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DIRETORES RESPONSÁVEIS David Benedetti • [email protected] Benedetti • [email protected]

REDAÇÃOAmanda Dias de SouzaRoberta de SáSilvia ChammaElisa Feris

PROJETO GRÁFICO E ARTEDavid Benedetti

ARTE E CRIAÇÃODavid Benedetti e Renato Antonio

FOTOGRAFIA Luciano Momesso • www.lucianomomesso.com.brTels. 11 8131.3294 / 4524.3449

Lucimara Benedetti • [email protected]. 11 9848.7950 / 6067.7454

Márcia Almeida • Tel. 11 4524.0260

REVISÃOCamila Pelisson • [email protected]. 11 6473-0278

PUBLICIDADEDanielle Benedetti • Cel. 11 [email protected]

Lucimara Benedetti • Cel. 11 [email protected]

COLABORADORESAna Paula Padovani, André de Oliveira Martins, André L. Freitas, Fernanda C. Marques, João Paulo Munhoz, José A. Benedetti, Thiago Momentel, Patrick Fernandes, Rodrigo Majoline e Saulinho Grilo.

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAAcademias, agências de turismo e propaganda, ar-quitetos, bancas de jornal, livrarias, cabeleireiros, clinicas, condomínios, decoradores, hotéis, indús-trias, pontos comerciais e restaurantes.

Receba a Q! na sua casa*.Ligue 11 4534-0519 e saiba como.

ASSESSORIA JURÍDICAAlvaro Bortolossi - OAB/SP 106.885Washington Bortolossi - OAB/SP 223.235Rua Orminda Mani Leoni, 63 - Bairro do EngenhoTel.: 4524-0804 - e-mail: [email protected]

Os conceitos emitidos nos artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores e não se referem neces-sariamente à opinião da Q! Revista.

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É proibida qualquer reprodução das matérias, fotos e

ilustrações sem a prévia autorização.

PARA ANUNCIAR

Tel. (11) 4534.0519ID 14*555*[email protected] Aristides Lobo, 237 - Centro13250-380 - Itatiba - SP

IMPRESSÃOEditora Grilo - (11) 4524.1124*Taxa anual para entrega em domicílio: R$36,00.

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EXPEDIENTE

Queria iniciar essa carta ao leitor com uma homenagem a Eri-ka (sobrenome), que teve seu des-canso no ultimo mês. Erika, além de ser nossa amiga, fez parte de nossa equipe por muito tempo.

Ela nos ajudou a entender como lidar com algumas situações e a ter mais calma e paciência. Para nós, ela foi um exemplo de vida, e mostrou que nunca pode-mos desistir, por mais difícil que seja a situação. Erika, temos certeza de que tudo está bem agora. Agradece-mos muito por tudo; pela amizade, pelas alegrias, pelo trabalho. Fica com Deus. Um grande beijo, da equipe da Q! Revista.

Em parceria com o site Amigos da Velocidade, a Q! Re-vista entrevista Christian Fittipaldi, realeza do automobilismo brasileiro.

Hora de voltar para a escola e, no momento pós férias, veja como melhorar o caderno de seu filho para o reinício das aulas. Sobre tecnologia, conheça os modelos dos Tablets que estão virando febre. Fique atento as novas regras dos cartões de créditos e dos cheques, a Q! traz maiores informações na sessão de economia.

Essa revista está recheada de novidades sobre de-coração, saúde, trabalho, família. As férias acabaram, mas sempre encontramos um tempinho para relaxar e se informar.

Aguarde a próxima edição especial dia das crian-ças.

Boa leitura e até a próxima.

DIRETORDavid Benedetti

Carta ao LeitorCRESCENDO COM ITATIBA!e valorizando os profissionais da nossa cidade

Modelo:

Christian Fittipaldi

Fotos:

Duda Bairros

Diagramação e Arte Gráfica:

David C. Benedetti

CAPA:

A tiragem desta edição é de6.000 exemplares (comprovados)

A Q! Revista é uma publicaçãobimestral da:

16 PRÊMIOSDESTAQUE EMPRESARIAL

Q Revista Ltda. EPP

C R E D I B I L I D A D E E C O N F I A N Ç AA U D I T O R I A

Você leitor e anunciante que quiser participar da auditoria para a próxima edição, entre em contato.

Auditoria feita para a confirmação da quantidade de (6.000 exemplares) realizada e aprovada no dia 08 de Junho de 2011 pela anunciante Márcia Rosana da Silva.

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Av. Olga Tarrussello Geromel, 211Jd. São Luiz II • Itatiba - SP

tel.: 11 4524.5707 • cel.: 11 9969.9440

Márcia rosana da silva

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Moda

Saúde

Correndo contra o tempoMais médicos em menos tempo

Desafio do espelho

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Educação

Limites: Crianças e AdolescentesVamos arrumar os cadernos?

Tablet Antonio Ferrari

Tecnologia Perfil

Não se enrole com a gravata

30 TurismoTurismo em duas rodas / Motorhome / Paris...u-lá-lá!

44InauguraçãoCafé, muito prazer!

46Casa e DecoraçãoParece mas não é / Tudo junto / Decorar espaços pequenos

57MarketingClientes na rede

58AconteceuDupla Edson & Luis grava DVD

59MúsicaGrupo Rhaas

56EconomiaCheques e cartões entenda as principais mudanças

36Como montar um 1.0 turbo

Armadilha chinesaClube do carro antigo

Veículos

32Christian Fittipaldi

CAPA

Í n d i c e

10Amor ao PróximoPrograma “Mãe Itatibense” 54Bicho

Superpopulação de cães e gatos / Cuidados exóticos

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Entre os anos de 1977 e 1987, Itatiba se destacou, não só no interior de São Paulo, mas em todo o território nacional, participando de competições de fanfarra. A FAMEB, principal grupo da cidade que atuou durante esses dez anos, chegou a ser três vezes campeã brasi-leira e nove vezes campeã estadual. Com o passar dos anos, porém, a fanfarra deixou de ser uma tradição por aqui. Até que, em 2010, o professor Marco Antônio de Camargo, 46, resolveu resgatar parte dessa história.

Marco era um dos integrantes da antiga FAMEB. Com o encerra-mento das atividades daquele grupo, ele começou a pensar na ideia de montar, um dia, uma nova fanfarra na cidade. “Eu sempre tive o sonho de montar uma fanfarra em um bairro periférico de Itatiba. E uma das maneiras que encontrei para poder desenvolver esse projeto foi prestando concurso para diretor”, conta Marco.

Após se tornar diretor da escola Profª. Nazareth de Siqueira Rangel Barbosa, em 2010, Marco criou o projeto e enviou para a Se-cretaria de Educação, que logo aprovou a criação da fanfarra. E, logo no início das atividades, já havia 70 alunos inscritos. “O começo foi mais difícil porque esses jovens não tinham noção alguma de fanfar-ra, nunca tinham visto uma apresentação. Mas, depois que expliquei

como funcionava, tivemos grande número de adesões”, disse. Atualmente, a FANASA possui cerca de 90 integrantes. “Um dos

pontos mais interessantes desse projeto é que ele também tem um forte caráter social. Antes, o Porto Seguro era visto como um bairro perigoso, violento. Hoje, os próprios moradores se sentem melhor por aqui. Nós fazemos apresentações e ensaios pelas ruas, todos saem para assistir. Melhorou até mesmo a auto-estima dos nossos alunos”, explica.

Agora, o grande sonho de Marco é conseguir uniformes para a sua fanfarra. Assim, o grupo poderá viajar e participar de competi-ções pela região. “Nós já pedimos e a prefeitura já nos garantiu essa ajuda. Quando isso acontecer, será mais um sonho realizado para mim”. Para participar da FANASA, basta fazer a inscrição diretamente na escola. QQ r

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Amor ao Próximo

Um sonho de fanfarraElisa Feres|[email protected]

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Studio Neide TuonA preparação da pele da noiva pode começar

a ser feita até seis meses antes do grande dia para obter como resultado uma pele perfeita e sem man-chas. Para isso, contamos com tratamentos especí-ficos para cada tipo de pele. Tudo começa com uma análise detalhada da pele da noiva, com o intuito de buscar qualidade através de produtos e equipa-mentos de alta tecnologia. O peeling de Diamante facial é um grande meio de renovação celular que devolve a elasticidade, clareia as manchas, dimi-nui a oleosidade. Isso é feito usando uma ponteira de diamante que desliza sobre a pele promovendo uma esfoliação, reduzindo as rugas e diminuindo os poros que estão dilatados. O Studio Neide Tuon também disponibiliza um completo tratamento para acne com combinações de luzes de Leds, fazendo com que a decapagem de luz atue desde a inibição da atividade exagerada da glândula sebácea até a lesão já instalada. Também investimos em trata-mentos corporais, tais como: combate a celulite, redução de medidas, diminuição de flacidez e te-rapias modeladoras que deixam o seu corpo nova-mente na medida certa, proporcionando momentos agradáveis para cuidar de si mesma. Se toda mu-lher já sonhou com seu casamento, temos a certeza de que depois de nosso atendimento personalizado ele será ainda mais encantador.

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Amanda Dias de Souza | [email protected]

Moda Fato: existem mais de 80 tipos de nós de gravata. Outro fato: se muita gente se embanana na hora de fazer um, imagine aprender todos. Por sorte, isso não é ne-cessário. Com a internet, está cada vez mais fácil dominar com maestria a arte de dar um nó na gravata. É possível até baixar aplica-tivos que ensinam passo a passo. Mas não é preciso ir mais longe. A Q! Revista apre-senta agora os quatro nós mais importantes para o homem moderno, explicando qual é o melhor momento para utilizá-los.

NÓ SIMPLESÉ o mais usado por aí e o mais fácil

de dar. Vai bem na maioria das ocasiões e é melhor dado numa camisa de colarinho clássico, sem que este seja muito aberto, mas pode passar como uma opção nos ou-tros também. Ótimo para quem tem pesco-ço curto, pois alonga. Use-o nas gravatas de tecido encorpado e pesado, já que numa de seda, por exemplo, vai ficar muito estreito.

NÓ DUPLOÉ mais amplo do que o simples e dá

um ar mais polido, formal ao seu look. Pode ser dado em todos os tipos de gravata, mas é melhor se dado nas de tecido leve ou mé-dio. Cai bem na maioria das ocasiões.

SEMI-WINDSORÉ um nó que não é muito grosso nem

muito fino (como o nó duplo) e, por isso, pode ser usado em gravatas de diferentes tecidos, caindo bem na maioria das ocasi-ões. Além de ser o mais usado por aqui, é bem mais fácil do que o windsor, que vem a seguir. Na dúvida, aposte nele.

WINDSORÉ o mais grosso e pomposo dos qua-

tro. Dito por muitos, é o melhor para usar em situações mais formais ou nas quais você precisa passar uma ótima primeira impressão. Melhor usado com camisas de colarinho mais amplo de corte francês ou europeu, por exemplo, e em gravatas de tecido leve e fino. Também veste melhor os que têm pescoço longo e/ou magro. Não use com gravatas muito grossas.

Fonte:http://homensmodernos.wordpress.com

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Não se enrole com a gravata

Q! Revista ensina a daR alguns nós na gRavata – e Quando usá-los – sem daR um nó na sua cabeça

Simples DUPLO WINDSOR SEMI-WINDSOR

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Saúde - Colunista Sabrina Naldos

Foto: Luciano Momesso

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Quem nunca falou ou pensou essa frase: “CHEGA DE SERMÕES”. Por outro lado, quem nunca deu um sermão? Acredito que todos nós caímos nessa tentação. Afinal, de forma geral, ele nos dá uma sensação de desabafo, de alívio. Mas isto será verdade? Será que existe algum efeito nos sermões dados? Será que funciona para quem os recebe? No consultório, geral-mente o que ouço dos pacientes é algo assim: eu falo, falo e ele não me ouve; até parece que falo para as paredes; eu já cansei de falar, mas não adianta; etc. Mas isto é a mais pura verda-de, na maioria das vezes o sermão não exerce função alguma. Os sermões apenas desgastam a relação e as pessoas ganham fama de chatas. Desta forma, eu gostaria de dar algumas dicas para substituir os sermões e, assim, melhorar a comunicação, a afetividade e as estratégias de soluções de problemas na sua casa.

Empatia – capacidade de reconhecer os sentimentos do outro, ou seja, saber colocar-se no lugar do outro. Termos um comportamento empático é fundamental para a boa convivência. Podemos começar com ações simples, como: olhar nos olhos, fazer sinais positivos com a cabeça mostrando que está interagindo com o outro e sinais sonoros como “humhum”, “sim”, “tá”, também contribuem para uma conversa mais empática. Desligar a TV, parar de fazer a atividade e voltar-se à pessoa é fundamental. Vamos pensar no quanto este comportamento é importante quando estamos lidando com uma criança em formação. Esse modelo será incor-porado pela criança na sua vida afora.

Reconhecer o sentimento do outro – mui-tas vezes nossos companheiros, filhos ou ami-gos reclamam de coisas ou situações que, pra nós, são banais ou insignificantes. Porém, se voltarmos à empatia e enxergar os sentimentos dele a partir dos seus olhos e das suas experiên-cias, nós iremos ver que essa situação deixa de ser banal. Um bom exemplo: o peixinho do seu filho morreu. Como boa mãe ou pai, você, na maior boa vontade de resolver a situação que causa dor em seu filho, diz que vai comprar ou-tro peixinho. Mas a criança dispara a chorar!!! Extremamente inconsolado, seu filho diz que

não quer outro. Na verdade, essa crian-ça está dizendo que está muito triste, pois perdeu seu ami-guinho peixe e que ele era muito espe-cial! Seria mais inte-ressante conversar com a criança, mos-trando que realmen-te é triste perder um amiguinho, que ele e o peixe se divertiram muito, que o peixi-nho foi um grande companheiro para ele, etc. Com este

comportamento você estará sendo empático e validando o sentimento de seu filho, além de ajudá-lo a nomear o que ele está sentindo neste momento. Não é o caso, nesse momento, de “comprar” outro peixinho.

Resolução de problemas – Infelizmen-te, é nesse ponto que geralmente o sermão impera. Cada um quer defender o seu ponto de vista. Ninguém quer perder, e todos que-rem ganhar e, por isso, as imensas discussões acontecem. Sugiro um ótimo exercício: colo-que no papel o problema. Liste-o do ponto de vista de todos, sem censura, e cada um pode ver livremente o problema de forma diferente. Uma vez que está definido o problema, o pró-ximo passo consiste em listar todas as ideias e soluções, mesmo as mais absurdas. É nes-te momento que ocorre “uma tempestade de ideias”. Depois, todos juntos avaliam cada uma das idéias propostas, lembrando de observar o ponto de vista de todos e sem nenhum tipo de repressão. Desta forma, pode-se chegar a um consenso sobre as melhores ideias para reso-lução dos problemas, sendo de comum acordo a todos os envolvidos. Com as melhores ideias selecionadas, agora é o momento de se pensar em formas para colocá-las em prática. É impor-tante também definir o que acontecerá caso alguém desrespeite o combinado. Se seu filho desrespeitar o acordo você pode, por exem-plo, diminuir a mesada, não permitir que ele saia com amigos, etc. Por outro lado, pode-rá também definir o que acontecerá caso seja cumprido o que foi combinado, por exemplo, através de elogios, passeios extras, aumento da mesada, etc.

O mais importante nessa estratégia pro-posta é perceber que estamos ouvindo todas as pessoas envolvidas, dando voz e validando a sua importância na solução desse problema. As chances de o problema ser resolvido são muito grandes, porque todos foram ouvidos e o que foi combinado respeitou a opinião de cada um. Não houve imposição unilateral. E, se caso algo sai do combinado, já foram acordadas as conseqüên-cias. Nada é imprevisível e injusto. Dessa forma, estamos ensinando as crianças e os jovens a ter capacidade de negociação, a considerar os dife-rentes pontos de vista, a assumir um combinado e a arcar com as conseqüências dele. Diminuí-mos a violência doméstica e nos aproximamos dos nossos jovens. Experimentem! Geralmente as crianças e os jovens têm ótimas soluções para problemas, e muitas vezes são melhores do que aquelas que nós, adultos, propomos. Cuidado, pois geralmente não ouvimos as suas idéias, acreditando que não são maduros o suficiente para terem capacidade de resolverem proble-mas. Este é o mais puro mito. No consultório vejo crianças pequenas com idéias fantásticas, elas apenas precisam ser ouvidas e reconheci-das e isso não tira a autoridade do adulto, pelo contrário, mostra para as crianças e jovens que ouvir o outro e chegar num consenso é sabedo-ria. Pense nisso e ótimo mês! QQ r

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Terapia Cognitiva

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Nenhum atleta passa incólume pelas lesões ao longo de sua carreira. Contato físico vigoroso, movimentos repetitivos, músculos elevados à exaustão e explosões máximas são as principais causas de lesões musculares e em ligamentos. No histórico do futebol, por exemplo, é possível listar grandes craques que penduraram as chu-teiras precocemente em decorrência desses suscetíveis hiatos, como Garrincha (que foi derrotado por sua artrose nos dois joelhos, agra-vada pelas inúmeras pancadas sofridas durante os jogos), Reinaldo (com lesão no menisco), e, talvez o caso mais insólito de resiliência no esporte, Ronaldo Nazário, o ‘Fenômeno’.

Mas, se depender das pretensões e dos desejos de médicos e fisioterapeutas do esporte, a palavra “lesão” e o termo “reabilitação física” nunca mais causarão temores em atletas de ponta. Para eles, (diminuir o) tempo significa muito mais do que dinheiro: expressa o sucesso de um trabalho sistêmico e desgastante.

E os investimentos cada vez maiores na área vêm ajudando es-ses profissionais nessa corrida contra o tempo. Os procedimentos cirúrgicos e de reabilitação aos quais foi submetido Ronaldo ‘Fenô-meno’ possuem recursos muito mais avançados dos empregados na época de Garrincha e Reinaldo. “Antigamente, as intervenções cirúr-gicas eram muito mais invasivas para os atletas”, diz o fisioterapeuta da Fisio Bem, em Itatiba, Henrique Monte do Nascimento.

Atualmente, porém, intervenções cirúrgicas mais complicadas e muito comuns, como de reconstrução no ligamento cruzado, ganha-ram novos métodos que se tornaram cruciais, tanto para a qualidade quanto para a rapidez da reabilitação do atleta. “Isso foi e está sendo fundamental, já que os atletas têm pressa e apresentam muita ansie-dade para voltar as suas atividades normais diárias”, explica.

O trabalho do fisioterapeuta, portanto, age de forma conjugada com o do médico. A lógica, neste caso, é: quanto mais eficiente a cirurgia – posteriormente acrescentado de um trabalho de fortaleci-mento muscular e articular -, mais rápido é o retorno do jogador aos campos e maior é o seu tempo útil como atleta.

FenôMenoA imagem de Ronaldo desmoronado no gramado do estádio

Olímpico de Roma, no dia 12 de abril de 2000, com a patela solta após romper completamente o tendão patelar, deixou até seus rivais perplexos.

Após verem as imagens, muitos especialistas decretaram o fim da carreira do então duas vezes eleito melhor do Mundo pela FIFA. Contrariando as previsões, Ronaldo surpreendentemente se recupe-rou a ponto de disputar, ganhar, ser artilheiro da Copa de 2002 e, de quebra, fisgar mais uma nomeação de melhor jogador de futebol do planeta no mesmo ano. “O papel do fisioterapeuta esportivo neste caso foi fundamental”, crê Nascimento. “Possivelmente, pelo estudo do caso, pode-se dizer que foi realizado um trabalho intenso de for-talecimento, pois durante o processo de recuperação da cirurgia ele perdeu muita massa muscular. Também foi feito alongamento para ganho de amplitude do movimento e tratamento analgésico”. QQ r

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Saúde • Fisioterapia

o desafio da fisioteRapia espoRtiva é conjugaR menoR tempo com eficácia na Reabilitação de lesões em atletas

Correndo

contra o tempo

João Paulo L. Munhoz | [email protected]

Serviço:Henrique Monte do Nascimento - CREFITO 139808-F Tels.: 11 4538-6781 / 9681-4177 • e-mail: [email protected] Campos Salles, 631 - Centro - Itatiba - SP

Henrique Monte do nasciMento

Fisioterapeuta

Foto: LuciMara Benedetti

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Quem tem plano de saúde já viveu a situação: você liga para o médico para marcar a consulta e descobre que o atendimento particular pode ser feito no dia seguinte, mas através do plano de saúde é preciso esperar semanas ou até meses para se encaixar na agenda. Para evitar situações assim, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS, publicou em junho a Resolução Nor-mativa nº 259, que garante ao beneficiário de plano de saúde o atendimento, com previsão de prazos máximos, aos serviços e procedimentos por ele contratados. A Q! Revista conversou com Vandré Luiz de Souza, proprietário da corretora SG Saúde, para esclarecer algumas dúvidas sobre essa resolução que entra em vigor em setembro.

o que Muda coM a resolução?“Ela determina que a operadora de plano de saúde tenha

profissionais credenciados para atender todas as especialida-des descritas no contrato e também que os usuários sejam atendidos dentro de um prazo máximo”, explica Vandré. “A partir de setembro, quem vai marcar a consulta é a opera-dora, mas não há como escolher o médico. A operadora vai encaixar com aquele que pode atender dentro do prazo de-terminado”.

o que acontece se não houver uM Médico disponível dentro do prazo?

“Caso a operadora não ofereça as alternativas para o atendi-mento deverá reembolsar os custos assumidos pelo beneficiário em até 30 dias. Nos casos de planos de saúde que não possuam alternativas de reembolso com valores definidos contratualmen-te, o reembolso de despesas deverá ser integral”, conta.

e se não houver uM especialista na Minha cidade?“A ANS explica que a norma visa que a operadora ofereça pelo

menos um serviço ou profissional em cada área contratada. Em mu-nicípios onde não existam prestadores para serem credenciados, a operadora poderá oferecer rede assistencial nos municípios vizi-nhos”, explica Vandré. Casos de urgência e emergência têm um tra-tamento diferenciado. “A operadora deverá oferecer o atendimento invariavelmente no município onde foi demandado ou se responsa-bilizar pelo transporte do beneficiário até o seu credenciado”. QQ r

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Confira os prazos para cada especialidade e mais informações sobre o

assunto no site da Q! Revista.

Amanda Dias de Souza | [email protected]

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Mais médicos em menos tempoResolução noRmativa da ans Que deteRmina pRazo paRa atendimento atRavés do plano de saúde

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Saúde • Plano de Saúde

ServiçoSG Saúde Corretora • Contato: 11 4524-0049www.sgsaude.com • email: [email protected]

Vandré Luiz de souzaeMpresário

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Amanda Dias de Souza | [email protected]

O desafio é simples: estabelecer um objetivo e ter resultados visíveis em seis meses. Os desafiados são Antonella, Felipe e Fabiana, que você vai conhecer melhor em suas fichas abaixo. Seja para perder peso, ganhar massa ou ter formas mais definidas, esses três vão contar com o apoio e dicas da nutricionista Josiani Dian Leardini e devem mostrar comprometi-mento nos exercícios na Academia ForLife. Nessa primeira etapa, vamos conhecer os participantes, seus objetivos e as primeiras orientações da nutricionista.

Saúde • Academia

Desafiodo espelho

tRês itatibenses com objetivos difeRentes QueRem mudaR seus coRpos e suas vidas com muito exeRcício e deteRminação;

acompanhe essa joRnada.

noMe: antoneLLa rossi Fattori

idade: 26 anos

proFissão: cirurgiã dentista

peso: 65 Kg

altura: 1.68 MMotivo para coMeçar o prograMa na acadeMia: perder peso

o que espera atingir eM 6 Meses:Menos gordura e Mais Massa Magra!

noMe: FeLipe guiMarães coeLHo idade: 28 anos

proFissão: designer industriaL

peso: 73,3Kg

altura: 1,78 MMotivo para coMeçar o prograMa na acadeMia: saúde e aparência.o que espera atingir eM 6 Meses:BoM ganHo de Massa Magra e perda da

Massa de gordura.

noMe: FaBiana rossi

idade: 22 anos

proFissão: protética

peso: 45 Kg

altura: 1.60 MMotivo para coMeçar o prograMa na acadeMia: ganHar Massa

o que espera atingir eM 6 Meses:ForMas Mais deFinidas e Mais Massa Magra

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CORTE CARBOIDRATOS À NOITEO ideal é combinar uma carne magra (boi,

peixe ou ave), uma porção de legumes e verdu-ras à vontade ou até uma sopa de legumes sem carboidratos. Ao eliminar a ingestão de carboi-dratos à noite, o emagrecimento fica mais fácil. Quando o carboidrato entra, ele é metabolizado em forma de glicose, estimulando o pâncreas a liberar insulina para a corrente sangüínea; o que favorece o depósito de gordura nas células.

MAIS REFEIÇÕES PEQUENAS AO DIAO hábito de passar longas horas sem comer

faz com que seu corpo acione um mecanismo de economia de calorias para garantir energia até a próxima refeição e, com isso, o metabolismo fica preguiçoso. Tem mais: você fica faminto e tende a concentrar as calorias que deveriam ser distribuídas ao longo do dia em uma única refeição.

PROTEÍNA EM TODAS AS REFEIÇÕESIncluir proteína magra em todas as refeições. Se fizer isso, você

se sente satisfeito por mais tempo, evitando ataques de fome fora de hora. Elas podem ser atum, barra de proteínas, carnes magras, claras de ovos, iogurte 0 % de gordura, omelete de ovos, peito de frango, peixes e queijos magros (cottage, ricota, fresco).

CUIDADO COM MASSAS E PÃESAs massas, os pães e grãos integrais também têm amido e, por

isso, não devem ser liberados no jantar.

BEBA MAIS ÁGUAAlém de ser fundamental para hidratar o corpo, transportar os

nutrientes para as células e ajudar a eliminar as toxinas produzidas pelo organismo, a água é uma aliada na perda de peso. Ingerida um pouco antes das refeições, diminui a sensação de fome, fazendo você maneirar na porção.

REDUZA ALIMENTOS COM MUITA GORDURAMesmo magros, os alimentos fontes de proteína carregam uma

quantidade de gordura suficiente para as necessidades do seu corpo. Portanto, reduza ao máximo outras fontes de gordura, como carnes gordas, óleos e molhos gordurosos.

TREINO INTENSO, AERÓBIOS E MUSCULAÇÃOA melhor forma de perder massa gorda e ganhar massa magra

é combinar dieta e exercício. É simples: quando você come menos e se exercita mais, diminui o risco de estocar gordura. Além disso, o exercício aumenta a musculatura e, consequentemente, acelera o metabolismo para alimentar os músculos; o corpo gasta mais calorias mesmo em repouso.

SUPLEMENTOS FELIPEPode ser utilizado um thermogênico e uma dose de whey no

pós treino.

SUPLEMENTOS ANTONELLAPode ser utilizado um ácido linoléico com picolinato de cromo e

recomendaria que intensificasse mais os treinos de musculação com cargas, número de repetições, para deixá-la mais “forte”. Assim, terá uma queima de gordura, acelerando o metabolismo basal e tendo um ganho de massa magra.

FABIANA ROSSI, QUE ESPERA ATINGIR EM 6 MESES FORMAS MAIS DEFINIDAS E MAIS MASSA MAGRA.

PROTEÍNASEste é o alimento campeão para ajudar na

criação da massa muscular, o consumo de car-nes vermelhas serão de ótima ajuda em seu or-ganismo, ovos leites, peixes e cereais também dão uma ajuda, mas invista em um bom pedaço de bife.

CARBOIDRATOSTão importante quanto as proteínas nunca

deixe de fora o bom consumo de carboidratos, um das suas grandes funções é manter a água retida em seus músculos e ajudar na produção

de insulina a combinação de carboidratos e proteínas são perfeitas para o aumento muscular. Alguns exemplos de alimentos ricos em carboidratos: Arroz, massas, açúcar (o carboidrato no organismo se transforma em açúcar, ou melhor, glicose).

GORDURASA gordura ajuda na produção de hormônios (entre eles a testos-

terona) o consumo de gorduras para quem pretende ganhar massa é bem indicado, mas cuidado com os tipos de gordura (não vá comer um pote de manteiga no café da manha) se consumido em excesso você terá problemas de colesterol, boas gorduras para serem consu-midas são o azeite virgem ou extra-virgem, as gorduras de peixe (rico em ômega 3) e as nozes.

FIBRAS E VITAMINASNo caso das fibras ela ajuda na formação do bolo fecal e acaba

“sugando” as gorduras consumidas em excesso. Os melhores alimen-tos ricos em fibras são: couve, repolho, espinafre, almeirão, rúcula, acelga, brócolis, alface, cenoura, beterraba, mandioca, nabo, rabane-te, laranja, tangerina, poncã, maçã, abacaxi, trigo, arroz, aveia, cen-teio, feijão, ervilha, lentilha e fava. As vitaminas A, B, B6, B9, B12, C, D, e E são ótimos exemplos de vitaminas para melhorar o rendimento muscular e facilmente encontrado em quase todos os alimentos.

SUPLEMENTOPode ser utilizado um whey protein não isolado e tribulus terres-

tris para ganho de massa muscular. QQ revis

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Dicas

Josiani Dian LearDini

nutricionista

Fotos: Lucimara Benedetti

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Muitas vezes o destino não é o mais importante, mas sim a viagem. Para quem curte apreciar a paisagem e não tem medo de passar dias na estrada, o cicloturismo é a modalidade indicada. Percorrer longas distâncias em cima da bike não é apenas um desafio, é uma forma de curtir a viagem.

O Caminho da Fé é um exemplo de cicloturismo que atrai aventureiros e peregrinos. Inspirado no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, foi criado para dar estrutura às pessoas que sempre fizeram peregrinação ao Santuário Nacio-nal de Aparecida, oferecendo-lhes os necessários pontos de apoio. Com ajuda de um mapa e partindo de Águas da Prata, foi imaginado um caminho que chegasse até Aparecida privile-giando a rota mais lógica e que atendesse ao perfil peregrino, sem interferência política. Dando continuidade, seu traçado poderá sempre ser alterado, saindo do estado de São Paulo e cortando todo o Sul de Minas hoje são 497 km passando por mais de 23 cidades dos quais aproximadamente 300 km atra-vessando a Serra da Mantiqueira variando a altimetria de 700 até 1800m de altitude por estradas vicinais, trilhas, bosques e asfalto, proporcionando momentos de reflexão e fé, saúde física e psicológica e integração do homem com a natureza.

O itatibense Gustavo Minutti Gava, 33, já fez o Caminho de bicicleta quatro vezes e espera repetir a viagem em 2011. “Quero fazer todos os anos. É como eu termino meu ano, faço um resumo de tudo o que fiz e faço planos para o ano seguinte”, contou o empresário que viaja sempre no mês de setembro. “Na minha primeira vez fiz com o grupo de ciclistas ItatiBiker´s e, contando com um carro de apoio, partimos de Tambaú. Na segunda tam-bém tive carro de apoio saindo de Descalvado, mas na terceira e quarta vez fiz sem apoio; é muito mais emocionan-te a chegada na

Basílica, sabendo que sem o carro de apoio fi-camos mais vulneráveis a imprevistos.

Gava conta que fi-cou sabendo do caminho através de outro ciclista, durante uma das viagens que fez saindo de Itatiba até Aparecida. Apaixonado pelo cicloturismo, juntou a fé com o esporte e o prazer de estar com a natureza. “Faço o caminho como uma forma de agradecer”. Pelo menos três meses antes da viagem que dura de 6 a 7 dias, Gustavo começa sua prepa-ração mudando a alimentação e intensificando mais os treinos de pedal . “Não é possível enfrentar o caminho sem se pre-parar. É um caminho no qual tem que ter determinação para chegar. A bicicleta acaba se tornando parte do seu corpo.”

Além das memórias, o empresário guarda os certificados de conclusão e as credenciais com os carimbos de todas as cidades por onde passou. QQ r

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Amanda Dias de Souza |[email protected]

Turismo

Turismo em duas rodascaminho da fé é opção paRa Quem cuRte aventuRa, natuReza e não tem medo

de longas distâncias

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gustaVo Minutti gaVaFoto: LuciMara Benedetti

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Nesta edição vamos relatar a 3ª Etapa do Projeto Águia “O Sonho”.

Nosso destino será o fim do mundo, isto mesmo, indo para o Ushuaia – Patagônia Argentina.

Não existe no mundo outra cidade na mesma latitu-de, por este motivo a cidade de Ushuaia é chamada de O FIM DO MUNDO.

Quando perguntado o porquê de chegar até o fim do mundo, temos a resposta: “é um grande desafio”, e não existe aventureiro que não tenha o sonho de ir para o Ushuaia.

Optamos em seguir via Sul do Brasil (saímos pelo Chuí).

Aproveitamos para rodar o Uruguai, Chile e per-correr o interior da Argentina.

Como princípio, procuramos nunca passar duas vezes pelo mesmo local, ou seja, pretendíamos ir por um caminho e voltar pelo outro.

Este roteiro teve uma duração de 142 dias (5 meses), com 19.314 km rodados.

Nos países que visitamos, focamos mais conhe-cer as cidades do interior e seus pontos turísticos, as grandes cidades (Montevidéu, Buenos Aires e Santia-

go) somente de passagem, afinal grandes centros não são o nosso negócio. QQ r

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Amanda Dias de Souza |[email protected]

Turismo • Motorhome

No caminho para o fim do mundoo casal silvia e RicaRdo di gRazia deixa as teRRas bRasileiRas e paRte paRa desbRavaR a

améRica do sul em sua casa sobRe Rodas

Foto: LuciMara Benedetti

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Christian Fittipaldi já está na casa dos 40 anos. O filho de Wilsinho, sobrinho de Emerson, mudou bastante sua vida recentemente. O piloto voltou a morar no Brasil, depois de anos radicado nos EUA, e decidiu montar uma equipe de competição, correndo com carros de turismo no Trofeo Linea. Também iniciou o trabalho de comentarista de F-1 na rádio Jovem Pan de São Paulo. Além disso, e certamente o mais importante, tornou-se pai.

Christian acumula uma experiência notável no automobilismo. Cor-reu na Fórmula 1, na Fórmula Indy, na NASCAR, na Stock Car (Brasil), sem contar outras categorias. É um dos poucos brasileiros que venceram as tradicionais 24 Horas de Daytona e, de quebra, ele ganhou também as 24 Horas de Spa-Francorchamps – outra importante corrida de longa duração.

Na entrevista exclusiva que segue, Christian Fittipaldi desenha um panorama de sua nova vida. E diz que deveria ter insistido mais na F-1, deixando a sensação de que ficou com algo inacabado na categoria. Chris-tian entende que, a não ser por uma catástrofe, Sebastian Vettel conquista o bicampeonato mundial nesse ano. Confira:

Q! Revista: Christian, seu 2011 por enquanto está atribulado no Trofeo Linea. Quais as razões para um começo de ano complicado?

Christian Fittipaldi: Por incrível que pareça, nosso carro está mais rápido do que no ano passado. Se comparar a corrida de São Paulo des-te ano com a do ano passado, estávamos bem

mais competitivos. Em Brasília, na segunda corrida, perdi a pole por dois centésimos e o carro também estava melhor. Infelizmente, sofri batidas nas duas corridas e isso me pre-judicou. O problema é que não consegui terminar as cor-ridas. Em São Paulo, na primeira prova, tive uma quebra e abandonei. Na segunda, larguei em último e fui quarto. Em Brasília, não terminei nenhuma das duas, porque levei

as batidas. Então, se terminar as corridas, acho que vamos ter bons resultados.

Q!: O que esperar das próximas pistas que o Trofeo Linea vai correr?

CF: Acho que vai ser tão competitivo quanto nas outras duas pistas. Fizemos uma modificação no carro da etapa de São Paulo para Brasília e já andamos bem melhor. Não vejo motivo para não continuarmos melhorando. Estou esperando boas corridas. Existe outros 4 ou 5 carros que são ‘os-sos duros de roer’, mas acho que também vamos andar bem.

Q!: Sobre a F-1, como é comentar as corri-das na Jovem Pan?

CF: Tenho aprendido bastante desde o co-meço. Me divirto nas transmissões e estou pe-gando gosto. Me dou muito bem com o Téo José (desde a Fórmula Indy), também me dou bem com o Felipe (Motta) e o mestre (Claudio) Car-

CAPA

A toda velocidade

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em paRceRia com o site amigos da velocidade, a Q! Revista entRevista chRistian fittipaldi, Realeza do automobilismo bRasileiRo

Por: Sandro Varela @sandrovarela

Amigos da Velocidade – Yahoo!

Fotos José Mário Dias

Christian 2011

Christian Troféu Linea 2011

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Christian Kart

Christian Fórmula 1 19941999

1999

ChristianFórmula 1

1993

*Editado por Rogério Elias & Guilherme Baptistella

Rogério Elias é especialista em automobilismo e editor-chefe do site Amigos da Velocidade

Carlos Guilherme Baptistella é especialista em automobilis-mo e colaborador do site Amigos da Velocidade

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sughi. É muito divertido, ninguém compete, um acrescenta para o outro. É uma equipe que tem funcionado extremamente bem.

Q!: Em relação aos acidentes que o Lewis Hamilton se envol-veu neste ano, qual sua opinião? Ousadia demais ou muita vontade do inglês da McLaren?

CF: Acho que foi muita agressividade. Em alguns incidentes, colocaram mais culpa nele do que realmente ele tinha e outros ele cometeu mesmo. Teve 100% de culpa. Mas acho que foi pela agressividade.

Q!: E o quer dizer de Sebastian Vettel, ele leva o ano fácil ou ainda há chance de reviravolta?

CF: Com certeza ele leva o ano fácil. Ele está guiando o melhor carro da F-1 ou o segundo melhor. Está numa fase fantástica, já tem um título no bolso e vai em busca do bicampeonato. Não vejo isso não acontecendo. A não ser por uma fatalidade muito grande.

Q!: Sempre dizem que a vida começa aos 40. Olhando para trás, o que você mudaria na sua carreira se tivesse uma segunda

chance?

CF: Poderia passar horas dizendo o que mudaria, mas se ti-vesse que escolher uma coisa talvez eu tivesse começado a correr na F-1 um pouco mais tarde. Hoje vejo a diferença que faz estar lá com 20 ou 23 anos. Deveria ter segurado um pouco mais. Além disso, também deveria ter insistido um pouco mais na F-1. Havia poucas vagas, não insisti o suficiente e fui para a Indy. Achei que fosse ficar lá um ano e voltar. Mas no meio da primeira temporada, eu já fechei um contrato de três anos com a Newman Haas, renovei por dois e quando vi já tinham passado cinco anos - o que, na vida do atleta, é uma infinidade. Quando olhei pra trás já tinha perdido o meu bonde na F-1. QQ r

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Ter um carro preparado com muitos cavalos para rodar no dia a dia, não é uma escolha muito feliz. Além do alto consumo de com-bustível, também existe aquela preocupação de onde estacionar e, frequentemente, alguma peça precisa de substituição ou ajuste, então você fica a pé. Muitos entusiastas acabaram por optar em ter um carro 1.0 ou uma moto, para enfrentar o trânsito e deixaram o ‘brinquedo matador da faixa esquerda’, para os finais de semana.

Andar de moto é muito divertido, pois, além da mobilidade, você sabe que por menor que seja o motor, ele foi feito para produzir o máximo de cavalos. Os pontos fracos são a insegurança e os dias de chuva. Pra quem escolheu o 1.0, o problema da chuva não existe, mas pisar no acelerador parece consumir o estômago, é como uma úlcera. Existe um consumo proporcionalmente inverso entre combustível e paciência.

Mas seus dias de desespero podem chegar ao fim, como mostra esse Gol 1.0 2008/9. Um carro que, na fase aspirada, tem consumo menor que o original e, quando necessário, pode produzir mais de 100 cavalos. Você pode ter um carro econômico e no início do mês, quando a conta corrente estiver gorda, fica a seu critério abusar do consumo e potência. Esse carro roda a 12 mil km apenas com trocas de óleo, nem a embreagem de fábrica pediu socorro.

O feliz proprietário do Gol 1.0 é Rafael Moreschi, morador da ci-dade de São José do Rio Preto (SP) e profissional do ramo automotivo. A primeira modificação do VW, foi a instalação da injeção eletrônica mapeável EFI-4 da Pandoo. “Nessa época eu viajava a trabalho duas vezes por semana com o carro. Com o novo mapa de ponto que progra-mei, o motor ficou mais solto e o consumo diminuiu com a estratégia de correção por sonda que escolhi. Gosto de andar rápido e, nessa

condição, ele percorria onze quilômetros com um litro de álcool na estrada”, conta Rafael.

O passo seguinte foi instalar o sistema de turbo, que tem coletor em ferro fundido da SPA e um turbo Garrett da família T2, montado pela DNT. Como o carro anda muito em estradas, as medidas inter-nas do sobrealimentador são superiores as tradicionais de T2: eixo de 42mm e rotor de 40mm. O turbo está regulado para 0,8 BAR e é alimentado por quatro injetores de GM Montana 1.8, com vazão ampliada em 50%. O restante do sistema de combustível está como saiu de fábrica. A parte de ignição sofreu algumas modificações: velas mais frias NGK VPower 9 e a ignição interna das bobinas foi removida e substituída por um módulo indutivo Spark Doo 2.

Nos regimes de 1.000 a 4.500 RPM com até 80% de TPS e 0,1 BAR de turbo a EFI-4, está programada para manter a sonda em 580 mV, bem próxima da mistura estequiométrica. Nessa condição de malha aberta, o gerenciador mantém o ponto de ignição como progra-mado e o tempo de injeção é alterado constantemente para satisfazer o alvo de sonda escolhido. Quando o acelerador passa dos 80%, ou o turbo enche ‘de acordo’, a injeção obedece ao mapa programado, ma-lha fechada. Esse carro tem borboleta eletrônica, então foi necessário usar o driver E-TPS, também da Pandoo.

No estilo ‘race’ de dirigir de Rafael, que produz performance suficiente para ficar a frente do Astra 2.0 do seu irmão, o consumo está em 7,5km/l de álcool, em um trajeto misto. Para quem ficou interessado na proposta dele, o completo mapa de injeção, ignição e correções da sua injeção está disponível em nossa redação, basta en-viar um e-mail para [email protected] que encaminhamos para você. QQ r

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RACE MASTER 07STREET CAR/ GOL 1.0 TURBO

Por Régis Vasconcellos

Fotos por Sidney G. Filho RECEITA COMPLETAtodos os detalhes de como montaR um 1.0 tuRbo paRa o dia a dia

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Um dos temas mais comentados no momento, tanto na imprensa especializada quanto entre os profissionais da área automobilística é a chegada dos automóveis chineses, agora de forma planejada, com forte campanha publicitária, ampla rede de distribuição, assistência técnica e design ligeiramente mais agradável do que o dos primeiros exemplares.

As reações são variadas, com os mais otimistas afirmando que os carros chineses não têm qualidade nem segurança para competir com os nossos e os pessimistas prevendo o fim da “nossa” indústria automobilística.

Aos primeiros, sugiro que aguardem mais uns quatro ou cinco anos e acompanhem o que acontecerá com a qualidade e o design dos próximos lançamentos chineses, assim como ocorreu com os coreanos. Aos segundos, lembro que “nós” não temos indústria automobilística, uma vez que, em 55 anos de história, o Brasil não teve competência para consolidar ao menos uma das muitas iniciativas que aqui surgiram. Ao con-trário da China, todas as montadoras aqui instaladas são es-trangeiras.

Portanto, alguma reação à invasão chinesa dependerá apenas dos interesses e estratégias internacionais das mon-tadoras aqui instaladas, que, por sinal, andam tomando uma surra em outros mercados emergentes.

Outra novidade é que muito em breve nossos profissio-nais da área automobilística, além de patrões americanos, eu-ropeus e japoneses, passarão a ter patrões chineses, como o pessoal da indústria eletroeletrônica já está tendo o prazer.

O que estamos vivendo não deveria ser surpresa. Trata-se

apenas da repetição do que aconteceu no final dos anos 50 com a invasão de produtos japoneses e mais recentemente com os coreanos, que inclusive já supe-ram em inovação, qualidade e design os

próprios japoneses.Tentaremos competir baixando custos e reduzindo a quali-

dade de nossos produtos, enquanto os chineses persistirão em seu plano de longo prazo, investindo em design, tecnologia e qualidade. Pesquisas recentes mostraram que o público brasi-leiro já considera vantajosa a compra de automóveis chineses, quando leva em conta preço versus equipamentos de série.

Lembro-me bem do tempo em que trabalhava na Autola-tina, casamento exótico entre Ford e Volkswagen, e tínhamos conosco alguns projetistas chineses em treinamento. Estáva-mos no final dos anos oitenta e o melhor carro que se fabricava na China era o nosso velho Santana, um pouco alongado. Vinte anos depois eles estão próximos de se tornar os maiores fabri-cantes mundiais de automóveis.

A armadilha é simples: invadem-nos com produtos bara-tos, desaprendemos como fazer os nossos e continuamos a cavar o chão, exportar pedra e importar produtos industriali-zados cada vez mais sofisticados. Afinal de contas, somos fi-dalgos e temos origem europeia. Estudo e trabalho duro ficam para os povos menos sofisticados.

Em 16/07/11, quando concluía esta coluna, o jornal O Estado de S. Paulo publicou a seguinte notícia: “No primeiro semestre deste ano, as marcas chinesas venderam 26,5 mil veículos no Brasil, 54,8% a mais que em todo o ano de 2010”.

Armadilhas apostam justamente na ingenuidade e na pre-guiça de suas vítimas. Oferecem alguma facilidade e o desavi-sado perde a liberdade ou a própria vida. QQ r

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Veículo - Culunista

Aloysio S. [email protected]

Armadilha Chinesa

Foto: Divulgação

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Amanda Dias de Souza| [email protected]

Proprietário: Osvaldo Nikonovas, comerciante

Carros de coleção: Chevrolet Styleline de luxo, 4 portas, preto, 1951, com 97% de originalidade, adquirido em 2008; Ford Landau ano 79 em fase de restauração e “um fordinho branco da sogra, ano 1929, adquirido em julho de 2011, de cor verde”

Como começou a colecionar: Comecei minha coleção em 2007, quando, ao rever algumas fotos antigas de meu pai, de-parei-me com uma que chamou muito a atenção, pois se travava de um Chevrolet 1951, onde ele estava ao lado do mesmo, daí minha paixão pelo carro. Foi enorme a minha surpresa ao comentar com um amigo sobre a foto, e o mesmo me falou que tinha um exemplar em sua garagem e que pretendia vendê-lo, mas havia um porém: seu motor estava fundido. Fui ver o carro e foi paixão a primeira vista, pois mesmo com o motor fundido, a lataria estava totalmente alinhada e em perfeito estado, to-

talmente original. Não deu outra: negociei com ele os valores e acabei pegando o mesmo. No afinal da restauração - depois de diversas idas e vindas de peças erradas - com problemas sanados, fomos fazer os devidos testes. Ficou maravilhoso, an-dando muito bem e macio; nem parecia um carro com 59 anos de existência. Minha filha, que também se apaixonou, me pediu que a levasse para a sua festa de seus 15 anos no carro. Foi um sucesso total, todos amaram e a partir daí minha paixão, ou melhor, a paixão de toda minha família aumentou.

Dicas para quem quer começar uma coleção: Uma dica para aqueles que já querem sair rodando é procurar um carro já pronto, mas se quiser botar a mão na ferrugem, tem inúmeros modelos esperando para serem cuidados, ou melhor, recupera-dos. Mas aviso: isso leva tempo. QQ r

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Serviço:Osvaldo Nikonovas e-mail: [email protected]

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Um Chevrolet que conquistou três gerações

OsvaldO NikONOvas fala sObre sua cOleçãO que cOmeçOu cOm a paixãO de seu pai e cONtiNua agOra cOm a sua filha

Clube do Carro Antigo

OsvaldO NikONOvas cOm sua espOsa ROsaNgela cOseNza NikONOvas e filha Natacha cO-seNza NikONOvas

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Tudo em Paris dá a impressão de harmonia, arte, charme e cultura.

Poucos são os que conseguem permanecer indiferentes à ma-gia da Cidade Luz.

Entre o aeroporto e o hotel mil coisas já excitam nossa imagi-nação e nos dão ímpetos de saltar do táxi ali mesmo e já sair pelas ruas, sem perder um só minuto.

Por onde começar a visita? Eis aí uma pergunta difícil, pois toda Paris merece ser percorrida.

Se você está chegando pela primeira vez e, quem sabe numa excursão, com certeza irá começar pelos pontos turísticos tradi-cionais, como a Torre Eiffel, Arco do Triunfo, Louvre e Catedral de Notre Dame. Mas nem pense em ficar só no óbvio. Permaneça na cidade alguns dias a mais, por conta própria, para conhecê-la mais intimamente, com calma.

Paris é dividida em “arrondisements” e uma boa forma de co-nhecer a cidade é dedicar uma manhã ou tarde a cada uma destas regiões, caminhando e deixando-se levar pelo que vier pela frente. Basta um carnet do metrô, um mapa da cidade, um mapa do me-trô e pronto, você está apto para iniciar a conquista da Cidade Luz!

Descer a Champs Elisées, almoçar no Chez Clement, (plat Du jour, a preço convidativo), tomar um café no bar do George V, ver as vitrines da Louis Vuiton, Chanel, Prada, entre outras. Parar na Ladurée, para saborear o melhor macaron de Paris (verdadeiro pa-trimônio da gastronomia francesa). Descendo um pouco mais e, virando a direita, flanar pela Av. Montaigne, onde se concentram as melhores e mais caras grifes e o famoso Hotel Plaza Athenée.

Visitar o Petit e o Grand Palais, atravessar a Pont Alexandre III, um presente dos russos para a França.

Caminhar as margens do Sena e ver o “vai e vem” dos pari-sienses, comprar pôster e livros nas barracas ao lado do rio.

Não deixe de visitar também um dos mais famosos museus do mundo, o Louvre. Mas não deixe de sorver um delicioso café “avec croissant” sentado em seu Café Marly.

Vá a Montmartre, lá você encontrará um imenso carrousel. As escadarias desse bairro nos conduzem à Paris dos cafés e pintores de rua, concentrados na Place du Tertre e arredores. Eternize esse momento, pois há sempre artistas se oferecendo para pintar seu retrato ou pintando suas telas tendo Paris como motivo.

Cést Paris!!!Quantas vezes você for, quantas vezes serão necessárias para

descobrí-la. É impossível definir toda magia nela contida, em uma página apenas! QQ r

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Turismo

PARIS...U-LÁ-LÁ!Sheyla Desirée Flaibam|[email protected]

Ah, PAris! ChegAr A estA CidAde sem sentir umA forte emoção bAtendo no Peito é difíCil...

Louvre HoteL PLaza atHenée

torre eiffeL

Jardin de Luxemburg

grand PaLais

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Frequentemente ouvimos queixas de pais e professores em ge-renciarem limites com relação a crianças e adolescentes. Pais sobre-carregados pelas tarefas profissionais ou mesmo domésticas, tendem a passar menos tempo com os seus filhos e, frequentemente, delegam a responsabilidade de sua educação a terceiros, como a própria escola. Outros têm tempo para seus filhos, porém, não sabem como gerenciar as dificuldades no estabelecimento de limites.

Saber impor limites e respeitá-los é uma tarefa difícil não somente às crianças e jovens, mas também é difícil aos pais e professores. Por quê? Alguns, movidos pela ‘culpa’ em função do pouco tempo dispen-dido aos filhos, acabam por fazer concessões que podem desfavorecer o aprendizado de regras culturais e morais importantes. Há, ainda, aqueles que tentam utilizar as orientações oferecidas em tempos pas-sados, em que a educação caracterizada por limites muito severos era criticada, entendendo que dizer ‘não’ aos filhos pode ser ‘prejudicial’. A excessiva severidade, de fato, é desaconselhada, mas a liberdade extrema é igualmente prejudicial.

A ausência de regras e limites na educação pode trazer sérios problemas ao relacionamento familiar, além de produzir adolescentes e adultos com falhas em seu desenvolvimento pessoal e social, entre eles, não saber lidar com a frustração e a infelicidade pessoal, o envol-vimento com drogas, a delinquência juvenil, ou até mesmo, o desenvol-vimento de ‘psicopatias’ ou ‘sociopatias’.

A análise do comportamento e a psicologia possuem inúmeros estudos que comprovam a eficácia de algumas medidas razoavelmen-te simples, que os pais desconhecem ou encontram dificuldades para executá-las.

Em primeiro lugar, é necessário definir quais limites se deseja es-tabelecer, ou seja, o que ‘pode’ e o que ‘não pode’ ser feito, o que vale a pena proibir, quais regras vale a pena estipular ou não. Isso varia de acordo com a época histórica em que vivemos, com a cultura na qual estamos inseridos, com cada família e com a idade da criança ou do adolescente, bem como o seu nível de desenvolvimento.

Uma vez estabelecidos quais limites respeitar (horário de dormir, das refeições, dos estudos, das saídas com amigos, gerenciamento da mesada etc.), é necessário explicitá-los antecipadamente por meio de uma conversa, deixando claras quais conseqüências se seguirão ao seu descumprimento.

Qualquer limite deve ser o mais claro possível, deve ser breve e sem aqueles intermináveis rodeios e justificativas, em outras palavras, se deve ir direto ao ponto.

É importante agir com firmeza e sem hesitação. Uma criança iden-tifica quando um “não” pode ser um “talvez” e, nesse caso, não irá cumprir o estipulado. Pais e professores inseguros em suas decisões geram crianças que testam suas possibilidades, de acordo com seus desejos, que nem sempre são os mais recomendáveis naquela situação.

As crianças não ficam infelizes com a imposição de regras e limi-tes. Pelo contrário, sentem-se mais seguras sabendo o que podem ou

não fazer, e podendo prever o que ocorrerá em caso de descumprimen-to. Pais que não toleram a frustração momentânea de seus filhos ensi-nam a mensagem que se deve obter tudo o que se deseja a qualquer custo e que qualquer sofrimento é intolerável. Um limite não deve ser quebrado porque a criança teve alguma reação negativa. É natural que ela teste os limites e é função do adulto manter o que foi combinado anteriormente.

Os limites, uma vez colocados, devem ser respeitados. Como fa-zer isso? Fornecendo as conseqüências previstas para o seu descumpri-mento e das quais a criança já deverá ter sido informada anteriormente (não brincar por não ter estudado, ir para o quarto se estiver jogando tudo no chão, não ir ao shopping se a nota tiver sido baixa, etc.). As consequências devem ser significativas à criança, caso contrário, ela não se esforçará para respeitar os limites.

É importante dizer que, além das consequências restritivas ao descumprimento de limites, conseqüências positivas devem se seguir ao cumprimento dos limites. A criança deve ser incentivada a cum-prir acordos com elogios, atenção e afeto. Reforçar positivamente é o segredo da aprendizagem. A criança, após repetições de punições e elogios, passa a compreender que é melhor seguir o modelo dos limites e receber afeto do que deixar de receber. Fica a dica então: Mais e melhor do que punir o inadequado é reforçar o que é adequado.

Algumas das orientações anteriores podem parecer fáceis e até óbvias, mas o fato é que adultos em geral têm uma grande dificuldade em implementá-las. Alguns tentam uma vez e desistem logo na primei-ra frustração. Mas o estabelecimento e o cumprimento de limites é uma aprendizagem para pais e filhos que vale a pena se permitir. Em caso de necessidade, vale a orientação de sempre: Procure um profissional especializado para ajudá-lo, como psicólogos e psicopedagogos.

Os limites são um dos pilares para uma boa educação, pois for-necem aquele sentido de segurança física e emotiva de que ela tanto necessita para aprender as grandes lições do autocontrole e do com-portamento ético.

Mas, justamente, porque ajudam a formar a estrutura da perso-nalidade, os limites devem ser coerentes, mas também o olhar desses cuidadores também tem que ter limite, para poder identificar os com-portamentos “fora dos padrões”; sendo assim, é preciso ter um olhar para esses padrões pré-estabelecidos e observar se estão fora mesmo (algo para ser pensado).

é iMportante:• Levar em conta a personalidade e o temperamento individual

dos filhos. Os limites devem ser, num certo sentido, feitos na “medida”.• Os pais nunca devem esquecer de que justamente eles devem

ser exemplos pelos mesmos limites.• Demonstrar o bom efeito do cumprimento dos limites por meio

de elogios e carinhos e jamais por compensações materiais. QQ revis

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Educação

Limites:Crianças e Adolescentes

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vanessa chenta

psicóLoga

patrícia gianini

psicóLoga

Foto: Lucimara Benedetti

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Roberta de Sá|[email protected]

Educação • Volta às aulas

As férias escolares, se ainda não acabaram, serão encerradas em breve. Então, nada melhor do que iniciar o segundo semestre com o material em ordem e com um novo ‘pique’ para concluir o ano. Grande parte dos alunos não se importa muito com seus cader-nos e fichários. A capa geralmente é maravilhosa, mas dentro... Fo-lhas estragadas, rabiscadas, rasgadas e até sujas. No entanto, isso não é muito bom: pode até atrapalhar o desempenho do estudante e dar uma impressão errada sobre ele.

Apesar da pouca idade – 11 anos -, a aluna do sétimo ano Isa-bela Papa Teixeira é um exemplo quando o assunto é organização do caderno. A garota optou por um de dez matérias e fez a divisão conforme a necessidade da disciplina: para português e matemáti-ca, como há mais deveres, deixou mais folhas. Ela também utiliza muitas canetas coloridas para dar um charme todo especial ao que escreve. A letra está sempre muito caprichada e até o famoso bran-quinho, ela evita usar. Figurinhas ainda completam a ‘decoração’.

“Isabela, desde o pré, cuida muito de seus cadernos. Isso aju-da a mostrar o quanto ela é dedicada aos estudos e que é uma boa aluna”, comenta orgulhosa a mãe da menina, Maria Cristina Papa.

Ninguém precisa ser totalmente igual à estudante. No entanto, para a psicóloga e psicopedagoga da Escola Criatibrincando Berçá-rio e Educação Infantil, Patrícia Pacheco, ter cuidado com o material escolar, principalmente com os cadernos e fichários, é sempre im-portante, porque o aluno que mantém organizado acaba tendo mais motivação quando vai estudar para uma prova, por exemplo.

“Isso também mostra o quanto o estudante está valorizando a escola e o aprendizado”, ressalta.

Para ela, deixar o caderno arrumadinho é simples. “Deixe sem-pre as matérias em dia; ao faltar na escola, não deixe acumular matéria; escolha um ambiente e um local limpo para fazer as lições; tenha todos os materiais – lápis, lapiseira, caneta, régua, apontador e borracha – organizados e à mão; e procure caprichar na letra”, destaca.

Segundo a especialista, os pais também devem ficar atentos a isso. “O acompanhamento é sempre essencial para o bom desem-penho da criança ou do adolescente.”QQ r

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Vamos arrumaros cadernos?

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isabela papa teixeira é uM exeMplo quando o assunto é organiza-ção do caderno”

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Inauguração

Muita gente não consegue começar o dia sem um cafezinho. No Brasil, a tradição do café é tão antiga quanto a sua cultura e a sua relação com Itatiba também é muito próxima. O café é parte do cotidiano brasileiro e é associado a momentos alegres e de prazer. A Estação das Flores inaugura no começo de agosto um espaço re-servado para aqueles que sabem que café é tudo de bom. “Minha intenção é abrir algo diferenciado em Itatiba, uma cafeteria acon-chegante, ao fundo tocando MPB ou jazz, única na cidade com uma máquina de expresso legitimamente italiana”, explica o proprietário Tiago De Nardi. Segundo ele, o lugar tem tudo para se tornar um ponto de encontro. “Será um lugar perfeito para bater um papo ou fazer uma happy hour no fim da tarde”.

curiosidades do Fundo da caFeteira

• O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo atra-vés do Egito e da Europa.

• A introdução da cultura cafeeira no Brasil aconteceu em 1727, quando algumas mudas foram trazidas da Guiana Francesa e plantadas em Belém do Pará.

• Atualmente o Bra-sil é o maior produtor mundial de café, sendo responsável por 30% do mercado internacional de café, volume equi-valente à soma da pro-dução dos outros seis maiores países produto-res. É também o segundo mercado consu-midor, atrás somente dos Estados Unidos.

• Em alguns períodos da década de 1980, o café era a se-gunda commodity mais negociada no mundo por valor monetário, atrás apenas do petróleo.

• Em 1822, surgiu na França o protótipo da primeira máquina de café expresso. Em 1855, é apresentada em uma exposição, em Paris, uma máquina mais desenvolvida, mas foi na Itália que a aperfeiçoaram.

• Assim, coube aos italianos, apenas em 1905, comercializar a primeira máquina de expresso, precisamente no mesmo ano em que foi inventado um processo que permitia descafeinar o café. QQ r

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Amanda Dias de Souza |[email protected]

Café, muito prazer!bebida Que faz paRte da cultuRa bRasileiRa ganha espaço pRivilegiado na estação das floRes

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Casa e Decoração

A impressão digital foi o principal destaque das cerâmicas e porce-lanatos na Expo Revestir neste ano. Os fabricantes, que já gostavam de produzir cerâmicas imitando outros materiais, conseguiram através desta técnica uma riqueza maior de detalhes. Este sistema, realizado com a má-quina Inkjet, traz como vantagens a alta definição da imagem (HD), variação visual ilimitada (Infinity Design) e impressão nos relevos (3D Image). O equi-pamento eleva o nível de qualidade de impressão como uma fotografia e possibilita criar produtos com características estéticas diferenciadas. Assim, as cerâmicas parecem qualquer coisa: piso de madeira, mármore, cimento queimado, granito. E pode ser utilizado no chão e nas paredes.

Paulo Fernando Toth, 33, proprietário do Empório do Piso, em Itatiba, explica que essa tecnologia está conquistando cada vez mais adeptos por suas vantagens. “Encontrar mão de obra qualificada para instalar as diver-sas superfícies hoje está mais difícil, então, no que diz respeito a preço e beleza, o porcelanato HD é o mais procurado por ser uma cópia fiel e idênti-ca do original”. Segundo Toth, os porcelanatos do tipo polido, esmaltado e acetinado já estão se tornando ultrapassados diante das possibilidades que a tecnologia HD propicia para o design. “Essa tecnologia, que é importada da Europa, tem na Via Rosa um ótimo representante. E uma empresa nova, mas que deixou para trás muitas empresas mais famosas. A variedade é grande e a qualidade excelente”

O tamanho também é outra coisa que mudou. Os painéis são retan-gulares e em tamanhos maiores.

Outro detalhe que faz a diferença no visual depois da instalação é o fato de o porcelanato ser retificado. Isso significa que as laterais são milime-

tricamente retas e se encaixam perfeitamente. “Uma grande vantagem é a praticidade da manutenção e também a possibilidade de ser utilizado em exteriores. Para um deque, por exemplo, a manutenção da madeira exposta é trabalhosa e cara. Com o uso do porcelanato, o visual é o mesmo e não há essa preocupação com a deterioração”, conta.

conheça uM pouco Mais sobre alguns estilos de porcelanato.

Madeira – Linha Wood HD, o porcelanato da coleção Madeira é apre-sentado em dois acabamentos. O Demolição HD, com a aparência rústica e os veios da madeira de demolição que retrata madeiras encontradas em construções históricas e o modelo Parquet HD, que confere ao ambiente a elegância das madeiras nobres.

breccia hd – Linha Stone, o porcelanato Breccia HD utiliza a técnica do relevo de prensa para criar no revestimento o desenho de relevos apre-sentados nas pedras canjiquinhas.

Minerale – Linha Sedimento, o Minerale é um porcelanato esmaltado, com acabamento rústico e alto coeficiente de atrito, tem fácil manutenção.

petra nativa hd – Linha Stone, o revestimento Petra Nativa HD, acetinado, com aparência rústica e aspecto fino, utiliza a técnica do relevo de prensa, o resultado é a sensação de sobreposição e naturalidade das pedras. QQ r

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Parece mas não étecnologia hd tRansfoRma poRcelanatos nas mais difeRentes

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Amanda Dias de Souza |[email protected]

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Casa e Decoração

Um recém-formado consegue, enfim, expandir a sua liberdade e al-cançar um sonho antigo de ter o seu próprio espaço. E, nessa mesma to-ada, receber amigos no final de semana para uma home party agradável e divertida. Tudo isso num espaço de 40m², com quarto, sala, cozinha e banheiro.

Agregar toda essa funcionalidade com conforto, estética e diversão num espaço tão reduzido parece um desafio e tanto, não? Mas isso não é tão difícil como sugere. Ter cuidados minuciosos na escolha dos móveis e buscar a verticalização basta para aproveitar ao máximo seu novo ‘aper-tamento’. Porém, para você que é leigo quando o assunto é decoração, a Q! Revista ouviu a especialista em Design de Móveis e Projetista Renata Fornari. “O primordial é ambientar o espaço de forma que atenda as neces-sidades básicas do morador, sem carregar o visual”, crê Renata, frisando também a necessidade de organização do ambiente.

A escolha por móveis com dupla funcionalidade é uma ótima resolu-ção. Beliches nos quartos, estantes que ‘abrigam’ computador, televisão e bar na sala, ou até mesmo aqueles armários que descem uma cama podem aperfeiçoar o recinto. “Mobílie sempre pensando na funcionalidade”, ressal-ta. “Hoje vale tudo: até acrescentar bicamas, sofás retráteis ou sofás-cama, mesa-bar, etc.”

Além disso, é necessário se apegar aos detalhes: Cortinas e persianas adequadas – de preferência com automação - tapetes aconchegantes e que exibem o estilo pessoal do morador; espelhos para a sensação de ampli-tude; papéis de parede e adesivos decorativos; equipamentos eletrônicos Hi-tech com design inovador. (“Alguns são releituras dos eletros dos anos 70 e 80, que, conjugados com móveis modernos, dão um toque especial em vários ambientes”); tudo isso, de forma muito bem composta, ilustra harmonicamente o apartamento sem abrir mão da necessidade primordial: a praticidade. QQ r

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João Paulo L. Munhoz |[email protected]

Tudo junto numa coisa sóos apaRtamentos estão, cada vez mais, toRnando-se veRdadeiRos ‘apeR-tamentos’. como aliaR estética e funcionalidade em espaço Reduzido?

conFira as dicas elaboradas pela especialista:

verticalizar

“Os apartamentos estão cada vez menores e, por conta disso,

cresce a necessidade de se aproveitar ao máximo o pé direito de

cada ambiente (altura). Ou seja: Verticalizar. Usando estantes multi-

funcionais, onde nas partes inferiores o móvel pode ser preenchido

com ‘gavetões’ e portas de correr, e nas partes superiores abusa-se

de nichos, prateleiras e módulos basculantes, mas sempre ajustando

tudo às necessidades e ao estilo de cada morador”

Menos paredes, Maior espaço

Em alguns casos, não hesite em derrubar algumas paredes di-

visórias. Trocar dois cômodos por um amplo salão, por exemplo, é a

escolha certa. Após isso, pode-se usar uma estante estrategicamente

posicionada para separar quarto da sala.

cores claras = sensação de Maior diMensão

“Cores Claras é uma dica fundamental, porque realmente dá a

sensação de maior dimensão, amplitude. Outra dica é usar muito vi-

dro (transparente, fosco, colorido), porque traz a noção de leve e mo-

derno. Adequar a iluminação (luminotécnica) também ajuda muito.”

renata Fornari

designe de projetos

conteMporânios

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Roberta de Sá|[email protected]

Casa e Decoração

Apartamentos e casas com espaços pequenos e apertados são cada vez mais comuns. Pensar na decoração para conseguir dispor os móveis de uma maneira que não fique impossível tran-sitar nos ambientes, tem sido a grande preocupação de muitas pessoas. Ninguém quer ter que se esgueirar o tempo todo, entre a mesa e o sofá da sala. Para acabar com esse problema, o merca-do imobiliário lançou diversas técnicas de produtos que, de certa forma, expandem o ambiente e proporcionam um charme todo especial para o lugar.

“Hoje em dia, até artifícios de ilusão de visão são agregados ao contexto do ambiente para dar uma impressão de leveza e amplitude ao espaço. Peças reluzentes e transparentes estão em alta”, comenta o vendedor e empresário da Loja Fasolo Mobiliário, Tiago Campos.

Para os especialistas, a grande dica, em primeiro lugar, é apos-tar em cores claras para pintar as paredes e também para os mó-veis. “Os móveis mais claros, por exemplo, não pesam o ambiente e quando há espelhos, a impressão que fica é que o cômodo é maior”, frisa a gerente de vendas da Requinte Design, Neide Bonatto.

Optar por móveis planejados, eletrodomésticos embutidos nos armários e homes com espessura fina é outra indicação para quem quer aproveitar o pequeno ambiente. “Na sala, por exemplo, o mais aconselhado é não encher muito de sofá. Deve-se colocar uma peça só de três lugares ou até dois, ou apenas duas poltronas. Hoje, o mercado também oferece sofá retrátil e racks com painel. Já para os quartos, o melhor são os móveis com madeiras mais claras ou até as camas embutidas no armário”, destaca Neide.

Na opinião de Campos, também se deve optar por móveis de uma linha mais contemporânea, que é considerada ideal para am-bientes que necessitam de funcionalidade e estética. “O alumínio anodizado e polido compõe peças de grande luxo, além de agregar ilusão de visão, tornando o móvel expansivo para o ambiente.”

Caso seja possível, procure um profissional – arquiteto ou de-corador – e exponha suas preferências pessoais! “Ele poderá dar as dicas essenciais para mesclar o gosto do cliente com as técnicas atuais disponíveis para decoração de ambientes pequenos”, acres-centa Campos. QQ r

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Decorar espaços pequenos

não é mais um bicho de sete cabeças

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Um nome tem dominado as conversas sobre tecnologia. Os Ta-blets estão em todos os lugares e, com uma interface simples e atra-ente, se tornaram objeto de desejo entre homens e mulheres de todas as idades. Mas o que é um Tablet?

Segundo a Wikipédia, “Um tablet PC ou simplesmente tablet é um dispositivo pessoal em formato de prancheta que pode ser usado para acesso à Internet, organiza-ção pessoal, visualização de fo-

tos, vídeos, leitura de livros, jornais e revistas e para entretenimento com jogos 3D. Apresenta uma tela touchscreen que é o dispositivo de entrada principal. A ponta dos dedos ou uma caneta aciona suas funcionalida-des. É um novo conceito: não deve ser igualado a um computador completo ou um smartphone, embora possua diversas funcionalidades dos dois”.

Um profissional que necessita se deslocar a vários lugares, por exemplo, talvez opte por um Tablet; enquanto outro

que passa o dia digitando ou nave-gando pela internet se sinta mais confortável com um PC/MAC. Já para quem precisa receber e en-viar mensagens (Twitter, Facebook, email, etc) de qualquer lugar, a me-lhor escolha, com certeza, vai recair sobre um smartphone.

Na hora de escolherNão há um Tablet melhor do que o outro, mas sim um Tablet

que possui as funcionalidades necessárias às suas atividades. Por isso, pesquise antes de comprar para que você não exagere na tecnologia, mas também não compre um equipamento que poderá se tornar obsoleto com pouco tempo de uso. A Q! Revista escolheu alguns modelos priorizando algumas características.

Mais barato: Se sua intenção não é investir muito, uma boa opção é o ZTE V9. O preço é camarada (R$996), a tela de 7” tem ótima resolução e o sis-tema operacional é Android. A desvantagem é que ele é um pouco mais lento que os concorrentes.

Preço médio: O ba-dalado Apple iPad e o Sa-msung Galaxy Tab estão na casa dos R$1500. O pri-meiro tem a vantagem de ter uma tela de 9,7” e acesso a áreas restritas para usuários da Apple, como a Apple Store. O Samsung tem mais recursos, como TV digital e analógica, rádio FM, suporte ao Flash e câmera traseira de 3 megapixels que também grava vídeos, além de uma segun-da câmera frontal para videochamadas. Ele também tem entrada para cartão MicroSD e pode fazer ou receber chamadas telefônicas como um smartphone, coisa que o iPad não faz.

Top de linha: O iPad 2 e o Motorola Xoom são os mais avan-çados em tecnologia e também no preço, que varia de acordo com a capacidade de armazenamento e conectividade. Os valores va-riam de R$1600 a R$2600. Os dois têm processadores de núcleo duplo e câmera. Apesar de o Xoom ter a versão mais nova do sistema Android (Honeycomb), o iPad2 leva vantagem por ter mais aplicativos disponíveis, por enquanto. QQ r

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Amanda Dias de Souza |[email protected]

Na ponta dos dedosSaiba o que é o tão comentado Tablet e qual modelo é o melhor na hora de escolher o seu

Vantagens• Mobilidade• Toque• Conectividade

Desvantagens• Tela• Postura corporal• QuedasX

Tecnologia

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Bicho • Colunista

[email protected]

Vamos usar nossa imaginação:Um hospital onde engenheiros operam pacientes...Um júri onde economistas defendem réus...A obra de um prédio sendo executada por secretárias exe-

cutivas... Podemos imaginar vários outros casos. Os resultados seriam

desastrosos.A falta de um profissional qualificado para uma determinada

tarefa é sinônimo de fracasso. Mesmo com boa vontade.Poucas pessoas possuem qualificação para administrar o

problema da superpopulação de animais. É um assunto que exige: estudo, conhecimento, experiência, pesquisa, desenvolvimento e implantação de projetos.

O gerenciamento do CCZ (Centro de Controle de Zoonozes), realizado por uma entidade qualificada, independente, que apre-senta projetos eficientes e humanitários é, sem dúvida, a melhor solução.

Os quatros pilares da proteção animal (castração, identifica-ção, doação e informação) trazem a solução definitiva, mas não podemos esquecer que a implantação exige competência e com-patibilidade.

Tenho certeza de que o apoio da população será unanime. Gostando ou não de animais, todos querem uma solução.

Um projeto dessa envergadura não terá eficiência sem o apoio da população, principalmente das pessoas que hoje tra-

balham voluntariamente, com seus próprios recursos, sal-vando e protegendo animais carentes. É preciso uma apresentação pública, para haver uma unificação das ações.

Não estamos falando de objetos, estamos falan-do de um tema que envolve vida. Os animais continuam sofrendo, morrendo, en-quanto aguardamos uma so-lução. QQ r

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Pense nisso. Vida longa e até a próxima edição.

Superpopulação de cães e gatos, qual a solução?

“quando o hoMeM aprender a respeitar até o Menor ser da cria-ção, seja aniMal ou ve-getal, ninguéM precisa-rá ensiná-lo a aMar seu seMelhante.”

albert schwweitzer

(nobel da paz - 1952)

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Hoje em dia, existe uma crescente procura por ani-

mais exóticos, para se-rem criados como “pet”

de estimação. Algu-mas espécies (fauna brasileira arara, papagaio) precisam da autorização do Ibama. Estas devem

ser compradas em lojas ou criadouros le-

galizados.

Cada espécie tem suas particularidades quanto à ali-

mentação, manejo, habitação (gaiola, terrário, aquário), expecta-tiva de vida, vacinação, etc.

Os ferrets já estão castrados quando comprados. Devem ser vacinados anualmente.

Os répteis (serpentes, iguanas, jabutis, tartaruga de água, etc.) necessitam de temperatura e umidade adequada, para po-der digerir alimentos e trocar de pele.

Os roedores (hamster, cobaia, gerbil, rato, chinchila, por-quinho da índia, etc.), têm dentes que crescem constantemente, sendo necessária uma alimentação adequada para não ocorrer problemas na dentição.

As aves podem alterar a coloração das penas quando a ali-mentação for inadequada.

Antes de adquirir seu “pet” exótico, pesquise sobre ele, para saber se o espaço que você tem disponível é o ideal para que o animal tenha uma boa qualidade de vida. E se você tem tempo

suficiente para se dedicar a ele. Também é necessário saber

onde encontrar alimen-to, artigos de higiene

e veterinário espe-cializado na região.

A principal causa de doen-ças destes “pets” é de origem nu-tricional, mas eles

também transmi-tem muitas zoono-

ses.

O médico veterinário

tem a função de orientar sobre nutrição, manejo, habitação, pre-venção de doenças e tratamento quando necessário. QQ r

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Clinica Veterinária Petland Faro Animal AmigoMédica Veterinária Elaine C. V. ZanattaCRMV-SP 11.229

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Bicho

Cuidados exóticosVeterinária fala sobre particularidades no cuidado de animais de estimação diferentes

Serviço:Petland Clínica VeterináriaAv. Comendador Franco, 674 - Centro - Itatiba - SPFones: (11) 4487.7340 / 4594.5458www.petlandfaro.com.br - [email protected]

elaine c. v. zanatta

Médica veterinária

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Roberta de Sá |[email protected]

Economia

Os consumidores já convivem com duas ‘novidades’ criadas para ajudá-los. No entanto, muitos ainda desconhecem ou têm dúvidas. Desde o dia 20 de julho, os cheques passaram a ser compensados em até dois dias. Já os cartões de crédito tiveram elevado o percentual de pagamento mínimo da fatura.

Antes da nova regra dos cheques, dependendo da locali-dade, a compensação demorava até 20 dias úteis. De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a alteração no sistema ocorre devido à implantação da compensação digital, que substitui o procedimento físico.

Agora, os cheques não precisam ser mais transportados entre os bancos para averiguação de saldo, conferência de assi-natura, data, etc. Com o novo processo, a instituição financeira captura as informações do documento por meio de código de barras e imagens. Essas informações são enviadas para o Banco do Brasil, que as processa e envia ao banco de origem.

Cheques de até R$ 299,99 passaram a ser compensados em até dois dias. Para valores acima de R$ 300, a compensação irá demorar apenas um dia.

A Febraban acredita que o novo procedimento deve reduzir a possibilidade de clonagem, extravio, perdas e roubos de che-ques. Só em 2010, a falsificação proporcionou um prejuízo de

R$ 1,2 bilhão para o comércio e de R$ 283 milhões para os bancos. Atualmente, são movimentados 90 milhões de cheques por mês no Brasil.

caRtõesQuanto aos cartões de crédito, além da obrigatorie-

dade do pagamento de 15% do valor total da fatura - per-centual que sobe para 20% a partir de 1º de dezembro deste ano -, as instituições financeiras não podem enviar cartões sem a solicitação prévia do consumidor e só es-tão autorizadas a cobrar cinco tarifas pelo uso do cartão: anuidade, emissão de segunda via (por motivo não atribu-ído a operadora), avaliação emergencial do limite de cré-dito, saque e pagamento de contas. As novas determina-ções foram implantadas no dia 1º de junho e são válidas apenas para cartões adquiridos a partir desta data.

Para a coordenadora do Procon de Itatiba, Aline Fernan-des Favorito, as mudanças impostas tanto para os cartões como para os cheques vêm para ajudar o consumidor. “Ambas de-monstram a preocupação do Conselho Monetário Nacional pe-rante os problemas que vêm sendo apresentados pelos consu-midores. A transparência e a clareza nessas relações comerciais estão previstas no Código de Defesa do Consumidor e foram reforçadas pela determinação do Conselho Monetário.”

Caso os consumidores tenham dúvidas, a orientação é sempre procurar o Procon. Em Ita-tiba, o órgão está localizado na Rua Benedita de Olivei-ra, 51, Jardim São José. O atendi-mento é realizado de segunda a sex-ta-feira, das 9h às 11h30 e das 13h às 17h. QQ r

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Cheques e cartões:entenda as principais mudanças

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Roberta de Sá|[email protected]

Marketing

Sabe aquele anúncio no canto ou topo da página ou aquela parte que diz “links patrocinados” no seu mecanismo de busca? Essas ações, muitas vezes, fazem parte de uma estratégia de mar keting online, como explica o especialista no assunto Adil-son Jorge Elias, 44. “Existem várias ferramentas de marketing online, como o PPC (pay per click), SEO (Search Engine Optmi-zation), Google Places, Email marketing, Mensagens de texto em massa e Redes sociais. O objetivo primário é a geração de novos negócios. No caso do marketing online é vital para as empresas, profissionais liberais e autônomos que tenham uma forte presença na internet, pois todo mundo está conectado, e as compras online crescem em um ritmo acelerado”.

Com tantas opções de anúncios e suas diversas formas, é trabalho do especialista otimizar o efeito e o resultado da divul-gação on line. Elias dá algumas dicas para quem quer começar a investir nesse mercado.

• “A concorrência na internet em determinados mercados é mais acirrada do que aqui fora. Então, para todas as empresas interessadas em tirar proveito desta fantástica ferramenta, meu conselho é que procurem um especialista para que o mesmo faça uma pesquisa sobre como está seu mercado na internet.”

• A grande maioria das pessoas acha que basta criar um site para estar automaticamente online. A pergunta que sem-pre faço é: Se eu pesquisar pelo seu produto ou serviço agora e seu website não aparecer como um dos resultados para mim, então você não tem um site.

• Outra dica importante é não criar um website cheio de efeitos e com muito flash. A velocidade da nossa internet ain-da não é das melhores, então um site assim demora muito para carregar e seu prospecto vai desistir e clicar no site da concorrência, além disso, os buscadores também não gostam

Clientesna rede

Marketing online é opção demo-crática de divulgação e captação

de clientes,como explica o especialista Adil-

son Jorge Elias

deste tipo site e a otimização dos mesmos fica comprometida, prejudicando um bom posicionamento.

• Não entre na internet com a intenção focada exclusiva-mente na venda. Primeiro informe e eduque seu prospecto. Dê a ele informações importantes sobre seu produto ou serviço e terá ganhado a confiança dele; a partir de então ele estará pronto para comprar de você. QQ r

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Saiba mais sobre PPC (pay per click), SEO (Search Engine Optmization), Google Places, Email marketing, Mensagens de texto em massa e Redes sociais no site. www.qrevista.com.br

Contato: Adilson Jorge Elias - Consultor de Marketing na InternetFones (11) 4534 2580 e (11) 7309 2611www.consultoriadesites.com.brwww.facebookx.com.bremail: [email protected]

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Aconteceu

No começo do mês de julho, Itatiba foi palco de um grande evento sertanejo. A dupla Edson & Luis realizou a gravação do seu primeiro DVD no show realizado no dia 10 no teatro Ralino Zambotto. A entrada foi uma lata de leite em pó e o público compareceu em peso. Confira fotos do evento:

Dupla Edson & Luis grava DVDno teatro Ralino Zambotto

Conheça a dupla

Nascidos na cidade de

Itatiba, Edson Irineu Vieira

Junior e Luis Carlos Franchin

Filho, iniciaram sua carreira

musical muito cedo, sendo

que quando Luis tinha 5 anos

e Edson tinha 6, ganharam

seus primeiros instrumentos

dos pais, onde já saiam notas

afinadas, sem erros de tim-

bres e, aos poucos, os meni-

nos surpreenderam com seu

talento, ganhando os palcos

de todas as festas do interior.

Hoje, bem mais expe-

rientes, Edson & Luis são íco-

nes, requisitados em todos os

eventos sertanejos da região

do interior paulista, onde tra-

zem consigo os embalos do

“Sertanejo Universitário”, sem

deixar de lado as paixões pe-

las raízes do nosso sertanejo.

A dupla gravou seu primeiro

CD independente em novem-

bro de 2009, com doze faixas

inéditas compostas por eles

mesmos e amigos.QQ revis

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Elisa Feres |[email protected]

Música

A trajetória de sucesso do grupo Rhaas começou des-pretensiosamente há mais de 10 anos na cidade de Tole-do, no Paraná: cinco jovens, todos músicos profissionais, costumavam se encontrar entre um show e outro na região Sul do Brasil e aos poucos foram se tornando amigos. No ano de 2007, porém, essa amizade rendeu um fruto que transformou de vez a vida daqueles meninos.

A iniciativa de criar a banda naquele ano veio de Cláu-dio Haas, pai dos irmãos Ricardo (voz e violão) e Adolfo (voz e acordeom); que sempre acreditou no sucesso profis-sional dos filhos no meio musical. A partir da ideia do pai, os jovens convidaram Alessandro de Lara Ferreira (bate-ria), Edson Lisboa Vieira (voz e baixo) e Régis Wollenhaupt (voz) para participarem do projeto. E, ainda naquele ano, lançaram o álbum de estreia, Rhaas Ao Vivo, gravado em Cascavel-PR.

“O começo foi bem difícil, mas importante para o nos-so crescimento pessoal e profissional. Nós tocávamos em todo evento que aparecia, como em bailes, rodeios e fes-tas, fazendo um repertório diferente para cada um deles. Mas nosso objetivo não era esse. Só um tempo depois, com esse primeiro CD, conseguimos ter nosso próprio show, com nossas próprias músicas”, disse Ricardo.

A mistura original de sertanejo com vaneira, ritmo tí-pico das regiões sul do país, passou a encantar cada vez

Da brincadeira para os grandes palcosmais o público, até que chegou também aos ouvidos de Luis Gustavo – produtor e diretor artístico que já trabalhou ao lado de importantes nomes da música brasileira como Simone, Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó e Ney Matogrosso. A convite do produtor, a banda se mudou para São Paulo, onde conseguiram chegar de vez aos grandes palcos.

Em 2009, lançaram o segundo trabalho, o CD e DVD A Revolução, gravado ao vivo em Varginha-MG com a pre-sença de mais de 30 mil pessoas e participação especial de Eduardo Costa. “Este foi, com certeza, uma apresentação muito marcante na nossa carreira. Mas, na verdade, sem-pre que entramos no palco, fazemos o show do mesmo jeito, com a mesma energia e felicidade. Não importa se o público é de uma pessoa ou de um milhão”, comentou o vocalista.

Agora, em 2011, quando já surpreendeu novamente ao ter participado do Festival de Verão de Salvador, o gru-po lançará o terceiro disco da carreira, que trará a música Vaneration, hit já conhecido pelos fãs, ao lado de outras canções inéditas, como Quebrou a Cara e Butecologia. An-tes mesmo do lançamento, algumas faixas já podem ser ouvidas pelo site www.rhaas.com.br. QQ r

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Amanda Dias de Souza |[email protected]

Perfil

Não é por acaso que digo que o advogado Antonio Ferrari é um homem de palavra. Palavras, na verdade. Eu o conheci numa ocasião muito feliz – um casamento – e, como todos os presentes, não pude deixar de notar o carinho e o cuidado que ele demonstrava ter em sua oratória. Depois de conhecer sua história, pude compreender que as palavras e o homem são intimamente ligados e o resultado é uma pessoa de muitos estados, como ele mesmo explica: “Não sou Juiz de Paz. Depois de ter cursado Teologia na Faculdade da Igreja Metodis-ta, tornei-me pastor, e ordenado que sou para a Palavra e os Sacra-mentos, e autorizado pelo Cartório de Registro Civil, faço casamentos religiosos com efeito Civil. Sempre digo, por ocasião das solenidades nupciais - não sou Juiz de Paz, agora estou como Juiz de Paz”.

Sua infância não foi fácil, pois desde criança ajudava em casa e começou a trabalhar muito cedo, em lugares pouco adequados para o serviço infantil. “Posso dizer, seguramente, que não tive infância. Sempre me vi trabalhando. Minha mãe e meu pai trabalhavam, e mo-rando em lugar inóspito, tinha a obrigação, depois da escola, de tirar água do poço para abastecer a casa e lenhar para o fogão, além de outros serviços caseiros. Depois dos onze anos ajudava meu pai, que era canteiro, a cortar pedras. Voltando para Itatiba, aos doze anos, entrei na Têxtil Paulo Abreu, onde fui trabalhar na Fiação de Algodão. Entrava às 22h e saía às 5h. Depois de um ano, fui trabalhar na Rádio Progresso de Itatiba, ZYR-71, onde fui o primeiro técnico de som. Eu, Paulo Abreu e Jorge Robertson Barg colocamos, pela primeira vez, a Rádio no ar.”, conta, falando também de muitos outros empregos que teve, já mais velho.

Grande parte de sua vida foi dedicada ao magistério – 46 anos para ser mais exata – função da qual ele se orgulha e exerce até hoje. “Sempre dei aulas. Não posso esquecer-me também de uma pessoa que me conduziu para o Magistério - o professor e contador, Luiz Roberto Zuppi, na época Diretor da Escola Técnica de Comércio de Itatiba. Hoje leciono italiano na AIBI - Associação Ítalo-brasileira de Itatiba. Minha primeira formação é Letras Português/Francês. Lecionei na USF. Língua e Literatura Latina, como também Língua Portugue-sa (Gramática Histórica ou Filologia), pois tenho Especialização pela Faculdade Oswaldo Cruz de São Paulo. Depois que me aposentei, aos 48 anos, fui fazer Direito. Cursei-o porquê, além de gostar, fui fazer companhia para minha filha, que também é advogada”, explica.

Segundo Ferrari, suas maiores conquistas estão dentro de toda sua vida, partindo do menino paupérrimo que se forma magistério e advogado, cidadão querido e respeitado. Mas, em primeiro lugar, está a família. “A família, para mim, é o que existe de mais importante - minha esposa, companheira de 46 anos, minha única filha Glenda e meus netos Lucca e Laura. A importância está em considerá-la uma bênção divina.”

Sobre o futuro, entre seus desejos de voltar a advogar na área de Júri, o professor responde daquele seu jeito característico: com lindas citações. “Jó, diz que a nossa vida tem prazo. Não sei ainda quando termina o meu. E o futuro? E lendo, esta semana, José Saramago, ele prefere Futurações, e estas ele chama de Destino. Qual ainda é o meu? Só Deus o sabe.” QQ r

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As várias faces deAntonio Ferrari

Para o professor, advogado, juiz de paz, pai, marido, avô, a vida toda foi uma grande conquista

“poréM isso são Futurações, o des-

tino, quantas vezes será preciso dizê-

-lo, é uM coFre coMo não existe outro,

que ao MesMo teMpo está aberto e Fe-

chado, olhaMos dentro dele, podeMos

ver o que já aconteceu, a vida passada,

tornada destino cuMprido, Mas do que

está para suceder não alcançaMos Mais

do que uns pressentiMentos, uMas in-

tuições....” (josé saraMago)

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