2015jan_carga tributaria
-
Upload
juliana-elias -
Category
Documents
-
view
53 -
download
0
Transcript of 2015jan_carga tributaria
Jornal Valor --- Página 2 da edição "29/01/2015 2a CAD A" ---- Impressa por ivsilva às 28/01/2015@22:36:11
A2 | Valor | Quinta-feira, 29 de janeiro de 2015Enxerto
JornalValor Econômico -CADA-BRASIL - 29/1/2015 (22:36) - Página 2-Cor: BLACKCYANMAGENTAYELLOW
Brasil
Aumentodacargatributáriafoibaseparaexpansãosocial,apontaestudoJulianaEliasDeSãoPaulo
O Brasil teve aumento expressi-vo e contínuo da carga tributárianos últimos 20 anos. A arrecada-ção alta, no entanto, está na basedo financiamento que permitiu aopaís expandir políticas sociais epromover a inclusão no período, eé essa combinação que ajuda a ex-plicarumfenômenointrigantepa-raquemolhade fora:o fatodeesseaumento ter passado razoavel-mente incólume à insatisfação dasociedadeatépouco tempoatrás.
Essa interrogação foi o ponto departida para um estudo chefiadopela Universidade de Manchestersobre as relações entre o sistematributário brasileiro e o modelo decrescimento econômico que o paísdesenvolveu. O estudo faz parte doprojeto “Brazil For Africa”, um pro-grama financiado pelo governobritânico que visa estudar diferen-tes facetas da economia brasileiraem busca de políticas a serem re-plicadasnaÁfrica.
“A democratização em 1989vem com pressão crescente da so-ciedade por políticas sociais e deredistribuição”, explica MarcusAndréMelo,professordaUniversi-dade Federal de Pernambuco e umdosresponsáveispelapesquisa. Éoque o estudo chamou de “contratosocial” brasileiro: a contrapartidaemgastossociais tambémcrescen-tesabriuumaespéciedeespaçota-citamente aceito pela população aumataxaçãomaior.
“A carga brasileira é claramen-te um ponto fora da curva dospaíses de renda similar, mas issofoi essencial para o modelo dedesenvolvimento econômico dopaís que tentamos desvendar”,diz. “O Brasil taxa muito e gastamuito, com alta redistribuição. Éum equilíbrio escandinavo.”
Nos países escandinavos, onde ataxação chega a 55% do ProdutoInterno Bruto (PIB), os indicadoressociais e o retorno em bem-estarestão bem à frente dos brasileiros— uma das principais razões quecolocaram os impostos na pautade reclamações desde as manifes-taçõesde2013.Masopesotributá-riovemdemuitoantes.
De 1995 a 2010, período co-berto pelo estudo, houve um sal-to de sete pontos, de 27% para34% do PIB. Hoje, oscila em tornode37%, enquantoamédia latino-americana é de 20%. Segundo ospesquisadores, o avanço socialfoi igualmente enorme desde lá,e foi issoquefomentouesse “con-trato” por duas décadas.
E não são apenas políticas dedistribuição direta que entram naconta, como o Bolsa Família. Pesa,principalmente, todo o arcabouçode assistência do Estado brasileiro,chancelado em boa parte pela
Constituição de 88, que inclui umsistema universal e gratuito desaúde, educação também gratuitae uma Previdência ampla. Só a Pre-vidência, que inclui os gastos comaposentadorias, licenças e seguro-desemprego, responde por cercade dez pontos dos 37% que se pagahojeemimpostos.
“Outros países, como China eChile, têm uma carga tributáriamenor que a do Brasil, mas lá nãoexiste previdência pública”, diz oconsultor Everardo Maciel, secre-tário da Receita durante o governoFHC. Para os chilenos, os impostosrepresentam 20% do PIB e, para oschineses, 17%. “A carga tributária édo tamanho da despesa, e o tama-nho da despesa é fruto de uma op-ção feitapela sociedade. ”
OeconomistaAmirKhair, ex-se-cretáriomunicipaldasFinançasnagestão da prefeita Luiza ErundinaemSãoPaulo, lembra tambémqueboa parte do aumento na arreca-dação veio do crescimento vigoro-so da última década. “Os tributostêm relação direta com a atividadeeconômica. Quando o país cresce,diminui a inadimplência, as pes-soas têm folga na renda, as empre-sas têmmais lucros. ”
Por outro lado, a desacelera-ção da economia é um dos fato-res identificados pelos especia-listas como responsável pelo es-gotamento do modelo. Sem cres-cimento,aarrecadaçãocaie, comela, a folga para se continuar ar-cando com o sistema social.
E por que a demanda pelo am-paro social apareceu tão maisforte no Brasil do que em outrospaíses que também se democra-tizaram e refizeram suas consti-tuições na mesma época?
Segundo Melo, coordenadordo estudo, a resposta passa ne-cessariamente pelo grau de dis-tribuição de renda, tendo em vis-ta que o Brasil saiu do regime mi-litar como um dos países maisdesiguaisdomundo—“sóperdiapara Serra Leoa”, afirma.
“Os militares trouxeram desen-volvimento, mas houve arrochosalarial e a desigualdade aumen-tou muito, então o processo de re-democratização no Brasil veioacompanhado por demandas for-tes nesse sentido”, diz o professor.Não só pela necessidade de se des-concentrararendaaoníveldosou-trospaíses,masporqueadesigual-dadecriadistorçõespolíticas.
Éoqueaciênciapolítica,explicaMelo, que também é PhD na áreapela Universidade de Sussex (Rei-no Unido), estuda por meio do“teorema do eleitor mediano”:mesmo com um nível de renda si-milar ao de seus pares, a desigual-dade fez o Brasil ter uma propor-ção de pobres muito maior, o quefaz a população ser naturalmentemaisdependentedoEstado.
Como a volta da democracia edas eleições trazia de volta tam-bém aos governantes a necessida-de de votos e de aprovação damaioria, a agenda social acabouganhando um espaço enorme, pa-ra se alinhar a essa maioria. Hoje,por outro lado, numa sociedadecom mais classe média e menospobres, isso também explica o es-gotamento do modelo e as mu-dançasnotomdasdemandas.
O sistema, no entanto, tem im-perfeições. A principal delas é denão ter tudo o que as políticas pú-blicas têm em distribuição. Comoa proporção de impostos indire-tos, cobrados sobre produtos fi-nais, é maior do que a de diretos,sobre a renda, o fardo acaba sendoproporcionalmente maior para osmais pobres, que têm pouca rendaeautilizamtotalmenteparaocon-sumo. Enquanto os 10% mais po-bres entregavam, em 2008, 32% desua renda em impostos, os 10%mais ricos pagavam apenas 21% —padrãochileno.
“Há duas formas de fazer polí-tica redistributiva, pelo lado dosgastos e pelo lado dos tributos.Temos um sistema ruim, regressi-voe ineficiente,masestavageran-do receita e funcionando”, dizMelo. “Acabou se criando essa si-tuação esquizofrênica, em que,ao mesmo tempo que o governofaz um grande esforço em gastosocial, não se promove a igualda-de pelo lado da tributação.”
Affirm A11Airbus B6Alelo D3Alibaba A11, B9ALL B2Amazon B9American Airlines B6Andrade Gutierrez A7Anglo American B1, B9Anima D2Antero B4Apple B7Arezzo B2ARX A4Aurelius B3Avianca B6Azul B6B2W B2, D2Banco do Brasil C2, C12,D1, D2Barcellos Tucunduva D1BBS D3BM&FBovespa B5BNDES B5BNP B3, C1BofA C1BP B9Bradesco B2, C2, D1
BRF B2BTG Pactual B2, C2, C12Bunge A6Calhoun B4Canepa C1Carrefour B2CCR B2, B5CCS B7Cemig C2Cemil B12Cepeda, Greco & Bandeirade Mello D1Chevron B9Citi B2, B9, C1, D2Coca-Cola B8Copasa A3, B12Copel B2Corporación América B6CPFL B2Credit Suisse B3, B4, C1CSN C2, D2Davivienda B9Deloitte B3Deutsche Bank B2E.On A12EcoRodovias B2Electrolux B6Eletrobras B4
Embaré B12Embraer B2, B6Engevix B6Estácio D2Euromonitor B6Exxon B9Eztec C2Faberg B6Facebook B1Fator A4, C2Ferretti B8Fiat B5Fibria B2Fitch B11, C1Furnas A7Gafisa C2Gartner B7General Motors B4Gerdau D2Gol B2, B6Goldman Sachs D2Google A11, A12, B7GPI A7Greylock C1, C3Grupo Bolívar B9guide i B2, C2, D2Hering D2HSBC B2
IDC B7Ikea A12Intermarine B8INTL FCStone C12Iochpe-Maxion B2iPhones B7Itambé B12Itaú A4, B2, B4, C2Jackdaw B7Jato Dynamics B4JBS B2Kantar B7Klabin B2Kroton D2LCA A4Localiza B2Locamerica B2Lojas Americanas B2, D2Love Mondays D3Macallan D4Magazine Luiza B2Mapfre C12Marcopolo B2Marfrig B2Microsoft B9Mills B2Minerva B2Morgan Stanley B2
Morningstar D2Multiplus B2Natura D2Nestlé A11Nucor B4OAS A5Pão de Açúcar B2PayPal A11PDG B5, C2PepsiCo B8Petrobras A7, A10, B2,B3, B4, C1, C2, C12Pfizer D3Pimco C1, C3Porto Alegre B12Price Futures B10PwC B3Quantitas C2Queiroz Galvão A5Randon B2Raymond James B4Renner B2Robert Half D3S&P C1Sabesp A3Samsung B7Saneago C1Santander A4, B2, B9
Schaefer. B8Ser Educacional D2Shell B9Sotheby’s D4Square A11Standard & Poor’s B9SulAmérica C2Suzano B2SW B4Taler D1TAM B6Target A11Tegma B2Totvs B1Tupy B2U.S. Steel B4Uber A11Usiminas C2, D2Vale B2Verde Campo B12Vinci B5WEG B2Wells Fargo D2Xiaomi B7XP C1, C2, D1, D2Zephirin B4
Índice de empresas citadas em textos nesta edição
Falta transparênciaaoajuste fiscalRibamarOliveira
Quando assumiu ocomando daeconomia, oministro daFazenda, Joaquim
Levy, encontrou as contaspúblicas desarrumadas, novermelho, e com grandespassivos a serem equacionados.É provável que somente dentrode algum tempo ele e oministro do Planejamento,Nelson Barbosa, consigam terclareza sobre todos osproblemas que encontraram ecomo vão enfrentá-los. Não hádúvidas no mercado sobre adisposição de Levy e de Barbosade entregar a meta de superávitprimário de 1,2% do ProdutoInterno Bruto (PIB) para o setorpúblico neste ano. Desde oinício, no entanto, elesdisseram que a transparênciadas ações do governo seria umelemento fundamental paraajudar a resgatar acredibilidade na área fiscal,vítima da famosa“contabilidade criativa” dosúltimos anos.
OValorpassoutodoodiadeontemtentandoesclarecer seasnovas regrasparaoabonosalarial, instituídaspelaMedidaProvisória665/2014, valeriamparaospagamentosa seremrealizadosem2015.Essaquestãofoi levantadapelo jornal “OEstadodeS.Paulo”,quepublicoumatéria informandoqueasmodificações sóseriamválidasapartirde2016. Segundoamatéria,ospagamentosem2015serão feitos combasenas regrasválidasaté2014.O jornal citouopresidentedoConselhoDeliberativodoFundodeAmparoaoTrabalhador (FAT),QuintinoSevero, segundoquem,em2015, serápagoodireitoadquiridoem2014.
OValor solicitouesclarecimentosaosMinistériosdoPlanejamento,daFazendae,por fim,aoMinistériodoTrabalhosobreessaquestãoenãoobteve resposta.O jornalqueria saberapenasqual éaregraválidaparaospagamentosdoabonosalarialnesteano.Ouseja, seem2015só terãodireitoaoabonoos trabalhadoresquemantiveramvínculo formalpor,nomínimo,180diasininterruptosnoanoanterior.
Alémdisso, seovalordobenefíciopassaráa serproporcionalaosmesestrabalhados, variandodemeiosaláriomínimoparaaquelesquetrabalharamnomínimoseismesesaumsaláriomínimoparaaquelesque trabalharam12meses. Essas regras foramestabelecidaspelaMP665.AntesdaMP,obenefícioerapagoaostrabalhadoresquemantiveramvínculo formalporummêsnoanoanterioraodopagamento.Ovalordobenefícioeradeumsaláriomínimo,independentementedonúmerodemeses trabalhados.
Ter clareza sobreessaquestãonão interessaapenasaosmilhõesde trabalhadoresqueganhamatédois saláriosmínimose têmodireitoa receberobenefício. Elaéimportante tambémpara todosaquelesqueacompanhamapolítica fiscaldogovernoequeremsabercomoascontasdaUniãoserão fechadasnesteanoecomoogovernoesperaobterosuperávitprimáriode1,2%doPIB.
Aoanunciarasmudançasnoseguro-desemprego,noabono
salarial,napensãopormorteenoauxílio-doença, aáreaeconômicaestimouquehaveriaumaeconomia, jáem2015,deR$18bilhões.OministrodoPlanejamento informou,ementrevistaà ‘FolhadeS.Paulo”,quedototal,R$9bilhõesresultariamdasmudançasnasregrasdoseguro-desemprego,R$7bilhõesnasnormasdoabonosalarial eR$2bilhõesporcontadasalteraçõesnobenefíciodapensãopormorteedoauxílio-acidente. Seasnovasregrasparaoabonosalarialnãovaleremparaospagamentosaseremfeitosem2015,ogovernonãopoderácontar comaeconomiadeR$7bilhõesnesteanoe, assim,oganhofiscal comasmedidascairiaparaR$11bilhões.Comisso,outrasmedidas terãoqueser tomadasparacompensara redução.
Há faltadeclareza tambémsobreaestimativaparaoganhocomasmudançasdoseguro-desemprego.UmestudofeitopeloDepartamentoIntersindicaldeEstatísticaeEstudosSocioeconômicos(Dieese)estimaqueasalteraçõesdoseguro-desempregoresultememumaeconomiaparaogovernodeR$14,78bilhõesenãodeR$9bilhõescomoestimouaequipeeconômica.Comasmudançasnoabono,oDieeseprojetouumareduçãodeR$8,45bilhõesnadespesa.Nototal, apenascomoabonoeoseguro-desemprego, aestimativadoDieeseédequeaeconomiaserádeR$23,2bilhões.
ODieese feza suaanáliseparasubsidiarosdirigentes sindicaisquevãonegociarasMPs665e664comogovernoecomoCongresso.Os técnicosdaentidade informaramquenãosabemondeencontrarodetalhamentodocálculoqueresultounaestimativadeR$18bilhõesdeeconomiacomasduasMPs.Comoadiferençaentreoqueaequipeeconômicaprojetoudeganhofiscal eocálculodoDieeseémuitogrande, éprovávelqueogovernotenhadeixadomargemparacederemalgunspontosduranteasnegociações.
Ontem, o governodivulgou que aarrecadação detributos federaisem 2014
apresentou uma queda real de1,79% — a primeira desde 2009,quando a redução real foi de2,96%. O péssimo desempenhoda receita está diretamenterelacionado com a estagnaçãoda economia brasileira e com aelevada desoneração tributáriaexecutada no primeiromandato da presidente DilmaRousseff. No ano passado, aReceita Federal estima que asdesonerações ficaram em R$104 bilhões, contra R$ 78,6bilhões em 2013.
Obaixocrescimentoreduziualucratividadedasempresas.Comisso, aarrecadaçãodo ImpostodeRendadasPessoas Jurídicas (IRPJ)edaContribuiçãoSocial sobreoLucroLíquido(CSLL) caiu4,58%noanopassado, emcomparaçãocom2013.Aatividadeemdesaceleraçãoreduziu,igualmente, a receitadoPISedaCofins,quecaiu3,47%emtermosreais.
Oresultadodaarrecadaçãocarregaduasmásnotíciasparaanovaequipeeconômica.Aprimeiraéqueareceitado IRPJ edaCSLL tendeaser ruimtambémnesteano,pois ela irá refletir abaixa lucratividadeeosprejuízosdasempresasem2014.Asegundaéqueoresultadodoanopassadosónão foipiorporcausadeumareceitaextraordináriadeR$24,9bilhões,proveniente,principalmente,depagamentosdedébitos tributáriosque foramparceladosemcondiçõesvantajosas, comreduçãodemultase juros. Isto significaqueogoverno teráquecontar tambémcomreceitasextraordináriasnesteanopara fechar suascontasealcançarameta fiscal.
RibamarOliveira é repórter especial eescreve às quintas-feirasE-mail [email protected]
GovernonãoexplicoucomochegouàeconomiadeR$18bi
25
27
29
31
33
35
Fonte: CIAT/BID, “Qual o impacto da tributação e dos gastos públicos sociais na distribução de renda do Brasil?” (Silveira,F.G.; J.Ferreira; J.Mostafa e J.A.Ribeiro) e Brazil4Africa. * Referente a 2008/09.
Paradoxo tributárioRetrato dos impostos no Brasil
Carga tributária, em % do PIB
Impostos pagos de acordo com a renda do contribuinte(em %)*
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
29,6
0
5
10
15
20
25
30
35
27,0 26,5 27,027,7
28,8
30,331,0
32,331,7
32,333,5 33,5
34,2 34,3 33,8 34,1
Diretos Indiretos
10% mais pobres 10% mais ricos
4
28
11 10
Total de impostos pagos diretos e indiretos(em %)*
10
16
22
28
34
40
10% mais pobres 10% mais ricos
32
21
Curtas
TrabalhoescravoOMinistériodoTrabalhoresga-
tou1,590milpessoasemsituaçãoanálogaaescravidãoem2014.Onúmeroémenordoqueosmaisde2mil trabalhadores resgatadosem2013, apesardonúmerodeações ter crescidode179para248
entreosdoisúltimosanos.Osda-dos foramdivulgadospeloMinis-térioTrabalho.Para2015,oplanoéconcentrarasoperaçõesdecom-bateemregiões remotasdopaís.Oprincipal setor fiscalizadoem2014 foiapecuária,que foi alvode60ações .
OlimpíadadoRioAproporçãode investimentos
públicosnaOlimpíadade2016,noRio, cresceude26%para36%nosúltimos12meses.AAutorida-dePúblicaOlímpica (APO)divul-gouamatrizde responsabilidadesdos JogosOlímpicos ,documento
queenglobaoscompromissosas-sumidospelosentesgovernamen-tais associadosàorganizaçãoerealizaçãodoevento.Amaiorpar-tedos recursospúblicosvirádogoverno federal, quevaibancar to-daaconstruçãodoComplexoEs-portivodeDeodoro.
GUSTAVOLOURENCÃO/VALOR
AmirKhair:“Os tributos têmrelaçãodireta comaatividade econômica”