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PAPAI NAW

PAPAI NAW Publicado no Semanrio Pgina 20, Rio Branco, Ano I, N 43, 24 a 30 de dezembro de 1995, pg. 15.

Txai Terri Valle de Aquino

Pois bem, Marcelo, c estamos de novo no Papo. Retornamos ao nosso Aquiry depois de navegar por rios to diferentes durante essa ltima Lua de novembro. Alis, que Lua bonita compadre! Mirando bem nela, enquanto iluminava as matas e as casas dos nossos Txai Kaxinaw, descobri que o amor da cor de mbar, aquela luz dourada laranja que a gente v na aurola da Lua nas primeiras chuvas de inverno. Viajei com gente alegre e de alto astral como o Txai Macedo, seu filho Albert, Virgnia, Nicole, Ib, Alberto Mank, Castanheiro, nossos motoristas Antnio e Albani. Viajar ainda com o Getlio Ten, seu irmo Si, o menino Avelino Sales, a Aldenira Sereno, o Jos Lino, Gildo, Lucas, Edivaldo, foi como se eu estivesse recebendo um prmio da Rainha da Floresta, ainda mais por estar junto de meus filhos lindos, que moram por assim dizer em dois mundos bem diferentes. Chico, estudante do curso de engenharia florestal da UnB, saiu l do cerrado de Braslia, passando por Nova Yorque, onde conheceu Si, vindo visitar o povo de seu irmo se encantou com a beleza dessas matas amaznicas banhadas pelas guas brancas dos altos rios Tarauac e Jordo. Meu caboquinho de luz Irineu Yub, no dia de todos os Santos, completou 4 anos e continua lindo, como voc pode ver numa das fotos que ilustra o Papo de hoje, tirada enquanto ele participava de uma pescaria de puikam ou oaca. S fala a lngua Htxa Kuin de seu povo Kaxi. At agora pouco entende ou fala portugus. Continua um caboquinho Huni Kuin de verdade.Foram 6 dias subindo o Tarauac, um rio cheio de paus, da a origem de seu nome Tarai em pano, at chegar na casa do nosso caboquinho Yub Sheni. Seu nome significa gente da cobra gibia. Quando me viu, foi logo dizendo para seus parentes, l vem Papai Naw. Me recebeu de modo reservado, nada de agarramentos, namorando s com os olhos, seu corao foi se abrindo devagazinho e desconfiado nos 15 dias de sol e chuvas e noites de Lua que passamos juntos viajando at o ltimo seringal do rio Jordo, o Novo Segredo, terra onde vive o nosso amigo Agostinho Mateus e o pessoal da famlia do Francisco Sabino. E por onde perambulam regularmente ndios autnomos, ainda sem contato com o mundo dos seringais, que os Kaxinaw denominam de brabos, em portugus, e Yaminawa em htxa kuin. Foi uma viagem bonita daquelas da boca at s cabeceiras do Jordo, Yurai, rio do nosso corpo. Fomos recebidos com muita comida e alegria. No faltou carne de caa. Numa sede de seringal a comida era veado, na outra porquinho, que a gente prazeirosamente misturava com macaxeira cozida com folha de nawti, bananas cozidas e assadas, e as deliciosas caiumas de milho verde, amendoim misturado com milho massa seco e ainda o saboroso e nutritivo mani mutsa, mingau de banana. Nas duas primeiras noites de Lua, Yub acordou chorando, sonhando com saudades de sua me Maria Laisa, de sua irmzinha, filha de seu padrasto Rui Sereno e de sua av Aldenira, que tinham ficado na sede do Nova Empresa. Ele chama Rui de Ep, que tambm significa Pai. Demorou a se amansar comigo e com Chico, enquanto adorava snetar no colo do Txai Macedo ou ficar pertinho dele, ouvindo suas belas canes da ayhuasca. Fomos pescar juntos, participando das famosas pescarias de oaca. Viajamos nas guas do Yurai numa pequena canoa sem toldo, tomando banhos de sol e de chuva. Nos campos de pelada das sedes dos seringais, construdos pelos professores e alunos das escolas da floresta, jogamos futebol com uma bola de borracha que lhe dei de presente de Natal. Mais ainda nos alegramos com a alegria de Caetano por ser campeo de futebol do Brasil com o nosso Botafogo. Noventa e cinco foi o ano do Fogo. Quando a gente tava comeando a se curtir mais e eu ficava torcendo para que esta viagem se estendesse at Tarauac, ele encontrou com sua me e o Rui ali logo abaixo da colocao Natal, onde mora o velho Sueiro e o Miguel Macrio. Pulou logo do nosso barco para a ub de sua me, onde abraou carinhosamente sua irm. E de l no quis mais sair, apesar dos convites que lhe fizemos para continuar junto com a gente. Nos despedimos ali mesmo, na beira do rio. Nossa canoa desceu, mas meu corao continuou subindo, acompanhando o caboquinho que ia varejando de ub nas guas do Yurai e que a partir do igarap Jardim ia fazer uma longa travessia a p pela floresta, caminhando por varadouros, varaes e estradas de seringa que separam as guas do Jordo das guas do Rio Breu, afluente das cabeceiras do Juru. Soube depois pelo seu av Getlio, que ele carinhosamente chama de Txai, que s volta para o Jordo em fevereiro depois do resguardo de sua me, que vai descansar em janeiro de 1996 do parto de seu terceiro filho. Ainda brinquei com ele, fingindo que ia trazer-lhe amarrado na nossa canoa, mas ele preferiu continuar brincando de ndio, fazendo sua longa caminhada pela mata. Enquanto a gente se despedia ali no Natal, misturando um pouco nossos cheiros, disse para sua irmzinha: L vai Papai Naw de volta pra rua

COURO VEGETAL

Nossa equipe, to bem coordenada pelo Txai Macedo, andou acompanhando todas as reunies e treinamentos realizados no Rio Jordo entre seringueiros, defumadores, secadores e chefes das unidades de produo de couro vegetal instaladas nos seringais Empresa, Alto do Bode, Trs Fazendas, Belo Monte, Bondoso, Novo Segredo e Independncia. Enquanto o Alberto Mank e o tcnico defumador Castanheiro ensinavam como melhorar a qualidade de produo das lminas de couro vegetal, Txai Macedo e Virgnia discutiam com os Kaxinaw assuntos srios como preos dos sacos emborrachados, uso de produtos orgnicos e qumicos, lavagem dos sacos nas guas do rio, armazenagem e transporte da produo do Jordo ao Rio de Janeiro, garantia de mercado e financiamentos para o ano de 96. E tudo feito na maior alegria, no meio das cantorias dos Kaxi e daquelas que cantavmos junto com o Txai Macedo no violo do Lucas Man. Esse Projeto de Produo de Couro Vegetal, em implementao desde maio de 1994 como fruto de um acordo de cooperao entre a Associao dos Seringueiros Kaxinaw do Rio Jordo (ASKARJ) e a empresa CVA, bem poderia se chamar Seringa e Alegria, tal a maneira com que o nosso Txai Macedo realizava essas conversas com os Kaxi. Percebi que o violo um importante instrumento de seu trabalho junto aos ndios e seringueiros do Alto Juru. O bom astral do Macedo animou at o Txai Getlio, cacique dos Kaxi do Jordo, a administrar localmente a produo de couro vegetal do novo ano de 96. Est pretendo ocupar a colocao Duas Bocas, nas cabeceiras do igarap Bom Jardim, porque tem mais estradas e suas madeiras do leite de melhor qualidade para a produo de couro vegetal. Junto com seus filhos, genros e agregados pretende se financiar para produzir 2 mil sacos, que correspondem a 4 mil lminas de couro. Encontramos 5 mil sacos defumados armazenados em casas de moradores de Vila Jordo, que trouxemos at a cidade de Tarauac em nossa viagem de volta. Antes disso, fui com Si at o Independncia acompanhar as discusses e treinamentos que por l aconteceram, enquanto Txai Macedo e o resto de nossa equipe, muito preocupados com o estado de sade do caboquinho Manait, desciam para cidade na canoa So Irineu junto com a famlia do Getlio. No meio a discusses sobre os melhores processos de vulcanizao das lminas de couro vegetal e da preparao de um cip forte e de muita luz que o Si fez debaixo de uma laranjeira, fomos todos, crianas, adultos e velhos, para casa do Virgulino, onde entreguei os relatrios de identificao da Terra Indgena Kaxinaw do Seringal Independncia. Foi comovente entregar para os Kaxi esses documentos que o Txai aqui e o compadre Marcelo fizemos recentemente dentro dos trabalhos realizados atravs do convnio entre a Funai, Embaixada da Suia e Comisso Pr- ndio do Acre. Si fez um discurso de agradecimento dos mais inspirados, me agradecendo por esses 20 anos dedicados ao seu povo e outras comunidades indgenas deste estado. Na descida do rio Tarauac encostamos na nova aldeia do Jorge Lemes, cacique Kaxinaw da Praia do Carapan, terra indgena identificada em 1995 atravs do mesmo convnio. L recebi o correio da m notcia, informando sobre a continuidade de retirada ilegal de madeiras de lei e venda de carne de caa por moradores brancos que ainda ocupam colocaes dessa Terra por ainda no terem recebido a indenizao de suas benfeitorias. Soube tambm que o Jorge foi intimado pelo Juiz de Direito Substituto da Comarca de Tarauac, Dr. Wellington de Carvalho Coelho, para depor em audincia de justificao prvia a ser realizada no dia 13 de fevereiro de 1996, nos autos da Ao Especial de Interdito Proibitrio N 1.880/95 movida pelo proprietrio do Seringal Pinheiro Machado, Luis Prado Aguiar e sua mulher Ivanilde Melo Aguiar. Novamente interditos proibitrios e aes de despejos abertos pela justia acreana em favor de comerciantes, proprietrios de seringais, fazendeiros e patres vm atentar contra os processos de luta de ndios e seringueiros pelo fim do cativeiro e pela conquista de seus direitos de continuarem morando na floresta. Mas isso o assunto do prximo Papo. E voc, compadre? O que nos tem a dizer aqui no nosso Papo?

ORIGENS E VARADOUROSMarcelo Piedrafita Iglesias

Compadre Terri, nessa lua de novembro, fui longe no rumo do sul. Longe como no ia fazia 6 anos. Cheguei na banda oriental do Uruguay. Passei duas semanas na Montevideo de minha famlia e dos primeiros anos da infncia. Revi a grande foz do Rio de la Plata, com suas guas barrentas se perdendo no horizonte, mais parecendo um mar a receber boa parte das entranhas da Amrica do Sul.Reunimos com meu pai e meu irmo Santiago, que vinha de Minneapolis, nos EUA, depois de 4 anos fora do Brasil. Reencontrei minha av materna Pilar, a turma de meu av Amrico, tios, primos, e alguns poucos amigos que ainda tenho daqueles primeiros anos. Fomos recebidos com muita alegria e comida, zelando tradies da pennsula ibrica, da Espanha, de onde vieram os meus para a Amrica h quatro geraes. Ouvi pedaos dos caminhos da vida que cada um tem procurado levar nos dias de hoje, velhos, adultos, adolescentes e meninos. Mas, principalmente nos nutrimos de lembranas de tempos comuns, resgatando foras que nos unem e do sentido como famlia, ainda que o destino tenha feito meu ncleo mudar de Montevideo em 71 e nos ltimos anos tenha nos espalhado por terras to distantes nesse planeta: Rio de Janeiro, Nova Iorque, Minneapolis, Acre. O tempo se abriu e voltou, em conversas e em antigas fotos, que remontaram aos bisavs, passando por meus avs e pais ainda meninos, na escola, em passeios, casamentos.Me lembrei das palavras de um velho Kaxi do Jordo me dizendo: Txai, agora tu t chegando na minha casa. Aqui a gente tem muitas histrias bonitas pra te contar sobre a nossa gente e cada famlia que mora nesse rio. Mas, para tu continuar merecendo essas estrias, tu tambm tem que conhecer a histria de teu pessoal, perguntar pros mais velhos, saber de onde tu veio, pra depois poder contar pra ns. Ali reconheci um conselho de valor para esse uruguaio, na verdade carioca de Montevideo, que h duas dcadas vem se construindo gente fazendo vida em meio s transformadoras belezas e particularidades dessa imensa terra chamada Brasil. Nessa viagem ao sul, depois de muitos anos, pude falar desses meus caminhos para meus parentes, explicando pontos chaves de mudanas e varaes trilhadas, em especial nos ltimos anos por estas cidades e florestas acreanas. Mostrei-lhes como os trabalhos at agora cumpridos me enobrecem como pessoa e gravam o nome de nossa famlia em terras de povos zeladores de conhecimentos e mistrios nicos neste mundo. Mesmo com toda as dificuldades em compreender de verdade por onde tenho andado, disseram-se mais tranquilos por verem e ouvirem esse Marcelo que se apresentava depois de tantos anos ausente. Meu primo Felipe, de seis anos, me pediu provas do que falava. Mandei uma pulseirinha Kaxinaw e um dente de queixada que me fora dado no Jordo. Nesta passagem por Montevideo, percebi que tudo muda, mesmo aqueles cantinhos que, em nossa cabea, esto idealmente identificados com a imutabilidade do nosso comeo e com um conforto possvel no final dos nossos dias. A vida est em permanente fluxo, no pra nunca e nisso esto a sua beleza e alguns dos medos que inspira na gente. Para mim, sua construo tem muito de sua base na histria e no conhecimento das estradas que trilhei, amigas fieis, mestras e conselheiras do que ainda est por vir.

RASTROS DE CHARRUAS

Para no dizerem que no falei de ndios, vou contar algumas poucas coisas em que andei bulindo no senso comum dos moradores das terras orientais. Me impressionou o discurso que sempre coloca os ndios como povos de outros tempos, hoje totalmente extintos e ausentes do imaginrio cotidiano. Com essa tristeza em meu peito, fui ao Parque del Prado revisitar Los Ultimos Cuatro Charruas, monumento de 1938, feito em bronze sobre pedra de granito rosa (ver foto). Antes da visita, folheei o livro Estatuas y Monumento de Montevideo, editado em 1986 pela Prefeitura de Montevideo. Li que a esttua uma homenagem aos ndios charruas, simbolizados nas figuras do cacique Vaimac, do curandeiro Senaqu, do guerreiro Tacuab e de sua mulher Guyunusa. Estes quatro charruas integraram um grupo de ndios levados pelo Capito Curel a Paris, onde foram exibidos publicamente e posteriormente submetidos a estudos cientficos na Academia de Cincias Naturais. Aqueles tempos em que os europeus queriam saber se os ndios eram gente e tinham alma. Segundo relatado no livro, os homens faleceram pouco aps sua chegada em solo europeu, enquanto que Guyunusa teve uma menina em Paris e veio a falecer em Lyon no ano de 1834. Meu espanto foi que observando a esttua logo percebi que a mulher carregava em seus braos a criana. Vi, portanto, que no eram apenas quatro, mas, na verdade, cinco charruas. Percebi o desejo deliberado do Estado e das classes dominantes, atravs do incentivo produo artstica, de simbolicamente decretar o fim de um povo, materializando essa inteno em bronze, de maneira a perpetu-la e inculc-la no imaginrio nacional.Felizmente ganhei um livro de presente dos meus tios, Uruguaypir, em que o autor, Danilo Dantn se prope a recuperar races, denunciar arduamente las grandes injusticias ignoradas y definir el pas ms all de los mitos impuestos por dcadas de ocultaciones e mentiras. Veio a calhar para sair um pouco da minha tristeza charrua. Confirmei, para variar, as atrocidades cometidas por portugueses e espanhis contra os ndios nos tempos da conquista: a velha histria das correrias e do cativeiro. Mas, tambm percebi a participao das vrias populaes indgenas que moraram nas bandas orientais em importantes momentos da histria uruguaia -nas guerras de independncia, por exemplo- e na configurao da figura do gaucho, assim como importantes legados desses povos para a cultura e costumes de vida dos uruguaios: a erva mate, o chimarro, as comidas assadas nos braseiros. Podem continuar tentando, mas para mim os charruas e outros ndios das terras orientais continuam vivos, e sempre continuaro, enquanto pelo menos um uruguaio continuar a carregar sua cuia e sua garrafa trmica pelas ruas, debaixo do brao, tomando mate.

PAPOS DE NDIO

Compadre, grande sucesso fez a coleo dos Papos que levei a tiracolo na viagem. Apresentei para todos os interessados em saber parte do que temos feito nos ltimos tempos. Os parentes e amigos adoraram e a academia, nas figuras dentre outras do nosso velho amigo Joo Pacheco, disse haver lugar para nossas conversas na legtima produo antroplogica hoje feita no Brasil. Aproveito para agradecer Verinha e ao Joaquim Yawanaw por terem zelado do espao durante nossa ausncia, num perodo em que alguns Papos lembraram aqueles tempos dos Fogos nos Arraiais do Indigenismo. Relendo os ltimos Pgina 20, vi a carta assinada pela UNI e a resposta de Ronaldo Lima de Oliveira, falando dos acontecimentos ocorridos na FUNAI de Rio Branco por ocasio da mudana do administrador regional. Gostei do Papo ter novamente constitudo espao aberto e democrtico para o debate sempre necessrio ao crescimento do movimento indgena e ao aprimoramento das polticas indigenistas, governamental e no governamentais, em nosso Acre. Tenho muitas opinies a respeito de vrias afirmaes feitas. Mas, para express-las seria necessrio abrir um ou mais Papos.

NOTA

No Rio de Janeiro, fiquei contente em saber que o Museu Maguta, criado e zelado pelos Ticuna na cidade de Benjamim Constant, no Amazonas, ganhou seu segundo prmio de reconhecimento neste ano de 1995. Primeiro havia sido considerado o museu smbolo de 1995 pelo Comit Brasileiro do International Council of Museums. Mais recentemente, aps analisar 52 aes que espontaneamente, ou em articluao com agncias oficiais, cooperaram com o poder pblico na difcil tarefa de preservar e divulgar o patrimnio cultural brasileiro, o IPHAN concedeu-lheo Prmio Rodrigo Melo Franco de Andrade na categoria Educao integrada ao trabalho comunitrio de valorizao da memria nacional. Este mesmo Prmio foi tambm compartilhado por outros cinco instituies e pessoas que vm desenvolvendo relevantes linhas de trabalho, a saber, Banco real, Instituto de Estudos Brasileiro, Fundao do Homem Americano, Universidade de Caxias do Sul e o cineasta Rosemberg Cariry. Viva os Ticuna!, por todas as lutas travadas e pelas grandes realizaes nos ltimos anos, inclusive a demarcao de suas terras, ocorrida no primeiro semestre de 1994.No encerramento deste Papo, no poderamos deixar de desejar um mui Feliz Natal a todos. Apesar de ter visto o Cristo Redentor to ocupado em evitar tragdias sem igual na cidade do Rio de Janeiro, consegui, compadre, sua promessa de que estar olhando por ns, homens de bem, nesse dia to bonito da comemorao do nascimento do menino Jesus e que rezar muito para nos dar dias mais felizes neste novo ano que j est a desabrochar.