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    Revista Entrelinhas Vol. 8, n. 1 (jan/jun. 2014) ISSN 1806-9509

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    O FORR E SUAS CONFIGURAES: A ALITERAO, A MULHER,O HOMEM, O MOVIMENTO CORPORAL E O AMBIENTE NAS

    CANES FORROZSTICAS

    FORR AND THEIR SETTINGS: ALLITERATION, WOMAN, MAN,BODY MOVEMENT ITS ENVIRONMENT IN HIS SONGS

    El-Buainin Vieira Machado Nunes1

    [email protected]

    Santinho Ferreira de Souza2

    [email protected]

    Resumo:So destacados, nesta pesquisa, elementos frequentes na constituio das canesforrozsticas. Tomando como base as concepes do termo forr, de Ibratina Guedes deCarvalho Lopes (2007) e de Antnio Carlos de Quadros Jnior e Ctia Mary Volp (2005),fizeram-se anlises das letras em relao s disposies da mulher, do homem, domovimento corporal e do ambiente, configuradas no forr conforme o seu desenvolvimentohistrico-social no territrio brasileiro. O corpusutilizado para as anlises compe-se dascanes O chineleiro (1975), de Joo Silva e Aquino; Vamos xamegar (1967), deDilson Dria e Elino Julio; Machucando o corao, de Chico Amaro e Damio; Forr

    universitrio (2000), da banda Rastap; Xote swingado (2005), de Faby Forte e Comotodo amor (2005), de Aureliah Milagres.

    Palavras-chave:Forr. Aliterao. Configurao do ambiente forrozstico.

    Abstract:In this research, common elements in the constitution of the songs of forr areposted. Taking, as a basis, the concepts of what the forris to Ibratina Guedes de CarvalhoLopes (2007) and Antnio Carlos de Quadros Jnior and Ctia Mary Volp (2005), therehave been analysis of the letters from the provisions of woman, man, body movement andthe environment, set in forr according to your historical and social development in Brazil.The corpusused for analysis is formed by the songs "O chineleiro" (1975), by Joo Silva eAquino, "Vamos xamegar" (1967), by Dilson Dria and Elino Julio; "Machucando ocorao," by Chico Amaro and Damio, "Forr universitrio" (2000), by the band Rastap;"Xote swingado" (2005), by Faby Forte and "Como todo amor" (2005), by Aureliah

    Milagres.

    Key words:Forr. Alliteration. The environment of forr.

    1 Contextualizando

    Antes de que se analisem as letras do forr, faz-se necessrio contextualizar

    historicamente esse movimento cultural popular, que tem sua gnese no Nordeste dos anos

    1Graduando do curso Letras-Portugus na Universidade Federal do Esprito Santo.2Doutor em Letras pela Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro e professor da Universidade Federaldo Esprito Santo.

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    1940, dcada precedida por um forte investimento da poltica estatal getulista. Segundo

    Ferretti (1988 apud LOPES, 2007, p. 22),

    A dcada de trinta foi marcada pela interveno do estado na arte brasileira. As

    principais aes dessa poltica estatal foram: o surgimento de programas deauditrios nas rdios que se constituram em centros de treinamento e seleo deartistas a partir de 1935, a criao do Departamento de Imprensa e Propaganda em1937 e o incentivo s produes artsticas tendo, como tema, o regionalismo.

    Da nfase na produo artstica rural por parte do governo, que desviava a ateno dos

    centros urbanos para os campos, surgiu a oportunidade de divulgao do forr, principalmente

    por meio de programas de auditrio nas rdios.

    A origem do termo forr um tanto obscura ou incerta. Em seu Dicionrio do

    folclore brasileiro (2001), Cmara Cascudo escreve que a designao provm da palavra

    forrobod, que indicaria divertimento, festana, arrasta-p, baile reles, bate-chinela, bailo,

    baile popular, desordem, confuso. No entanto, a verso mais conhecida a de que a palavra

    forrseja oriunda de uma pronncia variada da expressofor all3, que os ingleses, no final do

    sculo XIX, usavam para referir as festas que franqueavam e que ofereciam populao local

    e aos que laboravam na construo das estradas de ferro, no estado de Pernambuco, aps a

    jornada de trabalho.

    De qualquer modo, ambas as verses sobre a origem de forr indicam lazer e

    festividade. Portanto, em sentido amplo, entenda-se o forr como designao para a msica,

    para o local de festa e para a festa mesma.

    2 Subdivises suscitadas por sincretismo musical

    Jnior e Volp (2005) fazem distino entre trs tipos de forr predominantes no Brasil:

    O p-de-serra, o universitrio e o eletrnico. Esta pesquisa se atm aos dois primeiros,

    esboando apenas um breve comentrio sobre o terceiro tipo.

    O forr p-de-serra, muitas vezes entendido por forr-raiz, tem sua origem no

    Nordeste em meados dos anos 1940. Sua temtica rene menes, principalmente, sobre o

    universo rural sertanejo e sobre o momento em que acontece o forr, entendido como festa,

    com todas as suas implicaes a respeito das conquistas amorosas no instante da dana. Esta,

    por sua vez, possui variaes simples, alternando rapidez e lentido de acordo com a cano

    executada. Nela, por exemplo, somente a mulher rodada. Os instrumentos musicais

    3Com traduo que pode variar entre por todos e para todos.

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    utilizados formam o trio zabumba, sanfona e tringulo. Protagonistas do tipo, os principais

    nomes so Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos.

    O forr universitrio, que teve maior progresso de 1990 a 2000 no Sul e no Sudeste

    do pas, recebe influncias do rock, em sentido amplo, do funk e, sobretudo, do reggae. Com

    isso, h, alm do trio instrumental supracitado, a introduo do violo, do contrabaixo, da

    percusso, da bateria etc. nas msicas. Na dana, veem-se mais variaes dos passos: agora,

    no s a dama girada, tambm o cavalheiro conduzido, pela parceira, a dar voltas em torno

    de si mesmo.

    Esse tipo de forr tem, claramente, feitio mais comercial. A comear pelo prprio

    nome, que visa ao pblico universitrio, o epteto faz, quando abarca os estudantes

    acadmicos, com que eles percam o preconceito ou algum resqucio de discriminao contra o

    estilo musical que sempre teve associao com o universo rural, de maneira a participarem e a

    identificarem-se com o forr. Ainda, no forr universitrio, o uso de palavras e de construes

    imagticas comuns ao forr p-de-serra4 abusivo, como ser visto mais adiante. Fique claro

    que o que se tem escrito, neste texto, no se trata de um julgamento de valor, mas evidente

    que o forr universitrio tenha sofisticado mais a melodia em detrimento ou em uma no

    variao considervel, com poucas excees, das letras e dos temas.

    As bandas mais conhecidas desse tipo de forr so a Falamansa e a Rastap, cujos

    integrantes, conscientes do pblico universitrio ao sul do Brasil, compuseram um forr em

    que se faz a divulgao de seu prprio grupo musical e em que se identificam esses ouvintes

    em Itanas, cidade do Esprito Santo que considerada a Mecado forr universitrio no Sul

    e no Sudeste. Isso pode ser percebido nas estrofes da Rastap abaixo, em Forr

    universitrio (autor, 2000):

    E, quando chega o fim do ano,Eu esqueo a faculdade,

    Chega de dificuldade,Eu quero facilitar

    Em Itanas, o forr t to gostosoE eu quero te ver de novo,Danando forr beira-mar

    No outro dia, o clima mudaChama a rapaziada,Que estou indo pra balada

    4 notrio que, em estilos musicais como o forr universitrio e como o sertanejo universitrio, os musicistas tenham

    ansiedade de externar sua origem interiorana ou, como preferem alguns, simples ao ponto do exagero. Parecer original, ousem mcula, uma alternativa interessante para quem corra o risco de perder a identidade em tantas fuses e difusesculturais.

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    Rastap ao pr-do-sol

    O forr eletrnico tambm teve incio nos anos 1990, mas sua predominncia,

    diferente da do universitrio, maior nas regies Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Nesse tipo,

    os instrumentos eletrnicos so preferenciais, como o rgo eletrnico, que substitui a

    sanfona. A dana, que deixa de ser somente a dois, pode ser executada por apenas uma pessoa,

    ou por um grupo de danarinos que faam movimentos sincrnicos no palco ou no local em

    que se apresente a banda. Com outro olhar sobre o relacionamento amoroso, que no p-de-

    serra e no universitrio apresentado com ternura e com alegria, a temtica do forr

    eletrnico enfatiza o amor sofrido, doloroso e/ou lascivo. Os nomes de maior destaque no tipo

    so Frank Aguiar e Genival Lacerda. As bandas mais conhecidas so Mastruz com Leite e

    Calcinha Preta.

    3 A aliterao presente nos forrs p-de-serra e universitrio

    Em anlise a pelo menos 20 forrs, p-de-serra e universitrios, puderam-se observar

    algumas palavras que so frequentemente usadas e em cujo som h a presena especial do

    fonema [], permeando todo um conjunto de canes com um chiado que alude ao arrastar

    dos ps na dana. Por exemplo, fazem parte deste grupo as palavras chiadas: xote, xod,

    chamego, xaxado, chinelo, riacho, remelexo, paixo, apaixonado, chuva, chorar, choror,

    Lua-cheia, cachaa, avexar.

    O chineleiro, de Joo Silva e Aquino(1975), com refro apresentado abaixo, talvez

    seja o maior exemplo de forr cuja aliterao remeta ao som que o arrasta-p produz:

    S o chiado do chinelo chinelandoO chineleiro com o chineloS no cho a chinelar

    ChineleiroOlha o chinelo, corao, no salo o chineleiroCom o fole a folemar

    4 Configurao ambiental

    O forr (festa), nas canes, sempre descrito noite serenada, madrugada ou ao

    anoitecer. E, compondo um ambiente todo propcio s singelas aventuras amorosas, amide

    h um ponto ou pequenos pontos luminosos na escurido: a Lua-cheia, uma fogueira, uma

    estrela ou alguns lampies.

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    Quando ambientado no serto, o forr identifica um rio ou um riacho que passa.

    Quando no litoral, o mar que aparece e oferece inspirao para que o enamorado ou a

    enamorada se declare. beira-mar, dana-se por sobre as dunas de areia e, no interior, no

    salo que os casais levantam poeira, inflamados pelo, incessantemente presente, sanfoneiro.

    Aureliah Milagres, ex-integrante da banda de forr universitrio de So Paulo

    Forrueiros, traa em suas interpretaes todos esses componentes do ambiente forrozstico

    litorneo. Em Como todo amor (MILAGRES, 2005), flagrante a unio dos elementos do

    forr com os do reggae, confirmados pelo violo descrito e pela performance deste na cano

    quanto ao ritmo que impe:

    Como a Lua que namora o mar

    Sob o brilho das estrelasComo a noite que acaba ao nascer do SolE uma voz sossega o coraoPra falar s de amor

    No acorde do meu violoQue apaga toda a dor

    Passo a noite no serenoS pra sentir um doce beijo seu

    No se avexe que o amor no passageiroE dura enquanto bater o corao

    As ondas do mar vo apagar o nosso nome na areia

    Mas no apagam o sentimento, noEnquanto houver no cu a Lua-cheiaTenha certeza, haver uma paixo

    Alm disso, notrio o uso superabundante, na cano, de palavras e de imagens do

    forr p-de-serra. Esto todas a: Lua-cheia, mar, estrelas, sereno, noite e, embora no seja

    nordestina, avexe soa com a maior espontaneidade na voz da intrprete. Importante parecer

    genuno, o que aponta para o carter inteiramente comercial do conjunto musical, que se tem

    desenvolvido com xito e que tem alcanado o sucesso nas rdios especializadas.

    5 Generalizao do homem e da mulher nos forrs

    O forr se apropriou dos elementos que o cercavam no serto nordestino para criar sua

    msica. por isso que o homem, nas letras, constantemente designado como moreno, como

    preto e como cabra quando no como cabra-da-peste. Com exceo ltima designao,

    geralmente feita por um homem sobre um outro, as demais so carinhosas. A mulher

    chamada morena, nega, pequena, preta, xod, chamego e menina, com variaes para odiminutivo para expressar maior afeio.

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    O grupo Trio Nordestino executa a cano Vamos xamegar (1967) ao som da

    zabumba, da sanfona e do tringulo. Nela, o cantor diz Todo p-rapado tem uma neguinha/

    Eu no tenho a minha pra eu chamegar/ Quero uma pequena, pode ser morena/ Pode ser

    branquinha, pode ser pretinha/ Pode ser loirinha ou cor de manteiga/ Eu quero uma nega pra

    eu chamegar. Ou seja, a cano ostensiva ao generalizar e ao incluir quantas raas

    possveis num nico termo: nega. De certo modo, Vamos xamegar, que tem um humor

    cativante, um convite persuasivo a todos para que dancem, independentemente de sua cor ou

    de sua raa.

    6 O movimento descrito nas canes

    Nas canes, o movimento identificado na dana mesma e no arrastar dos ps, queso regidos pelos ritmos que o sanfoneiro lhes impe. H, tambm, o destaque dos aspectos

    da mulher: seu balano e seu remelexo, sua saia e seu vestido, tambm seus cabelos ao vento.

    Alm desses movimentos imediatos, movimentos cuja imagem se torna sincrnica com o

    compasso da msica, h aqueles que so impelidos pelos sentimentos do eu-potico, como,

    por exemplo, as saudades de um amor ou da terra natal, de que so originadas idas e vindas

    imaginrias ou desejadas.

    O pice da festa se d quando vem tona o corpo colado ou o apertar do corpo numabrao enquanto o par dana. Esse o momento de maior intensidade, em que o calor resulta

    no suor, que insistentemente citado em diversas letras de forr. Em Xote swingado (2005),

    de Faby Forte, a descrio da dana consoante com o que foi dito at agora a esse respeito:

    Vou viajando nos teus sonhosVou me ajeitando no teu coraoVou chamegando no balano do teu corpoE, pouco a pouco, me derreto de suorPois no forr no se dana lado a lado

    Tem que ter corpo coladoTem que ter uma pequenaPara passar a noite toda coladinho

    No suor do teu corpinho, muita coisa a gente inventa

    Vem, pequena, danar de rosto coladoPe remelexo nesse xote swingadoVem, querida, pode balanar com jeito,Que seu lugar aqui junto do meu peito.

    Ainda nessas circunstncias da dana no forr, Machucando o corao, de Chico

    Amaro e Damio, exibe o cavalheiro que convida a dama para que ambos dancem no salo,aproveitando, como se v nas estrofes abaixo, a noite ao modo p-de-serra: apertados.

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    Chega pra perto meninaPorque a noite hoje nossaCom esse amor nova bossa

    Ns temos que aproveitar

    Voc vai me apertandoDizendo que est loucaMe dando um beijo na bocaSentindo o gosto de amarQuero sentir teus carinhosO teu amor, o teu cansaoFicar preso nos teus braosL no meio do salo

    Apertar teu corpinhoE dizer que tem jeitoVoc me aperta no peitoMachucando o corao

    O que se tem observado so intersees de variadas composies pertencentes ao

    universo forrozstico, mas isso no significa que o fazer forr deva limitar-se a essas

    informaes contidas na pesquisa. Afinal, embora exista um eixo ou um m temtico que

    atraia os autores, as variaes de tema so bastantes.

    7 Consideraes finais

    O forr, sem renegar suas razes nordestinas, grassou em todo o Brasil e imiscuiu-se

    em diferentes estilos musicais, cumprindo um papel tipicamente brasileiro, que tem sido o de

    unir tudo o que for heterogneo. Com temtica envolta por uma ideologia heterossexual e,

    por vezes, machistao forr revela-se, continuamente, um verdadeiro rito do acasalamento.

    Embora isso, muito se cogita sobre uma homossexualidade feminina que cresce no meio,

    visto que, comumente, mulheres formam pares de dana nas festas. Mas essa ideia, exposta de

    tal maneira, refutvel, pois as mulheres, quando danam entre si, diferentemente do que

    poderia parecer, exibem um desempenho todo sensual aos olhares masculinos, numa lgicamachista caracterstica, em que mais de uma fmea se disponibiliza ao seu macho.

    Mesmo que no se demonstre interesse pelo ritmo da zabumba, difcil de se lhe

    escapar. Afinal, ele est em toda parte: um vizinho que escute forr, um carro que transite

    com o volume do som alto, um churrasco a que se v, uns bares pelos quais se passa ou em

    festas juninas do bairro. O forr, mesmo que, comparado a outros estilos, no seja mais to

    divulgado nas grandes mdias, persistente em atingir quantos ouvidos e pernas puder.

    Pea importante da cultura popular brasileira, o forr , apesar de muito presente,pouco estudado e comentado. De alguma maneira, nas universidades, ele recebido

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    pejorativamente como um saber fcil, o que evidencia uma negligncia com um estilo musical

    que chave para a melhor compreenso dos estudos sobre a cultura popular. Portanto, faz-se

    importante sua anlise sob diversas perspectivas, visando sempre contextualizao e

    intertextualidade de variadas cincias humanas, a fim de que se tornem mais elucidativas e

    profcuas as descobertas provindas dessas pesquisas.

    Referncias

    AMARO, C.; DAMIO. Machucando o corao. In: AMARO, C. Forr danado. [S.l.]:Brasidisc, [s.d.].

    AQUINO, J. B.; SILVA, J. O chineleiro. Intrprete: Trio Nordestino. In: TRIO

    NORDESTINO. O alegrssimo Trio Nordestino. So Paulo: Gravadora Copacabana, 1975.

    CASCUDO, L. C. Dicionrio do folclore brasileiro. 11. ed. Edio ilustrada. SoPaulo: Global, 2001.

    DRIA, D.; JULIO, E. Vamos xamegar. Intrprete: Trio Nordestino. In: Amor para todolado. [S.l.]: Gravadora CBS, 1967.

    FORTE, F. Xote swingado. In: RASTAP. O melhor de Rastap. [S.l.]: EMI, 2005.

    JNIOR, A. C. de Q.; VOLP, C. M. Forr universitrio: a traduo do forr nordestino no

    sudeste brasileiro. 2005. Trabalho. Departamento de Educao Fsica, Universidade Estadualde So Paulo, Rio Claro, 2005.

    LOPES, I. G. de C. Forr p-de-serra: descompasso entre letra e msica. 2007. MonografiaPrograma de Ps-Graduao em LetrasLatu Sensu, Faculdade Frassinetti, Recife, 2007.

    MILAGRES, A. Como todo amor. In: MILAGRES, Aureliah. Cores. So Paulo: [s.n.], 2005.

    RASTAP. Forr universitrio. In: RASTAP. Fale comigo. [S.l.]: Abril Music, 2000.