214 bio mai 14

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Maio 2014 www.diocesedeosasco.com.br/bio ANO XXV – Nº 214 SEJA BEM-VINDO DOM JOÃO BOSCO BARBOSA DE SOUSA, OFM “Vemos nele o princípio visível de unidade e de comunhão entre nós. Com ele edificaremos sempre mais a Igreja Diocesana na comunhão de todos os seus membros em união com a Igreja no mundo todo, colocando nossos dons e ministérios a serviço dos fiéis e difusão do Evangelho. Bem-vindo Dom Frei João Bosco, nós o acolhemos com carinho filial.” Palavras de Dom Ercílio Turco. DIOCESE CELEBRA JUBILEU DE PRATA IDEOLOGIA DO GÊNERO Nesta edição • Igreja Diocesana atenta à Familia Pág. 3 Formação litúrgica Pág. 6 • Criada nova paróquia em Carapicuíba Pág. 11 • Calendário Pastoral Pág. 12 Págs. 6 e 7 Entrevista com Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva, Professor de Teologia Moral. Pág. 8

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214, Boletim Informativo da Diocese de Osasco - Ano XXV- N º 214 - Bio Maio 2014

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Maio 2014www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXV – Nº 214

Seja bem-vindo dom joão boSco

barboSa de SouSa, ofm

“Vemos nele o princípio visível de unidade e de comunhão entre nós. Com ele edificaremos sempre mais a Igreja Diocesana na comunhão de todos os seus membros em união com a Igreja no mundo todo, colocando nossos dons e ministérios a serviço dos fiéis e difusão do Evangelho.

Bem-vindo Dom Frei João Bosco, nós o acolhemos com carinho filial.” Palavras de Dom Ercílio Turco.

dioceSe celebra jubileu de Prata

ideologia do gênero

Nesta edição • Igreja Diocesana atenta à Familia Pág. 3

• Formação litúrgica Pág. 6

• Criada nova paróquia em Carapicuíba Pág. 11

• Calendário Pastoral Pág. 12

Págs. 6 e 7

Entrevista com Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva, Professor de Teologia Moral. Pág. 8

2 Maio 2013

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de OsascoDistribuição Gratuita (12500 Exemplares)Administrador Apostólicoo: Dom Ercílio TurcoCoordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Cristiana Brito, Carol Gonzaga, Diácono William de Lima e Rogério RoqueRevisão: Fátima GazetaEditoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected]: www.facebook.com/bio.diocesedeosascoCx. Postal: 56 – CEP: 06001-970Edições passadas: http://issuu.com/biodioceseImpressão: PAULUS

Palavra do PaStor

“bendito o que vem em nome do Senhor”Com alegria saúdo o novo

Bispo Diocesano Dom Frei João Bosco Barbosa de Sousa, OFM de Osasco nomeado pela Papa Francisco para pastorear essa porção do Povo de Deus que está em Osasco e nos demais municípios que compõem nossa Diocese de Osasco.

Ele vem reavivar nossa fé pelo anúncio do evangelho, congre-gar-nos em Igreja e ser nosso pastor diocesano.

Como Sucessor dos Apóstolos é para nós mestre da doutrina, sacerdote do culto sagrado e ministro do governo na Igreja diocesana, sinal de Reino de Deus, fermento, sal e luz em nossa realidade.

Pedimos ao Espírito Santo que o ilumine no exercício do múnus episcopal de santificar, ensinar e governar nossa Igreja diocesana na comunhão com Jesus Cristo, o Bom Pastor, com o Santo Padre

Francisco e com o colégio dos Bispos.

Agradecemos a Deus que nos envia este novo pastor. Nós o acolhemos com carinho e lhe prometemos nossa obediência e serviço pastoral sob sua orienta-ção para a salvação dos irmãos e gloria de Deus.

Vemos nele o princípio visí-vel de unidade e de comunhão entre nós. Com ele edificaremos sempre mais a Igreja Dioce-

sana na comunhão de todos os seus membros em união com a Igreja no mundo todo, colocan-do nossos dons e ministérios a serviço dos fiéis e difusão do Evangelho.

Bem-vindo Dom Frei João Bosco, nos o acolhemos com carinho filial.

Dom Ercílio TurcoAdministrador Apostólico

da Diocese de Osasco

dom joão bosco é nomeado bispo de osasco (SP)

O papa Francisco acolheu o pedido de renúncia apresen-

tado por dom Ercílio Turco, em conformidade com o cânon 401.1 do Código de Direito Canônico, e nomeou dia 16/04, como bispo da diocese de Osasco (SP), dom João Bosco Barbosa de Sousa, OFM, transferindo-o da sede episcopal de União da Vitória (PR).

Dom Frei João Bosco Barbosa de Sousa, ofm

BiografiaQuando nasceu João Bosco,

em 8 de dezembro de 1952, o casal Ondina e Cristiano Pereira de Sousa moravam na cidade de Ribeirão Branco, no interior do Estado de São Paulo. Mas, o menino veio a nascer em Gua-ratinguetá, no Vale do Paraíba, para onde mais tarde se muda-ram definitivamente os pais. Ali passou quase toda a sua infância, juntamente com três irmãs: Célia, Stela e Cristina. Eram quatro, as filhas, na verdade, pois, além das três, havia também uma irmã de criação, a Balbina, que permane-ce com a família até hoje. Ondina era professora e Cristiano traba-lhava nos Correios como car-

teiro. Cristãos fervorosos eram membros da Ordem Terceira de São Francisco e frequentavam a Igreja de Nossa Senhora das Graças, dirigida pelos Francis-canos. A vocação religiosa de João Bosco manifestou-se muito cedo, devido à proximidade dos frades do Convento das Graças e do Seminário Frei Galvão, que frequentavam a casa de Cristiano e Ondina. Com 11 anos apenas, João Bosco já preparava as malas para entrar no Seminário Fran-ciscano de Santo Antônio, em Agudos, SP. Estava na 5ª série do primeiro grau. Ali ficou até os 18 anos, quando, terminado o segundo grau, tornou-se noviço e passou um ano em Santa Ca-tarina, na cidade de Rodeio. No dia 20 de janeiro de 1972 fez a sua primeira profissão religiosa, tornando-se frade franciscano. Vieram os estudos de Filosofia e Teologia, feitos em Petrópolis, no Rio de Janeiro, no Instituto Filo-sófico e Teológico Franciscano. A Profissão perpétua aconteceu em Agudos, no dia de São Francisco, 4 de outubro de 1975, quando a Província Franciscana da Ima-culada Conceição celebrava os 300 anos de existência. Frei João Bosco recebeu a Ordem do Diaconato em 6 de novembro de 1976, e seu primeiro campo de trabalho pastoral, ainda como di-ácono, foi no distrito de Andrade Pinto, no município de Vassouras, RJ, distante umas duas horas do Instituto de Petrópolis. A Orde-nação Sacerdotal aconteceu em Guaratinguetá, sua terra natal, no

dia 7 de janeiro, Festa dos Santos Reis, em 1978.

Nos primeiros vinte anos de padre, Frei João Bosco trabalhou entre São Paulo e Rio de Janeiro. Primeiro como vigário paroquial na Matriz de Santo Antônio, no bairro do Pari, na Capital Paulista. Depois, de 1983 a 1986, como pá-roco, em São Francisco de Assis, na Vila Clementino. Nesse mes-mo período frequentou o curso de Jornalismo na Pontifícia Uni-versidade Católica de São Paulo.

Vieram os oito anos de traba-lho no Rio de Janeiro. Frei João Bosco dirigiu uma produtora de audiovisuais (slides) catequéticos e didáticos, chamada Sono-Viso.

Em 1995 voltou novamente a São Paulo, na mesma paróquia de São Francisco para um período de mais três anos como pároco. Neste mesmo ano, faleceu o Sr. Cristiano, pai de Frei João Bosco. Um novo chamado para os meios de comunicação veio em 1996: Frei João Bosco é escolhido pela Província Franciscana para ser diretor de uma rede de Rádio e TV sediada em Pato Branco, no Paraná. Foram ali sete anos, presidindo a Fundação Cultural Celinauta e trabalhando também, de 2000 a 2004, como pároco na Matriz de São Pedro Apóstolo, naquela cidade. De volta a São Paulo, para um terceiro período de pároco na mesma paróquia de São Francisco de Assis da Vila Clementino, Frei João Bosco recebeu ali a nomeação do Papa Bento XVI para se tornar o se-gundo bispo de União da Vitória.

PRImEIRA mEnsAgEm DE DOm FREI JOãO BOsCO BARBOsA DE sOuzA

à DIOCEsE DE OsAsCO

Ao querido povo da Diocese de Osasco, Dom Ercílio, Presbíteros e Diáconos, Consagrados e Leigos, O Senhor nos dê a paz!Vivendo, nestes dias, uma semana pascal muito intensa, mergulhando no mistério da Morte e Ressurreição do Senhor, quero servir-me do Boletim Informativo para comunicar a todos que acolhi o pedido do Santo Padre em espírito de obediência e alegria. É penoso deixar a Diocese de União da Vitória, após sete anos muito feli-zes, mas tenho a certeza de que a nova missão, com a ajuda e as preces de vocês, também será cheia de boas realizações para o Reino de Deus. Agradeço a Dom Ercílio, pela primeira palavra de boas-vindas, e todas as manifestações que recebi, por telefone, blog, e-mails, sempre com muito espírito de fraterna acolhida. Em breve estaremos juntos. Contem com as minhas bênçãos e preces. Uma feliz Páscoa a todos!”

Dom Frei João Bosco, ofm.

3Maio 2013

dioceSe

igreja diocesana atenta à família

A Assembleia Diocesana de outubro de 2011, após ouvir

as nossas comunidades, pastorais, movimentos e associações, que expressaram suas aspirações para o novo plano de pastoral, assumiu como urgência para o ano de 2014 uma atenção especial à família. O 7° Plano foi promulgado na Festa de Cristo Rei com uma acolhida entusiasmada dos fiéis presentes.

“São muitas as dificuldades en-frentadas pelas famílias em nos-sos dias. Cada vez mais é nítido que meios de comunicação social e instituições diversas semeiam na sociedade contra-valores, que não revelam a dignidade do ser humano e nem a verdade sobre o homem e suas relações huma-nas. A Igreja, a partir do próprio Senhor Jesus Cristo, reconhece a família como uma instituição sagrada que a nenhum momento pode ser violada ou perseguida”.

Com esta compreensão, é que unanimemente nossa Diocese volta um olhar atento para a Famí-lia.” Ali está a Igreja doméstica e o lugar onde os filhos recebem dos pais o afeto, o amor e aprendem os verdadeiros valores que geram à vida e que os fazem olhar para Deus com gratidão” (7º Plano Diocesano de Pastoral pag. 29).

Trabalhamos essa urgência no contexto da preparação para a “Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, convocada para discutir o tema “Os desafios pastorais sobre a família no con-texto da evangelização”. Efetiva-mente, a Igreja é chamada a anun-ciar o Evangelho, enfrentando também novas urgências pastorais que dizem respeito à família. Este importante encontro envolve todo o Povo de Deus: Bispos, Sacerdo-tes, pessoas consagradas e fiéis leigos das Igrejas Particulares do mundo inteiro, que participam ati-

vamente, na sua preparação, com sugestões concretas e com a ajuda indispensável da oração” (Carta do Papa Francisco às Famílias, 2.02.2014).

Com nosso trabalho pastoral, durante todo este ano, estaremos respondendo ao apelo do Papa Francisco. Já respondemos o Questionário, que nos enviou no Documento Preparatório em 2013, a todas as dioceses e à sociedade. Foi a nossa participa-ção na preparação para o Sínodo Extraordinário de 2014 desejando caminhar com o Santo Padre e toda a Igreja refletindo sobre a família, apresentando propostas e testemunhando o valor da família. Na segunda etapa a Assembleia Geral Ordinária em outubro de 2015, procurará linhas de ação para a pastoral da pessoa humana e da família.

A leitura do Documento Pre-paratório, além de preparar-nos para a Assembleia Geral Extra-ordinária, é fundamento para nossa Assembleia Diocesana. Ele nos leva a meditar sobre Fa-mília e Evangelização, a Igreja e o Evangelho sobre a Família: o Projeto de Deus Criador e Re-dentor, o ensinamento da Igreja sobre a família e finalmente o Questionário, verdadeiro exame da realidade da família, hoje, e exame de consciência de nossa vida pessoal, eclesial e social de como estamos pensando e vi-vendo a família e como estamos acolhendo a revelação e a doutri-na da Igreja nesse assunto, que consciência temos dos desafios à família e o que Deus pede de nós na linha do testemunho e da pastoral da família no contexto da evangelização.

A Assembleia Diocesana de 2011 propôs como atividade pas-toral para este ano:

- Organizar o Setor Família para uma pastoral orgânica e de conjunto procurando unir todos os setores, pastorais, movimentos e associações que realizam ativi-dades junto às famílias: Pastoral Familiar, ECC, RCC, Equipes de Nossa Senhora etc.

- Formação dos agentes das pastorais ligadas às famílias, entre

elas as que fazem encontros de preparação para o batismo, en-contro com noivos e preparação para o casamento.

- Dinamizar a Pastoral Familiar para animar e orientar os agentes de todas as pastorais associações e movimentos que atuam na área da evangelização da família.

Caminhando para Assembleia Diocesana já realizamos três reuniões: a primeira com padres assessores das várias pastorais que atuam no campo da família, a segunda com os coordenadores diocesanos dessas pastorais e a terceira uma reunião do Secreta-riado Diocesano de Pastoral para preparar a assembleia diocesana sobre a família em maio, a qual será um estudo sobre a família na Palavra de Deus, os desafios que ela enfrenta e o que Deus deseja de nós com relação as atividades a favor da família. Em outubro deste ano serão escolhidos alguns proje-tos para que continuemos nossos trabalhos unidos ao Santo Padre no amor e atenção as famílias.

“A família é um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos e caribenhos e é patrimônio da humanidade inteira” (Doc. Aparecida, 432). “Visto que a família é o valor mais querido por nossos povos, cremos que se deve assumir a preocupação por ela como um dos eixos transversais de toda a ação evangelizadora da Igreja. Em toda diocese se requer uma Pastoral Família “intensa e vi-gorosa” (Discurso Inaugural, 5) para proclamar o evangelho da família, promover a cultura da vida e trabalhar para que os direitos da família sejam reco-nhecidos e respeitados” (Doc. Aparecida, 435).

Convido a todos para refletir sobre a família e os desafios que enfrenta e assumir ações para promovê-la segundo o projeto de Deus. Coloquemo-nos em oração pelas famílias, pela Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos e pela nossa Assem-bleia Diocesana.

Dom Ercílio TurcoAdministrador Apostólico

da Diocese de Osasco

mEnsAgEns AO nOvO BIsPO Joana D’arc: Seja bem vindo!!!João Cardeleiro: Estimado e Irmão Dom João Bosco Seja Bem Vindo a Nossa Diocese que o Senhor se Sinta Bem Acolhido Pelo Nosso Povo e Por Nossos Presbíteros. Que o Senhor Também Produza muitos Frutos para Nossa Comunidade!!! Bem Vindo!!!!!!! Bendito que vem em Nome do Senhor!!!!!michelle Reis: Dom Bosco, seja bem vindo a nossa Diocese de Osasco. Que o Senhor pastorei seus filhos e filhas com a simpli-cidade e o amor que Jesus lhe deu e que está em seu coração. Sinta-se abraçado por todos nós e agraciado com nossa fé. Que Maria te proteja com o Manto Sagrado e que nosso humilde São Francisco esteja sempre ao seu lado. Parabéns! Edna De Jesus: Dom João Bosco, seja bem vindo a esta Diocese de Osasco, conte sempre com nossas orações e carinho, que Nossa Senhora do Carmo seja guia e proteção no vosso pastoreio. “Agora começamos; procurai ir começando sempre de maneira cada vez melhor” (Sta. Teresa de Jesus). Um abraço fraterno dos membros da Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares, desta Diocese.Paróquia Rainha santa Isabel: A Paróquia Rainha Santa Isabel te acolhe e deseja força na caminhada pastoral e no governo da Igreja Diocesana. Leticia Pérez: Nós Missionárias De Jesus Sacerdote presentes na Diocese de Osasco, acolhemos com carinho a Dom Frei João Bosco Barbosa de Sousa. Prometemos nossas orações, que Santa Maria de Guadalupe sempre o proteja com seu manto. Ricardo Rodrigues dos santos: Os seminaristas do Seminário São José - Diocese de Osasco acolhe com muito carinho e alegria o nosso terceiro bispo diocesano. “Bendito o que vem em nome do Senhor!”. Que possamos juntos, como Igreja Diocesana, anunciar o Evangelho de Deus com nossas palavras, trabalhos e teste-munhos. Tendo sempre a certeza de que Cristo é nossa vitória e sustentáculo. Santo Antônio, patrono da Diocese de Osasco, rogai por nós! SEJA BEM VINDO DOM JOÃO BOSCO! sonia Furlan: Dom Frei João Bosco Barbosa de Sousa seja bem vindo, do mesmo modo q amamos Dom Ercílio. nós o amaremos também, q Nossa Senhora o cubra com seu manto sagrado. AmémPaulo Emilio Avena: Seja Bem Vindo Dom Frei João Bosco Barbosa, Jesus Sacerdote o fortaleça e Maria Santíssima passe na Frente com todos os Anjos e Santos!!!Luis Claudio nogueira viana: Desejo a vossa eminência um santo e abençoado governo pastoralAlessandro nunes: Deus abençoe Dom João Bosco e Nossa Senhora o proteja.Cláudio Camargo Jr.: Que Nosso Senhor o abençoe Dom Frei João Bosco Barbosa. Seja bem vindo. sandra Aparecida Catarino: Bem vindo, Deus o abençoe e a nós também.Thássio Costa: Olhe para a nossa juventude, nosso novo pastor! Deus o abençoe!Lourdes nicolau: Seja bem vindo a Osasco e também ao nosso coração. Bem vindo o que vem em nome do Senhor.sandra Alfano: Seja bem vindo, Dom Bosco, que o Pai lhe der-rame bênçãos sobre bênçãos e que a virgem Mãe Santíssima lhe dê muitas graças. Amém!Jose vitor Rodrigues: Desejamos felicidades e que Deus sempre lhe proteja em sua missão familiar. Jéssica Oliveira: Seja muito bem vindo Dom Frei João Bosco o enviado por Deus para continuar sua missão de guiar seu rebanho, nossa diocese lhe acolhe de braços abertos.meire Barreto: Que o Senhor o ilumine nesta nova caminhada e coloque ordem e traga bênçãos para algumas de nossas comuni-dades que estão ao meu ver sem caminhada, sem ação, somente com a fé, o louvor e a Bíblia diz: “A FÉ SEM AÇÃO É MORTA”.

4 Maio 2013

cateQueSe do PaPa franciSco

catequese sobre o matrimônio

Hoje concluímos o ciclo de catequeses sobre os sacra-

mentos falando do matrimônio. Este sacramento nos conduz ao coração do desígnio de Deus, que é um desígnio de aliança com o seu povo, com todos nós, um desígnio de comunhão. No início do Livro do Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, no ápice do relato da criação se diz: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e mulher… Por isto o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne” (Gen 1, 27; 2, 24). A imagem de Deus é o casal matrimonial: o homem e a mulher; não somente o homem, não somente a mulher, mas todos os dois. Esta é a imagem de Deus: o amor, a aliança de Deus conos-co é representada naquela aliança entre o homem e a mulher. E isto é muito belo! Fomos criados para amar, como reflexo de Deus e do seu amor. E na união conjugal, o homem e a mulher realizam esta vocação no sinal da reciprocidade e da comunhão de vida plena e definitiva.

1. Quando um homem e uma mulher celebram o sacramento do matrimônio, Deus, por assim

dizer, reflete-se neles, imprime neles seus próprios traços e o caráter indelével do seu amor. O matrimônio é o ícone do amor de Deus por nós. Também Deus, de fato, é comunhão: as três Pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo vivem desde sempre e para sempre em perfeita unidade. E é justamente esse o mistério do ma-trimônio: Deus faz dois esposos uma só existência. A Bíblia usa uma expressão forte e diz “uma única carne”, tão íntima é a união entre o homem e a mulher no matrimônio. E é justamente esse o mistério do matrimônio: o amor de Deus que se reflete no casal que decide viver junto. Por isto, o homem deixa a sua casa, a casa dos seus pais e vai viver com sua esposa e se une tão fortemente a ela que os dois se tornam – diz a Bíblia – uma só carne.

Mas vocês, esposos, lembra-se disso? Estão conscientes do grande presente que o Senhor vos deu? O verdadeiro “presente de casamento” é este! Na vossa união há o reflexo da Santíssima Trindade e com a graça de Cristo vocês são um ícone vivo e credí-vel de Deus e do seu amor.

2. São Paulo, na Carta aos Efésios, coloca em destaque que

nos esposos cristãos se reflete um mistério grande: a relação institu-ída por Cristo com a Igreja, uma relação nupcial (cfr Ef 5, 21-33). A Igreja é a esposa de Cristo. Esta é a relação. Isto significa que o matrimônio responde a uma vocação específica e deve ser considerada como uma con-sagração (cfr Gaudium et spes, 48; Familiaris consortio, 56). É uma consagração: o homem e a mulher são consagrados em seu amor. Os esposos, de fato, em força do Sacramento, são revestidos de uma verdadeira e própria missão, para que possam tornar visível, a partir de coisas simples, cotidianas, o amor com que Cristo ama a sua Igreja, con-tinuando a doar a vida por ela, na fidelidade e no serviço.

3. É realmente um desígnio ma-ravilhoso aquele que é inerente ao matrimônio! E acontece na sim-plicidade e também na fragilidade da condição humana. Sabemos bem quantas dificuldades e pro-vações conhecem a vida de dois esposos… O importante é manter viva a ligação com Deus, que está na base da ligação conjugal. E a verdadeira ligação é sempre com o Senhor. Quando a família reza, a ligação se mantém. Quando

o esposo reza pela esposa e a esposa reza pelo esposo, aquela ligação se torna forte; um reza pelo outro. É verdade que na vida matrimonial há tantas dificulda-des, tantas; seja o trabalho, seja que o dinheiro não basta, seja que as crianças tenham problemas. Tantas dificuldades. E tantas ve-zes o marido e a mulher se tornam um pouco nervosos e brigam entre si. Brigam, é assim, sempre se briga no matrimônio, algumas vezes voam até os pratos. Mas não devemos ficar tristes por isto, a condição humana é assim. E o segredo é que o amor é mais forte que o momento no qual se briga e por isto eu aconselho aos esposos sempre: não terminem um dia no qual tenham brigado sem fazer as pazes. Sempre! E para fazer as pazes não é necessário chamar as Nações Unidas, que venham pra casa fazer a paz. É suficiente um pequeno gesto, um carinho, um olá! E amanhã! E amanhã se começa uma outra vez. E esta é a vida, levá-la adiante assim, levá-la adiante com a coragem de querer vivê-la juntos. E isto é grande, é belo! É algo belíssimo

a vida matrimonial e devemos protegê-la sempre, proteger os filhos.

Outras vezes eu disse nesta Praça uma coisa que ajuda tanto a vida matrimonial. São três pala-vras que devem ser ditas sempre, três palavras que devem estar em casa: com licença, obrigado e desculpa. As três palavras mági-cas. “Com licença”: para não ser invasivo na vida dos cônjuges. Com licença, mas o que te pa-rece? Com licença, permito-me. “Obrigado”: agradecer o côn-juge; agradecer por aquilo que fez por mim, agradecer por isto. Aquela beleza de dar graças! E como todos nós erramos, aquela outra palavra que é um pouco difícil de dizê-la, mas é preciso dizê-la: “desculpa”. Com licença, obrigado e desculpa. Com estas três palavras, com a oração do esposo pela esposa e vice-versa, com fazer as pazes sempre antes que termine o dia, o matrimônio seguirá adiante. As três palavras mágicas, a oração e fazer as pazes sempre. Que o Senhor vos aben-çoe e rezem por mim.

Tradução: Jéssica Marçal

5Maio 2013

formaÇão litÚrgica

aspectos litúrgicos do evangelho de São mateus

A Liturgia Dominical do pe-ríodo pascal é iluminada

pelas leituras do Evangelho de João (exceto do 3º Domingo) do Livro dos Atos dos Apóstolos e da Carta de 1Pedro (exceto Domingo de Páscoa). Por Tempo Pascal entende-se na atual liturgia o espaço de tempo que vai do Domingo de Páscoa até o Domin-go de Pentecostes. Na realidade contam-se cinquenta e seis dias (Domingo de Páscoa até o sábado da oitava de Pentecostes). Em origem precisava-se cinquenta dias, conforme o costume judaico que contava da Festa da Páscoa até a Festa de Pentecostes (esse período de cinquenta dias é de onde provém o nome grego Pen-tecostes). O cristianismo assume um significado diverso das festas judaicas de Páscoa e Pentecostes. Enquanto para o judaísmo a Pás-coa celebrava a memória da liber-tação dos hebreus da escravidão do Egito e Pentecostes a colheita das primícias (não diretamente memória da Lei do Sinai), no cristianismo a Festa da Páscoa passa a celebrar a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo e a Festa de Pentecostes a descida do Espírito Santo sobre os Após-tolos enviando-os em missão. O Tempo Pascal situado entre a Ressurreição e o Pentecostes é celebrado desde a antiguidade na Igreja, conforme se encontra nos testemunhos da Epístola Aposto-lorum (149-170), de Santo Irineu, Tertuliano, Orígenes. Estes teste-munhos afirmam claramente a so-lenidade do Período Pascal, visto como festa contínua, transcorrida

com plena alegria, com cantos de Aleluia, orações de pé e proibição de jejum (o costume de jejum na véspera de Pentecoste é bem posterior e anulada por Pio XII).

A expressão jubilar do Perí-odo Pascal expresso nos textos da liturgia dominical apresenta um desenvolvimento unitário que passa pela comemoração do Mistério do Cristo Redentor, nos seus aspectos essenciais: paixão, morte, ressurreição, ascensão e efusão do Espírito Santo, e entrelaçando com o tema da graça recebida pelos neófitos no batismo que acabam de receber.

A Liturgia Dominical do Pe-ríodo Pascal possui a seguinte estrutura:

1° Domingo da Páscoa (20.04)At 10,34.37-43: Testemunhas

oculares da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Cl 3,1-4: “O homem novo, renascido pelo batismo aspira às coisas do alto”.

Jo 20,1-9: “viu e creu”. No Evangelho de João a Fé advém através da escuta e da visão. Este último marca um caminho entre conhecer e tornar-se testemunha.

2° Domingo da Páscoa (27.04)At 2,42-47: A Igreja é uma

comunidade orante, diaconal e missionária.

1Pd 1,3-9: Os batizados vivem as virtudes teologais: Fé, Espe-rança e Caridade.

Jo 20,19-31: “Vimos o Se-nhor!” O tema do “ver e crer” reaparece na segunda semana. A novidade é que “crer sem ver”,

isto advém do testemunho da-queles que viram e creram e se tornaram Testemunhas Fiéis.

3° Domingo da Páscoa (04.05)At 2,14.22-33: “Somos Teste-

munhas” (martírio).1Pd 1,17-21: Os batizados

firmam a sua fé em Jesus Cristo que os resgatou pelo seu sangue

Lc 24,13-35: Igreja reunida na Escuta da Palavra e na Eucaristia. A comunidade de batizados é uma comunidade orante, que se reúne regularmente no primeiro dia da semana (=Domingo, como insistia os Evangelhos dos Do-mingos anteriores) na Escuta da Palavra e na Eucaristia.

4° Domingo da Páscoa (11.05)At 2,14.36-4: Igreja missio-

nária, anunciadora da Boa Nova1Pd 2,2-25: Pelo batismo o

cristão é reunido em torno de Cristo, Pastor e Guarda do re-banho.

Jo 1,1-10: Jesus Bom Pastor e Porta. Tudo parte e tudo converge para Jesus Cristo. A Comunidade de Batizados é reunida em torno de Cristo que a conduz “para fora”, ou seja, a comunidade reu-nida para a Escuta da Palavra e a Eucaristia, assume a sua razão de ser quando se torna missionária, é enviada ao mundo pelo Espírito Santo, tendo Jesus a sua frente.

5° Domingo da Páscoa (18.05)At 6,1-7: Igreja diaconal: A

Igreja é organizada (ministerial) e servidora.

1Pd 2,4-9: Os batizados, reu-nidos em Cristo Jesus, Pedra Angular, formam um edifício espiritual.

Jo 14,1-12: Jesus, Caminho, Verdade e Vida. A missão de Jesus Cristo é reconduzir a hu-manidade para o Pai. Missão esta confiada à Igreja, chamada ao tes-temunho, sendo ela, Sacramento de Salvação.

6° Domingo da Páscoa (25.05)At 8,5-8.14-17: A comunidade

de batizados recebe a força do Alto.

1Pd 3,15-18: Os batizados são justos.

Jo 14,15-21: Promessa do Espírito Santo que virá após a Ascensão do Senhor. A Igreja que deve ser testemunha (=Sacramen-to de Salvação) está firmada em Jesus Cristo, onde tem a sua razão de ser, mas para que ela possa realizar a sua missão, de ser dis-cípula fiel, o Senhor envia a Força do Alto. Aí se pode perceber que os temas do Mistério de Jesus Cristo e a Vida Batismal formam.

Acompanhando o Tempo Pas-cal eixo norteador da catequese da Liturgia Dominical. Estes dois temas são anunciados e vivencia-dos através da “Alegria” Pascal, onde se proclama “Cristo Venceu e Nós Somos Testemunhas!”

Fonte: Pe. Dr. Gilvan Leite de Araújo

6 Maio 2013

dioceSe de oSaSco – 25 anoS

um grande plano para São Paulo: novas dioceses Logo que D. Paulo Evaristo

tomou posse em São Paulo como arcebispo percebeu o que já havia vivenciado como bispo auxiliar: a cidade não poderia ser uma única Diocese. Isto, não só pela amplidão territorial, mas também pelo elevado número de habitantes, com tendência a crescer cada dia mais.

Numa tentativa de enfrentar esta realidade e superar as ne-cessidades do pastoreio, ou seja, grupos de paróquias, Capelas e Comunidades que tinham certa afinidade sócio-religiosa, ou pelo menos geográfica, para que a vida pastoral pudesse ali, ser estimulada e incrementada sob

a liderança de um Coordenador escolhido entre os padres. Os Vigários Episcopais eram sim-ples sacerdotes, com poderes restritos e limitados; mas com a nomeação dos bispos auxiliares, estes foram se colocando à testa destas Regiões, com a nomeação de Vigários Gerais.

O arcebispo fez tudo para que se criassem as secretarias epis-copais em cada Região onde o Bispo Auxiliar Regional pudes-se despachar e atender o clero e os fiéis, verdadeiras “Cúrias Regionais para facilitar o acesso a todos. Animado pela palavra de Paulo VI, em audiência par-ticular, que disse que a solução

pastoral para as grandes capitais deveria ser a criação de dioceses interdependentes, a exemplo de Paris, pôs-se D. Paulo em união com seus auxiliares, a criar um espírito de Igreja Particular nas várias Regiões Episcopais, com o intuito de

A Arquidiocese de São Paulo, em obediência aos documentos do Vaticano II e sentido a impos-sibilidade de um só bispo exercer seu trabalho pastoral, propôs como assunto urgente o plano de criação das novas dioceses que com a Arquidiocese constituem uma unidade pastoral, e os bispos com o arcebispo sejam com que um Colégio.

divisão da arquidiocese de São Paulo (1989)

No dia 15 de março de 1989, tornou-se pública a decisão

da Santa Sé de dividir o terri-tório de São Paulo, capital e municípios, em quatro dioceses, confiando-as aos seguintes bis-pos: D. Francisco Manuel Vieira (antiga Região Osasco), D. Emi-lio Pignoli (antiga Região Campo

Limpo), D. Fernando Legal (an-tiga Região São Miguel Paulista) e D. Fernando Figueiredo (antiga Região Santo Amaro). D. Alfredo Novak, depois de dez anos na Região Lapa, foi transferido para a Diocese de Paranaguá.

Fonte: Prof. Dr. Padre Ney de Souza

ecos da instalação da diocese de osasco

O dia 1º de Maio para Osasco e mais nove cidades que

constituem a nova Diocese do Estado de São Paulo teve uma característica especial.

Ás quatro horas da tarde do DIA DO TRABALHADOR;

mais de 3.000 pessoas chegaram em romaria e lotaram a Matriz Santo Antonio de Osasco, agora Catedral Santo António. Dom Paulo Evaristo Arns, cardeal de.São Paulo, todos os seus bis-pos auxiliares, vários bispos do interior de São Paulo e dezenas de sacerdotes, seminaristas e religiosos chegaram a Osasco para a celebração da instalação da nova Diocese e a posse de seu primeiro bispo, Dom Francisco Manuel Vieira.

A celebração teve uma carac-terística bem brasileira. Um con-junto musical animou os cantos num ritmo contagiante de baião e samba fazendo toda a assembleia vibrar e participar.

O clima era de festa. Certamen-te pelo falo de o primeiro bispo

diocesano ser o próprio Dom Francisco, que há anos é pastor e amigo do povo de Osasco.

O padre Elídio Mantovani, pá-roco de Jardim Silveira - Barueri, leu o documento de instalação da nova Diocese e a ala de posse do primeiro bispo.

O documento foi enviado pelo núncio apostólico, Dom Carlos Furno. A “BULA” da Santa Sé (documento oficial da Igreja) ain-da não foi enviado pelo Vaticano.

Durante a homil ia Dom Paulo,dialogando com o povo, afirmou que Dom Francisco vai continuar fazendo o que o já está fazendo há anos em. Osasco. A missão do bispo, disse Dom Paulo, é tríplice: cuidar do pão da Palavra, do pão da Eucaristia e do pão do corpo (saúde, educação

e moradia). No momento da apresentação

das oferendas, os levaram para o altar os seus instrumentos de trabalho. Operários, jovens, es-tudantes, negros, profissionais da saúde, enquanto levavam as oferendas para o altar, repetiam com o povo: “Todos esses traba-lhadores recebem o mais baixo salário do mundo”.

Os sacerdotes, diante do bispo e de todo o povo, renovaram o compromisso sacerdotal dizendo: “Queremos caminhar com o povo de Deus, procurando unir o povo em comunidades, participando de suas alegrias e angústias, as-sumindo suas lulas e defendendo os seus direitos”.

Um momento de grande emo-ção da posse de Dom Francisco

aconteceu quando a sua mãe, Ma-ria dos Gloria dos Santos Vieira, de 86 anos, foi abraçar o filho e beijar-lhe a mão de pastor. Ao final da festiva celebração.

Dom Francisco Manuel Vieira deu sua mensagem como primei-ro bispo da Diocese de Osasco. Agradeceu a todos, e em especial Dom Paulo, assumindo as suas prioridades; Osasco, disse Dom Francisco, sente a responsabi-lidade de crescer na expressão eclesial da comunhão e partici-pação. Comunhão com a Igreja do Brasil, fazendo-se com todas as Igrejas deste pais,mais uma a lutar em defesa pelos direitos dos pobres, dos operários, dos negros e dos índios” ( fonte: O São Paulo). Texto extraído do Bio: julho.1989.

vIgáRIOs gERAIs DA DIOCEsE DE OsAsCO

Padre Elídio mantovani (de 1989 até 25/05/1999)

mons. Claudemir José dos santos (a partir de 1999)

7Maio 2013

dioceSe de oSaSco – 25 anoS

dom francisco manuel vieira - 1º bispo diocesano01/05/1989 a 24/04/2002 (+23/12/2013)

Dom Francisco foi (coorde-nador dos Administradores

da Arquidiocese quando bispo Auxiliar de D. Paulo – até quan-do a região episcopal se tornou diocese)

Dom Francisco Manuel Vieira, nasceu em Porto – Portugal, no dia 29 de outubro de 1925. Com

seus pais, veio para o Brasil em 1932. Foi ordenado Sacerdote em São Paulo em 08 de dezembro de 1952.

Dom Francisco chegou à cida-de de Osasco no dia 25/01/1975, como bispo auxiliar da Arqui-diocese de São Paulo e Vigário Episcopal da Região. Assumiu a Região de Osasco, com 40 Pa-róquias e muitas comunidades, contando com muitos Sacerdo-tes Diocesanos e Religiosos de diversas congregações, como também diversas Comunidades de Religiosas.

Ao completar 75 anos em outubro de 2001, pediu a Roma sua renúncia conforme o Direito Canônico. Deixou a sua missão na Diocese quando d. Ercílio foi nomeado em 24.04.2002,

tornando-se bispo Emérito de Osasco. Faleceu no dia 23 de dezembro de 2013.

1. Elaboração de 4 Planos Pastorais: Depois de instalada a nova Diocese de Osasco, em 1º de Maio de 1989, iniciou-se a reunião do V plano de pastoral da Arquidiocese de São Paulo na então Região Episcopal de Osas-co. Após essa revisão, em agosto de 1989, teve inicio a elaboração do 1º plano de Pastoral da dioce-se de Osasco. Há 12 de agosto foi apresentado aos agentes de pastoral em encontro realizado no Jardim Belval – Barueri, o le-vantamento da realidade eclesial e social urbana e rural nos 10 mu-nicípios que compõe a diocese. Para incentivar a participação de todas as comunidades da dioce-

se na elaboração do 1º plano de pastoral, foi convocada para o dia 09 de dezembro de 1989 uma assembleia. Nela foram tratados vários assuntos: Quando ao plano Pastoral, conselho de Pastoral, ministérios.As três prioridades do 1º plano de Pastoral Diocesano foram: Formação; Fé e política e CEBs

2. Organização da Cúria de Osasco, Conselho de presbíteros, Conselho de administração

3. Organização das regiões pastorais

4. Criou e incentivou o curso de Teologia para leigos em Osasco, nos setores Santo Antonio, setor Barueri e na zona rural.

5. Iniciou um informativo diocesano com o título de BIO, assim as informações circulavam

em todas as regiões da diocese.6. Deu apoio à criação do Vo-

luntariado da Promoção Humana de Osasco,

7. Dinamizou e apoiou a cria-ção do Centro Catequético.

8. Criou 10 novas paróquias.

dom ercílio turco – 2º bispo diocesano 30/06/2002 a 16/04/2014

Dom Ercílio Turco Lema: E VA N G E L I U M D E I

EVANGELIZARE (Anunciar o Evangelho de Deus ) Concluiu os estudos no Seminário da Imacu-lada, em Campinas, em 1955. No Seminário Central do Ipiranga, em São Paulo, fez seus estudos de Filosofia e na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, também em São Paulo, cursou e concluiu a Teologia.

Foi ordenado sa-cerdote em Cam-pinas, no dia 1 de dezembro de 1963, por Dom Paulo de Tarso Campos. Em 18 de novembro de 1989, foi nomea-do, pelo Papa João Paulo II, o terceiro Bispo de Limeira, sendo ordenado no dia 4 de fevereiro de 1990, por Dom Gilberto Pereira Lopes, Arcebispo Metropolitano de Campinas, toman-

do posse em 8 de fevereiro de 1990. Em 24 de abril de 2002 foi nomeado pelo Papa João Paulo II, para a Diocese de Osasco.

No dia 30 de Junho de 2002 assume oficialmente o governo da diocese de Osasco. Onde dedicou-se ao desenvolvimento do processo formativo dos novos padres, organizando a equipe de formadores, reitores e diretores espirituais para cada curso, sendo

que até o presente momento or-denou para a Diocese de Osasco cinquenta e dois padres. A Dioce-se de Osasco continua crescendo por isso criou 32 novas paróquias. Trabalhou na informatização da contabilidade, na criação do Setor Patrimônio, no Setor jurídico, na publicação das “Orientações Dio-cesanas para a Administração”.

Procurou apoiar os Setores de Pastoral e incentivar a dina-mização das Regiões Pastorais. Organizou o Diretório dos Sacra-mentos. Realizou uma primeira Visita Pastoral no ano de 2008 nas paróquias dos Coordenado-res das Regiões Pastorais e dos Setores e algumas paróquias de cada região. E a partir de Julho de 2010 iniciou as Visitas Pas-torais dedicando um semestre a cada Região Pastoral, visitando todas as paróquias e cada uma das comunidades, tendo assim um encontro mais próximo com os fiéis, escutando o histórico de cada comunidade assim como suas dúvidas e agradecimentos. O Povo de Deus sente que foi

um momento de graça. Tem incentivado muito o Setor Ju-ventude organizando junto aos padres representantes de cada Região Pastoral as Jornadas da Juventude a nível região e a Jor-nada Diocesana da Juventude e o resultado deste trabalho foi ter enviado 60 jovens para a Jornada Mundial da Juventude em Madri e com maior entusiasmo motivo a participação dos jovens na JMJ 2013 no Rio de Janeiro com uma resposta de mais de mil jovens em toda Jornada e no sábado e domingo numerosos grupos de jovens foram ao Rio.

Em 2005 se retomou a Romaria Diocesana ao Santuário Nacional de Aparecida no dia 1° de maio dia do aniversário da Diocese na época foram cem ônibus, algu-mas vans e carros particulares levando os romeiros ao encontro da mãe Aparecida, em 2013 fo-ram um pouco mais de trezentos e cinquenta ônibus, algumas vans e carros.

Motivou e e apoiou a espe-cialização dos padres tanto no

estrangeiro como nas Faculdades ou Institutos em São Paulo, tendo como fruto Doutores e Mestres.

Ações: Criou 27 novas paró-quias e 4 áreas pastorais. Orga-nização dos setores: pastorais sociais, movimentos e associa-ções, ação missionária e setor Juventude Elaboração do 5º ao 7º plano de pastoral, regularização dos terrenos da Mitra Diocesa-na, formação e organização do seminário.

Diocese em 2003• 100 padres (diocesanos e religiosos)• 53 paróquias • 450 centros comunitá rios

Diocese em 2014• 97 padres Diocesanos• 174 Religiosos(as)• 80 Paróquias• 532 comunidades• 4 áreas pastorais

8 Maio 2013

entreviSta

entrevista com Pe. dr. josé eduardo de oliveira e Silva, Professor de teologia moral

OBrasil tem protagonizado nas últimas semanas a tenta-

tiva de implantação da ideologia do gênero por meio da Votação do Plano Nacional de Educação.

Nessa última quarta-feira hou-ve a terceira tentativa de vota-ção na câmara dos deputados, embora mais uma vez adiada, à causa, dessa vez, de bate-boca e provocação de deputados contra os manifestantes pró-vida e pró-família presentes na sala.

“Muitos têm desviado o foco do debate para temas que não pertencem ao âmbito da ideolo-gia de gênero”, disse à ZENIT o Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva, sacerdote da Diocese de Osasco - SP, pároco da Igreja São Domingos (Osasco), doutor em teologia pela Pontifícia Uni-versidade Romana da Santa Cruz e professor de Teologia Moral.

Acompanhe a entrevista abaixo cpncedida ao site ZENIT:

ZENIT: Temos visto nas

últimas semanas um crescen-te debate sobre a questão de “gênero” no contexto do Plano Nacional de Educação. Como o sr. avalia estas discussões?

Pe. José Eduardo: Tenho acompanhado de perto os dife-rentes discursos e percebo que, embora a questão esteja cada dia mais clara, muitos têm desviado o foco do debate para temas que não pertencem ao âmbito da ide-ologia de gênero, talvez até como um recurso para não enfrentarem um tema tão absurdo. Trata-se de um deslocamento para sabotar o discurso.

ZENIT: Em que consiste, então, a “ideologia de gênero”?

Pe. José Eduardo: Sinteti-zando em poucas palavras, a ideologia de gênero consiste no esvaziamento jurídico do con-ceito de homem e de mulher. A teoria é bastante complicada, e uma excelente explicação des-ta se encontra no documento “Agenda de gênero”. Contudo, a ideia é clara: eles afirmam que o sexo biológico é apenas um dado corporal de cuja ditadura nos de-vemos libertar pela composição arbitrária de um gênero.

ZENIT: Quais as consequên-cias disso?

Pe. José Eduardo: As conse-quências são as piores possíveis! Conferindo status jurídico à chamada “identidade de gênero” não há mais sentido falar em “homem” e “mulher”; falar-se-ia apenas de “gênero”, ou seja, a identidade que cada um criaria para si.

Portanto, não haveria sentido em falar de casamento entre um “homem” e uma “mulher”, já que são variáveis totalmente indefinidas.

Mas, do mesmo modo, não haveria mais sentido falar em “homossexual”, pois a homosse-xualidade consiste, por exemplo, num “homem” relacionar-se se-xualmente com outro “homem”. Todavia, para a ideologia de gênero o “homem 1” não é “ho-mem”, nem tampouco o “homem 2” o seria.

ZENIT: Então aqueles que defendem a “ideologia de gê-nero” em nome dos direitos ho-mossexuais estão equivocados?

Pe. José Eduardo: Exata-mente! Eles não percebem que,

uma vez aderindo à ideologia de gênero, não haverá sequer motivo em combater à discriminação. Nas leis contra a discriminação, eles querem discriminar alguns que consideram mais discrimina-dos. Contudo, pela ideologia de gênero, não há mais sentido em diferenciar condições e papeis, tudo se vulnerabiliza! Literal-mente, eles caíram no conto do gênero.

Para defender a identidade homossexual, estão usando uma ideologia que destrói qualquer identidade sexual e, por isso, tam-bém a família, ou qualquer tipo de família, como eles mesmos gostam de dizer.

Em poucas palavras, a ideolo-gia de gênero está para além da heterossexualidade, da homos-sexualidade, da bissexualidade, da transexualidade, da interse-xualidade, da pansexualidade ou de qualquer outra forma de sexualidade que existir. É a pura afirmação de que a pessoa hu-mana é sexualmente indefinida e indefinível.

ZENIT: Então a situação é muito pior do que imagina-mos...

Pe. José Eduardo: Sim. As pessoas estão pensando em “gê-nero” ainda nos termos de uma “identidade sexual”. Há outra lógica em jogo, e é por isso que ninguém se entende.

Para eles, a ideia de “identidade sexual” é apenas um dado físico, corporal. Não implica em ne-nhuma identidade. Conformar-se com ela seria “sexismo”, segundo a própria nomenclatura deles. A verdadeira identidade é o “gêne-ro”, construído arbitrariamente.

Todavia, este “gênero” não se torna uma categoria coletiva. É totalmente individual e, portanto, indefinível em termos coletivos. Por exemplo, alguém poderia se declarar gay. Para os ideólogos de gênero isso já é uma impo-sição social, pois a definição de gay seria sempre relativa a uma condição masculina ou feminina mormente estabelecida. Portanto,

uma definição relativa a outra, para eles, ditatorial.

Não existiria, tampouco, a transexualidade. Esta se define como a migração de um sexo para outro. Mas, dirão os ideólo-gos de gênero, quem disse que a pessoa saiu de um sexo, se aquela expressão corporal não exprime a sua identidade construída? Portanto, para eles, não há sequer transexualidade.

Gênero, ao contrário, é autor-referencial, totalmente arbitrário.

Alguém dirá que não há lógica isso. Realmente, a lógica aqui é “ser ilógico”. É o absurdo que ofusca nossa capacidade de en-tender.

ZENIT: O que dizer, então, de quem defende a ideologia de gênero no âmbito dos direitos feministas?

Pe. José Eduardo: Os ideó-logos de gênero, às escondidas, devem rir às pencas das feminis-tas. Como defender as mulheres, se elas não são mulheres?...

ZENIT: Qual seria o obje-tivo, portanto, da “agenda de gênero”?

Pe. José Eduardo: Como se demonstra no estudo que men-cionei, o grande objetivo por trás de todo este absurdo – que, de tão absurdo, é absurdamente difícil de ser explicado – é a pulveriza-ção da família com a finalidade do estabelecimento de um caos no qual a pessoa se torne um indivíduo solto, facilmente ma-nipulável. A ideologia de gênero é uma teoria que supõe uma visão totalitarista do mundo.

ZENIT: Como a população está reagindo diante disso?

Pe. José Eduardo: Graças a Deus, milhares de pessoas têm se manifestado, requerendo dos legisladores a extinção comple-ta desta terminologia no Plano Nacional de Educação. Pessoal-mente, tenho explicado a muitas pessoas a gravidade da situação nestes termos: 1) querem nos impor uma ideologia absurda pela

via legislativa; 2) querem fazê-lo às custas do desconhecimento da população, o que é inadmissível num Estado democrático de direi-to; 3) e querem utilizar a escola como um laboratório, expondo nossas crianças à desconstrução de sua própria personalidade. E ainda querem que fiquemos calados com isso! Não!, o povo não se calará!

ZENIT: Falando em “Esta-do democrático de direito” e vendo a manifestação de tantos cristãos, evangélicos e católi-cos, inclusive de bispos, alguns alegam a laicidade do Estado como desculpa para desprezar os seus argumentos. O que di-zer sobre isso?

Pe. José Eduardo: Esta obje-ção é tão repetitiva que se torna cansativo respondê-la. Numa discussão democrática, não im-porta se o interlocutor é religioso ou não. O Estado é laico, não laicista, anti-religioso. Seria muito divertido, se não fosse puro preconceito – e às vezes, verdadeiro discurso de ódio anti-religioso –, a insistência com a qual alguns mencionam a Bíblia, os dogmas, os preceitos... como se nós estivéssemos o tempo todo alegando argumentos teológicos. Como se pode ver acima, nossos argumentos aqui são simples-mente filosóficos, racionais. Aliás, são tão racionais a ponto de mostrar o quanto a proposta deles é totalmente irracional, posto que contradizem as sua próprias bandeiras ideológicas.

No final das contas, a única coisa que lhes resta é a rotulação – na audiência de ontem, cha-maram aos gritos um deputado de “machista”, em outra ocasião de “patricarcalista” –, mas a rotulação é a arma dos covardes, daqueles que não têm honestida-de e liberdade intelectuais. Como digo sempre, nestas discussões, precisamos nos comportar como filósofos, e não como maus ad-vogados, que estão dispostos a negar até as evidências.

Fonte: www.zenit.org

9Maio 2013

notÍciaS

DATAs COmEmORATIvAs - mAIOnatalícia

04/05 Pe. Raimundo A. da Silva, CRL 5304/05 Pe. Sérgio A. Bernardi, CRL 5206/05 Pe. José Aparecido Pereira 4611/05 Pe. Luiz Gonzaga de Santana 6217/05 Pe. Reinaldo Aparecido Bento 4223/05 Ir. Alzira Luiz, ISFB 25/05 Ir, Maria Cecília Silva, FdM 8325/05 Pe. Edílson Pinto dos Santos 3625/05 Pe. Jair Ari Scariot, CRL 4326/05 Ir. Enédia Caliman, IJE 7028/05 Pe. Geraldo Mac Cluskey 8629/05 Pe. Jorge Augusto M. Alexandre 3029/05 Ir. Lidiane Maria Luz de Cristo, FPSS 3429/05 Ir. Maria Simone Pereira da Silva, FdM 42

Ordenação sacerdotal02/05 Pe. Carlos Bozza, CJS 3330/05 Pe. Andrew Joseph Zammit 3031/05 Pe. Raimundo Oto de Miranda 12

Falecimento10/05 Pe. Angelo Grando 0817/05 Pe. Renato Litério da Silva 2125/05 Pe. Elídio Mandovanni 15

alterações no episcopado

Padre anchieta é declarado santo Na manhã de quinta-feira, 03

de abril, o Papa Francisco recebeu em audiência, no Vati-cano, o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato. Depois de ouvir o relatório sobre a vida e a obra do “Apóstolo do Brasil”, o pontífice assinou o decreto de canonização do missionário jesuíta. No dia 24, o Papa Francisco presidirá uma missa em ação de graças pela canonização, na igreja de Santo Inácio, em Roma.

São José de Anchieta, como passa a ser chamado, também é declarado, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como padroeiro dos catequistas.

O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, destaca a importância da vida e missão de São José de Anchieta que optou por uma catequese acessível e aculturada, utilizando da poesia, do teatro e de recursos

próprios da época.“Ele é um modelo de evange-

lizador e missionário de todos os tempos e todas as épocas. Nos ensinou que o Evangelho, ao ser anunciado, deve ser inculturado, levando em conta a cultura das pessoas ao qual se destina”, disse dom Damasceno.

O primeiro pedido de canoni-zação do padre Anchieta foi feito há exatos 417 anos.

Em outubro de 2013, a CNBB solicitou ao Papa Francisco para

que analisasse o processo. O pon-tífice respondeu positivamente ao pedido.

“Nos alegramos em ter mais santo de coração brasileiro, a interceder junto de Deus por nós, pela nossa Igreja e por todo o Brasil”, disse o cardeal.

O Papa Francisco declarou santos outros dois beatos france-ses que promoveram a evange-lização no Canadá: François de Montmorency-Laval e Maria da Encarnação Guyart.

a nova venerável brasileira

No último dia 3 de abril, o Papa canonizou o terceiro

santo brasileiro, José de Anchieta

e assinou também um decreto que reconhece as virtudes heróicas da Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico, fundadora das Mis-sionárias de Maria Imaculada, falecida em 1972. Em audiência com o Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o Car-deal Angelo Amato, para assinar os decretos que, além da brasilei-ra, incluem religiosos e religiosas da Espanha, Itália e França.

Assim, a religiosa passou do segundo passo do processo de canonização. Reconhecido o martírio ou as virtudes heróicas,

ela agora pode ser chamada de “Venerável” e ser cultuada pu-blicamente. O primeiro degrau no processo para a canonização é chamado de “Servo de Deus” e começa com a autorização do bispo local para dar início ao processo de canonização.Agora, a religiosa vai para o terceiro pas-so, que consiste na beatificação, ou seja, no reconhecimento de um martírio ou de um milagre. Neste estágio, há ainda a possibilidade de beatificar um candidato por sua fama de santidade, mesmo sem um milagre.

Por fim, a canonização é decla-rada com a comprovação de um segundo milagre ou pela amplitu-de e antiguidade de sua devoção, com o decreto de equipolência.

Quem foi Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico ?

A professora Dulce Rodrigues dos Santos veio de São Paulo para São José dos Campos em 1922 para se tratar de tuberculose. Inconformada com a situação dos doentes, iniciou um trabalho humanitário com o propósito de oferecer dignidade e esperança para essas pessoas.

Em 1936, já Madre Maria Te-resa de Jesus Eucarístico fundou a Congregação das Pequenas Missionárias de Maria Imacu-lada, dando origem a uma obra social presente em 4 estados brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina), no Distrito Federal e em 4 países (Brasil, Portugal, Itália e Moçambique).

A obra realiza atendimentos nas áreas da saúde, assistência social, educação, formação religiosa e pastoral.

Fonte: Rádio Vaticano

10 Maio 2013

notÍciaS

PERgunTE AO PADRE

Olá Padre, gostaria de saber um pouco mais sobre a Renovação Carismática. Qual o posicionamento oficial da Igreja sobre esse movimento. nos chamados grupos de orações acontecem muitas supostas unções(falam em línguas estranhas,repousam no espírito e outras unções muito cultuadas nas igrejas evangélicas), eu li vários textos (muitos deles escritos por padres) que interpretam o “falar em línguas estranhas” da passagem bíblica, e em todos eles dizem que a língua estranha era uma língua existente a qual não tinham aprendido,e não uma língua que não existia. E agora como é que fica, em quem devo acreditar?

Responde: Pe. Cido PereiraVigário Episcopal para a Pastoral da Co-municação em São Paulo, Diretor do jornal “O São Paulo” e apresentador do programa Bom dia Povo de Deus na rádio católica 9 de Julho.

O movimento neo-pentecostal surgiu nos inícios do século 20 dentro de algumas igrejas evangélicas. Somente no final do século é que ele chegou à Igreja Católica com o título de Renovação Carismática Católica. É um movimento que resgatou uma forma de oração mais espontânea, que brota do coração, oração que destaca o louvor, a ação de graças, a adoração. A RCC (Renovação Carismática Católica) foi e é uma bênção para a nossa Igreja, ainda que tenha havido muitos exageros. Entre esses exageros está a insistência em imposição de mãos, o orar em línguas, a quase ludo-terapia de algumas celebrações, o insistir em missas de cura e libertação, como se toda missa não fosse de cura e libertação, a busca exagerada de milagres, o exigir de Deus o milagre, o colocar Deus ao pé da escada enquanto a gente fica no trono gritando a Deus que faça isso, faça aquilo, o tal de “repouso no Espírito” que mais se assemelha a transe do que a um toque de Deus na vida das pessoas e, enfim, o falar em línguas estranhas criticado pelo apóstolo Paulo que afirma: “Ainda que eu falasse a língua dos anjos e dos santos, sem amor, isso de nada valeria”. Exageros à parte, [...], a RCC, repito, é uma bênção para a Igreja com suas orações, com a alegria de celebrar a fé, com o jeito novo de se dirigir a Deus...

Louvado seja Deus pela RCC e que ela jamais se afaste da Igreja, que ela sempre sinta com a Igreja, que ela se dei-xe conduzir pelos pastores da Igreja para que não aconteça mais o que aconteceu com um grupo que acabou criando uma tal de Igreja Católica Carismática, que vem semeando muita confusão no coração e na cabeça das pessoas. Deus abençoe você...

Faça sua pergunta ao padre: [email protected]

cnbb publica nota sobre o Projeto Saúde +10

Bispos ressaltam o descaso do Poder Público com o projeto

de Lei que reuniu mais de dois milhões de assinaturas para pedir melhorias na saúde

Da Redação, com CNBBA

Presidência da Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, na noite desta quinta-feira, 3, uma nota sobre o “descaso do Poder Público com o Projeto Saúde +10″.

No texto, aprovado pelo Conse-lho Episcopal Pastoral, os bispos recordam que “o Projeto recolheu mais de dois milhões de assina-turas de eleitores, devidamente identificadas”, e lamentam que, até o momento, nenhum esforço tenha sido feito para iniciar sua tramitação. O projeto de lei pre-vê a garantia do repasse efetivo e integral de 10% das receitas correntes brutas da União para a saúde pública brasileira.

Fonte: CNBB

descaso do poder público com o Projeto Saúde + 10

O Conselho Episcopal Pasto-ral da Conferência Nacional

dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dias 1º e 2 de abril de 2014, vem a público manifestar sua indignação com o descaso e omissão explícita dos chefes dos Poderes Públicos em relação ao Projeto de Lei de Ini-ciativa Popular (PLP 321/2013), conhecido como Saúde + 10. Entregue no dia 5 de agosto do ano passado ao presidente da Câmara, o Projeto recolheu mais de dois milhões de assinaturas de eleitores, devidamente iden-tificadas. Lamentamos que, até agora, nenhum esforço tenha sido feito para iniciar sua tramitação, num total desrespeito à vontade popular.

Diferentemente de outros pro-jetos de iniciativa popular, que versavam sobre direitos políti-cos, o Saúde + 10 trata de direito social, com incidência direta na distribuição da renda tributária da União destinada à saúde pública. O PLP 321/2013 visa elevar a aplicação compulsória do setor púbico, cuja despesa per capita atual é R$ 2,50/dia no Sistema Único de Saúde (SUS), reconhecidamente baixa em comparação aos padrões inter-nacionais. Isto tem implicações diretas no atendimento da popu-lação mais pobre, com a classe média recorrendo à medicina privada.

A urgência do Projeto, que objetiva equacionar o problema crônico do subfinanciamento de recursos públicos para a saúde, aliada à legitimidade da mobiliza-ção popular que o originou, exige que tanto o Congresso quanto o Executivo tenham conduta mais respeitosa à sua tramitação.

É inaceitável que, passados oito meses de sua entrada no Congres-so, ele ainda se encontre parado da Casa Legislativa.

Diante da falta de resposta e de diálogo com a iniciativa popular sobre tema de tamanha relevân-cia para a vida social do país, especialmente dos mais pobres, a CNBB solicita dos Presiden-

tes das Casas Legislativas e da Presidente da República a mani-festação de seu posicionamento favorável ao projeto.

O silêncio, nesse caso, é uma omissão com graves consequên-cias para os cidadãos brasileiros. Ignorar o Saúde + 10 é aumentar ainda mais o descrédito e o de-sencanto do povo com a política e com os políticos.

A aprovação do PLP 321/2013 é uma resposta concreta à Cam-panha da Fraternidade de 2012 que mobilizou a sociedade bra-sileira num único sonho: “Que a saúde se difunda sobre a terra”. Aos legisladores de nosso país não é permitido matar esse sonho.

Deus, na sua infinita bondade, envie sobre todos a luz que nos faz ver os caminhos da justiça e da solidariedade.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis

Arcebispo de AparecidaPresidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva, OFM

Arcebispo de São Luís do Maranhão

Vice Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich SteinerBispo Auxiliar de BrasíliaSecretário Geral da CNBB

11Maio 2013

notÍciaS

nova paróquia em carapicuíba Aconteceu no dia 19/03, a

elevação da mais nova pa-róquia da Diocese de Osasco. A Paróquia São José - Vila Cretti fica em Carapicuiba e terá como seu primeiro pároco, o Pe. Ar-naldo Balbino dos Santos. A celebração de posse e instalação foi presidida por Dom Ercílio Turco e concelebrada por padres

diocesanos, que junto com fami-liares, amigos e fiéis de diversas comunidades compartilharam este momento especial da Igreja. PadreArnaldo Santos manifestou seus agradecimentos ao bispo, pe José Maria e ao pe. Luis (pároco e vigário anteriores) e a todos que contribuíram para a criação da paróquia.

Prosseguiu seu discurso, pe-dindo a Deus “força espiritual necessária para executar bem sua missão nessa paróquia” e para que possa construir uma paróquia de missão e “ser um pregador incansável.”

Foto: Cristiana BritoPascom Diocesana

“retiro reúne lideranças jovens da região barueri para momentos de espiritualidade e partilha”

Nos dias 29 e 30 de março aconteceu no recanto da

Cruz Grande das irmãs Salesia-nas, em Itapevi, um retiro de espiritualidade para as lideranças dos grupos de jovens da região Barueri que abrangem as cidades de Itapevi, Jandira e Barueri. O retiro teve como tema a passagem de São Mateus: “Bem aventura-

dos os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Ma-teus 5, 7) e teve como principal objetivo reunir os coordenadores dos grupos de jovens para um momento de espiritualidade e partilha.

O retiro teve início na noite do dia 29 com um momento de apre-sentação, louvor e partilha. Após

esse breve momento de espiritua-lidade os jovens se reuniram para juntos celebrarem a Santa Missa que foi presidida pelo Padre Daniel, assessor da juventude, que em sua homília encorajou os jovens líderes a irem ao encontro dos jovens que necessitam, assim como Jesus ia ao encontro de to-dos e incentivou a terem a atitude

de inovar o coração e a terem um olhar de caridade e fraternidade, um olhar para acolher e perdoar, um olhar puro que Deus pede, um olhar acolhedor para que todos sejam luzes em meio às trevas. Após a Santa Missa os jovens se reuniram em um momento de confraternização, alegria e muito louvor.

O segundo dia de retiro se ini-ciou com a confraternização do café, seguido pela pregação do Seminarista Jhonatan que foi di-vidida em duas partes, a primeira com o aprofundamento do tema do retiro “Bem aventurados os misericordiosos, porque alcança-rão misericórdia” (Mateus 5, 7), no qual o seminarista apresentou as várias formas de sermos mi-sericordiosos e de alcançarmos a misericórdia. Após o momento de pregação os jovens foram embalados com muito louvor e presenteados com o momento da Adoração ao Santíssimo Sacra-

mento, momento belo e de pro-funda espiritualidade. Segundo a jovem Thainá Fragoso da Paró-quia Cristo Rei de Itapevi o retiro veio no momento certo para res-tabelecer e fortalecer sua fé. “Foi uma experiência única para mim e me fez perceber o quanto Deus quer usar os talentos que conce-deu a cada um de nós”. Thainá relata ainda que o momento mais especial para ela foi estar aos pés de Jesus Cristo no momento da adoração ao Santíssimo. “Como é bom estar diante de tamanho amor, do amor misericordioso do Senhor, como é bom saber que Ele está no controle”, afirma a jovem.

O retiro se encerrou com um momento de lazer e união dos jovens, que voltaram para suas casas com a missão de dissemi-narem tudo o que foi plantado em seus corações em seus grupos de jovens, para que assim diversas sementes sejam germinadas e frutos colhidos.

Padres da região de barueri se reúnem na Sociedade bíblica do brasil

No dia 11 de abril de 2014, aconteceu a reunião dos

padres da região pastoral de Ba-rueri. O encontro foi realizado na sede da Sociedade Bíblica do Brasil que está localizada em Barueri.

Os padres foram recepcio-nados pelo pastor Gilvan que apresentou as dependências da gráfica e todo processo de pro-

dução das Bíblias. A seguir houve uma palestra sobre a história da Sociedade Bíblica do Brasil e seus projetos na divulgação da Sagrada Escritura e apresentaram um vídeo do projeto Luz da Ama-zônia. Também esclareceram que a SBB não pertence a uma denominação religiosa.

Ela tem sua filosofia de levar a Palavra de Deus aos diversos

lugares, pois acreditam que a Bíblia estando nas mãos das pes-soas, a vida começa a mudar. Por isso, deseja unir-se com todas as Igrejas na divulgação da Palavra de Deus.

Terminada a palestra, os padres realizaram sua reunião com as-suntos próprios da região e logo a seguir a SBB ofereceu a todos um delicioso almoço.

12 Maio 2013

variedadeS

dom ercílio turco presidiu a celebração da missa dos Santos Óleos

01 Q 25º Ano da Instalação da Diocese de Osasco 52ª Assembleia geral dos Bispos do Brasil – Aparecida – sP02 s 52ª Assembleia geral dos Bispos do Brasil – Aparecida – sP03 s Festa – s. Filipe e s. Thiago – Apóstolos 10ª Romaria Diocesana à Aparecida do norte – sP 52ª Assembleia geral dos Bispos do Brasil – Aparecida – sP 9h – Reunião Diocesana da Pastoral Carcerária – C. Pastoral 9h – Reunião da Jornada missionária das CEBs – n. sra. monte serrate – Cotia 15h0– Reunião Diocesana da Past. Fé e Política – C. Pastoral04 D 3º Domingo da Páscoa 52ª Assembleia geral dos Bispos do Brasil – Aparecida – sP Formação Regional do setor Juventude – Regiões Pastorais 8h às 17h – Reg. sto. Antônio – Retiro ministros Extraordinários05 s 52ª Assembleia geral dos Bispos do Brasil – Aparecida – sP06 T 52ª Assembleia geral dos Bispos do Brasil – Aparecida – sP07 Q 52ª Assembleia geral dos Bispos do Brasil – Aparecida – sP 19h30 – Reunião Diocesana da Comissão de Bioética – CDBDv – Centro Pastoral08 Q 52ª Assembleia geral dos Bispos do Brasil – Aparecida – sP09 s 52ª Assembleia geral dos Bispos do Brasil – Aparecida – sP Reunião do Conselho da RCC – Escritório 9h – Reunião dos Padres da Reg. sto. Antônio – s. Família 10h – Reunião dos Padres da Região s. Roque – local a definir10 s PAsCOm - Encontro de Comunicação – Região Bonfim 8 às 12h – Reunião da Comissão Bíblico Catequética – CECAD 9h – Conselho Diocesano de Pastoral – Centro Pastoral 14h – Formação Pastoral Afro Brasileira – n. sra. Aparecida – H. maria 18h30 – Pastoral da Educação – Reunião com Professores – n. sra. Aparecida – H. maria11 D 4º Domingo da Páscoa Dia das mães13 T 9h – Reunião dos Padres Coordenadores – Cúria Diocesana 15h – Reunião dos Formadores do seminário – sem. s. José14 Q Festa - são matias - Apóstolo15 Q 9h– Encontro com os Padres Assessores das Pastorais sociais – Cúria Diocesana 9h – Reunião dos Padres da Reg. Bonfim – Paróquia n. sra. Aparecida (H. maria)

9h – Conselho de Presbíteros – Cúria Diocesana15 9h – Reunião dos Padres Reg. Carapicuíba – n. sra. Aparecida 20h – Reunião do setor Past. e Ação missionária – C. Pastoral16 s 9h – Reunião dos Padres da Reg. Barueri – Paróquia nossa senhora mãe da Igreja 9h – Reunião Diocesana da Past. da saúde – Centro Pastoral17 s 8 às 16h – Assembleia Diocesana – Ibaté Pastoral da Criança – Reunião de setor18 D 5º Domingo da Páscoa 9h00 – Reunião das Comunidades Kolping - COHAB – Carapicuíba Reunião geral da RCC – Alumínio 15h – Conselho Regional Barueri – n. sra. medianeira – Jandira19 s 19 à 21/05 – Encontro dos Padres novos – Local a Definir20 T 9h – secretariado de Pastoral – Cúria Diocesana 9h – Reunião da Cáritas Diocesana – Cúria Diocesana 9h – Reunião dos Padres Reg. Cotia – Par. n. sra. das graças 20h– Conselho da Reg. Bonfim – Paróquia s. João Batista23 s 9h – Reunião do CADO – Cúria Diocesana24 s Pastoral da Criança – Capacitação de Brinquedos e Brincadeiras 24 e 25/05 – semente de vida nova RCC – Barueri 8 às 13h00 – Encontro de todos os Centros do CTP – Osasco 9h – Conselho de Pastoral Reg. Carapicuíba – n. sra. Aparecida 9h – Reunião do Fórum social Diocesano – Centro Pastoral 14h – Capacitação p/ Agentes da Past. da saúde – Reg. Cotia – Par. santo Antônio 14h – Capacitação p/ Agentes da Past. da saúde – Reg. Barueri – Par. Rainha sta. Izabel25 D 6º Domingo da Páscoa 08h – Encontro da Assembleia Popular: mutirão por um novo Brasil – Centro Pastoral Pastoral da Criança – Capacitação de Brinquedos e Brincadeiras Formação de Liturgia em todas as Regiões Pastorais27 T Formação Permanente do Clero28 Q Formação Permanente do Clero29 Q Formação Permanente do Clero 9h – Reunião do sub Regional sP 231 s Festa – visitação de nossa senhora 09h – Encontro da Pastoral do Batismo da Reg. Bonfim – Remédios Encontro Reg. Bonfim de Canto Litúrgico Pastoral – Local a Definir

CALEnDáRIO PAsTORAL – mAIO 2014

não pode acontecer! Nós somos de fato sacerdotes unidos em Jesus Cristo e por isso vivemos profundamente a comunhão e esta partilha. Unidos fazemos o Reino de Deus vencer. Isolados criamos o nosso gueto, o nosso grupo e não caminhamos nesta ternura dos outros que precisam de nós e nós que precisamos dos outros. Deus abençoe os nossos padres! Eu agradeço de modo especial, em nome da Igreja Povo de Deus, os nossos sacerdotes”. A seguir pediu ao povo que dessem uma salva de palmas a todos os padres. No final da celebração os Santos Óleos foram entregues aos coordenadores regionais que iriam distribuí-los às paróquias de cada região.

chado dentro de nós. Pois o óleo fechado torna-se rançoso e o co-ração amargo. A unção nos leva a comunhão, (isto é para os padres e é para os fieis leigos), para a comunhão no ministério de Je-sus. O padre pelo sacramento da ordem é comunitário. Não pode se fechar na sua paróquia. Mas deve realmente se relacionar com Jesus e criar um relacionamento eclesial. Portanto, ninguém pode dizer: o meu sacerdócio, a minha paróquia, a minha pastoral, mas sim, o nosso sacerdócio, a nossa paróquia, o nosso ministério. Em nossa sociedade muitas pessoas se sentem sós e esta tentação as vezes entra na Igreja, de viver-mos isolados da comunidade, isolados dos irmãos presbíteros, isolados dos ministros leigos. Isto

Na noite do dia 16 de abril de 2014, Dom Ercílio Turco

presidiu a celebração da missa dos Santos Óleos. Ela contou com a presença de grande números de padres, diáconos, religiosos e religiosas e muitos fieis vindos de várias paróquias da diocese. Após abençoar os óleos do Ba-tismo e da Unção dos Enfermos e consagrar o óleo do Crisma, dom Ercílio dirigindo-se ao povo, disse:... “ como é bom compre-endermos essa nossa identidade!

Fomos consagrados para sermos sacerdotes, por sacramentos dife-rentes, pelo batismo e crisma - no sacerdócio comum e também pelo sacramento da Ordem como sacerdotes ministros. Vivemos o sacerdócio de Cristo de modos diferentes para santificar, para anunciar o Evangelho e para enfim, cuidar dos irmãos para que vivam sempre a graça de Deus. Todos nós fomos ungidos e como é bonito lembrar que este óleo passa por nossa vida. Unge a cabeça do bispo para consagrá-lo como cabeça da Igreja, passa nas nãos dos sacerdotes e como nos lembramos com alegria o dia em que o bispo ungiu nossas mãos para sermos sacerdotes, na comunhão com Cristo Sacerdote num ministério pastoral e presbi-

teral. Este mesmo óleo passa na fronte de todos aqueles que são crismados. E passa também pelo batismo em nosso peito para que saibamos amar verdadeiramente a Deus...” E falando aos padres lembrou que:...“o sacerdote é marcado! Ele trás o selo de Jesus e é, portanto, enviado para levar uma carta de Deus consagrada aos outros... Ser padre é ser en-viado por Deus para os outros. Quando o sacerdote não sai de si mesmo para ir ao encontro de Deus e dos irmãos, fenece sua identidade. Desaparece o sentido de sua vida e ele perde, por assim dizer, a profundidade da comunhão, da missão e do serviço. A unção não é para nos perfumar e muito menos ainda, para que conservemos o óleo fe-

Dom Ercílio na Missa Crismal: “ A unção nos leva à comunhão, isto é para os padres e é para os fieis leigos, para a comunhão no ministério de Jesus. O padre pelo sacramento da ordem é comunitário”.