2014.2 Trabalho de Seminário de Ética

3

Click here to load reader

description

2014.2 Trabalho de Seminário de Ética

Transcript of 2014.2 Trabalho de Seminário de Ética

Trabalho de Seminrio de tica

Aluno: Maria Krishna Adonai Vieira DRE: 1110385042014.2 Professor: Carla Francalanci tica a Nicmaco a principal obra de Aristteles sobre tica, e como em suas demais obras, expe sua concepo teleolgica (direcionada a um fim) e eudaimonista (busca da felicidade suprema) da racionalidade prtica. Para ele, a felicidade no alcanada pelos prazeres, riquezas ou honras, mas atravs de uma vida virtuosa.Aristteles aprofunda os ensinamentos que retirou de Plato em A Repblica, e elabora sua teoria tica a partir das estruturas morais vigentes na comunidade grega do sculo V a.C. De um modo geral, sua teoria apresenta o procedimento do homem prudente como um valor, cuja opinio dos homens mais velhos, a experincia da vida e os costumes da cidade so condies objetivas para se filosofar politicamente. Diferentemente de Plato, Aristteles humanizou o fim ltimo, afirmando-o no plano terreno. Por isso, o tico em Aristteles entendido a partir docostume (ethos), da maneira concreta de viver vigente na sociedade, fortalecendo um elo entre as esferas jurdica e poltica. A reflexo aristotlica quanto tica compreende duas categorias de virtudes: as virtudes morais, fundamentadas na vontade, e as virtudes intelectuais, baseadas na razo. O objetivo da ao moral a justia, assim como, a verdade o objetivo da ao intelectual.A virtude, por sua vez, se encontra nojusto meioentre os extremos, e ser encontrada por aquele dotado deprudncia.A virtude relaciona-se com paixes e aes, mas, um sentimento ou uma ao pode ser voluntria ou involuntria. s paixes ou aes voluntrias dispensa-se louvor e censura, enquanto as involuntrias merecem perdo e, s vezes, piedade; por isso, necessrio distinguir entre o voluntrio e involuntrio. So involuntrias aquelas aes que ocorrem sob compulso e ignorncia, compulsrio ou forado aquilo em que o princpio motor est fora de ns e para tal em nada contribui a pessoa que age ou sente a paixo. J o voluntrio parece ser aquilo cujo motor se encontra no prprio agente que tenha conhecimento das circunstncias particulares do ato.A afirmao da responsabilidade do homem frente aos seus atos afirmada inmeras vezes. Aristteles no possui como objetivo demonstrar essa afirmao, mas em que condies a responsabilidade possvel e em que medida ela estendida ao carter.O princpio da responsabilidade baseia-se em duas pressuposies: a realidade contingente (o futuro no est definido) e depende do indivduo que age (o indivduo considerado autor de seus atos quando o ato depende dele).O carter no mais o que recebe suas determinaes da natureza, da educao, da idade e da condio social; produto da srie de atos dos quais sou o autor. Posso ser declarado autor de meu carter, como o sou de meus atos: do mesmo modo que meus atos podem ser objeto de elogio, meu carter pode ser objeto de louvor.

Bibliografiahttp://www.consciencia.org/etica-a-nicomaco-resumo-e-analisehttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica_a_Nic%C3%B4macoARISTTELES. tica a Nicmaco Os Pensadores. Traduo de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da verso inglesa de W.D. Ross. So Paulo: Editora Nova Cultura, 1991.