Vida da comunidade

Domingo

31

4º Domingo da Quaresma - Ano C 21h: Concerto Espaço Cristo ao Centro, nas “catacumbas” da igreja .

Quinta

4

Das 15h30 às 18h15, em Santo Antó-nio: adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações. Às 20h45, na Carapinheira: Lectio divina. Às 21h: 4ª Conferência quaresmal, no Colégio de S. Teotónio: Dom Ilídio, Bispo emérito de Viseu “Acolher na família”

Sexta

5

Às 16h:em Santo António, Lectio divina. Às 19h: Via Sacra (igreja e Cap. Franc.) Às 21h: na igreja de Santo António: Catequese adultos. Às 19h00: de 5 a 7, os grupos de Jovens estão em “Retiro” no Seminário da Figueira (PP) e em Alvorge (GG).

Sábado

6

Há catequese de horário normal. O 7º e 8º ano de catequese estão em retiro na “Casa S. Francisco” todo o dia. Às 15h: Confissões para 4º-5º e 6º ano. Às 18h30: Reunião equipa Batismos.

Domingo, 7 5º Domingo da Quaresma - Ano C

Quarta, 3 Às 21h15, na Rocha Nova : Lectio divina

Terça, 2 Às 20h15, no Tovim: Lectio divina

Quinta

11

Às 21h: na Sé Nova, Celebração do sacramento da reconciliação para toda a cidade. Preside o bispo D. Vir-gílio Antunes com mais de 20 padres.

UMA MENSAGEM PARA TI

PEREGRINAÇÃO À

TERRA SANTA Nos passos de Jesus de 20 a 27 de Agosto 2019

Acompanha: Frei Pedro, tlm: 964 157 221; mail: fmcpedro@gmail.com Inscrições: contactar o Frei Pedro até ao dia 30 de Abril.

A peregrinação começará pela cidade de Nazaré, na Galileia e tocará outras loca-lidades importantes da épo-ca de Jesus; seguirá para Jerusalém, passando pelo deserto, por Jericó e o Mar Morto. Na Judeia, além de Jerusalém, a visita passa por Belém e Ein Karen.

Para qualquer informação, contactar o Frei Pedro.

CARRINHO DA CARIDADE

A nossa sensibilidade e amor concreto em favor dos mais pobres e necessitados, no tempo da Quaresma. Não esqueçamos!

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 santoantonioolivais@gmail.com https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 28 - 31 Mar. 2019

OS NOVOS MUROS

NA EUROPA São muito mais de mil os quilómetros de bar-reiras construídos, na Europa, para separar. O incentivo a este fenómeno foi a emer-gência dos migrantes e refugiados; porém, esta é só uma desculpa para esconder motivações de outro género. A União Europeia não foi capaz de responder em nome daqueles valores de solidarieda-de e de respeito dos direitos fundamentais, que deram origem ao seu projeto unitário.

Não falta muito tempo para as próximas eleições europeias. O clima que se res-pira, na Europa, não é nada favorável ao “sonho” dos fundadores da sua unida-de: Schumann, Adenauer e De Gásperi. Os ventos, agora, sopram para os “brexit” ou para os muitos “...ismos” que, em vez de abrir novos horizontes, pare-cem conduzir para becos sem saída. Até nos países que foram separados por “cortinas de ferro” e “muros de Berlim”,erguem-se outras barreiras… Será que o desafio do acolhimento e da integração é, apenas, uma quimera?

Papa Francisco, neste fim de semana, encontra-se novamente numa terra de cultura e religião islâmica: qual é a mensagem que ele nos quer passar? O logo da Viagem a Marrocos, diz que Papa Francisco é “Servo da Esperança”. Trata-se da esperança de um mundo de paz e de justiça, de amor e de fraternidade que, porém, precisa de muitos pequenos passos de boa vontade, de conheci-mento, de acolhimento e de respeito mútuo, para se tornar realidade.

O Evangelho não se cansa de nos recordar que a reconciliação não é obra que parte de nós, mas de Deus, que é Pai misericordioso e paciente. Todos os que acreditam, sincera e profundamente, em Deus, sabem que a Sua vontade é que todos se reconheçam como seus filhos e irmãos entre si. Utopia? Não, porque a Deus nada é impossível!

PALAVRA DO SENHOR 4º Domingo d Quaresma / C

Js 5, 9-13 Salmo: 33 (34) 2 Cor 5,17-21 Lc 15, 1-3.11-32

ORAÇÃO DO DOMINGO

Senhor: Reconheço estar ainda agarrado à lei do talião, muito longe de Ti, que vieste ao mundo não para condenar, mas para salvar, não para castigar, mas para fazer festa para cada ovelha perdida e reen-contrada, para cada pecador que se arre-pende, para cada homem que reencontra o seu lugar à mesa da família. Arrasta-me para a tua bondade, Senhor, para que tenha a coragem de rasgar as páginas onde eu ano-tei as culpas do meu próximo. Amen.

O anúncio do amor fiel e misericordioso de Deus, que se torna perdão, está no cerne da mensagem deste domingo.

Nos três textos está implícita uma dinâmica pascal: a celebração pascal celebra a pas-sagem do Egipto para a Terra prometida (1ª leit.); o acolhimento da graça de Deus em Cristo torna amigos de Deus aqueles que eram pecadores e fá-los tornarem-se novas criaturas (2ª leit.); na parábola evan-gélica, a dinâmica pascal está subentendi-da na passagem da morte à vida do filho que estava perdido. Esta parábola revela a dificuldade de reconhecer e compreender o amor, de acolher a misericórdia.

O pecado aparece como mal-entendido do que é o amor. Nenhum dos filhos alcança a sua verdade de filho: um foge de casa e do pai; o outro permanece vivendo como escravo e com ressentimento para com o pai. Sem liberdade não há amor e chega-se a fugir de uma casa que se tornou prisão sufocante ou a permanecer aí na lógica do dever e da obrigação, portanto de escravo, não de filho.

Não é o arrependimento que abre ao per-dão, mas é o perdão que provoca o arre-pendimento e a mudança de vida, na liber-dade dos filhos do Pai!

(Luciano Manicardi)

Salmo: 102 (103) Saboreai e vede como o Senhor é bom! Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes, o vosso rosto não se cobrirá de vergonha. Este pobre clamou e o Senhor o ouviu, salvou-o de todas as angústias.

SABER ESCOLHER... A vida é uma sequência ininterrupta de escolhas. Que critério seguimos para deci-dir?

Um dos piores sintomas da infantilidade do nosso discernimento é a incapacidade de aceitarmos que na vida temos, muitas vezes, de deixar coisas boas para trás.

Podemos sempre aperfeiçoar-nos, esco-lhendo, em cada dia, o melhor caminho disponível. Haverá tempos de flagelo, em que parece que só escolhemos entre males e males. A vida põe-nos à prova sem piedade.

A coragem é a capacidade de escolher o melhor, apesar da presença permanente do medo.

(José Luís Nunes Martins, em Ecclesia)

A FIDELIDADE DO CORAÇÃO

Um povo que não é fiel, perdeu o sentido da fidelidade. Cada um de nós deve perguntar a si próprio: "Eu, perdi a fidelidade ao Senhor"? Não se trata de verificar se cumpri-mos todos os mandamentos e as regras, mas de medir a fidelidade de coração.

Eu perco esta fidelidade, quando o meu coração é duro, teimoso, sur-do, não deixa espaço para ninguém, nem para o Senhor, e faz, apenas, aquilo que lhe interessa. Um cora-ção endurecido perde a fidelidade, difama e calunia o Senhor!

(Papa Francisco, da homilia na igreja

de Santa Marta)

PAPA FRANCISCO ASSINA O DOCUMENTO “CRISTO VIVE”

No santuário de Loreto, onde a tradição recorda a Santa Casa de Nossa Senhora, Papa Francisco assinou a Exortação Apostólica “Christus vivit” (Cristo vive).

O facto de o Papa assinar, sobre o altar da Santa Casa da Virgem Maria, um documento que, normalmente, é assinado no Vaticano, é mais um gesto signifi-cativo do Papa Francisco. Ele sabe muito bem que o documento poderia cair na lista de... mais um; por isso quis pô-lo nas mãos de Maria, para que ela lhe dê seguimento.

Com este gesto, o Papa quis dizer que cada caminhada vocacional é, em primei-ro lugar, um diálogo entre o homem e Deus, assim como aconteceu no dia da Anunciação para Maria. Porque - não devemos esquecer - o “Sínodo sobre os Jovens” foi um sínodo sobre o discernimento vocacional. Cada caminhada voca-cional deve ser fruto de escuta, discernimento e decisão, exactamente como Maria, que é o “texto escrito”, o exemplo perfeito da forma como “encarnar” a vontade de Deus na vida de cada um de nós.