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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIRGÍNIA MOURA 2013/2017 PROJETO EDUCATIVO “Semear os valores para crescer na diferença”.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIRGÍNIA MOURA

2013/2017 PROJETO EDUCATIVO

“Semear os valores para crescer na diferença”.

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Projeto Educativo 2013-2017

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ÍNDICE

PREÂMBULO ................................................................................................... 3

INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4

1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIRGÍNIA MOURA .............................................. 5

1.1. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO - CONTEXTO GEOGRÁFICO, ECONÓMICO E SOCIAL .................... 5

1.2. CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS ......................................................................... 6

1.3. AÇÃO SOCIAL ESCOLAR ................................................................................... 6

1.4. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS ........................................................ 7

1.4.1. Constituição de grupo turma da educação pré-escolar .............................. 7

1.4.2. Constituição de turmas nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos ....................................... 7

1.5. OUTROS RECURSOS ESCOLARES ......................................................................... 8

2. ORGANIGRAMA ........................................................................................ 11

3. OFERTA PEDAGÓGICA ............................................................................... 12

3.1. OFERTA CURRICULAR ..................................................................................... 12

3.2. OFERTA NÃO CURRICULAR .............................................................................. 12

3.2.1. Projetos do Agrupamento/Outras atividades ........................................... 12

4. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO - SEAE .......................... 18

5. O PROJETO .............................................................................................. 21

5.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES E VALORES EDUCATIVOS (MISSÃO/VISÃO) .......................... 21

5.2. ÁREAS PRIORITÁRIAS DE ATUAÇÃO ..................................................................... 21

5.5. OBJETIVOS DO PROJETO EDUCATIVO .................................................................. 23

5.5.1. Promover a participação ...................................................................... 23

5.5.2. Incrementar a qualidade do serviço educativo prestado ........................... 24

5.5.3. Aperfeiçoar a gestão dos recursos humanos e da comunicação ................. 25

5.5.4. Melhorar a gestão dos serviços administrativos e do pessoal não docente .. 25

5.5.5. Aumentar a eficácia da gestão administrativa e financeira ....................... 25

5.5.6. Melhorar as instalações e outros recursos físicos..................................... 26

6. COMPROMISSOS DO AGRUPAMENTO .................................................... 27

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Projeto Educativo 2013-2017

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7. ATIVIDADES E AÇÕES A DESENVOLVER ...................................................... 28

8. PLANO ESTRATÉGICO ................................................................................ 30

9. OBJETIVOS, INDICADORES E METAS DO PROJETO EDUCATIVO ...................... 38

A) ANO LETIVO 2013/2014 .................................................................................. 38

B) ANO LETIVO 2014/2015 .................................................................................. 40

C) ANO LETIVO 2015/2016 .................................................................................. 42

10. PARCERIAS ............................................................................................ 45

11. AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO ....................................................... 49

ANEXOS ...................................................................................................... 50

ANEXO I - CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS ....................................................... 51

ANEXO II - RECURSOS HUMANOS ..................................................................... 57

ANEXO III - AS INSTALAÇÕES ........................................................................... 59

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Projeto Educativo 2013-2017

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PREÂMBULO

“Semear os valores para crescer na diferença.”

Conscientes de que viver num mundo francamente mais exigente, seletivo e global

impõe à Escola desafios maiores e constantes, é apanágio do Projeto Educativo que aqui se

apresenta apostar na formação de seres humanos robustos do ponto de vista dos valores e

das atitudes, pilares de uma sociedade que se quer justa, equitativa e equilibrada. Educar

para valores que estruturem, de forma consistente, os nossos alunos, tornando-os cidadãos

esclarecidos, interventivos e críticos, perpetuando os valores democráticos e humanistas

ajudados a conquistar pela patrona deste Agrupamento de Escolas, Virgínia Moura.

Em suma, orientar a ação educativa, paralelamente com uma formação exigente e

rigorosa ao nível dos conhecimentos e das competências, para a construção de indivíduos

respeitadores da diferença, encarando-a como um fator de enriquecimento e nunca de

exclusão.

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INTRODUÇÃO

«… o clima de Escola - o ethos vivido na Escola define-se pela forma como está organizada, como garante a comunicação e não só a informação, como recebe e ouve os pais, como solicita a entrada da comunidade envolvente ou como responde aos seus apelos…»

Paixão, M. L., Educar para a cidadania, Lisboa Editora, 2000, 2ª Edição

Integradas em contextos diferenciados, com dinâmicas e objetivos distintos, as

escolas devem procurar assertivamente responder às necessidades e anseios locais, quer

ao nível curricular, quer ao nível das componentes social, cultural e comunitária. Compete

à escola, através do seu Projeto Educativo, demonstrar capacidade para afirmar a

identidade do meio onde está inserida, reconhecer as suas características e colocá-las ao

serviço das grandes finalidades educativas, nomeadamente a do direito de acesso e de

sucesso equitativo à educação.

É com base nesse pressuposto, alicerçados numa cultura de metodologia de projeto e

tendo como base os princípios legais, que reconhecem e reforçam a autonomia das

escolas, que apresentamos as linhas gerais e orientadoras do Projeto Educativo do

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura para o quadriénio escolar 2013/2017. O que se

pretende é que este documento potencie a interação com o meio, reforçando a sua

identidade instrumental e procedimental.

A construção deste documento, que teve como base o Projeto de Intervenção

apresentado pela sua Diretora para o mesmo período e a reflexão e avaliação dos

documentos anteriormente elaborados, procurou ter em conta as finalidades comuns a

esta comunidade educativa, assumindo um papel decisivo na articulação da dimensão da

autonomia e da participação comunitária, explicitando os valores, as metas e as

estratégias segundo as quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa.

Nele se encontram transcritas, suportadas por valores e princípios democráticos, as

orientações e as metas das políticas educativas do agrupamento para o período já

referido.

E porque as escolas são organismos vivos, com uma dinâmica impossível de prever,

esta proposta do Projeto Educativo deverá ser objeto de reformulações continuadas face

às alterações que, desejavelmente, a instituição irá sofrer, tendo em vista um reajuste

efetivo às necessidades da sua população.

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1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIRGÍNIA MOURA

1.1. Caracterização do meio - contexto geográfico, económico e social

Guimarães é um dos catorze municípios do distrito de Braga e fica situado na bacia

hidrográfica do Vale do Ave. É limitado, a Norte e Noroeste, pelos concelhos da Póvoa de

Lanhoso e Braga, a Poente, por Vila Nova de Famalicão, a Sudoeste, por Santo Tirso, a Sul

e Sudeste, por Lousada e Felgueiras e a Nascente, pelo concelho de Fafe.

Constituído por 48 freguesias (após a remodelação efetuada em 2013), o concelho

tem uma área de cerca de 242 Km2 e uma população de cerca de 159.577 habitantes,

onde predominam os elementos do sexo feminino (cerca de 51%). Com uma densidade

populacional de 660 hab/Km2, o concelho é um dos mais densamente povoados do país.

Os dados dos censos de 2011 revelam-nos uma população jovem: cerca de 53% da

população tem entre os 25 e 65 anos e a percentagem de jovens (0-14 anos) é de 19,6%,

sendo superior à dos idosos (65 anos ou mais), que é da ordem dos 10%. Os níveis de

crescimento evidenciam a presença dessa população sendo a sua estrutura produtiva

caracterizada por possuir a maior taxa de atividade da população, quer da região, quer do

país. A mão-de-obra disponível apresenta uma elevada taxa de atividade com uma forte

participação das mulheres.

O nível de instrução da população é relativamente baixo, uma vez que cerca de 49%

não tem mais do que o 1° Ciclo do Ensino Básico e 13,8% não obteve qualquer nível de

ensino. O traço mais característico da sub-região do Vale do Ave, onde se situa o concelho

de Guimarães e, consequentemente, o Agrupamento de Escolas Virgínia Moura, é a da

associação de uma agricultura de subsistência, em minifúndio, de produção intensiva com

reduzido desenvolvimento tecnológico, com uma indústria manufatureira, dominantemente

nas áreas do têxtil e do calçado, onde coabitam algumas grandes empresas,

tecnologicamente desenvolvidas que disputam quotas de comercialização no mercado

internacional, com empresas tradicionais, obsoletas ou desequilibradas do ponto de vista

da estrutura produtiva e da tecnologia, que sobrevivem em contínua situação de crise e de

ameaça ao emprego, acompanhadas, umas e outras, de uma miríade de microempresas,

quase sempre de dimensão familiar.

A associação destas condições acabou por marcar, definitivamente, o trajeto de vida

de uma grande percentagem da população desta região: o anterior acesso fácil ao

emprego, os baixos salários que caracteristicamente estão associados a este tipo de

empresas, acabou por ter como consequência elevados níveis de insucesso e/ou abandono

escolar precoce. Como consequência, esta região tem a maior percentagem de população

jovem do país, como também a maior percentagem de jovens que abandonaram

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precocemente a escola, sem terem concluído a escolaridade obrigatória de quatro, seis ou

nove anos.

Contudo, começa a ser notória a mudança de comportamentos, atitudes e valores.

A escola, até há bem pouco tempo, pouco ou nada valorizada, tem vindo, crescente e

gradualmente, a ser vista como espaço de frequência obrigatória. Há, hoje, uma

consciência mais clara de que ela, mais do que qualquer outra instituição formal,

proporciona uma série de recursos e de ferramentas que possibilitam ao cidadão em geral

mover-se e agir, de forma eficiente, no sistema cada vez mais globalizante em que se

encontra inserido, habilitando-o com os recursos necessários para o exercício pleno e

digno ao nível da consciencialização cívica e corresponsabilização cidadã.

1.2. Caracterização das escolas

O Agrupamento de Escolas Virgínia Moura é uma unidade organizacional constituída

pela escola-sede, a Escola Básica Virgínia Moura, e sete escolas do 1º Ciclo do ensino

básico. Em seis destas escolas encontram-se a funcionar oito salas de jardim-de-infância.

As escolas do 1º Ciclo do ensino básico são as seguintes: EB1/JI de Vermis – Moreira

de Cónegos; EB1 de Outeirinho – Moreira de Cónegos; EB1/JI de Agras – Gandarela;

EB1/JI do Alto – Lordelo; EB1/JI do Carreiro – Lordelo; EB1/JI de Aula – Conde; EB1/JI de

Monte – Guardizela.

No dia 5 de maio de 2008, pela primeira vez na história deste agrupamento e

coincidindo com a apresentação do seu patrono a toda a comunidade educativa,

comemorou-se o Dia do Agrupamento, tendo como objetivo o desenvolvimento da

identidade e sentido de pertença. Esta data, que coincidiu com a alteração do nome do

agrupamento, designando-se de Escolas Virgínia Moura, passou a ser assinalada por todas

as escolas, na escola-sede, para fortalecer a ideia de união, de grupo e de agrupamento,

permitindo o convívio e a sã camaradagem entre todos os atores: alunos, professores,

assistentes de ação educativa, assistentes técnicos e operacionais e comunidade em geral.

1.3. Ação Social Escolar

No agrupamento, durante o ano letivo 2013-2014, 397 alunos beneficiaram de Ação

Social Escolar, sendo 201 do Escalão A (20%) e 196 do Escalão B (22%).

No ano letivo 2014-2015, 420 alunos beneficiaram de Ação Social Escolar, sendo 208

do Escalão A (49,50%) e 212 do Escalão B (50,5%).

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1.4. Critérios para a constituição de turmas

1.4.1. Constituição de grupo turma da educação pré-escolar

1. Na educação pré-escolar as turmas são constituídas por um número mínimo de 20

e um máximo de 25 crianças.

2. Quando se trate de um grupo homogéneo de crianças de 3 anos de idade, o

número de crianças por turma não poderá ser superior a 15.

3. As turmas da educação pré-escolar que integrem crianças com necessidades

educativas especiais de carácter permanente, cujo programa educativo individual o

preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por 20

crianças, não podendo incluir mais de 2 crianças nestas condições.

4. O grupo turma deve ser construído tendo por base a continuidade do grupo turma

do ano anterior.

5. O grupo turma deve ser heterogéneo, valorizando a cooperação entre pares, exceto

quando o número de crianças de 5 anos permita o grupo turma, promovendo a

operacionalização dos pré-requisitos para a transição de ciclo.

1.4.2. Constituição de turmas nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos

No que respeita a este item estão definidos os critérios de constituição de turmas, a

saber:

§ Manter, sempre que possível, o núcleo turma;

§ O número de alunos e crianças por turma faz-se de acordo com a legislação em

vigor;

§ Distribuição equitativa de sexos;

§ Distribuição equitativa dos alunos provenientes do pré-escolar público e privado;

§ Manter os irmãos no mesmo horário;

§ Respeitar as orientações dos conselhos de turma;

§ Na medida do possível, devem ser separados os alunos mais problemáticos;

§ Continuidade pedagógica das turmas de 4º ano para o 5º ano de escolaridade;

§ Evitar ao máximo concentrar na mesma turma um número elevado de alunos

retidos. Estes devem ser distribuídos uniformemente pelas turmas. Se possível não

dispersar os alunos de EMRC;

§ A professora responsável pela educação especial comunicará aos professores

responsáveis pela constituição das turmas a lista de alunos com necessidades

educativas especiais, com indicação das medidas educativas a adotar. Estas turmas

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deverão ser constituídas por 20 alunos e não poderão incluir mais de 2 alunos com

NEE;

§ Os alunos provenientes de países estrangeiros que revelem especiais dificuldades

ao nível do Português deverão, quando tal for possível, ser integrados na mesma

turma a fim de facilitar a prestação do apoio pedagógico previsto;

§ Quaisquer indicações escritas dos Professores, Conselhos de Turma e Encarregados

de Educação, poderão entrar em consideração para a constituição de turmas, desde

que não contrariem a legislação e regulamentos em vigor;

§ O Encarregado de Educação poderá, pelo prazo de cinco dias úteis e após afixação

das listas provisórias das turmas, requerer, por escrito, a mudança de turma do

seu educando, fundamentando a razão desse pedido;

§ Cabe ao diretor deferir, ou não, o requerimento por razões de caráter pedagógico

e/ou administrativo;

§ Cabe ao diretor, ouvido o Conselho Pedagógico pelos meios mais diligentes, propor

junto da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares (DGEstE) a constituição de

turmas com um número de alunos inferior ou superior ao previsto na lei.

1.5. Outros recursos escolares

§ Bibliotecas Escolares

O Agrupamento de Escolas Virgínia Moura tem quatro Bibliotecas integradas na Rede

de Bibliotecas Escolares, uma na escola-sede, a segunda na EB 1/JI do Monte, na

freguesia de Guardizela, a terceira na Escola EB1/JI Aula Conde e a quarta na EB1/JI do

Carreiro, em Lordelo. Contudo, todas as restantes escolas possuem espaços, uns melhor

equipados do que outros, a funcionar como bibliotecas.

A existência de um professor bibliotecário, nas Bibliotecas Escolares, tem permitido

implementar um trabalho de sustentável qualidade sendo notória a sua intervenção nos

diferentes projetos promovidos pelo agrupamento. Há ainda outros, como a “Semana da

Poesia”, cuja promoção é da responsabilidade da Biblioteca, e que compreende momentos

de intervenção e ação recíprocos noutras instituições da comunidade ou conta com a

participação das mesmas.

A missão da Biblioteca Escolar compreende a disponibilização de serviços de

aprendizagem, tais como livros e recursos que permitem a todos os membros da

comunidade escolar tornarem-se leitores ativos e utilizadores efetivos da informação,

apoiar a comunidade educativa na utilização de livros e de outras fontes de informação,

desde obras de ficção a obras de referência, impressas ou eletrónicas, presenciais ou

remotas. Por outro lado, permite desenvolver um trabalho colaborativo contribuindo para

que os alunos atinjam níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de

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procedimento linguístico, de resolução de problemas e competências no domínio das

tecnologias de informação e comunicação.

Com base nos objetivos do Projeto Educativo e no Manifesto das Bibliotecas Escolares

da Unesco, que nos diz que «Está comprovado que quando os bibliotecários e os

professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia,

de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das

tecnologias de informação e comunicação.», foram definidos os seguintes objetivos da

Biblioteca Escolar:

§ Melhorar a articulação entre as Bibliotecas do Agrupamento;

§ Criar espaços de reflexão e de partilha à volta da utilização da biblioteca escolar;

§ Desenvolver atividades diversas que promovam a leitura autónoma através da

realização de concursos, fóruns de leitura, publicação de reflexões, aquisição de

livros sugeridos pelos alunos…;

§ Apoiar os docentes nas suas atividades de leitura: "a turma na Biblioteca, a

Biblioteca na turma…";

§ Desenvolver atividades com vista ao desenvolvimento das literacias digitais,

informacionais e tecnológicas;

§ Incentivar os alunos a outras aprendizagens “Para além da Sala de Aula”;

§ Fomentar a criação de um núcleo de «Amigos da BE/Monitores»;

§ Incentivar a leitura informal: jornal diário, jornal desportivo,…;

§ Colocar como objetivo, em cada Plano de Turma, a integração ativa da Biblioteca

nos processos de ensino-aprendizagem;

§ Articular com os Serviços de Educação Especial, com vista à integração plena dos

alunos na escola;

§ Apoiar e promover os objetivos educativos delineados, de acordo com as finalidades

e curriculum da escola, através da planificação e diversificação das aprendizagens;

§ Organizar atividades envolvendo a comunidade educativa que favoreçam a tomada

de consciência cultural e social, de modo a alcançar as finalidades da escola;

§ Promover a leitura, os recursos e os serviços da biblioteca escolar junto da

comunidade escolar e do meio.

Todas as atividades previstas pretendem valorizar a biblioteca escolar, mostrando que

esta deve funcionar como um instrumento vital do processo educativo e envolvida no

processo de ensino-aprendizagem. As suas metas podem traduzir-se nas seguintes

funções:

§ informativa – fornecer informação fiável, acesso rápido, recuperação e

transferência de informação; a biblioteca escolar deverá integrar as redes de

informação regionais e nacionais;

§ educativa – assegurar a educação ao longo da vida, promovendo meios e

equipamentos e um ambiente favorável à aprendizagem: orientação presencial,

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seleção e uso de materiais formativos em competências de informação, sempre

através da integração com o ensino na sala de aula;

§ cultural – melhorar a qualidade de vida mediante a apresentação e apoio a

experiências de natureza estética, orientação na apreciação das artes,

encorajamento à criatividade e desenvolvimento de relações humanas positivas;

§ recreativa - suportar e melhorar uma vida rica e equilibrada e encorajar uma

ocupação útil dos tempos livres, mediante o fornecimento de informação recreativa,

materiais e programas de valor recreativo;

§ Sala de estudo A sala de estudo foi criada com um triplo objetivo: apoiar, na realização das tarefas

escolares, todos os alunos que a ela se dirijam, orientar pequenos grupos de estudo

(constituídos por alunos propostos em Plano de acompanhamento pedagógico individual ou

que venham a ser indicados pelo Conselho de Turma) e esclarecer dúvidas de áreas

curriculares específicas. No sentido de haver uma maior cobertura de professores de

distintas Áreas Curriculares, foram atribuídas a docentes horas da componente não letiva e

crédito de horas para trabalho na sala de estudo. Este espaço irá acumular uma outra

função: servirá como recurso para alunos expulsos da sala de aula que aqui desenvolverão

uma atividade orientada.

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2. ORGANIGRAMA

O Organigrama do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura tem a seguinte configuração:

ETG - Educadora Titular de Grupo; PTT - Professor Titular de Turma; AEC - Atividades de Enriquecimento Curricular; AO - Assistentes Operacionais; DT - Diretores de Turma

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3. OFERTA PEDAGÓGICA

3.1. Oferta Curricular

§ ESCOLA BÁSICA VIRGÍNIA MOURA

Decorrente das alterações que o sistema educativo tem vindo a sofrer, e no sentido de

melhor responder às necessidades sentidas pela comunidade onde se encontra inserido,

neste agrupamento de escolas, foram sendo criadas progressiva e adequadamente novas

alternativas educativas para os alunos e adultos desta comunidade.

A escola possui turmas do 2º e do 3º Ciclo, a escola tem ainda em funcionamento um

Curso Vocacional de Artes e Tecnologias, essencialmente criado para os alunos em risco de

abandono escolar ou que necessitavam de uma resposta educativa de caráter mais

funcional.

Combater o abandono escolar precoce e contribuir para a promoção equitativa do

sucesso educativo de todos os jovens que frequentam a Escola Básica Virgínia Moura

foram os objetivos visados com a promoção deste curso que, para além do certificado do

9º ano de escolaridade, irá, no final, desenvolver a experiência prática através de prática

simulada em empresas. Este projeto pretende, assim, constituir-se como uma alternativa

à educação formal de caráter mais académico, evitando o abandono e insucesso escolares

e promovendo a obtenção da escolaridade obrigatória de doze anos.

Num concelho com uma história fortemente marcada pelo fenómeno do trabalho

infantil, são muitos os adultos em idade ativa, empregados e/ou desempregados, que

abandonaram precocemente a escola para se integrarem no mundo laboral, sem terem

obtido a escolaridade obrigatória de quatro, seis ou nove anos.

§ ESCOLAS BÁSICAS DO 1º CICLO/JARDINS-DE-INFÂNCIA

Das sete escolas básicas do 1º Ciclo que integravam este agrupamento em

2013/2014, a do Outeirinho é a única que não possui sala de jardim-de-infância. Todas as

outras escolas do agrupamento integram salas para educação pré-escolar.

Ao nível do 1º ciclo esta realidade difere de escola para escola. O número de turmas a

funcionar varia de escola para escola e, decorrente da diminuição do número de alunos

que se tem vindo a registar, em algumas EB1, há turmas do 1º Ciclo que integram alunos

de anos de escolaridade diferentes.

3.2. Oferta Não Curricular

3.2.1. Projetos do Agrupamento/Outras atividades

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Para além das atividades de caráter curricular, o Agrupamento de Escolas Virgínia

Moura tem uma grande diversidade de projetos e de outras atividades educativas que

envolvem todo o agrupamento e que se constituem como uma possibilidade de reforçar ou

de complementar as aprendizagens, ou ainda de permitir aos alunos explorarem outras

áreas de interesse. Tendo como objetivo, entre outros, contribuir para a manutenção de

uma dinâmica coletiva favorecedora da participação e do envolvimento da comunidade

escolar, estas atividades têm, em larga medida, contribuído para a promoção do trabalho

cooperativo, para o desenvolvimento de competências relacionais e intergeracionais, o

intercâmbio entre turmas e/ou escolas, assim como, o contacto escola/meio. Algumas das

atividades são transversais ao agrupamento, enquanto que outras se realizam apenas na

Escola Básica Virgínia Moura. Desta oferta destacamos:

§ PLANO NACIONAL DE LEITURA Com o objetivo de contribuir para a elevação dos níveis de literacia da comunidade

educativa, tal como preconiza o Plano Nacional de Leitura, o agrupamento promove uma

série de atividades que têm como principais metas:

Ø Criar condições para que os alunos, crianças, jovens e adultos possam alcançar

níveis de leitura, em que se sintam plenamente aptos a lidar com a palavra escrita;

Ø Melhorar a capacidade de interpretação e retenção da informação a que estas

pessoas têm acesso;

Ø Criar condições para que todos(as) possam aceder aos conhecimentos da Ciência e

usufruir as grandes obras da Literatura.

Nesse sentido, o agrupamento desenvolve uma série de atividades ao nível das

diferentes escolas que o constituem e promove ainda iniciativas que contam com a

participação da comunidade educativa, como os pais/encarregados de educação,

associações de pais ou até associações culturais, recreativas, Juntas de Freguesia, com as

quais este agrupamento desenvolve um trabalho em parceria.

§ PLANO TECNOLÓGICO DA EDUCAÇÃO

O domínio das novas tecnologias determina, cada vez mais, a nossa capacidade de

nos movermos eficazmente naquela que é hoje designada por sociedade da informação,

sendo condição indispensável para um efetivo exercício das práticas de cidadania.

A escola, enquanto entidade educativa e formadora, é responsável pela preparação

dos alunos para os desafios da Sociedade da Informação e do Conhecimento e deve

constituir-se como um local facilitador do acesso às TIC, promovendo a igualdade de

oportunidades de acesso a esta ferramenta.

Com este projeto, o Agrupamento de Escolas pretende atingir os seguintes objetivos:

Ø Promover atitudes de maior abertura ao uso das TIC, por parte dos professores;

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Ø Estimular o desenvolvimento de estratégias pedagógicas diferenciadas, promotoras

de metodologias inovadoras;

Ø Promover a partilha de experiências/recursos/saberes resultantes do trabalho

concreto, realizado no seio da formação e com os alunos da escola;

Ø Desenvolver momentos de autoformação e proporcionar formações interpares;

Ø Promover o desenvolvimento de competências na utilização das TIC que permitam

uma literacia digital generalizada, tendo em conta a igualdade de oportunidades e

coesão social;

Ø Fomentar a disponibilidade para uma aprendizagem ao longo da vida, como

condição necessária à adaptação contingente, a novas situações e à capacidade de

resolver problemas no contexto da sociedade do conhecimento;

Ø Desenvolver a capacidade de pesquisar, tratar, produzir e comunicar informação,

quer pelos meios tradicionais, através das novas TIC;

Ø Promover a integração transversal, ao nível do Projeto Educativo, do Plano de

Estudos e de Desenvolvimento Curricular e do Plano Anual de Atividades.

§ PROJETO “EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE”

Com o objetivo de contribuir para a promoção da saúde da comunidade escolar, de

sensibilizar esta para a importância da manutenção da saúde individual e comunitária, de

permitir a cada indivíduo realizar escolhas saudáveis de modo informado, consciente,

responsável e autónomo e estimular a adoção de atitudes promotoras da saúde, a escola é

promotora do Projeto “Educação para a Saúde”, que pretende desenvolver nos alunos as

seguintes competências:

Ø Promover a aquisição de hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de

atividade física;

Ø Contribuir para uma sexualidade responsável;

Ø Facilitar o acesso a informação sobre infeções sexualmente transmissíveis,

designadamente VIH-SIDA, e sobre os riscos a elas associados;

Ø Contribuir para a diminuição dos comportamentos de risco e para o aumento dos

fatores de proteção em relação à sexualidade;

Ø Conseguir que os alunos do 2º Ciclo do Ensino Básico recebam Educação Sexual, de

uma forma estruturada e sustentada, para que aumentem conhecimentos e

adquiram competências, atitudes e comportamentos adequados face à sexualidade;

Ø Desenvolver uma consciência crítica face ao consumo de substâncias psicoativas;

Ø Promover uma cultura de saúde;

Ø Fomentar uma atitude responsável e de respeito pelo nosso corpo;

Ø Sensibilizar para a diferença e respeito pelas opções sexuais;

Ø Dinamizar atividades de educação cívica e de cidadania;

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Projeto Educativo 2013-2017

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Ø Capacitar para a comunicação interpessoal sobre sexualidade;

Ø Desenvolver comportamentos sexuais responsáveis;

Ø Adquirir informação sobre a sexualidade humana;

Ø Contribuir para a diminuição dos comportamentos de risco e para o aumento dos

fatores de proteção em relação à sexualidade;

Ø Conseguir que os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico recebam educação sexual, de

uma forma estruturada e sustentada, para que aumentem conhecimentos e

adquiram competências, atitudes e comportamentos adequados face à sexualidade;

Ø Adquirir informação sobre a Saúde Oral;

Ø Adquirir hábitos de Higiene Oral;

Ø Promover atitudes e valores positivos em termos de Saúde Oral;

Ø Adquirir hábitos de vida saudáveis, contribuindo, assim, para a melhoria da

Qualidade de Vida da Comunidade Educativa.

§ PROJETO EUROPEU ECO-ESCOLAS

O Programa Eco-escolas pretende encorajar ações e reconhecer e premiar o trabalho

desenvolvido pela escola na melhoria do seu desempenho ambiental, da gestão do espaço

escolar e da sensibilização da comunidade. Pretende estimular o hábito de participação e a

adoção de comportamentos sustentáveis e ecológicos no quotidiano, ao nível pessoal,

familiar e comunitário. Fornece fundamentalmente uma metodologia, formação,

enquadramento e apoio a muitas das atividades que as escolas desenvolvem.

Foi, foi lançado o desafio às escolas no sentido de aderirem a este programa, tendo

havido uma resposta positiva por parte das escolas do agrupamento.

Seguindo uma metodologia constituída por sete passos, a saber: 1. conselho eco-

escolas; 2. auditoria ambiental; 3. plano de ação; 4. monitorização/avaliação;

5. trabalho curricular; 6. divulgação à comunidade e; 7. Eco-código, são abordados os

temas-base: água, resíduos, energia e ainda, complementarmente: biodiversidade,

agricultura biológica, espaços exteriores, ruído e transporte.

Uma escola que pretenda ser reconhecida com a Bandeira Verde deverá seguir a

metodologia proposta e realizar atividades no âmbito dos temas-base (floresta,

biodiversidade e espaços exteriores) e da temática específica (que é definida anualmente).

§ PROGRAMA DO DESPORTO ESCOLAR

Contempla duas vertentes, uma interna e outra externa. O Clube do Desporto está

inserido no programa do Desporto Escolar a que este agrupamento aderiu, na vertente da

competição interna e nas modalidades de Futebol e Basquetebol. Compreende ainda a

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Projeto Educativo 2013-2017

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Formação de Juízes/Árbitros, a realização do Corta Mato Escolar, bem como atividades

interescolares.

O clube tem como objetivo a formação e a educação do aluno, para o respeito por si

próprio, o respeito pelos outros, pelos espaços e equipamentos, através do

desenvolvimento de uma conduta social adequada, promovendo a defesa dos valores

históricos, culturais e desportivos, defendendo e cultivando a Língua Portuguesa e

transformando este agrupamento num local aprazível.

§ PROJETO “APRENDER NA ESTUFA”

A Escola candidatou-se, com o Projeto “Aprender na Estufa”, à Agência Nacional para

a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva, tendo o mesmo sido aprovado e

financiado.

No sentido de contribuir para a formação integral dos alunos, através do

desenvolvimento da capacidade de pesquisa, experimentação, registo e análise de

resultados e de procura de soluções, este projeto visa a construção de uma estufa,

também como complemento das atividades letivas que também que serão desenvolvidas

com alunos de necessidades educativas.

A estufa também oferece um espaço de partilha de saberes com a universidade sénior

de Moreira de Cónegos.

Um dos objetivos das investigações a realizar na estufa é empenhar os alunos em

experiências, nas quais os mesmos identifiquem problemas, formulem e testem hipóteses

em experiências controladas, relatem, comuniquem os resultados e infiram conclusões.

§ PROJETO SOLIDARIEDADE SOLIDÁRIA

Este projeto tem o objetivo de sensibilizar as camadas mais jovens da população para

o problema social no mundo, no sentido de promover ações, cujo propósito é o de chamar

a atenção para os problemas que afetam as famílias mais carenciadas. As ações, para

além da sensibilização a toda a comunidade educativa, compreenderá ainda uma recolha

de donativos que serão posteriormente encaminhados para as instituições que apoiam as

respetivas famílias.

Este projeto de solidariedade nasceu fruto do desejo de ajudar o próximo de forma

gratuita e desinteressada, tendo como ponto de partida os seguintes vetores:

a) aquilo que possuímos só tem sentido quando vivido na partilha;

b) o compromisso solidário no espaço e no tempo em que nos integramos é

imprescindível e urgente;

c) a demissão de alterar situações criadas de injustiça social torna-nos cúmplices

geradores de outras injustiças;

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Projeto Educativo 2013-2017

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d) a concessão de sentido à vida dos outros é, da mesma forma, um meio de atribuir

valor à nossa própria vida.

Este projeto vai ao encontro dos princípios orientadores e valores educativos referidos

no Projeto Educativo deste agrupamento. Tratando-se de um projeto de solidariedade

ativa, este tem por objetivo ajudar em várias vertentes através da recolha de alimentos e

outros bens considerados essenciais (livros, material escolar, roupas de cama, cobertores,

brinquedos…). Esta ação de recolha será realizada ao longo do primeiro período, por parte

da comunidade educativa das Escolas Básicas do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Agrupamento de

Escolas Virgínia Moura e contará com participação dos fornecedores, das empresas e

entidades da área envolvente.

§ “ESPAÇO VIVER MATEMÁTICA”

Este projeto, dinamizado pela área Disciplinar de Matemática, pretende favorecer a

aproximação dos alunos ao professor de matemática com o objetivo de possibilitar aos

mesmos a resolução de exercícios complementares aos realizados nas aulas, ou esclarecer

dúvidas. Simultaneamente, propõe-se realizar atividades lúdicas e outros eventos, como

participar em concursos matemáticos. Pretende ainda promover atividades matemáticas

individuais e/ou em grupo.

Este espaço visa, assim, constituir-se como uma área privilegiada para a descoberta

e/ou para aprender a aplicar conhecimentos, fomentar o gosto e o interesse pela

matemática, num ambiente dinâmico e interativo e permitir realizar as aprendizagens de

uma forma lúdica.

§ ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

No que concerne às Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), que preconiza a

escola a tempo inteiro para todos, foi celebrado um protocolo de cooperação com a

Câmara Municipal de Guimarães (CMG), que assumiu o papel de Entidade Promotora, para

o desenvolvimento das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), no 1º Ciclo. Assim,

esta entidade é responsável pela seleção e pela contratação dos professores ou pelo

estabelecimento de parcerias com entidades que assumam a responsabilidade pela

promoção e contratação de professores em determinadas áreas específicas, como é o caso

da Artes e Ofícios, Expressão Plástica, Atividade Física e Desportiva e ensino do Inglês.

As Atividades de Enriquecimento Curricular, são lecionadas entre as 14h30m e as

17h30m. O número de alunos que não frequentam as referidas atividades é residual.

A CMG e o agrupamento de escolas oferece, o Ensino de Inglês, da Atividade Física e

Desportiva e Artes Plásticas e para todos os anos de escolaridade.

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Projeto Educativo 2013-2017

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§ CLUBES (Escola Básica Virgínia Moura)

No sentido de cumprir integralmente os normativos legais, relativamente ao princípio

da escola a tempo inteiro, foi proposta a criação de diferentes clubes que, contribuindo

para a formação integral do aluno, se constituíssem como complemento ou alternativa às

aulas de substituição. Cada um destes espaços definiu um projeto de trabalho e atividades

específicas, no sentido de dar cumprimento aos objetivos previamente estabelecidos.

Procurou-se, sobretudo, que estes espaços funcionassem como prolongamento das

atividades curriculares e que, simultaneamente, pudessem ser assumidos pelos alunos

com prazer, mostrando como os diversos campos de saber se relacionam com o dia-a-dia

de todos nós. Estão em funcionamento o clube da ciência, o clube do teatro, o clube das

artes, o clube de música, o clube europeu, o clube de desporto e o clube de cine história.

4. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO - SEAE

A construção de uma escola inclusiva e equitativa pressupõe a capacidade de integrar,

de forma eficaz, todos os seus atores. Significa a capacidade de garantir, a todos, uma

efetiva igualdade de acesso à educação e ao sucesso escolar.

Com base neste pressuposto, a escola deverá criar mecanismos capazes de neutralizar

ou minimizar as diferenças que uma escola para todos, naturalmente, contém. Assim, o

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura tem procurado proporcionar aos seus alunos,

apoios e complementos educativos em diferentes variáveis e setores, nomeadamente:

§ Serviços de Ação Social Escolar

De acordo com o previsto na lei, são concedidos, através da Ação Social Escolar,

apoios económicos para alimentação, transporte escolar, livros e material escolar e visitas

de estudo.

§ Apoios Educativos

A promoção do sucesso escolar é tão mais eficaz quanto maior for a capacidade da

escola, de despistar precocemente problemas e de atender às particularidades socialmente

endógenas da sua população. Com esse objetivo, existe uma articulação entre o grupo de

professoras de Educação Especial e o dos Apoios Educativos que definiram uma estratégia

plausível e concertada de caracterização dos alunos a ter em linha de conta, por cada uma

das medidas que lhes permite simultaneamente, trocar opiniões sobre os casos mais

problemáticos e encaminhar os alunos, sempre que isso se verifique necessário, para

respostas mais adequadas e pertinentes às suas necessidades.

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Projeto Educativo 2013-2017

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Na escola-sede destaca-se ainda a Sala de Estudo, que tem como objetivo

proporcionar aos alunos o aproveitamento de tempos livres para o desenvolvimento de

atividades de estudo/pesquisa e/ou apoio às dificuldades, ou dúvidas relacionadas com a

aprendizagem. Para além deste regime de frequência “livre”, há alunos que integram

grupos de estudo.

Estes grupos surgem como medida de apoio e os alunos são indicados pelo conselho

de turma para frequentarem a sala, um tempo por semana, com o apoio de um professor.

A sala de estudo é também o espaço para onde são encaminhados os alunos que, por

razões de natureza disciplinar, não podem acompanhar a aula e que aqui desenvolvem as

atividades sugeridas pelo professor.

§ Educação Especial

A atenção às diferenças individuais e o atendimento escolar implicam uma

flexibilização da organização escolar, das estratégias de ensino, da gestão dos recursos e

do currículo, de forma a garantir o desenvolvimento maximizado de todos os alunos, de

acordo com as características pessoais, necessidades e ritmos de aprendizagem individuais

de cada um.

As linhas orientadoras da Educação Especial assentam, fundamentalmente:

Ø na oferta de respostas pedagógicas diversificadas e adequadas às capacidades,

necessidades e expectativas dos alunos, respeitando a sua individualidade;

Ø na orientação e acompanhamento e do processo dos alunos com necessidades

educativas especiais (NEE);

Ø na colaboração para a melhoria das condições e do ambiente educativo da escola,

numa perspetiva de progressivo fomento da qualidade e da inovação académica;

Ø no apoio educativo prestado ao aluno e à família, ao docente e à escola, no seu

conjunto, na organização e gestão de recursos e medidas diferenciadas a introduzir

no processo ensino-aprendizagem.

Neste âmbito, a Educação Especial colabora com os órgãos de gestão e coordenação

pedagógica do agrupamento de escolas:

Ø na identificação/avaliação de alunos com NEE e na organização e aplicação dos

apoios educativos adequados;

Ø na articulação de todos os serviços e entidades que intervêm no processo educativo

dos alunos com NEE;

Ø na implementação de medidas educativas legalmente previstas para os alunos com

NEE;

Ø no apoio a docentes e respetivos alunos, no âmbito da sua área de especialidade,

nos termos definidos no Programa Educativo Individual;

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Projeto Educativo 2013-2017

20

Ø na organização do processo de transição para a vida pós-escolar e no

estabelecimento de protocolos.

§ Gabinete de Apoio ao Aluno

Este Gabinete tem duas funções fundamentais:

a) atuar, no mais curto espaço de tempo, nas situações de caráter disciplinar,

identificando e registando todas as situações que, por diferentes razões, são

encaminhadas para a Direção do agrupamento com o objetivo de neutralizar

eficazmente os casos de indisciplina;

b) encaminhar para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens ou outros

organismos, os alunos que se encontrem em risco de abandono escolar e que por

essa razão são sinalizados, pelo Diretores de Turma, para o Gabinete. Para esse

efeito o agrupamento celebrou um protocolo de cooperação com a CPCJ de

Guimarães.

§ Tutoria

Os programas de tutoria são geralmente utilizados em situações de dificuldades de

aprendizagem provocadas por alguns fatores de segundo tipo, tais como falta de

motivação, dificuldades de relacionamento, integração e outros. O objetivo destes

programas é ajudar estes alunos a superar estes problemas, levando-os a ter da Escola e

do seu processo de ensino-aprendizagem uma perspetiva mais estimulante. O professor-

tutor ajuda o aluno na sua integração na turma e na Escola, faz o acompanhamento global

da aprendizagem do aluno a fim de detetar as suas dificuldades e necessidades

educativas. Seria aconselhável que o professor saísse do grupo de professores do conselho

de turma porque essa seria uma forma mais direta de acompanhar o seu percurso.

Sempre que tal possibilidade não exista, a tutoria será atribuída a um outro professor que,

pelo seu perfil e disponibilidade, faça este trabalho de mediação.

§ Serviços de Psicologia e Orientação

O Agrupamento de Escolas Virgínia Moura dispõe, dos Serviços de Psicologia e

Orientação. Para além da avaliação psicológica de crianças e jovens, o profissional que

desempenha estas funções propõe e orienta ações de sensibilização e/ou formação para

outros elementos da comunidade educativa, nomeadamente docentes, pais e pessoal

auxiliar. Garante também sessões de orientação escolar e vocacional para os jovens em

risco de abandono, ou para os que terminam o 3º ciclo de escolaridade.

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Projeto Educativo 2013-2017

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5. O PROJETO

5.1. Princípios orientadores e valores educativos (Missão/Visão)

O Agrupamento de Escolas elegeu, no ano letivo de 2007/2008, a Engenheira Virgínia

Moura como seu patrono.

Tendo sido a primeira mulher portuguesa a obter o título de engenheira, Virgínia

Moura dedicou a sua vida a lutar pela liberdade, a defender e a consolidar o regime

democrático em Portugal e a lutar pelas transformações capazes de assegurar uma

sociedade mais justa e mais livre para todos.

Foi com base nos seus ideários que foram definidos os princípios e os valores do

Agrupamento de Escolas que se consubstanciam nas seguintes missões/visões:

a) A pertença a uma comunidade educativa;

b) A importância da Escola para a formação, a realização e o sucesso dos cidadãos;

c) A implementação de uma cultura de rigor, de exigência, de valorização e de

reconhecimento;

d) O primado dos critérios de natureza pedagógica e científica sobre os critérios de

natureza administrativa;

e) Promoção da cidadania;

f) Um espaço de aprendizagem para todos;

g) O reconhecimento da valorização pessoal e coletiva;

h) A valorização do espírito de partilha, de colaboração e de entreajuda;

i) A valorização do conhecimento e do esforço individual;

j) A promoção e valorização da ciência, da cultura e dos valores tradicionais;

k) A solidariedade e a sociabilidade;

l) A consciência ecológica;

m) A sensibilidade pela diversidade entre indivíduos, raças, etnias e culturas;

n) O respeito pelos valores democráticos e pelos direitos humanos.

5.2. Áreas prioritárias de atuação

O epicentro de toda a ação educativa é o conjunto das atividades letivas. Deve-se

focar a ação, prioritariamente, sobre os principais fatores que possam influenciar a sua

melhoria significativa. Poderemos considerar como fatores prioritários: o envolvimento dos

alunos e dos seus encarregados de educação; a formação contínua e avaliação do pessoal

docente e não docente; e a autoavaliação do agrupamento, como prática reguladora da

atividade.

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Projeto Educativo 2013-2017

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É necessário que os encarregados de educação e os alunos sintam a Escola como um

local que exige esforço, concentração, dedicação, empenho e perseverança, para que a

aprendizagem final vá de encontro às expectativas. A valorização que os encarregados de

educação atribuem às atividades letivas é um fator, muitas vezes, de sucesso ou insucesso

dos alunos. Assim sendo, e na prossecução de todo um trabalho já desenvolvido, não

podemos deixar de lutar para que os encarregados de educação e os alunos valorizem,

cada vez mais, a Escola. É imprescindível que estes assumam o seu papel no amanhã e

que o presente seja a semente que, com tolerância, alegria, amizade e justiça, lhes

proporcionará um futuro sólido.

A Escola tem de assumir a responsabilidade de organizar um plano de formação

contínua para os seus docentes e não docentes que acrescente mais-valias ao seu trabalho

e que contribua para desenvolver as suas competências profissionais. A formação a

disponibilizar aos docentes deve ser focalizada nas respetivas áreas disciplinares e

orientada para o seu aperfeiçoamento científico e pedagógico. A formação para os não

docentes deve ser focalizada nas áreas que lhes proporcione mais-valias a nível pessoal e

profissional.

Um modelo eficaz de avaliação de desempenho de docentes e não docentes deve

proporcionar, igualmente, uma otimização dos processos pedagógicos e uma melhoria do

brio e desempenho profissional. A implementação de um modelo de avaliação com matriz

formativa deverá ser direcionada para uma maior partilha pedagógica e para um

aperfeiçoamento profissional de todos. É importante criar elos de união, promover

processos de trabalho em grupo, criar espaços de diálogo e reflexão; fomentar o

desenvolvimento individual e coletivo; melhorar a comunicação entre todos: docentes e

não docentes, alunos e encarregados de educação; incrementar, cada vez mais, a abertura

da escola à comunidade.

A Escola é vista nos dias de hoje como um centro de mudanças contínuas! Todos

temos que nos adaptar a esta nova realidade, cabendo ao docente, como interveniente

direto nesta transformação, o dever de criar uma “nova” escola, em que a qualidade do

seu trabalho é exposta e continuamente analisada. Cada um deve dar o seu melhor na

concretização do êxito e do reconhecimento do todo, no caminhar para a excelência da

Escola com dignidade. Esta é um “ser vivo” com identidade própria e que, através do seu

funcionamento, estabelece interações com a comunidade educativa e o meio envolvente,

cultural, social e económico. Os docentes precisam de assimilar uma nova postura perante

os desafios constantes com que deparam. As novas políticas educativas implicam novas

ações ativas e reativas de resposta à mudança, tendo a Escola que se adaptar a novos

processos de comunicação, em que todos aprendemos e ensinamos, em que a exploração

e a aprendizagem quotidiana terão de ter o cunho pessoal, dentro da realidade do

agrupamento.

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Projeto Educativo 2013-2017

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Considerando que: a) só a partir da capacidade que a Escola tiver para refletir sobre si

própria, se repensar e se autoavaliar, será possível encontrar o conhecimento real sobre si

mesma, ou seja, de quem é, de como é; e por onde e para onde pode e quer caminhar; b)

na Escola se articulam uma série de processos; c) o que acontece dentro de cada sala de

aula é o que mais influencia o sucesso educativo dos alunos. Este projeto aposta em três

linhas de ação principais:

1. Dar continuidade à implementação de processos de avaliação interna e externa que

sustentem tomadas de decisão acertadas;

2. Apostar estrategicamente na qualidade da prestação do serviço educativo como

forma de melhorar o sucesso educativo dos alunos, a imagem da Escola no exterior

e a satisfação e a realização profissional dos que nela trabalham;

3. Influenciar a busca dessa qualidade em cada sala de aula, através da aposta na

cooperação com outros profissionais, quer através da criação de espaços de

interajuda e reflexão em que práticas/projetos, nossos ou de outras escolas, sejam

partilhados com outros colegas, quer estimulando a participação dos agentes

educativos em ações (dentro ou fora da Escola), quer na promoção, reflexão,

inovação e constante atualização de conhecimentos.

5.5. Objetivos do Projeto Educativo

5.5.1. Promover a participação

Cada indivíduo da comunidade escolar e educativa é um elemento ativo e capaz de

intervir de forma responsável, solidária e crítica, na escola e no meio envolvente, bem

como, no desenvolvimento harmonioso de valores tais como a liberdade, a solidariedade e

a justiça.

A liderança, e a forma como é exercida, potencia ou inibe, inequivocamente, essa

capacidade de participação. Por isso, se assumirá uma liderança de tipo colegial (e não

artificial), promovendo-se a participação da equipa nos processos de construção da

tomada de decisões e o desenvolvimento do trabalho cooperativo.

O assumir deste princípio implica uma eficaz e séria articulação entre os diferentes

órgãos do agrupamento e uma disponibilidade total para com o Conselho Geral e na sua

missão de acompanhamento das atividades do agrupamento.

Continuar-se-á a promover a participação dos membros da comunidade educativa na

vida do agrupamento, procurando que esta se torne ainda mais empenhada e ativa.

Pretende-se desenvolver mais e melhores estratégias que promovam uma maior

participação dos pais e encarregados de educação, tendo em conta, a sua visão e os

pareceres da Associação de Pais e dos seus representantes nos órgãos de gestão do

agrupamento.

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Projeto Educativo 2013-2017

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O Agrupamento de Escolas estará sempre direcionado para uma abertura ao diálogo

com as instituições e entidades da comunidade. O objetivo será reforçar as parcerias

existentes e estabelecer novas, tendo em vista uma maior integração dos nossos alunos

na sociedade.

5.5.2. Incrementar a qualidade do serviço educativo prestado

A delegação de poderes nas diferentes estruturas educativas possibilita que estas se

organizem de modo mais eficaz e adequado. Deverá assegurar-se a devida articulação

curricular que será regulada através de mecanismos de autoavaliação.

Importa, nesta área, assegurar o cumprimento da justiça e da equidade, assegurando

sempre o caráter pedagógico e formativo de todos os procedimentos.

Com o aperfeiçoamento do serviço educativo pretende-se:

§ Aumentar a valorização do empenho e da cultura escolar junto dos alunos e dos

pais e encarregados de educação;

§ Incrementar uma maior formação para os docentes, relacionada com as suas

práticas pedagógicas e enquadrada nos documentos estruturantes do

agrupamento: Projeto Educativo, Plano Anual de Atividades e Regulamento

Interno;

§ Operacionalizar, em termos instrumentais e orgânicos, uma articulação mais

produtiva entre:

Ø Projeto educativo de agrupamento – plano de estudos e de desenvolvimento

curricular – plano de grupo e plano de turma;

Ø Projeto educativo de agrupamento – plano anual de atividades;

Ø Projeto educativo de agrupamento – regulamento interno;

§ Fomentar práticas de avaliação formativa de aulas entre os docentes da mesma

área disciplinar;

§ Possibilitar a organização de espaços para troca de experiências letivas e

construção de materiais didáticos;

§ Diversificar as estruturas intermédias de gestão, criando grupos de trabalho com

reduzido número de docentes;

§ Criar mecanismos de avaliação formativa para os não docentes, nas suas

diversificadas áreas de atuação;

§ Dinamizar os processos de participação ativa dos docentes e não docentes nos

processos de avaliação interna ou de autorregulação.

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Projeto Educativo 2013-2017

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5.5.3. Aperfeiçoar a gestão dos recursos humanos e da comunicação

Respeitando o que se encontra estabelecido no Plano Anual de Atividades, no Projeto

Educativo e no Plano de Estudos e de Desenvolvimento Curricular do Agrupamento

(PEDCA), auscultando, sempre que possível, os professores, os alunos e os pais e

encarregados de educação, a distribuição do serviço será decidida em função das

condições de aprendizagem e formação dos alunos ou formandos, atribuindo também

condições para um exercício digno da função docente.

Simultaneamente procurar-se-á que a comunicação e a informação institucionais

sejam, cada vez mais, efetuadas em suporte eletrónico, compatível com a política

ambiental e, tendo em vista uma maior eficácia e rapidez na circulação nos processos

documentais e de informação.

5.5.4. Melhorar a gestão dos serviços administrativos e do pessoal não

docente

Os serviços administrativos de um agrupamento de escolas desempenham um papel

imprescindível para um bom funcionamento do mesmo. Importa, por isso, promover a

autonomia de todas as pessoas que o integram, como condição para um trabalho

responsável e qualificado. É por isso importante promover o trabalho em equipa não

descurando a supervisão do trabalho realizado.

Quanto ao pessoal não docente, o agrupamento regista uma insuficiência de recursos

humanos e alguma desadaptação à realidade e complexidade dos horários de

funcionamento, da dimensão dos espaços e da diferenciação de tarefas a executar pelo

que se revela necessário investir na formação destas pessoas.

A passagem de competências do ME para as autarquias, no que a esta matéria diz

respeito, trará certamente, benefícios aos agrupamentos de escolas que esperam ver

reforçada a contratação de pessoal para as escolas que os integram.

5.5.5. Aumentar a eficácia da gestão administrativa e financeira

Nesta área, pretende-se a estabilização dos procedimentos administrativos e

financeiros, com o acompanhamento cuidado de todos os processos e dinâmicas inerentes

ao bom funcionamento do agrupamento e com a racionalização financeira adequada a uma

otimização dos recursos existentes para um investimento profícuo na área da

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Projeto Educativo 2013-2017

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aprendizagem, nas suas diversas vertentes e na fruição e criação científica, cultural,

artística e de lazer.

A área económico-financeira, embora possa parecer de importância menor na gestão

de uma escola, é uma área prioritária. Com efeito, só com uma sustentabilidade financeira

sólida é que uma escola consegue dar uma resposta capaz e em tempo oportuno, a todas

as solicitações dos agentes educativos sob a sua alçada.

Uma gestão administrativo-financeira eficaz permitirá promover a melhoria das

condições de trabalho e a aquisição de materiais tecnológicos, didáticos e culturais, de

suporte às atividades curriculares, extracurriculares e de complemento curricular,

nomeadamente nos domínios tecnológico, audiovisual, bibliográfico, laboratorial e

gimnodesportivo, através da:

§ otimização da rentabilidade dos recursos;

§ implementação de formas rápidas de informação de falhas e/ou desgaste de

materiais para rápida substituição;

§ promoção da recolha das necessidades de cada área, para permitir uma gestão

criteriosa das aquisições;

§ promoção de parcerias/protocolos junto de empresas da comunidade, no sentido de

angariar financiamento/apoio para o desenvolvimento de projetos.

Os recursos financeiros devem constituir-se como um meio para se alcançar maior

qualidade, eficiência e eficácia nas atividades, letivas e não letivas, do agrupamento.

Sobre esta temática serão de considerar as orientações emanadas do Conselho Geral.

5.5.6. Melhorar as instalações e outros recursos físicos

§ Continuar com o apetrechamento informático das escolas do agrupamento,

incluindo a ligação à Internet;

§ Apetrechar os espaços de aula com meios audiovisuais;

§ Proceder ao alargamento do espaço das Bibliotecas Escolares/Centro de Recursos,

devidamente apetrechados;

§ Tentar aumentar o número de Bibliotecas integradas na RBE;

§ Fomentar a criação de espaços personalizados (fixando o máximo possível as

turmas e criando espaços físicos acolhedores);

§ Providenciar no sentido da criação de novos espaços físicos que deem resposta às

necessidades sentidas no funcionamento das atividades curriculares e de

enriquecimento curricular;

§ Valorizar e apetrechar os espaços exteriores como espaços lúdicos e de

desenvolvimento diversificado;

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§ Proceder à monitorização, levantamento sistemático e realização das necessárias

obras, reparações e arranjos das instalações, espaços físicos e equipamentos das

escolas do agrupamento;

§ Proceder ao levantamento sistemático e elaboração de uma listagem das

necessidades prioritárias de materiais didáticos e de bens em geral;

§ Definir regras para otimizar e racionalizar os recursos existentes.

6. COMPROMISSOS DO AGRUPAMENTO

1. Com vista a cumprir os objetivos gerais do Projeto Educativo, o agrupamento

compromete-se a:

a) Priorizar as suas ações, em função do sucesso escolar dos alunos, objetivo

último deste contrato de autonomia;

b) Apoiar os alunos na dimensão educativa mas também pessoal e familiar;

c) Desenvolver ações que aproximem os encarregados de educação da escola,

envolvendo-os na procura de um melhor sucesso educativo e melhores

aprendizagens dos seus educandos;

d) Desenvolver, em articulação com as Associações de Pais, workshops

temáticos para pais e encarregados de educação, visando a melhoria das

competências parentais e o seu envolvimento nos processos de aprendizagem

dos seus educandos;

e) Avaliar periódica e consequentemente o grau de execução que este contrato

obriga, melhorando a autoavaliação da escola, nomeadamente no que diz

respeito à sua divulgação e discussão pública, centrando-a no impacto das

aprendizagens e nos resultados escolares dos alunos;

f) Envolver a comunidade educativa no projeto da escola e no

desenvolvimento do presente contrato;

g) Promover a melhoria progressiva da qualidade do ensino, dos processos e

da respetiva organização, numa perspetiva de desenvolvimento e

modernização da escola.

h) Garantir uma gestão eficaz e eficiente das verbas transferidas pelo Ministério

da Educação e Ciência, através do seu Gabinete de Gestão Financeira, bem

como das obtidas através do Orçamento de Compensação da Despesa e

Receita, no âmbito do presente contrato;

i) Realizar anualmente a autoavaliação, com divulgação dos resultados

obtidos e das metas alcançadas no sítio eletrónico da escola.

2. Com vista a cumprir os objetivos gerais e operacionais constantes do presente

contrato, o agrupamento compromete-se, ainda, a garantir as instalações e

outros recursos materiais, nomeadamente a:

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a) Diversificar os espaços educativos/formativos, potenciando as salas de aula,

criando oficinas, laboratórios, clubes, etc., devidamente equipados para ir de

encontro às necessidades das diversas áreas disciplinares e de todos os

cursos existentes no agrupamento.

b) Potenciar, em termos estruturais, uma separação entre áreas com maior

probabilidade de níveis sonoros mais elevados em determinadas atividades

letivas, com outras áreas mais necessitadas de ambientes mais silenciosos.

c) Efetuar uma análise rigorosa quanto à possibilidade de se criarem sistemas

de poupança energética que possam sustentar que as escolas do

agrupamento se transformem em estruturas energeticamente inteligentes e

com eficiência ecológica.

d) Colocar ao serviço da comunidade os diversos espaços do agrupamento,

chamando outros agentes educativos à participação da vivência escolar.

e) Disponibilizar ao pessoal não docente todos os recursos materiais

suscetíveis de proporcionarem um bom desenvolvimento das suas atividades.

7. ATIVIDADES E AÇÕES A DESENVOLVER

§ Concretização de uma campanha de valorização da cultura, da ciência e dos

trabalhos escolares junto dos alunos e dos pais e encarregados de educação;

§ Realização de formação para os docentes e não docentes, diretamente relacionada

com o trabalho em sala de aula e com os documentos internos do agrupamento

(Projeto Educativo, Plano Anual de Atividades e Regulamento Interno);

§ Criação de grupos de trabalho, como áreas disciplinares, grupos temáticos (área de

projeto, desenvolvimento de projetos, etc.);

§ Constituição de grupos de reflexão para se efetuar o acompanhamento das

diferentes áreas de atuação do pessoal não docente;

§ Calendarização da participação ativa dos docentes e não docentes nos

procedimentos de avaliação interna ou autorregulação;

§ Elaboração de estudos que permitam identificar as áreas onde se situam as maiores

e melhores possibilidades, para economizar meios que não impliquem prejuízo para

a qualidade do serviço;

§ Organização e avaliação de práticas de avaliação formativa de observação de aulas

entre os docentes da mesma área disciplinar;

§ Criação e avaliação de espaços para troca de experiências letivas e construção de

materiais didáticos;

§ Valorizar de forma sistemática a componente pedagógica nos seus cinco domínios:

contexto, integração, metodologias, regulação e avaliação;

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§ Desenvolver as grandes áreas temáticas, entre outras, ao nível dos projetos de

intervenção do agrupamento – Plano Nacional de Leitura (PNL), Plano de Educação

para a Saúde (PES) e Plano Tecnológico da Educação (PTE), em função dos

seguintes princípios orientadores:

§ Educação Cívica: a revelação de conhecimentos, crenças e atitudes em relação

a: cidadania; identidade nacional; coesão social; direitos iguais; tolerância;

diversidade;

§ Aprender a aprender: competências nas aulas; no trabalho de casa; na

resolução dos problemas do dia a dia; no estudo individualizado e em grupo;

§ Língua Portuguesa: leitura; compreensão de textos;

§ Matemática: competências analíticas; competências lógicas; competências de

raciocínio;

§ Ciências: análise; experimentação; pensamento crítico; compreensão do meio

ambiente.

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8. PLANO ESTRATÉGICO

Eixos de intervenção Problemas Identificados Metas Estratégias de Atuação

1 - Promoção do Sucesso Educativo dos Jovens e Adultos

§ Índices de frequência escolar e de sucesso educativo; § Condições de ensino-aprendizagem; § Percursos formativos demasiado fechados (no plano das opções curriculares dos alunos); § Diversificação dos cursos oferecidos e das modalidades de formação.

§ Aumentar os índices de sucesso educativo interno e externo de jovens e de adultos através da redução da taxa de abandono, por ano de escolaridade e por disciplina, quando pertinente (meta a estabelecer anualmente em sede de PAA e de PT); § Garantir a diversidade da oferta formativa do agrupamento; § Proporcionar a formação profissional qualificante aos jovens que pretendam ingressar no mercado de trabalho; § Diversificar a oferta formativa na área de educação de adultos, integrando todas as modalidades nacionais previstas; § Reforçar o papel estratégico dos Apoios Educativos; § Adequar o horário de funcionamento da Biblioteca às necessidades dos jovens e adultos; § Dar continuidade às atividades de enriquecimento curricular da escola, consideradas como instrumento fundamental de promoção e identidade da escola, de promoção da formação integral dos alunos e da cultura em geral: Desporto Escolar, Oficina das Artes, Clube de Música, Clube de Ciências e outros considerados relevantes; § Reforçar o papel estratégico dos Serviços de Psicologia e Orientação.

§ Definir anualmente as metas, após diagnóstico por turma, contribuindo as diferentes turmas/cursos, de forma diferenciada, para as metas estabelecidas (e ficando sujeitas a eventuais ajustamentos); § Oferecer cursos de aprendizagem, preferencialmente de nível secundário (IEFP), em função das necessidades diagnosticadas e dos recursos humanos e materiais disponíveis, sem prejuízo da rede escolar relativa à oferta educativa/formativa que venha a ser definida com os serviços competentes do MEC; § Dar continuidade a projetos no sentido de garantir a organização e promoção dos cursos mencionados e dos cursos orientados para a formação permanente de adultos; § Dar continuidade às atividades realizadas nas BE/CRE e garantir o seu funcionamento permanente; § Desenvolver um projeto de leitura integrado e sequencial; § Adequar a organização da Sala de Estudo às necessidades dos alunos, promovendo o apoio educativo com os próprios docentes da turma; § Construir o horário da sala de estudo a partir de plano de turma; § Apetrechar a sala de estudo com materiais didáticos adequados, produzidos pelos departamentos e conselhos de turma; § Dar continuidade às oficinas e clubes existentes no agrupamento; § Reforçar o SPO em recursos humanos, tendo em consideração a diversidade da oferta formativa e a dimensão do agrupamento, integrando na equipa psicólogos e assistentes sociais, se e enquanto financiáveis pelo POPH; § Criar equipas multidisciplinares para apoio dos alunos; § Articular as atividades do SPO com as restantes estruturas de orientação educativa.

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Eixos de intervenção Problemas Identificados Metas Estratégias de Atuação

2 - Desenvolvimento da Qualidade da Ação Educativa

3 - Planeamento da Ação Educativa: Articulação e Organização Curriculares

§ Articulação da intervenção pedagógica dos Departamentos e Conselho de Docentes, atendendo à diversidade de oferta formativa do agrupamento; § Dimensão e heterogeneidade na composição dos Departamentos e do Conselho de Docentes; § Qualidade do trabalho colaborativo, cooperativo; § Articulação entre as diversas modalidades formativas da escola.

§ Otimizar a intervenção Pedagógica dos Departamentos e Conselho de Docentes; § Aumentar as formas cooperativas de trabalho docente; § Criar estruturas de articulação entre as diversas modalidades formativas do agrupamento.

§ Definir, em Conselho Pedagógico, um modelo de planificação a adotar em todos os Departamentos e Conselho de Docentes; § Investir na qualidade da prática letiva através do planeamento adequado: Ø Dotar as BE/CRE dos recursos necessários à planificação/execução dos programas das diferentes disciplinas e nas diferentes modalidades de formação; Ø Planificar em grupo e por área disciplinar os programas e as novas modalidades de formação; Ø Divulgar e discutir as opções realizadas ao nível da planificação dos programas das diferentes disciplinas e modalidades de formação, em grupo mais alargado, no sentido de se promover a articulação interdisciplinar e a troca de experiências;

§ Manter a figura de Coordenador de Área Disciplinar, sempre que o número de docentes a lecionar essa Disciplina ou Área o justifique; § O Coordenador de Disciplina/Ano ou Coordenador de Área Disciplinar, procederá à coordenação do grupo de trabalho ao nível da planificação e da sua execução, em articulação com as diretrizes emanadas do Diretor, do Conselho Pedagógico, dos Departamentos e do Conselho de Docentes; § Na articulação curricular Disciplina/Ano ou Área Disciplinar devem ser contemplados os seguintes aspetos: Ø Planificar as unidades programáticas; Ø Definir possíveis atividades e estratégias a utilizar; Ø Produzir e selecionar materiais didáticos a aplicar; Ø Definir e construir instrumentos diversificados de avaliação; Ø Definir a estrutura dos testes de avaliação ou das provas de equivalência à frequência a adotar e respetivos critérios de correção; Ø Familiarizar os alunos com a informação prova das provas de equivalência à frequência, nas disciplinas sujeitas a esta modalidade; Ø Refletir sobre as propostas de classificação a apresentar nos Conselhos de Turma; Ø Definir os recursos necessários à implementação das atividades e propor, em reunião de Departamento e de Conselho de Docentes, as aquisições consideradas prioritárias; Ø Refletir sobre os procedimentos adotados e avaliar a sua eficácia pedagógica.

Eixos de intervenção Problemas Identificados Metas Estratégias de Atuação

4 - Realização da Ação Educativa

§ Deficiente articulação curricular vertical, ao nível dos três ciclos e ainda com o pré-escolar; § Deficiente articulação entre as atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo e as disciplinas sequentes no 2º ciclo;

§ Promover uma integração adequada dos alunos no Ensino Básico; § Diversificar metodologias de Ensino/Aprendizagem; § Investir na inovação no sentido de garantir a melhoria das aprendizagens; § Assumir atitudes de tolerância,

§ Promover a articulação curricular vertical ao nível da educação pré-escolar e dos três ciclos do ensino básico, de modo a dar-se uma resposta adequada em termos de continuidade de trabalho e de abordagens prioritárias a realizar, a nível curricular e de enriquecimento curricular: Ø Definir o perfil de competências no final de cada ciclo; Ø Proceder à aferição de instrumentos de avaliação a aplicar; Ø Identificar as metodologias adequadas a aplicar no contexto de sala de aula; Ø Promover um clima de cooperação e coesão entre o corpo docente dos diferentes níveis de educação e ensino;

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§ Currículo extenso e sobrecarga horária; § Programas extensos e turmas grandes; § Domínio do português, designadamente nas competências de comunicação e expressão escrita e oral; § Hábitos de leitura; § Métodos de trabalho e de estudo; § Interesse e assiduidade dos alunos; § Metodologias de Ensino/Aprendizagens pouco diversificadas; § Acompanhamento dos alunos por parte das famílias; § Apoio educativo insuficiente ou desarticulado.

flexibilização e responsabilização, no sentido de propiciar uma relação pedagógica adequada; § Promover a responsabilização do aluno relativamente a todo o ato educativo; § Promover a valorização partilhada dos processos de aprendizagem; § Promover a participação dos Pais e EE no processo de aprendizagem dos alunos.

§ Ao nível da aprendizagem de português: Ø Sensibilizar os alunos para a importância do português, no processo de comunicação interpessoal; Ø Promover gradualmente, desde a educação pré-escolar e ao longo do ensino básico, o domínio do português, designadamente, através da visualização, leitura, compreensão e interpretação de textos, da escrita e da oralidade; Ø Valorizar o português no âmbito de todas as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, assumindo o seu carácter transversal; Ø Fomentar nos alunos o gosto e o interesse pela leitura; Ø Dinamizar o treino da leitura e escrita com atividades de apoio educativo;

§ Diligenciar no sentido de proporcionar aos alunos que apresentam problemas na aprendizagem o apoio pedagógico que se verificar necessário, uma vez feito o diagnóstico atempado, de forma a auxiliá-los a superarem as dificuldades, o que poderá passar por: Ø Aulas de recuperação; Ø Coadjuvação em sala de aula; Ø Tutoria; Ø Atividades de compensação; Ø Diferenciação pedagógica; Ø Apoio ao estudo Ø Apoio Educativo

§ Proporcionar aos alunos atividades facultativas, primordialmente desenvolvidas por docentes do agrupamento, de carácter lúdico, cultural, artístico, físico-desportivo e científico, procurando ir de encontro aos reais interesses dos alunos, motivando a sua adesão e participação: Ø No 2º e 3º ciclos, através de clubes e centro de recursos; Ø No 1º ciclo, através de atividades de enriquecimento curricular; Ø No pré-escolar, através do serviço de apoio à família; Ø Fomentar a relação da escola com o meio envolvente;

§ Reforçar o papel do Grupo de Projetos do agrupamento no âmbito da promoção de experiências pedagógicas inovadoras e que promovam o sucesso educativo dos alunos; § Desenvolver as atividades de integração dos alunos no 5º ano de escolaridade e implicar as famílias nesse processo de integração; § Diversificar as metodologias de Ensino/Aprendizagem de forma a promover a melhoria das aprendizagens e o sucesso escolar dos alunos: Ø A partir do trabalho cooperativo dos docentes ao nível de cada disciplina ou Área Disciplinar; Ø A partir de uma planificação adequada e sistematicamente avaliada ao nível de cada disciplina ou Área Disciplinar; Ø A partir de uma articulação curricular permanente gerida pelos Departamentos e pelo Conselho Pedagógico e concretizada nos planos de turma;

§ Promover a autonomia dos alunos, ao nível de métodos de estudo e investigação: Ø Integrar na planificação de todas as Disciplinas ou Áreas Disciplinares atividades a desenvolver na sala de aula, que orientem os alunos na investigação autónoma e que lhes permita conhecer e optar por diferentes métodos de estudo; Ø Apetrechar a Sala de Estudo e Biblioteca de materiais que permitam dar continuidade às atividades mencionadas;

§ Valorizar a participação do aluno no processo de ensino/aprendizagem;

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§ Apetrechar as salas de aula de materiais e equipamentos necessários à consecução dos objetivos delineados.

Eixos de intervenção Problemas Identificados Metas Estratégias de Atuação

5 - Desenvolvimento de Procedimentos de Avaliação Adequados

6 - Avaliação das Aprendizagens dos Alunos

§ Procedimentos de transparência em matéria de avaliação de aprendizagens; § Predomínio da avaliação sumativa; § Insuficiência de práticas de avaliação formativa; § Diversificação dos instrumentos de avaliação.

§ Divulgar com a devida antecedência, junto dos alunos/formandos e EE, os objetivos e modalidades de avaliação; § Dar a conhecer, com regularidade os resultados da avaliação formativa e sumativa; § Diversificar os instrumentos de avaliação; § Fomentar a avaliação formativa; § Promover a autoavaliação; § Valorizar os processos para além dos resultados.

§ Definir, em Conselho Pedagógico, os critérios gerais para a avaliação dos alunos, depois de ouvidos os Departamentos Curriculares e tendo em atenção a especificidade de cada curso/disciplina; § Diversificar os processos e instrumentos de avaliação dos alunos, adequando-os a cada Disciplina ou Área Disciplinar; § Reforçar os instrumentos e atividades de avaliação formativa; § Garantir a existência de momentos de autoavaliação, indutores de autonomia e corresponsabilização dos alunos; § Fomentar a valorização dos processos, para além dos resultados; § Definir procedimentos, ao nível do Conselho Pedagógico, que garantam coordenação e transparência no processo de avaliação dos alunos.

Eixos de intervenção Problemas Identificados Metas Estratégias de Atuação

7 - Indisciplina e Segurança Escolar

§ Desarticulação entre os valores veiculados pelo agrupamento e os que a sociedade/família atual transmite; § Desrespeito dos alunos pelas regras estabelecidas; § Comportamentos desadequados no espaço escolar; § Défice de valores e atitudes corretas de alguns alunos; § Consequências negativas diretas no aproveitamento escolar dos alunos.

§ Otimizar a disciplina na sala de aula e nos espaços comuns; § Melhorar a postura cívica no interior das escolas do agrupamento; § Aumentar a participação da comunidade educativa no clima de disciplina do agrupamento; § Diminuir o conjunto dos ilícitos disciplinares; § Aumentar a taxa de assiduidade e pontualidade dos alunos; § Diminuir a taxa de faltas de material; § Diminuir o número total de participações; § Aumentar a participação dos pais e EE nos encontros individuais para tratar de assuntos disciplinares; § Garantir a audição formal de todos de forma a cumprir-se a justiça, garantindo sempre o carácter pedagógico e formativo destes procedimentos.

§ Criação de estruturas intermédias que assegurem uma eficaz intervenção pedagógica; § Delegação de algumas competências, atendendo à dimensão do agrupamento e dos desafios que enfrenta pela heterogeneidade de públicos que integra; § Divulgar, junto dos alunos e dos pais e EE, as regras de comportamento a observar, constantes no Regulamento Interno; § Divulgar, junto dos alunos, pais e EE, o constante no Estatuto do Aluno, relativamente aos deveres dos alunos e ao papel especial dos pais e EE; § Solicitar, aos docentes, uma atuação uniforme e rigorosa junto dos alunos, no sentido do cumprimento das regras de comportamento estabelecidas; § Promover o reconhecimento da necessidade do cumprimento de regras, no funcionamento de uma organização como é o agrupamento e no relacionamento entre indivíduos; § Promover ações que estimulem nos alunos a educação cívica e transmitam valores e atitudes consentâneos com a vivência de uma cidadania livre, mas responsável; § Promover projetos e ações que envolvam diretamente os alunos na prevenção e resolução de questões disciplinares, nomeadamente através da mediação interpares; § Promover a efetiva vigilância dos espaços escolares; § Solicitar a colaboração dos pais e EE para a resolução dos problemas de indisciplina; § Sensibilizar os pais e EE para a importância e responsabilidade das famílias na educação dos jovens; § Preparar os alunos para a transição de ciclos no que se refere aos comportamentos, na articulação entre os docentes dos diferentes ciclos no sentido de definirem e

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aplicarem regras comuns de atuação e na definição e aplicação de estratégias que visem o cumprimento das regras estabelecidas previamente; § Valorizar o papel dos docentes nas questões disciplinares; § Mobilizar a formação cívica para transmissão de valores relativos ao comportamento; § Sempre que possível, manter as turmas na mesma sala de aula; § Agir, de acordo com o estipulado, para com os alunos que manifestem comportamentos desrespeitadores das regras estabelecidas.

Eixos de intervenção Problemas Identificados Metas Estratégias de Atuação

8 -Desenvolvimento de Procedimentos de Avaliação Adequados

9 - Dispositivo de Avaliação Interna

§ Articulação dos diferentes dispositivos de avaliação adotados; § Definição de indicadores seguros para a avaliação da Ação educativa do agrupamento; § Articulação entre as diferentes estruturas da organização.

§ Implementar um sistema de autoavaliação conducente à identificação de indicadores seguros sobre o desempenho da escola a todos os níveis; § Promover a qualidade da Ação educativa no sentido de garantir o desenvolvimento das aprendizagens dos alunos; § Promover o trabalho dos docentes.

§ Constituir uma equipa de autoavaliação que articule os diferentes dispositivos de avaliação; § Estabelecer parcerias no sentido de refletir sobre os modelos de avaliação adotados; § Fomentar a participação dos Pais e Encarregados de Educação nestes processos; § Fomentar a participação dos alunos e formandos nestes procedimentos; § Manter no Conselho Pedagógico as equipas de avaliação da Ação educativa do agrupamento, nas suas mais diversas vertentes: Ø Os Serviços Administrativos e a Coordenação de Direção de Turma funcionarão como estruturas de apoio para a obtenção dos dados mencionados; Ø A elaboração dos relatórios deve ocorrer após a afixação dos resultados dos alunos em cada período letivo; Ø O relatório elaborado pela equipa supracitada deve ser discutido em reunião de Departamento Curricular/Conselho de Docentes, antes da aprovação final em Conselho Pedagógico;

§ Manter no Conselho Pedagógico uma equipa de acompanhamento permanente às atividades de planificação e articulação curricular, no sentido de acompanhar o processo e produzir um relatório que funcione como um instrumento de reflexão para os agentes educativos: Ø Os relatórios podem ser produzidos a partir da consulta das planificações elaboradas pelos departamentos e pela análise dos materiais produzidos; Ø Os dados a incluir no relatório devem cruzar, entre outras, as seguintes informações: resultados dos alunos; aproveitamento escolar dos alunos do ensino básico ou anos precedentes ao nível do ensino que frequentam; nível socioeconómico das famílias e nível de instrução, especificidade de cada turma/curso; Ø A consulta da documentação deve ocorrer sempre na presença do Coordenador de Departamento; Ø O Diretor, os Coordenadores de Departamento e Coordenadores do Conselho de Docentes funcionarão como elementos de apoio para o desenvolvimento dos trabalhos; Ø A elaboração dos relatórios deve ocorrer no início do 2º e 3º períodos e final no ano letivo; Ø O relatório deve focar os pontos fracos e fortes do processo; Ø O relatório elaborado pela equipa supracitada deve ser discutido em reunião de Departamento Curricular, antes de aprovação final em Conselho Pedagógico.

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Eixos de intervenção Problemas Identificados Metas Estratégias de Atuação

10-Desenvolvimento de Procedimentos de Avaliação Adequados

11 - Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente e Não Docente

§ Implementação de um sistema promotor do desenvolvimento da qualidade da ação educativa da escola e do desenvolvimento profissional dos docentes e não docentes.

§ Assegurar que a avaliação é um processo transparente, fundamentado e rigoroso; § Garantir que a avaliação é uma construção para qual todos os atores contribuem; § Pretende-se que o dispositivo adotado fomente as relações colegiais, desenvolva os contextos colaborativos e a confiança entre pares; § Desenvolver o processo de avaliação como um processo pedagógico e regular, inerente à gestão e à procura de uma melhoria contínua do desempenho dos docentes e não docentes, com vista à construção de um clima profissional que propicie o desenvolvimento do sucesso educativo/formativo dos jovens e adultos que o agrupamento integra; § Transformar este dispositivo num instrumento que propicie a reflexão conjunta sobre as práticas, mobilizando a ação coletiva no sentido do desenvolvimento do trabalho cooperativo; § Transformar este dispositivo num instrumento que propicie um ambiente profissional compatível com a necessidade de formação e investigação permanentes, com o desenvolvimento de atitudes de abertura à partilha de experiências, à inovação pedagógica, adequando as práticas educativas aos desafios colocados pela contemporaneidade; § Garantir a exequibilidade do dispositivo, não permitindo que se sobreponha à função primordial da escola, a ação educativa.

§ Desenvolver uma abordagem essencialmente qualitativa e holística orientada para uma análise dos processos, numa perspetiva formativa; § Garantir que a análise dos resultados é sempre devidamente contextualizada no sentido de se ajustarem os procedimentos à complexidade das matérias em análise, subordinando-se sempre as questões instrumentais/administrativas às questões pedagógicas e científicas; § Atendendo à complexidade da análise dos resultados dos alunos, é fundamental que se promova o desenvolvimento de instrumentos de diagnóstico que permitam aos docentes reunir evidências fundamentadas sobre os progressos obtidos pelos seus alunos; § Garantir a flexibilidade dos procedimentos, respeitando as especificidades dos projetos do agrupamento e de cada realidade concreta em análise (ano de escolaridade, disciplina, curso, turma…).

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Eixos de intervenção Problemas Identificados Metas Estratégias de Atuação

12 - Formação dos Agentes Educativos

§ Formação Contínua e Permanente dos Agentes Educativos (pessoal docente e não docente); § Adequação dos planos de formação ao desenvolvimento da qualidade da ação educativa do agrupamento.

§ Garantir a formação contínua e permanente dos agentes educativos; § Promover a autoformação em grupo, no sentido de optar por modalidades formativas alternativas (círculos de estudo, oficinas e projetos); § Promover a formação no âmbito de desenvolvimento das competências sociais e pessoais; § Promover a formação contínua nas áreas específicas da docência, em conformidade com as orientações legais.

§ Construir uma bolsa própria de formadores, no âmbito da Formação Contínua de Professores, em articulação com o CFAE; § Identificar as necessidades formativas da Comunidade Educativa e elaborar o plano anual de formação; § Promover a formação centrada no agrupamento, ou seja, centrada na concretização do Projeto Educativo; § Organizar ações de formação que desenvolvam a utilização de metodologias ativas no âmbito do ensino/aprendizagem e que promovam a sua aplicação na sala de aula; § Organizar ações de formação que garantam a adequada implementação das novas disciplinas/cursos ou modalidades de formação; § Organizar oficinas de formação para a construção de materiais didáticos; § Organizar ações de formação para os Assistentes Técnicos e os Assistentes Operacionais, no âmbito do desenvolvimento das competências sociais e pessoais e no âmbito das competências que permitam o apoio de qualidade às atividades laboratoriais de Informática ou Ciências Experimentais; § Organizar sessões formativas para os Pais e EE dos alunos que ingressam no agrupamento, de forma a garantir uma atuação articulada de todos os agentes educativos; § Organizar ações de formação nas áreas específicas da docência (componentes científico-didática), sem custos adicionais para o MEC.

Eixos de intervenção Problemas Identificados Metas Estratégias de Atuação

13 - Ambiente Educativo

§ Fraco envolvimento e participação dos Pais e EE na vida da Escola; § Interação com o Meio e estabelecimento de parcerias.

§ Promover o envolvimento dos Pais e EE na vida da escola; § Estabelecer parcerias com a comunidade; § Promover a integração da comunidade educativa no espírito do agrupamento; § Intensificar a ação com o Meio.

§ Envolver, sensibilizar e responsabilizar os Pais e EE na participação ativa da vida escolar dos respetivos educandos; § Promover ações de formação parental; § Atividades de formação no início do ano letivo, familiarizando os Pais e EE com a escola; § Promoção de atividades e eventos, ao nível do PAA, que apelem à sua presença e participação; § Criação de um espaço mais adequado ao atendimento dos Encarregados de Educação; § Atualizar a Página Web, no sentido de fornecer as informações relevantes para Pais e EE e comunidade em geral; § Divulgar sistematicamente as atividades e a oferta formativa do agrupamento utilizando meios diversificados; § Disponibilizar à comunidade educativa os recursos e equipamentos pedagógicos do Agrupamento; § Dar continuidade aos protocolos de cooperação celebrados pelo agrupamento; § Dar continuidade às atividades de intercâmbio desenvolvidas pelo agrupamento; § Realizar visitas de estudo que permitam um conhecimento mais aprofundado do Meio; § Desenvolver atividades que promovam a educação cívica; § Estabelecer parcerias necessárias à prossecução das metas da escola.

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Eixos de intervenção Problemas Identificados Metas Estratégias de Atuação

14 - Organização e Gestão da Escola

§ Inadequação das condições técnicas e estruturais das escolas do agrupamento às exigências de gestão em todos os níveis; § Inadequação das instalações para o trabalho de apoio aos alunos e ao trabalho cooperativo dos docentes; § Inadequação dos recursos humanos disponíveis à prossecução das tarefas de gestão; § Escolas com insuficientes assistentes operacionais; § Docentes de apoio educativo insuficientes; § Inexistência de apoios aos docentes nas tecnologias de comunicação e informação.

§ Dar continuidade à gestão democrática e partilhada do agrupamento; § Garantir condições para o desenvolvimento dos trabalhos de todos os órgãos e estruturas do agrupamento; § Criar condições para o desenvolvimento da intervenção dos Diretores de turma; § Criar condições para o desenvolvimento da intervenção dos Coordenadores de curso e restantes estruturas de orientação educativa; § Facilitar a circulação e o acesso à informação; § Explorar as potencialidades da Internet.

§ Proceder à consulta dos diferentes órgãos e estruturas, antes da tomada de decisão e em função do tipo de medidas ou procedimentos a implementar; § Dinamizar Assembleias de Delegados de Turma, de Representantes dos Pais e da Associação de Delegados; § Promover o intercâmbio e a partilha de informações, saberes e experiências de carácter pedagógico e didático; § Promover a participação de todos os agentes educativos e também dos alunos/formandos; § Criar espaços de interajuda e de reflexão (reais e virtuais – Moodle ou outros), onde as boas práticas, projetos e atividades diversas sejam partilhados com outras escolas, docentes, alunos, encarregados de educação, pessoal não docente, autarquias, empresas, associações, etc.; § Disponibilizar sempre a documentação necessária que garanta uma tomada de posição responsável; § Garantir a divulgação sistemática e eficaz dos procedimentos a adotar e em vigor no agrupamento; § Desenvolver a utilização das novas tecnologias, quer a nível de processos de ensino-aprendizagem, quer a nível administrativo, para docentes e não docentes; § Solicitar a colaboração de todos de forma a garantir uma atualização permanente da página web do agrupamento.

Eixos de intervenção Problemas Identificados Metas e Estratégias de Atuação

15 - Instalações e Outros Recursos Materiais do Agrupamento

§ É insuficiente o número de salas de aula normais. As salas de aula não se encontram devidamente apetrechadas no que respeita às novas tecnologias de informação e comunicação; § São insuficientes os laboratórios para o desenvolvimento das aulas práticas ao nível das ciências experimentais e da matemática; § São necessários novos laboratórios para o desenvolvimento dos programas dos diferentes cursos da área de informática e outros cursos profissionais; § É necessária a criação de uma galeria que garanta a exposição dos trabalhos artísticos ou científicos. Não existem gabinetes para a organização do trabalho docente.

§ Proceder à monitorização, levantamento sistemático e realização das necessárias obras, reparações e arranjos das instalações, espaços físicos e equipamentos das escolas do agrupamento; § Proceder ao levantamento sistemático e elaboração de uma listagem das necessidades prioritárias de materiais didáticos e de bens em geral.

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9. OBJETIVOS, INDICADORES E METAS DO PROJETO EDUCATIVO

a) Ano Letivo 2013/2014

AGRUPAMENTO

OBJETIVOS METAS DIMENSÃO CURRICULAR - Faltas disciplinares dos alunos - Reduzir, se possível, as faltas disciplinares dos alunos - Ofertas educativas diversificadas - Manter o número de ofertas educativas diversificadas DIMENSÃO SOCIAL E COMUNITÁRIA

- Maior envolvimento dos pais e EE - Aumentar o número de ações de formação para os pais

- Parcerias e protocolos - Aumentar o número de parcerias e protocolos

JARDIM-DE-INFÂNCIA

OBJETIVOS METAS DIMENSÃO CURRICULAR - Diagnóstico da frequência escolar das

crianças PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA)

- Promover a frequência assídua das crianças - Manter a assiduidade a 95% das crianças de 5 anos - Manter o número de crianças inscritas ao longo do ano - Manter no mínimo quatro contactos anuais com os EE - Efetuar 3 reuniões de integração/articulação com o 1º

Ciclo - Realização a 100% das atividades do PAA

1º CICLO

OBJETIVOS METAS DIMENSÃO CURRICULAR - Atividades extracurriculares/projetos - Sucesso escolar dos alunos

- Aumentar o número de atividades/projetos - Manter a taxa de sucesso escolar no 2º e 4º ano

- Avaliação interna e externa - Aproximar a avaliação interna da externa PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) - Realização a 100% das atividades do PAA

2º E 3º CICLOS

OBJETIVOS METAS DIMENSÃO CURRICULAR - Atividades extracurriculares/projetos - Leitura orientada - Sucesso escolar dos alunos

- Aumentar o número de atividades/projetos - Aumento da frequência de leitura dos alunos - Reduzir a taxa de insucesso escolar, por disciplina e

por ciclo (áreas curriculares disciplinares) - Integração dos alunos em estágios

em contexto de trabalho - Diagnóstico do abandono escolar dos

alunos

- Aumentar a colaboração com entidades externas em contexto de trabalho

- Não aumentar o número de alunos em situação de abandono escolar

- Avaliação interna e externa - Aproximar a avaliação interna da externa PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) - Realização a 100% das atividades do PAA

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INDICADORES DE MEDIDA 1. Avaliação diagnóstica / Resultados finais; 2. Taxas de retenção; 3. Taxas de abandono escolar; 4. Diferencial entre a avaliação interna e a avaliação externa; 5. Processos disciplinares; 6. Ofertas educativas diversificadas; 7. Plano Anual de Atividades (Avaliação quantitativa de 1 a 10 dos seguintes itens:

Interdisciplinaridade; Adequação aos conteúdos programáticos; Concretização dos objetivos; Enriquecimento cultural; Relações interpessoais; Participação dos docentes);

8. Cooperação com a direção e com os órgãos de gestão intermédia; 9. Parcerias e protocolos; 10. Número de contactos com os Encarregados de Educação; 11. Assiduidade dos alunos; 12. Frequência/Avaliação das medidas de apoio; 13. Requisição domiciliária de livros; 14. Taxa de Frequência da Biblioteca.

METAS QUANTIFICÁVEIS PARA 2013/2014

TRANSIÇÃO/APROVAÇÃO 2012/2013 (Resultados)

2013/2014 (Metas)

1º ANO 100,00% 100,00%

2º ANO 92,13% 95,50%

3º ANO 98,08% 99,00%

4º ANO 100,00% 97,50%

1º CICLO 97,55% 98,00%

5º ANO 96,70% 95,00%

6º ANO 96,55% 95,00%

2º CICLO 96,63% 95,00%

7º ANO 76,70% 90,00%

8º ANO 78,49% 90,00%

9º ANO 89,77% 95,00%

3º CICLO 81,66% 91,67%

SUCESSO ESCOLAR 2012/2013 (Resultados)

2013/2014 (Metas)

2º CICLO 5º Ano 6º Ano 5º Ano 6º Ano

PORTUGUÊS 91,49% 91,95% 88,00% 85,00%

INGLÊS 94,68% 94,25% 90,00% 80,00%

HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 86,17% 87,36% 88,00% 90,00%

MATEMÁTICA 84,04% 82,76% 73,00% 72,00%

CIÊNCIAS DA NATUREZA 93,62% 95,40% 94,00% 92,00%

EDUCAÇÃO MUSICAL 100,00% 94,25% 96,00% 93,00%

EDUCAÇÃO FÍSICA 100,00% 100,00% 97,00% 98,50%

EMRC 100,00% 100,00% 98,00% 98,00%

EDUCAÇÃO VISUAL 96,81% 97,70% 96,00% 94,00%

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 98,94% 100,00% 96,00% 94,00%

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SUCESSO ESCOLAR 2012/2013 (Resultados)

2013/2014 (Metas)

3º CICLO 7º Ano 8º Ano 9º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano

PORTUGUÊS 63,11% 62,73% 70,45% 70,00% 70,00% 70,00% INGLÊS 74,76% 66,67% 65,91% 65,00% 65,00% 65,00% FRANCÊS 87,38% 83,87% 96,59% 90,00% 90,00% 95,00% HISTÓRIA 73,79% 83,87% 92,05% 80,00% 80,00% 92,00% GEOGRAFIA 80,58% 97,85% 95,45% 81,00% 90,00% 92,00% MATEMÁTICA 67,96% 52,69% 70,45% 58,00% 54,00% 60,00% CIÊNCIAS NATURAIS 84,47% 97,85% 94,32% 80,50% 86,00% 90,00% CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS 68,93% 78,49% 75,00% 70,00% 72,00% 72,00% EDUCAÇÃO VISUAL 100,00% 97,85% 100,00% 97,00% 97,00% 99,00% TIC 89,32% 90,32% 97,73% 90,00% 90,00% ARTES VISUAIS E TECNOLÓGICA 98,06% 96,77% - 97,00% 97,00% EDUCAÇÃO FÍSICA 100,00% 98,92% 100,00% 96,30% 98,30% 99,20% EMRC 100,00% 100,00% 100,00% 98,00% 99,00% 99,00%

b) Ano Letivo 2014/2015

AGRUPAMENTO OBJETIVOS METAS

DIMENSÃO CURRICULAR - Reduzir, se possível, as faltas disciplinares dos alunos; - Manter o número de ofertas educativas diversificadas; - Faltas disciplinares dos alunos;

- Ofertas educativas diversificadas. DIMENSÃO SOCIAL E COMUNITÁRIA - Aumentar o número de ações de formação para os

pais; - Aumentar o número de parcerias e protocolos.

- Maior envolvimento dos pais e EE; - Parcerias e protocolos.

JARDIM-DE-INFÂNCIA OBJETIVOS METAS

DIMENSÃO CURRICULAR - Promover a frequência assídua das crianças; - Manter a assiduidade a 95% das crianças de 5 anos; - Manter o número de crianças inscritas ao longo do

ano; - Manter no mínimo quatro contactos anuais com os EE; - Efetuar 3 reuniões de articulação com o 1º Ciclo .

- Diagnóstico da frequência escolar das crianças.

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) - Realização a 100% das atividades do PAA

1º CICLO OBJETIVOS METAS

DIMENSÃO CURRICULAR - Aumentar o número de atividades/projetos; - Aproximar a avaliação interna da externa.

- Atividades extracurriculares/projetos; - Sucesso escolar dos alunos;

- Avaliação interna e externa. PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) - Realização a 100% das atividades do PAA

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2º E 3º CICLOS OBJETIVOS METAS

DIMENSÃO CURRICULAR - Atividades extracurriculares/projetos; - Leitura orientada; - Sucesso escolar dos alunos; - Integração dos alunos em estágios

em contexto de trabalho; - Diagnóstico do abandono escolar dos

alunos; - Avaliação interna e externa.

- Aumentar o número de atividades/projetos; - Aumento da frequência de leitura dos alunos; - Manter/reduzir a taxa de insucesso escolar, por

disciplina e por ciclo (áreas curriculares disciplinares);

- Aumentar a colaboração com entidades externas em contexto de trabalho;

- Manter a taxa de alunos em situação de abandono escolar;

- Aproximar a avaliação interna da externa.

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) - Realização a 100% das atividades do PAA

INDICADORES DE MEDIDA

1. Avaliação diagnóstica / Resultados finais; 2. Taxas de retenção; 3. Taxas de abandono escolar; 4. Diferencial entre a avaliação interna e a avaliação externa; 5. Processos disciplinares; 6. Ofertas educativas diversificadas; 7. Plano Anual de Atividades (Avaliação quantitativa de 1 a 10 dos seguintes itens:

Interdisciplinaridade; Adequação aos conteúdos programáticos; Concretização dos objetivos; Enriquecimento cultural; Relações interpessoais; Participação dos docentes.)

8. Cooperação com a direção e com os órgãos de gestão intermédia; 9. Parcerias e protocolos; 10. Número de contactos com os Encarregados de Educação; 11. Assiduidade dos alunos; 12. Frequência/Avaliação das medidas de apoio; 13. Requisição domiciliária de livros; 14. Taxa de Frequência da Biblioteca.

METAS QUANTIFICÁVEIS PARA 2014/2015

Sucesso escolar 2013/2014 (RESULTADOS)

2014/2015 (METAS)

1º ANO 100,00% 100,00% 2º ANO 91,20% 92,50% 3º ANO 97,32% 98,00% 4º ANO 98,00% 98,00%

1º CICLO 96,63% 96,17% 5º ANO 97,9% 97,90% 6º ANO 90,7% 92,00%

2º CICLO 93,90% 94,95% 7º ANO 77,6% 85,00% 8º ANO 80,7% 83,00% 9º ANO 87,7% 91,70%

3º CICLO 82,00% 86,57%

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SUCESSO ESCOLAR 2013/2014 2014/2015

(Resultados) (Metas)

2º CICLO 5º ano 6º ano 5º ano 6º ano

PORTUGUÊS 90,00% 86,00% 88,00% 85,00%

INGLÊS 91,00% 86,00% 90,00% 80,00%

HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 83,00% 88,00% 88,00% 90,00%

MATEMÁTICA 76,00% 77,00% 73,00% 70,00%

CIÊNCIAS DA NATUREZA 95,00% 85,00% 94,00% 85,00%

EDUCAÇÃO MUSICAL 99,00% 91,00% 96,00% 91,00%

EDUCAÇÃO FÍSICA 100,00% 98,00% 97,00% 98,50%

EMRC 100,00% 100,00% 98,00% 98,00%

EDUCAÇÃO VISUAL 100,00% 100,00% 96,00% 94,00%

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 100,00% 97,00% 96,00% 94,00%

SUCESSO ESCOLAR 2013/2014 2014/2015 (Resultados) (Metas)

3º CICLO 7º Ano 8º Ano 9º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano

PORTUGUÊS 50,00% 68,00% 51,30% 65,00% 60,00% 65,00%

INGLÊS 71,00% 69,00% 71,80% 65,00% 60,00% 60,00%

FRANCÊS 82,00% 97,00% 82,10% 90,00% 90,00% 95,00%

HISTÓRIA 83,00% 86,00% 74,40% 80,00% 80,00% 92,00%

GEOGRAFIA 85,00% 97,00% 88,50% 83,00% 92,00% 94,00%

MATEMÁTICA 61,00% 64,00% 64,00% 60,00% 60,00% 60,00%

CIÊNCIAS NATURAIS 89,00% 97,00% 91,00% 80,00% 90,00% 90,00%

CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS 80,00% 76,00% 65,40% 70,00% 72,00% 70,00%

EDUCAÇÃO VISUAL 96,00% 97,00% 98,80% 97,00% 97,00% 99,00%

TIC 93,00% 93,00% 90,00% 90,00% ARTES VISUAIS 99,00% 98,00% 97,00% 97,00% EDUCAÇÃO FÍSICA 100,00% 100,00% 98,80% 96,30% 98,30% 99,20%

EMRC 100,00% 100,00% 100,00% 98,00% 98,00% 98,00%

c) Ano Letivo 2015/2016

AGRUPAMENTO OBJETIVOS METAS

DIMENSÃO CURRICULAR - Reduzir, se possível, as faltas disciplinares dos alunos;

- Manter o número de ofertas educativas diversificadas; - Faltas disciplinares dos alunos; - Ofertas educativas diversificadas. DIMENSÃO SOCIAL E COMUNITÁRIA - Aumentar o número de ações de formação para os

pais;

- Aumentar o número de parcerias e protocolos.

- Maior envolvimento dos pais e EE; - Parcerias e protocolos.

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Projeto Educativo 2013-2017

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JARDIM-DE-INFÂNCIA

OBJETIVOS METAS DIMENSÃO CURRICULAR

- Promover a frequência assídua das crianças; - Manter a assiduidade a 95% das crianças de 5 anos; - Manter o número de crianças inscritas ao longo do ano; - Manter no mínimo quatro contactos/reuniões anuais com os EE; - Efetuar 3 reuniões de articulação com o 1º Ciclo.

- Diagnóstico da frequência escolar das crianças.

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) - Realização a 100% das atividades do PAA.

1º CICLO OBJETIVOS METAS

DIMENSÃO CURRICULAR - Aumentar o número de atividades/projetos; - Aproximar a avaliação interna da externa.

- Atividades extracurriculares/projetos; - Sucesso escolar dos alunos; - Avaliação interna e externa. PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) - Realização a 100% das atividades do PAA

2º E 3º CICLOS OBJETIVOS METAS

DIMENSÃO CURRICULAR - Atividades extracurriculares/projetos; - Leitura orientada; - Sucesso escolar dos alunos; - Integração dos alunos em estágios em contexto de trabalho; - Diagnóstico do abandono escolar dos alunos; - Avaliação interna e externa.

- Aumentar o número de atividades/projetos; - Aumento da frequência de leitura dos alunos; - Manter/reduzir a taxa de insucesso escolar, por disciplina e por ciclo (áreas curriculares disciplinares); - Aumentar a colaboração com entidades externas em contexto de trabalho; - Manter a taxa de alunos em situação de abandono escolar; - Aproximar a avaliação interna da externa.

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) - Realização a 100% das atividades do PAA

EDUCAÇÃO ESPECIAL A Educação Especial tem como meta nuclear promover respostas pedagógicas diferenciadas e específicas promotoras do desenvolvimento global de crianças e jovens, o que enforma os princípios da escola inclusiva (Dec. Lei n.º3 /2008 de 7 de janeiro). Os princípios da Educação Especial centram-se no desenvolvimento de competências pessoais, socias e académicas correspondentes ao perfil de funcionalidade de cada aluno, em cada um dos anos de escolaridade ou ciclos do ensino básico. A Educação Especial tem como metas globalizadoras “Saber Ser / Saber Estar / Saber Fazer”, operacionalizadas, no desenvolvimento pessoal e social; na autonomia em situações de vida diária; no relacionamento interpessoal; na responsabilidade; nas atitudes e valores; no sentido de pertença; no cumprimento dos deveres do aluno; na implicação em métodos e hábitos de estudo; na participação em atividades da escola; na mobilização de saberes em ambientes comunitários e no reconhecimento dos intervenientes externos quanto ao desempenho dos alunos no Plano Individual de Transição e envolvimento na rede colaborativa. As metas de aprendizagem definidas para cada ciclo do ensino básico combinam-se na tríade - respeito pela idade cronológica, nível de realização académica e singularidade do tempo educativo, quantificadas em: - 95% de eficácia das medidas educativas definidas no Programa Educativo Individual. - 100% de assiduidade nas atividades do Plano de Ação protocolado com Centro de Recursos para a Inclusão da Cercigui; - 95% de participação nas atividades do PAA; - Realização de três reuniões de articulação com os técnicos do Centro de Recursos para a Inclusão da Cercigui, empresários colaboradores, professor titular/diretor de turma e encarregados de educação.

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Projeto Educativo 2013-2017

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INDICADORES DE MEDIDA

1. Avaliação diagnóstica / Resultados finais; 2. Taxas de retenção; 3. Taxas de abandono escolar; 4. Diferencial entre a avaliação interna e a avaliação externa; 5. Processos disciplinares; 6. Ofertas educativas diversificadas; 7. Plano Anual de Atividades (Avaliação quantitativa de 1 a 10 dos seguintes itens: Interdisciplinaridade; Adequação aos conteúdos programáticos; Concretização dos objetivos; Enriquecimento cultural; Relações interpessoais; Participação dos docentes.) 8. Cooperação com a direção e com os órgãos de gestão intermédia; 9. Parcerias e protocolos; 10. Número de contactos com os Encarregados de Educação; 11. Assiduidade dos alunos; 12. Frequência/Avaliação das medidas de apoio; 13. Requisição domiciliária de livros; 14. Taxa de Frequência da Biblioteca.

METAS QUANTIFICÁVEIS PARA 2015/2016

Sucesso escolar 2014/2015 (RESULTADOS)

2015/2016 (METAS)

1º ANO 100,0% 100,0% 2º ANO 89,5% 89,5% 3º ANO 98,2% 98,2% 4º ANO 99,1% 99,1%

1º CICLO 96,7% 96,7% 5º ANO 91,8% 91,8% 6º ANO 90,2% 90,2%

2º CICLO 91,0% 91,0% 7º ANO 90,4% 90,4% 8º ANO 78,7% 78,7% 9º ANO 81,0% 81,0%

3º CICLO 83,4% 83,4%

SUCESSO ESCOLAR 2014/2015 2015/2016

(Resultados) (Metas)

2º CICLO 5º ano 6º ano 5º ano 6º ano

PORTUGUÊS 90,00% 90,00% 88,00% 85,00%

INGLÊS 92,00% 81,00% 90,00% 80,00%

HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 90,00% 85,00% 88,00% 85,00%

MATEMÁTICA 80,00% 72,00% 70,00% 70,00% CIÊNCIAS NATURAIS 92,00% 100,00% 90,00% 90,00% EDUCAÇÃO MUSICAL 95,00% 87,00% 96,00% 88,00% EDUCAÇÃO FÍSICA 100,00% 99,00% 97,00% 98,50% EMRC 100,00% 100,00% 98,00% 98,00%

EDUCAÇÃO VISUAL 100,00% 98,00% 96,00% 94,00% EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 100,00% 97,00% 97,00% 94,00% OFERTA COMPLEMENTAR “PORTUGUÊS EM AÇÃO” 98,00% 95,00%

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Projeto Educativo 2013-2017

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SUCESSO ESCOLAR 2014/2015 2015/2016 (Resultados) (Metas)

3º CICLO 7º Ano 8º Ano 9º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano

PORTUGUÊS 67,00% 59,00% 69,00% 65,00% 65,00% 65,00% INGLÊS 82,00% 73,00% 70,00% 70,00% 65,00% 65,00% FRANCÊS 95,00% 95,00% 96,00% 90,00% 90,00% 95,00% HISTÓRIA 95,00% 82,00% 92,00% 80,00% 80,00% 90,00% GEOGRAFIA 90,00% 93,00% 97,00% 87,00% 92,00% 94,00% MATEMÁTICA 65,00% 66,00% 64,00% 60,00% 60,00% 60,00% CIÊNCIAS NATURAIS 92,00% 96,00% 96,00% 85,00% 90,00% 90,00% CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS 90,00% 74,00% 75,00% 70,00% 72,00% 72,00% EDUCAÇÃO VISUAL 100,00% 99,00% 100,00% 97,00% 97,00% 99,00% TIC 82,00% 95,00% 90,00% 90,00% ARTES VISUAIS 100,00% 100,00% 97,00% 97,00% EDUCAÇÃO FÍSICA 99,00% 99,00% 100,00% 96,00% 98,00% 99,00% EMRC 100,00% 100,00% 100,00% 98,00% 98,00% 98,00% OFERTA COMPLEMENTAR “APLIK MAT” 98,00% 98,00% 98,00%

10. PARCERIAS

É hoje consensual que a eficácia do trabalho de qualquer organismo que trabalhe

com uma comunidade alargada, como é o caso dos agrupamentos de escolas, depende

da capacidade de mobilização dos recursos existentes nessa comunidade. É o trabalho

articulado dos diferentes atores, coletivos ou individuais, que partilhando um ou vários

objetivos, disponibilizam recursos e, em conjunto, definem e negociam estratégias com

vista à sua viabilização.

Nesse sentido, a Direção do Agrupamento de Escolas procurou parceiros e

estabeleceu alguns protocolos de cooperação na convicção de que só a conjugação de

diferentes esforços e uma visão plural e complementar das situações tornará possível

traçar objetivos, cada vez mais ambiciosos e ter acesso a recursos em que cada um,

individualmente, teria dificuldade em obter.

Reconhecendo a importância dos parceiros já sinalizados e com protocolos

estabelecidos (ou a de outros com os quais, eventualmente, se possam vir a realizar),

passamos a referir as entidades com as quais foram já assumidos protocolos de

colaboração bem como as áreas em que as mesmas se desenvolvem:

Associações de Pais/Encarregados de Educação

O Agrupamento de Escolas Virgínia Moura possui Associações de Pais/Encarregados

de Educação em todas as suas escolas, demonstrando grande capacidade de trabalho e

organização que é diferente, apenas porque as escolas pequenas correspondem

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necessariamente, menos recursos humanos e económicos e, consequentemente,

diferentes possibilidades de intervenção e participação.

No decurso do último biénio, as associações revelaram um empenhamento e

envolvimento crescentes na vida das respetivas escolas. Como consequência desta

dinâmica, foi possível definir um trabalho articulado entre as diferentes associações, que

culminou na constituição de uma associação das associações de pais, não obstante as

escolas que representam terem realidades sociais muito diferenciadas.

De acordo com o estabelecido na Lei-Quadro nº 5/97, de 10 de fevereiro, que

consigna os objetivos da Educação Pré-escolar e prevê que, para além dos períodos

específicos para o desenvolvimento de atividades pedagógicas, existam atividades de

animação e de apoio às famílias, incluindo sempre que se justifique, as entradas, os

almoços, os tempos após as atividades pedagógicas e os períodos de interrupções letivas,

foram sensibilizadas as associações de pais/encarregados de educação que, em

articulação com os Órgão de Gestão do agrupamento dinamizam esta componente.

Respondendo, na sua generalidade, e de modo bastante positivo aos desafios que

lhes têm sido propostos, as associações de pais dinamizam, em articulação com a Direção

do agrupamento, o prolongamento de horário nos jardins-de-infância e Escolas do 1º

Ciclo. Esta resposta começa a ser preparada, no final de cada ano letivo, articulando os

diferentes intervenientes no processo: famílias, associações de pais, coordenadores de

estabelecimento, educadoras e professores (as).

As Associações de Pais/Encarregados de Educação participam nas iniciativas que, ao

longo do ano letivo, as escolas vão promovendo e que são abertas à comunidade

educativa. Em algumas escolas, as associações colaboram oferecendo material lúdico-

pedagógico contribuindo, assim, para melhorar os recursos destas e, consequentemente,

o processo de ensino-aprendizagem.

Um dos papéis mais importantes desenvolvidos pelas associações é o da mediação

entre as escolas e a comunidade educativa o que possibilita uma melhor perceção das

expectativas dos pais e da comunidade em geral e uma resposta mais adequada às

necessidades manifestadas. As associações de Pais/Encarregados de Educação estão

também representadas no Conselho Geral e no Conselho Pedagógico se forem solicitados.

Universidade do Minho

§ Protocolo das Escolas Cooperantes.

§ Outros projetos.

Universidade Católica

§ Assumir o papel de "amigo crítico" nos processos de autoavaliação.

§ Apoiar a (re)formulação e avaliação do Projeto Educativo de Escola.

§ Apoiar a elaboração e monitorização de Planos de Melhoria, a partir dos resultados

da autoavaliação.

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Associação Morávia/Jornais das freguesias e jornais do concelho de

Guimarães

§ Divulgação das iniciativas promovidas pelo Agrupamento de Escolas.

§ Entrevistas aos docentes na composição e definição de cada ano letivo.

Biblioteca Municipal Raúl Brandão - Guimarães

§ Requisição de obras por um período de dois meses.

Câmara Municipal de Guimarães

§ Atividades de Enriquecimento Curricular.

§ Gabinete de Apoio ao Aluno – Ação Social.

§ Espaço Informação Mulher.

§ Contratação Pessoal não Docente.

§ Polícia Municipal – Dinamização de ações de Formação/Sensibilização sobre as

temáticas da Prevenção Rodoviária e da Defesa do Ambiente.

§ etc.

Universidade Sénior de Moreira de Cónegos

A escola de hoje procura cada vez mais ser uma escola inclusiva e dinâmica

participando na vida da sociedade e procurando colaborar ativamente nela. A nossa

escola para além da transmissão do conhecimento científico procura estar associada a

valores como a saúde e bem-estar, à valorização pessoal e social, ao convívio e à procura

de novos desafios.

Assim procurámos desenvolver uma parceria com a Universidade Sénior de Moreira

de Cónegos, pois considerámos que é uma mais-valia em termos de troca de

conhecimentos, de experiências e saberes entre alunos de faixas etárias tão variadas.

Esta parceria com a Universidade Sénior é fundamental num projeto de Educação

para a Saúde, num salutar convívio e troca de saberes.

Centro Cultural e Recreativo de Moreira de Cónegos

§ Participação nas iniciativas promovidas pelo Agrupamento de Escolas.

§ Cedência de equipamentos.

Centros de Saúde de Vizela e Guimarães

§ Projeto Escola Promotora de Saúde.

§ Promoção de colóquios subordinados a temas relacionados com a saúde.

CPCJ

§ Sinalização das crianças em risco.

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Corpo Nacional de Escutas de Moreira de Cónegos

§ Participação nas iniciativas promovidas pelo Agrupamento de Escolas.

Empresas

§ Integração dos alunos na prática simulada dos cursos vocacionais em contexto

real de trabalho.

Escolas Secundárias

§ Integração de formandos de Cursos Profissionais em estágios.

§ Encaminhamento/sinalização de formandos para cursos de Educação/Formação.

Escola de Música de Vizela

§ Ensino articulado da Música.

Escolinhas de Futebol do Moreirense Futebol Clube

§ Cedência de transportes.

§ Apoio ao desenvolvimento de atividades.

§ Promoção do Torneio Inter-Escolas do agrupamento.

IPSS

· CERCIGUI

· Centro Paroquial de Moreira de Cónegos

· Centro Social de Reformados de Lordelo

GNR

§ Projeto de Prevenção Rodoviária.

§ Programa Escola Segura.

Juntas de Freguesia

§ Apoio ao desenvolvimento dos projetos das escolas.

§ Apoio na divulgação dos projetos.

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11. AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO

A Avaliação do Projeto Educativo será realizada anualmente e terá uma vertente de

caráter essencialmente qualitativa.

A avaliação do projeto, cujo objetivo é também o de permitir a sua reformulação,

será da responsabilidade do Conselho Geral, ouvido o Conselho Pedagógico e em

articulação com os órgãos de gestão do agrupamento.

Serão intervenientes na avaliação:

§ Pessoal discente;

§ Pessoal docente;

§ Pessoal não docente;

§ Pais e encarregados de educação;

§ Outros parceiros.

A avaliação do Projeto Educativo procurará aferir o impacto do projeto aos níveis

curricular, organizacional e comunitário analisando:

§ A atratividade: o projeto promove uma efetiva participação e responde aos

interesses da comunidade educativa?

§ O benefício: o projeto potencia o desenvolvimento pessoal, social e comunitário?

§ A congruência: existe razoabilidade entre as propostas apresentadas e os

resultados que se espera vir a obter?

§ A abertura: está garantida a participação efetiva de toda a comunidade educativa?

§ A flexibilidade: o desenvolvimento do projeto permite a sua permanente

reformulação e readaptação?

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ANEXOS

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ANEXO I - CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS

O Agrupamento de Escolas Virgínia Moura é constituído pela escola-sede, a Escola

Básica Virgínia Moura, e sete escolas do 1º Ciclo do ensino básico. Em seis destas escolas

encontram-se a funcionar oito salas de jardim-de-infância.

§ ESCOLA BÁSICA VIRGÍNIA MOURA

Situada na freguesia de Moreira de Cónegos, a Escola Básica Virgínia Moura é a

escola-sede do agrupamento e tem como área de influência as freguesias de Moreira de

Cónegos, S. Martinho de Conde, Lordelo, Guardizela e Gandarela. As atividades escolares

decorrem entre as 8h30m e as 17h50m.

A Escola é constituída por um edifício único de dois pisos, em bom estado de

conservação, recentemente pintado, cujos espaços convergem para um espaço interior,

oferecendo um agradável local para recreio e lazer.

Possui um campo de jogos e um pavilhão gimnodesportivo. Tem um bufete e

refeitório bem equipados. Existem 24 salas de aulas quase totalmente equipadas com

quadros interativos e projetores de vídeo. Há três salas de informática e cinco

laboratórios – um de matemática, um de ciências e dois de físico-química, mais as

oficinas de eletricidade e de informática. A sala do aluno, a sala de atendimento aos

encarregados de educação, a sala de estudo, a sala de professores e a dos diretores de

turma são mais alguns dos espaços físicos existentes no edifício.

A escola tem também um espaço destinado aos serviços administrativos e um

gabinete onde está instalada a Direção do agrupamento. Tem ainda um gabinete de

primeiros socorros e um de psicologia. Possui biblioteca, papelaria e reprografia e uma

sala para os auxiliares de ação educativa. A escola está equipada com elevador, razão

pela qual não possui barreiras arquitetónicas.

Atualmente, a forma de controlo de entrada na escola é feita através do sistema

digital de cartões. Possui plano de emergência devidamente atualizado. O plano de

evacuação é testado com a periodicidade que a lei determina. A escola possui sinalética

de evacuação de emergência considerada eficaz, bem como os acessos desimpedidos a

viaturas de emergência ao interior do recinto escolar.

A Avenida 1º de Agosto, artéria para onde confluem os portões da escola, apresenta

trânsito com alguma intensidade. O portão da escola encontra-se a menos de três metros

da faixa de rodagem e não existem barreiras de proteção entre os portões da escola e a

respetiva faixa. Também não há passadeiras, semáforos de aviso, semáforos normais ou

lombas no pavimento das faixas de rodagem. Contudo, não obstante as condições

verificadas, foram adotadas medidas de segurança, nomeadamente no que concerne às

entradas e saídas nos transportes escolares, pelo que não há qualquer registo de

acidentes com alunos nas proximidades da escola.

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Dando cumprimento ao estabelecido na legislação, existe um responsável pela

segurança na escola. A Direção do agrupamento estabelece contactos frequentes com a

G.N.R. local, no sentido de definir atividades em articulação com esta força de segurança,

que visam contribuir para a mudança de atitudes ativas e promover a segurança

defensiva fora e dentro do recinto escolar.

§ EB1/JI DE VERMIS – MOREIRA DE CÓNEGOS

A EB1/JI de Vermis localiza-se na Rua de Vermis, Vila de Moreira de Cónegos,

Concelho de Guimarães. A freguesia está situada a sudoeste deste concelho, a norte do

rio Vizela, fazendo fronteira com as freguesias de Lordelo e S. Martinho de Conde. À

semelhança de toda a freguesia, a escola integra-se numa zona que combina

características rurais com pequenas e médias indústrias. A população trabalha,

maioritariamente, no setor têxtil, podendo ainda contar com inúmeras instituições, sejam

elas de caráter social, educativo ou desportivo, que prestam serviços à comunidade.

O espaço físico define-se particularmente por ser um edifício de tipo Plano

Centenário, que se expandiu com obras de beneficiação para responder às atuais

necessidades estudantis e favorecer o seu estado de conservação. As instalações são

razoáveis podendo a população escolar usufruir do Refeitório e das Atividades de

Enriquecimento Curricular. A escola funciona ininterruptamente das 7h30m às 18h30m.

O espaço escolar está vedado com muro e gradeamento em todo o perímetro. No

plano da segurança, existe no exterior, iluminação que permite uma eficaz visibilidade do

recinto; tem alarme anti-intrusão e sinalética de evacuação de emergência; os acessos a

viaturas de emergência ao interior do recinto escolar estão desimpedidos.

O estabelecimento de ensino apresenta bons acessos podendo referir-se, a este

nível, que se pode aceder diretamente ao interior da escola. Contudo, esse acesso está

condicionado e só se efetua por absoluta necessidade e diretamente pelo portão principal

para cargas e descargas e entrada/saída de veículos de socorro.

A escola usufrui de uma Associação de Pais que trabalha e desenvolve as atividades

em estreita cooperação ao longo do ano. Esta escola dispõe de um projeto de

componente de apoio à família devidamente celebrado em termos protocolares com as

diversas instituições, pois dispõe de jardim-de-infância.

§ EB1 DE OUTEIRINHO – MOREIRA DE CÓNEGOS

A escola situa-se no Lugar de Outeirinho, a cerca de 500 metros do centro de Moreira

de Cónegos. Dista 200 metros da Estrada Nacional de Guimarães – Santo Tirso.

Enquadra-se num meio semirrural, onde proliferam pequenas empresas ligadas à

indústria têxtil, exercendo a população, na sua maioria, atividades ligadas a esse setor.

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Economicamente, a população enquadra-se, na sua generalidade, num estrato social

médio-baixo. O nível sociocultural da população é baixo, tendo como formação de base a

escolaridade obrigatória (nas camadas mais jovens), embora se verifique ainda um índice

relativamente alto de analfabetismo nas pessoas com mais de 50 anos.

A escola foi alvo de uma recuperação mas não possui boas condições de trabalho. O

espaço escolar está vedado com muro e gradeamento em todo o perímetro. No plano da

segurança, existe no exterior, iluminação que permite uma eficaz visibilidade do recinto;

tem alarme anti-intrusão e sinalética de evacuação de emergência. Funciona entre as

07h30m e as 18h30m, todos os dias úteis. A população escolar usufrui do Refeitório,

Componente de Apoio à Família (1º Ciclo) e das Atividades de Enriquecimento Curricular.

A escola usufrui de uma Associação de Pais que trabalha e desenvolve as atividades

em estreita cooperação ao longo do ano.

§ EB1/JI DE AGRAS – GANDARELA

A EB1/JI de Agras – Gandarela está situada na estrada municipal que liga Serzedelo

a S. Martinho do Conde. Tem como freguesias limítrofes, além das duas já citadas,

Nespereira, Guardizela e Moreira de Cónegos.

Enquadra-se num meio semirrural onde proliferam pequenas e médias empresas

ligadas à indústria têxtil, exercendo a maioria da população atividades ligadas a esse

setor, embora se verifique uma taxa de desemprego elevada. A generalidade das pessoas

tem pequenas hortas que cultivam e de onde obtêm alguns produtos.

É uma escola tipo P3. O acesso ao recinto escolar, todo vedado em grades de ferro, é

controlado por porteiros intercomunicadores e fechaduras elétricas, comandadas do

interior do edifício. Neste existe alarme contra intrusão e deteção de gás.

O funcionamento da escola está ligado ao horário de ocupação do edifício que é das

7h30m às 18h30m.

A escola usufrui de uma Associação de Pais que trabalha e desenvolve, de forma

dinâmica, as atividades em estreita cooperação ao longo do ano. A população escolar

usufrui do Refeitório, Componente de Apoio à Família (1º Ciclo) e das Atividades de

Enriquecimento Curricular devidamente celebrado em termos protocolares com as

diversas instituições, pois dispõe de jardim-de-infância sendo a associação de pais a

proporcionar as atividades de acompanhamento e apoio a família.

§ EB1/JI DO ALTO – LORDELO

O edifício escolar da EB1/JI do Alto, em Lordelo, é constituído essencialmente por um

edifício tipo PC com dois pisos, com posterior ampliação para jardim-de-infância e fica

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situado na Rua do Alto, nº 9, em Lordelo, perpendicular à Estrada Nacional 105 que liga

Guimarães a Santo Tirso.

A população trabalha predominantemente na indústria têxtil. Regista-se algum

desemprego e algumas situações, ainda que não alarmantes, de debilidade económica.

O acesso ao recinto escolar, todo vedado em grades de ferro, é controlado por

porteiros intercomunicadores e fechaduras elétricas, comandadas do interior do edifício.

Neste existe alarme contra intrusão e deteção de gás.

A escola funciona entre as 7h30m e as 18h30m, todos os dias úteis. A população

escolar usufrui, quase na totalidade, do Refeitório e das Atividades de Enriquecimento

Curricular.

A escola usufrui de uma Associação de Pais que trabalha e desenvolve as atividades

em estreita cooperação ao longo do ano. Esta escola dispõe de um projeto de

componente de apoio à família no 1º ciclo devidamente celebrado em termos

protocolares com as diversas instituições, pois dispõe de jardim-de-infância. sendo a

associação de pais a proporcionar as atividades de acompanhamento e apoio a família

§ EB1/JI DE CARREIRO – LORDELO

Lordelo é um nome de origem latina. Deriva do latim medieval lauretellum, feito

sobre a palavra lauretum que significa louredo (loureiro), ou seja, terra dos loureiros

porque aqui existia e ainda existem moitas de loureiro.

Lordelo é uma vila pertencente ao concelho de Guimarães, distrito de Braga. É uma

das maiores vilas de Guimarães, com uma área de 1600 hectares, estendendo-se ao

longo do rio Vizela. Tradicionalmente, as famílias trabalhavam na agricultura e foram os

proprietários das terras, que ao concentrarem em seu redor as habitações dos caseiros

que os ajudavam nos trabalhos agrícolas, deram origem à criação de aldeias e lugares.

No século XIX, surgiram os tecelões e os ofícios. Mais tarde, o fenómeno de emigração.

Atualmente, Lordelo é uma vila direcionada para a indústria fabril. No entanto, com a

grande recessão que se verifica no nosso país, também a indústria fabril desta vila está a

sofrer essa crise, estando muitas empresas a fechar. Enquadrada neste meio, a escola

fica situada a cerca de 150mt da Estrada Nacional 105, que liga Guimarães a Santo Tirso,

no limite destes dois concelhos.

O espaço escolar está vedado com muro e gradeamento em todo o perímetro. No

plano da segurança, existe, no exterior, iluminação que permite uma eficaz visibilidade

do recinto; tem alarme anti-intrusão e sinalética de evacuação de emergência.

A escola funciona entre as 7h30m e as 18h30m, todos os dias úteis. A população

escolar usufrui, quase na totalidade, do Refeitório e das Atividades de Enriquecimento

Curricular.

A escola usufrui de uma Associação de Pais que trabalha e desenvolve as atividades

em estreita cooperação ao longo do ano. Esta escola dispõe de um projeto de

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componente de apoio à família celebrado em termos protocolares com as diversas

instituições, pois dispõe de jardim-de-infância sendo a associação de pais a proporcionar

as atividades de acompanhamento e apoio a família.

§ EB1/JI DE AULA – CONDE

A EB1/JI de Aula – Conde localiza-se na Avenida Jacinto Monteiro, freguesia de S.

Martinho de Conde, concelho de Guimarães. Esta escola está numa zona habitacional com

bons acessos. A via para onde dão os portões da escola, apresenta trânsito com alguma

intensidade, mas existem passadeiras para peões.

O edifício de EB1/JI é uma construção nova e bem conservada, com gradeamento a

toda a volta e portões fechados. Tem aquecimento central e pavimento lavável.

A maioria dos alunos almoça diariamente no refeitório da escola. Quase todas as

crianças vêm para a escola acompanhadas pelos pais e o meio de transporte mais

utilizado é o automóvel. Todas as crianças estão inscritas nas atividades

extracurriculares. Um número reduzido usufrui da componente de apoio à família, da

parte da manhã, das 7h30m às 8h30m e no período da tarde, das 17h30m às 18h30m.

A indústria têxtil é a profissão predominante nas famílias destas crianças, mas há

também um grupo de pais que trabalha na área das profissões liberais.

A escola usufrui de uma Associação de Pais que trabalha e desenvolve as atividades

em estreita cooperação ao longo do ano. Esta escola dispõe de um projeto de

componente de apoio à família devidamente celebrado em termos protocolares com as

diversas instituições, pois dispõe de jardim-de-infância sendo a associação de pais a

proporcionar as atividades de acompanhamento e apoio a família

§ EB1/JI DE MONTE - GUARDIZELA

A escola situa-se numa zona semirrural onde a agricultura e a indústria têxtil são os

principais fatores de atividade e sustento da população. A sua melhor acessibilidade

corresponde à via rápida que liga a Vila de Joane à sede do Concelho de Vizela, a cerca

de 300 metros para nascente, e aproximadamente a 13Km da sede do Concelho de

Guimarães.

O meio onde a escola está inserida possui características rurais, mas sofre bastante

com a influência industrial, pois está muito perto de Riba d’ Ave, de Pevidém e de Moreira

de Cónegos, o que se traduz em algumas disfunções temporais, em termos de ausência

parental. As crianças ficam muito tempo sozinha e o papel ativo da escola é importante.

A EB1/JI Monte – Guardizela é um edifício do tipo Plano Centenário, com ampliação e

reformulação total do edifício. O espaço escolar está vedado com muro e gradeamento

em todo o perímetro. No plano da segurança, existe na exterior iluminação que permite

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uma eficaz visibilidade do recinto; tem alarme anti-intrusão e sinalética de evacuação de

emergência.

A escola funciona diariamente das 7h30m e as 18h30m, uma vez que dinamiza a

componente de apoio à família no 1º ciclo e as atividade de acompanhamento à família

no jardim de infância, sendo esta assegurada pelo Centro Social de Guardizela que, para

o efeito, assinou um protocolo com a Câmara Municipal de Guimarães. As crianças

frequentam as Atividades de Enriquecimento Curricular.

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ANEXO II - RECURSOS HUMANOS

Turmas/Alunos/Educadores/Docentes/Assistentes Operacionais e Técnicos

2013/2014 2014/2015 2015/2016

Ensino Pré-Escolar Grupo Alunos Educadoras Grupo Alunos Educadoras Grupo Alunos Educadoras

Monte – Guardizela 1 20 1 1 21 1 1 17 1

Agras – Gandarela 1 14 1 1 15 1 1 11 1

Carreiro – Lordelo 2 41 2 2 49 2 2 39 2

Alto – Lordelo 1 23 1 1 25 1 1 19 1

Aula – S. Martinho Conde

2 44 2 2 46 2 2 49 2

Vermis – M. Cónegos 1 19 1 1 20 1 1 22 1

TOTAL 8 161 8 8 176 8 8 157 8

2013/2014 2014/2015 2015/2016

Escolas 1º Ciclo

Turmas Alunos Prof. Func. Turmas Alunos Prof. Func. Turmas Alunos Prof. Func.

Monte – Guardizela 4 87 4 2 4 82 4 2 4 82 5 3

Outeirinho – Moreira 3 56 3 1 4 63 4 2 3 61 4 2

Alto – Lordelo 3 64 3 3 3 65 3 3 3 52 3 2

Vermis – Moreira 3 55 3 3 3 53 3 3 3 46 3 3

Agras – Gandarela 2 37 2 3 2 28 2 2 2 29 2 2

Carreiro – Lordelo 3 57 3 3 3 50 3 3 3 48 3 3

Aula – S. Martinho Conde

4 82 4 3 4 83 4 3 3 75 4 3

TOTAL 22 438 22 18 A.O. 23 424 24 18 21 393 24 18

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Projeto Educativo 2013-2017

58

2013/2014 2014/2015 2015/2016

Escola EBVM Turmas Alunos Prof. Func. Turmas Alunos Prof. Func. Turmas Alunos Prof. Func.

2º Ciclo

5º Ano 4 96

50 7 A.T.

19 A.O.

3 61

57 6 A.T. 19 A.O.

3 67

54 6 A.T. 16 A.O.

6º Ano 4 98 5 103 3 65

3º Ciclo

7º Ano 4 88 4 95 5 99

8º Ano 4 91 4 77 5 96

9º Ano 4 82 4 84 4 68

CV- AT OFERTA FORMATIVA

3º Ciclo 1 24 2 45 1 24

TOTAL 21 483 50 7 A.T./ 19 A.O.

22 422 57 6 A.T. 19 A.O. 21 419 6 A.T.

16 A.O.

2013/2014 2014/2015 2015/2016

Turmas e Grupos

Alunos e Crianças Docentes Func. Turmas e

Grupos Alunos e Crianças Docentes Func. Turmas e

Grupos Alunos e Crianças Docentes Func.

TOTAIS 51 1082 80 44 53 1065 81 44 50 969 78 40

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ANEXO III - AS INSTALAÇÕES

ESCOLA BÁSICA VIRGÍNIA MOURA Edifício Principal Nº Exterior Nº

Gabinete da Direção 1 Oficinas CEF 2 Serviços Administrativos 1 Estufa 1 Salas Normais 25 Campo de Jogos 2 Sala EE 1 Pavilhão Gimnodesportivo 1 Salas Informática 3 Balneários femininos 4 Biblioteca/CRE 1 Balneários masculinos 4 Gabinete DT 1 Arrecadação de material 1 Sala dos Professores 1 Gabinete para professores 1 Sala do Aluno 1 Gabinete p/ funcionários 1 Espaço “Viver Matemática” 1 Vestiário Funcionários 1 Gab. Orient. Voc. 1 - - Sala de estudo 1 - - Laboratórios 2 - - Papelaria 1 - - Bar 1 - - Cantina 1 - - Cozinha 1 - - WC docentes 6 - - WC alunos 6 - - WC outro pessoal 2 - -

EB1 /JI DE VERMIS – MOREIRA DE CÓNEGOS Edifício Principal Nº Edifício Principal Nº Sala JI 1 Wc alunos 10 Sala 1º CEB 3 Wc professores 1 Sala centro de recursos 1 Wc cozinheira 1

Sala TIC/AAAF 1 wC inutilizado (material limpeza) 1

Campo de jogos – descoberto/cimento- 24x15,5 (372m2)

1 Despensa – arquivo morto 1

Parque infantil 1 Dispensa de géneros alimentares 1

Cozinha 1 Vestiário cozinheiro 1

Refeitório 1 Arrecadação material desporto 1

Sala de professores 1 Sala de educadoras 1

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EB1 DE OUTEIRINHO – MOREIRA DE CÓNEGOS Edifício Principal Nº Edifício Principal Nº Sala 1º CEB 3 WC alunos 5 Sala AEC 1 WC professores 1 Campos jogos – coberto/descoberto/cimento 1+1 Sala pessoal não docente 1

Cozinha 1 Arrecadação material didático 1

Refeitório 1 Arrecadação material limpeza 1

Sala Professores 1

EB1 DE ANCIDE – MOREIRA DE CÓNEGOS Edifício Principal Nº Exterior Nº

Salas 1º Ciclo 3 Campo de jogos 1 CRE/Sala dos Professores/ Sala Informática 1 Pátios cobertos 2

Despensa 1 - - Cozinha 1 - - WC alunos 4 - - WC professores 1 - - Vestiário Funcionários 1 - - Despensa/arrumos do leite 1 - - Sala de arrumos 2 - - Observação: -escola encerrada

EB1 /JI DE AGRAS - GANDARELA Edifício Principal Nº Edifício Principal Nº

Sala JI 1 Sala professores 1 Sala 1ºCEB 2 Sala educadoras 1 Sala AEC 1 Wc alunos 10 Sala AAAF 1 WC professores 1 Campo jogos – cimento descoberto 1 Parque infantil 1

Campo basquetebol- cimento descoberto 1 Vestiário Cozinheira 1

Cozinha 1 Dispensa arquivo morto/ material didático 1

Refeitório/Polivalente 1 Dispensa géneros alimentares 1

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EB1 /JI DO ALTO – LORDELO Edifício Principal Nº Edifício Principal Nº Salas 1º CEB 3 Balneários 2 Sala JI 1 Wc alunos 9 Sala centro de recursos 1 Wc professores 2 Sala AAAF 1 wC cozinheiro 1

Sala de professores 1 Campo de jogos – descoberto/cimento/ 22x12 1

Sala pessoal não docente 1 Dispensa material limpeza 1 Refeitório /Polivalente 1 Dispensa géneros alimentares 1 Cozinha 1 Sala de caldeira 1

Vestiário da cozinheira 1 Arrecadação de material de limpeza 1

Parque infantil 1

EB1 /JI DE MONTE - GUARDIZELA Edifício Principal Nº Edifício Principal Nº

Sala JI 1 Polivalente 1 Salas 1ºCEB 4 Wc alunos 19 Sala desocupada 1 WC professores 2 Sala de Associação de Pais 1 Vestiário 1 Sala AAAF 1 Balneários 2 Sala AEC 1 Despensas 2 Sala de atendimento aos encarregados de educação 1 Dispensas material didático 2

Sala RBE 1 Dispensa leite escolar 1

Parque infantil 1 Dispensa material desportivo 1

Campo de jogos descoberto 1 Dispensa material didático 1 Cozinha 1 Dispensa material JI 1 Refeitório 1 Dispensa material didático 1

Sala professores 1 Arrecadação exterior para arrumos gerais 1

EB1 /JI DO CARREIRO - LORDELO Edifício Principal Nº Edifício Principal Nº Sala JI 2 Refeitório 1 Salas 1º CEB 3 Polivalente 1 Sala TIC 1 Sala professores 1 Sala de apoio educativo 1 Sala pessoal não docente 1 Sala AAAF 2 Vestiário 1 Sala de acolhimento 1 Balneários 2 Sala RBE 1 Dispensa leite escolar 1 Parque infantil 1 Dispensa material de limpeza 1 Campo de jogos – descoberto - cimento 1 Dispensa utensílios de cozinha 1

Cozinha 1 Dispensa géneros alimentares 1

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EB1 /JI DE AULA - CONDE Edifício Principal Nº Edifício Principal Nº

Sala JI 2 Polivalente/Refeitório 1 Salas 1º CEB 3 Sala de professores 1 Sala AAAF 1 WC alunos 10 Sala AEC 1 Wc professores 2

Sala RBE 1 Balneário (inutilizado por falta de água quente) 1

Campo de jogos – descoberto/cimento/ 250m2

1 Dispensa do leite escolar 1

Parque infantil 1 Dispensa de arrumos gerais 1 Cozinha 1