que mais e mais pessoas bus-cassem a salvação por meio do Johrei.

Esse trabalho é coordenado, no Brasil, pela Se-cretaria de Experiência de Fé da Sede Central. Li-gada à Divisão de Expansão, ela realizou, nos dias 7, 9, 12 e 21 de março, aprimoramentos para mi-nistros responsáveis de Johrei Centers e dedicantes do setor de Experiência de Fé das áreas: Santana, Sorocaba, Lapa (Região São Paulo Capital e Grande São Paulo), Grajaú, Vila da Penha, Copacabana e Jacarepaguá (Região Rio Capital).

A atividade contou com a presença do secretário do setor de Experiência de Fé da Sede Central, mi-nistro Luis Fernando Prieto, que agradeceu o apoio recebido por meio das dedicações, apresentou os resultados alcançados no ano de 2012 e discorreu sobre as mudanças que ocorrerão na publicação das experiências. Ele ainda ressaltou alguns pontos que podem contribuir para a criação dos relatos.

“De acordo com as orientações de Kyoshu-Sama, quando as pessoas vivenciam um milagre não de-vem guardá-los para si, mas sim, reconhecer que o receberam de Meishu-Sama para que ele seja com-partilhado com outras pessoas. Por isso, gostaríamos de solicitar o apoio dos senhores, identifi cando e in-centivando as pessoas que têm relatos interessantes a registrá-los. Se, a cada mês, pudermos ter um relato de cada uma das unidades, em todo o Brasil, só isso já somará 509 novos depoimentos que poderemos divulgar”, concluiu ministro Luis Fernando.

Sua felicidade deve ser compartilhada com alguém

Geralda Gonçalves fez seu relato no Solo Sagrado (out/2012).

rão ser designados para uni-dades religiosas, nas quais se familiarizarão com o processo de difusão da fé no país. Com duração aproximada de um ano, a nova fase de estudos dos seminaristas incluirá, também, o aprofundamento dos conhe-cimentos sobre a doutrina da Igreja, a cultura e o idioma ja-ponêses, entre outras discipli-nas.

O Seminário de Formação Sacerdotal foi instiuído em 1971.

Desde então, 37 turmas, perfazendo um total de 482 jovens, já passaram por aprimoramento e estudos di-versos, tanto no Brasil como no Japão. A programação inclui estudo dos ensinamentos, do idioma e da cultura japonesa e prática de difusão da fé, entre outras ativida-des. Atualmente, 300 desses jovens egressos do Semi-nário são missionários ativos, tendo muitos deles sido investidos nos graus sacerdotais de ministro assistente, ministro adjunto e ministro dirigente (reverendos).

Um novo desafio vai começar

Rev. Hidenari Hayashi recebeu os seminaristas, antes de partirem para o Japão.

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AGRICULTURA NATURAL

14 – ABRIL / 2013

Meu nome é Douglas Yo s h i m i Haradae tenho 50

anos. Aos cinco, tive um tumor na cabeça e, no terceiro Johrei que recebi, vazou pus e sangue pelo ouvido e o tumor desapa-receu. A partir desse dia, mi-nha mãe passou a frequentar a Igreja e tornou-se membro. Recebi o Ohikari quando tinha 11 anos.

Aos 16 anos, surgiu a von-tade de seguir a carreira mis-sionária, mas muitas pessoas me diziam que eu era muito novo, que deveria cursar uma faculdade primeiro e, depois, fazer o seminário. Inscrevi-me em vários vestibulares, mas só fui aprovado no de Agronomia. Durante o curso, fi quei em de-pendência em uma matéria e, se não passasse na prova, iria perder um semestre. Infeliz-mente, não passei, mas pedi revisão do exame. No dia marcado, antes de ir para a faculdade, passei no Johrei Center, fi z oração e pedi para Meishu-Sama me ajudar, pois, se repetisse, não poderia ir para o Seminário. Chegando à faculdade, continuei rezan-do enquanto esperava minha vez de ser atendido. Quando viu a minha prova, o professor disse: “Infe-lizmente, não tem jeito. Ainda está faltando mais 1,25 na média. Não posso fazer nada.” Implorei, mas não obtive êxito. Resolvi esperar que ele atendesse todos os alunos para tentar novamente.

Depois de esperar por um bom tempo, já estava indo embora quando recebi um chamado da secre-tária. Ela me disse que não sabia o que havia aconte-cido, pois o professor, que era considerado um dos mais rigorosos, havia aprovado todos os alunos que pediram revisão da prova!

Formei-me e ingressei no Seminário. Cerca de um ano depois, meus colegas de turma foram deslocados para as Igrejas, para fazer prática de difusão. Como eu era agrônomo, acabei indo para Atibaia. Um pou-co antes de nos reapresentarmos na Sede Central, discuti com o min. Paulo Oyama, responsável pela fazenda na época. Fui embora sem sequer me despe-

dir dele. Cheguei à Sede no dia seguinte, bem cedo. Logo após o culto matinal, o responsável pelos semi-naristas me chamou e comunicou que eu deveria re-tornar a Atibaia, pois a direção da Igreja assim havia determinado. Não concordei e disse: “Se tiver que voltar para a fazenda, eu saio do seminário, pois lá não vou conseguir estudar japonês e não poderei ir para o Japão”. Então, ele me disse: “Harada, antes de tomar qualquer decisão, vá até a nave, converse com Meishu-Sama, tente entender a vontade dele.” Mes-mo contrariado, dirigi-me à nave, fi z oração e fi quei sentado um bom tempo, desabafando com Meishu-Sama. Não queria dar o braço a torcer.

Depois de mais ou menos uma hora, fi z o compro-misso com Meishu-Sama de que retornaria a Atibaia e que, durante um ano, iria obedecer tudo o que me dissessem, sem discutir; e se não fosse com a minha turma ao Japão, aí sim, eu iria sair do seminário. Isto foi em março de 1987. Minha turma continuou com o aprimoramento e as aulas e eu, dedicando em Ati-baia. Quando chegou setembro, minha turma foi ti-rar o passaporte e, para mim, não acontecia nada. Em outubro meus colegas foram tirar o visto para a ida ao Japão. No fi nal do mês, o visto já havia saído e eu

Um meio de levar

luz às pessoas

Min. Douglas Harada: reunião com multiplicadores da ANM em Santos (SP).

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AGRICULTURA NATURAL

ABRIL / 2013 – 15

nem passaporte tinha. Foi quando o ministro Paulo Oyama me chamou no escritório e perguntou: “Ha-rada, você quer ir para o Japão?” Eu disse: “É claro que quero ir.” Então, ele me disse: “Arrume sua mala e vá agora para a Sede Central. Quando estiver no Solo Sagrado, tente buscar, principalmente, o que Meishu-Sama quer de você, busque a sua missão.”

Em duas semanas, consegui tirar o passaporte; o visto também saiu durante este período. Finalmente, no fi nal de novembro de 1987, eu consegui ir junto com a minha turma para o Japão.

Antes de entrar no seminário, eu não sabia falar japonês e nem entendia o idioma. Estudei durante apenas um ano e não pude dar continuidade aos es-tudos no período em que fi quei em Atibaia. Eu en-tendia o que me diziam, mas não conseguia respon-der direito. Então, no início, tive muita difi culdade, mas recebi o incentivo de um reverendo do Brasil, que estava lá no Japão. Ele me disse: ”Ha-rada, eu sei que não está sendo fácil, mas você deve se esforçar para aprender o máximo que puder, pois agora só depende de você.” Durante o aprimoramen-to, formávamos uma dupla: um brasileiro e um japonês. Dedicá-vamos o tempo todo, o que fez com que eu começasse a praticar o idioma. Esse colega teve muita paciência comigo.

Mesmo assim, eu continuava em dúvida se deveria seguir de-dicando na Agricultura Natural ou na expansão. Só consegui defi nir isso quando, em 1988, tivemos (eu e a minha turma de seminário) uma entrevista com o reverendíssimo Katsui-ti Watanabe. Durante a maior parte do tempo, ele falou sobre a difusão mundial da Agricul-tura Natural. A partir deste dia, eu defi ni que essa era a minha missão. Só não sabia se deveria desenvolver esse tra-balho no Brasil ou em algum outro país.

Após meu retorno, dedi-quei em vários setores ligados à Agricultura Natural, e uma experiência que me marcou muito ocorreu em Atibaia. Precisávamos produzir o su-fi ciente para cobrir todas as despesas de manutenção da fazenda e os custos das ati-vidades; contudo, ou nossa produção não alcançava o vo-lume esperado ou o preço dos

produtos não subia, como normalmente acontecia. Ou seja, quando pensávamos cultivar produtos que gerassem bom resultado fi nanceiro, não conseguía-mos ter sucesso e fi cava difícil até mesmo manter e dar continuidade à nossa missão. O que nos manti-nha eram justamente os produtos que plantávamos sem objetivo comercial.

Nestes anos dedicando nas atividades ligadas à Agricultura Natural, visitando e orientando os pro-dutores, vi muitas coisas que não estão de acordo com a Natureza. Tentar fazer com que os produtores comecem a aprender com ela é incrível e gratifi cante. Quando eles mudam o sentimento e as atitudes, pas-sam a ser realmente felizes.

Em março de 2012, comecei a dedicar na Secre-taria da Agricultura Natural. Estou procurando co-locar Meishu-Sama no centro de tudo, pois sei que

o que ocorre está de acordo com sua vontade. Devemos difundir a Agricultura Natural não como um método de produção segu-ra de alimentos, mas como um meio de levar luz às pessoas e salvá-las através dessa prática, que é uma das colunas da obra de Meishu-Sama.

Agradeço sempre a Deus e a Meishu Sama, que me dão forças para continuar sendo um verda-deiro instrumento e fazendo com que as pessoas possam difundir e praticar a Agricultura Natural como uma efi caz ferramenta, um verdadeiro pilar de salvação.

Min. Douglas orientando dedicantes na preparação de berços para o plantio de árvores frutíferas, na 2ª fase de construção do Solo Sagrado de Guarapiranga.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

16 – ABRIL / 2013

A colação de grau dos alunos da turma de 2012 do curso de graduação em Teologia da Faculdade Messiânica contou com a participação de mais de 100 pessoas, entre coordenadores,

professores, alunos e familiares, no dia 1º de março, no auditório da Fundação Mokiti Okada, sua mante-nedora, em São Paulo (SP).

O formando Luis Fernando de Freitas Prieto pro-feriu o juramento e foi o orador da turma. Ele agrade-ceu aos familiares e aos professores, que foram incen-tivadores e inspiradores ao longo do curso: “Nestes três anos, estudamos, aprimoramos e polimos os co-nhecimentos adquiridos”, afi rmou.

O diretor da Faculdade, Rogério Hetmanek, para-benizou os formandos pelo incansável esforço e os pro-fessores, pela paciência. E ressaltou a mudança ocorrida nos alunos ao longo do curso: “Vocês perderam a inibição inicial e ganharam força e confi ança. Além disso, ampliaram seus conhecimentos teóricos e prá-ticos sobre a teologia messiânica e a de outras religiões.”

Para o paraninfo, professor El-ton Nunes, que ministrou aulas de Comunicação e Religião e Teologia Geral IV, cada feito voltado para a Verdade é uma conquista de todos. “Nós, professores, somos como os agricultores, que lançam sementes de esperança, alegria e transforma-ção no mundo. Os alunos são essas semen-tes, que podem render muitos frutos.”

O professor Claudio Moreno Domingues (História das Religiões I e III) foi o patrono e reforçou as palavras do diretor sobre o cres-cimento e a evolução de cada aluno. Parabe-nizou-os ainda pelo precioso aprendizado alcançado durante as aulas.

“Estou muito feliz! Tive a oportunida-de de crescer intelectual e espiritualmente ao longo desses anos”, declarou o formando Ricar-do Almeida Lima. Segundo ele, procurou este curso porque sempre se interessou pelo estudo das religi-ões e também porque deseja ajudar as pessoas com o aprendizado em Teologia. “O próximo passo será fazer a pós-graduação da Faculdade Messiânica de Teologia e Prática da Espiritualidade”, comenta ele.

Desde 2008, a Faculdade Messiânica oferece o curso de graduação em Teologia com duração de três anos, que tem como objetivo: propiciar estudo

Turma de graduação em

Teologia cola grau

teórico-prático de Teologia formando profi ssionais que atuem nos campos social-religioso; acadêmico/educacional; missionário/pastoral, assim como em entidades não governamentais (capelania).

Além da graduação, a Faculdade tem o curso de pós-graduação latu sensu de Teologia e Prática da Es-piritualidade, com aulas quinzenais, às sextas-feiras à noite e sábado, durante o dia.

Mais informações pelo site www.faculdademes-sianica.edu.br ou pelo telefone (11) 5081-5888

Ladeado pelo presidente da IMMB, Rev. Hidenari Hayashi, o diretor da Faculdade Messiânica, Rogério Hetmanek, confere o grau de bacharel a um dos formandos. Ao lado, eles prestam o juramento do teólogo.

O professor Claudio Domingues foi o patrono da turma, que teve como paraninfo o professor Elton Nunes.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

ABRIL / 2013 – 17

A fi losofi a de Mokiti Okada concebe a arte como meio agradável e efi ciente para a construção de um mundo me-lhor, pleno de saúde, prosperidade e paz. Para concretizar essa concepção,

a Fundação Mokiti Okada (FMO) mantém o Insti-tuto de Arte e Cerâmica (IACE), onde a prática ar-tística funciona como benefício para aqueles que a apreciam, tanto quanto para os que a desenvolvem. Conjugando a natureza com a arte realizada pelo ho-mem, a cerâmica proporciona o desenvolvimento da criatividade e do senso artístico, entre outros aspec-tos positivos.

O IACE foi fundado em outubro de 1982 e, des-de sua criação, recebeu mais de 6.000 alunos, repre-sentando um importante espaço de expressão para o campo da arte. Com aulas abertas ao público, oferece o conhecimento da argila e suas infi nitas possibilida-des plásticas com as técnicas de queimas, permitindo o acesso dos alunos a todos os as-pectos dessa arte milenar, desde o primeiro momento.

“Quando iniciei o trabalho com a Arte Cerâmica, deleitei-me com uma forte sensação prazerosa. O mundo em que eu acredito está li-gado às transformações e ao ritmo da natureza. Nesse poder está ins-talado o poder da Terra, da Água, do Ar e do Fogo, princípios básicos do processo da cerâmica”, conta o coordenador do Instituto, José Vieira.

A aluna Nanci Uchiyama diz ter começado a frequentar o curso após o início da aposentadoria, o que a tem ajudado muito: “A argi-la já faz parte de mim. Mesmo que não saia do forno como a gente imaginou, é um prazer imenso sa-ber que foi você quem criou aqui-lo.”

Segundo o professor do cur-so de modelagem livre do IACE, Marcos Mesquita, a argila trans-passa o sentimento de quem a molda: “Cada pessoa que vem,

A cerâmica como

concretização de um mundo melhor e mais pleno

passa para sua peça seu sentimento do dia a dia. É possível observar a qualidade da peça trabalhada e o resultado conforme a emoção dos alunos. Os cursos do Instituto trazem a paciência, a calma, diminuem

a ansiedade e são uma terapia in-dividual, oferecendo benefícios a cada pessoa em particular.”

Para Susanne Sofi a Schirato, o curso teve um valor especial já que ela trabalhava em torno de 14 horas por dia e descobriu na cerâ-mica uma saída para mudar seus hábitos: “Mudei de vida pela arte e descobri uma grande paixão. Sou formada em veterinária, mas após começar a frequentar o IACE, optei por cursar artes plásticas. Tornei-me uma pessoa tranquila, diminuí meu ritmo de trabalho e hoje posso dizer que vejo o mundo de uma forma diferente. A argila traz a na-tureza para as nossas mãos e nos dá a liberdade de colocar nossos sentimentos nela”, conta.

O Instituto de Arte e Cerâmi-ca (IACE) oferece três cursos para 2013: Modelagem Livre; Torno Elétrico; Escultura Figurativa Abs-trata e Humana. As inscrições e mais informações poderão ser ob-tidas pelo telefone (11) 5573-8099 ou pelo e-mail: [email protected].

A aluna Julieta Yoriko trabalha em mais uma peça, durante aula no Instituto de Arte e Cerâmica da Fundação Mokiti Okada.

Peça criada por alunos do IACE.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA - PRODUÇÃO CULTURAL

18 – ABRIL / 2013

Victor Hugo nasceu em Besançon, Fran-ça, em 1802, tercei-ro fi lho de Sophie Trébuchet, católica

e defensora da realeza, e Joseph Hugo, ateu republicano, general do Império de Napoleão. Devido à ocupação do pai, escritor, durante sua infância, viveu em diferentes locais, que lhe renderam um vasto conhecimento. Passou a infância entre escolas em Paris, Madri e Nápoles. De inteligência precoce, compõe, ainda muito jovem, um grande número de poemas e, aos 15 anos, é premiado pela Acade-mia Francesa em um concurso de poesia.

Em 1819, funda, com os ir-mãos, a revista “Conservateur Lit-téraire” (Conservador Literário) e ganha o concurso da Académie des Jeux Floraux.

Em 1822, casa-se com Adele Foucher, com quem tem dois fi -lhos. Entretanto, durante a vida, tem diversas amantes, sendo a mais famosa, Juliett e Drouet, atriz a quem dedicou uma grande

quantidade de poemas. Em 1830, estreia a obra teatral

“Hernani”, que o consagra como líder romântico. Inicia-se então um período de intensa produção, dentre elas as peças “Lucrèce” e “Marie Tudor”, que reafi rmaram a escola romântica. Victor Hugo luta

por uma poesia nova, recusando modelos, rejeitando regras e abrin-do um novo caminho à literatura. Diz, no prefácio de “Cromwell”: Se tivéssemos o direito de dizer qual poderia ser, em nosso gosto, o esti-lo do drama, queríamos um verso livre, franco, leal, que ousasse tudo dizer sem hipocrisia, tudo expri-mir sem rebuscamento e passasse com um movimento natural, da comédia à tragédia, do sublime ao grotesco; alternadamente positivo e poético, ao mesmo tempo artísti-co e inspirado, profundo e repenti-no, amplo e verdadeiro (...)”.

Realiza várias viagens pela Eu-ropa e, em 1841, é nomeado mem-bro da Academia Francesa com a publicação de “Notre-Dame de Paris”, conhecida internacional-mente como “O Corcunda de No-tre-Dame”, seu primeiro romance histórico.

Passional e muito dedicado ao trabalho, escreve uma gigantesca e variada obra, percorrendo os ca-minhos da poesia, do teatro e do romance. Inspira-se também no mundo dos mitos, do bem e do

“As palavras tem a leveza do vento e a força da tempestade”

Victor Hugo: um gê

Victor Hugo (1802-1885).

mal. Interessa-se pelo incomum, misterioso e exótico, mas tem como tema recorrente em seus es-critos os estados da alma. “Deus é o invisível evidente”, cita.

Acredita na necessidade de fazer-se uma obra alicerçada no espírito e na profundidade e criti-ca a superfi cialidade do leitor de seu tempo:

“(...) pouco lhes importa sobre que ideias está assentada, com que espírito germinou. Não se visitam quase os porões de um edifício cujas salas foram percor-ridas, e quando se come o fruto de uma árvore, preocupa-se pouco com a raiz”.

Ainda sob infl uência da edu-cação católica, até então leva uma vida burguesa. Porém, pouco a pouco, começa a rebelar-se contra a monarquia e cresce seu interesse pela democracia. Em 1849, é eleito deputado na Segunda República e preside o Congresso Internacio-nal da Paz. Opõe-se radicalmen-te a Luís Napoleão Bonaparte e, após o golpe de estado de 1851, defendendo o livre pensamento,

exila-se em Jersey, Guernsey e Bruxelas, sendo um dos únicos a negar a anistia que lhe foi concedi-da tempos depois. A mudança de ideologia política e do olhar para a sociedade refl ete-se em sua obra.

Em 1862 fi naliza a obra “Les Misérables” (Os Miseráveis), ini-

“A morte é uma mudança de

vestimenta.A alma, que estava

vestida de sombra, vai ser vestida de luz.”

“Na morte o homem fica sendo imortal. A

vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a Terra, pelo peso

que faz nela.”

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA - PRODUÇÃO CULTURAL

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ciada em 1845. Esta torna-se um clássico, de temática inédita, mun-dialmente conhecida. Apesar de ser uma realidade antiga, a miséria é tema novo no século 19. Inaugu-rado por Victor Hugo, que volta o olhar para o miserável e a ele con-cede dignidade, no momento em que este passa a ser visto e falado pela primeira vez, “Os Miseráveis” inaugura o cenário das lutas so-ciais na cena pública. Sobre a obra, afi rma Renato Janine Ribeiro: “Vic-tor Hugo foi o maior responsável por se constituir, na França e no mundo inteiro que lia e sentia com base na cultura francesa, uma pre-

nio além de seu tempo

Do grotesco e do sublime/Victor Hugo; tradução do prefácio de Cromwell; tradução e notas de Célia Berrett ini. 3. Ed. – São Paulo: Perspectiva, 2010.

Quasímodo, o corcunda de Notre-Dame.

ocupação com a miséria.”Meishu-Sama cita em ensina-

mento a importância das críticas perspicazes sobre a civilização, bem como do pensamento inovador nas obras literárias e exemplifi ca: “As obras-primas e imortais dos escri-tores ocidentais como as de Hugo e de Tolstói possuem um grande po-der de infl uenciar a humanidade”.

Sobre este tema, no prefácio do livro “Os Miseráveis”, Victor Hugo declara: “Enquanto, por efei-to de leis e costumes, houver pros-crição social, forçando a existência, em plena civilização, de verdadei-ros infernos, e desvirtuando por humana fatalidade um destino por natureza divino (...) enquanto houver lugares onde seja possível a asfi xia social; em outras palavras e de um ponto de vista mais am-plo ainda, enquanto sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este não serão inúteis.”

Em 1870, retorna a Paris e re-toma sua carreira política, sendo eleito senador em 1876.

Victor Hugo morre em 1885,

Victor Hugo produziu várias obras-primas, em verso e prosa. Seu monumental romance épico “Os Miseráveis”, um dos maiores

acontecimentos literários da época (1862), traça uma vasta análise dos costumes da França do século 19. A obra, poderosa denúncia a todos os tipos de injustiça

humana, narra a emocionante história de Jean Valjean, desde sua condenação a 19 anos de prisão por ter roubado um pão, até a sua morte, iluminada pelo sofrimento.

“Os Miseráveis” é um livro inquietantemente religioso e político.

vítima de uma congestão pulmo-nar. O governo francês decreta luto nacional e seu corpo é sepul-tado no Panthéon, homenageado por milhares de pessoas.

A genialidade de Victor Hugo vai além. Mais de um século se passou desde sua morte e sua crí-tica à sociedade e à literatura per-manecem ainda atuais. Assim, seu sentimento funde-se com a obra e a imortaliza, tal qual os pássaros em um de seus versos: “Eles sa-bem que possuem asas”.

“As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez

mais luz. Aproximam-se cada vez mais e mais

de Deus.”

“O ponto de reunião é no infinito.

Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem. Aquele que é vivo

e morre, desperta e vê que é espírito.”

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

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PREFIRA SEMPRE OS PRODUTOS DA AGRICULTURA NATURAL/ORGÂNICA

Pescada 100 gramas:

Fonte: Tabela de Composição Química dos Alimentos,Guilherme Franco, 9ª Ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2004, pp. 139 a 143.

Calorias(kcal)

97,0

144,8

Glicídios(g)

0

0

Proteínas(g)

20,00

22,27

Lipídios(g)

1,30

6,2

Cálcio(mg)

62

-

Fósforo(mg)

205

-

Ferro(mg)

1,06

-

CruaEm con-

serva

“Denomino nutriente a forte energia

vital que existe nos alimentos, principalmente

nas verduras. Pode-se pensar que o alimento

com aroma acentuado e as frutas com caldo abundante

apresentam essa energia. As frutas cítricas, por

exemplo, são boas.”“Alimentação com Energia

Vital – visão de Mokiti Okada”, p. ₂₅

Eles são ricłmega 3, a gor

A energia vital, ou es-piritual, é obtida por meio de alimentos saudáveis e, quanto mais frescos estes

forem, maior será a energia neles contida.

Os peixes possuem uma gran-de quantidade de energia vital e, por isso, devemos consumi-los o mais fresco possível.

Ainda focando no estudo dos peixes para termos uma boa saúde cardiovascular, vamos estudar um pouco acerca de óleos e gorduras.

As gorduras se apresentam sólidas a temperatura ambiente. Quanto maior o grau de saturação, maior a tendência à solidifi cação e maior tendência a obstrução do sistema circulatório.

A ingestão excessiva de gordu-ra saturada pode causar o aumen-to de colesterol no sangue. Como o colesterol é essencial para o nosso organismo, tanto o excesso quanto a falta do mesmo pode ser extre-

mamente prejudicial para a manu-tenção da saúde física e mental. Al-guns tipos de depressão em idosos foram relacionados com carência de colesterol. As gorduras satu-radas estão presentes em maior quantidade em alimentos de ori-gem animal, como manteiga, nata, creme de leite, toucinho, banha, bacon, carnes em geral, queijos etc.

Gordura insaturada (óleos) é aquela que se apresenta líquida em temperatura ambiente, ocorrendo mais nos alimentos de origem vege-tal. O azeite de oliva extravirgem é um exemplo. Seu consumo deve ser preferencialmente maior que a de origem animal. Óleos de canola, de soja, de nozes e outras oleaginosas são exemplos de alimentos ricos em ácido graxo insaturado.

Devemos ressaltar os pescados, que são ricos em gorduras ômega 3, especialmente saudáveis.

Fonte: CARNEIRO, Denise Madi, Entendendo a importância do Processo

Alimentar – 1ªedição – São Paulo- SP 2006.

É encontrada em toda costa brasileira e são mais de 30 espé-cies diferentes.

É um peixe de água profunda, mas também podemos encontrá-lo em diversos habitats, como la-goas salobras e manguezais.

As espécies mais comuns são:Pescada amarela: 1 metro

de comprimento, 30 kg e de cor amarelada.

Pescada olhuda: prateada, 50

cms de comprimento e de olhos grandes.

Pescada branca: conhecida também como pescada argentina.

Não tem problemas de extin-ção.

Dependendo da região, pos-sui nomes populares como: cam-bucu, pescada verdadeira, tipu-ca, pescada vermelha.

Seu crescimento é lento e pode viver até os 20 anos.

PESCADA

Sivaldo Portella (“Trovão”): “A pescada é um peixe saboroso”.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

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SAZONALIDADE DOS PRODUTOS

MAIOR OFERTA DE PEIXES EM MARÇO

Abrótea, Bacalhau Saitre, Ba-dejo, Bagre, Cação, Carapau, Cascote, Cavalinha, Corvina, Curimbatá, Filé de Merluza, Gordinho, Guaivira, Merluza, Mistura, Olho-de-boi, Pacu, Pa-pa-terra, Parati, Pargo, Pesca-da, Piapara, Pintado, Pitangola, Robalo, Roncador, Sardinha, Serra, Surubim, Tainha, Tambi-ca, Traíra, Vira.

Moluscos: Lula e Mexilhão

SUGESTÕES SAUDÁVEIS

Papelote de pescada

COMO ESCOLHER O PESCADO

Rendimento: 400 g

os emdura saudável

Vejamos os cuidados para descongelar o pescado:

Na geladeira: é o método mais recomendado, pois diminui a perda de água e garante a manu-tenção da qualidade do pescado.

Nunca descongele pescado em temperatura ambiente, porque o descongelamento não uniforme pode gerar perda de qualidade, umidade e permitir o crescimento de microrganismos.

Nunca recongele um pes-cado.

O ideal é congelar peixes inteiros sem as vísceras. A pele é a melhor proteção do peixe.

Nunca congelar espécies diferentes em um mesmo reci-piente ou embalagem.

Fonte: Semana do Peixe, Anvisa Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Ministério da

Saúde; Ministério da Pesca e Aquicultura

IngredientesFilé de pescada 4 fi lés 500 gSuco de limão 2 colheres de sopa 30 mLAzeite de oliva 3 colheres de sopa 45 mLSal moído 1 colher de chá 3 gPimenta-branca moída ½ colher de café 1 gManjericão picado 1 colher de sopa 4 g

Modo de preparoLavar e secar os fi lés de pescada. Reservar.Cortar o papel-manteiga ou o papel-alumínio, em quadrados e pin-

celar com azeite de oliva. Dispor um fi lé de pescada no centro de cada papel e regar com o suco de limão, o azeite de oliva, salpicar o sal, a pimenta e o manjericão. Fechar pelas bordas do papel, formatando os papelotes. Colocar em assadeira e levar ao forno.

MOLHO CÍTRICO (para servir com frutos do mar)

IngredientesEscolher cinco frutas cítricas e extrair o suco. Eleger uma delas para

obter uma quantidade maior de caldo.Por exemplo:

Limão siciliano 500 mL Limão tahiti 100 mL Laranja 100 mL Grapefruit 100 mL Tangerina 100 mL

Raspar a casca da fruta selecionada ou optar por outra para acres-centar ao suco. Levar ao congelador. Retirar e passar o gelo formado no processador ou liquidifi cador obtendo uma raspadinha.

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KORIN

22 – ABRIL / 2013

O esporte traz equilíbrio ao cor-po e à mente e é o acompanha-mento ideal para a alimentação balanceada rica em nutrientes sem a adição de substâncias

prejudiciais ao solo, ao meio ambiente, ao pro-dutor e ao consumidor. A Korin, alicerçada na fi losofi a da Agricultura Natural, acredita que a alimentação saudável, aliada à prática esportiva, é fundamental para o bem-estar das pes-soas e de suas famílias. Por essa razão, além de forne-cer aos consumidores ali-mentos puros e livres de agroquímicos, já apoiou diversos atletas das mais variadas modalidades, como tênis, golfe, tênis de mesa, karatê, além da Cor-rida Solidária, no Rio de Janeiro, em parceria com a Fundação Mokiti Okada.

Com este compromis-so, desde o fi m de 2012, a empresa vem apoiando a Seleção Brasileira de Sumô, composta por 17 atletas de diversas regiões do País. A equipe angariou o patrocínio da Korin, as-sim como de outras instituições, por intermédio de uma de suas competidoras, Luciana Watanabe, cuja prima, Celina, é messiânica e funcionária do Deptº Jurídico da FMO. Luciana, de 27 anos, e os sumô-tori brasileiros participaram da última edição do Campe-onato Mundial de Sumô, realizado em Hong Kong, no fi nal de 2012. Ela disputou a categoria leve (até 65 kg) e conquistou o terceiro lugar na competição, garantindo medalha para o Brasil. Além de Luciana, três atletas brasileiros voltaram para casa com meda-lhas de bronze, o que colocou nosso País na quinta colocação na classifi cação geral. Para ir ao mundial, os esportistas precisaram vencer as competições na-cionais e o Campeonato Brasileiro de Sumô.

A terceira posição garantiu a Luciana o Prêmio Paulista de Esportes, promovido pelo jornal Nikkei,

em março deste ano, pe-los méritos obtidos no Campeonato Mundial e por sua trajetória.

“O esporte é uma ma-nifestação cultural muito forte, e a Korin, dentro de seu objetivo de levar saúde às pessoas através de alimentos livres de agroquímicos, precisa es-tar em sintonia com estas práticas. Dessa forma, es-treitamos também os la-ços com a comunidade ja-ponesa no Brasil”, explica o coordenador de marke-ting da empresa, Marceno Braga.

Luciana Watanabe não se dedica apenas às com-petições. Professora, ela dá aulas aos domingos no Centro de Convivência da Prefeitura de Suzano (SP), que oferece treinos gratuitos, com o objetivo de pre-servar a arte e a cultura do sumô. “Agradeço, em nome da Seleção Brasileira de Sumô, a todos da Ko-rin por acreditarem em nosso potencial e por sabe-rem o valor e a importância do esporte, possibilitan-do a nós, atletas, continuar nosso sonho e fazer o que gostamos”.

Associar a marca Korin ao sumô, assim como a outras modalidades, liga a fi losofi a empresarial a um esporte extremamente valorizado dentro da colônia japonesa, servindo de incentivo à prática esportiva, um dos alicerces da vida saudável que a Korin pro-move há muitos anos por meio de seus produtos or-gânicos e naturais.

Korinco-patrocina atletas de

Luciana Watanabe: terceiro lugar no Campeonato Mundial de Sumô, divulgando a marca Korin pelo mundo através do esporte.

Sumô

Além de Luciana, três outros brasileiros trouxeram medalhas.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

MARÇO / 2013 – 21

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