21 - EIC · Os fabricantes de estruturas metálicas estão desde o dia 1 de Julho de 2014...

7
Ao longo de 2014 dedicámos especial atenção à exportação. Seguimos o leitmotiv da economia nacional: Exportar. Angola, Moçambique e Cabo Verde produzem bens e serviços para exportação. A certificação, útil para ultrapassar obstáculos técnicos à livre circulação de bens, é também uma ferramenta capaz de incrementar a saúde, a segurança e o ambiente. Da necessidade destes países utilizarem a certificação resulta um mercado que se desenvolve a bom ritmo. Nós, EIC, queremos dar o nosso contributo. Temos sido chama- dos a fazê-lo, contando já com algumas dezenas de clientes. Este caminho da exportação não tem sido fácil, como quase nada na vida que valha a pena, é fácil. Tem sido necessário criar uma rede de contactos e de meios técnicos, nomeadamente auditores locais que tornem competitivos os nossos serviços. Tal facto requer tempo, conhecimento das necessidades locais, da forma de ir ao encontro do que nos é pedido. Entretanto, estamos novamente no Natal. Do ponto de vista da religião Católica, e por ser de alguma forma coincidente com o solstício de Inverno, este período representa o renascer de um novo ciclo. Acreditamos e queremos para a EIC e para todos os que connosco se relacionam enquanto clientes, fornecedores e colaboradores que este novo ciclo seja fértil em coisas boas. Bom Natal e um Bom Ano de 2015 para todos nós! editorial destaque 01 divulgação 02 notícias 05 info eiC 03 clientes 06 //cempalavras © 2014 Informação sobre as empresas certificadas acessível através da internet na página da EIC: www .eic.pt ou www .eic.pt/beta/site/pes- quisa-de-clientes/ empresas certificadas índice NEWSLETTER EIC // EMPRESA INTERNACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ///////// 21 Dezembro 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA//// ///CONSULTE WWW.EIC.PT// destaque Neste Natal, os colaboradores da eiC dedicaram-se à bricolage! Clique para ver! FELIZ NATAL E BOM ANO NOVO... /// MANUEL VIDIGAL Comissão Executiva da eiC

Transcript of 21 - EIC · Os fabricantes de estruturas metálicas estão desde o dia 1 de Julho de 2014...

Page 1: 21 - EIC · Os fabricantes de estruturas metálicas estão desde o dia 1 de Julho de 2014 abrangidos pelo Regulamento dos Produtos de Constru-ção, ...

Ao longo de 2014 dedicámos especial atenção à exportação. Seguimos o leitmotiv da economia nacional: Exportar. Angola, Moçambique e Cabo Verde produzem bens e serviços para exportação. A certificação, útil para ultrapassar obstáculos técnicos à livre circulação de bens, é também uma ferramenta capaz de incrementar a saúde, a segurança e o ambiente.Da necessidade destes países utilizarem a certificação resulta um mercado que se desenvolve a bom ritmo.Nós, EIC, queremos dar o nosso contributo. Temos sido chama-dos a fazê-lo, contando já com algumas dezenas de clientes.Este caminho da exportação não tem sido fácil, como quase nada na vida que valha a pena, é fácil. Tem sido necessário criar uma rede de contactos e de meios técnicos, nomeadamente auditores locais que tornem competitivos os nossos serviços. Tal facto requer tempo, conhecimento das necessidades locais, da forma de ir ao encontro do que nos é pedido.Entretanto, estamos novamente no Natal. Do ponto de vista da religião Católica, e por ser de alguma forma coincidente com o solstício de Inverno, este período representa o renascer de um novo ciclo.Acreditamos e queremos para a EIC e para todos os que connosco se relacionam enquanto clientes, fornecedores e colaboradores que este novo ciclo seja fértil em coisas boas. Bom Natal e um Bom Ano de 2015 para todos nós!

editorial

destaque 01

divulgação 02

notícias 05

info eiC 03

clientes 06

//cempalavras © 2014

Informação sobre as empresas certificadas acessível através da internet na página da EIC: www.eic.pt ou www.eic.pt/beta/site/pes-quisa-de-clientes/

empresas certificadas

índice

NEWSLETTER EIC // EMPRESAINTERNACIONAL DE CERTIFICAÇÃO/////////

21Dezembro 2014

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA//// ///CONSULTE

WWW.EIC.PT//

destaque

Neste Natal, os colaboradores da eiC dedicaram-se à bricolage!

Clique para ver!

FELIZ NATAL E BOM ANO NOVO...

/// MANUEL VIDIGAL Comissão Executiva da eiC

Page 2: 21 - EIC · Os fabricantes de estruturas metálicas estão desde o dia 1 de Julho de 2014 abrangidos pelo Regulamento dos Produtos de Constru-ção, ...

NP 4530 – Sistemas de Gestão das Respostas Sociais

para Pessoas Idosas

Neste final de ano foi publicada a NP 4530 – Sistemas de Gestão das Respostas Sociais para Pessoas Idosas preparada pela Comissão Técnica de Normalização CT 186.Com esta norma, pretende-se estabelecer os requisitos que dêem resposta às organizações que queiram implementar um Sistema de Gestão das Respostas Sociais que tenha em conta as necessidades específicas das pessoas idosas dentro das exigências estatutárias e regulamentares aplicáveis.Este referencial normativo vai ao encontro das necessidades das pessoas idosas, atendendo ao aumento das exigências impostas pelo mercado e a flexibilidade da oferta deste tipo de serviços, promo-vendo a satisfação do utente e a manutenção da qualidade de vida, tantas vezes afectadas por alterações que ultrapassam a capacidade dessas pessoas em manterem uma qualidade mínima de vida, factores relevantes para o envelhecimento activo da população.A NP 4530 visa a melhoria de desempenho das respostas sociais para pessoas idosas em contexto residencial, domiciliário e comunitário.

NP 4531 – Sistema de Gestão da Resposta Social

Atendimento e Acompanhamento Social

A 14 de Novembro, foi publicada a NP 4531, desenvolvida para estru-turar o serviço de atendimento e acompanhamento social, de modo a constituir um referencial sujeito a melhoria contínua.

NP 4536 – Sistemas de Gestão das Respostas Sociais

para Infância e Juventude

Também a 14 de Novembro, foi publicada a NP 4536, que estabelece um referencial normativo, tendo em vista a melhoria do desempe-nho das resposta sociais ligadas à área da infância e da juventude, nomeadamente no que se refere a:• Creche/creche familiar;• Educação pré-escolar;• Centro de actividades de tempos livres;• Centro de acolhimento temporário/lar de infância e juventude. ////////////////////////////////////////////////

NOVOS REFERENCIAIS NORMATIVOS ////////

divulgação

eicnews21

030201 04 05 06 07

DEZEMBRO 2014

Os fabricantes de estruturas metálicas estão desde o dia 1 de Julho de 2014 abrangidos pelo Regulamento dos Produtos de Constru-

ção, pelo que terão de colocar a marcação CE nos seus produtos, sejam componentes ou estruturas completas.A marcação CE das estruturas metálicas é baseada na Norma Europeia harmonizada EN 1090-1:2009+A1:2011 e o prazo estabelecido para a sua implementação terminou a 30 de Junho de 2014.As estruturas metálicas que estão abrangidas pela obrigatoriedade da marcação CE são as estruturas de aço e de alumínio. No primeiro caso, além da EN 1090-1 já referida, os fabricantes têm de ter em considera-ção a norma Europeia EN 1090-2:2008+A1:2011. Quanto às estruturas de alumínio, deverão ter em conta o estabelecido na Norma Europeia EN 1090-3:2008.Para poderem aplicar a marcação CE nas estruturas metálicas, os res-pectivos fabricantes têm previamente que implementar um sistema de controlo da produção em fábrica, cujos requisitos constam da secção 6.3 da EN 1090-1. De seguida, tem de obter a respectiva certificação junto de um organismo notificado. Interessa referir que a eiC é o organismo noti-ficado para a realização da certificação do CPF das Estruturas Metálicas. Para efeitos de implementação do sistema de controlo da produção em fábrica, os fabricantes deverão prestar especial atenção aos processos de corte e de soldadura, que deverão ser qualificados. Relativamente aos processos de soldadura, os fabricantes devem assegurar que o seu pessoal está devidamente qualificado e que as operações são execu-tadas sob a supervisão de um coordenador responsável de soldadura (exigência para as classes de execução EXC2, EXC3, e EXC4 - ver Quadro).

Outros aspectos importantes do sistema de controlo da produção, caso sejam aplicáveis, são o projecto e o acabamento das estruturas metálicas.Além da implementação e da certificação do controlo da produção em fábrica, os fabricantes têm igualmente de efectuar os ensaios e/ou cálculos iniciais de tipo (ver secção 6.2 da EN 1090-1). Estes ensaios e/ou cálculos servem para comprovar que o fabricante tem capacidade para fornecer os componentes estruturais de acordo com a EN 1090-1, pelo que têm de ser realizados no início da produção de novos componentes ou no início de utilização de novos produtos constituintes ou no início de um novo método de produção ou ainda se for aplicável uma classe de execução mais elevada. Assim que tiver obtido a certificação do Controlo da Produção em Fábrica e que tenham sido realizados os ensaios e/ou cálculos de tipo iniciais, o fabricante pode emitir a declaração de desempenho e aplicar a Marcação CE nas Estruturas Metálicas produzidas.

////////////////////////////// João Duarte Auditor eiC

MARCAÇÃO CE DE ESTRUTURAS METÁLICAS////////

CLASSES DE EXECUÇÃO

Conjunto de requisitos especificados para o fabrico de um componente, como um todo.A exigência aumenta com o número da classe de execução, de EXC1 para EXC4.Caso não seja especificada uma classe de execução, aplica-se a classe EXC2.A selecção da classe deve basear-se nas classes de consequência previstas no Eu-rocódigo 0 e nos perigos relacionados com a execução e com a utilização da estrutura.

//// ///// //// //// //////

EXC

Categorias de Serviço CS

Classes de Consequência CC

Categorias de Produção CP

Page 3: 21 - EIC · Os fabricantes de estruturas metálicas estão desde o dia 1 de Julho de 2014 abrangidos pelo Regulamento dos Produtos de Constru-ção, ...

Na viragem do século, a EIC dava os primeiros passos, eu estava na concorrência. Lembro-me perfeitamente quando me disseram

que: – eram pessoas que eu conhecia, com quem tinha trabalhado muitos anos no IPQ –, tinham constituído um organismo de certificação! Fiquei aterrorizado: “Estão loucos! Onde é que eles têm a cabeça? Não se vão aguentar!”.Tenho de reconhecer que nunca fui muito bom em previsões; neste caso, falhei redondamente!Mas comecemos pelo princípio: a minha vida começou na madrugada em que uma afamada equipa de futebol foi dizimada num conhecido acidente de aviação. Ao fim de seis meses, tinha o ar cândido que podem ver na fotografia a preto e branco, não fazia a mínima ideia de qual a área em que viria a trabalhar mais tarde, para dizer a verdade, nem sequer tinha consciência de que um dia teria de trabalhar… Seguiu-se a infância, a adolescência, os estudos (no Liceu Nacional de Oeiras e depois no Técnico), os dois anos de tropa (que começa-ram, por um extraordinário acaso, a 23 de Abril de 1974), namoros e amizades (e, desse tempo, não posso deixar de sentir um certo nó na garganta, uma lembrança nostálgica ao lembrar-me das pessoas, dos sítios, das ilusões que perduram ainda na memória, às vezes duma forma um tanto ou quanto desfocada…).Em termos de trabalho, a minha carreira começou num departamento do então Ministério da Economia, ligado à realização de estudos económicos e de produtividade; para um recém-formado em Enge-nharia, nem sempre me senti à vontade nesta fase inicial. Mais tarde, transitei para a Direcção-Geral da Indústria até que, finalmente, fui integrar os quadros da Direcção-Geral da Qualidade, que dois anos depois passou a ser o Instituto Português da Qualidade.Estávamos então em plenos anos 80, quando se davam os primeiros passos na definição das metodologias da certificação de conformidade com normas (expressão, hoje tão óbvia, que me pareceu estranhíssima quando a ouvi pela primeira vez, nem a consegui repetir). Foi então que comecei a aprender os fundamentos daquilo que é, de facto, a actividade principal a que tenho estado ligado. É com saudade (e, mais uma vez, com alguma nostalgia) que recordo esses primeiros tempos na certificação, as antigas normas (umas normas canadianas que nem traduzidas estavam e as portuguesas NP 3000 que serviram de base às primeiras certificações do IPQ), principalmente a inocência e o entusiasmo com que se deram os primeiros passos e que foram cimentando a actividade.Os anos foram passando, a certificação deixou de ser competência do IPQ, transitou para outros organismos e eu… também transitei. Primeiro para a APCER, seguida de uma passagem fugaz pela RINA-VE e depois alguns anos na Direcção-Geral de Energia (aqui, numa actividade com outras características). Em 2002, comecei a colaborar com a EIC, colaboração que se tem mantido até hoje.No que respeita à certificação, trata-se hoje de uma actividade que tem uma maturidade completamente diferente, regras melhor estru-turadas e mais completas, para além de uma profusão de normas que podem servir de base à certificação. Continua a ser uma actividade que me dá prazer, a que acresce o facto de, na EIC, se trabalhar num

ambiente em que nos sentimos “em família”, o que é um factor importante para realizarmos um bom trabalho.Mas como a vida não se reduz só à certificação ou a afazeres profis-sionais, chegou a hora de confissões.Para começar, vou revelar algo que vai deixar algumas pessoas a duvidar da minha sanidade mental (avisaram-me para não o fazer): o meu espectáculo preferido de televisão é, por tradição, o Festival da Eurovisão! Esse mesmo, o Eurovision Song Contest, espectáculo decadente e repetitivo, com umas cantigas de qualidade mais que duvidosa (nem todas), apresentado com um aparato de luxo, em que Portugal é, de longe, o concorrente mais antigo que nunca venceu. Eu explico: nos meus tempos de adolescente, já se dizia mal do festival (sempre se disse), mas a qualidade era outra (ainda hoje se tocam melodias desse tempo, sem que nos lembremos que estiveram no festival…); mas o que me apaixonou e me fez ficar para sempre ligado a este espectáculo é algo que pode parecer estranho para quem não viveu esse tempo: era das poucas ocasiões em que uma quantidade significativa de países europeus participava, em simultâneo, no mes-mo programa (coisa banal, hoje em dia…), o que me permitia estar a vê-lo, ao mesmo tempo, que algumas amigas de outros países com quem me correspondia regularmente… A emissão de televisão não tem hoje nada a ver com a deste tempo, mas sou muito conservador (no sentido de conservar o gosto por algo ao longo dos tempos).Agora que já confessei o meu gosto “inconfessável”, posso dizer que há muitas outras coisas que gosto de fazer. Como toda a gente, gosto de estar com a família (os meus filhos ainda não nos deram netos…), gosto de passear, de viajar, mas também do Natal, do frio, do Inverno (e das outras estações…), etc., etc…. Em termos de entretenimento, e para além de todo o tipo de espectáculos (com excepção do circo, que sempre me causou angústia), gosto de ir ao cinema, embora o faça cada vez menos (os filmes de que gosto raramente aparecem nos cinemas mais à mão, além de que não é agradável estar no meio de outras pessoas que vão comer pipocas e aproveitam para ver um filme); como a televisão se está a apoderar de muitos aspectos que antes eram unicamente característicos do grande écran, sou também um seguidor entusiasta de muitas séries de televisão.

TESTEMUNHO DIRECTO ////////

info eiC

eicnews21

030201 0504 06 07

DEZEMBRO 2014

Page 4: 21 - EIC · Os fabricantes de estruturas metálicas estão desde o dia 1 de Julho de 2014 abrangidos pelo Regulamento dos Produtos de Constru-ção, ...

A situação que vou contar passou-se numa das nossas ilhas do Atlântico, durante

uma auditoria que tinha tudo para ser uma ocasião saborosa e cheia de doçura: tratava-se de uma fábrica de doces, a cena ocorreu na zona de produção de caramelos!Como acontece com frequência em auditorias em que se avalia a zona de produção, após algum tempo a percorrer a fábrica, é natural que se sinta algum cansaço e se aproveite um ou outro local onde é possível descansar.Quando estava ao pé da máquina de corte dos caramelos, pedi para ver os registos da produção e, como havia uma mesa e uma cadeira junto à máquina (era o posto de registo do controlo),

aproveitei a oportunidade para me sentar e ver calmamente esses registos, enquanto questionava o operador sobre a forma como ele habitualmente procedia.De repente, aconteceu o inimaginável e eu sen-ti-me a descer tão baixo como nunca me tinha acontecido em auditoria; tão baixo, tão baixo, que fiquei estendida no chão, debaixo da mesa.Eu não diria pânico, mas o pessoal da em-presa que estava ao pé de mim ficou muito preocupado, até apareceu o Director Fabril. O que tinha acontecido? Um recém-chegado ao local poderia mesmo pensar que o opera-dor, num acesso de fúria, me teria atirado ao chão. Perguntaram-me repetidamente se me

tinha aleijado. Eu não respondia nem tinha força para me levantar, apesar de estendida no chão, ria sem parar que nem uma louca!Efectivamente, fiquei bem, sem qualquer dano. O que tinha acontecido? Pura e simplesmente, as pernas da cadeira (que, por acaso, eram de ferro) tinham-se partido…Voltei lá no ano seguinte, mas o episódio já não se podia repetir: já não existia nem mesa nem cadeira!... Mas o controlo da produção continuava a ser feito!Conclusão: muito sofre o auditor nas mãos dos auditados (ou talvez não)!

//////////// Graça Salles Auditora eiC

///ACONTECEU EM AUDITORIA

MEU DEUS, COMO DESCI TÃO BAIXO!...

Quando há dias realizava mais uma auditoria (e tenho autorização do

cliente para revelar que se tratava da N.V.E. – Engenharias, S.A.), fiz uma descoberta sensacional!Na altura, encontrávamo-nos na área social da empresa, em cuja parede se encontrava um quadro para afixação de mensagens e recados;

quando olho para o quadro, deparo-me com a fotografia junta.O sucesso deles, enquanto operadores de um mercado tão difícil e cheio de vicissitudes, como é o da construção, é evidente.Afinal, é este o segredo?

/////////// Matilde Ranito Auditora eiC

DESCOBERTA OCASIONAL DE UM SEGREDO!

DEZEMBRO 2014

Também aqui tenho a confessar que tenho um sentimento de posse muito grande no que respeita a filmes e séries; sou incapaz de alu-gar num videoclube um filme ou série de que saiba que vou gostar muito, porque tenho de ficar com esse filme ou série para mim; por isso opto por comprar o filme em DVD ou fazer uma cópia privada quando passa na televisão! O resultado é ter a casa cheia de DVD de compra e gravados… Outra confissão: teria gostado de ter tido uma carreira ligada ao cinema ou ao teatro (nos meus 20 anos, cheguei a frequentar um curso de teatro no Teatro Experimental de Cascais), mas como não foi para a frente, actuo como auditor e certificador…Penso que já dei (pelo menos a alguns leitores) uma ideia sobre mim, embora muito incompleta. O resto fica para outra ocasião…

////////////////////////////// Rogério Marques eiC

NOTA DA eiC: Com este “Testemunho Directo” termina o ciclo que percorreu todos os colaboradores que habitualmente estão presentes nos escritórios da EIC. Tendo por finalidade permitir dá-los a quem lê a eiC NEWS, esperamos ter conseguido o nosso objectivo.

eicnews21

040201 03 0606 07

Page 5: 21 - EIC · Os fabricantes de estruturas metálicas estão desde o dia 1 de Julho de 2014 abrangidos pelo Regulamento dos Produtos de Constru-ção, ...

DEZEMBRO 2014

eicnews21

050201 03 04 06 07

Chovia um pouquinho mas o suficiente para ficarmos molhados, todavia nada parecido

com aquelas chuvas torrenciais africanas!Cheguei à hora marcada e, depois da reunião de abertura, realizada como dizem as regras, comecei a auditoria pela área técnica, mais concretamente a zona de lavagem e esteri-lização do Laboratório. Acompanhava-me o responsável do Laboratório, muito conscien-cioso do seu papel e a gestora da Qualidade, um pouco assustada.Verifiquei a metodologia da descontamina-ção em uso, isto é, a lavagem, a esterilização dos dispositivos e material de vidro usado no Laboratório, ….. Aqui vários equipamen-tos: a autoclave com as manutenções e as calibrações certinhas, conformes, seguida da estufa de esterilização por calor seco. Peço os documentos relativos a este equi-pamento, os registos de temperatura, etc.

Solicito para abrir a estufa e, eis que esta se encontrava “quase” vazia…na primeira prateleira estavam penduradas, direitinhas, umas meias pretas, a secar… O responsável do Laboratório encostou-se à parede, quase branco! Chamado o dono das tão famosas meias, eis a sua explicação: tinha chegado bem cedinho ao Laboratório e trazia os pezinhos molhados, decidiu tirar as meias, colocá-las ali para secar e depois no final da sua rotina diária, voltar a calçá-las, secas e bem quentinhas! Bom, acreditem, tive que dar uma gargalha-da… Era difícil registar uma nc com tamanha sinceridade! Pois é, já diz o velho ditado, “quem diz a verdade não merece castigo” ou “mais vale prevenir do que remediar”… E, quem sou eu, para lhe dizer que devia voltar para casa com os pés encharcados e consequentemente adoecer!

E, como em ambiente de auditoria é necessário “evidenciar”, também não resisti e tirei uma fotografia. Partilho-a com o leitor.Um abraço, cá das Áfricas!

////////////////// Carmen Aguiar

(Auditora eiC, a residir presentemente em Moçambique)

///ACONTECEU EM AUDITORIA (Continuação)

ESTERILIZAR MEIAS PRETAS

notícias

Durante a mesa redonda em que se debateu diferentes aspectos do Franchising, o presidente da EIC, Manuel Vidigal, enumerou

algumas das principais vantagens da Certificação de Franchising, tendo despertado o interesse da Assembleia que lhe solicitou escla-recimentos sobre as questões abordadas. A titulo de curiosidade, a conferência suscitou muito interesse e os 100 lugares disponíveis na assistência esgotaram em menos de 24h após ter sido divulgada.

Conferência sobre Franchisingfoi um sucesso

Realizou-se no Porto, no dia 29 de Novembro, uma

conferência sobre Franchising integrada na Feira do

Empreendedor organizada pela ANJE.

Page 6: 21 - EIC · Os fabricantes de estruturas metálicas estão desde o dia 1 de Julho de 2014 abrangidos pelo Regulamento dos Produtos de Constru-ção, ...

A Ferrindal foi certificada recentemente em conformidade com a norma EN 1090-1. Quais os principais benefícios para a empresa – internos e externos – com a ob-tenção da certificação do controlo de pro-dução na fábrica?

O principal benefício é poder continuar o fabrico de estruturas metálicas. A implementação do sistema de controlo de produção na fábrica trouxe melhorias operacionais e organizacionais à secção, e esta certificação é uma demonstra-ção da capacidade da empresa nesta área. A certificação pela EN 1090-1 representa assim a qualidade dos nossos produtos e serviços no âmbito das construções metálicas e, por isso, esperamos que constitua também uma vantagem concorrencial no mercado.

Ao apor a marca CE nos vossos produtos podem comercializar as vossas estrutu-ras metálicas para toda a Europa. Isso tra-duz-se num salto qualitativo que necessi-tavam para encarar o futuro de uma forma mais promissora?

Sim, pois os agentes económicos de outros países da União Europeia podem verificar que a Ferrindal cumpre com a legislação europeia relativamente a este produto de construção, estando apta para operar nos seus países. Deste modo é possível que surjam oportunidades para comercializar as nossas estruturas metálicas na Europa com novos clientes ou em conjunto com os nossos clientes habituais.

Como é que todo o processo foi vivido in-ternamente? A Direcção e os colaboradores entenderam e aceitaram todos os passos? Maiores dificuldades?

A Ferrindal estava certificada pela ISO 9001, daí que a nível documental já estivesse bem preparada para os requisitos da EN 1090-1. Internamente houve toda a disponibilidade para fazer a transição necessária para a implementação da nova norma, até porque disso dependia a continuidade da secção das estruturas metálicas.As maiores dificuldades relacionaram-se com

a implementação da EN 1090-2, dado ser um referencial que implica a qualificação de procedimentos de soldadura e a certificação de mais recursos humanos, igualmente na área da soldadura, o que representou um acréscimo de custos para a empresa. De qualquer modo, as novas qualificações são uma garantia para a empresa quanto à sua competência e dos seus trabalhadores, até para o evidenciar perante os seus clientes.

Em todo o processo contaram com a EIC? Como decorreu esta ‘parceria’?

A EIC esteve presente na fase da auditoria de concessão. A mais-valia da EIC é a sua flexibilidade, pois em comparação com outras empresas do ramo, a EIC tem uma estrutura muito acessível. Todo o processo documental para a certificação foi simples e rápido, como é hábito, sendo sem dúvida muito mais prático para as empresas. E depois a disponibilidade para a nossa necessidade de agendamento da auditoria, tendo em conta a aproximação do final do período de transição, foi total.

FERRINDAL /// António Lourenço Farinha Sócio-Gerente

clientes

A Ferrindal, fundada em 1984, é uma serralharia que produz caixilharia em alumínio, estruturas metálicas e diversos produtos em ferro e em aço inox para a construção civil. A empresa aproveitou a expansão do sector da construção civil em Portugal a partir dos anos 80 para crescer à escala nacional e a partir dos anos 90 começou a exportar para Angola. Actualmente, a Ferrindal continua a apostar na exportação, embora devido à contracção da construção em Portugal houve necessidade de reajustar-se ao que será previsivelmente o mercado da construção civil no país nos próximos anos.

Com a implementação e certificação da norma EN 1090-1, a Ferrindal pode agora produzir e comercializar estru-turas metálicas para a Europa. Uma mais-valia que resul-tará certamente em novos negócios.

perfifil da empresaFERRINDAL – INDÚSTRIAS

DE ALUMÍNIO E FERRO, LDA.Rua Linhas de Torres, 1

2670-761 Lousa

T: 219 856 149 F: 219 856 [email protected]

www.ferrindal.pt

DEZEMBRO 2014

eicnews21

060201 03 04 05 07

Page 7: 21 - EIC · Os fabricantes de estruturas metálicas estão desde o dia 1 de Julho de 2014 abrangidos pelo Regulamento dos Produtos de Constru-ção, ...

Rua da Tobis Portuguesa, nº 8 2º Andar , Esc. 101750-292 Lisboa //////

T: (351) 21 422 0640 F: (351) 21 422 0649E: [email protected]// S: www.eic.pt /////

Av. Lenine, n.º 78 Ingombota Luanda //////

T: +244 941 967 387 +244 922 777 675E: [email protected]// S: www.eic.co.ao////

Avenida Mao Tse Tung, 1201 - 1.º Maputo //////

T: +258 828 866 369E: [email protected] S: www.eic.co.mz //////////////////

PORTUGAL ANGOLA MOÇAMBIQUE