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Plano de Atividades Fundação Centro Cultural de Belém 2019

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Plano de Atividades

FundaçãoCentro Culturalde Belém

2019

Plano de Atividades

FundaçãoCentro Culturalde Belém

2019

Foto

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hão

Perspetivas e Prioridades de Atuação em 2019 006

Programação 010

Atividade Comercial 064

Comunicação e Marketing 068

O Edifício, as Instalações e os Equipamentos 072

Gestão do Arquivo, da Coleção e Acondicionamento de Reservas 076

Recursos Humanos 080

Recursos Financeiros e Orçamento 084

1

2

3

4

5

6

7

8

2.1 Artes Performativas 013

2.2 Literatura e Pensamento 055

2.3 Garagem Sul 059

2.1.1.

Temporada Sinfónica 014

Ópera e Oratória 017

Música de Câmara 018

Jazz e CCBeat 020

Fado 023

Dança 024

Teatro 027

Cinema e Transmissões da Royal Opera House 028

2.1.2.

Fabrica das Artes 033

2.1.3

Ciclos Temáticos 040

3.1 Lojas 067

3.2 Eventos, Congressos e Reuniões 067

3.3 Restauração e Catering 067

4.1 Relação com os Media e Presença nas Redes Sociais 070

4.2 Amigos, Mecenas e Parcerias Institucionais 071

4.3 Relação com os Públicos 071

5.1 Projetos e Obras 074

5.2 Manutenção e Gestão Técnica 074

5.3 Ambiente, Qualidade e Acessibilidades 075

5.4 Tecnologias de Informação e Comunicação 075

5.5 Segurança 075

8.1 Orçamento de Funcionamento 086

8.2 Orçamento de Investimento 090

8.3 Demostrações Financeiras Previsionais 092

La Dance du Soleil 22 ⁄ 23 Fev

© Mathieu Quehen

007Plano de Atividades 2019

Perspetivas e Prioridades de Atuação em 2019

© R

isco

009Plano de Atividades 2019

Percorridos quase três anos desde março de 2016, assume especial relevância a convicção de que neste período foi possível trilhar um caminho consistente para devolver ao CCB a sua vocação central, enquanto lugar de reflexão, prática e fruição cultural, tendo em conta a natural e imprescindível disciplina financeira que presidiu o trabalho desenvolvido por este Conselho de Administração.

A aposta na oferta de uma programação de produção própria e em coprodução, mais diversificada e abrangente, no contexto de um “CCB – Cidade Aberta”, o esforço de investimento na requalificação de espaços e equipamentos, e o reforço da atividade comercial nas suas diversas componentes tendo em vista a captação de receitas, constituem genericamente os três pilares estratégicos da atuação neste período, iniciado de modo mais expressivo em 2017 e que se estende ainda nas propostas enunciadas para o ano de 2019.

Muito haverá ainda a fazer nestes três domínios, em particular relativamente à internacionalização da oferta de programação e a uma maior adequação da oferta à procura de públicos, tendo como objetivo presente as respetivas captação e fidelização. Também no que se refere à beneficiação de espaços e equipamentos, apesar do investimento significativo nestes três anos, justifica-se ainda uma particular atenção em 2019, decorridos que estão 25 anos de intenso desgaste do edifício, instalações e equipamentos, mas também face às necessidades decorrentes da atividade

programática e comercial, a cujos desafios de constante atualização importa saber responder.

Em 2019, a programação das Artes Performativas é organizada por temporada, abarcando também o projeto educativo da Fábrica das Artes, e apresentando três ciclos temáticos, este ano dedicados à Solidão, com Sete Rosas Mais Tarde, a William Shakespeare, com For Goodness Sake e, ainda, um ciclo dedicado aos Mistérios do Cérebro, sob o título A Cabeça entre as Mãos.

A programação da Literatura e Pensamento percorre um conjunto de temas e figuras incontornáveis da História, da Literatura e da Filosofia, recorrendo ao pensamento contemporâneo para uma procura constante de interrogação da sociedade.

A Garagem Sul – Exposições de Arquitetura prossegue a exploração de novas abordagens da arquitetura contemporânea na Europa e no Mundo, através de exposições e conferências que convocam os desafios da arquitetura no processo contínuo de transformação de comunidades e territórios.

No plano financeiro, para 2019, estão inscritos em orçamento rendimentos de 11,3 M€, e gastos de 10,7 M€, sendo o saldo positivo em 596 m€. Cumpre ressaltar que o conjunto da programação, genericamente considerada com custos de produção estimados em 2,2 M€, apresenta 45% dos seus encargos cobertos pelos rendimentos, devendo prosseguir o esforço de gradualmente

se atingir 50% de cobertura dos encargos. Os custos gerais situam-se em 3,0 M€, representando um esforço de contenção na ordem dos 3% relativamente ao orçamento para 2018, sendo o acréscimo da redução dificultado pelo aumento dos encargos verificados com os grandes contratos de funcionamento e manutenção da estrutura, que, sublinhe-se, integra ainda os encargos assumidos com a FAMC – Coleção Berardo, nos termos da cláusula 3.ª da Adenda ao Protocolo de 3 de abril de 2006, assinada a 23 de novembro de 2016, no montante de cerca de 1,2 M€.

Os encargos com pessoal mantêm-se elevados, no montante global de 5,1 M€, representando ainda 47% dos gastos da Fundação, refletindo ainda assim os benefícios de poupança de cerca de 400 000 €, decorrentes do fim da gestão direta dos serviços de restauração e catering, e que deverão perdurar, por forma a não acentuar o peso desta componente na estrutura da despesa da Fundação.

No âmbito dos rendimentos previstos, ressalta a subvenção de 7,0 M€ do Fundo de Fomento Cultural (62% dos rendimentos) e também a importante contribuição dos rendimentos próprios da Fundação de 4,3 M€, para o seu funcionamento e atividade.

No plano do investimento, maioritariamente na conservação e beneficiação do Edifício, das instalações e de equipamentos apresentam-se as necessidades previstas em 2019 e 2020, bem como a síntese do importante investimento efetuado nos três anos precedentes, destacando-se

as intervenções nas coberturas dos módulos que compõem o edificado e a requalificação gradual dos auditórios, das salas de congressos e reuniões, bem como das áreas de acolhimento e restauração, que constituem linhas prioritárias de investimento que percorrem este período. O investimento na substituição inadiável de equipamentos dos auditórios, de audiovisuais, de segurança e de acessibilidades constitui também uma linha de investimento iniciada em 2017 e que deverá prosseguir, devidamente confirmada pela disponibilidade de saldo e autorização prévia do Ministério das Finanças.

Desta necessária disciplina e contingência presente, decorre também um imprescindível rigor de execução orçamental, com constante monitorização e revisão, por forma a procurar equilibrar as necessidades que se fazem sentir em todas as áreas de atividade e ao nível dos recursos humanos, físicos e materiais com as efetivas possibilidades, atual enquadramento financeiro e administrativo e desejável sustentabilidade da Fundação.

Uma nota final, mas não de menor importância, para relevar o importante contributo para a sustentabilidade financeira da FCCB, que o processo de subcessão do direito de superfície para construção dos Módulos 4 e 5 poderá representar, agora já a mais breve prazo. Com efeito, a sua gradual concretização, permitirá uma revisão da atual situação da Fundação enquanto Entidade Pública Reclassificada, e já no quadro de uma nova estratégia decorrente de uma desejável alteração e atualização dos seus Estatutos.

Lisboa, 14 de setembro de 2018

O Conselho de Administração

011Plano de Atividades 2019

Programação

013Plano de Atividades 2019

A programação de 2019 inclui três ciclos – Sete Rosas Mais Tarde, dedicado à temática da solidão, que se inicia com uma conferência de João Barrento dedicada à poesia de Paul Celan, a quem se foi buscar o título, e que compreende três peças de teatro que declinam o tema – Confissões de um coração ardente, a partir de Dostoievsky, com encenação de Carla Maciel; A Criada Zerlina, de Hermann Broch, com encenação de João Botelho e A Boda, de Brecht, com encenação de Ricardo Aibéo. O ciclo prossegue com As Quatro Últimas Canções, de R. Strauss, com a soprano Elizabete Matos, e duas óperas, A Voz Humana, de Poulenc e O Castelo do Barba Azul, de Bartók, com a Orquestra Sinfónica de Portuguesa e direção de orquestra de Joana Carneiro. A Orquestra Metropolitana de Lisboa irá estrear uma Sinfonia de António Pinho Vargas, encomenda do CCB, assim como do mesmo compositor teremos Six Portraits of Pain, desta vez com a estreia do filme de Teresa Villaverde inspirado nesta peça musical. Ainda dentro deste ciclo, a Fábrica das Artes apresenta Pink for Girls, Blue for Boys, de Tabea Martin, dança que explora os estereótipos de género.

For Goodness Sake, é um tributo à obra de William Shakespeare, que terá início com uma série de aulas da responsabilidade de Maria Sequeira Mendes sob o título Not Wisely, But Too Well; o Teatro Praga retoma a sua abordagem ao universo do bardo com Timão de Atenas e haverá um ciclo de cinema inteiramente preenchido com adaptações das peças mais importantes como Hamlet, de Laurence Olivier, A Fera Amansada, de Zeffirelli ou Ran, adaptação de Kurosawa do Rei Lear. A Fábrica das Artes dedicará parte da sua programação a este ciclo com Parlamento Shakespeare, Romeu e Julieta sem Destino, Sonhos de Longos Dias de Verão e adaptações de obras como A Tempestade numa versão

para teatro radiofónico, Baby Macbeth, para bebés e famílias e Micro-Shakespeare, pela companhia catalã Toti Toronell. Em 2019 os Dias da Música serão inteiramente preenchidos com repertório alusivo à época e à obra de W.Shakespeare.

A Cabeça entre as Mãos, ciclo sobre os mistérios do cérebro que convoca diversos campos disciplinares como a filosofia, a neurociência e a criação artística, da responsabilidade da Fábrica das Artes, inclui uma vasta e variada programação de onde se destaca O Pequeno Concerto dos Medos, de Sérgio Godinho, André Godinho e Filipe Raposo; A Bolha, peça de teatro, uma oficina de escrita, oficinas de filosofia, artes plásticas, dança e movimento. Destaque ainda para a reposição de Margem, de Victor Hugo Pontes, peça inspirada na obra de Jorge Amado, Capitães da Areia.

A temporada sinfónica terá a participação da Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Temporada Darcos apresenta duas grandes orquestras – A Sinfónica de Milão, La Verdi e a Huberman Filarmónica, da Polónia. Serão interpretadas obras de, entre outros, Mozart, Tchaikokovski, Ravel, Rachmaninoff, Stravinski, Strauss e Gubaidulina. Na música de câmara destaca-se a comemoração dos 150 anos do nascimento de Vianna da Motta, Mozzarfest, pelo Shostakovich Ensemble, Pedro Carneiro a dirigir a Orquestra de Câmara Portuguesa, Christoph Berner e Bruno Borralhinho e Agostinho Sequeira, entre outros.

O destaque na ópera vai para Ariadne auf Naxos, de R. Strauss, o Ateliê de Ópera da Metropolitana e o Coro Lisboa Cantat, e A Paixão, na encenação de Romeo Castellucci, com o Coro e Orquestra Gulbenkian, que nos propõe uma leitura singular de A Paixão segundo São Mateus, de Bach.

Artes Performativas

2.1

capa ⁄ contracapa

Surma 1 Mar

© Hugo Domingues

015Plano de Atividades 2019

24 Fev GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Metropolitana de LisboaQuatro Últimas Canções

Elisabete Matos SOPRANO Eivind Gullberg Jensen DiREçãO MUSiCAL

S. RACHMAnInOFF SiNFONiA N.º 2, OP.27

R. STRAuSS QuATRO ÚLTiMAS CANçõeS, OP. POSTH.

24 Mar GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Metropolitana de LisboaSix Portraits of Pain

Pavel Gomziakov ViOLONCELO Pedro Amaral DiREçãO MUSiCAL

A. P. VARGAS SiNFONiA (SuBJeTiVA) ENCOMENDA CCB

A. P. VARGAS Six PORTRAiTS OF PAiN

COM ESTA PEçA SERá ExiBiDO, EM ESTREiA, UM FiLME DE TERESA ViLLAVERDE – UMA ENCOMENDA CCB

12 Mai GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Metropolitana de LisboaTragédia e Paixão

António Rosado PiANO Mykola Dyadyura DiREçãO MUSiCAL

S. RACHMAnInOFF CONCERTO PARA PiANO N.º 2

P. I. TCHAIkOVSkI SiNFONiA N.º 6, PATéTiCA, OP. 74

A OML e o maestro Mykola Dyadyura dão «voz» a duas grandes obras da tradição musical russa: a trágica Sexta Sinfonia de Tchaikovski, dita Patética, e o pós-romantismo nostálgico e passional do Concerto para piano e orquestra n.º 2 de S. Rachmaninoff, a mais celebrada criação do compositor russo.

19 Mai GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Sinfónica PortuguesaEsther Yoo ViOLiNO Emil Tabakov DiREçãO MUSiCAL

P. I. TCHAIkOVSkI CONCERTO PARA ViOLiNO D. SHOSTAkOVICH SiNFONiA N.º 10

Esta será, verdadeiramente, uma tarde russa no CCB, com o incontornável Concerto para violino de P. i. Tchaikovski e a monumental Sinfonia n.º 10 de D. Shostakovich. Conta ainda com a participação da violinista Esther Yoo, aclamada mundialmente pela sua «mestria impecável» e pelo seu som «quente e aristocrático».

29 Set GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Metropolitana De LisboaPROGRAMA A ANUNCiAR

27 Out GRANDE AUDiTÓRiO

Temporada DarcosPROGRAMA E ORQUESTRA A ANUNCiAR

3 NOv GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Sinfónica PortuguesaPROGRAMA A ANUNCiAR

17 NOv GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Metropolitana De LisboaPROGRAMA A ANUNCiAR

24 NOv GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Câmara PortuguesaPROGRAMA A ANUNCiAR

15 Dez GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Sinfónica PortuguesaPROGRAMA A ANUNCiAR

22 Dez GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Metropolitana De LisboaPROGRAMA A ANUNCiAR

1 jaN GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Metropolitana de LisboaConcertos de Ano novo Delírios, valsas, galopes e outros sortilégios musicais

Evgeny Bushkov DiREçãO MUSiCAL

Surpresas à parte, nestes dois concertos de Ano Novo (às 11h30 e 17h) propõem-se polcas, marchas, valsas, danças rústicas e de contos de fadas na companhia dos músicos da OML.

20 jaN GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Sinfónica PortuguesaElsa Dreisig SOPRANO Daniel Cohen DiREçãO MUSiCAL

W. A. MOzART áRiAS DE CONCERTO

W. A. MOzART SiNFONiA N.º 41, JuPiTeR

Esta será uma verdadeira gala mozartiana com a jovem sensação Elsa Dreisig. Esta soprano dinamarquesa captou as atenções do mundo quando em 2016 venceu o primeiro prémio do concurso Operália, criado por Plácido Domingo.

26 jaN GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Sinfónica do Porto Casa da MúsicaRafael Kyrychenko PiANO Michail Jurowski DiREçãO MUSiCAL P. I. TCHAIkOVSkI CONCERTO PARA PiANO E ORQUESTRA N.º 1P. I. TCHAIkOVSkI SiNFONiA N.º 1, SONHOS De iNVeRNO

O multipremiado pianista português Rafael Kyrychenko interpreta um dos Concertos para piano mais célebres de sempre, de Tchaikovski. O programa que o agrupamento sinfónico residente da Casa da Música leva ao CCB inclui ainda a 1.ª Sinfonia do compositor russo, que revela uma inventividade prodigiosa na escrita de melodias que descrevem as paisagens invernais da Rússia.

3 Fev GRANDE AUDiTÓRiO

Huberman Filarmónica POLÓNiA

Europa Sinfónica ⁄ TEmporada darcoS

António Rosado PiANO Nuno Côrte-Real DiREçãO MUSiCAL

M. RAVEL MA MèRe L’Oyen. CôRTE-REAL ROCk S. RACHMAnInOFF CONCERTO PARA PiANO N.º 3

É quase um lugar-comum falar-se da elevadíssima qualidade das orquestras polacas. No entanto, nunca é demais podermos ouvir referências como a Orquestra Filarmónica Czȩstochowska, que virá a Portugal numa iniciativa conjunta da Temporada Darcos e do CCB. Neste concerto, junta-se à orquestra o pianista António Rosado, com um dos concertos mais desafiantes da história da música, o Concerto para piano n.º 3 de S. Rachmaninoff.

10 Fev GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Sinfónica PortuguesaGeir Draugsvoll BAyAN ACORDEãO RUSSO Joana Carneiro DiREçãO MUSiCAL

G. GABRIELI CANZON SePTiMi TONi A 8, SONATA PiAN’ e FORTe S. GuBAIDuLInA FACHWeRk I. STRAVInSkI A SAGRAçãO DA PRiMAVeRA

Ritual e furor será o mote para este concerto. Numa ponte entre séculos, este concerto começa com uma Canzone do veneziano G. Gabrieli, repetindo experiências postas à prova na Basílica de São Marcos nos sécs. xVi e xVii. Sem interrupção, pulamos para a atualidade com Fachwerk, da russa S. Gubaidolina. O concerto termina com o grande ritual profano composto por i. Stravinski que é A Sagração da Primavera.

Temporada Sinfónica

2.1.1

017Plano de Atividades 2019

25 ⁄ 27 jaN PEQUENO AUDiTÓRiO

Ariadne Auf naxos

Ateliê de Ópera da Metropolitana Orquestra Metropolitana de Lisboa Coro de Câmara Lisboa CantatParticipantes no Ateliê de Ópera da Metropolitana Jorge Vaz de Carvalho DiREçãO CÉNiCA E VOCAL José António Tenente FiGURiNOS Jorge Carvalho Alves MAESTRO DO CORO Pedro Amaral DiREçãO MUSiCAL

R. STRAuSS ARiADNe AuF NAxOS, OP. 60

Na sua quinta edição, o Ateliê de Ópera da Metropolitana apresenta uma das óperas mais extraordinárias e populares do século xx: Ariadne auf Naxos, de Richard Strauss, a partir de um libreto de Hugo von Hofmannsthal. Obra irreverente e paradoxal, Ariadne auf Naxos constitui não apenas um desafio à tradição operática, aos cânones líricos e teatrais românticos, mas também um desafio ao próprio público, confrontando-o com um género híbrido e desconcertante que, num mesmo palco, conjuga comédia e drama, mundanidade e transcendência.

6 ⁄ 8 ⁄ 10 Mar GRANDE AUDiTÓRiO

O Castelo do Barba Azul A Voz Humana

Orquestra Sinfónica Portuguesa Coro do Teatro nacional de São CarlosOlga Roriz ENCENAçãO Cristina Piedade DESENHO DE LUZ Joana Carneiro DiREçãO MUSiCAL CENOGRAFiA E FiGURiNOS A ANUNCiAR

B. BARTÓk O CASTeLO DO BARBA AZuL

Allison Cook MEiO-SOPRANO

Kostas Smoriginas BAixO F. POuLAnC A VOZ HuMANA

Alexandra Deshorties SOPRANO

16 ⁄ 17 abr GRANDE AUDiTÓRiO

A Paixão

Romeo Castellucci Coro e Orquestra Gulbenkian Romeo Castellucci CONCEçãO ⁄ CENOGRAFiA ⁄ FiGURiNOS

Silvia Costa COLABORAçãO ARTíSTiCA

Piersandra Di Matteo DRAMATURGiA Maroussia Vaes COLABORAçãO CENOGRáFiCA Maxi Menja Lehmann PESQUiSA E ADEREçOS Plastikart Studio (iSTVAN ZiMMERMANN ⁄ GiOVANNA AMOROSO)

ExECUçãO DE ADEREçOS

Coro Gulbenkian Orquestra Gulbenkian

Michel Corboz DiREçãO MUSiCAl Ana Quintans SOPRANO Marianne Beate Kielland MEiO-SOPRANO Marco Alves dos Santos TENOR (áRiAS) Benedikt Kristjánsson TENOR (EVANGELiSTA) André Baleiro BAixO (CRiSTO) Edwin Crossley-Mercer BAixO-BARíTONO (PiLATOS)

Matthias Spaeter ALAÚDE Marcelo Giannini ÓRGãO

J. S. BACH PAixãO SeGuNDO SãO MATeuS, BWV 244

Ao encenar A Paixão segundo S. Mateus, de Bach, Romeu Castellucci recusa qualquer tentativa de ilustrar, procurando antes um novo sentido para a revelação. Um certo número de situações permite, em última instância, encontrar uma opção quando confrontado com as palavras da Bíblia e a essência profunda da composição de Bach. Uma série de elementos surgem, um após outro, como puros objetos de contemplação, sem qualquer expediente técnico. São-nos apresentados como «pedras», capazes de condensar uma atitude de escuta profunda. Cada um pode decidir entregar-se à escuta, não olhar diretamente, deixar-se perder ou, talvez ainda, predispor-se a sentir o sofrimento humano.

COPRODUçãO CCB ⁄ FUNDAçãO CALOUSTE GULBENKiAN

1 Dez GRANDE AUDiTÓRiO

Divino SospiroAndreas Scholl CONTRATENOR Massimo Mazzeo DiREçãO MUSiCAL

PROGRAMA A ANUNCiAR

Ópera e Oratória

Huberman Filarmónica

Europa Sinfónica ⁄ Temporada Darcos com António Rosado e Nuno Côrte-Real

3 Fev © Zbigniew Burda

019Plano de Atividades 2019

17 jaN PEQUENO AUDiTÓRiO

Agostinho Sequeira PERCUSSõES

PRELÚDiO P. nøRGåRD CHiNG iNTERLÚDiO M. MIkI MARiMBA SPiRiTuAL

Agostinho Sequeira é, sem dúvida, um dos músicos mais entusiasmantes da nova geração em Portugal. Este jovem percursionista, vencedor do Prémio Jovens Músicos, escolheu um programa temático para este concerto e que nos leva numa viagem pelo Oriente. O tema é a música asiática para percussão, não apenas escrita por compositores asiáticos mas também escrita por compositores ocidentais com influências orientais. Neste sentido, o programa é composto por duas peças principais, um prelúdio para acompanhar a entrada do público na sala de concerto e um interlúdio entre as duas peças. O concerto começa assim como uma viagem solitária deste percursionista com os seus múltiplos instrumentos, ao encontro de um Oriente imaginado pelo dinamarquês Per Nørgård, até que, a meio do concerto, se juntam a ele outros percursionistas, como que num ritual, em busca da espiritualidade do compositor japonês Minor Miki.

28 Fev PEQUENO AUDiTÓRiO

Stradivarius a SoloLinus Roth ViOLiNO

J. S. BACH SONATA N.º 1 PARA ViOLiNO SOLO, BWV 1001

M. WEInBERG SONATA N.º 2 PARA ViOLiNO SOLO, OP. 95

J. S. BACH PARTiTA N.º 2 PARA ViOLiNO SOLO, BWV 1004

E. YSAÿE SONATA PARA ViOLiNO SOLO N.º 3, BALLADe

31 Mar PEQUENO AUDiTÓRiO

Orquestra de Câmara PortuguesaPedro Carneiro DiREçãO MUSiCAL

Teresa Simas ENCENAçãO

G. kuRTáG LiGATuRA – MeSSAGe TO FRANCeS-MARie, OP. 31B

G. LIGETI CONCERTO PARA ViOLONCELO

W. A. MOzART SiNFONiA N.º 36 EM DÓ MAiOR, LiNZ, K. 425

Neste concerto, a Orquestra de Câmara Portuguesa faz a ponte entre a música do século xx e a música de Wolfgang Amadeus Mozart. Uma ponte entre séculos que começa com a obra escrita em 1989 por György Kurtág Ligatura-Message to Frances-Marie, ou «a resposta a uma interrogação não respondida».

23 Mai PEQUENO AUDiTÓRiO

Be or not Be

Diemut Poppen ViOLA Pavel Gomziakov ViOLONCELO Pallavi Mahidara PiANO

J. S. BACH SONATA N.º 3 BWV 1029 EM SOL MENOR PARA ViOLA, ViOLONCELO E PiANO

L. V. BEETHOVEn SONATA N.º 3 EM Lá MAiOR, OP. 69, PARA ViOLONCELO E PiANO

S. PROkOFIEFF SELEçãO DE PEçAS DO BAiLADO ROMeu e JuLieTA PARA ViOLA E PiANO

J. BRAHMS TRiO EM Lá MENOR, OP. 114, PARA ViOLA, ViOLONCELO E PiANO

Música de Câmara

22 Set PEQUENO AUDiTÓRiO

Festival CantabilePROGRAMA A ANUNCiAR

Organizado pelo Goethe-institut Portugal, o Festival Cantabile apresenta este ano a sua 10.ª edição. Este Festival leva a música de câmara até vários espaços da cidade, onde se apresentarão alguns dos grandes nomes da música de câmara europeia. Com a habitual direção artística da sua fundadora, a aclamada violetista Diemut Poppen, e com os solistas Hansjörg Schellenberger (oboé e direção), Maria-Elisabeth Lott (violino) e Sebastian Klinger (violoncelo), anfitriões que receberão ainda muitos outros músicos de exceção que ajudam a tornar este Festival num momento único para a música de câmara na cidade de Lisboa.

31 Out PEQUENO AUDiTÓRiO

Ludovico Troncanetti Leslie Howard PiANOS

AnTOn RuBInSTEIn FANTAiSie OP.73

AnTOn AREnSkY SUiTE N.° 1 OP.15

CAMILLE SAInT-SAënS VARiATiONS ON A THeMe OF BeeTHOVeN, OP.35

28 NOv PEQUENO AUDiTÓRiO

DSCH – Shostakovitch Ensemble

Filipe Pinto Ribeiro PiANO ⁄ DiREçãO

PROGRAMA A ANUNCiAR

19 Dez PEQUENO AUDiTÓRiO

O natal pela Diáspora Sete Lágrimas e convidados

PROGRAMA A ANUNCiAR

Sob o pretexto do Natal, os Sete Lágrimas continuam neste concerto na sua viagem pelo mundo português, das Américas a Macau, passando obviamente pelo nosso País, em busca das tradições natalícias da lusofonia.

021Plano de Atividades 2019

2 Mar PEQUENO AUDiTÓRiO

João Lencastre’s Communion 3João Lencastre é baterista e compositor natural de Lisboa. Já tocou com músicos como David Binney, Bill Carrothers, Thomas Morgan, Jacob Sacks, Phil Grenadier, André Matos, Demian Cabaud, Leo Genovese, Peter Bernstein, Masa Kamaguchi ou Benny Lackner, e editou conco discos com o seu grupo Communion.

15 Mar GRANDE AUDiTÓRiO

Brandford Marsalis QuartetÉ um dos instrumentistas mais admirados do nosso tempo. No seu percurso inicial tocou com Art Blakey and the Jazz Messengers e, no início dos anos 1980, com o quinteto do seu irmão Wynton, sendo logo reconhecido o seu talento. Brandford tocou e gravou com gigantes do jazz como Miles Davis, Dizzy Gillespie, Herbie Hancock e Sonny Rollins. Já foi agraciado com o National Endowment of the Arts, com três Grammy e com um Tony Award pelo seu trabalho de compositor e saxofonista. No seu repertório clássico já tocou Copland, Debussy, Mahler ou Villa-Lobos e já se apresentou com as Orquestras Sinfónicas de Chicago, Detroit, Dusseldorf e com a Filarmónica de Nova iorque. Em Lisboa, irá tocar com o seu quarteto.

4 Mai PEQUENO AUDiTÓRiO

Pedro Segundo & Ross Stanley Hammond Organ Duo

O percussionista virtuoso e baterista Pedro Segundo junta-se ao aclamado Ross Stanley no órgão Hammond para um concerto do The Segundo Stanley Hammond Organ Duo, que nasceu em 2015 como resultado de uma noite imprevista num bar de Londres.

19 Out PEQUENO AUDiTÓRiO

Sara SerpaSara Serpa é cantora, compositora e tem-se destacado nas áreas do jazz e da música improvisada. Vive em Nova iorque desde 2008 e tem colaborações com John Zorn, Ran Blake, Danilo Perez, entre outros. O seu estilo vocal mereceu elogios nas páginas do The New york Times, All About Jazz, JazzTimes, entre outras publicações.

30 NOv PEQUENO AUDiTÓRiO

João BarradasJoão Barradas é um dos mais conceituados e reconhecidos acordeonistas europeus, movendo-se, simultaneamente, entre a música Clássica, o Jazz e a música improvisada. Neste concerto, João Barradas apresentar-se-á a solo.

18 jaN PEQUENO AUDiTÓRiO

Mai kinoMai Kino chamou a atenção de vários blogues internacionais depois de ter editado o EP The Waves, produzido em sessão com Luke Smith (Foals, Petite Noir, Depeche Mode). Entretanto já atuou em festivais como o Lisboa Dance Festival ou NOS Alive. A sua música caracteriza-se por uma estranha e hipnótica interpretação de pop eletrónica envolta numa voz única e enigmática.

1 Mar PEQUENO AUDiTÓRiO

SurmaSurma é o alter-ego musical de Débora Umbelino. A artista inspira-se no silêncio e rodeia-se de teclados, samplers, cordas, vozes e loop stations em sonoridades que fogem do jazz para o pós-rock, da eletrónica para o noise. Apesar dos extensos períodos de digressão, Surma já trabalha em material novo para bandas sonoras e para um segundo disco e, neste concerto do CCB, vai poder começar a desvendar algumas dessas novidades.

29 Mar PEQUENO AUDiTÓRiO

Anthony LeftAntony Left é o nome de palco de António Graça que parte de influências como Ben Howard, Bon iver ou Lewis Watson para criar a sua própria identidade sonora. O músico regressa ao CCB, onde esteve em 2015, na final do Concurso Nacional de Bandas da Antena 3, desta vez em nome próprio e para apresentar um novo disco.

14 Set PEQUENO AUDiTÓRiO

S. PedroS. Pedro é o alter-ego de Pedro Pode, ex-homem forte dos Doismileoito, que faz agora a sua estreia a solo. As canções de S. Pedro distinguem-se pela métrica redonda e recorte clássico. É pop inteligente, afinado e ambicioso, dentro de histórias quotidianas, letras que nos fazem sorrir e versos que ficam a ressoar.

25 Out PEQUENO AUDiTÓRiO

BenjamimBenjamim percorreu o país de norte a sul para apresentar os seus temas em português ao volante da sua Volkswagen. Editou em 2017 o vinil intitulado 1986, fruto de uma parceria com o britânico Barnaby Keen. 2019 marca o regresso de Benjamim aos discos e a novas colaborações. Seja em estúdio ou em palco, há sempre a garantia de partilha com este escritor de canções.

Jazz e CCBeatCCBeatJazz

023Plano de Atividades 2019

7 juN PEQUENO AUDiTÓRiO

Francisco Salvação BarretoPara o grande público, Francisco Salvação Barreto tem sido um dos segredos mais bem guardados do fado. É profundamente marcado pelo fado tradicional, que lhe serve de base para cantar as palavras de grandes nomes da literatura e do fado. Neste concerto apresentará o seu álbum de estreia.

20 jul PEQUENO AUDiTÓRiO

Isabel PimentelNa infância de isabel, a música estava em toda a parte. Pelas vozes da mãe e da tia-avó teve o primeiro contacto com os mestres do fado. Há oito anos que canta no Clube de Fado e tem vindo a criar uma identidade a partir dum enorme património genético e coletivo. Neste concerto celebra o legado de um nome maior do património fadista: João Ferreira-Rosa.

25 Out GRANDE AUDiTÓRiO

Paulo BragançaPaulo Bragança, o fadista Punk como alguns o apelidaram, esteve em exílio espiritual e artístico durante mais de uma década, e regressa para retomar um caminho que está longe de ter concluído. Licenciado em Filosofia e ator de cinema, assina uma colaboração lunar com os Moonspell, no tema «in Tremor Dei», do disco novo da banda de Metal gótico, 1755, dedicado ao Terramoto de Lisboa, e em 2018 apresenta o EP Cativo.

7 NOv PEQUENO AUDiTÓRiO

Lisboa String TrioOs LST – Lisboa String Trio são um trio português constituído pelo guitarrista José Peixoto, o guitarra portuguesa Bernardo Couto e o contrabaixista Carlos Barretto. Juntos desde 2013, editaram o primeiro álbum Matéria em 2014 e com este primeiro registo ganharam o Prémio Carlos Paredes atribuído pela Câmara Municipal de Vila Franca de xira. Em 2016 editam Lisboa e com este trabalho são nomeados para Melhor Disco – Prémio Autores 2017, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores.

19 jaN PEQUENO AUDiTÓRiO

Ana Sofia VarelaApesar de ter nascido na capital, é mais alentejana do que alfacinha. Aos três anos foi viver para Serpa, onde permaneceu até aos 20. E foi ali que descobriu a sua paixão pelo fado. Já trabalhou com João Monge e João Gil, participou no filme Fados, de Carlos Saura, e atuou em países como Brasil, Grécia, Chile, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Noruega, Japão ou itália.

15 Fev GRANDE AUDiTÓRiO

katia GuerreiroReconhecida como uma das mais importantes fadistas do novo milénio, Katia Guerreiro é, acima de tudo, uma das maiores embaixadoras do fado e de Portugal nos mais variados palcos e círculos culturais internacionais.

21 Mar GRANDE AUDiTÓRiO

Celeste RodriguesConcerto de homenagem a Celeste Rodrigues. PROGRAMA A ANUNCiAR

5 abr PEQUENO AUDiTÓRiO

Marco Rodrigues e Paulo de Carvalho Fado é Humor

Com humor e surpresa trazemos ao palco dois artistas conhecidos de todos numa interpretação desafiante do lado humorístico do fado. Paulo de Carvalho e Marco Rodrigues vão brindar-nos com um espetáculo inusitado onde serão acompanhados por um trio de guitarras.

31 Mai GRANDE AUDiTÓRiO

Pedro JóiaPedro Jóia é compositor, diretor musical de vários projetos e é considerado um dos melhores guitarristas portugueses da atualidade. Começou a tocar aos sete anos e, desde então, já trabalhou com grandes nomes do fado, como Mariza, Raquel Tavares ou Ricardo Ribeiro, e da música brasileira, entre eles Ney Matogrosso, Yamandú Costa e Gilberto Gil.

FadoHá Fado no CaisPARCERiA ENTRE O MUSEU DO FADO ⁄ EGEAC E O CENTRO CULTURAL DE BELÉM

Mai kino 18 Jan © Greg Tate Silverbox Studio

22 ⁄ 23 Fev GRANDE AUDiTÓRiO

La Danse du SoleilGeneva Camerata

Juan Kruz Díaz de Garaio Esnaola COREOGRAFiA ⁄ iNTERPRETAçãO

David Greilsammer DiREçãO MUSiCAL

Hipnótica, audaciosa e fascinante coreografia em que os 30 membros da orquestra Geneva Camerata dançam ao mesmo tempo que executam de memória duas grandes obras musicais, com a participação do coreógrafo e bailarino Juan Kruz Díaz de Garaio Esnaola. Uma cativante viagem que se inicia com o esplendor e elegância da música de Lully que depois nos conduz à beleza e espiritualidade da música de Mozart.

12 ⁄ 13 abr PEQUENO AUDiTÓRiO

Impro SharanaCompanhia Shantala Shivalingappa & Ferran Savall

Shantala Shivalingappa COREOGRAFiA / iNTERPRETAçãO Ferran Savall CRiAçãO MUSiCAL ⁄ GUiTARRA ⁄ VOZ

Jordi Gaspar CONTRABAixO ⁄ David Mayoral PERCUSSãO Nedyalko Nedyalkov KAVAL (FLAUTA)

Driss El Maloumi OUD (iNSTRUMENTO DE CORDAS TRADiCiONAL DO MÉDiO ORiENTE)

Nicolas Boudier DESENHO DE LUZ E TÉCNiCA

PRODUçãO ExECUTiVA [H]ikari – Compagnie Shantala Shivalingappa EM COLABORAçãO COM

Cima – Fundació Centre internacional de Música Antiga COPRODUçãO

[H]ikari – Compagnie Shantala Shivalingappa NANTES

Mercat de les Flors BARCELONA ⁄ Festival Temporada Alta GiRONA Find india – Europe Foundation for New Dialogues ROMA

Nascida em Madras, na india, e criada em Paris, Shantala Shivalingappa começou a dançar muito cedo por influência da mãe, especializando-se na dança clássica kuchipudi, estilo nascido em Angra Pradesh, no sul da índia. A grande experiência com a dança contemporânea tem-na quando Pina Bausch a convida para dançar e é através dela que conhece Sidi Larbi Cherkaoui, com quem trabalhou. Em impro Sharana, Shantala partilha o palco com Ferran Savall, filho de Monserrat Figueras e Jordi Savall, e mais quatro músicos, onde a improvisação musical e a dança se cruzam num diálogo expressivo de espiritualidade entre ocidente e oriente, tradição e ontemporaneidade, onde harmonia e liberdade se conjugam para nos deixarem rendidos.

30 NOv GRANDE AUDiTÓRiO

Xenos – Akram khanAkram Khan iNTERPRETAçãO Mirella Weingarten CENáRiO Michael Hulls DESENHO DE LUZ

Kimie Nakano FiGURiNOS Vincenzo Lamagna COMPOSiTOR

CCB ⁄ Akram Khan Company COPRODUçãO

este trabalho é essencialmente uma reflexão sobre como sinto o nosso mundo hoje. é sobre a perda de humanidade e de como, através das guerras passadas e presentes, somos ainda confrontados com a candente questão do que é ser humano.

A. KHAN

Dança

Within the Golden Hour

Novo trabalho de Sidi Larbi Cherkaaoui Flight Pattern

30 Jun © 2017 ROH ⁄ Tristram Kenton

027Plano de Atividades 2019

16 ⁄ 17 Mar PEQUENO AUDiTÓRiO

Altas Cidades de Ossadasum espetáculo de João Salaviza

João Salaviza CONCEçãO ⁄ ENCENAçãO

Karlon Krioulo, entre outros iNTERPRETAçãO Ricardo Alves Jr. ASSiSTENTE DE ENCENAçãO Rafael Cardoso DESENHO DE SOM PRODUçãO Boca – Biennial Of Contemporary Arts COPRODUçãO Centro Cultural De Belém Teatro Municipal do Porto – Rivoli e Campo Alegre

O espetáculo transporta para o palco o universo do filme de João Salaviza, protagonizado pelo rapper Karlon. O espetáculo percorre as memórias de um músico marcado por um brutal movimento de desterritorialização, convocando a presença de outras vozes e outros corpos que em cena revolvem as ruínas de um bairro demolido: a Pedreira dos Húngaros.

23 28 Mar PEQUENO AUDiTÓRiO

A Boda

Jorge Silva Melo ⁄ Vera San Payo de Lemos TRADUçãO Ricardo Aibéo ENCENAçãO ⁄ Cláudia Lopes Costa CENOGRAFiA Rui Seabra DESENHO DE LUZ

iNTERPRETAçãO Márcia Breia ⁄ Luís Lima Barreto ⁄ Rita Loureiro António Fonseca ⁄ Rita Durão ⁄ Duarte Guimarães Sofia Marques ⁄ Dinis Gomes

5 8 abr GRANDE AUDiTÓRiO

Timão de Atenas Teatro Praga

A Partir de Henry Purcell e William Shakespeare

jul GRANDE AUDiTÓRiO

Festival de AlmadaPROGRAMA A ANUNCiAR

22 25 NOv GRANDE AUDiTÓRiO

Companhia Maior

Sofia Dias ⁄ Vítor Roriz ENCENAçãO

PROGRAMA A ANUNCiAR

14 17 Fev PEQUENO AUDiTÓRiO

Confissões de um Coração ArdenteA partir de Fiódor Dostoiévski

Carla Maciel ENCENAçãO Teresa Coutinho ASSiSTêNCiA DE ENCENAçãO Pedro Marques MÚSiCA ORiGiNAL

Daniel Worm d’Assumpção DESENHO DE LUZ

Manuel Poças COORDENAçãO DE PRODUçãO

iNTERPRETAçãO Albano Jerónimo ⁄ Gonçalo Waddington Marco Paiva ⁄ Miguel Loureiro ⁄ Miguel Moreira Teresa Coutinho ⁄ Tónan Quito

21 26 Fev ⁄ 3 6 Mar SALA DE ENSAiO

A Criada zerlinaA partir de Hermann Broch

Versão de António S. Ribeiro Com a colaboração de José Ribeiro da Fonte A partir da tradução de Suzana Muñoz

João Botelho ENCENAçãO Pedro Cabrita Reis CENOGRAFiA Nuno Meira DESENHO DE LUZ Luísa Cruz iNTERPRETAçãO

Teatro

Xenos Akram Kham 30 Nov

© Jean Louis Fernandez

029Plano de Atividades 2018

Royal Opera HouseTRANSMiSSõES EM DiRETO OU DiFERiDO

2 juN GRANDE AUDiTÓRiO

Woodstock 3 Dias de Paz & Música & Amor 1970

de Michael Wadleigh

Com Richie Havens, Joan Baez, Joe Cocker, The Who, Santana, Sly and the Family Stone, Jimi Hendrix. Crónica ampla e explícita sobre o lendário Woodstock Music & Art Festival, que teve lugar em Bethel (Nova iorque) em 1969, e que marcou uma geração de músicos e artistas, e o apogeu dos múltiplos movimentos de contracultura que abalaram os anos 60. Venceu o Óscar de Melhor Documentário em 1970.

20 Out GRANDE AUDiTÓRiO

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1 NOv GRANDE AUDiTÓRiO

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29 Dez GRANDE AUDiTÓRiO

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12 Mar GRANDE AUDiTÓRiO

A Rainha de EspadasOrquestra e Coro da Royal Opera House DURAçãO: 3H30 C/ DOiS iNTERVALOS

LEGENDAGEM EM PORTUGUêS DO BRASiL

P. i. Tchaikovski MÚSiCA Stefan Herheim DiREçãO

A ópera mais ambiciosa de Tchaikovski, baseada num conto de Alexander Pushkin, numa produção extraordinária de Stefan Herheim e um elenco de grandes cantores como Eva-Maria Westbroek, Felicity Palmer e Aleksandrs Antonenko.

19 Mar GRANDE AUDiTÓRiO

La TraviataOrquestra e Coro da Royal Opera HouseDURAçãO: 3H30 C/ DOiS iNTERVALOS

LEGENDAGEM EM PORTUGUêS DO BRASiL

G. Verdi MÚSiCA Richard Eyre DiREçãO

A Traviata, a ópera de Verdi mais amada, regressa aqui na espantosa versão de Richard Eyre, com as grandes estrelas como Ermonela Jaho como Violetta, Plácido Domingo como Germont e Charles Castronovo no papel de Alfredo.

4 juN GRANDE AUDiTÓRiO

FaustoOrquestra e Coro da Royal Opera HouseDURAçãO: 3H30 C/ DOiS iNTERVALOS

LEGENDAGEM EM PORTUGUêS DO BRASiL

Charles Gounod MÚSiCA David Mcvicar DiREçãO

A mais popular ópera de Gounod numa versão de David McVicar com cantores como Michael Fabiano, Diana Damrau e Erwin Schrott.

30 juN GRANDE AUDiTÓRiO

Within the Golden Hournovo trabalho de Sidi Larbi Cherkaoui Flight Pattern

3H30 DE DURAçãO C/ DOiS iNTERVALOS

LEGENDAGEM EM PORTUGUêS DO BRASiL

A Companhia do Royal Ballet num programa com três obras contemporâneas dos coreógrafos Christopher Wheeldon (Within the Holden Hour), Crystal Pite (Flight Pattern) e Sidi Larbi Cherkaoui.

14 jul GRANDE AUDiTÓRiO

Romeu e JulietaOrquestra e Ballet da Royal Opera HouseDURAçãO: 3H30 C/ DOiS iNTERVALOS

Kenneth Macmillan COREOGRAFiA S. Profofiev MÚSiCA

A apaixonante coreografia de Kenneth MacMillan para Romeu e Julieta mostra esta companhia do Royal Ballet na sua faceta dramática mais depurada. A conhecida partitura de Prokofieff é a base para os pas-de deux românticos e as vibrantes cenas de rua, enquanto a Verona do séc. xVi é recriada pelos magníficos cenários e figurinos de Nicholas Georgiadis.

23 Out GRANDE AUDiTÓRiO

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19 NOv GRANDE AUDiTÓRiO

A ANUNCiAR

27 Dez GRANDE AUDiTÓRiO

A ANUNCiAR

13 jaN GRANDE AUDiTÓRiO

Os Homens Preferem as Loiras 1953

de Howard Hawks

Lorelei Lee e Dorothy Shaw, duas glamorosas e ambiciosas coristas, têm tudo o que uma mulher quer – exceto um desejado anel de diamantes. Num plano arquitetado pelo futuro sogro de Lorelei, as duas embarcam num excêntrico e luxuoso cruzeiro até França. Durante a viagem, passam por uma série de elaboradas peripécias até que descobrem que Lorelei está a ser vigiada por um detetive privado, contratado pelo pai do seu noivo milionário, decidido a que o seu noivado não chegue a bom porto.

17 Fev GRANDE AUDiTÓRiO

Pat Garrett & Billy the kid Duelo na Poeira 1973

de Sam Peckinpah

Pat Garrett, um antigo fora-da-lei, é agora um obediente xerife contratado por um grupo de barões da droga do Novo México, para liquidar o lendário criminoso e seu amigo de infância, Billy the Kid. Condenado à forca, Billy consegue escapar iniciando-se uma empoeirada caça ao homem, que culmina com um mítico duelo em New West.

17 Mar GRANDE AUDiTÓRiO

O Padrinho 1972 O Padrinho: Parte II 1974 O Padrinho: Parte III 1990

de Francis Ford Coppola

Exibição única da trilogia épica de Francis Ford Cappola, que acompanha a história da ascensão e queda da família Corleone, as questões de poder e sucessão deste clã siciliano sustentado por negócios criminosos, que se tornou a mais cativante e disfuncional família alguma vez retratada no cinema.

>

Cinema e transmissões da Royal Opera HouseBelém CinemaAPRESENTAçãO DOS GRANDES CLáSSiCOS EM GRANDE FORMATO UMA PARCERiA CCB ⁄ MiDAS FiLMES

17 Mai PEQUENO AUDiTÓRiO

Sorrisos de uma noite de Verão 1955

de Ingmar Bergman

Brilhante história sobre a guerra dos sexos sob os espíritos de Schnitzler, Wilde, Strindberg e Shakespeare. De um lado estão os homens e a morte. Do outro, as mulheres e a afirmação da vida. E, manipulando emoções e sentimentos cruzados, está o génio de mestre Bergman, num mágico e bucólico verão nórdico.

PROJEçãO DE VíDEO EM FORMATO BLU-RAY

18 Mai PEQUENO AUDiTÓRiO

A Fera Amansada 1955

de Franco zeffirelli PROJEçãO DE VíDEO EM FORMATO BLU-RAY

20 Mai PEQUENO AUDiTÓRiO

Romeu e Julieta 1996

de Baz Luhrmann

>13 Mai GRANDE AUDiTÓRiO

Ran – Os Senhores da Guerra 1985

de Akira kurosawa

14 Mai PEQUENO AUDiTÓRiO

Macbeth 1971

de Roman Polanski

A adaptação de Polanski de uma das mais emblemáticas peças shakespearianas é certamente uma das mais inspiradas e visualmente fiéis recriações do espírito frio e bárbaro desta tragédia original de Shakespeare, sobre um ambicioso e implacável lorde escocês que, com a ajuda da sua não menos cruel esposa e de um trio de bruxas, assume o trono do reino da Escócia.

PROJEçãO DE VíDEO EM FORMATO BLU-RAY

15 Mai PEQUENO AUDiTÓRiO

Hamlet 1948

de Laurence Olivier

Esta muito aclamada versão do clássico de Shakespeare foi produzida, realizada e interpretada por Laurence Olivier, no papel de Hamlet, o príncipe da Dinamarca que tomado pelo sofrimento, raiva e loucura, procura vingar a morte do seu pai. Foi consagrado com quatro Óscares – Melhor Filme, Ator, Direção de Arte e Guarda Roupa.

PROJEçãO DE VíDEO EM FORMATO BLU-RAY

Ciclo de Cinema William ShakespeareUMA PARCERiA CCB ⁄ MiDAS FiLMES

Macbeth 14 Fev

033Plano de Atividades 2019

Dez anos Dez anos é quanto tempo?

Na Fábrica das Artes medimos isso pela novidade das criações e pela profundidade das surpresas sucessivas. Programar é, primeiro, descobrir e propor-nos novas descobertas na experiência dos encontros. Ao assistir à sua realização, ao ver o espetáculo do espetáculo que a programação é também, ao abrir espaços de escuta com artistas e espectadores, descobrem-se públicos que se descobrem a si próprios. A infância afinal estava onde? Ela afinal é o quê? Que arte é afinal a sua?

A Fábrica das Artes programa para todas as infâncias abrindo-se à novidade e às interrogações dos que estão sempre a chegar.

Por isso, a Fábrica das Artes se foi fazendo nestes dez anos como lugar de pesquisa, de apelo à criação, de risco e de mutação. Fê-lo com os artistas, com as múltiplas equipas CCB, com os públicos, especialmente os mais novos que, em continuidade nestes dez anos, se constituíram como parceiros de trabalho na exploração de cadeias de espanto – pergunta – resposta – e na ação criativa que acontece no espaço entre cada uma.

Nesta temporada, a Fábrica das Artes pôde ir mais longe. Abriram-se mais os caminhos que tem vindo a explorar e expandiu-se com o trabalho conjunto e sistemático realizado com toda a equipa de programação do CCB. Esse trabalho encontra expressão através da conceção temática da programação, na exploração de ligações e desdobramentos narrativos, estilísticos e formais no seu interior. Assim, a programação da Fábrica das Artes constitui-se por quatro momentos: entrecruza-se nos dois ciclos programáticos que dão corpo à programação central do CCB – «Sete Rosas Mais Tarde» – Ciclo sobre a Solidão e «For Goodness Sake» – Ciclo William Shakespeare e apresenta dois grandes momentos programáticos próprios – «Big Bang – Festival Europeu de Música e Aventura para Públicos Jovens» e «A cabeça entre as mãos» – Ciclo sobre os mistérios do cérebro.

«... falar de dentro. Toda a arte o deseja, e espera paciente para crescer dentro de quem a vê».

iN SiNOPSE DeNTRO3, ANA CATARiNA SANTOS E SíLViO ViEiRA

MADALENA WALLENSTEiN

Fábrica das Artes Para todas as infâncias 2.1.2

For Goodness Sake Ciclo William Shakespeare Maio e Junho

© Simão Madeira

035Plano de Atividades 2019

23 27 jaN ⁄ 30 jaN 3 Fev ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

SêMente Lília Esteves ⁄ Inês Pereira PERFORMAnCE MuSICAL DOS 0 AOS 5 ANOS

24 ⁄ 26 ⁄ 31 jaN 2 ⁄ 7 ⁄ 9 ⁄ 14 ⁄ 6 ⁄ 21 ⁄ 23 FevESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Formação em diálogo filosófico nas várias infâncias Rita Pedro ⁄ Dina Mendonça

FORMAçãO PARA ADULTOS

Música Pra Ti Música no TeatroMInICOnCERTOS M ⁄ 6 ANOS

A Fábrica das Artes convida músicos a tocar durante 30 minutos e, no final, a responder às perguntas do público curioso. Estes concertos oferecem-se como um momento intimista que aposta na proximidade com a performance, em que o conhecimento e a experiência do músico são oferecidos a crianças e a adultos para satisfazer todas as suas curiosidades.

26 jaN SALA DE ENSAiO

Rui Rebelo Viajar de Música

Filho de atriz, Rui Rebelo está ligado ao teatro desde muito cedo. Embora seja músico de profissão, trabalha maioritariamente para teatro enquanto músico de cena ou compondo bandas sonoras gravadas. Compositor e multi-instrumentista, há uma pergunta que lhe fazem muitas vezes: «Rui, tu tocas todos os instrumentos?»

23 Mar SALA DE ENSAiO

António Pedro

«Uma semana depois de ter comprado o meu primeiro instrumento – umas congas – comecei a tocar num grupo de teatro. isto marcou para sempre a minha forma de ser músico: não distingo entre tocar ou compor música e misturo-a quase sempre com outras artes.

1 juN SALA DE ENSAiO

Fernando MotaNeste miniconcerto, Fernando Mota revisita alguns dos instrumentos e temas musicais e sonoros que tem criado para peças de teatro e filmes de animação, encadeando-os como histórias contadas pelo som e pelas notas musicais. Compositor, artista sonoro, performer e aprendiz de inventor de instrumentos musicais experimentais.

16 NOv SALA DE ENSAiO A ANUNCiAR

14 Dez SALA DE ENSAiO A ANUNCiAR

>1 Fev 31 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Cá Dentro Planeta Tangerina InSTALAçãO PARA TODOS

CONCEçãO GERAL

Ana Rita Fonseca ⁄ isabel Minhós Martins Madalena Matoso ⁄ Maria Manuel Pedrosa Patrícia Correia TExTOS

Ana Rita Fonseca ⁄ isabel Minhós Martins Maria Manuel Pedrosa ⁄ Patrícia Correia Madalena Matoso PROJETO GRáFiCO E iLUSTRAçõES

UMA ENCOMENDA CCB ⁄ FáBRiCA DAS ARTES

1 ⁄ 2 Fev PEQUENO AUDiTÓRiO

Pink for Girls and Blue for Boys Tabea Martin M ⁄ 8 ANOS

Tabea Martin COREOGRAFiA

BAiLARiNOS

Carl Staaf ⁄ Maria de Dueñas Lopez Miguel do Vale ⁄ Melanie Wirz ⁄ Pauline Briguet Doris Margarete Schmidt CENOGRAFiA Mirjam Egli FiGURiNOS ⁄ irina Müller DRAMATURGiA Moos Van Den Broek APOiO ARTíSTiCO Larissa Bizer TOUR MANAGEMENT ⁄ Sysy Vieli PRODUçãO COPRODUçãO » TANZHAUS ZüRiCH ⁄ KROKUSFESTiVAL HASSELT

PARCEiROS » TANZHAUS ZüRiCH ⁄ KASERNE BASEL EViDANSE CENTRE CULTUREL DE LA PRÉVôTÉ MOUTiER FESTiVAL DE LA CiTÉ LAUSANNE ⁄ RESO – TANZNETZWERK SCHWEiZ APOiOS » STADT ZüRiCH KULTUR ⁄ FACHSTELLE KULTUR KANTON ZüRiCH PRO HELVETiA SWiSS ARTS COUNCiL ⁄ ERNST GöHNER FOUNDATiON

2 9 Fev ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Isto Sim, Isto não Planeta Tangerina ⁄ Madalena Matoso OFICInA DE ARTES PLáSTICAS PARA JARDiM DE iNFâNCiA, 1.º, 2.º E 3.º CiCLOS E SECUNDáRiO OU M ⁄ 4 ANOS

5 10 Fev ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Dentro3 PERFORMAnCE M ⁄ /6 ANOS

Ana Catarina Santos ⁄ Sílvio Vieira Criação Caroline Bergeron ASSESSORiA ARTíSTiCA UMA PARCERiA COM A

Estc – Escola Superior de Teatro e Cinema

12 17 Fev ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Pause ⁄ Play Planeta Tangerina

OFICInA DE ESCRITA M ⁄ 8 ANOS

isabel Minhós Martins ⁄ Maria Manuel Pedrosa 19 ⁄ 22 ⁄ 27 Fev ⁄ 2 ⁄ 3 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

O Mistério de Existir Rita Pedro ⁄ Dina Mendonça

OFICInA DE FILOSOFIA 1.º E 2.º CiCLOS OU M ⁄ 8 ANOS

19 24 Fev ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Cérebros Metafísicos Rita Pedro

OFICInA DE FILOSOFIA PRÉ-ESCOLAS ⁄ 1.º E 2.º ANOS DO 1.º CiCLO

26 Fev 2 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Meta-Emoções: um Bolo de Camadas de Sentir Dina Mendonça

OFICInA DE FILOSOFIA 3.º ⁄ 4.º ANO DO 1.º CiCLO

22 24 Fev PEQUENO AUDiTÓRiO

Margem Victor Hugo PontesM ⁄ 12 ANOS

Victor Hugo Pontes DiREçãO Joana Craveiro TExTO ⁄ F. Ribeiro CENOGRAFiA

MÚSiCA Marco Castro / igor Domingues (Throes + The Shine) Wilma Moutinho DiREçãO TÉCNiCA E DESENHO DE LUZ

iNTERPRETAçãO Alexandre Tavares ⁄ André Cabral ⁄ David S. Costa Hugo Fidalgo ⁄ João Nunes Monteiro ⁄ José Santos Magnum Soares ⁄ Marco Olival ⁄ Marco Tavares Nara Gonçalves ⁄ Rui Pedro Silva ⁄ Vicente Campos ESTAGiáRiOS » Beatriz Baptista GiNASiANO ESCOLA DE DANçA João Filipe Abreu FCSH ⁄ Madalena Alfaia CONSULTORiA ARTíSTiCA Joana Ventura DiREçãO DE PRODUçãO PARCERiAS » CENTRO DE EDUCAçãO E DESENVOLViMENTO DE PiNA MANiQUE – CASA PiA DE LiSBOA ⁄ iNSTiTUTO PROFiSSiONAL DO TERçO APOiO À RESiDêNCiA » CENTRO CULTURAL ViLA FLOR COPRODUçãO NOME PRÓPRiO ⁄ CCB – FáBRiCA DAS ARTES / TEATRO AVEiRENSE A NOME PRÓPRiO É UMA ESTRUTURA FiNANCiADA PELA REPÚBLiCA PORTUGUESA – CULTURA ⁄ DiREçãO-GERAL DAS ARTES E RESiDENTE NO TEATRO CAMPO ALEGRE, NO âMBiTO DO PROGRAMA TEATRO EM CAMPO ABERTO.

UMA ENCOMENDA CCB – FáBRiCA DAS ARTES APRESENTADA ORiGiNALMENTE EM JANEiRO DE 2018

037Plano de Atividades 2019

2 ⁄ 16 ⁄ 23 ⁄ 30 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Quando o Cérebro vai à Escola Joana Rato ⁄ Alexandre Castro Caldas

SEMInáRIO PARA ADULTOS EM PARCERiA COM CENTRO DE iNVESTiGAçãO iNTERDiSCiPLiNAR EM SAÚDE (CiiS) ⁄ iNSTiTUTO DE CiêNCiAS DA SAÚDE, UNiVERSiDADE CATÓLiCA PORTUGUESA

8 10 Mar PEQUENO AUDiTÓRiO

O Pequeno Concerto dos Medos Sérgio Godinho ⁄ André Godinho Filipe Raposo COnCERTO ⁄ ESTREIA ABSOLuTA M ⁄ 6

Sérgio Godinho VOZ ⁄ TExTOS / iLUSTRAçõES

Filipe Raposo PiANO / ARRANJOS André Godinho iLUMiNAçãO / iMAGEM Nelson Carvalho OPERAçãO DE SOM

Vachier & Associados PRODUçãO ExECUTiVA

UMA ENCOMENDA CCB – FáBRiCA DAS ARTES

18 ⁄ 19 ⁄ 20 ⁄ 24 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

80 Biliões de neurónios à Procura de Consenso Ana Rita Fonseca ⁄ Patrícia Correia Madalena Matoso

JOGO 1.º CiCLO AO ENSiNO SECUNDáRiO OU M ⁄ 6 ANOS

21 ⁄ 22 ⁄ 24 ⁄ 25 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Ser no Espaço do Meu Corpo Ana Rita Fonseca ⁄ Yola Pinto Madalena Matoso

OFICInA DE DAnçA E MOVIMEnTO

1.º CiCLO AO ENSiNO SECUNDáRiO OU M ⁄ 6 ANOS

22 ⁄ 24 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Mais Cérebro que Barriga: uma Viagem neuro-Gastronómica Patrícia Correia ⁄ Marina Garcia Madalena Matoso

EXPERIênCIA nEuRO-GASTROnÓMICA PARA ADULTOS

26 31 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Cérebros Emocionados Ana Rita Fonseca ⁄ Patrícia Correia Madalena Matoso

InVESTIGAçãO E DIáLOGO 1.º CiCLO OU M ⁄ 6 ANOS

28 31 Mar SALA DE ENSAiO

A Bolha Os Possessos TEATRO M ⁄ 12

iNTERPRETAçãO

Catarina Rôlo Salgueiro ⁄ João Pedro Mamede Miguel Cunha ⁄ Gabriel Ferrandini Pedro Sousa MÚSiCA ORiGiNAL ⁄ ângela Rocha CENOGRAFiA João Cachulo DESENHO DE LUZ ⁄ André Pires SONOPLASTiA Alípio Padilha FOTOGRAFiA

UMA ENCOMENDA CCB ⁄ FáBRiCA DAS ARTES

9 12 Mai SALA DE ENSAiO

Tempestade Cátia Terrinca ⁄ Francisco Salgado

ESPETáCuLO DE TEATRO RADIOFÓnICO ESTREiA ABSOLUTA M ⁄ 12 ANOS

Cátia Terrinca ⁄ Francisco Salgado CRiAçãO Jorge Palinhos DRAMATURGiA ⁄ Mónica Garnel iNTERPRETAçãO Ricardo Santanna CENOGRAFiA ⁄ FiGURiNOS Diogo Rodrigues ⁄ João P. Nunes SONOPLASTiA João P. Nunes DESENHO DE LUZ ⁄ Sofia Berberan FOTOGRAFiA PRODUçãO

Umcoletivo – Márcia Conceição ⁄ Sofia Berberan UMA ENCOMENDA CCB – FáBRiCA DAS ARTES

14 19 Mai ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Tempestade OFICInA DE TEATRO M ⁄ 6 ANOS

CRiAçãO E ORiENTAçãO

Cátia Terrinca ⁄ Diogo Rodrigues Francisco Salgado ⁄ João P. Nunes Jorge Palinhos ⁄ Márcia Conceição Ricardo Santanna ⁄ Sofia Berberan

> 10 ⁄ 11 Mai ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Baby Macbeth Compagnie Gare Centrale de e por Agnès Limbos

TEATRO PARA A PRIMEIRA InFânCIA M ⁄ 1 ANO

Joachim Caffonnette COMPOSiçãO MUSiCAL ⁄ ACOMPANHAMENTO AO PiANO

Sabine Durand APOiO À DRAMATURGiA

Jean Jacques Deneumoustier DESENHO DE LUZ

Sophie Carlier CENOGRAFiA ⁄ Alexandre Herman CONSTRUçãO Françoise Colpé FiGURiNO ⁄ CHAPÉUS Compagnie Gare Centrale PRODUçãO Théâtre De La Guimbarde COPRODUçãO APOiO » MONTAGNE MAGiQUE BRUxELAS THÉâTRE DE LA LiCORNE DUNKERQUE NO âMBiTO DA RESiDêNCiA ARTíSTiCA / SABAM

ESTREADO ORiGiNALMENTE NO FESTiVAL MUNDiAL DA MARiONETE DE CHARLEViLLE-MÉZièRES, EM 23 SET. 2017

15 ⁄ 16 juN JARDiM DAS OLiVEiRAS

Micro-Shakespeare Cia. Toti Toronell

TEATRO DE RuA InTERATIVO M ⁄ 7

Toti Toronell ⁄ Angus Mackechnie iDEiA ORiGiNAL

Toti Toronell DiREçãO ⁄ Toti Toronell, Caspar VOZES

iNTERPRETAçãO Jordi Borràs ⁄ Toti Toronell ⁄ Joan Bramon ou Berta PipóCENOGRAFiA

Quim Domene (La Fábrica del Riu) ⁄ Toti Toronell Albert Dondarza SELEçãO MUSiCAL

Laitrum Teatre PRODUçãO ExECUTiVA

COPRODUçãO

The Royal Natonal Theatre of London ⁄ Laitrum Teatre APOiO GENERALiTAT DE CATALUNYA (iNSTTUT CATALÀ DE LES EMPRESES CULTURALS) COLABORAçãO TEMPORADA ALTA ⁄ EL CANAL (CENTRE D’ARTS ESCèNiQUES SALT ⁄ GiRONA)

Há Método na Nossa LoucuraPARCERiA CCB – FáBRiCA DAS ARTES ⁄ ESTC

Caroline Bergeron ASSESSORiA ARTíSTiCA

14 19 Mai ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Parlamento Shakespeare Afonso Viriato ⁄ Helena Caldeira Miguel Ponte ⁄ Teresa Vaz

TEATRO ⁄ DEBATE M ⁄ 10 ANOS

21 26 Mai ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Romeu e Julieta sem Destino Carlos Alves ⁄ Sofia Dias

TEATRO M ⁄ 12 ANOS

28 Mai 2 juN ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Entre Flores e Batalhas Carlos Alves ⁄ Luciana zule Maria Llanderas ⁄ Rafael Medrado

PERCuRSO PERFORMáTICO M ⁄ 6 ANOS E M ⁄ 5 ANOS

8 12 ⁄ 15 19 jul ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Sonhos de Longos Dias de Verão Artes nas Férias de Verão Bárbara água ⁄ Eduardo Batata Henrique Gomes ⁄ Mafalda Vaz de Amaral Maria Giestas6 AOS 12 ANOS

EM PARCERiA COM O CURSO DE REALiZAçãO PLáSTiCA DO ESPETáCULO DA ESCOLA ARTíSTiCA ANTÓNiO ARROiO E A ESCOLA SUPERiOR DE TEATRO E CiNEMA (ESTC)

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039Plano de Atividades 2019

11 12 Out VáRiOS ESPAçOS ⁄ VáRiOS HORáRiOS

Big Bang Festival de Música e AventuraO Festival Big Bang regressa, na sua 10.ª edição portuguesa. Esta será uma viagem aliciante, de descoberta partilhada, para crianças entre os 4 e os 12 anos e para os adultos que as acompanham. O BiG BANG é um projeto internacional que iniciou a sua atividade em 2010. Através deste projeto, o CCB – Fábrica das Artes tem aberto um espaço para que artistas portugueses possam criar novas abordagens artísticas à música para crianças e ver o seu trabalho reconhecido dentro do país e pela Europa fora. Este festival parte de uma iniciativa da Zonzo Compagnie e visa a criação de uma plataforma de encontro de compositores, músicos, performers e dos seus projetos de criação, tanto portugueses como europeus, de forma a estimular quem participa e a contribuir para o desenvolvimento da produção e da apresentação de música não comercial para crianças.

PROJETO iNTERNACiONAL

ZONZO COMPAGNiE ⁄ ANTUÉRPiA CENTRO CULTURAL DE BELÉM ⁄ LiSBOA ONASSiS CULTURAL CENTRE ⁄ ATENAS PALAiS DES BEAUx ARTS ⁄ BRUxELAS OPÉRA DE LiLLE iNSTiTUTO DE LA CULTURA Y DE LAS ARTES DE SEViLLA WiLMiNKTHEATER ⁄ ENSCHEDE MOTORMUSiC

>>17 29 Out SALA DE ENSAiO

Sopa nuvem Thriller GastronómicoCompanhia Caótica

M ⁄ 6 ANOS

Conceção e dramaturgia de António-Pedro e Caroline Bergeron a partir de uma ideia original de António-Pedro

Caroline Bergeron ENCENAçãO ⁄ CENOGRAFiA

António-Pedro COMPOSiçãO ⁄ MÚSiCA AO ViVO ⁄ REALiZAçãO DO FiLME António-Pedro ⁄ Gonçalo Alegria iNTERPRETAçãO Gonçalo Alegria COACHiNG TÉCNiCO ⁄ SOM

André Calado ⁄ Rui Alves DESENHO DE LUZ

Nuno Melo REALiZAçãO ⁄ CENáRiO

Ana Rita Osório PRODUçãO ExECUTiVA

Miguel Estanislau ASSiSTêNCiA DE PRODUçãO ⁄ ENSAiOS ⁄ CENOGRAFiA

iNTERPRETAçãO FiLME José Maria Lobo Antunes ⁄ Cândido Ferreira ⁄ António-Pedro CâMARA António-Pedro ⁄ Leonor Noivo ⁄ António Vasques Leonor Noivo ⁄ António-Pedro MONTAGEM Moz Carrapa PÓS-PRODUçãO ⁄ SOM

CONViDADOS ESPECiAiS

Bigodes Band

Mais do que “baseado numa história verídica”, Sopa Nuvem é uma história verídica, na qual todos os personagens e objetos, incluindo a sopa que é servida aos espectadores no fim, são reais. Um homem conta-nos uma história: o seu filho lembra-se do avô que morreu e, mais do que tudo, da sopa de feijão que ele tão bem fazia. Parte então numa viagem, à procura da receita do Avô António.

24 27 Out SALA DE ENSAiO

CrevescerCompanhia Caótica ESPETáCuLO DE CInEMA, MÚSICA E TEATRO M ⁄ 6 ANOS

Conceção e dramaturgia de António-Pedro e Caroline Bergeron a partir de uma ideia original de António-Pedro Caroline Bergeron ENCENAçãO ⁄ CENOGRAFiA

iNTERPRETAçãO António-Pedro ⁄ Gonçalo Alegria Nuno Figueira iNTERPRETAçãO (FiLME)

Rosa Vieira Avelino ⁄ Nicolas Brites ⁄ Carlos Nery Paula Bárcia ⁄ Maila Dimas ⁄ Maria João Garcia Monsieur Gen ⁄ Maria Bárcia ⁄ Catarina Mota Brigitte Degen ⁄ Nuno Pedro ⁄ Ricardo Freitas José Maria Lobo Antunes ⁄ Gaspar Vasques ⁄ Jorge Avelino Cândido Ferreira ⁄ Francisca Teixeira VOZ iana Ferreira DiREçãO DE iMAGEM ⁄ Márcio Lourenço CâMARA ⁄ FOTOGRAFiA Rui Carvalheira PÓS-PRODUçãO iMAGEM Nuno Morão CAPTAçãO DE SOM ⁄ Moz Carrapa FOLey ⁄ PÓS-PRODUçãO SOM Mafalda Estácio FiGURiNOS (FiLME) ⁄ João Rapaz CARACTERiZAçãO António-Pedro REALiZAçãO E MONTAGEM (FiLME)

MÚSiCA AO ViVO

António-Pedro BATOFONE ⁄ TECLADOS ⁄ VOZ

Gonçalo Alegria BAixO ELÉTRiCO ⁄ SiNTETiZADOR Nuno Figueira ASSOBiO E VOZ Nuno Figueira ViDEO MAPPiNG ⁄ DESENHO DE LUZES OPERAçãO DE LUZ, SOM E VíDEO Dina Mendonça PHiLOSOPHE DE SERViSSE José Miguel Rodrigues PRODUçãO ExECUTiVA Carina Lourenço DiFUSãO NACiONAL Alain Baczynsky DiFUSãO iNTERNACiONAL Companhia Caótica PRODUçãO

UMA ENCOMENDA CCB – FáBRiCA DAS ARTES

COPRODUçãO TEATRO MUNiCiPAL DO PORTO – PROGRAMA PARALELO

Crevescer é o tempo que passa e que faz do crescer envelhecer. É uma reflexão em forma de espetáculo sobre este processo contínuo que muda de nome pelo caminho. Com o que há de comum e de diferente entre crescer e envelhecer, com o que imaginamos ser quando formos grandes e o que recordamos ser quando fomos crianças.

NOv SALA DE ENSAiO

Bô Cindil kandia Fernando Mota

POEMA VISuAL COM MÚSICA TRADICIOnAL InFAnTIL DA GuInÉ-BISSAu PÚBLiCO-ALVO A DEFiNiR

Fernando Mota DiRECçãO ARTíSTiCA

Fernando Mota ⁄ José Grossinho DiRECçãO MUSiCAL ⁄ DESENHO DE SOM

interpretação por atriz ⁄ bailarina e músico guineense a definir Mário Melo Costa VíDEOS ⁄ iMAGENS PROJETADAS

Margarida Botelho iLUSTRAçãO ⁄ CRiAçãO PLáSTiCA Marco Fonseca REALiZAçãO PLáSTiCA ⁄ ADEREçOS Violeta Mandillo PRODUçãO ⁄ COORDENAçãO Fernando Mota ⁄ José Grossinho OPERAçãO DE LUZ ⁄ SOM ⁄ VíDEO

Bô Cindil Kandia é um espetáculo criado a partir de contos tradicionais guineenses e do material desenvolvido em Nha Mininu, projeto que envolveu a recolha de canções tradicionais infantis em todas regiões da Guiné-Bissau e a produção de um CD com arranjos originais e a participação de músicos guineenses residentes em Portugal. Será um espetáculo bastante sonoro e musical, com a utilização das gravações originais, as versões do disco bem como reinterpretações feitas ao vivo.

24 ⁄ 26 ⁄ 31 jaN 2 ⁄ 7 ⁄ 9 ⁄ 14 ⁄ 6 ⁄ 21 ⁄ 23 FevESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Formação em diálogo filosófico nas várias infâncias Rita Pedro ⁄ Dina Mendonça

FORMAçãO PARA ADULTOS

041Plano de Atividades 2019

Ciclos temáticos2.1.3

A arte requer reconhecimento mútuo e, por isso mesmo, ela é a anfitriã da transversalidade por excelência, não só no cruzamento entre as artes todas, como também entre as diversas áreas do conhecimento. «A Cabeça entre as Mãos – Ciclo sobre os mistérios do cérebro» reúne uma multidão vinda de diversos campos disciplinares – criação artística, filosofia com crianças e neurociência. É desse encontro e da inevitável existência dos outros para que possa haver o sujeito, que pretendemos juntos, oferecer aos jovens públicos, o brilho da dimensão comunicacional da vida na arte, na ciência, na razão humana, no plano social e político.

8 10 Mar PEQUENO AUDiTÓRiO

O Pequeno Concerto dos Medos Sérgio Godinho ⁄ André Godinho Filipe Raposo COnCERTO ⁄ ESTREIA ABSOLuTA M ⁄ 6

Sérgio Godinho VOZ ⁄ TExTOS / iLUSTRAçõES

Filipe Raposo PiANO / ARRANJOS André Godinho iLUMiNAçãO / iMAGEM Nelson Carvalho OPERAçãO DE SOM

Vachier & Associados PRODUçãO ExECUTiVA

UMA ENCOMENDA CCB – FáBRiCA DAS ARTES

O Pequeno Livros dos Medos é um livro que Sérgio Godinho escreveu e ilustrou e que tem o «medo» como tema central. E foi esse o ponto de partida para este espetáculo que, para além da introdução de alguns originais propositadamente escritos, revisita várias canções de sua autoria. Com Sérgio Godinho, estará o pianista e compositor Filipe Raposo e na supervisão da imagética do concerto, André Godinho.

28 31 Mar SALA DE ENSAiO

A Bolha Os Possessos TEATRO M ⁄ 12

iNTERPRETAçãO

Catarina Rôlo Salgueiro ⁄ João Pedro Mamede Miguel Cunha ⁄ Gabriel Ferrandini Pedro Sousa MÚSiCA ORiGiNAL ⁄ ângela Rocha CENOGRAFiA João Cachulo DESENHO DE LUZ ⁄ André Pires SONOPLASTiA Alípio Padilha FOTOGRAFiA

UMA ENCOMENDA CCB ⁄ FáBRiCA DAS ARTES

Este espetáculo é sobre alienação nas camadas mais jovens da sociedade e não só. Dois rapazes e uma rapariga vivem na inquietação da falta de uma substância indefinida, aqui designada por «Ela», da qual dependem e que pode ser afinal de contas aquilo que os une.

23 27 jaN ⁄ 30 jaN 3 Fev ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

SêMente Lília Esteves ⁄ Inês Pereira PERFORMAnCE MuSICAL DOS 0 AOS 5 ANOS

SêMente é a janela virada para dentro, cá dentro, onde vivem os pensamentos e os sentimentos, as emoções e as imaginações, os sentidos e as ligações que os estímulos improváveis e inesperados provocam.

24 ⁄ 26 ⁄ 31 jaN 2 ⁄ 7 ⁄ 9 ⁄ 14 ⁄ 6 ⁄ 21 ⁄ 23 FevESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Formação em diálogo filosófico nas várias infâncias Rita Pedro ⁄ Dina Mendonça

FORMAçãO PARA ADULTOS

Esta formação mostra como promover o questionamento, a problematização e a reflexão baseados na metodologia do diálogo filosófico nas várias infâncias.

A Cabeça entre as Mãos Ciclo sobre os Mistérios do Cérebro (Fábrica das Artes)

Cá dentro Descobrir o cérebro

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1 Fev 31 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Cá Dentro Planeta Tangerina InSTALAçãO PARA TODOS

CONCEçãO GERAL

Ana Rita Fonseca ⁄ isabel Minhós Martins Madalena Matoso ⁄ Maria Manuel Pedrosa Patrícia Correia TExTOS

Ana Rita Fonseca ⁄ isabel Minhós Martins Maria Manuel Pedrosa ⁄ Patrícia Correia Madalena Matoso PROJETO GRáFiCO E iLUSTRAçõES

UMA ENCOMENDA CCB ⁄ FáBRiCA DAS ARTES

Na Antiguidade julgava-se que o órgão responsável pelos nossos pensamentos e emoções era o coração. Hoje sabemos que tudo o que vivemos – memórias, emoções, decisões – acontece dentro do cérebro em conversa contínua com o resto do corpo. Partindo do livro Cá Dentro – Guia para Descobrir o Cérebro (edição Planeta Tangerina), cada pergunta será um percurso (guiado ou não) por onde seguiremos experimentando, jogando, aprendendo.

2 9 Fev ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Isto Sim, Isto não Planeta Tangerina ⁄ Madalena Matoso OFICInA DE ARTES PLáSTICAS PARA JARDiM DE iNFâNCiA, 1.º, 2.º E 3.º CiCLOS E SECUNDáRiO OU M ⁄ 4 ANOS

Uma instalação coletiva que vai crescendo. Questões antigas e que continuam em ebulição: Para que serve a arte? Podemos sobreviver sem ela? O belo é igual para todos? O feio de hoje é o feio de amanhã?

043Plano de Atividades 2019

19 24 Fev ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Cérebros Metafísicos Rita Pedro

OFICInA DE FILOSOFIA PRÉ-ESCOLAS ⁄ 1.º E 2.º ANOS DO 1.º CiCLO

Já imaginaste como seria a tua vida se não conseguisses entender aquilo que os outros sentem, ou então, se eles não percebessem o que tu queres?

26 Fev 2 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Meta-Emoções: um Bolo de Camadas de Sentir Dina Mendonça

OFICInA DE FILOSOFIA 3.º ⁄ 4.º ANO DO 1.º CiCLO

Vamos explorar como sentimos emoções e ver qual a diferença entre emoções e meta-emoções.

2 ⁄ 16 ⁄ 23 ⁄ 30 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Quando o Cérebro vai à Escola Joana Rato ⁄ Alexandre Castro Caldas

SEMInáRIO PARA ADULTOS EM PARCERiA COM CENTRO DE iNVESTiGAçãO iNTERDiSCiPLiNAR EM SAÚDE (CiiS) ⁄ iNSTiTUTO DE CiêNCiAS DA SAÚDE, UNiVERSiDADE CATÓLiCA PORTUGUESA

O enorme progresso das técnicas de neuroimagem alcançado nas últimas décadas permitiu um avanço considerável no estudo da atividade cerebral subjacente aos processos cognitivos, emocionais e comportamentais. Hoje já sabemos mais sobre a arquitetura e funcionamento do cérebro humano. No entanto, há muita investigação, ainda a desenvolver, com foco nos processos de aprendizagem e a sua ligação com o atual sistema de ensino.

18 ⁄ 19 ⁄ 20 ⁄ 24 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

80 Biliões de neurónios à Procura de Consenso Ana Rita Fonseca ⁄ Patrícia Correia Madalena Matoso

JOGO 1.º CiCLO AO ENSiNO SECUNDáRiO OU M ⁄ 6 ANOS

Quando desatamos a correr para o recreio da escola, os pés não vão para um lado e os braços para outro. Os neurónios que respondem pelos braços e os neurónios que respondem pelos pés precisam de chegar a um consenso para poderem correr para o mesmo lado. Mas como conseguem 80 biliões de neurónios, cada um com a sua tarefa, organizados em diferentes circuitos, chegar a um acordo e pôr o corpo todo a correr para o mesmo lado?

21 ⁄ 22 ⁄ 24 ⁄ 25 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Ser no Espaço do Meu Corpo Ana Rita Fonseca ⁄ Yola Pinto Madalena Matoso

OFICInA DE DAnçA E MOVIMEnTO

1.º CiCLO AO ENSiNO SECUNDáRiO OU M ⁄ 6 ANOS

O que aprendemos primeiro é pelo corpo: boca, mãos, pernas. Através do corpo relacionamo-nos com os outros, manifestamos decisões e intenções. Esta oficina junta uma neurocientista e uma bailarina para um diálogo aberto, corpo a corpo.

22 ⁄ 24 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Mais Cérebro que Barriga: uma Viagem neuro-Gastronómica Patrícia Correia ⁄ Marina Garcia Madalena Matoso

EXPERIênCIA nEuRO-GASTROnÓMICA PARA ADULTOS

Quando sentimos fome, será que é apenas o estômago que dá horas? Quantos sentidos são convocados para uma refeição? Não é só o paladar... Sente-se o aroma da comida no ar. Observa-se se o prato parece apetitoso. O som também participa e o ruído de um alimento estaladiço pode ser tão estimulante!

26 31 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Cérebros Emocionados Ana Rita Fonseca ⁄ Patrícia Correia Madalena Matoso

InVESTIGAçãO E DIáLOGO 1.º CiCLO OU M ⁄ 6 ANOS

Sentir emoções é reagir ao que acontece no mundo à nossa volta. O medo, o prazer ou a repulsa podem dar-nos pistas importantes sobre as decisões a tomar, dizendo ao cérebro «avança» ou «recua», em relação ao que vamos encontrando pelo caminho. Mas como consegue o cérebro interpretar as emoções dos outros? Nesta oficina vamos explorar as emoções e descobrir porque chorar ou ter medo é fundamental para o cérebro (e para nós!).

5 10 Fev ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Dentro3 PERFORMAnCE M ⁄ /6 ANOS

Ana Catarina Santos ⁄ Sílvio Vieira CRiAçãO Caroline Bergeron ASSESSORiA ARTíSTiCA UMA PARCERiA COM A

Estc – Escola Superior de Teatro e Cinema

— está tudo tão bem explicado e eu cá dentro não percebo nada. Esta performance é sobre o gesto artístico, ao mesmo tempo tradutor e criador das coisas indizíveis.

12 17 Fev ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Pause ⁄ Play Planeta Tangerina

OFICInA DE ESCRITA M ⁄ 8 ANOS

isabel Minhós Martins ⁄ Maria Manuel Pedrosa

Play: ao contrário das máquinas, que se ligam no «play» e ficam em suspenso quando carregamos no «pause», o cérebro pode acender-se de uma maneira surpreendente quando o colocamos em modo «pause». Suspensos, libertos de responsabilidade e tarefas, podemos então voar! Pause.

19 ⁄ 22 ⁄ 27 Fev ⁄ 2 ⁄ 3 Mar ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

O Mistério de Existir Rita Pedro ⁄ Dina Mendonça

OFICInA DE FILOSOFIA 1.º E 2.º CiCLOS OU M ⁄ 8 ANOS

A partir de algumas imagens do livro Cá Dentro iremos questionar-nos filosoficamente sobre os mistérios da experiencia de existir: Porque é que nós existimos? O cão sabe que é um cão?

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045Plano de Atividades 2019

Cristal Não busques nos meus lábios a tua boca, nem diante do portão o forasteiro, nem no olho a lágrima. Sete noites mais alto muda o vermelho para vermelho, sete corações mais fundo bate a mão à porta, sete rosas mais tarde rumoreja a fonte.PAUL CELAN TRADUçãO JOãO BARRENTO ⁄ Y. K. CENTENO

O ciclo dedicado à temática da solidão, cujo título foi «roubado» a um poema de Paul Celan, intitulado Cristal, propõe uma reflexão sobre uma realidade integrante da condição humana e que muito recentemente foi considerada, por várias instituições e governos, epidemia. A reflexão, contudo, não se debruça sobre discursos clínicos, mas é antes mediada por objetos artísticos que partem desse solo que cada um sente como único para o transcender e, quer através da palavra ou da música, nos confrontar com as várias modulações que a arte soube construir a partir dessa experiência radical e universal.

9 Fev SALA SOPHiA DE MELLO BREYNER ANDRESEN

Paul Celan «O Poema é Solitário e vai a Caminho…» João Barrento COnFERênCIA

João Barrento, ensaísta, tradutor e antigo professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa dá uma conferência centrada no universo da poesia de Paul Celan, autor de quem já traduziu três volumes.

Conferência de António DamásioA ANUNCiAR

21 26 Fev ⁄ 3 6 Mar SALA DE ENSAiO

A Criada zerlinaA partir de Hermann Broch

Versão de António S. Ribeiro Com a colaboração de José Ribeiro da Fonte A partir da tradução de Suzana Muñoz

João Botelho ENCENAçãO Pedro Cabrita Reis CENOGRAFiA Nuno Meira DESENHO DE LUZ Luísa Cruz iNTERPRETAçãO

Adaptação da obra de Hermann Broch, a partir da versão de António S. Ribeiro com a colaboração de José Ribeiro da Fonte e da tradução de Suzana Muñoz. Um texto sublime sobre a mais bela e terrível história de amor, onde uma bela e prodigiosa atriz transformará em verdade o intenso monólogo da velha criada Zerlina. O espetáculo conta com cenografia de Pedro Cabrita Reis.

23 28 Mar PEQUENO AUDiTÓRiO

A Boda

Jorge Silva Melo ⁄ Vera San Payo de Lemos TRADUçãO Ricardo Aibéo ENCENAçãO Cláudia Lopes Costa CENOGRAFiA Rui Seabra DESENHO DE LUZ

iNTERPRETAçãO Márcia Breia ⁄ Luís Lima Barreto ⁄ Rita Loureiro António Fonseca ⁄ Rita Durão ⁄ Duarte Guimarães Sofia Marques ⁄ Dinis Gomes

A Boda é uma das primeiras peças de Brecht. Não nos conta uma história, apenas espreita para dentro de uma situação que todos consideraríamos normal. Nesse olhar quase indiscreto temos espaço para perceber que o habitual é uma ilusão na qual queremos pensar que tudo se passa «como deve ser» mas que, quando nos distanciamos, não passa de uma manta de retalhos complicados e cheios de buracos. Este é um espetáculo levado a cabo por um grupo de atores do desaparecido Teatro da Cornucópia. Com Márcia Breia, Luís Lima Barreto, Rita Loureiro, António Fonseca, Rita Durão, Duarte Guimarães, Sofia Marques, Dinis Gomes, entre outros.

24 Fev GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Metropolitana de LisboaQuatro Últimas Canções

Elisabete Matos SOPRANO Eivind Gullberg Jensen DiREçãO MUSiCAL

S. RACHMAnInOFF SiNFONiA N.º 2, OP.27R. STRAuSS QuATRO ÚLTiMAS CANçõeS, OP. POSTH.

Dois grandes intérpretes – a soprano Elisabete Matos e o maestro Eivind Gullberg Jensen – juntam-se à OML para nos fazer atravessar duas extraordinárias paisagens musicais da primeira metade do século xx: a Segunda Sinfonia de S. Rachmaninoff, exuberante no seu pós-romantismo, e as Quatro Últimas Canções de R. Strauss, obra última em todos os sentidos, representação sublime e crepuscular.

28 Fev PEQUENO AUDiTÓRiO

Stradivarius a Solo Linus Roth ViOLiNO

J. S. BACH SONATA N.º 1 PARA ViOLiNO SOLO, BWV 1001

M. WEInBERG SONATA N.º 2 PARA ViOLiNO SOLO, OP. 95

J. S. BACH PARTiTA N.º 2 PARA ViOLiNO SOLO, BWV 1004 E. YSAÿE SONATA PARA ViOLiNO SOLO N.º 3, BALLADe

Acompanhado apenas pelo seu Stradivarius «Dancla» de 1703, o aclamado violinista alemão Linus Roth será o responsável por esta viagem pelo lado mais intimista e de certa forma solitário da música. Neste concerto vamos poder partilhar um momento de absoluta intimidade com a música para violino solo de Bach, Weinberg e Ysaÿe.

16 Mar SALA DE ENSAiO

Sozinhar Sónia Baptista

COnFERênCIA ⁄ PERFORMAnCE

«Comer a solidão para se ser, para se fazer. Comer a solidão que é matéria nossa, ocupa espaço, nosso, e que nos faz e que é circunstância do viver.» Comer a solidão para se ser, para se fazer. Comer a solidão que é matéria nossa, ocupa espaço, nosso, e que nos faz e que é circunstância do viver. Conferência-Performance sobre o ato de sozinhar como princípio gerador de uma reflexão poética, sobre existir com e sem alguém para além do que se é e tem.

14 17 Fev PEQUENO AUDiTÓRiO

Confissões de um Coração ArdenteA partir de Fiódor Dostoiévski

Carla Maciel ENCENAçãO Teresa Coutinho ASSiSTêNCiA DE ENCENAçãO Pedro Marques MÚSiCA ORiGiNAL

Daniel Worm d’Assumpção DESENHO DE LUZ

Manuel Poças COORDENAçãO DE PRODUçãO

iNTERPRETAçãO Albano Jerónimo ⁄ Gonçalo Waddington Marco Paiva ⁄ Miguel Loureiro ⁄ Miguel Moreira Teresa Coutinho ⁄ Tónan Quito

Quem não ama aborrece-se, no sentido mais radical do termo. e quem se aborrece desenvolve infalivelmente as mais sólidas deformações da alma e do corpo. FiÓDOR DOSTOiÉVSKi

inspirado na complexidade caótica do universo literário marcadamente masculino de Fiódor Dostoiévski, Confissões de um Coração Ardente mergulha a fundo nos seus romances, invocando o romantismo patente na sua obra. Para isso, e recorrendo a ambientes de grande subtileza, o espetáculo explora, a partir de algumas das suas obras, a irracionalidade nos comportamentos dos heróis, as suas obsessões e os seus conflitos, traços indeléveis do realismo que caracteriza toda a obra de Dostoiévski. Com Albano Jerónimo, Gonçalo Waddington, Marco Paiva, Miguel Loureiro, Miguel Moreira, Teresa Coutinho e Tónan Quito.

Sete Rosas mais Tarde Ciclo sobre a Solidão

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047Plano de Atividades 2019

6 ⁄ 8 ⁄ 10 Mar GRANDE AUDiTÓRiO

O Castelo do Barba Azul A Voz Humana

Orquestra Sinfónica Portuguesa Coro do Teatro nacional de São CarlosOlga Roriz ENCENAçãO Cristina Piedade DESENHO DE LUZ Joana Carneiro DiREçãO MUSiCAL CENOGRAFiA E FiGURiNOS A ANUNCiAR

B. BARTÓk O CASTeLO DO BARBA AZuL

Allison Cook MEiO-SOPRANO

Kostas Smoriginas BAixO F. POuLAnC A VOZ HuMANA

Alexandra Deshorties SOPRANO

Numa noite dupla de ópera, apresentam-se duas obras que nos fazem pensar sobre a condição humana e sobre a solidão. A ópera em um ato O Castelo do Barba Azul, com música de Béla Bartók e libreto de Béla Balázs, encerra uma reflexão profunda sobre a sociedade atual e a dificuldade de integração do indivíduo, tantas vezes condenado pelo seu próprio individualismo à solidão. A Voz Humana é uma tragédia lírica com música de Francis Poulenc, a partir do texto de Jean Cocteau, sobre o medo de romper, de ficar só, de perder quem se ama.

22 24 Fev PEQUENO AUDiTÓRiO

Margem Victor Hugo PontesM ⁄ 12 ANOS

Victor Hugo Pontes DiREçãO Joana Craveiro TExTO ⁄ F. Ribeiro CENOGRAFiA

MÚSiCA Marco Castro / igor Domingues (Throes + The Shine) Wilma Moutinho DiREçãO TÉCNiCA E DESENHO DE LUZ

iNTERPRETAçãO Alexandre Tavares ⁄ André Cabral ⁄ David S. Costa Hugo Fidalgo ⁄ João Nunes Monteiro ⁄ José Santos Magnum Soares ⁄ Marco Olival ⁄ Marco Tavares Nara Gonçalves ⁄ Rui Pedro Silva ⁄ Vicente Campos ESTAGiáRiOS » Beatriz Baptista GiNASiANO ESCOLA DE DANçA João Filipe Abreu FCSH ⁄ Madalena Alfaia CONSULTORiA ARTíSTiCA Joana Ventura DiREçãO DE PRODUçãO PARCERiAS » CENTRO DE EDUCAçãO E DESENVOLViMENTO DE PiNA MANiQUE – CASA PiA DE LiSBOA ⁄ iNSTiTUTO PROFiSSiONAL DO TERçO APOiO À RESiDêNCiA » CENTRO CULTURAL ViLA FLOR COPRODUçãO NOME PRÓPRiO ⁄ CCB – FáBRiCA DAS ARTES / TEATRO AVEiRENSE A NOME PRÓPRiO É UMA ESTRUTURA FiNANCiADA PELA REPÚBLiCA PORTUGUESA – CULTURA ⁄ DiREçãO-GERAL DAS ARTES E RESiDENTE NO TEATRO CAMPO ALEGRE, NO âMBiTO DO PROGRAMA TEATRO EM CAMPO ABERTO.

UMA ENCOMENDA CCB – FáBRiCA DAS ARTES APRESENTADA ORiGiNALMENTE EM JANEiRO DE 2018

Margem tem como inspiração o romance de 1937 de Jorge Amado, Capitães da Areia, que retrata um grupo de crianças e adolescentes abandonados que vivem nas ruas de São Salvador da Baía. Numa ideia de teatro documental, e em colaboração com Joana Craveiro, este projeto é alicerçado num trabalho junto de jovens que continuam a lutar pela sua liberdade.

24 Mar GRANDE AUDiTÓRiO

Orquestra Metropolitana de LisboaSix Portraits Of Pain

Pavel Gomziakov ViOLONCELO Pedro Amaral DiREçãO MUSiCAL

A. P. VARGAS SiNFONiA (SuBJeTiVA) ENCOMENDA CCB

A. P. VARGAS Six PORTRAiTS OF PAiN

COM ESTA PEçA SERá ExiBiDO, EM ESTREiA, UM FiLME DE TERESA ViLLAVERDE – UMA ENCOMENDA CCB

Duas estreias, uma musical, outra cinematográfica. Desafiando a História e a tradição orquestral, António Pinho Vargas escreve pela primeira vez uma Sinfonia, a que dá o título Subjetiva. Por seu lado, a cineasta Teresa Villaverde inverte a habitual relação entre o filme e a banda sonora, propondo uma criação cinematográfica realizada a partir de outra obra de A. P. Vargas, Six Portraits of Pain (de 2001). A música nasce primeiro, o filme surge depois, como «banda cinematográfica» de uma partitura musical.

1 ⁄ 2 Fev PEQUENO AUDiTÓRiO

Pink For Girls and Blue for Boys Tabea Martin M ⁄ 8 ANOS

Tabea Martin COREOGRAFiA

BAiLARiNOS

Carl Staaf ⁄ Maria de Dueñas Lopez Miguel do Vale ⁄ Melanie Wirz ⁄ Pauline Briguet Doris Margarete Schmidt CENOGRAFiA Mirjam Egli FiGURiNOS ⁄ irina Müller DRAMATURGiA Moos Van Den Broek APOiO ARTíSTiCO Larissa Bizer TOUR MANAGEMENT ⁄ Sysy Vieli PRODUçãO COPRODUçãO » TANZHAUS ZüRiCH ⁄ KROKUSFESTiVAL HASSELT

PARCEiROS » TANZHAUS ZüRiCH ⁄ KASERNE BASEL EViDANSE CENTRE CULTUREL DE LA PRÉVôTÉ MOUTiER FESTiVAL DE LA CiTÉ LAUSANNE ⁄ RESO – TANZNETZWERK SCHWEiZ APOiOS » STADT ZüRiCH KULTUR ⁄ FACHSTELLE KULTUR KANTON ZüRiCH PRO HELVETiA SWiSS ARTS COUNCiL ⁄ ERNST GöHNER FOUNDATiON

Pink for Girls and Blue for Boys questiona-se sobre as características de ser uma rapariga ou ser um rapaz. Com o apoio de quatro bailarinos, Tabea Martin explora como superar os estereótipos de género. A peça exige que se quebrem as fronteiras do pensamento de género e apresenta uma abordagem brincalhona à forma de repensar a questão da identidade.

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049Plano de Atividades 2019

5 8 abr GRANDE AUDiTÓRiO

Timão de Atenas Teatro Praga

A Partir de Henry Purcell e William Shakespeare

Apemantus i love thee better now than r’er i Did Timon i hate thee worse

Seis anos depois de A Tempestade e nove anos depois de Sonho de uma noite de verão, o Teatro Praga completa o que sempre foi pensado como uma trilogia, com mais uma parceria Shakespeare & Purcell. Timão de Atenas é uma composição musical de Henry Purcell, datada de 1694, escrita a convite de Thomas Shadwell, que adaptou o texto de Shakespeare e encomendou ao jovem Purcell uma «mascarada» (mask). A «mascarada» envolvia música, dança, canção e representação, com cenografias elaboradas e figurinos sumptuosos. Os mascarados eram habitualmente membros da corte e por vezes o próprio rei, acompanhados por atores e cantores profissionais. Com a música barroca aliada à eletrónica, o Timão de Atenas do Teatro Praga não fugirá às relações entre o capital e o amor, ao modo como ouro e sentimento dão as mãos e se alimentam, e como dinheiro e arte se confundem.

6 abr SALA DE ENSAiO

I Call him Will Sónia Baptista

COnFERênCIA ⁄ PERFORMAnCE

Conferência/performance concebida a partir do caderno de notas de Edith Sitwell. Uma deambulação pessoal por algumas das obras de William Shakespeare. O critério dessa escolha? Um critério de pele, de intuição. Um emparelhamento de ideias de luz, escuridão, movimento, natureza. Sobre a natureza das obras e das personagens, sobre a justeza do eco das palavras que, ainda hoje, arrepiam caminho.

25 28 Abr VáRiOS ESPAçOS

Dias da Música em Belém

A programação dos Dias da Música em Belém, que decorrerão de 25 a 28 de abril, será inteiramente dedicada à figura de Shakespeare.

23 Mai PEQUENO AUDiTÓRiO

Be or not Be Diemut Poppen ViOLA

Pavel Gomziakov ViOLONCELO Pallavi Mahidara PiANO

J. S. BACH SONATA N.º 3 BWV 1029 EM SOL MENOR PARA ViOLA, ViOLONCELO E PiANO

L. V. BEETHOVEn SONATA N.º 3 EM Lá MAiOR, OP. 69, PARA ViOLONCELO E PiANO

S. PROkOFIEFF SELEçãO DE PEçAS DO BAiLADO ROMEU E JULiETA PARA ViOLA E PiANO

J. BRAHMS TRiO EM Lá MENOR, OP. 114, PARA ViOLA, ViOLONCELO E PiANO

Nos anos 80 do século xix, Hans von Bülow consagrava a ideia de uma trindade sagrada na história da música. Bülow dizia: «eu acredito em Bach, o pai, Beethoven, o filho, e Brahms, o espírito santo da música». Neste concerto, três músicos de craveira internacional decidiram brincar com o conceito e colocar a questão «B or not B?» E uma vez que frase é de insiração shakespereana, o «não B», surge sob a inspiração de Shakespeare.

É já longa a relação do cinema com a obra dramatúrgica de Shakespeare. O ciclo de filmes que agora se apresenta cobre um lapso temporal que vai de 1948, com o Hamlet de Laurence Olivier, um homem do teatro, até ao Romeu e Julieta de Baz Luhrmann, de 1996, adaptação e releitura contemporânea de uma das histórias de amor mais marcantes da literatura ocidental. Se a questão das adaptações a partir da palavra escrita levanta sempre questões de fidelidade ao texto de partida – neste caso as peças de W. Shakespeare –, os filmes deste ciclo são a demonstração de que cada caso é um caso – uns mais próximos do pathos dos personagens, como nas adaptações de Laurence Olivier, e outros em que a linguagem cinematográfica parece afastar-se do texto original ou, ainda, em que o realizador opta por uma aproximação da linguagem ao universo teatral. No entanto, todos os filmes deste ciclo são a demonstração da genialidade de Shakespeare e testemunho do fascínio que a sua obra continua a exercer noutras artes.

13 Mai GRANDE AUDiTÓRiO

Ran – Os Senhores da Guerra 1985

de Akira kurosawa

Este grandioso filme de Akira Kurosawa adapta a peça Rei Lear aos temas e ambientes do Japão medieval, com o episódio de um velho guerreiro que decide repartir as suas terras pelos seus três filhos, desencadeando uma luta pelo poder entre os irmãos que termina de forma trágica. O filme venceu um Óscar e o BAFTA de Melhor Filme.

14 Mai PEQUENO AUDiTÓRiO

Macbeth 1971

de Roman Polanski

A adaptação de Polanski de uma das mais emblemáticas peças shakespearianas é certamente uma das mais inspiradas e visualmente fiéis recriações do espírito frio e bárbaro desta tragédia original de Shakespeare, sobre um ambicioso e implacável lorde escocês que, com a ajuda da sua não menos cruel esposa e de um trio de bruxas, assume o trono do reino da Escócia.

PROJEçãO DE VíDEO EM FORMATO BLU-RAY

Ciclo de Cinema William Shakespeare

>Revisitar Shakespeare é sempre um desafio, dada a proliferação de estudos universitários, encenações e adaptações que foram sendo feitas ao longo dos tempos pelos mais diversos discursos artísticos – do teatro ao cinema, do ensaio à literatura e à dança. Contudo, se a sua biografia ainda é terreno de polémicas, a sua obra continua a fascinar pelo que tem de avassalador na abordagem da natureza das paixões humanas e a suscitar releituras de criadores contemporâneos, que é o propósito deste ciclo.

16 ⁄ 23 ⁄ 30 Mar ⁄ 6 ⁄ 13 abr SALA SOPHiA DE MELLO BREYNER ANDRESEN

not Wisely, But too Well Maria Sequeira Mendes

CuRSO SOBRE WILLIAM SHAkESPEARE

Um conhecido crítico literário explica num ensaio que, se se trocassem as personagens principais nalgumas peças de Shakespeare, a tragédia nunca teria lugar. Hamlet, um bom leitor de carácter, perceberia rapidamente as intenções perversas de iago, em Othello, enquanto o Mouro de Veneza seria capaz de assassinar rapidamente Claudius, em Hamlet, evitando-se assim a calamidade. Nestas sessões conversaremos sobre as características de algumas personagens e o modo como estas parecem dar origem à tragédia, mas também permitem a cada personagem ter sentido de humor, ser valente e capaz de se vingar. Veremos que conhecer Shakespeare não nos ajuda a evitar tragédias pessoais, mas oferece-nos um conjunto de boas citações para, em caso de necessidade, nos sabermos consolar.

For Goodness Sake Ciclo Willian Shakespeare

051Plano de Atividades 2019

9 12 Mai SALA DE ENSAiO

Tempestade Cátia Terrinca ⁄ Francisco Salgado

ESPETáCuLO DE TEATRO RADIOFÓnICO ESTREiA ABSOLUTA M ⁄ 12 ANOS

Cátia Terrinca ⁄ Francisco Salgado CRiAçãO Jorge Palinhos DRAMATURGiA ⁄ Mónica Garnel iNTERPRETAçãO Ricardo Santanna CENOGRAFiA ⁄ FiGURiNOS Diogo Rodrigues ⁄ João P. Nunes SONOPLASTiA João P. Nunes DESENHO DE LUZ ⁄ Sofia Berberan FOTOGRAFiA PRODUçãO

Umcoletivo – Márcia Conceição ⁄ Sofia Berberan UMA ENCOMENDA CCB – FáBRiCA DAS ARTES

No coração escuro da Tempestade, Próspero envelhece, misterioso e só. Sonha histórias de assombro: ora náufrago, ora criatura mágica, ora livre, ora prisioneiro. A ilha é uma máquina de sonhos feitos de ar, de sons, de palavras. Coisas que se ouvem como estrelas cadentes deixam o rasto. Um espetáculo que parte de A Tempestade, de William Shakespeare, para experimentar o eco da palavra e do som como exercício de imaginação individual.

14 19 Mai ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Tempestade OFICInA DE TEATRO M ⁄ 6 ANOS

CRiAçãO E ORiENTAçãO

Cátia Terrinca ⁄ Diogo Rodrigues Francisco Salgado ⁄ João P. Nunes Jorge Palinhos ⁄ Márcia Conceição Ricardo Santanna ⁄ Sofia Berberan

O lugar de onde se vê pode, também, ser o sítio no qual se faz (e desfaz) um espetáculo? Esta oficina é uma tempestade dentro da Tempestade. Um laboratório de reinterpretação e reconstrução, onde se recolhem vozes e se fabricam mecanismos sonoros. Ao longo de uma semana, a várias mãos (e vários pés), pais e filhos juntam-se à equipa para imaginar uma nova ilha para um novo Próspero. E alimentada por estes sonhos, misteriosamente, uma outra máquina nasce. E alimentada por estes sonhos, misteriosamente, uma outra máquina nasce.

10 ⁄ 11 Mai ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Baby Macbeth Compagnie Gare Centrale de e por Agnès Limbos

TEATRO PARA A PRIMEIRA InFânCIA M ⁄ 1 ANO

Joachim Caffonnette COMPOSiçãO MUSiCAL ⁄ ACOMPANHAMENTO AO PiANO

Sabine Durand APOiO À DRAMATURGiA

Jean Jacques Deneumoustier DESENHO DE LUZ

Sophie Carlier CENOGRAFiA ⁄ Alexandre Herman CONSTRUçãO Françoise Colpé FiGURiNO ⁄ CHAPÉUS Compagnie Gare Centrale PRODUçãO Théâtre De La Guimbarde COPRODUçãO APOiO » MONTAGNE MAGiQUE BRUxELAS THÉâTRE DE LA LiCORNE DUNKERQUE NO âMBiTO DA RESiDêNCiA ARTíSTiCA / SABAM

ESTREADO ORiGiNALMENTE NO FESTiVAL MUNDiAL DA MARiONETE DE CHARLEViLLE-MÉZièRES, EM 23 SET. 2017

Uma interpretação livre inspirada nas tragédias, nas comédias e no universo de Shakespeare: Romeu e Julieta, Macbeth, Sonho de uma Noite de Verão, Rei Lear, Ophelia. Um espetáculo em inglês antigo para bebés e as suas famílias. De e por Agnès Limbos.

15 ⁄ 16 juN JARDiM DAS OLiVEiRAS

Micro-Shakespeare Cia. Toti Toronell

TEATRO DE RuA InTERATIVO M ⁄ 7

Toti Toronell ⁄ Angus Mackechnie iDEiA ORiGiNAL

Toti Toronell DiREçãO ⁄ Toti Toronell, Caspar VOZES

iNTERPRETAçãO Jordi Borràs ⁄ Toti Toronell ⁄ Joan Bramon ou Berta PipóCENOGRAFiA

Quim Domene (La Fábrica del Riu) ⁄ Toti Toronell Albert Dondarza SELEçãO MUSiCAL

Laitrum Teatre PRODUçãO ExECUTiVA

COPRODUçãO

The Royal Natonal Theatre of London ⁄ Laitrum Teatre APOiO GENERALiTAT DE CATALUNYA (iNSTTUT CATALÀ DE LES EMPRESES CULTURALS) COLABORAçãO TEMPORADA ALTA ⁄ EL CANAL (CENTRE D’ARTS ESCèNiQUES SALT ⁄ GiRONA)

Shakespeare como nunca o viu antes… com sentido de humor, amor, intriga, morte, vingança, pipocas, público tornado ator e muitas ovações.

> 14 19 Mai ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Parlamento Shakespeare Afonso Viriato ⁄ Helena Caldeira Miguel Ponte ⁄ Teresa Vaz

TEATRO ⁄ DEBATE M ⁄ 10 ANOS

Silêncio nas bancadas! A audiência está aberta e os arguentes entram na sala. O caso de hoje é de suma importância. O parlamento, em convulsão, discute acesamente a intriga: uma mentira inocente também magoa? Quais são os limites de um coração apaixonado? É urgente criar leis que governem o amor! Qual é a sua opinião, caro deputado? Rosalina e Orlando esperam, ansiosamente, o veredicto: o seu casamento depende deste debate.

21 26 Mai ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Romeu e Julieta sem Destino Carlos Alves ⁄ Sofia Dias

TEATRO M ⁄ 12 ANOS

William Shakespeare condenou Romeu e Julieta a um amor impossível. Agora, os dois jovens dizem «basta». Depois de vários séculos de obediência, Romeu e Julieta revoltam-se contra o autor que lhes deu vida e forçam uma viragem na sua história. Os dois protagonistas iniciam uma viagem de fuga ao destino que lhes foi traçado; questionam as opções do respetivo autor; e empreendem a aventura de construir o próprio destino. O espetáculo constrói uma nova narrativa para Romeu e Julieta, a história que eles agora escolhem viver.

Há Método na nossa LoucuraPARCERiA CCB – FáBRiCA DAS ARTES ⁄ ESTC

Caroline Bergeron ASSESSORiA ARTíSTiCA

15 Mai PEQUENO AUDiTÓRiO

Hamlet 1948

de Laurence Olivier

Esta muito aclamada versão do clássico de Shakespeare foi produzida, realizada e interpretada por Laurence Olivier, no papel de Hamlet, o príncipe da Dinamarca que tomado pelo sofrimento, raiva e loucura, procura vingar a morte do seu pai. Foi consagrado com quatro Óscares – Melhor Filme, Ator, Direção de Arte e Guarda Roupa. PROJEçãO DE VíDEO EM FORMATO BLU-RAY

17 Mai PEQUENO AUDiTÓRiO

Sorrisos de uma noite de Verão 1955

de Ingmar Bergman

Brilhante história sobre a guerra dos sexos sob os espíritos de Schnitzler, Wilde, Strindberg e Shakespeare. De um lado estão os homens e a morte. Do outro, as mulheres e a afirmação da vida. E, manipulando emoções e sentimentos cruzados, está o génio de mestre Bergman, num mágico e bucólico verão nórdico.PROJEçãO DE VíDEO EM FORMATO BLU-RAY

18 Mai PEQUENO AUDiTÓRiO

A Fera Amansada 1955

de Franco zeffirelli

Uma versão irresistível da comédia de Shakespeare sobre as duas belas filhas de um comerciante rico: Bianca, meiga e graciosa, é cortejada por muitos homens, Katharina, muito temperamental, continua solteira. Para surpresa de todos, o pai resolve que Bianca não se poderá casar até que a irmã também o faça…PROJEçãO DE VíDEO EM FORMATO BLU-RAY

20 Mai PEQUENO AUDiTÓRiO

Romeu e Julieta 1996

de Baz Luhrmann

A mais icónica peça de Shakespeare é neste filme transposta para a atualidade, tendo como pano de fundo o ambiente urbano e fervilhante da Califórnia. A rivalidade e o ódio entre as famílias Montague e Capuleto desafia o amor de Romeu e Julieta, antecipando o desfecho trágico da mais famosa história de amor. A adaptação pouco convencional deste clássico por Baz Luhrmann foi consagrada no Festival de Cinema de Berlim com os prémios Alfred Bauer (Melhor Realizador) e Melhor Ator (Leonardo DiCaprio).

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28 Mai 2 juN ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Entre Flores e Batalhas Carlos Alves ⁄ Luciana zule Maria Llanderas ⁄ Rafael Medrado

PERCuRSO PERFORMáTICO M ⁄ 6 ANOS E M ⁄ 5 ANOS

Todo o campo de batalha é um espaço a ser cruzado. Avançar e recuar faz parte da travessia. As peças de Shakespeare estão cheias de embates e duelos, como o nosso dia-a-dia. Propomos um percurso performático movido pela defesa e o ataque, pelo choque de ideias, palavras e corpos. Aí está a beleza do movimento de se viver entre Flores e Batalhas, principalmente se podemos, através da palavra, numa situação mais segura, simular as lutas físicas que ceifam a vida, trocando a espada pelo gozo da arte.

8 12 ⁄ 15 19 jul ESPAçO FáBRiCA DAS ARTES

Sonhos de Longos Dias de Verão Artes nas Férias de Verão Bárbara água ⁄ Eduardo Batata Henrique Gomes ⁄ Mafalda Vaz de Amaral Maria Giestas6 AOS 12 ANOS

EM PARCERiA COM O CURSO DE REALiZAçãO PLáSTiCA DO ESPETáCULO DA ESCOLA ARTíSTiCA ANTÓNiO ARROiO E A ESCOLA SUPERiOR DE TEATRO E CiNEMA (ESTC)

To whom it may concern:

ilustre e reconhecido escritor e encenador inglês, nascido a 23 de abril de 1564, que visitará Lisboa em 2019, procura candidatos a atores, luminotécnicos, músicos, cenógrafos, figurinistas a fim de criar apresentações exclusivas a pais, avós, bisavós, tetravós e amigos. Os candidatos deverão ter gosto pela aventura e estar disponíveis para aprender tudo o que há para saber sobre drama, intriga, surpresa, borboletas na barriga, ciúme, mistério, roupas com folhos, medo, soluços, amor, sonhos, fome, versos, canetas de aparo e alegria. Os candidatos terão direito a várias pausas durante a montagem das apresentações de acordo com a legislação laboral vigente à época. Serão aceites senhores e senhoras que não falem inglês, mas que façam caretas e gestos em inglês. Para auxiliar na montagem das apresentações estarão presentes atores e personagens convidados pelo encenador. Aguardamos ardentemente pela vossa THe ONe AND ONLy, WiLLiAMS.

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Pink for Girls and Blue for Boys 1/2 Fev

© Helen Ree

055Plano de Atividades 2019

Literatura e Pensamento

2.2

Os Dias Literários e/ou de Homenagem propõem uma reflexão sobre figuras ímpares da Literatura portuguesa, o aprofundar do conhecimento sobre o seu legado e a importância que a sua obra reveste para o pensamento contemporâneo e o desenvolvimento da identidade do país e dos seus cidadãos.

Dias Literários Homenagens

Ciclos de conferências

9 Mar

Homenagem a Joel Serrão 1919-2008

COLABORAçãO COM O CNC

23 Mar

Dia Mundial da PoesiaDesde 2008 que o Centro Cultural de Belém tem vindo a comemorar o Dia Mundial da Poesia Em 2019 vamos comemorar o Dia Mundial da Poesia no Sábado, dia 23 de março, o poeta homenageado será Sophia de Melo Breyner Andresen quando se assinalam 100 anos do seu nascimento.

28 Set

Homenagem a Jorge de Sena 1919-1978

COLABORAçãO COM O CNC

DiAS LiTERáRiOS A CONFiRMAR

Nos Ciclos Temáticos convidamos académicos e outras personalidades de reconhecido mérito a efetuarem uma série de palestras/conferências sobre temas de interesse comum, na área da História, da Literatura e do Pensamento em geral. Trata-se de um conjunto de aulas teóricas em que o público pode participar no final.

9 Mar 5 ⁄ 12 ⁄ 19 ⁄ 26 jaN 2 ⁄ 9 ⁄ 16 ⁄ 23 Fev

Ciclo Grandes Conflitos da História: da Idade Média ao Século XX

Bernardo Vasconcelos e Sousa nuno Gonçalo Monteiro Rui Ramos

Face ao enorme sucesso dos ciclos História de Portugal, História da Europa e Portugal e o Mundo: da idade Média à Época Contemporânea, desafiámos os nossos oradores para uma nova iniciativa. Desta feita sobre os Grandes Conflitos da História: da idade Média ao Século xx Haverá ainda uma observação de Marte através do telescópio, no final de cada conversa.

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057Plano de Atividades 2019

7 ⁄ 14 ⁄ 21 ⁄ 28 jaN

4 Fev

A Guerra Fria: a nato e o Pacto de Varsóvianuno Severiano Teixeira

Depois da temática da Revolução Russa e Europa entre Guerras, um outro período, o da Guerra Fria é agora o tema deste Ciclo.

4 ⁄ 11 ⁄ 18 ⁄ 25 Mar

Moderna arquitetura portuguesa: A diáspora e a arte de ser português

Ana Tostões

A afirmação da arquitetura moderna portuguesa tem sido acompanhada por uma crescente internacionalização que conduziu hoje ao reconhecimento pleno e unânime de uma produção de referência mundial Assistimos à afirmação de gerações, de grupos, feitas em torno das figuras tutelares de Ventura Terra (1866-1919) e Marques da Silva (1869-1947) a Pardal Monteiro (1897-1957) e Carlos Ramos (1897-1969), de Keil do Amaral (1910-1975) e Arménio Losa (1908-1988) a Fernando Távora (1923-2005) e Nuno Teotónio Pereira (n. 1922), de Nuno Portas (n. 1934) a álvaro Siza Vieira (n. 1933) ou Eduardo Souto Moura [n. 1952] os dois Prémios Pritzker que ultrapassaram definitivamente as fronteiras nacionais, levando consigo outros autores e sobretudo uma confiança no potencial da arquitetura portuguesa.

Ciclo sobre a história das religiões Com várias participações de representantes de variadas religiões, catolicismo, islamismo, judaísmo, hinduísmo, budismo, a indicar

DATAS A DEFiNiR

29 Out 5 ⁄ 19 ⁄ 26 NOv 10 Dez

Trinta Anos Sobre a Queda do Muro de Berlim 1989 – 2019 nuno Severiano Teixeira

Mesa Redonda – Muro de Berlim DATA A DEFiNiR

Ciclo sobre mitologiaORADOR E DATAS A DEFiNiR

água: O Grande Desafio do Século XXI Aurora CarapinhaDATAS A DEFiNiR

6 ⁄ 13 ⁄ 20 Mai 3 ⁄ 17 juN

50 anos do Primeiro Homem na Lua 1969-2019

A polémica / A herança um pequeno passo para o Homem, um gigantesco passo para a Humanidade A 20 de Julho de 1969, a cápsula Eagle da Apollo 11, tripulada por Neill Amstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins faz a primeira alunagem.

Ciclo sobre história de arteORADOR E DATAS A DEFiNiR

17 ⁄ 24 ⁄ 31 Out 7 ⁄ 14 NOv

Pensar o Humano: Grandes Temas da Filosofia Ocidental

Miguel Vieira

O escopo deste ciclo é dar a conhecer os grandes temas da Filosofia Ocidental, compreendidos como problemas da fenomenologia e do mundo da vida e o modo como afetam o sentido da situação em que os humanos se encontram. É com esse intuito que faremos um percurso através das várias escolas e correntes de pensamento, reconhecidas nas suas diferenças, sem deixar de considerar o questionamento que lhes deu origem. Serão destacadas assim as principais teses no processo de identificação do humano, desde os filósofos pré-socráticos até aos filósofos do século xx, interligando diversas perspetivas da Filosofia Antiga e Filosofia do Conhecimento até à Ontologia, Antropologia e Filosofia Contemporânea. O itinerário proposto é também uma oportunidade para responder ao desafio constituído pelos novos problemas que o ser humano encontra hoje no esforço de compreensão de si próprio, do outro e do mundo. Este ciclo, no seu todo, procura recuperar a unidade de sentido daquilo que entendemos como Filosofia, que está a determinar a importância e a lucidez de todas as situações da vida em que de cada vez nos encontramos e que, em primeira e última instância, correspondem à eclosão da pergunta sobre o sentido do ser e do tempo.

5 ⁄ 19 jaN ⁄ 10 ⁄ 24 Fev ⁄ 7 ⁄ 21 Mar 7 ⁄ 21 abr ⁄ 4 ⁄ 18 Mai ⁄ 9 ⁄ 23 juN 6 ⁄ 27 jul ⁄ 4 ⁄ 18 Set ⁄ 12 ⁄ 26 Out 10 ⁄ 24 NOv ⁄ 7 ⁄ 21 Dez

Obra Aberta22 SESSõES EM PARCERiA COM A RR – RáDiO RENASCENçA

Quinzenalmente, o CCB acolhe um escritor e um leitor para conversar com Maria João Costa, sobre os livros que leem e as obras que recomendam a futuros leitores, num programa da Rádio Renascença com edição e organização de João Paulo Cotrim. Durante uma hora os convidados abrem os livros, escolhem personagens que os marcam e falam dos escritores de que gostam. Numa altura em que o setor editorial português coloca no mercado dezenas de novos títulos a um ritmo semanal, o Obra Aberta vai também falar dessas novidades do mundo da edição.

Ciclo Comunidade de LeitoresCoordenação de Helena Vasconcelos

Periodicidade mensal

DATAS A DEFiNiR

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059Plano de Atividades 2019

A Garagem Sul vai prosseguir a sua linha de programação com quatro propostas de exposição muito distintas:

· O Território da Arquitetura Gregotti e Associati 1953-2017

· A Universidade está no ar Retransmitir a arquitetura moderna

· Os Ossos da Arquitetura· Trienal de Arquitectura de Lisboa

Do Lado do Campo: Permacultura para ArquitectosApresentando autores consagrados e explora campos menos evidentes desta forma de saber transformar o mundo.

As exposições realizam-se em parceria com outras instituições nacionais e internacionais, inscrevendo a Garagem Sul e Lisboa nas rotas de partilha e invenção do que é a arquitetura contemporânea na Europa e no mundo.

13 NOv 2018 27 jaN

O Território da Arquitetura Gregotti e Associati 1953-2017Guido Morpurgo

O CCB acolhe uma exposição retrospetiva da obra de Vittorio Gregotti. Esta exposição inaugurada em 2018, a propósito dos 25 anos do CCB, apresenta uma narrativa explicativa das atividades abrangentes deste arquiteto e do seu gabinete ao longo de mais de seis décadas de projetos em itália e no resto do mundo. O título da retrospetiva estabelece uma continuidade ideal com o territorio dell’architetuttura (território da arquitetura) – título programático do seu primeiro livro, publicado em 1966 – e uma forma de o espelhar: um ponto de encontro com contribuições de outras experiências e disciplinas, no qual o termo território assume o significado de material físico e conceptual da própria arquitetura. Este projeto ambicioso está documentado na exposição através de plantas e maquetes originais, bem como reproduções e fotografias. A visita inicia-se com os trabalhos mais recentes e recua no tempo até à ligação ideal com os trabalhos da década de 1950. Mais tarde, nos anos 1970, forjaram-se novos caminhos, que foram seguidos de concursos e projetos para cidades europeias, incluindo projetos de habitação social, na década de 1980. Os anos 90 foram anos de grandes mudanças nos princípios do planeamento urbano, e inúmeros projetos em cidades europeias. Ao longo da última década, Gregotti tem lidado essencialmente com o tópico da refundação urbana, especialmente em áfrica e na China, com a construção da nova cidade de Pujiang, perto de xangai.

Garagem Sul Exposições de Arquitetura

2.3

Exposições

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061Plano de Atividades 2019

19 Fev 26 Mai

A universidade Está no Ar. Retransmitir a Arquitetura ModernaJoaquim Moreno

A exposição explora “A305: História da Arquitectura e do Design”, 1890-1939”, um curso especificamente concebido para o ensino a distância, e cuja primeira difusão televisiva remonta a 1975. Trata-se de um curso inovador oferecido pela Open University, sediada em Milton Keynes, no Reino Unido, uma das instituições pioneiras no mundo da educação superior a distância. Este curso e um exemplo paradigmático de uma experiencia pedagógica inovadora no domínio do ensino não presencial, pela novidade dos conteúdos programáticos e pela forma de disseminação, permitindo-nos analisar os meios de comunicação emergentes enquanto ferramenta de transmissão e difusão do conhecimento. A Open University e a A305 serão objeto de um estudo “arqueológico” enquanto modelo privilegiado da mobilização de novos meios de comunicação social para fins educacionais e análise da convergência dos media na educação de massa. O projeto procura explorar o curso A305 enquanto elemento precursor e fundamental para o desenvolvimento da educação a distancia e da formação ao longo da vida através dos media, e para uma ideia de cultura global e partilhada.

Visitas às exposiçõesPARA PÚBLiCO EM GERAL NO 1.º DOMiNGO DO MêS E PARA ESCOLAS E UNiVERSiDADES MEDiANTE MARCAçãO PRÉViA

3 categorias de visitas

Às exposições, em percursos orientados durante os quais se questiona, se dialoga e se partilha um conjunto de ideias e perspetivas sobre a exposição;

À cidade, em que a arquitetura de Lisboa é palco para ser redescoberta em função dos argumentos em debate na exposição patente;

Em passeio, em que a exposição é o pretexto para uma visita coletiva a vários destinos. Os vários programas de visitas serão apresentados por ocasião da abertura de cada exposição.

18 juN 8 Set

Os Ossos da ArquiteturaMario Rinke

Se a analogia antropomórfica da arquitetura e uma ideia antiga, a conceção de uma obra a imagem dos animais vertebrados (em que a estrutura e o esqueleto e as paredes e partições internas são a carne e os músculos) e uma invenção do seculo xix. Onde estamos hoje? Como e que os arquitetos de hoje se relacionam com a noção de estrutura, que obras extraordinárias são capazes de construir? E como? Esta exposição agrupa alguns exemplos de arquitetos contemporâneos cujos projetos desafiam noções pré-estabelecidas da construção, desde as vanguardas tecnológicas e a fabricação digital de modelos complexos ate as versões mais low-tech de arquiteturas em bambu ou terra.

3 Out jaN 2020

Trienal de Arquitectura de Lisboa

Do Lado do Campo: Permacultura para ArquitectosÉric Lapierre ⁄ Sébastien Marot

Do Lado do Campo: Permacultura para Arquitectos reflete acerca de um movimento ambiental que, há mais de quatro décadas, tem sistematicamente explorado as hipóteses de uma diminuição no consumo de energia e suas consequências no redesenhar e na manutenção dos territórios. Numa tentativa de voltar a ligar arquitetura e agricultura, esta exposição vai sublinhar algumas das lições que os arquitetos e urbanistas de hoje podem retirar desta escola de pensamento e ação.

Numa abordagem lúdica e didática, as oficinas da Garagem Sul, que abordam conceitos base usados num projeto de arquitetura, procuram criar uma consciência critica sobre o papel da arquitetura, numa aproximação ao universo e ao trabalho do arquiteto, por meio de atividades práticas com recurso ao desenho e a maquetas. Destacamos algumas

PARA CRiANçAS E FAMíLiAS NO 1º DOMiNGO DO MêS PARA ESCOLAS (DO PRÉ-ESCOLAR AO ENSiNO SECUNDáRiO), MEDiANTE MARCAçãO PRÉViA

Oficina-ExposiçãoA partir das obras apresentadas na exposição patente na Garagem Sul, esta oficina procura criar uma consciência do papel do arquiteto na criação da paisagem construída, por meio de atividades didáticas e práticas nas quais os participantes irão aprender alguns conceitos base em arquitetura.

Casa-LivroUma casa que é um livro ou um livro que é uma casa. Nesta oficina vamos intuitivamente utilizar alguns métodos tradicionais de representação da arquitetura, criando um livro pop-up que é também a maqueta de uma casa.

Cidades SustentáveisNesta oficina os participantes irão refletir e tentar criar em conjunto um modelo de cidade capaz de reduzir a poluição e utilizar de forma sustentável os recursos naturais.

Cidades-ImagináriasE se os homens voassem, ou o mundo estivesse coberto por água e se fôssemos viver para Marte, como seriam as nossas cidades? A partir destes e outros pressupostos os participantes vão imaginar e criar pequenos filmes de animação das cidades destes mundos alternativos.

Projectar-Construir-HabitarFocada no desenvolvimento de métodos de conceção espacial, nesta oficina serão abordados conceitos como forma, função, programa, escala e desenvolvidos métodos de representação, construção e trabalho em grupo. Uma sala irá tornar-se numa casa, projetada, construída e habitada pelos participantes.

Serviço EducativoVisitas Guiadas Oficinas

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063Plano de Atividades 2019

ModulorO Modulor surgiu do desejo do arquiteto Le Corbusier criar um sistema modular baseado nas proporções do corpo humano de um indivíduo de altura média. A partir deste sistema de proporções vamos explorar a relação do corpo humano com o espaço e os objetos por meio do desenho.

BancoNesta oficina, os formadores fornecem a madeira e ensinam cada participante a construir e pintar o seu próprio banco. Trata-se de madeira que sobra dos espetáculos e exposições que acontecem no CCB. No final podem levar consigo o banco que construíram.

Mãos à ObraProjetar e construir um edifício que servirá de cenário a um teatro de sombras, onde as personagens que o habitam ganham vida através dos participantes e da sonoplastia.

A moderna Villa do Sr CorbusierConsiderada um dos ícones maiores da arquitetura moderna, a Villa Savoye projetada pelo arquiteto Le Corbusier apresenta cinco princípios de uma arquitetura marcada pela máquina, pela razão e pelo progresso. Segundo Le Corbusier, a casa é uma máquina para viver e a Villa Savoye foi projetada seguindo esse princípio. Através de um conjunto de exercícios vamos conhecer os cinco pontos da arquitetura de Le Corbusier.

Sempre existiu uma relação íntima entre a arquitetura e os desafios de cada sociedade. As Conferências da Garagem pretendem apresentar várias vozes através das quais os arquitetos estão hoje a redefinir o seu papel na sociedade, práticas com a coragem necessária para investigar e explorar áreas menos óbvias da arquitetura e para encontrar formas adequadas de construção do nosso mundo.

19 Mar

Pier Paolo TamburelliMaravilhas do Mundo Moderno

Em 1721, o arquiteto austríaco Johann Bernhard Fischer von Erlach publicou entwurff einer historischen Architektur, uma coleção de 86 fólios que pretendia ilustrar a arquitetura dos judeus, egípcios, sírios, persas, gregos, romanos, árabes, turcos, siameses, chineses e japoneses, em conjunto com alguns projetos do autor. O objetivo de Fischer era obter uma idée generale de la diversité des batiments de l’antiquité et de toutes les Nations (ideia geral da diversidade das construções da antiguidade e de todas as nações). Fischer escolheu os vários edifícios e paisagens incluídos no seu livro em função de dois parâmetros: as obras da coleção são todas monumentos, e são todas reais (ou, pelo menos, era essa a sua convicção). Ao proceder desse modo, Fischer definiu um método possível para o entendimento da arquitetura monumental, simultaneamente realista e comparativo. implicitamente, Fischer parece sugerir uma crítica aos pressupostos liberais da arquitetura moderna, semelhante à crítica dirigida pelos antropólogos e economistas às interpretações da economia primitiva pelo liberalismo clássico. Estas críticas realistas – bem como os argumentos que podemos encontrar em Architektur, de Adolf Loos, L’architettura della città, de Aldo Rossi, e Delirious New york, de Rem Koolhaas – permitem-nos (re)pensar a arquitetura como algo diretamente imerso na troca linguística e intrinsecamente ligado às cerimónias sociais e religiosas.

21 Mai

Samia HenniA Arquitetura da Contrarrevolução

Durante a revolução argelina (1954-1962), as autoridades civis e militares francesas reorganizaram profundamente o vasto território urbano e rural da Argélia, transformando drasticamente os seus ambientes construídos, implementando com rapidez novas infraestruturas e construindo estrategicamente novas povoações, de modo a manter a Argélia sob domínio francês. O regime colonial francês planeou e levou a cabo não apenas programas de destruição tática, mas também a construção de novas povoações, de modo a facilitar o rigoroso controlo da população argelina e a proteção das comunidades europeias na Argélia. Esta conferência examina a política de três medidas espaciais contrarrevolucionárias interligadas: a reinstalação forçada em massa dos agricultores argelinos; os programas de habitação colectiva concebidos para a população argelina como parte do Plano de Constantine do General Charles de Gaulle; e a nova cidade administrativa fortificada, planeada para a proteção das autoridades francesas dos ataques terroristas de um grupo paramilitar francês durante os últimos meses da revolução argelina. A conferência descreve o modus operandi dessas edificações, as suas origens, intenções, agentes, protocolos e mecanismos de conceção.

15 Out

Conferência da Garagem #7 A DEFiNiR

26 NOv

Conferência da Garagem #8 A DEFiNiR

Em arquitetura, a conferência é uma das formas primordiais de partilha de conhecimento. Distância Crítica proporciona precisamente esse espaço, estabelecendo uma grande proximidade e diálogo entre público e orador. Os convidados são referências no pensamento da arquitetura, com uma carreira consistente e singular, reconhecida pela crítica. Estes ciclos de conferências, feitos em parceria com a Trienal de Arquitectura de Lisboa, pretendem ainda ampliar o campo de reflexão em termos geracionais e tipológicos, incluindo autores emergentes e formas de desenho para lá de programas convencionais.

5 FevA DEFiNiR

6 MaiA DEFiNiR

jul Set

A cidade e as suas obras transformam-se ao calor das estações do ano. No Verão, a praça do Centro Cultural de Belém é palco para uma construção efémera que sublinha essa dimensão transitória dos lugares e das coisas. Através de uma obra de arquitetura em cortiça, capaz de estimular os sentidos e reconstituir uma mecânica do espaço, é possível dar corpo a essa transformação do lugar que, também, se transforma numa oportunidade de experimentar a natureza dos materiais, dos seus comportamentos estruturais e potencial técnico. Uma vez mais “Uma Praça no Verão” também acolherá um ciclo de cinema ao ar livre.

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Conferências da GaragemDistância CríticaTrienal de Arquitectura de Lisboa

Uma Praça no Verão

065Plano de Atividades 2019

Atividade Comercial

067Plano de Atividades 2019 067Plano de atividades 2018

Em 2018 já estavam consolidados grande parte dos contratos de arrendamento das lojas do CCB, designadamente a Geostar que ocupou e renovou o antigo espaço da JWT com 1.200 m2. Resolvidas as situações de incumprimento que subsistiam, restava solucionar o caso da Joalharia Margarida

Pimentel, cujo arrendamento foi cessado em Agosto de 2018. Para o próximo ano de 2019 será necessário continuar a acompanhar de perto as lojas instaladas, monitorizar resultados e procurar sobretudo dinamizar esta atividade, e enriquecer a experiência dos visitantes.

Lojas 3.1

O esforço de renovação dos espaços, ao qual se deu continuidade em 2018, será o grande motor e fator de novidade para uma alteração e alargamento da tipologia de eventos, que se deseja implementar em 2019. A requalificação da Sala Almada Negreiros e da Sala Ribeiro da Fonte representam oportunidades de captação de receitas adicionais, bem como de enriquecimento do tipo de oferta.

Em consequência da cessão do direito de superfície dos terrenos dos módulos 4 e 5, a tenda terá que cessar a sua atividade no final do primeiro trimestre de 2019 mas, em resposta a esta alteração, foi alargada a Sala Vitorino Nemésio ainda em 2018 (e a expensas do Concessionário) e está a ser estudada a criação de uma estrutura amovível que permita estender a sala ao terraço

contíguo, aumentando significativamente a capacidade daquele importante espaço.

Será dada continuidade às ações e visitas de aproximação aos principais operadores neste domínio, num esforço permanente de captação de novos intermediários e clientes finais, procurando aumentar as taxas de ocupação de salas e receitas associadas tão importantes para a FCCB.

Em relação ao Mercado CCB, que hoje está perfeitamente consolidado, será dada especial atenção à seleção dos participantes, procurando atrair novos criadores e produtos alternativos, que representem o que de melhor se faz em Portugal ao nível da moda, joalharia, design e outras áreas, nomeadamente através de uma aproximação às Escolas e Universidades.

2018 foi o primeiro ano com três arrendatários privados, a trabalhar em conjunto nos diferentes espaços de restauração e catering do CCB, a saber: Restaurante Este/Oeste, Restaurante Topo Belém – CCB Café e Casa do Marquês. Com uma diversidade de conceitos e modelos de operação distintos, que beneficia a oferta de serviços de acolhimento, o trabalho de monitorização realizado em 2018

será continuado em 2019, procurando assim garantir o bom funcionamento de cada serviço e uma resposta de excelência junto de clientes, sejam estes particulares ou empresariais. No geral, verifica-se uma franca melhoria na qualidade da oferta, que se espera consolidar em 2019, para que possa também continuar a representar um incentivo à captação de públicos.

Eventos, Congressos e Reuniões

Restauração e Catering

3.2

3.3

069Plano de Atividades 2019

Comunicação e Marketing

071Plano de Atividades 2019

O desenvolvimento de uma estratégia de comunicação e o estabelecimento de uma relação próxima tanto com os media como com os diversos públicos é o principal objetivo do Gabinete de Comunicação. Essa estratégia envolve canais de comunicação cada vez mais diversificados, sejam as redes sociais (Facebook, instagram, YouTube, SoundCloud), o site oficial do CCB (que estabelece pontes com essas mesmas redes sociais), ou os meios de divulgação mais tradicionais (produção de desdobráveis, postais, anúncios na imprensa escrita, na rádio e na TV, assim como contactos diretos com os media).

Com a constante atualização das formas de comunicação de que as várias plataformas digitais dispõem, a sua crescente utilização por parte dos diversos públicos e o seu carácter imediato, o Gabinete de Comunicação tem necessariamente que criar conteúdos apelativos e muito direcionados a cada segmento de público, de forma a responder aos seus interesses, e fazer face a uma crescente programação concorrencial na área da Grande Lisboa.

O Gabinete de Comunicação (onde estão integrados o Gabinete Gráfico, de imprensa, de Produção de Conteúdos Editoriais, de Redes Sociais e site) tem por objetivo garantir e prosseguir o contínuo reforço da identidade do CCB com um polo criador, promotor e difusor da atividade artística nacional e internacional, trabalho esse que será aprofundado em 2019.

Relação com os Media e Presença nas Redes Sociais 4.1

Em 2019, será dada continuidade à multiplicidade de vantagens e benefícios do programa Amigo CCB que, em 2018, nos permitiu fidelizar e aumentar consideravelmente o número Amigos. Também serão reforçadas e alargadas as parcerias institucionais, os apoios em géneros ou numerário, através do programa Empresa Amiga e patrocínios pontuais, em alguns momentos da programação.

Amigos, Mecenas e Parcerias institucionais 4.2

om a intensa programação da temporada 2018-2019, a entrada em vigor do Novo Regulamento Europeu de Proteção de Dados Pessoais e com a estratégia de relacionamento personalizado com os diversos públicos que vimos prosseguindo, prevê-se um ano de trabalho bastante intenso na área das Relações Públicas.

Desde 25 de maio de 2018 que passou a ser aplicável o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados Pessoais (RGPD). O CCB continuará a implementar as medidas necessárias ao cumprimento do novo RGPD, o que numa primeira fase resultou no reinício de todas as bases de dados desta instituição. Contamos, no decorrer do ano de 2019 concretizar ações de captação de públicos, que resultem num crescimento orgânico de contactos com o objetivo de aumentar as bases de dados por áreas de interesse, o que é fundamental na divulgação das nossas atividades e desejavelmente na fidelização de públicos.

O desenvolvimento de uma nova plataforma que faça uma gestão integrada das bases de dados para o envio de email marketing (newsletters, e-card, convites digitais, campanhas one to one), bem como a divulgação da atividade institucional, como o envio de convites, comunicações e outras noticias relevantes constituem ações planeadas

neste contexto. Assim, a análise e o tratamento de dados serão uma prioridade para garantir uma comunicação assertiva, direcionada a cada um dos segmentos de público. Desta forma será possível tratar de forma mais personalizado cada um dos nossos contactos, garantindo que se mantêm connosco. Será dada continuidade ao projeto desenvolvido com a Ticketline no upgrade ao software existente nos plasmas da bilheteira e ampliadas as funcionalidades para a divulgação das atividades, a replicar no programa de gestão do Cartão Amigo CCB.

Será assegurada a formação específica em competências de atendimento geral e a pessoas com necessidades especiais, na língua inglesa, Outlook, RGPD e normas de protocolo, às equipas de atendimento ao público e gestão de dados, essencial para mantermos os padrões de qualidade a que nos propomos, na certeza de que clientes satisfeitos compram mais e recomendam mais.

Relação com os Públicos 4.3

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073Plano de Atividades 2019

O Edifício, as Instalações e os Equipamentos

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isco

075Plano de Atividades 2019

Os 25 anos de utilização intensa das instalações do CCB obrigam a que seja prosseguida com coerência uma política de preservação do edifício e das suas instalações técnicas, num programa seletivo de investimentos, por forma a requalificar espaços desgastados e substituir equipamentos já em fim de linha ou ultrapassados tecnologicamente.

Na qualificação dos espaços e equipamentos, haverá particular prioridade na melhoria da receção, de públicos ou de clientes, oferecendo novas valências e serviços que produzam retorno económico.

Em 2019, embora condicionada à disponibilidade gerada em receita própria, é feita uma previsão de beneficiação da cobertura do edifício do Centro de Espetáculos e a requalificação de jardins e lagos

do Centro de Reuniões e do Centro de Exposições, há muito necessitados de uma intervenção de recuperação e realinhamento com o projeto inicial. A sequência de renovação das restantes salas de reuniões está prevista para 2020, com a Sala Sophia de Mello Breyner Andersen. Na área de equipamentos, pretende-se dar continuidade à sua progressiva substituição nos auditórios, com a instalação de novos equipamentos de som, iluminação e mecânica cénica, que se planeia também para 2020. Projeta-se iniciar em 2019, para em 2020 prosseguir, a substituição gradual de 2 dos 12 elevadores do CCB, por equipamentos mais rápidos e com maior eficiência energética, um investimento elevado mas que se revela a cada dia inadiáveis e com acentuados custos de reparação.

Projetos e Obras 5.1

A volatilização do mercado de trabalho na área das profissões de caráter técnico (eletricistas, serralheiros, etc.) tem provocado a demissão de colaboradores, com a consequente instabilidade na reduzida equipa do Departamento de Manutenção e Gestão Técnica. Neste campo, a equipa de gestão, irá encontrar as soluções que procurem ultrapassar esta debilidade na área de recursos humanos.

Manter-se-á a implementação de boas práticas de conservação, a equipa técnica nas diferentes valências (Construção Civil, AVAC e instalações Elétricas) continuará a gerir as múltiplas tarefas de conservação, de acordo com as necessidades momentâneas e do planeamento.

Na área da Gestão Técnica, continuar-se-á a aperfeiçoar a supervisão da operação das instalações técnicas (redes de AVAC e de iluminação), com renovados programas de controlo dos consumos energéticos, no objetivo de diminuir as faturas de energia elétrica, gás e água.

Manutenção e Gestão Técnica 5.2

Ambiente, Qualidade e Acessibilidades 5.3

Na área do Ambiente, manter-se-á a aferição e melhoria do contrato de tratamento e recolha de RSU celebrado com a Câmara Municipal de Lisboa, designadamente na área da gestão dos resíduos produzidos pelas empresas de restauração que operam no Edifício.

No capítulo das áreas ajardinadas, em 2019 promover-se-á uma melhor e mais cuidada gestão dos espaços exteriores, que são emblemáticos

da qualidade arquitetónica do complexo CCB, valorizam o conjunto e a imagem junto de clientes de eventos comerciais e atraem um público considerável.

A polivalente equipa de montagem manterá o apoio permanente à montagem de eventos comerciais, exposições na Garagem Sul e em outros espaços.

Para além da permanente necessidade de renovação dos equipamentos informáticos da FCCB e atualizações de aplicações, em 2019 propõe-se a construção do novo Data Center que irá suprimir uma grave deficiência inicial do CCB, que vem sendo adiada, mas que cumpre resolver em 2019, assegurando assim a salvaguarda de sistemas

e uma gestão, mais integrada eficaz e eficiente de sistemas e parque informático.

igualmente haverá desenvolvimento na regulamentação da proteção de informação de utilizadores de tecnologias de informação, assim como o reforço da segurança nos sistemas informáticos.

Tecnologias de informação e Comunicação 5.4

Apesar de investimentos realizados recentemente, subsiste ainda um conjunto de sistemas técnicos de segurança instalados em 1991, aquando da construção do CCB, o que condiciona a segurança e vigilância de pessoas e bens.

Dentro dos condicionalismos orçamentais, promover-se-ão investimentos pontuais, para minimizar esta dificuldade.

A equipa de vigilância, atualizará as rotinas e os procedimentos necessários à garantia da segurança geral do complexo.

Tendo sido iniciada a revisão e atualização do Plano de Segurança do CCB em 2018, prevê-se proceder à implementação das medidas que se revelem necessárias neste domínio no decurso de 2019.

À semelhança de anos anteriores, serão promovidas ações de formação, na área de combate a incêndios, para colaboradores das áreas técnicas, designadamente da equipa do Centro de Espetáculos.

Segurança 5.5

077Plano de Atividades 2019

Gestão do Arquivo, da Coleção e Acondicionamento de Reservas

079Plano de Atividades 2019

Por ocasião da construção do Centro Cultural de Belém, no final dos anos 80, decidiu o Estado dotar a instituição de um acervo de obras de arte que refletisse o panorama e o retrato da contemporaneidade da arte portuguesa, assegurando, assim, a representação de artistas plásticos portugueses.

A visibilidade e fruição destas obras, expostas nos espaços públicos do Centro de Congressos e Reuniões há mais de 25 anos, levaram a que se realizasse em 2018 um estudo sobre este acervo e a respetiva documentação, e à atualização de dados do inventário. Para 2019 prevê-se a realização de intervenções na área da conservação preventiva e manutenção que não podem ser descuradas.

Após o processo de avaliação das massas documentais acumuladas durante os 25 anos de atividade da Fundação, o Arquivo Histórico do CCB – AMCCB, aprovado pela Direção Geral de Arquivos no final de 2017, será necessário proceder à eliminação do material acumulado e continuar o trabalho de organização e classificação da documentação de conservação definitiva.

Tendo-se procedido durante o ano de 2018 à aquisição do Software de Gestão Documental necessário à sua informatização, importa agora dotar o Arquivo dos meios e recursos fundamentais ao seu cabal desenvolvimento.

081Plano de Atividades 2019

Recursos Humanos

083Plano de Atividades 2019

Em 2019 continuarão a ser cumpridas as atribuições cometidas ao DRH, no que diz respeito às políticas da gestão de recursos humanos, nomeadamente:

• Coordenar a Gestão Administrativa de Pessoal;

• Propor a criação de políticas de desenvolvimento de recursos humanos;

• Monitorizar o Sistema de Gestão de Desempenho;

• Propor a definição de políticas de recrutamento interno e externo;

• Assegurar o planeamento e a gestão da formação, nomeadamente através do diagnóstico de necessidades de formação e qualificação dos recursos humanos face à missão e objetivos do CCB.

Portal RH ⁄ Controlo Biométrico O portal RH / controlo biométrico é um instrumento de gestão que permite a aferição da assiduidade através do controlo de ponto biométrico, cuja introdução permitiu a automatização de procedimento e a gestão mais eficiente dos dados gerados. Tendo sido identificadas em 2017 possibilidades de melhoria do desempenho do sistema e da facilidade de utilização por parte do universo dos trabalhadores e das chefias intermédias, espera-se durante o ano de 2018, colocar em Produção as alterações solicitadas por forma a poder tirar partido, em 2019, das melhorias introduzidas e com isso aproveitar os benefícios que o sistema propicia em matéria de gestão de recursos humanos.

Recrutamento e Seleção A elevada rotatividade na área da manutenção e a grande dificuldade em recrutar eletricistas qualificados, tendo em conta a atual oferta de trabalho bem remunerado existente mercado, poderá implicar em 2019 uma rotatividade acrescida que obrigue a recrutamentos de substituição, a menos que se opte novamente pela externalização do setor.

Serão prosseguidos esforços no sentido de proporcionar novas oportunidades de formação em contexto profissional, através da realização de estágios curriculares e de estágios profissionais, quer realizando entrevistas, quer por meio da elaboração de candidaturas e da monitorização dos respetivos processos.

Sistema de Gestão de DesempenhoEm 2019 será estudada a implementação de um Sistema de Avaliação e Gestão de Desempenho que se encontra suspenso, e que constitui um importante instrumento de gestão, para a administração, para as chefias intermédias e para o acompanhamento do trabalho, motivação e valorização dos trabalhadores, no necessário alinhamento com os objetivos comuns.

Reportes e EstatísticaO DRH prossegue ao longo do ano um conjunto de ações que envolvem a tramitação processual e a elaboração de relatórios e mapas, designadamente, preparação, verificação e envio do ficheiro da Segurança Social (mensal); reparação, verificação e envio do ficheiro à seguradora no que diz respeito à Apólice de Acidentes de Trabalho (mensal); emissão guias da ADSE e CGA (mensal); preparação, verificação Fundos de Compensação (mensal); preparação e validação da DMR (mensal); preparação, verificação e envio Relatório Único (anual), bem como a produção de estatísticas do trabalho e resposta aos inquéritos de diferentes entidades, de que se destacam: inquérito GEE – Empregos Vagos (trimestral); inquérito GEE – Ganhos e duração do trabalho (semestral); a resposta a inquéritos à DGO, SiGO (mensal) e Orçamento (anual); a resposta a inquéritos à DGAEP no SiOE (trimestral) e, ainda, ao iNE, índice de Custo de Trabalho (trimestral).

Acresce, a produção do mapa mensal por Centro de Custos de todos os aderentes principais e agregados (mensal) no âmbito da monitorização dos seguros de saúde, e o processamento dos vencimentos e de todas as ações associadas designadamente a imputação de trabalho suplementar, créditos de horas, banco de horas, descansos compensatórios e trocas (mensais) e a produção dos respetivos indicadores (mensal), bem como a monitorização dos custos com pessoal afeto à FAMC. Os custos apurados para a FAMC incluem não só a pessoa que está alocada à receção do Museu mas também os serviços partilhados da DEiT, nomeadamente em matéria de manutenção, acessibilidades, audiovisuais, projetos e gestão de obras e segurança, na parte proporcional para esse efeito.

Formação No âmbito da Formação o DRH prevê desenvolver um conjunto de ações em 2019 que passam por efetuar o levantamento das necessidades de formação e elaborar o Plano de Formação; definir os objetivos gerais e específicos de cada ação; conceber, organizar e selecionar conteúdos programáticos e inventariar os recursos didáticos necessários; utilizar os métodos e técnicas pedagógicas adequadas; fazer uma avaliação objetiva ao longo de toda a ação e utilizar os instrumentos de avaliação disponíveis em sede de formação.

As Ações de Formação na área comportamental deverão constituir o principal enfoque em 2019, sendo um pilar particularmente importante na gestão da motivação e também na aquisição de competências comportamentais, da capacidade de liderança e de trabalho em equipa, que potencia a eficácia em matéria de desempenho e, mesmo, a melhoria das competências pessoais, bem como uma melhor capacidade de adequação à mudança e à inovação inerente a novos projetos da Fundação.

Custos de Pessoal Estima-se em 2019 reequilibrar o headcount, num universo de 153 colaboradores, mantendo a necessária disciplina de restrição a novas contratações. A manutenção destes critérios em 2019 permitirá o reequilíbrio possível do peso estrutural dos recursos humanos no orçamento de funcionamento da Fundação, ligeiramente acima dos 5 milhões de Euros.

Em 2019, poderão ser consideradas propostas de reestruturação ou reorganização de serviços, ou ainda de mobilidade interna entre departamentos, desde que não impliquem aumento de encargos, ou seja, apenas em correspondência de nível e escalão e sem que tal acarrete deficiência dos serviços de proveniência.

Será feito um novo estudo de avaliação da viabilidade de externalização de alguns serviços, designadamente no que se refere aos eletricistas de turno, dada a dificuldade crescente em recrutar electricistas para a equipa de manutenção, estando atualmente os vencimentos abaixo do valor do mercado.

085Plano de Atividades 2019

Recursos Financeiros

087Plano de Atividades 2019

8.1 Orçamento de Funcionamento

Para 2019, estão inscritos em orçamento rendimentos de 11,3 M€ e gastos de 10,7 M€, sendo o saldo positivo em 596 m€.

O subsídio ao funcionamento atribuído pelo Ministério da Cultura está orçamentado em 7 M€, o mesmo valor que se prevê para 2018.

Rendimentos

O valor orçamentado para 2019 em rendimentos, de 11,3 M€, inclui rendimentos próprios de 4,3 M€ e o subsídio ao funcionamento de 7,0 M€ atribuído pelo Ministério da Cultura, no mesmo montante que o atribuído para 2018.

No quadro seguinte destacam-se as várias naturezas de receita própria da fundação. Na comparação entre o total orçamentado para 2019 e o previsto para 2018 (- 6% ou - 266 m€), há que ter em conta que a fundação recebeu

Orçamento de funcionamento para 2019

Orçamento Previsão Proposta de 2018 2018 orçamento 2019

Rendimentos 11 114 192 11 583 750 11 317 443

Subsídio Ministério Cultura (FFC) 7 000 000 7 000 000 7 000 000

Outros rendimentos 4 114 192 4 583 750 4 317 443

Gastos 11 029 371 10 956 752 10 721 741

Custos com o Pessoal 4 970 632 5 020 648 5 068 395

Custos de Produção 2 911 548 2 940 708 2 671 022

Custos Gerais * 3 147 191 2 995 396 2 982 323

Saldo 84 821 626 998 595 703

valores em euros

Orçamento Previsão Proposta de 2018 2018 orçamento 2019

1 192 371 1 192 371 1 152 623

valores em euros

>

* inclui os encargos assumidos pela FCCB com a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Coleção Berardo nos termos da cláusula 3.ª da Adenda ao Protocolo de 3 de abril de 2006, assinada a 23 de novembro de 2016 (em €):

1 O apoio total recebido foi de 2,0 M€, sendo parte reconhecida em 2018 como subsídio à exploração (385 m€) e em subsídio ao investimento (1 M€) e o remanescente nos exercícios seguintes como subsídio ao investimento.

em 2018 o apoio do programa POR Lisboa a que se tinha candidatado em 2015 1. Não considerando na previsão para 2018 este rendimento extraordinário, o valor orçamentado para 2019 em rendimentos próprios será superior ao previsto para 2018 em + 3% ou 120 m€. Para este aumento contribui principalmente o crescimento de 6% ou 107 m€ nas receitas de eventos comerciais realizados no centro de reunião do CCB.

Orçamento 2019 – Rendimentos próprios

Orçamento 2019 vs. Previsão 2018

Orçamento Previsão Proposta de 2018 2018 orçamento % € 2019

Eventos comerciais (sem banqueting) 1 610 852 1 665 726 1 771 916 6% 106 190

Receitas da programação cultural 1 047 550 993 635 975 100 - 2% - 18 535

Rendas de lojas e espaços de restauração 933 638 885 600 889 749 0% 4 150

Outras rendas, estacionamento, 351 000 467 837 479 278 2% 11 441refaturação de serviços

Rendimentos financeiros 135 000 135 000 122 000 - 10% - 13 000

Apoio POR Lisboa 0 385 939 0 - 100% - 385 939

Outros rendimentos próprios 36 152 50 013 79 400 59% 29 387

Total 4 114 192 4 583 750 4 317 443 - 6% - 266 307

Total sem “Apoio POR Lisboa” 4 114 192 4 197 811 4 317 443 3% 119 633

valores em euros

089Plano de Atividades 2019

GastosO total orçamentado em gastos é de 10,7 m€, o que representa uma redução de 2% ou 235 m€ em relação ao previsto para 2018. Nos Custos de produção – fornecimentos e serviços externos diretamente relacionados

com a atividade cultural e com a atividade comercial – o valor orçamentado é inferior em 9% ou - 270 m€ ao previsto para 2018. Nos Custos com o Pessoal, prevê-se uma variação de +1% ou 48 m€.

Ao repartir as naturezas de Gastos pelas atividades da fundação, como se pode observar no quadro seguinte, destacam-se a redução de custos na Programação Cultural e nas Atividades comerciais, de -195 m€ e 73 m€ respetivamente, que se devem

à diminuição dos respetivos custos de produção. Destaca-se também o aumento dos custos com a manutenção, conservação e segurança em 108 m€ que reflete a pressão sentida nas necessidades de manutenção do edifício.

Orçamento 2019 – Gastos por natureza

Orçamento 2019 vs. Previsão 2018

Orçamento Previsão Proposta de 2018 2018 orçamento % € 2019

Custos com o Pessoal 4 970 632 5 020 648 5 068 395 1% 47 747

Custos de Produção 2 911 548 2 940 708 2 671 022 -9% -269 686

Custos Gerais 3 147 191 2 995 396 2 982 323 0% -13 073

Gastos 11 029 371 10 956 752 10 721 741 -2% -235 011

valores em euros

Orçamento 2019 – Gastos por atividade

Orçamento 2019 vs. Previsão 2018

Orçamento Previsão Proposta de 2018 2018 orçamento % € 2019

Programação cultural 4 404 641 4 335 449 4 140 690 - 4% - 194 760

Manutenção, conservação e segurança 3 241 687 3 216 734 3 324 756 3% 108 022

áreas administrativas e de gestão 1 693 050 1 681 480 1 614 344 - 4% - 67 135

Comunicação e relações públicas 977 554 949 795 941 741 - 1% - 8 054

Atividades comerciais 702 439 773 294 700 210 - 9% - 73 084

Outros 10 000 – –

Total 11 029 371 10 956 752 10 721 741 - 2% - 235 011

valores em euros

091Plano de Atividades 2019

Paradoxalmente, a inexistência de uma dotação própria para investimento, implicará que a execução do orçamento de investimento só poderá ter concretização na medida da captação de receita própria que não seja aplicada nas despesas correntes e de programação.

Seguidamente apresenta-se em detalhe a previsão de necessidades de investimento para os anos de 2019 e 2020.

Decorridos 25 anos, as necessidades de investimento ressaltam, sendo alguns investimentos verdadeiramente inadiáveis para a salvaguarda do edifício, dos seus equipamentos e instalações, apesar da aplicação continuada de ações de conservação e manutenção no conjunto. Com efeito, as intervenções nas coberturas dos módulos que compõem o edificado e a requalificação gradual dos auditórios, das salas de congressos e reuniões, bem como das áreas de acolhimento

e restauração constituem linhas prioritárias de investimento que percorrem os três últimos anos e, também, os próximos dois anos. O investimento na substituição inadiável de equipamentos dos auditórios, de audiovisuais, de segurança e de acessibilidades constitui também uma linha de investimento iniciada em 2017 e a prosseguir. O quadro seguinte destaca a tipologia de investimentos efetuados desde de 2016 e o seu planeamento até 2020.

2016 2017 2018 2019 2020 Execução Execução Previsão Orçamento Em plano €

Centro de Reuniões 46 888 150 073 505 927 113 000 520 000

Centro de Espetáculos 198 278 156 111 110 185 250 500 146 000

Centro de Exposições 128 736 7 410 117 529 0 10 000

Edifícios e instalações técnicas 134 966 185 892 126 573 231 000 677 000

Tecnologias de informação e comunicação 62 821 52 035 80 882 80 000 70 000

Segurança 5 967 0 100 829 60 000 60 000

Outros 33 386 120 569 0 0 0

Total 611 043 672 090 1 041 924 734 500 1 483 000

valores em euros sem iVA

Investimentos 2019 2020

1 Centro de Congressos e Reuniões 113 000 520 000

1.1 Remodelação da Sala Sophia de Mello Breyner Andresen 350 000 1.2 Construção do Data Center e remodelação da área da Central de Segurança 85 000 1.3 Pátio do jardim da Sala Luís Freitas Branco 18 000 1.4 Equipamentos de audiovisual 10 000 1.5 Espaço ⁄ tenda para terraço da Sala Vitorino Nemésio 50 000 1.6 Requalificação das instalações sanitárias do piso 3 ⁄ restaurante 45 000 1.7 Cadeiras para salas de reuniões – 300 unidades 75 000

2 Centro de Espetáculos 250 500 146 000

Grande Auditório

2.1 Projetores de recorte – 20 unidades 12 000 2.2 Cena preta completa (em trevira) 40 000 2.3 Motorização do pano de boca 25 000 2.4 Nova concha acústica 100 000 2.5 Colunas de som – 2 unidades 7 500

Pequeno Auditório

2.6 Cadeiras e estantes para palco e salas de ensaio – 50 unidades 15 000 2.7 Projetores de recorte – 8 unidades 13 000 2.8 Consola de iluminação cénica 26 000€ 2.9 Substituição do sistema de varas de palco – 15 unidades 100 000€ 2.10 Monitores de som – 8 unidades 48 000 €

Vários

2.11 Outros equipamentos 5 000 5 000

3 Centro de Exposições 0 € 10 000

3.1 Projetores de iluminação LED para exposições da Garagem Sul 10 000

4 Edifícios e Instalações Técnicas 231 000 677 000

4.1 Elevadores – substituição de 2 equipamentos no Centro de Congressos e Reuniões ⁄ E102 e no Grande Auditório ⁄ E206* 70 000 430 000 4.2 Beneficiação da cobertura do Centro de Espetáculos 52 000 4.3 impermeabilização do Jardim da água 38 000 4.4 Beneficiação de jardins – Luís Freitas Branco e grande hall do Centro de Exposições 30 000 40 000 4.5 Parques estacionamento – transferência sistema de gestão e sistema Via Verde 10 000 10 000 4.6 Parques de estacionamento – beneficiação dos 4 portões 9 000 4.7 Geradores de emergência – substituição do sistema de controlo 15 000 4.8 Manutenção – remodelação de balneários e novos cacifos 5 000 4.9 Ferramentas para manutenção 5 000 5 000 4.10 AVAC – Substituição das caldeiras 170 000 4.11 AVAC – substituição de ventilo-convectores 7 000 7 000 4.12 Outros 5 000

5 TIC – Informática 80 000 70 000

5.1 Equipamento para novo Data Center – 1.ª fase 10 000 10 000 5.2 Renovação de equipamentos: computadores e software 35 000 25 000 5.3 Renovação da central telefónica 15 000 5 000 5.4 Proteção de dados – implementação de nova regulamentação 10 000 20 000 5.5 Cibersegurança – reforço da segurança nos sistemas informáticos 10 000 10 000

6 Segurança 60 000 60 000

6.1 Sistema de controlo de acessos (área restauração e outros) 22 000 6.2 CCTV – ampliação da cobertura a novas áreas 10 000 6.3 Deteção de incêndios – substituição do sistema do Centro de Exposições 60 000 6.4 Som ⁄ sistema de emergência do Pequeno Auditório – substituição da unidade central 28 000

Total 734 500 1 483 000

*Substituição plurianual – 4 anos: de 2019 a 2022 valores em euros

8.2 Orçamento de investimento

8.3 Demonstrações Financeiras Previsionais

Balanço

2017 2018 2019 Execução Previsão Orçamento

Ativo

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 90 631 654 89 628 100 87 956 300

Ativos intangíveis 62 602 80 500 77 500

Outros ativos financeiros 4 448 226 3 648 200 3 648 200

95 142 482 93 356 800 91 682 000

Ativo corrente

inventários 92 037 61 800 31 500

Clientes, contribuintes e utentes 380 487 349 500 363 500

Adiantamentos a fornecedores 23 821 0 0

Outras contas a receber 286 420 315 700 283 800

Diferimentos 110 338 94 900 90 200

Outros ativos financeiros 801 485 4 336 500 4 597 600

Caixa e depósitos 2 035 104 1 000 000 1 000 000

3 729 692 6 158 400 6 366 600

Total do ativo 98 872 174 99 515 200 98 048 600

Património líquido

Património ⁄ capital 179 570 374 179 570 374 179 570 374

Resultados transitados - 83 016 880 - 84 136 974 - 84 430 474

Outras variações no património líquido 494 311 1 005 500 631 600

Resultado líquido do período - 1 120 119 - 293 800 - 1 097 000

Total do património líquido 95 927.687 96 145 100 94 674 500

Passivo

Passivo não corrente

Provisões 377 105 377 600 377 600

377 105 377 600 377 600

Passivo corrente

Fornecedores 761 446 824 000 799 300

Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes 3 604 0 0

Estado e outros entes públicos 197 395 176 300 180 300

Outras contas a pagar 1 315 923 1 469 900 1 506 100

Diferimentos 289 015 522 300 510 800

2 567 383 2 992 500 2 996 500

Total do passivo 2 944 488 3 370 100 3 374 100

Total do passivo e do património líquido 98 872 174 99 515 200 98 048 600

valores em euros

Demonstração de resultados por natureza

2017 2018 2019 Execução Previsão Orçamento

Rendimentos e gastos

Vendas e serviços prestados 4 515 992 3 748 300 3 860 400

Subsídios e doações e legados à exploração 7 155 266 7 528 600 7 154 600

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas - 307 571 - 30 000 - 36 000

Fornecimentos e serviços externos - 5 596 161 - 5 855 400 - 5 584 300

Gastos com o pessoal - 5 328 979 - 5 024 800 - 5 068 400

Ajustamentos de inventários (perdas ⁄ reversões) 22 082 – –

imparidade de dívidas a receber (perdas ⁄ reversões) 50 277 – –

Provisões (aumentos ⁄ reduções) - 14 710 – –

Outras imparidades ⁄ investimentos

não depreciáveis ⁄ amortizáveis (perdas ⁄ reversões) 24 345 – –

Outros rendimentos 269 734 1 311 400 554 200

Outros gastos - 60 769 - 33 000 - 14 700

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 729 507 1 645 100 865 800

Gastos ⁄ reversões de depreciação e de amortização - 2 061 360 - 2 060 700 - 2 071 200

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) - 1 331 853 - 415 600 - 1 205 400

Juros e rendimentos similares obtidos 218 318 135 000 122 000

Juros e gastos similares suportados - 6 584 - 13 200 - 13 600

Resultado antes de impostos - 1 120 119 - 293 800 - 1 097 000

imposto sobre o rendimento do exercício – – –

Resultado líquido do exercício - 1 120 119 - 293 800 - 1 097 000

valores em euros

093Plano de Atividades 2019

Demonstração de fluxos de caixa

2017 2018 2019 Execução Previsão Orçamento

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Recebimentos de clientes 5 631 053 5 281 900 5 319 000

Recebimentos de subsídios e doações 7 155 266 7 432 800 7 154 600

Pagamento a fornecedores - 6 559 207 - 7 190 100 - 7 154 900

Pagamentos ao pessoal - 5 333 661 - 4 945 400 - 4 932 600

Caixa gerada pelas operações 893 450 579 200 386 100

Outros recebimentos ⁄ pagamentos 138 716 167 600 250 600

Fluxos de caixa das atividades operacionais (A) 1 032 166 746 800 636 700

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis - 717 809 - 1 176 600 - 470 000

Ativos intangíveis - 39 657 - 16 000 - 30 000

investimentos financeiros - 1 644 289 - 3 550 304 - 3 811 400

Recebimentos provenientes de:

investimentos financeiros 380 000 800 000 3 550 300

Doações 392 0 0

Subsídios ao investimento 0 2 036 700 0

Juros e rendimentos similares 178 758 135 000 135 000

Fluxos de caixa das atividades de investimento (B) - 1 842 605 - 1 771 204 - 626 100

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Pagamentos respeitantes a:

Juros e gastos similares - 6 584 - 10 700 - 10 600

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (C) - 6 584 - 10 700 - 10 600

Variação de caixa e seus equivalentes (A+B+C) - 817 023 - 1 035 104 0

Caixa e seus equivalentes no início do período 2 852 128 2 035 104 1 000 000

Caixa e seus equivalentes no fim do período 2 035 104 1 000 000 1 000 000

valores em euros

FundaçãoCentro Cultural

de BelémSetembro 2018

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