Vida da comunidade

Domingo

23

12º Domingo do Tempo Comum / C

Às 13h00: batismos.

Quarta

26

Às 21h15, na Rocha Nova: Encontro litúrgico e de avaliação do ano pastoral.

Quinta

27

Das 15h30 às 18h15, em Santo António: adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações. Missas: às 19h30 no Dianteiro e às 20h00, na Carapinheira (no horário de

verão não haverá Missas semanais nas

Capelas). De 27 a 30: Retiro Jovens em Val de Maceira.

Sexta

28

Solenidade do Sagrado Coração de

Jesus

Assembleia Diocesana do Clero (Ferreira do Zêzere) Às 21h00: Preparação de batismos

Sábado

29 Solenidade de S. Pedro e S. Paulo

Domingo

30

13º Domingo do Tempo Comum /C

Às 15h00: Conselho Pastoral Paroquial, nos anexos da igreja de Santo António.

UMA MENSAGEM PARA TI

AVISO IMPORTANTE

Este ano, a Peregrinação Dio-

cesana a Fátima, será no

Sábado, dia 20 de Julho.

Estão abertas as inscrições:

• No cartório da igreja (Sr. José Alberto): Tel. 239 711 992

• Na igreja do Dianteiro (Sr. Mário Paulino): Tm. 916 153 288

• Na Capela da Rocha Nova (Sr. Jorge Craveiro): Tm. 917 510 762

As inscrições comportam a entrega de € 10 (dez euros).

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 santoantonioolivais@gmail.com cartorio.olivais@gmail.com https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 38 - 23 Jun. 2019

A FESTA DE SANTO ANTÓNIO A Semana passada ficou marcada pela grande festa de Santo António: primeiro, pela solenidade do San-to, no dia 13, com a Missa e a Procissão; e, depois, no domingo passado, com a festa da Comunidade paroquial. A celebração da festa do dia 13 primou pela numero-sa participação dos fieis e devotos do Santo que, com a sua fé e a sua compostura, deram um exem-plo de grande amor a Deus que, por meio deste San-to, continua a derramar sobre nós a graça da Sua misericórdia e da Sua benevolência. O comentário de muitas pessoas, a propósito da pro-

cissão, foi de admiração pelo recolhimento e pela compostura dos participan-tes que se integraram nela com fé e devoção. O dia da comunidade paroquial, no Domingo da Santíssima Trindade e festa da Diocese, ficou marcado por uma grande realidade: comunhão. Na verda-de, todos sentiram-se unidos num clima de família, na celebração da Euca-ristia que nos uniu num só corpo a Cristo Senhor, fazendo-nos experimentar a alegria de sermos filhos de um único Pai, e tocando com mão a presença do Seu Espírito, de amor e de paz. Foi belo ver a presença de tanta gente nova, num clima de alegria e de festa! Sem dúvida, Cristo está vivo na nossa comunidade! Aqui vai uma palavra de agradeci-mento para todos aqueles que se prontificaram, com espírito de sacrifício e com generosidade, para que tudo corresse bem. Bem-haja a todos!

PALAVRA DO SENHOR 12º Domingo do Tempo Comum / C

Zc 12, 10-11.13,1 Salmo: 62 (63) Gl 3, 26-29 Lc 9, 18-24

ORAÇÃO DO DOMINGO

Senhor, tu queres saber o que nós, também, pensamos de ti. E, nós também, respondemos, como Pedro, que Tu: És o Messias de Deus, És o Emanuel, o Deus connosco, És o inocente que pagou pelos nos-sos pecados, És a mão misericordiosa do Pai, És o beijo de Deus poisado sobre a nossa face, És o hímen que nos atrai, És a ponta avançada da história, És o centro do mundo, És o fogo que derrete o gelo do mundo, És aquele que nunca acaba de nos surpreender, És a aurora de uma nova história, És a porta que fica sempre aberta, És a fonte que mata a nossa sede, És a videira que gera os nossos ramos e os torna fecundos para ale-grar a mesa do Reino, preparada para todos os filhos de Deus. Ámen.

O caminho doloroso do Messias, que culminará com a sua morte, decretada pelas autoridades do povo (Evangelho), é profetizado pelo destino doloroso e trágico do pastor justo trespassado, de que fala a primeira leitura.

Costuma-se dizer que Jesus, nos momen-tos decisivos da sua vida, reza. Não é bem assim; é exatamente o contrário, isto é, a oração de Jesus torna decisivos os momen-tos do seu viver. Jesus passa a noite a rezar e, de manhã, escolhe os Doze. Jesus habita o tempo também com a oração e isso habilita-o a realizar escolhas guiadas pelo discernimento da vontade de Deus.

A oração coloca o hoje do nosso tempo diante de Deus e ajuda a vivê-lo na obe-diência a Ele. É rezando que discernimos o tempo e o resgatamos, tornando-o uma ocasião de culto autêntico, ou seja, de amor a Deus e aos irmãos.

Lucas sublinha a dimensão quotidiana da assunção da cruz para seguir Jesus. Tomar a cruz todos os dias significa que a escolha de seguir Jesus, selada de uma vez por todas no Batismo, é existencialmente refei-ta cada dia, esforçando-nos de discernir, refletir e arriscar.

(L. Manicardi)

Salmo: 62 (63) A minha alma tem sede de Vós, meu Deus. Quero contemplar-vos no santuário, para ver o vosso poder e a vossa glória. A vossa graça vale mais do que a vida: por isso os meus lábios hão-de cantar-vos louvores.

GRETA, um símbolo frágil Todos conhecem a jovem Greta Thun-berg, a rapariga sueca de 16 anos que atraiu a atenção do mundo inteiro com um gesto e uma atitude corajosa: fazer greve escolar todas as Sextas-feiras para chamar a atenção dos políticos e dos poderosos sobre o desastre ambien-tal.

A escolha da Greta foi um acto corajoso, que despoletou um processo de cons-ciencialização em todo o mundo em favor da “casa comum”. Mas, agora, Greta decidiu não frequentar a escola no próximo ano, por causa dos compromis-sos assumidos com o movimento e por-que não quer viajar de avião, porque este meio de transporte é o mais polui-dor do planeta. Será esta, uma decisão acertada? Greta é um símbolo e, como todos os símbolos, é amada e criticada por muita gente. A mensagem que ela veicula pode ser facilmente mal interpretada e, pior, pode ser aproveitada para outras finalidades.

A causa da defesa da “casa comum” deve passar pelo estudo e pela reflexão de todos e deve ser concretizada por pequenos e grandes compromissos edu-cativos de forma a gerar uma nova gera-ção, disposta a pôr-se em causa e a mudar o estilo de vida consumista e poluidor.

Na Basílica de Santo António, em Pádua (Itália), o novo Ministro Geral dos Frades Menores Conventuais, Frei Carlos Alberto Trovarelli, natural de Argentina, dá a bênção aos fiéis com a imagem - relíquia de Santo António, na festa do Santo, a 13 de Junho pas-sado. Há uma tradição que une as igrejas de Santo António, em Pádua e Coimbra: a possibilidade de escrever uma “carta a Santo António”, manifestando o que se passa no coração e confiando na sua intercessão. A carta começa assim:

Querido Santo António…

Eis um exemplo singelo:

Querido Santo António, eu não sei por onde vou. Ajuda-me a encontrar o caminho do perdão. Que sei eu de justiça? O meu coração está nas tre-vas! A mágoa, o ódio e a revolta tomam conta de mim.

Pedir-te justiça neste momento é pedir-te vingança, mas isso não é justo! Como dizer que amei verdadei-ramente se agora só me apetece fazer-lhe mal?

Ajuda-me a ultrapassar isto e que um dia eu diga que passar por isto foi a melhor coisa que me aconteceu.

Perdoa-me, “que não seja feita a minha vontade, mas a tua!”.