Revista Gôndola Edição 214

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NOVEMBRO 2013 . ANO 19 . N O 214 . R$ 15,00 . 25.000 EXEMPLARES . DISTRIBUIçãO NACIONAL CLASSE A A classe C cresceu, mas a A também O ATAQUE ON LINE SEJA BEM-VINDO à SUPERMINAS! A Amazon.com, gigante americana do comércio eletrônico, acaba de entrar no negócio de supermercados com vendas via internet que já causam impacto nos concorrentes que têm lojas físicas nos EUA. Em Minas, várias redes – como o SuperNosso, por exemplo – estão implantando seus “braços eletrônicos”. Sua empresa está preparada? Saiba como aproveitar ao máximo tudo o que este megaevento oferece ESPECIAL

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Revista Oficial da Associação Mineira de Supermercados.

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novembro 2013 . ano 19 . no 214 . r$ 15,00 . 25.000 exemplares . distribuição nacional

Classe aa classe c cresceu, mas a a também

O ataque on line

seja bem-vindO à superminas!

a amazon.com, gigante americana do comércio eletrônico, acaba de entrar no negócio de supermercados com vendas via internet que já causam impacto nos concorrentes que têm lojas físicas nos eua. em minas, várias redes – como o supernosso, por exemplo – estão implantando seus “braços eletrônicos”. sua empresa está preparada?

saiba como aproveitar ao máximo tudo o que este megaevento oferece

EspEcial

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sumário

P rimeiro foi durante a 47ª. Convenção da Abras no início de setembro, quando acompanhei as principais palestras sobre tendências. Depois, durante viagem que fiz

aos EUA no final de setembro e início de outubro. Em ambos os momentos, fiquei impressionado com o início de uma revolução que está em andamento no varejo, provocada pelo canal do comércio ele-trônico. Por isso, não tive dificuldade de escolher a capa desta edição especial de GÔNDOLA, na qual damos destaque para este fenômeno que chega ao setor de supermercados, que são as vendas on line. É somando fatos e dados que GÔNDOLA presta seu principal serviço aos leitores: trazer in-formações estratégicas para o negócio. E nada melhor que uma edição especial como esta, de circulação extra – além dos leitores que recebem a revista pelo correio, também todos os participantes da Superminas Food Show 2013 terão acesso a ela – para cumprir esta missão de colocar os leitores em sintonia o que há de mais atual. Complemen-tando a reportagem de capa, trazemos para você também outras 11 reportagens, sendo que uma delas com todos os detalhes sobre a Superminas. Ao todo, esta edição contém 168 páginas de muita informação que exigiram de nossa equipe esforço redobrado, mas que trazemos com grande satisfa-ção para você.

Boa leitura!

Giovanni PeresEditor

60 arrOzao contrário do que muitos pensavam, o arroz segue como um produto de amplo consumo

78 série espeCial “Centrais de minas”agora é a vez de você conhecer o bom trabalho que está sendo realizado pela central corus

106 água sanitária e alvejantesesta dupla está ajudando a continuidade do crescimento da seção de limpeza. confira

116 superminas fOOd shOw 2013reportagem especial para você aproveitar ao máximo este megaevento empresarial

marketing

recursos humanos

ti

jurídico

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Informações estratégicas

boa leitura

COmpetiçãO on line

nos eua, a amazon.com entra para o negócio de

supermercados e balança o mercado, sinalizando

uma tendência que chegará ao brasil

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Veículo oficial da Associação mineira de Supermercados (AMIS) com distribuição nacional e tiragem de 25.000 exemplares. redação e escritório: Rua Platina, nº 33,

Prado - Belo Horizonte - MG CEP: 30411-131 Tel./Fax: (31) 2122 0500 / E-mail: [email protected]

A Revista Gôndola tem distribuição de 25.000 exemplares neste mês em todo o Brasil, sendo que 20.930 exemplares são enviados a executivos, proprietários, compradores, gerentes e encarregados de todas as lojas com mais e dois check-outs em Minas Gerais e para as principais lojas de autosserviço do Brasil, que juntas respondem por 75% do faturamento do setor no País. O restante é enviado aos principais fornecedores e anunciantes, agências de publicidade, imprensa e autoridades. Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização do editor.

Produção editorial Peres e Peres Comunicação e Editora Ltda. editor e jornalista responsável Giovanni Peres (reg. prof. 03065jp) [email protected] - tel: (31) 2122 0507 assistente de edição Sandra Mara ([email protected]) repórteres Fátima Peres ([email protected]), Adenilson Fonseca ([email protected]) e Sandra Mara estagiária Ana Motta Colaborador desta edição Bruna Queiroz Fotografia Ignácio Costa Projeto gráfico Luis Américo Simões Designer gráfico Sandra Fujii impressão Prol Gráfica Publicidade Paulo Ricardo Parma ([email protected]) tel.:(31) 2122 0526 executivos de negócios Zuleima Guimarães ([email protected]), Talula Franco ([email protected]) Circulação/assinaturas/recebimentos de anúncios Lucas Miranda ([email protected]) tel.: (31) 2122 0528 Para edições anteriores, problemas no recebimento da revista ou pedidos de inclusão na listagem de destinatários da publicação, contate Aline Santos - tel.: (31) 2122 0533 ([email protected])

NOVEMBRO 2013 . ANO 19 . NO 214 . R$ 15,00 . 25.000 EXEMPLARES . DISTRIBUIÇÃO NACIONAL 214 . R$ 15,00 . 25.000 EXEMPLARES . DISTRIBUIÇÃO NACIONAL

CLASSE AA classe C cresceu,mas a A também

O ATAQUE ON LINE

SEJA BEM-VINDO À SUPERMINAS!

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Saiba como aproveitar ao máximo tudo o que este megaevento oferece

ESPECIAL

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bem-vindo à suPerminas

E sta edição de GÔNDOLA é uma das campeãs de leitu-ra no ano. Principalmente porque circula dentro da Su-

perminas Food Show. Por isso, sem-pre gosto de aproveitar esta palavra com o leitor para dar as boas-vindas para os convencionais da Associação Mineira de Supermercados (AMIS) e também para nossos parceiros do se-tor de panificação que comparecem à Superminas.

Além das boas-vindas, devo apresentar a todos eles, os meus pa-rabéns pela iniciativa de participar deste megaevento. Atuo no comércio há muitas décadas e sei como é difícil para quem está à frente de um negó-cio deixar as operações da empresa, mesmo que por poucas horas. Traba-lhamos em um mercado altamente competitivo, de contato direto com o consumidor e que exige complexas operações. Ficar longe das operações é sempre um desafio.

Mas saiba que vale muito a pena quando o assunto é Superminas. Te-nho certeza que você e sua empresa não serão mais os mesmos após do dia 25 de outubro quando você voltar

às operações no dia seguinte ao térmi-no da Superminas. Estarão renovados de idéias, de conhecimento, de parcei-ros. E, acredito, também de otimismo.

Destaco o otimismo, pois você verá na Superminas a dimensão que al-cançaram os setores de supermercados e da panificação. É um longo caminho que temos percorrido, de muitos plan-tios que agora geram frutos. Os super-mercados, por exemplo, somente em Minas, representam vendas próximas de R$ 26 bilhões por ano. Emprega-mos nada menos que 150 mil mineiros. Minas é hoje o segundo maior merca-do supermercadista do País.

São números que impressionam e mostram que o potencial para con-tinuar avançando é enorme. Há muito ainda por se fazer e sobram oportuni-dades para todos. Com conhecimento e perseverança se vai longe. E quem vem à Superminas se abastece com fartura destes combustíveis para o su-cesso. Então, organize-se e usufrua ao máximo das oportunidades oferecidas pela Superminas nestes três dias no Expominas.

Desejo a você uma excelente Superminas Food Show 2013!

Palavra Do PresiDente

Presidente do Conselho Diretor da AMIS

José nogueirasoares nunes

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(31) 3394.2803 (31) 8465.2141 Acesse: www.brixx.com.br

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Empresas do grupo:

o f r u t o d a v i d a

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Vai se mudar? Gostaria de ser um leitor de Gôndola?

Envie a ficha via fax (31) 2122 0527, e-mail: [email protected] ou telefone (31) 2122 0500.Se preferir envie pelo correio para: AMIS, revista Gôndola. Rua Platina, 33, Prado, Belo Horizonte, MG, CEP 30411-131.

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Por e-mail: [email protected]. por moti vo de espa ço ou deci são edi to rial, os tex tos envia dos po-dem ser con den sa dos ou não-publi ca dos. em caso de não-publi ca ção, garan te-se que a men sa gem será res pon di da indi vi dual men te.

Por Cor reio: GÔn do la, seção de car tas, rua pla ti na, 33, prado, cep 30410-430, belo Hori zon te, mG.

NOVEMBRO 2013 . ANO 19 . NO 214 . R$ 15,00 . 25.000 EXEMPLARES . DISTRIBUIÇÃO NACIONAL 214 . R$ 15,00 . 25.000 EXEMPLARES . DISTRIBUIÇÃO NACIONAL

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ESPECIAL

suPerminasa revista 213 chegou na hora certa para mim e virou o convite que faltava para eu poder batalhar e ir para a superminas 2013. Foi com a revista que eu vi como era grandioso o evento realizado pela amis. acredito que o esforço que terei que fazer será recompensado e gostaria que outras pessoas que trabalham no setor como eu pudessem ter a mesma oportunidade.romualdo felix rios celsiniuberlândia – mg

eDição 213

escreva para a revista GÔnDola

Pães ConGelaDosmuito interessante e oportuna a reportagem sobre os pães congelados. acredito que eles podem complemen-tar a produção, mas nunca substituir toda a ela. isto vale para a maioria das padarias ou para quase todas elas. mas mesmo assim, o congelado merece nossa atenção.silvana ferreira roquevitória da conquista – ba

Criançaa reportagem sobre as mudanças do comportamento da criança na condi-ção de consumidor ficou boa. na nossa empresa estamos sempre tentando acompanhar as novidades e por isso sem-pre esperamos pela GÔndola. Gostaria de sugerir uma reportagem sobre como reduzir o custo com a taxa para os cartões.José ribamar silveira rolstencuritiba - pr

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o f r u t o d a v i d a

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em sintonia Com o merCaDo [CAFé]

História,sabor e riqueza

o caFé encontrou terreno Fértil em minas Gerais e representa um dos principais setores da economia mineira. é o seGundo item mais exportado pelo estado

adenilson fonseca

Foto

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11novembro De 2013

N os dias 9 a 13 de setembro de 2013, foi realizada em Belo Horizonte a Semana Internacional do Café, ocasião em que comemoraram-se os 50 anos da Organi-

zação Internacional do Café (OIC). Em paralelo foi realizada a feira internacional, Espaço Café Brasil, já em sua oitava edição.

A escolha da capital mineira para sediar o evento de porte e renome internacional teve forte razão. A cada xícara de café tomada no mundo a probabilidade de que o produto tenha saído dos cafezais mineiros é de uma em quatro, e de uma em duas de ser um café brasileiro. Isso porque o Estado responde por 50% do grão produzido no Brasil, que produz metade do café consumido no mundo.

Na última safra, em 2012, a produção brasi-leira chegou a 50,83 milhões de sacas, 6,46% mais do que as 47,54 milhões previstas para 2013. Se-gundo a Gerência de Avaliação de Safras da Com-panhia Brasileira de Abastecimento (Conab) setor do órgão responsável por esse levantamento, a queda na safra está ligada principalmente a baixa bienalidade, fato muito característico da produção de café no Brasil.

A redução ocorreu na maioria das áreas pro-dutoras do café arábica, principalmente em Minas Gerais, que contribui com 77,12% dessa variedade produzida no País.

à mesaSe ele faz sucesso no campo, na geração

de emprego e na pauta de exportação, na mesa do consumidor não poderia ser diferente. Segun-do dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), de novembro de 2011 a outubro de 2012, últimos dados disponíveis, o consumo do produto no País foi de 20,33 milhões de sacas, o

que representa crescimento de 3,09% em relação a igual período imediatamente anterior.

De novembro de 2010 a outubro de 2011, o consumo havia sido de  19,72 milhões de sa-cas. Isso significa que o consumo interno de café no Brasil foi incrementado em 610 mil sacas nos 12 meses considerados. O consumo  per capi-ta foi 4,98 kg de café torrado ou 83 litros para cada brasileiro, registrando uma evolução de 2,10% em relação ao período anterior. O café está presente em 95% dos lares brasileiros.

Para 2013, o diretor-executivo da Abic, Na-than Herszkowicz, acredita em crescimento de 2,5% a 3,0% em volume, o que elevaria o consumo interno anual para 20,9 milhões de sacas. A justifi-cativa para essas projeções é o “vigor da economia brasileira” que impulsiona, por consequência o poder de compra do consumidor, especialmente das classes mais baixas. Com isso, as vendas da in-dústria de torrado e moído podem atingir R$ 8,7 bilhões.

minas GeraisJá faz muito tempo que o café e Minas Ge-

rais têm relações muito fortes, embora no início tenham se colocado em posições antagônicas. Isso ocorreu no final do século 19 e início do sécu-lo 20, no período da  “política do café com leite”, quando essa cultura era fator de decisão da políti-ca nacional. Desde essa época, o grão sempre foi um personagem importante na história, na cultu-ra e na economia de Minas.

A produção no Estado está estimada em 26,1 milhões de sacas na safra de 2013, segundo previ-são da Conab. Atualmente, o café é o segundo item mais importante na pauta de exportação mineira, perdendo apenas para o minério de ferro. Aliás, é em Minas, mais propriamente em Guaxupé, que

De acordo com essa política, o País era comandado pelas duas principais províncias econômicas: São Paulo maior produtor de café, e Minas Gerais (embora Minas já fosse também um grande produtor do grão), maior produtor de leite, que somavam forças principalmente por meio da oligarquia rural, para comandar o cenário político nacional. O poder era revezado: em um mandato o presidente era representante paulista e no próximo, mineiro.

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em sintonia Com o merCaDo [CAFé]

está instalada a maior cooperativa de produtores de café do mundo, a Cooxupé, cobrindo 224 mu-nicípios e com 11,5 mil produtores cooperados.

vocaçãoMas, de onde vem toda essa vocação para

produzir o grão? “Em Minas Gerais, o café encon-trou clima extremamente propício e terras muito férteis”, justifica o diretor da Federação da Agricul-

tura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente das comissões de Café da Faemg e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Breno Mesquita.

A produção do café nas terras mineiras se concentra em quatro regiões principais: o Sul, com 47% da produção; Matas de Minas (Zona da Mata), que detém 30,7%; Cerrado Mineiro (Triân-gulo, Alto Paranaíba e Noroeste) que produz 19%

do volume; e a Chapada de Minas (Jequitinhonha/Mucuri), com 3,3% da produção.

A diversificação regional, se por um lado representa a expansão da cultura, por outro traz desequilíbrio na maneira de produzir. Mesquita lembra, por exemplo, que embora seja terreno fértil para o café, as montanhas do Sul de Minas dificultam a mecanização das lavouras onerando assim a produção.

Por outro lado, na região do Cerrado a produção é, em grande parte, mecanizada, com maior uso de técnicas para aumentar a produ-ção e mais facilidade na irrigação. Isso dificulta o estabelecimento de um parâmetro para definir o que seria um preço justo para cobrir os gastos com a produção, já que produzir nas montanhas, fica praticamente o dobro de gastos em relação à produção do Cerrado. “O grande problema hoje é definir o que seria um preço justo, porque temos vários métodos de produção”, ilustra Mesquita.

O professor de cafeicultura da Universida-de Federal de Lavras (Ufla), Virgílio Anastácio da Silva, acredita que os problemas na cafeicultura vão além da simples mecanização ou formação de preços. “O que falta ao Brasil é política agríco-la”, enfatiza. “Um País que é o maior exportador mundial de café não pode ficar perguntando ao comprador quanto ele quer pagar pelo produto”. Segundo ele, o correto seria o governo estipular e, se ninguém quiser comprar, o próprio governo compra para estocar.

sabor ao comércioSe por um lado a mão de obra encarece a

produção, por outro ela é a salvação do comércio. O salário do trabalhador é revertido para a econo-mia da região e, em boa parte, para a própria ca-deia do café. Segundo Mesquita, em Minas Gerais são cerca de 600 municípios produtores de café, dos quais, em torno de 400 têm nessa cultura a sua principal fonte de renda.

Hoje, o diretor do supermercado Faria, com três lojas em Candeias, no Centro-Oeste Minas, Ri-cardo Caetano Faria, torce para que a cadeira pro-

O café expresso favoreceu a descoberta pelos brasileiros de paladares do café que eram degustados apenas pelos europeus

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em sintonia Com o merCaDo [CAFé]

dutiva do café na região volte a dar mais renda, a empregar mais pessoas e que a mecanização avance com menor aceleração sobre os cafezais.

Mesmo entendendo que a mão de obra não é tão barata e que as máquinas ajudam a for-talecer a cultura, ele mostra números que justifi-cam a sua preocupação sobre a importância do cultivo para a economia da região.

Na safra deste ano, período que vai de final de abril a início de setembro, as vendas nas lojas do supermercado Faria aumentaram cerca de 5%. Não se pode dizer que seja ruim, mas está bem dis-tante do que foi há uma década. “Há uns 10 anos, as vendas cresciam 30% nessa época. Todo dia, no final de tarde a loja enchia”, lembra o diretor.

Segundo ele, os moradores da zona rural da região, também aumentavam as compras com renda advinda da colheita de café. “Gente que vinha à loja uma vez por mês, passou a vir mais

vezes e comprava itens como iogurtes, verduras e outros produtos que não compravam antes”. Com isso, lembra Faria, produtos como tomate, que num período normal tinha venda de 25 caixas, chegava a uma demanda de 40 caixas na época da colheita farta de trabalhadores.

E não é só como fonte de renda para o cliente que o produto traz um bom retorno para o comércio. De acordo com levantamento da re-portagem, a venda de café, considerando apenas o produto café torrado e moído em embalagens para o consumo tradicional, não incluindo os deri-vados, representa, em média, 1,5% no faturamen-to de uma loja supermercadista.

mais qualidade Até o ano 2000, não havia nenhuma marca

de café gourmet no mercado brasileiro, segun-do Nathan Herszkowicz, da Abic. Hoje já são 410

As lavouras de café de Minas Gerais representam praticamente a metade da produção dos cafés de exportação brasileiros

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em sintonia Com o merCaDo [CAFé]

empresas responsáveis por 1.150 marcas. Esse crescimento tem muito a ver com os esforços da Associação para conferir mais qualidade e valor ao produto. O primeiro deles foi a criação, em agosto de 1989, do Programa Permanente de Controle da Pureza de Café. “O objetivo é garantir que o café que o consumidor toma é livre de impurezas”, jus-tifica Herszkowicz.

Existem vários outros programas, dentre eles o Programa de Qualidade do Café (PQC), que tem o objetivo de agregar valor e ampliar o consumo a partir da melhoria contínua dos cafés. O primeiro passo, para isso foi classificar o café em três níveis de qualidade: “tradicional”, “superior” e “gourmet”.

Essa classificação traz vantagens tanto para a indústria quanto para o varejo, por oferecer um produto capaz de satisfazer a todos os públicos de maneira diferenciada e com mais valor agregado. Pelo lado do consumidor, o PQC serve para trazer mais informação sobre as diferenças do produto.

PqcPor meio do PQC a Abic coleta amostras

do café certificado no mercado e as analisa em laboratório permanentemente. Para serem certi-ficadas, as empresas devem seguir vários procedi-mentos que garantam a qualidade. A participação no programa é espontânea e é a torrefadora que escolhe a que categoria inserir sua marca.

Essa categoria é determinada pela nota final, numa escala de 0 a 10, obtida pelo produto: para Cafés Tradicionais, nota igual ou superior a 4,5; Ca-fés Superiores, nota igual ou superior a 6,0 pontos e até 7,2; e Cafés Gourmets nota igual ou superior e 7,3 até 10. Certificada, a indústria pode estampar o símbolo de qualidade na embalagem especifican-do a categoria e o perfil do sabor do café.

Segundo informações da Abic, o PQC ini-ciou de forma tímida, mas aos poucos foi ganhan-do maior adesão da indústria e maior parceria do varejo. A direção entidade trabalha com uma projeção de que futuramente, a distribuição no mercado seja na proporção de 10% cafés gour-met; 25% cafés superiores e 55% cafés tradicionais. Hoje, 91% do café consumido no Brasil é o tipo “tradicional” restando a fatia de 9% para o “supe-rior” e para o “gourmet”

História Segundo a vasta literatura sobre a planta, o

café é originário da Etiópia, no centro-leste da Áfri-ca. Mas foram os árabes que o transformaram em bebida. Chegou à América Latina primeiramen-te no Suriname por meio de colonizadores euro-peus e, passando pelas Guianas, chegou ao Brasil. A porta de entrada no País foi o estado do pará . A partir daí, as mudas foram disseminadas para os estados da Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro.

Como atividade econômica, o café come-

Relatos históricos dão conta de que a entrada do café no Brasil marcou também um dos primeiros casos de infidelidade conjugal envolvendo a alta sociedade. O governo do Pará teria incumbido o oficial luso-brasileiro Francisco de Mello Palheta de trazer as mudas do café para aquele estado. Palheta, com o pretexto de resolver algumas questões sobre as fronteiras com os franceses da vizinha Guiana Francesa, tornou-se um amigo íntimo da esposa do governador da Guiana, a Madame Dorveliers, de quem ganhou as primeiras mudas da planta para trazê-las ao Brasil

O vice-presidente da AMIS em Divinópolis, Gilson Amaral, é um dos vários supermercadistas que introduziram marca própria de café em suas lojas

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çou a dar seus primeiros resultados de meados para o final do século 18. Em 1779 o País realizou seu primei-ro embarque de café para exportação. A quantidade foi de 79 arrobas. Em 1806, as exportações já foram bem maiores: 80 mil arrobas. A partir daí, o produto só crescia em importância e se tornando o maior res-ponsável pela economia nacional. Sua relevância era tamanha para a economia brasileira no século 19, que justificou a criação da primeira ferrovia brasileira, inau-gurada em 1854, ligando o porto de Mauá, na Baía de Guanabara, à região serrana do Rio. O empreen-dimento foi idealizado pelo empresário Irineu Evan-gelista de Souza, o Barão de Mauá. O título de barão, à época era muito comum já que os produtores fica-vam muito ricos e eram chamados de barões do café.

Em Minas Gerais, a cultura foi iniciada também nas primeiras décadas do século 18. Começou pela Zona a Mata devido à proximidade dos caminhos que ligavam os portos do Rio de Janeiro à região mi-neradora do Estado. A Zona da Mata foi uma grande produtora de café até final do século 19 e início do século 20. De lá, foi se expandindo para outras regi-ões e no Sul de Minas encontrou seu terreno mis fértil. “Altitude e clima ameno” esses foram os principais fa-tores que impulsionaram a expansão no Sul mineiro, segundo o professor da Ufla.

A partir daí, o produto virou sinônimo do esta-do. Ou vice-versa.

para saber mais

• ABIC: 21 2206 - 6161 • Conab: 61 3312-6000• Faemg: 31 3074-3000 • Supermercado Faria: 35 3833-1459• Ufla: 35 3829-1870

Grãos de café que aguardam a torragem;

a qualidade final da bebida obedece ao

equilíbrio entre a boa torragem e a

matéria-prima de origem

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notas e neGóCios

movimento das Donas de Casa e Consumidores de mGcompleta 30 anosCumprindo sua missão de proteção e defesa dos direitos das donas de casa e consumidores e a preservação do meio ambiente, de forma a contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população, o Movimento das Do-nas de Casa e Consumidores de Minas Gerais (MDC/MG) comemorou 30 anos no dia 13 de setembro deste ano.

Fundado em 1983, a idéia inicial de se criar uma organização, surgiu do exemplo de outras existentes na Europa e EUA, voltadas para a defesa dos direitos do consumidor. Graças a sua boa atuação, neste período, a entidade conseguiu várias conquistas para o consumidor entre elas, a assinaturas que se destacou entre uma das maiores emendas populares (trezentos e noventa mil assinaturas) para inclusão no novo texto constitucional à proteção de defesa do consumidor e também facultando às donas de casa a inserção no sistema da previdência social. Hoje, é parte integrante do Sistema Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor.

Atualmente a entidade desenvolve atividades diversificadas, como atendimento jurídico diário e gratuito, pes-soalmente na sua sede, referente aos direitos do consumidor e legislação da empregada doméstica. Realiza semanalmente pesquisa de preços e qualidade de produtos, apura e encaminha denúncias relativas à majoração abusiva de preços e fraudes na qualidade de produtos e serviços; promove campanhas de orientação e esclare-cimento, realiza palestras educativas em escolas, universidades, associações comunitárias e afins.

Realiza também reuniões e encontros com organizações comunitárias de bairros; passeatas, manifestações de rua, e outras formas de denúncias e pressão. Além disso, realiza campanhas sobre segurança alimentar, medica-mentos genéricos, redução de taxas de juros, uso racional da energia elétrica, gás de cozinha e telefonia dentre outros. Incentiva a criação de Movimento do Consumidor Mirim, nas escolas das redes pública e privada.

serviços e comércio lideram criação de empregosServiços e comércio foram os setores que mais criaram postos de trabalho formal em 2012, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2012 divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Na área de serviços, foram criadas mais de 794 mil vagas em 2012. No comércio, mais de 383 mil. Os setores com os piores desempenhos foram a administração pública, com o fe-chamento de mais de 166 mil postos, e a agropecuária, que acabou com 19,5 mil empregos. No total, 1,1 milhão de postos foram criados no ano passado – metade do que foi registrado em 2011 (2,2 milhões). No balanço, são considerados tanto os empregos com carteira assi-nada quanto os postos sob regime estatutário.

Cresce o consumode pescado no BrasilDesde o começo dos anos 2000, o consu-mo de peixe só cresce no País. Hoje, o brasi-leiro ingere, segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), mais de 9 quilos de pescado por ano. Pode parecer pouco, pois o consumo de carnes bovina e de frango é de 37 quilos e 44 quilos anuais. Mas o co-sumo de peixe aumentou 196% entre 2002 e 2010, último levantamento disponível do MPA. No  Companhia de Entrepostos e Ar-mazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), as vendas de pescados subiram 21% de 2011 para 2012.

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A pirâmide social brasileira pode até ter mudado de forma geométrica e está mais parecida com um losango, mas os que já tinham alcançado o topo ainda es-

tão lá e até em número maior que no passado. São apenas 2,6% dos brasileiros, mas com seu alto po-der aquisitivo correspondem a 23,7% da renda na-cional. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Luxo (Abrael), eles movimentaram um montante em torno de R$ 20,7 bilhões, em 2012, e as expectativas são de uma alta de 16% em 2013, ou seja, esse valor pode chegar a R$ 24 bilhões.

Investir em produtos e serviços para os mais ricos do população pode trazer muitos resultados positivos. A pesquisa “O Mercado do Luxo no Bra-sil”, que a MCF Consultoria fez em parceria com a GfK, detectou que esse público concorda em pagar mais por produtos baseados na qualidade, contudo a marca ainda é um requisito importante.

“A compra de produtos de luxo sempre tem uma conotação emocional, seja por que a pessoa compra para se dar um presente em um momen-to especial, seja por que o produto vai gerar dis-tinção social ou até mesmo sensação de perten-cimento”, explica o consultor da MCF, Guilherme Kosmann. Para se ter uma idéia dessa situação, somente os segmentos de moda e acessórios representam cerca de 50% do faturamento com essa classe social em todo o Brasil.

sÉrie esPeCial neoConsumiDor [CLASSE A/B]

com muitodinheiro para gastar

em tempos em Que a nova classe média é protaGonista, pessoas endinHeiradas, estão sumidas das estatÍsticas. mas esse pÚblico não pode passar despercebido

sandra mara

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saidbrasil-anunciov2.pdf 1 21/05/2013 11:32:46

caracterÍsticas As classes A/B dão mais ênfase ao status e à

forma. Eles têm mais acesso a internet e a informa-ção. Além disso, quanto mais alta a classe, maior o acesso do consumidor a informações sobre a im-portância do conceito de sustentabilidade.

Este grupo valoriza um atendimento de qualidade e são fiéis as marcas que consomem, preferem comprar em shoppings que em centros comerciais. Além disso, há um maior contingente de pessoas ricas que moram sozinhas.

A pesquisa indica ainda que este público nunca tem dinheiro em espécie e prefere pagar

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Os consumidores de alta renda gostam de

serviços agregados na loja, como por exemplo

o de empacotadores

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sÉrie esPeCial neoConsumiDor [CLASSE A/B]

suas contas com cartão, seja de crédito ou débito. Contudo, sua utilização é maior entre as mulheres, especialmente o cartão de crédito. O cheque ain-da é utilizado, mas tende a desaparecer.

mimados O consultor da MCF ensina que para atrair

esse público é preciso oferecer produtos e servi-ços de qualidade e o atendimento exclusivo. Dian-te disso, é necessário investir na capacitação da equipe de vendas para transformar os vendedores em consultores de estilo. “A escolha pelo local em que vai comprar está intrinsecamente à maneira como ele é atendido. Eles gostam de ser mima-dos”, alerta.

Outro ponto que não pode ser esquecido passa pela diversificação e inovação do portfólio de produtos, isso sem perder o foco dos valores básicos do luxo. “O verdadeiro luxo significa coi-sas diferentes para pessoas diferentes, mas para a

maioria dos consumidores o termo é sinônimo de raridade, qualidade e requinte”, afirma.

Ele acrescenta que depois da crise de 2009, algumas pessoas das classes A/B passaram a se pre-ocupar mais com o verdadeiro valor do que com o status dos produtos. Por isso, não basta apenas ter uma marca forte, é preciso ter qualidade.

eXPeriÊncia de comPra“Justamente pelo foco da rede D´Ville Su-

permercados, com sede em Uberlândia (MG), ser direcionado pela experiência de compra do con-sumidor, que o público de maior representação da empresa é das classes A e B”, comenta o profissio-nal de marketing da empresa, Rafael Lima.

Uma das coisas que Rafael Lima faz questão de reforçar é que a empresa acredita que o relacio-namento interpessoal é o grande diferencial em um mercado no qual o autosserviço ganha cada vez mais espaço. Para garantir um atendimento exclusivo, o D’Ville investe maciçamente em trei-namentos e cursos para os funcionários, além de dispor de uma escola de liderança interna, a Aca-demia D’Ville de Excelência.

Outra empresa que também atende esse público é o Super Nosso Gourmet, bandeira do Grupo Multiformato, que tem sede em Belo Hori-zonte (MG)e faturou R$ 1,3 bilhão em 2012 e para este ano, a expectativa é chegar a R$ 1,6 bilhão.

O Super Nosso também investe alto no atendimento e na qualidade de seus profissio-nais, o que impacta no relacionamento que cria com os clientes e na sua experiência de compras. “Todo esse conjunto de estratégias nas lojas cria a identidade da bandeira, ou seja, aquilo que a empresa se compromete a entregar para os seus clientes”, relata Rafaela Nejm, diretora de marke-ting do Super Nosso.

Etimologicamente, “luxo” é originário da palavra “luxus”, em latim, que significa “bundância, refinamento”. Faz relação a um gosto esplendoroso pela ostentação e o prazer ou a vaidade. O luxo se associa a um signo e símbolo, a um código, comportamento, comodidade, conforto, a valores éticos e estéticos, ao reconhecimento, ao prazer e à satisfação e requinte. O luxo também se envolve com o raro, com a restrição, o exclusivo e, por isso, o alto custo. Por estar associado à qualidade, diferença, raridade, satisfação pessoal, reconhecimento, à preferência, ao desejo, ao inatingível, pode-se dizer que o luxo é uma diferenciação com custo mais elevado.

O mix de uma loja de alto padrão não pode deixar de às vezes até parecer exagerado em opções. O mesmo vale para o capricho na exposição

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sÉrie esPeCial neoConsumiDor [CLASSE A/B]

eXPeriÊncias A rede Bahamas, que tem sede em Juiz

de Fora e 28 lojas em diversas cidades de Minas Gerais, e faturou R$ 1 bilhão no ano passado, também criou uma bandeira diferenciada para atender especialmente este público, o Empório Bahamas que tem três unidades em Juiz de Fora, duas delas lojas na zona sul da cidade e uma na área central. A bandeira Empório ganhará uma unidade em Uberlândia (Triângulo Mineiro), ao lado do maior shopping da cidade, o Center Sho-pping, em região nobre.

De acordo com Nelson Junior, gerente de marketing da empresa, o projeto surgiu exatamente para ampliar o atendimento d a classe A/B. “Havia a necessidade de satisfação deste público que já exi-gia um conceito diferenciado, além disso, com essa bandeira, o grupo pode fazer experiências como

lançamento de produtos específicos para um con-sumidor mais exigente, sem prejuízo do trabalho já realizado pelo supermercado tradicional”, comenta.

caracterÍsticas Para Rafaela Nejm, do Super Nosso, este

público concorda em pagar um pouco mais por produtos de marcas mais elaboradas, contudo os principais fatores de decisão de compra são a qualidade, exposição e diferenciação de produtos e serviços.

do D’Ville Supermercados, também já per-cebeu que esse público aceita pagar um pouco mais por produtos com o binômio “qualidade-gri-fe”. Sendo que os principais fatores de decisão de compra são a qualidade, exposição e diferencia-ção de produtos e serviços. “Eles entendem que o custo x benefício é compensatório”, diz Rafael.

Para ele, os clientes das classes A/B são mais exigentes com a qualidade dos produtos quanto com sua apresentação. “Genericamente, este tipo de consumidor não tem como principal fator de decisão o preço, sendo este relevante apenas para grandes diferenças. Ele alimenta sua expectativa com marcas, embalagens, exposições ou qualquer detalhe que lhe ofereça a sensação de diferencia-ção, exclusividade e que supere suas expectativas”, completa Rafael Lima do D’Ville Supermercados.

Nelson Junior, gerente de marketing do Bahamas, explica que esse consumidor está dispos-to a pagar para ter mais conforto e atendimento diferenciado. Mas o Empório procura ter equilíbrio neste processo, já que o grupo como um todo tem um conceito consagrado de preços justos.

diFerenciação“Para suprir suas expectativas, este tipo de

consumidor entende que o custo x benefício é compensatório. Eles procuram sempre produtos de mix diferenciado. Geralmente, o que não é commodity e não se encontra fácil em outros lu-gares. São produtos importados, premium, orgâ-nicos e com outras características diferenciadas”, acrescenta Rafaela Nejm, do Super Nosso.

Em algumas lojas de supermercados que atendem ao público classe A o mix inclui itens de alto valor. Um dos objetivos é ampliar o nível de referência de preço dos clientes

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Além de gostosa,émais nutritiva e ricaem vitamina A e D.Nada melhor do quepoder enriquecer aalimentação do seufilho sem tirar o queé gostoso: ser criançaem tempo integral.

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sÉrie esPeCial neoConsumiDor [CLASSE A/B]

Rafaela acredita que o público concorda em pagar também pela relação custo-benefício, na qual está inserida também a qualidade do atendi-mento, o conforto do espaço, serviços diferencia-dos, estacionamento, entre outros.  “Percebemos que cada vez mais os consumidores estão se per-mitindo em viver essa experiência”, complementa a diretora do Super Nosso.

Para satisfazer as necessidades do seu públi-co, o Super Nosso Gourmet procura acompanhar as

tendências de mercado, como produtos importa-dos, leaute e decoração de loja diferenciados, ser-viços como sommellier, sushiman, além de agregar conhecimento e fazer com que os consumidores entendam e possam vivenciar essas experiências.

Já no Empório Bahamas, os grandes dife-renciais estão focados no mix, atendimento, lojas confortáveis e projetos inovadores. O conceito desta bandeira foi baseado nas experiências já desenvolvidas em outras cidades do País. Para Juiz de Fora, o Empório foi uma novidade porque veio escorada em conceitos diferenciados, mix voltado para público gourmet, produtos diferen-ciados nas linhas de temperos, cervejas, carta de vinhos mais elaborada e espaço gourmet. Um novo layout para atender estas exigências, tam-bém gerou satisfação.

decisão de comPra A bandeira Empório, por suas caracterís-

ticas, está aberta para todas as experiências. “Te-mos, por exemplo, uma linha de carnes exóticas que vai de jacaré a coelho; pato a rã enfim, são oportunidades disponibilizadas para os clientes que buscam novidades. A linha de importados também é explorada incluindo produtos de todos os segmentos. A questão do atendimento recebe atenção especial do RH, que realiza treinamentos sistemáticos, apoiado pelo setor de qualidade e outros setores”, comenta Nelson.

De acordo com Rafael Lima do D’Ville, os maiores fatores de decisão desta classe de consu-midores são qualidade, praticidade e diferencia-ção de produtos e serviços. “Notamos que produ-tos processados, importados ou que ofertam alto nível de qualidade e valor agregado são os primei-ros em sua preferência”, fala.

Rafaela do Super Nosso, acrescenta ainda que este cliente gosta de testar, degustar, está aberto a novas possibilidades e novidades. “Ele dá importância para a experiência de compra, preza pelo atendimento e foge do padrão de serviço supermercadista. Ele quer algo mais”, complementa.

gastOs da Classe a (bilhões de reais)

2006 R$ 8,4

2007 R$ 9,9

2008 R$ 11,1

2009 R$ 12,3

2010 R$ 15,7

2011 R$ 18,5

2012 R$ 20,7

2013 R$ 24,0 (Previsão)

Fonte: MCF Consultoria

Um dos desafios das lojas dirigidas ao público classe A é contar com colaboradores em sintonia com as exigências de serviço dos clientes

Page 27: Revista Gôndola Edição 214

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sÉrie esPeCial neoConsumiDor [CLASSE A/B]

redes sociais No Super Nosso, são realizadas ações de

marketing que enfatiza os maiores diferenciais da empresa, que buscam atender as expectativas des-te público. “Pesquisamos bastante quando vamos inserir um produto em nossas lojas, procurando por tendências, participando de feiras do setor e indica-ções. Sempre temos novidades”. Além das ações de praxe, o Super Nosso utiliza as redes sociais, assim como anúncios em revistas especializadas.

Na rede D´Ville Supermercados, as coisas não são muito diferentes. Rafael Lima explica que também utiliza as redes sociais para fidelizar seus clientes, além de folders de produtos de linha gourmet.

Nelson Júnior explica que o empório Baha-mas tem página exclusiva na internet e no facebook. Eles comunicam notícias da bandeira, promoções e sorteios. “É uma forma de poder estar mais perto do público consumidor”, completa Nelson.

FideliZação Para fidelizar seu público, o D´Ville Super-

mercados realiza ainda constantes degustações de novos produtos e ações voltadas à qualida-de de vida como o “Dia da Nutrição D’Ville”, que leva às lojas profissionais de nutrição para orientação, cálculo de IMC e degustação de produtos diferenciados da sua linha de produ-tos naturais. “Ao oferecer excelente padrão e diferenciação em atendimento, produtos e ser-viços, o D’Ville tornou-se referência, o que gera status para quem o frequenta”.

O Super Nosso Gourmet também utiliza essa estratégia e promove diversas ações, através do programa de fidelidade DOTZ,  presenteando com produtos, pontos-bônus ou concedendo descontos especiais. Além disso, promove even-tos diferenciados dentro dos temas enogastro-nômicos, levando conhecimento, experiência e promoções especiais ao público,  como a Feira

No Empório Bahamas., em Juiz de Fora, a seção de FLV obedece a um layout no qual as cores dos alimentos transmitem sensação de conforto e qualidade

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de Vinhos Super Nosso, que já está caminhando para sua quinta edição. A empresa possui ainda um programa de fidelidade que gera pontos que podem ser trocados em vale-compras ou des-contados no ato do pagamento.

A bandeira Empório Bahamas tem no seu conceito os espaços gourmet, concebidos para formar imagem, criar novos consumos e servi-ços. “É neste espaço, onde são servidos buffet de café, chás, massas e grelhados, que realizamos ações de fidelização, sorteios de massas e pizzas pelo facebook e cartão de fidelidade para o café, são alguns exemplos”, conclui Nelson.

para saber mais

• Abrael: (11) 3432-9265• Super Nosso Gourmet (31) 3264-7189• D’Ville Supermercados (34) 3291-4100 • Empório Bahamas: (32) 3249-4283

Em muitas lojas dirigidas ao público

classe A há soluções de refeições no

próprio local

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rePortaGem De CaPa [COMéRCIO ELETRÔNICO]

a revolução dasvendas on line

as vendas ON LINE de alimentos e de muitos outros produtos tÍpicos de uma loJa de supermercados estão crescendo. além disto, nos eua, GiGantes do comércio

ON LINE como a amaZon.com acabam de entrar também para o ramo supermercadista. prepare sua empresa para mais esse desaFio

sandra mara*

*colaborou Giovanni Peres

O setor de supermercados dos EUA está tremendo há quatro meses. E não é por causa de terremotos ou outros fe-nômenos da natureza. Gigantes como

Walmart, Target, Publix que são donos de milhares de lojas físicas de supermercados e que vinham tentando completar seus negócios com lojas on

line de supermercado foram surpreendidos pela chegada do mais novo concorrente, a Amazon.

A gigante do comércio eletrônico que re-volucionou a venda de CDs, livros e eletrônicos portáteis, tornando-se a maior dos EUA e levando quase à falência a concorrente Barnes & Noble, que só tinha lojas físicas e demorou a criar um

Abaixo, reprodução da página de abertura da loja virtual da Amazon.com especializada em produtos típicos de supermercado, batizada pela empresa de Amazonfresh.com, que está sendo testada com sucesso em Los Angeles e Seattle (EUA)

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31novembro De 2013

redes e mais redes de lojas físicas, mesmo atra-sados, ainda têm grandes chances. “As lojas físi-cas vão sempre existir, talvez em menor número, e venderão menos e terão que rever perfis, tor-nando-se cada vez mais de produtos perecíveis e de conveniências gerais, como refeições, por exemplo, e de interação com as comunidades, pois a facilidade de se comprar on line e receber ou buscar as compras onde quiser é um grande atrativo para os consumidores”, argumenta.

O melhor dos mundos é saber interagir as operações de lojas físicas e eletrônicas. “Elas po-dem se complementar no atendimento das neces-

sidades do consumidor. Além disso, quem já está no mercado há mais tempo com lojas físicas tem credibilidade maior junto ao consumidor quando abre um braço eletrônico”, diz o especialista.

minas GeraisSe nos EUA até gigantes multinacionais de

supermercados se atrasaram em criar um braço eletrônico eficiente, e agora correm atrás, imagine no Brasil. Em Minas Gerais, por exemplo, poucas empresas já estão presentes neste canal de venda. Para ser ter uma ideia, talvez menos de uma deze-na tenha experiências para contar. A reportagem de GÔNDOLA localizou três supermercados que comercializam produtos pela internet.

braço de comércio eletrônico, agora também está no ramo de supermercados, porém só na modali-dade on line. As operações da AmazonFresh.com, nome do braço supermercadista da Amazon.com, estão começando nas cidades de Los Angeles e Seattle com grande sucesso e devem se espalhar até o final de 2014 por todo o país.

Os gigantes das lojas físicas de supermerca-dos têm agora o mesmo desafio que a Barnes & Noble teve um dia. E todos sabem que a Amazon entende de negócio on line como ninguém e não abriria um supermercado on line só por diversão. Ou seja, o setor de supermercados nos EUA en-trou no primeiro semestre deste ano, de fato, no início de uma revolução provocada pelo impacto da internet e das mídias móveis nas operações de supermercado que, mais cedo ou mais tarde, che-gará também ao Brasil.

revoluçãoA entrada da Amazon.com em operações

de supermercados via comércio eletrônico foi apontada por um dos principais especialistas em varejo dos EUA, Michael Sansolo, como o fato mais relevante dos últimos anos. Sansolo, durante mais de uma década foi o presidente executivo do Food Marketing Institute (FMI), instituição muito conhecida pelos supermercadistas que frequen-tam os principais eventos do setor nos EUA. Ele veio ao Brasil em setembro para fazer palestra na 47ª. Convenção da Associação Brasileira de Super-mercados (Abras), realizada em Atibaia (SP).

Durante a palestra e depois na entrevista re-lâmpago que concedeu a GÔNDOLA, Sansolo disse que a grande maioria dos supermercados america-nos não dava a devida atenção à importância de criar um braço de comércio eletrônico. E que, agora, com a entrada em campo de um especialista em comércio eletrônico para concorrer com eles, acen-deram o sinal de alerta. A estimativa é de que as ven-das eletrônicas de produtos de supermercados pos-sam atingir 25% do volume global do setor até 2020.

Na opinião do especialista, a concorrência será acirrada, mas os supermercados donos de

Etapa quase final dos trabalhos de

preparação das entregas no CD

de vendas on line do SuperNosso: os

carrinhos cheios representam os

pedidos feitos pelos consumidores

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rePortaGem De CaPa [COMéRCIO ELETRÔNICO]

O primeiro que despertou para esse merca-do foi o Supermercado Santa Helena, localizado em Sete Lagoas (MG), que em 1999, criou o San-ta Helena Home Shop. Frederico Machado Bastos diretor financeiro e de TI da empresa, explica que no começo o principal desafio era a logística de separação e entrega dentro do prazo.

Em 2010, o Supermercado VIP, que tem sede no bairro São Salvador, região noroeste de Belo Horizonte (MG), criou o seu braço on line, que foi batizado de VIP Fácil. Projeto, que come-çou a ser desenvolvido em 2007 e que continua em franca expansão. Leia entrevista na página 40.

De acordo com Fernando Elias Bravo, diretor do VIP Fácil, naquela época ainda não havia sistemas com alta aderência ao ramo de varejo alimentar. “Era o maior desafio a vencer, por isso desenvolvemos uma plataforma própria, e hoje temos uma empresa de desenvolvimento de sistemas, incubada dentro do Supermercado VIP, isso inclusive se tornou um produ-to que tem outras frentes de crescimento. Uma ver-tente nossa é prover tecnologia”, comemora.

Em julho deste ano, o Grupo SuperNosso, que tem sede em Belo Horizonte (MG) e é o tercei-ro em vendas em MG pelo ranking Abras, lançou o site de vendas virtuais SuperNosso em Casa, pro-jeto que levou cerca de dois anos para ser desen-volvido. De acordo com Tiago Batitucci Ferreira, gestor do e.commerce do SuperNosso, o principal desafio foi mudar a mentalidade da empresa que estava muito focada no canal físico.

consolidação Com três anos de mercado, a venda online

do VIP está consolidada, e para Fernando Bravo uma das principais provas da sustentação da em-presa é que os primeiros clientes fazem compras até hoje. O tíquete médio de venda do VIP Fácil fica em torno de R$ 250 e ele vende uma média de 50 itens por compra. No começo, a empresa entregava somente em um bairro e de forma ex-perimental. Hoje, são mais de 60 bairros e as pers-pectivas são de que em cinco anos, expanda para toda capital mineira e RMBH.

Acima, as páginas de abertura das lojas virtuais de três empresas mineiras: o Super Nosso, o Vip e o Santa Helena estão em sintonia com a tendência que avança nos EUA e já contam com seus “braços” eletrônicos de vendas em funcionamento

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A empresa tem mais de cinco mil clientes ca-dastrados e já foram entregues mais de 35 mil com-pras. Além disso, existem cerca de oito mil pessoas que se pré-cadastraram com o objetivo de se tor-nar e-consumidores, mas elas estão localizadas em bairros onde a empresa ainda não realiza entregas.

No Santa Helena Home Shop, as vendas on line também já estão consolidadas. “Enxergamos um grande potencial de amadurecimento do processo  e consequente crescimento nas ven-das”, prevê Frederico. No começo, o Santa Helena entregava apenas para Sete Lagoas, mas em pou-co tempo alcançou todos os bairros das seguin-tes cidades: Belo Horizonte, Baldim, Betim, Capim Branco, Contagem, Igarapé, Inhaúma, Matozi-nhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais. A empresa tem como objetivo entregar para toda Minas Gerais num momento futuro.

Segundo o gestor do e.commerce do Su-perNosso, apesar do pouco tempo de funciona-mento o SuperNosso em Casa entrega em Belo Horizonte, Nova Lima, Vespasiano e Lagoa Santa 24 horas por dia e já conta com dois mil clientes cadastrados. “O nosso objetivo é atender 60 pedi-dos por dia, com um tíquete médio de R$ 350 até o final deste ano”, revela Batitucci.

comParação A receita bruta do Santa Helena Home Shop

tem crescido uma média de 30% ao ano e repre-senta atualmente 20% do faturamento de uma das lojas físicas da rede. Só que as operações on

line contam com cerca de 20 funcionários e uma loja física nada menos que 130.

Já no VIP Fácil, a venda corresponde a cerca de 30% da loja física, mas Fernando alerta que essa comparação não é muito lógica, pois ele considera a loja física e a loja online como dois negócios se-parados, uma vez que são dois ramos do comércio completamente diferentes. Ele também entende que o valor do on line ainda é pouco diante do potencial. “Será possível faturar no futuro 10 vezes mais do que é a receita atual”.

Tiago Batitucci do SuperNosso ainda não consegue comparar o faturamento do SuperNos-so em Casa, mas ele afirma que a receita está em crescimento. “Somente 20 funcionários da empre-sa estão envolvidos com a venda on line”, diz.

no cronÔmetro Para Fernando Bravo, no e-commerce a lo-

gística é tudo e engloba não só o transporte, mas também a logística interna de separação, empa-cotamento, conferência, faturamento. Só assim para que tudo dê certo. No momento em que o e-consumidor tenta fazer a primeira compra ele digita o seu CEP. Se não morar numa área de abrangência da entrega, o próprio sistema avisa que a compra não poderá ser feita.

“Não abrimos para mais bairros por uma questão de incapacidade de entrega para não frustrar o cliente e não arranhar a imagem e qua-lidade do nosso serviço”, admite. A empresa tem como política abrir e saturar pequenas regiões.

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rePortaGem De CaPa [COMéRCIO ELETRÔNICO]

O VIP Fácil tem um processo diferenciado para fazer a separação da mercadoria. A compra fica 100% no meio digital. Ela se ramifica em várias pequenas compras, e vai eletronicamente para vá-rias pessoas de diversas seções e especialidades, que de posse de um dispositivo eletrônico, que pode ser um tablet ou um coletor, separa uma pe-quena porção daquela compra naquela área que ele é especializado. Isso tudo é feito em, no má-ximo, 40 minutos. A empresa tem uma divisão de procedimento muito interessante, baseado numa lógica cronometrada para não comprometer a qualidade final do processo.

No Santa Helena Home Shop o processo também é todo automatizado. Os pedidos são importados para o sistema e em seguida dispo-nibilizados em coletores móveis de dados para que sejam  separados, embalados e auditados. “Temos estrutura de separação para cinco pedidos simultaneamente. O tempo varia de acordo com a quantidade de itens e principalmente se há itens de hortifruti, açougue e frios, produtos que neces-sitam de seleção, pesagem e embalagem por uma equipe específica”, explica Frederico.

No SuperNosso em Casa o processo é seme-lhante. Os pedidos vão automaticamente para o setor de separação e são destacados e embalados num tempo mínimo possível.

açÕes O Santa Helena Home Shop tem um pro-

grama de fidelidade, operando desde 2001, em que os clientes podem usufruir dos benefícios e premiações. “Já realizamos algumas ações de marketing de massa, mas acreditamos que seja preciso primeiro aprimorar a estrutura, que está no limite de operação, para depois realizar outras ações mais fortes”, reconhece Frederico.

O VIP realiza diversas ações para captar e fi-delizar clientes, mas elas só são realizadas nas áre-as onde o VIP Fácil já realiza entregas. Essas ações propõem ao cliente um ambiente de facilidade, comodidade, agilidade, segurança e tranquilidade para fazer suas compras. O acesso ao e-consumi-dor é feito principalmente por mídias eletrônicas. “Enviamos newsletter apenas uma vez por sema-na e somente para clientes cadastrados e que aceitaram receber essas informações”, exemplifica.

Tiago Batitucci, gestor do SuperNosso em Casa, relata que primeiramente está sendo feita uma campanha para que os consumidores que já estão acostumados com a qualidade das lojas físicas da empresa migrem para o canal virtual, ou seja, eles querem transformar seus consumi-dores em e-consumidores. “Queremos que um canal de vendas complete o outro, sabemos que o público gosta de pesquisar na internet e depois vão às lojas para comprar. O contrário também acontece, muitos estão na loja física fazendo pes-quisa e somente depois fazem a compra pela in-ternet”, reforça.

dePartamento de comPras Não existem muitas diferenças estruturais

nos departamentos de compra das três empresas para os dois canais de venda. Em todas elas, a mes-ma equipe que compra para as lojas físicas, com-pra também para o on line. “Isso para que a nego-ciação fique maior e mais forte”, conta Frederico.

Para Fernando do VIP, a diferença está na abordagem de venda e a principal missão do comprador é demonstrar o potencial da loja on line para o fornecedor, uma vez que as negocia-

Os cuidados com os produtos congelados e perecíveis são redobrados para que a qualidade nas vendas on line não fique a dever nada a uma loja física

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ções seriam completamente diferentes. “Para a loja física, o comprador negocia uma ponta de gôndola, ilha, ponto extra, mas isso perde a refe-rência no e-commerce. Neste caso, ele vai negociar um banner, uma página de destaque, uma promo-ção ou outra coisa”, acrescenta.

miX e Preço O mix de produtos do VIP Fácil é mais elabo-

rado, até porque a loja on line abrange mais bairros e públicos mais exigentes. “Existem muitos produ-tos do nosso mix que só têm venda on line”, explica Fernando. O preço também é diferente, contudo, ele é mais em conta na loja on line, devido ao me-nor custo operacional deste canal de venda.

Já o Santa Helena Home Shop pratica os mesmos preços nas lojas físicas e na virtual. O mix também é praticamente o mesmo, com pequenas exceções em alguns produtos. Tiago detalha que o mix do SuperNosso em Casa ainda é menor, se comparado a loja física, mas tende a crescer. “Como estamos no início, optamos pela qualidade e não pela quantidade”

Frete As três empresas não aderem o valor do fre-

te no preço final do produto. Frederico do Santa Helena Home Shop, considera que desse modo, o cliente tem uma percepção melhor da transparên-cia que a empresa pretende demonstrar e Tiago Batitucci do SuperNosso em Casa, afirma que a empresa nem denomina a entrega como frete e

sim como taxa de serviço, para mostrar como mais um diferencial que ela oferece.

“Queremos que o consumidor perceba o quanto ele está pagando pelo serviço de entrega e que esse valor é menor do ele gastaria de com-bustível, se fosse à loja física de carro”, relata Fer-nando Bravo. O VIP Fácil oferece a entrega normal, que consiste num processo de entrega em domi-cílio sem agendamento.

Para aqueles que precisam dos produtos imediatamente, há outras duas opções, a entrega agendada e a entrega agendada Vip. Nestes caos, a entrega ganha prioridade no trecho e o valor do frete é diferenciado.

embalaGens As três empresas criaram embalagens padro-

nizadas, especialmente para este canal de venda. No Santa Helena Home Shop os produtos são acondi-cionados em caixas de papelão reforçadas e aqueles produtos que dependem de refrigeração ficam nas em câmaras frias e, no momento do transporte, são acondicionados em bolsões térmicos.

O VIP Fácil criou também algumas emba-lagens especiais para cada tipo de mercadoria. Hortifuti tem um tipo de embalagem, ovos têm outro tipo, e em alguns produtos com vidros cor-tante, são usadas ainda plástico bolhas. No final toda mercadoria é colocada num saco de papel ou caixa de papelão e com a marca VIP Fácil em destaque. Além disso, todas as embalagens são lacradas.

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rePortaGem De CaPa [COMéRCIO ELETRÔNICO]

No SuperNosso em casa as embalagens também são personalizadas. Algumas delas são especiais para perecíveis e no caso, de produtos congelados e resfriados são usados caixas térmi-cas com gelo.

veÍculos Tanto no VIP Fácil, como também o Santa He-

lena Home Shop os veículos que entregam os pro-dutos pertencem à empresa. São diversos – Kombi, Sprinter, Ducato, moto, furgões compactos e até tri-ciclo – para adequar a quantidade de mercadoria e o percurso que será feito. “Fazemos uma rota na melhor condição logística, utilizando o menor tempo e espa-ço para entregar nossos produtos”, diz Fernando. Já no SuperNosso em Casa, os veículos são terceirizados, mas padronizados com a marca da empresa.

a cara da emPresaO entregador é única interface humana que o

cliente on line vai ter. Por isso nas três empresas esses profissionais passaram por um treinamento especial, além disso, eles fazem reciclagens periódicas. Em to-dos os casos, os motoristas e entregadores são fun-cionários contratados diretamente pelas empresas e trabalham devidamente uniformizados. “Nossos entregadores passaram por um treinamento com o objetivo de conhecer a política da empresa e como ele deve se comportar quando estiver em serviço”, mostra Tiago Batitucci do SuperNosso em casa.

Para Fernando do VIP Fácil, a cara do entre-gador e a cara da empresa. Se ele chegar à casa do cliente e jogar as mercadorias de qualquer maneira, ele vai esta destruindo todo o processo anterior, mesmo que ele tenha sido de excelência. Por isso sempre estamos mostrando a eles, a res-ponsabilidade que eles têm”, comenta Fernando.

Frederico do Santa Helena Home Shop con-corda e ainda completa. “São os entregadores que trazem o retorno de reclamações e elogios, caso haja. Por isso esses funcionários devem ter uma qualidade de atendimento superior”,

PraZo de entreGa No VIP Fácil, o prazo mínimo de entrega são

quatro horas e o máximo são 12 horas úteis VIP, ou seja, não é contado o horário que a entrega não funciona. O Santa Helena Home Shop tem prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas. No Su-perNosso em casa o prazo mínimo é de 12 horas e o prazo máximo de 24 horas. armaZenamento

Atualmente o VIP tem um pequeno Centro de Distribuição (CD), acoplado a loja física. Mas já está sendo esquematizada a construção de um novo CD, o local já foi escolhido e o projeto já foi viabilizado. Quando o empreendimento estiver pronto, a área de abrangência de entrega da em-presa vai aumentar.

Da esquerda para a direita: funcionária abastece o carrinho com os pedidos de congelados, a outra embala na caixa final para entrega, já embalados os produtos são carregados para a van, que sai do CD em direção aos endereços determinados pelos clientes

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Frederico avisa que o Santa Helena Home Shop opera dentro da estrutura de uma das lo-jas físicas da rede, os custos são compartilhados entre elas. Já o SuperNosso está construindo um CD especifico para o canal on line. Localizado no bairro Floramar, o empreendimento deve ficar pronto até o final deste ano. Tiago Batitucci rati-fica que para o desenvolvimento de todo o canal on line, incluindo o CD, foram investidos cerca de R$ 2 milhões.

PrevisÕes Apesar de confiar no crescimento do canal

online, o Supermercado Santa Helena vai continu-ar investindo em lojas físicas. Frederico lembra que alguns conceitos das lojas físicas podem mudar ou evoluir, mas as lojas virtuais nunca irão substituí--las por completo. “Um supermercado, pra muitos, é um ambiente agradável, de convívio social, onde o cliente pode ver, tocar, manusear um produto e decidir ou não pela compra do mesmo. O mundo virtual é mais ligado a praticidade”, conclui.

O SuperNosso também vai continuar inves-tindo em lojas físicas, uma vez que acredita que um canal completa o outro. “Tanto que fazemos uma campanha na loja para fazer o público visitar o site e vice-versa”, conta Tiago Batitucci.

Contudo, Fernando do VIP Fácil, não tem a intenção de abrir outras lojas físicas, uma vez que ele vê mais resultados na área online. O VIP

Fácil tem custos e mão de obra até cinco ve-zes menores que uma loja física. “Um centro de logística e distribuição de e-commerce equi-vale a cinco lojas físicas para atender a mesma quantidade de clientes”, relata Fernando. Ele ainda detalha que todo o processo logístico do e-commerce é uma produção sobe demanda, ou seja, ocorre em cima de venda efetiva e na loja física, existem diversos custos que estão li-gados a uma venda posterior. “Existem momen-tos numa loja física, em que as vendas não es-tão pagando os custos e isso não ocorre numa loja online”, ressalta.

Ponto neGativo Se até então Fernando só tece elogios ao

canal online, ele comenta que o canal também tem um grande ponto negativo. Não existe venda impulso nesta modalidade de comercialização. “O cliente entra na página e só pede aquilo que está na sua lista de compras. Esse é um grande desafio do online. Na loja física podemos trabalhar com vários sentidos do cliente e ninguém consegue transportar isso para loja virtual”, finaliza.

para saber mais

• www.supernossoemcasa.com.br• www.vipfacil.com• www.santahelena.com.br• www.amazonfresh.com

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Juventude e vanguarda

C om apenas 28 anos, Fernando Elias Bravo, diretor do supermercado Vip Fácil, já pode ser con-siderado um pessoa muito experiente no ramo supermercadista, tendo em vista que trabalha no ramo desde os 14 anos e assumiu a administração de sua loja aos 17, um supermercado de médio porte, localizado em um bairro periférico de Belo Horizonte (MG). Outro orgulho

do Fernando e em plena sintonia com usa juventude foi ter criado um braço on line para sua empresa, transformando-se em um dos supermercadistas mineiros pioneiros nas vendas via internet. O projeto que era somente uma ideia virou realidade, sem se basear em moldes padrões e é hoje um grande su-cesso. Junto com sua equipe, eles criaram o próprio método logístico do supermercado on line.

sandra mara

Fotos Ignácio Costa

Fernando Bravo, na seção de FLV de sua loja

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na área de informática e trabalhava nessa área, não só para os meus pais, como também para externos, prestando serviços de montagem de micros e redes de computadores. Tudo isso de uma forma equilibra-da em relação ao estudo. Quando o Vip foi inaugu-rado eu tinha 14 anos, o supermercado era pequeno e tinha cerca de três funcionários, eu e mais dois. No começo, eu fazia de tudo e trabalhava praticamente em horário integral. Eu gostava muito de poder parti-cipar do negócio, pois aprendia muito e sentia orgu-lho de contribuir com a família.gôndola - Qual sua formação? por que fez esse curso?fernando – Eu sempre gostei da área de tecnolo-gias e de ciências, mas tinha um interesse muito ho-lístico, gostava de tudo um pouco. Para mim sem-pre foi muito difícil escolher, pois eu sempre gostei de exatas, humanas e biológicas. Dediquei estudos próprios na área de tecnologia, sempre pesquisan-do sobre física e engenharia, mas gostava também de ler filosofia. Eu não queria segmentar o conhe-cimento. Na época do vestibular, tentei o curso de Direito, mas meu pai sofreu um acidente e eu tive que abandonar os meus estudos para assumir o ne-gócio. Não houve transição. O supermercado tinha apenas dois anos e meio e então interrompi naque-le momento o sonho da graduação. Somente com 20 anos, eu comecei estudar engenharia, mas tive que interromper os estudos por cerca de três vezes, uma vez que era muito difícil conciliar estudo com os negócios. Muito precocemente eu e minhas irmãs recebemos a missão de sustentar a casa. Com essa idade eu já tinha várias responsabilidades. Somente hoje, eu consigo investir na minha formação. Para recuperar o tempo perdido, faço duas graduações. Estou concluindo a graduação de engenharia de energia nos próximos um ano e meio na PUC/Minas e também faço filosofia na UFMG. Parece que são cursos opostos, mas eles são complementares. Eu estou desenvolvendo o raciocínio, a inteligência, a eloquência e a retórica de uma forma muito interes-sante. Sou amante dos dois cursos. As duas áreas estão intrinsecamente ligadas ao varejo e a quase todas as atividades. O negócio de varejo engloba

gôndola - Quando e onde você nasceu? onde passou a sua infância? tem boas recor-dações desse tempo? fernando bravo – Eu nasci em Belo Horizonte, em junho de 1985, passei a infância na região Noro-este, periferia da cidade. Morei em duas casas próxi-mas uma da outra. Tenho muitas recordações da pri-meira casa, que tinha um quintal muito grande, com muitas árvores, onde aproveitei bastante a minha in-fância. Brincava com muitas crianças da minha ida-de, subindo em árvore, fazendo todas as travessuras normais para uma criança saudável. Tenho muitas lembranças boas desse tempo, acho que desfrutei de um privilégio que muitas crianças de hoje não têm. gôndola – fale um pouco de sua família?fernando – Tenho duas irmãs, mais velhas que eu. Sou caçula. Elas não trabalham no varejo su-permercadista e sim na área de alimentos, em outro ramo de negócio da família. Minha mãe se chama Emília Antônia Bravo Elias, é pedagoga e trabalhou em escolas de ensino médio. A família da minha mãe tem origem italiana, o meu avô materno também ti-nha um mercadinho em Guaxupé (MG), que vendia um pouco de tudo e era também um bar. Meu pai é Sérgio de Moraes Elias, ele é psicólogo, mas atuou pouco tempo nesta área, e foi para o varejo. Acho que o varejo é fruto de uma herança familiar, pois meu avô paterno já trabalhava nesta área, ele tinha uma mercearia no bairro Floresta, que se chamava Semol, que na verdade é sigla de “Secos e Molhados”, onde meu pai também trabalhou desde jovem. A família do meu pai tem descendência árabe, eles vieram de uma região da Síria com o Líbano. Então sempre brinco que tenho um sangue na área comercial, não adianta tentar sair, a gente sempre acaba voltando. gôndola - desde quando você trabalha no supermercado e como começou? fernando – Eu e minhas irmãs começamos a trabalhar desde cedo. Isso já é herança cultural da família. Com 12 anos, eu já participava praticamen-te ativamente nos negócios da família. Tinha uma freqüência diária e com hora marcada. Nessa idade eu já tinha alguma facilidade para lidar com com-putadores, que estavam despontando, fiz um curso

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tudo, ele compra, revende, transforma, multiplica, armazena. A engenharia está em todo lugar do varejo. O diretor de uma empresa varejista a todo o momento toma decisões baseados na engenharia. A filosofia ajuda a entender o ser humano. Faço os dois cursos para agregar novos conhecimentos. gôndola – então você assumiu a empresa com 17 anos, quais as suas principais dificul-dades e desafios na época? fernando – Assim como todo jovem, nesta época estava em plena fase de revolução interna, de valores e princípios. Esse processo acaba deixando o jovem um pouco prepotente. Nesta época todos nós temos um sentimento de Super Homem muito grande e acha que pode tudo. Aos 17 anos, eu era obstinado, ansioso, mas reconheço que não tinha maturidade suficiente para as grandes responsabilidades que assumi. Eu tinha que agregar rapidamente o conhe-

cimento e fazer com que as coisas funcionassem. Eu era muito novo e aprender a conduzir pessoas com humildade foi um grande desafio, hoje eu percebo que talvez não tenha feito isso da melhor forma pos-sível. Mesmo com todos os problemas da idade, acho que fui competente, eu tinha consciência das minhas responsabilidades de arcar com os pagamentos dos funcionários, dos fornecedores, além de outras coisas. Sem que fosse por mérito, creio que não ia conseguir o respeito de ninguém, por isso pensava sempre em me dedicar cada vez mais. Mas como ponto positivo, percebo que a leviana “arrogância” da juventude me ajudou nas negociações. Acho que isso me ajudou a firmar e reafirmar no jogo. gôndola – como era a empresa quando você assumiu?fernando – Era um mercadinho de bairro com dois anos e meio de atividades, um negócio pequeno,

Fachada do Vip Supermercado, localizado em Belo Horizonte

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com 15 funcionários, meu pai tinha acabado de au-mentar a área de vendas de 250 metros quadrados para 370 metros. Desde o primeiro dia, eu desenhei no papel, um esboço do que eu queria transformar a empresa. Queria transformar aquele mercadinho em um supermercado reconhecido regionalmente, queria que a empresa se desenvolvesse com uma es-trutura plena, ampla e autossustentável. gôndola - Que avanços a empresa teve na sua gestão? fernando – Hoje, a empresa com 13 anos, tem 2 mil metros quadrados de área envolvendo todo o complexo, sendo mil metros de área de venda, de-pósito, açougue, padaria, estacionamento, 130 co-laboradores e o faturamento multiplicou por quinze vezes o que era. A empresa está voltada a proces-sos e extremamente automatizada, se comparada ao varejo tradicional. Temos o orgulho de termos sido um dos primeiros supermercados em Belo Ho-rizonte a vender pela internet. Temos um controle de estoque priorizado para não vender o que não tem ou mesmo deixar de vender o que se tem. Nossa vertente é tecnologia e investir nas pessoas, coisas que eu sempre acreditei. Em 2007, consegui colocar a empresa no nível de competitividade no mercado que tínhamos projetado. Até hoje estamos extrema-mente competitivos. Não perdemos em qualidade para qualquer grande rede. A empresa é gerida sob processos funcionais, ela está descentralizada, pro-fissionalizada e conta com uma equipe qualificada. A empresa criou formas de preservar o conheci-mento, ela tem poucas perdas, e mesmo perdendo pessoas o conhecimento se preserva. Isso veio com a elaboração de projetos, processos, técnicas, tec-nologias, normatização da documentação, além de retenção de talentos formadores. gôndola - como é a qualificação da sua equipe? em que você acredita que se pode melhorar?fernando – Investimos pesado na qualificação e conhecimento dos nossos colaboradores. A própria AMIS é testemunha disto, é difícil ver uma empresa do nosso porte enviando tantos funcionários para se qualificar. Os nossos gerentes e vários outros en-

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carregados e gestores são graduados ou tecnólogos em várias áreas. Quase todas as pessoas de nível superior de nossa corporação tiveram um incentivo financeiro da empresa para estudar. Temos orgulho de ter co-financiado o estudo da equipe, porque não existe empresa sem conhecimento. O mercado como um todo está sofrendo uma pressão de profissionali-zação. O acesso á informação ficou mais fácil, isso é um facilitador, mas o papel do gestor é decisivo. Ele deve incentivar e direcionar, tanto para aquele que busca conhecimento, como também para aquele que já está buscando. gôndola - como é seu dia a dia?fernando – Meu dia a dia é muito corrido e agita-do. Tenho atividades de 7h das 23h sem parar. Tenho que fazer meu dia ser muito produtivo, sem tempo para distração. Mas estou satisfeito em conseguir conciliar condições a fim de me lapidar, de desen-volver as minhas habilidades pessoais. Pela primeira vez na história da empresa, estou tendo condições de me dedicar mais à parte administrativa e estra-tégica. Pela manhã eu faço algumas matérias dos dois cursos que estudo. No final da manhã vou para a empresa e desenvolvo as atividades deste período. Depois do almoço, fico na empresa desenvolvendo atividades e a rotina em sempre fazer uma ronda para verificar todos os processos, conversar com lí-deres e gerentes mais próximos, além das tarefas e agendamentos diários. Além de dirigir, conversar, discutir, todo dia faço reuniões com as equipes ge-renciais. O meu papel é estar colhendo informações com gerentes e decidir junto com eles, o que deve ser feito. Tento concatenar todos os setores da empresa e ter conhecimento sobre todas as áreas. À noite, volto para a faculdade para fazer outras matérias. Chego em casa por volta das 23h, satisfeito por estar fazendo as coisas que gosto. gôndola - o que é ser líder para você?fernando – Um líder é aquele que conduz, dire-ciona e estimula a equipe. Ele tem que estar concate-nando, conjecturando com todo o universo da em-presa e todas as demandas dos diversos setores. Para que ele faça isso de forma competente, tem uma tarefa muito difícil, que é ter conhecimento sobre di-

versas áreas. Como nossa estrutura é muito menor, acabo também sendo parte ativa da liderança na empresa e gosto de estar ciente de todos os processos. O líder diretor tem que desenvolver as habilidades de forma ampla no aspecto que a empresa desenvolve o seu trabalho. Ele tem que saber como funciona todo o processo financeiro, de recursos humanos, de produção, de desenvolvimento e engenharia de pro-duto, de tecnologia, do sistema que rege a empresa, dos indicadores econômicos, da administração, de comunicação e marketing, de compras, tem que ser um exímio negociador e muito bom na parte da re-tórica, que se torna uma ferramenta para divulgar as ideias e princípios da empresa. gôndola - você diria que a sua maneira como conduz a empresa é uma herança do seu pai ou você implantou uma nova forma de ad-ministrar?fernando – Com toda certeza, a minha maneira de conduzir a vida é uma herança do meu pai e da minha mãe indubitavelmente, isso a gente recebe em laços que influenciam a personalidade em meios de criação e até por traços genéticos. Não só meu modo de gestão, mas também meu modo de viver têm herança dos meus pais, dos meus avôs e de ou-tros antecessores. Eu preservei muitas qualidades de-les, mas preservei também alguns defeitos. Quando a gente trabalha com os pais, assimila algumas coisas deles. Meu pai era disciplinado, rígido e metódico e eu trago isso comigo, mas também aprendi muito con-seguindo enxergar os erros dele. Infelizmente não tive um contato extenso com meus pais. gôndola - atualmente, quais são os princi-pais desafios que você enfrenta como um em-preendedor? fernando – Um empreendedor nada mais é do que um sonhador. Empreender é parte de um sonho, se o projeto for somente parte de uma vontade ca-pitalista ou de um ganho mercadológico, não é em-preender na sua plenitude. O empreendedor tem que ter a parte lúdica de idealizar, planejar, ter vontade de trazer à vida um novo negócio. Hoje empreendedo-res enfrentam dois grandes desafios: um é a questão de obtenção recursos financeiros e o outro é a buro-

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cracia administrativa, que inviabiliza a maior parte dos empreendimentos. O empreendedor sofre uma pressão contra produtiva do Estado muito grande. Ele é vítima de obstáculos, fiscalizado, cobrado, es-premido e burocratizado. Quando ele é pequeno a situação fica pior, uma vez que a pequena empresa sofre praticamente os mesmos níveis de exigência de uma média ou grande empresa. No negócio va-rejista, por exemplo, você pode ter uma loja, ou cem lojas que o Estado te cobra a mesma estrutura na cadeia de frios, segurança do trabalho, inteligência fiscal, tributária. Os pequenos precisam ter uma ex-pertise fiscal enorme para sobreviver neste mercado. Um conhecimento fiscal e tributário mal elaborado consegue derrubar uma empresa. Ter essa inteligên-cia tributária requer um esforço muito grande e estar em dia com todas as exigências burocráticas que são amplas, difusas e confusas é um dos maiores desa-fios do empreendedor. O segundo é a obtenção de recursos. O Brasil viveu recentemente uma facilidade de financiamento, mas isso é diferente para quem já está consolidado no mercado e para quem pretende entrar, o empreendedor que ainda está começando a construir seu sonho tem muito mais dificuldades. O mercado é muito restrito.

gôndola - Qual o seu maior orgulho de ter conseguido na história da sua empresa? fernando – Eu tenho orgulho de cada detalhe da loja, cada projeto, mesmo que pequeno. Mas a mi-nha “menina dos olhos” neste momento é o Vip Fácil, que se materializou, saiu de uma ideia, virou realida-de, sem muitos moldes. A gente criou o nosso próprio método logístico, nos baseamos em ideias próprias e criativas. Outro grande orgulho foi que em 2007, con-seguimos colocar a empresa no nível de competitivi-dade do mercado. Isso é foi a consagração daquele plano que eu fiz no primeiro dia de trabalho sem o meu pai. Também sinto um grande orgulho de poder me afastar um pouco do negócio para realizar meus planos pessoais de formação e a loja continua ope-rando sem problemas. gôndola - você consegue imaginar outra carreira, se não fosse diretor do vip? o que seria? fernando – Eu me realizo trabalhando na minha empresa, mas eu consigo me imaginar em muitas outras funções, mas a maioria delas está vinculada a ideia de empreender. Gostaria muito de poder traba-lhar na área de ensino no futuro, acho muito nobre e gratificante o ofício de ensinar. Tenho alguns outros

os fornecedores parceiros prestam sua homenagem ao empreendedor Fernando bravo

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projetos na área de engenharia a serem desenvolvi-dos, mas ainda são bem embrionários. Eu gostaria muito de ter condição de contribuir para a sociedade, quero desenvolver o meu potencial, desenvolvendo também o espaço ao meu redor. gôndola - Qual é sua avaliação sobre a con-corrência supermercadista em sua região?fernando – Tanto na região em que atuo, como em toda Belo Horizonte, o mercado está muito satu-rado e a concorrência é predatória. A cidade pratica-mente não tem mais espaço para construir lojas, tan-to fisicamente como também no nível de saturação

do mercado de trabalho. Operar um supermercado está cada vez mais difícil e muita gente saiu e está saindo do mercado. Nós estamos tendendo a vertica-lização, ou seja, poucos players com uma tendência forte de um englobar e assumir o outro. As redes que cresceram vertiginosamente só conseguiram esse fei-to comprando lojas e redes menores.gôndola - Qual o maior sonho hoje? fernando – Dentro do meu negócio, penso em concretizar minha projeção de expandir o braço on line da empresa. Quero vender para toda BH e RMBH dentro de cinco anos, mas podemos ultrapassar até mesmo as fronteiras do Estado. Quero também ca-racterizar a minha empresa das outras por meio de uma equipe diferenciada. revista gôndola – para finalizar, defina quem é fernando bravo? fernando – Fernando Bravo ainda não está de-finido. Ele se constrói à medida que é construído. É uma pessoa virtuosa, que antes mesmo de se inte-ressar por lucros e crescimento, está interessada nas virtudes básicas, como a honestidade, o respeito, o conhecimento e a benevolência. Eu mudei muito nos últimos anos, vejo um grande desafio que é liderar, cada vez mais a liderança fica mais difícil, porque as pessoas têm objetivos e causas distintas. A história e a vida nos mostram que o que reúne as pessoas em torno de um líder é uma causa. Pode ser a causa da fome, da guerra, da liberdade. Então sempre me per-guntei: qual a causa que reúne as pessoas em torno de líder numa empresa, dentro de uma corporação privada? O que vai fazer com que o líder consiga traduzir um caminho para os outros? Talvez a causa seja informação, conhecimento, talvez o líder tenha que ter competência nessas áreas. Não basta ser um bom relacionador, construtor de relacionamento, que já é muito importante. O líder deve ser referên-cia, além dessas coisas. O mote da liderança hoje é conhecimento e competência. Eu tento buscar isso sempre, e por isso eu tenho de ser mutante e flexível. Às vezes é preciso demolir ideias antigas, para cons-truir novas. E creio que Fernando Bravo é um cara que não quer entrar num quadrado, ele quer ser construí-do e redefinido a cada dia.

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Como serão as vendasdaqui a cinco anos? 

O que mais deverá influenciar e modificar o ambiente de vendas para os próximos anos é a mudança da abordagem, na forma e no método. Hoje, ela é ba-seada no princípio já sedimentado de que venda

no varejo é uma questão de manobrar o impulso do cliente. Basta um vendedor educado, simpático e convincente para fazer a venda. Em um cenário de alta concorrência, inclusive com o meio eletrônico da internet, esta é uma “verdade” cada vez mais questionada e que já não leva a resultados anima-dores.

Embora as vendas simples sejam realizadas, baseadas em situações de perde-ganha em que as técnicas ou os mé-todos de venda são voltados para quebrar objeções ou fecha-mento, há muitos produtos e serviços, como no segmento de autopeças, por exemplo, que, ao serem comprados, exigem um entendimento mais profundo.

O consumidor entra em uma loja para comprar um produto, mas não sabe exatamente qual o melhor. Ele pode comprar em uma determinada loja ou em outro concorren-te qualquer ou até pela internet. Neste contexto, um atendi-mento preciso, objetivo, que ajude o consumidor a resolver o que ele precisa, é o que se espera do profissional de vendas.

O maior talento é estimular as compras através do en-tendimento do perfil do cliente e não mais através de técnicas que “empurram” a promoção ou que trabalham a insistência e não a argumentação.  O atendimento de vendas certamente poderá influenciar positivamente o comportamento de com-pra, se o consumidor enxergar valor no conteúdo e posicio-namento do profissional que lhe atende.

As vendas com ciclo mais curto apresentam viés di-ferenciado quanto ao processo de vender. Não são vendas que se fecham de uma forma precipitada. Seja custo dos produtos ou serviços, seja pela complexidade crescente dos mesmos ou por um uso particular e específico. Estas são, sem dúvida, características de uma venda consultiva em que o re-lacionamento do vendedor com o consumidor, assim como

o seu conhecimento do produto ou serviço, pode ser funda-mental para que se conclua o negócio que, muitas vezes, leva até mais tempo do que se imagina.

Resumindo, o atendimento de vendas, nesses casos, precisa levar em consideração três fatores importantes: en-tender o comportamento do cliente e o que exatamente ele está buscando na loja (a chamada investigação); oferecer produtos e demonstrar como estes vão ao encontro à sua ne-cessidade (a chamada prova ou argumentação); e, por último, remover objeções com argumentações consistentes (o cha-mado fechamento). Esta é a lição que a venda no B2B, consul-tiva, pode dar ao varejo e é, a meu ver, a principal tendência para as vendas nos próximos anos. 

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em sintonia Com o merCaDo [ÓLEOS E AZEITES]

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49novembro De 2013

N ão era só de pão e vinho que a huma-nidade se alimentava há mais de 2 mil anos. O óleo de várias oleaginosas e o azeite de oliva também faziam parte

da ceia tanto dos nobres, quanto dos pobres na ocasião em que Jesus Cristo viveu na Terra. E na-quela época já era um item indispensável, como se pode ver nesta passagem bíblica: “E o vinho que alegra o coração do homem, e o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pão que fortalece o co-ração do homem” (Salmos 104:15).

O tempo passou e ainda hoje o óleo e o azeite são itens que não podem faltar no carrinho de compras das pessoas. Segundo uma pesquisa da Nielsen, em 2012 foram arrecadados mais de R$ 4 milhões com as vendas destes produtos ha-vendo um aumento de 9,8% em relação ao ano anterior e, em dois anos, a taxa de crescimento foi de 17,6%.

No SJ Supermercados, com sede em Ba-rão de Cocais (MG), as vendas de azeites e óle-os compostos crescem de forma significante no mercado. Nos últimos anos tem tido uma média de 8% e 10% de aumento no consumo deste segmento. “Temos uma projeção de venda recor-de até o final do ano”, como ressalta a presidente Sinthya Jácome.

um toque milenarde bom gosto

apostar em alimentos Que comprovadamente beneFiciam a saÚde pode se tornar cada veZ mais rentÁvel para o setor

ana motta

De acordo com dados da Associação Bra-sileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), em 2012 o óleo de soja, ainda o mais consumido nos lares brasileiros em peso, teve um balanço de oferta e demanda de mais de 7 mil toneladas produzidas e mais de 5 mil toneladas de pene-tração nos lares. Outros tipos de óleos como o de algodão e palma tiveram em média uma pro-dução de 350 toneladas. Óleos também consu-midos na cozinha como óleo de milho, girassol e amendoim tiveram um consumo interno de em média 70 toneladas. Os demais como os de linhaça e coco ainda são fracos e tem pouca ou nenhuma produção no Brasil.

miXO mix destes produtos deve ser bem varia-

do para atender todos os tipos de público e certa-mente adequado a cada loja, por sua localização e perfil do consumidor. De acordo com Sinthya, a equipe do SJ Supermercados procura sempre atender toda demanda, respeitando todos os ti-pos de público que frequenta o supermercado. “Um mix bem variado, com mais ou menos 20 marcas diferentes, com produtos nacionais e im-portados. Mas mantemos um número reduzido de similaridades”, garante Sinthya.

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em sintonia Com o merCaDo [ÓLEOS E AZEITES]

Para aproveitar o potencial dos produtos, Sinthya acredita que é preciso estar sempre acom-panhando a exposição, o layout e o gerenciamen-to de categoria do produto. Assim como fazer cross merchandising no setor de padaria, hortifruti e sazonais, e também, trabalhar os produtos nos tabloides de ofertas e em degustações.

Atenção especial à exposição dos produ-tos: Wenderson Leite, comprador do Supermer-cado Guarim, que tem sede em Belo Horizonte (MG), informa que ficam expostos próximo à se-ção de bebidas. Isso é importante por conta do ambiente de conservação, que geralmente deve ser acondicionado em locais mais escuros, como os vinhos, por exemplo.

lançamentosPara montar um mix mais variado, o su-

permercado deve estar aberto a conhecer e a aproveitar os lançamentos de forma que o con-sumidor também se interesse pelo produto. “O número de marcas e sabores tem aumentado”, como afirma o comprador do Guarim, que busca se inteirar das pesquisas de mercado semanal-mente. Além disso, é importante inserir os produ-tos nos tabloides de ofertas e promover degusta-ções. “Os clientes têm que conhecer o produto que estão levando”, confirma.

Segundo Sinthya Jácome, os lançamentos dependem do que o consumidor tem costume de escolher e também da forma que a indústria apresenta estes produtos no mercado. “Muitas marcas aparecem no mercado, mas independente do rótulo, a procura maior continua nos produtos vindos de Portugal, os azeites mais procurados são principalmente os extravirgens”, afirma.

Ao contrário do vinho, o sabor e a qualidade do azeite não melhoram com o passar dos anos. O produto deve ser consumido o mais rápido possível depois de aberto e tem uma validade de 24 meses. Os melhores recipientes são os escuros e a melhor forma de manter a qualidade é em um ambiente também escuro.

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em sintonia Com o merCaDo [ÓLEOS E AZEITES]

em altaDe acordo com Rita Bassi, presidente da As-

sociação Brasileira de Produtores, Importadores e Comerciantes de Azeite de Oliveira (Oliva), o mer-cado de azeite, como o do vinho, está em cons-tante ascensão. Neste ano, o produto demonstrou um crescimento impressionante em relação ao ano passado. Rita considera que há uma maior aceitação do produto na atualidade pela cons-tante busca do ser humano a uma alimentação saudável. Além da saudabilidade, as pessoas se interessam também pelo sabor do azeite. “Os bra-sileiros estão cada vez mais aprendendo a usufruir dos benefícios do azeite. O mercado brasileiro é muito promissor”, afirma Rita.

No Brasil, ainda têm poucas oliveiras, por-tanto as marcas que estão nas gôndolas são to-das importadas e para que não haja fraudes, o que é comum de acordo com Rita, a oliva é res-

Curiosidades sobre azeiteconsiderado um ingrediente para dar um toque

especial aos alimentos, o azeite já teve várias funções para os povos antigos, que passaram de gerações para gerações e perpetuam, em alguns casos, até os tempos atuais. os povos pré-mesopotâmicos costumavam un-tar seus corpos com o azeite de oliva para se proteger do frio. na Grécia antiga, as mulheres usavam azeite como protetor solar e alisador de cabelo. Já os roma-nos tinham o hábito de utilizá-lo como analgésico e cicatrizante.

o azeite também pode servir como um eficiente repelente, melhor até mesmo que os industrializados. é só fazer uma lamparina ou fogareiro com o produto. o óleo queimado espanta todos os mosquitos. o impor-tante é saber que além de alimentar, o produto tem vá-rias finalidades que são muito úteis conhecer.

sabe a diferença do azeite virgem do extravirgem? azeite virgem é aquele extraído por métodos físicos e possui entre 1% e 2% de ácido oléico. se a concentração for inferior ou igual a 1%, o azeite será extravirgem.

A OLIVA é a única entidade brasileira filiada ao Conselho Oleícola Internacional – COI, órgão subordinado à Organização das Nações Unidas – ONU, e atua no monitoramento de mercado e análise de produtos.

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Concórdia vestiu roupa nova para agradecer você.

Nos últimos meses, o Óleo de Soja Concórdia vem

comemorando resultados cada vez mais positivos.

E para agradecer tamanho reconhecimento

e a confiança do mercado, a ADM apresenta

o novo rótulo do Óleo de Soja Concórdia.

Agora, mais bonito e moderno, com destaque para

seus benefícios nutricionais. Tudo para atrair ainda

mais consumidores e impulsionar suas vendas.

adm.com/brasil

Novo rótulo,mais vendas!

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em sintonia Com o merCaDo [ÓLEOS E AZEITES]

ponsável em fazer o controle de qualidade dos produtos. Para que o comprador do supermer-cado não seja ludibriado com produtos novos e desconhecidos, Rita Bassi diz que é importante questionar sempre a procedência, a origem e os preços baixos. Marcas tradicionais nunca terão preços baixos, quanto melhor a qualidade do produto, maior será seu valor.

No Supermercado Guarim o crescimento da venda de azeites foi significativo, como afirma Wenderson: “O azeite teve um crescimento em nossas lojas de no mínimo 25% e a mesma por-centagem foi a queda do óleo composto”.

Para os colaboradores do SJ Supermercados, Madalena Raftopoulus do trade comercial, Pedro

para saber mais

• SJ Supermercados: (31) 3198-5500• Supermercado Guarim: (31) 3278-1830• Abiove: (11) 5536-0733• Oliva: (11) 3313-6490• Nielsen: (11) 4613 7000

Gôndola de azeites de óleos em supermercado da capital mineira

Arcanjo do departamento de compras e do geren-te de loja, Sérgio Antônio, os consumidores tem uma preocupação que vai além da saúde. “Não so-mente pelo reconhecimento das propriedades be-néficas, como também pelo crescimento da oferta e com a abertura do mercado aos importadores nos últimos anos tem feito a venda deste e de vá-rios produtos aumentarem muito”, afirmam.

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inForme esPeCial [35 ANOS DA ALGAR AGRO]

consolidadano mercado

a alGar aGro, braço aGrÍcola do Grupo alGar, comemora, em 2013, 35 anos

flávia ferraz

A empresa, que desde 2005 é líder no mercado de minas Gerais quando o assunto é óleo soja, multiplicou em quase seis vezes o seu faturamento,

passando de R$ 300 milhões em 2006, para R$ 1,6 bilhão no ano passado.

a ampliação do mix de produtos favore-ceu o incremento dos números. Hoje, a empresa tem no portfólio azeite de oliva, óleo composto, extrato e molho de tomate, além de farelo de soja. o óleo de soja abc, carro-chefe do negó-cio, é a 4ª marca mais vendida no brasil, sendo

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57novembro De 2013

LINHA DO TEMPO – ALGAR AGRO

1978

Comendador Alexandrino Garcia diversifica os negócios do Grupo Algar com aquisição da empresa Fujiwara, que atuava no segmento de algodão

1985

Substitui o esmagamento de algodão pelo esmagamento de soja.

1989

Início às atividades de refinação de 200 t/dia de óleo e início da exportação de farelo

1999

Primeira empresa da América Latina no segmento de alimentos a obter simultaneamente as certificações de excelência em gestão ambiental (ISO 14001) e qualidade (ISO 9002)

2006

Inauguração da Unidade Porto Franco/MA, com capacidade de esmagar 1,6 mil t/dia de soja. Investimento de R$ 150 milhões

2008

Mix de produtos com a marca é ampliado

2011

Ampliação das operações no Norte/Nordeste, com a construção da refinaria na Unidade Porto Franco/MA, com investimentos de R$ 50 milhões.

2012

Inauguração da refinaria em Porto Franco (MA)

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que nas regiões norte e nordeste do país tem 15% do mercado.

além do complexo industrial localizado em uberlândia, a algar agro conta com uma refinaria e envase de óleo de soja em porto Franco, no maranhão. a unidade, além de per-mitir a extensão dos negócios, favoreceu a ex-portação de soja pelo porto de itaqui, em são Luís (MA). “Exportamos sete navios por ano, o que corresponde a 450 mil toneladas de grão”, afirmou o diretor superintendente da empresa, leonardo Freitas.

a expansão do volume produzido levou a um aumento no número de produtores par-ceiros da algar agro. Hoje a empresa tem rela-cionamento com, aproximadamente, 3,5 mil produtores em toda a área de atuação. nas re-giões norte e nordeste, a produção ocupa toda a capacidade de armazenamento das unidades, que é de 450 mil toneladas, e ainda demanda silos terceirizados. “Há 35 anos, o grupo algar plantou esta semente que vem crescendo, e se transformou numa das mais importantes em-presas do agronegócio brasileiro”, disse Freitas.

nÚmerOs em minas6, 5 milhões de caixas de óleo de soja/ano

Abastece 3,5 milhões de famílias (15 milhões de pessoas)

nÚmerOs em minas6, 5 milhões de caixas de óleo de soja/ano

Abastece 3,5 milhões de famílias (15 milhões de pessoas)

“Exportamos sete navios por ano, o que corresponde a 450 mil toneladas de grão”leonardo freitas, diretor superintendente para saber mais

• Algar Agro: (34) 3218-3800

inForme esPeCial [35 ANOS DA ALGAR AGRO]

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Gestão correta de benefícios aos colaboradores podeaumentar o retorno do investimento

T odo empresário deseja que sua empresa seja bem sucedida, que cresça e aumente seus resultados. Mas não deve esquecer, que para atingir seus objetivos, precisa de pessoas engajadas e motivadas para que

possa alcançar o sucesso. Um dos grandes diferenciais das empresas são os benefícios que ela oferece, sabemos que as pessoas não buscam apenas um salário melhor, mas tam-bém a oportunidade de oferecer mais segurança e vida de qualidade à sua família. Os benefícios vão muito além do dinheiro, gerando mais resultados do que se imagina. Antes as pessoas saíam da empresa em busca de um salário um pouco maior, deixando, muitas vezes, benefícios atraentes para trás. Hoje o cenário não é bem assim!

E é aí que vem a pergunta: o que se espera da remu-neração estratégica? O objetivo é influenciar a atração e re-tenção dos talentos, pois a recompensa, de maneira geral, é o que mais influencia nestes aspectos. Temos que ser muito cuidadosos com a estrutura de remuneração. Se não ofere-cemos desafios e recompensas justas e equilibradas com o segmento de atuação da empresa, não conseguiremos os profissionais que queremos.

Nos dias atuais o programa de remuneração é fator chave de sucesso para a empresa e tem como objetivo ali-nhar os esforços individuais com os estratégicos da organi-zação. Esse programa pode ser constituído por três parcelas fundamentais: salários, incentivos e benefícios. É importan-te que seja realizado um diagnóstico junto a empresa e o mercado, para avaliar o perfil dos funcionários e quais be-nefícios são os mais adequados. Para que a empresa possa conquistar os seus funcionários, é preciso saber de forma detalhada quais são as expectativas de cada indivíduo. Com esse estudo em mãos e ações efetivas, a empresa consegue criar o modelo que vai ajudar a atrair e reter os melhores profissionais, minimizar o turnover e aumentar o nível de engajamento, contribuindo para o atingimento dos resulta-dos estratégicos.

Um diferencial está na escolha do parceiro que irá de-senvolver a carteira de benefícios adequada a cada realidade. Existem hoje infinitos produtos e modalidades de gestão de benefícios. Com os benefícios flexíveis, em que cada profis-sional pode estabelecer seu pacote de benefícios de acordo com as suas necessidades e expectativas. Por isso, escolher um parceiro com conhecimento inovador, visão consultiva e tecnologia de ponta é essencial e decisivo.

As empresas devem se atentar à importância de conec-tar a remuneração aos objetivos estratégicos da organização, este sim, é o papel principal de uma remuneração verdadeira-mente estratégica e de um RH que deixa claro sua importân-cia na gestão de qualquer empresa.

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aCertanDo o Passo [ARROZ]

Grãos de ouroo item mais consumido no mercado de alimentos pode ter suas vendas

ampliadas se For bem trabalHado nas loJas, além de ser um produto de FÁcil ativação e FideliZação com os clientes

ana motta

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61novembro De 2013

Q uando se pensa em uma refeição é o primeiro alimento mencionado. É con-siderado o item mais importante no prato do ser humano e alimenta mais

da metade da população mundial. É o terceiro alimento mais cultivado no mundo, atrás apenas do trigo e do milho.

Originário do Japão, acredita-se que seu cultivo tenha mais de 7 mil anos e no século XIX, era comum os japoneses pagarem seus impostos com o alimento. A tradição mundial de jogar os grãos nos noivos começou na China, pois acredi-tavam que o ato traria fartura no casamento. Os árabes acreditam que o grão surgiu da gota de suor do profeta Maomé. Matou a charada?

O arroz é um cereal da família das gramíne-as, da qual fazem parte o capim, o trigo, a cevada e a aveia. Existem mais de 140 mil tipos de arroz no mundo. No Brasil, o preferido é do tipo agulhi-nha, pois é soltinho. O maior produtor brasileiro é o estado do Rio Grande do Sul, onde o muni-cípio de Uruguaiana se destaca no ranking na-cional, por produzir cerca de 600 mil toneladas, equivalente a 5,1% da produção total do País. O município também é considerado o maior pro-dutor do grão na América Latina. Acredita-se que o melhor tipo de arroz é o integral, pois contém uma grande quantidade de fibras, sais minerais e vitaminas, que são excelentes para o bom funcio-namento do intestino.

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aCertanDo o Passo [ARROZ]

mercadoO arroz movimenta em média R$ 4 bilhões

por ano nos tipos comum, parboilizado e integral, como informa a Nielsen. Segundo o Instituto Rio--Grandense do Arroz (IRGA), a produção brasileira de arroz em casca, baixou de cerca de 13,5 mi-lhões de toneladas em 2011 para 11,7 milhões de toneladas em 2013, com base em dados do IBGE. O número de exportações no primeiro semestre de 2013 foi de 683 mil toneladas, sendo que foram importados cerca de 778 mil toneladas no mesmo período. Ainda de acordo com o IRGA, o consumo diário de arroz comum por pessoa é de em média 160g e de arroz integral 8,1g.

No Supermercados BH o arroz é conside-rado um item importante para o termômetro de

expOrtações e impOrtações brasileiras de arrOz base CasCa (em tOnel.)

anO expOrtações impOrtações

2008 750.100 606.020

2009 866.628 899.798

2010 629.055 1.086.562

2011 1.893.154 835.739

2012 1.615.591 996.554

2013 683.677 778.517

Movimentação de janeiro a agosto de 2013

Fonte: MDIC - Cedido pela IRGA

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aCertanDo o Passo [ARROZ]

vendas, pois além de fazer parte da cesta básica dos brasileiros, o item nesta empresa desponta na venda da categoria, sendo o BH o líder de ven-das de arroz em Minas Gerais. De acordo com o sócio-diretor Pedro Lourenço de Oliveira, o giro no supermercado tem sido bem satisfatório e a mar-gem razoável. Apesar de o volume de vendas ser grande, eles trabalham o item como atrativo ao consumidor, buscando sempre prestigiá-lo com boas negociações.

A rede de Supermercados BH tornou-se re-ferência em arroz no Estado. Pedro acredita que o processo se deu pela grandiosidade da rede e pelo potencial para boas negociações de com-

Gourmeto arroz pode virar um item de sessão gourmet e padaria com receitas comuns

como “arroz-doce” e “risoto”, mas considerando uma forma de aproveitar aquele arroz que sobra no dia-a-dia da mesa do consumidor, existe uma receita prática e deliciosa que vamos compartilhar com vocês. o bolinho de arroz.

bolinHo de arroZingredientes- 2 xícaras de chá de arroz cozido- 1/2 xícara de chá de queijo ralado- 1/2 xícara de chá de leite- 2 colheres de sopa de cheiro verde picado- 1 colher de sopa rasa de fermento em pó- 1/2 xícara de chá de amido de milho- 1/2 xícara de chá de farinha de trigo- 3 ovos- óleo para fritar

modo de preparo1 - misture tudo muito bem2- Frite as colheradas em óleo quente, deixando dourar de ambos os lados3 - escorra sobre papel absorvente

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aCertanDo o Passo [ARROZ]

pra e venda do produto. “Buscamos ter sempre a mercadoria bem exposta, com preços atrativos e bem anunciada. O consumidor já procura o item sabendo que terá economia e qualidade”, comple-ta. No encontro disso, fomenta a credibilidade da empresa, com bons parceiros e uma clientela fiel.

miXO mercado oferece uma grande diversida-

de de marcas de arroz, por esse motivo é muito importante saber montar o mix de acordo com as necessidades do consumidor e com o tamanho da loja. No Super Nosso o mix é montado de acordo com o formato da loja, como afirma o gerente de negócios do supermercado, Jarbas Fernandes: “Se for para o público A, o mix não precisa ser grande, apenas quatro marcas garantem a venda da cate-goria. Se for em loja de público de menor poder aquisitivo é necessário ter uma variedade maior de marcas e sempre preços mais acessíveis”. Jarbas

afirma também que nas lojas onde o público faz parte das classes C e D, o giro é bem satisfatório, pois nestas o produto é de grande venda.

O Super Nosso acredita que para que as marcas menos conhecidas sejam ativadas é im-portante promover degustações, ter entregas de amostras e demonstrações do produto, tornando assim, o arroz cada vez mais importante no con-junto de vendas, gerando fluxo e imagem, para fidelização dos clientes.

No Supermercados BH eles trabalham com 15 marcas, além da sua própria que começou a ser comercializada em junho deste ano. “O Arroz BH é o número 1 em vendas em nossas lojas. É um produto de qualidade e conseguimos vende-lo com preços bem atrativos. Desde o princípio de sua comercialização tem uma boa saída e ele já faz parte da mesa de boa parte da clientela do BH”, considera Pedro. Para que o cliente conheça uma nova marca, Pedro acredita que a abordagem para

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evidenciar benefícios e qualidades do produto, assim como a distribuição de amostras seja uma ação mais eficiente na rede de supermercados.

Ainda pouco conhecido, o arroz de porção in-dividual, muito utilizado pelos solteiros da chamada Geração Y, é um item que precisa ser mais trabalhado nos tablóides de ofertas e promoções de ativação,

pois tem grandes chances de emplacar no mercado e assim um grande potencial de crescimento.

eXPosiçãoUma localização estratégica deve ser ado-

tada para diversos produtos em uma loja. No caso do arroz, por ser um alimento de cesta básica di-

COnsumO per Capita

gramas/dia

fatOr COnversãO

benefiCiadO Cru g/dia

equivalênCia em CasCa g/dia

equivalênCia em CasCa kg/dia

arrOz 160,3 2,45 65,42857143 96,21848739 35,1

arrOz integral

8,1 2,41 3,360995851 4.942640957 1,8

preparações 2,4 2.45 0,979591837 1,44057623 0,5

tOtais 170,8 69,76915912 102,6017046 37,4

Fonte: IBGE

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aCertanDo o Passo [ARROZ]

ária dos consumidores, é muito difícil expor em destaque ou fazer o cross merchandising com produtos que não façam parte da cesta, embora não seja impossível. Por exemplo, no Supermerca-dos BH é dada a preferência para as áreas de maior tráfego com ilhas e pontos extras e na lateral da loja, com produtos correlacionados.

No Super Nosso, o arroz é sempre exposto próximo a outros produtos de cesta básica, como feijão, açúcar, fubá etc.. Mas Jarbas considera im-portante também expor em pontos extras, fora do ponto natural.

ProPaGandaComo é um produto do dia-a-dia dos consu-

midores e não falta na lista de compras é importan-te que esteja sempre em ofertas, deste modo fide-liza o cliente e evita rupturas. O uso de propaganda em tablóides, TVs e rádio é comum na maioria dos supermercados e é muito difícil deixar de anunciar o arroz. Pedro afirma “É um produto que traz o clien-te para a loja”.

para saber mais

• Supermercado BH: (31) 3333-2050 • SuperNosso: (31) 3253-9300 • Irga: (51) 3288-0455• Nielsen: (11) 4613-7000

prOduçãO brasileira de arrOz em CasCa (em tOneladas)

2007 11.060.741

2008 12.061.465

2009 12.651.144

2010 11.235.986

2011 13.476.994

2012 11.391.401

2013 11.702.911

Fonte: IBGE

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P R O G R A M A

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70

É cada vez maior o número de consumidores preocupados em consumir alimentos mais saudáveis. Com o aumento do grau de conscientização sobre a qualidade de

vida e saúde, os hábitos alimentares dos brasileiros vêm se modificando ao longo dos anos. Segundo estatística apresentada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos e Especiais – ABIAD – um em cada dois brasileiros faz regime em algum momento da vida ou está preocupado com a qualidade da saúde (“wellness”).

O desenvolvimento de novos produtos para um padrão de alimentação mais equilibrado, sem restrições e com sabores mais agradáveis gera linhas com maior valor agregado. Os estudos da ABIAD afirmam que atualmente os alimentos sau-dáveis contam com uma parcela de aproximada-mente 5% do mercado de alimentos tradicionais e têm um crescimento entre 9% a 12% ao ano. Em 2012, este mercado obteve um faturamento esti-mado em R$ 10 bilhões.

De acordo com uma pesquisa analisada pela Nielsen, em 2012, os produtos com grãos integrais e com alto teor de fibras foram consu-midos regularmente por 35% da população mun-dial. Apenas 11% nunca adquiriram esta classe de alimentos. O relatório também mostra que os pro-dutos integrais estão entre os alimentos saudáveis mais consumidos na América Latina, assim como na Europa e na América do Norte.

em sintonia Com o merCaDo [PRODuTOS INTEGRAIS]

na boa onda daalimentação saudável

o setor de alimentos inteGrais obteve uma marca relevante de desenvolvimento na Última década e promete crescer ainda mais nos próximos anos. aproveite

ana motta

Uma pesquisa feita em 2010, pela Around Research, destaca que 62% dos consumidores brasileiros preferem os produtos integrais, como alimento de consumo saudável.

crescimentoSegundo projeção da Euromonitor, o mer-

cado de produtos integrais e saudáveis, em novos segmentos e novos nichos específicos, deve cres-cer 39% até 2014 e movimentar cerca de US$ 21,5 bilhões no Brasil. Há um crescimento mais expres-sivo no segmento de produtos funcionais, que são aqueles que apresentam benefícios que vão além da nutrição, auxiliando na prevenção de doenças.

De acordo com o diretor de mercearia do Walmart, Jairo Antonio da Silva, cerca de 80% dos brasileiros consideram a alimentação um dos fato-res mais importantes para a saúde e o bem-estar, e 85% dos consumidores pagam mais pelos pro-dutos mais saudáveis. “Fazer com que mais pessoas tenham acesso e conhecimento dos benefícios dos produtos integrais, pode tornar o giro alto durante todo o ano no supermercado”, completa. Esta não é uma tarefa apenas do varejo, mas também da pró-pria indústria em promoção de mídias para apre-sentar os produtos bem como seus benefícios.

FidelidadeO varejo percebeu, ao decorrer dos anos,

que fidelizar o cliente mais consciente garante

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71novembro De 2013

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um retorno maior em termos de valor médio de vendas. Para a equipe de Sinthya Jácome, presi-dente do SJ Supermercados, a melhor maneira de fidelizar, atrair e tornar a operação do produto ren-tável o ano inteiro, é vincular ações periódicas de degustações e inserção em folhetos, fazendo uma boa exposição do produto.

No SJ Supermercados há uma marca pró-pria de produtos integrais, a Morini Premium, que já faz parte do mix de produção. “Atualmente, po-demos dizer que estes produtos já fazem parte do nosso mix, sendo uma exigência dos clientes, que buscam produtos mais saudáveis”, afirma.

miXPara o SJ Supermercados o mix deve ser de

acordo com o perfil do cliente. O mix oferecido hoje pelo supermercado vem crescendo e ga-

em sintonia Com o merCaDo [PRODuTOS INTEGRAIS]

Os setores de pães, biscoitos e massas

estão entre os que mais detém itens integrais

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1- automóvel zero Km

2- Smart TV de 42’’

1- ViagemVale-viagem de 5.500,00

p a t r o c i n a d o r d a p r o m o ç ã o :

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2013

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em sintonia Com o merCaDo [PRODuTOS INTEGRAIS]

nhando sabor, apesar de ainda não ser tão grande em variedade. Tendo em vista um passado próxi-mo, podemos dizer que ele mais que dobrou. Mas é uma categoria em que não há necessidade de vários similares, devido à fidelização das marcas.

A categoria de produtos integrais deve ter uma seção própria. A exposição pode ser próxi-mo dos produtos diet/light com sinalização ade-quada, mostrando ao cliente a preocupação do estabelecimento com a saúde dos consumidores, oferecendo produtos de qualidade, e tendo certa diversidade dos mesmos.

Dentro do gerenciamento de categoria, a seção onde forem expostos produtos integrais é de muita importância. Pois a seção bem definida fará com que o cliente tenha uma melhor visão e facilidade para escolha destes produtos, possi-bilitando impulsionar as vendas da loja como um todo.

PerFil do consumidorPessoas que buscam um novo estilo de

vida, saúde e bem-estar formam o perfil dos con-

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INFORME PUBLICITÁRIO

Juercio Magalhães Gomes Sócio DiretorInstituto Fides de Pesquisade Mercado e Opinião Ltda.

Desde 17 de janeiro de 1986, o INSTITUTO FIDES vem atuando, com eficácia, no segmento de pesquisa de opinião , elaborando pesquisa quantitativa e pesquisa qualitativa, com grupo de discussão e em profundidade.

Seu sócio majoritário, por ter a formação de contador e auditor, introduziu na pesquisa mercadológica, uma metodolo-gia, que permite ao INSTITUTO FIDES, prever o faturamento de uma nova loja de supermercado ou um novo shopping center, que serão construídos, informando ainda, qual a receita que seus concorrentes mais próximos vão perder.

O INSTITUTO FIDES tem como seus principais clientes no segmento de supermercados : a AMIS, VIABRASIL, Su-permercado Araújo ( Rio Branco-Acre), Supermercado Bernadão (Patrocínio_MG), Supermercado Fredezan (São João Del Rey-MG), São João Supermercados (Mococa – SP), Supermercado Panelão (Pará de Minas -MG) e Supermercado Rena (Itauna-MG).

No segmento de empresas governamentais, seus clientes são: a Infraero, a Embratur, CEMIG, GASMIG e o SE-BRAE. No segmento de bebidas , tem como clientes principais, o Grupo Geloso ( Pizzaria Mangabeiras e a Coca Cola. A TOM Comunicação e a Perfil Promoções e Publicidade são seus principais clientes de comunicação.

No segmento de pesquisas eleitorais vários candidatos a vereador, a prefeito a deputado, a senador ,a governador e a presidente da república.

INSTITUTO FIDES DE PESQUISA DE MERCADO E OPINIÃO LTDARUA CARIJÓS 121 – CONJUNTO 202 – CENTRO – BELO HORIZONTE – MG – FONE (31) 3221-4540 / 3221-1261VISITE O SITE: www.institutofides.com.br – E-MAIL : [email protected] – Twitter e Facebook

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em sintonia Com o merCaDo [PRODuTOS INTEGRAIS]

para saber mais

• Nielsen: (11) 2832-5511• Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos • • Dietéticos e Especiais (ABIAD): (11) 5535 6725• Supermercado SJ: (31) 8447-1466• Walmart Brasil: (11) 3468-1330

sumidores de produtos integrais. Clientes mais jovens e de meia idade, procuram estes produtos com foco em preocupação com a saúde e estética.

O SJ Supermercados reparou que há pro-dutos em que a aceitação depende da faixa etária, devido à implicação da mídia, como os alimentos que são antioxidantes, visam a “diminuição” do envelhecimento, sendo procurada na maioria por clientes de meia e 3° idade. No Walmart o consu-mo de produtos integrais é mais comum entre as mulheres acima de 40 anos, entre as classes A e B, sendo consumidoras fiéis dos produtos.

lançamentosO consumidor geralmente tem a recomen-

dação desses produtos através da mídia ou por profissionais da saúde. No Walmart acredita-se que o papel do varejo é ter o produto nas lojas, no local correto e com volume para que o lançamento não se perca na gôndola. Ações de degustação e divul-

gação nos tabloides de ofertas são também reco-mendados para que mais clientes tenham acesso aos produtos, que por sua vez não é tão acessível quanto os produtos regulares.

O cross merchandising é uma maneira de atrair os clientes na hora da compra, princi-palmente nos que visam à saúde como um todo, podendo atrelar a exposição dos integrais aos produtos matinais, como cereais, produtos frios, como queijo e patê de peito de peru light, produ-tos lácteos, sucos, geléias diet/light, dentre outros exemplos.

Gôndola de cereais matinais, cada vez mais ocupada com itens integrais

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NFC-e trará benefíciospara o varejista e para o consumidor

A inda em período de testes, a Nota Fiscal de Con-sumo eletrônica deverá se tornar uma opção mais econômica para os varejistas e mais segura para o consumidor. O projeto, que tem como objetivo

substituir o tradicional Cupom Fiscal por um documento ele-trônico promete aplicar no comércio a mesma experiência realizada com a implantação da Nota Fiscal eletrônica.

Com a novidade as informações fiscais sobre a compra de produtos serão enviadas diretamente da loja para a Se-cretaria Estadual da Fazenda, descartando a necessidade do cupom fiscal, simplificando a prestação de contas e agilizan-do os processos tributários. O consumidor poderá escolher entre receber uma nota em versão reduzida, a nota comple-ta ou o arquivo eletrônico por e-mail com informações para consultar os dados da compra diretamente no site da Sefaz.

A primeira NFC- e já foi emitida no dia 26 de junho pela rede de supermercados Walmart no programa piloto iniciado no Rio Grande do Sul. Outros estados que já iniciaram os tes-tes para a emissão da NFC-e são Amazonas, Acre, Maranhão, Rio Grande do Norte, Sergipe e Mato Grosso.

Entre as mudanças que causarão maior impacto está a substituição das tradicionais impressoras fiscais. Com a pos-sibilidade de emitir o documento fiscal de forma eletrônica ou com uma impressora comum, os gastos com papel e com o cumprimento de obrigações cairá consideravelmente. Não haverá mais necessidade de uso de equipamentos específi-cos, o que também reduz custos com homologação e ma-nutenção.

A transmissão dos documentos ao Fisco via inter-net também deverá reduzir a sonegação fiscal e aumentar a segurança, já que toda transação deverá ser autorizada pela Secretaria da Fazenda de cada Estado em tempo real.

Para o consumidor, a principal mudança será a garantia de manter seus comprovantes de consumo disponíveis para a consulta sem precisar guardar as notas em papel. No caso de precisar comprovar uma compra para solicitar a troca de um produto, por exemplo, basta acessar o site da Secretaria da Fazenda para consultar a nota. O cliente também poderá

optar por receber a nota fiscal por e-mail, por mensagem de celular ou ainda checar as informações a partir de um QRCo-de na versão impressa reduzida.

O Fisco já deu o primeiro passo para alterar os procedi-mentos e em breve virão a obrigatoriedade e os prazos para a conclusão da transição, da mesma forma que ocorreram as mudanças trazidas pela NF-e, NFS-e, SPED, entre outros. Ao comerciante é recomendável buscar informações sobre o as-sunto o quanto antes, preparar um plano de transição para então, usufruir dos benefícios trazidos pelo novo processo. 

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D e acordo com Celton Teodoro Fagun-des, presidente da Cooperativa, a loca-lização das lojas associadas favorece a logística, uma vez que a maioria delas

fica a menos de 70 quilômetros de distância do centro de distribuição e a sede, que estão es-trategicamente localizados no mesmo local, no bairro Tiete em Divinópolis no anel rodoviário, com fácil acesso para carga e descarga.

Composto de três andares, o CD tem três mil metros quadrados, espaço suficiente para armazenagem de 500 toneladas de produtos. “Colocamos os produtos mais leves nos dois an-

sÉrie esPeCial: Centrais De neGóCios De minas [CORuS]

diFerencial loGÍsticoCOM 17 ASSOCIADOS E 31 LOJAS DISTRIBUÍDAS ENTRE 12 CIDADES, A COOPERATIVA REDE

união de supermercados (corus), no centro-oeste mineiro, tem a loGistica como principal Fator para captar e FideliZar seu pÚblico-alvo

sandra mara

dares superiores e os produtos mais pesados no primeiro andar”, explica Celton.

Além disso, os associados têm acesso dia-riamente ao estoque da central com quantidade e preço disponíveis, onde podem retirar estes produtos. Também são feitas negociações com fornecedores, via Corus, para entrega loja a loja, dependendo da negociação, da localização do fornecedor e do desconto logístico.

Atualmente as lojas da Rede Corus estão distribuídas nas cidades de Cláudio, Divinópolis, São Sebastião do Oeste, Perdigão, Itaúna, Nova Serrana, Itaguara, Pitangui, Santo Antônio do

Foto

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ulga

ção

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79novembro De 2013

Monte, Santo Antônio dos Campos, Marilândia e São Gonçalo do Pará.

miX O volume de vendas teve uma alta consi-

derável no último ano, impulsionado principal-mente pela linha congelada e outros perecíveis que tiveram prioridades nas negociações. A pers-pectiva é fechar este ano com um crescimento ainda maior.

O presidente da Cooperativa comenta que a política da Rede é não ter um mix muito grande. “Foi realizada uma pesquisa, por meio do relatório de rentabilidade de cada associado e es-tamos priorizando os itens mais importantes. O desafio é ter todos os itens das principais famílias de produtos à disposição dos associados e sem rupturas”, acrescenta.

Outro ponto que contribuiu para que a Co-operativa se consolidasse no mercado é a união dos associados. “Um bom caminho para manter a central unida são as reuniões semanais, em que são discutidos além de aspectos comerciais, ex-periências com a operação das lojas, boas prá-ticas e tendências de mercado. As decisões são tomadas de forma colegiada”, diz.

caracterÍsticas Além disso, as lojas associadas possuem

muitas características comuns. Ou seja, lojas com tamanho físico de médio porte, sem discrepância no faturamento e serem de vizinhança, localiza-das próximas de seus clientes.

A Cooperativa está aceitando novos asso-ciados, desde que estes atendam aos pré-requisi-tos do estatuto, como por exemplo, distância mí-nima das lojas já associadas, seriedade na relação com os fornecedores, liquidez no pagamento de todos os compromissos e, principalmente ter es-pírito cooperativo.

Para diferenciar-se no mercado, a Corus possui identidade e uma comunicação visual e formato padrão em todas as lojas, entre eles, uniformes dos funcionários, fachadas com lo-

gotipo de identificação nas lojas, tablóides e campanhas.

Celton Teodoro Fagundes explica que entre as ações que a central realiza estão às ne-gociações de volume das principais famílias de produtos, como hortifruti, que tem seus volu-mes negociados diretamente com o produtor, viabilizando também o processo fiscal. Treina-mento para os proprietários e colaboradores, taxas diferenciadas com cartões de crédito e contratação de consultoria nas áreas adminis-trativa e tributária.

atacado distribuidor A Rede possui seis produtos de marca pró-

pria: arroz, açúcar, feijão, café, farinha de mandio-ca e pão de forma. De acordo com o presidente Celton, está nos planos da Central a inclusão de novas variedades no mix, que serão implantadas no decorrer do próximo ano.

O relacionamento com os fornecedores tem sido muito bom. “Temos um bom relacio-namento com toda a cadeia de distribuição,

diretOria

CeltOn teOdOrO fagundes Presidente

jerry adriane ferreira Vice-presidente

OrOzimbO libériO pintO Tesoureiro

CarlOs jOsé da COsta Secretário

“A Cooperativa está aceitando novos associados, desde que estes atendam aos

pré-requisitos do estatuto”

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sÉrie esPeCial: Centrais De neGóCios De minas [CORuS]

COnheça as lOjas assOCiadas COrus

bandeira Cidade nº de lOjas

Alimenta Supermercado Perdigão 4

Supermercado Nutrimais Cláudio 2

Supermercado Super 10 Divinópolis 1

Supermercado Super Map Divinópolis 1

Supermercado Pic Divinópolis 2

Supermercado Pic São Sebastião do Oeste 1

Supermercado Adriano Divinópolis 2

Supermercado Campos e Rabelo Itaúna 2

Supermercado Souza Melo Itaúna 3

Zimbo Supermercado Nova Serrana 1

Supermercado Rogério Pitangui 1

Supermercado Compre Mais Divinópolis 2

Supermercado Cabral S. Antônio Monte 3

Supermercado Santo Antônio S.Antônio dos Campos 1

Supermercado Julle Divinópolis 1

Supermercado Tonico Marilândia 1

Supermercado Kubicas Itaguara 1

Supermercado Kubicas São Gonçalo 2

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no entanto, priorizamos negociar com as in-dústrias que nos atendem como um atacado distribuidor e não canal de varejo,” ressalta o presidente.

Histórico A Rede União nasceu em Divinópolis em

18 de dezembro de 2001, com 12 associados e 15 lojas. Foi idealizada e fundada por Eudes

Fonseca dos Santos, advogado e administrador, que na época trabalhava no departamento de compras de um supermercado em Divinópolis e percebeu a disparidade do poder de nego-ciação de uma grande rede frente a uma loja independente. Em 05 de julho de 2007 com a coordenação de Hélio Hilário Moreira, a asso-ciação tornou-se cooperativa.

De acordo com o presidente Celton Teo-

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doro Fagundes, desde que foi fundada, a Rede tem apenas o objetivo de formar parceria com o fornecedor, ampliar a rede de relacionamen-to supermercadista e oferecer para ao cliente melhor preço e serviço profissionalizado. “A cooperativa não visa lucro para a central. Seu objetivo é dar suporte para que as lojas tenham

desenvolvimento em todas as áreas, comercial, pessoal, operacional, fiscal e financeira”.

sÉrie esPeCial: Centrais De neGóCios De minas [CORuS]

para saber mais

a sede da rede corus fica na rua rio crichas, 240, bairro Tiete. Divinópolis (MG). CEP 35.501-182. Telefone: (37) 3213-3796.

Parabéns rede Corus pelo seu sucesso

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26 de noveMBRo 8h30 às 17h30evaRLeY PeReIRa

PIs e CoFIns aPuRaÇÃo PaRa suPeRMeRCados

28 de noveMBRo 8h30 às 17h30JosÉ

CaRLos sPedoInvenTÁRIo

19 de noveMBRo 8h30 às 17h30RaCHeL

dos MaResManIPuLaÇÃo de aLIMenTos

novo

18 de noveMBRo 8h30 às 17h30MaRIa MaRTa

CoMo ManTeR a aLTa MoTIvaÇÃo da eQuIPe

novo

21 de noveMBRo 8h30 às 16hFLÁvIo

ConsTanT PIRes

neGoCIaÇÃo na eRa do ReLaCIonaMenTo

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sÉrie esPeCial PaniFiCação [FARINHA DE TRIGO]

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85novembro De 2013

D e acordo com dados da Associação Bra-sileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), no ano passado o segmento da panificação absorveu 55% da produção de farinha

no Brasil, ou seja, mais da metade da produção se-guiu para ser processada neste segmento. O setor de massas ficou com 14% da produção, seguida do segmento de biscoitos 10%, farinha doméstica 8%, outros usos 13%.

Outro dado que comprova como o produ-to é importante para o segmento da panificação vem do Programa de Desenvolvimento da Ali-mentação, Confeitaria e Panificação (Propan), rea-lizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Panificação e Confeitaria (Abip). Ele mostra que no ano passado foram gastos R$ 10,71 bilhões para compra de matérias-primas. Do total deste mon-tante cerca de R$ 3,26 bilhões foram usados ape-nas para a compra de farinha de trigo.

A pesquisa do Propan estima que em 2013 os panificadores devem gastar R$ 12,9 bilhões na compra de matérias-primas e 30,5% deste va-lor será destinado à farinha de trigo, que ocupa, como se disse, o primeiro lugar no ranking de gas-tos com matéria-prima do setor.

as muitas Possibilidades

da farinhaconsiderada o principal insumo das padarias, a FarinHa de triGo ocupa o primeiro

luGar no ranKinG de itens mais comprados pelo seGmento da paniFicação

bruna Queiroz

Dados da Associação Brasileira das Indús-trias de Massas alimentícias e Pão e Bolo Indus-trializado (Abima), o Brasil consome em média 10 milhões de toneladas de farinha trigo por ano, mas só consegue produzir, em média, cinco milhões. O restante é importado principalmente do Mercosul e também dos Estados Unidos e Canadá. Além de ser primordial para a fabricação do pão, a farinha de trigo representa 40% do custo do biscoito e 60% do macarrão.

em alta “Além do fato deo preço estar em alta, tam-

bém houve aumento da produção de produtos que têm a farinha de trigo como principal matéria--prima”, afirma o presidente do Sindicato da Indús-tria de Panificação de Minas Gerais (Amipão) e do Sindicato e Associação Brasileira de Indústria de Panificação (Abip), José Batista de Oliveira.

Ele explica que a principal causa desse au-mento é a baixa produção nos países fornecedores de trigo. A Argentina tem modificado internamen-te suas regras de exportação o que já paralisou vá-rias vezes suas remessas para o Brasil, assim como os Estados Unidos enfreta seca. “Isso provocou es-

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sÉrie esPeCial PaniFiCação [FARINHA DE TRIGO]

cassez no mercado, combinado ao câmbio do real que deteriorou em relação ao dólar. Como o preço do trigo é cotado na bolsa de Chicago, isso inter-feriu muito no preço final”, completa o presidente da Amipão e da Abip.

Produção O Brasil não é um grande produtor de trigo.

A produção brasileira está concentrada no Paraná e no Rio Grande do Sul. Especialistas garantem que esses dois estados teriam condições de abas-

tecer boa parte do País, uma vez que o Brasil tem solo suficiente e viabilidade agronômica, mas não possui viabilidade econômica.

De julho de 2012 a julho de 2013, as impor-tações de trigo do Brasil somaram sete milhões de toneladas, o maior volume dos últimos seis anos, e os gastos aumentaram 41%, somando US$ 2,26 bilhões. Para o presidente da Amipão e da Abip, o Brasil tem uma grande extensão territorial e boa qualidade do solo. “Temos todos os componentes para ser um grande produtor de trigo. Isso evitaria todas as turbulências que passamos por depender tanto da exportação”, acrescenta.

classiFicação As farinhas de trigo são classificadas por uso

doméstico e industrial. Além disso, existe a com-posição de farinha tipo 1, que é mais clara e traz menos farinha do grão de trigo. A farinha tipo 2, que não é muito comum, faz uma extração bem mais alta do trigo. E por último a farinha integral.

O principal atributo da farinha é a força do glúten que diferencia uma farinha forte de uma

COnsumO de farinha nO brasil em 2012

Panificação 55%

Massas 14%

Biscoito 10%

Farinha doméstica 8%

Outros usos 13%

Fonte: Abitrigo

O armazenamento do estoque de

farinha de trigo precisa ser feito em

local previamente estruturado com a

sacaria sobre estrado e longe de umidade

e de odores fortes

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sÉrie esPeCial PaniFiCação [FARINHA DE TRIGO]

fraca. A farinha forte é aquela que possui uma rede de glúten que quando desenvolvida no processa-mento do pão, é capaz de reter uma quantidade de gás fazendo com que o pão fique leve. Já a fa-rinha fraca, considerada inadequada na fabricação

de pães, não retém esses gases e o pão fica pe-queno, com o miolo aberto e sem pestana.

quantidade Duílio Vital, proprietário da Panificadora e

ClassifiCaçãO das farinhas de trigO nO brasil

farinha integral

Proveniente da moagem do grão de trigo inteiro é utilizada no preparo de pães integrais, com alto teor de fibras.

farinha espeCial Apresenta uma quantidade de glúten (proteínas do trigo) que a torna ideal para ser utilizada no preparo dos diversos pães.

semOlina Apresenta um teor de glúten superior, é destinada ao preparo de macarrão e outras massas.

farinha COmum Contém um teor de glúten menor, é utilizada no preparo de bolos, doces, pães e outros alimentos.

Ingrediente básico da grande maioria das receitas, a farinha de trigo representa um dos principais insumos da panificação

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sÉrie esPeCial PaniFiCação [FARINHA DE TRIGO]

Confeitaria Trigo Real, que tem sede em Belo Hori-zonte (MG), conta que gasta 60 sacos de 50 quilos de farinha de trigo por mês, resultando na produ-ção de 1.625 pães de sal e 432 pães doce por dia. Além disso, para os produtos de confeitaria, como bolos e doces, utiliza cerca de 10 sacos por mês.

“Nos preocupamos sempre em manter o nosso padrão de qualidade, portanto não vale a pena optar por uma farinha mais barata. Se mu-damos a qualidade da matéria-prima, certamente o produto final será afetado”, ressalta Duílio. Ele diz que a capacidade técnica do padeiro é um fator importante para saber utilizar todo o potencial da farinha, pois cada padaria tem a sua receita, e isso é um dos fatores principais para a qualidade do pão, sempre somado à qualidade da matéria- prima.

armaZenamentoO armazenamento da farinha interfere na

sua qualidade e no resultado do produto final. “Eu opto por armazenar a farinha sobre extratos de madeira com 10 centímetros de altura em relação ao chão, isso evita umidade no produto”, ensina Marcelo Rodrigues, proprietário da padaria Grão de Trigo, localizada no bairro São Francisco, em Belo Horizonte (MG).

Ele ressalta que quando o empresário com-pra farinha diretamente do moinho, o ideal é que o produto ‘descanse’ pelo menos 10 dias, para se acostumar com a temperatura ambiente e outros fatores. “No meu caso que compro semanalmente com o fornecedor, logo que armazeno já posso usá-la”, explica.

entenda como o trigo é processado até se transformar na farinha • Para dar início ao beneficiamento os grãos

inteiros são despejados em recipientes cha-mados silos

• Nos silos, os grãos são higienizados para ficar livres das impurezas

• Depois eles são mergulhados em água para que fiquem menos duros, o que facilita a produção da farinha.

• Em seguida, eles seguem para tubos e co-meçam a ser macerados em cilindros de di-ferentes tamanhos.

• Nesta etapa uma fração de grão, que é co-nhecido como gérmem é extraído. O gér-mem pode ser reservado para a fabricação de uma espécie de farinha ou até mesmo para compor cápsulas de óleo em ricas vi-taminas. O farelo que compõe a casca tam-bém é extraído. Rico em fibras ele pode ser comercializado separadamente.

• Quando as máquinas ainda não maceraram os grãos sufucientemente pode ser obtida a farinha integral de coloração mais escura, já que ainda contém pedaços de farelo mar-rom.

• Depois de passar por cilindros, os grãos fi-cam muito mais esmagados. Da composição original, só resta o endosperma que é uma estrutura cheia de amido.

• O endosperma continua a ser triturado até ficar bem fino. Neste momento surge a fari-nha refinada branquinha e de sabor que dei-xa o pão macio.

Page 91: Revista Gôndola Edição 214

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Page 92: Revista Gôndola Edição 214

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sÉrie esPeCial PaniFiCação [FARINHA DE TRIGO]

Arseri Fernandes, proprietário da padaria Pompéia, também em Belo Horizonte (MG), afir-ma que além de todos os fatores relacionados à matéria-prima, o relacionamento com o fornece-dor é de fundamental importância. “Quando esco-lho meus fornecedores, analiso além da forma de pagamento, o compromisso do mesmo. Isso faz com que tenhamos um relacionamento profissio-nal eficaz e nós dois saímos ganhando”, diz.

tiPos É muito comum as pessoas confundirem

os tidos de farinha na hora de especificar qual é o melhor trigo para extrair a farinha de boa qua-lidade. Segundo o doutor em Ciências de Cereais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Rogério Germani, existem cerca de 30 tipos de trigo geneticamente diferenciados, dos quais metade é cultivada; o restante cresce de forma silvestre. O maior volume, porém, vem de três espécies, que representam mais de 90% do

trigo cultivado no mundo.  São elas: o trigo clube, o chamado durum e o trigo comum.

De acordo com a Embrapa, o trigo comum, representa 95% da produção mundial, e no Brasil, esse número chega a 100%. Já a espécie de trigo durum, tornou-se específica no preparo de massas secas, por ter características como cor amarelada, facilidade de se obter uma farinha mais grossa e após o cozimento do produto, apresentar textura denominada al dente. Já o trigo clube é mais con-sumido nos Estados Unidos.

para saber mais

• Amipão: (31) 3274-6376• Propam: (31) 2101-9999• Abitrigo: (11) 3078-9001• Padaria Grão de Trigo: (31) 3492-7477 • Panificadora e Confeitaria Trigo Real: (31) 2511-0241• Padaria Pompéia: (31) 3463-6966 • Embrapa: (21) 3622-9745

O trigo comum é o mais cultivado no planeta, respondendo por mais de quatro quintos da produção mundial. É o mais utilizado na fabricação do pão. Ele representa uma fonte de alimento completa em termos nutricionais, mas sua variação oscila conforme a variedade. A mais consumida no Brasil, tem um teor de proteína em torno de 15%.

Vista geral da área de fabricação de uma padaria localizada na capital mineira

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Propósito:Aprofundar a discussão sobre a importância do relacionamento pessoal, empresarial e institucional para a AMIS e o segmento supermercadista, seja de forma presencial ou virtual.

Fundamentos:O setor supermercadista é um dos mais relevantes do varejo, que, por sua vez, tem papel fundamental para a economia. Apesar dessa relevância e da grande evolução nas últimas duas décadas, ainda não tem valo-rizado como deveria ser o papel do relacionamento pessoal, empresarial e institucional, mais especifi-camente com colaboradores, consumidores, atacadistas/distribuidores, mídia, indústrias e governos.

Neste contexto, é necessário repensar e aprimorar as relações pessoais e virtuais, buscando equilíbrio e efe-tividade com recíproca confiança que entendemos ser a base para construir e perpetuar um relacionamento confiável e produtivo junto aos nossos públicos de interesse.

Por isto, pela dinâmica do setor supermercadista e sua ampla rede de interações com a sociedade, a AMIS elegeu “A era do relacionamento“, como seu Tema AMIS 2014.

Abrangência:Durante todo o ano de 2014, a AMIS produzirá conteúdos sobre o assunto e disponibilizará por meio de ar-tigos, matérias, reportagens, eventos, convidando consultores e profissionais do meio acadêmico e merca-dológico para contribuir com experiências e teorias acerca do tema, mostrando a importância e relevância do relacionamento nas atividades empresarias, internas e externas, do segmento supermercadista.

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Page 94: Revista Gôndola Edição 214

Supermercadista,qual a finalidade de uma entidade de classe?

Quais conquistas mais recentes?

Quantas lojas associadas a AMIS possui atualmente?

• CampanhadeOlhonaValidade-Visaummaiorcontroleparaaquestãodosprodutosvencidos,resultandoemaçõesfavoráveisaoclientefinalemelhorianaprestaçãodeserviço;

• CampanhaSacolasRetornáveis-Contribuicomaecologiaetornaosetorreferênciaemsustentabilidade;

• PlanejamentoTributário-Serviçoaoalcançedetodos,comcustodiferenciado,egarantiaderesultados.

• Emuitomais

• Capitalemetropolitana:mais de 1.500 lojas•Interior:mais de 2.200 lojas

O que faz uma entidade ser mais forte?

RUniãoeintegração RRepresentatividade

Rliderançaatuante RObjetivosalinhadosentreosintegrantes

Em Minas Gerais, qual entidade representa e defende a categoria supermercadista?

AMIS - Associação Mineira de Supermercados,quehámaisde40anosatuaemproldaclasse.

Assessoria JurídicaConsultoriaspreventivasilimitadasnasáreasdedireitotributário,comercial,consumidor,cívelempresarialedotrabalho;Enviodiáriodecomunicadosjurídicos.

Treinamento e DesenvolvimentoDesenvolvimento,atualização,conhecimentoereciclagem:-CursoGestãoNota10(G-10);-CursosMensais;-Palestras,workshopsefóruns.

Relacionamento, Atualização e Negócios- Superminas-ConvençãoeFeiraSupermercadistaePanificação;- Sevar-SuperEncontroVarejista;- DNS-DiaNacionaldeSupermercados;- TGN-TroféuGenteNossa.

Informações atualizadas do setor-RevistaGôndola(mensal);-JornalAmisNewsonline;-Portal.

Convênio médicoTabeladiferenciadaparaassociadosAMIS.

Seguro de vidaParaoproprietáriodaempresa,podendoserextensivoaoscolaboradores.

Garantia de ChequesGerenciaorisconaaceitaçãodechequesàvistaoupré-datados,gerandooaumentodasvendasdoclientecomtotalsegurança.

Convênio OdontológicoTabeladiferenciadaparaassociadosAMIS.

Linhas de FinanciamentoAquisiçãodeequipamentos,imóveis,construçõeseetc.

Convênio Graduação e MBAPresencialeaDistância:20%dedescontonamensalidade

Escritórios ConveniadosGarantiraoassociadoaexcelêncianaprestaçãodeserviçosespecializadosevantagensemformadedescontos,obtendoassimumpreçoacessívelediferenciado.Escritórios especializados nas áreas do direito tributário, trabalhista e previdenciário, imobiliário e cível empresarial.

Convênio Aquisição e avaliação de compra e venda de empresa

Depoimento de um dos primeiros associados AMIS

Representaredefender,deformaorganizada,imparcialelegítima,osinteressesdeumacategoriaemtodososâmbitos.

Como e qual a condição para se integrar à AMIS?Filiar,conformeEstatuto,econtribuirmensalmentenacondiçãodesócio,eusufruirdeváriosbenefícios,alémdofortalecimentodacategoria.

E além de defender os interesses, o que mais a AMIS oferece aos associados?

Quanto mais integrantes e envolvimento entre eles, mais conquistas.

Filie-se e ganhe

um relógio AMIS

Seja você o próximo, junte-se a nós!

Filiação:31-2122.0533|www.amis.org.br

Depoimento de uma rede de supermercados associada à AMIS“AAMISéumagrandeferramentaqueossupermercadistasdeMinasGeraistêmemmãosparaauxiliá-losagerirseusnegócios.

NósdaRedeViaRealdeSupermercadosacreditamosqueosuportequeAMISestánosofe-recendo,iráacrescentarmuitonagestãodenossasempresasatravésdoscursos,feiras,su-portecontábiletributárioquepodemossolicitaraqualquermomento.”

WalterRômuloFerreira-PresidentedaViaRealdeSupermercados.

AD PAGD AGOSTO13.indd 1 8/12/13 9:54 AM

Page 95: Revista Gôndola Edição 214

Supermercadista,qual a finalidade de uma entidade de classe?

Quais conquistas mais recentes?

Quantas lojas associadas a AMIS possui atualmente?

• CampanhadeOlhonaValidade-Visaummaiorcontroleparaaquestãodosprodutosvencidos,resultandoemaçõesfavoráveisaoclientefinalemelhorianaprestaçãodeserviço;

• CampanhaSacolasRetornáveis-Contribuicomaecologiaetornaosetorreferênciaemsustentabilidade;

• PlanejamentoTributário-Serviçoaoalcançedetodos,comcustodiferenciado,egarantiaderesultados.

• Emuitomais

• Capitalemetropolitana:mais de 1.500 lojas•Interior:mais de 2.200 lojas

O que faz uma entidade ser mais forte?

RUniãoeintegração RRepresentatividade

Rliderançaatuante RObjetivosalinhadosentreosintegrantes

Em Minas Gerais, qual entidade representa e defende a categoria supermercadista?

AMIS - Associação Mineira de Supermercados,quehámaisde40anosatuaemproldaclasse.

Assessoria JurídicaConsultoriaspreventivasilimitadasnasáreasdedireitotributário,comercial,consumidor,cívelempresarialedotrabalho;Enviodiáriodecomunicadosjurídicos.

Treinamento e DesenvolvimentoDesenvolvimento,atualização,conhecimentoereciclagem:-CursoGestãoNota10(G-10);-CursosMensais;-Palestras,workshopsefóruns.

Relacionamento, Atualização e Negócios- Superminas-ConvençãoeFeiraSupermercadistaePanificação;- Sevar-SuperEncontroVarejista;- DNS-DiaNacionaldeSupermercados;- TGN-TroféuGenteNossa.

Informações atualizadas do setor-RevistaGôndola(mensal);-JornalAmisNewsonline;-Portal.

Convênio médicoTabeladiferenciadaparaassociadosAMIS.

Seguro de vidaParaoproprietáriodaempresa,podendoserextensivoaoscolaboradores.

Garantia de ChequesGerenciaorisconaaceitaçãodechequesàvistaoupré-datados,gerandooaumentodasvendasdoclientecomtotalsegurança.

Convênio OdontológicoTabeladiferenciadaparaassociadosAMIS.

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Convênio Graduação e MBAPresencialeaDistância:20%dedescontonamensalidade

Escritórios ConveniadosGarantiraoassociadoaexcelêncianaprestaçãodeserviçosespecializadosevantagensemformadedescontos,obtendoassimumpreçoacessívelediferenciado.Escritórios especializados nas áreas do direito tributário, trabalhista e previdenciário, imobiliário e cível empresarial.

Convênio Aquisição e avaliação de compra e venda de empresa

Depoimento de um dos primeiros associados AMIS

Representaredefender,deformaorganizada,imparcialelegítima,osinteressesdeumacategoriaemtodososâmbitos.

Como e qual a condição para se integrar à AMIS?Filiar,conformeEstatuto,econtribuirmensalmentenacondiçãodesócio,eusufruirdeváriosbenefícios,alémdofortalecimentodacategoria.

E além de defender os interesses, o que mais a AMIS oferece aos associados?

Quanto mais integrantes e envolvimento entre eles, mais conquistas.

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Filiação:31-2122.0533|www.amis.org.br

Depoimento de uma rede de supermercados associada à AMIS“AAMISéumagrandeferramentaqueossupermercadistasdeMinasGeraistêmemmãosparaauxiliá-losagerirseusnegócios.

NósdaRedeViaRealdeSupermercadosacreditamosqueosuportequeAMISestánosofe-recendo,iráacrescentarmuitonagestãodenossasempresasatravésdoscursos,feiras,su-portecontábiletributárioquepodemossolicitaraqualquermomento.”

WalterRômuloFerreira-PresidentedaViaRealdeSupermercados.

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Page 96: Revista Gôndola Edição 214

96

em Dia Com a amis [DIA NACIONAL DO SuPERMERCADO]

contaGem reGressivaFalta menos de um mÊs para comemoração do dia nacional do supermercado

(dns) e a entreGa do troFéu Gente nossa supermercadista 2013

Page 97: Revista Gôndola Edição 214

97novembro De 2013

O Dia Nacional do Supermercado é come-morado em todo o Brasil no dia 12 de novembro. Para homenagear os super-mercadistas mineiros a AMIS realizará

um grande evento no dia 21 de novembro, onde

reunirá todo o trade supermercadista para come-morar a data e confraternizar juntamente com companheiros e parceiros comerciais e de ainda realizar mais negócios para o setor.

O evento marca o encerramento de ano

Page 98: Revista Gôndola Edição 214

98

bem-sucedido e o início de outro, que promete o mesmo sucesso. É também um momento para a entidade reafirmar seu compromisso de trabalhar pelo crescimento econômico e institucional do setor supermercadista.

A data foi instituída por que justamente neste dia, em 1968, a Lei 7.208 definiu e regula-mentou a atividade supermercadista no País. Nes-se mesmo ano, foi fundada a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

oscarA AMIS aproveita a data para entregar  o

Troféu Gente Nossa – Supermercadista 2013, uma premiação que tem como objetivo reconhecer e homenagear empresas e profissionais do setor supermercadista que se destacaram em Minas Ge-rais neste exercício. A premiação é uma das mais importantes do setor, sendo até mesmo conheci-da como o oscar do supermercado mineiro.

em Dia Com a amis [DIA NACIONAL DO SuPERMERCADO]

No alto, fachada do salão de eventos que

abrigou o Dia Nacional do Supermercado

em 2012; ao lado, o presidente da AMIS,

José Nogueira, faz pronunciamento de

abertura no evento do ano passado; abaixo,

painel de recepção aos convidados

apresentando as marcas dos parceiros

apoiadores do evento em 2012

Page 99: Revista Gôndola Edição 214

AD

Z

Page 100: Revista Gôndola Edição 214

100

Nesta edição serão premiadas as empresas destaques dos destaques de 24 categorias, sendo que 19 foram definidas pela pesquisa de mercado e outras cinco escolhidas e votadas pelo Conselho Diretor da AMIS.  

Ao todo, 190 empresas foram indicadas ao prêmio. A AMIS vai divulgar os nomes das três em-presas destaques de cada categoria até a primeira quinzena de novembro.

destaques Todos os três mais votados de cada catego-

ria serão premiados como destaques e receberão o troféu composto por uma torre em aço, conten-do a logomarca do evento e desenhos que simbo-lizam pessoas (os neoconsumidores).

em Dia Com a amis [DIA NACIONAL DO SuPERMERCADO]

Page 101: Revista Gôndola Edição 214
Page 102: Revista Gôndola Edição 214

102

Contudo o mais votado de cada categoria será considerado a destaque dos destaques. Este resultado será revelado, ao vivo, no dia da soleni-dade de premiação. Nem a AMIS, nem a comu-nidade supermercadista, fornecedora mineira ou qualquer outra, terá acesso antecipado à revela-ção destes nomes.

votação Para votar nas 19 empresas destaques dos

destaques, a AMIS selecionou representantes de 90 empresas fornecedoras de diversas catego-rias, que atuam no território mineiro. A pesquisa é realizada por meio de cédulas eletrônicas. Este processo proporciona maior facilidade, agilidade e qualidade do voto. O sistema de votação eletrôni-ca mantém o sigilo necessário e encaminha o voto da empresa diretamente à empresa Nielsen que conclui a tabulação dos ganhadores.

em Dia Com a amis [DIA NACIONAL DO SuPERMERCADO]

para saber mais

Confira a lista das empresas indicadas acessando: www.amis.org.br

Page 103: Revista Gôndola Edição 214
Page 104: Revista Gôndola Edição 214

www.amis.org.brInformações e notícias atualizadas

do setor supermercadista ao alcance de todos

PORTAL AMIS

Notícias do Setor

Informações sobre Eventos e Cursos da AMIS

novidade

vErSão dIgITAl.

Posição mensal da performace do setor, por região, com comentários.

TWITTER AMISSiga a da AMIS no

www.twitter.com/associacaoamis

Canais para voCê aCompanhar e manifestar sobre os prinCipais aConteCimentos do segmento.

fAcEbook AMIScurta nossa página no facebook: facebook.com/AMISassociacao

youTubE AMISAcesse a página da AMIS no

www.youtube.com/amismg

e muito mais! acesse o portal amis e fique atualizado frente aos desafios do novo Consumidor.

4 AD 1PAG PORT SET 13.indd 1 8/23/13 8:52 AM

Page 105: Revista Gôndola Edição 214

A AMIS oferece a todo associado acesso ili-mitado a um Departamento Jurídico volta-do exclusivamente para defender e prote-ger seus interesses. De olho na legislação,

nossa equipe está atenta às eventuais alterações que possam de alguma maneira impactar o segmento. De maneira resumida, o Jurídico AMIS oferece:a) defesa dos interesses do segmento supermerca-

dista através de diálogo permanente com órgãos públicos e privados, tais como Ministério do Tra-balho, Secretarias de Estado, Receita Estadual e Fe-deral, Procon’s, Ipem, Vigilâncias Sanitárias, Banco Central e Sindicatos;

b) acompanhamento e orientação acerca de negocia-ções coletivas (Convenções Coletivas de Trabalho);

c) parceria com o Movimento das Donas de Casa para assinatura de Convenções Coletivas de Con-sumo, desde que relevantes ao segmento;

d) consultoria nas áreas do Direito Empresarial Civil, Comercial, Consumidor, Trabalhista, Tributário e de Fiscalização do Comércio (Vigilância Sanitária, IEF, Ipem e Procon’s);

e) elaboração de defesas administrativas para Ministé-rio do Trabalho, Vigilância Sanitária, Ipem e Procon’s;

f ) envio de informativos via e-mail comunicando sobre alterações na legislação ou fato importante que impacte de maneira significativa o segmento supermercadista;

g) publicação de textos jurídicos informativos na Re-vista Gôndola, AMIS NEWS físico e on line;

h) ICMS: acesso a listagem atualizada de mercadorias e sua respectiva situação tributária e alíquotas;

i) PIS e Cofins: acesso a listagem atualizada de mer-cadorias;

j) cursos jurídicos e;k) elaboração de pareceres jurídicos;l) Comitês Jurídicos (geral e Tributário), exclusivo para

associados

Saiba o que o Departamento Jurídico daAMIS pode fAzer pelA SuA eMpreSA

juríDiCo

Temas como sacolas plásticas, promotores de venda, NR 12, desoneração da folha de paga-mento, projetos de leis (tempo de espera em fila, empacotadores, abertura das lojas em dias de do-mingo) e e-social estão na pauta da equipe.

Fique atento e não perca tempo! Alguns ser-viços, para chegarem até o associado, dependem de um cadastro atualizado. Por isso, é muito impor-tante manter e-mail, endereço e telefone sempre atuais para que esse “mundo de informações” che-gue até você! Contate o Departamento de Apoio ao Cliente no fone 31. 2122-0500 e garanta acesso a todas as informações jurídicas.

[gerente do Departamento Jurídico AMIS]Kátya alves

Page 106: Revista Gôndola Edição 214

106

aCertanDo o Passo [ÁGuA SANITÁRIA E ALVEJANTES]

Giro alto eboa rentabilidade

nada melHor do Que vender produtos Que estão na lista mensal de compras de todas as classes de consumo, como acontece com a ÁGua sanitÁria e os alveJantes

sandra mara

Page 107: Revista Gôndola Edição 214

107novembro De 2013

D ados da Kantar WordPanel mostram que no primeiro semestre deste ano houve crescimento de 4% de unidades e 5% em volume dos produtos de limpeza

em geral, se comparado ao primeiro semestre de 2012. Essa tendência foi captada também pela Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza (Abipla) que verificou que a catego-ria cresceu 3,5% e fechou o ano passado com um faturamento de R$ 14,9 bilhões. Boa parte desse montante veio da comercialização da água sani-

tária e alvejantes, itens que estão impulsionando a venda do setor.

Juntos, os dois produtos estão em quarto lugar no ranking de vendas da cesta de limpe-za doméstica. Essa boa performance foi puxada pela venda de alvejantes sem cloro. De acordo com Maria Eugenia Proença Saldanha, presi-dente executiva da Abipla, o alto desempenho nas vendas de água sanitária e alvejantes, am-bos no formato sem cloro mostra que a dona de casa está à procura de produtos que limpem sem estragar as suas roupas, mesmo que sejam um pouco mais caros. “A mulher moderna quer ganhar com a duração maior de suas roupas, e não com pequenas economias que não trazem muitos benefícios”, explica.

Ela reforça que os fabricantes já perceberam o novo filão e estão investindo em novos produtos com valor agregado maior, e que causem menos danos às roupas. “Agora é a vez de o supermerca-dista prestar atenção neste fato e trabalhar bem esse novo filão de mercado”. Segundo ela, a água sanitária e os alvejantes já fazem parte da vida da consumidora brasileira, que tem optado por pro-dutos de maior valor agregado e mais elaborados. “As consumidoras mostram que o desempenho do produto compensa o maior desembolso. Elas estão abertas a experimentações”, acrescenta.

Embora em menor intensidade, as vendas dos produtos com cloro também cresceram no último ano. Os dados mostram que aquelas con-sumidoras que ainda levam o produto com alto teor de cloro estão comprando para fazer algu-ma limpeza mais pesada e que precisa de uma desinfecção.

laresCarolina Andrade, executiva de marketing

da Kantar Worldpanel, afirma que a água sanitária e os alvejantes estão presentes em 93% dos lares brasileiros. No ano passado, o desempenho deles foi estável, se comparado ao ano anterior. Apesar disso, o mercado de água sanitária gera um mon-tante de um R$ 1 bilhão por ano. Em 2012, cada

Foto

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ácio

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ta

Page 108: Revista Gôndola Edição 214

108

lar gastou em média R$ 23,30 para comprar estes produtos, valor que cresceu 5,9% se comparado com o ano anterior.

De acordo com a executiva da Kantar, esse fato comprova que estes produtos conquistaram o mercado e as ações para elevar vendas devem ser feitas, levando em conta o preço baixo. “A con-sumidora já conhece o produto, seu desempenho e sua média de preço. O varejista vai conquistar mais público com promoções e ações que levem em conta algum ganho maior”, complementa.

Para ela, o supermercadista deve mostrar também diversidade de formatos dos produtos e as suas diferentes versões. Outro ponto que ela res-salta: o supermercadista deve conhecer bem o seu

público na hora de compor o mix de produtos da categoria, que deve ser pensado para atender, de forma especial, o que a consumidora está buscando.

A exposição da categoria também deve ser bem organizada e pensada de forma que atenda à consumidora. Assim poderá alavancar as vendas do produto e o faturamento da empresa. “A água sanitária e os alvejantes são produtos indispensá-veis na limpeza doméstica e se a consumidora não achar a categoria na loja vai procurar em outro lu-gar”, comenta Carolina Andrade.

rentabilidadeConfirmando as tendências de mercado

apontadas pelos institutos de pesquisa, Rosana Oli-

aCertanDo o Passo [ÁGuA SANITÁRIA E ALVEJANTES]

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110

veira, que é sócia-proprietária da empresa e com-pradora de não alimentos do Comercial Super Vale, com sede em Poços de Caldas (MG), relata que a água sanitária sempre teve bom giro e boa rentabi-lidade, mas ultimamente tem crescido muito a pro-cura por alvejantes, especialmente, os não clorados.

Nesta empresa a exposição é bem traba-lhada e a água sanitária e os alvejantes ficam no

corredor, junto com os produtos de limpeza de roupas, os itens de pré-lavagem e o alvejante com cloro. Há também embalagens de dois litros e cin-co litros. “Colocamos esses produtos na parte de baixo da gôndola, para facilitar o manuseio pelas clientes”, disse.

Quanto ao mix, o supermercado trabalha com cinco marcas de água sanitária e três de al-

aCertanDo o Passo [ÁGuA SANITÁRIA E ALVEJANTES]

sOrtimentO pOr tamanhO de lOja

1 a 4 check outs 2 marcas de água sanitária, 1 de alvejante sem cloro e 1 de pré-lavagem

5 a 9 check outs 2 marcas de água sanitária, 1 de alvejante sem cloro, 1 de tira-manchas e 2 de pré-lavagem

10 a 19 check outs 3 marcas de água sanitária, 2 de alvejante sem cloro, 1 de tira-manchas e 2 de pré-lavagem

20 a 49 check outs 4 marcas de água sanitária, 2 de alvejante sem cloro, 2 de tira-manchas e 2 de pré-lavagem

Acima de 50 checkouts 5 marcas de água sanitária, 3 de alvejante sem cloro, 3 tira-manchas e 3 de pré-lavagem

Fonte: Nielsen Brasil

Os produtos com cloro ainda contam com boa procura

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vejantes e três tira manchas. Entre elas uma marca top, uma intermediária e outra com foco no preço. A rede escolhe os fornecedores destes produtos com base nos critérios de qualidade, melhor preço, bom atendimento, bom trabalho junto ao cliente e fatia no mercado.

Rosana relata que o principal cliente do produto são as mulheres. “São elas que sabem o que é bom para limpeza pesada de roupas gros-sas ou finas ou desinfecção de alimentos como frutas e verduras e quais são bons para tirar man-chas”, reforça.

alto Giro Gustavo de Moura Rocha, proprietário do

Supermercado Del Rei, com sede em Belo Hori-zonte, concorda e ainda detalha dizendo que em sua loja as mulheres de 25 a 45 anos são as maiores compradoras do produto. Segundo ele, escolhem levando em conta o resultado de sua ação, o rendi-mento e, por último, o preço. Para Gustavo, tanto a água sanitária como também os alvejantes não são produtos de compra por impulso e sim por rotina. Por isso, ele aposta na exposição adequada para estimular ainda mais a venda.

Ele ensina também que a exposição deve ser muito bem trabalhada. Deve seguir o fluxo do corredor, começar com alvejantes sem cloro, depois alvejantes com cloro, e na sequência, a água sanitária clorada. Ele prefere fazer a exposi-

ção verticalizada e segmentada por produtos de maior qualidade, intermediário e menor valor. “As embalagens menores devem ficar nas prateleiras superiores e embalagens maiores nas prateleiras inferiores”, ratifica.

Outra dica muito útil: é muito positivo montar ponto extra em outras seções, como na seção de “pet” para divulgar o uso na desin-fecção de quintal e canil. Vale lembrar também que é sempre importante evitar a ruptura, pois quando a dona de casa vai à loja para comprar o produto, ela sempre está precisando dele, na-quele momento.

cautelaHeleno Antônio de Oliveira, comprador do

Supermercado Kalu, que tem sede em Igarapé (MG) e em outras três lojas na Região Metropoli-tana de Belo Horizonte (RMBH), reforça que a pro-cura por esses produtos é contínua o ano inteiro. Mas há uma leve alta nos meses mais quentes, que vai de novembro a março, que coincide com o verão e as chuvas.

Ele conta que todos os dias novos lança-mentos chegam ao mercado. “Mas é preciso ter cautela, uma vez que a dona de casa é fiel à marca que ela conhece quando o assunto é a limpeza das roupas da rua família”, alerta. Para ser um for-necedor do Supermercado Kalu, a indústria deve ter diferenciais como rapidez e eficiência nas en-

aCertanDo o Passo [ÁGuA SANITÁRIA E ALVEJANTES]

evOluçãO dOs limpadOres

prOdutO penetraçãO gastOs

gastO médiO CresCimentO

Água sanitária/Alvejante/cloro 93% R$ 23,30 5,9%

dadOs de vendas de limpadOres

prOdutO valOr litrOs

Água Sanitária R$ 1.248.546,90 544.045,7

Fonte: Anuário Abipla/ kantarWord Panel

Tem ação bactericida e alvejante (braqueamento) e elimina odores. É usada na lavagem de roupas brancas, na limpeza geral da casa e também para descontaminar alimenta

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OBAH_Anuncio_tgondola 20,2X26,6.pdf 1 02/10/2013 17:24:01

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aCertanDo o Passo [ÁGuA SANITÁRIA E ALVEJANTES]

A categoria produtos de limpeza continua crescendo ano a ano

Page 115: Revista Gôndola Edição 214

R. Platina, 33 | Prado | Belo Horizonte | MGTel: (31)2122-0561 | 2122-0528

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E-social? Só na AMIS. Nova turma no dia 25 novembro.

Vagas Limitadas

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tregas, bom prazo de pagamento, atendimento e parceria em campanhas.

Para complementar, ele ainda diz que as donas de casa estão preferindo comprar a água sanitária de dois litros e aqueles produtos que têm um valor agregado maior. Quanto aos alvejantes, a preferência é para os não clorados, que não agri-dem a roupa. O mix da empresa é formado por três marcas de água sanitária e duas de alvejantes, sendo que um deles tem cloro e o outro não.

localiZação

O comprador do Supermercado Kalu ressalta que para facilitar a vida das consumi-doras, o produto deve estar bem localizado. A água sanitária e os alvejantes devem ser ex-postos próximos aos produtos de pré-lavagem de roupas, pois o consumidor quer pratici-dade na hora da compra. Ele sempre expõe o

alvejante clorado e alvejante sem cloro junto com os produtos da categoria de cuidados com as roupas, de preferência próximos ao sabão em pó.

Como principais ações promocionais, a rede de lojas usa primeiramente o encarte, prin-cipalmente na primeira quinzena de cada mês e realiza a promoção interna nas lojas. Além disso, para incentivar a compra por impulso existem pontos extras com o preço bem atrativo no meio do corredor. “Temos sistema de abordagem e di-vulgação do produto, com promotoras e distribui-ção de brindes feita pelos fornecedores”.

para saber mais

• Kantar Worldpanel: [email protected]• Abipla: (11) 3031-6578• Comercial Super Vale (35) 3714-2050• Supermercado Del Rei (31) 3422-2777• Supermercado Kalu (31) 3534-4421

ALVEJANTE CLORADO – Possui as mesmas características da água sanitária: também tem ação bactericida, alveja e elimina odores, porém possui como diferencial o perfume.

ALVEJANTE SEM CLORO – A base de peróxido de hidrogênio, são usados para o cuidado com as roupas para facilitar a lavagem e remover manchas, inclusive de roupas coloridas.

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116

EspEcial

Foco ainda maiorno conhecimento

e nos negóciosA SUPERMINAS FOOD SHOW 2013 SE CONSOLIDA COMO UM DOS MAIORES EVENTOS EMPRESARIAIS DO PAÍS,

oFerecendo oportunidades de desenvolvimento pessoal e proFissional a seus milHares de participantes e muitas novidades, como por exemplo, o super FasHion Que inclui desFile de moda

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117

EspEcial

A s diretorias da Associação Mineira de Supermercados (AMIS) e do Sindica-to e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), instituições

organizadores do evento, decidiram restringir o público participante da Superminas 2013 a em-presários, executivos, diretores, gerentes e forma-dores de opinião. A proposta é abrigar, priorita-riamente, aqueles que vão ao congresso com o intuito de melhorar a qualificação profissional e de fazer negócios.

Com isso, a Superminas 2013 terá um públi-co estimado de 55 mil pessoas, frente aos 58 mil

na Superminas de 2012.   Já a área de exposição está maior: são 25 mil metros quadrados frente aos 23 mil no ano anterior. O número de exposi-tores ou patrocinadores é de cerca de 400. Vinte a mais do que os 380 presentes em 2012. 

Em 2012, a Superminas movimentou R$ 1,2 bilhão e nesta, em 2013, são estimados R$ 1,3 bi-lhão em negócios durante o evento e a partir dele. É que a maior parte dos negócios é prospectada durante a feira, mas concluída ao longo do ano.

O número de cidades mineiras com repre-sentantes na 26ª Superminas foi de 550, o que deve passar para 620 em 2013. O objetivo é au-

Na página ao lado, visitantes nos corredores

do Pavilhão Azul entre os cerca de 400 estandes de

expositores. Abaixo, autoridades fazem

a inauguração da Superminas 2012

Page 118: Revista Gôndola Edição 214

118

EspEcial

mentar também o número de participantes de ou-tros Estados. Em 2012, empresários de 26 unidades da Federação participaram e neste ano os organi-zadores pretendem contar com empresários de todos os estados e do Distrito Federal. Os países com representantes para fazer negócios na Super-minas deverão passar dos 12 no último evento, para 20 países neste ano. 

 mais comPleto

Com todos esses números, a Superminas Food Show 2013 continua como o maior evento supermercadista e panificador do País. O evento é também o mais completo do varejo alimentício no Brasil, com setores de serviços, panificação, bebi-das e de hortifrutigranjeiros. E neste ano, com no-

vidades que a tornam ainda mais completa, como a inclusão do setor de moda e vestuário.

As atividades de palestras, fóruns e con-sultorias se localização no Núcleo do Conheci-mento, constituído por vários auditórios. Já a feira de negócios é dividida em dois grandes espaços: o “Pavilhão Azul” e o “Pavilhão Verme-lho”. No primeiro, são concentradas as empre-sas fornecedoras do segmento alimentício, en-quanto o segundo abriga empresas do setor de serviços. Além da segmentação em pavilhões, há uma subdivisão em “ilhas” para facilitar a lo-calização dos fornecedores. Nessas ilhas, estão setores como vinho e queijo, orgânicos, flores, hortifrutigranjeiros e cachaça, um produto sím-bolo de Minas.

Compradores internacionais se reúnem com fornecedores brasileiros durante a Rodada de Negócios

Page 119: Revista Gôndola Edição 214

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EspEcialconHecimento

No Núcleo do Conhecimento também está ocorrendo expansão. A quantidade de palestras aumentou. Em 2012, foram ministradas 41, nú-mero que passa para 45 em 2013. São atrações de qualificação profissional que fazem parte da pro-gramação oficial do evento, no espaço intitulado “Núcleo do Conhecimento”. O objetivo é oferecer mais treinamento e atualização aos colaboradores e empresários. Além dessa grade de palestras, e dos fóruns, vários minicursos serão ministrados.

clÍnicas tecnolóGicas Reforçando seu caráter técnico, a Supermi-

nas Food Show 2013 traz uma ação com foco em formação de profissionais que atuam na panifica-

ção. Com organização da Amipão, a programação contará com as clínicas tecnológicas que têm como objetivo levar conhecimento aos empresá-rios e das padarias. No dia 23, ocorrerá, por exem-plo, a palestra “NR12 sob a ótica da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego”, com Julie San-tos Teixeira, da equipe de fiscalização do Ministé-rio do Trabalho.

seminÁrio A Abip/Propan realiza também o congres-

so e o Seminário nos dias 23 e 24, reunindo em-presários da panificação de todo o Brasil. Dentre a extensa programação do Seminário, os empreen-dedores poderão participar de palestras, apresen-tação de cases de sucesso e trocar experiências.

A programação de palestras está ainda mais completa e maior que a do ano passado

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No dia 23 de outubro, acontecem mini-pa-lestras de diversos temas. Já no dia 24, é a vez da palestra “A panificação do futuro e os desafios atu-ais”, com o diretor do Propan, Márcio Rodrigues. A proposta da apresentação é mostrar as novidades do setor da panificação, alinhadas com as tendên-cias do mercado. Ao final da apresentação, ocorre-rá a premiação “Empresas do Propan e apresenta-ção de cases de sucesso”.

Pães e quitandas No dia 23, a Amipão realiza a final do Fes-

tival Pães e Quitandas de Minas 2013. Os cinco produtos finalistas, escolhidos por voto popular, serão saboreados por uma equipe de jurados que vão votar e decidir o melhor. A degustação e votação ocorrerá de 12h às13h, no auditório A, do Expominas.

A avaliação irá considerar os aspectos: apa-rência, sabor, textura e aroma. O júri será com-posto por cinco pessoas, dentre elas um repre-sentante da Amipão, um do ITPC, um do Sebrae Minas, um da Fiemg e um convidado. Durante o Superminas o público conhecerá o vencedor com o título de “melhor produto”. Os cinco fina-listas receberão prêmios e um certificado e me-dalha pelo trabalho desenvolvido, mas o grande vencedor irá receber dois tablets que serão en-tregues ao proprietário de empresa vencedora e ao criador da receita.

Realizado pela Amipão em parceria com o ITPC e Sebrae Minas, o festival movimenta o seg-mento da panificação de 4 de setembro a 4 de outubro. Todas as 50 padarias participantes cria-ram receitas diferenciadas com os ingredientes milho e leite. Juntas, as empresas chegam a faturar R$115 milhões por ano, empregam mais de 1.500 funcionários, geram 36 mil em tíquetes médios por dia, recebem mais de 79 mil clientes por dia e, ainda, geram em compras junto a fornecedores um valor aproximado de R$ 61 milhões.

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EspEcial

Padaria-conceitoUma parceria da Amipão e Sebrae apresen-

ta pela primeira vez no evento, a Padaria Conceito, um modelo ideal e atual de padaria. O objetivo é levar sugestões das diversas tendências do setor aos empresários. Em um espaço de 300 metros quadrados, o mostruário traz áreas importantes da padaria, como a da produção, que conta com maquinários e equipamentos em conformidade com a Norma Regulamentadora 12 (NR 12), e o espaço gourmet, onde serão servidos lanches.

Na loja uma das tendências apresentadas é a adega, com a exposição de diferentes tipos de vinhos. A Padaria Conceito terá também um re-frigerador com sorvetes e a área da confeitaria. O que não pode faltar são as gôndolas, onde serão

expostos produtos de fabricação própria das mi-cro e pequenas padarias de Minas.

ilHa das centrais Pela primeira vez no evento, a Ilha das Cen-

trais vai reunir as principais centrais de negócios de Minas Gerais, que vão divulgar o seu trabalho para supermercadistas e panificadores visitantes. O objetivo principal e atrair novos associados e também ampliar o relacionamento com os forne-cedores.

outras ilHasOutras atrações já estão consagradas e são

verdadeiras tradições da Superminas e, como não poderia deixar de ser, continuam presentes na Su-

O felizardo que fez negócios na Superminas 2012 e foi sorteado ganhou um automóvel 0 km entregue pela direção da AMIS e os patrocinadores dias depois do evento na sede da AMIS

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perminas. Bons exemplos são o conjunto de ilhas temáticas, tais como a ilha do vinho e dos queijos, a de FLV, a dos orgânicos, a da cachaça, todas essas no Pavilhão Azul. Por sua vez, a ilha da tecnologia estará presente no Pavilhão Vermelho.

neGócios internacionais Além de promover o desenvolvimento do

setor varejista, por meio de palestras e relaciona-mento empresarial, a Superminas vem contribuin-do também com o comércio exterior de Minas. Neste ano, 13 compradores internacionais de pa-íses Estados Unidos, Bolívia, Panamá, Suriname, Colômbia, Porto Rico, e Uruguai estarão no evento com o objetivo de realizar negócios durante a fei-ra. Eles ficarão em Belo Horizonte por uma semana

e vão conciliar uma agenda de negócios e de tu-rismo, por isso vão visitar algumas cidades e em-presas que tem o selo da Estrada Real. Além disso, vão conhecer a gastronomia da capital mineira.

Além desses compradores, 25 empresas de três países participam da Superminas como expositores. São eles Equador, Argentina e Peru. Os estandes internacionais estarão localizados no “Espaço de Negócios Internacionais”, uma seção da feira criada em 2007, na 22ª Superminas, para atender à crescente internacionalização do seg-mento de supermercados. De lá para cá, o setor internacional sempre esteve presente no evento.

Haverá ainda a Rodada de Negócios Inter-nacionais, para isso, foi montado um espaço de rodada de negócios no Pavilhão Azul, próximo

É esperado um público de aproximadamente 55 mil pessoas nos três dias da Superminas 2013

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EspEcialaos auditórios. A Rodada de Negócios Internacio-nais acontece no dia 23, a partir das 15h30 entre os expositores e os compradores de outros países. O Projeto de Negócios Internacionais é realizado em parceria com da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e do Sebrae/MG.

rodada de maquinÁrios e inovaçãoMas nem só rodadas internacionais acon-

tecerão. Uma outra, dirigida especialmente para a compra de equipamentos adaptados à NR12, também terá lugar na Superminas. Ela está pro-gramada para o dia 24, a partir das 15h30, quando supermercadistas e panificadores associados com-prarão produtos de expositores de maquinários. O local é também o espaço montado para as roda-das no Pavilhão Azul, próximo aos auditórios.

ProGrama vidaEvitar que um evento de grandes propor-

ções traga danos ao meio ambiente e ainda con-tribua com instituições sociais, a Comissão Femi-nina da AMIS realizará, pelo sétimo ano seguido, o Programa Vida, braço social e sustentável da entidade, que tem como objetivo conscientizar as empresas da responsabilidade social, ambiental e da importância do reaproveitamento de resíduos.

Na Superminas Food Show 2013 a principal novidade é a realização do cálculo de emissão de ga-ses de efeito estufa durante o evento. Esta ação será promovida pela parceria da AMIS com a empresa Ver-de Ghaia e o Instituto Oksigeno. As duas instituições terão um estande na Superminas onde vão orientar o supermercadista e o panificador sobre como deve ser feita a gestão ambiental nas empresas.  

Equipe do Projeto Vida comemora as arrecadações de doações feitas pelos expositores da Superminas 2012

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EspEcial

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EspEcialOutras inovações do programa são a cons-

cientização no trânsito, a campanha de consumo consciente de energia, a campanha de carona so-lidária e a montagem de um estande do Instituto Minas Pela Paz, para apresentar aos participantes o Projeto Regresso, que consiste numa ação do Governo, que visa incentivar as empresas a con-tratarem regressos prisionais.

Esta iniciativa contribui para que pessoas que já estiveram presas possam recomeçar uma nova etapa na vida a se reintegrarem no mercado de trabalho e à sociedade. O empresário ainda re-cebe benefícios por apoiar esta ação.

Em outra ação, o Programa Vida, traz para a feira um stand da Fundação Hemominas, objeti-

vando divulgar a campanha de doação de sangue e cadastro de medula óssea entre os participantes do evento.

O programa vai dar também continuidade à gestão de resíduos sólidos reaproveitáveis, como já vem sendo feito há seis anos. Para aprimorar ain-da mais o trabalho, a AMIS convoca expositores e participantes a destinar corretamente o material reciclável, para diminuir o impacto do lixo gerado e colaborar com entidades do setor de recicla-gem. Para isso, lixeiras de coleta seletiva foram ins-taladas no Expominas durante a convenção.

Em parceria com o Serviço de Assistência Social do Estado de Minas Gerais (Servas), a AMIS convoca igualmente os expositores a doarem os

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Palestras, fóruns e cases

com especialistas renomados do varejoATUALIZAÇÃO e TENDÊNCIAS

NEGÓCIOS e RELACIONAmENTOS

Ambiente e condições para geração de mais de R$1,3 bilhão

Indústrias ofertando lançamentos e inovações ao tradeINOVAÇÕES e LANÇAmENTOS

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2013Estudos e debates sobre perfil, decisão de compras,

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Bem-vindos ao mais completo e maior evento do setor de supeRmeRcados e panificação do Brasil, e com muito mais motivos para fazer bons negócios.

Expominas | BH22 a 24 outubro de 2013

participem você e sua equipe para acessar o noVoInformações: 31 - 2122.0500 | www.amis.org.br

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Palestras, fóruns e cases

com especialistas renomados do varejoATUALIZAÇÃO e TENDÊNCIAS

NEGÓCIOS e RELACIONAmENTOS

Ambiente e condições para geração de mais de R$1,3 bilhão

Indústrias ofertando lançamentos e inovações ao tradeINOVAÇÕES e LANÇAmENTOS

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2013Estudos e debates sobre perfil, decisão de compras,

hábitos de consumo e comportamento do consumidor

Bem-vindos ao mais completo e maior evento do setor de supeRmeRcados e panificação do Brasil, e com muito mais motivos para fazer bons negócios.

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produtos que estarão expostos na feira, para se-rem encaminhados a instituições indicadas pelo Servas. 

caravanas Por meio de caravanas, supermercadistas

de todas as regiões mineiras estarão presentes no evento. Mais de 500 empresas supermercadistas já haviam organizado suas caravanas no início de outubro. Alguns supermercadistas e entre os pri-meiros que organizaram suas caravanas foram: JF Supermercados, de Três Corações, Dom Produtor de Janaúba, Supermercado Cordeiro, que trará pessoas de suas lojas de Curvelo, Diamantina, Pi-rapora. Rede Via Real de Guanhães, Supermerca-do Candidés, de Divinópolis, Casa Rena, de Itaúna, Supermercado do Irmão de Caratinga. Além disso, supermercadistas dos estados vizinhos também virão por meio de caravanas.

visitas técnicas Convencionais da Superminas 2013 têm a

oportunidade de participar das visitas técnicas a empresas supermercadistas, padarias e indústrias. O objetivo é conhecer cases de sucesso e inova-ção que ser tornaram referências no segmento. São três visitas, todas no dia 22, primeiro dia do evento, das 8h às 13h.

neGócios e relacionamentosPelo quarto ano seguido, a Superminas

vai sortear um automóvel para quem fizer ne-gócios durante o evento. O processo é simples, ao fazer uma compra a partir de R$ 2 mil, com empresas participantes da promoção, o com-prador recebe um cupom, preenche os dados e deposita nas urnas. A partir daí é só torcer para ser contemplado no último dia da Superminas. Haverá sorteio também de dois aparelhos de

Vários estandes contam, muitas vezes, com a presença de celebridades como artistas para atrair a atenção dos visitantes

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EspEcial

televisão e de uma voucher de viagem no valor de R$ 5 mil. evento Feminino 

Realizado em paralelo à Superminas 2013, o Evento Feminino acontece no Buffet Catharina, um local de alto requinte e com tradição em even-

tos sociais e empresariais. A iniciativa é contem-plar as esposas de supermercadistas, executivas do setor e empresárias do varejo em geral. Como parte da programação voltada para as mulheres, haverá também uma palestra feminina no dia 24 de outubro, no Expominas.

metrÔSem dúvida, uma das melhores maneiras

de se descolar indo ou voltando da Superminas é o Metrô. Mesmo com 2,2 mil vagas de estacio-namento, o mais indicado para ir ao Expominas é o transporte público, pois o Expominas conta com um estação de metrô interligada a ele. Ao de-sembarcar na estação “Gameleira”, o visitante tem acesso direto ao evento por meio de uma passa-rela coberta. Ou seja, chova ou faça Sol, o conforto é total. Além disso, não terá problemas de trânsito. Outra opção são as centenas de linhas de ônibus que passam pelas avenidas Amazonas (à frente) e Via Expressa (ao fundo) do Expominas, vindas de vários pontos da região metropolitana.

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EspEcial lançamEntos

Heinz, com sua experiência centenária em nutrição infantil, aca-ba de entrar no mercado brasileiro com uma linha de papinhas em vidro e em sachê, trazendo inovação em sabor, com a linha de frutas com iogurte, e também em embalagem.

As versões de frutas com iogurte podem ser encontradas tanto em vidro como em sachê e não requerem resfriamento al-gum, podem ficar na prateleira junto ao restante da linha sem prejudicar sua qualidade e/ou segurança. Esta linha é fruto de um grande trabalho em inovação que a Heinz faz em todo o mundo em nutrição infantil.

Sachê é a grande inovação que Heinz trás para o mercado. Este é um formato que entrega ainda mais comodidade e conveniência para uma categoria que sabidamente dá muito valor a estes atributos.

uma nova Geração de bebÊs Pede uma

nova geração de papinhas!

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EspEcial lançamEntos

A Pilecco Nobre, com sede em Alegrete, no Rio Grande do Sul, começou a disponibilizar ao mercado, a partir de primeiro de setembro, o arroz Pilecco Nobre com a nova embalagem feita com I’mgreenTM, o plástico verde da Braskem.  

Em parceria com a Plastrela, produtora de embalagens flexíveis, e a Braskem, produtora do polietileno verde I’mgreenTM e líder global em biopolímeros, a Pilecco tornou-se pioneira no uso do plástico de fonte renovável na indústria arrozeira do Brasil dentro da linha de grãos nobres. O Grupo Pilecco foi o primeiro a lançar no mercado o arroz TIPO 1 “NOBRE”, um arroz totalmente diferenciado, com grãos longos e espessura uniforme oriundo de sementes selecionadas.

Há 37 anos no mercado nacional, o grupo gaúcho Pilecco Nobre sempre buscou aliar o que há de mais moderno na indús-tria orizícola mundial com a valorização e respeito ao meio ambiente. Por isso, procura integrar tecnologia de ponta com sustenta-bilidade e investimentos de alto padrão gerando produtos de qualidade em harmonia com a natureza.

O plástico verde da Braskem, fruto da combinação de inovação, tecnologia e sustentabilidade, é produzido a partir do eta-nol de cana-de-açúcar, uma matéria-prima renovável.  Durante a sua produção, o polietileno verde I’mgreenTM captura e fixa gás carbônico da atmosfera, colaborando para a redução da emissão dos gases causadores do efeito estufa. Ele também apresenta as mesmas características do polietileno tradicional e pode ser reciclado na cadeia de reciclagem já existente.

 “O conceito de crescimento sustentável faz parte do DNA de todo o Grupo Pilecco Nobre, que assumiu o compromisso de preservar o planeta, preocupando-se com o futuro das próximas gerações. O uso do plástico verde em nossas embalagens é mais uma contri-buição da empresa para o meio ambiente. Como o produto está presente em milhares de lares todos os dias, acredito que a iniciativa deverá proporcionar, no futuro, a utilização des-ta tecnologia por outros segmentos”, comenta Onélio Pilecco, presidente da Pilecco Nobre.

 “Acreditamos que oferecer ao consumidor brasileiro um produto de qualidade, já presente no seu dia-a-dia, embalado com o polietileno verde I’mgreenTM acrescenta valor e poder de fidelização à marca, além de confirmar que inovação e sustentabilidade podem estar ao alcance de todos”, declara Alexandre Elias, responsável pelo negócio de Químicos Renováveis da Braskem.

Pilecco nobre é a Primeira emPresa brasileira a

utilizar plástico verde nas embalagens de arroz

com grãos nobresLANçAMENTO OFICIAL DA EMBALAGEM COM O SELO “I’MGREENtm” aconteceu durante a expointer 2013

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A Pilecco Nobre, em parceria com a Plastrela, está lançando a primeira embalagem de arroz de grãos nobres do Brasil feita com I´m greenTM, o plástico verde da Braskem. A nova embalagem utiliza matéria-prima de fonte renovável, a cana-de-açúcar, que contribui para a redução da emissão dos gases de efeito estufa. Vender o arroz Pilecco Nobre é muito mais do que um bom negócio. É um compromisso com um futuro melhor.

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EspEcial lançamEntos

A START, uma das principais empresas no segmento de limpeza e higienização do mercado, tem construído em seus 25 anos de história, marcas fortes e com excelente acei-tação pelo mercado. Dentre elas, a principal é AZULIM, que assina produtos reconhecidos por sua eficácia.

O LimpaCerâmicas AZULIM foi o produto pioneiro e principal responsável pelo reconhecimento e fortalecimento da marca, sendo destaque em pesquisas de mercado e con-sagrado como produto sinônimo de categoria.

O investimento em novos produtos sob a marca foi impulsionado pelo prestígio gerado pelo desempenho do produto, que atua de forma eficaz na remoção de encardi-dos e manchas de azulejos e pisos cerâmicos. Uma ampla li-nha de limpadores de superfície começou a ocupar as prate-leiras e conquistou a preferência do consumidor e mercado. Desengordurantes, Limpa Vidros, Tira Limo, Multiuso, Limpa Laminados, Limpa Porcelanatos e Limpadores Perfumados são alguns itens que compõem a linha AZULIM.

E para tornar a linha AZULIM ainda mais prática, a START lança o AZULIM DESENGORDURANTE, o AZULIM TIRA LIMO e o AZULIM LIMPA VIDROS na embalagem com válvula aplicadora spray. O gatilho torna a aplicação mais eficiente e econômica, permitindo ainda seu reuso no reabastecimento por refil. Uma oportuna contribuição para a redução de pas-sivos ambientais.

Para promover estes lançamentos, a START tem inves-tido em forte campanha nos PDVs e mídias nacionais. Com novidades em que serão vistas no Programa do Ratinho, des-taque no horário nobre na grade do SBT. Outra ação que será adotada para estimular a experiência de uso pelo consumi-dor é a promoção em PDV, através da equipe de merchan-dising START.

Com este lançamento, a marca AZULIM ganhará ainda mais espaço nas prateleiras das lojas e consolidará junto ao consumidor sua proposta de eficiência e praticidade, que a tornaram uma das principais deste concorrido mercado.

start amPlia a linHaAzulim com mais lançamentos

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EspEcial lançamEntos

Na segunda quinzena de setembro vários pontos ven-da do Brasil já contavam com o iogurte Grego Itambé em suas gôndolas. O produto foi lançado em dois sabores na bandeja de 400 gramas, na versão tradicional e frutas vermelhas.

Antes de lançar o produto, a companhia realizou vá-rios testes comparativos com iogurtes da concorrência e os resultados revelaram que a Itambé tem o melhor produto do mercado. O Grego Itambé foi muito bem avaliado nos testes sensoriais e está sendo comercializado com preço bastante competitivo.

Mesmo aparecendo no Brasil somente no segundo se-mestre de 2012, o iogurte Grego já está presente em mais de 3

milhões de lares, onde 42% desses consumidores repetiram a compra ao menos uma vez, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Kantar Worldpanel. A Itambé percebeu o aumento da demanda do mercado e decidiu lançar a sua versão.

Para garantir o sucesso de vendas, o marketing e trade marketing da Itambé terá papel importante na divulgação. Além de promoções nos PDV, onde serão implantados mate-riais de merchandising destacando a chegada do novo produ-to, serão colocadas equipes de demonstradoras nos principais clientes. Está prevista também ações de sampling, onde pro-motoras vestidas de Gregas farão distribuição do produto em escolas, faculdades, praças, praias e clubes.

ioGurte GreGo itambéjá é sucesso no mercado

produto Foi lançado na seGunda QuinZena de setembro e vem superando as metas de vendas

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itambegrego.com.br

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Chegou o iogurte Grego da Itambé. Um sucesso de vendas que não pode faltar em suas gôndolas.

o deus grego que vai dar poder às suas vendas.

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O consumidor brasileiro está cada vez mais aberto a novas experiências com bebidas à base de café. Desde que o consumo fora de casa começou a crescer, os consumidores não só aprenderam a apreciar, como passaram a gostar cada vez mais dos cafés espressos. Essa foi a inspiração do Grupo 3corações para criar a TRES, a primeira solução de bebidas em cápsulas da companhia. A novidade, com lançamento ainda neste ano, virá como um impulso para os brasileiros irem para outra fase de sensações.

 “O brasileiro está mais maduro para experiências com bebidas à base de café e se tornou mais exigente. Ele espera por opções que tragam diferentes propostas de sabor, pro-vando diferentes blends e formas de preparo. Por isso, que-remos trazer para dentro de casa esta opção e ir além do que o mercado oferece. A TRES será a primeira do Brasil a reunir em uma única máquina as opções de café filtrado e espresso e ainda contemplar uma variada linha de chás, cappuccinos, entre outros”, explica Pedro Lima, CEO do Grupo 3corações.

Ao todo, 16 tipos de cápsulas compõem a solução mul-tibebidas da TRES, que terá seis blends de café, quatro sabores de chá, café com leite ou leite puro, chocolate quente e três versões do Cappuccino 3 Corações – líder da categoria com mais de 55% de market share em todo o País.

  Importadas da Caffita System S.p.A, empresa italiana com atuação em diversos países, as máquinas chegarão ao Brasil em três modelos, atendendo o uso doméstico e de food solutions. A Modo é uma máquina mais compacta, tradicional, bonita e eficiente. A  Gesto, para quem aprecia design mais arrojado, possui como diferencial um vaporizador, para incre-mentar ainda mais as bebidas.

Já a Serv, será a opção para o mercado de  food solu-tions. “Buscamos um parceiro que não só produzisse as má-quinas, mas que, assim como nós, fosse apaixonado por café. E não há haveria ninguém melhor do que os italianos, que criaram e aperfeiçoaram o café espresso, para se unir a nós e trazer essa solução de bebidas em cápsulas ao Brasil”, afirma Pedro Lima.

GruPo 3coraçÕes aPresenta tres:

sua primeira solução de bebidas em cápsulas

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Pesquisas mostram que o brasileiro está consumindo mais azeite. Esse novo comporta-mento está diretamente ligado ao aumento da renda, aos preços mais acessíveis e à busca por mais qualidade em detrimento de quantidade.

Em 2012, as vendas do produto, em volume, subiram 16,3%. A receita passou de R$ 847 milhões em 2011 para R$ 983 milhões em 2012, de acordo com dados da Nielsen.

A Caramuru Alimentos, de olho na tendên-cia do mercado, engrossou seu portfólio de azei-tes e óleos saborizados. Hoje, tem opções que cobrem as necessidades do food-service e do consumidor final.

Os Azeites Sinhá, um de origem espanhola e outro de origem portuguesa, atendem a um públi-co que busca sabor para o dia a dia.

Os Óleos Saborizados Sinhá combinam o le-gítimo azeite português com o óleo de soja Sinhá em uma embalagem exclusiva. A empresa traz ago-ra a novidade em garrafas pet nas versões 250 ml e

500 ml, além da tradicional embalagem em lata. A li-nha traz em seus rótulos a indicação de harmoniza-ções com o produto, algo inédito na categoria, que atrai o consumidor final. No food service, os Óleos Saborizados também têm uma excelente aceitação, já que misturam sabor e custo-benefício.

O mais recente lançamento da Caramuru é o azeite Belo Porto. O azeite extra virgem de ori-gem portuguesa possui apenas 0,4% de acidez, além de outras vantagens competitivas que o colocam em destaque na gôndola. Envasado na origem, o azeite mantém seu alto padrão de qua-lidade desde o cultivo até a seleção das olivas. O resultado é um produto Premium, com aroma e sabor equilibrados. Características que vêm ao encontro do novo consumidor.

Com a chegada do Natal, a procura por azei-tes alcança seu ápice. Nessa época, é fundamen-tal abastecer os estoques e oferecer variedade ao consumidor. Principalmente, quando a categoria passa por um momento tão favorável e aquecido.

caramurumostra suas novidades

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Uma novidade com massas especiais para preparar receitas divertidas, e muito mais saudáveis, assinada pela persona-gem mais querida do Brasil: a Galinha Pintadinha. Um hit infantil que explodiu na internet e hoje está presente no dia a dia das crianças.

Os produtos aliam tradição e inovação, presentes no DNA da Vilma Alimentos, e trazem o conceito de diversão, interação e praticidadepara acompanhar paise filhos na alimentação.

Conheça cada detalhe deste lançamento que será um sucesso de vendas!

macarrão fazendinha Massa de sêmola com corte especial de bichinhos, enriqueci-da com 6 vitaminas e 2 minerais. Disponível em embalagem flexível de 500g e em caixa de 200g.macarrão musical tricolor Massa colorida, com ovos e vegetais, em formato especial. Disponível em embalagem flexível de 500g e em caixa de 200g.

macarrão letrinhas Massa de sêmola com corte especial de letrinhas, enriquecida com 6 vitaminas e 2 minerais. Disponível em embalagem flexível de 500g. macarrão mini parafuso Massa de sêmola enriquecida com 6 vitaminas e 2 minerais. Disponível em embalagem flexível de 500g. macarrão mini penne Massa integral, fonte de fibras, enriquecida com 6 vitaminas e 2 minerais. Disponível em embalagem flexível de 500g.

cHeGou vilma Kidscom a turma da

Galinha Pintadinhaa vilma alimentos acaba de traZer para o mercado sua nova linHa

DE PRODUTOS VOLTADA PARA O PúBLICO INFANTIL: VILMA KIDS

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EspEcial lançamEntos

A MOBILITY Sistemas e Tecnologia, criada em 2003, for-nece soluções para captura e identificação automática de da-dos, utilizando tecnologias de código de barras, computação móvel, redes sem fio, RFID, entre outras.

Conta com profissionais que atuam no segmento de AIDC ( Automatic Identification and Data Capture) há quase 20 anos. Tem como objetivo oferecer as mais avançadas e apropriadas tecnologias disponíveis para as diferentes neces-sidades, além de prestar serviços de automação, garantindo assim, o correto funcionamento de seus sistemas.

Atua nos mais diversos segmentos entre eles: Varejo, Centros de Distribuição, Logística, Serviços, Indústria, Saúde A MOBILITY traz para o mercado, novidades incríveis, nesta SU-PERMINAS 2013. São elas: Etiquetas Eletrônicas E-paper, Cart-tronics e o mais novo WMS do mercado.

WmsO WM LogisticMobile é o único sistema WMS do merca-

do, que possibilita o aumento da produtividade, acuracidade do estoque e controle dos processos. Aliado aos benefícios da auditoria fiscal do estoque físico, gestão on line dos ativos mó-veis e de produtividade, múltiplas operações no depósito, ope-rações em múltiplos depósitos e baixo custo de implantação com a utilização da tecnologia da rádio frequência inteligente com o processo de convocação 100% ativa.

carttronicsA MOBILITY traz com exclusividade para a América do

Sul, os produtos da empresa americana CARTTRONICS.Soluções para gerenciamento logístico de fluxo de

carrinhos e clientes (dentro e fora dos supermercados) e do controle de perdas de mercadoria, que geram informações gerenciais e efetivas para o lojista em tempo real.São quatro produtos (módulos ) básicos: • Prevenção de Perdas e Mercadorias• Gestão e controle de inventários de carrinhos em tempo real• Análise de tráfego de carrinhos e clientes dentro da loja• Prevenção de roubos de carrinhos e cestinhos

etiquetas eletrÔnicas e-PaPerAs Etiquetas eletrônicas baseadas em e-paper ofereci-

das pela MOBILITY, trazem vários benefícios para a implanta-ção da tecnologia. Comunicação sem fio de fácil instalação, alta resolução gráfica, que acaba com todos os tipos de eti-queta de papel e duração de bateria de 10 anos. Além disso, ajuda em várias operações, tais como rompimento de gôndo-la e inventário, facilitando a substituição da informação dos produtos, bem como setorização das lojas.

soluçÕes mobilitypara o varejo

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Gestão de Loja

Venda Assistida

Coupon Desconto

Delivery Control

Coletor de dados

TV Corporativa

Etiquetas Eletrônicas (E-paper)

(Ruptura de gôndola, auditória de gôndola, pesquisa de preço, inventário, papa fila)

Soluções Mobility para o Varejo

Leitor de código de barras

Impressoras de códigode barras

Infra estrutura de rede sem fio

Gerenciador de serviços para Centros de Distribuição

Etiquetas e Ribbons

RFIDWMS

Carttronics LANÇAMENTO

LANÇAMENTO

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EspEcial lançamEntos

Há mais de 25 anos, a Indústria Torp está presente no mercado nacional oferecen-do conforto e modernidade através da confecção de moda íntima masculina e feminina.

Sempre antenada às novas tendências de moda e às inovações tecnológicas, a Torp busca atender as exigências do mercado com foco na satisfação de seus clientes e na qualidade dos produtos.

Através da parceria firmada com a AMIS, a Torp iniciou um trabalho de posicio-namento de marca, com o objetivo de apresentar seus produtos para os empresários supermercadistas.

Presente em todas as feiras Sevar, a empresa obteve excelentes resultados nas ven-das de lançamentos de Cuecas da linha Algodão, Microfibra e principalmente Sem Costu-ra, por se tratar de um produto confortável e moderno.   

Também foi possível perceber um aumento de vendas no segmento feminino atra-vés da linha de Lingerie Modeladora e, claro, não podemos deixar de destacar as meias com foco nos Kits contendo 3 unidades, produto campeão de vendas neste segmento!

Através de uma visão comercial, a empresa percebe a importância de oferecer produtos de qualidade com preços compatíveis com o mercado de forma que possa valorizar a parceria com seus clientes e apresentar opções rentáveis para todas as partes envolvidas na comercialização da marca.

Conheça os lançamentos Torp para 2014!

torP conquistamercado com

qualidade e inovação

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ad gondula outubro PRODUTO

sexta-feira, 4 de outubro de 2013 17:02:35

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EspEcial

Pela primeira vez, a Superminas terá um es-paço exclusivo para o segmento de vestuário: o “Super Fashion”, que terá a participação de 18 em-presas expositoras. Esse projeto tem como objeti-vo valorizar a indústria da moda e vestuário em Mi-nas Gerais, um grande produtor da indústria têxtil, e mostrar aos supermercadistas o potencial que esse segmento oferece. O projeto é uma iniciativa da AMIS, Amipão, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e do Sindicato das Indústrias do Vestuário do Estado de Minas Gerais (Sindvest-MG).

Além de um espaço exclusivo para moda, no dia 22, primeiro dia do evento, às 17h, haverá também um desfile para apresentar as peças que estarão em exposição nos estandes. Serão 30 mo-delos profissionais, sendo 20 mulheres, cinco ho-mens e cinco crianças. O Super Fashion, estará lo-calizado no Pavilhão Vermelho, logo na entrada do evento. No total serão 15 fornecedores de moda casual e três fornecedores de uniformes corporati-vos expondo os produtos. Cada um deles poderá expor 30 itens diferentes. O mix será composto de roupa feminina, masculina e infantil.

“O segmento de vestuário em Minas é mui-to significativo em volume e em qualidade e o setor supermercadista vem abrindo cada vez mais espaço para essa seção”, justifica o presidente da AMIS, José Nogueira Soares Nunes. No dia 24, às 14h, será apresentada uma palestra para orientar os supermercadistas sobre a criação ou replaneja-mento da seção de roupas.

ParceriaDe acordo com o presidente do Sindivest-

-MG, Michel Aburachid, essa será apenas uma pequena mostra do que está se pretendendo.

“Queremos desenvolver uma parceria com os su-permercadistas para intensificar o setor de vestu-ário dos supermercados; as empresas que estão participando querem prosseguir no projeto, que será muito bom para as duas partes”, avalia. Cons-ta no projeto até mesmo a intenção da criação da marca Super Fashion, que será especialmente dire-cionada para o setor supermercadista.

Para Marta Meireles Sarandy Raposo Macha-do, consultora do Sindivest/MG, o Super Fashion está sendo visto com bons olhos pelos fabricantes de marcas. “Esse é um novo canal de vendas que se abre para o segmento de vestuário. Podemos criar peças rápidas, baratas e com conceito para este público que é muito exigente”, diz.

Para Dauro de Araújo Andrade, presiden-te da Comissão Empresarial da Moda Mineira da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (AC/Minas), essa é uma experiência úni-ca no Brasil, que nunca aconteceu em nenhuma outra feira no setor supermercadista e veio de encontro ao objetivo da Comissão que é ajudar a moda mineira ganhar mais representativida-de. “Sabemos que alguns supermercadistas ain-da não têm expertise para comercializar roupas, mas juntos podemos agregar talentos e fazer com que esse projeto crie frutos para os dois setores”, diz.

Ele ainda ressalta que o hábito de comprar roupas nos supermercados começou nos Estados Unidos, graças à chegada dos hipermercados com a proposta de vender mais do que comida e pro-dutos de limpeza. “Nos hipermercados existem até mesmo estilistas que criam suas próprias coleções, acompanha todo o desenvolvimento das peças, como escolha de  cores e  estampas,  assim como na reposição de produtos”, conta.

suPerminas valoriZa a moDa mineira

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ad gondula outubro CONCEITO

sexta-feira, 4 de outubro de 2013 16:56:15

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EspEcial lançamEntos

O Sabonete GH Premium veio para atender a necessidade do mercado e das pessoas que não podem usar e nem sentir cheiro nos produtos por elas usados, principalmente no caso de sabonetes, que são usados diariamente. Produto de primeira ordem em higiene pessoal que tanto traz proble-mas na hora do banho. Por isso, formulamos a me-lhor base para o nosso sabonete, sem nenhuma fragrância, minimizando de uma vez, em um só produto os problemas para pessoas que tem aler-gia, irritabilidade da pele, coceira, dermografismo e tantos outros inconvenientes que as fragrâncias e

perfumes dos outros sabonetes comuns afetam ne-gativamente a pele. Além de todo benefício de nos-so Sabonete GH Premium, conseguimos obter um produto com mais espuma, que contém agentes emolientes e hidratantes que favorecem a umecta-ção da pele, aumentando seu grau de hidratação e impedindo as condições de pele ressecada, áspera, com rugas e principalmente, ele age regulando o PH da pele, seja ela seca ou oleosa. “Têm coisas que você não vê, mas sua pele sente” Sabonetes GH, ide-al para o bebê e toda a família. Em caso de dúvida, pergunte a seu médico de confiança.

sabonete GH Premium

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EspEcial lançamEntos

Com investimentos constantes em qualida-de e produtividade, a paranaense SEPAC vem con-quistando um espaço cada vez mais expressivo no mercado de papéis tissue. A indústria oferece um amplo mix de produtos composto pelas marcas Duetto, Paloma, Maxim e Stylus. Atualmente distri-bui seus produtos nas regiões Sul, Sudeste e Cen-tro-Oeste, Bahia, países do MERCOSUL, e iniciou as exportações para os Estados Unidos.

Para 2014, o foco é a prospecção de clien-tes e mercados. “Queremos crescer no mercado de Minas Gerais através do varejo, firmar parcerias com clientes formadores de opinião, e levar até o consumidor mineiro a qualidade e excelente rela-ção custo x benefício dos nossos produtos”, des-taca a gerente comercial da SEPAC, Sonia Mabile.

O destaque da linha Sepac é o Duetto, da categoria folha dupla, que vêm crescendo na pre-ferência do consumidor. De acordo o Instituto Nielsen, 93% do consumo de papel higiênico folha dupla é de 30 metros, e nesse segmento o Duet-to é líder na região Sul. No Brasil, a marca ocupa a quinta posição. A extensão da família Duetto é o Duetto Fit, que tem os rolos compactados. “Trata--se de um produto diferenciado, de alta qualidade

e embalagens mais práticas de transportar e guar-dar, uma tendência mundial que vêm crescendo no mercado interno”, comenta Sonia.

Além do número de folhas, outros fatores influenciam na decisão de compra do papel higiê-nico. Um estudo recente da Revista Supermercado Moderno aponta qualidade, marca, quantidade de rolos e metragem como os principais fatores observados pelo consumidor. Para atender todos os públicos, a SEPAC conta também com a Linha Paloma, no segmento folha simples, com as ver-sões de 30 e 60 metros e qualidade reconhecida no mercado. Na embalagem Super Paloma 60m, o diferencial é o aumento do ticket médio e eco-nomia de espaço na gôndola. Completando o mix SEPAC, as Linhas Maxim e Stylus de toalhas de pa-pel e guardanapos. Com controle bacteriológico atestado internacionalmente, têm alta capacidade de absorção e maior segurança e higiene no ma-nuseio dos alimentos.

De acordo com a gerente comercial da em-presa, os bons resultados da SEPAC refletem os constantes investimentos em inovação tecnoló-gica, práticas sustentáveis, além da qualidade dos produtos.

sePac, lÍder no mercado de PaPéistissue do Sul do Brasil

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A linha de produtos SEPAC é sucesso no banheiro, na cozinha, na mesa e também na sua

gôndola. Com qualidade, sustentabilidade e tecnologia, a SEPAC tem a família de papéis mais

famosa do mercado.

41 3322 5606SEPAC. O melhor papel para a sua vida. www.sepac.com.br

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EspEcial lançamEntos

A Indústria de Bebidas Paratudo teve início em 1951, com o lançamento de seu primeiro pro-duto, o Paratudo, uma bebida feita à base de ervas e raízes amargas.

Fruto do trabalho de uma família empre-endedora e genuinamente brasileira, a Paratudo está localizada no Distrito Industrial de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, uma das regiões mais valori-zadas do País.

Seu parque industrial e sua estrutura admi-nistrativa obedecem aos mais rigorosos padrões de qualidade, respaldados por uma das mais avan-çadas e inovadoras normas de produção, envase, controle microbiológico e logística do País.

O Paratudo Raízes Amargas deu início à trajetória de sucesso da indústria de bebidas Paratudo há mais de 60 anos. Preparado com ingredientes selecionados e da mais alta quali-dade, o Paratudo tem um sabor marcante, forte

e diferenciado, que agrada o paladar de brasilei-ros distribuídos por todo o País. Paratudo Raízes Amargas já é tradição no mercado e continua sendo um dos maiores propulsores de vendas da empresa.

Atualmente a empresa tem em seu mix lançamentos recentes como Aperitivo de Whisky GOLD PAR e a partir do mês de outubro mais dois produtos com a mesma qualidade de sempre.

Os produtos fazem parte da linha KRISKOF, sendo eles o KRISKOF PASSION FRUIT, coquetel alcoólico com o legítimo sabor do maracujá e KRISKOF LICHIA um sabor inovador no mercado que agrada os mais seletos paladares.

A linha KRISKOF conta também com a KRISKOF TRIDESTILADA já consolidada no mer-cado e com um novo design, KRISKOF APPLE e KRISKOF RED FRUITS.

Sempre presente nas melhores baladas.

Paratudo aPresentamuitas novidades

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CONsELhO dIRETORJosé Nogueira Soares

Presidente DMA

Belo Horizonte (31)3389-5555

Marcos Rogério Figueiredo Vice-Presidente de Expansão do Quadro Social

Carrefour bairro Belo Horizonte (31)3375-9424

Cláudio Nogueira Vice-Presidente de Relações com

Autoridades e Entidades de Classe DMA Distribuidora S/A

Belo Horizonte (31)3389-5555

Thulio Fernandes Martins Vice-Presidente de Médias e

Grandes Empresas do Interior Adição e Distribuição Express

Divinópolis (37)3229-9631

Rodolfo Kayser Nejm Vice-Presidente de Médias e Grandes Empresas

da Capital e Região Metropolitana Super Nosso

Contagem (31) 3359-3301

Eder Oliveira Soares Vice-Presidente de Hipermercados

Extra Belo Horizonte (31) 2127-6601

Gilson de Deus Lopes Vice-Presidente Administrativo,

Financeiro e Patrimonial Sup. 2 B Ltda Belo Horizonte (31) 3334-4813

Elemar Sebastião de Almeida Vice-Presidente de Eventos e Recursos Humanos

Bretas/Cencosud Belo Horizonte

(31) 3399 - 3500

Francisco Araújo Vice-Presidente de Pequenas Empresas

da Capital e Região Metropolitana Supral Sabará

(31) 3672-6561

José Libério de Souza Vice-Presidente de Pequenas Empresas

do Interior/Centrais de Compras Supermercado Josildo Ltda

Divinópolis (37) 3229-1350

Edval Marcos Bassan Vice-presidente de Tecnologia

Carrefour Belo Horizonte (31) 3358-4844

Luiz Alexandre Brognaro Poni Vice-Presidente de Relações com Fornecedores

Org. Verdemar Belo Horizonte (31) 2105-0121

Waldir Rocha Pena Vice-Presidente de Desenvolvimento de Serviços

Supermercados BH Belo Horizonte

(31) 3117 - 2600

Matheus Pereira de Souza Neves Vice-Presidente de Abastecimento

Mart Minas Contagem

(31) 3519-9001

Carlos Ernesto Topal Ely Vice-Presidente de Relações Públicas

e Consumidores Wal-Mart Brasil

Contagem (11) 2103-5606

sUPERINTENdêNCIa Adilson Rodrigues

Superintendente (31) 2122-0500

sUPLENTEs dO CONsELhO dIRETORGrasiélli Caldeira Soares

Supermercados BH Belo Horizonte (31) 3117-2636

Hallison Ferreira Moreira Organização Verdemar

Belo Horizonte (31) 2105-0101

Geraldo Santiago Junior Carrefour

Belo Horizonte (31) 3280-9000

Jovino Campos Reis Supermercado Bahamas

Juiz de Fora (32) 3226-8542

José Flávio Moreira Coml. Sabor de Pão

Contagem (31) 3398-5666

Rua Platina, 33 - PradoBelo Horizonte - MG

CEP: 30411-131Tel/fax: (31) 2122-0500

[email protected]

Lucimário Pereira de Moura Extra Hipermercados

Belo Horizonte (31) 2127-6513

José Roberto Moreira CF Auto Atacado Três Corações (35) 3239-5000

Hercílio Araújo Diniz Sup.Coelho Diniz

Gov.Valadares (33) 3279 - 6400

Roberto Gosende DMA Distribuidora

Belo Horizonte (31) 3389-5640

Marco Tulio V. de Assis Cabral Bretas/Cencosud

Contagem (31) 3399-3500

Matusalem Dias Sampaio Coop.Cons.Empr.Usiminas

Ipatinga (31) 3824-5149

Nisvan Caldas Pereira Carrefour Bairro Belo Horizonte (31) 3375-9424

Oney José Barbosa Araújo Araújo Hipermercados S/A

Gov. Valadares (31) 3359-6900

CONsELhO FIsCaL EFETIvOGeraldo Salvador Nascimento

Sup. Via Bahia Ltda Belo Horizonte

(31) 3467 - 4225

Raimundo Lúcio Freitas do Amaral Panificadora e Mercearia Campos Sales

Contagem (31) 3213-2268

Vicente Bolina Oliveira Adição Distribuição Express Ltda

Divinópolis (37) 3229 - 9631

CONsELhO FIsCaL sUPLENTEJerônimo Pereira Machado

Comércio de Alimentos Rilda Ltda Passos

(35) 3521-1213

Pedro Maciel dos Santos Poupe Sempre Supermercado Ltda

Belo Horizonte (31) 3442-1477

Ivo José de Castro Junia Monteiro Mota de Castro

Belo Horizonte (31) 3442 – 4177

CONsELhO CONsULTIvOÁlvaro Pereira Lage Filho

Supermercado Bahamas Ltda Belo Horizonte (32) 3249-9427

Bruno Santos de Oliveira Supermercados BH

Belo Horizonte (31) 3117-2600

Carlos Ernesto Topal Wal Mart Brasil Belo Horizonte (11) 2103-5606

Carlos Henrique Daniel Mercearia Irmão Daniel

Juiz de Fora (32) 3214-1580

Carlos Magno Fonseca Irmãos Fonseca Ltda. Unissul

Pouso Alegre (35) 3421-2162

Cláudio Nogueira DMA Distribuidora

Belo Horizonte (31) 3261-5444

Célio Antônio de Catro Lopes Rede da Mata

Viçosa (32) 3554-1244

César Roberto Silveira Rede Super Mais

Juiz de Fora (32) 3339-6495

Dolores Antônia Fonseca Rede Confiança

Divinópolis (37) 3341-1360

Éder de Oliveira Soares Extra Hipermercados

Belo Horizonte (31) 2127-6601

Edval Marcos Bassan Carrefour

Belo Horizonte (31) 3358-4844

Elemar Sebastião de Almeida Bretas/ Cencosud

Contagem (31) 3399 - 3500

Euler Fuad Nejm Super Nosso

Contagem (31) 3359-3301

Fernando Bravo Elias Supervip Supermercado Ltda

Belo Horizonte (31) 3477 - 6717

Fernando Luiz Reis Supermercado Bahamas Ltda

Juiz de Fora (32) 3249-9400

Francisco Araújo Supral Ltda

Belo Horizonte (31) 3672-6561

Frederico Lavorato Arantes Supermercados BH

Belo Horizonte (31) 3117-2600

Geraldo Santiago Junior Carrefour

Belo Horizonte (31) 3280-9000

Gilson de Deus Lopes Sup. 2 B Ltda Belo Horizonte (31) 3334-4813

Grasiélli Caldeira Soares Supermercados BH

Belo Horizonte (31) 3117-2636

Gumercindo Horta Mercearia Cobal Belo Horizonte (31) 3435-6606

Hallison F. Moreira Org. Verdemar Belo Horizonte (31) 2105-0101

Hercílio Araújo Diniz Superm. Coelho Diniz Ltda

Gov.Valadares (33) 3279-6400

Ivo José de Castro Junia Monteiro Mota

Belo Horizonte (31) 3442-4177

Jerônimo Pereira Machado Asccom Formiga

(35) 3529-6200

José Flávio M.de Castro Mercearia Caraça

Contagem (31) 3398-5666

José Libério de Souza Supermercado Josildo Ltda

Divinópolis

(37) 3229-1350

José Nogueira S. Nunes DMA Distrib.

Belo Horizonte (31) 3389-5555

José Ribeiro de Almeida Com.e Distribuição Sales Ltda

Barbacena (32) 3331-6420

José Roberto M. Franco GF Auto Atacado Três Corações (35) 3239-5120

Jovino Campos Reis Supermercados Bahamas

Juiz de Fora (32) 3226-8542

Laura Bretas Araújo Araújo e Bretas Ltda

Contagem (31) 3359-8400

Leonardo Flores Nascimento Superm. Via Bahia Ltda

Belo Horizonte (31) 3467-4225

Leonardo Reis Rede Minipreço

Viçosa (31) 3891-8754

Lucimário Pereira de Moura Extra Hipermercados

Belo Horizonte (31) 2127 - 6513

Luiz Alexandre Poni Org. Verdemar Belo Horizonte (31) 2105-0121

Marcos Rogério Figueiredo Carrefour Bairro Belo Horizonte (31) 3375-9424

Marco Tulio Dias Amaral Adição Distrib.Express Ltda

Divinópolis (37) 3229-9631

Mauro Alarcon Almeida Giroforte

Três Pontas (35) 3851-1549

Marcos Paulo Ribeiro Grupo União

Itajubá (35) 3621-4444

Marco Tulio V.de Assis Cabral Bretas/Cencosud

Contagem (31) 3399-3500

Matheus Pereira de S. Neves Mart Minas Contagem

(31) 3519-9001

Matusalem Dias Sampaio Coop.Cons.Empreg.da Usiminas Ltda

Ipatinga (31) 3824-5149

Micael de Souza Moreira Supervarejista Belo Horizonte (31) 3333-4958

Moacir Antônio Salgado Empório São Sebastião

Juiz de Fora (32) 3213-2422

Nisvan Caldas Pereira Carrefour Bairro Belo Horizonte (31) 3375-9424

Oney José Barbosa Araújo Araújo Hipermercados S/A

Gov. Valadares (31) 3359-6900

Orestes Pedrosa Rede Uai

Muriaé (32) 3426-1432

Pedro Lourenço de Oliveria Supermercados BH

Belo Horizonte (31) 3427-9612

Roberto Gosende DMA Distribuidora

Belo Horizonte (31) 3389-5640

Rodolfo Kayser Nejm Super Nosso

Contagem (31) 3359-3301

Ronosalto Pereira Neves Mart Minas Contagem

(31) 3519-9001

Rubens Lobo Torres Assume

Brasópolis (35) 3641-1960

Sandro José Teles Ccasf

Bambuí (37) 3431-2102

Thiago Fernandes Martins Adição Distr. Express

Divinópolis (37) 3229-9631

Thiago Miranda Rede Opa Carangola

(22) 3822-0450

Thulio Fernandes Martins Adição Distribuição Express Ltda

Divinópolis (37) 3229-9631

Vinícius Abreu Diniz Supermercados Coelho Diniz

Gov. Valadares (33) 3279-6101

Waldir Rocha Pena Supermercados BH

Belo Horizonte (31) 3117 - 2600

Walter Santana Arantes Supermercados BH

Belo Horizonte (31) 3333-1002

vICE-PREsIdENTEs REgIONaIs

Antônio Ferreira Barbosa Barbosão Extra Supermercados

Araxá (34) 3661-1112

Paulo José Israel Azevedo Israel e Israel Ltda

Bambui (37) 3431-1209

José Ribeiro Sales Comércio e Distr. Sales

Barbacena (32) 3331-6204

Fábio Teixeira Campos Casa Fidélis

Bom Despacho (37) 3522-1010

Carlos Alberto F. Freire Org. Real

Campo Belo (35) 3832-7400

Gervásio Alves da Cruz Sup. Farnezze

Capelinha (33) 3516-1461

Thiago Miranda Mirabras Com.Impor. e Exp. Ltda

Carangola (22) 3822-0450

Ary Soares Silva Supermercado do Irmão Ltda

Caratinga (33) 3321-7171

Charles Wagner Ferreira Silva Supermercado Ideal

Carmo do Paranaíba (34) 3851-2270

Maurício Gadben Sup. Eldorado/ Caxambu

Caxambu (35) 3341-3800

Luciano Teixeira Gonçalves Expedito Gonçalves Souza

Cláudio (37) 3381-1254

Flávio Luiz Lana Armazém Brasil Cons. Lafaiete (31) 3761-2644

Edson Palhares Jr. Comercial Paizão

Curvelo (38) 3721-7799

Gilson Teodoro Amaral Supermercado Candidés

Divinópolis (37) 3229-1200

Milton Kurihara Sup. Kurihara

Extrema (32) 3435-3324

Antônio F. Sobrinho Ki Sacolão Formiga

(37) 3221-1510

José Mário Bernabé Supermercado JB

Frutal (34) 3421-1300

Antônio Martins Andrade Cereais Martins Gov. Valadares (33) 3221-3617

Agnaldo J. Ferreira Merc. Esquinão da Avenida

Guanhaes (33) 3421-1179

Alexandre Batista São João Supermercados

Guaxupé (35) 3559-7300

Matusalém Dias Sampaio Consul

Ipatinga (31) 3824-5150

Márcio Luiz Lage Sup. Nova América

Itabira (31) 3834-4444

Dolores Antônia Fonseca Jeovany da Silveira

Itapecerica (37) 3341-1505

Roney A. Mendes Silva Casa Rena

Itaúna (37) 3242-1844

Wagner Rocha de Castro Supermercado de Desconto

Itaguara (37) 3381-2261

Fabiola Silveira Xavier Dom Produtor Empório

Janaúba (38) 3821-1838

José Gianette Bicalho Org. Bicalho & Cota João Monlevade (31) 3852- 1010

Hebert Lever J.do Couto Líder Supermercado

João Pinheiro (38) 3561-1302

Alvaro Pereira Lage Filho Supermercados Bahamas

Juiz de Fora (32) 3249-9427

Roberto Carlos Miranda Super. Prado & Miranda

Lagoa da Prata (37) 3261-2769

Júlio Antônio Carraro Fonte Supermercado

Leopoldina (32) 3449-4500

Paulo César Nogueira Gomes Com. Paxá Manhuaçu

(33) 3331-1402

Everson Pinto Moreira W & E Ki Jóia Sup.

Mart. Campos (37) 3524-1451

Fernando Almeida Cordeiro Super. Kí-Jóia

Monte Carmelo (34) 3842 - 2341

Paulo Elmo Pinheiro Super Kilo

Montes Claros (38) 3222-2111

Geraldo Vitor da Cruz Supermercado Vitor

Nova Lima (31) 3541-6704

Valter Amaral Lacerda Mac Supermercados

Nova Serrana (37) 3226-3364

João Batista Ubaldo Com. Estela da Barra

Ouro Preto (31) 3551-6081

Carlos Roberto Martins Supermercado Paraense

Pará de Minas (37) 3236-1509

Jerônimo Pereira Machado Com.de Alimentos Rilda

Passos (35) 3529-6200

Rogério Luciano Oliveira Supermercado Moderno

Patos de Minas (34) 3822-2112

Osmar Nunes Filho Cotec - Comercio de Tecidos Ltda

Patrocínio (34) 3831-1750

João José de Melo Stalo Supermercados

Piumhi (37) 3371-2900

Márcio Roberto Oliveira Sup. Com. S.V

Poços de Caldas (35) 3714-2050

Fernando Folchito Maglioni Maglioni Ribeiro e Cia

Pouso Alegre (35) 3421 - 2268

Aldeir Souza Mendes Júnior D`Itália Supermercados

Salinas (38) 3841-1203

Cláudio Fonseca Caetano Sup. Rei do Arroz Santos Dumond (32) 3251-3397

Eduardo José Bergo Sup. Bergão

São João Del Rei (32) 3372-2154

Luciano Nogueira Fernandes Supermercado Carrossel

São Lourenço (35) 3332-1511

Luiz Antônio Tonin Supermercados Tonin S. Seb. do Paraíso

(35) 3539-3344

Antônio Roberto Reis Bastos Mercantil Bastos

Sete Lagoas (31) 3773-9811

José Roberto Moreira Franco GF Auto Atacado Três Corações (35) 3239-5120

Francisco Assis F. Carvalho Supermercado Superkiko

Três Pontas (35) 3265-2522

Eron José Vieira Jaime Vieira Supermercados

Ubá (32) 3531-5422

Matusalém José Alves Zebu Carnes Ltda

Uberaba (34) 3319 -0652

Guilherme F. Miranda Distribuidora Miranda

Uberlândia (34) 3233-4829

CONsELhO sUPERIOR

Valdemar Martins do Amaral Supermercados ABC

Divinópolis (37) 3229-9631

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