20140714

www.aplateia.com.brA PLATEIAANO 77 - Nº 22.422 | 24 PÁGINAS | R$ 2,00 | SEGUNDA-FEIRA | 14 DE JULHO DE 2014 | SANT’ANA DO LIVRAMENTO

O professor irá coordenar campanha na região e ajudar a eleger candidatos da rede de

seu partido PSB// Página 4

Wainer Machado desiste de candidatura a

deputado Estadual

ELEIÇÕES

Atividades comemorativas foram realizadas no fim de semana // Página 11

Escola Professor Chaves completa 70 anos

ANIVERSÁRIO

ONG Centro de Formação Geral foi a escolhida na campanha deste ano // Página 7

Casa Verde patrocinou o evento neste mês// Página 11

Professores, alunos e familiares participaram do evento // Página 5

Exattus realiza doação de agasalhos

Lar de Meninas realiza almoço em prol da Instituição

Rivadávia Corrêa realizou festa julina no sábado

Jornal da Semana

Encartado nesta edição

Tudo sobre veículos

SOLIDARIEDADE

ATIVIDADE

DIVERSÃO

Lago do Batuva foi uma das opções de lazer neste fim de semana // Página 2

DOMINGO

Santanenses comemoram dia agradável em pleno inverno

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2 Sant’Ana do Livramento . segunda-feira, 14 de julho de 2014A PLATEIA Geral

Um calorzinho dentro do invernoLAZER

Santanenses aproveitam temperatura agradável para espairecer à beira do Lago Batuva

A chuva, a umidade, o frio e a cerração deram trégua neste domingo. O dia já amanheceu bonito, um belo sol iluminava a Fronteira. Já ás 13h05, de acordo com a estação meteorológica do Jornal A Plateia e rádio RCC FM, fazia 23.2°C, tempe-ratura que permitiu “tirar o mofo do corpo”, assim se referiu o santanense Carlos Lopes, que saiu de

casa para espairecer jun-to com sua família no Par-que Lago do Batuva, após semanas de frio e instabi-lidade rodeando a cidade. “Não costumamos vir ao Batuva com frequência, mas neste domingo, com esse dia agradável e sem a seleção brasileira na copa para assistirmos, não poderíamos deixar de vir. É preciso descansar a mente, e o lago nos pro-

porciona isso.”, contou.Como no meio da tar-

de, um dos eventos mais importantes do esporte mu nd ia l era t ra nsm i-tido ao vivo pelo rádio e T V, não aconteceu a lotação costumeira dos dias ensolarados e mais quentes, mesmo assim, um grupo considerável de munícipes aproveitou o domingo para tomar um chimarrão e bater um papo perto da natureza, no Batuva.Santanenses aproveitaram o dia de sol no domingo

Jaira Lopes, Carlos Lopes, Andrea Lopes e Cauã Lopes, família reunida no Parque Lago do Batuva

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Sant’Ana do Livramento . segunda-feira, 14 de julho de 2014 A PLATEIA 3Geral

Xepa desancadeia nova mobilização pela saúde: “Livramento precisa UTI Neonatal”

Lideranças políticas locais já se somam à iniciativa

COMUNIDADE

MOBILIZAÇÃO

Presidente da Câmara fez relato emocionado sobre bebês que precisaram de atendimento intensivo no município

O presidente da Câmara de Vereadores, Gilbert Gisler – XEPA, do PDT, deflagrou uma nova campanha de mobilização das autoridades e lideranças representati-vas, de diferentes setores da sociedade santanense, com o objetivo de conquistar a criação de uma Unidade de Terapia Intensiva para aten-dimento específico de recém--nascidos, junto à Santa Casa de Misericórdia. Em relato emocionado na Tribuna da Câmara, ele lembrou que nos últimos 40 dias foram

A mobilização comu-nitária proposta pelo pre-sidente da Câmara de Vereadores, Gilbert Gisler – XEPA, a favor da criação de uma UTI Neonatal junto ao hospital Santa Casa, em Livramento, desde o primeiro momen-to já recebeu o apoio e a adesão de várias autori-dades locais. Na manhã de sexta-feira, 11, duran-te audiência pública da Comissão de Saúde da Câmara para a prestação de contas do primeiro quadrimestre de 2014 da Secretaria Municipal de Saúde, Xepa aproveitou para apresentar a propos-ta para a titular da pasta, secretária Natália Ivone Steinbrenner, que concor-dou que Livramento pre-cisa desse tipo de serviço especializado e se somou à iniciativa do Legislador.

Xepa fez um relato à Se-cretária sobre as situações que motivaram o desaba-

No início da semana Xepa já formalizou pedido de apoio ao deputado estadual Ciro Simoni

Vereador falou sobre a campanha à Secretária Natália

registrados, pelo menos, qua-tro nascimentos de crianças com algum tipo de anomalia que requeriam atendimento intensivo, sendo que duas delas, inclusive, não sobre-viveram. Xepa contou que no domingo recebeu um telefonema do médico Carlos Moura, pedindo seu apoio para que se conseguisse um leito em UTI Neonatal para um bebê nascido sábado, na Santa Casa. “Felizmente, com a ajuda da santanense Marta Grecellé, que trabalha na Se-cretaria de Saúde do Estado, e do ex-secretário, deputado Ciro Simoni, ao final da tarde a vaga estava conse-guida e aquele bebê está sendo tratado com a atenção especial que precisava, mas eu pergunto: até quando um hospital vai continuar precisando telefonar para um vereador, seja quem for, pedindo intervenção para conseguir salvar a vida de uma criança? “, provocou.Mais uma vez, agradecendo o apoio que sempre recebeu de Ciro Simoni aos enca-

minhamentos feitos por Li-vramento, ele lembrou que o ex-secretário de Saúde do Estado tem demonstrado “ca-rinho muito especial” pelo município, embora só tenha recebido 22 votos na cidade na última eleição. “Ele mani-festa seu compromisso com Livramento e imediatamen-te entrei em contato com ele para expôr a necessidade de uma UTI Neonatal para Livramento. No dia seguinte a esse problema, já estive em contato com o deputado Ciro e temos desde já o apoio dele para esse encaminhamento, já organizou um estudo e a Santa Casa já possui projeto e espaço para isso. O que preci-samos então é a mobilização política, precisamos nos unir, todos os partidos, sem no importarmos com a letra que vem depois do P para viabilizar essa ideia, porque a nossa desunião pode sair muito cara. Não pode haver valor maior do que a vida de uma criança. Convido todos os vereadores e vereadoras, os 17, para unirmos força

para isso. É um conjunto de atos, inclusive do hospital, porque quanto mais jun-tos estivermos, mais fortes vamos ser e mais chances vamos ter de conseguir. Não

quero ser o pai dessa ideia, dessa mobilização, quero que todos sejamos protagonistas disso. Até quando vamos ter que ver acontecerem casos como esse que eu contei

aqui? Precisamos urgente-mente de uma UTI Neonatal em Livramento sob pena de as nossas crianças que necessitarem disso vierem a morrer”, desabafou.

fo que fez na Câmara e sua provocação para que a comunidade se mobilize em prol da criação da UTI para atendimento específico de recém-nascidos. Ele relatou que a proposta já conta com o apoio de outras lideranças políticas do Rio Grande

do Sul, a exemplo do ex-secretário esta-dual da Saúde, deputado Ciro Simoni, que já apoiou Livramento em vários outros momentos, como na mobilização pela recuperação dos recursos para a compra do arco cirúrgico para a Santa

Casa, que o município quase perdeu, e ainda para a liberação dos R$ 2,4 milhões destinados pelo Governo do Estado para a área da saúde no mu-nicípio, parte dos quais também serão destinados ao hospital.

Além da secretária Na-tália Steinbrenner, outros vereadores também já se somaram à campanha proposta por Xepa. A ve-readora Maria Helena Duarte, também do PDT, manifestou-se em aparte durante o pronunciamen-to do colega garantindo total solidariedade à ini-ciativa, reconhecendo a necessidade de uma UTI para recém-nascidos. Ela lembrou inclusive que há pouco tempo quase perdeu sua bisneta devido à falta desse atendimento intensivo em Livramento e que teve que ser buscado fora do município. “Feliz-mente, hoje ele está bem

e forte entre nós, mas pas-samos momentos muito angustiantes. Não tem dor maior que essa”, contou a seus pares.O vereador Carlos Nilo Pintos, do PP, recordou que a Santa Casa já foi contemplada com uma UTI Intermedi-ária para neonatal. “Já foi encaminhado para Bagé e precisa, sim, desse con-tato político, porque a Intermediária possui os mesmos equipamentos da UTI Neonatal, a di-ferença está nos valores repassados”, informou. O vereador Mau ríc io Del Fabro – GALO, do PSDB, também se so-mou à proposta: “Presi-dente, vamos à ação. Se preciso, vamos os 17 ve-readores a Porto Alegre, vamos ao Governo do Estado. Se for por causa das diárias, abriremos mão. Eu abro mão de diária para isso. Vamos lá, todos juntos”.


NOTICIÁRIO DO LEGISLATIVO

Para mais informações acesse:Contato: 55 3241 8600 | Senador S. Filho, nº 528

A Câmara Municipal lembra:Sua vida vale mais! Diga NÃO às drogas.

www.camaralivramento.rs.gov.br

Câmara Municipal de Sant’Ana do Livramento

Eduardo Campos e Beto Albuquerque convocam Wainer Machado para a coordenação da campanha

à Presidência e Senado Federal

MISSÃO ESTRATÉGICA

O que já era comentado nas reuniões internas do PSB se confirmou no último sábado. O professor Wainer Machado recebeu o convite para coorde-nar, na região Sul, campanha e fronteira oeste a campanha nacional da coligação de Edu-ardo Campos e Marina Silva na disputa à Presidência da Repú-blica.Wainer havia sido convi-dado para esta função quando esteve em Brasília, agora no fim de junho na convenção na-cional quando foi homologada a chapa dos presidenciáveis. Contudo, ainda relutava, pois tinha pretensões de disputar uma vaga ao legislativo esta-dual. A decisão foi consumada após reunião onde foi decidido pelos socialistas da importân-cia de ter uma liderança parti-dária regional para alavancar as campanhas de Campos, Sartori e Albuquerque.

Em roteiro na região, Mari Trindade reforçou a convo-cação em nome de Eduardo Campos para que Wainer co-ordene a campanha socialista na metade sul do Estado. Entre outros desafios, terá o de articu-lar e integrar comitês junto ao PMDB, PSD e PPS, principais aliados para a eleição de José Ivo Sartori ao Governo do Es-tado e Beto Albuquerque ao Senado Federal.Segundo a Co-ordenadora nacional da cam-panha, Mari Trindade, que reforçou o convite de Campos, o presidenciável tem apreço e respeito pelo ex-prefeito e pela região, citando que já esteve presente cidade e quando do primeiro mandato de Wainer, teve a oportunidade de des-tinar recursos para projetos na cidade através do Minis-tério de Ciência e Tecnologia quando ministro. O Presidente Estadual do PSB, Beto Albu-querque, que disputa a vaga

Projeto individualSegundo Wainer “Sob

os aspectos pessoais e legais, com certeza tenho todas as condições para ser candidato a deputa-do estadual, como é o desejo e sentimento de meus companheiros e apoiadores. Sabendo que as chances de eleição são cada vez mais difíceis, com poucas condições de estrutura e o grande número de candidatos na cidade, fiz uma reflexão. O convite recebido de mi-nhas lideranças nacionais e estaduais e estes aspec-tos citados me ajudaram a tomar a decisão de pos-tergar uma candidatura. Hoje, assumo o desafio imediato de coordenar

essas campanhas na re-gião e ajudar a eleger nos-sos candidatos: Eduardo Campos 40, Presidente; Sartori 15, Governador e Beto Albuquerque 400, Senador.

Agradeço a todos que já manifestaram seu apoio a mim para deputado, e informo que, em conjunto, decidimos que o PSB de Livramento vai dedicar seu trabalho para os com-panheiros Beto Grill- 4070 para deputado federal e Miki Breier - 40400, de-putado estadual. Assim, também contribuiremos para manter e ampliar as bancadas do PSB do nosso estado.

ao Senado Federal, definiu como estratégia a presença de Wainer Machado na coordena-ção da campanha: “Ninguém conhece melhor a região e suas necessidades do que o Wainer, só quem foi prefeito pode saber o quanto é difícil governar um município, quanto é necessário o apoio de Deputados, Governo do Estado e Governo Federal. Temos a convicção que pode-mos eleger o Eduardo Campos e a Marina para a Presidência e o Sartori como Governador, mas para isso precisamos de alguém como o Wainer na linha de frente, focado na campanha majoritária, até porque quem já conquistou mais de 20 mil votos, conhece o caminho, tem muito respeito e deverá ajudar muito”.A diri-gente partidária Mari Trindade é uma das coordenadoras da estruturação do PSB e suas can-didaturas viajando por todos os Estados Brasileiros, através da observação geral do cenário nacional, avalia com maior especificidade o contexto local: “A campanha nacional do PSB/Rede, PPS, PPL, PRP, PHS, PSL e a campanha estadual onde estão somados PMDB e PSD precisam do trabalho e dedi-cação do companheiro Wainer Machado. Sabemos que é um grande gesto deixar de disputar a eleição neste momento, gesto

este só possível de ser realizado por quem tem compromisso com um projeto de Estado e país. Agradecemos ao Wainer que mais uma vez honrou a confiança que sempre recebeu dos dirigentes estaduais e na-cionais do PSB, e como a lide-rança que é, vai construir uma grande vitória para Eduardo e Marina, Sartori e Beto Albu-querque”. O presidente muni-cipal do PSB e integrante da executiva estadual afirma que

diante dessa convocação e de-cisão partidária, vai arregaçar as mangas e trabalhar muito como sempre fez, e avaliando o cenário regional diz que este é o momento de pensar num projeto maior, num projeto coletivo e de futuro para nosso estado e país. Aceita essa tarefa como mais um desafio político que com muita dedicação e responsabilidade vai desempe-nhar para honrar o confiança nele depositada.

Reunião realizada pelo PSB de Livramento

Eduardo Campos no Congresso Nacional do PSB, dia 28 de julho em Brasília

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VEREADOR NOGUEIRA CONVIDA PARAAUDIÊNCIA SOBRE VILA BRIGADIANA

VEREADOR BÊNIA PARTICIPADE SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO

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Está marcada para o dia 18 de julho, às 10h, no Plenário da Câmara Municipal, a Audiência Pública requerida pelo vereador Jansen Nogueira Charopen (PT), para tratar da questão relativa à Operação Urbana Consorciada Vila Brigadiana, bem como a regularização fundiária com realocação das famílias na rua Cabo Charão. “Durante muitos anos tentamos eleger um brigadiano vereador com assento neste Poder Legislativo para trazer as con-quistas e alcançar o objetivo de atender nossas deman-das que passam pela política. Uma dessas demandas é de encontrar uma solução para que o Poder Executivo cumpra a Lei da O.U.C nº 6.066/13 (Operação Urbana Consorciada). Agora, após um ano e meio de governo, do qual faço parte como vereador da situação, solicitamos o Plenário da Câmara para realizar uma audiência públi-ca com as 160 famílias inscritas no nosso projeto. Estão convidados todos os vereadores, Secretários do Executivo e o nosso departamento jurídico, a fim de tornar público o nosso pedido aos órgãos competentes. Por isso convido todos os inscritos das 160 famílias e também os colegas não inscritos, para discutirmos a situação a fim de que nosso sonho finalmente se torne realidade”, registrou o vereador Jansen Nogueira, que também é brigadiano e presidente da ABAMF.

O vereador Hélio Bênia (PSB) participou, em Porto Alegre, do I Seminário de Integração e Capacitação Le-gislativa, evento que contou com a participação de mais de 70 vereadores em busca de uma melhor qualificação para o exercício das funções legislativa e para auxiliar na gestão político-administrativa em seus municípios. Além da participação de técnicos qualificados e reconhecidos na área, o seminário também contou com a presença do deputado federal Beto Albuquerque, abordou aspectos relacionados com as áreas e controle e políticas públicas voltadas ao atendimento das principais necessidades da população, além de fazer uma análise consciente e deta-lhada do cenário político do Rio Grande do Sul e o Brasil.


Atividade em comemoração de quem fez históriaANIVERSÁRIO

Professores organizam festa Julina na escola Rivadavia Corrêa para celebrar os 101 anos de sua fundação

Ac onte c e u no últ i mo s ába-do, 12 de ju-lho, nos horá-

rios das 9h até as 15h, a festa Julina do colé-gio Rivadavia Corrêa, contando com várias atividades entre estu-d a ntes e t u r m a s do colégio. Grande público s e fe z pre s ente p a r a prestigiar várias apre-sentações artísticas e de gu s t a r a s de l ic i a s vendidas nas mais di-versas barracas.

Pe n s a ndo no i nte -res se dos a lu nos em envolver-se nessa festa tão popular em todo o Brasil e aqui na cidade, o s pr o f e s s or e s or g a-n i z a ra m a festa, que além de celebração e união entre as turmas, também serviu como aprendizado, para co-n hecer a or igem das festas juninas nos di-versos estados do pais e como são festejadas por lá. Também, conhe-

cer a história de vida dos santos padroeiros dessas festividades, es-tudar a simbologia e ri-queza de tradições que envolvem as festas, ter contato com a música sabendo como são feitas as cantadas nas festas do país, e estimular a criatividade , imagina-ção e o envolvimento dos a lu nos em tor no da temática, median-te produções textuais, orais ou escritas, pes-

quisas e atividades ar-tísticas.Cada turma era responsável por uma barraca, tanto de ven-da de comidas típicas da festa de São João, como das brincadeiras. As avaliações dos pro-fessores fora m feita s mediante observação, levando em conta o en-volvimento individual e coletivo dos alunos frente às atividades du-rante o desenvolvimen-to desse projeto.

Venda de cachorro-quente Crianças do pré-escolar realizando atividades no palco

Professores do colégioEstudantes se divertindo no arraiá

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IMAGEM DO DIA

Condições registradas na estação meteorológica da RCC FM e A Plateia

Temperatura Máxima: 23.2 C 13:05Temperatura Mínima: 13.3 C 07:14Máxima rajada de vento: 21 km/h 12:40Direção do vento: N 8°Precipitação: 0.6mmPressão (máxima): 1022.0hPaPonto de orvalho (máximo): 17.8 C 12:53Umidade (máxima): 88% 03:29

TEMPO

Com a falta de fiscalização em Livramento e Rivera, vendedores utilizam a linha divisória para comercializar lenha livremente

RAÍ GABRIEL/AP

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Eventuais reproduções de textos devem citar fonte e autoria, quando esta constar. Artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

Educação é para toda a vidaEducar não se limita a repassar informações ou mostrar

apenas um caminho, aquele caminho que o professor considera o mais correto, mas é ajudar a pessoa a ter cons-ciência de si mesma, dos outros e da sociedade. É aceitar-se como pessoa e saber aceitar os outros. É oferecer várias fer-ramentas para que a pessoa possa escolher, entre muitos caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. Educar é preparar para a vida.

Entre os maiores obstáculos ao pleno desenvolvimento do Brasil, está a educação. E está, também, nas mãos dos professores. O papel deles é despertar a magia do saber, é abrir caminhos de esperança, desvendar o mistério do cálculo da fala e da escrita. É criar o real desejo de ser. É promover o saber universal especializar políticos, médi-cos, cientistas, técnicos, administradores, artistas... É par-ticipar profundamente do crescimento social. Este é o próximo grande desafio que deverá ser enfrentado, com paciência, mas sem rodeios. É a bola da vez dentro das po-líticas públicas prioritárias do Estado.

No município, este desenvolvimento tem sido positivo, porém, tudo que está bom, pode ficar ainda melhor. Atu-almente, os alunos estão mais envolvidos em projetos es-colares e passam tempo maior dentro das salas de aulas e na escola. Alguns estudantes, ainda, quando saem da instituição de ensino, buscam estudar, afinal, o aperfeiço-amento é algo necessário nos dias atuais.

Em Livramento, há diversas instituições que desenvol-vem de forma extraordinária o seu trabalho. Nesta sema-na, uma em especial, completa seus setenta anos: Escola Professor Chaves. A qual, muitos adultos hoje na cidade puderam contar com o aprendizado que começou ali. O primeiro contato com os livros, as primeiras letras, os pri-meiros desenhos foi ali que aconteceu. O passo inicial na educação escolar, o aprendizado que os estudantes iriam carregar para toda a vida foi no “PC” –como é chamado carinhosamente pelos alunos e ex- alunos da Escola Pro-fessor Chaves.

A Escola é tão amada pelos que ali estudam e estuda-ram que até concurso cultural para escolher o logotipo dela foi feito, e mais de cento e trinta crianças estiveram envolvidas no projeto de produção e arte. Isso é educa-ção e socialização. Um ambiente que mescla educação e comunidade escolar na elaboração e escolha de projetos e que conta com a participação de todos. Melhorias que ao longo dos anos ocorrem nesta e demais educandários do município.

Parabéns a todos! O aluno faz a escola e a escola faz com que os alunos adquiram conhecimento e aprendizagem para a vida. A sabedoria e aprendizagem adquiridas são levadas por toda a vida, a educação de qualidade e o co-nhecimento intelectual não têm como tirar de nenhum ser humano. É para a eternidade. Parabéns, a Escola Pro-fessor Chaves pelos seus 70 anos e parabéns alunos, pois sem vocês não existiria escola, educação.


Mutirão da Campanha do Agasalho 2014

Exattus doa agasalhos para ONG Centro de Formação Geral

INICIATIVA INCENTIVO

Colaboradores da Unimed e Unicred região da fronteira realizaram arrecadação de doações para os necessitados

Ação foi realizada graças ao empenho de alunos e funcionários da Instituição

Colaboradores da Uni-med e Unicred Região da Fronteira/RS promo-veram neste sábado, 12 de julho, o mutirão da campanha do Agasalho ‘Aqueça um Coração’. Aga-salhos, cobertores, calça-dos e alimentos não pe-recíveis foram entregues às equipes devidamente identificadas pelas em-

Na manhã deste sábado, a escola técnica Exattus esteve doando agasalhos na Vila Simón Bolívar. A ação ocorre pela segunda vez neste ano no local e foi escolhida entre

presas. Desde o início de junho, postos de coleta na sede da Unimed, Unicred, Farmácia, Fisioterapia e Pronto Atendimento 24 Horas da Unimed foram montados para receber as doações da comunidade.

O recol h i mento dos utensílios foi realizado

nas ruas Dr. Fialho, Av. 24 de Maio, Rua Salgado Filho, Rua Treze de Maio, Av. Tamandaré, Rua Uru-guai e Rua Vasco Alves. Algumas doações ainda serão recebidas durante a semana em todos os postos de coleta, e os kits serão doados a entidades locais.

Equipe Unimed e Unicred, antes de sair para o mutirão da cam-panha “Aqueça um Coração”

Registro da primeira doação realizada pela Exattus em junho deste ano

Doação de agasalhos realizada no último sába-do, dia 12 de julho

funcionários e sugestões de alunos, sendo eleita a ONG Centro de Formação Geral do Bairro Simon Bolívar, por realizar um excelente traba-lho com a sua comunidade.

Para que a ação fosse pos-sível, a Instituição realizou uma campanha comercial na qual as pessoas que se matricularam no mês de junho e julho foram incen-tivados pela mesma que ocorreu da seguinte forma: cada aluno que se matricu-lasse no mês teria 50% de desconto na taxa de matrí-cula se doasse um agasalho.

Segundo a diretora da Exattus, Alesandra Dra-wanz, constava no progra-ma realizar apenas uma doação. “Devido à grande participação dos alunos e novos alunos que se matri-cularam no mês de junho e julho, foi necessário uma segunda doação. A Equipe da Exattus e a comunidade do Bairro Simon Bolivar, ONG - Centro de Formação Geral agradecem aos seus alunos pela sensibilização e participação na campa-nha do Agasalho deste ano”, concluiu..

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8 Sant’Ana do Livramento . segunda-feira, 14 de julho de 2014A PLATEIA Esporte

COPA DO MUNDO BRASIL 2014

É TETRA!Foi um mês de muita

festa pelo Brasil intei-ro, mas chegou ao fim a Copa do Mundo. O títu-lo não ficou em casa, e pela primeira vez uma seleção europeia ven-ceu o torneio em solo americano. A Alema-nha, que tirou a equipe do país sede com uma goleada humilhante, agora também venceu a Argentina na decisão: 1 a 0 na prorrogação, em duelo disputado no mítico Maracanã, nes-te domingo. Alemanha que, com este título, iguala a Itália como te-tracampeã.

O herói foi Götze. Mas podiam ter sido Higua-ín e Palacio, que perde-ram gols incríveis para a Argentina. O primeiro ainda no início do jogo, o outro na prorrogação. Mas como desperdiça-ram, a Argentina não conseguiu furar a defe-sa alemã, e o jovem fez o gol já nos últimos mi-nutos.

O JOGOA partida começou

com uma proposta bem clara. A Alemanha sur-preendentemente não teve Khedira, que sen-tiu dores na panturri-lha direita no aqueci-mento e Kramer entrou, manteve o esquema que usou no mata-ma-ta. O meia teve a com-panhia de Schweins-teiger e Kroos no meio, com Müller e Özil mais

avançados, e Klose na frente. Muita posse de bola, toques curtos no campo de ataque e pres-são na marcação perto do gol de Romero.

Mas as primeiras chances foram da Ar-gentina. Alejandro Sa-bella povoou o meio--campo, para que pudesse suportar a pres-são, e mandou o time sair em contra-ataques. Ainda na casa dos dez minutos saíram duas boas arrancadas. Uma com Lavezzi, outra com Messi, mas ambas sem conclusões.

Nesse ritmo, Higuaín perdeu a primeira opor-tunidade, que veio em falha incrível de Kroos. Podia ter sido o gol do título. O meia recuou de forma totalmente errada, e o argentino, sozinho, chutou torto. O jogo ficou nessa até os primeiros 30 minutos, Higuaín teve um gol bem anulado, após lin-do passe de Messi para Lavezzi e cruzamento em posição irregular.

Pouco depois Kramer, que havia levado uma pancada na cabeça de Garay, teve que sair. Schürrle entrou, aberto pelo lado lado, Özil foi puxado para o meio--campo, e quase saiu o gol do jogador do Chel-sea em sua primeira jo-gada, mas Romero de-fendeu. E a Alemanha cresceu na reta final do

primeiro tempo, quase que Klose faz de cabe-ça em cruzamento de Müller. E Höwedes ain-da colocou uma bola na trave.

SEGUNDO TEMPOA etapa final come-

çou com Agüero no lugar de Lavezzi, que estava bem, e pressão argentina. Com menos de dois minutos, Messi perdeu um gol incrível de frente para Neuer. Chutou para fora. Aos poucos, a Alemanha foi voltando a equilibrar e as chances surgiram, como uma em jogada de Schürrle e uma cabeça-da de Klose.

Conforme o tempo passava, o jogo ficava mais pegado e os times mais cautelosos. Nesse quadro, como a Alema-nha tinha mais jogo co-letivo, as jogadas saíam mais, como na tabela entre Müller e Schürr-le. Mas a melhor foi em jogada pela direita, que Kroos voltou a desper-diçar no chute. Do ou-tro lado, Messi ensaiava suas arrancadas. Foram duas muito boas. Mas nada de gols, e mais meia hora de jogo no Maracanã.

PRORROGAÇÃOSem gols, a final da

Copa do Mundo foi para a prorrogação. E logo no início, blitz da Alema-nha, e quase Schürrle deixou o dele. A Argen-

tina tentou agredir na velocidade. Mas a me-lhor chance foi de Pa-lacio. Ficou na cara de Neuer, mas ao invés de fazer o simples, tentou por cobertura. Mas não acertou.

No segundo tempo, a Argentina ficou vio-lenta. Biglia e Masche-rano fizeram, juntos, falta muito dura. De-pois, Agüero, já pendu-rado com cartão ama-relo, deu um soco em Schweinstei-ger, que ficou sangrando. E parece que afinal isso motivou a Alemanha.

Götze foi o herói. O jovem que havia en-trado na reta final do j o g o , rece-

beu bola de Schürrle, que também saiu do banco de reservas, do-minou e chutou sem deixar cair no chão. Colocou o seu nome na história do futebol, e a Argen-tina não conseguiu reagir. Depois de 24 anos, a Alemanha volta a ser campeã.

Sant’Ana do Livramento . segunda-feira, 14 de julho de 2014 A PLATEIA 9Esporte

A PLATEIAhttp://www.jornalaplateia.com

AGORA É NA RÚSSIA!

TCHAU BRASIL,

10 Sant’Ana do Livramento . segunda-feira, 14 de julho de 2014A PLATEIA

Sociedade [email protected]

Uma animada festa marcou o aniversário de 70 anos do senhor Júlio Dutra Gusmão o qual, com grande alegria, recepcionou seus convidados nas dependências do Clube Cruzeiro do Sul. O aniversariante veio especialmente de Porto Alegre, onde reside atualmente, para festejar a importante data em sua cidade natal, Sant’Ana do Livramento, ao lado de seus familiares e amigos e reencontrar seus irmãos que há mais de trinta anos não se viam.

Parabéns à jovem Leticia Silveira que na última sexta-feira, 11 de julho, festejou mais um ano de idade. A ela, os votos de muitas felicidades e realizações de parte do pai Jorge Coitinho (foto), da prima Roberta e demais familiares.

Comemorando

Homenagem ao conceituado cirurgião dentista, Aristeu Paulo Carvalho, que nesta segunda-feira, 14 de julho, está festejando mais um ano de vida. Os votos de felicidades são da esposa Emilia Isabel, dos filhos Aristeu Solon, Cirano, Rochane, Grace, Francinete e Dayse, bem como da neta Ciriane.

* Carina Ferreira da Silva* Cely Maciel Falcão* Claudete Ferreira Pedra* Dalva Esteves Schuler* Elaine Maria Miranda Queiroz* Gislaine Pacheco

* Julio Alberto Campos* Maria Albornoz Bonelli* Maria Olenca Torres Martins* Sonia Maria Leal Colman

Aniversaiantes do dia

Feliz aniversário!

Júlio comemora 70 anos de vida

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LO S

ENN

AJúlio Dutra Gusmão e Sinima Nunes Gusmão

Júlio e Sinima com Sandra, o genro Luciana, Tatiane Cinza Darci

Júlio e Sinima com Sonia, Xixo, Cristina, Rita, Cleusa, Ana Maria, Irís e Angela

O aniversariante com familiares

O aniversariante com Glória Mercedes, Isabel, Ana Maria, Ana Regina, Adalberto, Manuel, Abilio, Venancio e Idalino

Júlio Dutra Gusmão

Júlio Dutra Gusmão e Sinima com Tatiane Nunes e Sandra Nunes Gusmão

Um brinde especial

Sant’Ana do Livramento . segunda-feira, 14 de julho de 2014 A PLATEIA 11

Escola Professor Chaves completa 70 anos

Casa Verde patrocina almoço no Lar de Meninas

EDUCAÇÃO

AÇÃO

Evento comemorativo foi realizado na manhã deste sábado

Dinheiro arrecadado auxilia nas despesas mensais da entidade

Ocorreram no último sá-bado, 12 de julho, na Escola Estadual de Ensino Médio Professor Chaves, no Salão de Atos e na quadra de esportes, atividades comemorativas aos 70 anos da Instituição. Na ocasião, houve apresentações de alunos que dançaram, apre-sentaram poesias e técnicas de capoeira, além da apresenta-ção da banda marcial da escola e os parabéns com o bolo em comemoração. Estiveram pre-sentes escolas do município, amigos e familiares de inte-grantes e estudantes da escola.

Segundo o diretor da Ins-tituição, Antônio Zenoir, é de grande importância estar à frente do trabalho. “Prepara-mos a culminância para este

Aconteceu neste sábado, no salão do Lar de Meninas, um almoço em benefício à Instituição. O cardápio foi churrasco, saladas diversas, arroz, abóbora caramelizada, aipim com molho e sobre-mesas diversas. Na ocasião, também foi entregue ao Dr. Mozart Hillal, certificado de agradecimento pela colabo-

sábado após uma semana de apresentações, de canto, de dança e não podia ser melhor com a apresentação de nossa banda e, acima de tudo, com orgulho de ver a comunidade reunida em prol do velho Professor Chaves, mas sempre novo e atual”, declarou.

As alunas do 5º ano apre-sentaram poesia alusiva à comemoração. “Foi um pouco difícil, principalmente pra mim, porque apenas hoje, pe-guei o papel com a professora o que iria ler”, afirmou Raíssa Bidart.

Diretor da Instituição, Antônio Zenoir

Alunas do 5° ano apresentaram poesia em homenagem à Instituição

Banda Marcial da Escola durante apresentação

Apresentações que aconteceram durante a manhã deste sába-do contou com expressivo público no Salão de Atos

ração do Grupo Verde Plaza. A ação ocorre todos os meses, sempre no segundo sábado e o dinheiro arrecadado au-xilia nas despesas mensais do local.

Segundo a presidente do Lar de Meninas, Olga Al-bornoz, cada mês o almoço conta com um patrocinador diferente. “Os convites são disponibilizados para a ven-da, sempre de 7 a 10 dias antes da ação”, concluiu ela.

Dr. Mozart Hillal, proprie-tário da Casa Verde, relatou que “anualmente sempre patrocinamos não só o Lar de Meninas como também o Asilo. Sempre estamos parti-cipando e ajudando as entida-

des. Isso é um projeto da Casa Verde que ao longo de seus 80 anos de existência sempre

participou e colaborou com as entidades que prestam serviço à comunidade”.

SAIBA MAISOs eventos ocorrem sem-

pre nos segundos sábados de cada mês e os convites podem ser adquiridos com os membros da diretoria: Carmen Lucia Severo, Luís Carlos Santana, Salete Barilo, Olga Albornoz ou no Ins-tituto Cultural Santanense.

Para o próximo almoço, a empresa patrocinadora será a Augusto Leonel Fernandez.

Quem tiver interesse, pode ajudar a instituição de outras formas também. Basta entrar em contato e solicitar uma ficha e ser um colaborador mensal, semestral ou anual.

Carne servida no almoçoDr. Mozart Hillal, proprietário da Casa Verde; Enilda Gonçalves e a presidente do Lar de Meninas, Olga Albornoz.

Olga Albornoz, presidente do Lar de Meninas

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Geral

12 Sant’Ana do Livramento . segunda-feira, 14 de julho de 2014A PLATEIA

Guia de EntretenimentoProgramação da TV aberta

2 . SBT06:00 Jornal SBT Manhã07:00 SBT Rio Grande07:30 Jornal do SBT09:00 Bom Dia & Cia11:40 SBT Rio Grande12:10 SBT Esporte12:20 Chaves12:45 Três é Demais13:30 As Visões da Raven14:30 Café c/ Aroma de Mulher15:30 Por Ela Sou Eva16:30 A Madrasta17:30 O Privilégio de Amar18:30 Chaves19:20 Chaves19:45 SBT Brasil20:30 Chiquititas21:15 Rebelde22:00 Programa do Ratinho23:00 Máquina da Fama00:00 Jornal do SBT00:45 The Big Bang Theory

13 . TV PAMPA00:30 Studio Pampa03:00 Programa Religioso09:30 Você na TV11:30 Rosaura Fraga.com12:00 Pampa Meio Dia12:50 Pampa Kids15:00 A Tarde é Sua17:00 Algo Mais17:30 Pampa Show18:25 Pampa Debates19:00 Jornal da Pampa19:45 TV Fama21:20 Programa Religioso22:20 RedeTV! News23:00 SuperPop00:05 Studio Pampa02:50 Leitura Dinâmica03:00 Programa Religioso

21 . TV RECORD00:15 50 por 101:15 Programação IURD06:30 Direto da Redação07:15 Rio Grande No Ar08:40 Fala Brasil10:00 Hoje em Dia12:00 Balanço Geral14:30 Programa da Tarde17:20 Cidade Alerta19:55 Rio Grande Record20:40 Jornal da Record21:15 Pecado Mortal22:15 Era Uma Vez23:15 Breaking Bad00:15 A Lei e o Crime01:15 Programação IURD

4 . RBS TV05:45 Telecurso Ensino Fundamental06:00 Globo Rural06:30 Bom Dia Rio Grande07:30 Bom Dia Brasil08:30 Mais Você09:55 Bem Estar10:40 Encontro c/ Fátima Bernardes12:00 Jornal do Almoço12:45 Globo Esporte13:20 Jornal Hoje13:50 Vídeo Show14:30 Caras & Bocas16:15 Sessão da Tarde17:50 Malhação18:20 Joia Rara19:15 RBS Notícias19:35 Além do Horizonte20:30 Jornal Nacional21:05 Em Família22:20 Big Brother Brasil22:20 Tela Quente00:45 Jornal da Globo

V alentin sempre levou uma vida despreocupada no México, saindo com várias mulheres e alternando entre pequenos

trabalhos. Um dia, uma mulher bate à sua porta e lhe deixa um bebê, dizendo ser sua filha. Apesar da surpresa inicial, Valentin se muda para os Estados Unidos e cria a pequena Maggie durante vários anos, tornando-se um homem responsável e encontrando um emprego fixo como dublê em filmes de ação. Seis anos mais tarde, a mãe de Maggie reaparece, com a intenção de levar a filha de volta com ela.

O poderoso magnata Robert Miller tenta comple-tar a venda do seu império comercial antes que as fraudes venham à tona. Tudo caminha para um final feliz até que a amante de Robert morre num acidente de carro. Casado e com medo de um es-cândalo, ele se vê livre do corpo, mas pode pagar caro por seu crime quando um determinado poli-cial passa a persegui-lo.

Título Original: Arbitrage

Elenco: Richard Gere, Susan Sarandon, Tim Roth, Brit Marling, Nate Parker, Monica Raymund

Direção: Nicholas Jarecki

Nacionalidade: Americana/Polonesa

Gênero: Suspense

“Thief: The Game”, confirmado por en-

quanto para PC e PlayStation 4, marca o fim de um hiato de dez anos da série que introdu-ziu um jeito diferente de jogar games de ação em 1ª pessoa: na pele do ladrão Garrett, era fun-damental utilizar as sombras,

buscar esconderijos e, com movimentos furtivos e silenciosos – o chamado “ste-alth” -, entrar e sair dos lugares sem ser notado. “Queremos reinventar ‘Thief’ e tornar a franquia relevante para o jo-gador atual”, resu-me Stephane Roy, produtor do jogo, durante uma de-monstração à im-prensa realizada em San Francis-co, nos Estados Unidos.

Reinvenção à parte, o jogo tem muito em comum com os títulos an-

teriores da série: Garrett ainda é o protagonis-ta e o pano de fundo continua sendo a cidade sugestivamente intitulada The City, com uma at-mosfera que mistura elementos medievais, vitorianos e indus-triais.

MÃOSQuase sempre as mãos de

27 . BAND RS08:00 Dia Dia09:10 Supah Ninjas09:35 Victorious10:00 Violetta10:50 iCarly11:10 Jogo Aberto13:00 Os Donos da Bola14:00 Ponto de Luz15:00 Sabe ou não Sabe15:50 Os Simpsons16:50 Brasil Urgente - Regional17:50 Brasil Urgente - Nacional18:50 Band Cidade19:20 Jornal da Band20:25 Minuto da Copa - Boletim20:28 Show da Fé21:20 Band Folia 2014 - Boletim21:25 Zoo

Não Aceitamos Devoluções

/ CINEMA

/ GAMES

/ TV (RBS tv Tela Quente 22h20)

A Negociação (2012)

ThiefGarrett estão vi-síveis, o que é até c o m p r e e n s í v e l , considerando que são o principal ins-trumento de tra-balho de Garrett. Quanto o assunto é a próxima geração

de consoles, a Ei-dos Montreal gos-ta de impressionar as pessoas dizendo que no PlayStation 4, por exemplo, será possível ver até as impressões digitais do ladrão.

Sant’Ana do Livramento . segunda-feira, 14 de julho de 2014 A PLATEIA 13

Reino AnimalToxoplasmose: O que o gato tem

a ver com isso?Ter um animalzinho é

tudo de bom

FELINOS CARINHO

É muito comum ouvirmos solicitações de proprietários de gatos sobre sorologias de toxoplasmose em seus GATOS, principalmente quando a mu-lher está grávida ou pretende engravidar. O gato acaba sen-do o grande vilão da história em relação à toxoplasmose e a razão disso é que ele é o único animal que termina o ciclo do protozoário e assim acaba invariavelmente sendo o culpado quando alguém da casa descobre estar com to-xoplasmose. Apesar de o gato estar envolvido diretamente no ciclo da toxoplasmose a maior fonte de contaminação do homem acaba sendo por ingestão de frutas e verdu-ras mal lavadas ou consumo e manuseio de carnes cruas, contaminadas com o oocisto da toxoplasmose.

Até hoje TODOS os gatos domésticos, domiciliados que foram testados para toxoplas-mose no Pet Care tiveram suas SOROLOGIAS NEGATIVAS, ou seja, não estão envolvidos nos casos de contaminação de seus donos. Muitos mé-dicos por desconhecimento do ciclo da toxoplasmose re-comendam que as mulheres grávidas ou que pretendam engravidar, desfaçam de seus gatos domésticos para evitar possíveis contaminações. ISSO TUDO É REFLEXO DA NOSSA IGNORÂNCIA EM RELAÇÃO À DOENÇA E SEU CICLO, pro-movendo um verdadeiro re-torno à Idade Média, de caça às bruxas, ou melhor, de “caça

aos gatos”. Segue abaixo um breve resumo sobre a Toxo-plasmose, uma grave doen-ça que pode causar sérios danos ao feto de mulheres que desenvolvem a doença durante a gestação. A To-xoplasmose é uma doença causada por um protozo-ário chamado toxoplasma gondii, que vive em tecidos (músculos) animais da qual o gato é o hospedeiro de-finitivo, eliminando os ooci-tos nas fezes. O Toxoplasma é amplamente encontrado na natureza e pode infec-tar aves, roedores e grande variedade de mamíferos, incluindo o homem. Em to-das essas espécies o oocisto ingerido migra para os te-cidos. Somente no gato ele vai para o intestino onde se reproduz e elimina os oo-cistos nas fezes. Os gatos contraem a toxoplasmose comendo carne crua infec-tada com cistos teciduais ou ingerindo “oocistos es-porulados” em fezes, água ou outro alimento contami-nado. Gatos infectados po-dem ou não “mostrarem-se doentes”. Eles normalmente desenvolvem imunidade à toxoplasmose após infecção inicial e raramente voltam a eliminar oocistos nas fezes. Outros animais e pessoas tornam-se infectadas inge-rindo os oocistos esporula-dos presentes em verduras e frutas mal lavadas ou carne crua ou mal cozidas conten-do cistos teciduais.

CUIDADOS E MANEJO DO GATO NO CASO DE PROPRIETÁRIA

GESTANTE- Fazer sorologia para toxoplasmose no seu gato. No caso de positivo, ele pode ser tratado.- Fazer exame de fezes periódico no seu gato. A gestante não deve manusear as fezes do gato suspeito.- A gestante não deve limpar a caixa de areia, que deve ser trocada diariamente (antes que os oocistos esporulem).- Cuidado com caixas de areia em play-grounds, e no manejo de jardinagem.- Não permitir que seu gato se alimente de ratos, aves ou carne crua.- Cuidado com gatos de rua ou de ori-gem desconhecida dentro de casa.- Lavar as mãos após contato com seu gato ou seus utensílios, ou mesmo após manuseio de carne crua nas atividades domésticas.Obs.: a transmissão por mordida, lam-bedura ou arranhões ainda não foi ve-rificada.A gestação não impede que você tenha um gato, mas o bom senso deve preva-lecer. Comer carne crua ou mal cozida é comprovadamente a maior e mais importante forma de infecção em hu-manos do que o próprio contato direto com gatos. Carnes cozidas a 58ºc por dez minutos ou mais é o suficiente para eliminar o cisto de toxoplasmose.O Hospital Veterinário Pet Care reco-menda fazer a sorologia de toxoplasmo-se para todos os gatos que irão conviver com a gente dividindo muitas vezes os nossos sofás e camas. Além disso, re-comendamos que os gatos comam so-mente ração e nunca alimente-os com carne crua ou permita a caça de aves e roedores.

Uma pesquisa científica feita na Suécia em 1991 e 1996 com 1649 crianças a partir de sete anos concluiu que as que possu-íam animais de estimação desde o primeiro ano de vida estavam menos sujeitas a asma e rinite alérgica. Outro estudo similar feito nos EUA, com 1246 crian-ças acompanhadas desde o nas-cimento aos 13 anos de idade, concluiu em 2001 que “crianças morando em lares com um ou mais cães dentro de casa (não simplesmente largados em quar-tinho ou quintal, mas realmente convivendo com os donos) des-de o nascimento tiveram menos probabilidades de desenvolver respiração ofegante crônica do que as que não tinham cães den-tro de casa, e “a exposição a cães na primeira infância pode pre-venir o desenvolvimento de sin-tomas de asma, pelo menos em crianças de baixo risco sem his-tórico de asma na família”. Outro estudo estadunidense, publicado em 1995, concluiu que “a posse de animais de estimação propor-

ciona uma oportunidade de me-lhorar a saúde. Um bicho pode se tornar estímulo para fazer exercí-cios físicos, reduzir a ansiedade e proporcionar um foco externo de atenção. Animais de estimação são também uma fonte de con-tato e conforto físico e podem reduzir a solidão e a depressão, além de proporcionar um estilo de vida interessante.Embora as provas disponíveis estejam lon-ge de ser consistentes, pode-se concluir que, em alguns casos, relacionamentos de longo prazo com animais podem moderar variáveis fisiológicas primárias, particularmente pressão sanguí-nea. Agora veja o que é ainda mais interessante nesta pesqui-sa: “Os resultados se mostraram mais coerentes em estudos onde animais foram adotados pelos donos como parte do procedi-mento”.

Resumindo numa só frase: adotar é tudo de bom… e mais um pouco.

Você está esperando o quê?


MASTERSu

Masters voltam a campo com fome de gols na Taça Cláudio AlmeidaGrêmio Santanense venceu o Huracan e virou o novo líder da competição. Barcelona, São José e Amistad também venceram

Foram duas semanas sem futebol. Os velhinhos bom de bola estavam com sauda-des dos encontros das tardes de sábado quando a paixão de jogar futebol se une à ho-menagem ao companheiro que partiu mas que conti-nua sendo homenageado toda vez que a bola rola nos gramados do futebol mas-ters.

A Taça Cláudio Almeida voltou a campo no sábado e foi aberta com dois jogos no Estádio de João Martins. No primeiro deles, o Amis-tad venceu o Oriental com certa facilidade por 3 x 0. Na partida de fundo, o 14 de Ju-lho largou na frente da Im-prenta Libertad, com gol de Luis Carlos Gaúcho, mas o visitante reagiu e o jogo aca-bou empatado em 2 X 2. No Estádio Eurico Gaspar Dutra também houve rodada du-pla. No primeiro jogo, Alian-ça e Armour empataram em 1 X 1, jogo dos líderes. No outro confronto a Ser Barce-lona manteve sua ascensão na competição e somou a se-

gunda vitória consecutiva. Alemão marcou o gol contra o Rivera Universitário.

No Estádio Miguel Copat-ti, o São José venceu o Fla-mengo por 2 X 1 e fechando a série de jogos, no Estádio Ho-nório Nunes, o Grêmio San-tanense bateu o Huracan por 2 X 0, no confronto em vermelho e branco. Com os uniformes iguais das equi-

pes, o time da casa teve que atuar com um colete pre-to sobre a camiseta. Quem mais se deu bem na rodada foi o Grêmio Santanense que empatou em pontos com o lí-der Armour (27) e assumiu a liderança do campeonato. O Amistad também subiu para 25 pontos e ganhou posições na tabela, assim com a Ser Barcelona.

Na sua cruzada na busca de apoio ao seu projeto de futebol para representar Livramento no cenário do futebol gaúcho, a direção do Armour cumpriu na manhã de sexta-feira mais um compromisso da agen-da de visitas que estão sendo realizadas à lideranças da comunidade. Depois de visitas à Câmara Munici-pal de Vereadores, Prefeitura Municipal, unidades de segurança da cidade, o compromisso do dia foi uma audiência com a direção da Unimed Região da Fron-teira, instituição que se caracteriza pelo apoio a pro-jetos ligados a área social e esportiva. A comitiva do alvi azul, formado pelo presidente Aimoré Belmon-te, o colaborador Elson Macedo e o diretor de futebol Ítalo Cennerelli, foi recebida pelo vice-presidente da empresa José Luis Guerra Damboriarena. A conversa foi produtiva e a direção do Armour se comprome-teu em protocolar, junto à entidade, uma solicitação por escrito do que deseja o clube em termos de apoio. “Agora estamos buscando apoio para a estadia da de-legação nas viagens para fora da cidade” completou o presidente Aimoré ao deixar a reunião, agradecendo a recepção oferecida pelo vice-presidente da Unimed Região da Fronteira.

RESULTADOSAliança 1 X 1 Armour Barcelona 1 x 0 Riv Universitário São José 2 x 1 Flamengo Amistad 3 x 0 Oriental Grêmio Sl 2 x 0 Huracan 14 de Julho 2 x 2 Imprenta

copa fgfu

Comitiva do Armour F.C. recebida na Unimed

14 de Julho largou na frente no placar mas os riverenses do Imprenta Libertad buscaram o empate em pleno João Martins

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Elson Macedo, com o vice-presidente da Unimed José Luis Guerra Damboriarena, presidente do Armour Aimoré Belmonte e diretor de futebol Ítalo Cennerelli

Sant’Ana do Livramento . segunda-feira, 14 de julho de 2014 A PLATEIA 15Esporte

FUTSALu

Armour e Dínamo largam na frente na semifinalAlvi azul obteve uma virada sensacional sobre o Santos, e Dínamo venceu o Caxias no final do jogo

Em noite de grande pú-blico no ginásio do Irajá Atlético Clube a Arena Sports abriu, na sexta--feira, a série decisiva do Campeonato Citadino de Futsal Sub 18, como os jogos de ida da semifinal. A rodada foi bem-suce-dida para as equipes do Armour e Dínamo/Once Caldas, que venceram os primeiros jogos contra Santos e Caxias, e estão a um empate da vaga na final. No primeiro jogo o Armour levou 5 X 0 na primeira etapa, mas reagiu de forma sensa-cional e virou o placar, vencendo por 9 X 8. Na segunda partida, Caxias e Dínamo fizeram um jogo de igualdade e que foi decidido nos minutos finais. Na próxima sexta--feiras as equipes voltam a medir força e decidem quem passa a grande fi-nal. A direção da Arena Sports agradece ao patro-

cínio da; Movilcor, Lojas Augusto Leonel Fernan-dez, Alama Reciclagem, Casa dos Troféus, CFC Santanense, Decor Tin-tas, Nexus Informática, Unimagem, Prefeitura

Municipal e Unimed Re-gião da Fronteira. Mais informações sobre o Ci-tadino estão disponíveis no site oficial da compe-tição: WWW.citadinode-futsal.com.br.

O Armour mostrou a força da sua camisa e a com-petência do seu técnico Alex Esteves. O jogo com o Santos teve dois tempos distintos. No primeiro o Santos sobrou em quadra. A equipe envolveu to-talmente o Armour centralizando as jogadas pelo meio da quadra e foi acumulando gols. Dexter, Guilherme, Dudu e Pablo, logo abriram 4 x 0. O Ar-mour não conseguia nem marcar e muito menos criar. Fernandinho fez o quinto gol. Vinicius e An-tony até marcaram dois gols para o Armour, mas o Santos ampliou para 7 X 2 no primeiro tempo. O Armour voltou do vestiário mais ligado, fechando os espaços que o Santos encontrou no meio da qua-dra e partiu para a reação. Vinicius marcou mais dois gols e Antony diminuiu a vantagem para 7 X 5. O jogo ficou equilibrado, mas o Armour mante-ve o padrão de atuação, enquanto o Santos conti-nuou encurralado. Bill, duas vezes, e Zinho mar-caram mais três gols e empataram o jogo em 8 X 8. A 22min, do final, o Armour cobrou falta rápido e Marcelinho apareceu na área para empurrar para o gol, era a improvável, mas sensacional virada do Armour na partida. A vitoria por 9 X 8 dá ao Ar-mour a chance de empatar na rodada da semana que vem para se garantir na final. Ao Santos, que perdeu sua invencibilidade, é necessário vencer no tempo normal e levar o jogo para a prorrogação.

1º JOGOu

Reação e virada

2º JOGOu

Dínamo decide no finalCaxias e Dínamo/Once Caldas fize-

ram um jogo igual na primeira eta-pa. Zidane fez um duelo pessoa com Yan no início do jogo. Zidane abriu o placar para o Caxias, mas Yan empa-tou para o Dínamo. A cena se repetiu duas outras vezes. Creyson marcou duas vezes e o Dínamo abriu para 5 X 3, Mas Régis e Adriano empata-ram para o Caxias. Na etapa final, o equilíbrio prosseguiu. Regis colocou

o Caxias na frente e Mateus empatou para o Dínamo. O jogo perdeu o ritmo com as equipes se mostrando mais preocupadas em não tomar mais gols. Nos minutos finais, porém, o Dínamo aproveitou dois vacilos do Caxias e marcou dois gols com Creyson e abriu vantagem. O placar final foi de 9 x 3 para o Dínamo, que leva a vantagem de jogar por empate ou vitória no jogo da volta.

Garotada do Armour teve uma reação espetacular e tirou invencibilidade do Santos na competição

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A segunda-feira é dia de cele-brar a paixão rubro negra. Nes-te 14 de Julho, à 112 anos atrás nascia o primeiro rubro negro do Brasil, o terceiro clube mais antigo do futebol pentacam-peão mundial. Um dia depois do término da Copa do Mundo no Brasil, o Esporte Clube 14 de Julho celebra seu aniver-sário. Depois de se manter nos gramados por nove anos con-secutivos, o Leão da Fronteira , desativou no final de 2013, o futebol profissional, mas cui-da hoje no trabalho de base se reestruturando para o futuro. Nos últimos anos, embora na Segunda Divisão, o rubro negro viveu alguns grande momen-tos, como chegar ao a 3ª fase da Divisão de Acesso 2011, lotando o Estádio João Martins, elimi-nando o Internacional na Copa Hélio Dourado no mesmo ano nas oitavas de final e em 2013, chegou a semifinal da mesma competição, perdendo a vaga na final por detalhes um gran-de confronto com o Brasil de Pelotas.

De uma paixão em vermelho e preto

A fundaçãoO Esporte Clube 14 de Julho nasceu em 1902 no antigo

campo do areal, onde hoje está localizado o Parque In-ternacional e surgiu a partir da idéia de alguns jovens brasileiros que costumava brincar de “foot ball”, a partir da admiração dos clubes do lado uruguaio da Fronteira. A idéia de montar o clube foi de dois meses antes, mas no dia 14 de Julho, o grupo de garotos venceu sua primei-ra partida e, diante de tanta euforia, resolveu fazer uma homenagem marcante a tamanha façanha e mudou da fundação para o dia 14. Foi quando o 14 de Julho come-çou a fazer história.

O apelido “los Leones”O apelido de “Leão da Fronteira” surgiu pela primeira

vez em março de 1914. O grande Penharol deixou Mon-tevidéu para realizar um amistoso em Livramento. O 14 de Julho conseguiu empatar o jogo à custa de muita força e garra, que acabou por surpreender os favoritos uruguaios. O apelido já fora citado, mas ficou famoso em todo o Brasil somente em 1919. Foi quando o 14 de Julho goleou o Inter por 6 a 2 em plena Capital, na Chácara do Eucaliptos. No dia seguinte, os jornais de Porto Alegre, em especial o Diário de Notícias, estamparam nas man-chetes a expressão “Leão da Fronteira”. Nasceu daí o dis-tintivo do clube, com a figura de um leão.

O primeiro rubro-negroA polêmica sobre o primeiro clube rubro-negro

do futebol brasileiro dá razão ao 14 de Julho. O Flamengo, do Rio, como time de futebol, surgiu apenas em 1912. Antes, era clube de regatas. Mas o 14 de Julho já utilizava as listras horizontais em vermelho e preto desde a fundação, em 1902. Também foi o “Leão da Fronteira” a primeira equipe brasileira a conquistar um título interna-cional. Em 1909, convidado a participar da Copa La France, em Rivera, disputou a competição com três equipes do Uruguai e conquistou o título até então inédito para o futebol do Brasil. O professor e ex atleta do Clube, João Batista Conceição tem protocolado um projeto na CBF buscando a ho-mologação deste título

CastelhanoA outra façanha do 14 de Julho é se tornar o

primeiro clube gaúcho a ceder um atleta para a Seleção Brasileira. Em 1920, o ponta-de-lança Ci-priano Nunes da Silveira, o Castelhano, foi con-vocado para disputar o Sul-Americano no Chile. Mais três gaúchos foram convocados para aquela competição, mas atuavam em clubes de outros Estados. Castelhano era natural de Livramento

e jogou de 1907 até 1929 no 14 de Julho. Com sota-que de quem mo-rava em Rivera, Silveira ganhou o apelido de Cas-telhano. Na his-toria do clube há um outro atleta que é digno de todas as home-nagens, pois além de marcar cerca de 500 gols, Setembrino Pin-to, o Bino (foto), chegou a desper-tar interesse de clubes como San-tos, Fluminense e Flamengo, mas continuou no Leão.

Como não há uma festa oficial do clube, ao con-trário do que aconteceu em outros anos, os torce-dores do 14 de Julho não vão deixar a data passar em branco e vai celebrar esta noite o aniversá-rio do clube do coração. Um grupo formado por torcedores e ex atletas vão se reunir a partir das 19h30 na Sociedade Espanhola para comemorar o aniversário de 112 anos do rubro negro. Carlos Henrique Pereira, o Popular Mosquito e Saul Xa-vier, ex atleta, estão a frente da confraternização. “Será uma comemoração da torcida e todos os que assim desejarem estão convidados a participar” convidou Xavier.

Torcedores vão comemorar

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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 14 de Junho de 2014, Edição 1463- Publicação semanária

AUTOPERFILPáginas 4 e 5

TRANSMUNDOPágina 8

TESTEPáginas 2 e 3

Segunda . 14 de Julho de 2014

2

Jornal da SemanaPublicação semanária publicada pela

JB Empresa Jornalística Ltda.CNPJ: 73752180/0001-31

DireçãoAntônio Badra Kamal Badra

DiagramaçãoHendrick Soares

ImpressãoGráfica Jornal A Plateia

Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ

Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

Cep: 97.574-020 E-mail: [email protected] Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939

Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654

Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil

Teste

Impacto instantâneo

Um lançamento de automóvel é sempre um momento crítico. É o chamado “fato novo”, que pode mudar o tapa-mar de trabalho do mo-delo no mercado. Seja para embalar, seja para minguar, no entanto, esses movimentos de venda costumam ser lentos. Em alguns raros casos, há um impacto nos números. Mas esse parece ser o caso da ter-ceira geração do Honda Fit. Lançado por aqui em abril, o hatch com-pacto emplacou mais de 4 mil unidades em maio e junho. Em termos de comparação, o antigo Fit registrou média de 3 mil carros/mês entre janeiro e abril. Apesar dos bons números, a Honda proje-ta que o Fit ganhe mais espaço e alcance as 5 mil

unidades mensais. E tal êxito passa pela versão intermediária EX, que corresponde a 38% das vendas do Fit.

A EX é a configuração logo abaixo da topo EXL e tem poucas diferenças – inclusive no preço. Por R$ 62.900 traz transmis-são CVT, faróis de nebli-na, rodas de liga leve de 15 polegadas, grade frontal com acabamento preto brilhante, câmara de ré com três ângulos de visualização, volante multifuncional, rádio/CD com Bluetooth e tela de LCD de 5 polegadas. Os R$ 3 mil cobrados a mais pela “top” incluem um painel de instru-mentos com elementos digitais, computador de bordo mais completo, cor de fundo azul, pai-

nel das portas, banco e volante em couro, piloto automático, aribags late-rais e rodas de 16 pole-gadas. Essa versão atrai 10% dos compradores do novo Fit.Já a motoriza-ção independe da ver-são. A Honda “efetivou” o motor 1.5 litro para todas as configurações – antes só era oferecido no Fit “top” e na pseudo--lameira Twist, que ain-da não foi lançada nes-sa nova geração. Para não “passar em branco”, a fabricante nipônica fez pequenas modifica-ções, como trocar o co-letor em alumínio por um em plástico de alta resistência. O comando de válvulas foi redese-nhado e teve índice de atrito e peso reduzidos, o que aumentou o tor-que em baixas rotações.

A potência continua nos 115/116 cv a 6 mil giros com gasolina e etanol, respectivamente. Já o torque aumentou 3%. Passou de 14,8/14,9 kgfm para 15,2/15,3 kgfm, sempre a 4.800 giros. Na EX, a única transmissão associada ao propulsor é do tipo CVT, que ganhou conversor de torque para melhorar as arrancadas.

Nesta terceira geração,

o Honda Fit manteve bom aproveitamento de espaço como diferen-cial. O hatch adota uma arquitetura totalmente nova – que será usada também no utilitário Vezel e no novo City. A inédita estrutura per-mitiu ganho de dimen-sões. O entre-eixos ficou 3 centímetros maior – agora de 2,53 metros. O

comprimento cresceu quase 10 cm – segun-do a Honda, em função dos para-choques mais avantajados. Altura e largura permaneceram intactas. No interior, a marca japonesa adotou a filosofia “máximo para o homem, mínimo para a máquina”. Os ocupan-tes ganharam 3,5 cm a mais entre os ombros na dianteira e 2 cm a mais na traseira, graças aos aços mais finos da carroceria. A posição de dirigir está um centíme-tro mais baixa devido à redução do tanque de combustível – que fica no assoalho sob os as-sentos dianteiros. Além disso, com os braços da suspensão traseira mais curtos, os bancos trasei-ros foram 8 centímetros para trás, abrindo mais

espaço para as pernas. Produzido na

fábrica do Sumaré, em São Paulo, o novo Fit é um produto-chave para a Honda – no Bra-sil e no mundo. O hatch – chamado de Jazz no mercado europeu – já é o quarto carro mais vendido da marca ja-ponesa globalmente. A importância é tanta que o modelo será produzi-do também na futura instalação que a Honda ergue em Itirapina, no interior paulista. A uni-dade, inclusive, será res-ponsável por construir o Vezel – que pode adotar o nome HR-V por aqui – e a nova geração do City. O objetivo é tornar o Fit o principal produto da Honda no Brasil. Posto que atualmente é ocu-pado pelo sedã Civic.

Nova geração “engrossa” as vendas do Honda Fit e versão EX responde por quase 40% do total

Segunda . 14 de julho de 2014

3Teste

ESCOLHAS ÍNTIMAS

Umas das explicações para o crescimento de ven-das do Fit passa, inevitavel-mente, pelo novo visual. O hatch perdeu aquele ar feminino e ganhou linhas mais fortes e marcadas. A Honda adicionou um pou-co de “testosterona” no até então “carro da família” e ampliou o espectro de con-sumidores do modelo, visto geralmente como feminino. A estética, além de mais mo-derna, agora também chega

perto da esportividade.Po-rém, ter um design com li-nhas mais exuberantes não necessariamente torna o Fit um verdadeiro esportivo. O comportamento do hatch é bem pacato. O motor 1.5 litro de máximos 116 cv dá conta do recado sem maio-res esforços. A transmissão CVT encaixa bem com a pro-posta do modelo e favorece a redução no consumo de combustível. A dirigibilida-de é apurada. Como quase

não há peso além dos eixos e a suspensão permite uma pitada de agressividade na direção, a estabilidade é constante. Mas a melhor maneira de guiar é calma-mente, sem muita pressa. Aí, se exarcebam as recom-pensas. A transmissão é suave, se encaixa bem com o propulsor e só amplia o conforto que o Fit oferece. Outro destaque é o sistema de rebatimento dos bancos. Com o rearranjo do espaço

interno, cria-se uma área completamente reta na tra-seira e eleva bastante a ca-pacidade e a facilidade do Fit em levar carga – desde uma prancha de surfe até um objeto em pé com até 1,30 metro na vertical.O interior é dos mais bem projetados do mercado. Há porta-trecos em qualquer buraco e os comandos são todos colocados em lugares intuitivos. O que desagrada é a escolha dos materiais

do habitáculo. A profusão de plásticos não faz jus à etiqueta de preço. O painel de instrumentos traz uma luz laranja na versão EX – o que dá um aspecto antigo e simples. O marcador de combustível analógico gi-gantesco ocupa um dos três círculos que compõe o clus-ter. Para mudar a função do computador de bordo existe um prosaico “pini-nho” que deve ser apertado. Já o ar-condicionado tem

botões giratórios rústicos e desproporcionais. O toque de “luxo” no habitáculo é garantido pela tela de 5 polegadas do sistema mul-timídia – envolta em um polímero preto brilhante. Apesar de não ser sensível ao toque, ela reúne algu-mas tecnologias do carro como Bluetooth e câmara de ré, que ajuda os moto-ristas hora de estacionar – apesar de não contar com detector de obstáculos.


4 Autoperfil

A compra de um automó-vel envolve diversos fato-res, mas o preço é um dos que mais pesam na deci-são. Mesmo em segmentos mais sofisticados. Por isso, torna-se importante para as marcas garantir uma boa chamada “a partir de” em suas peças publicitá-rias. E essa é a principal função mercadológica do Nissan Sentra S, versão de entrada do sedã médio da fabricante nipônica. Seus R$ 63.690 iniciais podem até não fazer da versão uma das mais requisita-das pelo público – a con-figuração S é responsável por menos de 5% das ven-das totais do Sentra. Mas certamente funcionam de chamariz para atrair possíveis compradores, que acabam por levar para casa as versões mais completas – a “top” SL ou a intermediária SV, ambas com câmbio continua-mente variável CVT. Mas, além de ser mais barata, a versão S é a única opção de transmissão manual no Sentra. Combinado ao mo-tor 2.0 16V flex, o câmbio manual de seis marchas dá ao médio da Nissan um insuspeito componente de esportividade. A sétima geração do Sentra, lançada em ou-tubro no Brasil, veio com um estilo que combina requinte e sobriedade. Um misto de design con-temporâneo com formas clássicas. Destacam-se os faróis de leds com for-mato de bumerangue e a grade trapezoidal com três lâminas que abriga a logomarca da Nissan – ca-racterística da nova iden-tidade estética da marca. Capô e paralamas encor-pados ajudam a transmitir robustez. Na traseira, as lanternas também são de

Quem opta pela versão básica S do Nissan Sentra ganha em esportividade com o câmbio manual, mas leva menos conforto e tecnologia

leds, com desenho irregu-lar, e invadem a tampa do porta-malas. Mas, dentro da versão S, faltam a tecno-logia e o conforto que se-duzem os compradores das versões SV e SL. Exceto pela chave presencial, o reves-timento dos bancos com acabamento em veludo e o volante multifuncional em couro, tudo é simples

no Sentra mais barato. O ar--condicionado é manual e, apesar dos seus 4,62 m de comprimento, não há sen-sores de estacionamento para facilitar as manobras. A seu favor, a versão S tem o fato de que o câmbio ma-nual ainda é a preferência de uma parcela do público brasileiro. Além disso, a motorização da configu-

ração básica do Sentra é a mesma da versão de topo. Sob o capô, ela guarda o 2.0 16V flex de 140 cv de potên-cia a 5.100 rpm e 20 kgfm de torque a 4.800 giros, tanto com etanol quanto com gasolina no tanque. O pro-pulsor flex é o mesmo do modelo anterior e também usado no Renault Fluence. Mas a Nissan fez algumas

melhorias no cabeçote e na cabeça dos pistões, além de dar nova calibração na injeção. As modificações priorizaram a economia e a redução nas emissões de poluentes. Com isso, o motor perdeu 3 cv e 0,3 kgfm de torque, mas o sedã médio ganhou nota “A” na categoria e “B” no geral no Programa Brasileiro de Eti-

quetagem do InMetro, com 1,92 MJ/km de consumo energético. Em tempos em que o marketing ambiental não para de ganhar força na indústria automotiva, esse é um dado que certa-mente ajuda a criar uma boa impressão sobre o mo-delo. E, nessa versão S, sem ter de pagar mais caro por isso.

CONTA DE CHEGADA


5Autoperfil

CONTA DE CHEGADA

Esteticamente, o Nissan Sentra causa um misto de impressões. Suas formas são conservadoras e não há grandes ousadias em seu design. Mas é inegá-vel que os traços incorpo-rados pela nova identida-de da marca – com uma exagerada grade dianteira cromada em formato de trapézio invertido – dão certa personalidade ao carro. Perto da geração anterior, ganha ares de “galã” automotivo. Mas a verdade é que, pelo menos nesse quesito, a disputa

com outros sedãs médios vendidos no Brasil – como o Honda Civic e o Ford Fo-cus, por exemplo – não é vantajosa. A priorização pelo conforto e espaço é inegável. Até cinco pes-soas viajam sem grandes problemas, mesmo se tra-tando de ocupantes mais altos. As comodidades co-meçam já na hora de abrir o carro, com a chave pre-sencial que permite que as portas se abram com um leve toque no pequeno sensor localizado nas ma-

çanetas externas da fren-te.Basta que o motorista se sente, carregue com o pé esquerdo a embreagem e aperte um botão no pai-nel para que o motor entre em funcionamento. E é justamente sob o capô que o Sentra guarda um dos seus maio-res trunfos. O motor 2.0 16V de 140 cv e 20 kgfm de torque se mostra forte para mover seus quase 1.300 kg sem grandes es-forços. Principalmente na configuração S, a versão de entrada. Com transmis-

são manual de seis mar-chas, o sedã entrega uma esportividade e um vigor bem diferentes das confi-gurações superiores, que saem de fábrica com câm-bio CVT. Prova disso é a di-ferença na velocidade má-xima, por exemplo, de 186 km/h na transmissão con-tinuamente variável e 196 km/h com trocas mecâni-cas. A direção tem respos-tas rápidas e sua firmeza é diretamente proporcional à velocidade adotada. Ou seja, as manobras são ex-tremamente leves – fazem

falta apenas os sensores de estacionamento –, en-quanto o volante ganha mais peso quando o velo-címetro passa a subir.O torque máximo só apa-rece a 4 mil giros, mas isso não prejudica suas arrancadas. Retomadas e ultrapassagens são feitas com bastante eficiência e a suspensão – reforçada na parte traseira – é capaz de gerar conforto por ab-sorver bem os impactos dos pisos irregulares e se-gurança, já que mantém o sedã com as quatro rodas

no chão mesmo diante de curvas mais fechadas. O único problema é que, ao optar por um câmbio ma-nual e pelo preço mais em conta, é preciso abrir mão de uma série de luxos e confortos entregues nas versões superiores. Uma equação que comumente é utilizada pelas fabri-cantes, já que a grande maioria busca o máximo de conforto na escolha por um sedã médio. E isso normalmente inclui não precisar se preocupar com as marchas.

O BARATO DE SER MAIS BARATO


6

IMPACTO INSTANTÂNEO

Um lançamento de au-tomóvel é sempre um momento crítico. É o chamado “fato novo”, que pode mudar o tapa-mar de trabalho do mo-delo no mercado. Seja para embalar, seja para minguar, no entanto, esses movimentos de venda costumam ser lentos. Em alguns raros casos, há um impacto nos números. Mas esse parece ser o caso da ter-ceira geração do Honda Fit. Lançado por aqui em abril, o hatch com-pacto emplacou mais de 4 mil unidades em maio e junho. Em ter-mos de comparação, o antigo Fit registrou mé-dia de 3 mil carros/mês entre janeiro e abril. Apesar dos bons núme-ros, a Honda projeta que o Fit ganhe mais espaço e alcance as 5 mil uni-dades mensais. E tal êxito passa pela versão intermediária EX, que corresponde a 38% das vendas do Fit. A EX é a configuração logo abai-xo da topo EXL e tem poucas diferenças – in-clusive no preço. Por R$ 62.900 traz transmissão CVT, faróis de neblina, rodas de liga leve de 15 polegadas, grade frontal com acabamento preto brilhante, câmara de ré com três ângulos de visualização, volante multifuncional, rádio/CD com Bluetooth e tela de LCD de 5 polegadas. Os R$ 3 mil cobrados a mais pela “top” incluem um painel de instru-mentos com elementos digitais, computador de bordo mais completo, cor de fundo azul, pai-nel das portas, banco e volante em couro, pilo-to automático, aribags

Nova geração “engrossa” as vendas do Honda Fit e versão EX responde por quase 40% do total

MotoMundo

laterais e rodas de 16 polegadas. Essa versão atrai 10% dos compra-dores do novo Fit.Já a motorização indepen-de da versão. A Honda “efetivou” o motor 1.5 litro para todas as con-figurações – antes só era oferecido no Fit “top” e na pseudo-lameira Twist, que ainda não foi lançada nessa nova ge-ração. Para não “passar em branco”, a fabricante nipônica fez pequenas modificações, como tro-car o coletor em alumí-nio por um em plástico de alta resistência. O co-mando de válvulas foi redesenhado e teve ín-

dice de atrito e peso re-duzidos, o que aumen-tou o torque em baixas rotações. A potência continua nos 115/116 cv a 6 mil giros com gasolina e etanol, respectivamen-te. Já o torque aumentou 3%. Passou de 14,8/14,9 kgfm para 15,2/15,3 kgfm, sempre a 4.800 giros. Na EX, a única transmissão associada ao propulsor é do tipo CVT, que ganhou con-versor de torque para melhorar as arrancadas.Nesta terceira geração, o Honda Fit manteve bom aproveitamento de espaço como diferen-

cial. O hatch adota uma arquitetura totalmente nova – que será usada também no utilitário Vezel e no novo City. A inédita estrutura per-mitiu ganho de dimen-sões. O entre-eixos ficou 3 centímetros maior – agora de 2,53 metros. O comprimento cresceu quase 10 cm – segun-do a Honda, em função dos para-choques mais avantajados. Altura e largura permaneceram intactas. No interior, a marca japonesa adotou a filosofia “máximo para o homem, mínimo para a máquina”. Os ocupan-tes ganharam 3,5 cm a

mais entre os ombros na dianteira e 2 cm a mais na traseira, graças aos aços mais finos da carroceria. A posição de dirigir está um centíme-tro mais baixa devido à redução do tanque de combustível – que fica no assoalho sob os as-sentos dianteiros. Além disso, com os braços da suspensão traseira mais curtos, os bancos trasei-ros foram 8 centímetros para trás, abrindo mais espaço para as pernas.Produzido na fábrica do Sumaré, em São Paulo, o novo Fit é um produto--chave para a Honda – no Brasil e no mundo.

O hatch – chamado de Jazz no mercado euro-peu – já é o quarto carro mais vendido da marca japonesa globalmente. A importância é tanta que o modelo será pro-duzido também na fu-tura instalação que a Honda ergue em Itirapi-na, no interior paulista. A unidade, inclusive, será responsável por construir o Vezel – que pode adotar o nome HR-V por aqui – e a nova geração do City. O objeti-vo é tornar o Fit o prin-cipal produto da Honda no Brasil. Posto que atu-almente é ocupado pelo sedã Civic.


7MotoMundo

ESCOLHAS ÍNTIMAS

Umas das explicações para o crescimento de vendas do Fit passa, inevitavel-mente, pelo novo visual. O hatch perdeu aquele ar feminino e ganhou linhas mais fortes e marcadas. A Honda adicionou um pou-co de “testosterona” no até então “carro da família” e ampliou o espectro de consumidores do modelo, visto geralmente como fe-minino. A estética, além de mais moderna, agora também chega perto da es-

portividade. Porém, ter um design com linhas mais exuberantes não necessa-riamente torna o Fit um verdadeiro esportivo. O comportamento do hatch é bem pacato. O motor 1.5 litro de máximos 116 cv dá conta do recado sem maio-res esforços. A transmissão CVT encaixa bem com a proposta do modelo e fa-vorece a redução no con-sumo de combustível. A dirigibilidade é apurada.

Como quase não há peso além dos eixos e a suspen-são permite uma pitada de agressividade na direção, a estabilidade é constante. Mas a melhor maneira de guiar é calma-mente, sem muita pressa. Aí, se exarcebam as recom-pensas. A transmissão é suave, se encaixa bem com o propulsor e só amplia o conforto que o Fit oferece. Outro destaque é o siste-ma de rebatimento dos bancos. Com o rearranjo

do espaço interno, cria-se uma área completamen-te reta na traseira e eleva bastante a capacidade e a facilidade do Fit em levar carga – desde uma pran-cha de surfe até um objeto em pé com até 1,30 metro na vertical. O interior é dos mais bem projetados do mercado. Há porta-trecos em qualquer buraco e os comandos são todos colo-cados em lugares intuiti-vos. O que desagrada é a

escolha dos materiais do habitáculo. A profusão de plásticos não faz jus à eti-queta de preço. O painel de instrumentos traz uma luz laranja na versão EX – o que dá um aspecto anti-go e simples. O marcador de combustível analógico gigantesco ocupa um dos três círculos que compõe o cluster. Para mudar a função do computador de bordo existe um prosai-co “pininho” que deve ser apertado. Já o ar-condicio-

nado tem botões girató-rios rústicos e despropor-cionais. O toque de “luxo” no habitáculo é garantido pela tela de 5 polegadas do sistema multimídia – envolta em um polímero preto brilhante. Apesar de não ser sensível ao toque, ela reúne algumas tecno-logias do carro como Blue-tooth e câmara de ré, que ajuda os motoristas hora de estacionar – apesar de não contar com detector de obstáculos.


8 TransMundo

O clima de otimismo que contagiava a maior parte das fabricantes de caminhões e ônibus no começo do ano deu lugar a um balanço do primeiro semestre de 2014 pouco entusias-mante. As perdas nas vendas atingem todos os tipos de veículos automotores por aqui. Somando automóveis, comerciais leves, cami-nhões, ônibus, motoci-cletas e implementos rodoviários, as perdas no acumulado de janei-ro a junho em compa-ração com o ano ante-rior já somam 12,45%, de acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Ve-ículos Automotores, a Fenabrave. Quando se separam os caminhões dessa conta, a queda é quase a mesma: 12,2 %. Um número bem di-ferente da projeção de crescimento entre 5% e 10% que era esperada para este ano. Juntos,

ônibus e caminhões ca-íram 11,96%. A queda nas vendas de caminhões nesse primeiro semes-tre é explicada por es-pecialistas em função, principalmente, da de-mora na oficialização do Programa de Susten-tação do Investimento do BNDES e da desace-leração da economia brasileira. Como a libe-ração do PSI só ocorreu no final de janeiro, se-gundo o presidente exe-cutivo da Fenabrave, Alarico Assumpção Jú-nior, quase dois meses de vendas foram perdi-dos. Este fato retardou a aprovação dos pedidos de financiamento que estavam acumulados desde dezembro de 2013 e prejudicou o início das vendas no inicio de 2014. Além disso, com a economia em baixa, fal-ta carga para ser trans-portada. “Havia cami-nhão, financiamento disponível e comprador

em potencial, mas não havia frete. E, sem o fre-te, a compra não se rea-liza”, explica. Outro ponto desfavoreceu a comer-cialização de cami-nhões no primeiro tri-mestre deste ano, como aponta João Herrmann, gerente de Marketing do Produto da MAN Latin America. “A troca do Finame simplificado pelo convencional au-mentou a morosidade na aprovação das pro-postas. O BNDES voltou atrás e no começo de abril o Finame simplifi-cado voltou. As vendas entre janeiro e março ficaram prejudicadas”, avalia. Dentro do seg-mento de caminhões, o panorama não se alte-rou significativamente no que diz respeito à participação de merca-do. Os modelos leves caíram cerca de 4%, enquanto os pesados e semi-pesados subiram

em torno de 2%. Mas a Scania perdeu o título de fabricante do mode-lo mais vendido entre todas as divisões de peso. Enquanto em 2013 o pesado R440 liderou os emplacamentos en-tre os caminhões, nes-se primeiro semestre quem ostenta essa posi-ção é o semi-pesado VW Constellation 24.280. O primeiro contabilizou 3.192 unidades comer-cializadas e o segundo já acumula 3.601 exem-plares vendidos. Já o VW Delivery 10.160, lançado em 2012, pas-sou a marcar presença na lista dos dez leves mais vendidos já na quinta posição, com 1.551 unidades. O semi--pesado VW Constella-tion 26.280 e o pesado Mercedes-Benz Atron 2729 também melho-raram suas vendas. O Volkswagen passou de 1065 unidades em-placadas em 2013 para 1852, passando da oita-

va para a terceira colo-cação entre os semi-pe-sados. Mas a evolução do pesado da Merce-des-Benz impressiona mais: foi de 855 exem-plares para 2.805, um crescimento de quase 230%. Diante da que-da geral registrada nesses primeiros seis meses de 2014, novas projeções já são traça-das para o fechamento do ano. A perspectiva da Fenabrave é de que o setor de caminhões contabilize 132.332 uni-dades emplacadas até dezembro – até junho, esse número ficou em 65.296. Se concretizada, essa previsão represen-tará uma diminuição de 15% na comparação com 2013. E será pior que o total de 2012, pe-ríodo comprometido pela implantação da legislação antipoluição Proconve P7 no Bra-sil, quando ocorreram 137.722 emplacamen-

tos de caminhões. “O mercado de caminhões tem potencial elevado no Brasil. Investimen-tos em infraestrutura devem trazer mais de-manda, assim como o agronegócio, a cons-trução civil e os setores atacadista e varejista”, torce Gilson Mansur, diretor de Vendas e Ma-rketing de Caminhões da Mercedes-Benz. Já o mercado de ônibus, apesar de tam-bém estar marcado pela queda, sofrerá menos. Tudo indica que dezem-bro termine com 32.065 exemplares vendidos, ou seja, menos 10% que no ano passado. Mas esses resultados – ou qualquer mudança nes-sas previsões – ainda dependem de políticas de incentivo. Seja para ampliação e troca das frotas ou até mesmo para aquecer a econo-mia e, com isso, gerar mais necessidade dos fretes.

TOMBO FEIO

20140714

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